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Siddhartha Gautama BUDISMO “A PAZ VEM DE DENTRO DE VOCÊ MESMO. NÃO A PROCURE À SUA VOLTA .” SIDDHARTHA GAUTAMA

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Siddhartha

Gautama

BUDISMO “A PAZ VEM DE DENTRO DE VOCÊ

MESMO. NÃO A PROCURE À SUA

VOLTA .” S I D D H A R T H A G A U T A M A

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O budismo foi a primeira religião do mundo que chegou a ser

internacional, por mais que a princípio sempre fosse negado

que esta não era uma “religião” .

O budismo é originário de Buda. Pelo menos na sua forma

primitiva e verdadeira, não era certamente uma religião em

absoluto; e sim um mero sistema de moralidade e filosofias.

Este sistema moralista-filosófico é baseado inteiramente

numa teoria e cosmovisão pessimista da vida.

Sem dúvidas seu fundador “Sidarta Gautama” não se

preocupou em fundar uma nova religião. Seu interesse

primário foi salvar o homem, de um mundo totalmente

miserável.

A IDÉIA INICIAL

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Sidarta Gautama, popularmente dito e escrito

simplesmente Buda

Foi um príncipe da região do atual Nepal que se tornou

professor espiritual, fundando obudismo. Na maioria

das tradições budistas, ele é considerado como o

"Supremo Buda" de nossa era, Buda significando "o

desperto“ .

BUDA

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NEPAL

O Nepal é um país pobre, situado na encosta da cordilheira do Himalaia, no centro

da Ásia.

Tem uma das maiores densidades demográficas do continente, com 184

habitantes por quilômetro quadrado.

A população nepalesa é composta de 12 etnias, que convivem harmoniosamente.

A agricultura emprega 90% da mão de obra, tornando o país grande fornecedor de

arroz para a região.

Outrora uma monarquia (absoluta na maior parte da história), o Nepal tornou-se

uma república parlamentarista em 2008, após um acordo entre os partidos

políticos e as facções guerrilheiras rebeldes, tendo, como pano de fundo, a

crescente insatisfação popular com o autoritarismo do último rei, Gyanendra

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Sem dúvidas seu fundador “Sidarta Gautama” não se preocupou em fundar uma nova religião. Seu interesse primário foi salvar o homem, de um mundo totalmente infestado pela miséria.

Ele não ensinou a fé em um “Deus” pessoal , até mesmo por não crer que tal divindade de fato existisse; tão pouco ensinou como deveria ser a forma cultual .

Também não ensinou normas rel igiosas de adoração.

O que pregou então?

Uma lei moral e universal eticamente superior ao “Supremo Ser”, ensinado pelo hinduísmo, contra ao qual se opôs ferrenhamente.

Foi justamente por não conseguir aceitar o conceito hinduísta de um deus impessoal e absoluto, que Gautama resolveu afastar-se da tal rel igião.

Depois de muito tempo de meditação e reflexão desenvolveu o seu sistema religioso, o qual leva seu nome. O budismo surgiu como uma contra proposta ao hinduísmo. Tanto Gautama, quanto seu contemporâneo Jaina, se rebelaram contra o hinduísmo. Os motivos para tal revolta estavam alicerçados numa “teologia” e numa “filosofia”, que via o homem e “Deus” de uma maneira diferente daquela empregada pelo hinduísmo.

O QUE BUDA PREGAVA?

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Os hindus acreditam num espírito supremo cósmico, que é

adorado de muitas formas, representado por divindades

individuais.

O hinduísmo é centrado sobre uma variedade de práticas que

são vistos como meios de ajudar o indivíduo a experimentar a

divindade que está em todas as partes, e realizar a verdadeira

natureza de seu Ser.

O hinduísmo é um sistema diversificado de pensamento, com

crenças que abrangem o monoteísmo,politeísmo, panenteísmo,

panteísmo, monismo e ateísmo, e o seu conceito de Deus é

complexo, e está vinculado a cada uma das suas tradições e

filosofias.

NO QUE ACREDITA O HINDUÍSMO

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A teologia hinduísta se fundamenta no culto

aos avatares (manifestação corporal de um

ser imortal) da divindade suprema, Brâman.

Particular destaque é dado à Trimurti - uma

trindade constituída por Brama(Brahma), Xiva

(Shiva) e Vixnu (Vishnu).

Os hindus cultuam cerca de 330 mil

divindades diferentes.

Às crenças hinduístas incluem o darma

(dharma, ética hindu), samsara (samsāra, o

contínuo ciclo do nascimento, morte e

renascimento), carma (karma, ação e

consequente reação), mocsa (moksha,

libertação do samsara), e as diversas Iogas

(caminhos ou práticas).

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Mesmo que o budismo primitivo não pregasse a idéia de um

“Deus pessoal” , após a morte de Gautama “Buda”, seus

seguidores o deificaram.

A maioria absoluta dos budistas, crêem em muitos deuses e

desenvolveram não só um sistema de culto, mas todo um

aparato de adoração religiosa.

Os adeptos posteriores do budismo desenvolveram também

um sistema de organização eclesiástica, que depois do

Jainismo, é a mais antiga organização religiosa do mundo, em

que se pode ingressar voluntariamente.

