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ZECCA, A. G. D. . Botnica Sistematica de Plantas de interesse agrcola 2008 (Reviso Bibliografica).
BOTNICA AGRCOLAProf. Dra. Adriana Graciela Desir Zecca
INTRODUO BOTNICA SISTEMTICA
Pelo menos 10 milhes de tipos de organismos vivos compartilham nossa biosfera.Ns, seres humanos diferimos destes outros organismos tanto no grau de nossa curiosidadecomo em nosso poder de falar. Como conseqncia destas duas caractersticas, temos hmuito tempo buscado inquirir sobre outras criaturas, bem como trocar informaes. Para sefazer isto, foi necessrio dar nomes aos organismos. Aos organismos mais conhecidosforam dados nomes vulgares, mas mesmo para os mais simples dos propsitos, tais nomes
podem ser inadequados. Algumas vezes os nomes so vagos, particularmente quandotrocamos informaes com pessoas de outras partes do mundo. Quando diferentes lnguasesto envolvidas, os problemas se tornam complexos.
Por estas razes, os bilogos designam os organismos com nomes em Latim, queso oficialmente reconhecidos por organizaes internacionais de botnicos,bacteriologistas e zologos.
Estes nomes formais em Latim originaram-se de sistemas informais de nomearplantas. A diferentes tipos de organismos tm sido dado h muito tempo nomescorrespondentes a categorias tais como carvalhos, rosas ou dentes-de-leo. Na pocamedieval, quando o interesse na comunicao de informaes sobre organismos estavacrescendo, o Latim era a lngua da cincia. Por esta razo os nomes para estes tipos de
organismos foram padronizados e amplamente disseminados em livros impressos com orecm inventado tipo mvel. Os nomes eram freqentemente aqueles que os romanosusavam; em outros casos, eram inventados novos nomes ou os nomes eram colocados naforma latinizada. Estes tipos acabaram por serem chamados de gneros, e membrosindividuais destes gneros, tais como carvalhos-vermelhos ou carvalho-salgueiro, eramchamados de espcies.
No inicio, as espcies eram identificadas por frases descritivas em Latimconsistindo em uma ou mais palavras; estas frases eram chamadas polinmios. A primeirapalavra do polinmio era o nome do gnero ao qual a planta pertencia. Assim, todos oscarvalhos eram identificados por polinmios que comeavam com palavra Quercus, e todasas rosas com polinmios que se iniciavam com a palavra Rosa. Os antigos nomes latinos
para estas plantas continuaram a ser utilizados para designar os gneros.A Sistemtica Vegetal desempenha um papel de importncia capital em favor decincias que lidam com as plantas; determinando os nomes com que so conhecidasinternacionalmente milhares de espcies vegetais, estudando sua distribuio, indicandosuas propriedades, acertando as relaes existentes entre os grupos taxonmicos e outrospontos de interesse, sua influencia manifesta-se em todos os domnios da Botnica. Pode-seafirmar, que sem uma acurada e segura identificao das espcies, a Fitogeografia nopoderia conduzir trabalhos relativos origem e interdependncia das floras, do mesmo
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modo sucedendo com a Ecologia, nos estudos de relacionamento das plantas com o meio.Do mesmo modo, os farmacologistas, nos seus estudos sobre a presena nas plantas desubstncias com propriedades medicinais, no podem negligenciar quanto identificaofidedigna das espcies. Enfim, todos aqueles que direta ou indiretamente, tm suasatividades relacionadas com o estudo das plantas, recorrem ao taxonomista para obter
determinaes corretas.No conceito antigo, Sistemtica era uma cincia que se restringia ao estudo defragmentos de plantas, devidamente etiquetados e conservados em um herbrio, baseando-se no estudo morfolgico desses espcimes. A sistemtica moderna, tanto estuda ocomportamento da planta na natureza, como se fundamenta na morfologia e na estruturados vegetais, seus caracteres genticos, sua ecologia, distribuio geogrfica, estudo dosseus antepassados, etc..., para compreender e estabelecer as verdadeiras afinidades e grausde parentesco existentes entre os diversos grupos de plantas. Baseia-se na hiptese de queexistem relaes genticas entre as plantas e que os vegetais atuais descendem de outrosexistentes ou j extintos, atravs de sucessivas geraes, encontrando-se elas, hoje em dia,mais aperfeioadas.
TAXONOMIA OU SISTEMTICA VEGETAL a parte da Botnica que tem porfinalidade agrupar as plantas dentro de um sistema, levando em considerao suascaractersticas morfolgicas e externas, suas relaes genticas e suas afinidades.
IDENTIFICAO a determinao de qualquer material botnico, como idntico ousemelhante a outro j conhecido. Pode ser feita com o auxilio da literatura ou pelacomparao com outro de identidade conhecida e em qualquer hierarquia (famlia, gnero,espcie, subespcie, etc.). Tratando-se de material novo para a Sistemtica, por conseguinteainda no designado cientificamente, deve receber denominao prpria e ser objeto dedescrio, publicao em rgo especializado, observando-se o que preceitua o CdigoInternacional de Nomenclatura Botnica.
Classificao a ordenao das plantas em categorias hierrquicas, segundo as afinidadesnaturais ou graus de parentesco e de acordo com um sistema de classificao. Cada espcie classificada como membro de um gnero, cada gnero pertence a uma famlia, as famliasesto subordinadas a uma ordem, cada ordem a uma classe, cada classe a uma diviso.
Nomenclatura est relacionada com o emprego correto dos nomes das plantas ecompreende um conjunto de princpios, regras e recomendaes aprovados em congressosinternacionais de Botnica e publicados num texto oficial. A Botnica necessita de umsistema preciso e simples de nomenclatura para ser usado pelos botnicos em todos ospases, que lide por um lado com os termos que denotam nvel dos grupos ou unidadestaxonmicas e por outro com os nomes cientficos que so aplicados as grupos taxonmicosindividuais de plantas.
HISTRICO
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A Botnica to antiga como a prpria humanidade, se bem que no como umacincia sistematizada, mas antes em forma de observaes acumuladas sobre aparncia decertas plantas, e efeitos que exercem sobre o organismo, seja do Homem ou do animal.Conforme se iam acumulando conhecimentos empricos surgia a necessidade de p-los emalguma ordem e leg-los s geraes futuras, assim surgiram as primeiras anotaes, sobre
vegetais, que encontramos nos escritos da antiguidade.Minuciosas descries de plantas e suas virtudes so encontradas nos livros dostemplos egpcios. No Talmude hebraico existe uma extensa diviso dedicada ao estudo dasplantas, suas propriedades, uso e cultura.
Nas primeiras pocas da historia europia foram os gregos, a deixarem anotadas asobservaes que podem ser consideradas como inicio da cincia. Foram tambm os gregosque fizeram a primeira tentativa de sistematizar o material emprico acumulado, baseando-se nos caracteres que mais saltam vista. Assim, o primeiro sistema que conhecemos,criado por Aristteles e Teofrasto (384-284 a.C.) dividia o reino vegetal em rvores,arbustos e ervas, distinguindo formas caduciflias e sempreverdes. Esta classificao ficouem uso durante a maior parte da Idade Mdia. Em contato com a cincia oriental durante ainvaso rabe, do sculo IX a XII, os europeus adquiriram conhecimentos sobre plantas, napoca desconhecidas. Foram tambm enriquecidas as colees j existentes na Europa.Mais uma onda de material completamente novo invadiu a Europa em conseqncia dasgrandes descobertas. Do sculo XV em diante, a necessidade de pr alguma ordem nomaterial acumulado, tornou-se inadivel.
As primeiras tentativas realizaram-se no sentido de criao dos chamados Livros deervas, Hervanrios, listas e descries das plantas, na maioria feitas pelos monges oumdicos, organizados principalmente, para preservao de conhecimentos sobre plantasmedicinais (Perodo descritivo). A mesma finalidade perseguem tambm os hortos deervas, onde se plantava e preservava vivo, na maioria plantas medicinais, aromticas outxicas. Aumentando cada vez mais o fluxo de espcies vindas do estrangeiro, esses hortostransformaram-se em colees de plantas vivas de todas as espcies; mais tarde foramdenominados Jardins Botnicos. Os mais antigos foram organizados na Itlia, em 1309 emSalerno.
A descoberta da imprensa e da xilografia facilitou a divulgao de Livros de ervase permitiu a comparao de plantas localizadas em diversos lugares freqentementedistantes. Assim, tornou-se indispensvel a criao de sistemas de identificao que podiamser compreendidos em varias naes e lnguas diferentes.
Na base dos sistemas de Aristteles, Teofrasto, Plnio e Dioscrides, inicia-se acriao de numerosos sistemas novos, alguns bastante lgicos e adaptados s exigncias dapoca, uns, porm, mais confusos que os antigos.
Esses sistemas destinavam-se ao reconhecimento da planta e foram baseados namorfologia externa, anotao sucinta de caracteres, permitindo a comparao de materiallocalizado em diversas e distantes colees (Perodo de sistematizao). Tinhamfundamentao morfolgica, recebendo, porem, ainda a influencia das premissas filosficasrelativas ao principio de imutabilidade das espcies.
O primeiro desses sistemas exposto em definies claras, exatas e lgicas, criadopor Andra Caesalpino (Piza, 1519-1603), foi baseado na estrutura de frutos e sementes.Esteve em uso por um sculo, at o aparecimento do sistema tambm artificial, porm maiscompleto e prtico, do professor Karl Von Line, da Sucia (1707-1775).
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O sistema lineano baseado na morfologia da flor, principalmente na estrutura enmero de estames e pistilos. Lineu dividiu o reino vegetal em Criptgamas plantas comprocessos sexuados encobertos e Fanergamas plantas com processos sexuados visveis.Esta diviso, com certas modificaes usada at hoje. O maior mrito de Lineu foi o depr em ordem enorme quantidade de material coletado por ele mesmo e outros botnicos e
zologos e de idealizar e empregar com sucesso uma nomenclatura e uma terminologiabreve, clara e lgica, que at hoje est em vigor. Foi o primeiro que deu a noo deespcie e gnero como base para a nomenclatura binria.
Lineu estabeleceu classes e ordens de plantas. As classes em nmero de 24 sefundamentavam em caracteres apresentados pelo aparelho reprodutor. Nas plantas comflores, que abrangiam 23 classes, levou em considerao o sexo, o nmero de estames, arelao entre suas partes, etc. A classe XXIV trata das Criptogmas. As ordens, conformeas classes a que pertenciam, eram denominadas segundo critrios relacionados com onmero de ovrios (existindo s um ovrio, passou a considerar o nmero de estiletes ou deestigmas), com o nmero de estames e com a natureza do fruto.
Com o incremento dos conhecimentos sobre a flora mundial veio a verificao daexistncia de maiores afinidades naturais entre plantas do que as indicadas pelo sistemasexual de Lineu. Os novos sistemas organizam plantas em grupos afins, pela existncia decaracteres morfolgicos e anatmicos comuns. Em rigor, no poderiam ser naturais porno se compatibilizarem com a idia da evoluo, o que s ocorreu com os atuais sistemasfilogenticos, tambm chamados naturais modernos.
Dos muitos sistemas que se seguiram, mais um que merece ser mencionado o deAntoine Jussieu (1748-1836, Paris). Tambm artificial, porm baseado num maior conjuntode caracteres morfolgicos. Este sistema tenta agrupar os organismos numa seqnciapartindo dos mais primitivos e simples aos mais complexos morfologicamente. Estadisposio aproxima-se aos princpios de sistemas naturais ou filogenticos.
Uma inovao feliz de Jussieu foi empregar na definio das classes de fanergamaso nmero de cotildones: Monocotiledneas: plantas com uma folha germinal eDicotiledneas: plantas com duas folhas germinais.
Por mais que Jussieu e contemporneos, instintivamente se aproximavam idia deum sistema natural ou evolutivo, no podiam formul-lo antes de formulada a prpria teoriada evoluo.
