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Adolescentes Manual Auxiliar Para Dinamizadores 3º Trimestre / ANO A Departamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança UPASD

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Adolescentes

Manual AuxiliarPara Dinamizadores

3º Trimestre / ANO ADepartamento da Escola Sabatina e dos Ministérios da Criança

UPASD

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INTRODUÇÃO

Este Manual contém sugestões de atividades que podem ser usadas para facilitar o Estudo da Lição na Escola Sabatina dos Adolescentes.

Em nenhum momento, o que aqui se encontra, deve servir de substituto para o estudo da Lição. Erroneamente, alguns nem estudam a lição. Pegam, simplesmente, no Manual e, por ele, tentam fazer alguma coisa. Que tristeza! Não é este o objetivo deste trabalho. O processo deve ser: Primeiro, estudar bem a Lição. De preferência, com uma semana de antecedência. O dinamizador deveria estar sempre à frente dos alunos. No Sábado já deve ter estudado a Lição da semana seguinte. Porquê? Para poder preparar o que exige preparação antecipada. Muitos são apanhados de surpresa quando estudam só na Sexta-feira. Já não dá tempo para fazer o que poderiam.

Em seguida, ler a parte do Manual equivalente, à procura de ideias para tornar mais eficaz o estudo da Lição. Faça uma seleção das ideias que melhor se ajustem à realidade onde trabalha. Não use o critério do que é mais fácil. Resista a esta tentação. Faça aquilo que tornará a compreensão e o estudo da Bíblia melhor para cada aluno da classe, mesmo que seja difícil.

As atividades aparecem aqui divididas em: Atividades de Prontidão e Atividades de Aprendizagem Ativa. As de prontidão são as usadas para a abertura da lição e as de aprendizagem ativa, durante o estudo da lição. No entanto, nada impede de que, usando a sua criatividade, as use no momento em que achar mais conveniente.

Há, no fim, um apêndice com materiais adicionais que poderão ser muito úteis. Para cada lição, criei um jogo de Palavras Cruzadas. Se as quiser usar. Faça uma fotocópia para cada aluno e no fim do estudo da lição, use como forma de rever o conteúdo estudado. Pode fazer uma espécie de concurso entre eles onde cada semana acumulariam pontos. No fim do trimestre, poderiam ser premiados.

Lembre-se: Faça deste trabalho, um autêntico e verdadeiro ministério para salvar almas para o Reino de Deus. Tem nas mãos, a igreja de amanhã.

De coração, muito sucesso!

Pr. Jorge Mário de [email protected]

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LIÇÃO 1

A IGREJA CRISTÃ PRIMITIVA

Verso Bíblico: “E perseveraram na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações.” Atos 2:42 (ARC).“Todos participavam fielmente no ensino dos apóstolos, na união fraterna, no partir do pão e nas orações.” Atos 2:42 (BBN).

Conteúdo: Estuda a origem, a liderança, a liturgia e as crenças da Igreja Cristã Primitiva, fazendo comparações com o que somos hoje como Igreja Adventista do Sétimo Dia. Analisa o papel dos jovens nesta fase da igreja, mostrando como a juventude pode beneficiar a igreja na atualidade.

Observação: Este estudo só será de facto proveitoso se o dinamizador conseguir transferir os princípios do passado (Igreja Cristã Primitiva) para o presente (Igreja Adventista do Sétimo Dia).

Objetivos:- Identificar elementos comuns entre a Igreja Cristã Primitiva e a Igreja Adventista do Sétimo Dia.- Comparar a liturgia do Culto na Igreja Cristã Primitiva com o Culto na Igreja Adventista do Sétimo Dia.- Descobrir o que pode ser feito para tornar a igreja onde frequenta uma comunidade de crentes mais eficaz.

Materiais Necessários:- Poster com estádio de futebol, de jogo de basquete ou mesmo de um show de rock qualquer.- Pedaços de papel.- Cartolina.- 1 Tira de pano para vendar os olhos.- Fotografias da bacia de um grande rio na qual apareçam os afluentes.- Fotos de Catedrais e Templos pagãos.- 1 Telefone ou telemóvel.

Prepare com Antecedência: Procure durante a semana fotos de catedrais e de templos pagãos. Uma boa fonte seria nas revistas National Geographic.

- A encenação de Mateus 5:23 e 24. “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faz a tua oferta.”

Contribuição Teológica: A palavra Igreja, na língua grega, significa: Assembleia. Era usada para designar

as reuniões do povo. Normalmente, uma convocação popular com fins políticos. Um ajuntamento de pessoas recebia o nome de igreja. No Novo Testamento, o primeiro a usar esta expressão para a comunidade de crentes, foi Jesus, em Mateus 16:13-19. Hoje, usamos a palavra quando nos referimos ao Templo e ao conjunto de pessoas de uma comunidade eclesiástica.

O período histórico para a Igreja Cristã Primitiva vai do nascimento de Cristo ao Papa Gregório, o Grande (01- -590 d.C.). Pode ser dividido em três períodos principais. (1) Igreja apostólica; (2) Igreja sob a perseguição do Império Romano e (3) Igreja em união com o Império Greco-romano. Quando a lição fala em Igreja Cristã Primitiva, refere-se à fase da Igreja Apostólica (01-100 d.C.).

Atividade de Prontidão: Providencie um poster com a foto de um estádio de futebol. Comece a lição mais ou menos assim: “Hoje, vamos estudar sobre a Igreja Cristã Primitiva. A palavra primitiva não quer dizer antiga, ou antiquada, como a expressão é usada para designar uma cultura primitiva. Não. Ela quer dizer: Primeira. A primeira fase da igreja cristã. Época em que os apóstolos viveram. Cristã, porque é a igreja de cristo. A palavra Cristo quer dizer: Messias. É a igreja, a congregação de pessoas que aceitam Jesus como Messias. O Prometido pelos profetas do Antigo Testamento. Quero mostrar-vos uma outra igreja. Uma igreja moderna, diferente. (Neste momento, mostre o poster). Analise com os alunos as características dessa igreja. Ali há reunião. Há espírito corporativo. A mesma fé, a mesma crença e esperança. Ali há um hino. Há ídolos. Pode ser a equipa, ou um jogador. Ali há rezas, para os deuses que as pessoas adoram para que a equipa vença. Se desejar, pode trazer também um poster de show de rock, ou equipa de basquetebol, etc.. Depois da análise, diga: “A igreja de Jesus Cristo é diferente de tudo isto. Começou com o Mestre…” Deixe que os alunos façam a comparação. Resista à tentação de dar você mesmo a aplicação.

Atividades de Aprendizagem Ativa: O que também pode fazer é entregar a cada aluno, no momento em

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que chega à classe, 3 pedaços de papel pequenos. Peça que escrevam em cada papel o nome de uma pessoa que admiram na igreja. Recolha os papéis e enquanto a Escola Sabatina tem início, alguém deverá examinar os dados. Na altura em que a lição fale de liderança, dar o resultado. As pessoas mais votadas seriam os líderes naturais do grupo de adolescentes da igreja. Comparar com os líderes da Igreja Primitiva.

- No quadro ou numa cartolina, com a ajuda dos alunos, crie três colunas paralelas. Coloque numa (1) As Características da Igreja Cristã Primitiva; na outra (2) As Características da Igreja Adventista do Sétimo Dia; e na terceira, (3) As Características de outras igrejas cristãs. Compare as colunas 2 e 3 com a primeira coluna. Encontre pontos divergentes e convergentes.

- Vende os olhos de algum aluno voluntário. Permita que se desloque sozinho pelo ambiente. Em seguida, faça com que receba a ajuda de um guia. Analise o que sentiu quando tentava locomover-se sozinho e depois com a ajuda. Analise a importância de uma bengala ou de um cão guia para um cego. Compare com os líderes de igreja. Qual a função da liderança? Em que são indispensáveis? Estude os líderes da Igreja Primitiva.

- Faça uma lista com líderes famosos do mundo atual que promovem o bem e a paz. Faça uma outra lista com líderes famosos, mas que lideram para o mal. Se desejar, faça uma terceira lista de pessoas que lideram um grande trabalho na comunidade, mas que não são famosas. Compare as listas. Analise os benefícios de uma liderança sadia em cada nível da sociedade. Governo Federal, Estadual, Municipal, Escola, Família, Igreja, etc..

- Mostre uma fotografia da bacia de um grande rio. Pode ser o Amazonas ou outro qualquer. Observe o papel dos pequenos rios na formação dos grandes rios. Assim também, pequenos, mas grandes líderes são importantes na sociedade para o bem-estar social. Veja o que Ellen White diz sobre isso no livro Educação, pág. 116 e 117. É muito interessante. Vale a pena examinar: “O vasto e profundo rio, que oferece caminho ao tráfego e viagens aos povos, é tido na conta de um benefício para o mundo inteiro; mas que dizer dos riachinhos que auxiliam a formar aquele nobre rio? Se não fossem eles, o rio desapareceria. A sua própria existência depende deles. Semelhantemente, há homens que, chamados a dirigir alguma grande obra, são honrados como se o êxito fosse devido só a eles; mas esse êxito exigiu a fiel cooperação de quase inumeráveis obreiros mais humildes, obreiros de quem o mundo nada conhece. Trabalhos que não recebem louvores ou reconhecimento

de outros, são a sorte que toca à maior parte dos que incansavelmente trabalham no mundo. E muitos enchem--se de descontentamento com essa sorte. Têm a impressão de que a sua vida não é aproveitada. Mas o riachinho que segue silenciosamente através dos bosques e prados, levando saúde, fertilidade e beleza, é tão útil na sua marcha como o grande rio. Contribuindo para a vida do rio, auxilia-o a conseguir aquilo que, sozinho, nunca poderia ter conseguido.Muitos necessitam desta lição. O talento é por demais idolatrado, e as posições são cobiçadas excessivamente. Muitos há que nada fazem a menos que sejam reconhecidos como dirigentes; muitos são os que, não recebendo louvores, não têm interesse no trabalho. O que precisamos de aprender é fidelidade em fazer o maior uso das faculdades e oportunidades que temos, e ter contentamento na parte que o Céu nos designou.”

- Faça um organograma da estrutura organizacional da Igreja Adventista do Sétimo Dia. Isto pode ser feito durante a semana. Cada um poderia trazê-lo pronto para a Escola Sabatina. Mas, se preferir, poder-se-ia fazer durante o estudo da lição. Que tal fazer um organograma da igreja local? Do Clube de Desbravadores? E da Igreja Cristã Primitiva? Grupos diferentes poderiam fazer diferentes organogramas. Eles iriam gostar. Para que possa conferir o trabalho deles, veja o apêndice A.

- Outra coisa que também pode ser feita é levar fotos de Templos de diversas religiões. (Ex.: Católicos: como da basílica de S. Pedro, em Roma, de Nossa Senhora de Fátima, em Fátima; Budista; Maometano em Meca, etc..). Esta é uma atividade que pode ser delegada para que façam durante a semana. Cada um poderia trazer a fotografia de um templo qualquer. Examine os Templos. Observe a imponência, grandeza, riqueza, etc.. A Igreja Cristã Primitiva no período apostólico reunia-se em casas. Não tinham templos, mas tinham poder. Podiam dizer: “Levanta-te e anda…”. Hoje, há muitos templos, mas pouco poder. Analise este texto de Ellen White: “Para o povo daquela época, o valor de todas as coisas era determinado pela aparência exterior. À medida que aumentara em pompa, a religião declinara em eficácia. Os educadores de então procuravam impor-se ao respeito pelo aparato e ostentação.” (Educação, p. 77).

- Façam uma encenação rápida do que Jesus disse em Mateus 5:23-24. “Se, pois, ao trazeres ao altar a tua oferta, ali te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti, deixa perante o altar a tua oferta, vai primeiro reconciliar-te com teu irmão; e, então, voltando, faz a tua oferta.” Aqui está um dos segredos do culto aceitável a Deus.

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- Crie serviços litúrgicos diferentes. Justifique cada alternativa proposta. Sempre mantendo o princípio de que a adoração deve ser a Deus e não ao adorador. O centro não é o homem, mas o Criador. Veja ideias de liturgias no Apêndice B.

- Se quiser fazer este exercício para conclusão da lição acho que seria interessante como reforço à aprendizagem. Peque num telefone. Faça de conta que está a telefonar a alguém e, aí, mencione o nome de um dos alunos. Exemplo: “Estou! Olá, Pedro, como estás?...” (O Pedro está presente na classe). Podes dizer-me o que aprendeste

na lição da Escola Sabatina? (Converse com ele. Você ao telefone e ele ao vivo no lugar onde está.) Em seguida, mude de nome e vá recapitulando a lição. Claro, os pontos altos. Use a criatividade. O que deseja que fique na mente deles. Experimente!

Destaque: A importância das Doutrinas para a Igreja Adventista do Sétimo Dia e para a Igreja Primitiva. Descubra o significado dessas doutrinas para não se envolver com heresias e mentiras que existem por aí. Veja o Apêndice C.

LIÇÃO 2

A INSPIRAÇÃO DA BÍBLIA

Verso Bíblico: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens (santos) falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo.” II Pedro 1:21. (ARC).“Pois nunca uma profecia veio por iniciativa humana, mas porque certos homens, conduzidos pelo Espírito Santo, falaram da parte de Deus.” II Pedro 1:21 (BBN).

Conteúdo: A Bíblia é a confiável Palavra de deus porque foi inspirada por Ele. O Espírito Santo tem-na guardado fielmente durante séculos de perseguição. Na Bíblia pode ver-se o caráter de Deus, como Alguém a quem podemos entregar a vida. Ela é uma luz para o caminho e uma lâmpada para os pés. O seu objetivo é guiar à verdade, corrigir e orientar. Mas o seu maior papel é levar as pessoas a Jesus. Sem Ele, podemos até ser especialistas em conhecimento bíblico, mas de nada valerá se Ele não for o nosso Salvador Pessoal.

Observação: Tente despertar nos alunos a necessidade de conhecerem a Bíblia por eles mesmos para que saibam dar a razão da fé que possuem. Analise as dificuldades que teve o indivíduo da história da abertura da lição diante de heresias com as quais se confrontara. Leve-os a perceberem a importância do estudo da Bíblia.

Objetivos: - Diferenciar: Revelação, Inspiração e Iluminação.- Identificar o papel do Espírito Santo no processo de inspiração da Bíblia.- Compreender o significado de ir a Jesus através da Bíblia.- Habilitar-se a testar cada doutrina ou novo ensino à luz da Bíblia.

Materiais Necessários:- Criança recém-alfabetizada, mas que já saiba escrever.

- Caixa surpresa.- Bijuterias.- Umas 3 ou 4 joias verdadeiras.- Lanterna de vários tamanhos.- Candeeiro a gás.- Velas.- Papéis com 30cm x 10cm.- 2 Garrafas térmicas. Uma com limonada com açúcar e outra com limonada com sal.- Recipiente com água quente.- Termómetros para líquidos.- Concordância Bíblica.

Contribuição Teológica: REVELAÇÃO é o ato de Deus em auto revelar-Se ao profeta tornando conhecido o que de outra forma o ser humano não pode conhecer.

INSPIRAÇÃO é o ato de Deus em capacitar e ajudar o profeta a transmitir corretamente o que lhe foi revelado.

ILUMINAÇÃO é o ato de Deus em capacitar as pessoas a compreenderem corretamente o que anteriormente foi revelado e inspirado.

Observe a expressão: Ato de Deus. Em todo o processo, Ele é quem toma a iniciativa.

Dados Bíblicos da Inspiração:

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II Tim. 3:16: “Toda a Escritura é divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça.”A expressão “Toda a Escritura é divinamente inspirada” é “Pasa Graphe Theopneustos” em grego, onde Theopneustos é uma palavra composta por: Theo = Deus e Pneustos = Soprar, vento. Que significa “Deus soprou”.O grego helenista empregava o vocábulo Pasa (todo), sem artigo definido, a fim de indicar inteiro a totalidade de. De acordo com os padrões do grego clássico, não havendo a presença do artigo definido, preferiríamos a tradução cada. Daí, a melhor tradução, no idioma português, seria: “A Escritura inteira é inspirada por Deus…” Ou mesmo: “Cada Escritura é inspirada por Deus…” Por conseguinte, deve-se depreender desta declaração paulista, que não existe qualquer porção das Escrituras Sagradas que não tenha sido bafejada pelo Espírito Santo, emprestando-lhe vida e autoridade divinas.”1

1 Russel N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo, Vol. 5, p. 395.

Os escritores bíblicos são inspirados como sendo assoprados pelo Espírito Santo. Assim, o produto da sua atividade transcende os poderes humanos tornando-se autoridade divina.

Esta ideia de Deus soprar não é estranha à linguagem bíblica porque várias vezes ocorre esta vívida metáfora da atividade divina – Sal. 33:6; Job 33:4.

O Sopro de Deus, o fôlego, é a atividade que cria e causa todas as coisas e a Bíblia é considerada produto da atividade divina. O seu conteúdo e caráter são determinados pela ação de Deus. É por esta razão que Paulo conclui que a Palavra de Deus é útil para o ensino, correção, instrução, etc..

O que torna a Bíblia o livro que ela é, não é o génio, não é a prosa, nem a beleza da sua poesia, mas a característica de ser o sopro de Deus. É isto que a torna diferente de outros livros.

II Ped. 1:19-21 “E temos ainda mais firme a palavra profética à qual bem fazeis em estar atentos, como a uma candeia que alumia em lugar escuro, até que o dia amanheça e a estrela da alva surja em vossos corações; sabendo primeiramente isto: que nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade dos homens, mas os homens da parte de Deus falaram movidos pelo Espírito Santo.”

Este texto fala da segura palavra profética proclamada pelos profetas.

A epístola tem um caráter pastoral com o objetivo de fortalecer, edificar e confirmar a igreja diante dos desafios. O contexto é polémico e Pedro fala contra os falsos mestres (cap. 2), contra a negação da “Parousia” (cap. 3).

