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www.paroquiasantateresinha.com.br Oratório Família boliviana vê vida renovada após entrar para o Oratório pág. 5 Estreia Ir. Célia fala sobre os objetivos do texto do Reitor-Mor para este ano pág. 6 Entrevista Pe. Pascual Chávez fala sobre Bento XVI e a escolha do novo Papa pág. 16 O Trono de Pedro está vazio Ano VII - Número 74 - Março de 2013

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www.paroquiasantateresinha.com.br

OratórioFamília boliviana vê vida renovada após entrar para o Oratório

pág. 5

EstreiaIr. Célia fala sobre os objetivos do texto do Reitor-Mor para este ano

pág. 6

EntrevistaPe. Pascual Chávez fala sobre Bento XVI e a escolha do novo Papa

pág. 16

O Trono de Pedro está vazio

Ano VII - Número 74 - Março de 2013

Santa Teresinha em Ação 2

O dia 25 de março, ge-ralmente, marca o dia de Nossa Senhora da Anun-ciação. Esta data só deixa de ser comemorada no dia 25 quando este faz parte da Semana Santa. Este dia marca a visita do arcanjo Gabriel à Virgem Maria para anunciar a chegada da boa nova, para anunciar a chegada do filho de Deus ao mundo dos homens. Trata-se de um momento sublime e de incalculável importância para a história da humanidade. A chegada do Messias já era prevista no Antigo Testamento, e neste momento se tornava real.

Maria era uma simples e jovem campone-sa. Noiva de José, que descendia diretamen-te de Davi, ela se manteve virgem já que, naquela época, a cerimônia de matrimônio estabelecia que os noivos só deveriam ter o contato carnal da consumação depois de um ano das núpcias. Maria, portanto, era virgem.

Ao receber do anjo a noticia de que daria a luz ao filho de Deus, Maria ficou perturbada com a grandiosidade da tarefa, que fora pro-fetizada no Velho Testamento, mas aceitou sua parte na missão, demonstrando con-fiança em Deus e em seus desígnios e jus-tificando a escolha dela, Virgem Maria, para ser Instrumento Divino nos acontecimentos que iriam mudar o destino da Humanidade.

Maria perguntou a Gabriel como poderia engravidar já que não conhecia homem, e o

anjo prontamente lhe explicou que seria fe-cundada pelo Espírito Santo, por graça de Deus. A resposta da Virgem foi tão simples quanto ela e sua fé: “Sou serva do Senhor. Faça-se segundo Sua vontade”!

Com essa resposta Maria aceitou não só a honra e a dignidade da maternidade divi-na, mas também os sofrimentos e os sacri-fícios desta condição. O consentimento da Virgem marca o momento da Anunciação, onde se dá a criação, na pessoa de Maria que como a Mãe de Deus, acolhe a divindade no ventre.

Por isso, a comemoração da Anunciação é realizada geralmente no dia 25 de março, exatos nove meses antes do Natal. A cele-bração ocorre desde o século V no Oriente e desde o século VI no Ocidente.

Fonte pesquisada: Preces e Rezas

Maria do MêsNossa Senhora da Anunciação

IndicamosTestemunha de Jesus na cidade

Foi lançado, ainda no mês de janeiro, o 11º Plano Pastoral da Arquidiocese de São Paulo. Com vigência entre 2013 e 2016, leva em consideração às avaliações sobre o 10º Plano e a realidade na qual está inserida a Arquidiocese, além de estar em sintonia com as Diretrizes da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil e com os indicativos para a vivência do

Ano da Fé. A leitura do plano é uma boa oportunidade para entender a ação

da Igreja em metrópoles como São Paulo, testemunhar em nome Dele e saber mais sobre a evan-gelização. O documento está disponível para download gratui-to no site http://www.arquidio

cesedesaopaulo.org.br/pastoral/plano

Caro Leitor, na reu-nião de pauta do Conselho Editorial deste periódico, havida em 13 de fevereiro deste ano, desnecessária foi a pergunta “Sobre o que vamos falar?”, pois ainda estávamos todos atônitos e surpresos com a notícia de dois dias antes, da renúncia do Papa Ben-to XVI. Naturalmente, esse assunto sobrepunha-se pela importância e pela anorma-lidade a qualquer outro que desejássemos pautar. Nos dias que se seguiram, inúme-ras notas e opiniões vieram a público complementar a notícia. Algumas naturalmente verdadeiras e outras também naturalmente absurdas, mas enfim, todos os órgãos de imprensa trataram do assunto sob as mais diversas óticas, o que dificultava nosso trabalho sobre essa matéria, pois nosso desejo não era apenas repetir tudo que já havia sido dito. Essa preocupação acabou diluída à medida em que fomos recebendo os textos de nossos colunistas em que tratavam do assunto, e nosso jornal foi enri-quecido com diversas formas de expressão do mesmo carinho que temos pela figura do agora emérito Papa Bento XVI. A linguagem pode ser diferente, mas a opinião é a mesma. Confira isso lendo o artigo de nosso bispo, à página 3, e a coluna Tá Liga-do? na página 13, onde nosso novo colunista, o jovem Caio Zaplana, expressa com a informalidade característica da juventude, a admiração pelo gesto do Papa. Falando em novo colunista, assume a partir desta edição a coluna Campanha da Fraternidade (pag. 6), nosso amigo Pe. André Torres, pároco do Santuário Sagrado Coração de Jesus, nos Campos Elíseos, e Referencial para a JMJ na CNBB – Regional Sul 1. Na-turalmente, pela importância da edição que agora você tem nas mãos, precisávamos de uma entrevista à altura e fomos buscá-la junto ao nono sucessor de Dom Bosco, o Reitor-Mor Salesiano, Pe. Pascual Chávez que se encontra em retiro com os inspe-tores salesianos das três Américas em Campos do Jordão – SP, entrevista essa que você confere na última página. Mas há também outros assuntos tratados nesta edição e você pode conferir todos eles com atenção. Aliás, atenção, ou melhor, a falta dela pode revelar em seu filho um transtorno comportamental que tem tratamento, con-forme nos mostra a fonoaudióloga Rosana, na coluna Saúde, na página 14. Enfim, como anunciamos em nossa página do Facebook (www.facebook.com/pascomst) esta é uma edição para saborear enquanto aguardamos, com nossas orações, o resul-tado do conclave. Boa leitura e até a próxima edição.

SC Carlos R. [email protected]

Expediente

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Gregorio Borgia/Associated Press

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Egom Editora e Comunicação (11) 3263-1124Colaborador: Rafael Carreira

Arte e diagramação: Toy Box IdeasPesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail: [email protected]

Santa Teresinha em Ação 3

No dia 11 de fevereiro, uma das primeiras mensagens que apareceu no meu Facebook foi: “Dom Odilo, Edmar Peron, Sergio Borges, contamos com as palavras de vocês e o apoio para nós, leigos, neste momento, para dar forças de Fé ao Povo de Deus”.

O autor deste pedido estava admirado com a notícia da renúncia do Santo Padre Bento XVI e pedia uma orientação à Igreja sobre tal notícia que pegou todo mundo de surpresa.

Fez muito bem em pedir que a Igreja, através de seus Bispos, se pronunciasse, porque ouvimos nos últimos dias tantas supostas notícias, tantas “histórias” no noticiário das redes de comunicação, que se tornaram causa de admiração até nas pessoas de bom senso e de viva comunhão com a Igreja! Ouvimos tantas coisas, mas como saber o que realmente ocorreu em Roma no dia 11 de fevereiro? O que de fato é verdade em meio a tantas notícias?

A resposta, nós católicos, temos porque ouvimos da boca do próprio Santo Padre e sabemos que ele é um homem que vive e fala na Verdade: “cheguei à certeza de que as minhas forças, devido à idade avançada, já não são idôneas para exercer adequada-mente o ministério petrino”. Foi um gesto de grande humildade, que se traduz ainda nestas palavras: “tenho de reconhecer a minha incapacidade para administrar bem o ministério que me foi confiado”.

Enquanto sua saúde física permitiu, o Santo Padre manteve-se à frente da barca de São Pedro, mas percebendo que sua condição física o impedia de governar a Igreja e de anunciar o Evangelho, decidiu – com os olhos diante do Senhor – que o melhor para a Igreja e para a evangelização seria deixar que outro fosse escolhido para realizar a missão que lhe fora confiada há oito anos. Em apenas uma página, o San-to Padre colocou toda a verdade, todos os motivos pelos quais renunciou à missão de governar a Igreja.

É bem verdade que a renúncia nos causou

admiração uma vez que, na história recente da Igreja, não havíamos – até então - convi-vido com o fato de um Papa renunciar, mas é claro que um acontecimento de tal porte faz parte da caminhada da Igreja que a con-dução do Povo de Deus seja passada a outra pessoa mais jovem e com mais saúde. Assim aconteceu quando Moisés, já idoso, passa para Josué a sua missão de governar o Povo a caminho da Terra Prometida (Nm 27,15ss); assim, também, ocorreu na história da Igre-ja dos séculos passados, quando o Papa renunciou para o bem da Igreja fato que ocasionou o estabelecimento das próprias normas eclesiásticas, constantes do Código de Direito Canônico, Cânon 332, § 2: “se acontecer que o Romano Pontífice renuncie a seu múnus, para a validade se requer que a renúncia seja livremente feita e devidamen-te manifestada, mas não que seja aceita por alguém”.

