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BudismoOrigem: Wikipdia, a enciclopdia livre.Parte de uma uma srie sobreBudismoDharma Wheel.svgHistria[Expandir]Conceitos[Expandir]Prticas[Expandir]Nirvana[Expandir]Tradies[Expandir]Portal do Budismov eBudismo (pli/snscrito: ????? ???? Buddha Dharma) uma filosofia1 2 ou religio1 no testa1 que abrange diversas tradies, crenas e prticas geralmente baseadas nos ensinamentos de Buda. Engloba escolas como o Zen, Terra Pura e o budismo tibetano, se espalhou mais pelo Tibete, China e Japo. Vrias fontes colocam o nmero de budistas no mundo entre 230 milhes e 500 milhes, sendo assim a quinta maior religio do mundo.3 4As escolas budistas variam sobre a natureza exata do caminho da libertao, a importncia e canonicidade de vrios ensinamentos e, especialmente, suas prticas5 6 . Entretanto, as bases das tradies e prticas so as Trs Joias: O Buda (como seu mestre), o Dharma (ensinamentos baseados nas leis do universo) e a Sangha (a comunidade budista)7 . Encontrar refgio espiritual nas Trs Joias ou Trs Tesouros , em geral, o que distingue um budista de um no budista.8 Outras prticas podem incluir a renncia convencional de vida secular para se tornar um monge (snscrito; pli: bhikkhu) ou monja (snscrito; pli: bhikkhuni).ndice [esconder] 1 A vida de Buda2 Conceitos budistas2.1 A vida e o mundo2.1.1 Carma: lei de causa e efeito2.1.2 Renascimento2.1.3 O ciclo de samsara2.2 Sofrimento: causas e solues2.2.1 As Quatro Nobres Verdades2.2.2 O Nobre Caminho ctuplo2.2.3 Caminho do Meio2.3 A forma como as coisas so2.3.1 Impermanncia, sofrimento e no eu2.3.2 Originao dependente2.3.3 Sunyata2.3.4 Especulaes contra a existncia direta na epistemologia budista3 Escolas4 Nirvana5 Origens6 Cosmologia7 Escrituras8 Difuso do budismo8.1 ndia8.2 Sri Lanka e Sudeste da sia8.3 China8.4 Coreia e Japo8.5 Tibete9 Notas10 Referncias11 Ver tambm12 Bibliografia13 Ligaes externasA vida de Buda[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Sidarta GautamaA grande esttua do Buda Amitaba em Kamakura, no Japo.De acordo com a narrativa convencional, o Buda nasceu em Lumbini (hoje, patrimnio mundial da Organizao das Naes Unidas para a Educao, a Cincia e a Cultura) por volta do ano 566 a. C. e cresceu em Capilvasto9 : ambos, atuais localidades nepalesas10 11 . Logo aps o nascimento de Sidarta, um astrlogo visitou o pai do jovem prncipe, Suddhodana, e profetizou que Sidarta iria se tornar um grande rei e que renunciaria ao mundo material para se tornar um homem santo, se ele, por ventura, visse a vida fora das paredes do palcio.O rei Suddhodana estava determinado a ver o seu filho se tornar um rei, impedindo, assim, que ele sasse do palcio. Mas, aos 29 anos, apesar dos esforos de seu pai, Sidarta se aventurou por alm do palcio diversas vezes. Em uma srie de encontros (em locais conhecidos pela cultura budista como "quatro pontos"12 ), ele soube do sofrimento das pessoas comuns, encontrando um homem velho, um outro doente, um cadver e, finalmente, um asceta sadhu, representando a busca espiritual. Essas experincias levaram Gautama, eventualmente, a abandonar a vida material e ir em busca de uma vida espiritual.Sidarta Gautama estudou sob diferentes mestres e desencantou-se com o resultado alcanado pelo que ensinavam. Chegou a praticar ascese rgida, como jejum prolongado, restrio da respirao, e outras formas de exposio a dor, muito comum naquele tempo na ndia, e quase morreu ao longo do processo. Mas, houve um episodio que uma jovem lhe ofereceu comida e ele aceitou, isso marcou sua renuncia a tais praticas. Concluiu que as prticas ascticas extremas no traziam os resultados que buscava. Deduziu, ento, que as prticas eram prejudiciais aos praticantes.13 Ele abandonou o ascetismo, concentrando-se na meditao anapanasati, atravs da qual descobriu o que hoje os budistas chamam de "caminho do meio": um caminho que no passa pela luxria e pelos prazeres sensuais, mas que tambm no passa pelas prticas de mortificao do corpo14 . Em outras palavras, o caminho do meio no seria o caminho do apego a qualquer coisa, nem tambm o caminho da negao ou averso a qualquer coisa e sim uma terceira via.Gautama com seus cinco companheiros, que, mais tarde, compuseram a primeira Sangha (comunidade monstica budista). Pintura da parede de um templo no Laos.Quando tinha 35 anos de idade, Sidarta sentou-se embaixo de uma figueira-dos-pagodes (Ficus religiosa)15 16 hoje conhecida como rvore de Bodhi,14 localizada em Bodh Gaya, na ndia e prometeu no sair dali at conseguir atingir a iluminao espiritual17 18 19 .A lenda diz que Sidarta conheceu a dvida sobre o sucesso de seus objetivos ao ser confrontado por um demnio chamado Mara, que simboliza o mundo das aparncias, a tentao, comparado ao papel da Satans no cristianismo, muitas vezes representado por uma cobra naja. Mara teria oferecido todos os tipos de prazeres e tentaes a Sidarta, que implacavelmente repeliu Mara. Vencido Mara, Sidarta acordou para a Verdade, a Verdade da origem, da cessao e do caminho que levava ao fim do sofrimento, e se iluminou. Assim, por volta dos quarenta anos, Sidarta se transformou no Buda, o Iluminado.Logo atraiu um grupo de seguidores e instituiu uma ordem monstica. A partir de ento, passou seus dias ensinando o darma, viajando por toda a parte nordeste do subcontinente indiano. Ele