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www.paroquiasantateresinha.com.br Neste Mês Mariano a Paróquia celebra Maria, Mãe do Mundo e também homenageia todas as mamães da Igreja com Novena especial pag.09 Nossa Senhora Auxiliadora convoca Paróquia! Entrevista Ir. Célia Apparecida, FMA, nos apresenta Maria Auxiliadora pág.16 Ano IV - Número 52 - Maio de 2011 Destaque Relembre os grandes momentos da Semana Santa na Paróquia pág.08 e 09 Igreja em Ação CNBB promove 49º Assembleia Geral em Aparecida, São Paulo pág.05

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www.paroquiasantateresinha.com.br

Neste Mês Mariano a Paróquia celebra Maria, Mãe do Mundo e também homenageia todas as mamães da Igreja com Novena especial

pag.09

Nossa Senhora Auxiliadora convoca Paróquia!

EntrevistaIr. Célia Apparecida, FMA, nos apresenta Maria Auxiliadora

pág.16

Ano IV - Número 52 - Maio de 2011

DestaqueRelembre os grandes momentos da Semana Santa na Paróquia

pág.08 e 09

Igreja em Ação CNBB promove 49º Assembleia Geral em Aparecida, São Paulo

pág.05

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Santa Teresinha em Ação 2

Uma coroa para Maria!Eis que chegou o mês de maio! Mês das mães e de Maria! Mês da Senhora Auxiliadora, como Dom Bosco nos ensinou a chamar a Mãe de Jesus. Auxiliadora dos Cristãos no ontem da Igreja e Auxiliadora da humanidade toda nos planos de Deus. A Paróquia Santa Teresinha programou um mês inteiro consagrado a Ela:• No dia 1º de maio, domingo, foi a comemoração de São José Operário, seu esposo carpinteiro, exemplo de humildade e trabalho; foi a festa

da beatificação do Papa João Paulo II, grande devoto de Maria. “Sou todo Teu , Maria”. Era o seu lema. • No dia 06 de maio, sexta feira, celebramos São Domingos Sávio, santo aluno de Dom Bosco e devoto de Nossa Senhora, sob o título de Imaculada.• Nos dias 07 e 08 de maio, sábado e domingo, celebramos o Dia das Mães. À Maria Mãe de Deus, consagramos todas as nossas mães, vivas e falecidas.• No dia 13 de maio, quinta feira, lembramos as aparições da Virgem Maria em Fátima, Portugal e ce-lebramos Santa Maria Domingas Mazzarello, monumento vivo de devoção e louvor a Maria Auxiliadora, a fundadora com Dom Bosco, do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (As Irmãs Salesianas).• No dia 15 de maio, domingo, acontecerá “A Tarde com Maria”, para os jovens da Crisma e outros

Filha única, Santa Rita de Cássia foi mãe, viúva, religiosa e estigmatizada. Nasceu em maio do ano de 1381. A casa natal de Santa Rita está perto

de Cássia, entre as montanhas, a umas quarenta milhas de Assis, na Úmbria, região do centro da Itália que mais santos tinha dado à Igreja.Sua vida começou em tempo de guerras, terre-motos, conquistas e rebeliões. Nascida de de-votos pais, Antonio Mancini e Amata Ferri, que se conheciam como os “Pacificadores de Jesus Cristo”, pois os chamavam para apaziguar bri-gas entre vizinhos. Ela queria ser religiosa, mas seus pais lhe arrumaram um esposo: mulhe-rengo, bebedor e abusador. Encontrou refúgio em Jesus Cristo, com uma vida de oração e, por isso, seu esposo se converteu e mudou de vida.

Editorial

Santo do mês

jovens, iniciando-se com um almoço após a missa das 11 horas, seguido de jogos diversos, palestra sobre Maria, brincadeiras, etc. Com a Missa das 19h30¨, iniciaremos a novena de Nossa Senhora Auxiliadora, com a atuação da ADMA (Associação de Maria Auxiliadora), a presença das Irmãs Sale-sianas, de sacerdotes salesianos convidados e a reflexão de temas marianos, encerrando-se dia 23. • Dia 24 de maio, terça feira, é o Dia da Grande Festa, com missas, oração do terço procissão, queima das cartinhas, coroação de Nossa Senhora Auxiliadora e a confraternização no salão paroquial.Tere mos a presença de Nossa Senhora viva, bem representada por uma de nossas mães da comunidade.• Dia 28 e 29 de maio, sábado e domingo, encerraremos o Mês Mariano, com a coroação de Nossa Senhora Auxiliadora em todas as missas do fim de semana.•Dia 31 de maio, terça feira, celebraremos a festa litúrgica da Visitação de Nossa Senhora.No Rosário de Nossa Senhora, hoje enriquecido com os mistérios da luz, incluídos pelo Papa João Paulo II, desde o seu 1º mistério, a Anunciação do Anjo e o início de sua maternidade divina até o úl-timo mistério, sua Coroação no céu pela Trindade Santíssima, O Pai, o Filho e o Espírito Santo. São 200 rosas ou Ave Marias que saúdam Nossa Senhora e formam uma grande coroa com a qual é coro-ada. É a coroa de nossas orações, nossas preces e de nosso amor e confiança na Mãe de todos nós. É o meditar com Maria os mistérios da vida de seu Filho Jesus, desde a encarnação até a glória no céu.Mãe e Auxiliadora de todos nós, ajude-nos no hoje da Igreja e de nossas vidas a sermos discípulos fiéis e missionários dedicados, no seguimento de Jesus. Dê-nos a Tua bênção, ó Mãe!

Pe. Ademar, colaboradores e equipe editorial do Santa Teresinha em Ação

Mesmo assim, por conta dos inimigos, foi assas-sinado. Ao estar sozinha, não se deixou vencer pela tristeza e pelo sofrimento. Santa Rita quis entrar no convento com as irmãs agostinianas, mas não era fácil conseguir. Não queriam uma mulher que havia estado casada. Finalmente aceita na ordem, consta que ali teria plantado uma roseira (ainda existente), que todos os anos dá flores em pleno inverno. É admitida e faz a profissão nesse mesmo ano de 1417, e ali passa quarenta anos de consagração a Deus.No convento, sua Madre Superiora a pediu para regar uma videira morta, crente que não daria mais fruto. Depois de um tempo, a videira dá frutos até hoje. Uma enfermidade grave e dolo-rosa a deixou imóvel sobre sua cama de palha durante quatro anos. Durante este período, a pedido seu lhe apresentaram algumas rosas que haviam brotado de maneira prodigiosa no frio inverno em sua horta de Rocaporena. Ela as aceitou sorrindo como um dom de Deus. No convento, só se ouviam os soluços das freiras, mas o sino começou a tocar aparentemente so-zinho, anunciando a sua partida deste mundo. Era o dia 22 de maio de 1457, quando ela es-tava com 76 anos. As religiosas pensavam com horror no odor fétido de sua chaga, mas o seu rosto pálido começou a tomar viva cor, a ferida cicatrizou-se e de seu corpo começou a exalar um delicioso perfume.

A Mãe Santa Rita de Cássia

“Trevas ou Luz” (Ed. AIS, R$ 12,00, 160 págs.), de Dom Joaquim Justino Carreira, quer ajudar o leitor a se apode-rar dos sete dons do Espírito Santo, que recebem gratuitamente no Batismo e na Crisma, para ajudá-los a combater seus vícios e dificuldades e encontrar a tão almejada felicidade. Com uma linguagem de fácil acesso, quase que didática, a obra coloca, ao lado de cada pecado capital, aquele dom do Espírito Santo apto e útil para combatê-los.

Indicamos

Trevas ou Luz, o novo livrode Dom Joaquim

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Expediente

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Ademar Pereira de Souza, SDBProjeto gráfico: Caio BuenoJornalista responsável: Daya Lima - MTb - [email protected]

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão:Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplares

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: N. Sra. Auxiliadora: Roseli Facuri, Anjos: Marília Guilharducci e Fábio Mazziero, Mãe e Menino: Daniela S. Vallilo e João Pedro S. V. Dias (que faz 1 ano no próximo dia 24 de maio, dia de Nossa Senhora Auxiliadora) Locação: Praça da paróquia. Produção: PASCOM Santa Teresinha

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Santa Teresinha em Ação 3

Com as bênçãos e a estima de Dom Joaquim Justino Carreira

Palavra do Pastor

Respondeu-lhe Jesus: “Que queres de mim, mulher? Minha hora ainda não chegou...” (Jo 2,3-12). A alegria da Ressurreição: “A paz esteja convosco!” Tendo dito isso, mostrou-lhes as mãos e o lado...”(Cf. Jo 20,19-24). Alegria de Pentecostes: “E eis que Jesus veio ao seu encontro e lhes disse: “Alegrai- vos”. Elas aproximaram-se, abraçando-lhes os pés, prostrando-se diante dele. Então Jesus disse: “Não temais!”(Mt 28,9-10). !Ide por todo o mundo, proclamai o Evangelho a toda a cria-tura”. (Mc 16,15-19).Eis a missão da Igreja, a mesma missão de Jesus, assumida por Maria Santíssima e que deve ser assumida também por cada um dos batizados, como discípulos missionários de Jesus Cristo, anuncia-dores e testemunhas do Reino de Deus.

N a caminhada cristã olhemos para a Virgem Santíssima, a Mãe de Jesus e nossa Mãe, a primeira cristã, que passou do sofrimento

à alegria iluminada pelo mistério pascal de seu Filho e nosso Salvador Jesus Cristo. O mistério pascal iluminou as 7 dores de Ma-ria, diante do sofrimento e Paixão de Cristo e ofereceu-lhe a participação com as 7 alegrias de Maria, diante da Ressurreição de Jesus. O número 7 na Bíblia significa totalidade, evo-ca a perfeição, é a soma de 3 + 4 = 7. O número três evoca a Trindade, unidade na diversidade. O número quatro lembra o mundo inteiro, os pontos cardeais e também os elementos básicos da natureza (água, terra, energia e ar). Estas dores e alegrias de Maria não são fixadas por única tradição; porém são meditadas e servem de exemplo para que não desanime-mos diante dos acontecimentos da vida, sejam eles tristes ou alegres. A piedade popular deu muita ênfase às dores de Maria, com o título de Nossa Senhora das Dores; porém é necessário

resgatar as alegrias de Maria que também de-vem ser as alegrias de todos os cristãos. Ao percorrer as sete dores e as sete alegrias de Maria, cada cristão pode reconhecer-se nelas e aprofundar a sua vida de Fé, Esperança e Cari-dade que são os fundamentos da vida cristã coerente. Faz parte de nossa existência dores e alegrias e em todos os momentos podemos crescer e solidificar a nossa vida fazendo o bem ou deixando-nos ajudar, pois nascemos para sermos felizes fazendo os outros felizes; sendo sal, luz e fermento de uma nova huma- nidade. A páscoa nos dá a certeza de que “tudo cola-bora para o bem dos que amam a Deus” (Rm 8,28).

