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Boletim Missionário DIVISÃO SUL-ASIÁTICA 2º Trimestre de 2014

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Boletim Missionário

Divisão sUL-AsiÁTiCA

2º Trimestre de 2014

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Estimado Líder da Escola Sabatina,Este trimestre damos especial destaque à Divisão Sul-Asiática, que inclui o Butão, a Índia e o Nepal e as

Ilhas das Maldivas.

A Igreja Adventista na Divisão Sul-Asiática tem crescido estrondosamente nos últimos anos, elevando o número de membros de menos de 200 000, em 1995, para mais de 1,4 milhões, atualmente. Isso significa que existe um Adventista para cada 820 pessoas. Muito deste crescimento pode ser atribuído às iniciativas de alcance, como as da Missão Global. Mas as fundações para este crescimento foram lançadas à medida que Escolas Adventistas foram sendo estabelecidas por toda a Índia. Milhares de alunos foram batizados enquanto estudavam nas Escolas Adventistas. E muitos outros milhares que não se batizaram têm recebido a influência dos valores Cristãos que lhes são apresentados enquanto estão na Escola. Dado que o número de membros continua a aumentar nesta Divisão, o mesmo se verifica quanto à necessidade de mais locais de adoração. Uma parte da oferta do Décimo Terceiro Sábado deste trimestre será usada na construção de sete igrejas na Índia, de um auditório no Butão, de um dormitório masculino em Karmatar, no Norte da Índia, de um dormitório masculino na Universidade Adventista Flaiz, em Adhra Pradesh, na Índia, e de salas de aula na Escola Primária em Kollegal Karnataka, também na Índia.

Algumas das melhores histórias missionárias já publicadas no passado foram selecionadas para retratar estes assuntos. O nosso agradecimento vai para a antiga editora do Boletim Missionário Infantil, Charlotte Ishkanian, pelo material concedido.

Linguagem DivertidaCanções e palavras em diversas línguas faladas na Divisão Sul-Asiática encontram-se disponíveis neste

Boletim e em HYPERLINK “http://www.AdventistMission.org/”www.AdventistMission.org. Clique em “Resources” e em “Children’s Activities”.

Material de Oferta Desenhe uma sala de aula num quadro. Desenhe mesas e bancos simples para acrescentar à sala de aula à me-

dida que a sua Classe Infantil se aproxima do montante que delinearem como objetivo alcançar. (Determine o valor e divida por 13.) Ou então use autocolantes com imagens de crianças como indicadores de objetivo.

Características Especiais*Este trimestre, o DVD Adventist Mission contém histórias relativas aos projetos de oferta do Décimo

Terceiro Sábado, assim como outras histórias relacionadas com o Sul da Ásia, incluindo uma especificamente destinada às crianças.

*Decore a Salinha com imagens recortadas de revistas ou de brochuras de viagens. Inclua cópias pintadas à mão de bandeiras do Sul da Ásia, bem como cordões de flores de papel.

*Convide alguém que tenha vivido na região sul da Ásia para visitar a sua Classe e falar com as crianças. Peça-lhe que traga consigo itens apropriados que as crianças possam ver e tocar.

*Outras atividades encontram-se disponíveis em HYPERLINK “http://www.AdventistMission.org/”www.AdventistMission.org. Clique em “Resources” e em “Children’s Activities”. Clique sobre o trimestre decor-rente a fim de encontrar atividades adicionais e receitas.

As OportunidadesEste trimestre, a oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir:*Um dormitório para rapazes numa escola em Karmatar, no Norte da Índia.*Um dormitório masculino na Faculdade Adventista Flaiz, em Andhra Pradesh, na Índia.*Uma sala de aula na Escola Primária em Kollegal Karnataka, na Índia. *Um auditório no Butão.*Sete igrejas na Índia.

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1º Sábado, 5 de abril de 2014

As Orações Respondidas da Dema

O Reino do Butão situa-se entre a Índia e o Tibete. Embora seja um país pequeno, o Butão tem grandes montanhas. Os seus habitantes – os Butaneses – são amigáveis e muitos são fazendeiros que trabalham na agricultura e na pecuária.

A maioria das pessoas (aproximadamente 75%) que vive no Butão segue um tipo de religião a que se chama Budismo tibetano. O restante da população professa uma mistura do Budismo e do Hinduísmo, religião típica da Índia. Há poucos Cristãos. Mudar de religião é contra a lei deste país.

Com muita dificuldade, a Igreja Adventista do Sétimo Dia começou a trabalhar entre os Butaneses em 1991. Ali, os missionários Cristãos encontram-se proibidos de evangelizar, por isso os Adventistas começa-ram a falar sobre Jesus com as pessoas que vivem nas fronteiras. Dois anos depois, alguns desses Butaneses tornaram-se Cristãos. Então, alguns obreiros bíblicos ensinaram a estes novos irmãos como darem estudos bíblicos. Alguns desses novos Cristãos voltaram ao Butão para ensinar aos seus compatriotas o que aprende-ram. Passados poucos anos, cerca de 120 Butaneses tornaram-se Adventistas do Sétimo Dia.

Orações Respondidas

Uma das pessoas que se tornaram Cristãs foi a Dema, nascida no Leste do Butão num lar Budista. Ela terminou o Ensino Primário na sua cidade natal e os seus pais começaram a procurar uma escola onde ela pudesse continuar os seus estudos. Mas não foi fácil encontrar.

Naquela ocasião, a Dema conheceu um Adventista que lhe contou muitas histórias da Bíblia. Por meio dessas histórias, ela aprendeu sobre a criação do mundo e o dia santificado por Deus. Então, entendeu que havia um Deus vivo e Criador da Terra e de todas as criaturas, incluindo ela. Também descobriu que Deus a amava.

