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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano VI - Número 62 - Março de 2012 Maria do Mês Dessa vez, Ir. Nice fala sobre N. S. da Anunciação pág. 2 É Quaresma. Vamos praticar o amor! A edição traz o tema em quase todos os assuntos. Palavra do Pastor Vamos conhecer o Bispo da Lapa, Dom Julio Akemine pág. 3 Entrevista Ir. Edmea fala sobre os costumes da antiga e de como podemos viver a Quaresma em sua totalidade pág. 16

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno VI - Número 62 - Março de 2012

Maria do MêsDessa vez, Ir. Nice fala sobre N. S. da Anunciação

pág. 2

É Quaresma. Vamos praticar o amor!

A edição traz o tema em quase todos os assuntos.

Palavra do PastorVamos conhecer o Bispo da Lapa, Dom Julio Akemine

pág. 3

EntrevistaIr. Edmea fala sobre os costumes da antiga e de como podemos viver a Quaresma em sua totalidade

pág. 16

Page 2: É Quaresma. Vamos praticar o amor!paroquiasantateresinha.com.br/wp-content/uploads/... · 2012-03-13 · ção como a escolhida para ser a mãe de Deus; ... (pág. 7). Ela fala sobre

Santa Teresinha em Ação 2

Numa pequena casa da cidade de Nazaré, ocorreu o acontecimento mais importante da História da humanidade: a Encarnação da Segunda Pessoa da Santíssima Trindade no seio puríssimo de Maria. A Santa Igreja comemora esse transcendental aconteci-mento a 25 de março, precisamente nove meses antes do Natal.A centralidade do evento da anunciação está no magnífico anúncio que o anjo faz, não só a Maria, mas a toda a humanidade. A grande notícia é a entrada do Filho de Deus no mun-do e a porta pela qual entrará é a disponibili-dade, a fé e um incondicional amor que pos-suía esta jovem chamada Maria. Por um amor sem limites a Javé deixa seus projetos pesso-ais para assumir o grande Projeto de Deus. Ela foi contemplada no Mistério da Encarna-ção como a escolhida para ser a mãe de Deus; ela é a aurora que precede o “Eterno Sol” o “Eterno Dia” – Jesus. Ante a grandeza do anúncio do anjo ela se submete num ato de fé e de humildade. Por ser humilde crê em coisas humanamente impossíveis e crendo, aceita. Por causa de sua humildade coloca--se a serviço de Deus como uma verdadeira serva. A magnífica noticia que o anjo Gabriel traz a Maria é a IDENTIDADE daquele que seria gerado em seu seio; disse o anjo: “Será chamado FILHO DO ALTÍSSIMO.”Analisemos com muito cuidado como o evangelista São Lucas narra o fato com sim-ples palavras.Inclinando-se respeitosamente diante da Santíssima Virgem, o Arcanjo São Gabriel disse-lhe: “Ave, cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1, 28).Consideremos as palavras: Cheia de gra-

ça. A menor das graças vale mais que todo o universo material. Pois a graça é a parti-cipação da vida divina. Se tivéssemos que escolher entre a menor das graças e todos os tesouros do mundo, deveríamos, sem a menor hesitação, preferir a graça.Ora, desde o primeiro instante da concep-ção, que foi imaculada, a graça divina inun-dara a alma de Maria e essa graça não cessa-ria de crescer em proporções que desafiam os cálculos de nossas débeis inteligências. Por isso, São Gabriel A chamou: Cheia de graça. Ora, Maria é mãe no sentido próprio. Pois o sujeito gerado é Deus ou uma Pessoa Di-vina, e não uma pessoa humana que depois foi feita Deus. O filho da Virgem é Deus no momento da concepção. No mesmo instan-te em que foi homem, foi Deus e homem, porque a natureza humana de Jesus estava destinada a subsistir, unida à natureza divi-na, na Segunda Pessoa divina.Maria é chamada verdadeiramente Mater Dei, em latim, ou Theotokos, em grego, conforme definiu solenemente o Concílio de Éfeso, no ano de 431.Mãe de Deus intercede por nós!

Fontes de referência:

- Santo Afonso Maria de Ligório, Glórias de Maria San-

tíssima, Vozes, 1964.

- Cônego Raymond Thomas de Saint-Laurent, La Vier-

ge Marie, Aubanel Frères - Avignon, 1927.

-Frei J. Armindo Carvalho, O.P., Maria no plano de

Deus, Cadernos Culturais, 1, Braga, 1958.

- www.catolicismo.com.br/ acesso dia 22/02/2012

Ir. Nice, FMA

Caro Leitor,

Maria do MêsNossa Senhora da Anunciação

IndicamosFraternidade e Saúde Pública

É com muita satisfação que apresento a nova edição do Santa Teresinha em Ação que, desta vez, traz como tema central a Quaresma. Tempo em que, dentre outras coisas, refletimos sobre a Res-surreição de Cristo. Vocês verão que a maioria das matérias e artigos traz o assunto como base. A ideia é promover uma melhor compreensão sobre a Quaresma, em si, e ajudá-los a vivê-la em sua plenitude.Mas, antes de entrarmos no assunto, ainda na página 3, o nosso Palavra do Pastor convidou Dom Julio Akemine, o Bispo da Lapa, para se apresentar a nós. Ele, que desde cedo descobriu a vocação, tem grandes desafios para a região e sabe que irá superá-los com a ajuda de toda comunidade.Nosso querido Paulinho, em Formação (pág. 4), traz uma boa reflexão sobre a Quaresma e a expli-ca, de uma maneira bem didática, ou seja, de fácil entendimento. Vale a pena conferir.Em Eu Sou Igreja, trouxemos uma figura conhecida da comunidade: o Reginaldo, que é muito querido por todos nós e tem um belo trabalho na paróquia. Temos novidade em Nosso Oratório (pág. 5). Caiá acaba de assumir a coluna e trará, para o nosso conhecimento, o que anda acontecendo no Oratório. Seja bem vindo e sorte!Também temos um excelente texto sobre o lançamento da Campanha da Fraternidade escrito por Ir. Valentina (pág. 7). Ela fala sobre fraternidade e saúde pública e como podemos contribuir para os desafios. Nas páginas centrais (8 e 9) dois assuntos: a novena mensal da paróquia e a posso de Pe. Camilo. Você não vai perder, certo?E muito mais: Pe. Maurício Miranda fala sobre jejum; temos um artigo sobre saúde em alusão a CF deste ano; e uma linda entrevista com Ir. Edmea, do Santa Inês. Você não pode deixar de conferir. Obrigado, boa leitura e abraços salesianos para todos!

SC Carlos R. Minozzi

O Jornal Santa Teresinha Em Ação reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Capa: Nadir e Sérgio Pinto.

Expediente

Santa Teresinha Em Ação Publicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal SantanaDistribuição interna, sem fins lucrativos.

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140,Santa Terezinha - Cep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Pe. Camilo Profiro da Silva, SDBJornalista responsável: Daya Lima - MTb - 48.108Usina Projetos Editoriais (11) 3872-5776

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: PASCOM e Banco de ImagensImpressão: Gráfica AtlânticaTel. (11) 4615-4680Tiragem: 3.000 exemplaresemail:[email protected]

O CD possui 21 faixas com os cantos (para a quaresma e outras celebrações) do Ano B e fornece o playback com o hino da cam-panha. No encarte, o ouvinte encontrará as letras e as partituras das melodias.

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Santa Teresinha em Ação 3

Serenidade e desafios regem a vida do bispo que descobriu a vocação ainda criançaHá 24 anos como Padre, Dom Julio Endi Akemine, bispo da região Lapa, sentiu a vocação quando tinha 10 anos de idade. Ele era coroinha e, certo dia, enquanto se preparava para a missa, o padre entrou na sacristia e perguntou para ele se gos-taria de ser sacerdote. Ele, sem pestane-jar, logo respondeu: Quero sim. A partir daí, sua caminhada até a ordenação foi de muito aprendizado, amor à família e desa-fios. Aos 12 anos entrou no seminário de Londrina. Sua vida religiosa foi motivada desde a infância. Ao lembrar da família, a recor-dação mais fervorosa vem de seu avô que, segundo ele, “homem de uma fé sincera e autêntica”. “Toda minha família também cresceu na vida cristã à medida que eu

avançava na formação religiosa e sacerdo-tal. Tive também um irmão mais novo que entrou no mesmo seminário de Londrina. Mesmo que somente nós dois estivésse-mos no seminário, a formação recebida teve inf luências sobre os outros irmãos e também sobre meus pais.” Estava escrito. A ordenação aconteceu em 24 de janeiro de 1988 em Cambé, Paraná. Já trabalhava lá como diácono e, depois de ordenado padre, continuou como vigário e, depois, pároco (1990). Em 1993 foi mandado para Roma para se especializar em Teologia e, em 1995, com o mestrado em mãos voltou ao Brasil para assumir o cargo de Reitor do Seminário maior de Curitiba. Deu aulas e foi superior da comunidade local Palotina de Curitiba. Em 2001 retornou à Roma agora para o doutorado e voltou ao Brasil em 2005. Em 2008 foi eleito Rei-tor da Província S. Paulo Apóstolo e, para exercer, precisou se mudar para São Pau-

lo. “Por conta disso, tive que viajar muito, em 3 anos fiz mais de 100 mil quilômetros de carro, sem contar as viagens de ônibus e avião”. Foi ordenado bispo da Lapa em 9 de julho de 2010.Sobre a região, Dom Akemine diz que o maior desafio é conhecer mais, profunda-mente, a Região episcopal. “Já consegui visitar todas as paróquias e as casas religio-sas, porém, preciso conhecer os detalhes de cada comunidade”. Para ele, só assim conseguirá identificar as necessidades da região e trabalhar em prol de cada uma de-

las. “Tenho certeza que vou conseguir”.Aos paroquianos de Santa Teresinha, Dom Akemine diz: “Neste tempo da quaresma, exorto os paroquianos a se ajudarem e a cuidarem uns dos outros na prática do bem. Conversão é luta contra o pecado. Mais do que isso, é vencer o pecado com a prática do bem. Garanto minhas orações na intenção de que todos os paroquianos da Santa Teresinha possam colaborar ati-vamente para que «a saúde se difunda so-bre a terra». Boa quaresma! Uma Santa e Feliz Páscoa.”

