boletim questão sindical ano 1 número 4

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Estamos em uma conjuntura de resistência em que as más nocias vão se acumulando e as boas pas- sam a ser raras. Demissões e dificuldades vão se somando no codiano dos traba- lhadores e transformando sua apre- ensão em algo bem mais forte, que pode ser previsto de maneira muito vaga, porque tem a caracterísca do intempesvo. Para que a apreensão se mate- rialize em protesto e este acerte o alvo, será preciso modificar, com urgência, as formas de luta adota- das até agora. No período do protagonismo, com a conjuntura favorável, o movimento sindical funcionava essencialmente como pressão or- ganizada, como lobby. As manifestações, posivas em seu esforço unitário, eram manifes- tações de dirigentes sindicais e de avistas, que buscavam com suas bandeiras a visibilidade social midi- áca e davam respaldo às interven- ções das lideranças em seus contatos e reuniões em Brasília e em outras capitais com as esferas de poder. Agora, não. Com o “salve geral” em curso é preciso recalibrar nos- sos instrumentos de análise e de mobilização. O desconforto de hoje, se mate- rializado amanhã em verdadeiras explosões, precisará de algo mais que as bandeiras e palavras de or- dem para ser orientado e dirigido pelas organizações sindicais. Em 2013, por exemplo, o mo- vimento sindical foi ausente das manifestações e foi, até mesmo, hoslizado por elas. Como dirigir manifestações de trabalhadores com motivações semelhantes às dos jovens em 2013 e com a impe- tuosidade, explosividade e imprevi- sibilidade daquelas? Estas cogitações reforçam o empenho pela unidade na base em todas aquelas questões que afligem os trabalhadores hoje, aonde o calo dói. Reforçam o empenho em escutar os trabalhadores e atentar para os mínimos sinais precursores da ava- lanche e preparar — as direções, os avistas, os delegados sindicais e o conjunto da base — para os tempos duros de resistência, sem poliquices. No começo do ano, ao se reunir com ministros e outros represen- tantes do governo federal, as Cen- trais Sindicais cobraram mais diá- logo e parcipação nas instâncias de debate do Estado brasileiro. Tivemos alguns avanços. Um deles é a entrada do sindicalis- mo no debate do PPA – Plano Plu- rianual, que define prioridades, obras e invesmentos para os próximos quatro anos. Segunda, dia 29, aconteceu no Dieese o Ciclo de Diálogo Sindi- cal do PPA. Nosso Sindicato este- ve presente, com a Força Sindical e mais cinco Centrais. O Dieese, a pedido das Centrais, elaborou um documento com propostas, de- pois entregues ao ministro Miguel Rosseo, da Secretaria-Geral da Presidência da República, que re- presentava o governo. Vale dizer que, na mesma tar- de, Rosseo e sua equipe se reu- niram com empresários, para co- lher do setor produvo sugestões acerca do correto direcionamento dos invesmentos públicos. Antes dos sindicalistas e empresários, já nham sido realizadas seis roda- das com outros segmentos orga- nizados da sociedade. O debate no âmbito do PPA é fundamental. Trata-se, na prá- ca, de definir quem serão os prin- cipais beneficiados pelas ações do Estado. Esse debate, por garan- a da Constuição, deve também ocorrer em todos os municípios e nas 27 unidades da Federação. O diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, resgatou no documento os itens principais de- finidos na Conclat 2010, que com- põem a Agenda da Classe Tra- balhadora. Essa Agenda aponta para o crescimento econômico, o desenvolvimento e a inclusão so- cial. Em sua fala, Clemente de- fendeu um esforço nacional pela produvidade, sem que isso re- presente imposição de sacricios aos trabalhadores. Também ganhou destaque no evento a fala do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, para quem o governo mantém um debate superficial, sem aprofun- dar questões importantes. Essa postura, diz ele, tem contribuído para a desorientação econômica e a paralisia de importantes seto- res produvos. O debate no Dieese, segunda- feira, sobre o PPA mostra o sindi- calismo empenhado em defender o interesse público e a jusça so- cial. Porque nada é mais injusto do que o Estado deixar de servir a todos para favorecer negócios pri- vados e grupos de privilegiados. QUESTÃO sindical OPINIÃO OPINIÃO COMERCIÁRIOS DIREITOS Um debate oportuno Tempo duros 3 de julho de 2015 - número 4 - ano 1 11 - 2087-3304 / 11 - 3843-0355 / 11 9.6718-9312 QUESTÃO sindical é uma publicação da DO LADO DE KA