Os pais da Dema decidiram enviá-la para estudar em Darjeeling, uma cidade no Norte da Índia. O irmão Adventista ficou preocupado com a possibilidade de ela se esquecer de tudo o que aprendera a respeito de Deus e acerca da Bíblia. Talvez ela nunca mais tivesse outra oportunidade de aprender sobre Jesus Cristo. Então, ele falou-lhe a respeito de um internato Adventista localizado no Norte da Índia onde ela poderia completar o Ensino Secundário. A Dema entusiasmou-se ao pensar na possibilidade de estudar numa escola Cristã e orou para que os seus pais mudassem de opinião. Ela falou-lhes acerca daquele internato Adventista e eles optaram por mandá-la para lá. Deus respondeu às orações da Dema. Ela foi para o internato Adventis-ta, onde aprendeu muito mais sobre Jesus. Agora, a Dema partilha com as pessoas o que aprendeu a respeito de Jesus.família.

As nossas ofertas ajudarão pessoas ao redor do mundo a aprenderem sobre Jesus. Vamos ser fiéis e genero-sos cada semana.

Resumo Missionário

* O Benim é um pequeno país localizado na costa do Oeste africano. * O idioma oficial é o Francês, mas quase toda a população fala pelo menos um dialeto local. * 50% da população sabe ler e escrever. Nas escolas, o número de meninos é superior ao de meninas.* As três religiões mais comuns no Benim são o Cristianismo (a maioria Católica), o Islamismo e o o Vodu. Eventualmente, muitos Cristãos e Muçulmanos também praticam o vodu.

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2º Sábado, 12 de abril de 2014

Mais Forte do que os Demónios

A Bindya é uma adolescente que vive numa fazenda de chá na fronteira entre a Índia e o Butão. Há alguns anos ela foi possuída por demónios. Quando tal acontecia, a Bindya ficava completamente desamparada. Não conseguia fazer nada. Era terrível! Certo dia, dois Cristãos Adventistas visitaram a fazenda onde a Bin-dya e a sua família viviam e trabalhavam. Eles souberam do seu problema e visitaram o seu lar, a fim de orar em favor dela. Também cantaram algumas músicas Cristãs. Então, oraram pela família e intercederam espe-cialmente pela Bindya. Quando estes irmãos Adventistas voltaram, alguns dias depois, viram que a Bindya se encontrava melhor. Oraram novamente por ela e incentivaram os seus pais para que confiassem no Deus do Céu, pois somente Ele era mais forte do que os demónios que a atormentavam, e, certamente, libertá-la-ia.

Depois, quando o pastor Adventista do Sétimo Dia visitou a família, os pais da Bindya mostraram-se mui-to felizes com as melhoras da filha e pediram ao pastor que a levasse para casa e orasse com ela até que ficasse completamente curada.

O pastor atendeu ao pedido e, no Sábado seguinte, levou-a à igreja. Naquele dia, ela contou a todos que Deus a libertara dos espíritos maus. Então, a Bindya entregou a sua vida a Jesus Cristo e pediu aos membros da igreja que orassem em seu favor. A igreja respondeu ao apelo e fez a dedicação da Bindya a Deus.

Ela foi batizada. Por causa deste testemunho, muitas famílias vizinhas da fazenda onde a Bindya mora querem conhecer mais a respeito do Deus que é mais forte do que os demónios. Por favor, orem por todas estas pessoas.

O Verdadeiro Sábado

O David é Adventista do Sétimo Dia e vive no Butão. Existem outras pequenas igrejas Cristãs onde ele mora, mas nenhuma é Adventista. Certa vez, quando o irmão David visitava algumas pessoas, ele conheceu o Sr. Bora, um líder de uma denominação Cristã que tinha cerca de 60 membros. O David disse-lhe que era Adventista do Sétimo Dia e o Sr. Bora ficou curioso para conhecer essa religião. Ele queria saber quem eram os Adventistas do Sétimo Dia e quais as suas crenças. Eles conversaram e o irmão David explicou algumas das crenças dos Adventistas. O Sr. Bora continuou curioso e começaram a estudar a Bíblia juntos. Então, chegou o momento de estudarem a respeito do Sábado. Depois de estudar atentamente o assunto, o Sr. Bora chegou à conclusão de que o Sábado é o dia santo estabelecido por Deus.

Convencido disso, e tendo como base a Bíblia, o Sr. Bora espalhou as boas-novas a todos os irmãos da sua igreja. Finalmente, toda a igreja decidiu começar a guardar o Sábado. Esse foi um dia muito feliz para o Sr. Bora e para toda a sua igreja. O irmão David também se sentiu muito feliz e continuou a ensinar mais sobre a Bíblia aos novos guardadores do Sábado.

Resumo Missionário

*O Butão é um país do Sul da Ásia, localizado no lado oriental dos Himalaias. Faz fronteira, a norte, com a China, e, a leste, oeste e sul, com a Índia. O seu território tem 38 394 km2.

*A capital é Thimphu. Situa-se na região oeste do país, a uma altitude de 2320 metros. É a maior cidade do país, com uma população de 104 214 habitantes (dados de 2013). Não há semáforos em Thimphu.

*Neste país falam-se 24 dialetos. O idioma oficial é o Dzongkha.

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3º Sábado, 19 de abril de 2014

Mudança de Coração

O John* vive num país onde é perigoso ser-se Cristão. Na escola onde estuda, poucos sabem que ele crê em Jesus. Alguns alunos roubam coisas aos seus colegas e até aos professores; dizem palavrões e ridicularizam os outros. Embora não concordasse com o comportamento deles, o John considerava-os seus amigos. Preo-cupados com a influência que aqueles amigos pudessem exercer sobre o John, os seus pais pediram-lhe que se afastasse deles.

A mãe do John orava diariamente, pedindo a Deus que o protegesse das más influências; ainda assim, ele continuava a sair com aqueles amigos. Em casa, ele fazia o culto com a mãe e a irmã.

O pai bebia e fumava, e não acompanhava a família nos cultos em casa nem na igreja. Algumas vezes, quan-do o pai percebia que estavam a orar em favor dele, agarrava o cabelo de quem se encontrava ali, forçando-os a levantarem a cabeça enquanto oravam.