Palavra do Pastor

Sabemos desde sempre que a nossa é uma paróquia sale-siana. Basta olharmos para o presbitério de nossa igreja e logo vemos o quadro que re-trata nossa padroeira, ladeado pelo quadro do santo dos jo-vens.

A qualificação de salesiana, entretanto, implica em muitas outras atitudes para nós. Uma delas, por exemplo, diz respei-to ao fato de que estamos nos preparando para celebrar os duzentos anos do nasci-mento de dom Bosco.O superior geral dos salesianos, P. Pascu-al Chaves, pediu a toda a Família Salesiana que se preparasse para esta data feliz du-rante três anos. No primeiro ano, a meta

proposta é conhecer a história de dom Bosco; logo após, neste ano, o objetivo é conhecer e aprofundar a sua pedagogia. Por fim, na véspera da comemoração, so-mos todos chamados a viver intensamente a espiritualidade salesiana.Acompanhando o que nos é pedido pelo p. Chaves, e, ao mesmo tempo, contem-plando a vida e ação da nossa padroeira, vamos, ao longo da preparação para a sua festa, no dia 01/10, meditar sobre a peda-gogia do amor, que ambos os santos pro-põem.Pedagogia significa a arte de guiar crian-ças, se atentamos à raiz grega da pala-vra. Todos temos necessidade de alguém que nos oriente pelos caminhos da vida, sobretudo no nosso caminho de fé. O amor,por sua vez, é o centro mesmo da vida cristã; não por acaso são João nos diz

na sua carta: ‘Deus é amor’ (1Jo 4,4).Santa Teresinha, desde a mais tenra idade, encontrou nos pais e nas irmãs um apoio seguro no seu desabrochar para a vida. Carmelita, teve nas suas superioras e ir-mãs de comunidade a companhia fiel na qual se amparar para perceber como fazer a vontade de Deus. Em tudo e sempre, pode distinguir a presença do próprio Jesus, que a convidava a oferecer-se com Ele e como Ele para a salvação da humanidade.Com dom Bosco não foi diferente. Teve na sua mãe, Margarida, uma educadora firme e segura, e em Maria Auxiliadora a Mes-tra, aquela que o levou a entregar-se total-mente para o bem da juventude, seguindo os passos de Jesus Bom Pastor.Cada qual a seu modo, ambos mostram como seguir Jesus, vivenciando de modo concreto o amor de Deus, derramado nos

nossos corações. Histórias diferentes, mas unidas na mesma realidade da peda-gogia do amor, à qual aludimos antes.Vamos procurar, também nós, fazer a mesma experiência do amor de Deus nas nossas vidas, deixando-nos guiar pelo Es-pírito Santo, na grande aventura da nossa santificação. Sob a proteção de dom Bos-co e de santa Teresinha procuremos, com nossa vida, testemunhar que somente o amor vale a pena.Um abraço carinhoso a todos

Pe. Camilo, Pároco

Palavra do Pároco

Santa Teresinha e dom Bosco: pedagogia do amor

Dom Julio Endi Akemine: o bispo da região Lapa

Pe. Camilo P. da SilvaPároco de Santa Teresinha

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Dom akemine junto com

Dom Odilo no dia da sua

ordenação a bispo

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Santa Teresinha em Ação 4

Chamado Minha fase de amadurecimento na reli-gião católica surgiu com a necessidade da orientação religiosa para nossas filhas. Foi quando começamos a frequentar a Igreja Santa Teresinha.

Igreja e MissãoComo cristão, procuro viver minha missão desde que comecei a amadurecer na fé. Na fase adulta você começa a refletir sobre o passado e começamos a entender que te-mos uma missão de evangelização a cum-prir.

Sem Deus nada dá para ser feitoSão Bernardo dizia assim: “Jesus, eu sou um fraco, mas sou teu”, essa frase ajuda--me muito.

FéFé é graça, é dom que recebemos no Ba-tismo é uma virtude que devemos praticar, sempre.

Reginaldo José Guilharducci, Salesiano Cooperador, casado, pai de 2 filhas

Eu sou IgrejaFamília Salesiana

Moldados pela Confissão e EucaristiaEm agosto de 1862, Dom Bosco teve um so-nho em que o Mal era representado por uma serpente de grande comprimento e espessura e a Salvação era alcançada por intermédio de Maria, representada pela corda que amarrou a serpente, e quando colocada na caixa formou as palavras “Ave Maria”. Essa, em resumo, foi a primeira parte do sonho. Vamos nos deter na segunda parte. Esse sonho foi contado em dois “boa-noites” dado por Dom Bosco aos jovens de seu Oratório após retornarem das férias.Na segunda parte, após a serpente se debater por estar amarrada, ela começou a se desfazer em pedaços. Ao se aproximar com seus jovens do local em que tudo ocorrera, Dom Bosco notou que eles começaram a comer tais pe-daços. Logo desesperou-se, pois sabia que aquilo faria muito mal a eles. Questionava se os jovens não sabiam desse mal, e teve como resposta que tudo estava delicioso. Aqueles que comeram da serpente, caíam petrificados no chão. Nas palavras de Dom Bosco: “Eu não sabia quedar em paz, porque apesar daquele

espetáculo, cada vez era maior o número de quantos jovens comiam daquelas carnes. Eu gritava ao um e ao outro; dava bofetadas a este, um murro a aquele, tentando impedir que comessem; mas era inútil” (MB VII, p.239 ). Voltou –se para o homem que o acompanhava no sonho e perguntou se não havia um remé-dio para curar aqueles jovens. Eis a reposta: “Não há outro mais que a bigorna e o marte-lo(...) Olhe: o martelo significa a Confissão; a bigorna, a Comunhão; é necessário fazer uso destes dois meios.” (MB VII, p.239)Vivemos a Quaresma, tempo propício para pensarmos naquilo que nos afasta de Deus,

por meio do pecado, e tomarmos atitudes concretas para mudar tal realidade. O pecado, muitas vezes, está tão enraizado em nossos corações que não conseguimos enxergá-lo como um mal, pelo contrário, pode nos pa-recer um bem, como acontecia com o gosto saboroso da carne no sonho relatado acima. No entanto, ele nos faz cair e ficar petrifica-dos. Basta pensarmos como somos rígidos, inflexíveis, incompreensíveis com tantas si-tuações em nossas vidas. Porém, somos agra-ciados com um Deus amoroso que nos con-cede o perdão quando nos arrependemos de coração, e que se faz Pão para ser sustento na caminhada. Por meio desses dois sacramentos vamos sendo moldados (como acontece com o ferro ao ser prensado na bigorna, receben-do as marteladas) segundo a vontade do Pai, tornando-nos mais humanos e fraternos.Aproximemo-nos da Confissão e da Eucaris-tia para trilharmos um caminho de conversão e felicidade. Roberto Giannini Macedo

O Tempo da Quaresma tem por finalidade a preparação dos cristãos para a acolhida do Cristo Vivo, Ressuscitado no Domingo de Páscoa. Tem inicio na Quarta Feira de Cin-zas e termina logo após a celebração da Missa da Ceia do Senhor na Quinta Feira Santa, quando se inicia a Semana Santa. Fala-se em quarenta dias, mas em dias corridos somam 47 dias porque os domingos, como Dia do Senhor, não são considerados. O simbolismo de quarenta dias remonta a grandes acontecimentos da historia bíblica, entre eles: Quarenta anos em que os israe-litas peregrinaram no deserto depois da li-bertação do Egito; Quarenta dias do dilúvio; Quarenta dias de Moises no monte o Sinai; Quarenta dias de Elias no monte Carmelo; Quarenta dias das ameaças de Golias antes de ser derrotado por Davi; Quarenta dias de Jesus no deserto antes do inicio de sua mis-são; Quarenta dias entre a Ressurreição e a Ascensão de Jesus. As leituras bíblicas exercem papel impor-

tante na orientação pastoral e na vivencia espiritual. Durante o ciclo trienal (anos A,B e c) são proclamados quarenta e cinco textos bíblicos nos cindo domingos que precedem a Semana Santa. As leituras do Antigo Testa-mento podem ser reduzidas a três grupos: 1) textos que apresentam a historia da salvação como a aliança, vocação de Abrão, êxodo, deserto e historia de Israel; 2) textos que pro-clamam a lei, portanto os deveres morais im-postos pela aliança; 3) os apelos dos profetas e a conversão e arrependimento. As epistolas foram escolhidas pra prolongar a mensagem contida nas leituras do AT e mostrar a pro-fundidade dos mesmos, além de preparar a escuta do Evangelho. Nos três anos do ciclo trienal os evangelhos dos dois primeiros domingos estão centrados em Cristo tentado e transfigurado, os outros dois domingos preparam mais diretamente para o batismo e a renovação das promessas na noite de Páscoa.O Ano A – é reconhecido como Quaresma

Batismal e os textos retomam os grandes te-mas batismais. Esse ano tem o caráter batis-mal mais acentuado, pode ser seguido em to-dos os anos, segundo as exigências pastorais. O Ano B – é reconhecido como Quaresma Cristocentrica e os textos estão centrados no mistério da cruz gloriosa de Cristo. (2012 é Ano B.)O Ano C – e reconhecido como Quaresma Penitencial e os textos colocam em relevo a mi-sericórdia de Deus e o convite para acolhe-la. Alem de seu aspecto espiritual e de peni-tencia, a quaresma é tempo da grande con-vocação de toda a Igreja para que se deixe purificar por Cristo. Nesta dimensão eclesial da Quaresma os homens e as mulheres são convocados à solidariedade e a fazer peniten-cia. Libertos do pecado pela graça de Cristo poderão ser no mundo, juntamente com to-dos os homens de boa vontade, promotores de justiça e de paz.