Em 1:16 e 17, Pedro apresenta como evidência para a Volta de Jesus, a experiência da Transfiguração. Afirma categoricamente: Somos testemunhas oculares.

Os falsos mestres estão a torcer as Escrituras, acomodando-as aos seus falsos ensinos (v. 2) e o apóstolo diz não terem este direito, pois nem mesmo os profetas tiveram o direito de fazer a sua própria interpretação.

Depois de apresentar o aspeto negativo de como as Escrituras não foram feitas, Pedro apresenta o aspeto positivo – “Homens movidos pelo Espírito Santo”.

O Espírito caiu sobre os homens (antropos) e eles foram movidos (Fenomenai). Este verbo descreve os profetas ao serem impulsionados pelo Espírito Santo como falando da parte de Deus.

Este texto afirma a inspiração dos profetas sem usar o termo inspiração.

Pedro deixa claro que neste processo de inspiração uma coisa não acontece: “As Escrituras não são o resultado dos impulsos, sentimentos, reflexões do homem. Homens santos falaram movidos pelo Espírito Santo. Quando usa “Antropoi”, quer dizer o homem como um todo e não apenas a sua boca, o seu dedo, o seu braço e os seus ouvidos, etc…. mas o homem como um ser total.

Não há informação sobre o mecanismo, mas apenas uma declaração afirmando que as Escrituras não ocorrem pela vontade do homem, Deus é o guardião do processo.

A Inspiração garante que as Escrituras são o ponto de vista de Deus e não do homem. Não há, portanto, desvio daquilo que Deus tencionou comunicar.

Vale a pena examinar o que Ellen White diz sobre a inspiração da Bíblia na Introdução do livro O Grande Conflito, pág. 7-14 e Mensagens Escolhidas, vol. 1, p´g. 15-23. Se ler estes dois capítulos, estudará esta lição de forma diferente. Confira!

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Atividade de Prontidão: Traga uma criança que foi recentemente alfabetizada e peça-lhe que escreva uma carta. Dê-lhe apenas uma ideia. Não é um ditado. Isto é importante. Deixe que ela escreva à maneira dela. Pode dizer mais ou menos assim: “Diz ao João que eu estou muito bem. Já faz um ano que não uso as muletas. Daqui a uma semana faço anos e gostava muito que ele viesse à minha festa…” Seja criativo. Depois, peque na carta, meta-a num envelope e entregue a alguém da classe que deverá estar do lado de fora durante o processo desenvolvido até aqui. Certamente terá dificuldades em entender o que é que a criança quis transmitir. Ajude-o a entender o que está escrito. Foi exatamente assim que o Espírito Santo fez no processo de transmissão da Bíblia. Ele revelou, inspirou e ilumina-nos a compreendê-la. Sabe porque não deve fazer um ditado? Porque não foi assim que o Espírito Santo fez. Ele simplesmente deu a ideia e ela foi escrita na forma particular do homem se expressar.

- O que também pode ser feito para introduzir a lição, é ter na mão uma caixa, fechada, com algo difícil de ser entendido e explicado. Deixe que descubram o que há na caixa. Lembre-se: Coloque lá dentro algo que eles não consigam descobrir por si mesmos, e que seja difícil de ser explicado. Alguma coisa realmente confusa que a pessoa que visse dissesse: “Ah… não sei… parece…” Depois de tentarem durante algum tempo, chame um deles e mostre o que há na caixa. Agora peça que conte aos outros o que viu. Pode ajudá-lo nesse processo. E também pode ajudar os que estão a ouvir a descrição para que entendam de forma correta o que há de facto dentro da caixa. Analise e introduza a lição com a ideia de que foi assim que Deus fez com a Bíblia. Há coisas fantásticas que não podemos conhecer por causa do pecado, mas Deus revelou-as a nós. São difíceis de serem transmitidas, mas o Espírito Santo inspirou-as e, hoje, ilumina-nos para compreendermos corretamente o que precisamos para a nossa salvação.

Atividade de Aprendizagem Ativa: Tente conseguir alguém que trabalhe na área de exploração de minério, na lapidação de pedras preciosas ou mesmo como ourives nalguma joalharia. Faça uma entrevista para entender o que é ouro falso. Como se conhece o verdadeiro? Se não for possível, então leve à classe algumas joias falsas (bijuteria) dentre as quais deveria haver umas duas ou três verdadeiras. Dê-as aos alunos para que digam quais, dentre elas, são as verdadeiras. Analise: Que critérios usaram para reconhecer as falsas das verdadeiras? Existe um padrão? Uma norma válida para todas as joias? Assim também com a Bíblia…

- Tenha à mão lanternas de vários tipos e tamanhos. Uma lanterna a gás, velas, etc.. Dê-lhes esses objetos para que sejam usados em plena luz do dia. Analise a utilidade de cada um. A luz brilha nas trevas. E quando se está em trevas, pode ser uma pequenina vela. O que aconteceria a alguém que, estando no escuro, não soubesse usar a luz que possui? Onde colocamos a luz? Qual é o seu papel? Analise para que entendam o papel da Bíblia. Há muita gente com a Bíblia nas mãos sem saber como usá-la.

- Dê a cada um deles, tiras de papel e mais ou menos 30cm x 10cm. Peça que escrevam neles uma função da Bíblia encontrada na própria Bíblia. (Sal. 119:11 e 105; II Tim. 3:16-17; João 17:17, etc..). Pode, ou não, colocar o texto no verso de cada tira. Fica a seu critério. Depois, peça que coloquem os seus papéis num mural da classe explicando o significado que isso tem para si mesmo.

- Prepare duas garrafas térmicas com “limonada” (Refresco de limão com água). Uma deveria estar temperada com açúcar e outra com sal. Eles não devem saber. Tenha copinhos descartáveis para servir. Em determinada altura da lição, diga: “Hoje eu trouxe um refresco de limão.” Sirva um pouquinho a cada um. Eles vão querer mais. Então sirva a salgada. Sirva todos de uma vez e oriente para que bebam juntos. Analise o que sentiram. Como puderam identificar uma coisa da outra? Compare com o significado das verdades da Bíblia. Quando as conhecemos, conseguimos identificar facilmente a mentira. Por esta razão, é fundamental estudar a Bíblia.

- Leve um recipiente com água quente, e pergunte: “Qual será a temperatura desta água?” Deixe que experimentem. As opiniões serão muito diversas. Cada um terá uma perceção diferente da temperatura da água. Como saber quem está certo? Use um termómetro, não como os que usamos para verificar a febre, mas um próprio para verificar a temperatura de líquidos. Analise: As opiniões das pessoas podem variar. Como saber quem está certa? Pela Bíblia. Por isso, é importante conhecê-la, estudá-la para não ser enganado por todo o vento de doutrina.

- Teste das doutrinas. Esta atividade pode ser feita com todos ou em grupos. Dê as seguintes doutrinas para que verifiquem, pela Bíblia, se são ou não compatíveis com as verdades da Palavra. - Domingo é o dia do Senhor. Jesus ressuscitou no Domingo e agora este é o nosso novo Sábado bíblico. - Quando Jesus voltar, a Igreja será arrebatada invisivelmente. - Quando uma pessoa morre, se é boa, vai para o

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Céu; se é má, para o Inferno. - Jesus não é Deus. Ele foi gerado pelo Pai. - Jesus Cristo não é o Messias prometido pelos profetas do Antigo Testamento. - O Espírito Santo não é uma pessoa da Santíssima Trindade, mas a mera força ativa de Deus. - Cada um é que determina o valor do dízimo.

Ver a resposta na síntese das nossas doutrinas que aparecem no apêndice C. Com o auxílio de uma

Concordância Bíblica, use pelo menos duas passagens para contestar estas falsas doutrinas.

Destaque: O papel da Bíblia para provar se uma doutrina é ou não de Deus e a importância de conhecer bem a Bíblia para nos defendermos das heresias que existem no mundo (inclusive dentro da Igreja).

LIÇÃO 3

APLICAR A BÍBLIA À VIDA

Verso Bíblico: “Eu sou o caminho, a verdade e a vida.” João 14:6.

Conteúdo: Justifica a educação cristã recebida na família como base para uma vida posterior mais feliz. Compara a qualidade de vida, com a saúde, em função da qualidade da alimentação ingerida. A Bíblia é apresentada como fonte fidedigna quanto à origem do mundo e da humanidade. A nossa fé desenvolver-se-á à medida que nos relacionarmos com a Bíblia. Praticar os princípios saudáveis de vida encontrados na Bíblia, é ser sábio. É ter uma qualidade de vida muito melhor. Deus está interessado na nossa vida como um todo. Para Ele, não existe diferença entre a vida pública e particular. Vale a pena obedecer ao que a Palavra de Deus recomenda.

Objetivos: - Compreender o valor da Bíblia como Manual para a Vida.- Fazer a diferença entre o conhecimento da Bíblia e a prática dos Seus ensinos.- Identificar, na Bíblia, três formas saudáveis de administrar a vida.

Materiais Necessários:- Alimentos diversos.- Manuais de eletrodomésticos em geral.- Bulas de medicamentos.- Caixas de medicamentos, vazias.- Receitas médicas.- Mapa rodoviário ou de rota aérea.- Piloto de avião ou outro profissional que trabalhe numa profissão que exija obediência estrita às regras e normas de segurança.- Computador.- CD com música gravada.- CD virgem.

- Figuras diversas.- Painel.

Prepare com Antecedência: Encenação da mesa com alimentos e entrevista filmada.

Atividade de Prontidão: Ponha uma mesa cheia de alimentos. Frutas, pães, bolos, sumos, etc.. Ao som de uma música instrumental, entram dois adolescentes. Cada um senta-se numa extremidade da mesa. Um come enquanto o outro, muito magro, só olha. Admira os alimentos e fica nisso. Pode até beliscar alguma coisa. Inicie a lição analisando o que viram. Conduza-os a chegarem à conclusão de que há pessoas assim, que não comem da Bíblia. Ela é um banquete divino. Mas o que é que me adiante, se não a como?

- Distribua, entre eles, alguns manuais de eletrodomésticos. Discuta o significado e o valor das informações ali contidas. Seguir, ou não seguir? Obedecer, ou não obedecer? Há três tipos de pessoas: (1) As que não leem os manuais. Não praticam por ignorância; (2) As que leem e não praticam; (3) As que leem e praticam todas as orientações encontradas. Qual desses três grupos é o mais beneficiado? Compare com o significado que a Bíblia tem para a vida cristã.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Faça uma relação de orientações para uma vida mais feliz encontradas em Deut. 30:11-20.

- Leve à classe um alpinista, um piloto de avião ou algum profissional que dependa de seguir instruções bem definidas, como um oficial das forças armadas,

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etc.. Deixe que seja entrevistado e que fale do valor de obedecer às ordens no seu trabalho. Se conseguir, mostre à classe um mapa de roteiro aéreo. É muito interessante para ser comparado com a Bíblia.

- Para mostrar a importância de obedecer ao que a Bíblia sugere, compare com os receituários médicos. O que é que adianta ir ao médico, ser diagnosticado, receber a receita, comprar o remédio e guardá-lo em casa sem o usar? Ou usá-lo “da minha maneira”, “à hora e na dosagem que eu decidir”? Não fazemos o mesmo com a Bíblia?

- Se for possível, leve um computador. Peça a um deles que o opere. Peça que execute um programa que esteja instalado e um que não esteja. Só encontramos o que foi instalado. O que foi colocado ali, está disponível. O que não foi, não existe. Compare com a vida de uma pessoa. Somos aquilo que pensamos, que colocamos dentro da nossa mente. Também pode usar um CD com música e um virgem. Talvez seja mais fácil do que um computador. O leitor só lerá a música que foi gravada. Nada, além disso. Deixe que aprendam destes exemplos, relacionando com o plano de Deus para a vida humana. Onde entra a Bíblia?

- Forneça uma série de figuras, cartolina ou papel de cenário e cola. Divida-os em dois grupos, deixando que montem dois cartazes. Um, com pessoas que obedeceram a Deus e as consequências dessa obediência;

e outro com pessoas que não obedeceram a Deus, e as trágicas consequências da desobediência. Explora com eles a lei da causa e efeito e como a Bíblia está envolvida no processo.

- Procurar, em Deut. 30:17-20, os resultados de não obedecer a Deus.

- Se for possível, dê a um grupo a tarefa de produzir uma entrevista em vídeo durante a semana para que seja mostrado no Sábado durante a aprendizagem ativa da lição. A um motorista de camião poderiam perguntar o que pensa de um colega que, desejando chegar a um terminado destino, seguisse o sentido contrário indicado no mapa. O que significa, para um motorista, obedecer às leis de trânsito? A um mecânico numa oficina, poder--se-ia perguntar: Porque é que não mistura água com o óleo para diminuir o custo? A um condutor a abastecer o carro: Porque é que não põe água em vez de combustível? E perguntas parecidas com estas a outros profissionais. Lembrem-se que as perguntas têm que ser diretas e as respostas curtas. Analise com eles, quão insensato é não seguir as regras do jogo. Nem sempre, fazer-se o que se quer é o melhor.

- Faça um painel. Pode ser de papel de cenário. Deixe que escrevam ou desenhem ali como podemos ser mais felizes e como podemos ser menos felizes. Compare com o que a Bíblia diz.

LIÇÃO 4

COMO COMEÇOU O PECADO

Verso Bíblico: “O orgulho vai adiante da destruição, um espírito altivo precede a queda.” Provérbios 16:18.

Conteúdo: Fornece uma visão panorâmica do início do pecado no Universo. Analisa a posição de Lúcifer antes da queda e como, por inveja e orgulho, acabou por se transformar em Satanás. Os questionamentos de Lúcifer, as mentiras e falsidades que espalhou, fizeram com que obtivesse apoio da terça parte dos anjos. Houve uma guerra real entre Jesus e os Seus anjos, contra o dragão e a sua hoste demoníaca. Acabaram por perder o Céu por se manterem firmados nos propósitos do coração malvado que desenvolveram.

Observação: Estude esta lição aplicando-a à vida diária dos alunos. Um mero conhecimento teórico de que um dia um anjo poderoso caiu do Céu por causa do orgulho,

tem o seu valor, mas não se iguala ao conhecimento comparado para que se procure poder e graça para vencer a guerra na qual estamos envolvidos como seres humanos.

Objetivos:- Conhecer as implicações da queda de Lúcifer da posição que ocupava no Céu.- Identificar situações semelhantes às de Lúcifer em que nos podemos envolver atualmente.- Enumerar três formas de vencermos a batalha contra o mal.

Materiais Necessários:

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- 8 cartões de mais ou menos 20 x 20cm para cada um dos alunos. Em cada cartão deve haver algo escrito.- Pedaços de carne crua. Pode ser branca ou vermelha, mas tem de ser algo que cause repulsa e nojo.- Materiais para uma mesa. Talheres, prato, etc..- Caixa com recortes de cenas de tragédias produzidas por Satanás.- Painel.- Pequenos corações de cartolina de várias cores.

Preparar com Antecedência: Os corações de cartolina e o painel.

Atividade de Prontidão: Entregar a cada aluno, oito cartões de mais ou menos 20 x 20cm em que estejam escritas as seguintes as seguintes palavras: Vingança; Ódio; Orgulho; supremacia; Amor; Graça; Bondade; Firmeza. Como introdução ao estuda da lição, combine com eles que você fará as perguntas e cada um terá que responder usando um dos cartões que tem em mãos. Mostrará a palavra que acha ser a melhor resposta para a pergunta.

a) Porque é que os irmãos de José o venderam aos ismaelitas?

b) O que é que destrói uma pessoa de dentro para fora?

c) Porque é que Judas traiu Jesus?d) Porque é que Lúcifer se rebelou nos Céus?e) Como foi que Deus tratou Lúcifer?

Após cada pergunta, solicite que justifiquem as respostas que deram. Tudo dependerá do tempo disponível e do número de alunos na classe. Com esta deixa, introduza a lição.

Atividade de Aprendizagem Ativa: Peça que escrevam como é que se sentem quando descobrem que um amigo está a dizer mentiras a seu respeito. Como acham que Deus Se sentiu? Comparem o que fariam com o que Deus fez.

- Leve para a classe alguns pedaços de carne crua. Coloque--os num prato bem apresentado com faca e garfo. Sirva a quem desejar comer a carna daquela forma. Analise o sentimento de repulsa, nojo e asco à luz do texto de Ellen White, no livro Educação, pág. 235: “O professor pode fazer muito para desencorajar o mau hábito que é a maldição da sociedade, da vizinhança e do lar – o hábito de falar por trás, criticar impiedosamente. (…) Pensamos com horror nos canibais que se banqueteiam com a carne ainda quente e trémula da sua vítima; mas será que os resultados dessa prática serão mis terríveis do que a agonia e a ruína causadas pela difamação, pela mancha da reputação, pela dissecação do caráter?”

Quantas vezes agimos como súbditos de Satanás ao falarmos mal dos outros?

- Escrever: “O que farias se estivesses no lugar de Deus? Como terias agido com Lúcifer?” Confira as respostas. Analise porque fariam o que escreveram. Compare com o que Deus fez.

- As ideologias modernas da Nova Era têm apresentado o Mal como não sendo tão mau assim. Providencie uma caixa grande com recortes de cenas que demonstram a maldade de Satanás. Guerras, violência, assaltos, sequestros, etc.. Peça que cada um escolha duas cenas que demonstrem que o Mal é de facto mau. “Pelos seus frutos os conhecereis…” Explique porque escolheu esta figura. Contraste com o Bem.

- Em alguns desenhos animados para crianças, aparecem dragões amigos. No Apocalipse, Satanás é chamado Dragão. É possível ser amigo de um dragão? E de uma cobra venenosa? E de Satanás?

- Faça um painel grande com a seguinte tabela:

Alternativas de Deus Alvos 1 2 3 4 1. Destruir Satanás. Não Não Não Não 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10.

Vá colocando ideias do que Deus poderia ter feito para terminar com a Rebelião. Ouça as várias sugestões. Analise qual delas iria ao encontro das necessidades de Deus na ocasião. Escreva “sim” ou “não” em cada uma das quatro possibilidades que aparecem no quadro.

