centenas de fiéis na paróquia. emoção e alegria foram...

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www.paroquiasantateresinha.com.br Ano IV - Número 41 - Junho de 2010 Igreja em Ação Documento oficial da CNBB trás pronunciamento sobre abusos sexuais na Igreja pág. 5 Aconteceu na Paróquia Veja o que aconteceu na comunidade da Paróquia Santa Teresinha em maio pág. 10 Entrevista Casal, que se casa no Dia dos Namorados, fala de como é bom colocar Maria na frente de tudo pág. 12 Festa da Auxiliadora reúne centenas de fiéis na Paróquia. Emoção e alegria foram sentidos durante todo o evento págs. 6 e 7

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www.paroquiasantateresinha.com.brAno IV - Número 41 - Junho de 2010

Igreja em AçãoDocumento oficial da CNBB trás pronunciamento sobre abusos sexuais na Igreja pág. 5

Aconteceu na ParóquiaVeja o que aconteceu na comunidade da Paróquia Santa Teresinha em maio pág. 10

EntrevistaCasal, que se casa no Dia dos Namorados, fala de como é bom colocar Maria na frente de tudo pág. 12

Festa da Auxiliadora reúne centenas de fiéis na Paróquia. Emoção e alegria foram sentidos durante todo o evento págs. 6 e 7

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2 Santa Teresinha em Ação

Editorial

Entre no gramado, receba e passe a bolaE junho chegou, com aquele friozinho que já era de espe-rar, mas, chegaram também as festas juninas com aquele quentãozinho, pipoca e man-dioca assada, quermesse e quadrilha, muitas alegrias aos olhares e bênçãos de Santo Antonio, São João e São Pe-dro Apóstolo.

Junto aos fogos de artifí-cio, muito barulho e come-morações deverão somar às emoções da Copa Mundial de futebol, com os sorrisos ver-de-amarelo do povo brasilei-ro. Aproveitemos deste tempo para nos confraternizarmos e nos deixarmos contagiar pela alegria, pelo prazer de estar-mos juntos, em família, com os amigos, em comunidade.

Com as celebrações de Corpus Christi (Festa do Corpo de Deus) no dia 03 de junho tivemos um banho de bênçãos. Foi a presença de Jesus em resposta da suplica de sua Igreja: “ Fica conosco, Senhor!” (Lc 24,29) que nos mobilizou para mais uma vez sermos tocados pela graça de Deus e alimentados pela sua vida divina e nos sentirmos Igreja e Corpo de Cristo.

Do coração de Jesus é que brotou a Eucaristia, comu-nicação e dom de seu Amor. Na Festa do Coração de Jesus que no dia 11 foi celebrada junto ao encerramento do ano sacerdotal, podemos apro-fundar o sentido dessa nos-sa união com Deus em Jesus Cristo: “Eu sou a videira, vós

sois os ramos… permanecei em mim para que dêem muito fru-to” (Cfr Jo 15). O maior fruto que Jesus pro-duz por meio da Igreja (seus ra-mos) é a Euca-ristia e o sacer-dócio católico será sempre a expressão dessa fecundidade que comunica Deus. Jesus quis dar-se no Pão Eucarístico pelas mãos do sa-cerdote que traz o céu à terra.

A Igreja como um todo existe para dar Deus ao mun-do e desta missão participa todo batizado: o clero, os re-ligiosos e os leigos. A Igreja hoje, volta as atenções para a vocação do leigo. Ser leigo não é estar por fora. Ser leigo é as-sumir o seu batismo. É percor-rer com Cristo o caminho de um discipulado no qual o pró-prio Jesus o conduz à sua Igre-ja e na Igreja o prepara para a missão e a tarefa de a outros evangelizar e salvar.

Hoje não basta mais aquele modelo de católico praticante de missa aos domingos, comu-nhão e confissão por ocasião da Páscoa, contribuinte do dízimo e outras coisas mais. Hoje, a Igreja necessita de um novo católico praticante que brota de uma pessoa real-mente evangelizada e integra-da na comunhão e missão da comunidade, que vive a sua fé e testemunha o amor e nome

de Jesus Cris-to, onde Deus o colocou. “É ser Homem da Igre-ja no coração do mundo e Ho-mem do mundo no coração da Igreja” (Docto de Aparecida, nos 209 -212).

Participemos do 1º Congresso de Leigos da Arquidiocese de São Paulo nos níveis paroquial, regional e Arquidiocesano. O caminho da Igreja em São Paulo não se fará sem a participação de todos.

Querido irmão e querida irmã leigo(a), num mês de festas, futebol e alegria, vista a camisa, deixe de ser apenas torcida, entre no gramado, receba e passe a bola, evite fazer faltas e jogue bem até o final da partida. Lembre-se que não há prorrogação e nem segunda rodada. Siga o capitão Jesus Cristo. Seja o juiz de si mesmo e esteja aten-to aos bandeirinhas. Há anjos jogando nas áreas de defesa. Maria é centro avante. A bola são os gestos de amor. Faça de tua vida um gol de vitória para o nosso Deus, o técni-co do time e patrocinador do campeonato inteiro. O prêmio é um mundo de irmãos e um céu feliz.

Um abraço forte!

Pe. Ademar Pereira de SouzaPároco

ExpEdiEntE

Santo do mêS

José Kowalski nasceu em Rzeszów, Polônia, no dia 13 de março de 1911, filho de Wojciech e Sofia Barowiec, sétimo de nove filhos. Seus pais, católicos praticantes, eram agricultores, proprietá-rios de um modesto sítio.

Depois da escola primá-ria, inscreveram-no no co-légio salesiano de Oswiecim (Auschwitz). Desde jovem es-tudante deu início à redação de um diário, que nos trans-mite a devoção a Maria Auxi-liadora e à Eucaristia: “Devo ser um salesiano santo, como o foi o meu pai Dom Bosco”.

Fez a profissão temporá-ria em 1928 em Czerwinsk e recebeu a ordenação sacerdo-tal em Cracóvia, no dia 29 de maio de 1938. Foi nomeado secretário inspetorial. Cuida-va na paróquia de um coro ju-venil e se ocupava dos jovens mais difíceis. A Polônia foi ocupada, mas os salesianos continuaram o trabalho edu-cativo. Essa foi a razão prin-cipal da dramática prisão em 23 de maio de 1941: a Gestapo capturou o P. Kowalski com outros onze salesianos, que trabalhavam em Cracóvia.

Em 26 de junho, foi trans-ferido ao campo de concentra-ção de Auschwitz, recebendo o número 17.350. No luger dedi-cou-se secretamente ao apos-tolado: confessava, celebrava

missas, recitava o rosário, fa-zia conferências escondidas, também sobre Dom Bosco, reforçando nos companheiros de prisão a vontade de lutar pela sobrevivência. Sofreu violências, vexações e humi-lhações. Descoberto com o ro-sário recusou-se a pisar sobre ele, acelerando assim o mar-tírio. O seu corpo foi lançado no depósito de excrementos, e depois queimado no crema-tório do campo. Seus conter-râneos começaram a venerar a sua memória, crendo que o seu sacrifício tinha fecundado as vocações polonesas.