Paulo Henriques

Formação

Vivendo a Quaresma

Você já leu o novo

artigo que está no

Blog do Pároco? Não!?

Então, não perca

tempo! Vá lá no site da

paróquia e leia. Está

bem interessante.

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Santa Teresinha em Ação 5

Foi no sábado, dia 3 de março, que coordena-dores das pastorais, associações, organismos, novas comunidades, setores pastorais se en-contraram na Faculdade Paulus de Tecnologia e Comunicação para participar do Encontro das Equipes de Coordenação da Arquidiocese de São Paulo. O evento marcou o início dos trabalhos pastorais da arquidiocese.

Dom Odilo Pedro Scherer falou aos 300 participantes sobre a importância das coor-denações e metas de evangelização perante a realidade social, cultural e religiosa. Em sua apresentação, Dom Odilo disse que a vida na Igreja Católica se mostra em co-munidades juntas na fé, na esperança e na caridade.

Igreja em Ação

Papa Bento 16 dá novo bispo para Uberaba (MG)Dom Paulo Mendes Peixoto é o novo bispo de Uberaba, Minas Gerais. O Papa Bento 16 o nomeou no último dia 7 por acolhimento do pedido de renúncia vindo de Dom Aloí-sio Roque Oppermann. Para quem não sabe, Dom Paulo nasceu no dia 25 de fevereiro de 1951, na cidade de Imbé (MG). Estudou Filosofia e Teolo-gia no Seminário Diocesano de Caratinga (MG), cursou História e se especializou em Direito Canônico no Instituto Superior de Direito Canônico do Rio de Janeiro (RJ).O novo arcebispo foi ordenado sacerdote em 08 de dezembro de 1979. Antes do epis-copado, dom Paulo exerceu importantes funções. No período entre 1979 e 1989, foi ecônomo no Seminário Diocesano de Cara-tinga, e de 1995 a 2005, foi diretor Espiritu-al, no mesmo local, onde também lecionou Direito Pastoral e Introdução ao Ministério da Salvação no Propedêutico.Como pároco ou administrador Paroquial, realizou trabalhos em 11 paróquias. Na co-municação, dom Paulo, já apresentou pro-gramas religiosos diários de rádio e foi co-lunista mensal da revista ‘Diretrizes’, ambos na diocese de Caratinga. Atuou, também, como membro da equipe de redação do ro-teiro dos Grupos de Reflexão.Seu lema é: “Para o serviço à vida.”Fonte: CNBB

JMJ Rio 2013Antes de encerrar o encontro, o cardeal de São Paulo falou sobre a necessidade dos grupos já se preparem para a Jornada Mun-dial da Juventude, que acontecerá em 2013, no Rio de Janeiro. A Arquidiocese acolherá jovens durante a Pré-Jornada. Fonte: Arquidiocese de São Paulo

Ações para 2012Dom Odilo lembrou ainda que este ano será de avaliação do 10º Plano Pastoral da Arquidio-cese e de elaboração do próximo. De acordo com ele, muitos aspectos devem ser levados como base o Documento de Aparecida, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora e a presença da Arquidiocese na realidade urbana. Outras atividades da Igreja será a participação em eventos como o Congresso Eucarístico Internacional, que acontecerá em julho, e o Sínodo dos Bispos, em outubro. Padre Marcelo Maróstica Quadro, do Se-cretariado Arquidiocesano de Pastoral, também mencionou ações para o ano como a aplicação de um novo questionário às pa-róquias; a realização de cursos nos setores pastorais para a formação de Conselhos Pa-roquiais de Pastorais (CPPs) e Conselhos de Assuntos Econômicos (CAE); elaboração de um diretório pastoral para a Arquidioce-se; entre outros.Fonte: Arquidiocese de São Paulo

“Dom Bosco viveu uma típica experiência pastoral no seu primeiro Oratório, que foi para os jovens, casa que acolhe, paróquia que evangeliza, e pátio para se encontrarem como amigos e viverem com alegria.”(Constituições dos Salesianos, art. 40)

Olá pessoal! Saudações em Cristo. Aqui quem vos escreve é o Caiá. Fui convidado a escrever--lhes algo sobre o Oratório Santa Teresinha, onde atuo como voluntário aos domingos, das

7h às 12h, e estou muito feliz. Obrigado pela oportunidade!Sediado no Colégio Salesiano Santa Teresi-nha, o Oratório funciona sempre nos finais de semana e conta com a ajuda direta de colabora-dores voluntários para as atividades aplicadas a 200 crianças, adolescentes e jovens vindos da periferia da Zona Norte e do entorno deste co-légio, onde recebem lanche, formação e lazer. Neste ano damos continuidade àquela que sempre foi à obra prima de Dom Bosco: o ORATÓRIO, que tem como meta formar bons cristãos e honestos cidadãos.

Tudo começou quando...A Itália passava por um período difícil, onde

os jovens e crianças eram explorados, vivendo em situações desumanas, abandonados nas ruas, sem família, sem educação, sem lazer e sem comida, sem apoio das instituições e do Governo. Assim, abandonados à própria sorte, eis que surge alguém que os adota, que faz a opção pe-los pobres e pequenos abandonados. Eis que surge Dom Bosco, que como padre, se torna o pai daquela geração, - restituindo-lhes a alegria, através do lazer, - devolvendo-lhes saúde, através de um pão e um prato de sopa,- resgatando-lhes a dignidade, ensinando-lhes um ofício,- redescobrindo-lhes a fé, através da oração. Através de Dom Bosco, braço de Deus para aquelas crianças e jovens carentes, responden-do à situação de seu tempo, não só com pala-vras, mas com doação, gesto caridoso e frater-no de compromisso cristão, inicia-se assim, no

dia 08 de dezembro de 1845, aos arredores do bairro de Valdocco, na cidade de Turim (Itália) o 1º Oratório Salesiano.

Hoje...Continuando sua missão, nosso único desejo é que as crianças, adolescentes e jovens encon-trem neste espaço nos finais de semana, um lu-gar para crescerem e fazerem amigos.Que todos eles cresçam na concepção do ami-go, do trabalho, do estudo, do lazer, da oração na própria vida, e construam amizades que perdurem.Pois Dom Bosco, certamente, está muito feliz em ver o Oratório Santa Teresinha dando con-tinuidade ao seu profundo desejo de acolhida, amor e alegria pelas crianças, adolescentes e jovens.Um grande e fraterno abraço

Coriolando Soares Siqueira (Caiá)

Oratório

Nosso querido Oratório

Encontro marca o início do trabalho das pastorais da Arquidiocese

Além de falarem sobre as ações para 2012, o cardeal incentivou os participantes

a se prepararem para a JMJ 2013

Dom Odilo pede para que todos se preparem

para a JMJ 2013 desde já

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A quinta urgência apontada pelas “Diretri-zes Gerais da Ação Evangelizadora da Igre-ja no Brasil 2011 – 2015” (DGAE) é “Igreja a serviço da vida plena para todos”. Lem-brando Cristo em Jo 10,10 – “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abun-dância”, a Igreja se preocupa com a defesa intransigente da vida, em todas suas mani-festações e dimensões, esse dom precioso e fundamental da natureza humana e divina que encontra na família um lugar privilegia-do para sua realização. Marido e esposa são co-partícipes da obra criacionaista de Deus na concepção, geração e desenvolvimento dos filhos. Vida! O filho gerado no descui-do da adolescente, recebido com alegria pelos avós. Vida! A educação dos filhos por meio das virtudes humanas e cristãs, afas-tando-os da violência e das drogas. Vida! O cuidado com os idosos, pais, mães e avós

que, no outono da existência, merecem nosso carinho, desvelo e suporte. Vida! O uso consciente da água e dos outros recur-sos naturais no dia a dia das casas. Vida!A Igreja tem a obrigação de ajudar a fa-mília na tarefa de valorizar e preservar a

vida. Pode fazer isto por meio de formação, educação continuada, conscientização dos fiéis quanto a suas responsabilidades pelo presente e pelo futuro da vida em nosso planeta.“O discípulo missionário não se cala diante

da vida impedida de nascer seja por decisão individual, seja pela legalização e “despena-lização” do aborto. Não se cala igualmente diante da vida sem alimentação, casa, terra, trabalho, educação, saúde, lazer, liberdade, esperança e fé. Torna-se, deste modo, al-guém que sonha e se compromete com um mundo onde seja, efetivamente, reconheci-do o direito a nascer, crescer, constituir fa-mília, seguir a vocação, crer e manifestar sua fé, num mundo onde o perdão seja a regra; a reconciliação, meta de todos; a tolerância e respeito, condição de felicidade; a gratui-dade, vitória sobre a ambição. O discípulo missionário reconhece que seu sonho por vida eterna leva-o a ser, já nesta vida, parcei-ro da vida e vida em plenitude.” (DGAE 69)

Ana Filomena e Luiz FernandoPastoral Familiar

Santa Teresinha em Ação 6

Estreia

A Internet e as Redes Sociais:um novo “pátio” salesiano ?