A DEIFICAÇÃO DE BUDA

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Hoje o budismo primitivo se encontra morto sobre a terra, desde seu começo glorioso na Índia inglesa. Existem poucos focos sobreviventes do genuíno budismo índio.

Este remanescente não ultrapassa a casa de alguma dezenas de milhares de pessoas. Muito do que foi idealizado por Gautama, para ser o cerne do budismo se perdeu. O que restou foi uma multiplicidade de escolas budistas, cada uma com ênfase naquilo que considera ser o melhor para o budismo e seus seguidores.

A religião que traria libertação e independência para seus adeptos, transformou-se em um labirinto religioso, muito fácil de entrar porém impossível de se achar o caminho que conduz a l ibertação.

Como movimento monástico, originou-se dentro da tradição bramânica dominante daquela época e espalhou-se, rapidamente, para outras direções, adquirindo características próprias. Atualmente, o budismo divide-se em dois grandes ramos: o Theravada ou Caminho dos Sábios e o Mahaiana ou Grande Veículo.

A MORTE DO BUDISMO GENUÍNO

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Seu nascimento, em uma família real, foi cercado de grandes maravilhas e milagres. Um “santo” hindu profetizou a respeito da grandeza daquele infante, que haveria de nascer do ventre de uma rainha de 45 anos de idade.

O nome do menino era “Sidarta Gautama”, fi lho único e herdeiro do poderoso rajá do clã de Sakya, da cidade de Kapicavartu.

O menino foi criado no palácio em condições luxuosas. Ao completar 16 anos de idade, seu pai lhe edificou três palácios. Casou-se aos 19 anos, com uma princesa das cercanias e não teve filhos durante os 10 primeiros anos de seus casamento. Aos 29 anos, o então Príncipe Gautama durante um passeio pelos arredores de seu reino, ficou impressionado por quatro situações as quais presenciou pessoalmente.

Durante este passeio ele viu um velho decrépito, um cadáver, um doente e indiferente a tudo isso; a figura de um asceta religioso, na qual não se percebia nenhum tipo de sofrimento. Gautama compreendeu que eventos como a morte e as vicissitudes da vida, afetam a todos os homens.

ORIGENS A VIDA DO FUNDADOR “BUDA” 560 A. C À 460 A. C.

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Concluiu que só levando uma vida semelhante a daquele

asceta a quem presenciara indiferente a dor e as mazelas

humanas, é que poderia encontrar a paz. Ele abandonou a sua

mulher, o filho recém nascido, bem como seus bens, cortou os

cabelos e adotou uma vida de monge.

Dos 29 aos 35 anos, militou pela salvação dos homens e

mulheres que viviam uma vida miserável. Se entregou a

resolver o problema do sofrimento humano, usando o método

hinduísta de salvação, a saber a especulação filosófica no

tocante a relação mútua do ser humano com deus “Ser

Supremo”. Provou o ascetismo corporal, método de salvação

recomendado pelo Jainismo; chegando ao extremo de se

alimentar com um grão de arroz por dia. Esse período asceta

da vida de Gautama perdurou por seis anos e nada aconteceu

em relação a tão sonhada paz!

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Uma noite enquanto meditava sozinho, encontrou uma solução para a causa de tantos sofrimentos, que acometem a existência humana. Naquela inusitada noite ele descobriu o antídoto para todo mal que afeta a vida humana, esta solução ficou conhecida como: “as quatro verdades” . Vejamos o que dizem:

1ª- Toda existência implica em sofrimento.

2ª- Todos os sofrimentos provem dos desejos insaciáveis aos quais cedemos.

3ª- Portanto o sofrimento só cessa com a supressão de todo desejo humano.

4ª- Consegue-se a supressão de todo desejo humano, seguindo o caminho óctuplo, controlando o pensamento e a crença.

SOLUÇÃO PARA O SOFRIMENTO HUMAN0

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O budismo ensina a doutrina de Anatmán, ou negação da

existência de uma alma permanente, a doutrina do Carma —

que determina o tipo de reencarnação — e o Nirvana ou

estado de Iluminação perfeito.

Devido à morte de Buda — e na falta de um sucessor — a

ordem monástica decidiu reunir-se periodicamente para obter

um consenso, tanto sobre assuntos da doutrina como de

práticas religiosas. Dentro da tradição budista, houve quatro

conselhos considerados Conselhos Superiores, sendo o último

realizado por volta do ano 100.

ANATMÁN NEG AÇ ÃO DA EX IS TÊNC IA ALM A P ERM ANENTE

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O Budismo foi muito difundido nos primeiros anos de sua existência, o que provocou conflitos de interpretação. Enquanto os monges mais conservadores continuaram honrando Buda como o Perfeito Iluminado, os mahasanghikas, mais liberais, desenvolveram um conceito novo: considerar Buda como um ser eterno, onipresente e transcendente.

O pensamento mahasanghika pode ser visto como precursor do pensamento Mahaiana, formado entre os séculos II a.C. e I d.C. Este conceito introduziu, no budismo, idéias sobre a graça divina e revelação contínua, além de outro aspecto mais importante: o bodhisattva (ser iluminado) como um ideal a ser alcançado pelos budistas devotos.