Alvos de Deus:

A LVO1

A lealdade para com Deus deve ser prestada livremente, sem qualquer pressão ou ameaça

de pressão. Deus quer preservar a liberdade das Suas criaturas.

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A L VO2

AL VO3

A L VO4

Há várias formas de como esta atividade pode ser desenvolvida. Seja criativo. Enquanto realiza a tarefa, deve conversar direcionando a aprendizagem da lição.

- Coloque este caso para que analisem: “Supõe que haja alguém na tua comunidade que discorde das tuas crenças religiosas, e pensa convictamente que todos deveriam crer como ele, discutindo com todos a respeito de doutrinas

e crenças. Num determinado Sábado de manhã, lá está ele em frente à tua Igreja distribuindo panfletos com críticas ao pastor e à própria Igreja.” Decidam em grupo como se deveria resolver tal situação. Em que aspetos essa atitude é semelhante ou diferente da rebelião de Satanás no Céu? Que escolhas terás diante de ti? Qual será a melhor delas para a Igreja? E para o importuno?

- Dê, a cada um, material suficiente para que desenhem um coração. O seu próprio coração. Peça que escrevam dentro dele um pedido a Deus: “Livra-me do orgulho, da inveja e do ciúme. Livra-me das tentações. Amém.” Sugira que colem na Bíblia ou no hinário.

Destaque nesta lição que: Se Lúcifer, vivendo num ambiente perfeito, destruiu o seu caráter quando permitiu que nos seu coração o Mal se desenvolvesse, quanto mais nós que somos pecadores? Há a necessidade de vigiar e de buscar poder e graça que só Deus nos poe dar. Devemos evitar as críticas e a maledicência.

Para Fazer Durante a Semana: Experimente falar mais sobre ideias e sentimentos do que sobre pessoas. Toda a vez que for tentado a falar mal de alguém, procure algo de bom acerca dessa pessoa. Se nada encontrar que seja digno de ser comentado, fique calado. Faça anotações.

Dizendo sempre a verdade a respeito de Si mesmo e de outros, Deus quer que as Suas criaturas se decidam de acordo com

essa verdade.

O Universo deve decidir a respeito das afirmações e acusações de Satanás

observando a realidade do que acontece quando este governa como quer.

Satanás deve ter a liberdade suficiente para demonstrar a sua maneira de

governar, embora não tanta que possa destruir a liberdade dos outros para

escolher.

LIÇÃO 5

O PECADO E A CRIAÇÃO DA TERRA

Verso Bíblico: “Deus criou o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.” Génesis 1:27 (ARC).

“Deus criou então o ser humano à sua imagem; criou-o como verdadeira imagem de Deus. E este ser humano criado por Deus é o homem e a mulher.” Génesis 1:27 (BBN).

Conteúdo: toda a Natureza foi afetada pelo pecado. Seres humanos, animais e vegetação trazem as marcas da degeneração produzida pelo Mal. Mesmo assim, a Natureza ainda revela Deus como o Seu Criador. Quando optamos por permanecer ao lado de Deus, devemos exercer o papel de bons mordomos da Sua criação. A preservação do meio ambiente por motivos corretos dá um bom testemunho a favor do Cristianismo.

Observação: Ao estudar esta lição, tenha cuidado para não o fazer sob a única perspetiva de defesa do meio ambiente. Não é este o seu objetivo, mas facilmente podemos perder-nos nessa direção. Deixe bem claro

os motivos que podem levar um verdadeiro cristão a interessar-se por defender a Natureza. O destaque deve ser Deus, o Seu Nome e o Seu caráter.

Objetivos:- Descobrir verdadeiras motivações para um cristão se preocupar em preservar o meio ambiente.- Enumerar formas de ajudar na preservação ambiental no lugar onde reside.- Identificar como a Natureza pode revelar Deus.- Perceber que a destruição natural produzida pelo pecado é uma forma de Satanás manchar o nome de Deus.

Materiais Necessários:- Pósteres com fotografias de devastação ambiental.- Pósteres com fotografias da Natureza (podem ser slides

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projetados).- Bandejas para frutas.- Frutas frescas, variadas e muito lindas.- Frutas podres, com bicho.

Prepare com Antecedência: Peça que pesquisem durante a semana textos bíblicos que falem da criatura sendo adorada em vez do Criador.

Atividade de Prontidão: Consiga alguns pósteres com imagens de devastação ambiental. Não será difícil se na sua cidade houver algum órgão do Governo como a Guarda Florestal, etc.. No início da lição, mostre os pósteres para que observem respondendo à questão: “O que é que estas imagens dizem sobre Deus?” Depois de cada um dizer o que pensa, mostre os pósteres com imagens da Natureza. Pode obtê-las em agências de turismo. “E agora, o que dizem estas cenas da Natureza sobre Deus?” Perceberam o contraste? (Obs.: em vez dos pósteres podem ser slides projetados).

Atividade de Aprendizagem Ativa: antes do pecado, a Natureza só falava de Deus. Depois do pecado, ela também fala de Satanás. Mostra o seu caráter. Pegue, então, em duas bandejas com frutas. Uma com frutas saudáveis e outra com frutas feias, podres e com bicho. Deixe que examinem e falem das suas conclusões. Se Deus é o Criador, o que pensa a Seu respeito uma pessoa que não conhece a Bíblia, ao ver estas frutas? O que isto lhe diz?

- Pesquisa Bíblica: procurar textos bíblicos que falam da adoração da criatura em vez do Criador. Relacionar

os objetos adorados. Esta atividade poderia ser dada no Sábado anterior para que façam em casa durante a semana e tragam o resultado da pesquisa individual, no Sábado desta lição para se comparar as descobertas. Verifique que atualmente ainda há pessoas que adoram as mesmas coisas. Identifique-as na sociedade onde vivem. Deixe que sugiram ideias de como podemos livrar-nos de adorar a criatura em vez do Criador.

- Faça uma lista dos possíveis comportamentos de certas pessoas quando alugam uma casa.

Pessoa A Pessoa B Pessoa C Pessoa D

Compare com o uso que se faz do meio ambiente. Se Deus nos alugasse a Terra, quanto cobraria de renda? Como é de graça, de que forma cuidamos de algo que não nos pertence?

Sugestão: Que tal realizar uma atividade fora do Sábado, como, por exemplo: Uma limpeza geral do pátio da igreja. Plantar árvores, flores, ali mesmo ou na escola, numa praça da cidade, etc.. Seja criativo. E se conseguisse um guarda-florestal, ou um agente da Proteção do Meio Ambiente da sua cidade para dar uma aula a ar livre? Os adolescentes poderiam ver mais de perto os problemas ambientais da cidade onde vivem!

LIÇÃO 6

REDENÇÃO DO PECADO

Verso Bíblico: “A esperança dos justos é alegria, mas a expectação dos ímpios perecerá.” Provérbios 10:28 (ARC).

“A esperança dos justos dá-lhes alegria; as ilusões dos maus não levam a nada.” Provérbios 10:28 (BBN).

Conteúdo: Apresenta um contraste entre as deceções deste mundo e as esperanças encontradas na Bíblia. A Palavra de Deus fornece certezas para uma vida mais feliz, mesmo em meio às realidades do mundo no qual vivemos.

Observação: Ressalte de forma muito vívida o contraste entre as realidades do pecado com as suas desesperanças e as promessas bíblicas que trazem de volta a esperança.

Objetivos:- Comparar as desesperanças deste mundo com as esperanças dadas por Deus na Bíblia.- Identificar, na Bíblia, as certezas que dão esperança.- Escrever um compromisso com Deus de confiança total na Sua Palavra.

Materiais Necessários:- Pacote embalado para presente. (Muito atraente).- Fralda descartável.

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- Fotografia de uma estrada reta com perspetiva de longo alcance.- O livro do Guiness Book. (Livro dos recordes mundiais).- Jornais da semana.- Cartões 10 x 10cm, coloridos.- Chocolate amargo, muito amargo, ou chiclete apimentado.- Um bolo de barro, bem confeitado.- fotografias das torres gémeas do World Trade Center antes do 11 de setembro de 2001 ou fotos que mostram os destroços de um terramoto, inundação, furacão, etc..- Certidão de casamento de um casal divorciado.

Atividade de Prontidão: Prepare um presente. Embrulho atraente, realmente muito lindo. Coloque dentro uma fralda descartável suja com chocolate ou qualquer outro produto que dê a ideia de estar suja com fezes de um bebé. Depois de conversar um pouco sobre o que estaria dentro do pacote, permita que um deles o abra. Analise o que significaria isso no contexto das desesperanças e esperanças estudadas na lição. Através de perguntas, leve-os a perceberem que é este o presente que uma garota adolescente recebe quando se envolve precocemente com o sexo. O que, certamente, traria muita desesperança, tristeza e dor. Analise o pensamento que um dia um pastor leu numa carta de uma adolescente: “Dormi menina, acordei mulher. Dormi mulher, acordei mãe e não sabia o que fazer…” Destaque as realidades duras de tal envolvimento precoce.

Aprendizagem Ativa: Defina esperança. Compare-a com fé, confiança, certeza, etc.. Analise a esperança que há após o horizonte. Foi esta esperança que impulsionou os navegadores europeus a lançarem-se ao mar em busca de novas terras. Mostre a fotografia de uma estrada reta, sem fim. Desenhe uma linha reta no chão da sala, ou no quadro mural e analise com eles as expectativas que essa linha oferece.

- Conte rapidamente, a experiência da escalada do Evereste. Procure, no Guiness Book, histórias que demonstrem o poder da esperança na conquista de certas aventuras.

- Divida-os em grupos e forneça uma série de jornais da semana. Peça que procurem ali, notícias que geram desesperança e notícias que geram esperança. Compare: qual das duas aparece mais? O que isso quer dizer sobre este mundo? Compare com as esperanças da Bíblia.

- Faça cartões de mais ou menos 10x10cm, com cartolina

colorida. Escreva neles o que leva os adolescentes americanos a terem ideias suicidas, fornecidas pela lição. Noutro cartão, escreva uma promessa bíblica equivalente para a solução do problema. Durante o estudo da lição, no momento oportuno, distribua aleatoriamente, os cartões entre os alunos. Um aluno lê o problema, enquanto os outros tentam encontrar a solução bíblica nos cartões onde aparecem os textos bíblicos. Os dois cartões são anexados ao mural.

- Desilusões deste mundo: Dê a cada um alguma coisa para ser provada que aparentemente seria muito saboroso, mas que, ao ser provado, demonstrou ser muito mau. Pode ser um chocolate muito amargo, um chiclete apimentado ou um bolo de barro bem enfeitado. A parte interna seria de barro, mas a cobertura seria de verdade. Ofereça um pedaço a cada um. QUE DECEÇÃO!

- Converse sobre as propagandas de Satanás. Como é que ele faz para promover as cosias más? As deceções que as pessoas sofrem. Contraste com Deus.

- Procure fotografias das torres do World Trade Center antes e depois do 11 de setembro de 2001. Analise o significado de esperança e desesperança. Podem ser fotografias de um terramoto ou de qualquer outra coisa através da qual se pode perceber nitidamente o contraste entre a esperança e a desesperança.

- Se for possível, consiga uma certidão de casamento de um casal que se divorciou. Permita que manuseiem a certidão de casamento e a certidão de divórcio. São documentos contrastantes. Cada uma fala de uma realidade. Analise a esperança e a desesperança. Também pode ser a certidão de nascimento de alguém que já morreu. Mostre depois a certidão de óbito. Analise o contraste e a desesperança desta vida.

- Faça uma pesquisa e escreva um quadro em forma de tabela. Numa coluna, enumere as mentiras de Satanás enquanto que, na outra, as verdades de Deus que desmentem as mentiras do Mal. Analise com os alunos o significado disso.

Atividade para a Semana: Identifique, entre as pessoas que conhece, três pessoas que talvez estejam a precisar de ânimo. Separe algum tempo para fazer alguma coisa por estas pessoas. Pode ser uma carta de esperança, um telefonema, um pequeno presente. Seja criativo. Partilhe com a classe no próximo Sábado.

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LIÇÃO 7

AS QUESTÕES FINAISDO GRANDE CONFLITO

Verso Bíblico: “Mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.” Mateus 24:13 (ARC).

Conteúdo: A lição desvia o foco dos problemas relacionados com o tempo de angústia para as realidades que o cristão deve viver em tempos de paz. Viver com sabedoria agora, preparará a pessoa para o tempo de angústia futuro. Trata-se, então, da vigilância, da preocupação que o cristão deve ter com as pessoas a quem Jesus veio salvar, sendo amoroso e hospitaleiro. Enquanto esperamos, a nossa obrigação é trabalhar. Usar os talentos na pregação do evangelho da paz.

Destaque: A preparação. O viver vigilante. O praticar aquilo que Deus espera que os Seus filhos pratiquem. Deixar o tempo de angústia para quando ele chegar. Saber que um dia ele virá é uma coisa, mas antecipa-lo, é outra totalmente diferente. A fidelidade. Sendo fiéis agora, não há como temer o amanhã.

Objetivos:- Enumerar o que podemos fazer enquanto esperamos a Volta de Jesus.- Entender que o tempo de angústia, embora sendo uma realidade futura, não necessita de ser antecipado.- Explicar porque há pessoas que ficam aflitas e até desesperadas com as expectativas do tempo de angústia.- Identificar pontos de tensão entre o dia de hoje e o de amanhã.

Materiais Necessários:- Binóculo.- Retropeojector ou projetor de vídeo.- Pedaços de papel.

Preparar com antecedência a encenação sobre o conceito de vigiar.

Atividade de Prontidão: Binóculos desfocados. Deixe que descrevam uma determinada imagem. Analise a perceção que tiveram. Faça perguntas sobre a sensação de observar algo fora de foco. Isto também pode ser feito com uma imagem projetada na tela, uma transparência num retroprojetor, etc.. A ideia é de uma imagem desfocada. Ao conversar com eles, induza-os a perceberem que a imagem pode ser focada. O foco está nas nossas mãos. A imagem está lá. Ela é real. Examiná--la focada ou desfocada depende exclusivamente de cada um. Pode ser

vista de forma correta. Entre então na lição que analisa o problema do tempo de angústia. Há duas formas de olhar para este tempo. Desfocado, com medo, com pavor, desespero antecipado ou de forma focada, vigilante, orando, buscando a Deus e a Sua graça. Mas lembre-se: Evite dar a aplicação. Induza-os a que descubram por si mesmos. Você é apenas o orientador.

Atividades de Aprendizagem Ativa: Tente ilustrar o que seria vigiar. Pode ser através de uma rápida encenação. Dê a um deles um objeto de valor para que cuide dele enquanto você estiver a viajar. Pessoas tentarão mexer, pegar e até roubar o objeto. A pessoa vigia, cuida, etc.. Analise “Vigiar o ladrão”. O que significa isso?

- Analise relacionando VIGIAR com atividades, ações, preparação antecipada. Chame a atenção para a forma como a pessoa enfrenta uma crise quando, antecipadamente, sem stresse, se preparou corretamente para ela.

- Alguém está a cozinhar. Acaba o gás. O que é estar a vigiar?- Alguém está a andar na rua e começa a chover. O que é estar a vigiar? Será que é necessário andar de guarda- -chuva mesmo em dias de sol? Essa expectativa não tiraria a beleza ao dia de sol?- Alguém está a dormir. De madrugada um ladrão ronda a sua casa. Tenta entrar, mas não consegue. O que é estar a vigiar?- Numa viagem, fura um dos pneus do carro. O que é ter estado a vigiar?- A sida é uma realidade. O que é vigiar? Será que usar preservativos é vigiar? O que seria, de facto, vigiar? Porventura usar preservativos para se prevenir contra a sida não seria o mesmo que colocar a porta na casa e não colocar fechadura? - O cancro também é uma realidade. O que seria vigiar? E se a pessoa que vigiou corretamente contrair um cancro, como reagiria a ele?

- Discuta como ser hospitaleiro sem correr os riscos da maldade do mundo atual. Como colocar dentro de casa um mendigo que nunca viu? Como ser hospitaleiro na escola? Na igreja?

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- Dê, a cada um, um pedaço de papel. Peça que escrevam ali um talento de três pessoas da classe. Depois de um tempo, permita que leiam em voz alta o que escreveram dizendo à pessoa sobre quem escreveram porque acham que ela tem o tal talento e como pode usá-lo no trabalho de Deus.

- Pesquisa Bíblica: Examinar Mateus 24:10-28 detetando características do tempo do fim. Comparar com os dias em que vivemos.

Uma experiência real: Quando trabalhei numa determinada igreja, conheci a irmã Claudete (nome

fictício). Uma senhora muito fiel. Um dia, ao visitá-la, expressou em desespero o medo que tinha do tempo de angústia, especialmente da perseguição. “Como é que vai ser, pastor?” dizia-me “Tenho medo de todos os bichos e insetos. Como é que poderei viver no mato?” … Procurei acalmá-la dizendo que não devemos antecipar os sofrimentos de um tempo que nem temos a certeza de que iremos viver. De facto, essa irmã morreu firme na sua fé, cerca de um anos depois. Isso aconteceu há 20 anos e o tempo de angústia ainda não chegou. Jesus deu-nos um conselho muito sábio quando disse: “Basta a cada dia o seu mal.”

LIÇÃO 8

O TRIUNFO FINAL DE JESUS SOBRE O PECADO

Verso Bíblico: “Agora aguardamos com confiança os nossos corpos celestiais, compreendendo que cada momento que passamos nestes corpos terrestres é tempo passado longe do nosso lar eterno no Céu com Jesus.” II Coríntios 5:6.

Conteúdo: É animador conhecer o fim da história deste mundo mau. Um dia, o sofrimento terá o fim que merece. O nosso corpo, a nossa mente, a Natureza, enfim, todas as coisas serão restauradas, por Deus, ao seu estado original. O que aqui não compreendemos por causa das limitações produzidas pelo pecado, entenderemos lá. O pecado será destruído para sempre, por toda a eternidade. E Deus garante que não haverá mais pecado. As promessas de Deus são reais. Seremos para sempre livres do poder e da presença do pecado. Mas só quando Jesus voltar.