As sete dores de Maria:Apresentação do Menino Jesus no Templo, (Lc 2,34-35). 2. A fuga pra o Egito: (Mt 2,13). 3. A perda de Jesus no Templo: (Lc 2,46-48). 4. Maria encontra-se com o Filho a caminho do calvário: (Lc 23,28ss). (Cf. Mc 15,41). 5. A Crucifixão: Maria aos pés da Cruz: (Jo

19,25ss). 6. Maria recebe em seus braços Cristo Morto: (Jo 19,33ss). 7. Maria deposi-tou no sepulcro seu filho morto: (cf Jo 19,38-42) e (Lc 23,55).

As sete alegrias de Maria:A anunciação: “Alegra-te, cheia de graça, o Senhor está contigo!” (Cf Lc 1,26-38). O en-contro de Maria com Isabel: Após a saudação de Maria, Isabel com um grande grito, excla-mou: “Bendita és tu entre as mulheres e bendi-to é o fruto do teu ventre!” (Lc 1,39ss). Mag-nificat, o canto alegre de Maria: “Minha alma engrandece o Senhor, e meu espírito exulta em Deus meu Salvador, porque olhou para a humilhação de sua serva. Sim!” (Lc 1,46-56). O nascimento de Jesus: “Não temais! Eis que eu vos anuncio uma grande alegria, que será para todo o povo: Nasceu-vos hoje um Salva-dor” (cf. Lc 2,1-20). A alegria na missão de Jesus: “Ora não havia vinho, pois o vinho do casamento tinha-se acabado. Então a mãe de Jesus lhe disse: “Eles não têm mais vinho”.

Palavra do Pároco

Pastores sem ovelhas?de Jesus Cristo, “in persona Christi” na língua latina, nos seus deveres de ensinar, santificar e governar é que nasce a autoridade da Igreja e dos seus pastores, os bispos de modo particular, e dos sacerdotes no exercício de sua missão nas comunidades eclesiais. Por intermédio dos seus pastores, Cristo apascenta o seu rebanho. É Ele quem o guia, o protege, o corrige, porque o ama profundamente. Dos pastores é exigido um amor profundo a Cristo e deste amor brota e alimenta o amor ao rebanho e a disposição de dar a vida como Cristo na Eucaristia e a partilhar o próprio ser e viver pela causa do Evangelho. Ser um pas-tor segundo o coração de Deus, resume o profeta Jeremias (Jr. 3,15). “Com efeito, ninguém é capaz de apascentar o rebanho de Cristo, se não vive uma profunda e real obediência ao Cristo e à Igreja, e a mesma docilidade do Povo com seus sacerdotes de-pende da docilidade dos sacerdotes com Cristo; por isso, na base do ministério pastoral está sem-pre o encontro pessoal e constante com o Sen-hor, o conhecimento profundo Dele, submet-

Nos Atos dos Apóstolos, capítulo 3, versículos de 1 a 10, Pedro e João vão ao Templo para rezar, são três horas da tarde, e encon-

tram com um paralítico à porta do Templo que pede esmola. Pedro diz: “Olha para nós!” O homem fitou neles o olhar, esperando rece-ber alguma coisa. Pedro, então, lhe diz: “Não tenho ouro nem prata, mas o que eu tenho eu te dou: em nome de Jesus Cristo, o nazareno, levan-ta-te e anda!” E pegando-lhe a mão direita, Pedro o levantou…e (o paralítico) começou a andar”. Por ocasião do Ano Sacerdotal (2009-2010), o Papa Bento XVI, proferiu várias catequeses aos sacerdotes do mundo inteiro, reunindo-as numa pequena carta com o título “Fidelidade de Cris-to, Fidelidade do Sacerdote”.No dia 26 de maio de 2010 foi refletido o tema da “Autoridade eclesial como serviço em nome de Jesus Cristo”. Antes desta, no dia 14 de abril de 2010, proferiu o tema:”Sacerdote é a voz de Cristo” e no dia 05 de maio foi o tema: “A Missão de santificar dos sacerdotes”. Do agir em nome

endo a própria vontade à vontade de Cristo.” A Igreja como uma Instituição e como um carisma a serviço da missão evangelizadora, em sua orga-nização como Povo de Deus a serviço do mundo, é hierárquica. Há um governo e liderança exerci-dos pelo Papa os bispos, os sacerdotes, diáconos (ministros ordenados) e os leigos (ministros não ordenados) que nasce das necessidades pastorais e de administração da Igreja. Segundo observa o Papa, nestas últimas décadas, frequentemente, o conceito de hierarquia foi utilizado em oposição ao adjetivo “pastoral” e à idéia de “comunhão”, não correspondendo ao verdadeiro sentido de Igreja, da unidade no amor de Cristo. Isto, porque, numa opinião comum, o sentido de hi-erarquia refere-se à idéia de domínio, de subor-dinação, ao sentido de um “sagrado domínio”. O sentido verdadeiro do termo hierarquia, porém, é “sagrada origem” e quer significar que a autoridade não vem do próprio homem, mas tem sua origem no sagrado, no sacramento; su-jeita, portanto, a pessoa à vocação, ao mistério de Cristo; faz do indivíduo, um servidor de Cristo e somente, enquanto servo de Cristo este pode governar, guiar por Cristo e com Cristo.“Por isso, quem entra na sagrada ordem do sa-cramento, a “hierarquia”, não é um autocrata, sendo que entra em um novo laço de obediên-cia a Cristo, está ligado a Ele em comunhão

com os demais membros da Ordem Sagrada, do Sacerdócio. E nem o Papa, ponto de referência de todos os outros pastores e da comunhão da Igreja, pode fazer o que desejar; pelo contrário, o Papa é o guarda da obediência a Cristo e à Fé da Igreja.” Em Jesus Cristo a maneira de gover-nar não é a do domínio, mas o serviço humilde e amoroso do lavar os pés e a realeza de Cristo sobre o universo não é um triunfo terreno, mas o da entrega na cruz. Sua autoridade é expressão da caridade pastoral, do maior que se faz menor, o último, o servidor de todos. Cuidar da porção do Povo de Deus, ser homens fortes e determi-nados, agir com o único objetivo de promover o verdadeiro bem das almas, ir até o martírio se necessário, para permanecer fiéis à verdade e à justiça do Evangelho – esta é a missão da “hier-arquia”, deste serviço da autoridade na Igreja, entre o clero, entre o clero e as comunidades de fiéis, entre o povo de Deus a serviço de Cristo e da missão de evangelizar e salvar. “Se eu, o Sen-hor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros”(Jo 13,14). Reflita-mos sobre o sentido do sacerdócio (origem sa-grada), da missão (ensinar-governar-santificar) e da autoridade (serviço humilde), para dar aos nossos pastores o valor em Cristo e na Igreja.

Pe. Ademar Pereira de Souza

Com Maria Santíssima sejamos testemunhas da ressurreição!

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Santa Teresinha em Ação 4

Formação

“Quero hoje cantar poemas de amor sem fim”

O cântico em que se louva à Ma-ria: “Tu és o sol de num novo amanhecer” tem uma frase sobre cantar poemas de amor

sem fim. Esta frase sempre exerceu em mim um desejo de louvor a Maria . Cânticos de gra-tidão e louvor é o que desejaria deixar gravado neste espaço. Mas, não sei escrever versos e muito menos compor poemas. Poderia então cantar poemas escrito por outros como a ora-ção de súplica escrita por São Pedro Damião, mesmo que ela não seja um poema de louvor:

Ó querida advogada nossa.Vós tendes um coração tão terno que não podeis ver os in-felizes sem vos compadecerdes. Ao mesmo tempo tendes tanta influencia junto a Deus, que podeis salvar a todos aqueles que defen-deis; não nos desprezeis, seja qual for a nossa miséria. Em vós depositamos todas as nos-sas esperanças. Mostrai–nos o vosso poder; pois, o Senhor vos fez tão poderosa ,para que estivésseis sempre pronta a fazer-nos bem e mostrar-nos a vossa misericórdia.

Quem sabe cantar os versos que saíram dos próprios lábios da Virgem no cântico do “Mag-nífica”. “A minha alma glorifica ao Senhor, e o

meu espírito exulta de alegria em Deus, meu Salvador.”... “Hão de me chamar ditosa todas as gerações, porque me fez grandes coisas o Todo poderoso. É Santo o seu nome.”Parece-me que o artigo vai adiante sem saber ainda como dar conta do recado. Em ultima ins- tância, talvez repetir a frase constante do livro de nossa autoria: “O Senhor fez em mim mara-vilhas”: “O Espírito Santo pode transformar o coração de quem fala ou escreve, de modo que as palavras expostas sejam inspiradas por santa fidelidade e intenso amor filial. Como um vaso quebrado que deseja ser refeito pelo oleiro, coloco minha deficiência à disposição do Espírito Santo e depois de refeito seja o vaso preenchido com terra boa, a fim de que, do coração adubado germine uma flor a ser oferecida pelo filho arrependido à sua Mãe. Um filho desejoso de que a oferta seja acolhida no regaço materno e que a mãe retribua num carinhoso gesto afagando seus cabelos e enxu-gando suas lágrimas.”Qual o que! Talvez seja melhor encerrar as tentativas e recorrer ao trecho do Hino das Congregações Marianas. “De mil soldados não teme a espada quem pugna à sombra da Imaculada.” – SALVE MARIA.

Paulo Henriques

Família Salesiana

Madrasta

Talvez por causa das histórias da carochinha, de fadas e bruxas, é que o termo madrasta tenha ficado associado a uma pessoa má,

que privilegia o(a) filho(a) em detrimento do(a) enteado(a), e por isso mesmo, hoje em dia, algumas pessoas usam os termos “mãe postiça”, “mãe do coração”, etc., mas dadas as conformações familiares que se apresen-tam na sociedade contemporânea, madrasta é uma figura cada vez mais comum. Para re-pensar o significado dessa palavra, vamos buscar exemplos de madrasta. Imaginei usar uma figura feminina, que é exemplo de mãe, e foi madrasta antes de ser mãe. Falo de Mar-garida Occhiena, que antes de dar à luz a José e João Bosco, já era madrasta de Antonio, filho de Francisco, o viúvo com quem ela se casou. Imaginei então falar aqui sobre o rela-cionamento madrasta-enteado que existiu na família Bosco, e fui buscar subsídios para isso. Vã tentativa. Não há quase nada escrito a res-peito. Houve então uma saída providencial e ela está no conhecimento adquirido por uma das maiores autoridades sobre a vida de Dom Bosco; Pe. Antonio Ferreira, que gentil e alegremente me recebeu para uma conversa a respeito. Contou-me então do excelente rela-cionamento que Mamãe Margarida tinha com Antonio. De como ela, para manter a tradição lo-cal da época, em que, na falta do pai, o filho mais velho assumia a chefia e o sustento da família, fez com que assim fosse, permitindo a Antonio essa chefia, porém sem abdicar de sua autori-

dade de mãe e madrasta carinhosa e acolhedora. Contou-me também de como ela, ao perceber ser impossível o convívio de Antonio com João Bosco em determinada fase da vida, escolheu manter Antonio na chefia da família, encamin-hando seu filho João para viver na casa de ami-gos. Confidenciou-me inclusive que, nessa fa-mosa passagem, a culpa pelo relacionamento belicoso entre os irmãos paternos, não cabia somente a Antonio, posto que João Bosco era de temperamento difícil. E contou-me tam-bém de como ela, assumiu a pedido de Dom Bosco, o papel não mais de madrasta, mas de mãe da cada um dos meninos do Oratório. E, não fosse o relógio um implacável carrasco em nossa vida, contar-me-ia muito mais coi-sas, pois trazia um sorriso ao falar de Dom Bosco, que me dava a vontade de ali ficar a es-cutar sem hora para ir embora. Muito obrigado Pe. Antonio por esse momento tão agradável e inesquecível em minha vida.Carlos R. Minozzi é Salesiano Cooperador

Eu e a Paróquia

A Igreja sou EuTodos os dias, Cristiane tem a missão pro-fissional de realizar o atendimento aos pa-roquianos, membros das Pastorais da Igreja Santa Teresinha, onde sabe como fazer o seu melhor. Na secretaria paroquial, man-tendo a visão de católica atuante, Cristiane segue caminho paralelo à Evangelização. Ela se considera Igreja quando presta este serviço com dedicação. “Sim, me considero Igreja porque recebi e procuro viver dia-riamente os sacramentos da iniciação cristã, como também, dentro da minha vocação, o sacramento do matrimônio.” Plenamente assumida religiosamente, testemunha o Ba-tismo por entender ser “sinal vivo do amor de Deus ao próximo”. Por meio de suas tarefas,

engaja-se cada dia mais e mais, “vivenciando os sacramentos e procurando mais a Palavra de Deus.” Na prática, Cristiane é presente na missa dominical, integra orações e Lectio Divina, diariamente. Orgulha-se de seu tra-balho na Paróquia, onde eleva seu testemunho de vida e compromisso social.