A vitria final das idias evolucionistas coube Charles Darwin (1809-1882) com apublicao do seu famoso trabalho sobre a origem das espcies.
A teoria de descendncia e de desenvolvimento evolutivo de formas maiscomplexas e perfeitas a partir de formas mais antigas e primitivas fornecem um slidoalicerce em que poderia ser construdo um verdadeiro sistema filogentico, isto , seqnciade organismos pela afinidade de origem, sua sucesso e como nos parece, a marcha doprocesso evolutivo a partir de organismo unicelular at o mais perfeito.
A maioria dos sistemas desta poca (Sistemas filogenticos) fundamentam-se nasteorias de Darwin. Merecem ser destacados o Sistema de Engler e mais recentemente oSistema de Arthur Cronquist.
Adolf Engler (1844-1930) elaborou, num guia de plantas do Jardim Botnico deBreslan, um esquema de classificao que foi usado durante muito tempo como um dosmelhores sistemas de classificao, publicado pela primeira vez na obra Engler & Plantl(1887-1899). Ainda que no seja filogentico em exato sentido, representa um esforo em
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divisar um esquema que tenha a utilidade e a praticabilidade de um sistema natural, firmadosobre relaes de forma e compatvel com os princpios da evoluo.
Foram considerados caracteres essenciais e secundrios, sem deixar de serreconhecido que, muitas vezes, tais caracteres no apresentavam valor absoluto. Foiadmitido que no desenvolvimento diverso das flores, dos frutos e das sementes, existe, at
certo grau, uma progresso que corresponde ao desenvolvimento filogentico.Em 1964, foram propostas modificaes na seqncia e na posio de diversosgrupos, luz de novos conhecimentos derivados da anatomia, da qumica, da embriologia ede outros campos da cincia.
SISTEMA DE A. ENGLER (Edio de 1936)
Divises
I. SchyzophytaII. MyxomycetesIII. FlagelataeIV. Dinoflagellatae? SilicoflagellataeV. HeterocontaeVI. BacillariophytaVII. ConjugataeVIII. ChlorophyceaeIX. CharophytaX. PhaeophyceaeXI. RhodophyceaeXII. EumycetesXIII. Archegonitae
Subdiviso 1a BryophytaSubdiviso 2a Pteridophyta
XIV. Embryophyta SyphonogamaSubdiviso 1a GymnospermaeSubdiviso 2a Angiospermae
Classe 1a MonocotyledoneaeClasse 2a Dicotyledoneae
Arthur Cronquist (Estados Unidos), ocupou-se da sistemtica das Angiospermas.Apresentou uma verso do seu sistema em 1968, depois em 1981, com alteraes em 1988.Foi o maior responsvel pela nova classificao das Angiospermas. O Sistema de Cronquist dividido em duas classes amplas, mono e dicotiledneas. As ordens relacionadas estocolocadas em subclasses. O sistema, como descrito em 1981, tem 321 famlias e 64 ordens.
SISTEMA DE CRONQUIST (1981)
DIVISO MAGNOLIOPHYTA (Antophyta, Angiospermae)A. CLASSE MAGNOLIOPSIDA (Magniolatae, Dicotyledoneae)
Subclasse I. MagnoliidaeOrdem 1. Magnoliales 8. Annonaceae
Famlia. 1. Winteraceae 9. Myristicaceae
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2. Degeneriaceae 10. Canellaceae3. Himantandraceae Ordem 2. Laurales4. Magnoliaceae Famlia. 1. Amborellaceae5. Lactoridaceae 2. Trimeniaceae6. Austrobaileyaceae 3. Monimiaceae
7. Eupomatiaceae 4. Gomortegaceae5. Calycanthaceae 4. Cabombaceae6. Idiospermaceae 5. Ceratophyllaceae7. Lauraceae Ordem 7. Ranunculales8. Hernandiaceae Famlia. 1. Ranunculaceae
Ordem 3. Piperales 2. CircaeasteraceaeFamlia. 1. Chlorantaceae 3. Berberidaceae
2. Saururaceae 4. Sargentodoxaceae3.Piperaceae 5. Lardizabalaceae
Ordem 4. Aristolochiales 6. MenispermaceaeFamlia. 1. Aristolochiaceae 7. Coriariaceae
Ordem 5. Illiaceales 8. SabiaceaeFamlia. 1. Illiciaceae Ordem 8. Papaverales
2. Schisandraceae Famlia. 1. PapaveraceaeOrdem 6. Nymphaeales 2. Fumariaceaeaceae
Famlia. 1. Nelumbonaceae2. Nymphaeaceae3. Barclayaceae
Subclasse II. HamamelidaeOrdem 1. Trochodendrales 3. Cannabaceae
Famlia. 1. Tetracentraceae 4. Moraceae2. Trochodendraceae 5. Cecropiaceae
Ordem 2. Hamamelidales 6. UrticaceaeFamlia. 1. Cercidiphyllaceae Ordem 7. Leitneriales
2. Eupteliaceae Famlia. 1. Leitneriaceae3. Platanaceae Ordem 8. Juglandales4. Hamamelidaceae Famlia. 1. Rhoipteleaceae5. Myrothamnaceae 2. Juglandaceae
Ordem 3. Daphniphyllales Ordem 9. MyricalesFamlia. 1. Daphniphyllaceae Famlia. 1. Myricaceae
Ordem 4. Didymelales Ordem 10. FagalesFamlia. 1. Didymelaceae Famlia. 1. Balanopaceae
Ordem 5. Eucommiales 2. FagaceaeFamlia. 1. Eucommiaceae 3. Betulaceae
Ordem 6. Urticales Ordem 11. CasuarinalesFamlia. 1. Barbeyaceae Famlia. 1. Casuarinaceae
2. Ulmaceae
Subclasse III. CaryophyllidaeOrdem 1. Caryophyllales 9. Portulacaceae
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Famlia. 1. Phytolaccaceae 10. Basellaceae2. Achatocarpaceae 11. Molluginaceae3. Nyctaginaceae 12. Caryophyllaceae4. Aizoaceae Ordem 2. Polygonales5. Didiereaceae Famlia. 1. Polygonaceae
6. Cactaceae Ordem 3. Plumbaginales7. Chenopodiaceae Famlia. 1. Plumbaginaceae8. Amaranthaceae
Subclasse IV. DilleniidaeOrdem 1. Dilleniales 12. Dioncophyllaceae
Famlia. 1. Dilleniaceae 13. Ancistrocladaceae2. Paeoniaceae 14. Turneraceae
Ordem 3. Theales 15. MelesherbiaceaeFamlia. 1. Ochnaceae 16. Passifloraceae
2. Sphaerosepalaceae 17. Achariaceae3. Sarcolaenaceae 18. Caricaceae4. Dipterocarpaceae 19. Fouquieriaceae5. Caryocaraceae 20. Hoplestigmataceae6. Theaceae 21. Cucurbitaceae7. Actinidaceae 22. Datiscaceae8. Scytopetalaceae 23. Begoniaceae9. Pentaphylacaceae 24. Loasaceae10. Tetrameristaceae Ordem 7. Salicales11. Pellicieraceae Famlia. 1. Salicaceae12. Oncothecaceae Ordem 8. Capparales13. Marcgraviaceae Famlia. 1. Tovariaceae14. Quiinaceae 2. Capparaceae15. Elatinaceae 3. Brassicaceae16. Paracryphiaceae 4. Moringaceae17. Medusagynaceae 5. Resedaceae18. Clusiaceae Ordem 9. Batales
Ordem 3. Malvales Famlia. 1. GyrostemonaceaeFamlia. 1. Elaeocarpaceae 2. Bataceae
2. Tiliaceae Ordem 10. Ericales3. Sterculiaceae Famlia. 1. Cyrillaceae4. Bombacaceae 2. Clethraceae5. Malvaceae 3. Grubbiaceae
Ordem 4. Lecythidales 4. EmpetraceaeFamlia. 1. Lecythidaceae 5. Epacridaceae
Ordem 5. Nepenthales 6. EriaceaeFamlia. 1. Sarraceniaceae 7. Pyrolaceae
2. Nepenthaceae 8. Monotropaceae3. Droseraceae Ordem 11. Diapensiales
Ordem 6. Violales Famlia. 1. DiapensiaceaeFamlia. 1. Flacourticeae Ordem 12. Ebenales
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2. Peridiscaceae Famlia. 1. Sapotaceae3. Bixaceae 2. Ebenaceae4. Cistaceae 3. Styracaceae5. Huaceae 4. Lissocarpaceae6. Lacistemataceae 5. Symplocaceae
7. Scyphostegiaceae Ordem 13. Primulales8. Stachyuraceae Famlia. 1. Theophrastaceae9. Violaceae 2. Myrsinaceae10. Tamaricaceae 3. Primulaceae11. Frankeniaceae
Subclasse V. RosidaeOrdem 1. Rosales 9. Eremolepidaceae
Famlia. 1. Brunelliaceae 10. Balanophoraceae2. Connaraceae Ordem 10. Rafflesiales3. Eucryphiaceae Famlia. 1. Hydnoraceae4. Cunoniaceae 2. Mitrastemonaceae5. Daviddoniaceae 3. Rafflesiaceae6. Dialypetalanthaceae Ordem 11. Celastrales7. Pittosporaceae Famlia. 1. Geissolomataceae8. Byblidaceae 2. Celastraceae9. Hydrangeaceae 3. Hippocrateaceae10. Columelliaceae 4. Stackhousiaceae11. Grossulariaceae 5. Salvadoraceae12. Greyiaceae 6. Aquifoliaceae13. Bruniaceae 7. Icacinaceae14. Anisophylleaceae 8. Aextoxicaceae15. Alseuosmiaceae 9. Cardiopteridaceae16. Crassulaceae 10. Corynocarpaceae17. Cephalotaceae 11. Dichapetalaceae18. Saxifragaceae Ordem 12. Euphorbiales19. Rosaceae Famlia. 1. Buxaceae20. Neuradaceae 2. Simmondsiaceae21. Crossosomataceae 3. Pandaceae22. Chrysobalanaceae 4. Euphorbiaceae23. Surianaceae Ordem 13. Rhamnales24. Rhabdodendraceae Famlia. 1. Rhamnaceae
Ordem 2. Fabales 2. LeeaceaeFamlia. 1. Mimosaceae 3. Vitaceae
2. Caesalpinaceae Ordem 14. Linales3. Fabaceae Famlia. 1. Erythroxylaceae
Ordem 3. Proteales 2. HumiriaceaeFamlia. 1. Eleagnaceae 3. Ixonanthaceae
2. Proteaceae 4. HugoniaceaeOrdem 4. Podostemales 5. Lineaceae
Famlia. 1. Podostemaceae Ordem 15. Polygonales
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Ordem 5. Haloragales Famlia. 1. MalpighiaceaeFamlia. 1. Haloragaceae 2. Vochysiaceae
2. Gunneraceae 3. TrigoniaceaeOrdem 6. Myrtales 4. Tremandraceae
Famlia. 1. Sonneratiaceae 5. Polygonaceae
2. Lythraceae 6. Xanthophyllaceae3. Penaeaceae 7. Krameriaceae4. Crypteroniaceae Ordem 16. Sapindales5. Thymelaeaceae Famlia. 1. Staphyleaceae6. Trapaceae 2. Melianthaceae7. Myrtaceae 3. Bretschneideraceae8. Punicaceae 4. Akaniaceae9. Onagraceae 5. Sapindaceae10. Oliniaceae 6. Hippocastanaceae11. Melastomataceae 7. Aceraceae12. Crombetaceae 8. Burseraceae
Ordem 7. Rhizophales 9. AnacardiaceaeFamlia. 1. Rhizopharaceae 10. Julianiaceae
Ordem 8. Cornales 11. SimaroubaceaeFamlia. 1. Alangiaceae 12. Oneoraceae
2. Nyssaceae 13. Meliaceae3. Cornaceae 14. Rutaceae4. Garryaceae 15. Zygophyllaceae
Ordem 9. Santalales Ordem 17. GeranialesFamlia. 1. Medusandraceae Famlia. 1. Oxalidaceae
2. Dipentodontaceae 2. Geraniaceae3. Olacaceae 3. Limnathaceae4. Opiliaceae 4. Tropaeolaceae5. Santalaceae 5. Balsaminaceae6. Misodendraceae Ordem 18. Apiales (Araliales)7. Loranthaceae Famlia. 1. Araliaceae8. Viscaceae 2. Apiaceae
Subclasse VI. AsteridaeOrdem 1. Gentiales 4. Globulariaceae
Famlia. 1. Loganiaceae 5. Myoporaceae2. Gentianaceae 6. Orobanchaceae3. Saccifoliaceae 7. Gesneriaceae4. Apocynaceae 8. Acanthaceae5. Asclepiadaceae 9. Pedaliaceae