Nós, Povo Santo de Deus, diante de tudo isto, devemos agradecer a Deus que colo-cou Bento XVI como guia da Igreja; agra-decer ao Papa Bento XVI por ter conduzi-

do, sob a ação do Espírito Santo, a Igreja de Jesus, Una, Santa, Católica e Apostólica nestes anos tão difíceis para todos nós e nossas famílias.

Além do agradecimento, devemos reno-var a nossa fé na Igreja, porque a Igreja, como nos ensina o Papa Bento XVI, “pros-segue a sua peregrinação no meio das per-seguições do mundo e das consolações de Deus, anunciando a cruz e a morte do Se-nhor até que ele venha (cf. 1Cor 11,26), sen-do fortalecida pela força do Senhor ressus-citado, de modo a vencer, pela paciência e pela caridade, suas af lições e dificuldades tanto internas como externas, e a revelar, velada mas fielmente, o seu mistério, até que por fim se manifeste em plena luz” (Bento XVI. A Porta da Fé, 6).

Dom Sergio de Deus BorgesBispo Auxiliar de São PauloVigário Episcopal para a Região Santana

A Voz do Pastor

Assim o Faraó do Egito dizia a quem o procurava em busca de víveres, no tempo de escassez que se abateu sobre a terra

Assim ele disse também aos parentes do mesmo José, que chegaram lá em busca de algo com que minorar o sofrimento da fome que se abatera sobre suas famílias. Aqueles que o tinham vendido agora recebiam dele graça. Quem os podia condenar, os acolhe com os braços abertos: ‘Eu sou José, vosso irmão’.

Ide a José!A Igreja rapidamente aprendeu a invoca-

ção. Não se trata mais de um homem traba-lhado pela tribulação, mas de alguém que a mesma Escritura define como sendo um ho-mem justo. Nele contemplamos a confiança

com que se abre à revelação que Deus lhe faz de que Maria está grávida por obra do Es-pírito Santo. Nele admiramos o exemplo de ternura, de carinho, com que protege a Mãe e o Filho na fuga para o Egito. Dele imita-mos a tenacidade, a dedicação ao trabalho, a construção da família que graças a tantas e tão belas virtudes é por isso mesmo chamada Sagrada. A mãe Igreja o venera, e se coloca sob a sua proteção.

Ide a José!Santa Teresinha, nossa padroeira, tam-

bém experimentou a força e a doçura deste conselho. Ela, tão devotada ao seu pai, foi naturalmente devota do pai adotivo de Jesus. Aprendeu-o em casa, nas orações em família. Cresceu na admiração pelo grande santo no Carmelo, a ele dedicado pelo zelo da refor-madora da ordem, santa Teresa de Jesus. Ela,

que quis ser do Menino Jesus, era por isso mesmo ternamente ligada ao seu santo pai.

Ide a José!Faz eco são João Bosco, na devoção e na

vida. Do santo trabalhador imitou o exem-plo, grande trabalhador que sempre foi. Quis fosse o exemplo imitado pelos seus fi-lhos, a quem quis bons cristãos e honestos cidadãos, pela vida de trabalho honesto e bem realizado. Honrou o chefe da Sagrada Família pela confiança na Divina Providên-cia: confiado no patrocínio de são José, sabia que nada haveria de faltar para aqueles que acolhia em nome do Bom Pastor.

Ide a José!Aprendemos nós também. Com ele, cres-

cemos no amor de Deus, na escuta da Sua palavra, na obediência às Suas inspirações. Com ele, queremos trabalhar incansavel-

mente para tornar o mundo um lugar melhor para todos, rico de bondade, justiça e paz. Com ele, queremos fortalecer as nossas fa-mílias, para que a exemplo da família de Na-zaré, sejam Igrejas domésticas, santuários da vida, irradiação da misericórdia de Deus para a vida de todos. Com são José, caminhe-mos felizes e confiantes, em direção à Páscoa que se aproxima.

Um abraço carinhoso a todos.

Pe. Camilo P. da Silva, SDBPároco

Palavra do Pároco

Ide a José!

A grandeza de um homem de fé!

Santa Teresinha em Ação 4

Ideias e ideais fazem parte da mente de todo jovem. Entre a faculdade e o trabalho, viver a Igreja representa para Caroline de Oliveira Gomes, 19 anos, a convivência com os melhores amigos, a troca de experiências, a busca de sonhos comuns, a construção de ideais. Diferente de tantos jovens hoje em dia, preservando a mente firme sobre o que deseja para sua vida e sempre em busca de conhecer mais a Palavra de Deus, Caroline é uma jovem disposta a aprender e viver junto com a Igreja.

Há três anos, assim que foi crismada, re-cebendo grande incentivo do Padre Chico, Caroline percebeu que queria realmente continuar nas atividades da Igreja. Entrou para o grupo do Crisma. Hoje é coorde-nadora, participa das reuniões e, com o casal Rosa e Jorge Fernandes, faz parte do planejamento da missa de domingos às 11h. Sente-se muito bem na Igreja, sua ‘segun-da casa’. “Tentamos passar um pouco dos ensinamentos de Jesus e mostrar aos jovens o caminho certo a seguir”, diz. “A Igreja mostra como temos que viver. No Crisma fazemos teatro, dinâmicas, são várias for-mas que nos dão percepção para encontrar o caminho certo e viver a Igreja”.

Convicta de que não saberia mais viver sem estar e ser Igreja, Caroline conta como o jovem se sente pleno dentro e fora da casa de Deus. “Meus melhores amigos são os que estão aqui na Igreja, seja no momento bom ou ruim, estão do lado. Só por conviver diariamente sabemos que podemos contar com as pessoas.

Para viver a Igreja

Eu sou IgrejaFamília Salesiana

Amor ao PapaUma das grandes preocupações de São João Bosco era fazer com que seu trabalho fosse parte da Igreja

Assim, desde o início, a Congregação contribui com a Igreja no trabalho de evangelização da juventude. Soma-se a isso o fato de Dom Bosco suscitar em seus seguidores o amor e respeito ao Papa.

Em tempos de mudança e incertezas, como tem sido agora após a renúncia de Bento XVI, é importante a Família

Salesiana voltar-se para sua origem e de-monstrar seu amor e fidelidade à Igreja e ao seu líder. Certos que toda ação na Igreja é suscitada pela força e vontade do Espírito Santo, nada temos a temer.

Sabemos que pela limitação e finitude de todo ser humano, erros, controvér-sias, desencontros, disputas ocorrem em nossos trabalhos, escolar, famílias, e em nossa Igreja não é diferente. Contudo, tudo isso não é impedimento para man-termos nossa fé viva e atuante. Os planos de Deus vão além, e mesmo nessas situa-

ções Ele manifesta seu amor e misericór-dia pela humanidade.

Mantemo-nos “firmes com olhos fixos no Senhor”. Rezemos para que o Espí-rito Santo, que é luz e força, conceda o dom da sabedoria para os líderes que escolherão o novo papa. E, para aquele que for escolhido, a fortaleza, a fim de continuar a obra de Deus através de sua Igreja peregrina.

Roberto G. [email protected]

O amor de Cristo, forte e terno, o levou a se oferecer como vi-tima para nos salvar. Com seu sacrifício deu ao Pai uma re-

paração infinita ao desgosto causado pelo pecado da humanidade. O coração de Jesus é o mais puro espelho da Misericórdia e da justiça, as duas grandes virtudes do amor.

Cristo deixou-se crucificar numa única cruz, num único momento histórico, num único lugar e o gesto de amor foi visto por um número determinado de pessoas. Po-rém, seu Sacrifício não restringiu o efeito da salvação àquele momento histórico e nem àquelas pessoas, mas se estende para todo o sempre e para toda a humanidade. Isto nos deveria levar para um louvor eter-no a Jesus.

A Cruz indica o caminho a ser seguido por cada cristão. Com seus braços abertos, o crucificado transmite um abraço que al-cança todas as criaturas. Aqueles que acei-tam a salvação por intermediação do Cristo formam a comunidade que Ele fundou. Essa comunidade está intimamente ligada ao Mistério da Redenção e forma um único Corpo que é a Igreja.

Pelo Batismo fomos inseridos como membros desse Corpo, e assim, cada mem-bro sofre as consequências do pecado uns dos outros enfraquecendo a Unidade. Os atos de amor e virtude de cada um fortalece o mesmo Corpo. Esta doutrina do Corpo

Místico exposta por Paulo em suas cartas dá uma dimensão da caridade e da respon-sabilidade mútua como poucos outros en-sinos conseguem traduzir.

Eis a grande lição do Calvário: O sangue vertido do Corpo do Senhor que purificou a terra como se a fi-zesse renascer atingiu e purificou o meu e o seu coração e nos trouxe a salvação.

Há uma lição no Calvário que insisti-mos em não aprender e nos afastamos dela: É preciso adquirir o espírito da Cruz! Es-pírito da Cruz é uma participação no pró-prio Espírito de Jesus levando a sua Cruz; pregado à Cruz, mor-rendo na Cruz. Quan-do se tem o Espírito da Cruz, penetra-se nos mistérios do Sa-crifício de Cristo e aprendemos a ser pa-ciente e aceitar o sacrifício que nos ad-vém neste mundo. O Tempo da Quaresma

e principalmente a Semana Santa é tempo oportuno para meditarmos a respeito.