Soluções em Comunicação e Troad Assessoria de imprensa. O bolem eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. Telefones: (11) 2087-3304 e (11) 3843-0355. EXPEDIENTE [email protected] www.questaosindical.com.br Objetivo é ter mais tempo para negociar novas regras da aposentadoria com o governo Lideranças sindicais reivindica- ram ao Senado, nesta quarta (1º), o adiamento da votação da fórmu- la 85/95 da Medida Provisória (MP) do ajuste fiscal, a 664/14. O texto seria apreciado pelos parlamenta- res no próximo dia 14. De acordo com a Agência Senado, Renan Ca- lheiros (PMDB-AL), presidente da Casa, acatou o pedido. Critérios - “Entendemos que se- ria importante ter na lei uma cláu- sula de atualização da 85/95. Mas queremos que o governo mostre critérios técnicos”, pondera o pre- sidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres. Guarulhos - O presidente do Sin- dicato dos Metalúrgicos de Guaru- lhos e Região, José Pereira dos San- tos, afirma: “Ele [Renan] foi muito recepvo às nossas propostas e ga- ranu que nada será decidido sem debate”. Josinaldo José de Barros (Cabeça), vice-presidente do Sindi- cato, parcipou. Integral - Os sindicalistas lutam pela manutenção da fórmula veta- da pela presidente Dilma Roussef dia 17 de junho. O texto defendi- do pelos representantes dos tra- balhadores garante aposentadoria integral nos casos em que o resul- tado da soma da idade do segurado à idade seja igual ou maior que 95 para homens e igual ou maior que 85 para mulheres. Salário mínimo - Outro assunto da pauta: manutenção da políca de valorização do salário mínimo (rea- juste do valor pelo INPC mais o PIB do ano anterior). A MP que trata do tema, já aprovada na Câmara, am- plia a políca para todos os aposen- tados. Hoje, só são beneficiados os que recebem salário mínimo. Ago- ra, o texto tramita no Senado. “Sa- ímos com a esperança de corrigir essa grave injusça que se comete com os aposentados há muito tem- po”, acrescentou Torres. Saiba mais: www.fsindical.org.br Foi empossada nesta quarta (1º) a nova diretoria, em Brasília, da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores no Comércio e Servi- ços. O ministro interino do Trabalho e Emprego, Francisco José Ibiapina, participou do evento, na Câmara dos Deputados. Ele afirma: “O MTE, juntamente com outros órgãos do governo, está em fase final de formatação de um programa de preservação do empre- go. Com isso, vamos atuar para que os trabalhadores possam ser protegidos neste cenário atual”. São cerca de 12 milhões de comer- ciários no Brasil, representados por 832 Sindicatos. O presidente da Con- federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), Levi Fernandes Pinto, a destaca: “Somos 27 federa- ções e estamos abertos a dialogar com o empresariado e o governo para que, neste momento, os trabalhadores mantenham carteira assinada, sem redução salarial”. Saiba mais: www.portal.mte.gov.br A Comissão de Seguridade Social e Fa- mília da Câmara dos Deputados aprovou a concessão de aposentadoria integral por invalidez permanente aos servidores públicos federais portadores de doenças graves do gado. Hepates crônicas, cir- roses e tumores estão entre os principais males destacados no texto. PL - A medida está prevista no Proje- to de Lei 5.659/09 (PLS 450/08), do se- nador Romeu Tuma (PTB-SP), que inclui a hepatopaa grave no rol de enfermi- dades que geram aposentadoria inte- gral. Pelo texto, a regra só vale para os servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públi- cas federais regidos pela Lei 8.112/90. O relator, deputado Dr. Jorge Sil- va (Pros-ES), defendeu a aprovação da proposta. Ele argumentou que as doen- ças do gado necessitam de tratamento especial por conta da escassez de medi- das terapêucas efevas. O tratamen- to mais eficaz é o transplante. O parla- mentar disse ainda que o portador de doença crônica do gado tem limita- ções sicas e consequências neurológi- cas que jusficam a aposentadoria. Silva lembrou que o portador des- sa enfermidade já conseguiu, por lei, a isenção do Imposto de Renda e que se- ria justa a concessão também da apo- sentadoria por invalidez. “O servidor público que se torna incapaz de exercer suas funções em virtude de uma hepa- topaa deve ter o mesmo direito que os portadores de nefropaas, cardiopaas ou qualquer das outras doenças especi- ficadas em lei”, argumentou. Mais informações: www.diap.org.br O primeiro semestre deste ano re- gistrou o melhor saldo posivo da ba- lança