Quando a família não estava a orar e ele não se encontrava bêbado, o pai era maravilhoso. Levava a família a passear e participava nas atividades familiares. Só quando a família orava ou ia à igreja é que ele os humi-lhava.

Presos Em Casa

Por vezes, quando estava bêbado, o pai proibia a família de sair para ir à igreja; trancava as portas de casa e levava as chaves consigo. Sem poderem sair, permaneciam em casa, a orar e a chorar. A mãe dirigia a Escola Sabatina em casa. Cantavam, estudavam a Lição e repetiam o verso para memorizar. Em vez do sermão, a mãe lia um texto bíblico e explicava o seu significado.

Geralmente, o pai regressava às 18h, destrancava as portas e todos podiam sair. Contudo, nessa altura, o Sábado já tinha terminado. Tudo o que podiam fazer era o culto de pôr do Sol. Depois, a família reunia-se para jantar.

Às vezes, quando as portas não ficavam trancadas pelo lado de fora, eles conseguiam abri-las, balançando-as com força; iam à igreja e voltavam rapidamente. Noutros Sábados, o pai trancava as portas e permanecia em casa, assegurando-se de que ninguém saía. Entretanto, quando estava sóbrio, ele permitia que a família frequentasse a igreja.

Mudanças

Recentemente, a avó paterna do John faleceu. O seu pai e a sua avó eram muito próximos. Após a sua morte, o pai começou a mudar. A mãe do John incentivava o marido a orar, pedindo a ajuda divina, e ele começou a ler a Bíblia. Quando a família se juntava para o culto, ele aproximava-se, sentava-se na sala e ouvia as orações. Já não puxava os cabelos nem ridicularizava a sua esposa e os seus filhos.

Então, a família percebeu que o pai tinha abandonado a bebida. Ele prometera nunca mais beber e man-teve essa promessa. No entanto, continuava a fumar. Todos continuaram a orar a respeito daquele assunto e ele reduziu muito o hábito de fumar.

Embora ainda não vá à igreja com a família, ele encontra-se sempre presente na sala quando o culto é rea-lizado e ouve tudo silenciosamente. Pode notar-se a mudança que Deus está a realizar na vida dele. Agora ele é um homem mais feliz. A esposa e os filhos gostam de passar tempo com ele.

O pai também conversou com o John acerca das más amizades da escola e aconselhou-o a não continuar com aqueles amigos por causa da má influência. Então, um dia, o John aprendeu da maneira mais difícil que os seus pais tinham razão. Ele e os amigos discutiram e a amizade acabou. É interessante ver como Deus está a trabalhar não só na vida do pai, mas também na vida do John.

*Pseudónimo.

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4º Sábado, 26 de abril de 2014

O Presente Especial dos Missionários

A Kabita e a Gita são irmãs. Elas moram numa cidade próxima a Catmandu, a capital do Nepal [mostrar no mapa]. Embora seja um país pequeno, o Nepal tem as montanhas mais altas do mundo.

Como acontece com a maioria das meninas no Nepal, a Kabita e a Gita gostam de brincar quando não estão a ajudar os pais. Mas quando chega a época de plantar ou de colher o arroz, toda a família trabalha nos campos até que o arroz esteja seco e armazenado em casa. O arroz é o alimento mais importante no Nepal e muitas famílias possuem as suas próprias plantações.

Vizinhos Novos

Quando a Kabita e a Gita eram mais novas, um casal de missionários Adventistas mudou-se para a aldeia. Certo dia, a Janie, a filha dos missionários, convidou as meninas para brincarem com ela. Algumas vezes, o pai da Janie contava histórias bíblicas às crianças ou ensinava-lhes músicas sobre Jesus. A Kabita e a Gita gostam muito de cantar, pois na religião da sua família elas não cantam.

A família das meninas não se preocupava por elas passarem muito tempo com a família dos missionários, pois sabiam que eles lhes ensinavam coisas boas.

Um dia, a Kabita e a Gita viram a família dos missionários a guardar as suas coisas em caixas. “Para onde vão?”, perguntaram. A Janie explicou que precisavam de sair do país por causa da guerra. As meninas abra-çaram a Janie e prometeram que nunca a esqueceriam, nem se esqueceriam das histórias e das músicas que aprenderam. Elas ficaram tristes quando os vizinhos deixaram a aldeia. Porém, quando cantavam as músicas que os missionários lhes tinham ensinado, sentiam-se melhor. As canções ajudavam-nas a manterem os pen-samentos em Jesus.

Certo dia, a polícia prendeu o pai da Kabita e da Gita. A Kabita sabia que a sua mãe estava preocupada. Então, lembrou-se de que Jesus nos ouve e ajuda, quando oramos. Ela suplicou à mãe que orasse a Jesus. A mãe e as meninas oraram, pedindo que Jesus ajudasse o pai a sair da cadeia. Ele foi solto e a família sentiu-se muito feliz, porque Deus respondeu às orações.

A Escola Nova

Antes de se mudarem, os missionários falaram com a Kabita sobre o internato Adventista em Catmandu. Os missionários prometeram encontrar uma pessoa para financiar os estudos da Kabita, e conseguiram. A Kabita gosta muito de estudar na escola Adventista. Quando a Gita completou a idade necessária, juntou-se à sua irmã. Agora, as duas estudam no mesmo colégio e aprendem acerca de Jesus diariamente. “Gostamos muito de estudar aqui”, refere a Kabita. “É uma escola bonita e aprendemos muito aqui.”

“Quando passamos os feriados em casa”, diz a Gita, “falamos sobre Jesus aos nossos amigos. Ensinamos-lhes as músicas e oramos pelos doentes. Alguns melhoram. Partilhamos que devemos orar a Jesus, pois Ele é o Deus vivo”.

Na aldeia onde a Kabita e a Gita vivem ainda não há nenhuma igreja Adventista. Elas convidam as pessoas que desejam aprender mais sobre Deus a visitarem a igreja da escola. Algumas vezes, as pessoas têm algo para resolver na cidade e aproveitam para conhecer a igreja. Outras simplesmente apanham o autocarro e vão. Isso deixa as crianças muito felizes!