Paulo [email protected]

Formação

A lição do Calvário

Santa Teresinha em Ação 5

A terceira urgência do nosso 11º Pla-no de Pastoral compreende a ne-cessidade que temos de colocar a Palavra de Deus como o centro da

vida cristã e pessoal. O Papa Bento XVI em sua carta Verbo Domini salienta que “parti-cularmente as novas gerações têm a necessi-dade de ser introduzidas na Palavra de Deus através do encontro e do testemunho autênti-co do adulto, a influência positiva dos amigos e da grande companhia que é a comunidade eclesial” (PV 97).

Este é o maior desafio dos católicos nos dias de hoje. Somos bombardeados por mui-to tipo de literatura que, em vez de dar soli-dez a vida humana, gera a desconfiança e a dependência. A Sagrada Escritura aparece como um grande baluarte para: orientar, di-rigir e governar a vida do católico.

O que de fato precisamos é gerar a mística que nasce da Palavra e converge para a Pala-vra. Ser um católico que tem como afinidade a Palavra de Deus. Descobrir que a nossa mo-tivação pastoral nasce por causa da Palavra. Por causa dela se gera o comprometido e a

“Conversão Pastoral”. A Palavra quando en-tra em nossa boca e em nosso coração é capaz de mudar aquilo que jamais imaginávamos que seria mudado. Quando este caminho é realizado, dentro da comunidade de fé, nada se torna pesado ou difícil e as nossas ativida-des se tornam mais fáceis de serem realiza-das. Se fizermos este caminho as indicações abaixo serão bem fáceis de serem vividas

A Palavra de Deus precisa ser colocada ainda nas mãos de muitos católicos, ser es-tudada, rezada, meditada e principalmente vivida. A animação bíblica – pastoral deve ter na comunidade um espaço essencial. Neste espaço, seja em casas, hospitais, escolas, em outros grupos haja a meditação da Palavra de Deus. Que tal dar a Palavra de Deus para al-guém que não tem?

Não podemos nutrir somente a fé na Pa-lavra daqueles que estão em nossa casa. É precisar ensinar aqueles que não entendem a compreender a Palavra de Deus.

Quando a Palavra é bem proclamada e ex-plicada na homilia, seja na Eucaristia, ou na Celebração da Palavra, o mistério que é ce-

lebrado se torna um sabor diferente. Quem nunca saiu de uma celebração preenchida de “sabedoria e motivada espiritualmente” para enfrentar as dificuldades da vida. Isso somen-te acontece por causa desta intima simbiose entre Palavra proclamada, explicada e cele-brada!

O Papa Bento dedicou uma parte do seu Pontificado a Palavra de Deus. A Verbum Do-mini é a expressão concreta do impulso que todos os católicos devem tomar ao dar ciência a Palavra de Deus.

Se criarmos oportunidades de estudo e meditação da Palavra, seja na paróquia, ou em pequenas comunidades, como diz o docu-mento de Aparecida propiciamos um encon-tro inesquecível com Jesus. Muitas pessoas desejam ter encontro, ora falta convite, ora falta a nossa motivação pastoral e espiritual para dar passos mais firmes. Porque não fazer isso agora?

Neste ano da fé muitas iniciativas estão sendo promovidas Em nossa Região Epis-copal Santana, a “Escola da Evangelização” que vem como um apelo ao nosso 11º Plano

de Pastoral tendo com missão, neste ano da fé, aprofundar a oração do Credo. Serão 13 preposições nas quais, seremos chamados a tomar, com mais clareza e ciência, a “verda-de contida na nossa fé”. Conhecer para amar ainda mais o que professamos a cada domin-go. Outro espaço bem conhecido por alguns irmãos é a Escola de Teologia Santana, que serve para dar continuidade aos conteúdos já aprofundados sobre a fé católica. Maiores informações no e-mail [email protected] ou 2991-5882 com Glaucia ou Diác. Francisco, no horário comercial!

Neste mês de março celebraremos o Trí-duo Pascal; que tal convidar católicos afasta-dos para a sua comunidade? Motive-se para isso. Certamente seu convite vai mudar a vida de muitas pessoas!

Desejo a todos uma Feliz e Santa Páscoa! O Senhor Ressuscitou! Aleluia, Aleluia.

Padre Zacarias José de Carvalho Paiva, [email protected] da Pastora l Familiar da Arquidiocese de São Paulo

Terceira Urgência – comunidade animada pela Palavra de Deus

Igreja em Ação

A estudante boliviana conta como o Oratório transformou a vida de toda sua família

Priscila Michele A. Cossio Cotorceno tem uma vida quase inteira dedicada aos ensinamentos de Dom Bosco. Com pais bolivianos, a vida na comunidade salesiana ajudou a estudante a fazer amizades, abriu portas para o crescimento profissional e abraçou tanto ela, quanto toda sua família.

Quando criança, a jovem não era muito adepta à religiosidade. Não frequentava a igreja católica, não participava de missas ou celebrações cristãs. Tudo isso mudou aos 12 anos de idade, quando foi convidada por uma amiga que participava do Oratório para conhecer e também participar. No começo

ainda não era uma frequentadora das mais dedicadas, mas logo começou a entender a importância dos valores católicos e com-parecer todos os domingos às atividades. “No Oratório, realizei alguns sacramentos como Batismo, Eucaristia e Crisma”, conta Priscila, que também participava das missas, formações e dos esportes.

Este contato com o Oratório foi impor-tante inclusive para a família de Priscila. Além, dos pais, ela possui outros quatro irmãos que também se tornaram oratoria-nos. Este convívio permitiu uma melhor adaptação de todos os familiares à cultura brasileira e ajudou a enfrentar os percalços do dia-a-dia. “O Oratório ajuda muito aque-les jovens que estão um pouco perdidos ou perturbados com algo, que não sabem como

Nosso Oratório

Oratório que transforma vidas

Toda família ganhou com o Oratório, diz Priscila (camiseta branca)

valorizar as coisas e ensina os valores da vida e como lidar com os problemas nos dias de hoje” afirma.

Atualmente, os ensinamentos de Dom Bosco permeiam a vida de Priscila. Hoje ela colabora na organização do Oratório e dos eventos salesianos e, após estudar no Co-

légio Salesiano, está concluindo o ensino superior na UNISAL. “O Oratório é como se fosse minha segunda casa, pois graças as pessoas que participam dele, eu e minha família tivemos oportunidades de crescer como pessoas e ter uma vida mais próxima de Deus”, finaliza.

Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

Uma Estreia que faz pensar e agir!Objetivo da Estreia 2013 – diz D. Pascual Chávez – é aprofundar a proposta educativa de Dom Bosco. Para isso vamos nos aproximar dele, grande educador!

Aproximar-nos de Dom Bosco é sem dú-vida visitar o tempo histórico no qual viveu. Recordar os sérios desencontros Estado – Igreja. Mergulhar no contexto da Revolução Industrial, perceber seu alcance e suas con-sequências, especialmente para os jovens que desenraizados de sua origem rural eram lançados nas ruas, entregues aos vícios, ex-plorados pelos patrões interesseiros e se-dentos de lucros.

Hoje, novos desafios se apresentam à ju-ventude e a seus educadores. Os contextos sociais, econômicos, culturais, políticos, religiosos estão profundamente mudados e

pedem respostas adequadas às exigências dos tempos em fidelidade às raízes carismá-ticas salesianas. Aproximar-nos de D. Bos-co será, portanto, o empenho para “fazer nosso o conteúdo e o método de sua oferta educativa e pastoral”. “Fazer nosso” supõe, sem dúvida o estudo, o confronto entre as grandes linhas teo-antropológicas e psico--pedagógicas dos estudiosos de ontem e de hoje. “Fazer nosso” o conteúdo e o méto-do de sua ação educativa pastoral consiste sobretudo em apropriar-nos de suas con-vicções fazendo-as “nossas”, tornando-as qual estrelas a nos conduzirem ao longo de caminhos difíceis e repletos de obstáculos e desafios que o hoje nos propõe.

As grandes convicções de Dom Bosco brotaram sim, de seu gênio de pedagogo nato, de seu empenho de estudioso, de suas muitas leituras... Brotaram e se enraizaram sobretudo na sua experiência de fé, culti-

vada desde o berço pela sua santa mãe Mar-garida Occhiena. Enraizaram-se, ao longo dos anos – marcados por lutas e dificulda-des – em sua experiência mística e mariana: “Maria me conduziu sempre pela mão...” . Nesta escola ele se tornou humilde, forte e robusto nos caminhos da esperança e da gratuidade do amor manifestado.

Aproximar-nos de Dom Bosco não con-siste somente em nos aproximar de um ho-mem genial, intelectualmente privilegiado, dotado de extraordinária memória, de dons especialíssimos de comunicação à distância, capaz de relações as mais variadas com os mais diversos níveis sociais de pessoas em

idades as mais diferentes. Aproximar-nos de Dom Bosco é contemplá-lo, é descobrir nele “o homem de Deus” e o “pai da ju-ventude! Aproximar-nos de Dom Bosco é aproximar-nos do santo alegre e jovial capaz de “ir para a frente até a temeridade” por amor dos jovens que a Providência colocou em sua vida. Aproximar-nos de Dom Bosco santo é deixar que o Espírito de Deus repro-duza em nós as virtualidades do seu carisma na Igreja, hoje, para o bem da juventude!