Também o Papa João Paulo II era do mesmo pa-recer, e interessou-se pesso-almente na causa de diversos mártires poloneses. Enfim, os beatificou em Varsóvia no dia 13 de junho de 1999.

José Kowalski, e a vontade de ser um santo salesiano

indicamoS

o velho Scrooge, de-pois de visitar seu pas-sado e ver seu futuro, decide mudar. Mas isso será possível? Este livro discute o egoísmo e a avareza em uma bela adaptação do conto de Charles Dickens para o teatro.

A última chance

Paróquia: Praça Domingos Correia da Cruz, 140, Santa TerezinhaCep.: 02405-060 – São Paulo – SPTel.: (11) 2979-8161Site: www.paroquiasantateresinha.com.brDiretor: Padre Ademar Pereira de Souza, SDBJornalista responsável:Daya Lima - MTb - [email protected]

Pesquisa: PASCOMRevisão: PASCOMFotos: DivulgaçãoDiagramação:Erika Campos - (11) 8117-4183Impressão:Editora Gráfica Pana – (11) 3209-3538Tiragem:3.000 exemplares

O Jornal SANTA TERESINHA EM AÇÃO reserva-se o direito de condensar/editar as matérias enviadas como colaboração. Os artigos assinados não refletem necessariamente a opinião do jornal, sendo de total responsabilidade de seus autores.

Santa Teresinha Em AçãoPublicação da Paróquia Santa Teresinha – Arquidiocese de São Paulo – Região Episcopal Santana Distribuição interna, sem fins lucrativos.

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Santa Teresinha em Ação 3

palavra do paStor

A 48ª Assembléia Geral da CNBB realizou-se em Bra-sília de 3 a 13 de maio, com a participação de mais de 300 bispos. A Igreja Católica no Brasil tem atualmente: 2 Cardeais Arcebispos, 39 Ar-cebispos, 220 bispos dioce-sanos, 32 Bispos Auxiliares e 149 eméritos, somando 447 Bispos. São 272 as Dioceses. Ajudaram na Assembléia 37 assessores, 17 secretários dos Regionais da CNBB, 17 insti-tuições eclesiais hospedaram os bispos e 9 ônibus diaria-mente faziam o translado dos bispos.

O tema central, “Discípu-los e servidores da Palavra de Deus e a missão da Igreja no mundo”, foi concluído; po-rém, os bispos decidiram não publicar ainda o documento, antes da aguardada publica-

ção, pelo papa Bento XVI, da exortação pós-sinodal, re-ferente ao Sínodo da Palavra, realizado em Roma no final de 2008. Uma mensagem so-bre o tema foi aprovada na 48ª Assembléia da CNBB, para que todas as dioceses incrementem o uso da Bíblia em todos os seus trabalhos pastorais. O tema deve voltar na Assembléia de 2011. O do-cumento “Diretrizes Básicas da Formação dos Presbíteros da Igreja no Brasil”, aprova-do na Assembléia dos Bispos de 2009, voltou a ser apresen-tado nesta Assembléia, uma vez que a Congregação para a Educação Católica sugeriu algumas emendas ao texto que foram incorporadas pela Comissão Episcopal, respon-sável pela elaboração do do-cumento. As emendas foram

apresentadas aos bispos que as aprovaram por unanimi-dade. Eram 305 bispos vo-tantes. O texto segue, nova-mente, para a Congregação para a Educação Católica, da Santa Sé, para a sua aprova-ção final.

Foram abordados ou-tros temas importantes para a vida e a missão da Igreja: Direitos Humanos; Comu-nidades Eclesiais de Base; a Questão Agrária; o Traba-lho Escravo; O ano eleitoral; Acordo Brasil e Santa Sé; o Momento Político; Participa-ção dos Bispos no 16º. Con-gresso Eucarístico Nacional; A jornada Mundial da Juven-tude; um Milhão de Bíblias e outros. Foram elaboradas di-versas declarações: Carta aos Presbíteros; Pronunciamento sobre os abusos sexuais; De-

claração sobre o momento político Nacional e as Elei-ções; Programa Nacional de Direitos Humanos; Mensa-gem sobre a Palavra de Deus e a animação Bíblica de toda a Pastoral e outras.

Na “Mensagem dos Bis-pos sobre a Palavra de Deus e a Animação Bíblica de toda a Pastoral”, todos somos convidados: todas as Igrejas particulares (dioceses), com suas pastorais, movimentos, organismos, associações, no-vas comunidades, círculos bíblicos, grupos de família e outras expressões comunitá-rias, a fazer um verdadeiro mutirão de Leitura Orante em seus diversos métodos, entre os quais se destaca a Lectio Divina.

Cabe-nos colocar em práticas tantos estudos e

conclusões, que obedecidos, farão com que a Igreja seja mais profunda, participativa e cumpridora da sua missão de ser Sal, Luz e Fermento de uma nova humanidade.

“Maria, modelo perfeito de acolhida e de seguimento da Palavra nos acompanhe na escuta orante e na dedica-ção generosa ao anúncio da palavra a partir do testemu-nho da nossa vida”.

Dom Joaquim Justino CarreiraBispo auxiliar – Região Santana

palavra do pároco

Oração – Vocação de um Apóstolo Leigoa vocação do apóstolo lei-go, como toda vocação, é res-posta a um chamado de Deus e ela se esclarece e se concre-tiza num esforço contínuo de oração e atitude de escuta do Senhor que chama.

E Deus chama no coti-diano de sua luta e trabalho, no seu lugar de viver, amar e servir, onde preferencial-mente a sua missão deverá acontecer.

A Igreja, através das co-munidades e pastores, tem a missão de reconhecer e au-tenticar o chamado e a res-posta, mas não aprisionar o Espírito.

A comunhão com os pas-tores e participação ativa na missão da comunidade con-fere ao Apóstolo leigo a legi-timidade de sua ação, a cre-dibilidade de sua pregação, a força do testemunho.

Deixo aqui uma oração

para você chamado a ser um Apostolo Leigo pelo seu batismo. Mais que uma ora-ção é um programa de vida. Quem sabe nesta prece você ouvirá um chamado!

Oração de um apóstolo leigo

Jesus, Mestre Divino, Amigo e Salvador, sei que continuas chamando discí-pulos e missionários para te seguir no trabalho do Reino.

Vens ao nosso encontro em nossos caminhos, em nossas famílias e em nossas escolas, praças ou lugar de trabalho.

Ao coração de todos, sem fazer distinção, diriges o convite: vem e segue-me!

Sei, pessoalmente, que tu me chamas! Sei que há um lugar e um trabalho reser-vado para mim nesta missão tão grande!

Dai-me coragem e força para responder ao teu con-vite de viver como apóstolo leigo.

Dai-me luz e entendi-mento para assumir o meu Batismo que me “Incorpo-rou a Cristo e à sua Igreja” e me tornou membro ativo do Povo de Deus, exercendo as funções de “sacerdote , pro-feta e servidor”.