“Gosto de falar às pessoas sobre Jesus”, acrescenta a Kabita. “Conto aos meus irmãos, irmãs e amigos as histórias que aprendemos na escola. A Gita e eu ensinamos também as músicas que conhecemos. Oramos antes das refeições e antes de dormir, agradecendo a Deus pelas bênçãos que Ele nos dá.”

Mensagem Para os Missionários

Desde que deixaram o Nepal, as meninas nunca mais tiveram notícias dos missionários. Mas a Kabita tem uma mensagem para eles: “Obrigada por nos ensinarem a respeito de Jesus e como orar. Estamos bem na escola, e muito felizes!”

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A Kabita tem um pedido para nós: “Por favor, orem pela nossa família, especialmente pelo nosso pai e pelo nosso irmão, para que entreguem o seu coração a Jesus.”

A oração intercessória é uma forma de partilhar o amor de Deus. Outra maneira de fazer isso é trazendo as ofertas missionárias. Vamos orar por esta família e trazer uma oferta generosa para ajudar as pessoas da Divisão Sul-Asiática a aprenderem que Deus as ama.

[Oração]

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5º Sábado, 3 de maio de 2014

De Um Para Muitos

O Deva descia as ruas poeirentas da aldeia, procurando alguém com quem conversar. Ele queria muito partilhar as histórias que falavam sobre Deus. O cheiro da roupa limpa e do alimento a ser preparado pai-rava no ar. Cabras e ovelhas misturavam-se com fazendeiros e pastores. “Vocês conhecem Jesus?”, pergun-tou ele ao grupo de homens.

Os homens aproximaram-se do Deva e ameaçaram-no. Falavam alto e expulsaram-no da aldeia. Quando o Deva se deu conta, encontrava-se deitado no chão, a gemer, e rodeado de homens que o ridicularizavam.

Os homens que o tinham espancado desapareceram. Ele, porém, estava precisamente como o tinham deixado, demasiado fraco e ferido para se levantar. O Deva deixou escapar outro gemido. O cenário não era nada animador; ele sentia muitas dores.

O “Bom Samaritano” Moderno

De repente, o Deva viu uns pés, com sandálias, e poeirentos, perto da sua cabeça. Será que os homens tinham voltado para o matar? Não havia nada que pudesse fazer.

“Posso ajudá-lo? O que aconteceu?”, questionou-o uma voz gentil.O Deva contou que tinha sido espancado por um grupo de homens.“Sou o Nagaraj e estou aqui para ajudá-lo”, disse, antes de levantar o Deva com cuidado e de o colocar

na sua carroça.O Nagaraj levou-o ao hospital e pagou os seus tratamentos. O Deva permaneceu no hospital durante a

noite, e, no dia seguinte, recebeu a visita do novo amigo.“Você pode ficar em minha casa até se recuperar completamente”, convidou ele. Com o coração agradecido, pensou na sua mãe deficiente. Sabia que ficar com o Nagaraj seria a melhor

opção. A mãe não saberia como cuidar dele e o pai tinha-os abandonado há alguns anos. “Obrigado”, res-pondeu. Ele sabia que o seu Pai celestial estava a cuidar dele através daquele homem bondoso.

Na casa do Nagaraj as lesões foram curadas e o Deva ficou forte. Por ter sido aceite na família, o Deva começou a falar sobre Jesus. O Nagaraj ouviu as histórias bíblicas e aceitou Jesus na sua vida.

“Fique connosco e traga a sua mãe também”, sugeriu o Nagaraj. O coração do Deva encheu-se de grati-dão e ele foi buscar a sua mãe para que morasse com a família.

Quando o Deva se restabeleceu totalmente, voltou às aldeias para falar acerca de Jesus. Agora que se encontrava hospedado na casa do Nagaraj, era mais bem aceite, e as histórias de Jesus foram espalhadas. Um pequeno grupo de cinco pessoas multiplicou-se e, dez anos mais tarde, havia 200 adoradores Cristãos a reunirem-se numa pequena casa alugada.

A Descoberta da Verdade

Recentemente, o Deva visitou novas aldeias e descobriu uma igreja. Tratava-se de um grupo de Adven-tistas do Sétimo Dia e ele decidiu que era seu dever levar-lhes a “verdade”. Ele preparou-se para ir à igreja numa manhã de Sábado, para adorar com eles, e, de seguida, falar-lhes sobre a “verdadeira” adoração.

O Deva entrou na igreja e encontrou cerca de cem membros. Eles informaram-no de que se reuniam naquela aldeia há quarenta anos. O Deva sentou-se em silêncio durante o culto, pensando sobre como revelaria a “verdade” acerca da guarda do domingo.

Após o culto, o Deva cumprimentou o pastor e eles conversaram. Ele continuava a pensar acerca de como partilhar a sua “verdade”. Antes de o Deva começar a falar, o pastor explicou-lhe sobre a guarda do Sábado. Tudo o que o pastor falava era provado pela Bíblia. O Deva rapidamente ficou interessado e quis aprender mais. Quando o pastor se ofereceu para lhe dar estudos bíblicos, ele aceitou.

O pastor Adventista e o Deva estudaram as Escrituras semanalmente, durante seis meses. À medida que aprendia as novas verdades, ele partilhava-as com os duzentos membros da sua igreja. Muitas vezes, havia

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debates a respeito das novidades apresentadas. Será que Deus os manteria unidos?O Deva convidou o pastor Adventista para falar na sua igreja. O pastor foi, explicou as crenças Adventis-

tas e, finalmente, o Deva e todos os duzentos membros foram batizados.As pessoas das aldeias vizinhas mostraram-se curiosas e foram assistir ao grande batismo. Mais de uma

centena dos que assistiram, disseram que estavam interessados em aprender mais a respeito de Deus. Então, o pastor e o Deva começaram a estudar a Bíblia com eles.