Cristiane de Oliveira Vinhati, secretária da Paróquia Santa Teresinha há 11 anos, for-mada em Administração.

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F oi duro o silêncio de Maria. Tinha algo a dizer que não podia ser dito, porque jamais seria compreendi-do! Por mais santo que José fosse,

era noivo. Como iria entender que a mulher com quem prometera se casar estava grávida mas não houvera traição? Não compreenderia, como não compreendeu. E Maria não disse nada. Rezou e esperou.

Não foi um silêncio fácil, nem para ela nem para José. Agora, de longe, parece tudo muito santo e muito bonito. Lá, naqueles dias de silêncio, foi um tormento doloroso para os dois. Para ele porque tudo apontava para a infidelidade, por mais que amasse Maria e qui-sesse crer na pureza dela. Para ela, porque, por mais que explicasse, não se faria compreen-dida. Os evangelhos deixam isso muito claro. Ninguém de nós entende aquele silêncio, a não ser que passe pela experiência de ter que ficar quieto, calar-se, não poder falar, porque o falar implicaria maior sofrimento para nós e para outros.

É duro o silêncio de quem não pode falar, nem mesmo para ex-plicar. Milhões de pais, mães, fi-lhos e filhas tiveram de ficar quie-tos ao ponto do martírio, porque o falar causaria dor aos outros. Milhões conhecem a tortura do silêncio. Se pudessem falar, ex-

C omeçou, no último dia 4 (quarta-feira) a 49º Assembleia Geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) em Apa-

recida, interior de São Paulo. É a terceira vez que a Assembleia vai para Aparecida, as outras duas aconteceram em 1954 e 1967, respec-tivamente segunda e oitava assembleias.Dois temas, de forma especial, estão marcan-do o encontro do clero: as eleições e as Dire-trizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil. Serão eleitos, para um mandato de quatro anos, o presidente, vice-presidente e secretário geral.Além destes, os bispos elegerão, também para um mandato de quatro anos, os presi-dentes das Comissões Episcopais Pastorais, que atualmente são dez. Estes presidentes de Comissões com os três membros da Presidên-cia formam o Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep). Até o fechamento desta edi-ção (04/05) as eleições não aconteceram.O texto das novas Diretrizes, que também têm duração de um quadriênio, foi elaborado por uma Comissão de bispos, presidida pelo ar-cebispo de São Luís (MA), dom José Belisário da Silva, e assessorada por peritos. A base do texto são as atuais Diretrizes, aprovadas em

Evento contará com 336 bispos vindos de todo o Brasil

2008 incorporando o conteúdo do documen-to final da V Conferência do Episcopado da América Latina e Caribe, realizada em 2007, em Aparecida (SP), e outros documentos da Igreja publicados desde então, como a recente Exortação Apostólica Pós-Sinodal “Verbum Domini” do Papa Bento XVI. Outros temas estarão na pauta dos bispos como as Diretrizes para o Diaconato Permanente, assuntos de liturgia, assuntos da Comissão Pastoral para a Doutrina da Fé, situação dos povos indígenas, análise da conjuntura eclesial e social, assun-tos de Comunicação, Jornada Mundial da Ju-ventude, 5ª Semana Social Brasileira.A Igreja no Brasil tem 456 bispos, sendo 301 na ativa e 155 eméritos. Estão inscritos para a Assembleia 336 (296 da ativa e 40 eméritos). Outras 119 pessoas participam da Assembleia como assessores, peritos, convidados, cola- boradores, prestadores de serviço, totalizando 455 pessoas.

ProgramaçãoOs trabalhos começam com a missa das 7h30, no Santuário Nacional. Em seguida, as ativi-dades ocorrerem no Centro de Eventos Pe. Vitor Coelho, no pátio do Santuário. São duas sessões de trabalho pela manhã, começando às 9h15, e duas à tarde, começando com a oração às 15h30 e terminando às 19h30. No sábado, dia 7, não haverá trabalhos pela manhã e no domingo, dia em que se encerra a Assembleia, a missa será ao meio dia.

Santa Teresinha em Ação 5

Igreja em Ação Nosso Oratório

49º Assembleia Geral da CNBB trará discussões sobre Diretrizes da Ação

Evangelizadora e outros temasO silêncio que machuca

plicariam tudo. Mas não podem, porque o falar significaria ma-chucar alguém que não resistiria. O difamado ou caluniado nunca tem defesa. Por mais inocente que seja, não há o que dizer, nem adianta dizer, porque onde foi o boato não vai o fato. Maria fez o certo. Calou-se e deixou tudo nas mãos de Deus. Seja como Deus quiser! E mais não disse.

Quando tivermos de guardar algum enorme silêncio, porque dizer faria bem a nós, mas faria mal a outros, guardemo-lo. O Deus que pôs a luz no ventre de Maria, também a pôs na cabeça de José. É rezar, pedir luzes e assumir a cruz. Afinal, nenhuma palavra faz sentido sem o silêncio que a acompanha. Nós, cristãos, de-veríamos entender este mistério.

Neste mês de maio faço uso das palavras do Padre Zezinho para expressar o meu amor a Maria pelo grande exemplo de humildade. Que ela nos ensine a viver o silêncio e a sim-plicidade de vida.

Alexandro Santana, SDB

Bispos reunidos na 48º Assembleia que aconteceu em Brasília, no ano passado

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Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

“Vinde e vede”. Somos amados, por isso, convocados

D amos continuidade ás reflexões sobre a Estreia 2011 – “Vinde e vede”. A necessidade de con-vocar. Com a Estreia deste ano,

Dom Pascual Chávez Villanueva, SDB, Rei-tor-Mor dos Salesianos, faz um grande apelo à Família Salesiana para sentir a urgência, a necessidade de convocar.O primeiro passo proposto pelo Reitor-Mor é “retornar a Dom Bosco”. Acredita ele que é importante conhecer a sua experiência para descobrir os critérios e as atitudes que carac-terizam a sua ação. E assim, iluminar a nossa missão vocacional. O ambiente no qual Dom Bosco viveu era pouco favorável ao crescimen-to das vocações eclesiásticas. A liberdade de culto desorientava o povo, apresentando uma imagem negativa da Igreja, do papa e do clero.E como Dom Bosco reage ás dificuldades de seu tempo?

Não lamenta-se, não desanima, mas procura descobrir possíveis sinais de vocação nos jo-vens que encontrava; coloca-os à prova entre os companheiros e acompanha-os em um itine- rário de crescimento integral. Faz-se, então, colaborador do dom e da graça de Deus.A ação de Dom Bosco tinha referenciais bem precisos, entre eles, destacamos: a) ambiente de familiaridade no qual a proposta vocacional pudesse ser acolhida favoravelmente e, por isso, chegar ao amadurecimento. b) intensa experiência espiritual, alimentada por uma simples, mas constante vivência sacramental e devoção mariana; c) dimensão apostólica, ou seja, os jovens aprendiam a trabalhar pelo outros com empenho, entusiasmo e disponibi-lidade. Alem desses referenciais, Dom Bosco ofereceu sempre o acompanhamento espiri-tual aos jovens e adultos que buscavam orien-tações para a própria vocação.

Nessa ação, Dom Bosco propõe e facilita as mais variadas possibilidades de experiência profunda de educação e acompanhamento es-piritual, de maneira personalizada.Todo trabalho realizado por Dom Bosco em favor das vocações é também apoiado por um grande amor à Igreja. E é justamente, esse grande amor á Igreja que nos ajuda a com-preender a importância que ele dava à ativi-dade apostólica de promoção das vocações.Em resumo, Dom Bosco nos ensina a im-portância de um ambiente de familiaridade, de uma intensa experiência espiritual, de um grande empenho apostólico, de um acompan-hamento espiritual apoiado por um grande amor á Igreja. Alimentemos assim, a certeza, na Fé de que Deus nos ama e tem para cada um de nós um projeto de felicidade e de vida em plenitude. E quantos santos e santas da Famí-lia Salesiana deixaram-se seduzir pelo amor de

Deus e hoje nos dão testemunhos de uma vo-cação, plenamente vivida! Somos amados tam-bém por nossas Mães, a quem, neste mês de maio, prestamos nossa carinhosa homenagem, de amor e de gratidão. Mas, nossa homena-gem maior é para Maria, Mãe de Jesus e nossa Mãe. Mãe e Auxiliadora, que muito nos ama.! A ela nossa prece que inclui todas as mães, to-das as vocações e sobretudo aqueles que ainda não descobriram, na sua existência, a certeza de serem amados e por isso, vocacionados.

“Maria, na festa ou na cruz, vem ao nosso coração: a nosso coração de festa ou a nosso coração sofredor e silencioso. Senhora, que tu estejas sempre ali e que nós também aprenda-mos a estar onde nos pede o Senhor”.