Por volta do século VII d.C., desenvolveu-se uma nova forma de budismo conhecida como tantrismo (ver Tantra) que se formou a partir da união entre o Mahaiana e as crenças e magias populares do norte da Índia.

CONFLITOS E NOVOS GRUPOS

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Durante o século VI , o Theravada (ramo do budismo conhecido como “Caminho dos Sábios”) estendeu-se de Myanmar (ex -Birmânia) até a região da atual Tailândia. Com o crescimento do reino tai landês, este ramo foi adotado como rel igião oficial . Durante o século XIV, o Theravada também foi adotado pela casa real do Laos. No início da era cristã, o budismo foi levado para a Ásia Central . De lá — e durante o século I d .C. — , entrou na China seguindo as rotas do comércio . A par tir dal i , continuou sua expansão asiática e chegou à Coréia em 372. Em 552, foi introduzido no Japão.

O budismo chegou ao Tibete no início do século VII d .C. Nos meados do século seguinte, já havia se transformado em uma força significativa dentro da cultura t ibetana. Aproximadamente sete séculos mais tarde, os budistas t ibetanos adotaram a idéia de que os abades dos grandes monastérios eram reencarnações dos famosos bodhisattvas . Com base nesta crença, o abade principal passou a ser conhecido como Dalai Lama. Desde meados do século XVII até 1950 — ano em que a China se apoderou do Tibete — , os Dalai Lamas governaram o país como uma teocracia (ver Lamaísmo).

Na China, Japão e toda Ásia ocidental , muitas seitas budistas foram criadas e desenvolvidas . Dentre elas, as mais importantes foram a Ch'na ou Zen e a Terra Pura ou Amidismo. A seita Zen pratica a meditação como o caminho para descobrir, intuit ivamente, a natureza interior de Buda. Em vez de meditar, a doutrina da Terra Pura enfatiza a fé e a devoção a Buda Amitabha ou Buda da Luz Infinita, o que significa renascer em um paraíso eterno conhecido como a Terra Pura.

EXPANSÃO

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Desde o princípio, os seguidores mais devotos de Buda

organizaram-se em um grupo monástico chamado sangha. Os

membros podem ser facilmente identificados por suas

cabeças raspadas e túnicas alaranjadas.

INSTITUIÇÕES E PRÁTICAS

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Cada comunidade é independente e organizada democraticamente.

Entre as funções mais tradicionais dos monges budistas, está a

de realizar celebrações fúnebres para honrar os mortos.

No budismo, os atos de veneração realizados pelos leigos são mais

individuais do que coletivos. Nos países Mahaiana, os rituais são

mais importantes do que nos Theravada. As diversas imagens de

Buda nos altares dos templos e casas dos devotos servem como

objetos de adoração

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Uma das características mais notáveis que, por mais tempo,

perdurou no budismo, é sua capacidade de adaptar-se às

diversas condições e culturas distintas.

Filosoficamente, o Budismo é contra os bens materiais, mas

não entra em conflito com as ciências modernas.

O crescente interesse manifestado pelo budismo nas culturas

ocidentais levou à criação de muitas instituições dedicadas

ao estudo e à prática desta religião que influenciou não

somente a Índia, mas, também, o Sri Lanka, Tailândia,

Camboja, Myanmar e Laos, onde o ramo predominante é o

Theravada (O Caminho dos Sábios). Já o ramo Mahaiana (O

Grande Veículo) teve influência especial na China, Japão,

Taiwan, Tibete, Nepal, Mongólia, Coréia e Vietnã, assim como

na Índia. Estima-se que, no mundo, o número atual de

budistas oscile entre 150 e 300 milhões de fiéis.

O BUDISMO HOJE

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Tripitaka (escrita), o cânone fundamental do budismo, dividido por temas em três coleções de escritos.

A escritura Tripitaka é considerada pelos budistas Theravada como a coleção de escritos completa dos ensinamentos de Buda.

Segundo as fontes cingalesas, a língua pali tripitaka formou-se na segunda metade do século I a.C. Ao que parece, Buda preferia as línguas vernáculas como o pali, um dialeto popular, em vez do sânscrito, língua minoritária, associada aos círculos cultos e sacerdotais da Índia.

Depois da morte de Buda, seus seguidores aceitaram a língua sânscrita e traduziram os ensinamentos a princípio expressos na língua dialetal, para o sânscrito. Esta coleção de escritos é conhecida como o Tripitaka sânscrito.

AS ESCRITURAS BUDISTAS

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Na sua estrutura atual, o cânone Tripitaka compreende o Vinaya pitaka, o Sutra pitaka e o Abhidharma pitaka.

O Vinaya pitaka explica as regras da vida para os monges e rel igiosas budistas. Consiste em três grupos de textos: o Sutta-vibhanga (t ipos de regras), os Khandhakas (seções) e o Parivara (acessórios) .

O Sutta-vibhanga divide-se em Mahavibhanga, expl icações das regras para os monges, e Bhikkhuni -vibhanga, que explica para as rel igiosas. O Patimokkha (código de regras) constitui o núcleo do Sutta-vibhanga e se compõe de 227 regras para os monges e 311 para as rel igiosas. Cada regra é acompanhada por uma história que explica as circunstâncias em que foi estabelecida por Buda.