Dai-me consciência da missão de ser “Homens da Igreja no coração do mundo e homens do mundo no cora-ção da Igreja”.

Dai-me coerência entre a minha vida e a minha fé, de modo que pelo meu tes-temunho e minha atividade, “diante da política, da reali-dade social, da economia, da cultura, das ciências e das ar-tes”, contribua para a trans-formação e a construção de um mundo mais justo e fra-

terno, segundo os critérios do Evangelho.

Dai-me capacidade de Amar e Servir, para que na família, na educação das crianças, adolescentes e jo-vens, no meu trabalho pro-fissional, no contato com a pobreza, a solidão e o sofri-mento, eu ofereça o melhor de mim mesmo e promova os valores do respeito à vida, da solidariedade, do bem estar, da justiça e da paz.

Dai-me generosidade e disponibilidade, para par-ticipar da ação pastoral da Igreja através dos diversos dons e carismas, dos minis-térios e serviços em prol da evangelização, da vida li-túrgica, da construção da comunhão, das pastorais sociais e outras formas de Apostolado realizadas pelas comunidades cristãs.

Dai-me o gosto pela ora-

ção e o amor à tua Palavra e à Eucaristia que alimentam a minha fé, esperança e cari-dade e me faz aberto (a) aos dons do teu Espírito Santo que à todos (as) nós faz san-tos no trabalho do reino e nos une em comunhão com a Igreja e nossos pastores, re-alizando a vontade de nosso Pai Celestial “que todos se-jam um!”.

Que Maria, Tua e Minha Mãe, exemplo de serviço e disponibilidade à Deus, me ajude a dizer sim. Amém!

(cfr. Documento de Apa-recida números 209 – 212; 161-163)

Assembléia Paroquial I Congresso de Leigos

Junho/2010

Um abraço forte

P. Ademar Pereira de Souza

Eis algumas luzes da 48a Assembleia Nacional dos Bispos do Brasil

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4 Santa Teresinha em Ação

Família SalESiana

Um diálogo inesperadoUm domingo desses qual-quer, seis e meia da manhã, no portão do Colégio Santa Teresinha, eu chegando para o Oratório:

- “Tio, aí tem futebol?”Ainda meio sonado pelo

horário, me viro na direção da voz e me deparo com um menino franzino, de mais ou menos um metro de altura.

- “Como é?” Pergunto eu.- “Aí tem lugar para jogar

futebol?”- “Tem, tem quadra, e

campo.”- “E tem bola?”- “Tem também, mas... é

a primeira vez que você vem aqui?”

- “É. Eu vim com ele.” E aponta para um outro mais ou menos do mesmo tama-nho.

- “E como você se chama?”- “João.” (Vamos usar esse

nome para preservar seu ver-

dadeiro nome).- “E quanto anos você

tem, João?”- “Nove.”- “Então vou te explicar.

Daqui a pouco a gente vai tomar um lanche, vai prá mis-sa...”

- “O que é missa?” Ele me interrompe.

- “Você não sabe o que é missa? Nunca foi em nenhu-ma?” (Penso: Como vou ex-plicar?)

- “Não.”O outro vem em auxílio:- “Missa é rezar.”Aproveito a deixa: - “Isso,

a gente vai rezar juntos, de-pois vamos ter uma reunião-zinha e depois futebol. Mas vocês chegaram muito cedo.”

- “É que eu vim direto do funk.”

(Uma pausa para tentar entender). – “Você não dor-miu esta noite? Veio direto de

um baile funk?”- “É, mas eu estava com

minha mãe. Daí acabou o baile e ela me disse: Você vai para onde quiser. E eu vim para cá.”

- “E ela, foi para onde?”- “Andar de moto.”- “Com quem?”- “Acho que é namorado

dela.”Interrompi o diálogo, pois

não estava preparado para ele. São 10 anos como Sa-lesiano Cooperador, muita leitura, muito estudo, muita formação, mas, não consegui continuar com a conversa.

Pensei em meus filhos, um com 25 e outra com 23 e em quantos cuidados eu e minha esposa tomamos ao longo da vida deles, a primeira traves-sia de rua, o primeiro ônibus sozinhos, etc.

Estar com nove anos num baile funk e depois poder ir

“para onde quiser” era mui-to para mim. Não havia mais sono nem reclamação por ter acordado cedo no domingo. Ficou somente a impressão que o sentimento que eu tra-zia dentro de mim naquele momento era o mesmo que Dom Bosco sentiu ao ter tam-

bém ele, um inesperado diálo-go com Bartolomeu Garelli, sendo que eu, entre espanta-do e sensibilizado, me esqueci até de perguntar a João se ele sabia assobiar.

Carlos R. Minozzi éSalesiano Cooperador

Formação

A Solenidade de Corpus Christi remonta ao século XII, quando a Igreja sentiu a neces-sidade de realçar a presença real de Cristo em: Corpo, Sangue, Alma e Divindade na Euca-ristia. Desde essa época acostumou-se erguer a hóstia depois da consagração.

O Papa Urbano IV (1261/1264) instituiu a Festa de Corpus Christi através da Bula “Transiturus” em 11/08/1264. O decreto de Urbano IV não teve muita divulgação porque morreu pouco tempo depois, embora tenha se propagado por algumas igrejas na Alemanha. A Festa tomou seu caráter universal quando o Papa Clemente V, em 1313, confirmou a Bula de Urbano IV.

Diz-se que São Boa Ventura (1218/1274) e Santo Tomas de Aquino (1225/1274) foram convidados a preparar o oficio divino da Fes-ta. No dia da apresentação do oficio ao Papa, São Tomas apresentou seu trabalho em pri-meiro lugar e enquanto o apresentava, São Boa Ventura foi rasgando o documento que preparara, dizendo aos seus pares que o tra-balho de Tomas era insubstituível.

O Concilio de Trento (1545/1563) forta-leceu a Festa de Corpus Crhisti exigindo do clero a realização da procissão Eucarística pe-las ruas da cidade, como ação de graças pelo

dom da Eucaristia e manifestação publica de fé, contrapondo-se àqueles que negavam a presença de Cristo na Eucaristia, como os adeptos da Reforma de Lutero.

Fortaleçamos nossa fé nesta presença mis-teriosa de Deus na Hóstia Consagrada. Dei-xemo-nos ser dominados pelo Amor de Deus que se humilhou e continua a se humilhar diante dos homens.

Recitemos com fé trechos do Cântico à Eucaristia de autoria de Santo Tomas de Aquino:

“Eu te adoro, com afeto, Deus oculto, que te escondes nestas aparências.

A ti se sujeita o meu coração por inteiro e desfalece ao te contemplar.

A vista, o tato e o gosto não te alcançam, mas só com o ouvir-te firmemente creio.

Na cruz estava oculta somente a tua divin-dade.

Mas aqui se esconde também a tua huma-nidade.

Jesus, a quem agora vejo sob véus, peço-te que se cumpra o que mais anseio:

Que vendo o teu rosto descoberto, seja eu feliz contemplando a tua glória.”