Ir.Valentina Augusto – FMA

H á uns 6 anos, fizemos uma visita à antiga FEBEM, por mo-tivo profissional. Todas as coi-sas eram novas para nós, e nos

chamou a atenção uma fala da assistente social Silvana, que nos atendia: “Há uns anos atrás, os meninos internos eram todos da favela, da periferia. Hoje não, eles são da classe média. As mães vêm visita-los de carro. São as drogas que fazem isto.”Será que nosso filho está envolvido, direta ou indiretamente, com o mundo das drogas? Acho que nem sempre sabemos. Imaginamos que o nosso filho é incólume, afinal nós reza-mos e Deus protege. Quando descobrimos que temos este problema, estamos sós. Muito sós. É a vergonha e o medo de procurar ajuda na comunidade, medo da estigmatização: “Olha, aquela é a mãe do maconheiro! Cuida-do com sua bolsa!” Etc. Ninguém quer passar por isto.As famílias que passam por esta experiência são famílias especiais, de fibra. Enfrentam um dos problemas mais duros da modernidade, que atinge a dinâmica familiar em todos os

Pastoral Familiar

Família e Mundo Moderno: Drogas

seus aspectos: físico, emocional, espiritual, psicológico e afetivo. Cada caso é único e pre-cisa ser trabalhado em sua singularidade.Como comunidade e Igreja, precisamos estar abertos a esta realidade. Oração sempre em primeiro lugar, mas também acolher estas mães e famílias com amor e dignidade. Ouvir seus desabafos e angústias e, principalmente, NÃO JULGAR, lembrando que nosso filho pode ser um deles. Devemos encaminhar para

ajuda especializada, pois a maioria de nós não é especialista e o assunto é sério e precisa de pessoas preparadas, como as que, em nossa paróquia, pertencem ao grupo do CCEV (Casa Comunidade Esperança e Vida), tão amorosamente coordenado por Joel e sua esposa. Por outro lado, para prevenir este e outros problemas com nossos filhos adoles-centes, devemos estar alertas e de prontidão. Precisamos desligar a TV. Fazer da hora da

refeição um momento agradável de união familiar. A comida pode ser a mais simples e básica. Mas os laços de amor, fortes. Fazer do diálogo um canal de relacionamento maduro e edificante. Mostrar interesse pelas coisas dos filhos, principalmente dos seus sonhos. Dizer não quando necessário. Limites fazem as pessoas crescerem, e nossos filhos precisam amadurecer. Comprar menos coisas e brincar mais com eles. Passear em parques ao invés de shoppings.Mas, antes de tudo, demonstrem afeto. Um abraço, um carinho. Abençoem seus filhos to-dos os dias. É pedir a Deus e desejar que seus filhos sejam felizes pelo mundo. Não temos a certeza de que vão estar livres do perigo e das drogas, mas ninguém pode nos suprimir a fé e a esperança de que eles voltem e se recuperem. Afinal, “Vinha ele ainda longe, quando seu pai o avistou, e, compadecido dele, correndo, o abraçou, e beijou“ Lc 15, 20.

Luiz Fernando e Ana FilomenaCoordenadores da Pastoral Familiar

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Santa Teresinha em Ação 7 Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Por que sou Vicentino?Venha conhecer nossa Atividade Vicentina mais de perto, visite nossa Conferência Santa Margarida Maria Alacoque, onde temos re-uniões todas as 3ª feiras as 20h; bem como, visitar o Abrigo dos Velhinhos Frederico Ozanam! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Um abraço fraterno

Enio Elias, vicentinowww.abrigoozanam.org.br

Quando era adolescente, já acreditava que era melhor gastar R$ 10,00, e ver a pessoa se alimentar, do que dar R$ 0,10, e não saber o destino do dinheiro, podendo, até, estar pos-sibilitando o uso de drogas.

Ao conhecer o trabalho Vicentino, percebi que o princípio era o mesmo. O Vicentino não é assistencialista! Dá o alimento, mas acom-panha o pobre visitando-o, procurando orien-tá-lo em busca da própria dignidade, através desse resgate, da fé e do trabalho.

Quando o pobre se dirige à nossa Paróquia, pedindo “comida”, é solicitado seu nome e endereço, informando que será visitado pelos Vicentinos. Estas informações são en-caminhadas à nossa Conferência (Santa Mar-garida Maria Alacoque), para que seja visitado.A visita não é simplesmente um encontro, é

um momento de fé. São amigos e irmãos bus-cando descobrir, em comum, oportunidades para encontrarem caminhos de melhoria da vida dos mais necessitados. Procuramos motivar a fazerem cursos que realizem seus

anseios, principalmente os gratuitos, forne-cidos por órgãos governamentais e outras instituições. Ao constatarmos que existem somente cursos pagos, tentamos Bolsa de Es-tudo, descontos e, até algum “padrinho” que nos ajude a pagá-lo. Continuamos visitando a família e fazemos acompanhamento junto ao

curso para veri ficar se está havendo interesse, bem como aproveitamento. Este é o trabalho Vicentino, orientar o pobre, o carente a de-cidir sua própria vida, a buscar a promoção de vida através do trabalho digno e honrado,

tendo a fé como fonte de realização através da paz de espírito.Um lembrete: quando desejar fazer doação, é de suma importância a consulta à Instituição, com o objetivo de saber as reais necessidades. Agindo assim evitará doar o que a mesma já possui continuando a faltar o que necessita.

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Salesianidade

Aos nossos SantosRecomendai constantemente a devoção a Nossa SenhoraAuxiliadorae a Jesus Sacramentado”

C aros amigos, nesse mês de maio, renovamos a nossa de-voção para com a Mamãe do Céu, Nossa Senhora. Dom

Bosco ensinou, aos membros da Família Salesiana, a amarem Nossa Senhora, invo-cando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se a� rmar, que a invocação de Maria, com o título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhe-cido o amor do Santo pela Virgem Auxili-adora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Dos escritos de São João Bosco, retiramos algumas passagens para ilustrar o seu amor por Maria Santíssima:

“Recomendai constantemente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora e a Jesus Sa-cramentado”. “A festa de Maria Auxilia-dora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia

no Paraíso”. “Sê devoto de Maria Santís-sima e serás certamente feliz”. Dom Bosco con� ou, à Família Salesiana, a propagação dessa devoção, que é, ao mesmo tempo, de-voção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa.Com grande alegria também, lembramos da � gura do Papa João Paulo II, beati ficado no dia 1º de maio, no Vaticano. Foi um papa missionário. Numerosas viagens apostólicas marcaram seu ponti� cado e incentivaram, na Igreja, o ardor missionário e o diálogo com as culturas. No Grande Jubileu, con-clamou e encorajou a Igreja a entrar no ter-ceiro milênio cristão, “lançando as redes em águas mais profundas”. Ele tinha uma grande devoção a Nossa Senhora, o lema do seu papado foi: “Totus Tuus ego sum” Em nome da Santíssima Trindade. Amém. “Vigiai, porque não sabeis em que dia o Senhor virá” (cf. Mt 24, 42). Estas pala-vras recordam-me a última chamada, que acontecerá no momento em que o Sen-hor vier. Desejo segui-Lo e desejo que

tudo o que faz parte da minha vida terrena me prepare para este momento. Não sei quando ele virá, mas como tudo, tam-bém deponho esse momento nas mãos da Mãe do meu Mestre: Totus Tuus”. A grande devoção e o respeito que Dom Bosco tinha para com o Papa visava aumentar cada vez mais a certeza, de que o represen-tante de Cristo na terra fosse sempre amado e valorizado nos seus pronunciamentos e es-critos, que são orientações para cada um de nós, cristãos e para as nossas comunidades. Por isso lembrar e rezar para Dom Bosco e para o Papa é alcançar, diante de Deus bên-çãos na nossa caminhada para o céu.

Nos dias 12 e 13/05, às 23h, o abrigo pede

sua ajuda para separar os alimentos doados pela

Feira APAS 2011. O trabalho vai ser a noite inteira, mas, a gratifi cação

será para a vida toda. Ajude indo até a Rua Galeno de Almeida, 557 – esquina com

Rua João Moura, em Pinheiros. Os velhinhos agradecem o empenho. Ser solidário é o papel

de todo Cristão! Para confi rmar presença,

[email protected] ou com a Cristiane, na secretaria da Paróquia,

(11) 2979-8161.

Vamos ajudar o Abrigo dos Velhinhos

Frederico Ozanam!

Quando desejar fazer doação, é de suma importância a consulta à Instituição, como objetivo de saber as reais necessidades. Agindo assim evitará doar o que a mesma já possui continuando a faltar o que necessita.

Quermesse com as VovósBarracas de Churrasco (da Picanharia do Gaúcho), Macarrão Caseiro (elaborado pelos Vicentinos), Panquecas, Bebidas, Doces (Madrinhas), Pesca (Estagiários da Uniban), Quadros e Artes feitospelas Vovós e Bingo com ótimas prendas.

Dia: 22 de maio de 2011, das 11h às 17hLocal: Rua Vilarinho, 95 – Tremembé - Altura do nº 300 da Rua do Horto.www.abrigoozanam.org.br

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

Direito

Fonte: CNBB

Câmara dos Deputados faz sessão solene para a CF 2011

A Lei Maria da PenhaQuando falamos em

violência, esta pode ser entendida como física,

psicológica, sexual, patrimonial e moral

A Lei 11.340 de 07 de agosto de 2006, que trata da violência doméstica contra a mulher, foi sancionada nesta data após quase

20 anos de luta, não só em nosso território, mas com repercussão internacional e ficou conhecida como Lei Maria da Penha, em ho-menagem a Maria da Penha Maia Fernandes, farmacêutica, que foi vítima de 2 tentativas de homicídio pelo próprio marido, sendo que acabou por ficar paraplégica por causa de um dos tiros que levou. Tal lei visa coibir a violência domestica e familiar. Ela encoraja as mulheres a denunciar as violências sofridas.

Desde os primórdios, a mentalidade de nossa sociedade, bem como nossa educação , sem-pre foi machista, relegando à mulher ao 2º plano. Esta era criada para casar com quem os pais escolhessem, ser a dona do lar, ter muitos fi lhos, obrigadas a renunciarem sua herança a favor dos irmãos homens, não serem alfabe-tizadas e proibidas de votar. Hoje a mulher tem os mesmos direitos e deveres dos ho-mens desde a Constituição de 1934. Já foram criados os Juizados Especiais de Violência Doméstica e Familiar para mais agi-lidade na solução do problema, funcionando no Fórum Criminal da Barra Funda. Quando

falamos em violência, esta pode ser entendida como física, psicológica, sexual, patrimonial e moral. Atualmente a rigidez desta Lei está sendo ameaçada pelos novos projetos de lei, ainda em discussão, com a finalidade de

edop oãn otsI .satsiverp sanep sa radnarba

acontecer, tirando desta lei a força que ela tem. Existem também casos de agressão de mulher contra marido (casados), de casais de namorados (sem o vínculo do casamento) e re-centemente de agressão entre 2 homens (sen-do um deles homossexual) os quais não estão previstos na Lei Maria da Penha, mas alguns magistrados a estão utilizando para julgamen-tos baseados no principio de isonomia(todos são iguais perante a lei) e da analogia (casos semelhantes aos previstos na lei). Dra. Maria Cecília C. P. de AlmeidaAdvogada

Tema proposto pela CNBB foi aplaudido pelos deputados

A sessão foi presidida pelo deputado Mauro Bene-vides (PMDB-CE), que destacou a importância daConferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB)e o papel da Campanha da Fraternidade na consci- entização de assuntos “importantes para a socieda-de, como é o caso do aquecimento global e das mu-danças climáticas”. Segundo o deputado, a CF 2011 contribui para o debate trazendo em pauta assuntos “de alta priori-dade” nacional.Para o secretário executivo da Campanha da Fraternidade, padre Luiz Carlos Dias, a campanha tem tido uma aceitação grande. “Já discursamos no Senado Federal, agora é a vez da Câmara dos Deputados, mas o grande debate se dá nos lares, nas igrejas, nas universidades. A terra geme em dores de parto. Não podemos deixar que a criação divina seja destruída por práticas agressivas e ex-ploratórias. Que todos nós tenhamos consciência

para que haja uma mudança e uma conversão geral. Que o reino de Deus permaneça magnífico como Ele criou”, destacou o padre. O deputado Luiz Couto (PT-PB) leu uma carta do também deputado Chico Alencar (PSOL-RJ), na qual Alencar a firma que com a divulgação do tema e do lema da CF 2011, e com os recentes acontecimentos no Japão, o estado do Rio de Janeiro convocou uma reunião para debater a questões referentes à utilização de energia nuclear. “A Campanha da Fraternidade desperta uma consciência na retomada do rumo correto de nossa sociedade, que infelizmente é pautada no consumismo e na exploração do pla-neta”, disse. Para o deputado Nelson Pellegrino (PT-BA) a escolha do tema da CF, pelos bispos da CNBB, foi “profética e muito bem colocada”. “A escolha foi feita com muita sabedoria e com um caráter profético, pois são temas escolhidos com até dois anos de antecedência, portanto, a CNBB acertou mais uma vez em colocar em cheque o con-sumismo que o capitalismo oferece, num mundo chacoalhado por terremotos e tsunamis, com os que atingiram o Japão, nos últimos dias”. Outros dois deputados, José Linhares (PP-CE) e Izalci Lu-cas (PR-DF) falaram da importância do ato solene e da CF. O assessor político da CNBB, padre José Ernanne Pinheiro, completou a composição da mesa.O evento foi transmitido ao vivo pela TV Câ-mara para todo o país.