Ir. Célia Apparecida da Silva, FMADiretora do Instituto Mazzarello

O texto completo da Estreia 2013 está disponível em http://www.sdb.org/pt/Reitor_Mor/Estreia

Caríssimos Irmãos, Irmãs, Membros to-dos da Família Salesiana, Amigos de Dom Bosco, hoje a Sede de Pedro está vazia devido à renúncia do Papa Bento XVI de continuar no exercício do ministério pe-trino a Ele confiado faz oito anos.

Nós, Família de Dom Bosco difundida pelo mundo, nos ficamos profundamente reconhecidos, também por esse corajoso ato de serviço do nosso caríssimo San-to Padre, e o acompanhamos quer com a nossa sincera simpatia e devoção quanto, como Ele mesmo nos pediu, com a nossa constante oração.

O Papa Bento XVI, que tantos gestos de afeto e benevolência demonstrou à nossa Família, foi um verdadeiro dom de Deus à sua Igreja e ao Mundo atual. Despediu-se afirmando que nunca se sentiu só, nem sequer nos momentos em que parecia que o Senhor dormisse. Queremos assegurar--lhe que nunca jamais estará só, porque o seu esplêndido magistério e a sua im-ponente figura haverão de continuar em

nossos corações. A história haverá de re-velar a sua grandeza humana, o seu vigor intelectual, a sua profunda vida espiritual, o seu indiviso amor a Jesus Cristo, o seu magnífico serviço à Igreja e ao Mundo.

A Igreja de Deus não está órfã: o Senhor Jesus, sua Cabeça, e o Espírito de Deus, seu Advogado, sempre a estão a guiar e presidir.

De coração pois vos peço que vos unais a mim na oração fervente, junto com Maria, que compartilha vida e oração dos Apóstolos, durante o tempo em que aguardamos com confiança e serenidade

que Deus nos dê um novo pastor segundo o seu Coração.

A conversão a que nos chama a Palavra de Deus neste Tempo Quaresmal seja a melhor maneira de impetrar de Deus a dá-diva esperada.

Com afeto e uma lembrança na Eucaris-tia,

Roma, 28 de fevereiro de 2013

P. Pascual Chávez Villanueva SDBReitor-Mor

Mensagem à Família SalesianaEspecial

D. Pascual Chávez fala sobre a saída do Papa, agora emérito, Bento XVI

Neste primeiro artigo sobre a CF 2013, quero apresentar os obje-tivos desta Campanha para que todos nós possamos vivê-la com

a consciência daquilo que, como Igreja, queremos celebrar e viver; e para que todos nós - consagrados, agentes/membros das pastorais e fiéis leigos – possamos assumir o compromisso que nos é proposto diante das urgências na evangelização da juventude.

Qual são os objetivos da Campanha da Fraternidade 2013?

Como já vimos em edições anteriores, particularmente com as reflexões da Ir. Va-lentina, toda CF tem a missão de despertar o espírito comunitário e cristão; educar para a vida em fraternidade; e renovar a consci-ência da responsabilidade eclesial e social.

Assim, tendo como tema a juventude, a CF 2013 propõe os seguintes objetivos:

Objetivo geral Acolher os jovens no contexto de

mudança de época, propiciando caminhos para seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo, na vivência eclesial e na cons-trução de uma sociedade fraterna funda-mentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Objetivos específicosPropiciar aos jovens um encontro pessoal

com Jesus Cristo a fim de contribuir para sua vocação de discípulo missionário e para a elaboração de seu projeto pessoal de vida;

Possibilitar aos jovens uma participação ativa na comunidade eclesial, que lhes seja apoio e sustento em sua caminhada, para que eles possam contribuir com seus dons e talentos;

Sensibilizar os jovens para serem agentes transformadores da sociedade, protagonis-tas da civilização do amor e do bem comum.

O que se espera da Campanha da Fraternidade em cada comunidade paroquial, na Igreja e na sociedade?

Esperamos que a CF2013 nos aju-de a acolher as juventudes, nas suas diversidades, com suas alegrias e esperanças, tristezas e angústias, em meio às profundas mudanças do nosso tempo, propiciando ca-minhos para o seu protagonismo no seguimento de Jesus Cristo e na construção de uma sociedade fundamentada na cultura da vida, da justiça e da paz.

Na próxima edição, vamos falar de uma forma mais aprofundada sobre alguns temas propostos na Estreia. Até lá!

Pe. André Torres, SDB

Campanha da Fraternidade – Objetivos e propostas

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Proposta Prática

Região Nordeste tem sério trabalho voltado aos jovens Pastoral da Juventude da Inspetoria Salesiana do Nordeste trabalha em conjunto para tornar o jovem autor de suas próprias vidas

Tal como pede o Reitor-Mor na Estreia deste ano, a juventude tem que ser a premissa de toda Família Salesiana e, por conta disso, trabalhos, atividades e mais ações são rea-lizadas pelos quatro cantos do mundo para seguir o objetivo macro de todo sistema.

Para provar como isso tem dado certo, na região Nordeste do país, um trabalho sério com a juventude vem sendo feito. A Inspe-toria Salesiana da Região Nordeste, sediada em Recife, Pernambuco, é a responsável por toda região. Apesar de estar em apenas uma cidade, todos os Estados colaboram e fazem ações conjuntas a fim de fazer valer a atenção à juventude.

Pe. Eudes Barretos Fernandes, SDB, que passou um tempo na Paróquia Santa Teresi-nha, é o responsável pela Pastoral da Juven-tude (PJ) da Inspetoria da Região Nordeste e tem se destacado pelo trabalho.

Para se ter uma ideia dos movimentos, a PJ do Nordeste tem grupos para animação vocacional, animação missionária, comuni-cação social, Oratórios e Centros Juvenis. Agora, com a Jornada Mundial da Juventude, também estão a todo vapor com atividades que ajudam na realização da Jornada e, claro, também enviarão voluntários e tantos outros jovens participarão do maior evento católico para a juventude.

Para este ano, a Pastoral da Juventude da Região Nordeste pretende trabalhar muito em prol dos jovens em sinal de obediência ao Reitor-Mor que vê, como necessidade primá-ria, formação adequada para tornar o jovem protagonista de sua própria vida.

Desde o último dia 11 de feve-reiro o mundo católico está em expectativa: quem será o novo Papa? Bento XVI,

agora Papa Emérito da Igreja Católica, renunciou ao papado alegando falta de condições físicas. Dia 28 de fevereiro foi seu último dia à frente da Igreja. Agora, o trono de Pedro está vazio e a pergunta é: quem vai ocupa-lo?

Especulações não faltam. A impren-sa do mundo todo cita o Cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, uma das maiores arquidioceses do mun-do, como um “papável”, ou seja, hábil para exercer o cargo. Entretanto, ou-tros também são bem-vistos e só cabe a espera. Até o fechamento desta edição (5/03), não havia sido ainda decidido o dia do início do conclave, reunião dos cardeais para escolha do novo Papa.

A históriaConta a história que o primeiro con-

clave ocorreu em 1274 quando o Papa Gregório X estipulou o ritual devido a demora para a escolha do Papa que sucedeu Clemente IV. Foram cerca de 1 ano e meio para substituí-lo. A partir daí, a reunião dos cardeais para escolha do novo pontífice começou a ser obri-gatória, e com algumas regras.

Para se ter uma ideia, durante o con-clave, os cardeais não podem sair da Capela Sistina, local onde se reúnem

Para quem está guardado o trono de Pedro?Com a renúncia de Bento XVI, a Igreja Católica fica sem um líder; conclave, que terá início ainda este mês, definirá o novo pontífice. Dentre os favoritos, o cardeal Dom Odilo Scherer, arcebispo de São Paulo, uma das maiores arquidioceses do mundo

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

Papas por tempo de pontificado

Menos que 10 anos

Entre 10 e 20 anos

Entre 20 e 30 anos

Mais que 30 anos

179

72

12

2

O Papa de maior tempo de pontificado foi São Pedro, com mais de 37 anos como pontífice e o de menor tempo de pontificado foi Urbano VII, com 12 dias

Você sabia que

?

Houve um Papa eleito que após 3 dias veio a falecer não sendo consagrado e portanto não figura na lista de Papas? (Papa Estevão)

Você sabia que

?

O maior período de Sé Vacante (sem Papa) aguardando o resultado de um conclave foi de 4,5 anos?

Você sabia que

?

e sugerem o nome do futuro Papa. Por conta disso, conversas paralelas, com familiares, amigos e jornalistas, são proibidas até a escolha do novo pontí-fice.

O conclave hojePara este conclave, apenas 115 dos

209 cardeais poderão votar. Isso por-que cardeais com mais de 80 anos não votam, mas, são fundamentais durante o pré-conclave, momento onde todos se reúnem para discutirem sobre temas da igreja, polêmicas, dúvidas e impasses. É a partir deste momento também que al-gumas suposições de nomes surgem du-rante as poucas conversas paralelas que existem, apesar de não serem oficiais.

Apesar de ser semelhante ao processo eleitoral político, no conclave, de acor-do com especialistas da área, a “boca de urna”, ou seja, a formação de grupos ou partidos para eleger algum “papável” não é aceita e nem bem-vista. Pelo con-trário, os cardeais que sugerirem este tipo de atividade ficam “queimados”

no meio, tal como o nome proposto por eles. Além disso, o cardeal não pode votar em si mesmo, tem de indicar um outro candidato.