sempre enfatizou que no era um deus e que a capacidade de se tornar um buda pertencia ao ser humano. Faleceu aos oitenta anos de idade, em 483 a. C., em Kushinagar, na ndia.Os estudiosos se contradizem em relao s afirmaes sobre a histria e os fatos da vida de Buda. A maioria aceita que ele viveu, ensinou e fundou uma ordem monstica, mas no aceita de forma consistente os detalhes de sua biografia. Segundo o escritor Michael Carrithers, em seu livro O Buda, o esboo de uma vida tem que ser verdadeiro: o nascimento, a maturidade, a renncia, a busca, o despertar e a libertao, o ensino e a morte.20Ao escrever uma biografia sobre Buda, Karen Armstrong disse: " obviamente difcil, portanto, escrever uma biografia de Buda, atendendo aos critrios modernos, porque temos muito pouca informao que pode ser considerada 'histrica'... mas podemos estar razoavelmente confiantes, pois Siddhartta Gautama realmente existiu e os seus discpulos preservam a sua memria, sua vida e seus ensinamentos"21 .Conceitos budistas[editar | editar cdigo-fonte]A vida e o mundo[editar | editar cdigo-fonte]Carma: lei de causa e efeito[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Carma no budismoTradicional thangka do budismo tibetano alusivo "Roda da Vida", com seus seis reinos.No budismo, o Carma (do snscrito ????, transl. karmam, e em pali, kamma, "ao") a fora de samsara sobre algum. Boas aes (pli: kusala), e/ou aes ruins (pli: akisala) geramsementes" na mente22 , que viro a aflorar nesta vida ou em um renascimento subsequente23 . Com o objetivo de cultivar as aes positivas, o sila um conceito importante do budismo, geralmente, traduzido como "virtude", "boa conduta", "moral" e "preceito".O carma, na filosofia budista, refere-se especificamente a essas aes (do corpo, da fala e da mente) que brotam da inteno mental (pli: cetana)24 e que geram consequncias (frutos) e/ou resultados (vipaka). Cada vez que uma pessoa age, h alguma qualidade de inteno em sua mente e essa inteno muitas vezes no demonstrada pelo seu exterior, mas est em seu interior e determinar os efeitos dela decorrentes.No budismo Teravada, no pode haver salvao divina ou perdo de um carma, uma vez que um processo puramente impessoal que faz parte do Universo. Outras escolas, como a Maaiana, porm, tm opinies diferentes. Por exemplo, os textos dos sutras (como o Sutra do Ltus, Sutra de Angulimala e Sutra do Nirvana) afirmam que, recitando ou simplesmente ouvindo seus textos, as pessoas podem expurgar grandes carmas negativos. Da mesma forma, outras escolas, Vajrayana por exemplo, incentivam a prtica dos mantras como meio de cortar um carma negativo25 .Renascimento[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: RenascimentoRenascimento se refere a um processo pelo qual os seres passam por uma sucesso de vidas como uma das muitas formas possveis de sencincia. Entretanto, o budismo, natural da ndia, rejeita conceitos de "autoestima" permanente ou "mente imutvel", eterna, como chamada no cristianismo e at mesmo no hindusmo, pois, no budismo, existe a doutrina do anatta, sobre a inexistncia de um "eu" permanente e imutvel.De acordo com o budismo, o renascimento em existncias subsequentes deve antes ser entendido como uma continuao dinmica, um constante processo de mudana - "originao dependente" (snscrito: pratitya-samutpada) - determinado pelas leis de causa e efeito (carma), em vez da noo de um ser encarnado ou transmigrado de uma existncia para outra.Cada renascimento ocorre dentro de um dos seis reinos, de acordo com os nossos reinos de desejos, podendo variar de acordo com as escolas26 27 28 :seres dos infernos: aqueles que vivem em um dos muitos infernos;preta: o reino de seres que padecem de necessidades sem alvio, sofrimento, remorsos, fome, sede, nudez, misria, sintomas de doenas, entre outros;28animais: um espao de diviso com os humanos, mas considerado como outra vida;seres humanos: um dos reinos de renascimento, em que possvel atingir o nirvana.semideuses: variavelmente traduzido como "divindades humildes", tits e antideuses; no reconhecido pelas escolas Teravada e Maaiana, que os consideram como devas de nvel mais baixo;deva: comparado ao paraso;28O renascimento em alguns dos cus mais altos, conhecido como o mundo de Suddhavasa (moradas puras), pode ser alcanado apenas por pessoas com enorme realizao espiritual, conhecidos como no regressistas (snscrito: anagamis). J o renascimento no reino sem forma (snscrito: arupa-dhatu) pode ser alcanando apenas por aqueles que podem meditar sobre o arupajhanas, o maior objeto de meditao.De acordo com o budismo praticado no leste asitico e o budismo tibetano, h um estado intermedirio (o bardo) entre uma vida e a prxima. A posio Teravada ortodoxa rejeita esse conceito, no entanto existem passagens no Samyutta Nikaya do Cnone Pli (coleo de textos em que a tradio Teravada baseada) que parecem dar apoio ideia de que o Buda ensinou que existe um estado intermedirio entre esta vida e a prxima.O ciclo de samsara[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: SamsaraSamsara o ciclo das existncias nas quais reinam o sofrimento e a frustrao engendrados pela ignorncia e pelos conflitos emocionais que dela resultam29 . O samsara compreende os trs mundos superiores (deva, espiritual e seres humanos) e os trs inferiores (seres ignorantes, inferiores e