comercial o maior saldo posivo desde 2012. Exportações superaram as exportações em US$ 2,2 bilhões no pe- ríodo. Os dados são do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comér- cio Exterior. Em junho, a balança angiu um su- perávit de US$ 4,527 bilhões, rever- tendo o resultado negavo anual de US$ 2,305 bilhões acumulados até maio. No mês passado, o País expor- tou US$ 19,628 bilhões e importou US$ 15,101 bilhões. O superávit em junho foi o segundo melhor resultado para o mês desde junho de 2009 (US$ 4,603 bilhões). Embarques da sagra de grãos, prin- cipalmente de soja, contribuíram de forma significava para o resultado po- sivo. De janeiro a junho, o Brasil ex- portou US$ 94,329 bilhões e importou US$ 92,107 bilhões. Em junho, a presidente Dilma Rou- sseff lançou o Plano Nacional de Ex- portações (PNE). De acordo com o ministro Armando Monteiro, a ba- lança comercial deve encerrar 2015 com superávit entre US$ 5 bilhões e US$ 8 bilhões. Saiba mais: www.brasil.gov.br Ministério defende preservação do emprego no comércio durante posse de Frente Parlamentar Mista Comissão de Seguridade aprova aposentadoria integral para servidor com doença grave no fígado Primeiro semestre registra maior saldo positivo da balança comercial dos últimos três anos Três trabalhadores são resgatados em fazenda no Mato Groso Três trabalhadores da cidade de São José do Rio Claro (MT), a 300 quilôme- tros de Cuiabá, foram resgatados por auditores-fiscais do Trabalho. Os ho- mens estavam em alojamentos pre- cários, com jornada diária de 12 ho- ras, expostos a animais peçonhentos e ao frio. No total, 16 irregularidades fo- ram registradas. Os auditores-ficais in- tegram o Projeto de Fiscalização Rural e Combate ao Trabalho Escravo da Su- perintendência Regional do Trabalho e Emprego do Mato Grosso. Saiba mais: blog.mte.gov.br Marcha das Margaridas deve levar mais de 100 mil mulheres a Brasília Nesta sexta (3), trabalhadoras par- cipam de reunião com a presiden- te Dilma Rousseff. Objevo é apresen- tar bandeiras de luta de lideranças de movimento feministas integrantes da Marcha das Margaridas. Este ano (quin- ta edição), as manifestações aconte- cem dias 11 e 12 de agosto, em Brasília. Está prevista a parcipação de mais de 100 mulheres. A quinta edição da Mar- cha acontece nos dias 11 e 12 de agos- to, em Brasília, e deve levar à capital fe- deral mais de 100 mil mulheres. Saiba mais: www.brasil.gov.br CTB promove debate sobre previdência social nesta sexta (3) A Central dos Trabalhadores e Tra- balhadoras do Brasil (CTB) realiza nes- ta sexta (3) debate sobre a previdência social, aposentados e os impactos da Medida Provisória 676/15, encaminha- da pelo Governo ao Congresso Nacio- nal. Promovida pela Secretaria de Pre- vidência, Aposentados e Pensionistas da Central, a avidade visa aprofundar a discussão sobre os impactos da medi- da no cálculo da aposentadoria. O en- contro é aberto. Inscrições pelo e-mail [email protected] Saiba mais: www.ctb.org.br CURTAS Lideranças sindicais e parlamentares durante encontro com Renan Calheiros Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792 Sede Guarulhos 11 2475-6565 www.comerciariosdeguarulhos.org.br [email protected] Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região (11) 2463.5300 www.metalurgico.org.br [email protected] RECEBA GRATUITAMENTE O QUESTÃO SINDICAL Toda quinta-feira, o bolem eletrônico Questão Sindical é enviado aos e-mails cadastrados. Para você se cadastrar e também receber este bolem toda semana é bem simples. Basta enviar um e-mail para bolem@questaosindical. com.br. Pronto. Você receberá informação de qualidade sobre lutas, ações e conquistas do sindicalismo. [email protected] Ibiapina garantiu o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) O Plenário do Senado aprovou a cor- reção da tabela do Imposto de Renda em até 6,5%, na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2015. Derro- tada, a oposição ainda tentou garanr que o reajuste fosse retroavo a janei- ro. O líder da oposição, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), lamentou o fato de o governo não ter permido que a corre- ção valesse desde o início do ano. Para o líder do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), diante da crise financeira, o re- ajuste escalonado foi o possível. Saiba mais: www12.senado.leg.br Correção da tabela do Imposto de Renda é aprovada no Senado Sindicalistas reivindicam e Senado aceita votar em agosto fórmula 85/95

