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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano VI - Número XX - Xxxxxxxx de 2012 Juventude Salesiana Santa Teresinha está entre os cinco Patronos escolhidos para a JMJ 2013 pág. 12 Eu Sou Igreja A vida vocacionada do casal Jorge e Rosa Fernandes pág. 4 Nosso Pastor Conheça Edmar Peron, o bispo da Região Belém, em São Paulo pág. 3 Auxiliadora, Mãe e Rainha do Oratório www.paroquiasantateresinha.com.br Ano VI - Número 65 - Junho de 2012 Veja cobertura completa da festa feita para Maria Auxiliadora págs. 8 e 9

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno VI - Número XX - Xxxxxxxx de 2012

Juventude SalesianaSanta Teresinha está entre os cinco Patronos escolhidos para a JMJ 2013

pág. 12

Eu Sou Igreja A vida vocacionada do casal Jorge e Rosa Fernandes

pág. 4

Nosso PastorConheça Edmar Peron, o bispo da Região Belém, em São Paulo

pág. 3

Auxiliadora,Mãe e Rainha do Oratório

www.paroquiasantateresinha.com.brAno VI - Número 65 - Junho de 2012

Veja cobertura completa da festa feita para Maria Auxiliadora págs. 8 e 9

Santa Teresinha em Ação 2

A devoção ao Coração de Maria começou já no início da Igreja, desenvolvendo-se na Idade Mé-dia. Com as aparições em Fáti-ma, ganhou grande destaque. A devoção ao Coração de Maria está associada à devoção ao Co-ração de Jesus, pois esses Dois Corações se uniram no Mistério da Encarnação, Paixão e Morte do Verbo Encarnado.Honrar o Coração de Maria é hon-rar o Coração que foi preparado por Deus para ser uma digna mora-da do Espírito Santo, que formaria a seu tempo o Redentor no ventre imaculado da Virgem Maria.Esta devoção ao Coração de Ma-ria é devoção à própria Mãe de Jesus. É também veneração dos santos sentimentos e afetos, a ardente caridade de Maria para com Deus, para com seu Filho e para com todos os homens, que lhe foram confiados solenemente por Jesus agoni-zante.Assim, louvamos e agradecemos a Deus por nos haver dado por Mãe e intercessora Aquela que acreditou.

O Coração de Maria na BíbliaLc 2,19Maria conservava todas estas palavras, meditando-as no seu coração. (sobre a adoração dos pastores que falavam da ma-nifestação dos Anjos sobre o Menino)

Lc 2,35bE uma espada transpassará a tua alma. (profecia de Simeão, dirigida a Maria)

Lc 2,51bSua mãe guardava todas estas coisas no seu coração. (depois do encontro de Jesus no Templo, ensinando os doutores da Lei)A Aliança dos Dois Corações

Jo 19,34Mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água. (símbolo místico da origem dos sacramentos da Igreja)

Esta passagem exemplifica também a pro-funda união mística do Coração de Jesus

com o Coração de Maria na obra da Re-denção. Essa união começou quando, pelo poder do Espírito Santo, Maria concebeu o Coração de Jesus em Seu próprio Coração. Esse Sagrado Coração começou a pulsar no ventre de Maria, como eco às batidas de Seu Coração Imaculado. O Coração de Jesus existe pelo consentimento da Virgem Santíssima na Anunciação. Foi o sangue de Maria que alimentou esse Coração Sagra-do do Filho de Deus feito homem.Essa união de amor inefável é consumada quando, ao mesmo tempo, esses Dois Co-rações são imolados por nossa salvação. Quando o Coração de Jesus foi traspassado pela lança do soldado, o Coração de Maria foi traspassado espiritualmente, cumprindo a profecia de Simeão (Lc 2,35b).Todas essas passagens indicam claramente a admirável Aliança desses Dois Corações (como já citou João Paulo II), que trabalha-ram pela salvação do mundo: o Coração de Jesus, que sofreu a ponto de ser traspas-sado para derramar-Se sobre todos os que nEle crerem; e o Coração de Maria, sempre se voltando ao Seu Divino Filho, Coração predestinado por Deus a sofrer com Jesus pela salvação da humanidade.

Ir. Nice, FMAFontes consultadas:

Missal Romano

Informativo 3º Milênio nº 20

Caro Leitor,

Maria do MêsDevoção ao Imaculado Coração de Maria

você acha isso certo? Ah! Me desculpe, você não sabe ainda do que estou falando. Então veja: desde que assumi este espaço, tenho procurado incentivar a leitura de algumas colunas da edição do mês. Não que elas sejam melhores do que as outras, mas é sempre uma forma de apresentar a vocês a diversidade de opiniões e fatos referentes a um mesmo assunto, e também motivá-los a ler algumas colunas que podem não ser as suas preferidas, pois cada um tem um gosto, não é mesmo? Pois bem, este mês vou me restringir a recomendar a leitura de uma única coluna: a de Direito, do Dr. Aloísio. E por que isso? Explico: há mais de 150 anos atrás, Dom Bosco já resumia sua missão com a frase “formar bons cristãos e honestos cidadãos”. Ou seja, muito antes da sociedade contemporânea discutir moral e ética, principalmente as cristãs, Dom Bosco já percebia não ser possível ser bom cristão se transgredíssemos as leis. Não se trata de considerar que a transgressão a uma lei seja pecado, mas talvez, como nos orienta Dr. Aloísio, o pecado esteja em ignorarmos a empatia, pois, ao fazê-lo, estamos dei-xando de pensar no outro, principalmente o mais necessitado. E não falo aqui do carente de dinheiro, ou de carinho, mas falo do que tem “necessidades especiais” como se convencionou chamar de forma politicamente correta, os deficientes físicos. Todos nós que frequentamos nossa igreja, podemos perceber as inúmeras vezes em que as vagas destinadas a esses nossos irmãos são ocupadas por pessoas que não têm necessidade delas. Bem, podemos argumentar, mas não há vagas destinadas aos idosos. Correto, mas cabe aqui um comentário jocoso: se formos destinar vagas a idosos, talvez nosso estacionamento seja insuficiente, não é mesmo? Voltando a falar sério, tomo a liberdade da amizade para citar nosso coordenador da Pastoral Familiar, Luiz Fernando, que me confidenciou que prefere deixar o carro fora do estaciona-mento “do que pecar indispondo-se com os irmãos da igreja, ao argumentar do seu direito inalienável de uso das vagas destinadas a deficientes físicos”. Agora que você sabe do que eu estou falando, caro leitor, reflita e me responda: Você acha isso certo?

SC Carlos R. Minozzi

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Oratorianos participantes da coroação de Auxiliadora

Expediente

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal Santana Distribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140, Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SP Tel.: (11) 2979-8161 Site: www.paroquiasantatere-sinha.com.br Diretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDB Jornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108 Egom Editora e Comunicação (11) 3263-1124

Pesquisa: PASCOM Revisão: PASCOM Fotos: PASCOM e Banco de Imagens Impressão: Gráfica Atlântica Tel. (11) 4615-4680 Tiragem: 3.000 exemplares email:[email protected]

IndicamosSementes de Amor, novo cd de Jean LopesJean Lopes acaba de relançar seu CD Sementes do Amor e apresentou-se na paróquia nos dias 02 e 03 de junho, causando grande sucesso. Aos que não pude-ram estar presentes, podem conhecer o trabalho deste jovem adquirindo seu CD na lojinha paroquial por ape-nas R$ 15,00.

Santa Teresinha em Ação 3

Nesta edição, vamos conhecer mais sobre Dom Edmar Peron, bispo da Região BelémPara quem não sabe, ele é o pri-

meiro dos quatro filhos do casal Leonildo Peron e Aparecida Besagio Peron. Foi ba-tizado no mesmo ano que nasceu, na paró-quia Santo Antônio de Pádua, e recebeu, das mãos de Dom Jaime Luiz Coelho, o Sacramento da Crisma, na Catedral Nossa Senhora da Glória, de Maringá, no ano se-guinte.Entrou no Seminário Maior Arquidiocesa-no Nossa Senhora da Glória – Instituto de Filosofia, em Maringá, onde cursou Filoso-fia, nos anos de 1983 a 1985, seguindo de-pois para o Seminário Paulo VI – Instituto Teológico Paulo VI, em Londrina, de 1986 a 1989, para os estudos de Teologia.