“A congregação da qual faço parte ainda se reúne na casa alugada do Nagaraj. Contudo, agora reuni-mo-nos ao Sábado em vez de ao domingo. Esperamos construir uma igreja ou duas para os nossos irmãos se reunirem. Estamos muito animados para ver até onde Deus nos vai levar. Esta tem sido uma jornada incrível e temos a certeza de que Deus continuará connosco”, diz o Deva.

Resumo Missionário

*Mais de 80% das pessoas na Índia são Hindus. Outras religiões presentes no país são o Islamismo (13%), o Cristianismo (cerca de 3%), o Sikhismo (quase 2%) e o Budismo (menos de 1%).

*Os Hindus não têm um conjunto de crenças como os Cristãos. Cada seguidor é encorajado a descobrir a sua própria verdade moral e espiritual. Eles adoram vários deuses e nenhum é superior ao outro. Não existe um Salvador nem um Deus único para ser adorado, como existe no Cristianismo.

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6º Sábado, 10 de maio de 2014

Os Semeadores

O Aaron e o Alan são gémeos. Eles vivem em Bangalore, na Índia. Eles são agricultores especiais, pois plantam sementes de fé no coração dos seus professores e dos colegas de turma. Fazer este trabalho é natural para eles, pois imitam os seus pais, que têm partilhado a sua fé desde sempre.

Eles frequentam uma escola Cristã, embora não-Adventista, e encontram-se constantemente à procura de oportunidades para partilhar o amor de Deus com os seus colegas e professores.

Aulas aos Sábados

“Às vezes, quando um feriado calha durante a semana, a escola faz a compensação, realizando aulas aos Sá-bados”, diz o Alan. “Somos novos na escola, por isso os nossos professores não sabem que somos Adventistas. Eles não conhecem aquilo em que os Adventistas creem.”

“A primeira vez que faltámos às aulas ao Sábado, a professora perguntou-nos o motivo por que não fomos à escola nesse dia. Explicámos-lhe que somos Adventistas e guardamos o Sábado. Ela aceitou a nossa justifi-cação, mas pensamos que talvez não tenha compreendido realmente. Começámos a orar, pedindo que Deus nos ajude a encontrar uma forma de lhe falar acerca daquilo em que os Adventistas acreditam.”

O Folheto Escondido

O Aaron e o Alan tocam piano e violino. Certo dia, a professora pediu-lhes que se encarregassem da música durante o culto da escola. Ela pediu que escolhessem os hinos que soubessem tocar. E eles assim fizeram.

“Imprimimos um artigo que falava sobre o Sábado e acerca de outras doutrinas Adventistas e colocámo-lo no hinário”, indicou o Aaron. “Queríamos que a nossa professora encontrasse esse folheto, quando abrisse o hinário. Devolvemos o hinário na manhã seguinte. Durante o dia orámos para que ela encontrasse o artigo e o lesse. Depois das aulas voltámos para junto da nossa professora, a fim de ir buscar novamente o hinário.”

Ao receber o hinário, desapontado, o Alan notou que o papel ainda estava dentro dele e perguntava-se se a professora o teria visto. Porém, enquanto caminhava em direção à porta, a professora chamou-o. “Posso ficar com o papel que está no hinário?”, questionou ela. O Alan sorriu e entregou o artigo.

O Aaron ficou do lado de fora a orar, enquanto o Alan entrou para ir buscar o hinário. Ele saiu com um grande sorriso no rosto. Os dois irmãos alegraram-se, porque a professora demonstrou interesse em saber mais a respeito do Sábado e dos Adventistas do Sétimo Dia.

Testemunho Decidido

Recentemente foi marcada uma prova para o dia de Sábado. Uma vez mais, o Aaron e o Alan não foram à escola nesse dia. Na segunda-feira seguinte, a diretora chamou-os ao seu gabinete, para perguntar por que razão não tinham ido fazer a prova. O Aaron e o Alan falaram-lhe acerca do Sábado e disseram-lhe que não frequentavam a escola aos Sábados.

A diretora pensou durante uns instantes e perguntou-lhes: “E se o exame nacional for realizado num Sá-bado? Vocês farão a prova?”

“Não, senhora”, responderam os irmãos ao mesmo tempo. “Não faremos o exame, se esse for realizado num Sábado, ainda que isso signifique perdermos o ano escolar!”

“E se, um dia, o vosso patrão vos disser que têm de trabalhar ao Sábado? Vocês vão obedecer-lhe?”, ques-tionou a diretora.

Novamente, o Aaron e o Alan responderam que não o fariam. “Simplesmente procuraremos outro em-prego”, disse o Alan. “Deus honra aqueles que O honram e Ele ajudar-nos-á a encontrar um emprego, se recusarmos desonrar o Seu Sábado.”

“Guardar o Sábado é muito importante para nós”, acrescentou o Aaron.Depois de o Aaron e o Alan faltarem à prova naquele Sábado, um dos seus colegas perguntou-lhes o motivo

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por que não tinham estado com a turma. O Alan explicou a respeito do Sábado, usando passagens bíblicas, desde o Génesis até ao Novo Testamento. “Foi uma conversa simples”, referiu o Alan, sorrindo. “Simples-mente plantei a semente da fé.”

O Alan e o Aaron jogam as sementes da fé pelo caminho todos os dias. Podemos fazer o mesmo, sendo gentis e dizendo às pessoas que Jesus as ama. Podemos partilhar a nossa fé, doando semanalmente as nossas ofertas na Escola Sabatina.

Resumo Missionário

*A Igreja Adventista atua no Sul da Ásia há mais de cem anos. Grande parte do crescimento e da força do trabalho na Índia é resultado das escolas Adventistas estabelecidas em todo o país.

*A oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir dormitórios em dois internatos e igrejas para sete congregações.