Na Estreia 2012, o Padre Pascual Chavez insiste no pedido para que a Família Salesiana este-ja muito próxima dos jovens:

“com afeto profundo e amor desinteres-sado, procuramos estar no meio deles de forma discreta e autorizada, oferecendo propostas válidas para seu caminho, para suas opções de vida e sua felicidade pre-sente e futura.” E, nesse sentido, faz uma interessante e oportuna referência aos “nativos digitais”. Muitos jovens, de fato, por meio das no-vas tecnologias (celulares, internet, redes sociais, de modo especial), buscam expe-riências de mobilização social, possibi-lidades de desenvolvimento intelectual, recursos de progresso econômico, comu-nicação instantânea e oportunidades de protagonismo. O Reitor Mor nos incenti-va a, também nesse campo, compartilhar-mos sua vida e seus interesses, animados pelo espírito criativo de Dom Bosco.

Nesse novo pátio salesiano podemos e de-vemos, como educadores, nos tornarmos seus companheiros de caminhada e guias competentes. Sem minimizar a importân-cia da proximidade física, a comunicação com os jovens por meio das novas tecno-logias torna-se também uma ótima opor-tunidade para vivermos o carisma salesia-no. Que tal?

Redescobrir a história de Dom BoscoDom Bosco e sua história continua a in-teressar muita gente, em muitos lugares. E mesmo fora do contexto salesiano e religioso. Uma longa sequência de papas e cardeais, bispos e sacerdotes, estudio-sos católicos e não católicos, políticos de ideologias diversas, na Itália, na Europa e no mundo, reconheceram e reconhecem Dom Bosco como portador de uma men-sagem moderna, profética, visionária. Dom Bosco é uma personalidade comple-

xa, fruto da realidade do seu dia a dia e de fatos excepcionais, de um estilo cotidiano de vida e ação, dos projetos que construiu e que sonhou, de relações profundas com personagens do seu tempo e ao mesmo tempo de especiais relacionamentos com o sobrenatural. Sem desprezar o estilo das antigas biogra-fias de nosso fundador, hoje há um novo tipo de hagiografia (descrição da vida de algum santo) baseada em interpretações históricas fundadas e aprofundadas e numa leitura teológica renovada da experiência espiritual dos Santos. Já há algumas novas biografias de Dom Bosco escritas nesse contexto. O Reitor Mor nos incentiva, com essa Estreia, a aprofundarmo-nos na his-tória de Dom Bosco, a redescobri-la por meio da leitura e da partilha desses novos estudos. E você? Já escolheu a biografia de Dom Bosco que irá ler?

Pe. Marcos Sérgio, SDB

Pastoral Familiar

Família e Vida

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No dia 22 de fevereiro, início da Quaresma, tivemos também o lançamento da 51ª CF (Campanha da Fraternidade) para 2012.

A Igreja Católica, no Brasil propõe com o lema “Que a saúde se difunda sobre a terra”, a ref lexão sobre a questão da saúde pública no País.Durante todo este ano ref letiremos, neste espaço do Santa Teresinha em Ação a proposta da Conferência Nacio-nal dos Bispos do Brasil (CNBB), como itinerário evangelizador para viver in-tensamente, não só o tempo da Qua-resma, mas a vida toda comprometida com ações transformadoras, segundo o Evangelho.Resumiremos o conteúdo apresentado no Texto-Base da Campanha da Frater-nidade deste ano com os critérios sóli-dos para ver, julgar e agir.

Fraternidade e a Saúde PúblicaNeste texto, trataremos de dois aspec-tos importantes sobre a Saúde.

a) Saúde e Doença: dois lados da mesma realidade.Temos experiência concreta de que a

vida, a saúde e a doença são realidades existenciais, envoltas em mistérios. Todo o avanço tecnológico da moderni-dade não consegue ainda oferecer uma palavra definitiva, diante delas. Todo anseio de vida e de bem-estar do ser humano se veem confrontados com as enfermidades, com o sofrimento e com a morte.Ao longo da história da humanidade, sobretudo pelas expressões nas línguas antigas notamos grande convergência entre saúde e salvação, ou seja, o doen-te precisa ser curado ou salvo da doença pela ação do outro.Há, assim convergência entre o signifi-cado de saúde e de salvação, compreen-dendo de maneira mais abrangente o que seja a doença. Nessa compreensão não se exclui dimensão espiritual na considera-ção do que seja saúde e doença.Em 2003, a OMS incorpora a espiri-tualidade na ref lexão e na definição da saúde, ampliando os elementos para a compreensão de saúde e doença numa perspectiva mais condizente com a na-tureza humana e sua complexidade.

b) Saúde e salvação para a Igreja: O Guia para a Pastoral da Saúde, elabo-rado pelo CELAM (Conferência Epis-copal Latino-Americana) assim define saúde: “saúde é um processo harmonio-

so de bem-estar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas a ausência de doença, processo que capacita o ser hu-mano a cumprir a missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a con-dição de vida em que se encontre”.O Guia Pastoral compreende a saúde como condição essencial para o desen-volvimento pessoal e comunitário e nos apresenta algumas exigências para sua melhoria: Articular o tema saúde com a alimentação; a educação; o trabalho; a remuneração; a promoção da mulher, da criança, da ecologia, do meio ambiente etc, é uma delas. Há assim interesse de que estas ações contribuam para a construção de políti-cas públicas e de projetos de desenvolvi-mento nacional, local e paroquial. E que tenham valores tais como: a igualdade, a solidariedade, a justiça, a democracia, a qualidade de vida e a participação ci-dadã.Termino com uma ref lexão do Pe. Léo Pessini, professor doutor em Bioética e sacerdote camiliano: “A perspectiva cristã fornece uma sólida fundamenta-ção para a construção de um sistema de saúde baseado na solidariedade, frater-nidade, igualdade e justiça social”.Daí o compromisso das igrejas, das co-munidades, de todas as pastorais de se envolverem nessa Campanha para que

ela de fato seja promotora de saúde e com nosso trabalho contribuamos para que todas as pessoas possam ter vida e vida plena.

Ir. Valentina Augusto, FMA

Lançamento da Campanha da Fraternidade 2012

Santa Teresinha em Ação 7

Campanha da Fraternidade

João Carlos morava com a esposa e dois fi-lhos em sobrado localizado num bairro de São Paulo. Num sábado pela manhã, vai com toda a família para a casa dos seus pais que fi-cava em outro bairro. Ao retornar no final da tarde, notou que sua casa havia sido invadida e quase todos os seus pertences sumiram. Os “amigos do alheio” deixaram apenas aquilo que era muito pesado como geladei-ra e maquina de lavar. Levaram tudo. Até as roupas dos armários. A família literalmente ficou “com a roupa do corpo”.

Não muito longe dali, Dona Maria Augusta morava com o marido num apartamento. Ao sair para trabalhar pela manhã ela deixou uma vela acesa para a santa de sua devoção. Resultado: O apartamento pegou fogo e a tragédia só não foi maior porque um vizi-nho sentiu cheiro de queimado e chamou os bombeiros.Estas duas estórias são verídicas, mas com nomes fictícios e nos mostram a necessida-de de termos um seguro residencial. Trata-se de uma modalidade de seguro em

que se busca garantir uma proteção ao pa-trimônio residencial. Sua abrangência com-preende o imóvel em si e todos os bens nele contidos.Tal seguro pode ser contratado com co-bertura contra roubo, incêndio, danos elé-tricos, responsabilidade civil, impacto de veículos no imóvel, dano gerado por fumaça de incêndio outro imóvel ou área próxima, proteção contra intempéries como vendá-vel, granizo etc.O seguro residencial pode ser contratado

para proteger sua residência habitual e tam-bém seu imóvel de veraneio.Para contratar esta modalidade de seguro, o interessado deve procurar o profissional especializado neste campo, o corretor de seguros, o qual poderá fazer uma avaliação dos seus riscos e propor a melhor cobertura para cada caso. Faça uma cotação com mais de uma seguradora e compare as coberturas.Exija seus direitos!

Aloisio Oliveira é Advogado

Direito

Seguro Residencial: uma necessidade

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Destaque

Para que Santa Teresinha seja ce-lebrada todos os meses do ano, Pe. Camilo, assim que assumiu a paróquia, trouxe essa novidade: a

novena mensal de Santa Teresinha.A ideia, de acordo com o pároco, é cele-brar a santinha da comunidade todos os meses do ano e não, apenas, no mês do seu grande dia, ou seja, outubro. “Nove dias antes da festa são poucos para celebrar nossa querida padroeira. Dessa forma, podemos homenageá-la todos os meses e, de fato, nos prepararmos melhor para a sua grande festa”.

É claro que não precisa nem dizer que toda comunidade paroquial adorou a no-vidade e logo se prontificou para fazer a novena o quanto antes. Com isso, todo dia 1º de cada mês será re-alizada uma missa especial para que refle-xões sobre a vida da pequena doutora da Igreja. Além de cânticos e homilia que re-metem à Santa Teresinha, rosas benzidas serão distribuídas para os participantes.Para se ter uma ideia, na primeira novena mensal, Pe. Camilo além de ofertar as ro-sas para a comunidade, sorteou brindes, dentre eles, uma linda imagem da Santa.