Destaque: A sabedoria de ingressar na equipa vencedora de Jesus. A tolice de ficar do lado de Satanás, a equipa perdedora.

Objetivos:- Contrastar a vida na Terra, hoje, com a revelação que Deus faz na Bíblia de como será a Nova Terra.- Identificar pecados que podem estar a fazer com que estejamos do lado perdedor.- Decidir estar e permanecer na equipa de Jesus.

Materiais Necessários:- Pedaços de ferro, pedras ou outros materiais pesados.- Corda, barbante, etc..- Lanterna potente.- Cartões.- Corda.- Pira improvisada.

- Pedaços de papel.

Com antecedência, distribua os cartões para que façam a atividade sugerida durante a semana.

Atividade de Prontidão: Providencie objetos pesados como pedaços de ferro, pedra, etc.. Amarre em cada um deles um fio de nylon ou outra coisa qualquer que permita que seja pendurado em alguém. Tem duas opções. O que dependerá do número de adolescentes. A primeira é pendurar o peso ao pescoço de cada um, à medida que chegam à classe. Lembre-se: Deve ser pesado e continuar a pesar mesmo quando estiver sentado. Deverão permanecer com esse peso ao pescoço até ao início do estudo da lição, altura em que analisará com eles como é que se sentem. Fazendo perguntas, faça com que percebam o que Satanás faz connosco através do pecado. Analise o prazer da liberdade. A sensação de estar livre do peso que os afligia. A segunda opção é colocar os pesos em apenas uma ou duas pessoas. O que pode ser feito também à entrada ou apenas na introdução da lição. Acho que deveriam trabalhar para que a primeira sugestão seja posta em prática. O efeito será bem maior porque todos poderiam sentir o peso do pecado que na maioria das vezes não percebemos.

Aprendizagem Ativa: Pegue numa lanterna bem potente. Projete a luz diretamente nos olhos de algum aluno. Analise a reação da pessoa diante da luz forte (mesmo durante o dia). O pecado separou-nos de Deus.

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Se O víssemos, esconderíamos o rosto, morreríamos. Caso não consiga a lanterna e o dia esteja bonito, leve- -os para fora da sala e peça que olhem para o sol.

- Faça uma lista de coisas que temos aqui e que não haverá no Céu. Faça, em seguida, uma lista de coisas que haverá no Céu e que não temos aqui. Analise cada uma das listas. Compare uma com a outra e descubra vantagens de se viver no Céu.

- Pesquisa Bíblica: Descubra na Bíblia características de pessoas que não estarão no Céu e características de pessoas que estarão lá pela graça de Jesus. Compare as listas.

- Em duplas, copiem em cartões os seguintes textos bíblicos: Salmo 32:1-2; João 3:16; João 14:2-3; I Coríntios 15:56-57; I João 3:2-3 e Apocalipse 22:17. Depois do texto copiado, escreva abaixo as promessas de Deus em cada um deles. Se desejar, dê essa tarefa no Sábado anterior para que tragam os textos prontos apenas para serem analisados.

- Providencie uma corda para fazer um “cabo de guerra”. Lembre-se de que o objetivo não é simplesmente brincar, mas sim, apenas fazer com que vivenciem a experiência de uma vitória garantida. Divida-os em dois grupos de tal forma que um fique mais forte do que o outro. Pode ser de meninas contra meninos. Joguem uma vez ao “cabo de guerra”. Veja quem vence. Depois, coloque no lado mais fraco uma ou duas pessoas muito fortes. De antemão, todos saberão que serão os vencedores. Mesmo sendo mais fracos. Analise com eles o que sentiram quando ganharam, quando perderam, quando perceberam que um mais forte entrou no grupo. Compare com o que Jesus tem feito por nós. Somos fracos, mas a nossa vitória está garantida. Jesus venceu para que pudéssemos vencer. Porque é que não optamos por ficar do Seu lado? Perceberam que quando o forte venceu, quem venceu foi toda a equipa? A vitória de Jesus é a nossa vitória. Numa equipa, quando o grupo ganha, cada um ganha também.

ESTA É UMA ATIVIDADE QUE ALGUNS PODEM QUESTIONAR SE DEVEM OU NÃO RALIZAR NUMA ESCOLA SABATINA. SE TIVER DÚVIDAS, NÃO REALIZE. INVENTE OUTRA COISA.

- Se for SEGURO, peça que escrevam em pequenos pedaços de papel, pecados que gostariam de confessar a Deus. Recolha-os e queime-os numa pira improvisada. Pode fazer isso de forma muito solene. Todos poderiam ficar em círculo, sentados em cadeiras ou mesmo no chão. A pira ficaria no centro e enquanto o fogo estiver a consumir os papéis, faça perguntas sobre como se sentem sabendo que os pecados estão a ser destruídos para sempre. Analise o que Jesus fará quando voltar e o significado disto pela eternidade fora.

- No hinário “Cantai ao Senhor” havia um hino chamado Nunca Mais (607). O seu poema diz:

1.Nunca mais dor e sofrimentosLá junto a Deus, vão penetrar;Nem temor, lutas e tormentos,Nem pesar, nem cruéis momentos – Sim, lá nos Céus – meu doce lar!

Coro:Só paz e amor, luz e louvor!...– Sem mais tardar, retorna, ó Senhor!

2. Nunca mais lágrimas, perigos, Lá junto a Deus vão penetrar;Nunca mais mortes nem jazigosNem adeus entre bons amigos – Sim, lá nos Céus – meu doce lar!

3. Que prazer! Todos os remidosLá junto a Deus hão de reinar;Nunca mais vêm os tempos idosDe sofrer, mágoas e gemidos – Sim, lá nos Céus – meu doce lar!

Que tal analisar o significado destas palavras?

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LIÇÃO 9

A IMPORTÂNCIA DA LEI DE DEUS

Verso Bíblico: “A lei é santa, e o mandamento é santo, justo e bom.” Romanos 7:12.

Conteúdo: Há vários tipos de leis. Morais, sociais, civis, religiosas, cerimoniais, naturais, de saúde, etc.. Deus é criador de muitas leis. Obedecê-las significa viver em liberdade. As leis protegem. Obedecer à lei moral de Deus significa ser livre da condenação que a lei impõe aos transgressores. Cada mandamento é aqui apresentado sob o aspeto da liberdade que tem aquele que obedece.

Destaque: Num mundo no qual as pessoas tendem a fazer cada vez mais o que desejam, destaque o papel da Lei Moral de Deus para trazer felicidade e paz a todo aquele que com a graça de Cristo, se esforça por obedecer às instruções de Deus. Guardar os Dez Mandamentos traz a verdadeira liberdade.

Objetivos:- Identificar os diversos tipos de leis que existem na sociedade e como elas garantem a paz e a liberdade das pessoas que a compõem.- Relacionar três leis dos Dez Mandamentos com leis da sociedade na qual vive.- Compreender a importância do relacionamento com Deus para conseguirmos obedecer às Suas leis.

Materiais Necessários:- Tabelas com sinais de trânsito.- Cartões.- CD ou Vídeo que possam ser estragados.- Íman (potente)- Jornais da semana.- Livros de leis portuguesas que já caducaram.

Planeie com antecedência uma visita a uma prisão ou casa de recuperação de drogados, hospital, etc..

Atividade de Prontidão: Dê, a cada um, tabelas com sinais de trânsito. Trabalhando em grupos de dois, ou se preferir com o grupo todo, peça que recortem dez das que consideram as mais importantes. Em seguida, solicite que as colem num cartão, na ordem de importância que escolheram. Deixem que expliquem porque fizeram as escolhas que fizeram. Introduza então a lição, fazendo uma ligação com a lei de Deus. Esta é uma excelente abordagem, pois parte do conhecido para o desconhecido, do próximo para o distante. Como é impossível para uma cidade viver sem leis que regulamentem o trânsito, também é impossível viver sem

as Leis de Deus. São todas significativas e importantes. Desobedecer significa quebrar toda a Lei, mas Deus classificou-as numa ordem especial pois tem alguma coisa muito importante a comunicar-nos. As que implicam um relacionamento com Ele, aparecem em primeiro lugar. São os quatro primeiros mandamentos. Na sequência, aparece a obediência aos pais, o respeito pela vida, pela família e, por último, as orientações relacionadas com as propriedades, a reputação e a cobiça. É impossível obedecer-lhes sem manter um relacionamento sadio e correto com Deus.

- Pegue num CD de música. Pode ser, também, um vídeo. Ponha a tocar. Deixe que ouçam ou vejam o que está gravado. Em seguida, tire-o do aparelho, pegue num íman de relativa potência e passe sobre o CD ou Vídeo. Volte a pôr a tocar. Observe as distorções produzidas pelo campo magnético criado pelo íman. Leve-os a pensar no efeito produzido na vida de uma pessoa quando ela transgride as leis de Deus.

Aprendizagem Ativa: Peça que descrevam um jogo de futebol ou uma atividade desportiva qualquer sem regras. Em seguida, um país sem leis, uma escola sem regras, uma família sem normas.

- Das 6 leis dos Dez Mandamentos ligadas com os relacionamentos humanos, qual delas considera a mais importante para a segurança e a estabilidade social de um país? Como seria um país no qual todas as pessoas guardassem o sexto e o oitavo mandamentos?

- Escolher 2 reportagens nos jornais da semana que demonstrem desobediência aos Dez Mandamentos da Lei de Deus. Obs. O dinamizador deverá trazer páginas policiais de jornais da semana para que possam fazer as escolhas.

- Imagine como poderiam ser as notícias de um jornal ou de um telejornal de uma sociedade em que todos obedecessem à Lei de Deus.

- Divida-os em dois grupos. Um deve criar 5 possíveis notícias dos jornais antes do dilúvio ou dos jornais das cidades de Sodoma e Gomorra. O outro deve criar 5 possíveis notícias da cidade de Jerusalém nos dias do Rei David. Compare os resultados. Analise as razões pelas

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quais uma sociedade seria de uma maneira e a outra doutra.

- Se já fez esta atividade, ignore-a ou faça-a com elementos diferentes dos que fez na primeira vez. Deixe que dois ou três dentre eles faça uma entrevista a um piloto de avião. Pode ser também um médico, um dentista, um engenheiro, um químico ou outro profissional que trabalhe num serviço em que as leis ou as regras devam ser rigidamente observadas. Se for um piloto de avião, pergunte-lhe qual seria a importância de obedecer às ordens dadas pela torre de comando de um aeroporto. Quais seriam as implicações se não obedecesse? Os pilotos podem fazer o que querem, quando querem e não sofrer as consequências das suas decisões? Se outro profissional for entrevistado, faça-lhe perguntas semelhantes, porém direcionadas à ocupação específica. Passe o vídeo para que analisem levando-os a pensar na importância da obediência aos Dez Mandamentos da

Lei de Deus. Ou são obedecidos, ou sofre-se, na pele, os efeitos da desobediência.- Descubra nalguma biblioteca, ou com algum advogado, um livro de leis portuguesas que já caducaram. Mostre algumas delas. Existem na Bíblia, leis que também caducaram. Quais são elas? Que significado tinham? Porque perderam o valor? Porque é que as leis humanas caducam e os Dez Mandamentos não? Analise com eles a questão dos princípios sobre os quais os Dez Mandamentos foram estabelecidos.

Atividade Complementar: Se tiver condições, leve-os no Sábado à tarde, a uma prisão. Precisará de fazer uma série de arranjos legais antecipadamente. A segurança deles é muito importante. Também poderá levá- -los a um hospital, ou a um centro de recuperação de toxicodependentes. Tanto num como noutro, poderão observar os resultados da desobediência à Lei de Deus.

LIÇÃO 10

A GUARDA DO SÁBADO

Verso Bíblico: “Se desviares o teu pé do Sábado, e de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao Sábado deleitoso, e santo dia do Senhor, digno de honra, e o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da Terra, e te sustentarei com a herança do teu pai Jacob.” Isaías 58:13-14.

Conteúdo: O Sábado é apresentado como sendo deveras importante para a vida cristã. Está dentro dos planos e das orientações divinas. É analisado no contexto da Criação. Existe porque Deus, ao exercer o Seu papel de Criador, assim o determinou. Esta lição analisa formas de como o Sábado pode ser corretamente observado, mostrando as bênçãos recebidas por aqueles que assim procedem.

Destaque: Que o Sábado será mas ou menos agradável proporcionalmente ao tempo em que gosto de estar com Deus durante a semana. Quanto mais conheço Deus, mais gosto de guardar o Sábado. Chame a atenção para os benefícios (1) físicos, (2) mentais e (3) espirituais que o Sábado traz àqueles que o observam.

Objetivos:- Relacionar 3 coisas que podemos fazer para tornar o Sábado mais agradável e deleitoso.- Identificar benefícios (bênçãos) que a observância do Sábado traz ao ser humano.- Identificar o papel do Sábado na crença de que Deus é o nosso Criador.

Materiais Necessários:- Notas de Euro.- Notas de Dólares.- Documento autenticado em cartório.- 7 copos.- Limonada (água, açúcar, limão).- Tiras de tecido para vendar os olhos.- Fogareiro de carvão.- Churrasqueira móvel.- Mochila grande e muito pesada.

Com antecedência, faça pesquisa com irmãos da igreja.

Atividades de Prontidão: Analise a tarja magnética que existe nas notas de euro. O que significa? É uma salvaguarda contra as falsificações. Compare o Sábado com essas tarjas. O Sábado como proteção contra as falsidades.

- Se conseguir uma nota de dólar, compare com as do euro. Deixe que identifiquem as características distintivas de uma e de outra. Cada uma delas fala do país que representam. Demonstram a origem. Assim é o Sábado,

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também. Ele é um sele, tem características distintivas dos outros dias da semana. O Domingo também tem um selo. Assim como a Sexta-feira que os Muçulmanos guardam. Qual é a marca do Sábado?

- Também pode pegar num documentos registado em cartório, em que haja carimbos, assinaturas e os selos que atestam a sua autenticidade. Pesquise, na Bíblia, os selos que o Sábado possui que atestam a sua autenticidade como o dia do Senhor.

- Faça uma pesquisa entre os irmãos da igreja. Claro que terá de ser feita no Sábado anterior. Crie uma ficha com as perguntas abaixo que devem ser respondidas com um x no quadradinho correspondente à resposta Sim ou Não.

Sim Nãoa. Lavar roupasb. Engraxar sapatosc. Passar a ferrod. Cozinhare. Acamparf. Navegar na Internet: 1. Para realizar trabalhos escolares 2. Para fazer compras 3. Para conversar sobre a escola, as provas, etc. 4. Para conversar sobre futebol 5. Para conversar sobre amigos 6. Para conversar sobre Deus 7. Para conversar sobre artistas 8. Para conversar sobre a Bíbliag. Ir ao supermercado fazer comprash. Ler a Revista Adventistai. Visitar doentesj. Dar estudos bíblicosk. Ler a revista Visãol. Ver Televisãom. Ler o jornaln. Entregar folhetoso. Ver um vídeo cristãop. Lavar a louça

Analise as respostas e compare com as orientações que Deus dá na Bíblia e nos escritos de EGW, sobre como devemos observar o Sábado. Cuidado! Trabalhe com princípios e não com regras e normas frias.

- Peça que façam uma lista do que pode ser feito antes do Sábado para o guardar devidamente quando acampamos com o Clube de Desbravadores. Paralelamente a esta

lista, deverão fazer duas outras. Uma, de como o Sábado pode ser transgredido num acampamento e outra de como pode ser transgredido enquanto conversamos com os nossos amigos. Depois de feito o exercício e analisado, conclua com a discussão sobre este pensamento de Jesus: “A boca fala do que o coração está cheio”.

- Analise: Qual seria a diferença entre: (1) Criar o ser humano e depois criar o Sábado para o descanso e relacionamento com Deus, e (2) Criar primeiro o sábado e depois criar o ser humano. Como foi que Deus fez? O que isto nos diz sobre o Sábado?

Aprendizagem Ativa: Elabore com eles uma lista de coisas não compatíveis com o dia de Sábado. Pode ser feito de diversas formas. Em pequenos papéis, num quadro com ideias expostas audivelmente, em grupos, etc.. Analise as sugestões. Os porquês de cada uma delas. Comparar com o que a Bíblia diz. Cuidado para não cometer o mesmo erro que os judeus da época de Jesus cometeram ao criarem leis e normas humanas para a observância do Sábado.

- Esta é antiga mas interessante. Prepare 7 copos. Em 6 deve ter água limpas e, no sétimo, limonada (água, açúcar, limão). Coloque números nos copos de um a sete. A limonada deve estar no sétimo copo. Vende os olhos de um ou dois dos seus alunos. Certifique-se de que não viram nem sabem o conteúdo dos copos. Os que observam também não devem saber. Peça então que provem o conteúdo de cada copo. Tire a venda dos olhos e peça que expliquem aos outros o que provaram. A conclusão a que deve conduzi-los é que os 6 dias da semana são iguais, mas o sétimo é diferente. Deus descansou, abençoou e santificou esse dia. Nos copos que representam os dias comuns da semana, só há água enquanto no sétimo há água, limão e açúcar.

- Coloque água num copo. Com uma colher, mexa a água de tal maneria que fique a girar dentro do copo. Tire a colher e deixe que observem quanto tempo a água ainda girará. O que é que isso quer dizer quanto à preparação para o Sábado, na Sexta-feira? Deixe que pensem e finalmente conduza-os à ideia de que se ficarmos excessivamente envolvidos até ao momento do pôr do sol, quando o Sábado chegar, ainda estaremos agitados, girando como a água no copo. Como podemos evitar isso?

- Pesquisa Bíblica: Ler Lucas 23:50-56 analisando o cuidado das mulheres judias com a preparação para o Sábado. Que lições podem ser aprendidas?

