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DIVISÃO CENTRO-ESTE AFRICANA Jardim de Infância Primários Boletim MISSIONÁRIO 3 0 Trim 2016

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DIVISÃO CENTRO-ESTE AFRICANA

Jardim de InfânciaPrimários

BoletimMISSIONÁRIO

30Trim

2016

3º Trimestre 2016

Boletim Missionário

Publicadora SerVir, S.A.Rua da Serra, 1 – Sabugo | 2715-398 Almargem do Bispo

DEPARTAMENTO DOS MINISTÉRIOS DA CRIANÇAUnião Portuguesa dos Adventistas do Sétimo Dia

DIVISÃO CENTRO-ESTE AFRICANA

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PREZADOS LÍDERES DA ESCOLA SABATINA,

Este trimestre apresenta a Divisão Centro-Este Africana, que inclui os se-guintes países: Burundi, República Democrática do Congo, Eritreia, Etiópia, Qué-nia, República de Djibuti, Ruanda, Somália, Sudão do Sul, Uganda e República Unida da Tanzânia. Esta Divisão tem uma população de mais de 360 milhões de pessoas, incluindo mais de três milhões de Adventistas do Sétimo Dia. É uma proporção de um Adventista para 115 pessoas.

A nossa oferta do Décimo Terceiro Sábado irá para o Ruanda e para o Sudão do Sul. Ambos os países passaram por horríveis guerras (incluindo o genocídio no Ruanda em 1994, e a luta que se desenrola atualmente no Sudão do Sul). Vão descobrir que muitas das histórias deste trimestre contêm descrições gráficas do que as pessoas passaram e de como Deus lhes deu graça para sobreviver. Por favor, certifiquem-se de que leem as histórias com antecedência, de maneira a familiarizarem-se com o material.

De vez em quando, encontro pessoas que me perguntam se as histórias do Boletim Missionário são mesmo verdadeiras. Posso garantir-vos que cada histó-ria que escrevo é absolutamente verdadeira, e que, na maioria dos casos, me encontrei pessoalmente com o protagonista da história e o entrevistei. Algumas pessoas também fizeram perguntas acerca de histórias relacionadas com ora-ções respondidas. Embora seja verdade que Deus nem sempre responde da ma-neira que nós gostaríamos, ou no momento em que nós gostaríamos, sabemos que Ele ouve as nossas orações e lhes responde da maneira que Ele sabe que é melhor e no momento que Ele sabe ser o melhor. Entretanto, é importante incluir estas histórias de orações respondidas, porque desenvolvem a nossa fé e aumen-tam a nossa esperança.

Obrigada, uma vez mais, pela vossa dedicação à Missão.Desejo-vos as mais ricas bênçãos de Deus!

Gina WahlenEditora de Mission

OPORTUNIDADESA Oferta do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre vai ajudar a:• Construir dormitórios e um refeitório na Universidade Adventista da África

Central, no Ruanda.• Construir um “abrigo para cordeirinhos” na igreja Adventista Central em

Juba, no Sudão do Sul.

1º SÁBADO, 2 DE JULHO

A Jéssica e Jesus

A Jéssica e a sua família vivem na cidade de Kigali (a capital do Ruanda), país situado na região leste da África [mostrar no mapa]. Apesar de ainda ser uma menina pequenina, ela vivia triste, porque o seu pai saía para beber.

Certo dia, quando ainda tinha oito anos, a Jéssica recebeu um convite que mudou a sua vida. O tio, o irmão mais novo do pai, convidou-a para visitar uma igreja. Naquele dia, haveria um programa especial para as crianças. A Jéssica ficou muito feliz quando os pais permitiram que ela fosse com o tio. Ao chegarem à igreja, a menina ficou surpreendida por encontrar tantas crianças. Ela gostou muito das músicas e das histórias. Até mesmo a Dinamizadora a chamava pelo nome! Terminado o programa, a Jéssica mal podia es-perar para estar na igreja novamente. O tempo foi passando e ela passou a frequentar a Escola Sabatina e os cultos na igreja Adventista do Sétimo Dia, onde aprendeu mais sobre Jesus e o Seu amor. Ela sentiu-se muito feliz ao descobrir que era especial para Deus, por isso queria falar sobre Ele à sua família.

Porque choras?Era sábado pela manhã e, antes de ir à Escola Sabatina, a Jéssica viu o pai voltar

para casa, novamente embriagado, e com uma garrafa de bebida alcoólica na mão. Ela começou a chorar.

“Porque estás a chorar?”, perguntou o pai.“Quero que deixes de beber, papá!”, respondeu a menina.O pai ficou muito triste ao ver a filhinha a chorar. “Muito bem”, disse ele, “vou deixar de beber”!E realmente deixou de beber quando estava em casa. Porém, ele continuou a ir ao bar

que costumava frequentar. A Jéssica orava pelo seu pai todos os dias e também convidava, juntamente com ou-

tros familiares, os pais para visitarem a igreja. Eles não aceitaram o convite, mas ela não desistiu de os convidar e de orar.

Os sonhos do papáO pai da Jéssica teve dois sonhos. No primeiro, ele viu uma igreja, mas não havia

ninguém dentro dela e a erva crescia no chão. No sonho seguinte, ele viu a mesma igreja, mas, desta vez, havia pessoas que cantavam, enquanto outras eram batizadas. O pai sabia que era a igreja Adventista, porque reconheceu o hino. Era o mesmo hino que ele costumava cantar, quando, em criança, ia à igreja com os pais. Os sonhos to-caram o seu coração e ele começou a pensar em voltar para Deus. O Espírito Santo trabalhava profundamente nele e no seu coração.

A Jéssica continuou a orar. E perguntava sempre: “Papá, não gostarias de me acompanhar à igreja este sábado?” Ao que ele respondia:“Agora não, minha filha.”

Então, começaram a surgir problemas na vida do pai. Ele perdeu o emprego. Depois, os ladrões roubaram todo o dinheiro que tinha. Ele não sabia mais o que fazer, e lembrou-se de Deus.

Convite oportunoCerto dia, duas senhoras da igreja Adventista foram visitar a família da Jéssica.

Elas convidaram os pais da menina para as reuniões evangelísticas especiais que seriam realizadas. A Jéssica ficou muito feliz quando os pais, finalmente, aceitaram o convite.

Eles foram e gostaram da música e dos textos bíblicos. Quando o pregador falou sobre as pessoas que abandonam Deus, o pai da Jéssica sentiu que a pregação era para ele. No fim do sermão, o pastor convidou aqueles que desejassem entregar o coração a Jesus para que fossem à frente. Para felicidade da Jéssica, o pai respondeu ao apelo! Pouco tempo depois, a mãe também decidiu ser batizada.

A Jéssica ficou imensamente feliz com a decisão dos pais, mas também desejava que toda a família entregasse o coração a Jesus. Por isso, ela decidiu conversar com os outros parentes, falando-lhes acerca do poder de Deus, e motivando-os para irem à igreja. Pouco tempo depois, oito pessoas foram batizadas.

Agora, a Jéssica e a sua família são mais felizes! “Somos unidos e felizes. Louvamos Deus por esta nova vida”, diz o pai.

RESUMO MISSIONÁRIO• O Ruanda é um dos menores países do mundo, com 26,338 km². Com uma po-pulação superior a 11 milhões de habitantes, o Ruanda é também um dos paí-ses com maior densidade demográfica no mundo.