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7º Sábado, 17 de maio de 2014

O Milagre do Yasiah

O Yasiah, um menino de dez anos, encontrava-se deitado na esteira de bambu no chão da sua pequena casa, feita de tijolos. Despreocupado, olhava, enquanto a sua mãe varria o chão. De seguida, ela preparou uma mistura de estrume de vaca e água e esfregou-a por todo o chão de terra. Quando secou, o piso ficou brilhante como se de pedra polida se tratasse. Esta solução de água e estrume de vaca mantinha longe os mosquitos e os insetos.

A mãe saiu e começou a moer numa pedra pimenta, cebola, alho e algumas ervas. Estava a preparar um patê para o jantar daquela noite.

O Yasiah arrastou-se até à porta da casa e viu a sua mãe colocar um pote aos ombros e dirigir-se até ao poço da vila para ir buscar água. Ele queria correr para ajudar a mãe, como as outras crianças faziam, mas não conseguia. Quando era bebé teve uma doença terrível chamada poliomielite. As suas pernas ficaram muito fracas para suportar o peso do corpo.

“Mamã, vou ficar aleijado para sempre?”, perguntou o Yasiah.“Sim, a menos que Deus faça um milagre”, respondeu-lhe a mãe. O Yasiah sabia que a mãe se sentia triste por ele não conseguir andar. “Ainda assim, deves ficar contente

pelo que és”, confortava-o ela.“Tu disseste que talvez Deus realize um milagre”, afirmou o Yasiah, esperançoso. “Podemos pedir a um

pastor que ore em favor de um milagre?”, questionou o menino.“Desde que os missionários deixaram a nossa aldeia, não tivemos nenhum pastor para orar connosco”,

respondeu-lhe a mãe.

Boas Notícias

Poucos dias depois, o pai do Yasiah regressou do campo, trazendo boas notícias. “Um pastor está a visitar uma aldeia que fica a 16km daqui”, informou ele. “Alguns homens foram conversar com ele e pedir-lhe que visite a nossa aldeia. Disseram-me que pertence à igreja dos sete dias, mas que é um bom homem.”

Os olhos do Yasiah iluminaram-se. “Talvez o pastor possa vir e orar por mim, para que eu volte a andar”, disse.

O pastor visitou a casa do Yasiah e orou pelo menino. Então, disse ao pai: “Você deve levar o seu filho até à cidade, onde estamos a realizar cultos especiais. Peça aos pastores que se encontram lá para orarem pelo seu filho.”

O pai e alguns homens da aldeia levaram o Yasiah até ao local onde deveriam apanhar o autocarro para ir à cidade. Eles encontraram os pastores Adventistas e pediram-lhes que orassem em favor do Yasiah. Após a oração, um dos pastores acrescentou: “Crê no poder de Jesus Cristo. Acredito que vais andar de novo!”

O Yasiah ficou muito feliz! Ele tinha a certeza de que Jesus iria curar as suas pernas e ele voltaria a andar. “Quando é que o milagre vai acontecer?”, perguntou o menino ao pai. “Amanhã?”

“Posso Ficar Em Pé”

“Não sei, filho”, respondeu o pai. “Devemos ter fé em Jesus. Ele sabe o que é melhor.”Na manhã seguinte, quando o Yasiah se encontrava sozinho, tentou pôr-se em pé, e conseguiu! Ele con-

seguiu ficar em pé! “Sim, Jesus”, sussurrou ele, “eu creio que Tu vais curar as minhas pernas.”Depois daquele dia, o Yasiah conseguiu pôr-se de pé muitas vezes ao longo do dia e podia sentir as pernas

cada vez mais fortes. Dentro de pouco tempo, começou a dar os primeiros passos.“Olha, papá”, disse o Yasiah, certa noite, quando o seu pai regressava do campo. “Posso ficar em pé e

consigo andar, se me agarrar a alguma coisa.” De seguida, mostrou ao pai como fazia.“Sim, Deus está a responder às nossas orações”, confirmou o pai. “Amanhã vou fazer-te uma bengala,

para te ajudar a andar.”

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Depois disto, ninguém podia manter o Yasiah sossegado. Ele caminhava com a ajuda da bengala. Lenta-mente, as suas pernas foram ficando mais fortes. Rapidamente, o Yasiah pôde começar a ajudar a sua mãe a tirar a água do poço e até ajudava o seu pai nos campos.

Quando as pessoas da aldeia ouviram falar sobre o milagre do Yasiah, pediram ao pastor Adventista que as ensinasse a respeito de Jesus. Elas sentiam-se ansiosas para aprender mais acerca da Palavra de Deus.

Cada Sábado, o Yasiah caminha com os seus pais até uma pequena igreja próxima da aldeia, construída com barro, e com telhado de folhas de palmeira. Ali, todos se sentam no chão para cantar e adorar.

A oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir uma igreja para os irmãos, como o Yasiah e a sua família. Vamos fazer o nosso melhor para ajudar a transformar esse sonho e as orações deles numa realidade.

Resumo Missionário

*O Inglês e o Hindi são os idiomas oficiais na Índia. Cada um dos 18 estados da Índia pode escolher a sua língua nacional. Uma dessas línguas é o Telugu.

*O Inglês foi introduzido pelos Britânicos em 1700 e é amplamente utilizado nas escolas e pelo Governo.*O Hindi é a língua mais falada na Índia. Para mais de 500 milhões de pessoas é a primeira língua. Para

outros milhões é a segunda língua.

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8º Sábado, 24 de maio de 2014

O Pai da Renu

A Renu, uma menina de dez anos, olhou e viu dois estranhos a caminharem na direção da sua casa. “Quem são eles?”, pensou. “Nunca os vi antes!”

O rapaz e a rapariga sorriram, quando viram a Renu. “Olá! A tua mãe está em casa?”, perguntou a jovem.A Renu virou-se e entrou a correr em casa, chamando: “Mamã! Mamã! Estão aqui uns senhores que que-

rem falar contigo!”A mãe limpou a farinha das mãos, enquanto saía da cozinha, onde estava a preparar chapatis para o jantar.