animais), julgados no por um valor, mas em funo da intensidade de sofrimento30 .Os budistas acreditam, em sua maioria, no samsara. Este, por sua vez, regido pelas leis do carma: a boa conduta produzir bom carma e a m alma produzir carma malfico. Assim como os hindus, os budistas interpretam o samsara no esclarecido como um estado de sofrimento. S nos libertaremos do samsara se atingirmos o estado total de aceitao, visto que ns sofremos por desejar coisas passageiras, e alcanarmos o nirvana ou a salvao31 .Sofrimento: causas e solues[editar | editar cdigo-fonte]As Quatro Nobres Verdades[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Quatro Nobres VerdadesDe acordo com o Cnone Pli, As Quatro Nobres Verdades foram os primeiros ensinamentos deixados pelo Buda depois de atingir o nirvana32 . Algumas vezes, so consideradas como a essncia dos ensinamentos do Buda e so apresentadas na forma de um diagnstico mdico33 :a vida como a conhecemos finalmente levada ao sofrimento e/ou mal-estar (dukkha), de uma forma ou outra;o sofrimento causado pelo desejo (trishna). Isso , muitas vezes, expressado como um engano agarrado a um certo sentimento de existncia, a individualidade, ou para coisas ou fenmenos que consideramos causadores da felicidade e infelicidade. O desejo tambm tem seu aspecto negativo;o sofrimento acaba quando termina o desejo. Isso conseguido atravs da eliminao da iluso (maya)[desambiguao necessria], assim alcanamos um estado de libertao do iluminado (bodhi);esse estado conquistado atravs dos caminhos ensinados pelo Buda.Esse mtodo descrito por alguns acadmicos ocidentais e ensinado como uma introduo ao budismo por alguns professores contemporneos do Maaiana, como por exemplo o 14 Dalai Lama34 , Tenzin Gyatso.De acordo com outras interpretaes de mestres budistas e eruditos, e recentemente reconhecidas por alguns estudiosos ocidentais no-budistas, as "verdades" no representam meras declaraes e/ou indicaes, entretanto estas podem ser agrupadas em dois grupos:35o sofrimento e as causas do sofrimento;a cessao do sofrimento e os caminhos para a libertao.Assim, a Enciclopdia Macmillan de Budismo simplifica As Quatro Nobres Verdades, deixando-as da seguinte maneira:"A Verdade Nobre Que Est Sofrendo";"A Verdade Nobre Que O Surgimento do Sofrimento";"A Verdade Nobre Que O Fim do Sofrimento";"A Verdade Nobre Que Produz o Caminho para o Fim do Sofrimento".A compreenso tradicional do Teravada sobre As Quatro Nobres Verdades que estas so um ensino avanado para aqueles que esto "prontos"36 . A posio Maaiana que eles so ensinamentos prejudiciais para as pessoas que ainda no esto prontas para ensinar.24 No Extremo Oriente, os ensinamentos so pouco conhecidos.37O Nobre Caminho ctuplo[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Nobre Caminho ctuploO Dharmachakra representando o Nobre Caminho ctuplo.O Nobre Caminho ctuplo - A Quarta Nobre Verdade do Buda - o caminho para a o fim do sofrimento (dukkha). Tem oito sees, cada uma comeando com a palavra samyak (que em snscrito significa "corretamente" e "devidamente"), e so apresentadas em trs grupos:prajna: a sabedoria que purifica a mente, permitindo-lhe atingir uma viso espiritual da natureza de todas as coisas. Engloba:d???i (ditthi): ver a realidade como ela , no apenas como parece ser;sa?kalpa (sankappa): a inteno de renncia, de liberdade e inocuidade.sila: a tica ou moral, a absteno de atos nocivos. Engloba:vac vac (vaca): falando de uma maneira verdadeira e no ofensiva;karman (kammanta): agir de uma maneira no prejudicial;ajivana (ajiva): o meio de vida deve seguir os preceitos citados anteriormente38 .samadhi: a disciplina mental necessria para desenvolver o domnio sobre a prpria mente. Isso feito atravs de prticas. Engloba:vyayama vyayama (vayama): fazer um esforo para melhorar;sm?ti (sati): ver as coisas como elas esto com a conscincia clara da realidade presente dentro de si mesmo, sem desejo ou averso;samadhi (samadhi): meditar ou concentrar-se de maneira correta.A prtica do Caminho ctuplo compreendida de duas maneiras: desenvolvimento simultneo dos oito itens paralelamente, ou como uma srie progressiva pela qual o praticante se move, ao conquistar um estgio. Contudo, os quatro nikayas principais e o Caminho ctuplo, geralmente, no so ensinados para leigos e so pouco conhecidos no Extremo Oriente37 .Os oito itens do caminho normalmente so apresentados em trs divises (ou treinamentos elevados), como mostrado abaixo:Diviso Item Snscrito, Pali DescrioSabedoria(Snscrito: prajna,Pali: paa) 1. Viso correta samyag d???i,samma ditthi Enxergar a realidade como ela , no como ela parece ser2. Inteno correta samyag sa?kalpa,samma sankappa Inteno de renncia, libertao e inofensividadeConduta tica(Snscrito: sila,Pali: sila) 3. Fala correta samyag vac,samma vaca Falar de forma verdadeira e no agressiva4. Ao correta samyag karman,samma kammanta Agir de forma no agressiva5. Viver corretamente samyag ajivana,samma ajiva Viver de forma no agressivaConcentrao(Snscrito e Pali: samadhi) 6. Esforo correto samyag vyayama,samma vayama Se esforar para melhorar7. Ateno correta samyag sm?ti,samma sati Estar atento para enxergar as coisas com a conscincia clara;estar consciente da realidade presente dentro de si mesmo, sem qualquer desejo ou averso8. Concentrao correta samyag samadhi,samma samadhi Correta meditao e