Durante os primeiros dias de concla-ve, alguns possíveis nomes vão surgin-do, como disse, em entrevista concedi-da à rádio CBN, o monsenhor Antonio

• Os cardeais eleitores (115 dos 209) se reúnem na Capela Sistina;

• Sob a frase “Escolho como sumo pontífice”, cada cardeal escreve o nome do seu candidato;

• Antes de serem abertas, as cédulas são contadas e, se não coincidir com a quantidade de cardeais votantes, são descartadas e o processo recomeça;

• Contadas, leia-se em voz alta os nomes sugeridos pelo camerlengo (Tarcísio Bertone, SDB), três assistentes, e são registrados;

• Se nenhum cardeal tiver a maioria dos votos, as cédulas são incineradas e sai a fumaça preta;

• Quando um cardeal tem 2/3 dos votos, emite-se a fumaça branca anunciando a escolha do novo pontífice;

• Se essa convergência não for obtida depois de 34 vezes que se abriu a urna, os dois nomes mais votados concorrem entre si.

Conclave Entenda como ocorre

Luiz Catelan, assessor da CNBB. De acordo com ele, esse convergência vai acontecendo ao decorrer dos dias visto a quantidade de votos que determinado cardeal receber. “Os que receberam um ou dois votos vão sendo “eliminados”, ou seja, a tendência é que os cardeais se

alinhem à medida que um nome ou mais surja com maior número de votos”.

À frente dos trabalhos deste conclave estão o decano, Angelo Sodano, o ca-merlengo, Tarcísio Bertone (SDB), e o secretario do colégio de cardeais, Lou-renzo Baudisseri.

Fique de olho!Para Reitor-Mor Salesiano, Dom Pascual Chávez, novo papa tem

de estar atento às necessidades da

juventude

Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Neste ano que comemoramos os 200 anos de nascimento de Ozanam, vamos lembrar tam-bém de seus seis amigos, que

comungaram de seu sonho: “Eu gostaria de abraçar o mundo inteiro em uma rede de caridade!”

Desse sonho resultou a Sociedade de São Vicente de Paulo, conhecida pela sigla SSVP, uma organização católica de leigos e leigas, fundada em 23/04/1833, em Pa-ris/França, pelo jovem Antoine Frédéric Ozanam, no dia que completava 20 anos de idade e os amigos: Emmanuel J. Bailly, 40 anos (1º Presidente da Conferência de Caridade); Paul Lamache, 22 anos; Pierre--Auguste Le Taillandier, 22 anos; Pierre--Emmanuel-Félix Clavé (ou somente Félix Clavé), 22 anos; Jules-François-Louis De-

vaux (ou apenas Jules Devaux), 21 anos e François Lallier, 19 anos.

A atividade vicentina cresceu e hoje está presente em 143 Países e a sede do Con-selho Geral Internacional se encontra em Paris, desde sua criação.

Venha conhecer e participar do trabalho vicentino! Nossa reunião acontece todas as 2ª feiras, às 20h15, sob o Salão Paroquial. Contamos com você, seja adulto ou jovem, homem ou mulher! Lembre-se Deus não es-colhe os preparados, prepara os escolhidos!

Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Enio Eliaswww.ssvpbrasil.org.br

Fundadores da SSVP

Salesianidade

Segundo ano do triênio do bicentenário de Dom Bosco

Uma educação de coração”. Assim se expressa o nos-so Reitor-Mór, P. Pascual Chávez: Talvez, nas últimas

décadas, as novas gerações salesianas expe-rimentem uma sensação de desorientação diante das antigas formulações do Sistema Preventivo: seja porque não sabem como aplicá-lo hoje, seja porque, inconsciente-mente, o imaginam como “relação pater-nalista” com os jovens. Quando, porém, contemplamos Dom Bosco, visto em sua realidade vivida, descobrimos nele uma su-peração instintiva e genial do paternalismo educativo inculcado por séculos por grande parte da pedagogia anterior a ele (séculos XVI-XVIII). Podemos perguntar-nos: os jovens e adultos de hoje entram ou podem entrar no coração do educador salesiano? O que eles vão encontrar? Um tecnocrata, um comunicador hábil, mas vazio, ou uma

humanidade rica, completa e animada pela Graça de Jesus Cristo, no Corpo Místico?

A partir do conhecimento da pedagogia de Dom Bosco, os grandes pontos de refe-rência e os comprometimentos com os jo-vens são: O ‘evangelho da alegria’. A peda-gogia da bondade. A amorevolezza de Dom Bosco é, sem dúvida, um traço característico da sua metodologia pedagógica tida também hoje como válida, quer nos contextos ainda cristãos quer naqueles onde vivem jovens pertencentes a outras religiões. Contudo, ela não pode ser reduzida só a um princí-pio pedagógico, mas deve ser reconhecida como elemento essencial da nossa espiri-tualidade.

O Sistema PreventivoA educação é coisa do coração. “A peda-

gogia de Dom Bosco, escreveu Pietro Brai-do, se identifica com toda a sua ação; e toda

a sua ação com a sua personalidade; e Dom Bosco inteirinho está concentrado definiti-vamente em seu coração”. Eis a grandeza e o segredo do seu sucesso como educador. “Afirmar que o seu coração fora entregue inteiramente aos jovens, significa dizer que toda a sua pessoa – inteligência, coração, vontade, força física –, todo o seu ser estava orientado para fazer-lhes o bem, promover--lhes o crescimento integral, desejar-lhes a salvação eterna”.[2]•A    formação  do  honesto  cidadão  e  do 

bom cristão•Humanismo salesiano•Sistema Preventivo e Direitos Humanos

Para uma compreensão profunda e a atuação dos pontos nodais acima indica-dos é muito útil ler: O Sistema Preventi-vo na educação da juventude, a Carta de Roma, as Biografias de Domingos Sávio, Miguel Magone, Francisco Besucco, docu-mentos de Dom Bosco que ilustram perfei-tamente tanto a sua experiência educativa como as suas escolhas pedagógicas.

Nesse tempo de Quaresma, aprofunde-mos mais nossos estudos, sobre a bondade de Dom Bosco para com os seus jovens e sigamos seus exemplos e orientações.

Pe. Aramis Francisco Biaggi, SDB

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Baixe e leia a Carta de Roma: http://paroquiasantateresinha.com.br/

downloads/?did=128

Antoine Frédéric Ozanam(1833 – 1843)

Emmanuel J. Bailly(1791-1861)

Jules-François-Louis Devaux (1811-1881)

François Lallier(1813-1887)

Paul Lamache(1810-1892)

Pierre-Auguste Le Taillandier(1801-1886)

Não existe foto de Pierre-Emmanuel-Félix Clavé (ou somente Félix Clavé) - 1811-(?)

Criada por jovens em 1833, há 180 anos, continua fazendo o bem ao redor do mundo

Pastoral Familiar

O mundo é bom!

Vivemos um tempo de novos desa-fios. Violência, falta de valores, famílias desestruturadas, todos os dias nos chegam aos ouvidos

e aos olhos as mais desesperançosas notí-cias. Até parece que antigamente tudo era melhor, o povo se cumprimentava, todos eram mais solidários e viviam melhor. Não se morria tanto de câncer. Não havia mal de Alzheimer, Parkinson e tantas pessoas ne-cessitadas de cuidados especiais.

Na verdade, o mundo continua bom, só está diferente. A expectativa de vida, que no início do século passado não chegava a 50 anos, hoje ultrapassa os 75. Por isso há mais idosos, com doenças que nossos avós não tinham porque morriam antes, de tuberculose, de pneumonia, de resfriado! Câncer era sentença de morte. Hoje, certe-

za de muito sofrimento mas, cada vez mais, de cura.

A liberdade é maior e somos obrigados a conviver com quem pensa diferente da gente. Ótima oportunidade para praticar o res-peito, a mais simples forma de expressar o amor cristão, e a to-lerância.

Precisamos pra-ticar as verdadeiras virtudes cristãs. Hábitos que se ad-quirem com o tem-po, nos fazem amar cada vez mais a vida e as pessoas, repo-sitórios da divin-

dade de Nosso Senhor, oportunidades de encontrarmos o Cristo e degraus no nosso caminho para a santidade.

E a família é o lugar ideal para vivermos

neste mundo tão atribulado. Nela apren-demos a respeitar a autoridade do pai, re-cebemos o aconchego da mãe e a criança aprende a partilhar com os irmãos seu bem mais precioso, o amor dos pais. Por isso ela deve ser estimulada, protegida, respeitada. É nela que se assenta a sonhada sociedade solidária de irmãos, onde todos viverão com dignidade e com todas as necessida-des básicas atendidas.

Nesta época de despedida do querido Papa Bento 16, relembramos uma de suas felizes frases: “Família, formadora de va-lores humanos e cristãos”. Valores cada vez mais necessários para uma vida feliz e frutuosa.

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Direito

O artigo 5º da Constituição Federal do Brasil consagra os diretos fundamentais do cidadão brasileiro, dentre os quais destacamos o direito de propriedade intelectual, o direito a privacidade, o direito a livre manifestação e o direito a imagem.

O Direito de propriedade intelectual são normas que protegem os autores de obras artísticas e cientificas com relação ao uso das mesmas, por isto mesmo tais normas são chamadas de Direito do Autor ou Direi-to Autoral. Já o direito a privacidade diz res-peito à possibilidade do cidadão restringir o acesso de sua vida intima a terceiros.

No mesmo sentido, o cidadão tem a prote-ção constitucional para se manifestar livre-mente segundo sua consciência. O direito à imagem, por sua vez é o direito de deter-minada pessoa se fazer ou não representar graficamente, seja por foto, por vídeo ou qualquer meio eletrônico ou analógico de reprodução da realizada.