• O Ruanda é um dos três países onde se pode ver o Gorila-da-Montanha.• O país também é conhecido como a “Terra das Mil Colinas”.

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2º SÁBADO, 9 DE JULHO

Resgatado do MalMeninos e meninas, talvez vocês se lembrem da história bíblica sobre a mãe que

foi a Jesus, pedindo ajuda para libertar a filha que estava possuída por um espírito do mal. Vocês podem ler essa história em Mateus 15:22-28. Outra história semelhante encontra-se em Marcos 9:17-25 e fala sobre o pai que pediu a Jesus que o ajudasse, porque o seu filho estava possuído por um demónio.

Às vezes, pensamos que estas coisas só aconteciam no passado. Mas a história de hoje é semelhante às que já ocorreram há muitos séculos. Ela fala de um menino (que estava possuído pelo mal) e da sua mãe, que orava por ele.

O Moderne vive em Kigali, no Ruanda, com a mãe, a Sra. Aziza, e o irmão mais novo, o Dino. Aos nove anos, o Moderne começou a enfrentar problemas terríveis. Ele não conseguia dormir à noite, nem conseguia comer. Além disso, o Moderne via e ouvia coisas que ninguém mais percebia. Ele tentou lutar contra isso e chegou, inclusive, a quebrar objetos. O Moderne era mais forte do que qualquer garoto da sua idade, porque alguns espíritos maus (também conhecidos como demónios) possuíam o seu corpo e controlavam-no.

A Sra. Aziza levou o filho ao hospital, para que os médicos o examinassem, mas eles não conseguiram resolver o problema. Simplesmente, nem os especialistas des-cobriam o que havia de errado com o rapaz.

Algumas vezes, os demónios cegavam o Moderne ao longo de vários dias. Noutras ocasiões, eles golpeavam-no ou derrubavam-no. A Sra. Aziza chorava, porque amava o filho e queria que ele fosse curado. Ela ouviu falar de Jesus, decidiu orar a Ele e implo-rou que o seu filho fosse liberto.

O poder da oraçãoO Moderne percebia que a mãe orava em favor dele, mas sempre que ela pronun-

ciava o nome de Jesus, os demónios faziam-no tapar os ouvidos. Mesmo assim, a Sra. Aziza continuou a orar. O Dino, o seu irmão, também passou a orar.

Pouco a pouco, o Moderne foi melhorando, mas, às vezes, os demónios ainda volta-vam e causavam doença e medo no menino.

A Sra. Aziza lembrou-se de uma história bíblica em que os discípulos não conse-guiram ajudar um garoto endemoninhado. A história conta que somente Jesus con-seguiu resolver o problema. Quando os discípulos perguntaram a Jesus porque não conseguiram afastar os demónios, Ele respondeu: “Esta casta não pode sair com coisa alguma, a não ser com oração e jejum” (Mar. 9:29, NVI).

Jejum e oraçãoA Sra. Aziza entendeu o que devia fazer e, portanto, decidiu jejuar e orar por três

dias. Sentindo-se muito próxima de Jesus, ela orou: “Deus, quero estar perto do Se-

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nhor, o mais perto possível. Quero contar-Te os meus problemas e sei que Tu me res-ponderás.” A Sra. Aziza tinha um pequeno caderno no qual escrevia os seus problemas e as respostas de Deus a cada um deles. Ela continuou a orar e viu cada problema ser resolvido, um a um. Sabia, então, que Jesus curaria o seu filho também.

A Sra. Aziza passou a ensinar o Moderne a falar o nome de Jesus e a orar. Logo, to-dos os demónios o abandonaram e o Moderne foi curado completamente. Sim, Jesus curou-o!

Atualmente, o Moderne tem 14 anos e é o líder das crianças na igreja. Ele ensina--lhes a importância da oração. “Podemos contar a Jesus os nossos problemas. Deixem que Ele conheça cada um. A Sua ajuda é certa. Orem diariamente, ao amanhecer, e peçam que Jesus vos ajude a enfrentar todos os desafios. Tenham fé em Deus, porque Ele é real.”

RESUMO MISSIONÁRIO• A União do Ruanda faz parte da Divisão Centro-Este Africana.• Nesse país, existem 645 048 Adventistas e 1713 igrejas.• A Universidade Adventista da África Central deseja estabelecer uma escola de

Medicina no campus do Ruanda. A Oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir um refeitório e quartos para os estudantes.

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3º SÁBADO, 16 DE JULHO

Uma Questão de Família

A Charity e a Natasha são irmãs e moram no Ruanda, na região leste africana [mostrar no mapa]. Para estas irmãs, partilhar o amor de Deus é uma questão de família, por isso, todos os membros se envolvem na tarefa.

Com apenas dez anos, a Charity lembra-se de quando sofreu um terrível aci-dente de carro. Poucos segundos depois, outro carro quase a atingiu, quando ainda estava caída e atordoada na estrada. “Quando penso no dia em que quase morri”, diz, “sinto vontade de falar sobre Jesus”.

A Charity não perde oportunidades para falar de Jesus. Na escola, durante os intervalos, ela conversa com os colegas sobre as coisas maravilhosas que Jesus fez nos tempos bíblicos, e explica que Ele também pode realizar grandes obras na vida deles, ainda nos dias atuais. Ela fala que Jesus é o seu Salvador e convida-os a permitir que Ele seja o Salvador deles. Em seguida, ela convida-os a visitar a igreja.

A Charity fica feliz quando os seus amigos vão à igreja. “Eu apresento-lhes a minha Dinamizadora da Escola Sabatina. Assim, eles sentem-se bem recebidos. Também partilho a minha Lição da Escola Sabatina para que conheçam e acom-panhem o assunto que estudamos, pois isso ajuda-os a sentir que fazem parte da Unidade”, conta a menina.

A Pauline e as boas-novasA Pauline, uma menina convidada pela Charity, frequenta a igreja regularmente. Há

poucos meses, a Pauline convidou a mãe para que também fosse à igreja. Agora, a mãe da Charity fala-lhe acerca de Deus. Isso ajudou a mãe da Pauline na decisão de adorar Deus. Atualmente, a Pauline e a mãe frequentam a igreja assiduamente. Elas estudam a Bíblia, buscando respostas às suas perguntas a respeito de Deus.

Recentemente, a mãe da Pauline pediu que o pai da Charity telefonasse para o marido dela e o convidasse também para conhecer a igreja. Os dois conversaram muitas vezes ao telefone. “Toda a família está envolvida em partilhar o amor de Deus com a minha amiga e a sua família”, diz a Charity. “O meu pai conversou com o pai da Pauline sobre o Sábado e o seu significado. Ele prometeu que, um dia, acompanhará a filha à igreja. Oro em favor da Pauline e da sua família. Sei como é importante que as famílias amem e adorem, juntas, Deus. Sonho com o dia em que a minha amiga siga o nosso exemplo.”

A Natasha partilha a féA Natasha é a irmã mais nova da Charity. Ela decidiu não ficar fora da missão de

partilhar o amor de Deus.“Falo aos meus amigos na escola sobre Jesus”, afirma a Natasha. “Convido-os para

vir à igreja comigo. Quando eles aceitam, peço à minha mãe para pedir permissão à

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mãe de cada um deles. Os que moram perto de nós vão connosco. Às vezes, os meus amigos passam todo o dia de Sábado em nossa casa.”