concentrao, como os primeiros quatro jhanasCaminho do Meio[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Caminho do MeioUm importante princpio orientador da prtica budista o Caminho do Meio, que se diz ter sido descoberto pelo Buda, antes de sua iluminao. O Caminho do Meio tem vrias definies:a prtica de no extremismo: um caminho de moderao e distncia entre a autoindulgncia e a morte;o meio-termo entre determinadas vises metafsicas;uma explicao do nirvana (perfeita iluminao), um estado no qual fica claro que todas as dualidades aparentes no mundo so ilusrias;outros termos para o sunyata, a ltima natureza de todos os fenmenos (na escola Maaiana).A forma como as coisas so[editar | editar cdigo-fonte]Debate entre monges do Mosteiro de Sera, no TibeteEstudiosos budistas tm produzido uma quantidade notvel de teorias intelectuais, filosficas e conceitos de viso do mundo (por exemplo: filosofia budista, abhidharma e a realidade no budismo). Algumas escolas do budismo desencorajam estudos doutrinrios, algumas os consideram como essenciais, pelo menos para algumas pessoas em algumas fases do budismo.Nos primeiros ensinamentos budistas, de certa forma, compartilhado por todas as escolas existentes, o conceito de libertao (nirvana) est intimamente ligado com a correta compreenso de como a mente lida com o estresse. Ao termos conhecimento sobre o apego, um sentimento de desapego gerado e se liberado do sofrimento (dukkha) e do ciclo de renascimento (samsara). Para esse efeito, o Buda recomendou ver as coisas atravs das trs marcas da existncia.Impermanncia, sofrimento e no eu[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Trs Marcas da ExistnciaAnicca uma das trs marcas da existncia. O termo exprime o conceito budista de que todas as coisas so compostas ou fenmenos condicionados, sendo estes, inconstantes, instveis e impermanentes. Tudo o que podemos experimentar atravs dos nossos sentidos composto de peas e sua existncia depende de condies externas. Tudo est em fluxo constante e, assim, as condies e coisas em si esto mudando constantemente. As coisas esto vindo constantemente a ser e deixar de ser. Como nada dura, no h nenhuma natureza inerente ou fixada em qualquer objeto ou experincia.Segundo a doutrina da impermanncia, a vida humana incorpora esse fluxo no processo de envelhecimento, no ciclo de renascimento e em qualquer existncia de perda. A doutrina afirma ainda que, pelo fato de as coisas serem impermanentes, o apego a elas intil e leva ao sofrimento (dukkha).Dukkha ou sofrimento (pali ?????; sanskrit ???? du?kha) um dos conceitos centrais do budismo. A palavra pode ser traduzida de diversas maneiras, incluindo sofrimento, dor, insatisfao, tristeza, angstia, ansiedade, desconforto, estresse, infelicidade e frustrao, por exemplo. Apesar disso, dukkha traduzido, muitas vezes, como "sofrimento", o seu significado filosfico mais semelhante a "inquietao", como na condio de ser perturbado39 . Devido a isso, algumas literaturas preferem no traduzir o verbete, como o caso do ingls, com o objetivo de englobar em uma palavra todos os significados40 41 42 .Anatta, ou anatman, refere-se noo da inexistncia de um "eu". Aps uma anlise cuidadosa, verifica-se que nenhum fenmeno realmente "eu" ou "meu", estes conceitos so, na realidade, construdos pela mente. O nikayas, no anatta, no entendido como uma afirmao metafsica, mas como uma aproximao para ganhar sofrimento. O Buda rejeitou ambos os conceitos, afirmando que eles nos ligam ao sofrimento.Originao dependente[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Originao DependenteA doutrina do pratityasamutpada uma parte importante da metafsica budista. Ela afirma que os fenmenos surgem juntos em uma teia interdependente de causa e efeito. variavelmente traduzida como "orientao dependente", "gnese condicionada", "codependente decorrentes" ou "emergncia".O conceito mais conhecido e aplicado do pratityasamutpada o regime dos Doze Nidanas (do pli: nidana, que significa "provocar", "fundao", "fonte" e "origem"), que explicam a continuao do ciclo de sofrimento e renascimento em detalhe. Os Doze Nidanas descrevem uma relao entre as caractersticas subsequentes, cada uma dando origem ao nvel seguinte:Avidya: ignorncia (especificamente espiritual)24 43Sa?skaras: formaes43 ;Vijana: conscincia24 43 ;Namarupa: nome e forma (refere-se mente e ao corpo)24 43 ;?a?ayatana: suas bases dos sentidos (olhos, nariz, ouvidos, lngua, corpo e mente)43 ;Sparsa: contato (traduzido, tambm, como "impresso" ou "estimulo" por um objeto)43 ;Vedana: sensao, traduzida como algo "desagradvel", "agradvel" ou neutro43 ;T???a: sede, mas, no budismo, refere-se ao desejo43 ;Upadana: apego ou apreenso43 ;Bhava: ser (existncia) ou se tornar (no Teravada possui dois significados: o carma, que produz uma nova existncia, e a existncia em si)24 43 ;Jati: nascimento (entendido como ponto de partida)24 43 ;Jaramara?a: velhice e morte, tambm traduzida, atravs do sokaparidevadu?khadaurmanasyopayasa, como tristeza, lamentao, dor e misria.43 .Sunyata[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: SunyataO budismo Maaiana foi fundado baseado nas teorias de Nagarjuna, provavelmente o estudioso mais influente dentro das tradies da escola budista. A principal contribuio do filsofo budista foi a exposio sistemtica do conceito de sunyata, ou "vazio", comprovada amplamente nos sutras, como Prajnaparamita, importantssimos na poca.O conceito de "vazio" rene as outras principais doutrinas budistas, particularmente a anatta e a pratityasamutpada (orientao dependente), para refutar a metafsica da Sarvastivada e Sautrantika (no extintas da escola Maaiana). Para Nagarjuna, no so apenas os seres sencientes que esto vazios de atman; todos os fenmenos (dharmas) so, sem qualquer svabhava (literalmente "prpria natureza" ou "autonatureza") e, portanto, sem qualquer essncia fundamental, pois eles so vazios de ser independentes, assim, as teorias heterodoxas de Svabhava, circuladas na poca, foram desmentidas com base nas demais doutrinas budistas.Os pensamentos de Nagarjuna so conhecidos como Madhyamaka. Alguns dos escritos atribudos a Nagarjuna fazem referncias explcitas aos textos de Maaiana, mas sua filosofia foi argumentada dentro dos "parnteses" estabelecidos pela gama. Ele pode ter chegado sua posio a partir de um desejo de alcanar uma exegese coerente da doutrina do Buda, tal como o Canon. Aos olhos de Nagarjuna, o Buda no era apenas um precursor, mas o prprio fundador do sistema Madhyamaka44 .Os ensinamentos sarvastivada, que foram criticados por Nagarjuna, foram reescritos por estudiosos como Vasubandhu e Asanga e foram, posteriormente, adaptados para a prtica do Yoga (snscrito: Yogacara). Enquanto a escola Madhyamaka declarou que afirmar a existncia ou a inexistncia de qualquer coisa, em ltima anlise, era inadequado, contudo, alguns expoentes da Yogacara afirmaram que a mente, e s a mente, real (doutrina conhecida como conscincia). Entretanto, nem todos dentro do Yogacara consideram essa afirmao; Vasubandhu e Asanga, em particular, so um exemplo45 .Alm do vazio, a escola Maaiana, muitas vezes, d nfase nas noes de discernimento espiritual pleno (prajnaparamita) e na natureza bdica (tathagatagarbha, que significa "embrio budista"). De acordo com o sutras de tathagatagarbha, o Buda revelou a realidade da imortal natureza budista, que se diz ser inerente a todos os seres vivos e permite que todos eles, eventualmente, atinjam a iluminao completa, ou seja, tornando-se Budas.Especulaes contra a existncia direta na epistemologia budista[editar | editar cdigo-fonte]A distino entre o budismo e outras escolas filosficas indianas uma questo da justificao da epistemologia. Apesar de todas as escolas de lgica indiana reconhecerem vrios conjuntos das justificativas vlidas para o conhecimento (pramana), o budismo, por sua vez, reconhece um conjunto menor do que os outros. Todos aceitam a percepo e a inferncia, por exemplo, mas, algumas escolas budistas no.De acordo com as escrituras, durante a sua vida, o Buda permaneceu em silncio quando questionado sobre vrias questes metafsicas, conhecidas como "Questes avyakata". So perguntas como: se o universo eterno ou no (ou se finito ou infinito), se h unidade ou separao do corpo e do atman, a inexistncia completa de uma pessoa depois do nirvana, entre outros. Uma explicao para esse silncio que tais questes atrapalham a atividade prtica para o bodhinota 1 e trazem o perigo de substituir a experincia de libertao atravs da compreenso conceitual da doutrina ou pela f religiosa.Escolas[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Budismo inicialA sangha original, aps a realizao de um conclio no sculo IV a.C., dividiu-se em duas escolas de pensamento: Mahasanghika e Sthaviravada. Desses dois troncos, a nica escola remanescente a Theravada.46 Os trs veculos principais so: Escolas Antigas, Escolas Mahayana e Escolas Vajrayana.47Escolas Antigas: Ch'eng-shih, Chu-she, Jjitsu, Kusha, L-tsung, Mahasanghika, Pudgalavada, Ritsu, Sarvastivada, Sautrantika, Sthaviravada, Theravada e Vaibhashika;47Escolas Mahayana: Ch'an, Ching-t'u, Chittamatra, Fa-hsiang, Hoss, Hua-yen, Ji-sh, Jnanavada, Jdo, Jdo Shin, Kegon, Madhyamaka, Madhyamika, Nichiren, Nieh-p'an, San-lun, Sanron, Tathagatagarbha, Ti-lun, Won, Yogachara, Yn-chi e Zen;47Escolas Vajrayana: Nyingma, Gelug, Sakya, Jonang, Kadam, Kagy, Mi-tsung, Shingon, Tendai e T'ien-t'ai.47Nirvana[editar | editar cdigo-fonte]O nirvana : a meta do budismo. o apagar do fogo das paixes e a extino do ego. no necessitar mais reencarnar. o que todo budista procura por toda vida, a paz absoluta. o que faz do homem comum um Buda. a iluminao. a extrema paz.Origens[editar | editar cdigo-fonte]A esttua do Tian Tan Buda, no monastrio Po Lin, na ilha de Lantau, em Hong Kong.Historicamente, as razes do budismo se encontram no pensamento religioso da ndia antiga durante a segunda metade do primeiro milnio antes de Cristo. Esse foi um perodo de turbulncia social e religiosa, j que havia um significante descontentamento com os sacrifcios e rituais do bramanismo vdico. Ele foi desafiado por vrios novos ensinamentos e grupos ascticos, religiosos e filosficos que romperam com a tradio brmane e rejeitaram a autoridade dos Vedas e dos brmanes.O budismo formou-se no nordeste da ndia, entre o sculo V e IV a.C.. Este perodo corresponde a uma fase de alteraes sociais, polticas e econmicas nessa regio do mundo. A antiga religiosidade bramnica, centrada no sacrifcio de animais, era questionada por vrios grupos religiosos, que geralmente orbitavam em torno de um mestre.Um desses mestres religiosos, como visto acima com mais detalhes, foi Sidarta