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- Faça uma lista de três coisas que podem ser feitas durante a semana que aliviariam a preparação para o Sábado na Sexta-feira. Faça, também, uma lista do que podemos fazer na Sexta-feira para ajudar na preparação para o Sábado.

- Analise o 4º Mandamento da Lei de Deus. Aqui existem os dois lados de uma mesma moeda. Este mandamento manda fazer duas coisas. (1) Trabalhar seis dias e (2) Descansar no sétimo dia, o sábado… O que isso pode dizer aos Adventistas do Sétimo Dia que guardam o Sábado e o Domingo ao mesmo tempo? É possível guardar o Sábado e o Domingo? Como é que podemos estar a guardar o Domingo juntamente com o Sábado? Como é que podemos obedecer ao mandamento trabalhando seis dias durante a semana?

- Como viver distante da Natureza dificulta a observância do Sábado? Quando se reside numa cidade grande, como é que o que se vê no caminho para a igreja pode atrapalhar a comunhão com Deus? O que podem fazer essas pessoas para manterem a concentração e o espírito sabático que Deus pede?

- Faça um desenho de alguma coisa da vida moderna que atrapalha a observância do Sábado e algo da Natureza que ajuda a santificar o Sábado. Analise como podemos ficar livres das influências negativas e próximos das influências positivas.

- Se quiser ser mais amplo, peça que desenhem três distrações modernas que prejudicam a observância do Sábado e três coisas que ajudam a observá-lo bem. Analise as conclusões.

- Escreva uma frase de impacto que demonstre porque é importante observar o Sábado.

- Pesquisa Bíblica: O que sugerem os textos a seguir que deveria fazer durante a semana para tornar o Sábado um dia especial: II Timóteo 2:15; I Tessalonicenses 5:17; I Pedro 3:15; Hebreus 10:25.

- Discuta: Como posso estar com Deus durante o Sábado sem poder ir à Igreja? Como posso estar na Igreja, no Sábado, sem estar com Deus? Deixe que pensem e falem ou que produzam duas listas para servir como base para a discussão.

- Se tiver condições e for seguro no ambiente em que está, faça um braseiro de carvão. Pode usar uma churrasqueira móvel (pequena). Prepare antes, mas use na conclusão da lição. Diante dos alunos, mostre como

um cavão beneficia com os outros. Um acaba por aquecer e manter aceso o outro. Afaste, então, um carvão dos outros. Observem como, paulatinamente, vai perdendo a sua energia. Analise com eles o que acontece quando nos afastamos de Deus durante a semana. Depois de um tempo separado, coloque novamente o carvão junto dos outros. Veja que leva tempo para ficar aceso como eles. Quando nos afastamos de Deus durante a semana, muitas vezes, as horas sagradas do Sábado não são suficientes para nos aquecerem espiritualmente como precisamos. Conversem procurando soluções práticas e realistas.

- No livro Educação, EGW fala do poder da Bíblia para ampliar a capacidade mental. É super interessante! (EGW, Ed. 123-127).

- O Sábado como descanso da alma. O perdão dos pecados, a libertação da culpa e do peso de uma consciência pesada. Um dos alunos (pode ser uma menina ou um menino, mas apenas um) entra na classe com uma enorme mochila nas costas. Deve estar muito pesada. Senta-se, mas a mochila continua nas costas. Analise: O que significa isso quando comparado com a vida cristã? Que relação tem esta experiência com a observância do Sábado? Porventura não agimos muitas vezes assim quando Deus nos perdoa e continuamos a pedir que nos perdoe? O Sábado é um dia de festa para a alma cansada. Dia de bálsamo, de descanso do espírito.

- Faça uma relação de bênçãos que a observância do Sábado traz:

Físicas Mentais Espirituais

- Se houver na sua comunidade um médico cristão, que tal convidá-lo para falar, brevemente, da necessidade do repouso físico? Diariamente, com o sono durante a noite e semanalmente, com a observância do Sábado. Peça que faça uma relação com o alto índice de stresse na sociedade atual.

- Esta história real é boa: Conheci um pastor. Ele foi o pastor da minha igreja. Quando o conheci já estava para se reformar. Contou-me que, quando era criança, morava na Alemanha. Um dia, começaram a ter problemas para guardar o Sábado. O governo obrigava a ida à escola. Como a família preferia obedecer a Deus, o pai sofreu ameaça de prisão. Orando, decidiram deixar o país e emigraram para o Brasil. Tudo ficou pronto numa semana. Saíram da Alemanha para obedecer à

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Lei de Deus. No Brasil, poucos anos depois, aquele pai compreendeu o valor da sua fidelidade quando a guerra devastou a Alemanha. Se tivesse preferido desobedecer a Deus, provavelmente teria sofrido os horrores de uma

guerra ou até mesmo perdido a vida, ou a de alguns membros da sua família. Vale a pena obedecer a Deus.

LIÇÃO 11

O ESTADO DOS MORTOS

Verso Bíblico: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma.” Eclesiastes 9:5.

Conteúdo: O estado do homem na morte. O perigo das filosofias espíritas que nos cercam. A verdade bíblica de que quando o homem morre está em total estado de inconsciência. A morte é uma péssima notícia, mas uma tremenda realidade. É comparada com o sono pela semelhança com o estado de inconsciência durante o sono e pela certeza do despertar. Um dia, todos os mortos ressuscitarão ou para a vida eterna, ou para a morte eterna. A possibilidade da ressurreição para a vida eterna é uma boa notícia de Jesus. Participar dessa ressurreição dependerá de cada um. Aceitar ou não é uma decisão puramente individual.

Objetivos:- Identificar pontos comuns entre as principais religiões do mundo que é o estado de consciência do homem durante a morte. O princípio da mentira de Lúcifer no Éden.- Explicar com clareza o que a Bíblia ensina sobre a morte.- Relacionar as atitudes do verdadeiro cristão diante da morte.

Materiais Necessários:- Imagem de caixão funerário- Figuras das pirâmides do Egito ou de grandes mausoléus da Terra.- Prumo.- Régua grande.- Metro.- Balança.- Vários pacotes com mantimentos.- Pedaços de tecido de vários tamanhos.- Lâmpada.

Destacar: (1) O perigo de ver filmes, ler livros ou entrar em contacto com as mentiras de Satanás sobre o estado do homem na morte. A mentira pode ser aceite como verdade. (2) A verdade sobre o estado dos mortos. Lembre-se de que não precisamos de ser especialistas em mentiras, mas na verdade. Quando conhecemos bem a

verdade, conseguimos identificar qualquer mentira. A mentira é como o camaleão. Camufla-se sempre. Muda de cor segundo a sua conveniência. A verdade nunca muda. Ela é a mesma ontem, hoje e eternamente, pois assim é Deus. Esta lição é muito importante e, como dinamizador, deveria estar certo de que, realmente, todos aprenderam o que a Bíblia ensina sobre o assunto.

Atividade de Prontidão: Desenvolva a ideia de que não gostamos da morte, nem tão pouco de caixões e aparatos fúnebres. No entanto, esta é uma realidade fatídica. Mais cedo ou mais tarde, todos experimentaremos a morte. Salvo se, quando Jesus voltar, estivermos vivos.

- Quando trabalhei como obreiro bíblico numa cidade do Brasil, passava todos os dias pelo centro da cidade em direção ao bairro onde se reuniam as pessoas com as quais estudava a Bíblia. Passava por uma rua em que havia várias funerárias. Todas tinham montras onde exibiam vários tipos de caixões e “enfeites” fúnebres. Nunca vi ninguém parado diante delas admirando ou fazendo planos de compras. Mas nas lojas de coisas para casa, de roupa e calçado que havia ali por perto, as pessoas paravam, com frequência, diante das montras. A morte não está nos nossos planos. No entanto, deveríamos viver com esta realidade em mente, estando preparados, em paz com Jesus.

- Leve figuras das pirâmides do Egito ou de outros grandes mausoléus da Terra. Introduza a lição falando do conceito sobre a morte que alguns povos do passado tiveram. Os egípcios, por exemplo, criam que, quando morriam, iam fazer uma viagem. Por essa razão, sepultavam os seus mortos, sobretudo os reis, com grandes riquezas e aparatos extraordinários. Nalguns túmulos, encontrou--se até os servos mortos para servirem o seu senhor na vida após a morte. Os japoneses levam alimentos aos seus mortos. O que creem as pessoas na nossa cultura? Que visão têm do estado dos mortos? É muito bom conhecer a Bíblia, poder pesquisá-la para descobrir a verdade que só Deus pode, com fidelidade, revelar.- Prumo, régua, metro, balança, etc.. Como sabemos se

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aqui (mostre um pacote) tem um quilo? Confira usando a balança. Peque num pedaço de tecido. Como podemos saber se este pedaço de pano tem um metro? Confira com o metro. E esta parede? Está no esquadro? Foi feita dentro dos padrões? Confira com o prumo. As opiniões poderiam ser diferentes. Um poderia achar que no pacote teria um quilo, outro não. O mesmo com o tecido e com a parede, mas os padrões de medida resolveram as possíveis divergências. Achar ou deixar de achar, em nada mudou os volumes analisados. Continuaram a ser os mesmos. Os recursos usados tiraram a prova. E aí está o valor da Bíblia. Ela é o padrão. O homem pode achar o que quiser, mas a Bíblia estabelece a verdade. Ela é a Palavra de Deus. A infalível Palavra de Deus na palavra do homem. Se confiarmos n’Ele, nunca correremos o risco de ficarmos perdidos nas nossas próprias opiniões.

Aprendizagem Ativa: Há um elemento comum na maioria das religiões. Quando o homem morre, dizem, de facto não morre. Passa desta vida para uma outra, afirmam. Reencarnação, Inferno, Céu, Purgatório, Carma, etc., são apenas nomes diferentes para uma mesma crença que teve início com a mentira da serpente no Éden quando declarou a Eva: “Certamente não morrerás…”

- Pesquisa Bíblica: O que é a alma? Génesis 2:7. O ser humano é uma alma vivente. Qual é a diferença entre “ter” e “ser” uma alma? A Bíblia diz que “somos” e não que “temos”. Dizem por aí que temos uma alma, quando, na realidade, nós somos uma alma. Não há dicotomia ou tricotomia. O que é isso? São crenças de que o homem é um conjunto de duas ou três partes. Os dicotómicos creem que o ser humano é formado por corpo e alma, enquanto os tricotómicos por corpo, espírito e alma. Tanto um como o outro crê que estas partes vivem separadamente do todo. Sobretudo no que diz respeito ao espírito e à alma. A Bíblia não faz esta divisão. Ela trata o homem como uma unidade indivisível. Quando qualquer parte se desintegra, o todo deixa de existir. Desaparece.

- Esta é conhecida, mas é boa, e ilustra bem o estado do homem na morte. Energia elétrica, lâmpada e luz. Quando se interrompe a energia de uma lâmpada ligada, ao se desligar o interruptor (o nome já diz tudo), a luz desaparece. Deixa de existir. O que resta é apenas a lâmpada (sem vida). A energia volta para a fonte geradora, a luz deixa de existir. Como seres humanos, Deus fez-nos do barro. Soprou nas nossas narinas o fôlego da vida, também chamado na Bíblia espírito (não confundir com Espírito Santo). E nós passámos a viver, isto é, a ser uma alma vivente.

Barro + Fôlego da Vida = Ser humano

Barro + Espírito da Vida = Ser humano

Observe que a Bíblia não diz que Deus colocou em nós a alma mas que colocou o fôlego da vida, o espírito da vida e só então passámos a “ser” e não a “ter” uma alma. Veja o processo inverso com a morte. Eclesiastes 12:7.

Barro -- Fôlego da Vida = Ser humano deixa de existir

Barro -- Vida que volta para Deus

A Bíblia não diz que é o homem que volta para Deus, mas sim que o espírito da vida de Deus que nele está, é que volta para Deus. O homem simplesmente deixa de existir. O que sobra dele é o corpo sem vida, como o barro recém-moldado por Deus antes de receber o fôlego da vida. A lâmpada sem energia. Um corpo sem vida. O que era pó, volta a ser pó. Este é o salário do pecado de que Paulo fala em Romanos 6:23.

- Pesquisa Bíblica: Eclesiastes 3:16-22. Identifique, a partir destes versos, a diferença que há entre os homens e os animais quando morrem. Deixe que descubram. Através de perguntas e respostas, explora as conclusões a que chegaram. Conduza-os, caso não percebam, à conclusão de que a Bíblia aqui, deixa claro que não há nenhuma diferença entre homens e animais. Como morre um, assim morre também o outro. Ambos são pó e ao pó hão de voltar. Todos têm o mesmo espírito da vida (o fôlego da vida) de Deus. A única diferença está na ressurreição. Os animais não ressuscitarão. Quando morrem, deixam de existir para sempre. O ser humano, não. Um dia, voltaremos a existir. Deus dará vida outra vez. O Seu espírito ser-nos-á concedido para que prestemos contas dos dons que recebemos das Suas mãos. Somos criaturas livres e, como tal, haverá um acerto de contas a prestar diante do Tribunal do Universo. Ver João 5:28-29.

- Planeie, para Sábado à tarde, um passeio com eles. Não diga onde irão. Leve-os ao cemitério local. Aproveite este “passeio” para reforçarem o aprendizado sobre o estado dos mortos. Observe os túmulos. Os mausoléus, os epitáfios, as datas de nascimento e da morte. Permita que calculem com que idades morreram as pessoas dos túmulos observados. Compare túmulos de ricos com túmulos de pessoas pobres. De adultos com os de crianças. Imagine o dia em que Jesus voltar. Analise as diferenças sociais, religiosas, as idades, as crendices populares expressas nos túmulos. Tenho a certeza de que crescerão muito. Não saia dali sem fazer uma oração

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levando-os a uma renovação dos votos de fidelidade a Deus.

- Analise com eles o voto matrimonial. “…até que a morte nos separe…” Qual é o significado disto?

- Discuta sobre as perigosas mensagens dos filmes sobre a imortalidade da alma como “O Rei Leão”, “Gasparzinho, o Fantasminha Camarada”, “Caça-Fantasmas” e outros… Com o tempo a mentira passa a ser verdade. Perde-se a noção entre a realidade e a imaginação. A mentira é tão colorida que a mente tem dificuldade em identificá- -la como tal. Isto porque é apresentada como se fosse realmente verdade. Ver o texto de Ellen G. White no livro Educação: “Um importante elemento no trabalho educativo é o entusiasmo. Quanto a este ponto, há, numa observação feita certa vez por um célebre ator, uma útil sugestão. O arcebispo de Cantuária fizera-lhe a pergunta porque os atores numa representação prendem, tão poderosamente, o interesse do seu auditório, falando de coisas imaginárias, enquanto os ministros do evangelho muitas vezes prendem o interesse dos seus, falando de coisas reais. “Com a devida submissão a V. Exa.”, replicou o ator, “permita-me dizer que a razão é clara; está no poder do entusiasmo. Nós, no palco, falamos de coisas imaginárias como se fossem reais; e vós outros, no púlpito, falais de coisas reais como se fossem imaginárias.” (Pág. 233).

- Identifique frases e chavões que usamos naturalmente revelando a influência das tendências e filosofias erróneas ao nosso redor. (Ex. Na outra encarnação, quando eu voltar aqui… na outra vida…). Estas ideias vêm embutidas nos filmes a que assistimos, nos programas de televisão, nas conversas das pessoas e, sem nos apercebermos da gravidade do conceito, acabamos por usá-las mesmo não crendo desta forma. Só que, com o tempo, podemos vir a crer sem mesmo desejarmos.

- O que é uma parábola? É uma história, uma ilustração cheia de elementos figurados e simbólicos. É contada com a intenção de ensinar uma lição. Jesus usou abundantemente este recurso. Criava histórias com realidades conhecidas das pessoas que desejava ensinar, a fim de que aprendessem sobre o que não conheciam. São semelhantes às fábulas da literatura infantil. Por exemplo, a história do patinho feio foi criada para ensinar a lição de que as aparências enganam. Aquilo que aparentemente seria feio, pode, na realidade, ser muito belo. Numa parábola, todos os elementos são simbólicos embora possam ter equivalência no mundo real. Por isso é que nunca devemos interpretar uma parábola como se fosse uma história literal. Quando fazemos assim, criamos problemas de interpretação. É o que acontece

na interpretação da parábola do homem rico e Lázaro (Lucas 16:19-31). Muitos usam esta história para provar pela Bíblia, que os mortos sabem o que acontece nesta Terra. Portanto, estão em estado de consciência. Esta parábola tem um contexto que começa no início do capítulo 15, quando Jesus é criticado pelos escribas e fariseus por receber publicanos e pecadores. Querendo mostrar-lhes a graça de Deus, Jesus conta uma série de parábolas. A da ovelha perdida, da dracma perdida e do filho pródigo ensinam sobre a aceitação de Deus. A ênfase é: Há alegria no Céu por um pecador que se arrepende. A próxima parábola é a do administrador infiel. Se tomarmos esta história como sendo real, poderíamos dizer que Jesus estaria a ensinar o engano, a falcatrua. Isso nunca poderia ser assim entendido. É uma história que ensina o cuidado que devemos ter com o futuro da nossa vida. Devemos precaver-nos quanto ao futuro. Temos que nos preparar. Até os ímpios fazem isso! Quanto mais não deveriam os filhos de Deus? Jesus então repreende-os mostrando as suas incoerências e, nesse momento então, conta a parábola do homem rico e o Lázaro para reforçar a preocupação que deveriam ter com a vida eterna. Enquanto há vida, há esperança. Têm Moisés e os profetas, ouçam-nos enquanto há tempo. Quando a morte chegar, não haverá mais oportunidade para ninguém. Este é o ensino da parábola. Em nenhum momento Jesus contradiz o ensino geral das Escrituras sobre o estado de inconsciência dos mortos. Pelo contrário, esta parábola, corretamente interpretada, reforça o ensino de que os mortos nada sabem. Tudo faz parte de uma grande alegoria com uma grande verdade a ser aprendida.