Os 22 Khandhakas explicam as regras que dizem respeito à estrutura, função e vida dos sangha. Ocupam-se de assuntos como ordenação, calendário monástico, a comida e as roupas. Uma grande par te do primeiro Khandhaka traz uma biografia parcial de Buda e os dois últ imos tratam dos pr imeiros concí l ios budistas.

Em geral , considera-se que o Parivara é um suplemento do Vinaya. Composto em forma de catecismo com perguntas e respostas, condensa as regras e leis expl icadas de maneira mais extensa no Sutta-vibhanga e nos Khandhakas. Além do Vinaya pali , seguido pelos monges da tradição Theravada, existem outros Vinayas com número diferente de regras.

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A ESCOLA ZEN BUDISMO

Zen, escola budista que se desenvolveu na China e mais tarde no Japão como resultado de uma fusão entre a forma mahayana do budismo original da Índia e a fi losofia chinesa do taoísmo.

Foi introduzido na China no ano 520 pelo monge Bodhidharma. Os dois ramos principais do zen, o rinzai zen e o soto zen, que se instalaram no Japão, foram levados à i lha por japoneses que haviam estudado na China. Zen e Chan são as formas japonesa e chinesa de pronunciar o termo sânscrito dhyana, que designa um estado mental equivalente à meditação; é o estado de consciência de Buda, aquele que está l ivre da crença de que a individualidade diferenciada de uma pessoa e das outras coisas é real .

O Zen é a maneira chinesa de conseguir a meta budista de ver o mundo tal como é, com uma mente que não tem sentimentos de apego.

Por isso, abandona tanto as teorias como os sistemas de prática espiritual e comunica sua visão da verdade por um método conhecido como indicação direta.

Estuda-se em comunidades semi-monásticas, que são escolas de treinamento que combinam a meditação com o trabalho manual. Os estudantes prestam especial atenção às artes e aos ofícios. No Japão, também se pratica o arco, a esgrima e o j iu- j itsu.

AS DIVERSAS ESCOLAS BUDISTAS.

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THERAVADA

Theravada, uma das duas pr inc ipais correntes do budismo, a mais popular no Sr i Lanka, Myanmar, Laos, Camboja e Tai lândia . Seu objet ivo é perpetuar os ensinamentos e as prát icas verdadeiras de Buda. A maior corrente r ival , o budismo Mahaiana, af i rma manter as mesmas pretensões . O Therevada tende a um conser vador ismo doutr inal e a uma interpretação cautelosa de seu cânon. Das dezoi to escolas or ig inais do budismo pr imit ivo, fo i a única que sobreviveu passados os pr imeiros séculos após a mor te de Buda. A Theravada manteve sua ident idade, enquanto outras sei tas pr imit ivas desapareceram ou se conver teram ao budismo Mahaiana .

A organização Theravada baseia -se nos ensinamentos or ig inais de Buda. Sendo a sangha (comunidade monást ica) a inst i tuição central do budismo, é nela que a Therevada baseia sua estrutura . Os f ié is acreditam que apenas os monges alcançam a I luminação e que os le igos só podem aspirar a vol tar a nascer como monges, depois de muitas reencarnações . A maior ia dos países que segue o budismo Theravada mantém for tes laços histór icos entre a hierarquia budista e os respect ivos governos . O Estado e o sangha, mui tas vezes , cons ideraram-se complementares e co laboradores .

A doutr ina Theravada venera Buda como um mestre supremo, mas mor tal . Considera que os ensinamentos (dharma) do Buda h istór ico encontram-se guardados nos Tr ip i taka, pr imeiro grande compêndio das escr i turas budistas . O dharma desta escola contempla a ex is tência humana através de diversos aspectos t ransi tór ios, crê em um ser composto, não unido pela alma ou ident idade eterna: não ex iste um eu. Os theravadas esforçam-se para l idar com o dharma a f im de suspender a ação do Carma e a lcançar o ni r vana. O objet ivo dos theravada é conver terem-se em arat , sábios que a lcançam o n i r vana e não vo l tam a nascer.

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ESCOLA MAHAYANA.

Budismo Mahayana (em sânscrito, Grande Veículo) – Surge no século II a.C como uma evolução da escola Theravada.

O Mahayana considera que, embora a aspiração final do ser humano seja o nirvana, o sábio que já o alcançou, chamado de bodhisattva (ou candidato a alcançar o mesmo nível de Buda), pode e deve adiar sua morte e l ibertação do samsara, para dedicar-se a ensinar aos outros o caminho do nirvana, por compaixão aos demais seres humanos.

Fazem parte dessa corrente duas das escolas budistas mais conhecidas no Ocidente, o budismo tibetano – que muitos consideram na verdade uma terceira corrente – e o zen-budismo.

O budismo tibetano surge no fim do século VIII , da fusão das tradições budista e hinduísta com a primitiva religião do Tibet. Seu chefe espiritual, o dalai -lama, é considerado um bodhisattva. O zen-budismo nasce na China, no século VI, e difunde-se, sobretudo, no Japão, a partir do final século XII. Baseia-se na prática da meditação e nos exercícios de postura e respiração. Acredita que o corpo é dotado de uma sabedoria própria que deve nortear a vida cotidiana.

