botanica paisagismo
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Botânica Aplicada ao Projeto de Paisagismo
Profa. Cássia Mariano 2013
Carl von Linné (1707-1778) Philosophia Botanica - explica fundamentos da botânica Species Plantarum Systema Naturae Linneu define os fundamentos da botânica: disposição e denominação. A disposição é o fundamento da denominação e implica que as divisões, nos vegetais, são feitas em conjunto, ou família. A denominação é genérica e específica: gênero e espécie. Para Linneu, o gênero é a categoria predominante. a espécie é a categoria de identidade.
Linneu Ao associar o Gênero ao Nome Específico se tem a atual nomenclatura binomial. A base da classificação foi a “sexualidade”. Linneu criou uma nova linguagem com base no latim, língua morta, não sofre alteração pela dinâmica do uso.
Sansevieria trifasciata
Ipomaea spp Neoregelia caerulea , desenho Margaret Mee
Myrciaria cauliflora , Jabuticabeira
Família: Myrtaceae (do grego Myrtus = perfume)
Divisão: Magnoliophyta Classe: Magnoliopsida Subclasse: Rosidae Ordem: Myrtales Família: Myrtaceae No Brasil há 23 gêneros e 1.000 espécies entre elas, a goiabeira, a pitangueira.
Passiflora alata Maracujá-doce - Família: Passifloraceae
Trabalho prático:
Pesquisa Botânica Aplicada ao Projeto Pátio Madalena
Dados de referência da espécie:
• Nome botânico ou científico ( pode incluir sinonímias);
• Nome popular (os mais comuns);
• Família botânica e Origem da espécie;
• Características paisagísticas (verbete texto ou tópicos ): descrição sucinta da espécie, dimensões , forma, característica do raizame; cor (folha, flor, fruto), textura, necessidades para pleno desenvolvimento (sol, água, terra, luminosidade), permeabilidade a luz solar (estrato arbóreo ); aspecto destacado para uso em projeto; outra informação considerada importante
• Desenho em croquis, em planta e elevação, com dimensões.
Heliconia spp.
Etlingera elatior
Plano de vedo
Sentado em uma praça Sentado sob uma marquise
“A sombra de uma árvore é mais fresca do que a sombra de uma marquise” – W. Gropius.
Plano de piso
Plano de teto
O espaço exterior possui 3 planos compositivos:
Plano de piso – horizontalidade; Sistema de mensuração, ordenação e compreensão do todo que nos rodeia.
Veículo de drenagem superficial.
Sede da Petrobrás, RJ, Burle Marx, 1969
Universidade do N. México, Albuquerque, G. Eckbo;
Parque da Independência, A. Puttmans, 1922, SP
Plano de vedo - verticalidade: Compor ou vedar visuais e elevar a linha do horizonte, atribuir o sentido da perspectiva;
Parque do Flamengo, RJ, Burle Marx, 70’s.
Irvine Ranch, California, SWA.
Plano de teto – cobertura –
Sombreamento, otimiza o convívio, atribui ambiência, conduz a escala urbana à escala do pedestre; rebaixamento do “teto”.
Jardim dos Namorados, Salvador Parque da Gleba E, RJ, F. Chacel, 90’s.
É importante distinguir desenho, projeto: refere-se à qualidade espacial de organização
Charlottesville Urban Design, L. Halprin, 70’s.
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, Teixeira Mendes, 50’s.
Fundação Maria Luisa e Oscar Americano, Teixeira Mendes, 50’s.
Parque do Flamengo, RJ, Burle Marx.
Bibliografia:
CHACEL, F. Paisagismo e ecogênese. Rio de Janeiro: Fraiha, 2004.
ASHIHARA, Y. Espaço exterior em arquitetura. Barcelona, GG, 78.
Imagens:
Sítio Santo Antônio da Bica, out. 2009, autoria própria;
www.google.com.br
www.eve.ucdavis.edu/.../tsPDF/Linnaeus1758.jpg