Depois dos sete anos de seminário, no dia 23 de julho de 1989, foi ordenado diácono, pelo mesmo Dom Jaime Luiz Coelho, Arce-bispo Metropolitano, que também o orde-nou Padre para a Arquidiocese de Maringá no dia 21 de janeiro de 1990. Desde então serviu a essa Arquidiocese, realizando tra-balhos em diversas Paróquias e assessorias, além de atuar na formação dos seminaristas.Foi vigário da Paróquia Santo Antônio de Pádua, em Maringá, em 1990 e 1991 e páro-co das Paróquias: Nossa Senhora do Rosá-rio, em Floresta, de 1991 a 1995; Santa Rosa de Lima, em Iguatemi, de 1995 a 1997; Sa-grado Coração de Jesus, em Nova Esperan-ça, em 1998 e 1999; e Cristo Ressuscitado, em Maringá, de 2002 a 2006. Em 2000 foi enviado a Roma por Dom Mu-rilo Sebastião Ramos Krieger, para realizar

estudos, em nível de Mestrado, em Teologia Dogmática, especialização em Teologia dos Sacramentos, até 2002.Desde seu retorno, em 2002, foi profes-sor de Teologia Dogmática e de Liturgia, inicialmente no Instituto Teológico Paulo VI e, ultimamente, na PUCPR – Campus Londrina. Dedicou grande parte de seu trabalho pas-toral (nove anos) à Pastoral de Liturgia e Canto da Arquidiocese de Maringá. Desde 2007 tem escrito para a Revista de Litur-gia, em São Paulo. Foi vigário da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Marialva, de 2007 a 2009.No dia 30 de dezembro de 2009 foi nomea-do pelo Papa Bento XVI para bispo-auxiliar da Arquidiocese de São Paulo com a sede titular de Mattiana. Foi ordenado bispo no

dia 28 de fevereiro de 2010 em Maringá. Foi apresentado à Igreja de São Paulo no dia 14 de março de 2010 e iniciou seu mi-nistério episcopal no dia 18 de março.Aos 25 de junho de 2011 teve seu nome di-vulgado como membro da Comissão Epis-copal Pastoral para a Liturgia da CNBB.

Nosso Pastor

“Vinde a mim, todos vós que estais cansados e carregados de fardos, e eu vos darei des-canso. Tomai sobre vós o meu jugo e sede discípulos meus, porque sou manso e hu-milde de coração” (Mt 11,28s).Jesus mesmo se apresenta a nós como Mestre do amor e como Bom Pastor de nossas almas. A Igreja, por sua vez, acolhe a lição do seu Senhor, e à sua escola, o propõe à veneração dos fiéis mostrando-O como Sagrado Cora-ção, inflamado de caridade, aberto pela lança por amor à humanidade, fonte de graças para todos os que Dele se aproximam e fornalha ardente que, ao mesmo tempo em que aquece e anima, também purifica das faltas as almas abrasadas pelo Seu divino zelo.S. Teresinha, nossa querida padroeira, viveu intensamente o mistério do Sagrado Cora-ção de Jesus. É bastante conhecido o escrito em que ela, buscando o sentido da sua voca-ção, reflete: “A Caridade deu-me a chave de minha vocação. Compreendi que se a Igre-ja tinha um corpo, composto de diferentes membros, não lhe faltava o mais necessário, o mais nobre de todos. Compreendi que a Igreja tinha um Coração, e que este Cora-

ção era ardente de amor”. Com a intuição própria dos santos, ela vai direto à fonte, e entende a dinâmica que orienta e regula o corpo humano e, por comparação, o Corpo Místico de Cristo. Ela vai direto ao Coração, para nele beber na fonte pura da graça.Assim movida, ela continua: “Compreendi que o amor encerra todas as vocações, que o Amor é tudo, que abraça todos os tempos e lugares.... Numa palavra, que ele é eter-no!...” Abraçando o Amor, a nossa santi-nha sabe que abraça as pessoas de todos os tempos e condições; que, unida ao Amor, ela será capaz de realmente interceder por todos os que ama, por todos os distantes, por todos aqueles, enfim, que o seu amor quer abraçar. O que ela não consegue pela sua limitação humana ela alcança unindo-se ao Amor Onipotente. Por isso ela exclama: “Encontrei, enfim, minha vocação; minha vocação é o Amor!...”Na vida de dom Bosco a experiência do amor de Deus não é menos significativa. Não por acaso, impossibilitado de escrever ele mes-mo uma obra dedicada ao Coração de Jesus, pediu que um dos seus ajudantes diretos o

fizesse, que resultou num precioso texto: O Jardim dos eleitos. É assim o Coração do Divino Mestre: um jardim onde podemos nos abrigar, um lugar onde refazer as forças, e ao mesmo tempo – lembrança do jardim do Éden – fonte de renovação, de purifica-ção, de retorno à bem aventurança dos que foram renascidos em Cristo.Dom Bosco faz experiência do Coração de Jesus principalmente como Bom Pastor. Deste modo Ele se apresenta no sonho dos nove anos, que tão profundamente vai marcar a vida do santo dos jovens. Assim, mesmo quando passa por dificuldades e angústias ele não desanima, antes, confia, seguro na promessa que o Pastor dos sonhos lhe fizera.Durante sua vida sacerdotal, a atitude de buscar, acolher, encaminhar os seus jovens para que fossem ‘bons cristãos e honestos cidadãos’ é toda ela ditada pela conduta de quem moldou a sua existência pela palavra ouvida: “Vinde a mim... (cf. Mt 11,28). Segu-ro de sua missão, Dom Bosco vai dizer de si mesmo, seguindo o exemplo do Mestre: ‘Até o meu último suspiro será em favor destes queridos jovens’.

Não por acaso, a última obra da vida deste grande santo, a que consumirá o pouco de saúde e vitalidade que ainda lhe restava, será a grande basílica do Sagrado Coração de Jesus que ainda hoje pode ser visitada em Roma, verdadeiro monumento da sua entre-ga total ao Bom Pastor, monumento também da obediência que ele sempre teve para com os representantes de Cristo, na Igreja.Duas vidas, duas maneiras diferentes de abordar a mesma questão, mas o mesmo amor a animar seja a santa de Lisieux seja o santo dos jovens. Amar o Coração de Je-sus, entregar-se totalmente a Ele, deixar--se consumir de amor e de zelo: um projeto que une os dois santos. Aprendamos deles, vivamos como eles, sejamos felizes, como eles foram.Um abraço carinhoso a todos

Camilo Profiro, Pároco STA

Palavra do Pároco

Filosofia do Amor

Dom Edmar Peron: bispo da Região Belém, São Paulo

Pe. Camilo P. da Silva Pároco de Santa Teresinha

Santa Teresinha em Ação 4

Deus governa a nossa família

O casal Jorge de Souza Fernandes e Maria Rosa dos Santos Fernandes se casaram na paróquia em 1977 e, a partir da primeira co-munhão dos filhos, não parou mais de tra-balhar na igreja. Após terem passado pelo Coral, Catequese, Encontro de Jovens com Cristo e Crisma, hoje são coordenadores da missa das 11 horas do domingo e do pós-ma-trimônio da Pastoral Familiar. Além disso, também são Ministros da Eucarístia. Para Jorge, é a convivência com outros paroquia-nos e o trabalho que têm na igreja que os fazem ser família do jeito que são: marido, mulher e filhos, todos juntos, sempre.Para Rosa, eles aprenderam a ser Igreja na paróquia mesmo. “Nos sentimos acolhidos, amados e com todo apoio desta comunidade que tanto amamos”. Para continuarem a tra-balhar e ajudar no crescimento da paróquia, o casal afirma que sempre pede, nas ora-ções, que Cristo os capacite e que sempre sejam coerentes. “Essa atenção com a coe-rência tem de ser diária porque senão, não seremos testemunhas do que o Senhor Jesus quer para sua Igreja”. “Estamos casados há 35 anos, caminhando sempre juntos, companheiros um do outro. A vida é um desafio dia a dia e só podemos vencer isso buscando a vivência na Igreja, nos exemplos de familias de amigos. Não achamos que sabemos tudo, pelo contrário, aprendemos com os outros. A Igreja somos todos nós, são todas as famílias, por isso buscamos a Igreja e os grupos para apren-der. Quando Jesus deixou a Igreja para nós como ordem do amor de Deus Pai dis-se -’vá, busque e plante o amor’. Cristo veio nos trazer a consciência e as atitudes. Reza-mos para Jesus e participamos da Igreja que Ele nos deixou.”