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Embora a princípio a intenção de Sidarta Gautama, tenha

sido a de libertar seus patrícios e contemporâneos dos

cultos á infindáveis deidades e reagir contra uma

sociedade que divide seus membros por castas, com o

apoio da religião, depois de sua morte a história mudou.

Na ânsia de libertar o povo da servidão a inúmeras

divindades o budismo não declarou a existência de um

Deus pessoal. Como sabemos que o ser humano foi criado

para adorar a “Deus” na ausência de um deus pessoal na

religião budista, seu fundador acabou por ser deificado,

virando objeto de culto e idolatria. Assim sendo a religião

que intentara libertar, tornou-se um labirinto religioso

perigoso, cercado por um misto de sofismas, filosofias e

religiosidade vaga.

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A LEI DO KARMA

Segundo a crença budista, o karma é o poder sumo que opera no mundo. O homem é o único responsável pelos seus atos. Qualquer que for a sua ação ele o faz por l ivre e espontânea vontade, não existe interferência de deuses ou demônios, nem tão pouco a sociedade pode influenciar o homem. O que o homem faz trará para ele retribuições na próxima reencarnação.

A bíblia contradiz esta afirmação

A bíblia delata que o homem caído sofre influência não só de sua mentalidade carnal, mas também dos espíritos malignos, e da sociedade na qual vive. Também ensina que Deus pode influenciá-lo e é isso que faz quando o indivíduo se volta para Ele procurando ajuda.

Lc 8: 26-39; Rm 1:18-32;

CONFRONTEMOS ALGUNS ENSINAMENTOS

BUDISTAS COM A PALAVRA DE DEUS.

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Ef 4: 14-“ O propósito é que não sejamos mais como crianças,

levados de um lado para outro pelas ondas, nem jogados para

cá e para lá por todo vento de doutrina e pela astúcia e

esperteza de homens que induzem ao erro” .

2ª Pe 2: 18-“ pois eles, com palavras de vaidosa arrogância e

provocando os desejos libertinos da carne, seduzem os que

estão quase conseguindo fugir daqueles que vivem no erro” .

2ª Pe 3: 17-“ Portanto, amados, sabendo disso, guardem-se

para que não sejam levados pelo erro dos que não têm

princípios morais, nem percam a sua firmeza e caiam” .

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Para o pensamento budista o homem é um ser temporal e sem valor, na melhor das hipóteses, a melhor situação em que um homem pode se encontrar é justamente a “não existência” . Toda existência implica em sofrimento, logo para que existir?

A bíblia contradiz esta afirmação

A bíblia refuta esta afirmação pois ensina que Deus criou o homem e pôs nele a sua “imago dei” . O homem é muito importante para Deus de outra forma o que O motivaria a dar seu único Filho como resgate pela humanidade, se todos os homens fossem apenas seres sem nenhum valor? Mesmo que o corpo do homem seja temporal ele é dotado de um espírito eterno. Deus não só se preocupa com o espírito do homem como com seu corpo, é por isso que Jesus Cristo alimentava, curava e expulsava os demônios dos homens.

O BUDISMO ENSINA QUE O HOMEM

É UM CONGLOMERADO TEMPORAL E SEM VALOR.

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Ec 3:11-“Ele fez tudo apropriado ao seu tempo. Também pôs

no coração do homem o anseio pela eternidade; mesmo assim

ele não consegue compreender inteiramente o que Deus fez” .

Mt 5:29-“ Se o seu olho direito o fizer pecar, arranque-o e

lance-o fora. É melhor perder uma parte do seu corpo do que

ser todo ele lançado no inferno” .

Mt 6:22-“ “Os olhos são a candeia do corpo. Se os seus olhos

forem bons, todo o seu corpo será cheio

Mt 6:25-34; Lc 8:35

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Um dos pilares da fé budista está baseado no fato de que todas as vontades e desejos do homem são maus e portanto lhe trazem sofrimentos, sendo assim o corpo humano não passa de um empecilho, um obstáculo miserável .

A bíblia contradiz esta afirmação

Embora a bíblia afirme a mesma coisa que o budismo isto é, que todos os desejos do homem sem Deus seja perverso e portanto pecaminoso; existe uma grande diferença entre os dois pontos de vistas. Para a bíblia, o homem, por ser criação de Deus é bom, o problema é que depois do pecado este mesmo homem vive alienado da vontade de Deus. Porém quando o homem caído é redimido por Cristo ele passa a ter condições de escolher se vai praticar o bem ou o mal. Para aqueles que estão sem Cristo a bíblia afirma que seus desejos são maus continuamente. Sendo assim a bíblia não ver o corpo humano como um empecilho, mas a falta de Cristo como um empecilho que não deixa o homem escolher o que é bom pois está cheio de pecados. Se todavia Deus desconsiderasse o corpo do homem jamais colocaria nele o Seu Espírito!

TODOS OS DESEJOS DO HOMEM SÃO MAUS E QUE SEU CORPO

É UM OBSTÁCULO MISERÁVEL

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Rm 8:13-“Pois se vocês viverem de acordo com a carne, morrerão; mas, se pelo Espírito fizerem morrer os atos do corpo, viverão” .

1ª Co 6:19” -Acaso não sabem que o corpo de vocês é santuário do Espírito Santo que habita em vocês, que lhes foi dado por Deus, e que vocês não são de si mesmos?” 20 Vocês foram comprados por alto preço. Portanto, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo.