Até agora, quatro amigos da Natasha foram à igreja com a família. A Natasha con-vidou os seus primos e eles aceitaram. “O pai já os acompanhou algumas vezes, mas a sua mãe ainda não”, diz a Natasha. “Oramos em favor deles e dos seus pais, para que todos, juntos, adorem Jesus.”

Família missionáriaOs pais da Charity e da Natasha estão felizes porque as meninas convidam os ami-

guinhos para a igreja. Elas querem que os seus amigos e primos aprendam mais sobre Deus e Jesus. “Quero que os meus amigos estejam no Céu comigo quando Jesus vol-tar”, explica a Natasha. “Quero incentivar todas as crianças a convidar os amigos para a Escola Sabatina, pois assim mais crianças aprenderão a amar Deus”, acrescenta.

A Charity concorda: “As crianças de todo o mundo podem convidar os seus amigui-nhos para a Escola Sabatina, e, dessa forma, partilharão o amor de Deus com muitas outras crianças. Deus deseja que falemos do Seu amor com todos. Convida os teus amigos para a igreja. Ficarás surpreendido! Eles virão e trarão as suas famílias.”

Meninos e meninas, o que acham de, esta semana, partilhar o amor de Deus com alguém e convidar essa pessoa para ir à Escola Sabatina no próximo Sábado? Vamos ajudar os nossos amigos a descobrirem que Jesus também os ama?! Imaginem como eles ficarão felizes!

RESUMO MISSIONÁRIO• O Ruanda está situado a norte do Burundi e entre o Uganda, a Tanzânia e a Re-pública Democrática do Congo.

• O Ruanda é um país montanhoso, com plantações, mas a maior parte é aciden-tada. Durante a estação de cultivo, o Ruanda parece uma colcha de retalhos verde lançada em toda a paisagem.

• A linha do Equador localiza-se a norte do Ruanda. Porém, por causa das planí-cies, o clima permanece temperado durante todo o ano.• A capital e maior cidade do Ruanda é Kigali, com uma população de mais de 1milhão de habitantes.

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4º SÁBADO, 23 DE JULHO

Trabalho Fácil!A Larissa e a Rosette, de oito e sete anos, respetivamente, vivem no pequeno país

do Burundi, na África Oriental [mostrar no mapa]. Elas são vizinhas e melhores amigas. A família da Larissa é Adventista. Certo dia, enquanto as garotas brincavam, a mãe da Larissa chamou-a para o culto. Como estava acompanhada da amiga, ela não hesitou:

– Entra, Rosette! É hora do culto. Participa connosco. A Rosette seguiu a Larissa. Todos cantaram músicas sobre Jesus e a mãe da Larissa

leu uma história bíblica. Por fim, fizeram uma oração.– Gostei do culto em família – disse a Rosette. A minha família não tem esse costu-

me. Quero voltar a participar desse momento.

O convite da Larissa“A Larissa convidou-me para a Escola Sabatina”, relata a Rosette. “Falei aos meus pais

sobre o culto na casa da Larissa. Também falei sobre o convite que a Larissa me fez. Fiquei muito feliz quando eles me permitiram ir!”

A Rosette frequenta a igreja com a Larissa há três anos. “Gosto muito da Escola Sabati-na”, ela diz. “Gosto dos cânticos e das histórias bíblicas. Também gosto de aprender e de memorizar os textos bíblicos.”

A Rosette conta sempre à mãe o que aprende na Escola Sabatina. Algumas vezes ela recita os textos bíblicos, e, outras, canta canções novas que aprende na igreja. A mãe presta muita atenção quando a filha fala acerca das atividades divertidas que fizeram na Escola Sabatina. A Rosette também gosta de participar do culto divino.

O convite da RosetteCerto dia, a Rosette convidou os pais para a acompanharem à igreja. Inicialmente,

eles não queriam ir, mas a Rosette não desistiu. “Por favor, venham pelo menos uma vez”, pediu. Finalmente, a mãe aceitou ir à Escola Sabatina. A Rosette ficou tão animada! “Estou tão feliz porque vieste, mamã! Eu gostaria que me acompanhasses sempre.”A mãe da Rosette nem sempre podia ir à igreja por causa dos estudos. Mas quan-

do não tinha aulas ela acompanhava a filha. E planeou que, assim que terminasse o período de aulas aos sábados, ela acompanharia a filha com mais frequência.

Unidos para orarA Rosette queria que a sua família tivesse o costume de orar unida, como a família

da Larissa. Então, quando a sua mãe começou a ir à casa de outra família Adventista para participar no culto, a Rosette acompanhou-a.

A Rosette descobriu que os seus pais queriam ter um bebé. Por isso, ela come-çou a orar por esse sonho. Dentro de poucos meses, a Rosette descobriu que a mãe estava grávida.

A mãe deixou a Rosette ainda mais feliz com uma surpresa: decidiu batizar-se.

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O pai da Rosette ainda não acompanha a família à igreja, mas ele está feliz por-que a esposa e a filha a frequentam. A Rosette tem orado incessantemente para que o pai se junte à família aos Sábados e aproveita para convidá-lo durante toda a semana. Ela quer que todos façam parte da família de Deus. “Quero que a minha família faça o culto familiar, assim como a família da Larissa”, diz a Rosette. “Talvez eu comece a dar o exemplo!”

Não desistirA Larissa diz que foi fácil convidar a sua melhor amiga para se tornar amiga de

Jesus. A Larissa deseja que outras crianças convidem os seus amigos para a Escola Sabatina, de forma a aprenderem a amar Deus. “Em primeiro lugar, orem por eles. De seguida, convidem-nos. Se eles aceitarem o convite, será ótimo. Caso respondam negativamente, continuem a orar por eles e a convidá-los. Um dia eles ficarão con-tentes com o convite”, garante a Larissa.

A Rosette sente-se muito agradecida à Larissa por tê-la convidado para ir à igreja. Agora, ela planeia convidar os seus colegas de turma. Afinal de contas, isso é o que os missionários fazem.

RESUMO MISSIONÁRIO• O Burundi é um pequeno país localizado na região centro-este da África. Faz fronteira com a República Democrática do Congo, com a Tanzânia e com o Ruanda.• Embora seja um dos menores países da África, tem uma densidade demográ- fica muito alta, 10,1 milhões de habitantes. No entanto, a maioria das pessoas vive em pequenos povoados, trabalhando na agricultura ou na criação de gado.• A capital é Bujumbura, localizada no Oeste do país, perto do Lago Tanganica. A sua população é de aproximadamente 498 mil habitantes.

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5º SÁBADO, 30 DE JULHO

“Não Me Envergonho”

O Loinçon vive nas montanhas vizinhas à capital do Burundi [mostrar no mapa]. Tanto quanto ele se lembre, os seus pais ensinaram os filhos a orar e a usar os talen-tos para fazer o bem, elevando sempre o nome de Deus. O Loinçon e a sua irmã mais velha gostam de cantar na igreja, e, às vezes, eles acompanham o pai quando este visita os vizinhos para falar do amor de Deus. Algumas pessoas agradecem a visita, mas outras não gostam muito. Apesar disso, o Loinçon sabe que é importante falar de Jesus às pessoas, mesmo que não O aceitem como Salvador.