Ordem 2. Solanales (Polemoniales) 10. BignoniaceaeFamlia. 1. Duckeodendraceae 11. Mendonciaceae
2. Nolanaceae 12. Lentibulariaceae3. Solanaceae Ordem 7. Campanulales4. Convolvulaceae Famlia. 1. Pentaphragmataceae5. Cuscutaceae 2. Sphenocleaceae
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6. Menyanthaceae 3. Campanulaceae7. Retziaceae 4. Stylidiaceae8. Polemoniaceae 5. Donatiaceae9. Hydrophyllaceae 6. Brunoniaceae
Ordem 3. Lamiales 7. Goodeniaceae
Famlia. 1. Lenndaceae Ordem 8. Rubiales2. Boraginaceae Famlia. 1. Rubiaceae3. Verbenaceae 2. Theligonaceae4. Lamiaceae Ordem 9. Dipsacales
Ordem 4. Callitrichales Famlia. 1. CaprifoliaceaeFamlia. 1. Hippuridaceae 2. Adoxaceae
2. Callitrichaceae 3. Valerianaceae3. Hydrostachyaceae 4. Dipsacaceae
Ordem 5. Plantaginales Ordem 10. CalyceralesFamlia. 1. Plantaginaceae Famlia. 1. Calyceraceae
Ordem 6. Scrophulariales Ordem 11. AsteralesFamlia. 1. Buddlejaceae Famlia. 1. Asteraceae
2. Oleaceae3. Scrophulariaceae
B. CLASSE LILIOPSIDA (Liliatae, Monocotyledoneae)
Subclasse I. AlismatidaeOrdem 1. Alismatales 4. Potamogetonaceae
Famlia. 1. Butomaceae 5. Ruppiaceae2. Limnocharitaceae 6. Najadaceae3. Alismataceae 7. Zannichelliaceae
Ordem 2. Hydrocharitales 8 . PosidoniaceaeFamlia. 1. Hydrochritaceae 9. Cymodoceaceae
Ordem 3. Najadales 10. ZosteraceaeFamlia. 1. Aponogetonaceae Ordem 4. Triuridales
2. Scheuchzeriaceae Famlia. 1. Petrosaviaceae3. Juncaginaceae 2. Triuridaceae
Subclasse II. ArecidaeOrdem 1. Aracales Famlia. 1. Pandanaceae
Famlia. 1. Aracaceae Ordem 4. AralesOrdem 2. Cyclantales Famlia. 1. Araceae
Famlia. 1. Cyclanthaceae 2. LemnaceaeOrdem 3. Pandanales
Subclasse III. CommelinidaeOrdem 1. Commelinales Ordem 4. Juncales
Famlia. 1. Rpateaceae Famlia. 1. Juncaceae2. Xyridaceae 2. Thurniaceae3. Mayacaceae Ordem 5. Cyperales
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4. Commelinaceae Famlia. 1. CyperaceaeOrdem 2. Eriocaulales 2. Poaceae
Famlia. 1. Eriocaulaceae Ordem 6. HydatellalesOrdem 3. Restionales Famlia. 1. Hydatellaceae
Famlia. 1. Flagellariaceae Ordem7. Typhales
2. Joinvilleaceae Famlia. 1. Sparganiaceae3. Restionaceae 2. Typhaceae4. Centrolepidaceae
Subclasse IV. ZingiberidaeOrdem 1. Bromeliales 4. Lowiaceae
Famlia. 1. Bromeliaceae 5. ZingiberaceaeOrdem 2. Zingiberales 6. Costaceae
Famlia. 1. Strelitziaceae 7. Cannaceae2. Heliconiaceae 8. Marantaceae3. Musaceae
Subclasse V. LiliidaeOrdem 1. Liliales 11. Hanguanaceae
Famlia. 1. Philydraceae 12. Taccaceae2. Pontederiaceae 13. Stemonaceae3. Haemodoraceae 14. Smilacaceae4. Cyanastraceae 15. Dioscoreaceae5. Liliaceae Ordem 2. Orchidales6. Iridaceae Famlia. 1. Geosiridaceae7. Velloziaceae 2. Burmanniaceae8. Aloeaceae 3. Corsiaceae9. Agavaceae 4. Orchidaceae10. Xanthorrhoeaceae
Em relao s Angiospermas, modernamente, anlises cladsticas baseadas namorfologia, rRNA, rbcL e seqncias nucleotdicas de atpB no confirmam a tradicionaldiviso das angiospermas em monocotiledneas e dicotiledneas; as monocotiledneasconstituem um grupo monofiltico, ou seja, possuem um ancestral comum, enquanto que asdicotiledneas formam um complexo parafiltico. Entretanto, um grande nmero deespcies consideradas dicotiledoneas constituem um bem suportado clado-tricolpadas(que apresentam gro de plen tricolpados) ou eudicotiledneas. Assim, temos hoje, nasangiospermas o grupo das monocotiledneas, o grupo das tricolpadas (eudicotiledneas) eresta um grupo ainda carente de relacionamento filogentico, denominado basal que inclueNymphaeales, Ceratophyllales, Piperales e Aristolochiales (paleoervas ou nomonocotiledneas) e Magnoliales, Laurales e Illiciales (complexo Magnoliides).
Sistema de Engler Sistema de Cronquist
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Angiospermae MagnoliophytaDicotyledoneae MagnoliopsidaMonocotyledoneae Liliopsida
UNIDADES SISTEMATICAS OU CATEGORIAS TAXONOMICASDe acordo com o conceito de que existem relaes entre as plantas, elas devem ser
enquadradas em categorias que indiquem suas presumveis afinidades sistemticas. Cadacategoria taxonmica representa um grupo de plantas, e h categorias maiores e menores declassificao. As categorias taxonmicas representam nveis hierrquicos, segundo critriosadotados nos diversos sistemas de classificao, os txons so os termos aplicados aosagrupamentos considerados includos nessas categorias:
CATEGORIA TXONDiviso Magnoliophyta, Briophyta
Ordem Malvales, RosalesFamlia Araceae, Rutaceae
As regras Internacionais de Nomenclatura estabelecem que uma categoria de plantaspode se subdividir em categorias intermediarias e de hierarquia mais baixa, acrescentando-se ao seu nome o prefixo sub.
Consideradas as categorias principais pode-se ter a seguinte gradao:
Reino Diviso Subdiviso Classe- Subclasse Ordem Subordem Famlia Subfamlia Tribo Subtribo Gnero Subgnero Seo Subseo Srie Subsrie - EspcieSubespcieVariedadeSubvariedadeFormaSubforma.
Os nomes aplicados a todas as categorias taxonmicas so latinos e recebem, emgeral, nomes com terminaes prprias, relacionadas categoria a que pertencem.Resultam, nestes casos, nomes que tm o mesmo radical da palavra com que designadoum gnero. Exemplo: Magnlia (gnero), Magnoliaceae (famlia), Magnoliales (ordem),Magnoliopsida (classe) e, Magnoliophyta (diviso).
As terminaes prprias dos nomes de grupos taxonmicos, correspondentes scategorias acima de gnero so:
Diviso phytaSubdiviso phytinaClasse opsidaSubclasse idaeOrdem alesSubordem inaeFamlia aceaeSubfamlia oideaeTribo eaeSubtribo inieae
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Tendo em vista sistemas de classificao diferentes, observa-se que os nomesaplicados a grupos taxonmicos correspondentes a determinadas categorias podem manter-se iguais ou no, inclusive, casos em que ao mesmo nome so atribudos nveishierrquicos variados, conforme a conceituao dos autores:
Sistemas Diviso Subdiviso Classe SubclasseBentham &Hooker
Phanerogamae Angiospermae Dicotyledoneae Polypetala
Engler EmbryophytaSiphonogama
Angiospermae Dicotyledoneae Archyclamideae
Cronquist Magnoliophyta(Angiospermae)
- Magnoliopsida(Magnoliatae)
Magnoliidae
1. Diviso: a categoria que fica logo abaixo do Reino, formada por um conjunto declasses. Em regra, so tomados para sua constituio caracteres gerais relacionados
com estruturas reprodutivas, morfolgicas ou anatmicas.2. Classe: categoria hierarquicamente inferior Diviso, constituda por um conjuntode Ordens.
3. Ordem: formada por um conjunto de famlias, estabelecida com base emparticularidades mais definidas (caracteres filogenticos).
4. Famlia: constituda por mais de um gnero. Sua descrio feita de modo acontemplar caractersticas dos gneros quase sempre numerosos. Quando se estinteressado em identificar um material botnico desconhecido, comumente procura-se, em primeiro lugar, conhecer a famlia a que pertence. A partir da, com ou semuso de chaves, chega-se aos grupos subordinados.O nome da Famlia formado pelo radical do nome de um de seus gneros,
acrescido da terminao aeae.5. Gnero: categoria formada pela reunio de espcies semelhantes, cujorelacionamento no se baseia somente em caracteres morfolgicos, mas tambm emparticularidades de outra natureza, como a origem, as migraes, o comportamentogentico, fisiolgico e ecolgico.
6. Espcie: at meados do sculo XVII, a designao de uma planta erafreqentemente polinomial, isto , formada por varias palavras que eram umadescrio da espcie. medida que crescia o nmero de espcies conhecidas,evidenciava-se a impraticabilidade desse procedimento. O sistema binomial passoua ser adotado a partir de Lineu (1753), da por diante se tornou normativa anomenclatura binria. Usa-se sp. ou spp. para espcie ou espcies respectivamente.
Nomenclatura binria: segundo o sistema de nomenclatura binria, universalmenteadotado, as plantas so cientificamente designadas por um conjunto de duas palavras latinasou latinizadas, correspondentes ao nome genrico e ao epteto especifico (exemplo: Crotonsonderianus). A primeira palavra (nome genrico) indica o gnero a que pertence a espciee a segunda (epteto especifico) permite designar espcies diferentes dentro de um mesmognero.
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Para distinguir as espcies com exatido, torna-se necessrio que em todo o ReinoVegetal s haja um nome de gnero vlido e que em determinado gnero no serepita o mesmo epteto especifico.
Categorias infraespecficas: no Cdigo de Nomenclatura Botnica, so previstas asseguintes categorias taxonmicas: subespcie, variedade, subvariedade, forma e subforma.
Subespcie, variedade e subvariedade so abreviadas para subsp., var. e subvar.Citao dos nomes dos autores
Os nomes das plantas devem ser escritos seguidos dos nomes dos autores:Mimosa platycarpa DuckeCassia catrtica var. tenuicaulis Irwin
Quando os autores so botnicos bastante conhecidos, podem ser escritosabreviadamente: Tricogonia Endl. (Endlicher).
s vezes, so usadas abreviaes extremas como L. para Lineu, M. paraMartius, etc. as quais so inteligveis por representarem nomes consagrados.
Casos especiaisPlantas cultivadasAs plantas cultivadas se desenvolvem como populaes artificiais, mantidas
e propagadas pelo homem. Por esta razo, a hierarquia botnica de categoriasinfraespecificas baseia-se na categoria Cultivar, sendo s vezes chamadaserroneamente de variedades.