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QUESTÃO sindical é uma publicação da DO LADO DE KA Soluções em Comunicação e Troad Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus. Endereço: Rua Iraci Santana, 81, Macedo, Guarulhos, São Paulo. (11) 2087-3304 (11) 3843-0355. WhatsApp: 11 9.6718-9312

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Estamos em uma conjuntura de resistência em que as más notícias vão se acumulando e as boas pas-sam a ser raras.

Demissões e dificuldades vão se somando no cotidiano dos traba-lhadores e transformando sua apre-ensão em algo bem mais forte, que pode ser previsto de maneira muito vaga, porque tem a característica do intempestivo.

Para que a apreensão se mate-rialize em protesto e este acerte o alvo, será preciso modificar, com urgência, as formas de luta adota-das até agora.

No período do protagonismo, com a conjuntura favorável, o movimento sindical funcionava essencialmente como pressão or-ganizada, como lobby.

As manifestações, positivas em seu esforço unitário, eram manifes-tações de dirigentes sindicais e de ativistas, que buscavam com suas bandeiras a visibilidade social midi-ática e davam respaldo às interven-ções das lideranças em seus contatos e reuniões em Brasília e em outras capitais com as esferas de poder.

Agora, não. Com o “salve geral” em curso é preciso recalibrar nos-sos instrumentos de análise e de mobilização.

O desconforto de hoje, se mate-rializado amanhã em verdadeiras explosões, precisará de algo mais que as bandeiras e palavras de or-dem para ser orientado e dirigido pelas organizações sindicais.

Em 2013, por exemplo, o mo-vimento sindical foi ausente das manifestações e foi, até mesmo, hostilizado por elas. Como dirigir manifestações de trabalhadores com motivações semelhantes às dos jovens em 2013 e com a impe-tuosidade, explosividade e imprevi-sibilidade daquelas?

Estas cogitações reforçam o empenho pela unidade na base em todas aquelas questões que afligem os trabalhadores hoje, aonde o calo dói.

Reforçam o empenho em escutar os trabalhadores e atentar para os mínimos sinais precursores da ava-lanche e preparar — as direções, os ativistas, os delegados sindicais e o conjunto da base — para os tempos duros de resistência, sem politiquices.

No começo do ano, ao se reunir com ministros e outros represen-tantes do governo federal, as Cen-trais Sindicais cobraram mais diá-logo e participação nas instâncias de debate do Estado brasileiro.

Tivemos alguns avanços. Um deles é a entrada do sindicalis-mo no debate do PPA – Plano Plu-rianual, que define prioridades, obras e investimentos para os próximos quatro anos.