Paulo Henriques

Celebrando o Corpus Christi

EU E a paróqUia

“Me sinto bem na Igreja e na missa, é uma coisa forte que toca aqui dentro, sinto a presença de Deus. Sempre. 24 horas. É uma força para viver.”

Rodrigo Mesquita, 16 anos

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Santa Teresinha em Ação 5

igreja em ação

Pronunciamento da Presidência da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil) sobre Abusos Sexuais na Igrejaos Bispos Católicos do Bra-sil expressam seu compromis-so e empenho na investigação rápida e eficaz dos casos de abuso sexual na Igreja, em que padres e religiosos são acusados, tomando as medi-das canônicas e civis cabíveis.

O tratamento do delito deve levar em consideração três atitudes: para o pecado, a conversão, a misericórdia e o perdão; para o delito a apli-cação das penalidades (eclesi-ástica e civil); para a patolo-gia, o tratamento.

Os bispos reconhecem o mal irreparável a que foram acometidas as vítimas e suas famílias; a elas dirigem seu pedido de perdão, acom-panhado das suas orações, prometendo envidar esforços para ajudá-las na superação de tão grande mal e seus trau-mas subsequentes, e oferecer-lhes apoio psicológico e espi-ritual.

Orientações concretas:1. Quanto à formação dos novos padres:

Ater-se às Instruções de Discernimento Vocacional acerca das pessoas com ten-dências homossexuais e da sua admissão ao Seminário e às Ordens Sacras (cf. Congre-gação para a Educação Cató-lica, 4 de novembro de 2005).

Realizar acurada seleção dos candidatos ao seminário, por meio de um processo de acompanhamento que per-mita a admissão de pessoas com indispensável saúde fí-sica e mental, somada aos atributos de equilíbrio moral, psicológico e espiritual.

Assumir o compromisso de implantar imediatamente as “Diretrizes para a Forma-ção dos Presbíteros da Igreja no Brasil”.

Buscar ajuda de pessoas especializadas em ciências

humanas para assessorar a equipe de formadores dos fu-turos sacerdotes.

Trabalhar a dimensão humano-afetiva dos semina-ristas, educando-os para o sentido do amor autêntico e verdadeiro, levando-os a assumir com maturidade e liberdade a exigência do ce-libato.

2. Quanto às Dioceses e seus Presbíteros:

Garantir uma rápida e efi-caz resposta frente às acusa-ções de abuso sexual, favore-cendo os procedimentos civis e aplicando de imediato a lei eclesiástica, com a suspen-

são do exercício ministerial, sem apelar para uma simples transferência.

Intensificar o apoio à pro-moção, explicação, aplicação e defesa da doutrina católica sobre a sexualidade, o matri-mônio e a família, retomando os ensinamentos da Huma-nae Vitae.

Efetivar concretamente a pastoral presbiteral nas dio-ceses, fomentando a amizade madura entre os padres e dos mesmos com seu bispo, evi-tando o isolamento e propor-cionando a vivência madura do celibato abraçado na ale-gria e na liberdade.

Fortalecer a vida interior

pela prática da direção espi-ritual, oração, frequência ao Sacramento da Penitência e adoração Eucarística, visan-do à santidade sacerdotal.

Desenvolver nas institui-ções sociais e educativas ca-tólicas programas e iniciati-vas de prevenção e proteção às crianças, adolescentes e jovens.

Contar com profissionais das áreas humanas para estu-do, acompanhamento e ela-boração de programas para acolhida, proteção e recupe-ração das vítimas de abuso sexual.

3. Quanto à Conferência Na-cional dos Bispos do Brasil (CNBB)

Constituir uma comissão ad hoc para elaborar um va-demecum – manual de funda-mentação e orientação, isto é, um protocolo de política oficial de ação da Igreja no Brasil. O vademecum deve-rá conter princípios teóricos, a partir da legislação civil e canônica, referentes ao pro-ceder dos bispos e de suas dioceses nos casos de abusos sexuais de menores, adoles-centes e jovens; devendo con-ter também indicações práti-cas a serem adotadas.

A CNBB deverá promo-ver, o quanto antes, um en-contro de canonistas dos Tri-bunais Eclesiásticos, para que esses, com pleno conhecimen-to do vademecum e das nor-mas canônicas afins, estejam aptos a assessorar e orientar os bispos quanto aos procedi-mentos jurídicos e canônicos.

Identificar os Centros de Tratamento existentes para

atendimento a padres e reli-giosos com problemas relati-vos à sexualidade, para onde possam ser encaminhados os possíveis casos.

Organizar equipes de es-pecialistas, em nível nacional e regional, a fim de assessorar os bispos que se defrontarem com casos de abusos sexuais em suas dioceses.

Ter presente as normas do Código de Direito Canônico e do Motu Proprio Sacra-mentorum Sanctitatis Tutela de 30 de abril de 2001. E ain-da: Sexualidade humana: ver-dade e significado, do Pontifí-cio Conselho para a Família, de 8 de dezembro de 1995; a Declaração sobre algumas questões de ética sexual – persona humana, da Congre-gação para a Doutrina da Fé, de 29 de dezembro de 1975; Orientações educativas so-bre o amor humano – linhas gerais para uma educação se-xual, da Congregação para a Educação Católica, de 1º de novembro de 1983; Orien-tações dadas pela assessoria jurídica da CNBB; e a Carta Pastoral de Bento XVI aos católicos na Irlanda sobre abusos sexuais de menores, de 19 de março de 2010.

Dom Geraldo Lyrio RochaArcebispo de Mariana

Presidente da CNBB

Dom Luiz Soares VieiraArcebispo de Manaus

Vice-Presidente da CNBB

Dom Dimas Lara BarbosaBispo Auxiliar do Rio de

JaneiroSecretário-Geral da CNBB

Nesta edição, excepcionalmente, não publicaremos a coluna Nosso Oratório

A propósito das inúmeras notícias sobre pedofilia na Igreja, recomenda-

se a leitura do texto “Carta sem resposta”, no site da Paróquia, www.

paroquiasantateresinha.com.br

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Santa Teresinha em Ação 76 Santa Teresinha em Ação

Viva Nossa Senhora Auxiliadora!Centenas de fiéis acompanharam o dia de celebração da Nossa Senhora Auxiliadora. Momentos de muita emoção puderam ser vistos, como a queima das cartinhas e a coroação da SantaNão é novidade para nin-guém que a Paróquia Santa Teresinha, todos os anos, promove uma grande festa para Nossa Senhora Auxilia-dora. Este ano, sobretudo, foi especial, já que a comunida-de estava toda envolvida com o evento e muita adoração à Ela foi oferecida.

Logo no começo de toda celebração do dia 22 de maio, uma procissão rodou as ruas do bairro anunciando a nos-sa Mãe. Em seguida, os fiéis

se encontraram na Paróquia para uma linda Missa, que contou com vários momen-tos marcantes.

Com a Igreja lotada, Pe. Ademar, Pároco, falou da Mãe do Mundo e sobre o seu amor para com seus fi-lhos. Também falou de seus ensinamentos e de como po-demos usá-los em nosso dia-a-dia.