Uma cultivar um conjunto de plantas cultivadas o qual se distingueclaramente por uma serie de caracteres, os quais se mantm nos descendentes,quando estes se reproduzem tanto sexuada como assexuadamente. Algumascultivares tm-se originado naturalmente, mas a maioria criada por cultivo. Onome da cultivar se escreve com inicial maisculo e precedido pela abreviao cv.,ou colocando-o entre aspas. Por exemplo: Phaseolus vulgaris L.cv. Carioca. Onome da cultivar deve ser imaginrio, em lnguas modernas (no se usa o latim).
As Fanergamas (plantas com rgos de reproduo visveis) ou Espermatfitas(plantas cuja reproduo se realiza atravs da semente) ou Embrifita Sifongamas(plantas que como resultado da fecundao formam um embrio e apresentam tubopolnico), compreendem dois grupos de plantas, que so as Pinophyta (Gimnospermae) e asMagnoliophyta (Angiospermae).
Uma das mais importantes inovaes que apareceram durante a evoluo dasplantas vasculares foi a semente. As sementes parecem ser um dos fatores responsveis peladominao das espermatfitas na flora atual. A razo simples, a semente tem capacidadede sobrevivncia.
Todas as plantas com sementes possuem macrofilos e incluem cinco Divises comrepresentantes atuais: Cycadophyta, Ginkgophyta, Coniferophyta, Gnetophyta(Gimnospermas) e, Anthophyta (Angiospermas).
GIMNOSPERMAS
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A palavra Gimnosperma, oriunda do grego, significa semente (sperma) nua(gymnos). A etimologia indica que os componentes desta Subdiviso carecem de frutosverdadeiros, apresentando sementes provenientes de vulos nus, dispostos na superfcie domacrosporfilo. A palavra foi cunhada por Teofrasto, discpulo de Aristteles no ano 300
a.C. As gimnospermas, pouco numerosas no contexto da flora atual, renem apenas 675espcies, arranjadas em 63 gneros. Correspondem a um grupo de plantas que surgiuprovavelmente no perodo Devodiano da era Paleozica, h cerca de 400 milhes de anos.Com o aparecimento das angiospermas no perodo Jurssico (cerca de 160 milhes deanos), o conjunto das gimnospermas entrou em rpido declnio mantendo, contudo, umagrande importncia na composio florestal das regies temperadas e frias do mundo.
Como grupo de plantas produtoras de madeira, as gimnospermas cumprem umpapel insubstituvel.
As espcies de gimnospermas so em geral gregrias, compondo florestasrelativamente homogneas. A vasta regio das florestas boreais euro-siberianas, incluialgumas espcies de Pinus,Larix e Picea. S as florestas de lario (Larix sp.) cobrem cercade 2,5 milhes de Km2 na Sibria. Mesmo em pases tropicais como o Brasil, pode serobservada esta tendncia gregria. O gregarismo das gimnospermas vincula-se polinizao anemfila, caracterstica do grupo, que pressupe e requer um adensamento deindivduos, para haver uma adequada fertilizao.
As gimnospermas tambm se notabilizam pelo crescimento monopodial. Adominncia permanente do meristema apical do tronco sobre s demais, acaba por produziruma forma arbrea vantajosa, composta de um longo fuste retilneo, e ramos relativamentedelgados.
Sob o ponto de vista tecnolgico, as gimnospermas constituem o grupo daschamadas madeiras macias ou madeiras de fibras longas, Softwood em ingls. O termomadeira de fibra longa explica-se pela predominncia no lenho das gimnospermas de umnico tipo celular: o traqueide longitudinal (conduo e sustentao mecnica). Osgneros Ephedra, Gnetum e Welwitschia constituem uma exceo dentro dasgimnospermas por apresentar vasos verdadeiros e fibras na estrutura bsica do xilema,assemelhando-se s angiospermas.
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GIMNOSPERMASCLASSE ORDEM Famlia Gnero - espcieCycadophyta Cycadales Zamiaceae Dioon spp.
Encephalartos spp.
Zamia ulei, Zamia boliviana, Z. brogniarti *
Cycadaceae Cycas revoluta *, C. circinalis, C. media
Ginkgophyta Ginkgoales Ginkgoaceae Ginkgo biloba *Coniferophyta Coniferales Pinaceae Abies alba *, A. balsamea
Larix decidua, L.laricina*
Picea abies *
Cedros atlntica *, C. deodora *, C. libanii *
Pinus canariensis, P.echinata, P.elliottii *, P.taeda *,
P.patula
Cupressaceae Chamaesyparis lawsoniana, Chamaesyparis pisifera *,
Cupressus arizonica, C. funebris *, C. lusitanica *, C.
macrocarpa*, C. sempervirens *, Thuja occidentalis,
Thuja orientalis *, Junniperus communis
Taxodiaceae Cryptomeria japonica , Cunninghamia lanceolata *,
Metasequoia glyptostroboides *, Sequia sempervirens*,Sequoiadendron giganteum, Taxodium disticum*,
Podocarpaceae Podocarpus lambertii *, P. selowii
Cephalotaxaceae Cephalartus harringtonia
Araucariaceae Agathis robusta, A. angustiflia *, A. araucana, A.
bidwilii*, A. columnaris*, A.heterophylla
Taxophyta Taxales Taxaceae Taxus baccata
Chlamydospermae Gnetales Ephedraceae Ephedra tweeieana
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Verifica-se uma ntida preponderncia das conferas (Classe ConiferophytaOrdemConiferales) sobre os demais txons gimnosprmicos, a qual se manifesta tanto no nmerode espcies como na amplitude da distribuio geogrfica e na importncia econmica.
No se pode esquecer, que gimnospermas e conferas no so termos equivalentes eque o ultimo, apenas parte do primeiro. Os Ginkgo, Taxus eEphedra, por exemplo, no
so conferas, apesar de verdadeiras gimnospermas.As gimnospermas so pouco numerosas na flora brasileira, incluindo apenas osgneros Araucaria, Podocarpus, Zamia, Gnetum e Ephedra. Destes, somente os doisprimeiros incluem espcies arbreas. Os demais carecem de interesse econmico atual eno produzem madeira utilizvel, tendo os indivduos adultos uma estrutura caulinar poucolenhosa (Zamia) ou do tipo cip (Gnetum eEphedra).
O gnero Zamia possui de seis a oito espcies amaznicas. O gnero Gnetumtambm inclui diversas espcies hileianas, conhecidas localmente como tos e utilizadasem trabalhos de cestaria. Ephedra tweediana, a nica espcie sul-rio-grandense do gnero, tambm arbusto trepador, pouco conhecido e se interesse na atualidade. Os gnerosAraucria e Podocarpus possuem espcies nativas valiosas pela produo de madeira.
Apesar de reduzido o nmero de espcies de gimnospermas na flora brasileira, ogrupo assume grande importncia, devido s numerosas espcies introduzidas para finsornamentais ou madeireiros. O catlogo das gimnospermas cultivadas depende da regiofocada. As espcies mais comuns no sul do Brasil so originarias dos Estados Unidos(Pinus elliottii, Pinus taeda) e Europa (P. silvestris, P.pinastere P.pinea), ao passo que nocentro e norte do pas so cultivadas espcies de carter mais tropical, provenientes deAmrica Central (Pinus caribeana, P.oocarpa) ou Sudeste Asitico (P.merkusii, P.kesiya).
I. CLASSE CYCADOPHYTACYCADATAEOs representantes includos nesta classe tm folhas inteiras ou mais ou menos
penadas, grandes, em geral pecioladas. vulos produzidos em megasporfilos, em geralmodificados.
Ordem Cycadales:So plantas caulescentes ou acaules, com folhas grandes, penadas, dispostas em
espiral. As folhas nascem enroladas e em geral so produzidas em grupos numerosos,periodicamente; so longamente persistentes e ao carem deixam os restos do pecolorevestindo o caule. Este pode ter a forma de estipe ou ento se apresentar algumas vezesbifurcado, sempre com o ponto vegetativo coroado por um tufo de folhas. Nos gnerosacaules, as folhas nascem diretamente de uma poro subterrnea, globoide. As plantas sode sexo separado.
1. Famlia Zamiaceae
As flores masculinas e femininas esto reunidas em densos estrbilos e ocupam umaposio lateral na coroa de folhas. So cultivadas como ornamentais. Destacam-se Dioon(originrio do Mxico), Encephalartos (originrio da frica) e Zamia (com espcies noBrasil, Bolvia, Porto Rico e Estados Unidos).
Zamia ulei,Zamia boliviana,Z. Brongniarti: as trs espcies so espontneas no Brasil,na Bacia Amaznica at os Andes Bolivianos.
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2. Famlia Cycadaceae
Flores masculinas em enormes estrbilos laterais. Flores femininas terminais, noestrobiliformes, so livres, dispostas no centro da coroa das folhas assimiladoras.Cycas revoluta: o tronco alcana 5-8m de altura, sustenta uma coroa de folhas; o
comprimento das folhas varia entre 1,5 e 2m. Fololos rgidos, retos, lanceolados, commargem revoluta. O parnquima da medula do tronco fornece matria prima parapreparao de sagu. Por isto e por ser altamente ornamental cultivada em larga escala nospases de clima tropical e subtropical. Espcie diica, originria da Ilha de Java. No Sul oBrasil conhecida como sagu-de-jardim ou palma-de-ramos.
As folhas so verde-escuras na face superior e verde-claras na inferior, apresentam umanica nervura longitudinal.
Os estrbilos masculinos so oblongos (30 a 40mm) e compostos por escamas planas de
cor castanha. Os indivduos cultivados, em geral femininos, apresentam cone terminal noestrobiliforme reunindo folhas carpelares aveludado-ocrceas. Os vulos, em nmero de 2 a8, dispem-se na parte inferior e lateral das folhas carpelares.
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I. CLASSE GINKGOPHYTA
Ordem Ginkgoales:
1. Famlia GinkgoaceaeRestringe-se atualmente a um nico gnero e espcieGinkgo biloba -, tida como um
verdadeiro fssil vivo por seus caracteres morfolgicos e anatmicos. O nome genricovem do japons gin-kyo, que significa fruto-de-prata.
A famlia teve uma distribuio muito ampla no passado. No Rio Grande do Sul, porexemplo, registra-se a presena de Ginkgoites antartica no afloramento Passo das Tropas,da Formao Santa Maria.
Ginkgo biloba L.Sinonmia: Salisburia adiantifolia Smith. Originrio do Leste da sia cultivado como
curiosidade cientifica e para fins ornamentais em muitos pases. A espcie nunca foiencontrada em forma silvestre e sobreviveu at hoje por serem as rvores reverenciadas pormonges budistas na China e Japo. No sculo XVIII foi introduzida na Europa, sendo desdeento muito admirada no mundo ocidental e amplamente difundida. arvore de grandeporte, diica, caduciflia e de ramificao simpodial. Alcana 30m de altura, constituindo-se de um ou vrios troncos e copa geralmente estreita, de forma piramidal. A casca varia de
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castanho-acinzentada a castanho-escura, mostrando fissuras profundas e entrelaadas emindivduos adultos.
As folhas, simples, pecioladas e reunidas em fascculos, esto dispostas em curtosraminhos laterais. O limbo varia de 3 a 8 cm de comprimento e tem forma de leque, inteiro,lobulado ou dentado na parte superior, e com nervao dicotmica muito caracterstica. A
forma e disposio das nervuras lembram certas pteridfitas, sugerindo a especulao sobrea origem das gimnospermas a partir deste grupo de plantas.As flores masculinas, reunidas em estrbilos cilndricos, de cor amarela, dispostos
sobre curtos brotos, compem-se de muitos estames, com anteras bitecas divergentes. Apolinizao anemfila.
A estrutura feminina reduz-se a dois ou trs vulos, sustentados por um longopednculo comum. Quando desenvolvida, tem o aspecto de uma falsa drupa de cor amarelae odor desagradvel, medindo de 1,5 a 2,5 cm de comprimento. A semente, comestvelquando tostada, tem forma oval.