Uma casal fantástico

Eu sou IgrejaFamília Salesiana

A presença de Deus por meio do outro em nossas vidas

Uma característica do ser humano é a necessidade do relaciona-mento. Não conseguimos viver isolados, precisando do outro

para crescermos, amadurecermos, enfim, tornar-nos nós mesmos. E por meio dos relacionamentos, Deus também vai se mani-festando em nossas vidas. Na vida de Dom Bosco, houve uma pessoa que foi muito importante em sua formação humana e sa-cerdotal: São José Cafasso, cuja memória festejamos no próximo dia 23.Nasceu na mesma região de Dom Bosco no ano de 1811. Assim, deparou-se com os mes-mos desafios sociais. Ordenado sacerdote em 1833, ingressou no Internato Eclesiásti-co de São Francisco de Assis quatro meses mais tarde. Foi lá que exerceu seu ministé-rio colaborando com a formação sacerdotal de muitos jovens, dentre eles nosso funda-dor. Buscou cultivar na formação dos jovens a figura do verdadeiro pastor, com uma rica vida interior e zelo pastoral. Conduzia-os à fidelidade na vida de oração, à dedicação na catequese, pregação, celebração da Eu-caristia e ao ministério da confissão. Dom Bosco afirma sobre o trabalho do santo: “no

Internato, aprendia-se a ser sacerdote”. E esse aprendizado era transmitido em forma de cadeia na formação de outros religiosos e leigos.Além desse trabalho formativo, José Cafasso dedicava-se aos excluídos sociais, de modo

particular os encarcerados. Inicialmente realizava grandes pregações, e aos poucos foi se dedicando ao atendimento individu-alizado daqueles presos, aconselhando e ensinando-os a discernir sobre a vontade de Deus em suas vidas. Esse trabalho também exerceu grande influência em Dom Bosco, pois foi nesse cenário que iniciou seu tra-balho com a juventude e a partir de então entendeu que sua vida deveria ser dedicada inteiramente à evangelização dos jovens ne-cessitados.Desse relacionamento fica a lição sobre a importância de existir na vida de cada um, especialmente na dos jovens, a figura do di-retor espiritual, que não determinará as ati-tudes a serem tomadas, mas será um orien-tador para se descobrir qual é a vontade e os planos de Deus na própria vida. Peçamos a intercessão de São José Cafasso para que nossa presença na vida dos demais ajude-os a trilhar nos caminhos de Deus e que estejamos sempre atentos para ouvir o que Deus quer nos dizer pela presença deles nas nossas.

Roberto Giannini Macedo

A Solenidade de Corpus Christi remonta ao século XII, quando a Igreja sentiu a necessidade de re-alçar a presença real de Cristo em:

Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Euca-ristia. Foi a partir dessa época o costume de erguer a hóstia depois da Consagração. O Papa Urbano IV (1261/1264) instituiu a Fes-ta de Corpus Christi através da Bula “Transi-turus” em 11/08/1264. Pouco tempo depois Urbano faleceu e, salvo em algumas igrejas na Alemanha, o decreto não teve muita divulga-ção. A Festa tomou seu caráter universal quan-do o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV. Diz-se que São Boa Ventura (1218/1274) e San-to Tomás de Aquino (1225/1274) foram convi-dados a preparar o oficio divino da Festa. No

dia da apresentação do oficio ao Papa, São To-mas apresentou seu trabalho em primeiro lugar e enquanto o apresentava, São Boa Ventura foi rasgando o documento que preparara, dizendo aos seus pares que o trabalho de Tomás era in-substituível. O Concilio de Trento (1545/1563) fortaleceu a Festa de Corpus Christi exigindo do clero a realização da procissão Eucarística pelas ruas da cidade como ação de graça pelo dom da Eucaristia e manifestação pública de fé em contraposição àqueles que negavam a pre-sença de Cristo na Eucaristia, como várias das igrejas da Reforma. Fortaleçamos nossa fé nesta presença miste-riosa de Deus na Hóstia Consagrada. Deixe-mo-nos ser dominados pelo Amor de Deus que se humilhou e continua a se humilhar diante dos homens.

Recitemos com fé trechos do Cântico à Euca-ristia de autoria de Santo Tomás de Aquino:Eu te adoro, com afeto, Deus oculto, que te escondes nestas aparências. A ti se sujeita o meu coração por inteiro e desfalece ao te contemplar. A vista, o tato e o gosto não te alcançam, mas só com o ouvir-te firmemente creio.Na cruz estava oculta somente a tua divin-dade.Mas aqui se esconde também a tua huma-nidade.Jesus, a quem agora vejo sob véus, peço--te que se cumpra o que mais anseio:Que vendo o teu rosto descoberto, seja eu feliz contemplando a tua glória.

Paulo Henriques

Formação

Celebrando Corpus Christi

Santa Teresinha em Ação 5

Mais de 300 bispos debateram sobre assuntos do cotidiano dos brasileiros; direcionamentos foram propostos A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu a 50ª Assembleia Geral que reuniu, durante os dias 18 a 26 de abril, mais de 300 bispos para discutirem os rumos da Igreja no país. Durante o evento, assun-tos como Jornada Mundial da Juventude e 50 anos do início dos trabalhos do Concílio Vaticano II foram debatidos. Além disso, também foram eleitos os delegados que vão representar o episcopado brasileiro no pró-ximo Sínodo dos Bispos. No primeiro dia de Assembleia (18/4), antes de se iniciar os trabalhos em si, a cerimônia de abertura trouxe os temas que seriam abor-dados durante todo o evento. O cardeal Ray-mundo Damasceno, arcebispo de Aparecida e presidente da CNBB, lembrou o primeiro encontro do episcopado em Belém (PA), no mês de agosto de 1954. Discorreu sobre o caminho trilhado nessas últimas décadas,

agradeceu a todos que prepararam o encon-tro e pediu a luz do Espírito Santo para a re-alização do encontro. Já o prefeito da cidade de Aparecida, Antônio Márcio Siqueira, falou da importância da presença do peregrino que vem à Aparecida e acolheu a todos que par-ticipam da 50ª AG. Manifestou a honra da cidade em receber os bispos e reafirmou o respeito que o povo tem pela Igreja em todo o Brasil. Pe. Darci Nicioli, reitor do Santu-ário, além de suas palavras de acolhimento apresentou as dependências do Centro de Eventos que hospeda a assembleia. De interesse nacionalDom João Petrini, bispo de Camaçari (BA), comentou a posição da Igreja sobre a decisão do Superior Tribunal de Justiça sobre a lega-lização do aborto de fetos com anencefalia. “Mesmo após da decisão do STF, a Igreja continua com o seu trabalho de conscientiza-ção e defesa dos princípios morais e éticos”, acrescentou o bispo.

Dom Petrini afirmou que ao defender o di-

reito à vida dos anencéfalos, a Igreja se fun-damenta numa visão antropológica do ser humano, baseando-se em argumentos teoló-gicos éticos, científicos e jurídicos.

JMJSobre a Jornada, que será realizada de 23 a 28 de julho de 2013 no Rio de Janeiro, o arce-bispo da cidade maravilhosa, dom Orani João Tempesta, falou sobre os preparativos. Dom Orani explicou ainda que não é possí-vel fazer uma estimativa do número de jovens que estarão presentes ao evento. “Isso será possível a partir da abertura das inscrições. Mas em Madri, em 2011, cerca de dois mi-lhões de jovens estiveram no último dia”. Quanto a infraestrutura que está sendo pre-parada para o evento na Cidade Maravilhosa, dom Orani informou que os trabalhos estão acontecendo em parceria com os Governos federal, estadual e municipal. “O contato tem sido muito bom com os Governos, não há dificuldade nas conversas. Mesmo porque o Rio de Janeiro tem tradição em acolher gran-des eventos”.

Aborto e JMJ 2013 foram discutidos na 50a Assembleia Geral da CNBBIgreja em Ação

Olá pessoal, para entendermos cada vez mais o Oratório, precisamos conhecer aqueles que, junto a Dom Bosco, deram origem, como força tarefa, linha de frente ou como costumamos dizer, “pau prá toda obra”, para dividir a responsabilidade e a missão de aju-dar Dom Bosco no Oratório. Agora é a vez de Padre Miguel Rua.

Miguel Rua nasceu em Turim - Itália dia 09 de junho de 1837. Caçula de nove irmãos e orfão de pai desde os seus oito anos de idade, foi um dos primei-ros meninos a participar do Oratório de Dom Bosco. Ao começar trabalhar como operário na mes-ma fábrica onde seu pai trabalhava, foi convi-dado pelo próprio Dom Bosco a continuar os seus estudos no oratório.