- Examine I Tessalonicenses 4:13-18 para descobrir o grande conselho que Paulo dá aos cristãos diante da fatídica realidade da morte de pessoas queridas e amigas. Como podemos pôr em prática estes conselhos na nossa vida? Como poderiam, essas sugestões, ajudar uma pessoa que perde um familiar numa morte trágica? Acha que o desespero, ou o escândalo em gritos e desmaios, se encaixa nestas orientações?

- Pesquisa Bíblica: Com o auxílio de uma concordância bíblica, selecione na Bíblia pelo menos 10 textos que declaram explicitamente que os mortos estão de facto mortos e não vivos vagando nalgum lugar desconhecido.

- Para fazê-los pensar: Se as pessoas justas, quando morrem, vão diretamente para os Céus, para que Jesus voltaria a esta Terra? O que significaria, então, a ressurreição que Paulo mencionou em I Coríntios 15:52 e I Tessalonicenses 4:16?

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LIÇÃO 12

TESTEMUNHO EFICAZ

Verso Bíblico: “O que vimos e ouvimos, isso vos anunciamos, para que também tenhais comunhão connosco; e a nossa comunhão é com o Pai, e com o Seu Filho, Jesus Cristo.” I João 1:3.

Conteúdo: Testemunho eficaz é “vender” uma imagem positiva sobre Deus e o estilo de vida que Ele pede que os Seus filhos vivam. Muitos só nos conhecem pelo que não fazemos. Deveríamos ser conhecidos pelo que fazemos, pelas práticas comunitárias e bondosas em prol do bem-estar das pessoas. Testemunho eficaz é partilhar o que se tem. Ninguém pode dar o que não tem. Esse testemunho deve ser motivado pelo amor pelas pessoas. Para que experimentem o que não têm. Todos devemos dar testemunho da fé que possuímos. E isto é um privilégio do qual não podemos abrir mão.

Objetivos:- Compreender o papel do testemunho eficaz para o crescimento do Reino de Deus.- Enumerar pontos positivos e pontos negativos relacionados com o testemunho cristão.- Descrever o prazer de testemunhar de Deus.

Materiais Necessários:- Quadro com paisagem.- Bombons.- Frutas exóticas.- Recortes de propagandas de produtos prejudiciais à saúde.- Computador.- Fotografias de jogadores de futebol, roqueiros, artistas, etc..

Preparar com antecedência a encenação sugerida.

Destacar: O ponto positivo do testemunho. Ser conhecido pelo que fazemos e não pelo que não fazemos. Pelo que é bom e não pelo que é mau.

Atividade de Prontidão: Peça dois voluntários. A um deles, mostre um quadro de paisagens, com muitos detalhes. Peça que descreva o que está a ver. Os que ouvem a sua descrição não podem estar a ver a figura. Quando acabar a descrição, chame o outro e, sem lhe mostrar o quadro, peça que faça a sua descrição. É claro, não vai conseguir, pois não viu. Mostre-lhe, então, uma pequena parte do quadro, permitindo que descreva o que vê. Introduza então a lição analisando com eles as diferenças das descrições. Leve-os a concluir

que ninguém pode ser testemunha do que não viu. O conteúdo do testemunho é proporcional à experiência que o indivíduo teve ou está a ter.

Aprendizagem Ativa: Pequena encenação: Dois adolescentes. Um a perguntar diretamente ao outro. As respostas têm que ser preparadas com antecedência. Devem ser todas corretas e dentro da Bíblia. (1) És Adventista do Sétimo Dia? (2) O que significa esse nome? (3) Porque é que acreditas na Bíblia? (4) Porque é que os Adventistas do Sétimo Dia não creem no Evolucionismo? (5) Quem é Jesus para ti? (6) Como é que Jesus vai voltar? (7) Onde estão os mortos? (8) Porque é que vocês não fumam, não bebem bebidas alcoólicas, nem comem carne de porco? (9) Se todos guardam o Domingo porque Jesus ressuscitou nesse dia, porque é que vocês continuam a guardar o Sábado dos judeus? Ao terminar a encenação, mostre quão importante é saber responder a cada uma destas perguntas. É como diz I Pedro 3:15: “Estando sempre prontos para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós…”

- Outra ideia é: Entram duas garotas dando a ideia de que estão a conversar sobre um assunto muito interessante. Ninguém consegue ouvir o que dizem. Apenas gesticulam, riem como se de facto estivessem a conversar. Então uma diz à outra: “Ele é muito giro… tens de ver… (sonhadora) É lindo!... os olhos são azuis, os cabelos lisos, bem pretos… Não vejo a hora de to apresentar!...” Vão saindo enquanto uma voz diz: “Quando amamos alguém, temos prazer em pensar nessa pessoa e em falarmos dela aos outros…” Então, o dinamizador, através de perguntas e respostas, analisa a rápida cena, levando-os à conclusão de que se não falamos de Jesus aos outros é porque talvez não O amemos como deveríamos amar.

Aprendizagem Ativa:- Num tribunal só pode testemunhar quem presenciou o facto. E ao ter visto, não pode deixar de falar sem deixar de prejudicar o réu. Quando alguém conhece Jesus, tem experiência real com Ele, tem que falar do que viu ou vê, pois contra factos não há argumentos. O nome de Jesus precisa de ser revelado aos seres humanos e isso acontece

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a partir do testemunho daqueles que O conhecem. Quem pode contestar algo que alguém vivenciou?

- Divida-os em dois grupos. A um deles dê algo delicioso a comer. Pode ser um bombom, uma fruta exótica. O ideal seria algo que nunca comeram. Deixe que comam. Em seguida, peça que expliquem ao outro grupo o sabor do que comeram. Quando terminarem de falar, solicite ao outro grupo que tente descrever o sabor daquilo que os colegas comeram. Analise as diferenças de descrição. Leve-os à conclusão de que, quando de facto experimentamos, temos mais condições de falar sobre determinado tema. Qual das duas descrições foi mais convincente? (Obs.: Não esqueça de dar, depois, a mesma coisa para que o outro grupo experimente, também).

- O perigo de não distribuir aos outros o que se recebe de Jesus. Quando Jesus multiplicou os pães e os peixes, enchia os cestos dos discípulos para que distribuíssem às pessoas sentadas na relva. Quando as cestas ficavam vazias, voltavam a Jesus para as encher outra vez. E assim faziam sucessivamente. O mesmo deve acontecer connosco. Por nós mesmos, nada temos. Necessitamos de Jesus. Devemos estar n’Ele para termos alguma coisa. Aquilo que distribuímos, depende de onde enchemos os nossos cestos. Se em Cristo, teremos coisas boas a partilhar. Se no Mundo, só as coisas efémeras da Terra. O perigo é irmos a Cristo, enchermos os nossos cestos e não distribuirmos. Se os discípulos tivessem feito assim, as suas cestas nunca se esvaziariam e, consequentemente, não voltariam a Jesus para as reabastecerem de pães e peixes. Com o passar do tempo, o que tinham nas cestas perderia a validade. Tornava-se um produto impróprio para o consumo. Por isso é importante partilharmos o que recebemos de Jesus. Quanto mais damos, mais necessitamos de receber. Vazios, sentimos necessidade de Jesus e dirigimo-nos a Ele. Este é o plano de Deus.

- Recorte, de várias revistas, propagandas de produtos que não são assim tão bons para a saúde, mas que são apresentados com uma imagem positiva. Compare com a “propaganda” que, como cristãos, fazemos de Deus. Como somos conhecidos? Mais pelo que fazemos ou mais pelo que não fazemos? Que ideia têm os cristãos transmitido acerca de Deus? E os Adventistas do Sétimo Dia? Cuidado na hora de criticar os outros. Deixe bem clara a ideia: E nós, o que estamos a fazer?

- Faça uma relação de testemunhos que desonram o nome de Deus. De propagandas mal feitas de quem é Deus, de facto…

- Analise: Um computador só responde àquilo que está armazenado no seu interior. Se há o programa instalado, tudo bem, se não… O que isto nos pode ensinar sobre o testemunho?

- Como pode o amor estimular-nos a dar um testemunho mais eficaz? E como é que o egoísmo nos pode atrapalhar? Raciocine com eles que quando aceitamos Jesus, recebemos d’Ele coisas maravilhosas. As bênçãos são, por exemplo, uma vida mais saudável, uma doce alegria, uma paz invejável, etc.. O amor pelas outras pessoas leva-nos a desejar que experimentem a mesma coisa. Por isso, partilho o que tenho recebido de graça, através da fé em Jesus Cristo. Já o egoísmo faz com que eu guarde para mim o que tenho, sem desejar que outros recebam a mesma coisa.

- Analise fotografias de jogadores de futebol, de roqueiros, artistas de televisão, cinema, etc.. Do que é que dão testemunho? Como é que testemunham? O que é que dizem pelas palavras? Pelas roupas que vestem? Pelos cabelos? Pelas joias? Contraste com a autêntica vida cristã.

- Pesquisa Bíblica: Descubra, na Bíblia, pessoas que tiveram medo de testemunhar. Veja o nome, o contexto em que viveram, em que situações sentiram medo e como resolveram o problema. A lição fala de Moisés, Gedeão, Ester, Jeremias. Tentem descobrir outros como Elias, Jonas, os Discípulos de Jesus, etc.. Chame a atenção para o elemento comum na solução do medo, em todas estas histórias: Oração, entrega e confiança no poder de Deus. Não será isto o que nos está a faltar? Na sequência, descubra na Bíblia promessas que incentivem o testemunho eficaz.

- Analise o texto de Mateus 10:32: “Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus.” Leve--os a descobrir o verdadeiro significado destas palavras. Compare-as com Êxodo 20:7 “Não tomarás o nome do SENHOR teu Deus em vão, porque o SENHOR não terá por inocente o que tomar o seu nome em vão”. Como é possível tomar o nome de Deus em vão, testemunhando ou deixando de testemunhar acerca de Deus? Quando, num tribunal, uma testemunha não fala sobre o que de facto viu, o seu silêncio pode ser a causa da condenação do réu. Um inocente pode ser condenado pelo silêncio premeditado de alguém.

- Pesquisa Bíblica: Analise a história do cego de nascença curado por Jesus. João 9:1-41. Chame a atenção para o versículo 25: “Ele retrucou: Se é pecador, não sei;

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uma coisa sei: eu era cego e agora vejo.” Testemunhar de forma eficaz não é outra coisa senão dizer aos outros o que Jesus tem feito na nossa vida. Um dos grandes problemas com o testemunho é não saber o que dizer.

Este cego também não sabia o que dizer. Ele nem sabia bem ao certo quem era Jesus. Mas o que sabia, ele disse. Eis o segredo. Destaque esta ideia: Dizer o que sabe.

LIÇÃO 13

A PRÁTICA DO ESTILO DE VIDA CRISTÃO

Verso Bíblico: “Não sabeis vós que sois o templo de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o templo de Deus, Deus o destruirá; porque o templo de Deus, que sois vós, é santo.” I Coríntios 3:16-17.

Conteúdo: A lição apresenta o estilo de vida cristão de como cuidar do corpo abstendo-se de consumir qualquer tipo de drogas. Tratar os outros com: bondade, compaixão e amor, seriam formas de ser como Cristo. As pessoas tendem a olhar mais para o exterior do que para o interior, o que implicaria que cada cristão tivesse cuidado com as roupas que usa, pois poderia estar a transmitir uma mensagem diferente daquela que deseja transmitir. Envolver-se em situações onde há necessidades, também evidencia o cristianismo. E, no lar, é o lugar onde temos oportunidade de demonstrar se de facto somos ou não cristãos. Ter uma vida cristã genuína é caminhar, falar e viver como Jesus. Nada mais além disso. Só isso.

Objetivos:- Compreender que ser cristão não é dizer que somos cristãos, mas é assumir em todas as áreas da vida, o estilo de vida de Jesus Cristo.- Perceber a importância da roupa, como demonstração de identificação pessoal com ideologias.- Vestir a camisola do autêntico cristianismo no lar, na comunidade e na igreja perto ou longe dos olhos dos pais.

Materiais Necessários:- Pósteres de roqueiros, funks, monges budistas, freiras, padres, etc..- Embalagem de perfumo com um líquido fétido, mas de boa aparência.- Pedaços de papel.

Destaque:- As virtudes de um cristianismo autêntico.- Porquê ter vergonha de ser cristão quando outros não a têm de serem o que demonstram ser?- Ser como Jesus é o supremo objetivo da vida, a grande meta da vida.- Ser cristão não só na aparência, mas também nas atitudes para com as pessoas através de atos de bondade.

Atividade de Prontidão: Numa outra lição sugerimos algo parecido. Faça outra vez só que, agora, com outra aplicação. Vai descobrir que valerá a pena. Mostre alguns pósteres de roqueiros, funks, monges budistas, freiras ou padres que usam batina e outros tipos exóticos que encontrar. Deixe que examinem o estilo, a aparência, as roupas, os cabelos, a postura. Analise: Porque é que se vestem da forma como fazem? Porquê um cabelo tão estranho? Porquê a postura? Deixe que cheguem às suas próprias conclusões. Se não conseguirem chegar onde deseja, diga-lhes: Por causa da ideologia (filosofia) com a qual se identificam. Com que tipo de filosofia se identifica o cristão? Como deveria demonstrar isso? Se um “funk” não tem vergonha de ser o que é. Se o “dred” não tem vergonha de usar roupas ridículas porque defende uma ideologia roqueira, porque deveria eu envergonhar-me de viver como Jesus viveu e de testemunhar aos outros sobre o que Ele tem feito por mim?

- Arranje um frasco de perfume com um líquido que cheire muito mal. Mostre-o aos alunos. A aparência do frasco é a de ser um bom perfume. Depois de certo tempo a descrever o frasco e o seu possível conteúdo tendo em vista a aparência que possui, pergunte quem gostaria de experimentar. Coloque então no punho (para que tenha oportunidade de se lavar, pois é tremendamente mal cheiroso). Analise: Alguns cristãos são assim. Parecem, mas não são.

Aprendizagem Ativa: Escreva num quadro ou painel coisas que são valiosas para nós. (Ex.: saúde, boa reputação, amigos, familiares, etc.). Faça uma lista sugerida por eles. Ao lado, deixe que digam como o uso do álcool, do fumo ou de outras drogas, poderiam destruir essas cosias. Escreva ao lado e analise enquanto considera a lição.

- Dê uma folha a cada um para que escrevam. Na nossa cultura, o que seria para um fiel cristão: (1) Roupa própria e (2) Roupa imprópria. Deixe que escrevam

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e depois de um tempo veja os resultados. (Próprias seriam: Decente, modesta, simples, boa aparência, etc.. Impróprias poderia ser: Indecentes como demasiado decotadas, curtas de mais, justas de mais, transparentes, extravagantes e exageradamente caras).

- Elabore um projeto de ajuda às pessoas carentes da igreja e da comunidade.

- Descreva as situações em que agimos como o sacerdote e o levita da parábola do Bom Samaritano. Que tal criar uma versão moderna desta parábola? Com dados bem atuais e da sua realidade.

- Pesquisa Bíblica: Porque é que estas pessoas, no passado, eram conhecidas como homens de Deus? Moisés (Deut. 33:1); Elias (I Reis 17:18, 24); Eliseu (II Reis 5:8); David (II Cron. 8:14). Será que conhece alguém de quem possa

dizer: Este homem ou esta mulher é de Deus? Como é que isto pode ser possível na sua vida?

Para Fazer Durante a Semana:- Faça uma arrumação geral no seu guarda-roupa. Tenha a coragem de eliminar roupas que não sejam compatíveis com a fé que professa.

- Arrume a sua discoteca. Veja se há música que seja incompatível com o cristianismo. Não tenha medo de deitar fora algumas coisas.

- Envolva-se nalgum projeto em que possa ser útil. Não espere ser convidado, não espere ser notado, simplesmente, faça o que deve ser feito. Não precisa de ser grande, basta ser cristão.

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Apêndice A

Organograma básico da Igreja Adventista do Sétimo Dia Mundial

Conferência Geral

Divisões em Todo o Mundo

Uniões

Associação Missões

Igrejas e Grupos

Possível organograma de uma Associação da Igreja Adventista do Sétimo Dia

Título do Organograma

União

Associação

Secretário Presidente Tesoureiro

Secretarias de Igrejas e Grupos

Secretarias de Igrejas e Grupos

Secretários dos Departamentos Contabilidade

Tesouraria das Igrejas

Pastores

Obreiros em Geral Recursos

HumanosIgrejas e Grupos Revisor

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Possível organograma de uma Igreja Adventista do Sétimo Dia

Título do Organograma

Tesoureiro da Associação

Pastor da Igreja

Conselho de Igreja

Ancião

Diácono Diaconisa

Tesoureiro Secretário Esc. Sab. JA Min. Pessoal ADRA

Presidente da Associação ou Missão Respetivos

Departamentos da Associação

Possível organograma de um Clube de Desbravadores na IASD

Driector Geral

Diretor Regional

Diretor Distrital

Comissão Executiva

Vice-diretor Diretor Local Vice Diretor

Assessores Instrutores Conselheiros

Capitães Secretários

Desbravadores

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A B C

Adoração e Louvor Prelúdio Prelúdio Prelúdio Hino de Louvor Introito Convite à adoração Oração Pastoral Comunicação Doxologia Mensagem Musical Pastoral Invocação Ofertório Gratidão e Louvor Ofertório Prece pela Oferta Cântico CoralProclamação Doxologia Prece Silenciosa Leitura Bíblica Leitura Responsiva Hino de Louvor Oração Pastoral Hino de Meditação Oração Pastoral Hino de Meditação Sermão Mensagem Musical Sermão Dedicação Hino Final Dízimos e Ofertas Hino de Dedicação Oração Comunhão e Adoração Bênção Poslúdio Leitura Bíblica Poslúdio Hino para Meditação Sermão Consagração e Dedicação Hino Oração e Bênção Poslúdio Saída

Apêndice B

Liturgias sugeridas no livro: Culto e Adoração, do Pastor Horne P. Silva

Apêndice C

NISTO CREMOS:

Os Adventistas do Sétimo Dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm certas crenças fundamentais como sendo o ensino das Sagradas Escrituras. Estas crenças, tal como aqui apresentadas, constituem a compreensão que a Igreja tem e a sua expressão dos ensinos da Escritura. Pode esperar-se que possa surgir alguma revisão destas declarações em qualquer Assembleia Administrativa da Conferência Geral, sempre que a Igreja seja levada pelo Espírito Santo a uma compreensão mais ampla da verdade bíblica ou a encontrar uma linguagem melhor para expressar os ensinos da Santa Palavra de Deus.