A maioria dos indivduos cultivados no Rio Grande do Sul do sexo feminino. Soarvores muito ornamentais, destacando-se pela colorao amarela das folhas no outono.
Pode ser considerada como a mais primitiva das espcies arbreas existentes.A estrutura anatmica do tronco de Ginkgo biloba semelhante das Coniferophyta,
que so de evoluo superior. A medula fracamente desenvolvida. Da medula para aperiferia acha-se o xilema secundrio, composto de traquedes e contendo estreitos raiosmedulares. A camada cambial acrescenta cada ano novos cilindros de xilema secundrio.
As rvores de Ginkgo biloba podem alcanar at 4m de circunferncia.Esta espcie considerada um fssil vivo, pois o nico sobrevivente de um numeroso
grupo. Mesmo este sobrevivente est desaparecendo sem que se saibam as causas.
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FECUNDAO: nas Cycadaceas e Ginkgoceas, a fecundao intermediria entre assamambaias e outras plantas sem frutos, os anterozides nadam. Os gametfitosmasculinos so haustoriais, absorvendo nutrientes do vulo enquanto crescem. O tubopolnico no penetra no arquegnio, se rompe na vizinhana e libera anterozidesmultiflagelados. Os anterozides nadam para o arquegnio e um deles fecunda a oosfera.
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III. CLASSE CONIFEROPHYTAPlantas com folhas geralmente pequenas, ssseis, inteiras, de orma aciculada,
lanceolada ou escamiforme.rgos de reproduo reunidos em cones (estrbilos), freqentemente
acompanhados de escamas estreis. Tem o maior nmero de representantes vivos, com
cerca de 600 espcies, distribudas principalmente no Hemisfrio Norte, tanto nas planciescomo nas montanhas, formando em algumas regies, matas extensas, compostas de uma sou poucas espcies. No Hemisfrio Sul ocorrem com freqncia nas zonas temperadas,formando matas nas plancies. Nas zonas tropicais adaptam-se ao ambiente de altitudesmaiores, ocorrendo nas plancies, com maior freqncia os grupos termfilos.
A maioria so plantas arborescentes com ramificao monopodial.
Ordem Coniferales:
Famlias: Pinaceae, Cupressaceae, Taxodiaceae, Podocarpaceae, Araucariaceae.
1. Famlia PinaceaePlantas arbreas de grande porte. Tem grande importncia econmica, pois so
fornecedoras de madeira, matria prima para produo de papel, resinas e vrios outrosprodutos.
As folhas so persistentes, com exceo de Larix, que so caducas. Os estrbilosso unissexuados e a maioria dos gneros monico-diclinos. Os estrbilos masculinos somenores, quando novos de cor amarelada ou avermelhada; os femininos so de tamanhomaior, verdes quando jovens e de cor marrom aps a maturao. a maior famlia deGimnospermas vivas, com centro de disperso no Hemisfrio Norte. Pertencem a ela osgneros:Abies, Cedrus,Larix, Picea e Pinus.
Gnero Abies Mill., com cerca de 40 espcies, conhecidas popularmente comoabetos, caracteriza-se pela presena de cones eretos e folhas solitrias, providas de duasfaixas estomticas esbranquiadas na face inferior. Das vrias espcies europias deinteresse florestal, destaca-seAbies alba Mill., produtora de madeira valiosa para confecode tampos de instrumentos musicais e, Abies balsamea (L.) Mill., originria da Amrica doNorte, a fonte do blsamo-do-Canad, utilizado em microscopia.
GneroLarix Mill., rene cerca de 10 espcies caduciflias, raramente encontradasno Brasil, mas de grande importncia florestal em seus pases de origem. Com cinco oumais folhas lineares curtas por fascculo, e cones eretos de maturao anual, os lariosapresentam algumas espcies que merecem destaque. Larix decidua Mill., originaria daEuropa Central, a arvore produtora da terebentina-veneziana.Larix laricina (DuRoi) K.Kock, uma das mais importantes rvores do Canad.
Gnero Picea A. Dietrich, compreende cerca de 40 espcies de interesse madeireiroe ornamental. As rvores apresentam folhas solitrias de seco quadrada e conespendentes. Picea abies (L.) Karsten uma das mais importantes essncias florestais da
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Espcie de crescimento rpido, requer solos profundos, frteis e arejados, as rvoresso parcialmente caducas em invernos muito frios.
originrio do Himalaia e largamente cultivado em todo o mundo para finsornamentais. Produz madeira aromtica moderadamente dura e muito resistente intemprie, prestando-se para a construo civil, telhas, dormentes, mveis e trabalhos de
carpintaria.Cedrus libani (Loud.) A. Rich.Sinonmia: Cedrus libanensis Juss. ex Mirbel; Cedrus libanitica Trew ex Pilger;Cedrus cedrus Hunt; Cedrus patula K.Koch; Pinus cedrus L.; Larix cedrus Mill.;
Larix patula Salib.;Abies cedrus Poiret.rvores de grande porte (at 40m), apresentam tronco geralmente bifurcado,
folhagem verde-escura e casca acinzentada. Os indivduos velhos caracterizam-se pelaforma aplanada do pice da copa e a disposio em camadas das robustas ramificaes.
Distingue-se da espcie do Himalaia pelos ramos com extremidades eretas, nopendentes.
A casca, castanho escura, densamente fissurada e as acculas, muito curtas (2 a3cm), aparecem reunidas em fascculos, na extremidade de curtos braquiblastos.
Os estrbilos masculinos so oblongos, de 2,5 a 4 cm de comprimento. Os conesfemininos, eretos e dispostos em ramos de cor castanha, mostram uma forma ovide-oblonga, com 9 a 14 cm de comprimento. As sementes so aladas, irregularmentetriangulares e membranceas.
Originaria das montanhas do Lbano. A espcie se propaga com facilidade atravsde sementes, que conservam o poder germinativo por at 2 anos. Prefere terrenospermeveis, pedregosos ou arenosos, desde que a umidade seja suficiente. Resiste bem ageadas. Possui crescimento lento, alcana cerca de 1.000 anos. Apresenta madeira leve,amarelada, muito cheirosa e de grande durabilidade natural.
Gnero Pinus L. os pinheiros incluem as gimnospermas mais comuns, elesdominam em amplas extenses da Amrica do Norte e Eursia e so amplamentecultivados mesmo no Hemisfrio Sul.
H cerca de 90 espcies de pinheiros, todas caracterizadas pela filotaxia das folhas,que nica entre todas as conferas atuais. As folhas dos pinheiros so aciculares. Nasplntulas, elas tm arranjos espiralados e nascem solitrias sobre os caules. Aps um oudois anos de crescimento, o pinheiro comea a produzir suas folhas em grupos oufascculos, cada um dos grupos de pinheiros contendo um nmero especifico de folhasaciculadas e longas, de uma a cinco dependendo da espcie.
A identificao das espcies de Pinus baseia-se principalmente em caracteres dasfolhas, cones e sementes.
O gnero Pinus L., de fcil cultivo em povoamentos homogneos, so plantaslargamente utilizadas em reflorestamento, inclusive no Brasil. Sua importncia florestal extraordinria, devido qualidade da madeira, valorizada para fins construtivos emobilirios, tambm para produo de celulose e resina.
As espcies de Pinus que se destacaram, inicialmente, na silvicultura brasileira,foram Pinus elliottii e Pinus taeda, introduzidos dos Estados Unidos, visto que asatividades com florestas plantadas eram restritas s regies Sul e Sudeste. A partir dos anos
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60, iniciaram-se experimentaes com espcies tropicais como P.caribeana, P.oocarpa,P.patula, entre outros, possibilitando a expanso da cultura de Pinus em todo o Brasil,usando-se a espcie adequada para cada regio ecolgica.
Pinus canariensis SmithOriginrio das Ilhas Canrias. As rvores com at 30m de altura, formam uma copaestreita e curtos ramos laterais. A casca, espessa e gretada, compe grandes placasirregulares castanho-avermelhadas.
As acculas, longas (20-25cm), pendentes e dispostas em verticilos de 3, possuemcor verde-clara, bordos finamente serrilhados, seco triangular e apresentam dois canaisresinferos em cada lado do feixe libero-lenhoso.
Os cones femininos so pendentes, com pednculos curtos e providos de apfiseescura e obtusa. Medem de 12 a 20 cm de comprimento por 5 a 7 cm de dimetro. Assementes tm cerca de 12 mm de comprimento e exibem asa lateral bem desenvolvida(cerca de 2 cm), membrancea e estriada.
A espcie bastante sensvel ao frio e exigente em luz (helifila), produz madeirade boa qualidade, pesada, durvel e com alto teor de resina, sendo indicada para dormentes,carpintaria e construo em geral. O cerne cor castanho-avermelhado e o alburno amarelo.
Pinus echinata Mill.As rvores caracterizam-se pelo porte grande (24-31m), fuste reto, pode alcanar
120 a 180 cm de dimetro, casca espessa e avermelhada, dividida em placas de formairregular.
As folhas, encontradas geralmente em pares, s vezes em fascculos de 3, so curtas(7 a 12 cm), possuem cinco canais resinferos no mesfilo e dois feixes vascularesinternamente endoderme. Cor verde-azulada e seco semicircular.
Os cones femininos, oblongos, escuros e reunidos geralmente aos pares ou emgrupos, so pequenos (4 a 6 cm), ssseis ou em curtos pednculos. As escamas delgadasterminam em um curto espinho. As sementes, com formato triangular, possuem asaavermelhada de 3,5 cm de comprimento.
Originrio do Leste dos Estados Unidos. Fornece madeira pesada, resistente emoderadamente resinosa.
Pinus pinea L.Nativa do sul da Europa e cultivada no Rio Grande do Sul, principalmente como
ornamental, esta espcie de pinheiro apresenta rvores que alcanam de 25 a 30 m dealtura, produzindo uma copa ampla, muito ramificada e semi-esfrica (forma desombrinha). Este aspecto, de expressivo efeito plstico, reduz o valor da espcie para finsmadeireiros, devido produo de troncos grossos, relativamente curtos e retorcidos. ,contudo indicada para o cultivo em faixas litorneas por aliar rusticidade e beleza,qualidades importantes para o reflorestamento de dunas martimas e arborizao debalnerios. Na Amrica do Sul bastante cultivada no litoral uruguaio.
Apresenta casca acinzentada-escura, com fissuras profundas e raminhos marrom-claros.
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As acculas, em nmero de 2 por fascculo, so rgidas e de cor verde-clara, tendomargem serrilhada e comprimento varivel entre 10 e 20 cm. Possuem seco semi-circular.
Os cones femininos maduros, com formato arredondado, medem de 8 a 15 cm decomprimento por 7 a 10 cm de dimetro. A cor oscila do castanho-claro ao castanho-
avermelhado.As sementes so grandes (at 2 cm) e comestveis, pteras ou providas de asasrudimentares. So muito ricas em leos, constituindo alimento bastante apreciado na regiode origem e utilizadas em numerosos pratos da cozinha italiana.
A madeira contm pouca resina, dureza baixa a mdia, resistncia mecnicamediana e baixa retratibilidade, sendo indicada para postes, estacas, esteios de minas,estruturas, soalhos, parquetes, janelas, mobilirio macio e embalagens.
Pinus elliottii EngelmPinheiro-americanoOriginrio do Sudeste dos Estados Unidos, este pinheiro cresce em terras de baixa
altitude (at 150 m). Em razo do excelente crescimento em zonas de clima subtropicalmido, largamente cultivado no sul do Brasil.
As rvores alcanam de 25 a 30 m de altura com 60 a 90 cm de D.A.P. A casca,acinzentada e sulcada em indivduos jovens, modificam-se apresentando placas espessas (2a 4 cm), marrons-avermelhadas em exemplares adultos.
As folhas, reunidas em fascculos de 2 a 3 acculas, so longas (12 a 30 cm),flexveis, cor verde-brilhante e com margem finamente serrilhada. Possuem 2 a 10 canaisresinferos, situados internamente no mesfilo, e bainha persistente.