Sta.Teresinha 52.indd Spread 7 of 8 - Pages(10, 7) 5/5/11 9:32 PM

Com 50 jovens do coral Canto do Padre Roque, cantando o hino da Campanha da Fraternidade 2011, no último dia 4 de abril aconteceu uma sessão solene em que a Câmara dos Deputados homenageou o lançamento da CF 2011, no plená-rio da casa.

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Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

Destaque

É Páscoa! Jesus Ressuscitou!A Semana Santa, como não poderia ser diferente, foi muito celebrada na Paróquia Santa Teresinha. O tempo de reflexão que os paroquianos fizeram serviu para o renascimento e para a renovação da fé. Relembre os dias.

Domingos de RamosFoi no dia 17/04 que a praça, em frente a Paróquia, se viu cheia de fiéis: todos com seus ramos em mãos seguiram em procissão pelas ruas do bairro. A comunhão foi feita no Teatro Dom Bosco, dentro do Colégio Santa Teresinha.

NOVENA E FESTA DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA15 A 24 DE MAIO DE 2011Tema Geral: “FOI ELA QUEM TUDO FEZ!” (Dom Bosco)

1ºDia da Novena – 15/05 Domingo – 19h30: Missa

Tema: Ensina-nos, Ó Mãe, a ouvir a voz do teu filho (o chamado de Deus aos jovens através do carisma salesiano)

2º Dia da Novena – 16/05 segunda-feira – 19h30: terço 20h00: missa

Tema: Maria no chamado de Deus e na voca-ção de Dom Bosco (o sonho dos nove anos)

3º Dia da Novena – 17/05terça-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria, Cheia do Espírito Santo e fé, ensina-me a viver o meu batismo. (torna-te humilde, forte e robusto)

4º dia da Novena – 18/05quarta-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria Imaculada, o Encontro de dois sins: o Sim de Deus aos homens e o sim da humanidade a Deus. ( A devoção à Imacu-lada em Dom Bosco)

5º dia da Novena – 19/05 quinta-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria, servidora de Deus e dos Fi-lhos e Filhas de Deus.(A predileção pelos jovens e crianças, pelos pequenos e humildes no carisma salesiano)

6º Dia da Novena – 20/05sexta-feira – 19h30: terço 20h00: missa

Tema: Maria, exaltada no céu, junho a seu Filho, ilumine-nos no caminho para Deus. (Pão – trabalho e Paraíso: Céus e terra na espiritualidade salesiana)

7º Dia da Novena – 21/05- sábado 15h30: terço - 16h00: missa

Tema: Maria, discípula e missionária de Je-sus Cristo – caminho, verdade e vida. (A Pa-lavra de Deus – A Eucaristia e a Igreja: pon-tos de parti da para a missão de evangelizar)

8º Dia da Novena – 22/05Domingo – 19h30: missa

Tema: Maria aponta-nos em seu Filho o caminho – a verdade e a vida da humanidade (ser bons cristãos e honestos cidadãos: me-tas de uma Pedagogia Mariana e Salesiana)

9º Dia da Novena – 23/05segunda-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria, cheia da graça do Espírito e expressão da bondade e da encarnação do Amor de Deus. (Mostra-nos que és Mãe: A presença de Maria na vida do Povo de Deus)

Festa de Nossa Senhora Auxiliadora – 24/05 – terça-feira:

Tema Geral: Maria Auxiliadora dos Cristãos – Mãe e Rainha dos nossos corações08h00: Missa Festiva e Bênção de Nossa

Senhora Auxiliadora19h30: Terço animado pela ADMA e famí-lias das capelinhas20h00: Procissão pela praça até o monu-mento da Auxiliadora – Missa Solene, com a cremação das cartinhas e entrega das men-sagens – coroação de Nossa Senhora Auxili-adora confraternização no salão paroquial. Participação especial de Maria viva.

(trazer uma vela para procissão)

Animação: ADMA – Equipes de liturgia e canto – Associações MarianasParticipação: Celebrantes convidados – salesianos e irmãs salesianas.

Segunda-Feira SantaFoi com o terço luminoso, composto pe-los paroquianos de Santa Teresinha, que a Paróquia celebrou a Segunda-feira Santa. Rezando o terço, conforme o pedido de Nossa Senhora, os fiéis presentes puderam fazer parte desta tradição dos cristãos.

Quinta-Feira SantaA Quinta-Feira Santa traz a tradição, para os cristãos, o lava-pés, momento em que Jesus lavou os pés dos seus discípulos para mostrar humildade perante os homens. O gesto, até hoje, é repetido por toda Igreja. E não poderia ser diferente na Paróquia, onde Pe. Ademar, Pároco, o fez de modo diferente: ao invés dele lavar os pés dos pa-roquianos escolhidos, ele convidou 12 pa-roquianos presentes para fazê-lo. A emoção tomou conta de toda a assembleia.

Sexta-Feira SantaSão vários os momentos. Primeiro a Via-Sacra. Depois houve a celebração da Paixão de Cristo, presidida pelo. Edvaldo, que cursa teologia e presta serviços a Paroquia durante os finais de semana. Também acon-teceu, neste dia, a encenação da Paixão de Cristo (veja pág. 12). E, por fim, a procissão do Senhor Morto, com extrema motivação dos paroquianos.

Sábado SantoÉ neste dia que a Igreja proclama a Res-surreição de Jesus Cristo. Todas as oito leituras contam a história da Salvação da humanidade por meio do sacrifício de Jesus. Trata-se de uma celebração belíssima, cheia de significado e com muita emoção. Domingo – É Páscoa! Jesus Ressuscitou! Pe. Ademar inovou na Semana Santa deste ano e, para finalizar, promoveu a Via-Lucis às 5 da manhã, para relembrar as mulheres que foram até o sepulcro procurar Jesus.Mais de uma centena de fiéis participaram da procissão e proclamaram que Ele havia Ressuscitado. Durante todoo domingo, as missas , relembraram que todos somos tes-temunhas de Cristo.

Domingo – É Páscoa! Jesus Ressuscitou! Pe. Ademar inovou na Semana Santa deste ano e, para finalizar, promoveu a Via-Lucis às 5 da manhã, para relembrar as mulheres que foram até o sepulcro procurar Jesus. Ele não estava lá. Mais de uma centena de fiéis participaram da procissão e proclamaram que Ele havia Ressuscitado. Durante todo o do-mingo, além das missas dominicais, a missa das 19h30 relembrou que todos somos testemunhas de Cristo.

Quarta-Feira SantaNa quarta-feira Santa, então dia 20 de abril, a igreja de Santana acolheu as 62 paróquias e 97 capelas da Região Santana para ce- lebrar a Missa do Crisma. Nessa missa, pre-sidida pelo Bispo Auxiliar de São Paulo para a região, Dom Joaquim Justino Carreira, é consagrado o óleo do Crisma e abençoa-dos também o óleo dos Catecúmenos e o dos Enfermos, que serão usados por toda a região durante o ano até a próxima Semana Santa. Esta celebração, como de costume, é cheia de emoção. Os presentes puderam, junto com o Bispo, além de serem abençoa-dos, renovaram sua fé.

Santa Teresinha em Ação 8

Destaque

É Páscoa! Jesus Ressuscitou!A Semana Santa, como não poderia ser diferente, foi muito celebrada na Paróquia Santa Teresinha. O tempo de re� exão que os paroquianos � zeram serviu para o renascimento e para a renovação da fé. Relembre os dias.

Domingos de RamosFoi no dia 17/04 que a praça, em frente a Paróquia, se viu cheia de fiéis: todos com seus ramos em mãos seguiram em procissão pelas ruas do bairro. A comunhão foi feita no Teatro Dom Bosco, dentro do Colégio Santa Teresinha.

Segunda-Feira SantaFoi com o terço luminoso, composto pe-los paroquianos de Santa Teresinha, que a Paróquia celebrou a Segunda-feira Santa. Rezando o terço, conforme o pedido de Nossa Senhora, os fiéis presentes puderam fazer parte desta tradição dos cristãos.

Quinta-Feira SantaA Quinta-Feira Santa traz a tradição, para os cristãos, o lava-pés, momento em que Jesus lavou os pés dos seus discípulos para mostrar humildade perante os homens. O gesto, até hoje, é repetido por toda Igreja. E não poderia ser diferente na Paróquia, onde Pe. Ademar, Pároco, o fez de modo diferente: ao invés dele lavar os pés dos pa-roquianos escolhidos, ele convidou 12 pa-roquianos presentes para fazê-lo. A emoção tomou conta de toda a assembleia.

Sexta-Feira SantaSão vários os momentos. Primeiro a Via-Sacra. Depois houve a celebração da Paixão de Cristo, presidida pelo. Edvaldo, que cursa teologia e presta serviços a Paroquia durante os finais de semana. Também acon-teceu, neste dia, a encenação da Paixão de Cristo (veja pág. 12). E, por fim, a procissão do Senhor Morto, com extrema motivação dos paroquianos.

Quarta-Feira SantaNa quarta-feira Santa, então dia 20 de abril, a igreja de Santana acolheu as 62 paróquias e 97 capelas da Região Santana para ce-lebrar a Missa do Crisma. Nessa missa, pre-sidida pelo Bispo Auxiliar de São Paulo para a região, Dom Joaquim Justino Carreira, é consagrado o óleo do Crisma e abençoa-dos também o óleo dos Catecúmenos e o dos Enfermos, que serão usados por toda a região durante o ano até a próxima Semana Santa. Esta celebração, como de costume, é cheia de emoção. Os presentes puderam, junto com o Bispo, além de serem abençoa-dos, renovaram sua fé.