Anunciando a PalavraO Loinçon partilha a sua fé com os seus colegas de escola, bem como com os da

vizinhança, e convida-os para irem à igreja.Os seus pais frequentam uma igreja per-to de casa, mas ele gosta da igreja que fica no Centro da cidade. Por isso, o Loinçon e os seus amigos caminham 45 minutos até chegar lá. Mas eles não se importam: “Alguns dos meus amigos acham estranho que nós guardemos o sábado em vez do domingo”, diz. “Por isso, enquanto caminhamos posso explicar porque fazemos coi-sas diferentes das outras igrejas. Digo que acredito que Jesus deseja que eles saibam a verdade. Então, ao voltarmos para casa, conversamos sobre o que aprendemos na igreja naquele dia.” Um dos amigos que frequenta a igreja com o Loinçon participa também no coro, mas os seus pais não estão felizes com isso. Eles disseram que, se o filho continuasse a acompanhar o Loinçon à igreja, teria que encontrar outro lugar para morar. Por esse motivo, ele teve que ficar na casa da família do Loinçon durante duas semanas. Então, certo dia, os seus pais chamaram-no de volta a casa e prome-teram que o deixariam ir à igreja. Ele ama Jesus e não quer que nada nem ninguém o impeçam de guardar o Sábado.

Escolhendo obedecerVárias crianças Adventistas frequentam a escola. Dentro de pouco tempo elas te-

rão de fazer o exame nacional para determinar quem pode passar de ano. Os pro-fessores dão uma aula especial aos sábados para ajudar os alunos a prepararem-se para esse exame.

Muitas crianças dizem aos professores que é mais importante amar Deus do que ir à escola. Embora os professores e o diretor possam complicar a vida dos alunos que faltam aos sábados, as crianças louvam Deus, porque, até agora, eles compreendem e permi-tem que elas faltem às aulas. Alguns amigos perguntam: “Porque não vêm às aulas de sábado? Não é mais fácil ir à igreja depois das aulas?”

O Loinçon tenta explicar a importância de obedecer às leis de Deus. “Não tenho ver-gonha de partilhar a minha fé”, refere o Loinçon. “Falo de Deus aos meus amigos, mesmo que gozem comigo!”

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O Loinçon é missionário. Nós também somos missionários quando dizemos aos nos-sos amigos que amamos Jesus e quando os convidamos para adorar Deus. O que achas de ser um missionário na próxima semana?

RESUMO MISSIONÁRIO• Aproximadamente 2/3 da população do Burundi são Cristãos, principalmente Ca- tólicos Romanos. 1/3 segue crenças tradicionais africanas e presta culto aos espíritos.• O Burundi tem 109 138 Adventistas numa população de 10 483 000 habitantes. • A maioria dos Adventistas que vive no Burundi mora nas regiões rurais, subsistin- do da agricultura ou da criação de gado.

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6º SÁBADO, 6 DE AGOSTO

O Dia Especial

A história de hoje chega-nos de Bujumbura, a capital do Burundi, na África. Desde criança, os pais da Bella ensinaram-na a amar Deus e a guardar o sábado

como um dia especial. Porém, quando ela começou a estudar, percebeu que nem todas as pessoas pensavam como ela.

A escola que ela frequentava tinha aulas seis dias por semana, isto é, de segunda a sábado. No início de cada ano escolar, a Bella contava sempre com a ajuda dos pais, explicando aos professores que, por guardar o sábado, não assistiria às aulas nesse dia.

No primeiro e no segundo anos, os professores permitiram que ela faltasse às aulas, mas, no terceiro ano, o professor disse que a Bella seria prejudicada nos testes, se perdesse as aulas de sábado.

A Bella partilhou com os pais o problema que estava a ter por causa de faltar às aulas aos sábados e eles foram conversar com o diretor da escola. O diretor referiu que cabia ao professor decidir se ela poderia ou não ser dispensada. Os pais da Bella incentivaram-na a orar sobre o problema e, finalmente, o professor concordou em deixá-la realizar os exames na segunda-feira seguinte.

Dificuldades vencidasAs aulas de sábado eram realizadas em apenas um turno e os professores quase

sempre davam testes para ter a certeza de que os alunos compreenderam o que estudaram ao longo da semana. Então, todos os sábados eles respondiam a três questionários e, todas as segundas-feiras, a Bella fazia a prova no início da manhã ou durante o recreio.

Os outros colegas perceberam que o professor não estava feliz com as ausências da aluna aos sábados, e começaram a fazer troça dela. Alguns até diziam que ela era preguiçosa por não ir à escola. A Bella sentia-se sozinha por guardar o sábado, mas a sua família apoiava-a e dizia-lhe que devia obedecer a Deus, não aos homens.

A Bella e a sua família começaram a orar para que Deus agisse, indicando uma escola em que ela pudesse estudar sem que tivesse que frequentar as aulas no dia do Senhor.

A Bella estudou muito para conseguir notas altas nos testes e, quando as crianças fizeram o exame nacional, ela conseguiu nota suficiente para escolher a escola onde quisesse estudar. Então, matriculou-se numa escola onde as crianças não tinham aulas aos sábados.

Precioso Sábado“O Sábado tornou-se muito precioso, porque precisei de me esforçar para guardá-

-lo”, diz a Bella. “Incentivo as crianças a serem fiéis a Deus, a honrar a Sua vontade e as Suas leis, mesmo quando tudo ao redor parece difícil. Permanecer fiel deu-me uma oportunidade de partilhar a minha fé com outros amigos e de lhes mostrar que Deus abre o caminho para quem confia n'Ele.”

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A Bella está certa. Quando honramos Deus nas pequenas coisas e nas grandes coisas, Ele ampara-nos. E as pessoas que testemunharem a nossa fidelidade talvez desejem obedecer-Lhe, ou, pelo menos, experimentar o que nós experimentamos.

RESUMO MISSIONÁRIO• Embora o kirundi e o francês sejam os idiomas oficiais do Burundi, o suaíli é falado em todo o país.• No início do século XX, o Burundi e o Ruanda eram colonizados pela Alemanha e pela Bélgica e a região era conhecida como Ruanda-Urundi.• O Burundi e o Ruanda conquistaram a sua independência em julho de 1962.

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7º SÁBADO, 13 DE AGOSTO

“Quero Contar!”

O Michael vive com a sua família no Sudão do Sul. Essa região fazia parte do Su-dão, mas, em 2011, tornou-se independente. Houve, e, infelizmente, ainda ocorrem, muitas guerras nestes países.

A vida é muito difícil para as pessoas do Sudão do Sul. Muitas crianças sofrem diaria-mente com a falta de alimentos. Outras pessoas estão preocupadas com os conflitos que acontecem ao seu redor. Mas, apesar dos problemas, Deus continua, de maneira assombrosa e misteriosa, a trabalhar neste país. Existem mais de 24 mil Adventistas no Sudão do Sul, e mais e mais pessoas se tornam Adventistas cada ano que passa.

Esperança em JesusO Michael e a sua família são Adventistas. Eles moram na cidade de Juba e de-

sejam partilhar com outros a esperança que encontraram em Jesus. O Michael tem doze anos e gosta muito de falar acerca de Deus e da Bíblia.

“Algumas pessoas não sabem nada sobre a Bíblia, por isso quero falar-lhes acer-ca dos seus ensinos”, ele diz. “Quero contar-lhes que Jesus as ama e que elas tam-bém podem amá-l'O.”