Outra parte marcante e envolvente foi quando Pe. Ademar chamou Maria para

Encenação, coroação e bolo: tudo oferecido para Nossa Senhora

Auxiliadora, a Mãe da Paróquia Santa Teresinha e Mãe da Igreja

Na quinta-feira, 3 de junho, quando a Igreja celebra Cor-pus Christi, o bairro de Santa Teresinha se enfeitou para a passagem do Santíssimo Sa-cramento, em uma procissão iniciada na porta da igreja e que percorreu diversas ruas do bairro, terminando com a San-

ta Missa, presidida pelo pároco Pe. Ademar P. de Souza.

Desde cedo, inúmeros agentes de pastorais reuni-ram-se na praça em frente à igreja para confeccionar o tradicional tapete, por onde Jesus Eucarístico inicia sua caminhada junto aos fiéis que

acompanham de forma piedo-sa a procissão.

Para se ter uma ideia, vá-rias casas de família fazem questão de montar pequenos altares em frente a suas casas, para acolher algumas paradas na procissão. Seus lares são, es-pecialmente, abençoados pela

A passagem de Jesus por Santa Teresinha

presença de Jesus. Alguns fieis chegam, inclusive, a produzir pequenos tapetes em frente à suas moradas, para a passa-gem da procissão.

No final da procissão, ce-lebra-se então a missa, e que este ano contou com três mo-mentos especiais: a Primeira

Eucaristia de Eliane Brito Sneider e de Ione Jei Lee, a bênção especial pelos 80 anos de Maria Stefanis, comemo-rados nesse dia, e o envio de Lucicleide Porfirio como mis-sionária de evangelização à sua cidade natal de Buenos Aires, em Pernambuco.

conversar com todos. Para quem não sabe, todos os anos a Paróquia faz uma en-cenação com uma figura que representa Maria Auxiliado-ra. Desta vez, a paroquiana Rosana Maria J. Alves fez o papel de Maria Viva e foi in-terrogada por Pe. Ademar.

Nas respostas, Maria Viva dizia que os pais precisavam amar mais os filhos e respei-tá-los. Em contrapartida, os filhos também precisavam valorizar mais seus pais, para que o amor fosse completo e pleno entre as famílias.

Rosana Maria nos disse que a emoção era tão grande por representar a Auxiliadora que não conseguia mensurar. “Estou muito feliz em poder participar deste momento histórico para a Paróquia,

me sinto honrada pelo con-vite. Espero poder contribuir sempre que precisar”, conta Rosana.

Para finalizar a Missa, como sempre, uma grávida é convidada a coroar Nos-sa Senhora Auxiliadora que está no altar. Desta vez, a pa-roquiana Daniela - que deu á luz a um menino no dia 24/05 - foi quem coroou a Mãe do Mundo.

“Um momento para nun-ca mais ser esquecido”, disse Daniela. Visivelmente emo-cionada, junto com o marido, coroaram nossa Senhora Au-xiliadora e levou a Igreja toda às lágrimas. “É uma emoção sem igual. Não consigo dizer a alegria e a presença de Deus que senti no momento que estava subindo ás escadas”,

afirma Daniela já no salão paroquial, depois da missa.

Por falar em depois da Missa, o tradicional bolo foi oferecido aos paroquianos. Além disso, salgados e refri-gerante fizeram a festa dos presentes que parabeniza-ram a ADMA (Associação de Maria Auxiliadora) pela organização e realização de toda a festa.

Sábado, dia 22 de maio, foi o dia que a Paróquia Santa Teresinha reservou para homenagear a Mãe do Mundo. Por conta disso, toda comunidade paroquial preparou uma festa inesquecível para ela. Pe. Ademar (ao lado) falou sobre seus ensinamentos e de como a Igreja pode aproveitá-los 

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8 Santa Teresinha em Ação

por dEntro daS paStoraiS

Pastoral do Surdoa pastoral do Surdo não é uma novidade como muitos acham. Na verdade, ela exis-te desde a década de 1940, e foi instituída por duas pes-soas: Monsenhor Vicente de Paulo Penido Burnier, 1o sacerdote surdo brasileiro, de Juiz de Fora (MG), e Pe. Eugenio Oates, sacerdote re-dentorista, nascido nos Es-tados Unidos.

Em paróquias salesianas, mais precisamente em São Paulo, só existe uma que tem essa Pastoral, a de São João Bosco, na Lapa.

Rosangela de Lima Yar-shell, que tem 49 anos, foi quem fundou a Pastoral na Paróquia São João Bosco e, até hoje, é coordenadora da Pastoral e única interprete.

Segundo ela, a ideia de fundar essa Pastoral veio por conta de uma necessi-dade da comunidade, já que tem muito surdos, em idade de catequese, que não po-diam fazer o sacramento por conta da falta de comu-nicação com eles. “Sou pro-fessora em uma escola pú-blica, especial para surdos, e as mães me vieram falar

sobe essa dificuldade, isso em 2000. A partir daí, falei com o Pároco na época e fiz um curso de catequista para poder dar os ensinamentos a esses jovens”, conta Rosan-gela.

Rosangela nos conta ain-da que já passaram, por ela, centenas de jovens e adultos. Porém, o número poderia ser maior se tivesse mais in-térpretes. “Sou a única intér-prete e tudo fica por minha conta”, explica à coordena-dora.

Por conta disso, as missas com a linguagem dos sinais para os surdos só são reali-zadas mediante uma progra-mação. Entretanto, agora, a partir da primeira semana de agosto, todos os sábados, nas missas das 16h30, terão interpretação da homilia para os deficientes.

Para Rosangela, é um de-safio fundar e manter uma Pastoral como essa, porém, muito gratificante e realiza-dora, já que consegue cum-prir, exatamente, um dos pedidos de Cristo: “Ide e pregai o evangelho a toda criatura”.

tá ligado?

paStoral Familiar

o batimento descompas-sado do coração, uma certa ardência no rosto e uma an-siedade na alma podem ser sintomas de um proeminente ataque do coração, mas na verdade é uma deliciosa sen-sação que experimentamos ao ver a pessoa pela qual nos interessamos chegar. Mas será que estou falando de algo que não mais senti-mos? Será que hoje ainda ao ouvirmos uma música nos lembramos da pessoa ama-da? Guardamos o papel da

primeira bala, o ticket do primeiro cinema junto? É ro-mantismo ultrapassado?

Muitas vezes embalados pela pressa do tempo em tudo ter e pouco ser, em su-perar limites e alcançar gran-des vôos, época de fast foo-ds, perdemos o saborear das descobertas, dos sentimentos singelos que levam uma vida toda para ser apreciado em meio a tudo que acontece no mundo e a nossa volta.

Nós, pais modernos, dei-xamos nossos filhos muito

pequenos serem bombar-deados pela massa sensu-alizada das músicas, das novelas, da nossa falta de paciência. As crianças en-tram no maternal e pergun-tamos: Quem é seu namo-radinho? Ela vai crescendo e começam as preocupa-ções, as proibições que sem perceber cedem espaço ao conformismo e a falta de senso crítico... Do simples pensar ou do hoje é assim mesmo: fazer o quê?