Você deve estar se perguntado: “– O que isto tem a ver comigo ?” Tudo!

Guardadas estas pinceladas conceituais, vamos retomar nosso tema, a internet, que nasceu a partir de uma demanda militar, mais seu desenvolvimento só aconteceu a partir do uso civil de seus recursos. Por isso, sempre se apregoou que a internet é uma zona livre. Sem regulamentação e interfe-rência jurídica. Muitos juristas, no entanto, entendiam que a internet era apenas o meio onde ocorriam crimes já devidamente regu-lados.

Assim, o uso indevido de cartão de crédi-to de terceiros pela internet, nada mais é de um furto qualificado e falsidade ideológica perpetrada através da rede mundial, ou seja, crimes comuns punidos pelo código penal que aconteciam em ambiente virtual.

É muito comum o uso indevido de cópias de obras pela internet, sejam obras literá-rias, cientificas, músicas, filmes, softwares etc. Nos dias de hoje, os professores lutam para identificar trabalhos acadêmicos copia-dos através da internet.

Até o advento da rede mundial, direito a privacidade era de certa forma mais simples, pois era o que acontecia no mundo real, com pessoas reais. Hoje o ambiente é virtual, e muitas vezes, nos esquecemos de que por

traz de tudo existem pessoas.O mesmo se pode dizer do

direito à imagem, especialmen-te depois da convergência digi-tal e da revolução da fotografia digital, que transformou lite-ralmente todo mundo em um fotógrafo amador.

No mesmo diapasão temos a li-vre manifestação, que pode ocorrer de forma escrita, falada filmada e divulgada na internet. Aqui vale uma observação: nun-ca, em momento algum da história humana, a informação esteve tão acessível.

O outro lado desta moeda é o “cyber-bullying”, que se constitui em utilizar am-bientes virtuais para hostilizar, ou expor ao ridículo outras pessoas, seja redes sociais ou em outros meios eletrônicos.

Como cristãos precisamos estar alertas ao fazemos no mundo virtual, pois nosso compromisso com Deus e com o próximo

deve sempre anteceder qualquer desejo ou interesse pessoal.

Faça um exame de consciência nesta qua-resma e peça perdão também de seus peca-dos virtuais.

Aloisio Oliveira é [email protected]

Nossos pecados virtuais de cada dia

“Ter cuidado com a internet é primordial; tem que escolher as informações que vai divulgar na rede. Todo cuidado é pouco”

“Vós Jovens, não sois apenas o futuro da igreja e da humanidade.

Pelo contrário: sois o presente jovem da Igreja e da humanidade.

Sois o rosto jovem. A Igreja precisa de vós para manifestar ao mundo o rosto de Cristo. Sem o rosto jovem, a Igreja apresentar-se-ia desfigurada. (...) Por isso eu vos envio para a grande

missão de evangelizar os jovens e as jovens, que andam por este mundo errantes, como ovelhas sem pastor. Sede apóstolos dos

jovens. Convidai-os a acompanhar-vos, a fazer a mesma experiência da fé, da esperança e do amor; a encontrar com Jesus, para se

sentirem realmente amados, com plena possibilidade de realizar-se”.

“Este amor puro encontra em Jesus a sua máxima expressão, encontra no Espírito Santo a sua força e o fogo que incendeia as vidas, os pensamentos, os

afetos. Não podemos negar que custa sacrifício viver o amor de modo verdadeiro, mas tenho certeza de que vós não tendes medo do cansaço de um amor

exigente e autêntico. É o único que dá a verdadeira alegria!” (discurso de outubro de 2010).

Santa Teresinha em Ação 12

Foi com o intuito de participar mais ativamente da escolha do novo Papa que um grupo de jovens de Brasília criou uma campanha in-

ternacional na internet chamada “Unidos ao Conclave” (www.1conclave.com). O objetivo é participar, de uma maneira mais moderna e prática, da escolha do novo Papa que, consequentemente, terá, na JMJ, uma de suas primeiras viagens.

Os jovens católicos brasileiros estão an-tenados com todas as notícias que vêm do Vaticano, pois além de poder conhecer ra-pidamente o novo Papa, para muitos, esta será primeira oportunidade de acompanhar um Conclave com conhecimento da impor-tância histórica, cultural e social do acon-tecimento, já que Bento XVI foi eleito há quase oito anos atrás e, embora saibam que não podem interferir diretamente na eleição papal, procuram formas de incentivar seus cardeais preferidos e “participar” deste Conclave.

Quem se interessar em participar desta campanha pode acessar o site www.1conclave.com e fazer o cadastro. Após esta etapa, o jovem escolhe um car-deal participante da eleição e pode atualizar diariamente a quantidade de orações dedi-cadas a ele. Próximo à data definida para o envio a Roma, a campanha será encerrada. Cada cardeal receberá um cartão, em que verá o número de missas, terços, adorações, jejuns, obras de caridade e sacrifícios ofere-cidos pelos jovens do mundo todo para ele. O cardeal saberá também, o nome e o país de cada jovem que participou da campanha.

A expectativa dos criadores do site é esti-mular a oração em preparação ao Conclave, especialmente no período de Quaresma, fortalecer o envolvimento do jovem na es-colha do sucessor de São Pedro e mostrar que independente da nacionalidade, idade ou personalidade do novo Papa, a juventude está em total comunhão com a Igreja e unida para a próxima Jornada.

Jovens estão atentos ao Conclave e querem ser mais participativos na escolha do novo Papa

Juventude Salesiana

Atenção especial aos jovens foi um dos legados de Bento XVIBento XVI foi um papa voltado ao jovem e, em todo e qualquer discurso, sempre fez questão de enfatizar o papel da juventude na Igreja. Durante os oito anos de pontificado, vamos recordar algumas de suas mensagens direcionadas aos jovens

“Para descobrir o projeto de vida que vos pode tornar plenamente felizes, colocai-

vos à escuta de Deus, que tem um desígnio de amor sobre cada um de vós. Com

confiança, perguntai-lhe: Senhor, qual é o teu desígnio de Criador e Pai sobre a minha

vida? Qual é a tua vontade? Desejo cumpri-la. Estai certos de que vos responderá.

Não tenhais medo da sua resposta! Deus é maior que os nossos corações e conhece

tudo (IJo 3,20)!” (mensagem aos jovens em fevereiro de 2010).

“Queridos jovens, quem descobriu Cristo não pode deixar de conduzir também outros a Ele, pois uma grande alegria nunca pode ser guardada só para nós mesmos, mas deve ser comunicada”.

Tá Ligado?

Eu fiquei muito surpreso quando li a notícia de que o Papa Bento XVI havia pedido renúncia no dia 11 de fevereiro. Fiz uma pesquisa rápi-

da na internet e descobri que o último Papa a abdicar do seu posto foi Gregório XII, em 1415! No começo, achei que a atitude dele pudesse ter sido um pouco precipitada e o motivo meio fraco. Segundo o próprio Ben-to XVI, ele saiu porque sua saúde está muito frágil. Poxa vida, mas e o João Paulo II que mesmo velhinho e já quase sem forças lide-rou a nossa Igreja até o fim da vida? A saú-de dele também não estava tão debilitada? Confesso que fiquei chateado. Não achei certo que o nosso Papa simplesmente aban-donasse o seu posto assim, como uma crian-ça que diz “Não quero mais brincar disso.” Mas aí eu pensei um pouco mais e acho que entendi o porquê dele fazer o que fez.

Não deve ser nada fácil ser Papa. Imagina o tamanho da responsabilidade? No po-der enorme de liderança que você tem nas mãos? E no tanto de gente que se espelha em você, que te segue, te admira? O Papa nada mais é do que a liderança mundial da nossa Igreja. É “rocha” como São Pedro foi. Esse é o tamanho exato da importância e

responsabilidade de um Papa. É ele quem é o “pastor” da nossa Igreja, guiando fiéis por todo o mundo. Um posto tão importante as-sim tem que ser ocupado por alguém que se sinta completamente preparado para isso.

Acontece que o nosso Bento XIV tal-vez não estivesse mais se sentindo assim tão confiante. Por conta da sua saúde e da sua idade avançada, o cara teve a coragem (sim, muita coragem) e humildade de as-sumir que talvez não pudesse dar 100% de si mesmo para ser o líder da Igreja Católica no mundo. Desse modo, ele mostra para to-dos que antes de tudo, ele é um ser humano como todos nós. Ser humano que falha, que tem medo, tem inseguranças, mas que sabe pensar no que é melhor para todos e para a nossa Igreja. Aposto que muita gente vai lembrar-se dele como “o Papa que pediu pra sair”, mas, dentro de mim eu sei que esse foi um gesto de profunda humildade e de amor pela Igreja e pelos seus fiéis. Muitas vezes a maior grandeza de um homem está no fato dele reconhecer-se pequeno.

Obrigado, Bento XVI!

Caio Zaplanafacebook.com/caiozaplana

O Papa pediu pra sair?Papo de Criança

Volta às aulas! Oportunidade de evangelizar

A evangelização é muito importan-te, principalmente nos dias de hoje onde as pessoas acham que não precisam de Cristo. Na Igre-

ja, temos a grande oportunidade de aprender sobre Jesus, sobre sua palavra, praticar a ca-ridade, a fé, orar e viver uma vida cristã. É na igreja onde começa a nossa caminhada, onde devemos dividir nosso conhecimento com pessoas que ainda não puderam conhecer a Deus.