As Sagradas EscriturasAs Sagradas Escrituras, o Velho e o Novo Testamentos, são a Palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por

intermédio de santos homens de Deus, que falaram e escreveram movidos pelo Espírito Santo. Nesta Palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação. As Sagradas Escrituras são a revelação infalível da Sua vontade. Constituem o padrão do caráter, a prova da experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registo fidedigno dos atos de Deus na História. (II Pedro 1:20 e 21; II Tim.3:16 e 17; Sal. 119:105; Prov. 30:5 e 6; Isa. 8:20; João 17:17; I Tes. 2:13; Heb. 4:12.)

A TrindadeHá um só Deus: Pai, Filho e Espírito Santo, uma unidade de três Pessoas coeternas. Deus é imortal, omnipotente, omnisciente,

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acima de tudo e omnipresente. Ele é infinito e está além da compreensão humana, mas é conhecido por meio da Sua autorrevelação. É para sempre digno de culto, adoração e serviço por parte de toda a criação. (Deut. 6:4; Mat. 28:19; II Cor. 13:14; Efé. 4:4-6; I Pedro 1:2; I Tim. 1:17; Apoc. 14:7.)

O PaiDeus, o Pai eterno, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a Criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-Se, e grande em constante amor e fidelidade. As qualidades e poderes manifestados no Filho e no Espírito Santo também constituem revelações do Pai. (Gén. 1:1; Apoc. 4:11; I Cor. 15:28; João 3:16; I João 4:8; I Tim. 1:17; Êxo. 34:6 e 7; João 14:9.)

O FilhoDeus, o Filho eterno, incarnou em Jesus Cristo. Por meio d’Ele foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. Sendo para sempre verdadeiro Deus, Ele tornou-Se também verdadeiramente homem, Jesus o Cristo. Foi concebido do Espírito Santo e nasceu da virgem Maria. Viveu e experimentou a tentação como ser humano, mas exemplificou perfeitamente a justiça e o amor de Deus. Pelos Seus milagres manifestou o poder de Deus e foi confirmado como o Messias prometido por Deus. Sofreu e morreu voluntariamente na cruz pelos nossos pecados e em nosso lugar, foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. Virá outra vez, em glória, para o livramento final do Seu povo e para a restauração de todas as coisas. (João 1:1-3, 14; Col. 1:15-19; João 10:30; 14:9; Rom. 6:23; II Cor. 5:17-19; João 5:22; Lucas 1:35; Fil. 2:5-11; Heb. 2:9-18; I Cor. 15:3 e 4; Heb. 8:1 e 2; João 14:13.)

O Espírito SantoDeus, o Espírito eterno, participou ativamente com o Pai e o Filho na Criação, incarnação e redenção. Inspirou os escritores da Bíblia. Encheu de poder a vida de Cristo. Atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram recetivos são renovados e transformados por Ele à imagem de Deus. Enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre com os Seus filhos, Ele concede dons espirituais à Igreja, dá-lhe poder para testemunhar de Cristo e, em harmonia com as Escrituras, guia-a em toda a verdade. (Gén.1:1 e 2; Lucas 1:35; 4:18; Atos 10:38; II Pedro 1:21; II Cor.3:18; Efé.4:11 e 12; Atos 1:8; João 14:16-18, 26; 15:26 e 27; 16:7-13.)

A CriaçãoDeus é o Criador de todas as coisas e revelou nas Escrituras o relato autêntico da Sua atividade criadora. Em seis dias fez o Senhor “os céus e a Terra” e tudo o que tem vida sobre a Terra, e descansou no sétimo dia dessa primeira semana. Assim Ele estabeleceu o Sábado como perpétuo memorial da Sua obra criadora concluída. O primeiro homem e a primeira mulher foram feitos à imagem de Deus como obra-prima da Criação, foi--lhes dado domínio sobre o mundo e atribuiu-se-lhes a responsabilidade de cuidar dele. Quando o mundo foi concluído era “muito bom”, e proclamava a glória de Deus. (Gén. 1 e 2; Êxo. 20:8-11; Sal. 19:1-6; 33:6, 9; 104; Heb. 11:3.)

A Natureza do HomemO homem e a mulher foram feitos à imagem de Deus com individualidade, poder e liberdade de pensar e agir. Embora criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e espírito, dependentes de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. Quando os nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, negaram a sua dependência d’Ele e caíram da sua elevada posição abaixo de Deus. A imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. Os seus descendentes partilham dessa natureza caída e das suas consequências. Nascem com fraquezas e tendências para o mal. Mas Deus, em Cristo, reconciliou consigo o mundo e, por meio do Seu Espírito, restaura nos mortais penitentes a imagem do seu Criador. Criados para a glória de Deus, são chamados a amá-l’O e a amarem-se uns aos outros, e a cuidar do seu ambiente. (Gén. 1:26-28; 2:7; Sal. 8:4-8; Atos 17:24-28; Gén. 3; Sal. 51:5; Rom. 5:12-17; II Cor. 5:19 e 20; Sal. 51:10; I João 4:7 e 8, 11, 20; Gén. 2:15.)

O Grande ConflitoToda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e Satanás, quanto ao caráter de Deus, à Sua Lei e à Sua soberania sobre o Universo. Este conflito originou-se no Céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria, se tornou Satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma parte dos anjos. Ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo, ao induzir Adão e Eva em pecado. Este pecado humano resultou na deformação da imagem de Deus na humanidade, no transtorno do mundo criado e na sua consequente devastação por ocasião do dilúvio mundial. Observado por toda a criação, este mundo tornou-se o palco do conflito universal, a partir do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. Para ajudar o Seu povo neste conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os Seus anjos leais, para os guiar, proteger e amparar no caminho da salvação. (Apoc. 12:4-9; Isa. 14:12-14; Eze. 28:12-18; Gén. 3; Rom. 1:19-32; 5:12-21; 8:19-22; Gén. 6-8; II Pedro 3:6; I Cor. 4:9; Heb. 1:14.)

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A Vida, a Morte e a Ressurreição de CristoNa vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e no Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação para o pecado humano, de modo a que os que aceitem essa expiação pela fé possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo amor do Criador. Esta expiação perfeita vindica a justiça da Lei de Deus e a benignidade do Seu caráter; pois ela condena o nosso pecado e providencia o meio para sermos perdoados. A morte de Cristo é substituinte e expiatória, reconciliadora e transformadora. A ressurreição de Cristo proclama a vitória de Deus sobre as forças do mal, e assegura a vitória final sobre o pecado e a morte aos que aceitam a expiação. Ela proclama a soberania de Jesus Cristo, diante do qual se dobrará todo o joelho, no Céu e na Terra. (João 3:16; Isa. 53; I Pedro 2:21 e 22; I Cor. 15:3 e 4, 20-22; II Cor. 5:14 e 15, 19-21; Rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; I João 2:2; 4:10; Col. 2:15; Fil. 2:6-11.)

A Experiência da SalvaçãoEm infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecado por nós, para que n’Ele fôssemos feitos justiça de Deus. Guiados pelo Espírito Santo, sentimos a nossa necessidade, reconhecemos a nossa pecaminosidade, arrependemo-nos das nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como Substituto e Exemplo. Esta fé que recebe a salvação advém do divino poder da Palavra e é o dom da graça de Deus. Por meio de Cristo somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus, e libertados do domínio do pecado. Por meio do Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova a nossa mente, escreve a amorosa Lei de Deus no nosso coração, e recebemos o poder para levar uma vida santa. Permanecendo n’Ele, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no Juízo. (II Cor. 5:17-21; João 3:16; Gál. 1:4; 4:4-7; Tito 3:3-7; João 16:8; Gál. 3:13 e 14; I Pedro 2:21 e 22; Rom. 10:17; Lucas 17:5; Marcos 9:23 e 24; Efé. 2:5-10; Rom. 3:21-26; Col. 1:13 e 14; Rom. 8:14-17; Gál. 3:26; João 3:3-8; I Pedro 1:23; Rom. 12:2; Heb. 8:7-12; Eze. 36:25-27; II Pedro 1:3 e 4; Rom. 8:1-4; 5:6-10.)

O Crescimento em CristoJesus, mediante a Sua morte na cruz, triunfou sobre as forças do mal. Aquele que subjugou os espíritos demoníacos durante o Seu ministério na Terra, quebrou-lhes o poder e assegurou a sua destruição final. A vitória de Jesus dá-nos a vitória sobre as forças do mal que ainda procuram controlar-nos, ao caminharmos com Ele em paz, alegria e na certeza do Seu amor. Agora o Espírito Santo vive em nós e capacita-nos. Dedicados permanentemente a Jesus como nosso Salvador e Senhor, somos libertados do fardo das nossas ações do passado. Deixamos de viver em trevas, temendo as forças do mal, na ignorância e na falta de sentido da nossa maneira de viver anterior. Nesta nova liberdade em Jesus, somos chamados a crescer à semelhança do Seu caráter, comungando com Ele diariamente em oração, alimentando-nos da Sua Palavra, meditando sobre ela e sobre a Sua providência, cantando-Lhe louvores, congregando-nos para adoração e participando na missão da Igreja. Ao nos entregarmos em amoroso serviço pelos que estão à nossa volta e em testemunho da Sua salvação, a Sua presença contante connosco mediante o Espírito Santo transforma cada momento e cada tarefa numa experiência espiritual. (Sal. 1:1 e 2; 23:4; 77:11 e 12; Col. 1:13, 14; 2:6, 14 e 15; Lucas 10:17-20; Efé. 5:19 e 20; 6:12-18; I Tes. 5:23; II Pedro 2:9; 3:18; II Cor. 3:17 e 18; Fil. 3:7-14; I Tes. 5:16-18; Mat. 20:25-28; João 20:21; Gál. 5:22-25; Rom. 8:38 e 39; I João 4:4; Heb. 10:25.)

A IgrejaA Igreja é a comunidade de crentes que confessam Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Em continuidade com o povo de Deus nos tempos do Velho Testamento, somos chamados para fora do mundo; e unimo-nos para adoração, para companheirismo, para instrução na Palavra, para a celebração da Ceia do Senhor, para o serviço a toda a humanidade e para a proclamação mundial do evangelho. A Igreja recebe a sua autoridade de Cristo, o qual é a Palavra incarnada, e das Escrituras, que são a Palavra escrita. A Igreja é a família de Deus; adotados por Ele como filhos, os seus membros vivem com base no novo concerto. A Igreja é o corpo de Cristo, uma comunidade de fé, da qual o próprio Cristo é a Cabeça. A Igreja é a noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse santificá-la e purificá-la. Na Sua volta triunfal, Ele a apresentará a Si mesmo Igreja gloriosa, os fiéis de todos os séculos, a aquisição do Seu sangue, sem mácula, nem ruga, mas santa e irrepreensível. (Gén. 12:3; Atos 7:38; Efé. 4:11-15; 3:8-11; Mat. 28:19 e 20; 16:13-20; 18:18; Efé. 2:19-22; 1:22 e 23; 5:23-27; Col. 1:17 e 18.)

O Remanescente e a Sua MissãoA Igreja universal compõe-se de todos os que verdadeiramente creem em Cristo; mas, nos últimos dias, um tempo de aposta-sia generalizada, um remanescente tem sido chamado a guardar os mandamentos de Deus e a fé de Jesus. Este remanescente anuncia a chegada da hora do Juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e anuncia a aproximação do Seu segundo adven-to. Esta proclamação é simbolizada pelos três anjos de Apocalipse 14; coincide com a obra do julgamento no Céu e resulta numa obra de arrependimento e reforma na Terra. Todos os crentes são convidados a ter uma parte pessoal neste testemunho mundial. (Apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; II Cor. 5:10; Judas 3, 14; I Pedro 1:16-19; II Pedro 3:10-14; Apoc. 21:1-14.)

Unidade no Corpo de CristoA Igreja é um corpo com muitos membros, chamados de toda a nação, tribo, língua e povo. Em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura, educação e nacionalidade, e diferenças entre grandes e pequenos, ricos e pobres, homens

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e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. Somos todos iguais em Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu numa comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e ser servidos sem parcialidade ou restrições. Mediante a revelação de Jesus Cristo nas Escrituras partilhamos a mesma fé e esperança e trabalhamos num mesmo testemunho para todos. Esta unidade encontra a sua fonte na unidade do Deus triuno, que nos adotou como Seus filhos. (Rom. 12:4 e 5; I Cor. 12:12-14; Mat. 28:19 e 20; Sal. 133:1; II Cor. 5:16 e 17; Atos 17:26 e 27; Gál. 3:27, 29; Col. 3:10-15; Efé. 4:14- -16; 4:1-6; João 17:20-23.)

O BatismoPelo batismo confessamos a nossa fé na morte e na ressurreição de Jesus Cristo, e afirmamos a nossa morte para o pecado e o nosso propósito de andarmos em novidade de vida. Assim reconhecemos Cristo como Senhor e Salvador, tornamo-nos Seu povo e somos recebidos como membros pela Sua Igreja. O batismo é um símbolo da nossa união com Cristo, do perdão dos nossos pecados e do nosso recebimento do Espírito Santo. É por imersão na água e depende de uma afirmação de fé em Jesus e de evidência de arrependimento do pecado. Segue-se à instrução nas Sagradas Escrituras e à aceitação dos seus ensinos. (Rom. 6:1-6; Col. 2:12 e 13; Atos 16:30-33; 22:16; 2:38; Mat. 28:19 e 20.)

A Santa CeiaA Santa Ceia é uma participação nos emblemas do corpo e do sangue de Jesus como expressão de fé n’Ele, nosso Senhor e Salvador. Nesta experiência de comunhão, Cristo está presente para Se encontrar com o Seu povo e para o fortalecer. Ao participarmos, proclamamos jubilosamente a morte do Senhor até que Ele venha de novo. A preparação para a Ceia inclui exame de consciência, arrependimento e confissão. O Mestre instituiu o serviço do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição em servir uns aos outros em humildade semelhante à de Cristo e para unir os nossos corações em amor. O serviço da comunhão está aberto a todos os crentes cristãos. (I Cor. 10:16 e 17; 11:23-30; Mat. 26:17--30; Apoc. 3:20; João 6:48-63; 13:1-17.)

Dons e Ministérios EspirituaisDeus concede a todos os membros da Sua Igreja, em todas as épocas, dons espirituais que cada membro deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da Igreja e da humanidade. Sendo concedidos por ação do Espírito Santo, o qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons proveem todas as aptidões e ministérios de que a Igreja necessita para cumprir as suas funções divinamente ordenadas. De acordo com as Escrituras, esses dons abrangem ministérios como fé, cura, profecia, proclamação, ensino, administração, reconciliação, compaixão e serviço abnegado e caridade para ajuda e animação das pessoas. Alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela Igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino especialmente necessários para habilitar os membros para o serviço, edificar a Igreja com vista à maturidade espiritual e promover a unidade da fé e o conhecimento de Deus. Quando os membros utilizam esses dons espirituais como fiéis despenseiros da multiforme graça de Deus, a Igreja é protegida contra a influência demolidora de falsas doutrinas, tem um crescimento que provém de Deus e é edificada na fé e no amor. (Rom. 12:4-8; I Cor. 12:9-11, 27 e 28; Efé. 4:8, 11-16; Atos 6:1-7; I Tim. 3:1-13; I Pedro 4:10 e 11.)

O Dom de ProfeciaUm dos dons do Espírito Santo é a profecia. Este dom é uma caraterística identificadora da Igreja remanescente e foi manifestado no ministério de Ellen G. White. Como mensageira do Senhor, os seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à Igreja. Eles também tornam claro que a Bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo o ensino e experiência. (Joel 2:28 e 29; Atos 2:14-21; Heb. 1:1-3; Apoc. 12:17; 19:10.)

A Lei de DeusOs grandes princípios da Lei de Deus estão incorporados nos Dez Mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. Expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são obrigatórios para todas as pessoas, em todas as épocas. Estes preceitos constituem a base do concerto de Deus com o Seu povo e a norma no julgamento efetuado por Deus. Por meio da ação do Espírito Santo, eles revelam o pecado e despertam o senso da necessidade de um Salvador. A salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas o seu fruto é obediência aos mandamentos. Esta obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. É uma evidência do nosso amor ao Senhor e da nossa solicitude pelos nossos semelhantes. A obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho cristão. (Êxo. 20:1-17; Sal. 40:7 e 8; Mat. 22:36-40; Deut. 28:1-14; Mat. 5:17-20; Heb. 8:8-10; João 15:7-10; Efé. 2:8-10; I João 5:3; Rom. 8:3 e 4; Sal. 19:7-14.)

O SábadoO bondoso Criador, após os seis dias da Criação, descansou no sétimo dia e instituiu o Sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. O quarto mandamento da imutável Lei de Deus requer a observância desse Sábado do sétimo dia

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como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e a prática de Jesus, o Senhor do Sábado. O Sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. É um símbolo da nossa redenção em Cristo, um sinal da nossa santificação, uma prova da nossa lealdade e um antegozo do nosso futuro eterno no reino de Deus. O Sábado é o sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com o Seu povo. A jubilosa observância deste tempo sagrado, de uma tarde a outra tarde, do pôr do sol ao pôr do sol, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus. (Gén. 2:1-3; Êxo. 20:8-11; Lucas 4:16; Isa. 56:5 e 6; 58:13 e 14; Mat. 12:1-12; Êxo. 31:13-17; Eze. 20:12, 20; Deut. 5:12-15; Heb. 4:1-11; Lev. 23:32; Marcos 1:32.)