Ao receber as visitas, cumprimentou-as com o tradicional Namastê. [Demonstre, juntando as mãos como se estivesse a orar.]

“Somos o Sharan e a Sónia”, informou o rapaz. “Estamos a visitar as pessoas da aldeia e a orar em prol das suas necessidades. Ouvimos dizer que o seu marido se encontra doente. Podemos orar por ele?”

Oração Intercessória

A mãe da Renu balançou a cabeça, confirmando, e levou o casal ao quarto onde o marido estava deitado. “Estes visitantes vieram ver-te”, disse ela. Ele sentou-se e sorriu.

A Renu sentou-se na cama, ao lado do pai. A mãe trouxe banquinhos para as visitas. “Sou o Sharan e esta é a minha mulher, Sónia”, indicou o jovem. “Somos missionários e estamos a visitar as pessoas e a orar em favor delas. Alguém nos informou acerca da sua enfermidade, e gostaríamos de orar para que Deus o cure, se for essa a vontade d’Ele.”

“Desde os oito anos que sofro de problemas cardíacos”, disse o pai da Renu. “Os médicos disseram que não podiam fazer nada para me ajudar e que tenho pouco tempo de vida.” Então, fez silêncio durante alguns instantes e colocou os braços à volta da Renu. “Amo muito a minha filhinha e fico triste ao pensar que ela vai ficar sem o pai.”

“Nós adoramos Jesus Cristo, o Grande Médico”, disse o Sharan. “Ele tem todo o poder no Céu e na Terra. Se for a vontade d’Ele, e se você tiver fé, Ele pode curá-lo.”

“Eu creio em Deus”, respondeu o pai da Renu. “Não sei muito sobre Jesus Cristo, mas gostaria que oras-sem por mim. Preciso de toda a ajuda possível.”

Os jovens oraram e saíram para visitar outras pessoas. Eles voltaram nos dias seguintes para orar pela famí-lia da Renu. O pai começou a sentir-se melhor e mais forte, mas ainda continuava na cama. A Renu esperava ansiosamente pela visita do jovem casal.

As Canções da Renu

Certo dia, o Sharan disse à Renu: “Vamos realizar um programa especial para as crianças na aldeia. Teremos histórias, canções, trabalhos manuais e jogos. Gostarias de vir à nossa casa e de participar nas atividades?”

Os olhos da Renu brilharam. “Sim”, respondeu a menina. “Irei, se os meus pais permitirem.” A Renu pediu aos pais e eles deixaram que ela fosse.

A menina gostou muito das histórias, das músicas e dos versos bíblicos que aprendeu. Todos os dias, depois do programa, ela corria para casa e contava as histórias ao pai, recitava os versos que tinha decorado e cantava as músicas que tinha aprendido.

“Canta essa canção novamente!”, pediu-lhe o pai. “Gosto de ouvi-la, pois faz-me sentir feliz.”

O Sonho

Certa noite, enquanto permanecia deitado na cama, o pai pensava nas músicas que a Renu lhe tinha can-tado naquele serão. Cada música enchia o seu coração de esperança. Ele adormeceu com as canções a soarem na sua mente.

Naquela noite, ele sonhou que alguém estava de pé, ao lado da sua cama. A pessoa estendia a mão e tocava

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no seu coração. Parecia que uma luz brilhante tinha atravessado o seu corpo. Ele sentiu que a pessoa que estava ao seu lado devia ser Jesus Cristo.

Na manhã seguinte, o pai partilhou o sonho com a Renu e com a sua esposa. “Eu sinto-me muito bem!”, disse. “Não sinto nenhuma dor! Creio que Jesus Cristo me curou!”

Mais tarde, quando o Sharan e a Sónia chegaram, encontraram o pai da Renu sentado, aguardando pela visita do casal. Eles ficaram surpreendidos e emocionados, ao ouvirem-no contar a sua história. Então, o pai disse: “A minha mulher e eu queremos ser Cristãos. Por favor, ensinem-nos mais sobre Jesus.”

Pouco tempo depois, os pais da Renu foram batizados. Agora, todos os Sábados, a família participa no culto com os seus amigos, o Sharan e a Sónia. Eles louvam Deus pela cura física e espiritual.

Resumo Missionário

*Embora a sua economia cresça rapidamente, a Índia é um país pobre. Muitas pessoas são analfabetas e doentes; a alimentação é precária.

*Os Indianos fazem parte de centenas de grupos étnicos distintos e falam vários idiomas e dialetos. O Hin-di e o Inglês são os idiomas oficiais, mas existem 18 dialetos reconhecidos.

*Assista ao DVD Adventist Mission ou visite HYPERLINK “http://www.adventistmission.org/”www.AdventistMission.org para conhecer mais histórias

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9º Sábado, 31 de maio de 2014

Quem É Este Homem?

A Kumari queria saber mais sobre os novos vizinhos que tinham acabado de chegar. Eles eram simpáti-cos, mas pareciam diferentes das restantes pessoas da aldeia nas montanhas do Norte da Índia. Uma tarde, ao voltar da escola para casa, a Kumari teve uma ideia e correu para casa. “Mamã, posso visitar os vizinhos novos?”, ela perguntou.

“Sim”, respondeu-lhe a mãe. “A Sra. Singh convidou-nos; vai ser bom.”A Kumari desceu a rua a correr e encontrou a Sra. Singh a varrer o quintal. “Bem-vinda!”, disse-lhe a vizi-

nha. “Estou feliz com a tua visita.”A Kumari conversou com a Sra. Singh, enquanto ela trabalhava. Então, a Sra. Singh disse: “Tenho algumas

coisas para fazer em casa. Entra e podemos continuar a conversar.” A Kumari seguiu a sua nova amiga. Tudo estava limpo e arrumado. Havia quadros com imagens coloridas na parede, mas eram diferentes dos deuses que ela via na parede das outras casas.

Conhecendo o Homem da Cruz

Então, os olhos da Kumari fixaram-se no quadro de um homem pendurado numa cruz. “Quem é aquele homem?”, perguntou a menina, apontando para o quadro.