Uma novidade bem vindaPe. Camilo estipula uma novena mensal para a padroeira da paróquia Parece que já faz tempo, mas, só tem

um mês que Pe. Camilo Profiro da Silva assumiu a paróquia Santa Te-resinha. E, no dia da grande festa,

além dos familiares, amigos e paroquianos de Santa Teresinha, o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer, arcebispo de São Paulo, tam-bém veio prestigiar o novo pároco.Em sua homilia, Dom Odilo falou de amor, de fraternidade e de caridade, sinônimos de uma paróquia salesiana e, principalmente, de uma paróquia que leva o nome de Santa Teresinha.Como não poderia ser diferente, a comuni-dade fez uma linda festa para receber o novo pároco aos olhos do antigo. Pe. Ademar também esteve presente para prestigiar Pe. Camilo.

Saudades eternasPe. Camilo falou da alegria em estar no seio da comunidade e se emocionou ao falar da saudade que já sentia dos seus paroquianos de Santo Agostinho, na Zona Leste. Entre-tanto, sabe que ficou em boas mãos e que a obra não parará.

Festa para posse de Pe. Camilo tem presença de ilustres

Santa Teresinha em Ação Santa Teresinha em Ação 8 9

A ideia de promover uma novena mensal veio da necessidade de sempre celebrar a padroeira da paróquia; acima, imagens da primeira novena mensal (fevereiro/12)

Aplaudidos de péPe. Aramis Biaggi, que também estava pre-sente na missa de posse de Pe. Camilo, fa-lou, à comunidade, sobre a felicidade que sentia em poder receber o novo pároco. Nesta hora, Pe. Camilo foi aplaudido de pé por todos os presentes.Porém, também agradeceu a Padre Ademar por todo trabalho dedicado àquela comuni-dade e o desejou sorte na nova empreitada. Neste momento, toda comunidade ficou em pé e aplaudiu Pe. Ademar durante bons mi-nutos.

Salão ParoquialComo não poderia ser diferente, a comu-nidade ofereceu, ao novo pároco, uma fes-ta bonita e saborosa no salão paroquial da igreja. Bolo e salgados foram servidos para os fieis que acompanharam a festa.

Pe. Camilo foi acolhido pela comunidade aos olhos do Cardeal de São Paulo; além de amigos e parentes (ao lado, com sua mãe e sobrinho), toda comunidade paroquial se fez presente para saudá-lo

O novo pároco fez questão

de agradecer a acolhida da nova

comunidade e também,

emocionado, agradeceu o

apoio recebido durante os

muitos anos que ficou na

Zona Leste de São Paulo

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Santa Teresinha em Ação 10

Espaço Vicentino

O Conselho Nacional da Sociedade de São Vicente de Paulo definiu para este ano o Lema “VAMOS AOS POBRES!”; em con-sonância com a iniciativa de Ozanam e seus amigos de irem de encontro aos Pobres, ob-jetivando atendê-los em suas necessidades básicas.Vamos refletir sobre este tema? Ir ao encon-tro do outro com o intuito de ajudá-lo é um desafio. Atendê-lo em suas necessidades e não no que acreditamos serem as necessida-des dele, já não é tarefa fácil!Primeiramente temos de desenvolver em nós mesmos a capacidade de ouvir, a fim de ouvirmos o que o outro tem a nos dizer e, não ficarmos decidindo o que acreditamos ser bom para ele. Ele tem sentimentos, von-tades, aspirações e sonhos! Precisamos dar oportunidade à pessoa que encontramos de nos dizer o que ela espera de nós. Não pode-mos partir do nosso ponto de vista.

Frequentemente, nossa ansiedade em ajudar nos impede de ouvir, ver, sentir e perceber o sonho do outro. Temos um ser humano desejoso de realização e nós, por mais que lhe dermos coisas, sejam alimen-tos, pagamento de contas ou visitando-o, acabamos impondo-lhe os “nossos quere-res”. Nosso dever é descobrir seus anseios e sonhos e desta forma dar-lhe o nosso me-lhor, sugerindo cursos profissionalizantes, orientações quanto a higiene e organização, quando for ocaso e, com isso, mostrar-lhe o quanto pode crescer e melhorar “usando as próprias pernas”. Agindo dessa forma esta-remos ajudando-o de verdade, porém sem ouvi-lo, estaremos impondo algo que pode ter sido bom para nós, mas não, necessaria-mente, será bom para o outro.Vamos aos Pobres! Não como meros entre-gadores de cestas básicas, mas de coração aberto para ouvir, entender e orientar, mas

orientar de modo a mostrar-lhe que tem con-dições de melhorar, de conseguir, de alcançar seus sonhos. Mostrar-lhe que Deus nos deu todas as condições para superarmos os obs-táculos. Cristo fez milagres baseado na fé das pessoas, nós podemos mostrar-lhes que, com fé, tudo é possível. Com fé em Deus e em si mesmo todo sonho pode tornar-se realidade. Deus deu a todos as condições de realizar seus sonhos, basta levantar e sair em busca da concretização deles.Precisamos ir aos Pobres de coração aberto. Dizer a Ele que chegamos para encontrá-lo do jeito que ele está e, juntos, pensarmos em algo que possa efetivar uma mudan-

ça de vida. “O que podemos fazer juntos? Construir um caminho!”. Um caminho de respeito, de confiança, de amizade e, acima de tudo, um caminho pautado na espiritua-lidade.Sigamos Ozanam com coragem e ousadia! Vamos aos Pobres e ao encontrá-los, tenha-mos a capacidade de amar, como Cristo o fez!Venha participar conosco deste trabalho que busca a saúde espiritual e material das famílias assistidas pelos Vicentinos de nossa Paróquia.Louvado seja Nosso Senhor Jesus Cristo!

Enio Elias é vicentino

Entrar no mundo do outro, uma ação do coração!

Salesianidade

Preparação do Bicentenário do nascimento de Dom Bosco Em preparação para o triênio do nascimen-to de Dom Bosco. Em toda a Congregação Salesiana, existe um projeto para tanto. O P. Pascual Chaves faz o seguinte comen-tário sobre o Triênio: Caríssimos Irmãos, estamos celebrando o Bicentenário do nas-cimento de Dom Bosco, a ser celebrado em 16 de agosto de 2015. Trata-se de um grande acontecimento para nós, para a Família Sa-lesiana e para todos os 28 grupos da Família Salesiana, que exige um intenso e profundo itinerário de preparação, para ser frutuoso a todos nós, à Igreja, aos jovens, à sociedade.O Capítulo Geral XXVI, feito pelos salesia-nos, ao assumir o lema de Dom Bosco “Da mihi animas, cetera tolle” como tema e ao colocar o “Partir de Dom Bosco” como fun-damento dos seus cinco núcleos temáticos, colocou-nos no horizonte do Bicentenário. Na carta de convocação do Capítulo Ge-ral 26, eu escrevia: “Fazendo nosso o lema

`Da mihi animas, cetera tolle`, queremos assumir o programa espiritual e apostólico de Dom Bosco e a razão de sua incansável ação para `a glória de Deus e a salvação das almas`. Podemos, assim, reencontrar a ori-gem do nosso carisma, a finalidade da nossa missão, o futuro da nossa Congregação” (ACG 394 p. 8).A aplicação do CG26, que nos pede para reforçar a nossa identidade carismática e reavivar a paixão apostólica no coração de cada um de nós é, pois, a nossa primeira e concreta preparação para a celebração bi-centenária. Por outro lado, é importante in-dividualizar um itinerário comum para todo o Movimento salesiano, de cuja animação somos os primeiros responsáveis.

Triênio de preparação ao BicentenárioA preparação que vos proponho é marcada

por um itinerário de três etapas que têm início respectivamente em 16 de agosto de 2011, 16 de agosto de 2012 e 16 de agosto de 2013 e terminam, cada uma delas, no dia 15 de agosto do ano seguinte. Cada etapa pre-tende desenvolver um aspecto do carisma de Dom Bosco. O tema de cada etapa de pre-paração coincidirá com o tema da Estreia daquele ano.

Primeiro ano de preparação: Conhecimento da história de Dom Bosco16 de agosto de 2011 - 15 de agosto de 2012.A primeira etapa é centralizada no conheci-mento da história de Dom Bosco e do seu contexto, da sua figura, da sua experiência de vida, das suas opções. Tivemos nestes anos novas publicações sobre isso, que exi-gem uma assimilação sistemática dos resul-

tados obtidos. Neste primeiro ano de pre-paração, devemos propor-nos um itinerário sistemático de estudo e assimilação de Dom Bosco. Já se passaram as gerações daqueles que tinham conhecido Dom Bosco ou que tiveram contato com as suas primeiras tes-temunhas. É necessário, por isso, beber nas fontes e nos estudos sobre Dom Bosco, para aprofundar antes de tudo a sua figura. O es-tudo de Dom Bosco é condição para poder comunicar o seu carisma e propor a sua atu-alidade. Sem conhecimento não pode brotar amor, imitação e invocação; só o amor leva ao conhecimento. Trata-se, então, de um conhecimento que nasce do amor e conduz ao amor: um conhecimento afetivo.Que cada dia mais nos santifiquemos como família salesiana presente na sociedade.