Um fato curioso, aliás, marcou estes seus pri-meiros anos no oratório. Dom Bosco estava a distribuir algumas medalhas para os jovens do oratório, e Miguel Rua está no último lu-gar da fila. Quando chega a sua vez, as me-dalhas já haviam acabado. O padre, no entan-to, tomando a mão de Miguel, faz um gesto como se estivesse partindo alguma coisa, e diz: “Toma Miguelzinho! Nós dois faremos tudo meio a meio”. Miguel era ainda muito novo para entender o que de fato Dom Bosco queria dizer com este gesto.No oratório, era um fiel colaborador de Dom Bosco. De seu grupo, faziam parte aqueles jovens que, mais tarde, seriam os pilares da Congregação Salesiana como João Cagliero, Angelo Savio e João Bonetti, por exemplo. Além de São Domingos Sávio, amigo de Mi-guel Rua e companheiro da Companhia da

Imaculada, um grupo que tinha como objeti-vo acolher e dar testemunho cristão para os novos jovens que chegavam ao oratório.Tamanha disponibilidade e amor ao oratório fizeram com que Dom Bosco convidasse Mi-guel Rua a ser o primeiro a fazer os votos de pobreza, castidade e obediência como sale-siano, no dia 25 de março de 1855.O P. Rua ficou conhecido pela sua grande fidelidade ao espírito original de Dom Bos-co, a quem teve como principal motivação de sua vida. Enfrentou inúmeras dificuldades no governo da Congregação, colaborando eficazmente com o seu crescimento, tanto no número de salesianos como no número de presenças pelo mundo.Morreu no dia 6 de abril de 1910, com 73 anos. E foi beatificado em 1972, pelo papa Paulo VI.

Assim como Padre Miguel Rua, todos somos chamados a somar, a colaborar, a dar conti-nuidade ao projeto de amor de Dom Bosco, fazendo também nossa parte para tornar este mundo ao nosso redor mais humano, frater-no e feliz Grande abraço a todos

Cariolando Soares Siqueira (Caiá)

Padre Miguel Rua: mais um Dom Bosco no Oratório

Nosso Oratório

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NBB

Colégio Madre Mazzarello segue a risca projeto idealizado por Dom Bosco; veja trabalho dos alunos que os fazem pensar sobre seus projetos de vida Em consonância com o sonho de Dom Bos-co e com a Estreia deste ano, proposta pelo Reitor-Mor, Dom Pascual Chavez, alunos da escola Madre Mazzarello fazem trabalho sobre Projeto de Vida e conhecimento, to-mando como base a 3ª Lei de Newton (para toda ação temos uma reação).

Gabriela da Silva Quezado – 3ª série do Ensino Médio“Para o meu projeto de vida, planejo estu-dar, cursar uma boa faculdade, para que essa ação do presente me torne uma profissional competente, atuando sempre com respeito, ética e honestidade.”

Mayara Granero – 3ª série do Ensino Médio – Normal“Segundo a Lei de Newton, para cada ação sempre haverá uma reação. Quan-do penso no meu projeto de vida, quero buscar meus sonhos, planejar objetivos e realizar desejos. Não basta apenas optar pela felicidade ou não, mas sim pensar concretamente na construção do meu projeto, colocando-o em prática.”

Lucas dos Santos Yeye – 3ª série do Ensino Médio “Precisamos ter força de vontade para fa-zermos o que desejamos, pois, é no meio do caminho que os obstáculos aparecem, e é nesse momento que mostramos nossa capacidade para que possamos provar, a nós mesmos, que merecemos alcançar este desejo.”

Rafael Barone Borges – 3ª série do Ensino Médio Todos somos forças, planejamos nossas ações prevendo reações. Ao planejar e

realizar nosso projeto de vida, muitas forças se esgotam, mas com persistên-cia, conseguimos vencer e caminhar para uma etapa melhor.

Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Arco-íris de Dom Bosco

Continuando nossa reflexão so-bre a Estreia 2012 e os desafios lançados pelo Reitor Mor, P. Pas-cual Chávez para fazermos uma

releitura de Dom Bosco e de seu projeto de vida, e tendo o objetivo de partilhar algumas possibilidades práticas de revivermos seu carisma nos dias de hoje, trago a vocês, lei-tores, uma experiência de aplicação do Sis-tema Preventivo vivenciado pelas famílias. A opção de Dom Bosco e do carisma salesiano pelos jovens tem uma “cor” característica que o distingue : o Sistema Preventivo. Mais que uma cor, é um arco-íris.A Família Salesiana tornou seu tesouro esse trinômio que sustenta a pedagogia de seu fundador: razão, religião, carinho. Fez dele um verdadeiro mantra. Pois foi com ele que Dom Bosco pôde transformar tantas vidas, restaurar tantos corações e salvar tantos jo-vens para Deus. O Sistema Preventivo ainda traz alguns ou-tros traços característicos que lhe dão for-ma: a presença entre os jovens, a assistência salesiana e o clima de família (não é à toa que

Dom Bosco sempre quis chamar de “Casa” suas obras educativas).Ao longo da história, a Família Salesiana tem aplicado esses tesouros em seu modo de educar e evangelizar, seja nos colégios, nas casas de formação de novos religiosos e religiosas, seja nas obras sociais ou nas pa-róquias ...Em uma das cidades nas quais trabalhei pude testemunhar algo que ainda não havia visto: o Sistema Preventivo estudado, re-fletido, aprofundado e partilhado pelos... PAIS! E utilizado no dia a dia da educação de seus filhos, nas FAMÍLIAS ! Um grupo formado por uma dezena de casais que, pe-riodicamente, se reuniam para estudar os escritos de Dom Bosco e sua pedagogia. Fa-ziam parte da leitura também escritos de ou-tros salesianos que aprofundaram ao longo da história o Sistema Preventivo. A seguir partilhavam suas reflexões, trazendo uma possível aplicação daqueles conceitos para o dia a dia. Partilhavam também as conquistas e desafios do processo de educação de seus filhos. Trocavam sugestões, incentivos...

Tudo isso iniciado e terminado em clima de oração e uma pequena leitura bíblica.Sou testemunha do grande bem que esse grupo realizava na comunidade. Tornaram--se estudiosos e entusiastas do Sistema Pre-ventivo e faziam questão de divulgá-lo para outros casais e famílias. Eram os Casais de Dom Bosco. Não sei se existem mais grupos

parecidos em outros lugares. De qualquer forma, fica o incentivo para que em nossas obras, quem sabe, surjam outros casais dis-postos a incluir em sua vivência o estudo e a partilha desse grande tesouro deixado por nosso pai e fundador.

Pe. Marcos Sérgio, SDB

Estreia na prática

Educação para vida

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Continuando com nossas diretrizes, dessa vez, vamos falar da Transição tecnológica e da Transição nutricional.Transição tecnológica: Todos nós sabemos como, na medicina atual, a tecnologia assume papel cada vez mais significativo. Agrega be-nefícios, facilidades e precisão.A incorporação de novos artefatos é sempre bem vinda, pois adiciona qualidade aos trata-mentos curativos ou paliativos. No entanto, a agregação de tais avanços desperta algumas discussões, por implicar altos custos e por trazer o perigo de relegar a plano secundário o senso humanitário e o respeito ao ser humano. Neste sentido, a Igreja, por meio das equipes da Pastora l da Saúde, pode ajudar a pessoa a dar um novo significado ao diagnóstico evi-denciado pela tecnologia. Trata-se de recordar à pessoa que ela não é objeto de sua doença e sintoma; que ela é sujeito de sua enfermida-de e que pode fazer algo com o que está lhe acontecendo, dando-lhe um sentido. Temos a

possibilidade de nos transformar, de fazer algo novo mesmo com a doença e a morte. Somos livres para interpretar, para dar um sentido ao que nos acontece.Transição nutricional: Este fator que tam-bém interfere na saúde tem proporcionado mudança no padrão físico do brasileiro. O excesso de peso ou sobrepeso e a obesidade aumentaram consideravelmente. Segundo o IBGE, em 2009, o sobrepeso atingiu mais de 30% das crianças entre 5 e 9 anos; cerca de 20% da população entre 10 e 19 anos; 48% das mulheres; 50,1% dos homens acima de 20 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, 48,1% da população brasileira estão acima do peso, 15% são obesos. Causas dessa verdadei-ra epidemia: as famílias estão substituindo a alimentação tradicional na dieta do brasileiro (arroz, feijão, hortaliças), pela industrializada, mais calóricas e menos nutritiva, com reflexos no equilíbrio do organismo, podendo resultar em enfermidades, por exemplo, no descontro-le da pressão arterial.Se considerarmos a dura realidade dessas

transições podemos extrair 5 temas preocu-pantes para a saúde atualmente. a) Doenças crônicas não transmissíveis: doen-ças cardiovasculares, hipertensão, diabetes, cânceres, doenças renais crônicas e outras. Essas doenças representam sério problema de saúde pública. Estimativas da organização mundial da Saúde mostram que as DNT são responsáveis por 58,5% das mortes ocorridas no mundo e por 45,9% das enfermidades que acometem as populações. Em 2007, as DNT respondiam por aproximadamente 67,3% das causas de óbitos no Brasil e representavam cerca de 75% dos gastos com a atenção à saú-de.b) Doenças transmissíveis: AIDS, tuberculo-se, hanseníase, gripe, dengue e outras.c) Fatores comportamentais de risco modifi-cáveis: tabagismo, dislipidemias por consumo excessivo de gorduras saturadas de origem animal, obesidade, ingestão insuficiente de frutas e hortaliças, inatividade física e seden-tarismo. d) Dependência química e uso crescente e

disseminado de drogas lícitas e ilícitas (álcool, crack, oxi e outras. e) Causas externas: acidentes e violência.Diante desta pequena síntese do panorama atual da Saúde no Brasil, cabe-nos, certamen-te, rezarmos e vivermos a Oração da CF 2012 quando afirma: “Enviai-nos, Senhor, o Vosso Espírito. Guiai a vossa Igreja, para que ela, pela conversão, se faça sempre mais, solidária às dores e enfermidades do povo, e que a SAÚ-DE SE DIFUNDA SOBRE A TERRA”.