O Michael gosta de partilhar histórias bíblicas, como a de José, com crianças e adultos. Ele conta que Jesus morreu na cruz por causa dos nossos pecados. “Se Ele não morresse por nós”, diz o Michael, “não conheceríamos Deus”.

Quando o Michael diz às crianças e aos adultos que Jesus está quase a voltar para levar o Seu povo para o Céu, eles ficam muito felizes ao ouvir essa notícia maravilhosa. O Michael encoraja-os a ler a Bíblia e a orar todos os dias.

Aprendendo no culto“No culto matutino, lemos a Bíblia, e, em seguida, fazemos uma oração. À noite,

antes de ir dormir, lemos a Bíblia novamente e oramos. Também gosto de cantar músicas, como, por exemplo, “Louvado seja o Senhor”.

Embora goste de pregar, o Michael não planeia ser pastor. Ele quer ser enge-nheiro e construir edifícios. Mas, mesmo assim, ele deseja encontrar maneiras de continuar a partilhar a palavra de Deus.

Comunicar fé!Vocês não precisam de ser pastores para pregar ou testemunhar acerca de Je-

sus. Vocês também não precisam de ser adultos para o fazer. Muitas crianças e muitos jovens ao redor do mundo partilham a fé com os outros. Vocês também podem falar de Jesus! Porque não orar e pedir que Jesus vos mostre a quem devem dar testemunho da vossa fé?

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Lembrem-se também de orar em favor do Michael e de todas as crianças e jovens no Sudão do Sul. A oferta do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre ajudará na construção de um edifício próprio, onde eles poderão reunir-se para a Escola Sabati-na, para as reuniões dos Desbravadores, e para realizar outras atividades. Atualmen-te, eles reúnem-se sob as árvores. Muito obrigado pela vossa generosidade.

RESUMO MISSIONÁRIO• A Missão do Sudão do Sul foi organizada em 2015. Ela faz parte da Divisão Centro-Este Africana.• Existem 59 igrejas Adventistas, com um total de 24 092 membros.• Muitas pessoas recebem cuidados médicos na Clínica Adventista de Muniki, em Juba, no Sudão do Sul.

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8º SÁBADO, 20 DE AGOSTO

Uma Família Fiel

O Michael e a sua família vivem no Sudão do Sul. Uma coisa que soubemos (na história da semana passada) a respeito do Michel é que ele gosta de falar de Jesus às pessoas. Na história de hoje, vamos saber como o pai dele ajudou o Sr. Victor e a esposa a conhecerem mais a respeito de Deus.

Na infância, o Victor teve que conviver com um pai alcoólatra, que pensava que nada de mal poderia acontecer-lhe, mesmo sob o efeito do álcool. Mas, um dia, o pai adoeceu gravemente e faleceu. Porém, ao tornar-se jovem, o Victor também começou a beber, até que, certo dia, ficou doente. Então, ouviu uma voz dizer-lhe que deixasse de beber, pois corria o risco de morrer. E assim, ele decidiu abandonar a bebida. “Aque-le foi o dia em que Deus começou a trabalhar na minha vida”, relembra o Victor.

O Victor começou a trabalhar numa emissora de televisão cristã. Ali, ele conheceu uma moça chamada Vera, com quem se casou. O casal planeava ter filhos. Eles espe-raram muito tempo, porém, a esposa não conseguia engravidar.

Profundamente tristes, os dois decidiram ler a Bíblia. Eles esperavam ajuda divina, e assim aconteceu. Eles leram muitas histórias de pessoas que desejavam ter filhos, como Abraão e Sara, que tiveram Isaque; e Ana, que orou por um filho e recebeu Samuel. O casal, então, decidiu orar por uma criança.

Tempos felizesNessa época, o pai do Michael conheceu o casal. Ele perguntou se gostariam de es-

tudar a Bíblia, e ambos prontamente responderam que sim. Eles estavam muito felizes porque agora havia alguém para mostrar, na Bíblia, as respostas às suas indagações. Depois dos estudos bíblicos com o pai do Michael, o casal foi batizado na igreja Ad-ventista de Juba. Então, aconteceu! Nasceu um bebé, para alegrar a vida do Victor e da esposa. Eles deram ao bebé o nome Shammah. Depois tiveram gémeas! Em seguida, outro bebé nasceu e foi chamado Faith.

A família ficou muito feliz. Todas as noites, antes de dormir, faziam o culto. Eles gos-tavam de cantar, ouvir histórias bíblicas e orar.

O golpe dolorosoDepois de algum tempo, a esposa do Victor engravidou novamente. Mas, desta

vez, algo triste teve lugar. Quando foi para o hospital para dar à luz, houve uma com-plicação e ela faleceu. Obviamente, o Victor e os filhos ficaram muito tristes. Contu-do, eles procuram manter a fé em Jesus e, ansiosos, aguardam pelo Seu regresso.

“A minha história bíblica favorita é a ressurreição de Jesus”, diz o Shammah, que atualmente está com 12 anos. “O meu pai disse que, quando Jesus voltar, Ele ressus-citará a minha mãe e levará toda a nossa família para viver com Ele.”

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Todas as noites, a família do Victor ainda se reúne para o culto, quando cantam, leem a Bíblia e oram. E, cada Sábado, vão felizes à igreja. Entretanto, algumas vezes, o Shammah, as suas irmãs e as outras crianças não têm a Escola Sabatina por causa da chuva. O único local disponível para a Escola Sabatina é a copa das árvores. Quando chove, o local fica muito molhado e enlameado.

Vamos ajudarDurante este trimestre, temos uma oportunidade maravilhosa para ajudar as

crianças em Juba, no Sudão do Sul. Parte da oferta do Décimo Terceiro Sábado será usada para construir um aprisco – local muito especial que será usado em reuniões, para que as crianças tenham um local apropriado para as atividades da Escola Saba-tina e dos Desbravadores.

Por favor, lembrem-se dessa oferta especial, que ajudará o Shammah e muitas outras crianças que vivem em Juba, no Sudão do Sul. Muito obrigado!

RESUMO MISSIONÁRIO• Estabelecido em 2011, o Sudão do Sul é um dos países mais novos do mundo.• O Sudão do Sul é um dos países linguisticamente mais diversificados da África.• O Sudão do Sul tem um governo predominantemente cristão e tribal, enquan- to a lei islâmica Sharia prevalece no Sudão do Norte.

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9º SÁBADO, 27 DE JULHO

Fuga para a Esperança – Parte I

A história de hoje vem da região sul do Quénia [mostrar no mapa].

“Uma chita!”, alertou a Shinai. “Vamos para debaixo da cama, rápido!”O Namu empurrou a irmã para debaixo da cama na cabana. A pequena Naeku ficou

imobilizada contra a parede áspera. A cama, feita a partir de uma pele de vaca esticada sobre alguns galhos, não oferecia muita proteção, e as crianças estremeceram quando ouviram o rosnado gutural da chita perto da porta aberta da cabana.

As crianças acabaram por dormir debaixo da cama e a chita seguiu o seu caminho. Quando a Naeku acordou na manhã seguinte, saiu do esconderijo e ficou a tremer ao lado do irmão. A camisa de tecido leve não a aquecia do frio matutino. O seu estômago fazia barulho, mas ela sabia que não havia alimentos em casa.