Gautama, o Buda, cuja vida a maioria dos acadmicos ocidentais e indianos situa entre 563-483 a.C., embora os acadmicos japoneses considerem mais provvel as datas 448 a 368 a.C. Sidarta nasceu na povoao de Kapilavastu, que se julga ser a aldeia indiana de Piprahwa, situada perto da fronteira indo-nepalesa. Pertencia casta guerreira (ksatriya).Vrias lendas posteriores afirmam que Sidarta viveu no luxo, tendo o seu pai se esforado por evitar que o seu filho entrasse em contato com os aspectos desagradveis da vida. Por volta dos 29 anos, o jovem Sidarta decidiu abandonar a sua vida, renunciando a todos os bens materiais e adotando a vida de um renunciante. Praticou o ioga (numa forma que no a mesma que hoje seguida nos pases ocidentais) e seguiu prticas ascticas extremas, mas acabou por abandon-las, vendo que no conseguia obter nada delas. Segundo a tradio, ao fim de uma meditao sentado debaixo de uma figueira, descobriu a soluo para a libertao do ciclo das existncias e das mortes que o atormentava.Pouco depois, decidiu retomar a sua vida errante. Chegou a um bosque perto de Benares, onde pronunciou um discurso religioso diante de cinco jovens, que convencidos pelos seus ensinamentos, se tornaram os seus primeiros discpulos e com quem formou a primeira comunidade monstica (sangha). O Buda dedicou, ento, o resto da sua vida (talvez trinta ou cinquenta anos) a pregar a sua doutrina atravs de um mtodo oral, no tendo deixado quaisquer escritos.Sidarta Gautama, sem dvida familiar com os pensamentos de sua era e regio, ensinou o Caminho do Meio entre a indulgncia sensual e o severo ascetismo encontrado no movimento Srama?a, comum na regio. Como a principal figura do Budismo, os acontecimentos de sua vida, seus discursos e as regras monsticas que ele criou foram compilados aps a sua morte e memorizados por seus seguidores. Vrias colees de ensinamentos atribudas a ele foram preservadas e transmitidas via tradio oral e primeiramente fixadas por escrito cerca de 400 anos depois.Cosmologia[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Cosmologia budistaA cosmologia budista considera que o Universo composto por vrios sistemas mundiais, sendo que cada um desses possui um ciclo de nascimento, desenvolvimento e declnio que dura bilhes de anos. Num sistema mundial existem seis reinos, que por sua vez incluem vrios nveis, num total de trinta e um.O reino dos infernos situa-se na parte inferior. A concepo do inferno budista diferente da concepo crist, na medida em que o inferno no um lugar de permanncia eterna nem o renascimento nesse local o resultado de um castigo divino; os seres que habitam no inferno libertam-se dele assim que o mau karma que os conduziu ali se esgota. Por outro lado, o budismo considera que existem no apenas infernos quentes, mas tambm infernos frios.Acima do reino dos infernos pelo lado esquerdo, encontra-se o reino animal, o nico dos vrios reinos perceptvel aos humanos e onde vivem as vrias espcies. Acima do reino dos infernos pelo lado direito, encontra-se o mundo dos espritos vidos ou fantasmas (preta). Os seres que nele vivem sentem constantemente sede ou fome, sem nunca terem essas necessidades saciadas. A arte budista representa os habitantes desse reino como tendo um estmago do tamanho de uma montanha e uma boca minscula.O reino seguinte o dos Asura (termo traduzido como "Tits" ou dos antideuses). Os seus habitantes ali nasceram em resultado de aces positivas realizadas com um sentimento de inveja e competio e vivem em guerra constante com os deuses.O quinto reino o dos seres humanos. considerado como um reino de nascimento desejvel, mas ao mesmo tempo difcil. A vida enquanto humano vista como uma via intermdia nessa cosmologia, sendo caracterizada pela alternncia das alegrias e dos sofrimentos, o que, de acordo com a perspectiva budista, favorece a tomada de conscincia sobre a condio samsrica.O ltimo reino o dos deuses (deva) e composto por vrios nveis ou residncias. Nos nveis mais prximos do reino humano, vivem seres que, devido prtica de boas aces, levam uma vida harmoniosa. Os nveis situados entre o vigsimo terceiro e o vigsimo stimo so denominados como "Residncias Puras", sendo habitadas por seres que se encontram perto de atingir a iluminao e no voltaro a renascer como humanos.Escrituras[editar | editar cdigo-fonte]Edio do Cnone PliBuda no deixou nada escrito. De acordo com a tradio budista, ainda no prprio ano em que o Buda faleceu, teria sido realizado um conclio na cidade de Rajaghra, onde discpulos do Buda recitaram os ensinamentos perante uma assembleia de monges que os transmitiram de forma oral aos seus discpulos. Porm, a historicidade desse conclio alvo de debate: para alguns, esse relato no passa de uma forma de legitimao posterior da autenticidade das escrituras.Por volta do sculo I, os ensinamentos do Buda comearam a ser escritos. Um dos primeiros lugares onde se escreveram esses ensinamentos foi no Sri Lanka, onde se constituiu o denominado Cnone Pli. O Cnone Pali considerado pela tradio Theravada como contendo os textos que se aproximam mais dos ensinamentos do Buda. No existem, contudo, no budismo um livro sagrado como a Bblia ou o Alcoro, que seja igual para todos os crentes; para alm do Cnone Pali, existem outros cnones budistas, como o chins e o tibetano.O cnone budista divide-se em trs grupos de