Ir. Valentina, FMA

Panorama atual da Saúde no Brasil

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Por dentro do SUS

Saúde investe R$ 40 milhões para humanizar atendimento em hospitaisA Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo irá investir R$ 40 milhões nos pró-ximos quatro anos para humanizar o aten-dimento em seus hospitais e AMEs (Am-bulatórios Médicos de Especialidades). A proposta é utilizar experiências de suces-so em atendimento humanizado adotadas

no Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp) e em outras unidades como o Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, Hospital Geral de Itapecerica da Serra e Hospital Estadual de Américo Brasiliense, entre outros serviços, e expandir projetos de humanização para toda a rede estadual,

beneficiando pacientes, acompanhantes e os fun-cionários das unidades.Os investimentos fazem parte da nova Política Es-tadual de Humanização, lançada nesta quinta--feira, 24 de maio, que tem como objetivo fa-cilitar uma mudança na cultura e no modelo de gestão das organizações de saúde ligadas ao SUS (Sistema Único de Saú-de), possibilitando um novo padrão de comu-nicação, participação e

integração entre gestores, profissionais e usuários.Para colocar a política em prática, a Secre-taria pretende ativar Centros Integrados de Humanização nos hospitais, AMEs, Departamentos Regionais de Saúde, co-legiados de gestão regional e também nos municípios.Nas unidades de saúde estaduais um dos focos prioritários será o desenvolvimento de programas de acolhimento dos pacien-tes e acompanhantes, com orientação e apoio na primeira consulta, no momento de internação e da alta e, em caso de óbi-to, até mesmo no processo de luto, enfo-cando aspectos emocionais, éticos, sociais e legais. O acolhimento também incluirá contato permanente com a equipe de en-fermagem para orientação e informações.Haverá investimento em ambiência, com objetivo de oferecer espaços que garantam acolhimento com conforto, privacidade, fácil orientação e f luxos de pacientes entre as diferentes áreas e serviços dos hospitais.

A implantação de iniciativas de humaniza-ção será avaliada pela Secretaria mediante a apresentação de projetos pelas unidades estaduais de saúde. Já em 2012 deverão ser beneficiados 57 serviços de saúde, a exem-plo do Centro de Referência e Treinamen-to em DST/Aids, Conjunto Hospitalar do Mandaqui e Hospital Geral de São Mateus, na capital, Hospital Regional de Cotia, Hospital Estadual Mario Covas (Santo An-dré) e Hospital Geral de Pirajussara (Ta-boão da Serra), na região metropolitana.A proposta é que até 2015 a rede estadual de saúde, a maior do país, esteja executan-do plenamente projetos de humanização integrados e sustentáveis.“Essa política é fundamental para aprimo-rar a integração entre equipes de saúde e os usuários. A humanização melhora o atendimento aos pacientes e deixa as equi-pes mais motivadas e capacitadas. É tratar a doença mas também cuidar do doente”, afirma o secretário de Saúde do Estado, Giovanni Guido Cerri.Ministro da Saúde, Alexandre Padilha

Destaque

O mês de maio é reservado para as mães e, em especial, para a Mãe Maria Auxilia-dora, que tem sua festa no

dia 24 do mês. Como não poderia ser diferente, a Paróquia Santa Teresinha fez uma linda festa para saudar a Mãe da Fa-mília Salesiana que tinha, dentro do seu coração, o Oratório. Durante a missa do dia 24, Pe. Camilo Profiro, pároco da Paróquia Santa Tere-sinha, falou sobre este amor incondicio-nal que Maria Auxiliadora tinha para com o Oratório. Segundo o pároco, a comu-nidade carente sempre esteve no coração de Nossa Senhora Auxiliadora.

A preparaçãoLinda, como não poderia deixar de ser, a festa oferecida à Ela foi magnífica se-gundo os próprios paroquianos. Com os preparativos iniciados durante a novena (15/5), os fiéis puderam acompanhar as celebrações e se preparar para a grande festa. Quem participou da Novena também pode, durante os nove dias, aprender mais sobre ela durante as pregações feitas pelo Grupo de Oração Nossa Senhora Auxilia-dora, sempre após a missa.

“Aquela que tudo faz”Paróquia Santa Teresinha promove linda festa para a Mãe da Família Salesiana; oratorianos coroaram Auxiliadora que, para eles, representa exemplo e luz de vida

Santa Teresinha em Ação 8

Missa do dia 24 de maio foi repleta de significados;

comunidade estava animada e todos fizeram questão

de participar, ativamente, da festa

da Auxiliadora

Paróquia preparou uma festa linda para Maria Auxiliadora, Mãe da

Família Salesiana

Santa Teresinha em Ação 9

O grande diaMas, foi no dia 24 de maio que a paróquia amanheceu diferente e pronta para fazer uma das mais lindas festas já oferecida para Maria Auxiliadora. Ao redor da pra-ça, uma procissão foi organizada e acom-panhada pela alegre comunidade. Já den-tro da igreja, durante a missa, os rituais que marcam a festa da Mãe foram marca-dos por fervor e muita emoção. A queima das cartinhas, onde a fumaça representa a elevação dos pedidos endereçados à Mãe,

foi um desses momentos marcantes. Se-guido pela tradicional coroação de Nos-sa Senhora que, este ano, foi feita pelos oratorianos. As crianças, sinceras do jeito que são, não conseguiram disfarçar a emo-ção e a alegria de estarem alí, coroando “Aquela que tudo faz”.Ao final da missa, uma festa com comes e bebes foi preparada no salão paroquial, onde toda comunidade pode celebrar e cantar parabéns para Maria Auxiliadora.

Queima das cartinhas e coroação de Maria Auxiliadora foram alguns dos momentos marcantes da festa; após a Missa, comunidade confraternizou no salão paroquial

Veja cobertura completa e vídeo com a coroação no site

da paróquia. www.paroquiasantateresinha.com.br

Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Uma Obra Unida da Sociedade de São Vicente de Paulo, em acordo com as normas da Vigilância Sanitária, que busca propiciar qualidade de vida às idosas carentes que lá têm sua residência.Em 31 de maio de 2008, atendendo ao con-vite do então Presidente do Conselho Cen-tral Norte, fui eleito Presidente desta Casa, que possui o respeito e o apoio da comuni-dade onde nasceu e está localizada, no Bair-ro Tremembé.Em 2010, por falta de voluntários para ocu-par o cargo, acabei aceitando a reeleição por mais dois anos.Em conjunto com os componentes das Di-retorias, nestes dois mandatos, procuramos melhorar a qualidade de vida das Abrigadas. Graças a Deus, hoje podemos ver o brilho nos olhos delas! Este objetivo somente foi conseguido com muito apoio de todos aque-les que ouviram nossos pedidos.

Nesses quatro anos, os paroquianos e a co-munidade de Santa Teresinha fizeram a di-ferença, estando presentes constantemente. Tivemos colaborações de pessoas, famílias, pastorais, etc; cada um com suas disponibi-lidades, contatos e possibilidades.Entre os colaboradores, o destaque ficou com o pessoal da Crisma, que nos eventos que programamos buscando recursos, esta-vam sempre presentes com a característica dos jovens, alegres, dinâmicos e dispostos a fazer a diferença, sempre atuantes; além das visitas que fizeram às Abrigadas, cantando, dançando, enfim, dando atenção e carinho.Não posso deixar de citar o belíssimo traba-lho realizado pela Maria Inês Marmo Elias, ou simplesmente Inês, que, com seu jeitinho de ser, conseguiu mudar o ânimo dentro do Abrigo. Assumindo a função de Coordena-dora de Voluntários e Assessora da Diretoria, criou espaços para as Abrigadas, onde elas podem assistir TV confortavelmente ou sim-plesmente ouvir música, recebe suas visitas num ambiente aconchegante e confortável.