Santa Teresinha em Ação 9

NOVENA E FESTA DE NOSSA SENHORA AUXILIADORA15 A 24 DE MAIO DE 2011Tema Geral: “FOI ELA QUEM TUDO FEZ!” (Dom Bosco)

1ºDia da Novena – 15/05 Domingo – 19h30: Missa

Tema: Ensina-nos, Ó Mãe, a ouvir a voz do teu � lho (o chamado de Deus aos jovens através do carisma salesiano)

2º Dia da Novena – 16/05 segunda-feira – 19h30: terço 20h00: missa

Tema: Maria no chamado de Deus e na voca-ção de Dom Bosco (o sonho dos nove anos)

3º Dia da Novena – 17/05terça-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria, Cheia do Espírito Santo e fé, ensina-me a viver o meu batismo. (torna-te humilde, forte e robusto)

4º dia da Novena – 18/05quarta-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria Imaculada, o Encontro de dois sim: o Sim de Deus aos homens e o sim da humanidade a Deus. ( A devoção à Imacu-lada em Dom Bosco)

5º dia da Novena – 19/05 quinta-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria, servidora de Deus e dos Fi-lhos e Filhas de Deus.(A predileção pelos jovens e crianças, pelos pequenos e humildes no carisma salesiano)

6º Dia da Novena – 20/05sexta-feira – 19h30: terço 20h00: missa

Tema: Maria, exaltada no céu, junto a seu Filho, ilumine-nos no caminho para Deus. (Pão – trabalho e Paraíso: Céus e terra na espiritualidade salesiana)

7º Dia da Novena – 21/05- sábado 15h30: terço - 16h00: missa

Tema: Maria, discípula e missionária de Je-sus Cristo – caminho, verdade e vida. (A Pa-lavra de Deus – A Eucaristia e a Igreja: pon-tos de partida para a missão de evangelizar)

8º Dia da Novena – 22/05Domingo – 19h30: missa

Tema: Maria aponta-nos em seu Filho o caminho – a verdade e a vida da humanidade (ser bons cristãos e honestos cidadãos: me-tas de uma Pedagogia Mariana e Salesiana)

9º Dia da Novena – 23/05segunda-feira – 19h30: terço20h00: missa

Tema: Maria, cheia da graça do Espírito e expressão da bondade e da encarnação do Amor de Deus. (Mostra-nos que és Mãe: A presença de Maria na vida do Povo de Deus)

Festa de Nossa Senhora Auxiliadora – 24/05 – terça-feira:

Tema Geral: Maria Auxiliadora dos Cristãos – Mãe e Rainha dos nossos corações08h00: Missa Festiva e Bênção de Nossa

Senhora Auxiliadora19h30: Terço animado pela ADMA e famí-lias das capelinhas20h00: Procissão pela praça até o monu-mento da Auxiliadora – Missa Solene, com a cremação das cartinhas e entrega das men-sagens – coroação de Nossa Senhora Auxili-adora, confraternização no salão paroquial. Participação especial de Maria viva.

(trazer uma vela para procissão)

Animação: ADMA – Equipes de liturgia e canto – Associações MarianasParticipação: Celebrantes convidados – salesianos e irmãs salesianas.

Sábado SantoÉ neste dia que a Igreja proclama a Res-surreição de Jesus Cristo. Todas as oito leituras contam a história da Salvação da humanidade por meio do sacrifício de Jesus. Trata-se de uma celebração belíssima, cheia de significado e com muita emoção. Domingo – É Páscoa! Jesus Ressuscitou!Pe. Ademar inovou na Semana Santa deste ano e, para finalizar, promoveu a Via-Lucis às 5 da manhã, para relembrar as mulheres que foram até o sepulcro procurar Jesus.Mais de uma centena de fiéis participaram da procissão e proclamaram que Ele havia Ressuscitado. Durante todoo domingo, as missas , relembraram que todos somos tes-temunhas de Cristo.

Domingo – É Páscoa! Jesus Ressuscitou! Pe. Ademar inovou na Semana Santa deste ano e, para finalizar, promoveu a Via-Lucis às 5 da manhã, para relembrar as mulheres que foram até o sepulcro procurar Jesus. Ele não estava lá. Mais de uma centena de fiéis participaram da procissão e proclamaram que Ele havia Ressuscitado. Durante todo o do-mingo, além das missas dominicais, a missa das 19h30 relembrou que todos somos testemunhas de Cristo.

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

Por que sou Vicentino?Venha conhecer nossa Atividade Vicentina mais de perto, visite nossa Conferência Santa Margarida Maria Alacoque, onde temos re-uniões todas as 3ª feiras as 20h; bem como, visitar o Abrigo dos Velhinhos Frederico Ozanam! Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo! Um abraço fraterno

Enio Elias, vicentinowww.abrigoozanam.org.br

Quando era adolescente, já acreditava que era melhor gastar R$ 10,00, e ver a pessoa se alimentar, do que dar R$ 0,10, e não saber o destino do dinheiro, podendo, até, estar pos-sibilitando o uso de drogas.

Ao conhecer o trabalho Vicentino, percebi que o princípio era o mesmo. O Vicentino não é assistencialista! Dá o alimento, mas acom-panha o pobre visitando-o, procurando orien-tá-lo em busca da própria dignidade, através desse resgate, da fé e do trabalho.

Quando o pobre se dirige à nossa Paróquia, pedindo “comida”, é solicitado seu nome e endereço, informando que será visitado pelos Vicentinos. Estas informações são en-caminhadas à nossa Conferência (Santa Mar-garida Maria Alacoque), para que seja visitado. A visita não é simplesmente um encontro, é

um momento de fé. São amigos e irmãos bus-cando descobrir, em comum, oportunidades para encontrarem caminhos de melhoria da vida dos mais necessitados. Procuramos motivar a fazerem cursos que realizem seus

anseios, principalmente os gratuitos, forne-cidos por órgãos governamentais e outras instituições. Ao constatarmos que existem somente cursos pagos, tentamos Bolsa de Es-tudo, descontos e, até algum “padrinho” que nos ajude a pagá-lo. Continuamos visitando a família e fazemos acompanhamento junto ao

curso para verificar se está havendo interesse, bem como aproveitamento. Este é o trabalho Vicentino, orientar o pobre, o carente a de-cidir sua própria vida, a buscar a promoção de vida através do trabalho digno e honrado,

tendo a fé como fonte de realização através da paz de espírito.Um lembrete: quando desejar fazer doação, é de suma importância a consulta à Instituição, com o objetivo de saber as reais necessidades. Agindo assim evitará doar o que a mesma já possui continuando a faltar o que necessita.

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Salesianidade

Aos nossos SantosRecomendai constantemente a devoção a Nossa SenhoraAuxiliadorae a Jesus Sacramentado”

C aros amigos, nesse mês de maio, renovamos a nossa de-voção para com a Mamãe do Céu, Nossa Senhora. Dom

Bosco ensinou, aos membros da Família Salesiana, a amarem Nossa Senhora, invo-cando-a com o título de AUXILIADORA. Pode-se afirmar, que a invocação de Maria, com o título de Auxiliadora teve um impulso enorme com Dom Bosco. Ficou tão conhe-cido o amor do Santo pela Virgem Auxili-adora a ponto de Ela ser conhecida também como a “Virgem de Dom Bosco”.

Dos escritos de São João Bosco, retiramos algumas passagens para ilustrar o seu amor por Maria Santíssima:

“Recomendai constantemente a devoção a Nossa Senhora Auxiliadora e a Jesus Sa-cramentado”. “A festa de Maria Auxilia-dora deve ser o prelúdio da festa eterna que deveremos celebrar todos juntos um dia

no Paraíso”. “Sê devoto de Maria Santís-sima e serás certamente feliz”. Dom Bosco confiou, à Família Salesiana, a propagação dessa devoção, que é, ao mesmo tempo, de-voção à Mãe de Deus, à Igreja e ao Papa.Com grande alegria também, lembramos da figura do Papa João Paulo II, beatificado no dia 1º de maio, no Vaticano. Foi um papa missionário. Numerosas viagens apostólicas marcaram seu pontificado e incentivaram, na Igreja, o ardor missionário e o diálogo com as culturas. No Grande Jubileu, con-clamou e encorajou a Igreja a entrar no ter-ceiro milênio cristão, “lançando as redes em águas mais profundas”. Ele tinha uma grande devoção a Nossa Senhora, o lema do seu papado foi: “Totus Tuus ego sum” Em nome da Santíssima Trindade. Amém. “Vigiai, porque não sabeis em que dia o Senhor virá” (cf. Mt 24, 42). Estas pala-vras recordam-me a última chamada, que acontecerá no momento em que o Sen-hor vier. Desejo segui-Lo e desejo que

tudo o que faz parte da minha vida terrena me prepare para este momento. Não sei quando ele virá, mas como tudo, tam-bém deponho esse momento nas mãos da Mãe do meu Mestre: Totus Tuus”. A grande devoção e o respeito que Dom Bosco tinha para com o Papa visava aumentar cada vez mais a certeza, de que o represen-tante de Cristo na terra fosse sempre amado e valorizado nos seus pronunciamentos e es-critos, que são orientações para cada um de nós, cristãos e para as nossas comunidades. Por isso lembrar e rezar para Dom Bosco e para o Papa é alcançar, diante de Deus bên-çãos na nossa caminhada para o céu.

Nos dias 12 e 13/05, às 23h, o abrigo pede sua ajuda para separar

os alimentos doados pela Feira APAS 2011.

O trabalho vai ser a noite inteira, mas, a gratificação

será para a vida toda. Ajude indo até a Rua Galeno de Almeida, 557 – esquina com

Rua João Moura, em Pinheiros. Os velhinhos agradecem o empenho. Ser solidário é o papel

de todo Cristão! Para confirmar presença,

[email protected] ou com a Cristiane, na secretaria da Paróquia,

(11) 2979-8161.

Vamos ajudar o Abrigo dos Velhinhos

Frederico Ozanam!

Quando desejar fazer doação, é de suma importância a consulta à Instituição, como objetivo de saber as reais necessidades. Agindo assim evitará doar o que a mesma já possui continuando a faltar o que necessita.

Quermesse com as VovósBarracas de Churrasco (da Picanharia do Gaúcho), Macarrão Caseiro (elaborado pelos Vicentinos), Panquecas, Bebidas, Doces (Madrinhas), Pesca (Estagiários da Uniban), Quadros e Artes feitospelas Vovós e Bingo com ótimas prendas.

Dia: 22 de maio de 2011, das 11h às 17hLocal: Rua Vilarinho, 95 – Tremembé - Altura do nº 300 da Rua do Horto.www.abrigoozanam.org.br

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Santa Teresinha em Ação 11

Testemunho

finalmente as cortinas vermelhas do Teatro Dom Bosco se abriram, lá estava Ela! Eu: mero instrumento. Tanta emoção e sofri-mento senti durante a encenação que não consigo imaginar como Ela suportou a tudo. Por isso, Ela é para mim o maior exemplo de serva de Deus a ser seguido. Agradeço à co-ordenação da peça por essa experiência sin-gular. E para você que se interessou por este texto, procure abrir os olhos do seu coração para Ela, e então eles verão as maravilhas que Ela fez e faz!