2ª Co 5:9-“Por isso, temos o propósito de lhe agradar, quer estejamos no corpo, quer o deixemos.”

Ef 5:29-“ Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja” .

Fp 1:20-“ Aguardo ansiosamente e espero que em nada serei envergonhado. Ao contrário, com toda a determinação de sempre, também agora Cristo será engrandecido em meu corpo, quer pela vida, quer pela morte” .

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Querendo se libertar do politeísmo hindu, o budismo caminhou

para o extremo oposto, declarando não haver um Deus supremo,

que controla todas as coisas.

A bíblia contradiz esta afirmação

A bíblia nos ensina sobre um Deus que criou todas as coisas

inclusive nós mesmos. Ela também nos ensina que este Deus

criador e mantenedor de todas as formas de vidas, que ter um

relacionamento pessoal com os homens, para isso Ele enviou seu

Filho para resgatar a humanidade.

OS BUDISTAS NEGAM A EXISTÊNCIA DE UM DEUS PESSOAL QUE

CRIOU, MANTEM E SUSTENTA TIODAS AS COISAS

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I - A E X I S T Ê N C I A D E D E U S .

A - P R OV A S T R A D I C I O N A I S D A E X I S T Ê N C I A D E D E U S .

1 - AR G U ME N T O C O S MÓ LO G IC O : E s t e te rm o é d e r i v a d o d o s u b s t a nt i v o g r eg o “ ko s m o s ” , m u nd o , e ra . E s te

a r g u m en t o d e fe nd e a i d é i a d e q u e t o d a a c o i s a c o n he c i d a d o u n i v e rs o tem ne c e s s a r i am e n te u m a

c au s a . O p ró p r i o u n i v e rs o é u m e f e i to q u e nec es s i t a d e u m a c au s a . A ú n i c a c a u s a s u f i c i e n t e é D eu s ( S l

1 9 : 1 ) .

2 - A R G U ME N TO TE LE O LÓ G IC O : Te rm o d er i v ad o d a p a la v ra g r eg a “ t e l o s ” m e ta , f i m , p r o p ó s i t o . É na

v er d ad e u m s u bc at e go r i a d o “a rg um e n to c o s m o l óg i c o ” . O u n iv e rs o n ão s ó p r ov a a e x i s t ên c i a d e u m

c r i a d o r , m as i nd i c a a e x i s t ênc i a d e u m a rq u i t e t o , u m p l an e j ad o r (R m 1 :1 8 -2 0 ) . H á tam b ém u m

p r o p ó s i t o o b s e r v á v e l n o u n i v e r s o , o q u e i n d i c a a e x i s t ê n c i a d e D e u s c o m o s e u p l a n e j a d o r .

3 - A R G UME N TO AN T R O P O LÓ G I C O : T e rm o d e r i v a d o d a p a l av ra g re g a “a n t ro p o s ” h o m em . J á q u e o

h o m em é u m s e r m o r a l e i n t e l ec tu a l , d ev e t e r u m c r ia d o r qu e tam b ém s e j a m o ra l e i n te l i g e n te (A t

1 7 : 29 ) . A na t u reza m o ra l , o s i ns t i n t o s r e l i g i o s o s , a c o ns c i ênc i a e a n a t u r eza em o c i o n a l d o ho m em

a r g u m e nt a m e m f a v o r d a e x i s t ê n c i a d e D e u s .

4 - A R G UME N TO O NT O LÓ G IC O : Te rm o d e r i v a d o d a p a l av ra g re g a “o n ” e x i s te n te , s e r . O ho m em tem u m a

i d é i a i n e r e n t e d e u m s e r p e r fe i t o . Es t a i d é i a na t u ra lm e n te i nc l u i o c o nc e i t o d e e x i s tê nc i a , j á qu e u m

s e r , em t u d o m a i s p e r fe i t o , q u e não e x i s t i s s e , nã o s e r i a tã o p er f e i to q u an t o u m s e r p er f e i t o q u e

e x i s t e . P o r ta n to , v i s t o q u e a i d é i a d e e x i s tê nc i a e s t á c o n t i d a n a i d é i a d e u m s e r p e r fe i t o , e s s e s e r

p e r f e i t o d e v e n e c e s s a r i a m e nt e e x i s t i r , p o i s m a i o r é e x i s t i r q u e n ã o e x i s t i r .

5 - A R G U ME N T O MO R AL : P ar t e d a i d é i a d o s e ns o hu m a n o s o b r e a i d é ia d o “c e r t o e er ra d o ” , e d a

n ec es s i d a d e d a im p o s i ç ão d a j u s t i ç a ; e ra c i o c i n a q u e d ev e n ec e s s ar i am e n te e x i s t i r u m De u s q u e é

f o n t e d o s p a r â m e t r o s p a r a s e d i s t i n g u i r o q u e é “ c e r t o e e r r a d o ” , e q u e a l g u m d i a i m p o r á s u a j u s t i ç a .

B - A R G U ME N T O S B Í B L I C O S P A R A A E X I S TE N C I A D E D E U S .

O s a u t o r e s b í b l i c o s t a n t o p r e s u m e m q u a n t o d e f e n d e m a i d é i a d e q u e D e u s d e f a t o e x i s t e .