P. Aramis Francisco Biaggi

Pe. Aramis Francisco Biaggi

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Santa Teresinha em Ação 11

“Quem permanece por muito tempo próxi-mo das pessoas que sofrem, conhece a an-gústia e as lágrimas, mas também o milagre da alegria, fruto do amor” (Bento XVI). A dor e o sofrimento acompanham o ser hu-mano do nascer até o declinar da vida. Não fomos criados para o sofrimento, nosso Deus não é masoquista, que sente prazer ao ver o ser humano sofrer, nosso Deus é o Deus da vida. “Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância” (Jo 15).Dizer que a doença é vontade de Deus é men-tira. A doença é coisa da gente, é de natureza humana e não divina. Em nenhum momento

da vida humana podem os dizer que Deus quis a morte. Muitas vezes a gente se depa-ra com afirmações do tipo: “foi vontade de Deus que acontecesse aquele acidente... foi vontade de Deus que aquela pessoa morresse de tal doença...é vontade de Deus que aquela pessoa sofra porque deve pagar os seus peca-dos”.Nosso Deus não é vingativo, que busca des-forra diante do mal cometido. Nosso Deus odeia o pecado, mas ama o pecador. «Eu não quero a morte do pecador e sim que ele se converta e viva» (Ez 18,23). O Senhor Jesus nunca deixou de atender o clamor, fosse de

quem fosse. A palavra do Senhor foi sempre em defesa da vida. «Levanta-te a tua fé te sal-vou» (Lc 17,10). «Se tu queres podes curar--me. Eu quero fique curado» (Mc 1,40-41).A Campanha da Fraternidade deste ano não quer justificar a doença e muito menos co-locar panos quentes na situação da saúde de nosso povo mais necessita do. Pelo contrário.O grande objetivo é: «refletir sobre a reali-dade da saúde no Brasil em vista de uma vida saudável, suscitando o espírito fraterno e co-munitário das pessoas na atenção aos doentes e mobilizar por melhorias no sistema público de saúde». Ninguém quer condenar ninguém e muito menos jogar pedras contra o telhado do vizinho, mas também não se quer fechar os olhos diante da realidade. A Campanha da Fraternidade entende o ser humano como uma unidade de corpo e alma.«Ao paralisar o corpo, a doença impede o es-pírito a voar. Ao mesmo tempo em que expe-rimentamos a unidade, de outro lado a pro-funda ruptura. A doença é um forte convite à reconciliação e à harmonização com nosso próprio ser» (Texto base nº 12). O Guia da Pastoral da Saúde na América Latina diz que: «a saúde é afirmação da vida, em suas múlti-plas incidências, e um direito fundamental

que os Estados devem garantir».O mesmo documento assim define a saúde como «um processo harmonioso de bem es-tar físico, psíquico, social e espiritual, e não apenas ausência de doença, processo que ca-pacita o ser humano a cumprir a missão que Deus lhe destinou, de acordo com a etapa e a condição de vida em que se encontra» (Texto base nº 14).A saúde é um conjunto de fatores humanos que devem entrar em harmonia, desde ali-mentação, educação, trabalho, remuneração, as relações interpessoais, a qualidade de vida, a dimensão espiritual da fé, enfim o equilíbrio humano e sobrenatural da vida. Nosso desejo é ver concretizada a da Palavra de Deus: «Que a saúde se difunda sobre a terra» (Eclo 38,8). E para que isso aconteça cada qual deve fazer a sua parte. Os indivíduos como primeiros responsáveis.Os municípios, os Estados e a Nação, através dos organismos competentes, não podem dei-xar de medir esforços e criar políticas públicas que venham ao encontro das necessidades do povo. Por isso: saúde sim. Doença não.

Dom Anuar Battisti Arcebispo de Maringá

Saúde sim. Doença não

Tempo Quaresmal

Artigo

Porque jejuamos na Quaresma?Pe. Maurício fala sobre a ação mais comum da comunidade cristã durante os 40 dias que antecedem a Páscoa: o jejum

É na Quaresma que o jejum se faz mais presente na vida dos cristãos e isso, segundo Pe. Maurício Mi-randa (SDB), é muito normal, “já

que é neste período que o esforço pessoal significa preparação para a vida que o Res-suscita do nos comunica”.Para quem não sabe, jejum, no literal da pa-lavra, significa privar, parcial ou totalmente, de alimentos por certo período de tempo. Pe. Maurício explica que, no plano religio-

so, o ato de jejuar reveste-se de um sentido particular: um caminho autodisciplinar e, sobretudo, um ato de louvor a Deus. “Quem jejua não está procurando passar fome. Antes, justamente porque retira de sua dieta alimentar aquilo que, embora gos-toso, lhe é supérfluo, inicia um caminho de autodisciplina. Quando jejuamos, aprende-mos a dizer não a algumas pseudo-necessi-dades que, frequentemente, nos impomos. Por isso, a tradição cristã entende que o jejum é um exercício de mortificação (= ini-bição dos desejos) dos sentidos. Quando, porém, essa autodisciplina é realizada em vista de sermos mais fortes e aplicados em realizar a vontade de Deus, o jejum se re-veste de um caráter cultual, ou seja, um ato

permanente de louvor e adoração.”E isso é fato. Conversando com paroquia-nos sobre o assunto, a maioria procura, na abstinência do alimento, aquele que lhe é mais tentador. Alguns cortam o chocolate, outros a bebida alcoólica e outros, ainda, uma refeição por completo. Entretanto, mesmo a palavra jejum se re-ferir a alimentos, outras pessoas preferem “jejuar” de hábitos que lhe trazem prazer. Alguns deixam de praticar algum exercício físico que lhe é sagrado. Já outros atuam de

forma voluntária em ações de caridade, etc. Pe. Maurício diz que este jejum também é saudável, já que, quando se jejua, o desejo é disciplinar aquela insatisfação crônica que nos faz querer sempre mais, independente-mente do que seja. “Nesse sentido, podemos nos abster de qualquer coisa que não nos é essencial, sempre com a intenção de dominar aquela insatisfação e de com isso, prestarmos um culto de amor Àquele que é o único que nos satisfaz plenamente”, finaliza o Padre.

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Santa Teresinha em Ação 12

Beata de Santa Catarina movimenta redes sociais a fim de se tornar a padroeira da JMJ no ano que vemNo Dia da Mulher, comemorado no últi-mo 8 de março, a organização da Jorna-da Mundial da Juventude (JMJ Rio 2013) trouxe a história e a movimentação nas redes sociais sobre a Beata Albertina Berkenbrock, candidata a padroeira da JMJ 2013. Para quem não sabe, Albertina nasceu em 11 de abril de 1919, na Vila de São Luís, paróquia São Sebastião de Vargem do Ce-dro, município de Imaruí, no Estado de Santa Catarina. Foi assassinada quando tinha 12 anos de idade por querer preser-var sua pureza espiritual e corporal. Beatificada em 2007, “Nossa Albertina”, como é conhecida na Diocese de Tuba-rão (SC) é referência de valores e estilo de vida para a juventude que vive inserida em um cenário de liberação sexual exage-rada. “Ela tem muito a dizer aos jovens, pois viveu bem sua fé e valores humanos. Por isso, a apresentamos nas redes sociais

e essa campanha está tomando corpo”, in-dica o vice-postulador da Causa de Cano-nização da beata, padre Sérgio Jeremias.Para cada Jornada, alguns santos ou beatos naturais do país que hospeda o evento são escolhidos como padroeiros. Foi daí que surgiu a ideia de mobilizar os devotos de Albertina no mundo virtual.O principal motivo é o fato de ela ter sido assassinada ainda jo-vem, alcançando o martírio, em defesa dos valores da casti-dade. “Os jovens pre-cisam de um modelo diante de si. É como se cada um deles ti-vesse marcado na sua fronte: ‘Eu sou de quem primeiro me conquistar’.Quando são propos-tos valores concretos de vivência do Evan-gelho, os jovens ade-rem a isso”, assegura padre Sérgio.

A CampanhaTudo começou de forma um tanto “tími-da”, via twitter. Depois, veio a criação de banners, páginas e perfil no facebook. Quem entra em contato com a ação tam-bém logo se torna um multiplicador.“Muitos já conheciam Albertina por meio de seu site e das missas no Santu-ário. Vendo nela um modelo, acabaram

também incorporan-do essa ideia e difun-dindo a campanha”, destaca o sacerdote, esperando que a ação possa surtir efeito junto à organização da JMJ no país.Muitos santos e be-atos jovens do ex-terior são cada vez mais conhecidos no Brasil, como é o caso de Santa Teresinha do Menino Jesus e do Beato Pier Gior-gio Frassati. “Vemos que a campanha está

crescendo, tendo o retorno dos usuários das redes sociais e fazendo com que Al-bertina se torne mais conhecida”, decla-ra o jovem seminarista André Schueroff, 21, também propagador da ideia.No caso de a campanha pró-Albertina nas redes sociais alcançar seu objetivo, a beata brasileira passará a ser ainda mais conhecida mundo afora. Hoje, já há con-tatos de outros países em busca de mate-rial sobre a vida da mártir, como Filipi-nas, Itália, Estados Unidos e Argentina, por exemplo.“Queremos mostrar Albertina como por-tadora de valores heroicos. Alguém que derrama seu sangue por causa de Jesus, sendo jovem, tem algo a dizer aos jovens de hoje – que eles podem ser heróis da fé em seus países”, acredita padre Sérgio.Por enquanto, não há nenhum tipo de conversação oficial com a comissão or-ganizadora da JMJ, pois a fase de escolha dos padroeiros ainda não foi iniciada. O jeito mesmo é gastar o dedo no teclado, difundir a ideia para o maior número de pessoas possível e torcer. Fonte: Site da JMJ

Um exemplo para a juventude

Juventude Salesiana

Objetivo e já começar a preparar

a pré-jornada, prevista para

acontecer entre 14 e 21 de julho/2013

O Setor Juventude da Arquidiocese de São Paulo (SEJUSP) se reuniu no último sábado, 3, na Faculdade Paulus de Tecnologia e Co-municação (Fapcom), com as equipes cria-das nas regiões episcopais para articulação da Pré-Jornada em 2013 (evento que vai ser realizado alguns dias antes da 28ª Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro).