Se buscamos sucesso profissional e financeiro, buscamos o sucesso amo-roso também. Então nas

baladas, nos enchemos de energéticos para não dizer outra coisa, e testamos todas meninas e todos garotos. É o ficar descompromissado, nem sempre inconseqüente. É do ficar do beijo ao ficar do sexo. Puro prazer, vazio de amor. Pior, vazio de amor próprio.

O tempo de namorar começa na adolescência e nunca termina. É o segredo daqueles que usaram o tem-po de conhecer o outro com objetivo de construir uma vida. Vida que tem dores e desencontros, mas que tem porto seguro, mão estendida e beijo velado. Simples cum-plicidade. É não estar só, porque mais que trocar bei-jos e desejos, é trocar sonhos e anseios.

O meu desejo é que todo dia seja dia de namorar. Na-morar que é conhecimento, que é conquista de si e do ou-tro. Que é preparação para uma vida junto, construída todo dia, dividindo as dores e multiplicando as alegrias.

Ana Filomena Pastoral Familiar

Tempo de Namorar

oi pai. Estou te escrevendo esta carta porque eu estou cansada de escolher errado e passei a desconfiar das mi-nhas certezas. Estou falando das coisas do coração, sabe? Entendi que este tempo in-teiro estive procurando as coisas erradas em todos os carinhas com quem me en-volvi. Foi preciso que eu me machucasse muito e chorasse e doesse – tanto! – para que eu pudesse entender que o que realmente importa não estava presente em nenhuma daque-las relações. Por um lado, Pai, eu fiquei feliz, porque hoje eu sei o que eu quero: Não que-ro um namorado, coisíssima

nenhuma: eu quero um amor de verdade, “como nossos pais” – como diria a Elis Re-gina. Sempre me lembro de uma senhora que estava já em seus últimos dias de vida e seu marido estava lá, cantando parabéns para ela no dia do seu aniversário e ajudando-a a sobrar as velas. Duas pesso-as que se tornem uma. É isso que eu quero. Não é um cara que sabe a cor da blusa que eu estou usando, mas não sabe qual é a cor dos meus olhos. Não é o cara que não me res-peita. Nem o que foge quando eu demonstro os meus senti-mentos. Mas por outro lado, vem uma incerteza, um medo

de olhar em volta e perceber que a grande maioria das pes-soas é justamente deste jeito errado, deste jeito que não dá, que eu não quero, que não serve e que jamais faria qual-quer das suas filhas felizes. Eu sei, o Sr. tentou me avisar e eu não escutei! Mas veja, apren-di muitas coisas com todas as lágrimas que eu chorei. Sei o valor que tem uma filha de Deus: “muitas mulheres de-monstram vigor, mas tu exce-des a todas: a graça é falaz e a beleza é vã. A mulher inte-ligente é que se deve louvar”. E agradeço porque o Sr. não me deu de mãos beijadas tudo aquilo que eu pedi (esperneei,

diga-se de passagem!), na hora em que pedi. Desta forma eu me tornei a mulher que eu sou hoje. Agora estou preparada para um amor de verdade. E esta carta é para avisá-lo de que eu não vou mais escolher, porque eu não sei escolher!!! A partir de agora vou deixar

que o Sr., que é meu PAI, que me ama (e me conhece!!!) tra-ga até mim o amor que eu me-reço, que é agradável aos seus olhos e que está procurando pela mulher que o Sr. fez de mim.

Melissa Sliominas

Deixe que ELE traga o seu amor até você

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Santa Teresinha em Ação 9

ESpaço vicEntino

A Quermese no Abrigo foi um sucessono dia 23 de maio, o Abrigo realizou a sua 2ª Quermes-se, onde as barracas foram totalmente patrocinadas, voluntariamente, por seus responsáveis, conforme acor-do prévio. Assim, o Chur-rasco ficou com universitá-rios UNIFIEO, o Macarrão Caseiro, produzido pelos vicentinos da Paróquia San-ta Teresinha; a Pesca ficou com universitários da FEI; os Doces, as Madrinhas das Abrigadas assumiram; o Artesanato produzido pe-las Abrigadas; as Bebidas estavam com os maridos das Madrinhas, o Bingo foi coordenado pela Inês e seu grupo de reflexão EM-Maria e finalmente o Caixa ficou com o Luiz Fernando, um voluntário da Paróquia San-ta Teresinha, que, como to-dos os participantes, sempre dispostos a ajudar o Abrigo em suas necessidades. Parti-ciparam também em vários pontos, voluntários univer-

sitários da UNI’Santana e UNIP.

Graças a Deus a Querm esse foi um sucesso. Prova disso foram os elogios rece-bidos, assim como o ques-tionamento: Quando será a próxima?

Nova Diretoria no Abrigo

No dia 29 de maio de 2010, após a missa de Ação de Graças, despediu-se a di-retoria que coordenou os trabalhos do Abrigo dos Ve-lhinhos Frederico Ozanam, durante os dois últimos anos. A diretoria que assumiu con-tinuou com o mesmo presi-dente, que reeleito dirigirá o Abrigo até maio de 2012, com nova diretoria.

Foram homenageadas durante a posse da nova di-retoria, as Madrinhas, pelo excelente trabalho que rea-lizam todas as 3ªs feiras to-mando café da tarde com as Abrigadas; a festa de aniver-

sário no final do mês, pelos chás e almoços com bingo e, bazares que promovem, para arrecadação de fundos.

A esposa do presidente também foi homenageada, representando sua família, por todo apoio, compre-ensão e trabalho realizado, principalmente coordenan-do e realizando bingos em prol do Abrigo.

Também foram home-nageadas as Conferências Vicentinas, pelas visitas às Abrigadas, apoio financeiro e participação nos eventos,

onde a presença vicentina é cada vez mais marcante.

Os Voluntários, pelo amor, desprendimento e carinho que são a tônica da partici-pação dos mesmos. Atuando na cozinha, na área burocrá-tica, na fisioterapia, assim como em toda área onde for necessário, lá tem um volun-tário. Os benfeitores também foram lembrados, pois boa parte do que o Abrigo recebe vem de pessoas que, muitas vezes anônimas, fazem sua doação para que possamos bem manter a qualidade de

vida das Abrigadas.Os funcionários pelo tra-

balho profícuo que desenvol-vem, assim como a atenção e o carinho com que premiam as residentes da Casa.

Venha visitar nossas Abrigadas, as 5ª feiras e do-mingos, das 14h às 16h.

Enio EliasVicentino da Conferência Santa Margarida Maria

AlacoquePresidente do Abrigo dos

Velhinhos Frederico Ozanamwww.abrigoozanam.org.br

neste mês, lembramos com muito carinho, da devoção ao Sagrado Coração de Jesus. Dom Bosco queria que seus seguidores, após celebrarem um mês de maio tão empol-gante, dedicado a Nossa Se-nhora, vivenciassem o mês de junho, homenageando o coração manso e humilde de Jesus - o Filho de Maria.