A Shinai e a Naeku são crianças Maasai. Os Maasai são uma tribo que vive no Sul do Quénia e no Norte da Tanzânia. A sua vida não é fácil. Estas crianças vivem numa pequena cabana, a que se chama manyatta, nas planícies do Sul do Quénia. Desde que a mãe faleceu no parto, o pai deixa os filhos sozinhos durante dias, enquanto tenta abafar a tristeza através da bebida. As crianças choravam, porque estavam com fome. Às vezes, um vizinho leva-lhes leite de vaca.

Nova escolaEntão, certo dia, quando a Naeku tinha cinco anos, um homem foi falar com o seu pai.

Os homens conversaram por um longo tempo, até que o pai chamou a Naeku e disse: “Vai com este homem. Ele irá levar-te para a escola.”Obedientemente, a Naeku seguiu o homem até ao carro. Ela tentou descobrir o que

aconteceria, mas temia perguntar. O homem percebeu o medo e disse: “Tu vais gostar da tua nova escola. A vida será mais fácil.”

A poeira subia enquanto o veículo saltava pelas estradas esburacadas. A Naeku es-tava faminta e sedenta, mas não reclamou. Em pouco tempo, chegaram a um conjunto de prédios. O veículo parou e uma senhora saiu para os cumprimentar. O homem apre-sentou a Naeku à senhora, que era a diretora da escola. Timidamente, a menina deu um passo em frente, inclinando-se para receber o toque macio da senhora na sua cabeça, uma saudação comum na sua cultura. Em seguida, a diretora convidou-a, gentilmente, para entrar e ver a sua nova casa.

Novas experiênciasO prédio era grande. Fileiras de camas estavam alinhadas junto às paredes e no meio

da sala. Não eram como a cama de couro da casa do seu pai. Estas camas tinham col-chões e colchas macias. “Esta é a tua cama”, disse, sorrindo, a senhora. A menina colocou os seus poucos pertences numa caixa e guardou-os.

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Depois, ela acompanhou a diretora até outra divisão, onde encontrou um prato de mandioca cozida, matoke* e algumas verduras. A diretora sorriu, acenou com a cabeça, a Naeku sentou-se e comeu avidamente. Pela primeira vez, em meses, a sua barriga estava cheia.

Na próxima semana descobriremos o que aconteceu com a Naeku na sua nova escola.

(Continua.)

RESUMO MISSIONÁRIO• Os Maasai são um povo nómada. Criam gado, vivem no Sul do Quénia e no Norte da Tanzânia. O gado é a sua riqueza e eles mudam de um lugar para o outro a fim de encontrar pastos frescos. Muitas vezes, as mulheres e as meninas ficam para trás enquanto os homens e os meninos seguem os animais para novas terras de pastagem.• A maioria dos Maasai vive em pequenas casas, chamadas kraals ou bomas. Elas são construídas de varas e barro. Essas kraals têm uma entrada, mas não uma

porta para as pessoas se protegerem dos animais selvagens.

*Matoke é uma espécie de banana que é cozida e usada como puré. É um prato típico do Quénia e na maior parte do Leste Africano.

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10º SÁBADO, 3 DE SETEMBRO

Fuga para a Esperança – Parte II

A diretora da escola atravessou o pátio com a Naeku em direção a outro prédio. Em-bora não entendesse muito bem, a Naeku conseguia ouvir as crianças a recitar a lição, em uníssono, e em voz alta. Elas entraram na sala e a Naeku olhou para os seus pés descalços, enquanto a diretora a apresentava ao seu novo professor e aos seus novos colegas. O edifício de cimento era equipado com bancos e mesas de madeira simples, mas a Naeku nunca tinha visto nada tão agradável!

Solidão amargaA Naeku acostumou-se rapidamente à nova casa e à nova rotina. Ela gostava mui-

to da escola e, rapidamente, fez amizade com outras crianças. Mas, à noite, muitas vezes sentia o nó amargo da solidão a apertar o seu coração, ao pensar no irmão, que ficava sozinho na cabana da família, e na irmã, que morava com uma tia. Fre-quentemente, quando pensava que ninguém estava a olhar, chorava baixinho. Ela desejava que os seus irmãos também tivessem a oportunidade de estudar e de ter uma vida melhor.

Na escola, a Naeku aprendeu a ler, a escrever e a amar Deus. Contudo, ela ainda sen-tia muitas saudades dos irmãos. Durante as férias, ela foi para casa por três dias. Ficou feliz ao ver novamente o seu irmão e a sua irmã, e, mais ainda, ao saber que o irmão também frequentava uma escola. Entretanto, ele precisava de caminhar muitas horas todos os dias para chegar à escola, e, muitas vezes, ia para a escola com fome.

Enquanto aprendia mais sobre Jesus, a Naeku percebeu que poderia entregar as suas preocupações a Deus. Portanto, começou a pedir a Deus para ajudar os seus irmãozinhos a terem uma vida com melhor qualidade.

Com o passar do tempo, o pai da Naeku percebeu que não poderia cuidar ade-quadamente dos seus filhos. Então permitiu que o filho fosse estudar no internato. E quando a irmãzinha da Naeku também chegou ao internato Adventista, o coração da menina quase explodiu de alegria.

Ajudando colegasA Naeku lembra-se do medo e das saudades que sentiu quando chegou à escola

pela primeira vez. Levou tempo para ela entender que a escola é a sua casa. Assim, quando uma nova garota chega à escola, a Naeku faz amizade com ela e ajuda-a a aprender a rotina. “Tento ajudar, porque me lembro de quão sozinha eu me sentia quando cheguei”, explica.

Os alunos aprendem lições de responsabilidade, ao lavar as próprias roupas, man-tendo a limpeza do campus e ao cuidar da Natureza. Durante os cultos de Sábado, as crianças aprendem que Jesus as ama e quer o melhor para elas. Com o tempo, cada uma vai aprendendo a amar Jesus. “Estou muito feliz porque Jesus me trouxe para

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esta escola”, a Naeku diz. “Aqui, aprendi a amá-l'O e a confiar na proteção d'Ele. Ago-ra, sei que foi Jesus que me livrou, e ao meu irmão, da chita, quando eu era pequena.”

RESUMO MISSIONÁRIO• Entre o povo Maasai as meninas casam-se aos 12 ou 13 anos. Às vezes, até mais cedo. Quando uma menina se casa, o seu marido ou a família paga um dote de várias cabeças de gado. Entretanto, uma rapariga é valiosa de acordo com a riqueza que possa trazer à sua família. • Muitos pais Maasai não veem a educação como algo importante para as meni- nas. Por isso, poucas meninas são alfabetizadas. Muitas crianças são resgatadas de casamentos arranjados e são levadas para internatos, onde possam estudar. Somente quando os pais veem os benefícios do estudo na vida das suas filhas é que entendem que devem deixá-las frequentar a escola.

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11º SÁBADO, 10 DE SETEMBRO

Um Novo Amigo para Jesus

O Steve tem doze anos e vive no Oeste do Quénia. Certo dia, ele e a sua família ca-minhavam pela margem do rio quando viram um homem sentado em frente a uma pequena cabana de palha. Parecia jovem, mas os seus ombros estavam caídos como os de um idoso. Então, perceberam que o homem estava embriagado. O Steve descobriu que o nome daquele homem era Kibogo, e passou a visitá-lo sempre que passava pelo rio. Algumas vezes, o Kibogo era simpático, mas, quando estava sob o efeito do álcool, os seus atos amedrontavam o Steve, que aprendeu a ser cuidadoso ao aproximar-se do homem.