O arcebispo metropolitano de São Paulo, cardeal dom Odilo Pedro Scherer, abriu a reunião destacando a importância do evento para a evangelização e mobilização da juven-tude. Fazendo reflexão sobre a leitura pro-posta para a oração inicial da reunião, da qual foi extraído o lema da JMJ-Rio 2013 (“Ide e fazei discípulos entre todas as nações”), o cardeal pediu para que os trabalhos levem sempre em conta esse mandato missionário.O bispo referencial do SEJUSP, dom Tarcí-sio Scaramussa (SDB), também deu desta-que ao aspecto missionário da JMJ-2013 e pediu empenho para que a organização da pré-Jornada em São Paulo seja realizada de maneira a envolver todos os âmbitos e estru-turas da Igreja e da cidade.

As pré-Jornadas irão acontecer em todas as dioceses do Brasil num período que deve ser definido pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) entre os dias 14 e 21 de julho de 2013. Como a JMJ acontece de 23 a 28 de julho do mesmo ano, a ideia é

fazer com que o transporte dos peregrinos para o Rio de Janeiro comece a ser feito já a partir do dia 21, para que essa locomo-ção seja diluída e não cause problemas nos transportes tanto aéreo como terrestre.Fonte: Arquidiocese de São Paulo

Equipes da arquidiocese se reúnem para falar sobre JMJ-2013

Seja um voluntário!Jovem! Você sabia que pode ser voluntário em

hospitais? Pois é! Dê uma pesquisada. Com certeza algum hospital, perto de você, precisa da sua ajuda! O site http://www.voluntarios.com.br/

traz várias oportunidades!

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Santa Teresinha em Ação 13

Tá Ligado?

Querido Thonni,

Você é o único cara que foi capaz de me deixar sem palavras na hora de escrever. É como se qualquer uma delas fosse insufi-ciente pra dizer quem você é, que pessoa linda e especial você é. E quem você é na minha vida. A grandeza do seu espírito, na mansidão do seu olhar. Sua delicadeza que vem como um turbilhão afagar o mar revolto que há dentro de mim. Quis Deus que eu te encontrasse agora, e não aos 20 e poucos anos, quando eu vivia choramingando pelos cantos, porque me sentia sozinha (na verda-de eu choraminguei dos 15 até o dia em que te conheci, o que dá um bom tempo). Ainda bem. Porque agora, madura, eu sou capaz de enxergar a beleza sutil (mas avassalado-ra) que existe na sutileza de todos os seus gestos. Pode ser que de tanto choramingar eu te deixasse passar desapercebido, quan-do tinha 20 e poucos, um tempo em que eu chamava de amor qualquer bobagem que eu sentia. E era mesmo só isso: bobagem. Quando eu te conheci, me arrependi por todos os “eu te amos” que disse por aí, à toa, pra qualquer babaca que apareceu no meu caminho (e olha que posso contar nos dedos de uma mão todos os babacas que eu já chamei de meu amor). Posso dizer que eu

gostava com sinceridade de todos os lábios que eu beijei (ou não teria sido beijada), mas você merecia que eu te esperasse, por mais longa que tenha sido esta espera. E sim, eu já achei que você não existisse. Já me achei um galho seco, que não merecia ser amada (como já disseram más línguas. Tem horas que a gente só acredita nelas e não nas boas línguas). Já esgotei todo o estoque de lágri-mas dos meus olhos porque a solidão doía. Era difícil ir à missa de natal e ver todos os meus amigos acompanhados, ano após ano, e estar sozinha e sozinha e sozinha, entra ano e sai ano. Em busca de você já cometi vários erros. Insistia em histórias erradas, caras errados – e eu sabia disso desde o começo, mas insistia e o final era sempre um só. Foi preciso muita oração para che-garmos um até o outro. Muitas novenas de Santo Antônio. E eu não pedia um namo-rado com a sua lista de qualidades. Eu, na verdade, desejei um namorado com a SUA lista de qualidades, mas nas minhas orações eu só pedia um namorado que me amasse muito. E que eu finalmente soubesse o que é amar, afinal de contas. Já que antes de você eu sempre amava todo mundo, comecei a fi-car desconfiada e a achar, mesmo, que não amei coisíssima nenhuma. Quando a gente começou a namorar tinha

acabado de terminar o Cerco de Jericó, onde a minha mãe e suas amigas rezaram por mim e também para que você chegasse até mim. De lá pra cá, tenho aprendido a cada dia uma lição nova com você. Com a sua mansidão, sua integridade reta e irrevogável. Você me ensinou a conversar sem explodir. Me ensi-nou a pensar antes de tomar decisões, racio-cinar, encontrar a razão pela qual algo deve ser feito e não me deixar levar pela emoção, não agir às cegas (não escolher quantos ar-mários de cozinha comprar pela intuição, rá!). Foram várias as lições que aprendi com você. E muitas delas ainda só têm su-cesso se você está ao seu lado (preciso ex-pandir). Você me deixa tranquila e segura. Leve e feliz. Mas a maior lição de todas, que só aprendi com você e com nenhum outro, é o que realmente é o amor. O amor que não deixa em paz até saber que você está bem e em segurança. O amor que faz eu pensar em você primeiro e depois em mim. O amor que faz com que eu releve quando você acha que

é um técnico de TI e faz aquela revolução no meu computador (sem me consultar). O amor que faz com que eu só consiga ficar brava com você durante dois minutos. O amor que não resiste ao seu sorriso e que se desmancha quando percebe que é o mesmo sorriso do garotinho de dois anos que está sorrindo na sua retrospectiva. O amor que quer um menino com aquela cara de bonequinho que você tinha. O amor que é um dom divino, que me ensina e que me transforma em alguém melhor a cada dia, assim como você também diz que tem sido transformado. Porque se é amor, transforma mesmo e só transforma quando existe amor. E finalmente, um amor que é tão grande, tão grande, tão grande, que eu não encon-tro palavras que possam falar dele. Porque é amor de verdade. E todo grande amor é grande demais pra caber num punhado de palavras. Eu te amo!

Mel Sliominas

Amor,meu grande amor...

Papo de Criança

Acaba o carnaval e o ano começa de vez!Como todo mundo sabe, o ano só começa depois do carnaval. Pense comigo. Antes do carnaval as aulas são apenas uma amostra, ocorre a apresentação dos professores, a união dos grupos de amigos e a preparação para provas, trabalhos e muita lição de casa. Aposto que isso também ocorre no mundo adulto. Mas mesmo assim, o trabalho duro já foi compensado por quatro dias de diver-são, alegria, descanso e muito samba no pé; sem contar o show dado pelos lindos carros alegóricos e a escola de samba que sempre

tem muitos enfeites, muitas cores, muitos acessórios, muito brilho e um som que não deixa ninguém ficar parado.Todos os anos eu e minha família vamos conferir essa maravilha de pertinho, fica-mos no final da avenida e temos a chance de ver os belos carros e aquelas belas fantasias bem de pertinho. Infelizmente, esse ano não foi possível, mas, não perdemos a opor-tunidade de passar ao lado do sambódromo e ouvir o alto som da bateria. Muitas pes-soas preferem viajar, principalmente para a

praia.Tanto é que as estradas ficam lotadas: muito tran-sito e, infelizmente, muitos acidentes. É por isso que as pessoas devem dirigir com responsabilidade, sempre com cinto de segurança, não beber antes de dirigir e respeitar as regras de trânsito.Espero que vocês tenham curtido o carnaval e tenham curtido meu texto também, não pos-so deixar de desejar uma excelente volta as

aulas, uma boa sorte nas provas e nos traba-lhos que serão apresentados para os profes-sores. A todos os adultos, um bom trabalho.

Júlia Nascimento tem 13 anos

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O carnaval já passou e muita gen-te só deixa para doar sangue nessa época do ano onde o nú-mero de acidentes aumenta e o

estoque de sangue diminui. Entretanto, vale lembrar que doar sangue nunca é demais e é válido para o ano todo. De acordo com a Organização Mundial de Saúde, o ideal é que 5% da população de um país doe sangue, pelo menos, duas vezes ao ano. No Brasil, apenas 2% fazem isso.O que muita gente não sabe é que ser doa-dor de sangue não é apenas uma atitude-ci-dadã de se tomar. Na verdade, os doadores regulares têm benefícios na saúde por conta da boa ação. De acordo com estudo de pesquisa sobre o assunto, quem doa sangue frequentemente tem o risco de problemas cardíacos diminu-ído. Em alguns casos, segundo um estudo realizado na Finlândia, o risco de problemas cardiovasculares diminui até 86% nos ho-mens.

Então, vamos doar? Qualquer pessoa pode doar, desde que seja

maior de 16 anos e tenha, no mínimo, 50 quilos.

Requisitos básicos:- Estar em boas condições de saúde;- Estar descansado (ter dormido pelo menos 6 horas nas últimas 24 horas); - Estar alimentado (evitar alimentação gor-durosa nas 4 horas que antecedem a doação); - Apresentar documento original com foto emitido por órgão oficial (Carteira de Iden-tidade, Cartão de Identidade de Profissional Liberal, Carteira de Trabalho e Previdência Social).