Realmente, a partir do momento que co-mecei a pertencer aos Coroinhas, partici-pei mais das atividades da comunidade, fiz novas amizades, pratiquei mais a caridade e aumentei a minha fé, ocorreram grandes mudanças e me senti muito mais a vontade em falar sobre o assunto com colegas mais distantes de Jesus.

Muitas vezes deixamos de evangelizar por vergonha ou por receio de achar que algumas pessoas se sentirão ofendidas e se afastarão de nós. Mas, a ordem a nós dada foi para que compartilhemos o Evangelho e não há des-culpas para não fazê-lo.

Se esse é o seu caso, a coisa mais impor-tante que você pode fazer é orar por essas pessoas e compartilhar as mudanças que Deus proporcionou em sua vida. Pelas suas atitudes e escolhas, todos saberão que você é especial e que tendo Cristo no coração sua vida mudou.

Uma excelente chance que temos de evan-gelizar ocorre na escola, onde podemos co-nhecer novas pessoas, fazer amizades e trocar ideias.

Assim, vamos aproveitar a volta às aulas e Evangelizar toda a comunidade. Afinal, aprendemos tantas coisas na Missa, nas reu-niões da Perseverança, no encontro com a “turma da igreja”. E vamos guardar tudo isto só para a gente? Seria egoísmo e o Cristão não pode ser egoísta. Feliz volta às aulas!

Bruna Almeida tem 13 anos e é coroinha

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Quase 60% das crianças com dificuldades escolares não tem doença diagnosticada e são tidas como preguiçosas e malcomportadas

As falhas nos diagnósticos de transtornos que acometem a aprendizagem infantil é um fato preocupante na educação brasileira. Quando a criança não acompanha o conteú-do dado aos outros da classe é fundamental identificar se ela tem apenas uma dificul-dade escolar ou se é portadora de alteração específica que caracterize um transtorno de aprendizagem, entre elas as mais conhecidas atualmente são TDAH (Transtorno do Défi-cit de Atenção e Hiperatividade) e a Dislexia.

Observar se o desempenho escolar está aquém do esperado, além de alterações de or-dem físicas e comportamentais, é fundamen-tal para pais e professores poderem procurar ajuda. Porém, todo cuidado é pouco, pois é

real - e frequente - a dificuldade para que especialidade recorrer. Essa decisão é ponto crucial para um bom diagnóstico e a reabili-tação da criança.

O diagnóstico sem critérios e sem os devi-dos conhecimentos podem custar muito caro para criança em termos de tempo perdido, frustração dos pais, baixa estima e bullying.

Inúmeras crianças perdem importantes momentos de seu desenvolvimento cognitivo e emocional freqüentando anos a fio terapias sem precisão diagnóstica e defasagens pe-dagógicas se acumulam nas salas de aulas, causando mais e mais prejuízos às crianças e conflitos na chamada Inclusão.

A inclusão vale a redundância, tem que ser

– e deve ser - personalizada. Hoje, conhecer a fundo o que ocorre com o cérebro da criança é a chave do sucesso do processo, que se torna simples e com ganhos reais rapidamente per-ceptíveis para estudante, professores e família.

Por estes motivos, a avaliação interdiscipli-nar, seguida de tutoria escolar, composta por vários profissionais de diferentes áreas, afi-nados entre si e focados no diagnóstico e na reabilitação dos quadros é a mais adequada quando falamos em dificuldades de aprendi-zagem.

Rosana Mendes Ribeiro S. da SilvaFonoaudióloga www.nucleoaprende.com.br

Já pensou ter um porco de estimação? O miniporco ou minipig vem se tor-nando o novo pet de muitas famílias. Para quem não sabe, ele é um porco

como outro qualquer, a diferença é a raça em miniatura que foi selecionada após anos de cruzamentos de outras raças.

DicasAntes de decidir comprar um miniporco

valem as mesmas dicas que já demos aqui no Espaço Pet: quanto tempo você tem dis-ponível para cuidar do animal? Miniporcos vivem entre 15 a 30 anos. Qual o espaço que você tem disponível? Eles possuem em média 40 cm de altura e 25kg e precisam de espaço para se exercitar. Lembre-se: com-prar porque é bonitinho, não é um bom motivo.

É importante certificar-se que realmen-te está comprando um miniporco e não um porco, para isso pesquise bem e compre em lugares recomendados. Existem casos de pessoas que compraram um miniporco

e acabaram com um porco gigante. O pre-ço varia entre R$ 200,00 e R$ 1.500,00.

O miniporco é inteligente, dócil e se apega rapidamente aos humanos. Apren-dem a andar com coleira e a fazer suas ne-cessidades em lugar determinado (caixas de areia como os gatos), podem ser treina-dos a obedecer a comandos básicos e aten-der pelo nome.

CuidadosPara quem está torcendo o nariz imagi-

nando que o miniporco cheira mal se enga-na, quando criado em condições de higiene não possuem cheiro que incomode. A pele do miniporco resseca muito por isso ba-nhos devem ser dados uma vez por semana com sabonete neutro.

Para prevenir o ressecamento da pele, recomenda-se passar um pouco de hi-dratante corporal diariamente e o uso de protetor solar quando expostos ao sol. A ponta dos cascos (sim porcos tem cascos) deve ser lixada uma vez por semana. Porcos

são herbívoros, ou seja, não comem carne, por isso a alimentação é baseada em rações específicas, frutas e verduras. Comida hu-mana é proibida. Como qualquer animal necessita de consultas no veterinário, va-

cinação com reforço anual e medicamentos para vermes.

Raquel Raimondo é veterináriafacebook.com/raquel.raimondo

Santa Teresinha em Ação 14

Saúde

Espaço Pet

Quando aprender vira um fardo

Que tal um miniporco como pet?

Diagnóstico sem critério pode custar muito caro para a criança

Aconteceu

Após a participação do Coral Santa Teresinha na missa de Posse do Bispo Dom Sergio realizada no mês de setembro de 2012, o Coral recebeu outro convite e cantará na Missa de Benção dos Santos Óleos na Igreja Nossa Senhora da Salete no dia 27 de março e 2013 - Quarta-feira, às 20h.

O Maestro do Coral Santa Teresinha, Sr. Sandro Ribeiro, prepara um repertório especialmente para o evento.

A orquestra, formada por músicos profissionais, acom-panhará o coral, assim como os clarins triunfais que execu-tarão a abertura da Santa Missa.

Programa da Semana Santa 2013 Eis-me aqui, envia-me! (Is 6,8) Paróquia Santa Teresinha – SP

Mutirão de Confissões das Paróquias do Setor Santana

Momento intimo, profundo e de encontro com o imenso Amor e com a Misericórdia de Deus! Prepare-se! Não perca!

18/03 20h - Paróquia Santa Luzia

19/03 20h - Paróquia Santa Teresinha

20/03 20h - Paróquia N. Sra. da Salette

21/03 20h - Paróquia N. Sra. Aparecida 22/03 20h - Paróquia de Sant’Anna

Celebração de Ramos Coleta Nacional da Solidariedade

Benção dos ramos em todas as Missas

23/03 – Sábado - 16h 24/03 – Domingo: 7h30, 9h30, 18h e 19h30

11h00: Procissão e Missa Solene Início na porta da igreja.

Traga seu ramo para ser abençoado

Vivendo a Semana Santa 25/03 – segunda-feira: 19h30: Missa 20h00: Terço Luminoso

Contemplando com Maria os Mistérios da Paixão

26/03 – terça-feira:19h30: Missa 20h00: Via Sacra

Percorrendo com Jesus os passos da Paixão

27/03 – quarta-feira: 19h30: Missa 20h00: Via Lucis

Encontrando Jesus Vivo no meio de nós

27/03 – Bênção dos Santos Óleos 20h00 – Missa do Crisma: Benção dos Santos óleos e Renovação das Promessas Sacerdotais na Paróquia N. Sra. da Salette

28/03 – Quinta-Feira Santa 20h00 – Missa da Ceia do Senhor e Lava Pés

22h00 – Adoração ao Santíssimo Sacramento na Capela no Salão Paroquial, orientada pelos grupos e Pastorais como segue:

22h – 23h: Salesianos Cooperadores, Vicentinos e PASCOM

29/03 – Sexta Feira Santa Adoração ao Santíssimo Sacramento

Capela – Salão Paroquial

7h – 8h: Curso de Noivos, Pastoral Familiar, MESAC 8h – 9h: Apostolado da Oração, Coral, Saúde e Legião de Maria 9h – 10h: Grupo de Oração

9h00: Via Sacra – Um Caminho de Amor! pelas ruas do bairro, saindo e retornando do estacionamento da Igreja

Capela: 10h – 11h: Comunidade Nazaré, CCEV, SAS e Música 11h – 12h: Crisma, Coroinhas, Perseverança e Anjinhos

12h – 13h: F.S.J.C., Jovens Casais e Vocacional

13h – 14h: Catequese Familiar, Catequese Equipes de Celebração 14h – 15h: Batismo, Dízimo, Catequese de Adultos e MESAC

15h00 – Celebração da Paixão do Senhor e Adoração da Santa Cruz

19h00 – Reflexão da Paixão do Senhor e Procissão do Senhor Morto

(pelas ruas da Paróquia) Sugerimos que tragam velas para

participar desta procissão

30/03 – Sábado Santo

20h00 – Celebração da Vigília Pascal e Proclamação da Ressurreição!