APOLOGÉTICA DIVINA D E F I N I Ç Ã O D E D E U S : D E U S É E S P Í R I T O P E S S O A L , P E R F E I T A M E N T E B O M , Q U E E M S A N T O A M O R , C R I A ,

S U S T E N T A E D I R I G E T U D O . D E U S É A M O R ( 1 J O 4 : 7 ) D E U S É E S P Í R I T O ( J O 4 : 2 4 )

G É T I C A D I V I N A

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I I - ATRIBUTOS DE DEUS . A - C L A S S I F I CAÇ ÕE S D O S AT RI BUTOS D E D E U S .

A m a io r ia d o s s i s tem a s d e c la ss i f i c a ç ões d o s a t r ib u to s d e Deu s , b a se ia - se n o f a to d e q u e a lg u n s d e les p e r ten c em exc lu s i va m en te a Deu s e o u t ro s se en c o n t r a m d e m a n e i r a l im i t a d a e n u m sen t id o r e la t i vo , t a m b ém n o h o m em ; a ss im a te r m in o lo g ia d essa s c la ss i f i c a ç ões in c lu i i n c o m u n ic á ve i s e c o m u n ic á ve is ; a b so lu to s e r e la t i vo s ; im a n en tes e t r a n s i t i vo s ; c o n s t i t u c io n a is e p esso a is .

1- ATRIBUTOS INCOMUNICÁVEIS: São os at r ibutos d iv inos os quais E le não par t i lha conosco ou não nos comunica .

a - I N DE P E N DE N CI A : Deu s n ã o p r ec i sa d e n ó s , n em d o r es t a n te d a c r ia ç ã o p a r a n a d a ; p o r ém t a n to n ó s q u a n to o r es t a n te d a c r ia ç ã o p o d em o s g lo r i f i c ar - lh e e d a r - lh e a leg r ia ( J ó 41 : 1 1 ; At 17: 24 -25 )

b - I M UTA B I L I DA DE : Deu s é im u t á ve l em seu se r, n a s su a s p e r fe i ç õ es , n o s seu s p ro p ó s i to s e n a s su a s p ro m essa s ; p o r ém , Deu s a g e e sen te em o ç õ es , e a g e e sen te d e m o d o d i ve r so s d ia n te d e s i t u a ç õ es d i fe r en tes , es te a t r ib u to d e Deu s é t a m b ém c h a m a d o d e in a l te r a b i l id a de ( S l 10 2 : 25 - 27 ; Tg 1 : 17 ) .

c - E T E R N I DA DE : Deu s n ã o tem p r in c íp io n em f im n em su c essã o d e m o m en to s n o seu p r ó p r io se r, e p e r c eb e to d o tem p o c o m ig u a l r ea l i sm o ; e le , p o r ém , p e r c eb e o s a c o n tec im en tos n o tem p o e a g e n o tem p o ( S l 9 0 : 2 ; A p 1 : 8 ) .

d - ON I P R E S E N Ç A : Deu s n ã o tem t a m a n h o s n em d im en sõ es esp a c ia i s e es t á p r esen te em c a d a p o n to d o esp a ç o c o m to d o o seu se r ; e le , p o r ém , a g e d e m o d o s d i ve r so s em lu g a r es d i fe r en tes ( D t 10 : 4 ; 1 R s 8 : 27 ; I s 6 6 : 1 ,2 ; J r 2 3 : 2 3 ,24 ; At 7: 4 8 ,49 ) .

e - UN I DA DE : Deu s n ã o es t á d i v id id o em p a r tes ; p o r ém p o d em o s p e r c eb er a t r ib u to s d i ve r so s d e Deu s en f a t i z a d os em m o m en to s d i fe r en tes ( D t 6 : 4 )

f - S OB E R A N I A : Deu s é o ú n ic o e su p r em o g ove r n a n te d o u n i ve r so ; a e le p e r ten c e to d o

d o m ín io , g ove r n o (E f 1 ) .

g - ON I P OT E N C I A : Deu s p o ssu i to d o o p o d er so b r e to d a s a s c o i sa s , q u e ex i s tem e q u e v ie r em a ex i s t i r ( A p 1 9 : 6 ) .

D E F I N I Ç Ã O D E AT R I B U TO S D E D E U S : U M AT R I B U T O É U M A Q U A L I DA D E I N T R Í N S E C A

A S E U S U J E I T O , P E L A Q U A L E L E P O D E S E R D I S T I N G U I D O O U I D E N T I F I C A D O .