Impedimentos temporários:- Resfriado: aguardar 7 dias;- Gravidez: 90 dias após parto normal e 180 dias após cesariana;- Amamentação (se o parto ocorreu há me-nos de 12 meses);- Ingestão de bebida alcoólica nas 12 horas que antecedem a doação;- Tatuagem nos últimos 12 meses.;- Situações nas quais há maior risco de ad-quirir doenças sexualmente transmissíveis,

como não usar preservativo com parceiros ocasionais ou desconhecidos: aguardar 12 meses.

Não pode doar:- Hepatite após os 10 anos de idade;- Evidência clínica ou laboratorial das se-guintes doenças infecciosas transmissíveis pelo sangue: Hepatites B e C, AIDS (vírus

HIV), doenças associadas aos vírus HTLV I e II e Doença de Chagas;- Uso de drogas ilícitas injetáveis;- Malária.

Para doar em São Paulo, procure o Hemo-centro ou localize o posto mais perto da re-sidência por meio do site: www.prosangue.sp.gov.br

Santa Teresinha em Ação 14

Espaço Pet

Animais exóticos: posso ter?Foi o tempo que cachorro, gato e pas-sarinho eram os únicos escolhidos para animais de estimação. Hoje é possível ter em casa animais silvestres como macacos,

araras e outros pássaros ou um exótico como, hamster, porquinho da índia, fu-rões, iguanas, e até ainda mais exóticos como cobras, dragões barbudos, aranhas,

Saúde

Doar sangue faz bem para a saúde do doador também

escorpiões e baratas gigantes. Falar dos cuidados que devemos ter com cada um deles fica difícil, pois são espécies muito diversificadas que necessitam cuidados específicos. Basicamente, os cuidados essenciais são com o local onde serão mantidos e a alimentação especial para cada um. A escolha do animal exótico de estimação deve seguir o mesmo raciocínio da escolha de cães e gatos, e as mesmas perguntas devem ser feitas antes da esco-lha: Quanto tempo eu tenho disponível? Qual o espaço que eu tenho disponível? Quanto tempo vive esse animal? Quanto eu vou gastar para manter esse animal? Depois de respondidas, ficará mais fácil escolher. Escolha feita! Então vem a par-te mais importante: Aonde comprar? Pois bem, compre sempre animais legalizados pelo IBAMA. Procure lojas e criadores registrados no IBAMA, principalmente,

se a escolha for por um animal silvestre. O comércio ilegal de animais silvestres é cri-me ambiental. O tráfico de animais é tão grave quanto o tráfico de drogas e armas e vem transformando-se, inclusive, numa das atividades ilícitas mais lucrativas. Resultado: milhões de animais silvestres são mortos pela ganância humana e, em alguns casos, pela desinformação de al-gumas pessoas. Os animais ilegais sofrem maus tratos e milhares morrem no cami-nho para que um único seja comprado. O IBAMA tem a Campanha nacional de proteção à fauna silvestre e com o slogan “Isso acontece porque você compra”, os cartazes contêm fotos impactantes, com o objetivo de sensibilizar a sociedade quan-to à problemática do tráfico.

Raquel F. RaimondoMédica Veterinária

Denuncie o comércio ilegal

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de animais silvestres

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Maus-tratos é CRIME

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Santa Teresinha em Ação 15

Aconteceu na Paróquia

CATEQUESE DE ADULTOS

Se você tem 14 anos ou mais e deseja receber o Batismo ou a Primeira Eucaristia,

pode preparar-se às quartas-feiras às 20h00.

Para horários alternativos, solicite informações pelo

e-mail [email protected]

As Cinzas da Paróquia

Pe. Ademar é acolhido em Campinas Primeira missa de Pe. Edvaldo

Foi no dia 5 de fevereiro que a Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora, de Campi-nas, recebeu Pe. Ademar Pereira de Souza como novo pároco.Claramente feliz e emocionado, Pe. Ade-

mar agradeceu o carinho de seus novos filhos e, também, fez questão de agradecer o apoio e o amor dos paroquianos de Santa Teresinha por todo o tempo que ficaram juntos.

comunidade paroquial de campinas fez uma

linda festa para receber o novo pároco, Pe.

ademar; ele, muito contente, disse que o

desafio é motivador e que conta com o apoio

de todos

No dia 12 de fevereiro a paróquia estava em festa. O agora Pe. Edvaldo Nogueira da Sil-va presidiu sua primeira missa. A alegria foi imensa, já que durante muito tempo traba-lhou como diácono e conhece a comunidade como ninguém. Pe. Edvaldo é da Inspetoria

de Porto Alegre e foi ordenado no dia 12 de dezembro do ano passado. Pe. Camilo, pároco de Santa Teresinha, ten-do sido professor de Teologia de Edvaldo, demonstrou grande alegria em concelebrar com seu ex-aluno.

Passado o Carnaval, chega a Quarta-feira de Cinzas e a Igreja, no Brasil, tradicionalmente lança a Campanha da Fraternidade (Fraterni-dade e Saúde Pública, pág. 7). Para falar sobre a CF deste ano, na celebração de Cinzas do dia 22 de fevereiro de 2012, Pe. Camilo teceu sua homilia mostrando que nenhum de nós gos-taria de morrer, mas, como isso é inevitável,

temos conosco a esperança da ressurreição. É na Quaresma também que se pratica três ações importantes: oração, jejum e esmola.Com todos os três explicado, Pe. Camilo tam-bém falou sobre o ato de imposição das cinzas nesse dia, motivando a todos a uma conversão diária e constante que leva, também, a alcançar a ressurreição.

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“Viver nos dias de hoje já é uma penitência”

Santa Teresinha em Ação 16

EntrevistaPor Daya Lima

Apoiaram esta edição:

Bit Company - 2950-4431Le Bichon Pet Shop - 2283-4488Recolast Ambiental - 3437-7450Bolos da Guria - 2978-8581e outros 4 apoiadores

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e,nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretaria:De segunda à sexta, das 8h às 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

STA – Ir., a Quaresma da sua infân-cia é muito diferente da de hoje?Ir. Edmea - Sim, muito. Mas, as duas têm suas graças. Na minha época de criança, por exemplo, jejuar era uma ro-tina durante os 40 dias e a abstinência de carne não era feita só na Sexta-Feira Santa. As pessoas, naquela época, viam a Quaresma como forte penitência. Hoje, a Igreja flexibilizou e as pessoas estão mais livres dessa culpa que se carregava. Eu prefiro assim.

STA – Além dessa culpa, alguma ou-tra coisa que a senhora gostou que mudou na Igreja durante a Quares-ma?Ir. Edmea - Sim: os véus roxos cobrindo os santos. Era tão triste entrar na igreja daquela forma. Todo mundo vivia um sen-timento de morte e, para mim, era o con-trário. Estávamos celebrando a vida. Eu, criança, sentia medo e, apesar de conhecer o motivo, não gosto dos santos cobertos, os prefiro sem o véu.

STA – Mas, tem alguma coisa que a senhora preferia que fosse como an-tigamente?Ir. Edmea - Ah, sim. Os ritos eram vivi-dos com muita veracidade. Era uma festa. O sino tocava todos os dias, tínhamos pro-cissões pela cidade inteira. Era um evento muito bonito. Hoje, infelizmente, não é mais assim.

STA – Na sua casa, em especial, ti-nha algum ritual que só se fazia na Quaresma?Ir. Edmea - Não só na minha casa, mas, em todo bairro. No sábado, ao meio dia, todas as crianças lavavam os olhos. Fazendo isso, podíamos enxergar melhor as coisas boas da vida. Era muito lindo isso.

STA – Mas, a senhora não acha que hoje as pessoas não vivem o real mo-tivo da Quaresma?Ir. Edmea - Quando penso em Quares-ma, penso em jejum, penitência, obediên-cia, reflexão. Hoje, só viver neste mundo já é uma penitência e não vej0 a necessida-de de ser mais rigoroso do que isso. Para mim, o sentido é o amor e a caridade. É nisso que eu acho que devemos nos apegar.

STA – E o jejum?Ir. Edmea - Muito importante! Valori-za o sacrifício e nos controla. Entretan-to, também acho que não precisa ser tão rigoroso como antigamente. Como disse, o povo hoje já vive em frequente penitên-cia. Não é fácil viver nesse mundo. Mas, sou muito otimista. Acredito na força da juventude e, ao contrário de muitos, acho que os nossos jovens atuais são mais re-ligiosos do que os de antigamente. Estou bem contente com a nova geração.

STA – Falando em jejum. Qual é o

seu sacrifício nesta Quaresma?Ir. Edmea - Nós, aqui do Santa Inês, estamos trabalhando em um sacrifício por semana. Já tiramos a sobremesa das refei-ções e, nesta semana (5 a 9/março), quem pode, elimina o lanche que antecede o al-moço. Escolhemos essa forma de jejuar.

STA – Uma mensagem para os paro-quianos de Santa Teresinha.Ir. Edmea - Vivam a Quaresma em sua plenitude. Exercitem o amor e festejem a Ressurreição de Cristo. Acreditem no jo-vem e faça por eles.

É fato que os costumes antigos não são mais seguidos nos dias de hoje. Salve raras exceções, os hábitos de alguns anos atrás entram em desuso e, em algumas vezes, ganham nova forma. Isso acontece também na vida cristã, onde tradições são adaptadas para se adequar à realidade. Irmã Edmea Beatriz Battaglia (FMA), que tem 89 anos, sabe muito bem disso. Ela, que viveu fortemente os costumes da Igreja desde quando era uma criança, lidou com as mudanças e as aprova. Segundo ela, “é muito importante que a Igreja se modernize.”

Veja mais notícias nosite da paróquia.

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