Nos últimos dois anos, a Inês participou di-retamente da coordenação/organização dos Bingos Beneficentes em nossas Noite da Pi-zza, onde conseguimos triplicar o resultado e nos Bingos das Quermesses.Lembro a todos que, mais importante do que quem preside/dirige o Abrigo, são as Abrigadas que lá têm seu Lar; portanto, vamos continuar dignificando mais e mais

aqueles que de nós precisam!Parabéns a todos que fizeram a diferença!Agradeço aqueles que, de coração aberto, nos ajudaram a aumentar, ainda mais, a qua-lidade de vida de nossas Abrigadas!Que Deus abençoe e ilumine a todos!“Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!”

Enio Elias é vicentino e Presidente do Abrigo

Abrigo dos Velhinhos Frederico Ozanam: um Lar onde as residentes tem alegria de viver!

Salesianidade

Ano de Celebração do Bicentenário de Dom BoscoNo mês de junho, celebramos os nossos santos populares: Santo Antônio (dia 13), São João (dia 24), São Pedro e São Paulo (dia 29); assim são caracterizados com os festejos populares, chamadas Festas Juninas. Sigamos os exemplos que deixaram para nós e festejemos com alegria esse mês rico em celebrações. Também lembramos com carinho, a festa do Sagrado Coração de Jesus, que nos ensina a sermos misericordiosos com as pessoas que necessitam de nosso perdão. Com muita de-

voção, no dia 07, celebramos a festa de Cor-pus Christi - o Corpo e o Sangue de Cristo. Rezemos com muita devoção! Dando prosseguimento à reflexão, sobre o Bicentenário de Dom Bosco, lembremos do “Ano de Celebração: Missão de Dom Bosco com os jovens e pelos jovens”, no período de 16 de agosto de 2014 a 16 de agosto de 2015. A celebração do Bicentenário do nascimen-to de Dom Bosco será realizada após a rea-lização do Capítulo Geral XXVII (encontro dos Inspetores e mais um delegado de cada Inspetoria Salesiana, de todas regiões do mundo. O itinerário e o tema do Ano Bi-centenário, em desenvolvimento coerente com os anos de preparação, referir-se-ão à Missão de Dom Bosco com os jovens e pe-

los jovens. A comunicação da mensagem do Bicentenário certamente levará em conta, as aquisições amadurecidas durante os três anos de preparação.O calendário da Congregação Salesiana, além das duas celebrações de 16 de agosto de 2014 e de 2015, no Colle Don Bosco, prevê dois eventos internacionais: o Con-gresso Internacional de Estudos Salesianos sobre o “Desenvolvimento do carisma de Dom Bosco”, no Salesianum de Roma, em novembro de 2014, e o “Campo Bosco” do MJS (AJS) com o tema “Jovens para jovens”, na cidade de Turim, em agosto de 2015.Este ano deverá ser programado a tempo nas Inspetorias, para concentrar-nos no itinerário de renovação espiritual e pastoral, que preten-

demos percorrer como Congregação, Família Salesiana e Movimento Salesiano, a fim de fa-vorecer, a essencialidade e atualidade das men-sagens que pretendemos comunicar. Vivemos uma época de grande riqueza espi-ritual sobre a vida de Dom Bosco! Procure-mos nos aprofundar, nos estudos dos temas desenvolvidos por toda a Congregação. Interessante buscar informações, no site da Congregação Salesiana: www.sdb.org. Ali encontraremos diversas reflexões sobre a Família Salesiana. Que Deus continue abençoando cada um e cada família dos nossos paroquianos.

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Santa Teresinha em Ação 11

Pastoral Familiar

Pai e mãe salvam filhos das drogas

Há nove anos visitamos uma unidade da antiga FEBEM. A assistente social que nos rece-beu relatou que, no inicio, os

adolescentes internos eram todos de baixa renda, vindos da periferia da cidade, mas que o quadro já havia mudado. As mães, agora, vinham de carro visitar seus filhos, detidos por crimes cometidos por causa ou sob o efeito das drogas. O problema já havia se instalado em famílias como as nossas. Nós morremos de medo de nossos filhos serem iniciados às drogas por estranhos e achamos que no conforto e perfeição de nosso lar elas não se instalam. Enganados por este sentimento, abrimos guarda e não prestamos atenção aos sinais. Compramos a melhor escola, os mais modernos videoga-mes, computadores, tablets e o melhor ce-lular, que vai nos mostrar onde encontrá-los para salvá-los. Mas as drogas estão em nossa casa, infiltradas por amigos e, muitas vezes, por nós mesmos.Somos os primeiros a apresentar o álcool e o cigarro. Uma cervejinha não faz mal, é o que acreditamos. A sensação de alegria

é passageira, mas vicia e se torna angus-tiante. Cigarro melhora a autoestima. Daí, experimentar outras drogas com amigos é fácil, gostoso e excitante. Quando se é jo-

vem, precisa-se de adrenalina. A droga não é apresentada pelo moço desconhecido que oferece balas na porta da escola.A alegria e autoestima de nossos filhos são

construídas dentro de casa. A prevenção às drogas começa e é alicerçada no seio da família. Nas coisas simples da vida. No café da manhã junto, na refeição barulhenta em volta da mesa. Nas normas claras da casa. No diálogo em que escutamos com os ouvidos, mas ouvimos com o coração. Também está nos “nãos” seguros, sem medo, que damos aos nossos filhos. Nós estamos delegando à escola, à televisão, aos amigos a educação de nossos filhos. O papel de pai e mãe vem dando espaço ao de profissional de sucesso. Assim, ouvimos muitos pais dizerem que querem ser os me-lhores amigos de seus filhos para aplacar um sentimento de culpa em relação à ausência. Nossos filhos podem ter milhões de amigos. Mas pai e mãe, não. Não sejam amiguinhos de seus filhos, mas exerçam o papel de pai e mãe para que quando as drogas baterem à sua porta, a possibilidade deles a abrirem sejam minimizadas. Porque a chave desta porta quem tem são nossos filhos.

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Direito

Empatia é a capacidade do ser humano de se colocar no lugar de outro, ou seja, perceber determinada situação a partir da perspectiva de outra pessoa. É olhar com os olhos do outro.

Ela nos transforma em seres sociais, pois estabelece vínculos sociais entre as pessoas. Ouso ir mais além ao afirmar que o exercício da empatia nos aproxima do mandamento de amar ao próximo como a si mesmo. Contudo o exercício da empatia requer um impulso in-terno, um querer. Ela não pode ser imposta. Acontece que o individualismo e o egoísmo nos impulsionam a agir exatamente de for-ma contrária. Primeiro o eu, depois o outro. Primeiro o meu, depois o do outro.Diante do choque de valores, temos algu-mas normas e leis que buscam equilibrar as

regras sociais, tratando os iguais de forma igual e os desiguais de forma desigual, res-guardando estes últimos para que consigam exercer sua plena cidadania.É neste sentido que temos as leis e as nor-mas que concedem proteção especial a gru-pos sociais específicos, dentre as quais po-demos citar o Estatuto do Idoso e o Estatuto da Criança e do Adolescente. Existem também normas que regulam a acessibilidade. Estas determinam que lo-cais públicos ou privados com afluência de pessoas devem ter rampas e vagas de estacionamento para idosos e pessoas com mobilidade reduzida, ou com dificuldades motoras permanentes ou temporárias. Tam-bém determinam a existência de assentos reservados em veículos de transporte públi-co, como metrô e ônibus.Trata-se de normas legais de cumprimento obrigatório, mas também é uma questão de

civilidade e cidadania. Quando entramos no estacionamento de um shopping center ou supermercado e encontramos uma vaga de estacionamento, identificada como de uso exclusivo para gestantes, idosos ou pessoas com mobili-dade reduzida, não devemos utilizar estes espaços, pois estamos prejudicando o exer-cício do direito de terceiros.Por isso quando você estiver tiver dificulda-de em encontrar uma vaga para estacionar, qualquer que seja o lugar, inclusive na nossa Igreja, antes de parar em uma vaga de uso exclusivo, use a empatia. Pense: “E se fosse eu que precisasse desta vaga?”... “E se fosse alguém da minha fa-mília?”... “Como eu me sentiria se a vaga estivesse sendo usada por pessoas sem estas restrições?”...

Aloisio Oliveira é advogado

A empatia e os direitos das pessoas com necessidades especiais

Santa Teresinha em Ação 12

Santa Teresinha do Menino Jesus está entre os cinco Patronos da JMJ Rio 2013. O anún-cio, feito por Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, aconteceu no último dia 27 de maio e contou com a par-ticipação dos organizadores e da juventude carioca. Além dos cinco Patronos, também foram anunciados os 13 Intercessores do evento. Para Dom Orani, a escolha dos cinco Patro-nos se deu por conta de eles todos estarem intimamente ligados ao espírito do evento. Já a escolha dos 13 Intercessores, foi para motivar os jovens a segui-los e tê-los como exemplo de vida.Conheça cada um deles.