Produzidos no inicio da primavera, os estrbilos masculinos concentram-se nasextremidades dos brotos jovens; os cones femininos, pedunculados, tm forma ovide,ligeiramente, curva e assimtrica. As sementes possuem asas oblquas de 2 a 3 cm decomprimento.
Espcie helifila, de rpido crescimento. Assemelha-se a Pinus taeda, diferindo emalguns aspectos importantes. As acculas de P. elliottii, mais longas e de cor verde maisclara, tm seco semicircular, ocasionalmente triangular; os cones so nitidamentepedunculados e castanho-avermelhados. Em P.taeda, as acculas, normalmente mais curtas,mostram um tom mais escuro e seco sempre triangular; os cones so sub-ssseis e de coracinzentada.
A madeira usada para construes leves e pesadas, confeco de embarcaes ecaixas, para poste requer tratamento preservativo. As fibras so longas e adequadas parafabricar papel. Produz bastante resina.
A planta tem baixa exigncia nutricional o que permite seu plantio em ambientescom condies adversas, como regies ridas, frias, topos de montanhas e solos com baixafertilidade. Em 8 anos j est pronto para o corte.
P. elliottii um simbionte obrigatrio de um basidiomiceto que forma micorrizas.Essa micorriza tem maior chance de se estabelecer em solos cidos. A associao entre ofungo e as razes facilita o estabelecimento deste Pinus em solos pobres.
Foi introduzido em So Paulo em 1948 por interesse florestal. a principalmenteespcie plantada para fins comerciais no sul do Brasil. Suas principais finalidades somadeira (mveis, celulose, laminao, compensados, etc.), celulose de fibra longa e resina.
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Impactos ecolgicos: na regio da Estepe, representa a total substituio davegetao original, pois essas espcies so helifilas. J em ambientes florestais, tendem apermanecer algumas espcies do sub-bosque. Os povoamentos de Pinus spp.tendem a sermonoespecficos impedindo a instalao de outras formas de vegetao. Aumentam aacidez do solo. Transformao de ecossistemas abertos (campos, restingas, etc.) em
ecossistemas fechados (florestal) com perda de biodiversidade por sombreamento, o queleva exposio do solo e eroso, e assoreamento de cursos de gua, com impactos sobre afauna aqutica. A deposio de serrapilheira de lenta decomposio dificulta a germinaode espcies nativas.
Preveno: espcies anemocricas so muito difceis de controlar aps oestabelecimento, pois o vento pode propagar suas sementes por centenas de metros, omelhor no plantar a espcie, mas caso isto ocorra, deve-se plantar uma linha de rvoresquebra-vento ao redor do talho.
O fomento ao uso da espcie no pas carece de medidas adequadas de controle dadisperso das plntulas. O uso da espcie deve ser destinado exclusivamente para produocomercial, cessando o uso ornamental, de paisagismo rodovirio ou de sombreamento.
Pinus taeda L.Pinheiro-americanoOriundo das plancies do Golfo de Mxico e Costa Atlntica do sudeste dos Estados
Unidos. Embora coincidente com a rea original do P. elliottii, apresenta distribuio maisampla.
a espcie madeireira mais importante dos Estados Unidos. No Brasil, cultivadoprincipalmente nas terras mais altas da Serra Gacha, Planalto Catarinense e Paran, comaproximadamente 1 milho de hectares.
As rvores alcanam 20m de altura e 100cm de D.A.P., com copa densa, ramosacinzentados e casca gretada.
Folhas aciculares, verde-escuras, reunidas em grupos de 3 por fascculo e medem 15a 20 cm de comprimento.
Cones masculinos cilndricos e amarelados. Os cones femininos ovado-oblongos,com 6 a 12 cm de comprimento, so ssseis ou sub-ssseis, muito persistentes e comescamas espinhosas. As sementes so pequenas (5mm) com asas de at 25 mm.
A espcie asemelha-se a P. elliottii, diferindo em vrios aspectos de fcilreconhecimento:
P. taeda P. elliottii
Acculas *mais curtas e mais escuras,seco transversal triangular
*sempre 3
*mais longas, verde maisclara, seco semi-circular,s vezes triangular*3 ou s vezes 2
Cones *praticamente ssseis, coracinzentada
*pedunculados, tendem aocastanho-avermelhado
A madeira usada para construo, mveis e caixotaria. Fibras longas adequadaspara fabricao de papel. Produz bastante resina.
Prefere locais com precipitao entre 900 e 2.200 mm, com perodos de seca de at2 meses, com temperatura mnima de 4C e mxima de 25C. solos de textura leve apesada, geralmente cidos, suporta curtos perodos de alagamento.
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Espcie helifila, de rpido crescimento e alta competitividade. Invasora nosmesmos ecossistemas que P. elliottii.
Pinus patula Cham.et Schlecht.Originrio da regio montanhosa do Mxico Central, em regies com altitude entre
1.500 a 3.100m, apresenta o melhor desenvolvimento em solos midos e bem drenados, emlocais com precipitao mdia anual entre 1.000 e 1.500 mm. uma espcie facilmente identificada pelas acculas verde-plidas, finas e
pendentes, acculas longas (20 a 30 cm), bordes finamente serrilhados, reunidos emfascculos de 3, bainha persistente.
Casca grossa, acinzentada e fissurada na base, e casca fina marrom-avermelhada edesprendendo-se em escamas na parte superior.
Os cones femininos so ssseis, extremamente persistentes, medem de 7 a 10 cm decomprimento e dispem-se em grupos de 3 a 6.
A espcie foi introduzida com muito sucesso em numerosos pases tropicais esubtropicais. Sua madeira tem grande utilidade para processamento mecnico e nafabricao de papel.
Na Serra da Mantiqueira, no Sudeste de Minas Gerais e no Nordeste de So Paulo,bem como no Oeste de Santa Catarina e Serra do Rio Grande do Sul, esta espcie apresentaprodutividade de madeira mais alta do que P. taeda.
2. Famlia Taxodiaceae
Cerca de 15 espcies pertencentes a 10 gneros. Tiveram no passado geolgicogrande importncia na composio das florestas do Hemisfrio Norte, apresentando naatualidade uma distribuio nitidamente retidual.
So rvores monicas, de grande porte, e folhas escamiformes ou aciculares.Os estrbilos femininos, em geral terminais e solitrios, compem-se de numerosas
escamas persistentes e brcteas. As sementes, de pequeno tamanho, tm asa circundantereduzida.
As principais taxodiceas cultivadas no Brasil so:
Cryptomeria japonica(L.f.) D.Don. cedro-japonsrvore de grande porte, de forma colunar ou piramidal. Folhas aciculares, de
filotaxia espiralada, medem de 10 a 15 mm de comprimento, com ponta aguda e arqueadaem direo ao ramo.
Os estrbilos masculinos so ovides, reunidos nas extremidades dos raminhos,cerca de 10 mm de comprimento. Os cones femininos so globosos, de maturao anual,medem de 10 a 25 mm, as escamas tm 4 a 5 dentes na margem superior e um mcroncurvo.
A espcie chega a ocupar 30% da rea florestal do Japo. Foi introduzida no Brasilpara fins ornamentais e produo de celulose. Em So Paulo o crescimento satisfatrio, de0,5 a 1,5 m/ano.
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Cunninghamia lanceolata (Lamb.) Hook. pinheiro-chinsInadequadamente conhecido como pinheiro-alemo. A rea natural de ocorrncia
compreende a China Central e Meridional, Taiwan, Vietnam e Laos, onde cresce emaltitudes de 500 a 1.800m. Fora desta rea original, plantada em vrios pases de climasubtropical, tropical e temperado, incluindo o Brasil.
A rvore apresenta tronco retilneo, copa piramidal e ramificao irregular, tende aformar verticilos com a idade. Alcana 25 a 30 m de altura e 200 cm de D.A.P. A casca espessa, cor castanha, com fissuras longitudinais.
Folhas lanceoladas, de 2 a 5 cm de comprimento, dispostas em raminhos segundodois planos divergentes. Colorao verde-escura na face superior e duas faixas estomticasesbranquiadas na face inferior.
Cones masculinos dispostos em fascculos na extremidade dos ramos do ano. Conesfemininos terminais, ovides e ssseis; medem cerca de 2 cm de comprimento, compostosde numerosas escamas coriceas, imbricadas e providas de dentes.
A espcie pouco competitiva, resiste mal presso exercida por espciessombreadoras. A regenerao natural ocorre apenas em povoamentos adultos e ralos.
Apresenta intensa rebrota a partir de gemas dormentes, esta propriedade assegurauma brotao de cepo, o que a torna uma das poucas conferas possveis de seremmanejadas por talhadia.
A madeira muito leve e uniforme, bastante durvel, resistindo intemprie einsetos; empregada para construo em geral, miolo de compensados, caixotaria,revestimentos internos, palitos de fsforo, industria de celulose.
Metasequoia glyptostroboides Hu et Chengrvore de at 45m de altura, com ramificao ascendente e copa longa, caduciflia.Folhas opostas, lineares, achatadas, retas, medem 1 a 3 cm de comprimento por
2mm de largura. No outono, antes de cair adquirem colorao de amarelo-claro a marrom-avermelhado.
Cones femininos com longo pednculo, globosos ou fusiformes, medem at 2,5cmde comprimento.
A espcie considerada um fssil-vivo por ser a nica remanescente de um gneroque teve larga distribuio na era Terciria. Por sua raridade, cultivada como ornamentalou curiosidade cientifica. A utilizao da madeira desconhecida. Podemos encontr-la emCanela, RS.
Sequoia sempervirens (D.Don.) Endl.rvore de grande porte, copa piramidal, com folhagem persistente e casca espessa,
marrom-avermelhada. o redwood dos Estados Unidos, a espcie arbrea de maior porteem todo o mundo, com alguns exemplares gigantes com mais de 100m de altura.
Folhas lineares ou lanceoladas, de at 2,5cm de comprimento; cor verde-escura eduas faixas estomticas mais claras na face inferior, organizadas em planos divergentes, nosdois lados dos raminhos.
Estrbilos masculinos solitrios, em disposio lateral ou terminal, medem 7mm. Oscones femininos tm consistncia lenhosa, so ovides, medem de 1,5 a 2,5cm decomprimento, com maturao anual; sementes achatadas, com asa lateral estreita.
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Espcie originria de uma faixa costeira estreita dos Estados Unidos que vai do Suldo Oregon at o Centro da Califrnia, regio de clima muito mido.
Merece maior difuso no Rio Grande do Sul, na Serra demonstrou excelentecrescimento.
A madeira muito resistente decomposio e ao ataque de insetos; muito forte
indicada para obras ao ar livre ou para interiores.
Sequoiadendron giganteum (Lindl.) Bucholz.rvore de grande porte, copa piramidal e folhagem persistente. Originria da Serra
Nevada, na Califrnia, conhecida como big tree ou sequoia gigante, famosa por suaextraordinria longevidade (alguns possuem ao redor de 4.500 anos).
A casca muito grossa (at 60 cm), macia, avermelhada, com profundas fissuras.Folhas escamiformes ou sub-aciculares, com 11 mm de comprimento; cor verde-
azulada, dispostas espiraladamente em raminhos.Estrbilos masculinos terminais, solitrios e ssseis. Cones femininos de forma
ovide e maturao bianual.A espcie distingue-se pelo tronco mais robusto que a Sequia sempervirens,
produzindo maior volume de madeira. O famoso General Sherman, no Parque Nacionaldas Sequias (Califrnia), ultrapassa os 9 m de D.A.P. e o peso do seu tronco foi estimadoem 1.400 tn.
A altura dos maiores indivduos inferior Sequia sempervirens, alcanando nomximo 80 a 90 m.