textos, denominado "Triplo Cesto de Flores" (tipitaka em pali e tripitaka em snscrito):Sutra Pitaka: agrupa os discursos do Buda tais como teriam sido recitados por Ananda no primeiro conclio. Divide-se por sua vez em vrios subgrupos;Vinaya Pitaka: rene o conjunto de regras que os monges budistas devem seguir e cuja transgresso alvo de uma penitncia. Contm textos que mostram como surgiu determinada regra monstica e frmulas rituais usadas, por exemplo, na ordenao. Estas regras teriam sido relatadas no primeiro conclio por Upali;Abhidharma Pitaka: trata do aspecto filosfico e psicolgico contido nos ensinamentos do Buda, incluindo listas de termos tcnicos.Quando se verificou a ascenso do budismo Mahayana, essa tradio alegou que o Buda ensinou outras doutrinas que permaneceram ocultas at que o mundo estivesse pronto para receb-las; dessa forma a tradio Mahayana inclui outros textos que no se encontram no Theravada.Difuso do budismo[editar | editar cdigo-fonte]ndia[editar | editar cdigo-fonte]Porcentagens de budistas por pas.A partir do seu local de nascimento no nordeste indiano, o budismo espalhou-se para outras partes do norte e para o centro da ndia. Durante o reinado do imperador muria Asoka, que se converteu ao budismo e que governou uma rea semelhante da ndia contempornea (com excepo do sul), essa religio consolidou-se. Aps ter conquistado a regio de Calinga pela fora, Asoka decidiu que a partir de ento governaria com base nos preceitos budistas. O imperador ordenou a construo de hospedarias para os viajantes e que fosse proporcionado tratamento mdico no s aos humanos, mas tambm aos animais. O rei aboliu tambm a tortura e provavelmente a pena de morte. A caa, desporto tradicional dos reis, foi substituda pela peregrinao a locais budistas. Apesar de ter favorecido o budismo, Asoka revelou-se tambm tolerante para com o hindusmo e o jainismo.Asoka pretendeu tambm divulgar o budismo pelo mundo, como revelam os seus ditos. Segundo estes, foram enviados emissrios com destino Sria, Egito e Macednia (embora no se saiba se chegaram aos seus destinos) e para o oriente, para um terra de nome Suvarnabhumi (Terra do Ouro) que no se conseguiu identificar com segurana.O Imprio Muria chegou ao fim em finais do sculo II a.C.. A ndia foi ento dominada pelas dinastia locais dos Sunga (185173 a.C.) e dos Kanva (c.7325 a.C.), que perseguiram o budismo, embora este conseguisse prevalecer. Perto do incio da era actual, o noroeste da ndia foi invadido pelos citas, que formariam o Imprio Kushana. Um dos mais importantes reis desta dinastia, Kanishka (c. 127-147), foi um grande proselitista do budismo.Durante a era da dinastia Gupta (320-540), os monarcas favorecem o budismo, mas tambm o hindusmo. Em meados do sculo VI, os Hunos Brancos, oriundos da sia Central, invadem o noroeste da ndia, provocando a destruio de inmeros mosteiros budistas. A partir de 750, a dinastia Pala governou no nordeste da ndia at ao sculo XII, apoiando os grandes centros monsticos budistas, entre os quais o de Nalanda. Contudo, a partir do sculo XII, o budismo entra num declnio definitivo devido a vrios factores. Entre estes, encontravam-se o revivalismo hindu, que se manifestou com figuras como Adi Shankara e pelas invases dos muulmanos dos sculos XII e XIII.Embora o budismo tenha passado por uma verdadeira renovao a partir de 1959, ano em que o Dalai Lama escolhe o exlio, ele parece quase ausente da ndia, a ponto de termos, muitas vezes, de seguir turistas estrangeiros para localizar os lugares santos de antigamente. Nesse percurso, ao longo dos sculos, o budismo suscitou desvios, heresias, seitas.48Sri Lanka e Sudeste da sia[editar | editar cdigo-fonte]Wat Mahathat, em Sukhothai, na Tailndia.A tradio cingalesa atribui a introduo do budismo no Sri Lanka ao monge Mahinda, filho de Asoka, que teria chegado ilha em meados do sculo III a.C., acompanhado por outros missionrios. Esse grupo teria convertido ao budismo o rei Devanampiya Tissa e grande parte da nobreza local. O rei ordenou a construo do Mahavihara ("Grande Mosteiro" em pali) na ento capital do Sri Lanka, Anuradhapura. O Mahavihara foi o grande centro do budismo Theravada na ilha nos sculos seguintes.Foi no Sri Lanka que, por volta do ano 80 a.C., se redigiu o Cnone Pali, a colectnea mais antiga de textos que reflectem os ensinamentos do Buda. No sculo V, chegou ilha o monge Buddhaghosa que foi responsvel por coligir e editar os primeiros comentrios feitos ao Cnone, traduzindo-os para o pali.Na Tailndia, o budismo lanou razes no sculo VII nos reinos de Dvaravati (no sul, na regio de Banguecoque) e de Haripunjaya (no norte, na regio de Lamphun), ambos reinos da etnia Mon. No sculo XII, o povo Tai, que chegou ao territrio vindo do sudoeste da China, adoptou o budismo Theravada como a sua religio.A presena do budismo na pennsula Malaia est atestada desde o sculo IV, assim como nas ilhas de Java e Sumatra. Nessas regies, verificou-se um sincretismo entre o budismo Mahayana e o xivasmo, que est ainda hoje presente em locais como a ilha de Bali. Entre o sculo VII e o IX, a dinastia budista dos Xailendra governou partes da Indonsia e a pennsula Malaia, tendo sido responsvel pela construo de Borobudur, uma enorme estupa que o maior monumento existente no hemisfrio sul. O islamismo chegou Indonsia no sculo XIV, trazido pelos mercadores, acabando