Os PATrONOs:

Santa Teresinha de LiseuxA JMJ a invoca como Padroeira das Missões!

OraçãoConcedei-me, por vossa intercessão, o ardor missionário para levar Jesus a todos os po-vos! Amém.

Nossa Senhora da Conceição AparecidaA JMJ a invoca como Protetora da Igreja e das Famílias!

OraçãoMãe de Deus e Senhora minha, rogai inces-santemente por minha família que hoje con-sagro a vós! Amém.

São SebastiãoA JMJ o invoca como Soldado e mártir da fé!

OraçãoQue vossa intercessão alcance-me a graça de obedecer mais a Deus do que aos homens, tornando-me um soldado de Cristo. Amém.

Beato João Paulo IIA JMJ o invoca como amigo dos Jovens!

OraçãoConfio-me a vossa intercessão a fim de viver sinceramente a amizade com Cristo e com os irmãos. Amém.

Os INTErcEssOrEs:

Santa Rosa de LimaFiel à vontade de Deus!

OraçãoAuxiliai-me na busca da fidelidade aos pla-nos de Deus para minha vida. Amém.

Beato Pier Giorgio FrassatiAmor aos pobres e a Igreja!

OraçãoIntercedei por mim para que, nas muitas es-colhas da vida, eu dê preferência ao serviço de amor a Deus e aos irmãos! Amém.

Beata Chiara Luce BadanoToda entregue a Jesus!

OraçãoAjudai-me a vencer os desafios próprios da juventude para que minha vida seja entre-gue sem reservas a Jesus Cristo. Amém.

Beato Frederico OzananServidor dos mais pobres!

OraçãoPela vossa intercessão, possamos viver a ver-dadeira partilha em favor dos mais necessi-tados e no auxílio aos que sofrem. Amém.

Beato Adílio DaronchAmigo de Cristo!

OraçãoQue a exemplo de vossas virtudes, sejamos recebidos entre os amigos de Cristo, nesta vida e na que há vir! Amém.

Santa Teresa de Los AndesContemplativa de Cristo!

OraçãoAjudai-me a encontrar em minha alma o de-sejo de adorar e glorificar a Jesus sem cessar. Amém.

Beato José de AnchietaApóstolo do Brasil!

OraçãoQue por vosso exemplo, possamos multipli-car os frutos da ação missionária em nosso país. Amém.

Beato Isidoro BakanjaMártir do escapulário!

OraçãoQue a exemplo de vossa fé, sejamos fortale-cidos diante das adversidades da vida e en-tregues à proteção da Virgem Maria, nossa Mãe. Amém.

Beata Ir. DulceEmbaixadora da caridade!

Oração“Anjo bom do Brasil” intercedei por nós para que sejamos capazes de partilhar alegre-mente os bens recebidos com os irmãos mais necessitados. Amém.

São JorgeCombatente sobre o mal!

OraçãoQue por vosso exemplo, sejamos forta-lecidos na fé e corajosos diante das ações do maligno, aguardando a vitó-ria que vem de Cristo. Amém.

Beata Laura Vicuña (Ex-aluna das FMA) Mártir da pureza!

OraçãoObtende as graças de que necessito e ajudai--me a aderir com o coração puro e doce à vontade do Pai. Amém.

Santo André Kim e seus companheirosMártires da evangelização!

OraçãoRogai incansavelmente por mim, para que eu esteja sempre unido a Cristo e seja perse-verante na fé, pois quero levar a verdade a todas as nações. Amém.

Beata Albertina BerkenbrockVirtuosa nos valores evangélicos!

OraçãoConquistai, em nosso favor, a alegria de perseverarmos no caminho da vivência dos valores do Evangelho. Amém.

Santa Teresinha e membros da Família Salesiana estão entre os Patronos e Intercessores da JMJ Rio 2013

Juventude Salesiana

Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

Quantas decepções, derrotas ou quedas já sofremos na vida? Quantas vezes nos vemos olhando para o céu, perguntando qual o mo-tivo de ter acontecido conosco? Ou o por-quê de determinadas coisas não terem saído do jeito que tanto esperávamos? Muitas ve-zes nos colocamos de joelhos ou até mesmo “de costas” para Deus e questionamos o que Ele espera de nós, por onde devemos seguir…

“Deus fecha a janela, mas deixa aberta a porta.” Tulio DekDeus nos fez e nos deu o livre arbítrio, ou seja, nos permitiu seguir para onde quiser-mos, fazer o que bem desejarmos das nossas vidas: inclusive nos deu a opção de colocar nosso caminho em Suas mãos e deixarmos que ele cuide de tudo. Mas quando realmen-te fazemos isso?Pedimos a Deus que nos ajude com isso, nos dê forças para aquilo, abra certo caminho… Em qual momento nos calamos para que Ele fale, para que Ele nos conduza? Talvez fosse a hora de ouvirmos Aquele que sabe tudo, que vê tudo, que nos ama mais que qual-quer outra pessoa no mundo. Não adianta

simplesmente sentar e esperar que Ele faça tudo, devemos agir, mas sabendo enxergar Seus sinais, ouvir Sua voz. “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedi-rem?” Mt 7, 11Tenha a certeza de que Ele olha por ti e quer te acompanhar e te acolher nos momentos difíceis, basta você se abrir, se permitir. Não é simples entender os preceitos do Pai. Lembre-se: Maria quando disse o Sim foi rejeitada, talvez excluída por alguns, viu seu filho sofrer, ser morto! Mas em nenhum momento abandonou ou sentiu-se abando-nada por Deus. No seu silêncio procurava meditar e guardava em seu coração suas angústias.

Tenha sede de Deus, tenha fé em Deus. Se entregue a Deus!Não digo que a vida será apenas de vitórias, sucesso e alegrias, mas, quando vier à tem-pestade lembre-se: “A vontade de Deus nunca irá levá-lo aonde a Graça de Deus não irá protegê-lo”. (autor desconhecido)

Henrique Elias

Permita-se!Papo de Criança

Festa Junina e seus reais significados

Vamos pegar a bota, a calça je-ans, a camiseta quadriculada e o chapéu de palha, por que a festa junina está mais próxima do que

a gente imagina. Vocês podem não saber, mas cada detalhe da festa junina tem um significado como, por exemplo, a fogueira, que representa proteção contra os maus espíritos, pois acredita-se que purifica o local e é um sinal de agradecimento aos santos. Os fogos de artifício também têm signifi-cado: levar para longe os maus espíritos. Já a quadrilha, dança típica de Festa Junina, tem o significado de agradecimento aos santos juninos. O “casamento”, feito de mentirinha durante a quadrilha, simboli-za homenagem a uma jovem francesa que ficou grávida e foi obrigada a se casar. O mastro e as bandeirinhas também são ou-tros símbolos que estão relacionados a fé:

são essenciais, usados para expor imagens religiosas. Apesar de todos esses significados religio-sos, hoje em dia dá para se perceber que a comemoração é diferente. Em geral, as pessoas não se lembram mais dos signifi-cados. A quadrilha e os fogos de artifícios ainda são usados nas escolas, mas, são pou-cas as famílias ou comunidades que tentam fazer uma comemoração que chegue perto das características antigas. Não podemos esquecer que a festa junina é uma comemo-ração e agradecimentos aos santos Pedro, Santo António e São João.Então, que tal juntarmos os amigos e fami-liares, montarmos nossa fogueira, pratos de doces e de salgados típicos da festa e comemoramos à moda antiga? Boa festa!

Júlia Nascimento é paroquiana e tem 13 anos

Hoje os significados são esquecidos, mesmo assim, ainda dá para comemorar como antigamente. Reúna os familiares

e amigos e vamos pular a fogueira!