‘Se um dia um anjo de-clarou/Que tu eras cheia de Deus/Agora penso: Quem sou eu/Para não te dizer também/Cheia de graça, ó Mãe? (bis)/Agraciada”(Perfeito é quem te criou – Vida Reluz)Pude comprovar que Deus não escolhe os ca-pacitados, Ele capacita os escolhidos!

Thaisa Mesquita

S urpresa e preocupação senti quan-do convidada para interpretar Ma-ria na sexta-feira da Paixão. Nunca havia participado de peças teatrais

e sou tímida para falar em público. Eis a questão: aceitar ou não o convite? Foi quan-do em oração, pedi a Deus que me mostrasse qual era a Sua vontade.Dois dias depois, conversando com uma de minhas pacientes sobre minha participação nesta encenação, ela me perguntou: e quem você será na peça? Ao responder, recebi a resposta de Deus a minha prece, pois foi imenso o orgulho que senti ao dizer que eu, indigna de tanta honra, seria Maria.Os primeiros ensaios foram difíceis, até que meu corpo e mente aderiram ao papel. Neste aspecto, agradeço todo o apoio e incentivo dos profissionais em artes cênicas da Santa Teresinha – Rebecca e Fábio. Já o sentimen-to, de onde o tiraria? Como o demonstraria? A partir Dela e da fé que tenho em Nossa Se-nhora Auxiliadora. É aos pés Dela em nossa Paróquia que desabafo minhas tristezas, peço intercessões e agradeço pelas conquistas. É a companhia Dela que sinto todo o tempo.Assim, coloquei meu coração como instru-mento nas mãos de Deus. A partir daí, du-rante os ensaios que se seguiram e quando

O papel da Mãe

Este espaço foi especialmente pensado para você, paroquiano de Santa Teresinha, mostrar seus talentos. Se você escreve poemas, contos, histórias, entre no site da paróquia, vá em Nossos Talentos www.paroquiasantateresinha.com.br/nossostalentos e publique. Sua obra vai estar no site e poderá ser publicada aqui no Jornal também.

MulherQuantas mulheres, quantas lutas, quanto amor, quanta labutaMulher que sente o que acontece com a genteUm coração que ama incondicio-nalmente, o filho criança, o ado-lescenteO marido que chega e quer janta quente A roupa lavada e passada não importa o presente. Mesmo cansada, é paciente!Ninguém nota se precisa de amor e carinhoCobram dela, a todo o momento, o dia inteirinhoDe manhã, o café quentinho.Levar o filho na escola, bem rapidinho.Ir ao banco pagar as contas, ir ao mercado fazer as comprasCuidar da limpeza, que beleza! Querem tudo limpinho com certezaNão tem perdão, não tem moleza!Cuidar das unhas e do cabelo, igual à modelo na passarelaMulher descuidada! Ninguém olha nela.Eu conto conheço uma dessa. Não importa, não interessaQuero pra vida toda, não tenho pres-sa. Quero dar amor, fazer seresta

Declamar poesia, fazer uma festa. Quero abraçá-la, é o que me restaPedir desculpas, reconhecer seu valor. Ela é um amor.Tem tempo pra amar, me fazer fa-lar.., você é loucura!É beleza pura, de graça constante, me é o bastante.E sempre que puder, neste dia ou momento qualquer.Só quero dizer.. “VIVA A MULHER” !

Ibrahim Chahin

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Santa Teresinha em Ação 12

Juventude Salesiana

“Duas Paróquias, uma só Igreja”

Foi na Sexta-Feira Santa, dia 22 de abril, que a encenação da Paixão de Cristo foi feita na Paróquia. Entretanto, des- ta vez foi diferente: o teatro foi encenado por jovens da

Paróquia Santa Teresinha e Paróquia Santa Luzia. Para quem não sabe, a ideia foi dos jovens das duas paróquias que quiseram jun-tar forças e fazer um grande teatro em ho- menagem a Paixão. E, de acordo com os par-ticipantes, foi muito gratificante e emocio-nante poder fazer dessa forma. “Somos de paróquias diferentes, mas, temos os mesmos objetivos, que é proclamar a ressurreição de Cristo”, disseram os jovens.Centenas de paroquianos, das duas igrejas, puderam conferir o resultado depois de tanto trabalho. A peça foi encenada no Teatro Dom Bosco, no Colégio Santa Teresinha.Para se ter uma ideia da importância do evento, antes da encenação, Pe. Ademar deu uma en-trevista à Rede Globo e falou sobre a novidade de juntar duas paróquias para a representação da Paixão. Enquanto isso, os atores repassa-vam cenas, provavam figurinos e iam tentando se acalmar, afinal, uma pequena multidão já se aglomerava na porta do Teatro e o resultado de tantos dias de trabalho deveria ser primoroso. E foi. Sob o mote “Duas paróquias, uma só Igreja”, a encenação, de acordo com o pú-blico, foi uma das melhores e mais perfeitas que puderam presenciar. Apesar de todos os atores serem amadores, fizeram com tanta responsabilidade e amor que pareciam pro-fissionais na arte de interpretar. A sensibilização do público foi tamanha, que a frequência às duas procissões que deram início ainda nas dependências do teatro, rumo às paróquias participantes, foi imensa. To-dos caminharam de forma muito piedosa nas procissões, comentando ainda entre si a espe-tacular montagem com que as comunidades foram brindadas pela juventude unida.

Jovens de Santa Teresinha e Santa Luzia emocionaram o público com a encenação da Paixão de Cristo; ideia é que o projeto de unir as duas paróquias se estenda

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Santa Teresinha em Ação 13

N uma época em que era inacei-tável uma mulher ter relações com um homem antes do casamento. Num tempo em que

os casamentos eram arranjados e a mulher não tinha nenhum valor ou direito perante a sociedade. Neste cenário, uma jovem, já prometida em casamento para um rapaz, é questionada se está disposta a enfrentar a tudo e a todos para servir a Deus e gerar Seu filho. Ela ficou grávida sem precisar conhecer homem algum, mas por outro lado, teve de enfrentar toda a sociedade. Ela teve de fugir para o deserto, esconder-se como foi possível e gerar seu filho em um

estábulo, pois não havia lugar para ela ficar. Foi de uma cidade para outra para proteger a criança, cuidou, educou e sempre seguiu seus passos. Permaneceu com Ele nas alegrias e dificuldades, mesmo quando ouviu “Quem é minha mãe?”, ainda assim não se revoltou e deixou de lado o plano que Deus havia preparado para ela. Seguiu o Filho de Deus até a cruz, acompanhou todo o seu sofrimento, sempre firme e com fé.Uma história resumida de uma mulher muito conhecida: Maria. Dedicamos o mês de maio a esta mulher, a Escolhida, a Mãe do Filho de Deus.

Maria, uma mãe para nós, que nos acolhe, nos carrega em seu colo e intercede por nós junto a Cristo. Nas bodas de Caná, quando já não havia mais vinho, ela intercedeu e Ele fez seu primeiro milagre.

Quantas vezes em nossas vidas precisamos ser transformados da água para o vinho, precisamos de verdadeiros milagres e não sabemos para onde correr. Lembre-se sempre: existe alguém que intercede por nós. Desde cedo ouvi uma expressão: Pede para a mãe que o Filho atende. Tenha fé e acredite: uma mãe não deixa um filho no sofrimento.Outro ponto que devemos refletir em especial neste mês de maio é a obediência e a fé que Maria teve durante toda a sua vida. Quantas dificuldades ela enfrentou, quanto sofrimento na vida desta mulher e ela nunca desistiu do projeto de vida que Deus havia preparado para ela? Será que estamos, do mesmo modo, confiando n’Ele e seguindo em frente pelos caminhos que ele deseja para nós?Mãe Maria, cuida de mim, me carrega em teu colo e não me deixe jamais desviar dos caminhos do Pai. Amém!

Henrique Elias

Ame muito sua mãe, porque amigos você tem vários, mas

mãe você só tem uma.

Tá Ligado?

Maria: fé, amor, perseverança e interseção

Papo de Criança

Minha mãe não é minha melhor amiga!

Será correto dizer que minha mãe é minha melhor amiga? Bom, aí de-pende, uma melhor amiga é aquela pessoa que está sempre com você,

brinca, algumas vezes te aconselha, pode te ajudar, te dar carinho e se torna uma pessoa especial e inesquecível na sua vida! E a sua mãe é aquela pessoa que cuida, te dá amor, carinho, atenção, compreensão, te ajuda em tudo que você precisa, te ensina a andar, falar, comer e muitas outras coisas que você ainda não saiba, mas também faz tudo que uma melhor amiga faz....Por esse motivo ela não pode ser considerada sua melhor amiga, porque ela é muito mais do que isso, além de melhor amiga ela é mãe.Tenho muitas amigas e não costumo dizer

que nenhuma é a melhor, pois todas têm um espaço no meu coração, assim como minha mãe que tem um espaço enorme dentro dele.Nunca se esqueça que tanto para sua mãe quanto para sua amiga você é uma pessoa especial, elas te amam muito e o mais impor-tante, amigos podem ser falsos ou podem vi-rar seus inimigos, mas sua mãe estará sempre ao seu lado, será verdadeira e compreensiva. Ame muito sua mãe, porque amigos você tem vários, mas mãe você só tem uma.Quando escrevi esse texto pensei em muitas pessoas, mas principalmente na minha mãe, a quem amo muito.

Júlia Nascimento tem 12 anos

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D urante a gravidez a mulher tem grandes desafios para se manter dentro de um padrão atual de beleza. Os objeti-

vos principais são: Evitar estrias, manter a pele hidratada, Não ter um ganho ponderal em excesso, Desenvolver atividades físicas moderadas, Se manter bonita para si mesma e também para os olhos de outros, como o marido. Enfim, se manter bonita e voltar ao seu padrão normal de peso e atividades o mais breve possível após o parto.Para manter a pele hidratada com boa textu-ra e tentar evitar estrias, poderemos utilizar um grande leque de cremes poderosos comcolágeno, lanolina e hidratante que tentarão manter a integridade da pele e enfrentar o aumento de peso e medidas principalmente nas regiões de mamas, coxas, quadris e abdome. A limpeza de pele e a drenagem linfática localizada também têm bons resul-tados. O terror de muitas mulheres na gravi-dez é a fome excessiva, compulsiva às vezes; se o controle pela orientação do obstetra não for totalmente eficaz, a ajuda de um pro-fissional como Nutricionista se faz necessária, fazendo a orientação da dieta e substituição de alimentos de maior valor calórico para uma dieta mais pobre em calorias. A atividade física deve ser mantida princi-palmente para quem já a desenvolve fora da gestação. A manutenção desta atividade física com alguns ajustes no decorrer da gravidez fará um grande bem para a capa-cidade pulmonar e um ganho de peso mais controlado. Para quem não tinha como hábito algum tipo de atividade, o início com hidroginástica e caminhadas com duração progressiva desde o início terão um grande benefício. Todas estas medidas têm bons resultados e servem para melhorar e se con-seguir uma única meta: se sentir bem con-sigo mesma na gestação aumentando a sua auto-estima, se mantendo bonita para você e seu companheiro, e se preparar para a chegada do seu filho que é muito esperado! Cuide bem de você, e você já estará cuidan-do bem dele dentro de você!