Segunda, dia 29, aconteceu no Dieese o Ciclo de Diálogo Sindi-cal do PPA. Nosso Sindicato este-ve presente, com a Força Sindical e mais cinco Centrais. O Dieese, a pedido das Centrais, elaborou um documento com propostas, de-pois entregues ao ministro Miguel Rossetto, da Secretaria-Geral da Presidência da República, que re-presentava o governo.

Vale dizer que, na mesma tar-de, Rossetto e sua equipe se reu-

niram com empresários, para co-lher do setor produtivo sugestões acerca do correto direcionamento dos investimentos públicos. Antes dos sindicalistas e empresários, já tinham sido realizadas seis roda-das com outros segmentos orga-nizados da sociedade.

O debate no âmbito do PPA é fundamental. Trata-se, na práti-ca, de definir quem serão os prin-cipais beneficiados pelas ações do Estado. Esse debate, por garan-tia da Constituição, deve também ocorrer em todos os municípios e nas 27 unidades da Federação.

O diretor-técnico do Dieese, Clemente Ganz Lúcio, resgatou no documento os itens principais de-finidos na Conclat 2010, que com-põem a Agenda da Classe Tra-balhadora. Essa Agenda aponta para o crescimento econômico, o desenvolvimento e a inclusão so-cial. Em sua fala, Clemente de-fendeu um esforço nacional pela produtividade, sem que isso re-presente imposição de sacrifícios aos trabalhadores.

Também ganhou destaque no evento a fala do presidente da Força Sindical, Miguel Torres, para quem o governo mantém um debate superficial, sem aprofun-dar questões importantes. Essa postura, diz ele, tem contribuído para a desorientação econômica e a paralisia de importantes seto-res produtivos.

O debate no Dieese, segunda-feira, sobre o PPA mostra o sindi-calismo empenhado em defender o interesse público e a justiça so-cial. Porque nada é mais injusto do que o Estado deixar de servir a todos para favorecer negócios pri-vados e grupos de privilegiados.

QUESTÃO sindicalopinião

opinião comerciários

direitos

Um debate oportuno

Tempo duros

3 de julho de 2015 - número 4 - ano 111 - 2087-3304 / 11 - 3843-0355 / 11 9.6718-9312

QUestão sindical é uma publicação da do LAdo de KA Soluções em Comunicação e troad Assessoria de imprensa. O boletim eletrônico Questão Sindical é semanal, enviado aos e-mails cadastrados toda quinta-feira. Responsáveis: Marcelo Duarte Jatobá e Antônio Carlos de Jesus.

endereço: rua iraci santana, 81, macedo, Guarulhos, são paulo. telefones: (11) 2087-3304 e (11) 3843-0355.

eXpediente [email protected]

www.questaosindical.com.br

Objetivo é ter mais tempo para negociar novas regras da aposentadoria com o governo

Lideranças sindicais reivindica-ram ao Senado, nesta quarta (1º), o adiamento da votação da fórmu-la 85/95 da Medida Provisória (MP) do ajuste fiscal, a 664/14. O texto seria apreciado pelos parlamenta-res no próximo dia 14. De acordo com a Agência Senado, Renan Ca-lheiros (PMDB-AL), presidente da Casa, acatou o pedido.

critérios - “Entendemos que se-ria importante ter na lei uma cláu-sula de atualização da 85/95. Mas queremos que o governo mostre critérios técnicos”, pondera o pre-sidente nacional da Força Sindical, Miguel Torres.