por substituir o budismo como religio dominante. Atualmente o budismo principalmente praticado pela comunidade chinesa da regio.China[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Budismo na ChinaPintura nas grutas de Bezeklik, no oeste da China, retratando monges budistas.A tradio atribui a introduo do budismo na China ao imperador Ming de Han (25-220 d.C.), o segundo imperador da dinastia Han do leste. Este imperador teve um sonho no qual viu um ser voador dourado, interpretado por seus conselheiros como uma viso do Buda. O imperador enviou emissrios a outros pases, a oeste da China, para obter informaes sobre a doutrina de Buda.Escrituras budistas teriam sido trazidas China, nas costas de cavalos brancos, por Dharmarak?a e Kasyapa Mata?ga, dois grandes monges indianos. Ento o imperador ordenou a construo do primeiro templo budista da China, o monastrio Baima, na atual cidade de Luoyang, na provncia de Henan. Os monges levaram, para a China, 42 sutras, contendo 600 000 palavras em snscrito.Independentemente da tradio, o budismo s se espalhou na China nos sculos V e VI com o apoio das dinastias Wei e Tang. Durante este perodo, estabeleceram-se, na China, escolas budistas de origem indiana ao mesmo tempo em que se desenvolveram escolas prprias chinesas.Coreia e Japo[editar | editar cdigo-fonte]Ver artigo principal: Budismo no JapoKanji japons para "Zen".O budismo entrou na Coreia no sculo IV. Nesta altura, a Coreia no era um territrio unificado, encontrando-se dividida em trs reinos rivais: o reino de Koguryo no norte, o reino de Paekche no sudoeste e o reino de Silla no sudeste. Estes trs reinos reconheceriam o budismo como uma religio oficial, tendo sido o primeiro a faz-lo Paekche (384), seguindo-se o Koguryo (392) e Silla (528). Em 668, o reino de Silla unificou a Coreia sob o seu poder e o budismo conheceu uma era de desenvolvimento. Foi nesse perodo que viveu o monge Wonhyo Daisa (617-686), que tentou promover um budismo do qual fizessem parte elementos de todas as seitas. No sculo VIII, foi difundido na Coreia o budismo da escola chinesa Chan[desambiguao necessria], denominado son (ou seon)em coreano e que se tornou a escola dominante. O budismo continuou a florescer durante a era Koryo (935-1392), at que a dinastia Li (1392-1910) favoreceu o confucionismo.A partir da Coreia e da China, o budismo foi introduzido no Japo em meados do sculo VI. Em 593, o prncipe Shotoku declarou-o como religio do Estado, mas o budismo foi at Idade Mdia um movimento ligado corte e aristocracia sem larga adeso popular (os missionrios coreanos tinham apresentado corte japonesa o budismo como elemento de proteco nacional). Durante a era Nara (710-794)-Hian (794-1185), vrias seitas de expresso chinesa comearam a implantar-se no Japo. So deste ltimo perodo a escola Shingon e Tendai (Tien Tai). Durante a era Kamakura (1185-1333), o budismo populariza-se finalmente com as escolas Terra Pura, Nichiren e Zen (Chan) nas suas principais vertentes chinesas das escolas Rinzai (Linji) e Soto (Caodong).Tibete[editar | editar cdigo-fonte]No Tibete, o budismo propagou-se em dois momentos diferentes. O rei Srong-brtsan-sgam-po (Songtsen Gampo, c.627-c.650), influenciado pelas suas duas esposas budistas, decidiu mandar chamar ao Tibete monges indianos para ali difundirem a religio. Durante o reinado de Khri-srong-lde-btsan (Trisong Deutsen), construiu-se o primeiro mosteiro budista tibetano e em 747 chegou ao territrio o notvel iogue indiano Padmasambhava, que organizou o budismo tibetano e fundou a escola hoje conhecida como Nyingma (ou "escola da tradio antiga", em relao s posteriores escolas estabelecidas por outros professores). Contudo, uma reao hostil da religio nativa, o Bn, levaria ao declnio do budismo nos dois sculos seguintes.O budismo seria reintroduzido no Tibete a partir do sculo XI, com a ajuda do monge indiano Atisa, que chegou ao territrio em 1042. Com o passar do tempo, formaram-se quatro escolas: Sakyapa, Kagyupa, Nyingmapa e Gelugpa. Em 1578, membros desta ltima escola converteram o mongol Altan Khan sua doutrina. Alta Khan criou o ttulo de Dalai Lama, que concedeu ao lder da escola Gelugpa. Em 1641, com ajuda dos mongis, o quinto Dalai Lama derrotou o ltimo prncipe tibetano e tornou-se o lder temporal do Tibete. Os seguintes dalai lamas foram na prtica os governantes do Tibete at invaso chinesa. O quinto dalai lama criou o cargo de Panchen-lama, que reside no mosteiro de T-shi-lhum-po e que foi visto como uma encarnao do Amitabha.NotasIr para cima ? Majjhima Nikaya (Thanissaro, 1997). Para uma leitura mais profunda sobre o contexto, veja Thanissaro (2004). Em ingls.Referncias? Ir para: a b c Perguntas e Respostas sobre o Buddhismo (em Portugus) Perguntas e Respostas sobre o Buddhismo Dharmanet. Visitado em 07 de Dezembro de 2010.Ir para cima ? O que Budismo? Grande Mestre Hsing Yn. Visitado em 7 de Fevereiro de 2010.Ir para cima ? Major Religions Ranked by Size Garfinkel Perry, do Departamento Internacional de Liberdade Religiosa do Governo Estadunidense (Originalmente em 20 de Setembro de 2008). Visitado em 7 de Fevereiro de 2010.Ir para cima ? As Cinco Maiores Religies - Brasil Escola Gabriela Cabral, para o BrasilEscola.com. Visitado em 7 de Fevereiro de 2010.Ir para cima ? 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