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Juntar as escovas de dentes pode trazer mais problemas do que as pessoas imaginam. Não para o relacionamento do casal ou familiar, mas para a saúde das pessoas que as armazenam juntas, em copos ou recipientes abertos sobre a pia ou no armário do banheiro.Especialistas relatam que as cerdas expos-tas, sem a higienização ou próximas umas das outras, servem como ambiente fértil para a proliferação de vírus, bactérias, fun-gos causadores de periodontites, gengivi-tes e cáries, ou ainda, agravar o quadro de outras doenças como cardiopatia, pneumo-nia , vírus da gripe, etc.As escovas armazenadas sobra a pia do ba-

nheiro ficam ainda mais expostas a diversas bactérias. Para se ter uma ideia, a descarga no vaso sanitário lança um spray de colifor-mes fecais que, de algum modo, podem fi-car dispersas em todo o ambiente por cerca de duas horas. Desta maneira, quanto mais próximo o vaso sanitário estiver da pia, maior será a contaminação das cerdas das escovas expostas. Especialistas em saúde coletiva e preventiva orientam sobre a importância da limpeza, conservação e troca da escova. Após o uso, lavar bem em água corrente, secá-las com papel toalha e acondicioná-la numa gaveta ou armário do banheiro; ou usar protetores para cerdas a fim de evitar o contato entre as escovas.De acordo com os especialistas, para quem deseja complementar a limpeza das cerdas da escova, pode-se utilizar uma solução an-

tisséptica de Gluconato de Clorexidina a 0,12%, encontradas em farmácias, cuja so-lução torna-se eficaz na redução de micro-organismos. Atenção para substituir as escovas no tempo certo!No Brasil, existe o agravante do uso pro-longado das escovas, ainda que as cerdas estejam gastas e abertas e, portanto, sem eficiência. Segundo pesquisas da Associa-ção Brasileira da Indústria da Higiene Pes-soal Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), os brasileiros trocam as escovas a cada 18 meses, quando o ideal é substituí-las men-salmente, ou no momento em que as cerdas começarem a se abrir. Pois, além de machu-car a gengiva, elas deixam de ser eficazes na remoção da placa bacteriana.

João Carlos Mileo, é Cirurgião Dentista

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet

Chegou a velhice, e agora?Doenças mais comuns e cuidados especiaisEu li na internet certa vez que “cães nascem sabendo ter uma vida boa, como amar e ser bom e por isso, não precisam viver muito tempo”. Pode até ser, mas na verdade cães e gatos vivem menos, pois seu metabolismo é diferente do nosso. A velhice inicia-se em cães de raça grande entre 5 e 8 anos, nas pequenas entre 7 e 9 anos e em gatos entre 8 e 9 anos de idade. Nesta fase começam a apresentar indisposição para brincar, intole-rância a exercícios e dormem por mais tempo e aparecem doenças comuns. Atenção aos sintomas:Doenças cardíacas: tosse, cansaço além do normal, língua roxa após exercícios (cianose). Doenças articulares: comuns principalmente em animais acima do peso. Artrose e hérnias de disco (“bico de papagaio”), os sintomas são: manqueira, dificuldade de subir esca-das/pular, levantar com dificuldade princi-palmente em dias mais frios. Evite pisos lisos e escorregadios. Doenças Neoplásicas: tumores são comuns em animais idosos, fique atento ao apareci-mento de “caroços” pelo corpo do animal,

mesmo pequenos quanto mais cedo diagnos-ticado melhor. Os tumores podem aparecer em órgãos internos e nesses casos o principal sintoma é o emagrecimento, observe se o seu animal está perdendo peso.Diabetes, doenças renais: aumenta a inges-tão de água, urina em excesso, vômitos e per-da de peso.Catarata: a estrutura interna do olho (crista-lino) vai tornando-se translúcida e o animal vai perdendo a visão gradativamente e come-ça a esbarrar nas coisas, evite mudanças na mobília. O olho tem manchas brancas quan-do observado à luz. Fique atento! Qualquer alteração procu-re auxílio de um veterinário o mais rápido possível, quanto mais rápido o diagnostico melhor será o tratamento. Mas o principal cuidado com nossos animais velhinhos é continuar amando-os, não deixando de lado, abandonando, agora que ele já não é tão lin-do como quando era filhote. Afinal ele é um companheiro fiel e merece a melhor velhice possível. E prepare-se para a hora do Adeus que não será fácil!

Raquel F. Raimondo,veterinária

Saúde

O perigo de juntar as escovas de dentes

Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu

ARRAIÁ DA TERESINHA!DIAS 30/06,

01, 07 E 08/07

Sábados a partir das 17h00

Domingosa partir das 11h00

Quadrilha01/07 à tarde.Inscreva-se na

secretaria.

Bingo01/07 – 19h00

A Paroquia Santa Teresinha realizou, no último dia 27 de maio, um encontro com a comunidade paroquial a fim de conhecerem mais sobre a vida e obra de Dom Bosco. O evento, conduzido pelo diácono Sílvio R, da Silva, se deu por conta do projeto “Rumo

aos 200 anos”, lançado pelo Reitor-Mor da Família Salesiana, D. Pascual Chávez. Os participantes puderam conhecer mais o san-to patrono dos salesianos e sobre suas ami-zades, em especial com o Jonas, o hebreu, e com o introspectivo Luís Comollo.

Aproximadamente 20 casais participaram do Encontro dos Jovens Casais promovido pela Paróquia Santa Teresinha no último dia 6 de maio. A iniciativa da Pastoral Familiar é para os casais de até 5 anos de união te-rem um dia de formação para falarem sobre as questões do dia-a-dia da vida de cada um. Afinal, viver em harmonia é primordial para uma relação duradoura.

Festa para todas as idadesA noite do sábado, dia 12 de maio, foi reser-vada para uma festa na Paróquia. O Jantar dos Anos 60, promovido pela Pastoral Familiar, foi um sucesso dada a adesão dos paroquianos que lotaram o salão paroquial. Além das delí-cias oferecidas durante o jantar, boa música e muita dança pode ser vista durante a festa.Dois professores de dança também anima-ram a festa apresentando um número de dança e instigaram, ainda mais, todos a caí-rem na dança.

Encontro movimenta jovens casais da Paróquia

Rumo aos 200 anos

Mês de maio foi movimentado na

paróquia; festa dos anos 60, encontro de jovens casais e formação de

jovens foram alguns dos eventos. Mais notícias em

www.paroquiasanta teresinha.com.br

Para se inteirar da Igreja

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

No mês de maio, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) promoveu a 50ª edi-ção da Assembleia Geral dos

Bispos na cidade de Aparecida, SP. Du-rante os oito dias de eventos, mais de 300 bispos debateram assuntos de importân-cia nacional, como as eleições municipais, por exemplo. Para falar sobre o assunto, Pe. Zacarias José de Carvalho Paiva, Vigá-rio Episcopal da Região Santana, falou ao Santa Teresinha em Ação. Veja trechos.

STA - Pe. Zacarias, qual é a impor-tância de assembleias como esta rea-lizada pela CNBB?Pe. Zacarias - É nesta oportunidade que a Igreja mostra sua posição perante alguns assuntos de interesse geral. É neste momento que ela se abre para a socieda-de, tal como pede o Concílio Vaticano II, onde fala sobre a necessidade da Igreja, em geral, se colocar perante a realidade da comunidade.

STA - Na sua opinião, durante esta assembleia, quais foram os temas mais importantes debatidos pelos bispos?

Pe. Zacarias - São muitos temas dis-cutidos, mas, talvez, os mais importantes são assuntos relacionados às eleições mu-nicipais, novo Código Penal e aborto de anencéfalos.

STA - E o que foi decidido, Padre, em relação a isso?Pe. Zacarias - Na verdade, nada se é decidido. O que acontece é que depois do evento, a CNBB lança alguns documentos mostrando a posição da Igreja em relação a esses assuntos discutidos durante toda Assembleia. Um exemplo é sobre o abor-to. Legalizar o aborto de anencéfalos não diz respeito, apenas, à interrupção de uma vida, vem vários interesses por traz que fazem com que a Igreja se posicione contra a decisão e isso, de modo geral, precisa ser entendido por toda comunida-de cristã.

STA - De que modo a comunidade pode participar disso?Pe. Zacarias - Conhecendo o posicio-namento e o porque a Igreja se posicionou assim. Isso pode ser feito de algumas for-mas. Uma delas é entrar no site da CNBB (www.cnbb.org.br) e ver os inúmeros documentos da Igreja. Outro jeito é por meio de reuniões que a própria paróquia pode fazer e apresentar o conteúdo desses documentos. Isso, na verdade, é um dever da paróquia, ser Igreja e disseminar a in-formação para toda comunidade.

STA - Qual conselho o senhor deixa para os paroquianos de Santa Tere-sinha?Pe. Zacarias - Que procurem se inteirar das informações da Igreja e que cobrem o vosso pároco para passar essas diretrizes. Fazendo isso, estarão em consonância com a vontade de Deus e poderão ser, em sua totalidade, comunidade de Cristo.

Vigário Episcopal fala da necessidade do povo conhecer os documentos da CNBB para entender o posicionamento da Igreja sobre determinados assuntos

É no momento das Assembleias que a Igreja se posiciona sobre fatos

importantes do cotidiano de toda comunidade; conhecer o posicionamento

da Igreja é dever de todo cristão

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