A MordomiaSomos despenseiros de Deus, a quem foram confiados por Ele tempo e oportunidades, capacidades e posses, e bênçãos da Terra e dos seus recursos. Somos responsáveis perante Ele pelo seu uso adequado. Reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus por meio de fiel serviço a Ele e aos nossos semelhantes, e pela devolução dos dízimos e pela dádiva de ofertas para a proclamação do Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento da Sua Igreja. A mordomia é um privilégio que Deus nos concede para desenvolvimento no amor e para vitória sobre o egoísmo e a cobiça. O mordomo regozija-se nas bênçãos que advêm aos outros como resultado da sua fidelidade. (Gén. 1:26-28; 2:15; I Cró.29:14; Ageu 1:3-11; Mal.3:8--12; I Cor. 9:9-14; Mat 23:23; II Cor. 8:1-15; Rom. 15:26 e 27.)

A Conduta CristãSomos chamados a ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. Para que o Espírito recrie em nós o caráter do nosso Senhor, só nos envolvemos nas coisas que produzirão na nossa vida pureza, saúde e alegria semelhantes às de Cristo. Isto significa que as nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões de gosto e de beleza cristãos. Embora reconheçamos diferenças culturais, o nosso vestuário deve ser simples, modesto, asseado, adequado para aqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranquilo. Significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele inteligentemente. Juntamente com adequado exercício e repouso, devemos adotar a alimentação mais saudável possível e abster-nos dos alimentos imundos identificados nas Escrituras. Visto que as bebidas que contêm álcool, o tabaco, o uso irresponsável de medicamentos e os narcóticos são prejudiciais ao nosso corpo, também devemos abster-nos dessas coisas. Em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo o que submeta os nossos pensamentos e o nosso corpo à disciplina de Cristo, O qual deseja a nossa integridade, alegria e bem-estar. (Rom. 12:1 e 2; I João 2:6; Efé. 5:1-21; Fil. 4:8; II Cor. 10:5; 6:14-7:1; I Pedro 3:1-4; I Cor. 6:19 e 20; 10:31; Lev. 11:1-47; III João 2.)

O Casamento e a FamíliaO casamento foi divinamente estabelecido no Éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. Para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e só deve ser assumido entre um homem e uma mulher que partilham da mesma fé. Mútuo amor, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura dessa relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e a Sua Igreja. No tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de relações sexuais ilícitas, e se casa com outra, comete adultério. Embora algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os cônjuges que se dedicam um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e do cuidado da Igreja. Deus abençoa a família e pretende que os seus membros se ajudem uns aos outros a alcançar completa maturidade. Os pais devem educar os filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. Por seu exemplo e suas palavras, devem ensinar-lhes que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, que deseja que eles se tornem membros do Seu corpo, a família de Deus. Crescente proximidade entre os membros da família é uma das características da mensagem final do evangelho. (Gén. 2:18-25; Mat. 19:3-9; João 2:1-11; II Cor. 6:14; Efé. 5:21-33; Mat. 5:31 e 32; Marcos 10:11 e 12; Lucas 16:18; I Cor. 7:10 e 11; Êxo. 20:12; Efé. 6:1-4; Deut. 6:5-9; Prov. 22:6; Mal. 4:5 e 6.)

O Ministério de Cristo no Santuário Celestial Há um santuário no Céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu, não o homem. Nele, Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis aos crentes os benefícios do Seu sacrifício expiatório oferecido uma vez por todas na cruz. Ele foi empossado como nosso grande Sumo-sacerdote e começou o Seu ministério intercessor por ocasião da Sua ascensão. Em 1844, no fim do período profético dos 2300 dias, Ele iniciou a segunda e última etapa do Seu ministério expiatório. É uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo o pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico, no Dia da Expiação. Nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue do sacrifício de animais, mas as coisas celestiais são purificadas com o perfeito sacrifício do sangue de Jesus. O juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos adormeceu em Cristo, e é, portanto, n’Ele considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. Também torna manifesto quem, dentre os vivos, permanece em Cristo, guardando os mandamentos de Deus e a fé de Jesus, estando, portanto, n’Ele, preparado para a transladação ao Seu reino eterno. Este julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que creem em Jesus. Declara que os que permanecem leais a Deus receberão o reino. A conclusão do

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ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do Segundo Advento. (Heb. 8:1-5; 4:14-16; 9:11-28; 10:19-22; 1:3; 2:16 e 17; Dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24-27; Núm. 14:34; Eze. 4:6; Lev. 16; Apoc. 14:6 e 7; 20:12; 14:12; 22:12.)

A Segunda Vinda de CristoA segunda vinda de Cristo é a bendita esperança da Igreja, o grandioso clímax do evangelho. A vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e mundial. Quando Ele voltar, os justos mortos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o Céu, mas os ímpios irão morrer. O cumprimento quase completo da maioria das profecias, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo está iminente. O momento exato desse acontecimento não foi revelado, e somos, portanto, exortados a estar preparados em todo o tempo. (Tito 2:13; Heb. 9:28; João 14:1-3; Atos 1:9-11; Mat. 24:14; Apoc. 1:7; Mat. 24:43, 44; I Tes. 4:13-18; I Cor. 15:51-54; II Tes. 1:7-10; 2:8; Apoc. 14:14-20; 19:11-21; Mat. 24; Marcos 13; Lucas 21; II Tim. 3:1-5; I Tes. 5:1-6.)

Morte e RessurreiçãoO salário do pecado é a morte. Mas Deus, o único que é imortal, concederá vida eterna aos Seus remidos. Até àquele dia, a morte é um estado inconsciente para todas as pessoas. Quando Cristo, que é a nossa vida, aparecer, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para irem ao encontro do seu Senhor. A segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios, ocorrerá mil anos mais tarde. (Rom. 6:23; I Tim. 6:15 e 16; Ecl. 9:5 e 6; Sal. 146:3 e 4; João 11:11-14; Col. 3:4; I Cor. 15:51-54; I Tes. 4:13-17; João 5:28, 29; Apoc. 20:1-10.)

O Milénio e o Fim do PecadoO milénio é o reinado de mil anos de Cristo com os Seus santos no Céu, entre a primeira e a segunda ressurreições. Durante esse tempo, serão julgados os ímpios mortos; a Terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por Satanás e pelos seus anjos. No fim desse período, Cristo com os Seus santos e a Cidade Santa descerão do Céu à Terra. Os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e os seus anjos, cercarão a cidade; mas fogo de Deus os consumirá e purificará a Terra. O Universo ficará, assim, eternamente livre do pecado e dos pecadores. (Apoc. 20; I Cor. 6:2 e 3; Jer. 4:23-26; Apoc. 21:1-5; Mal. 4:1; Eze. 28:18 e 19.)

A Nova TerraNa Nova Terra, em que habita a justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para vida, amor, alegria e aprendizagem eternos na Sua presença. Pois aqui o próprio Deus habitará com o Seu povo, e o sofrimento e a morte terão passado. O grande conflito estará terminado e não voltará a existir pecado. Todas as coisas, animadas e inanimadas, declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. Ámen. (II Pedro 3:13; Isa. 35; 65:17-25; Mat. 5:5; Apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15.)

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Apêndice D

Lição 1

Horizontal 6 Pregador em cujo sermão 3000 pessoas se batizaram.7 Jesus celebrou-a. 9 Paulo visitou-os nas suas viagens missionárias.10 A maioria dos hinos que os Cristãos Primitivos cantavam.13 Reunião em Jerusalém em que a Igreja tomou algumas importantes decisões. 14 Palavra usada por Jesus para identificar o grupo dos Seus seguidores.15 Realizamo-lo quando decidimos seguir a Jesus.

Vertical1 Os 11 discípulos mais Matias, Paulo, Tiago, irmão de Jesus, e Barnabé.2 Escolhidos para ajudar na igreja.3 Tinha 4 filhas profetizas.4 Senhora que gostava de ajudar os pobres.5 Primeiro mártir da Igreja Cristã.8 A rocha da Igreja.11 Pessoas que pastoreavam igrejas e grupos locais.12 Homens e mulheres que recebiam mensagens especiais de Deus.

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Lição 2

Horizontal 1 Inspirou os autores sagrados e tem cuidado da Bíblia durante os séculos.5 Os princípios da Bíblia são…6 Cada qual terá que dar a razão da sua…8 Deus é o mesmo ontem, hoje e…9 Os manuscritos do... atestam a veracidade do texto bíblico que temos hoje. 11 O ouro dos tolos parece…13 Seguir a Bíblia é ser… 14 A Bíblia foi… por Deus.

Vertical2 À lei e ao… 3 Os filhos de Deus são uma boa...4 Lâmpada para os pés e luz para o caminho.7 A Palavra de Deus é… 9 Deus nunca…10 Não seguir a Bíblia é ser… 12 Pessoa confiável que está por detrás das promessas bíblicas.

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Lição 3

Horizontal 2 Sou mais… quando obedeço ao que Deus diz.6 Criador da Terra.9 Deus tem autoridade para dar um manual de receitas para a vida porque é o… 10 Serei mais feliz se… ao que Deus diz.11 Jesus disse que era: o Caminho, a Verdade e a…13 Livro de receitas da Vida.14 As outras pessoas beneficiam com os nossos…

Vertical1 “Quem crer em Jesus, ainda que morra…”2 Praticar os príncipios saudáveis contidos na Bíblia traz-nos…3 A felicidade ou a infelicidade de cada um depende das…4 Quem crê em Jesus tem…5 Dieta Alternativa.7 Tinha a mesma fé da sua mãe e da sua avó.8 Dieta ideal.12 A pessoa é aquilo que…

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Lição 4

Horizontal3 O que espalhou Lúcifer entre os anjos?4 Lúcifer permitiu que o… se desenvolvesse no seu coração.5 A ambição de Lúcifer era ser igual a…7 Antes da Queda, Lúcifer era um…11. Como se sentiu Deus quando Lúcifer se rebelou contra Ele?12 Quem era, e sempre será, maior do que Lúcifer?13 Antes da Queda, Lúcifer era um anjo…15 Que nome se dá a Lúcifer em Apocalipse?17 O que houve no Céu entre Jesus e os Seus Anjos e os anjos rebeldes?18 Qual foi o grande pecado de Lúcifer?

Vertical1 A maneira como Deus tratou Lúcifer, revela o Seu…2 Lúcifer ocupava a posição de... dos anjos.19 Um dos nomes de Jesus na Bíblia.6 De querubim de guarda, Lúcifer transformou-se em…8 Satanás quer dizer…9 Deus é…3 Lúcifer era um anjo de...14 O que sentiu Lúcifer em relação a Jesus?16 Satanás é o nosso…

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Lição 5

Horizontal 5 Optar por Deus é entrar numa… contra o pecado.6 Deus não cobra… para morarmos nesta Terra.7 O que revela a Natureza, ainda que manchada pelo pecado, acerca de Deus. 8 Sinal do concerto de Deus após o Dilúvio.10 Quem é o responsável pela destruição da Terra?12 O que estão ainda os anjos a segurar nos quatro cantos da Terra.13 O que provoca a destruição da Natureza?14 Os que não cumprem os propósitos de Deus, serão um dia...

Vertical1 Agente de Deus para salvar Nínive.2 O pecado afetou os…3 Por Quem devem os Cristãos cuidar do meio ambiente?4 Obra-prima da Criação de Deus nesta Terra.8 Elas eram adoradas.9 Muitos pagãos ainda o adoram.11 Somos… de Deus nesta Terra.

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Lição 6

Horizontal 3 Esperança dos justos. 5 A grande esperança do Cristão. 7 Jesus prometeu… 10 Quando estou deprimido e sem esperança, o que devo fazer?

Vertical1 Como termina o plano dos maus?2 Se crêssemos em Jesus e não tivéssemos a esperança da ressurreição e de uma vida futura, seríamos as pessoas mais...4 “Não se… o vosso coração”, disse Jesus.6 Vou fazer um… com Deus.8 Ato final de alguém sem esperança.9 “Na casa de meu Pai, há muitas…”, declarou Jesus.11 A certeza de que as promessas bíblicas se cumprirão, é o facto de que Deus não…

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Lição 7

Horizontal 1 Quem não se prepara sente…4 A preparação deve ser…6 Iria esfriar-se no tempo do fim. 7 Falar de… às outras pessoas é uma boa forma de se preparar para o tempo de 9 O reino de Jesus é de…11 Os talentos foram dados para … as pessoas. 13 Dons que Deus nos deu para usarmos enquanto esperamos a volta de Jesus.15 As virgens que não se prepararam.16 William Booth disse que enquanto houvesse dificuldades, ele …18 Os falsos profetas fazem… para enganar.19 Característica de Jacob que cada cristão deve ter.

Vertical1 O que deve ser purificada?2 No tempo do fim haveria falsos…3 No tempo do fim as pessoas gostariam dos…5 As virgens que se prepararam.8 Receber bem as pessoas.10 O preparo deve ser antecipado, mas...11 A preparação deve ser antecipada ma...12 Grande conselho de Jesus para enfrentar o tempo de angústia.14 Quem ficar firme até ao fim, será…17 O Cristão precisa de ficar… até ao fim, será…

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Lição 8

Horizontal3 Aquele que se coloca longe de Jesus é…4 Na Nova Terra não haverá qualquer…5 Será destruído para sempre.6 Ele também sofre com as consequências do pecado.7 As promessas de Deus na Bíblia são…8 Deus quer que todos os ... se salvem.11 Quem está do lado de Satanás é…13 Na Nova Terra, todos serão…15 Quem está do lado de Jesus já é…

Vertical1 Mesmo que demore, a Bíblia garante que Jesus… 2 Na Nova Terra todos sentirão ... uns pelos outros.4 Jesus disse que os… herdariam a Terra. 9 Quando Deus destruir o pecado, não haverá mais…7 As promessas de Deus na Bíblia são…10 Aquele que aceita Jesus é…12 A liberdade será…14 Vale a pena ser…

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Lição 9

Horizontal1 Os que guardam a lei hão de ser…5 Lei eterna de Deus.7 A Lei de Deus é…9 Guardar a Lei é uma evidência de se ser… 11 Deus aponta o…12 O mesmo que “não roubarás”.14 Guardar a Lei de Deus é… a Deus.

Vertical1 Sem Ele é impossível guardar a Lei.2 Confirmamos a Lei pela…3 A Lei não… ninguém.4 O Cristão não está sob a Lei mas sob a…6 Lei que foi abolida na cruz.8 A função da Lei é…10 A Lei de Deus dá… àqueles que a guardam.11 O cumprimento da Lei é o… 12 Paulo diz que, para ele, guardar a Lei era um…

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Lição 10

Horizontal3 Ir à... é uma boa maneira de observar o Sábado.4 Podemos preparar-nos para o Sábado durante toda a…7 Estar com Deus durante as horas de Sábado pode ser uma experiência muito… 10 O nosso culto será melhor no Sábado se, durante a semana, passarmos tempo com…12 Dia de descanso.13 O culto não torna o Sábado…14 Quem guarda o Sábado recebe muitas… de Deus.

Vertical1 O Sábado revela Deus como…2 É lícito… no Sábado.4 Dia de preparação para o Sábado.5 O Sábado é uma salvaguarda contra as…6 Descansar espiritualmente no Sábado é experimentar o… da graça de Deus.8 O Sábado distingue os... dos ímpios.9 O Sábado é santificado quando se está com…11 O Sábado foi feito por causa do…

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Lição 11

Horizontal 1 Todos os seres humanos são…6 Os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa…7 Rei de Israel que foi enganado por Satanás.9 Morte como um sono é uma…12 No Universo, só Deus é… 13 A morte como um sono revela o estado de total…14 Na… os filhos de Deus nunca mais morrerão.

Vertical2 Diferença entre homens e animais.3 Jesus comparou a morte ao…4 O Ser Humano é uma…5 Salário do pecado.8 Jesus ressuscitou mesmo estando morto há quadro dias.9 A grande notícia da graça de Deus.10 Fôlego da Vida.11 Estado consciente dos mortos é uma…

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Lição 12

Horizontal1 Só teve coragem depois de jejuar e orar.3 O desafio do Cristão é fazer coisas que dão uma imagem positiva de… 7 Teve medo dos Midianitas.8 Jonas era…10 Sentimento divino que deve ser a nossa motivação para testemunhar de Jesus.11 A mulher de Sarepta era pobre mas deu a Elias o que…12 É melhor ser conhecidos pelo que… do que pelo que não fazemos.13 Testemunhar é partilhar com outros o que nós mesmos…

Vertical1 A coragem para testemunhar vem do poder do… 2 Teve medo do Faraó.3 Com medo, trancaram-se no cenáculo.4 Condição social da mulher que ajudou o profeta Elias. 5 Devemos reavaliar constantemente o nosso… cristão.6 Quantos Cristãos têm o dever de testemunhar?8 Profeta que teve medo de uma mulher.9 Alguém que viu ou ouviu algo.12 Devemos estar preparados para dar razão da nossa…

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Lição 13

Horizontal1 Antes de testemunhar, precisamos de ser testemunhas na nossa própria…6 As pessoas olham mais para o… do que para o interior.8 Razão pela qual devo ter cuidado com as roupas que uso.9 Dizer que se é Cristão e ser-se de facto não são necessariamente a mesma...11 Deus requer um estilo de vida cristão...13 Cuidar da saúde é um...14 Pequenos atos de bondade podem fazer a...

Vertical1 Ser Cristão, é ser como… 2 Nacionalidade do homem da parábola de Jesus onde os líderes religiosos se omitem de ajudar alguém.3 A nossa vida pertence ao… 4 Conscientes ou inconscientes, podemos ser uma pedra de…5 Jesus olha para o… de cada ser humano.7 A nossa vida pertence a… 10 Publicano na casa de quem Jesus dormiu.12 Pregamos mais com a… do que com as palavras.

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Soluções

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