Certo dia, durante o culto, o Steve sugeriu aos pais:“Deveríamos ajudar alguém carente. O Kibogo não tem nada, além de trapos, para

usar. Podemos doar algumas roupas?” Os pais entreolharam-se, pois pareciam estar com dúvidas quanto ao pedido do fi-

lho. Após analisarem um pouquinho esse pedido, decidiram que o correto era mesmo ajudar o Kibogo.

Roupas para o KibogoO Steve e a sua mãe encontraram uma camisa, umas calças, um par de sapatos e

de meias numa loja. Naquela noite, o Steve e o pai caminharam ao longo da margem do rio e encontraram o Kibogo sentado na sua cabana.

“Trouxemos algo para si!”, disse o Steve, enquanto entregava um saco ao amigo. O Kibogo abriu o saco, pegou a camisa e as calças, e, com um sorriso imenso, agradeceu: “Muito obrigado! Porque fizeram isto?”“As suas roupas estão rasgadas, amigo. Quisemos oferecer-lhe algo novo.” O Steve

esperou que o amigo experimentasse a camisa nova.“Kibogo, sabia que, se parar de beber e de fumar, sobrará dinheiro para comprar

alimentos e roupas?”“É verdade, Steve. Já tentei parar, mas não consigo. É muito difícil!”O Steve e o pai despediram-se e voltaram para casa, pensando numa maneira de

ajudar o Kibogo a deixar de beber. O pai do Steve não sabia exatamente o que fazer. Além de incentivar o Kibogo

a deixar os maus hábitos, pensou em orar por ele, confiando que Deus faria o res-tante necessário.

“Podem ajudar-me?”Algumas vezes, o Steve pedia à mãe que preparasse um prato de comida e levava-

-o ao Kibogo. Quando o visitava, o Steve encontrava sempre o amigo a ouvir rádio em frente à casa. Certo dia, o Steve e o pai chegaram e encontraram o Kibogo triste. Ele ouviu no noticiário que várias pessoas tinham bebido a cerveja local, e, por algum problema, tinham falecido.

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“Essa é a cerveja que eu bebo! Não quero morrer. O que podemos fazer? Vocês po-dem ajudar-me a deixar de beber?”, suplicou aos amigos, jogando fora a garrafa.

O Steve e o pai visitavam o Kibogo quase todos os dias para incentivá-lo e orar com ele:

“Deixe que Deus o ajude a deixar de beber. Somente Deus pode libertar-nos dos vícios.”

Um dia, o Kibogo aceitou o convite que o Steve lhe fez para ir à igreja. Ele chegou e foi recebido calorosamente pelos irmãos. Durante o momento dos testemunhos, o Ki-bogo levantou-se e disse: “Bebo há muitos anos, mas quero que Deus me perdoe e me liberte do meu desejo de beber.” Os membros da igreja abraçaram-no e receberam-no como membro da família cristã. O Steve e os seus pais sentaram-se ao lado do Kibogo e mostraram quão felizes estavam com a sua presença.

O Kibogo passou a frequentar a igreja todas as semanas. O Steve ficou feliz ao ver como Deus transformou a vida dele! Certo Sábado, o Kibogo levantou-se e disse:

“Abandonei a bebida. Quero seguir Jesus e ser batizado.”Os irmãos louvaram alegremente, felizes pela decisão do Kibogo. No dia do batis-

mo, o Steve e a família não se continham de tanta felicidade. O pastor agradeceu por eles serem amigos do Kibogo e por o terem ajudado a encontrar Jesus. O Kibogo con-tinua a morar na sua pequena casa. Mas, agora, ele trabalha como segurança e poupa dinheiro para um novo lar.

“O Kibogo é meu amigo”, o Steve diz. “Somos irmãos, porque pertencemos a Jesus.”O Kibogo, hoje, é um membro muito ativo da Igreja. Ele fala de Jesus às pessoas

assim como o Steve fez. Quem será a pessoa a quem irás falar de Jesus?

RESUMO MISSIONÁRIO• A obra Adventista foi organizada pela primeira vez no Quénia em 1921. • O Quénia faz parte da Divisão Centro-Este Africana, que está dividida em:

União Leste-Queniana, localizada em Nairobi; e União Oeste-Queniana, loca-lizada em Kisumu.

• O Quénia tem 5045 igrejas Adventistas e um total de 824 185 membros.

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12º SÁBADO, 17 DE SETEMBRO

Kenneth, o Pequeno Missionário

O Kenneth estava entediado. Os seus melhores amigos estudavam num inter-nato Adventista e ele não tinha ninguém com quem brincar. Todos os irmãos e irmãs eram mais velhos e não achavam engraçado brincar com ele.

Então, ele teve uma ideia: pediu aos pais que o enviassem para o internato onde estavam os seus amigos. As suas irmãs acabaram por fazer o mesmo pedido. Final-mente, os pais concordaram e o Kenneth juntou-se aos amigos no internato.

“A princípio, eu só gostei da escola porque os meus amigos estavam lá”, diz o Kenneth. “Mas, agora, também gosto dos professores, das aulas de religião e dos cultos diários. Gosto especialmente da Escola Sabatina, porque na minha igreja não havia uma Unidade divertida para as crianças aprenderem sobre Deus.”

Enquanto o Kenneth estudava as lições bíblicas, começou a perceber diferenças entre o que a Igreja da família ensinava e os ensinos da Igreja Adventista. “Na Igreja da minha família, os Dinamizadores falam sobre Deus, mas não mostram onde está na Bíblia”, explica o Kenneth. “Na escola, os meus professores falam algo e depois leem na Bíblia, para que saibamos que é verdade. Comecei a perceber que a Igreja da minha família, apesar de ter bons ensinos, não explica toda a verdade.”

Partilhando com a famíliaDurante as férias, o Kenneth conversou com os pais sobre as cosias que aprendia

na escola. Eles não ficaram aborrecidos por ele ter aprendido mais sobre a Bíblia. Mas quando o pai perguntou se ele queria tornar-se Adventista, o Kenneth não res-pondeu nada, pois temia desagradar a família. No devido tempo, ele falou à mãe so-bre o desejo de se tornar Adventista. Ela sugeriu que ele pensasse cuidadosamente antes de tomar uma decisão tão séria. No dia seguinte, ele contou que estava seguro da decisão. Ela ficou feliz e o Kenneth estudou mais e mais a Bíblia, a fim de se prepa-rar para o batismo. O Kenneth convidava a mãe para acompanhá-lo à igreja. Já o pai trabalhava aos sábados e não estava interessado em mudar de religião.

O valor da educação AdventistaO irmão mais velho do Kenneth estuda numa outra instituição Adventista e

também está a preparar-se para o batismo. “Somos os únicos da família que estu-dam em escolas Adventistas e que se tornaram Adventistas. Isso mostra o quanto a educação é importante”, diz o Kenneth.

“Temos uma mensagem muito importante e Deus deseja que outras pessoas também a conheçam. Cabe-nos partilhar a Sua Palavra. Por favor, orem para que o meu irmão e eu tenhamos sabedoria para aprender a falar do amor de Deus aos nossos familiares e amigos”, pede o Kenneth. O Kenneth é um pequeno missioná-rio. Que tal orarmos em favor dele e do seu irmão, agora?