Segundo a devoção po-pular, nas diversas aparições de Jesus, a Santa Margarida Maria Alacoque (período de 1673 a 1675), Nosso Senhor Jesus Cristo fez 12 promessas. Destaco duas muito significa-tivas, que nos permitem con-fiar ainda mais NELE:

- Terceira Promessa: “Es-tabelecerei e conservarei a paz em suas famílias”.

- Quarta Promessa: “Eu os consolarei em todas as suas aflições”.

Busquemos, neste mês de junho, lembrar constante-mente dessas duas promessas, que contribuirão para apro-fundar nossa espiritualidade.

Quantas vezes enfrentamos dificuldades nos afazeres do dia a dia e até desanimamos...

Renovemos nossa con-fiança no Sagrado Coração de Jesus, a fim de obtermos consolo, nos momentos de sofrimento e o necessário equilíbrio e alegria, para des-frutarmos das boas oportuni-dades, que a vida nos propor-ciona.

Sagrado Coração de Je-sus, eu tenho confiança em Vós!

O cantor Roberto Carlos foi muito feliz, ao compor a letra desta música, que nos ajuda a elevar nosso pensa-mento ao Coração de Jesus.

No coração de JesusTenho tudo que eu queroNo coração de JesusTenho a paz que eu precisoTenho o abrigo perfeitoContra qualquer perigoTenho o apoio da mãoDo verdadeiro amigoO coração de JesusIlumina minha almaO coração de JesusMe dá força, me acalmaNele eu posso chorarE pedir seu perdãoO coração de JesusÉ minha salvaçãoOh! meu sagrado coração de

JesusQue morreu por nós, coração de JesusFilho de Deus e nosso irmãoMeu sagrado coração de JesusAqui estamos coração de JesusNos abençoa, coração de JesusE nos perdoa tê-lo posto na cruzcoração de JesusNo coração de JesusQualquer um, qualquer horaEncontra as portas abertasNão quer mais ir emboraCome do pão que é do trigoDos campos do céuNo vinho o sangue que lavaO pecado mais cruelFeliz daquele que crêNa verdade infinitaPois tem no amor de JesusTudo o que necessitaJesus vive em mimE eu vivo no Seu coração

O coração de JesusÉ minha salvaçãoOh! meu sagrado coração de JesusQue morreu por nós, coração de JesusFilho de Deus e nosso irmãoMeu sagrado coração de JesusAqui estamos coração de JesusNos abençoa, coração de JesusE nos perdoa tê-lo posto na cruzCoração de JesusOh! Meu sagrado coração de JesusQue morreu por nós, coração de Jesus

Ouça a música no site da Paróquia, www.paroquiasanta resinha.com.br/audios

Pe. Aramis Francisco Biaggi

Junho, mês dedicado ao Sagrado Coração de JesusSalESianidadE

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10 Santa Teresinha em Ação

acontEcEU na paróqUia

Como é grande o meu amor por você

Peregrinação a AparecidaLevando no peito a frase “Eu vou” e no coração

a certeza de estar indo para a casa da Mãe, a comu-nidade paroquial de Santa Teresinha participou da 2ª Peregrinação Nacional das Famílias a Aparecida, no último domingo, dia 30 de maio, onde estiveram presentes mais de 140 mil pessoas, das mais diversas regiões do país.

O ônibus, que saiu da paróquia ás 5 da manhã do domingo, contou com a presença de Dom Joaquim Justino Carreira, bispo auxiliar de São Paulo para a Região Episcopal Santana, além de participantes de outras paróquias. A peregrinação foi promovida pela Pastoral Familiar.

Dia das Mães é sempre assim: dia de homenagem e quanto mais singela ela for, mais cativa o coração ma-terno.

Por conta disso, as crian-ças da catequese, no dia 9 de maio, ou seja, Dia das Mães, apresentaram a fa-mosa canção de Roberto Carlos, “Como é grande o meu amor por você”. Não é preciso dizer que a emoção tomou conta de todos os participantes.

Dia Mundial das Comunicações

No dia 22 de maio, data escolhida para celebrar o Dia Mundial das Comunicações, a Pastoral da Comunicação (Pascom) da Arquidiocese de São Paulo realizou uma cele-bração, com a presença do Arcebispo Metropolitano de São Paulo, o cardeal Dom Odilo Pedro Scherer.

Dom Odilo apresentou a mensagem do Papa Bento XVI para esse dia, que chama os sacerdotes a fazerem uso das novas mídias digitais e redes sociais como instrumentos de evangelização.

Veja essas e outras notícias no site da Paróquia

• Um benção pré-natal• Relíquias de Santa Teresinha visitam África para Copa do

Mundo de Futebol• Bispo: vida artificial não vai abalar a fé em Deus

• Estudantes brasileiros ganham 19 prêmios em feira científica nos EUA

• Celebrando as novas mídias disponíveis para evangelização• A mãe auxiliadora acompanha quem lhe coroa

• A alegria de quem faz 10 anos

www.paroquiasantateresinha.com.br

Erguei as mãos!Na sexta-feira, dia 7 de maio,

antevéspera do Dia das Mães, o Colégio Salesiano preparou uma missa para as mães de alunos, que foi presidida por Pe. Marce-lo Rossi.

Pe. Marcelo, que é ex-aluno do Colégio Salesiano Santa Te-resinha, carinhosamente aceitou o convite e veio celebrar com as mães e os alunos, numa missa bastante alegre e animada, mar-ca do Padre.

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Santa Teresinha em Ação 11

calEndário dE JUnho

Adoração ao Santíssimo Sacramento:Todas as quintas-feiras, após as missas das 8h00 e 19h30

12/06 – Festa do Imaculado Coração de MariaCelebração nas missas do dia.08h00 – Formação de MESACAté às 11h00 – Igreja N. Sra. da Salette08h00 – ASSEMBLÉIA PAROQUIAL do I Congresso Arquidiocesano de LeigosAté às 12h00, no salão paroquial14h00 - Curso preparatório ao

BatismoSalão Superior – Para pais e padrinhos - Necessário inscrição prévia na secretaria paroquial.

13/06 – 13h00h – Formação de MESACAté às 16h00, na Igreja N. Sra. da SaletteCine Pascom15h00 – Salão Superior – Exibição do filme “Santo Antonio de Pádua”

15/06 – Semana Teológica20h00 - Até 17/06, com o

tema “Leigos e Discípulos Missionários na Família, Igreja e Sociedade”. Na Igreja N. Sra. da Salette.

16/06 – 14h00 - Chá Bingo do SASNo salão paroquial. Convites à venda na porta. 20h30 - A identidade da paróquia confiada aos salesianosSalão Superior - Tema: “A opção juvenil na paróquia / Algumas opções significativas” com Pe. Maurício Miranda, pároco da Paróquia São João Bosco, do

Alto da Lapa.

19/06 – Encerramento do Ano Sacerdotal / Festa do Coração de JesusAté 20/06. Celebração nas missas dos dias.

20/06 – 09h00 - Reunião Geral do CleroNa Cúria Regional de Santana.