Dr. José Marquesi FilhoGinecologista e Obstetra

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet Saúde

Minha cachorra vai ser mãe Beleza e gravidez

R ecebi a ligação da minha vizinha, desesperada: “Nasceu o filhote da Laika, o que eu faço?” Essa não é uma dúvida incomum;

o que fazer quando a nossa cachorra está prenha (grávida)? Muitas vezes a notícia vem de surpresa quando a cadela ou gata engorda de repente. O ideal é procurar um veterinário para o acompanhamento do pré-natal. Através do exame de ultrassom é possível de-terminar quantos são e o tamanho deles, in-formações importantes para evitar problemas no parto de filhotes muito grandes para o ta-manho da mãe. As gestantes, cadelas e gatas, necessitam de uma alimentação adequada que evite obesidade nesse período e que contenha nutrientes adequados para a manutenção cor-poral, produção de leite e para o desenvolvi-mento dos filhotes. A gestação de cadelas pode durar de 56 a 68 dias, em gatas aproxi-madamente 65 dias. Nas últimas semanas de gestação deve-se preparar uma caixa para o parto, pode ser de papelão, forrada com panos em um ambiente calmo e sem correntes de ar. Nos últimos dias as mamas começam a encher e se você aper-tar irá sair leite ou este começa a pingar por si. Próximo do parto ocorre a diminuição do

apetite, a fêmea fica inquieta, se isola; esse período de preparação pode demorar até 12 horas. Depois aparecem fortes contrações ab-dominais e o nascimento dos filhotes demora em média 6 horas. Nasce um por vez, a mãe re-tira as membranas que o envolvem e rompe o cordão umbilical; minutos depois, a placenta é liberada e comida pela fêmea, e assim vai até o último nascer; o intervalo entre os partos pode demorar até 1 hora.E o que nós fazemos diante de tudo isso? Man-temos a calma. O parto deve ser acompanhado de perto, mas sem atrapalhar, puxar ou colocar a mão, na maioria das vezes as fêmeas sabem o que fazer. Verifique se está tudo bem, se nenhum filhote está muito tempo enroscado, se a fêmea não está contraindo; lembre-se que pode ser demorado, mas tenha bom senso a tempo de ligar para o seu veterinário.E o que fazer com os filhotes? Isso eu conto na próxima edição.

Drª Raquel Fraga RaimondoMédica veterinária

As gestantes, cadelas e gatas, necessitam de uma alimentação adequada que evite obesidade nesse período e que contenha nutrientes adequados para a manutenção corporal, produção de leite e para o desenvolvimento dos filhotes.

Se o controle pela orientação do obstetra não for totalmente eficaz, a ajuda de um profissional como Nutricionista se faz necessária, fazendo a orientação da dieta e substituição de alimentos de maior valor calórico para uma dieta mais pobre em calorias

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No último dia 30 de abril de 2011, a Inspe-toria Salesiana de São Paulo realizou o Re-tiro da Família Salesiana, nas dependências do Liceu Coração de Jesus. Mais de 260 pessoas, de diversos ramos da Família Sale-siana de várias cidades de São Paulo e locais da capital, participaram do evento.A Paróquia Santa Teresinha enviou, para o Retiro, agentes de pastorais, que somados a jovens do Crisma e a Salesianos Coopera-dores do Centro Local de mesmo nome, foi responsável por aproximadamente dez por cento de todo o público presente.Lá puderam ouvir duas excelentes palestras: de manhã, Pe. Maurício Miranda, pároco da Paróquia São João Bosco, do alto da Lapa, que discorreu sobre “Dom Bosco, profun-damente homem” e a tarde, Pe. André Tor-res, com o tema Don Bosco, profundamente santo”. Na missa, antes do almoço, jovens da crisma e a MESAC Raquel Raimondo ti-

Santa Teresinha em Ação 15

Como gente grande

Aconteceu na Paróquia

Veja essas e outras notíciasno site da Paróquia

• Vaticano convoca blogueiros do mundo;

• “Homens e Deuses” tem pré-estreia em São Paulo;

• Semana Santa 2011 - Cobertura completa;

www.paroquiasantateresinha.com.br

Pais e mães também participam do Curso de Noivos

As crianças também tiveram vez de participar da formação no dia 16 de abril: os Anjinhos, que pertencem a Pastoral Infantil, enriquecem as mis-sas solenes. Por serem pequenos, a formação se faz com a coordenação de Luciene dos Santos, com um formato bastante lúdico e adequado. A participação de alguns pais e mães também é peça importante para que os pequenos se socializem melhor na vida paroquial.

As crianças também têm vez

Retiro da Família Salesiana

Foi como gente grande que o sábado, dia 16, recebeu os adolescentes participantes da Pastoral da Perseverança em seu dia de formação. Este dia é sempre feito no sába-do que precede o Domingo de Ramos, para dar maior clareza sobre o que celebramos na Semana Santa, no Tríduo Pascal e na Páscoa. Em um clima de alegria e com muitas atividades, quase 30 adolescentes – entre novos e “ve-teranos” - tiveram a oportunidade de se conhecer me-lhor, refletir sobre a sua importância na comunidade e aprender mais sobre o serviço do altar.

Foi no dia 10 de abril que os pais dos noivos participaram da missa das 11h. A ideia de trazer os pais para participa-rem do Curso de Noivos foi de Lili e Luizinho e Antô e João Victor. Essas medidas vão ao encontro do que ori-enta a Comissão Nacional da Pastoral Familiar no Guia da Preparação ao Matrimônio. Então, para este encontro, 25 pais, mães e uma avó fizeram questão de estar presen-tes e participar deste momento tão importante na vida dos filhos.

veram participação destacada. No final da tarde, Canção Nova conduziu uma Adoração ao Santíssimo, que fez com que todos saíssem do evento refletindo sobre o caminho de santidade que o Pai e Mestre da Juventude Dom Bosco nos convida a repetir hoje e sempre.

Paroquianos de Santa Teresinha compareceram em peso no último dia 30 de abril

Pastoral da Perseverança explicou os mistérios da Semana Santa aos jovens

Pais dos noivos fizeram questão de participar do momento tão importante

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Santa Teresinha em Ação 16

Entrevista

Para as “mães auxiliadoras”Neste mês Mariano fomos buscar alguém gabaritado para falar sobre Maria Auxiliadorae suas características.

Ir. Célia, sempre muito atenciosa, junto com

aluna do Colégio Madre Mazzarello

Para isso, nada melhor que Ir. Célia Apparecida da Silva (Filha de Maria Auxiliadora), diretora do Instituto Mazzarello e profunda conhecedo-ra da nossa Mãe.

STA. Por que Maria Auxiliadora é tão querida pelos Salesianos?Ir. Célia: Um olhar de síntese à história da família Salesiana desde as suas origens até aos tempos atuais explica o papel de Maria, inspi-radora e auxiliadora de Dom Bosco na funda-ção da Sociedade São Francisco de Sales, dos Salesianos Cooperadores e do Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora (Salesianos de Dom Bosco).Explica a presença de Maria, sua ação mater-na no dia a dia desta Família que ela mesma inspirou e acompanhou com mão poderosa.O olhar iluminado pela fé é razão suficiente para explicar o porquê do amor incondicional dos Salesianos (as) por essa terna Mãe e Se-nhora Auxiliadora.

STA. Quais são as maiores vir-tudes desta Mãe?Ir. Célia: Na verdade é difícil falar das “maiores virtudes” de Nossa Senhora pois, nela, todas as virtudes foram vividas radi-calmente. Desejo, porém, realçar - a partir da Palavra de Deus e do capítulo VIII da Lúmen Gentium 65 – o esplendor da FÉ da Esperança e da Caridade, virtudes vividas plenamente por Maria, a Mãe de Jesus. Ela, de fato, pro-grediu continuamente na Fé, desde o seu “SIM” generoso ao apelo de Deus para ser Mãe do Verbo Encarnado, até “a sua fidelidade aos pés da Cruz, à sua presença materna junto à Igreja nascente à espera da efusão do Espíri-to.... e ao longo de seus dias. Fazendo eco à sua prima Isabel, em Ain Karin, queremos também

nós, repetir hoje: “Bem aventurada você que acreditou...” Você que acreditou e palmilhou com total generosidade as veredas do Amor-doação e da Esperança, a virtude do caminho!

STA. O que as mães podem aprender com o estilo de Maria Auxiliadora?Ir. Célia: As mães de hoje e de sempre têm certamente muito a aprender de Maria Auxili-adora, de sua vida, de seu estilo de ser mulher.Aprender a se deixar iluminar pela Palavra e, como Maria, responder na FÉ aos apelos de Deus, responder com a generosidade do AMOR às provocações do Espírito, responder com persistente ESPERANÇA aos desafios implícitos na missão bela e árdua da materni-dade.

STA. Na sua opinião, qual é o maior ensinamento de Maria Auxiliadora?Ir. Célia: Entre os muitos ensinamentos que nos traz Maria Auxiliadora desejo focar a sua presença feminina perspicaz e atenta às urgên-cias da realidade – no caso, a festa de núpcias

Apoiaram esta edição:

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Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

Por Daya Lima

em Caná da Galiléia, onde a falta do vinho, poderia trazer constrangimento aos noivos. Presença atenta sobretudo, à hora de Jesus, seu Filho. A partir da intercessão de sua Mãe, Jesus realizou seu primeiro milagre. Aconteceu ali, conforme diz João Evangelista, o “início dos sinais” da presença do Reino entre nós. Na verdade, Maria foi e é sempre “Auxiliadora”!

Por que, para as mães de hoje, ser como Maria Auxiliadora é impor-tante na educação dos filhos?Ir. Célia: A educação é um processo mara-vilhoso que supõe um diálogo de vontades, isto é, um diálogo entre a vontade de Deus,

Criador e Supremo educador de seus filhos, a vontade do educador chamado a ser transpa-rência do amor de Deus e a vontade do edu-cando que, na sua liberdade, é convidado a dar uma resposta de positividade ao bem, ao valor que lhe é proposto. Maria foi a criatura absolutamente aberta ao desígnio de Deus. Foi, pois, escolhida para ser a educadora de Jesus, o Filho de Deus. Ninguém como Maria pode, portanto, orientar as mães no processo educativo, processo dialogal, proposta de bens que podem e querem se transformar em valores para a vida dos educandos, dos filhos.Procurar ser como Maria é, sem dúvida, pro-curar ser verdadeira auxiliadora dos próprios filhos.

STA. Uma mensagem para as mães de nossa Paróquia.Ir. Célia: Queridas Mães, Parabéns por terem recebido a graça imensa da maternidade que as faz colaboradoras de Deus na obra da criação. Desejo que vocês possam, como Maria, ser verdadeiras auxilia-doras de seus filhos. Estarão assim, realizando a identidade feminina, delineada no Gênesis, quando ao apresentar a Adão a primeira mu-lher, Deus lhe prometeu uma “auxiliar” seme-lhante em tudo a ele.Estarão, como Maria, em Caná, discernindo o tempo e a hora para ajudar seus filhos a aco-lher o projeto de Deus sobre as suas vidas.Nossa Senhora as abençoe e as torne “mães auxiliadoras”. Feliz Dia das Mães!