Taxodium distichum(L.) Rich. cipreste-calvo ou cipreste-dos-pntanosrvore de grande porte, copa cnica e folhagem caduciflia. Casca espessa (at 6
cm), cor marrom-avermelada.Folhas lineares, dispostas em dois planos divergentes nos raminhos, cor verde-
claras, de at 2cm de comprimento.Originaria das plancies costeiras do sudeste dos Estados Unidos, encontra-se
principalmente no Delta do Mississipi e na Florida, onde cresce em altitudes de at 30m.Nos solos pantanosos desenvolve razes respiratrias ou pneumatforos.
Fcil propagao por sementes ou estacas, em substrato muito mido.Espcie de crescimento lento; madeira com alta durabilidade natural. uma espcie de alto potencial para a silvicultura brasileira, tendo em vista sua
preferncia por reas alagadias, ecologicamente incompatveis com a maioria das espciesflorestais nativas e comumente deixadas sem utilizao.
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3. Famlia Cupressaceae
Arbustos ou arvores, muito ramificados. Folhas geralmente escamiformes,pequenas, imbricadas.
Estrbilos masculinos pequenos, terminais, dispostos nas curtas ramificaes.
Estrbilos femininos com poucos pares de macrosporfilos.A famlia est dividida em trs subfamlias, segundo caractersticas dos estrbilosfemininos:
Subfamlia CupressoideaeEstrbilos lignificados. Os macrosporfilos ao amadurecer afastam-se longe uns dos
outros. Plantas monicas. Cones femininos de maturao bianual (Cupressus). Conesfemininos de maturao anual (Chamaesyparis).
Chamaesyparis lawsoniana (A. Murr.) Parl.rvore de grande porte (at 60m), copa piramidal; raminhos planos dispostos
horizontalmente. Folhas escamiformes.Estrbilos masculinos terminais, avermelhados quando maduros. Cones femininos
globosos, castanho-claros, com 10 mm de dimetro; possuem 8 escamas, com mcronagudo.
A madeira de excelente qualidade para todos os usos e duradoura em contato como solo.
Chamaesyparis pisifera (Sieb. et Zucc.) Endl.Freqente em parques e jardins no Sul do Brasil. Copa Piramidal, raminhos
comprimidos, dispostos em forma horizontal.Folhas escamiformes, acuminadas, de pice recurvado, com bordas inteiras e faixas
esbranquiadas na parte inferior.Cones globosos, de maturao anual, 7mm de dimetro, com 10 a 12 escamas
rugosas, providas de pequeno mcron dorsal. Sementes aladas.
Cupressus arizonica Greenervore de madeira e ornamental, de crescimento rpido. Tronco reto e copa
piramidal.Folhas escamiformes, agudas, imbricadas, verde-azuladas e com finos dentes nas
margens.Cones femininos esfricos (2 a 3 cm), de cor verde-azulada, 6 a 8 escamas.Espcie rstica, aceita qualquer condio de solo, mesmo terrenos superficiais,
calcrios ou secos. Resistente a baixas temperaturas, indicado para quebra-ventos.
Cupressus funebris Endl.rvore ornamental, de porte mdio a grande (25 m). Distingue-se facilmente dos
outros ciprestes por ter raminhos pendentes e ramificados num mesmo plano.Folhas escamiformes, verde-claras, agudas e livres no pice.Cones femininos castanho-escuros, pequenos, globosos, 7 mm de dimetro.O porte pequeno limita o interesse para a silvicultura, seu cultivo valorizado em
cemitrios. No Sul do Brasil conhecido como cipreste-choro.
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Cupressus lusitanica Mill.A rvore alcana at 30 m de altura, ampla copa piramidal, ramos horizontais que se
curvam para baixo nas extremidades.Folhagem verde-clara e casca marrom. Folhas escamiformes, ovadas, de 1 mm.Cones femininos globosos, medem de 10 a 15 mm de dimetro e renem 6 a 8
escamas peltadas, providas de robusta apfise dorsal. Tm colorao cinza-azulada quandojovens, que desaparece na maturao.Espcie muito difundida no Brasil como ornamental, isoladamente, em cercas-vivas
e quebra-ventos. Tambm desperta grande interesse para produo de madeira e celulose.
Cupressus macrocarpa Hartw.rvore de grande porte, com tronco curto e grande copa piramidal. No Rio Grande
do Sul conhecido como cipreste-de-Monterrey ou cipreste-lamberciana.As folhas verde-escuras, escamiformes e obtusas, dispostas em mais de um plano
nos raminhos terminais, medem 1mm de comprimento e exalam odor resinosocaracterstico quando esmagadas.
Cones femininos castanho-claros, sub-globosos, com 8 a 14 escamas, 2 a 2,5 cm dedimetro.
A planta prefere solos frteis, profundos, no compactados. Ressente-se com o frio eexige umidade atmosfrica elevada. Tambm suporta secas prolongadas e podas freqentes.Indicada para quebra-ventos.
Cupressus sempervirens L.rvore de grande porte, at 30 m de altura. Distingue-se com facilidade por ter copa
colunar e pice agudo, folhagem verde-escura, os cones com tamanho nitidamente maioresque os outros.
Folhas escamiformes, obtusas, 1mm, dispostas em diversos planos nos raminhosterminais.
Os cones masculinos so solitrios, amarelados, terminais, de at 8mm decomprimento. Os cones femininos so acinzentados, medem 3 a 4 cm de dimetro e tm 8 a14 escamas.
Conhecido popularmente como cipreste-italiano. rstico e de rpidocrescimento inicial.
Subfamlia ThujoideaeEstrbilos lignificados. Os macrosporfilos ao amadurecer se curvam para os lados.
Thuja occidentalis L.rvore de porte mdia (at 20 m de altura e 90 cm de dimetro). No Brasil o seu
cultivo ornamental. Existem vrias variedades.Copa cnica, estreita. Folhas escamiformes, muito aproximadas em arranjo oposto-
cruzado nos raminhos horizontais.Cones masculinos globosos, pequenos, terminais, amarelos, constitudos por 3 pares
de folhas polnicas. Cones femininos oblongos, cor marrom-clara, at 10 mm de dimetro;8 a 10 escamas delgadas e lisas, com um pequeno mcron espinhoso.
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Thuja orientalis L.Conhecida como tuia ou rvore da vida. Possui grande valor ornamental, sendo
cultivada em jardins, cemitrios e parques no Rio Grande do Sul. Adapta-se formao decercas-vivas.
Alcana uma altura mxima de 20 a 30 m, copa piramidal.
Folhas escamiformes, imbricadas, com disposio oposta-cruzada, estando osraminhos organizados em planos mais ou menos verticais.Cones masculinos terminais, amarelos, com diversas folhas polnicas peltadas, e
arranjo oposto. Cones femininos ovides, de at 15 mm, pendentes, de cor verde-azuladaquando jovens e castanho-avermelhada quando maduros, tm escamas lenhosas commcron recurvo.
Subfamlia JuniperoideaeEstrbilos femininos carnosos. Cerca de 70 espcies desde o rtico at os
subtrpicos.
Junniperus communis L.Arbusto ou pequena rvore (at 12m). Conhecido como zimbro em Portugal,
conhecido por ser matria prima para fabricao de gim.Planta de forma piramidal. Folhas aciculares de 12 a 15 mm de comprimento, verde-
escuras, com uma faixa esbranquiada na face superior, dispostas em verticilos trmeros.Os cones femininos (glbulas) so carnosos, ovides (6mm) de cor preto-azulada. A
maturao lenta, ocorre no outono do segundo ou terceiro ano.
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4. Famlia Podocarpaceae
Abrange sete gneros e 150 espcies distribudas nas regies tropicais, subtropicaise temperadas do mundo. famlia mais numerosa de conferas do Hemisfrio Sul; comespcies monicas e diicas.
Os amentilhos masculinos compem-se de muitas folhas polnicas bitecas, enquantoque as flores femininas aparecem em geral solitrias e reduzidas a um nico vulo. Assementes esto presas a um receptculo carnoso, chamado epimcio.
Na flora brasileira destacam-se Podocarpus lambertii e Podocarpus sellowii, porocorrerem no Sul do pas (nativas).
Podocarpus lambertiiKlotz. Pinheiro-bravorvore de porte mdia (15m de altura), que ocorre desde Minas Gerais at o Rio
Grande do Sul.Os indivduos jovens apresentam tronco reto, crescimento monopodial e copa
cnica, na fase adulta verifica-se uma tendncia tortuosidade, inclinao e ramificao dotronco, bem como formao de copa arredondada.
Folhas simples, lineares, verde-escuras brilhantes na face superior e opacas nainferior, medem 7cm de comprimento; so glabras, uninervadas e de margem inteira.
Estrbilos masculinos com 8 a 12 mm de comprimento, reunidos em grupos de 3 a6, no pice de um delgado pednculo axilar, com 5 a 10 mm de comprimento.
A estrutura reprodutiva feminina axilar, solitria e sustentada por um curtopednculo (15mm). A semente, subglobosa, mede cerca de 5mm de dimetro.
Conhecida como pinheiro-bravo ou pinheirinho, tem ampla distribuiogeogrfica no Rio Grande do Sul. Participa da composio da Floresta Ombrfila Mista ede outras formaes no Estado, sendo particularmente abundante no municpio deEncruzilhada do Sul (Parque Estadual do Podocarpus).
Em todas as reas de ocorrncia prefere encostas de morros, ravinas e outros stiosmidos.
A madeira leve, macia, branco-amarelada, fcil de ser trabalhada, presta-se paraconstruo civil, mveis, caixotaria, embalagens para alimentos, lpis e palitos de fsforo.
Como o receptculo carnoso que aparece associado semente utilizado porpssaros, a disperso favorecida.
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Podocarpus sellowii Klotz.Distingue-se da espcie anterior por suas folhas lanceoladas maiores, de at 10cm
de comprimento por 15mm de largura, e pela ausncia de um pednculo comum aos gruposde estrbilos masculinos.
Ocupa uma rea mais tropical que a anterior, incluindo a Floresta Amaznica, oBrasil Central e a Serra do Mar.
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5. Famlia CephalotaxaceaeCompreende atualmente um nico gnero e seis espcies originarias do Leste da
sia.O gnero agrupa espcies diico-dclinas, com flores masculinas reunidas em
amentilhos globosos e com numerosos estames rodeados por brcteas em sua base.
Os estrbilos femininos compreendem vrias escamas bi-ovuladas, das quaisnormalmente se desenvolve apenas um vulo, produzindo uma semente carnosa e drupcea.A espcie mais conhecida no Rio Grande do Sul :
Cephalotaxus harringtonia (Forbes) K.Koch.rvore pequena ou em forma de arbusto. No Rio Grande do Sul cultivada como
ornamental.Copa pequena, estendida horizontalmente. Folhas lineares, verde-escuras na face
superior e com numerosas faixas estomticas esbranquiadas na face inferior, medem 5cmde comprimento.
Estrbilos masculinos globosos, pequenos (10mm), renem brcteas escamiformesem sua base e 2 a 5 flores, compostas por estames.
A semente, carnosa, verde-escura, situa-se na extremidade de um curto pednculo emede cerca de 15 mm.
6. Famlia AraucariaceaeCompreende dois gneros e cerca de 32 espcies, originarias da Oceania e Amrica
do Sul. Algumas tm grande interesse madeireiro e outras so ornamentais.As folhas podem ser escamiformes (Araucaria heterophylla), lanceoladas (A.
angustifolia), ou ovado-elpticas (Agathis robusta), com disposio espiralada.Algumas so monicas e outras diicas. Os amentilhos renem numerosas escamas
imbricadas, dispostas em espiral, com seis ou mais sacos polnicos. Os cones femininos,grandes quando maduros (pinhas), produzem uma semente por escama.
Agathis robusta (C.Moore) F.M.Bailey KauriOriginria da Austrlia e da Nova Guin. Os adultos alcanam 45m de altura e
300cm de D.A.P., com ramos delgados inseridos perpendicularmente.Casca cor canela caracterstica, desprende-se em lminas.Folhas juvenis ovado-elpticas, sub-ssseis, geralmente opostas. Folhas adultas
elpticas com 5 a 11cm de comprimento e 1,5 a 3cm de largura. No so pontiagudas nemdispostas imbricadamente.