23/06 – Comemoração de São José Cafasso (Confessor de Dom Bosco)Celebração nas missas do dia.

20h30 - Projeto Água-VivaSalão Superior - Tema: “A Revelação (Deus que Se revela)” com Paulo Henriques (Paulinho)

24/06 – Comemoração mensal de Nossa Senhora AuxiliadoraCelebração nas missas do dia.

29/06 – Solenidade de São Pedro e São PauloCelebração nas missas do dia.

30/06 – Comemoração mensal de Dom BoscoCelebração nas missas do dia.

papo dE criança

prova?! ahhh.., aí bate o nervoso e dizemos : ”Ai meu Deus me ajuda!”. Então é claro que sim, vale apena re-zar para ir bem nas provas e muito!! Por que é rezando que acalmamos o nosso espírito e deixamos a nos-sa mente mais leve, e assim pode-mos entender melhor o que estamos aprendendo.

A oração nos traz tranquilidade e segurança de que as coisas vão dar certo, é claro que se tivermos feito a nossa parte, que é: estudar, manter a concentração na hora da explicação dos professores, manter as matérias em dia, não faltar às aulas, ter um horário fixo de estudo todos os dias e não deixar de fazer as lições de casa. Porque é tudo isso que nos faz entender melhor as lições.

Mas será que rezar vale apenas para as provas?

Nada disso, pois devemos rezar todos os dias, mesmo não tendo provas. Rezamos para pedir a ben-ção de Deus, agradecer o que te-mos, pedir que não nos falte nada e também a sua proteção e a de quem você gosta. Quando rezamos nos sentimos mais perto de Deus.

Então, se na hora da prova bater aquele friozinho na barriga ou der aquele “branco”, vamos rezar e pe-dir que tenhamos um bom resultado.

Júlia Nascimento tem 11 anos e participa da equipe de

celebração das 19h30

Vale a pena rezar para ir bem nas provas?

Vamos ajudar a Paróquia nas despesas do Congresso de Leigos.

Para isso, uma rifa está sendo vendida, no valor de R$ 5,00, e o sorteio será pela

Loteria Federal, no dia 07/08/10

Veja os prêmios.

1º lugar:Automóvel no valor de R$ 40.000,00

2 º lugar:Moto Sccoter no valor de R$ 5.000,00

3 º lugar:Aparelho de TV no valor de R$ 3.000,00

4 º lugar:Notebook no valor de R$ 2.000,00

5 º lugar:Máquina de lavar no valor de R$ 1.000,00

A arrecadação será dividida em:50% para a Paróquia

20% para a Região Santana

30% para o Congresso Arquidiocesano de Leigos

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12 Santa Teresinha em Ação

“Que Maria vá na nossa frente”EntrEviSta

ah, o amor. Ele vem sem avisar, chega quando a gen-te menos espera. E, pelo que parece, foi exatamente assim que aconteceu com Thaís Brum, 24, e Eduardo Cor-deiro, 25. Há 8 anos, eles se conheceram em um Encon-tro de Jovens do Colégio Sa-lesiano e foi amor à primeira vista. Para provar que deu certo e que quando o amor é verdadeiro, embasado na pa-lavra de Deus e nas diretrizes da Igreja, não tem como dar errado, Thaís e Eduardo se casam dia 12 de junho (sába-do – Dia dos Namorados), no seio da Paróquia Santa Teresinha, onde começaram sua história de amor.

paróquia Santa teresinha – Vocês, que se casam em pleno Dia dos Namorados, se co-nheceram como?thaís e Eduardo – Em um Encontro de Jovens organi-zado pela FSJC (Final de Se-

mana de Jovens com Cristo). Eu (Eduardo) trabalhava no Encontro e a Thaís foi parti-cipar. Depois de uma sema-na fui à casa dela pedir aos seus pais para namorar.

paróquia Santa teresinha – Nossa, que rápido. Foi amor à primeira vista?thaís e Eduardo – Com cer-teza. Nós frequentávamos a Paróquia, mas, nunca tí-nhamos nos visto. Foi nessa oportunidade que nos co-nhecemos e onde nossa his-tória começou.

paróquia Santa teresinha – Vocês já tinham namorado antes?thaís e Eduardo – Não. So-mos primeiros namorados um do outro.

paróquia Santa teresinha – E como foi o começo do re-lacionamento? Houve algum impedimento por parte das

Por Daya Lima

Horários das MissasSegundas-feiras, às 16h30 e 19h30De terça a sexta, às 8h e 19h30Aos sábados, às 8h e às 16hAos domingos, às 7h30, 9h30, 11h, 18h e 19h30

Adoração: todas as quintas, 8h e 19h30 e, nas primeiras sextas do mês, às 7h30

Horário da secretariaDe segunda à sexta, das 8h ao 12h e das 13h às 19h30Aos sábados, das 8h ao 12h e das 13h às 18hTel. (11) 2979-8161

Casal, que está junto há 8 anos e casa no dia 12/06, diz que Paróquia Santa Teresinha é sua vida

famílias?thaís e Eduardo – Não. Meu pai (da Thaís) era ciumento e tivemos que fazer tudo como manda o figurino. O Eduar-do foi me pedir para namo-rar. As irmãs do Edu é que ficaram enciumadas, mas, agora, depois de tanto tem-po, tudo está normal.

paróquia Santa teresinha – É mais difícil ser um casal de namorado cristão?thaís e Eduardo – Não, é mais fácil. Temos a plena convic-ção na providência divina e colocamos Deus na frente de tudo. Nosso namoro sempre foi dirigido por Maria e ela sempre nos ajudou em nossa caminhada. Aliás, esse é nos-so lema. Sempre quando um ia embora ou precisava de alguma força, falávamos um para o outro: “Que Maria vá na sua frente”. Temos ami-gos muito importantes e Pa-dres que são referências para nós, como o Pe. Ademar e o Pe. Sílvio, que irá celebrar nosso matrimônio.

paróquia Santa teresinha – E agora, que vão se casar,

como vocês imaginam a vida juntos?thaís e Eduardo – Da mesma forma. Maria sempre estará na nossa frente. Quando bri-gávamos, por exemplo, sem-pre pedia a proteção e a sa-bedoria divina para resolver as coisas. Dava certo. Porém, agora, que vamos dividir a vida juntos, será algo novo e desafiador para nós, mas, com Maria nos guiando, tudo dará certo, como sempre.

paróquia Santa teresinha – Porque escolheram o dia 12 de junho, Dia dos Namora-dos?thaís e Eduardo – Só pode-

ríamos casar na Paróquia Santa Teresinha, onde está a nossa vida. Ela é muito concorrida. Além disso, pre-cisamos de tempo para orga-nizar nossa vida financeira e planejar tudo com calma. A data do Dia dos Namorados veio selar esse amor que é tão grande e bonito.

paróquia Santa teresinha – Filhos?thaís e Eduardo – Ainda não. Vamos amadurecer nossa vida juntos e curtir um pou-co esse momento tão espe-rado por nós. Depois, com certeza aumentaremos a fa-mília.