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RESUMO MISSIONÁRIO• A Divisão Centro-Este Africana é composta pelos seguintes países: Burundi,

República Democrática do Congo, Eritreia, Etiópia, Quénia, República de Jibou-ti, Ruanda, Somália, Sudão do Sul, Uganda e Tanzânia. A sede da Divisão está localizada perto de Nairobi, no Quénia.

Cerca de 3,1 milhões de Adventistas vivem no Este da África, ou seja, em cada 115 habitantes um é Adventista. • A Divisão compreende pessoas de centenas de grupos étnicos e que falam

centenas de dialetos diferentes; entretanto, as três línguas mais faladas ali são o inglês, o francês e o suaíli, o idioma comercial do Este da África.

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13º SÁBADO, 24 DE SETEMBRO

Ele Caminhou com Leões

O Takila é pioneiro da Missão Global na Zâmbia. Um pioneiro da Missão Global é uma pessoa que se oferece para trabalhar numa região onde as pessoas ainda não sabem que Jesus voltará em breve.

O Takila foi a uma reunião especial para aprender a partilhar a fé Adventista com outras pessoas. Ele também aprendeu sobre a cultura do lugar onde trabalharia. Uma das coisas que ele descobriu a respeito do local para onde iria é que as pes-soas acreditam em feitiçaria.

Elas consultavam um feiticeiro quando estavam doentes ou quando enfrenta-vam algum problema na vida. O feiticeiro gritava palavras estranhas, jogava amu-letos e ossos velhos no chão. Em seguida, ele “lia” os ossos e amuletos e transmitia à pessoa o que os espíritos diziam ser a causa do problema.

Algumas vezes, o problema era que um ancestral estava insatisfeito porque não fora reverenciado adequadamente, ou talvez o feiticeiro acreditasse que a pessoa estava sob a maldição de alguém, e havia um preço para remover o encantamento.

As pessoas testavam sempre a honestidade, lançando uma maldição sobre al-guém. Se a pessoa morresse, isso provava que ela não era honesta e confiável. Se vivesse, era digna de confiança.

O Takila estava ansioso para trabalhar para Jesus. Ele foi à primeira aldeia no seu novo território e conversou com o chefe da tribo. Em seguida, começou a falar de Jesus com os moradores da aldeia. Em pouco tempo, chegou o momento de ir à aldeia seguinte.

Anjos diferentes O Takila não sabia, mas as pessoas daquele lugar queriam saber se ele estava

a pregar a verdade. Por isso pediram ao feiticeiro que testasse a sua honestidade, invocando os leões que viviam no campo que cercava a aldeia.

O missionário Takila caminhou ao longo da estrada, em direção à aldeia vizinha, e viu o som perder-se entre as montanhas. Ele não vislumbrava qualquer aldeia nas redondezas e questionava-se quanto à distância a que se encontrava do vila-rejo mais próximo.

Se não alcançasse qualquer aldeia, onde passaria a noite?, pensou. Enquanto a escuridão aumentava, o Takila viu leões à sua frente. Era a hora da caça. Ele ficou amedrontado, mas não podia fazer nada, porque não havia ninguém nas redon-dezas para ajudá-lo.

Então, parou na estrada e pediu que Deus enviasse anjos para protegê-lo, e con-tinuou o trajeto. Ele percebeu que os leões seguiam na mesma direção, mas não se aproximavam. Sob a luz da Lua, o Takila via os olhos brilhantes dos leões. Ele perguntou: “Vocês são os anjos da guarda que pedi a Deus para me proteger?”

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O Takila sentiu o medo desaparecer e continuou a caminhar. Os leões caminha-vam ao seu lado e atrás dele. O Takila começou a sentir cansaço, mas não havia um local para dormir, por isso continuou a andar. Finalmente, ele parou para descan-sar e os leões também pararam. Quando se levantou para prosseguir o trajeto, os leões acompanharam-no.

Durante toda a noite, o Takila caminhou e os leões acompanharam-no. Então, enquanto o Sol surgia sobre as montanhas, ele viu uma aldeia. Com nova energia, ele caminhou na sua direção. Por um momento até se esqueceu dos leões.

Ao chegar à aldeia, ele olhou para trás, procurando os leões, mas eles tinham desaparecido. As pessoas do vilarejo ficaram surpreendidas ao ver um estrangeiro entrar na aldeia e perguntaram de onde ele vinha. Ele explicou tudo e contou que havia caminhado durante toda a noite.

“Os campos estão cheios de leões”, disseram os moradores. “Como caminhou toda a noite e não foi atacado? Muitos moradores morreram por estarem longe da segurança da aldeia depois de escurecer!”

O testemunho O Takila disse que pediu ao seu Deus para enviar anjos a fim de protegê-lo. Ele

contou como os leões andaram ao lado dele durante toda a noite. Disse-lhes que, quando ele parou para descansar, os leões também pararam. E quando ele seguiu em frente, eles acompanharam-no.

A notícia sobre a caminhada do Takila com os leões espalhou-se rapidamente pela aldeia. Logo uma multidão se reuniu com ele. O chefe daquele lugar pediu ao Takila que contasse novamente como chegou à aldeia sem ser comido pelos leões famintos. O Takila contou como conseguiu caminhar com segurança durante a noite, porque o Deus a Quem ele servia enviou os leões para andarem com ele.

O chefe da aldeia convidou o Takila para falar sobre o seu Deus aos moradores. Muitas pessoas ouviram e acreditaram no Deus do Takila. Quando passou a esta-ção chuvosa, um pastor foi batizar aqueles que entregaram o coração a Deus. Mui-tas pessoas nas aldeias espalhadas pelas planícies da Zâmbia pediram ao Takila que falasse sobre o seu Deus poderoso, o Deus que pode enviar leões para prote-ger o homem que confia n'Ele.

Vocês podem não ser pioneiros da Missão Global, mas as vossas ofertas missio-nárias podem realmente fazer a diferença em todo o mundo. Hoje, por exemplo, a oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir um abrigo para as crianças do Sudão do Sul, que fornecerá um lugar para que elas possam reunir-se para a Es-cola Sabatina, para realizar atividades dos Desbravadores e outras atividades para crianças.

A oferta de hoje também ajudará a construir um refeitório e dormitórios para os estudantes de Medicina da Universidade Adventista da África Central, no Ruanda. Muito obrigado pela vossa generosidade.

[Oferta.]

Falar Kirundi – o idioma tradicional do Burundi Feliz Sábado.......................Isabato nziza Bem-vindo..........................kaze Olá.........................................amahoro Bom dia................................mwaramutse Obrigado.............................murakoze De nada...............................murakaza Sim........................................ego Não........................................oya Adeus...................................murabeho Falar Suaíli – o idioma da África Oriental e Central

Olá..........................................Jambo Bom dia................................Shikamoo Como estás?.......................Habari gani Bem, obrigado!..................Sijambo asante O meu nome é _____. ....Jina langu ni _____.

Como te chamas?.............Jina lako nani? Sim........................................ndiyo Não........................................hapana Por favor...............................tafadhali Obrigado.............................ahsante sana Bem-vindo..........................karibu Adeus...................................kwa heri (para uma pessoa)

......................kwa herini (para várias pessoas)