Guarulhos - O presidente do Sin-dicato dos Metalúrgicos de Guaru-lhos e Região, José Pereira dos San-tos, afirma: “Ele [Renan] foi muito receptivo às nossas propostas e ga-rantiu que nada será decidido sem debate”. Josinaldo José de Barros (Cabeça), vice-presidente do Sindi-cato, participou.

integral - Os sindicalistas lutam pela manutenção da fórmula veta-da pela presidente Dilma Roussef dia 17 de junho. O texto defendi-do pelos representantes dos tra-balhadores garante aposentadoria

integral nos casos em que o resul-tado da soma da idade do segurado à idade seja igual ou maior que 95 para homens e igual ou maior que 85 para mulheres.

salário mínimo - Outro assunto da pauta: manutenção da política de valorização do salário mínimo (rea-juste do valor pelo INPC mais o PIB do ano anterior). A MP que trata do

tema, já aprovada na Câmara, am-plia a política para todos os aposen-tados. Hoje, só são beneficiados os que recebem salário mínimo. Ago-ra, o texto tramita no Senado. “Sa-ímos com a esperança de corrigir essa grave injustiça que se comete com os aposentados há muito tem-po”, acrescentou Torres.

Saiba mais: www.fsindical.org.br

Foi empossada nesta quarta (1º) a nova diretoria, em Brasília, da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Trabalhadores no Comércio e Servi-ços. O ministro interino do Trabalho e Emprego, Francisco José Ibiapina, participou do evento, na Câmara dos Deputados.

Ele afirma: “O MTE, juntamente com outros órgãos do governo, está em fase final de formatação de um programa de preservação do empre-go. Com isso, vamos atuar para que os trabalhadores possam ser protegidos

neste cenário atual”.São cerca de 12 milhões de comer-

ciários no Brasil, representados por 832 Sindicatos. O presidente da Con-federação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC), Levi Fernandes Pinto, a destaca: “Somos 27 federa-ções e estamos abertos a dialogar com o empresariado e o governo para que, neste momento, os trabalhadores mantenham carteira assinada, sem redução salarial”.

Saiba mais: www.portal.mte.gov.br

A Comissão de Seguridade Social e Fa-mília da Câmara dos Deputados aprovou a concessão de aposentadoria integral por invalidez permanente aos servidores públicos federais portadores de doenças graves do fígado. Hepatites crônicas, cir-roses e tumores estão entre os principais males destacados no texto.

pL - A medida está prevista no Proje-to de Lei 5.659/09 (PLS 450/08), do se-nador Romeu Tuma (PTB-SP), que inclui a hepatopatia grave no rol de enfermi-dades que geram aposentadoria inte-

gral. Pelo texto, a regra só vale para os servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações públi-cas federais regidos pela Lei 8.112/90.

O relator, deputado Dr. Jorge Sil-va (Pros-ES), defendeu a aprovação da proposta. Ele argumentou que as doen-ças do fígado necessitam de tratamento especial por conta da escassez de medi-das terapêuticas efetivas. O tratamen-to mais eficaz é o transplante. O parla-mentar disse ainda que o portador de doença crônica do fígado tem limita-ções físicas e consequências neurológi-

cas que justificam a aposentadoria.Silva lembrou que o portador des-

sa enfermidade já conseguiu, por lei, a isenção do Imposto de Renda e que se-ria justa a concessão também da apo-sentadoria por invalidez. “O servidor público que se torna incapaz de exercer suas funções em virtude de uma hepa-topatia deve ter o mesmo direito que os portadores de nefropatias, cardiopatias ou qualquer das outras doenças especi-ficadas em lei”, argumentou.

Mais informações: www.diap.org.br

O primeiro semestre deste ano re-gistrou o melhor saldo positivo da ba-lança comercial o maior saldo positivo desde 2012. Exportações superaram as exportações em US$ 2,2 bilhões no pe-ríodo. Os dados são do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comér-cio Exterior.

Em junho, a balança atingiu um su-perávit de US$ 4,527 bilhões, rever-tendo o resultado negativo anual de

US$ 2,305 bilhões acumulados até maio. No mês passado, o País expor-tou US$ 19,628 bilhões e importou US$ 15,101 bilhões. O superávit em junho foi o segundo melhor resultado para o mês desde junho de 2009 (US$ 4,603 bilhões).

Embarques da sagra de grãos, prin-cipalmente de soja, contribuíram de forma significativa para o resultado po-sitivo. De janeiro a junho, o Brasil ex-

portou US$ 94,329 bilhões e importou US$ 92,107 bilhões.