Sugerimos que tragam velas e potes com água para serem abençoados nesta Celebração

31/03 – Domingo de Páscoa Celebração da Ressurreição do Senhor:

Missas: 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Celebremos juntos o Mistério Pascal!

Feliz e Santa Páscoa!

Pe. Camilo P. da Silva, SDB

Apoiaram esta edição:

Recolast Ambiental - 3437-7450

Bolos da Guria - 2978-8581

e outros 6 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

Visita IlustreEm pleno sábado de Carnaval (10/02),

a ParóquiaSanta Teresinha recebeu de bra-ços abertos a visita do agora Padre Silvio Roberto da Silva, SDB, que havia servido como diácono durante todo o ano de2012 na paróquia. O jovem padre celebrou duas missas, às 18h e às 19h30, e foi homenage-

ado e presenteado com uma imagem da pa-droeira pelo Padre Aramis F. Biaggi, SDB, diretor da comunidade salesiana de Santa Teresinha. Para encerrar a visita, Pe. Sílvio fez questão de cantar em homenagem à co-munidade, que aproveitou a ocasião para matar a saudade do antiago diácono.

Bom hábito da VirtudeNa celebração da imposi-

ção de Cinzas, realizada no dia 13/02 (quarta-feira), o Pe. Camilo P. da Silva dedicou a homilia a lembrança de como é importante preservar bons há-bitos, com destaque para a ora-ção, o jejum e a caridade. Nesta missa, também é celebrado o início da Campanha da Frater-nidade com o tema “Fraterni-dade e Juventude”. Os jovens da paróquia se fizeram presentes desde a coreografia durante o ato peniten-cial, até a participação dos quatro jovens voluntários (Henrique, Rebeca, Stephanie e Thássia) que irão representar a Paróquia Santa Teresinha na Jornada Mundial da Ju-ventude, este ano no Rio de Janeiro.

Domingo diferenteO dia 24 de fevereiro representou um

domingo prá lá de especial para muitas famílias da Paróquia. Neste dia, a Pastoral da Crisma e a Pastoral Familiar se uniram para proporcionar a diversas famílias, em especial às dos jovens que se preparam para a Crisma, uma experiência muito agradável de convivência, ref lexão e con-fraternização. Um saboroso e animado café da manhã foi organizado no salão paroquial pelas pastorais. Após o café e um exercício de descontração conduzi-do pela juventude da Crisma, os jovens dirigiram-se ao salão Pe. Chico para sua preparação dominical enquanto os pais permaneciam no salão paroquial com uma ref lexão conduzida pela Pastoral Familiar, que contou inclusive com ricos momentos de partilha. O encerramento foi realizado na missa das 11h.

“Que o novo Papa esteja atento aos jovens”, pede o Reitor-Mor

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

Durante sua breve passagem ao Brasil para retiro com os inspetores salesianos das Américas em Campos do Jordão, em São Paulo, o Reitor-Mor da Família Salesia-na, D. Pascual Chávez Villanueva, falou, ao Santa Teresinha em Ação, sobre a renúncia do Papa. Leia entrevista na íntegra.

STA - Em sua mensagem sobre a re-núncia do Papa, o senhor disse que Bento XVI foi muito generoso com ações para a Família. O senhor pode mencionar alguns desses feitos que Bento XVI fez durante seu papado di-recionada à Família Salesiana?P. Pascual - O Santo Padre Bento XVI é uma pessoa que ama a nossa Congregação e a nos-sa Família Salesiana. Em um encontro pessoal com ele, onde eu coloquei a sua atenção para a figura de Mamãe Margarida, mostrou-se estar muito familiarizado com a vida de Dom Bosco e de sua santa mãe. Eu o encontrei várias vezes durante suas férias na nossa casa salesiana de Les Combes, e todos os anos na nossa pa-róquia de Castel Gandolfo, no dia da festa de Nossa Senhora da Assunção. Eu sempre achei nele um homem e um pai de grande bondade e muita gentileza, um verdadeiro ícone do amor de Deus. O Santo Padre expressou um gesto de carinho especial quando ele quis receber o nosso Capítulo Geral em 2008, oferecendo uma mensagem muito significativa do ponto de vis-ta de se aproximar carismático e uma sauda-ção especial a cada um dos Diretores-Gerais. Bento XVI conhece a nossa Congregação e outra vez, em uma carta ao nosso Capítulo Geral 26, manifestou o seu apreço pela vida e atividade apostólica da nossa família.

STA - Dom Bosco sempre pediu obe-diência incondicional da Família para com o Papa. O senhor acha que este pedido é válido ainda para os dias de hoje, onde o diálogo é muito bem visto por todos? P. Pascual - A atitude de Dom Bosco tinha suas raízes em uma visão de fé. Ele viu, e nós mesmos compartilhamos essa visão, o Santo Padre como o Vigário de Cristo e sua obedi-

ência incondicional era, ao mesmo tempo, um ato de amor para o Senhor Jesus, à Igreja e ao Papa. A atitude de Dom Bosco é para nós um legado precioso. Nós também estamos dispos-tos à obediência total ao que o Papa nos pede, embora hoje seus próprios pedidos seguem o caminho do diálogo e a busca comum de ver-dade.

STA - Para a Família Salesiana, quais seriam as características ideais para o novo Papa?P. Pascual - Sabemos que o Espírito Santo está em ação e que o Papa eleito será aquele que, de acordo com o coração de Deus, pode desempenhar melhor o papel do ministério pe-trino. Olhando para a Igreja de hoje, pedimos ao Senhor um Papa que seja aberto a todas as realidades do cristianismo e do catolicismo, assim como se expressam em diferentes conti-nentes, de acordo com as culturas particulares que as caracterizam. Esperamos uma grande abertura para os pequenos, os pobres, os hu-mildes, que são sempre os primeiros a receber o Reino de Deus. Vamos pedir ao Senhor que o Santo Padre esteja atento ao jovem, que, como sempre, são a esperança da Igreja. Esperamos, também, uma atenção nova e generosa para a realidade das mulheres, reconhecendo que a figura feminina na Igreja sempre se empenhou tão generosamente ao serviço da caridade, a catequese e a muitos outros ministérios a favor da comunidade eclesial. Espero, também, uma

maior consideração, na igreja, para a Vida Consagrada. Na realidade de hoje, como foi provado pelo secularismo e indiferença religio-sa, os religiosos e as religiosas são as testemu-nhas do Deus vivo, para a qual a missão mais importante é ser intérpretes radicais do Evan-gelho encarnado em seu ser e em suas ações, a própria vida de Jesus.

STA - Na sua opinião, quais serão os principais desafios do novo papa para tornar os jovens protagonistas de suas próprias vidas?P. Pascual - Eu acho que o grande desafio hoje é antes de tudo uma profunda renovação da evangelização. A Igreja deve estar perto de todos os homens e, em especial os jovens, sendo capaz de se comunicar com alegria “a boa no-tícia” que Deus ama o mundo, que Deus ama a humanidade. Devemos remover do jovem a suspeita que Deus é uma pessoa que se opõe à sua felicidade, e que são obrigados a achar que o Deus que se revelou em Jesus é Amor. Os jovens podem ser como testemunhas de ver-dadeira liberdade na escolha de valores que encarnam o Evangelho, na dedicação para a construção de uma nova sociedade através da aceitação de responsabilidade para a cidada-nia ativa, envolvidos através de uma realiza-ção de sua vida, que responde positivamente para os grandes temas do amor, da família, da solidariedade, da vida como vocação específi-ca para a construção do Reino de Deus.

STA - De que forma a Família Salesia-na pode contribuir para um papado de sucesso do novo Papa?P. Pascual - A Família Salesiana é uma realidade cristã que surge constantemente a serviço da Igreja, em um carisma especial, que é a salvação dos jovens. Através de toda a sua realidade e seus vários grupos de tra-balho para “construir a igreja” local e glo-balmente. Promessas, em especial no campo da educação, continuam a ser um elemento primário, a fim de formar a juventude de hoje de uma forma verdadeiramente humana e evangélica. Outro ponto importante é o com-promisso com a evangelização e é dirigido não só para as pessoas que não conhecem o Evangelho, mas também para aqueles que querem fazer um caminho de crescimento na fé e na caridade, como diz o Evangelho. Educação e evangelização são duas ações in-separáveis. Você não pode educar sem enraizar autenticamente o grande dom da humanidade na pessoa de Cristo que è, ao mesmo tempo, Fi-lho de Deus e Filho do Homem.

STA - Deixe uma mensagem para os nossos paroquianos de Santa Teresi-nha.P. Pascual - Estamos no tempo da Quares-ma. É um tempo de graça para andar para a Páscoa e para redescobrir o nosso Batismo. O caminho é o próprio Jesus, através da Sua Palavra e Seus sacramentos. Ele nos convida a renovar a nossa opção profunda de fé no amor do Pai, no sacrifício da cruz, o poder da ressurreição e da vida nova que vem para to-dos nós da Páscoa. O Senhor esteja com vocês nesta jornada e faça com que sejam homens e mulheres novos, capazes de dar vida a novas experiências de vida, de vida evangélica na sua paróquia e na sociedade em geral. Com carinho de Dom Bosco saúdo e abençôo.

Renovar a evangelização

é o maior desafio do novo papa. A Igreja precisa estar perto de

todos: crianças, jovens e idosos

O papel da mulher deve

ser mais reconhecido

pelo novo papa. Ela é muito

importante para a evangelização e para toda Igreja

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