Estrbilos masculinos cilndricos, castanho-ferrugneos, com 5 a 10cm decomprimento. Cones femininos globosos, de 8 a 13cm de comprimento por 6 a 12cm delargura. Sementes livres, no soldadas s escamas.
Conhecida no Rio Grande do Sul como kauri ou kauri australiano. muitovalorizada na sua regio de origem, produzindo aps 50 ou 60 anos madeira de altaqualidade, indicada para usos interiores, mveis, embarcaes, instrumentos de desenho oumsica e industria de compensados.
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Araucaria angustifolia (Bert.) O.Ktze.nico representante na flora brasileira, conhecida como pinheiro-brasileiro oupinheiro-do-Paran.
uma rvore diica, de copa caliciforme em indivduos adultos, ramos organizadosem verticilos. Toda a rvore tem a forma de uma gigantesca umbela.
Folhas lanceoladas, ssseis e pungentes, de tamanho varivel entre 2 a 6 cm decomprimento por 4 a 10 mm de largura.
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Casca espessa, acinzentada, spera e profundamente fendilhada, descama-se emplacas retangulares.
Estrbilos masculinos com formato cilndrico, de 10 a 17cm de comprimento por 3a 4cm de dimetro, dispostos solitariamente ou aos pares nos brotos terminais. Conesfemininos globosos de 10 a 12 cm (pinhas), tm perodo de maturao entre 20 a 22 meses.
As sementes so intimamente soldadas s escamas, de cor castanho-avermelhado,medem de 3 a 8cm de comprimento por 1 a 2cm de dimetro. Sua produo concentra-senos meses de abril a julho, perdendo rapidamente o poder germinativo (15 a 20 dias).
A madeira indicada para tabuados, compensados, caixotaria, palitos, instrumentosmusicais, carpintaria e marcenaria.
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Araucaria araucana (Mol.)K.Koch.rvore de grande porte (at 50m), originaria do Sul do Chile e da Provncia de
Neuqun, onde forma povoamentos densos e puros. Conhecido como pehun.Tronco reto, de at 150cm de dimetro, com casca muito espessa e rugosa de cor
castanho-acinzentada-escura. Copa piramidal quando jovem, passa a caliciforme quando
adulta. Folhas ovado-lanceoladas. Largas (15 a 25mm) e muito imbricadas, no que sedistingue facilmente da espcie brasileira.
Cones masculinos terminais e cilndricos, permanecem na planta por muitos meses.Cones femininos com at 20 cm de dimetro e suas escamas tm um longo apndice.Sementes grandes (2x4cm) de cor castanha, comestveis.
Para um bom desenvolvimento, exige uma micorriza especfica, o que dificulta seuestabelecimento fora do habitat natural.
A distribuio dos ramos em verticilos regulares e a disposio imbricada das folhasconferem espcie um efeito ornamental muito valorizado em parques e jardins nos pasesde clima temperado. Tem crescimento lento, desestimulando as plantaes comerciais. Amadeira de excelente qualidade para os mais diversos fins.
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Araucaria bidwillii Hook.rvore de grande porte, originria da Austrlia. Muito cultivada como ornamental
em muitas partes do mundo, por ter rusticidade e porte piramidal simtrico.No Sul do Brasil apresenta rpido crescimento produzindo plantas de excelente
forma florestal. Os troncos so mais robustos e longos que na espcie brasileira. A casca
spera e escamosa.Folhas verde-escuras, pontiagudas, medem de 2 a 3,5cm de comprimento, dispostasem dois planos divergentes.
Cones masculinos longos, cilndricos, esverdeados. Cones femininos ovides, de 25a 30 cm de dimetro, escamas com um pequeno apndice recurvo. Sementes grandes, de 5 a6 cm de comprimento por 2,5cm de largura, piriformes e comestveis.
Conhecida como bunia-bunia, requer clima subtropical, com abundantesprecipitaes e altas temperaturas. Pouco exigente quanto ao solo e resistente a geadas.
Deveria ter uma maior difuso no Rio Grande do Sul em programas dereflorestamento.
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Araucaria columnaris (Forst.) HookerOriginria da Nova Calednia, tem no nome especfico uma referncia forma e
cor escura de sua copa, que lembra colunas de basalto quando as rvores so observadasdesde a costa, no seu local de origem.
A rvore tem porte elegante, de at 50m, tronco geralmente inclinado.
As folhas jovens so lanceoladas, agudas e pungentes (1,2cm de comprimento). Asadultas so marcadamente ovadas (5 a 6 mm de comprimento por 3 mm de largura).Cones femininos elpticos (15x11cm), escamas aladas e com apndices de 0,8cm,
voltadas para o pice do cone. A espcie frutifica abundantemente na zona litornea deSanta Catarina.
Uma das espcies mais utilizadas nos jardins no Sul do Brasil assemelha-se aAraucaria heterophylla, da qual difere por ter folhas adultas e ramos mais curtos.
Araucaria heterophylla (Salib.) FrancoOriginaria de Oceania, foi introduzida na frica do Sul e outros pases tropicais
para produo de madeira. Seu maior interesse deve-se ao efeito plstico que resulta daramificao em verticilos regulares, de grande valor ornamental para parques e jardins.
Seu porte gigantesco (at 65m e 2m de dimetro).Como indica seu nome, heterofilia, as folhas jovens so lanceoladas, fortemente
assoveladas e incurvas, e quando adultas so densamente sobrepostas, curvas epontiagudas, medindo de 8 a 12 mm de comprimento. So nitidamente maiores que as deA.columnaris.
Cones masculinos oblongos, 4cm de comprimento. Cones femininos globosos, 10 a15cm de dimetro. Com escamas providas de apndice triangular, achatado e pontiagudoem direo ao pice da pinha.
7. Famlia TaxaceaeCompreende apenas cinco gneros com 20 espcies vivas, exticas flora brasileira.Distingue-se das conferas pela presena de vulos terminais solitrios, que
produzem uma nica semente, rodeada por arilo carnoso, semelhante a uma drupa.
Taxus baccata L.rvore pequena (at 20m) ou arbusto, pereniflio, muito ramoso, copa piramidal.
Conhecida como teixo.Folhas lineares, agudas, coriceas e curtamente pecioladas, com arranjo dstico. Cor
verde-escura na face superior e mais clara na inferior, at 4cm de comprimento x 3mm delargura.
Estrbilos masculinos globosos, se agrupam no lado inferior dos raminhos do anoanterior, de cor amarelada. Inflorescncias femininas isoladas, e as sementes rodeadas porum arilo carnoso, avermelhado.
De crescimento lento. A madeira muito procurada para esculturas e peastorneadas.
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8. Famlia EphedraceaeQuarenta espcies de arbustos e lianas, pertencentes a um nico gnero:Ephedra. um grupo de plantas que mostra maior afinidade com as angiospermas do que
qualquer outra gimnosperma. Esta posio intermediaria comprovada por diversosaspectos morfolgicos, incluindo a anatomia da madeira. semelhana das angiospermas,o xilema secundrio apresenta elementos vasculares verdadeiros, em vez de traqueides.
A nica efedrcea da flora sul-brasileira uma trepadeira lenhosa.
Ephedra tweediana C.A. Meyer
Arbusto trepador, diico, com at 6m de altura, folhas caducas de 5mm decomprimento.
Estrbilos masculinos globosos (6mm). Estrbilos femininos pedunculados, coravermelhada, carnosos, de 8 a 10mm. Produzem 2 sementes.
Espcie originria do Sul do Brasil, Uruguai e Argentina.
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DIVISO MAGNOLIOPHYTA (ANGIOSPERMAE)
CARACTERSTICAS GERAIS:
As angiospermas diferem das gimnospermas por possurem frutos, isto , suas
sementes so protegidas e inclusas nos carpelos. Assim, as angiospermas so plantas quepossuem as sementes protegidas por uma folha carpelar fechada, que aps sofrermodificaes, origina o carpelo. Aps ocorrer ou no a fecundao, o ovrio formar ofruto. Os gros-de-plen atingem o vulo atravs do estgma.
H uma regresso muito considervel dos gametfitos, o tubo polnico(microprtalo) no forma anterozides; o saco embrionrio (macroprtalo) fica reduzido apoucas clulas, sendo uma delas a oosfera e outra o mesocisto (ncleos polares), queoriginaro, respectivamente, o embrio (2n) e o endosperma (3n).
As angiospermas tm as mais variadas formas de hbito - desde enormes rvores(Eucalyptus) at minsculas ervas aquticas (Lemna e Wolffia); flores simples, atinflorescncias bastante complicadas.
A estrutura das flores pode apresentar-se, a partir do receptculo, sobre o qual seinserem os diferentes rgos florais tais como: spalas, tpalas, ptalas, estames (androceu)e carpelos (gineceu), de maneira helicoidal (flores acclicas), verticilada (flores cclicas) ouambas (flores hemicclicas). Nas angiospermas predomina a disposio cclica. O nmerode cada verticilo varivel e conforme a relao de simetria deles, distinguimos floresradiais ou actinomorfas, flores bilaterais ou zigomorfas e flores assimtricas. Cada verticilotem estrutura e funo bem determinados: flor sem verticilo de proteo - flor aclamdea(Salix); flor com apenas um verticilo de proteo - flor monoclamdea (Polygonum) , eneste caso recebe o nome de perignio (tpalas); flor com dois verticilos de proteo - flordiclamdea - o externo o clice e o interno a corola, que por sua vez podem ser livres ouconatas.
As flores, na sua origem, formam inflorescncias, que podem manifestar-se sobre ocaule de forma isolada ou conjugada. Podem ter posio axilar ou terminal.
O androceu apresenta as mais variadas formas e pode ser o nico componentesexual de determinadas flores - flores unissexuais masculinas (Ricinus). Os estames podemsofrer transformaes como nectrios, estamindios e petalides.
O gineceu o rgo reprodutor feminino e formado por um ou mais carpelos. Ocarpelo est constitudo de estigma, estilete e ovrio. Cada carpelo contm um ou vriosprimrdios seminais (vulos); o gineceu tambm apresenta uma grande diversidade deformas e estrutura.
GAMETOGNESE, FECUNDAO E EMBRIOGNESE
O saco embrionrio, uninucleado de incio, sofre intenso desenvolvimento, aomesmo tempo em que o ncleo haplide do saco embrionrio sofre trs divisesconsecutivas, formando oito ncleos. Estes ficam imersos no saco embrionrio e, conformesua posio e futura funo, recebem nomes especiais, tais como sinrgidas, oosfera,antpodas e ncleos polares. Assim, tem-se uma estrutura com 7 clulas e 8 ncleos.
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Na camada subepidermal da parte do vulo, que dar a nucela, uma clula sedestaca pelo tamanho maior, o tamanho do ncleo e a densidade do protoplasma; a clula-me do macrsporo. Esta se divide duas vezes e forma quatro clulas, uma grande e trspequenas. A primeira diviso redutora. A clula grande e bem desenvolvida omacrsporo; as trs pequenas so macrsporos abortivos que logo perecem. Neste estado
comea a formao dos integumentos que nascem da base da nucela. O ncleo domacrsporo sofre vrias divises. Primeiramente d dois ncleos, depois quatro e,finalmente, oito. Ao mesmo tempo, o macrsporo aumenta em tamanho, at alcanar aextenso definitiva do saco embrionrio. Nesta expanso destri e absorve parte da nucela eos trs macrsporos abortivos. Seus oito ncleos se distribuem nas sete clulas definitivasdo saco embrionrio, formando paredes separadoras entre si. Na extremidade prxima micrpila, formam-se trs clulas; cada uma com um ncleo haplide. Uma a oosfera, asoutras duas chamam-se sinrgidas. No centro h uma clula grande com vacolos grandes edois ncleos haplides: o polar superior e o inferior. Perto da chalaza ficam mais trsclulas pequenas, cada uma com um ncleo haplide, chamadas antpodas.
O tubo polnico (gametfito masculino) surge ao