Em junho, a presidente Dilma Rou-sseff lançou o Plano Nacional de Ex-portações (PNE). De acordo com o ministro Armando Monteiro, a ba-lança comercial deve encerrar 2015 com superávit entre US$ 5 bilhões e US$ 8 bilhões.

Saiba mais: www.brasil.gov.br

Ministério defende preservação do emprego no comércio durante posse de Frente Parlamentar Mista

Comissão de Seguridade aprova aposentadoria integral para servidor com doença grave no fígado

Primeiro semestre registra maior saldo positivoda balança comercial dos últimos três anos

Três trabalhadores são resgatados em fazenda no Mato Groso

Três trabalhadores da cidade de São José do Rio Claro (MT), a 300 quilôme-tros de Cuiabá, foram resgatados por auditores-fiscais do Trabalho. Os ho-mens estavam em alojamentos pre-cários, com jornada diária de 12 ho-ras, expostos a animais peçonhentos e ao frio. No total, 16 irregularidades fo-ram registradas. Os auditores-ficais in-tegram o Projeto de Fiscalização Rural e Combate ao Trabalho Escravo da Su-perintendência Regional do Trabalho e Emprego do Mato Grosso.

Saiba mais: blog.mte.gov.br

Marcha das Margaridas deve levar mais de 100 mil mulheres a Brasília

Nesta sexta (3), trabalhadoras par-ticipam de reunião com a presiden-te Dilma Rousseff. Objetivo é apresen-tar bandeiras de luta de lideranças de movimento feministas integrantes da Marcha das Margaridas. Este ano (quin-ta edição), as manifestações aconte-cem dias 11 e 12 de agosto, em Brasília. Está prevista a participação de mais de 100 mulheres. A quinta edição da Mar-cha acontece nos dias 11 e 12 de agos-to, em Brasília, e deve levar à capital fe-deral mais de 100 mil mulheres.

Saiba mais: www.brasil.gov.br

CTB promove debate sobre previdência social nesta sexta (3)

A Central dos Trabalhadores e Tra-balhadoras do Brasil (CTB) realiza nes-ta sexta (3) debate sobre a previdência social, aposentados e os impactos da Medida Provisória 676/15, encaminha-da pelo Governo ao Congresso Nacio-nal. Promovida pela Secretaria de Pre-vidência, Aposentados e Pensionistas da Central, a atividade visa aprofundar a discussão sobre os impactos da medi-da no cálculo da aposentadoria. O en-contro é aberto. Inscrições pelo e-mail [email protected]

Saiba mais: www.ctb.org.br

cUrtAs

Lideranças sindicais e parlamentares durante encontro com Renan Calheiros

Subsede Itaquaquecetuba 11 4642-0381 / 4642-0792

sede Guarulhos 11 2475-6565

www.comerciariosdeguarulhos.org.brimprensa@comerciariosdeguarulhos.org.br

sindicato dos metalúrgicos de Guarulhos e região(11) 2463.5300

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RECEBA GRATUITAMENTE O QUESTÃO SINDICALToda quinta-feira, o boletim eletrônico Questão Sindical é enviado aos e-mails cadastrados. para você se cadastrar e também receber este boletim toda semana é bem simples. Basta enviar um e-mail para [email protected]. Pronto. Você receberá informação de qualidade sobre lutas, ações e conquistas do sindicalismo.

[email protected]

Ibiapina garantiu o apoio do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE)

O Plenário do Senado aprovou a cor-reção da tabela do Imposto de Renda em até 6,5%, na forma do Projeto de Lei de Conversão (PLV) 7/2015. Derro-tada, a oposição ainda tentou garantir que o reajuste fosse retroativo a janei-ro. O líder da oposição, senador Alvaro Dias (PSDB-PR), lamentou o fato de o governo não ter permitido que a corre-ção valesse desde o início do ano. Para o líder do PT, senador Humberto Costa (PT-PE), diante da crise financeira, o re-ajuste escalonado foi o possível.

Saiba mais: www12.senado.leg.br

Correção da tabelado Imposto de Rendaé aprovada no Senado

Sindicalistas reivindicam e Senadoaceita votar em agosto fórmula 85/95