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2- ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS: São os atributos divinos os quais Ele comparti lha conosco ou nos comunica .

a - J US T I ÇA : Em Deu s h á a p e r fe i t a eq u id a de m o ra l , imp a rc ia l ida d e n o t ra to co m a s su a s c r ia tu r a s . O h o m em t a mb ém p o de s e r ju s to , p o rém su a ju s t iça d ep en d e d e Deu s e ja m ais se r á i g ua l a d e Deu s . ( At 17: 31 ; F p 3 : 9 ) .

b - A M OR : Deu s s e d o a ete rn a m en te a o s o ut ro s , e o ho m em t a mb ém p od e a m a r a o s seu s sem elh a n tes c o m a a ju d a d e Deu s ( E f 2 : 4 , 5 ; 1 J o 4 : 7 , 8 ,11) .

c - V E R DA DE : Deu s é ve r d ad ei ro , e tod o o seu co n hec imen to e to da s a s su a s pa lav r a s sã o ao mesm o tem po ver d ad ei r as e p a râ m et ro d ef in i t i vo da ver d ad e , e o h o m em ta mb ém p o de se r verd a d ei ro e f a la r a ve r d a d e ( J r 10 : 10 ; J o 1 4 : 6 ; 17: 3 ; E f 4 : 1 5 ; 1 J o 3 : 1 9 ) .

d - S ABE DOR I A : Deu s sem pr e esc o lhe a s me lh o res m et a s e o s me lh o res m eio s p ar a a l ca nç a r es ta s m et a s , e a t r avés d e Deu s o h o mem t a m bém po d e s e to r na r sá b io ( Jô 9 :4 ; 1 2 :1 3 ; R m 16 :27 ; Tg 1 : 5 ) .

e - B ON DA DE : Deu s é o p ar â m et ro def in i t i vo d o qu e é bo m , e to d a s a s co isa s q ue E le f az é d ign o de a p r ec ia çã o , e nó s t a m b ém p o dem os r e f le t i r es t a b on d a de de Deu s em n o sso r e lac io na m en to s , a in d a q u e d e fo r m a l im i t a d a ( S l 3 4 : 8 ; 10 0 : 5 ; G l 5 : 2 2 ) .

f - L IB E RDA DE : Deus é l i v r e e ind ep end e de qu a isqu er co i sa s p ar a exer ce r su a l i b er d ad e , e o h o mem t a m b ém p o d e s e r l i v r e p o r in te r m éd io d e C r i s to ( I s 4 0 : 1 3 ,14 ; G l 5 : 1 ) .

h - S ANT I DA DE : Deu s é a ex p ressã o d a sa n t ida d e a bso lu t a , e p o r in ter m éd io d e C r i s to t a m b ém p o d em o s s e r sa n t i f i c a d o s ( E x 1 5 : 1 1 ; S l 47: 8 ; 6 0 : 6 ; 8 9 : 35 ; H b 1 2 : 10) .

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2- ATRIBUTOS COMUNICÁVEIS :

São os at r ibutos d iv inos os quais E le compar t i lha conosco ou nos comunica .

a- JUST IÇA : Em Deus há a per fe i ta equ idade moral , imparc ia l idade no t ra to com as suas cr ia turas . O homem também pode ser jus to , porém sua jus t iça depende de Deus e jamais será igual a de Deus . (At 17:31 ; Fp 3 :9) .

b- AMOR: Deus se doa eternamente aos out ros , e o homem também pode amar aos seus semelhantes com a a juda de Deus (Ef 2 :4 ,5 ; 1 Jo 4 :7 ,8 ,11) .

c - VERDADE : Deus é verdadeiro , e todo o seu conhecimento e todas as suas palavras são ao mesmo tempo ve rdade iras e parâmet ro de f in i t ivo da verdade, e o homem também pode ser verdadeiro e fa lar a verdade ( J r 10:10 ; Jo 14:6; 17:3; E f 4 :15; 1 Jo 3 :19) .

d- SABEDORIA : Deus sempre escolhe as melhores metas e os melhores me ios para a lcançar es tas metas , e a t ravés de Deus o homem também pode se tornar sábio ( Jô 9 :4 ; 1 2 :1 3; Rm 16:27; Tg 1 :5) .

e - BONDADE: Deus é o parâmetro de f in i t ivo do que é bom, e todas as co isas que E le faz é d igno de aprec iação, e nós também podemos re f le t i r es ta bondade de Deus em nosso re lac ionamentos , a inda que de forma l imitada (S l 34:8 ; 100:5; G l 5 :22) .

f - L IBERDADE: Deus é l iv re e independe de qua isquer co isas para exercer sua l iberdade, e o homem também pode ser l iv re por intermédio de Cr is to ( Is 40:13 ,14; Gl 5 :1) .

h- SANTIDADE : Deus é a expressão da sant idade absoluta , e por in termédio de Cr is to também podemos ser sant i f icados (Ex 15:11 ; S l 47:8 ; 60:6 ; 89:35 ; Hb 12:10) .

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FOI DEUS QUEM CRIOU A TERRA E TUDO

QUE NELA HÁ

Gn 1:1

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Os budistas acreditam que uma pessoa pode reencarnar diversas vezes até se liberte do ciclo de reencarnações e deixe l iteralmente de existir. Na verdade deixar de reencarnar é o desejo de todo budista.

A bíblia contradiz esta afirmação

A bíblia ensina que o homem só pode nascer fisicamente uma única vez, vindo depois da morte o julgamento divino sobre todos .A bíblia também ensina que ao crentes em Cristo “ressuscitaram” uma única vez, e que possuirão corpos glorificados.

Ec 12:7-“o pó volte à terra, de onde veio, e o espírito volte a Deus, que o deu” .

Hb 9:27-“ Da mesma forma, como o homem está destinado a morrer uma só vez e depois disso enfrentar o juízo”

A DOUTRINA DA REENCARNAÇÃO OU VIDA CICLICA

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ZOROASTRISMO