“O seu nome é Jesus”, respondeu a Sra. Singh. “Ele é o Deus que adoramos.”“Mas, porque está Ele pendurado numa cruz?”, questionou a Kumari, intrigada. “Senta-te e eu contar-te-ei a história”, disse a mulher. A Kumari ouvia atentamente, enquanto a Sra. Singh

lhe contava a história de Jesus. O Sr. Singh chegou e sentou-se com a sua esposa e a Kumari. “Gostarias de ficar connosco enquanto faze-

mos o culto?”, ele perguntou. “Acho que vais gostar das músicas.”A Kumari gostou muito de ouvir as lindas músicas acerca de Jesus. De seguida, leram um texto da Bíblia e,

finalmente, oraram. Ela percebeu que eles conversavam com Deus como se fosse um amigo íntimo. “Como o culto é diferente do nosso!”, pensou a Kumari. “Não há ídolos, nem queimam incenso, nem se tocam sinos, nem há mantras, oferendas, óleos, doces nem flores.”

Após o culto, a Kumari agradeceu ao casal Singh e regressou a casa. Ela gostou do casal e decidiu visitá-los mais vezes, principalmente ao pôr do Sol, quando eles realizavam o culto. Dentro de pouco tempo, ela já sabia cantar músicas Cristãs. Algumas vezes, cantava-as, enquanto trabalhava em casa.

O pai da Kumari percebeu que ela passava muito tempo na casa dos Singh. Então, decidiu acompanhá-la e conhecer os novos vizinhos. Ele apresentou-se ao jovem casal e foi convidado a entrar.

“A sua filha gosta muito de ouvir as histórias da Bíblia”, disse o Sr. Singh ao pai da Kumari. “Você também gostaria de saber o que este Livro sagrado fala a respeito de Jesus? Eu ficaria muito feliz em ensinar-lhe.”

O pai mostrou-se interessado; assim, todas as tardes, pai e filha começaram a ir à casa dos Singh a fim de apren-der mais sobre Deus. Algumas vezes, o pai mandava a Kumari para casa, enquanto conversava com o Sr. Singh.

Agressão e Conversão

Certa noite, quando o pai regressava do estudo bíblico, percebeu que na sua direção caminhava um grupo de homens bêbados. Alguns carregavam bastões. Eles cercaram o pai da Kumari e começaram a gritar e a agitar os bastões.

“O que estás a fazer, juntando-te a esses Cristãos?”, um deles perguntou. “Deves parar de te encontrar com eles!”

“Não, não vou parar”, respondeu ele. “Se não parares, vamos matar-te e matar a tua família!” Os homens começaram a bater no pai da Kumari

com os bastões. Outros pontapearam-no. Ele caiu, sentindo muitas dores. Os homens espancaram-no de

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novo e deixaram-no ali para morrer.Porém, ele não morreu; ficou apenas inconsciente. Quando acordou, estava muito magoado. Com muito

esforço, chegou a casa e contou à sua esposa o que tinha acontecido. Enquanto ela cuidava dos seus ferimen-tos, ele afirmou: “Não vou parar de aprender a respeito de Deus! Eles estão a ensinar a verdade! Vamos seguir o Senhor Jesus Cristo, e ninguém poderá impedir-nos.”

Muitos vizinhos ouviram falar sobre a agressão ao pai da Kumari e ficaram curiosos a respeito do Deus dos Singh. Alguns começaram a participar nos estudos bíblicos. Agora, a família da Kumari e muitos vizinhos seus adoram o verdadeiro Deus.

Muitos Adventistas não têm uma igreja onde se reunirem, a fim de adorar Deus. A nossa oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir várias igrejas na Índia. Vamos ser generosos!

Resumo Missionário

*A Índia é um país super populoso. Embora, geograficamente, seja o sétimo maior país, tem mais de mil milhões de habitantes. Perde somente para a China.

*A Índia apresenta o formato de um diamante. A norte, faz fronteira com o Paquistão, a China, o Nepal e o Butão; a este, está o Bangladesh e a Birmânia. A Índia é chamada um subcontinente, pois sobressai do Oceano Índico e do Mar da Arábia.

*Para mais informações sobre a Índia e os seus desafios, assista ou faça o download do DVD Adventist Mission em HYPERLINK “http://www.AdventistMission.org/”www.AdventistMission.org.

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10º Sábado, 7 de junho de 2014

“Não Vou Curvar-me!”

A Priya sentou-se debaixo de uma mangueira, na fazenda onde mora a sua nani [avó, em Hindi]. Ela pe-gou numa manga madura, descascou-a e deu uma mordida na fruta doce e suculenta. Quando terminou de comer, deitou-se e olhou para a copa da árvore. Sob a sombra, o ar estava fresco e ela começou a sentir-se sonolenta. Em pouco tempo, adormeceu.

Enquanto dormia, a Priya sonhou que Satanás se aproximou, dizendo que a manga que ela comera estava envenenada. No sonho, ela orou, pedindo que Deus fizesse com que Satanás a deixasse em paz. “Entreguei o meu coração a Jesus”, ela disse. “Sou Sua pertença!”

Na Casa da Avó

Quando a Priya acordou, o seu primo encontrava-se perto dela, chamando-a para que ambos fossem à casa da avó. A Priya espreguiçou-se, levantou-se e acompanhou o primo. “Tive um sonho estranho esta tarde”, contou a Priya à avó, enquanto preparavam o jantar. Depois de contar o sonho, ela acrescentou: “Creio que Deus me protege de Satanás.”

Mostrando-se preocupada, a avó sugeriu-lhe: “Devemos ir ao templo visitar a deusa para ter a certeza de que estás segura.”

“Eu não adoro ídolos!”, disse a Priya. “Creio em Jesus, o Deus vivo e poderoso. Como posso abandoná-l’O por um ídolo feito de pedra?” A nani não comentou nada a respeito do sonho, mas a Priya sabia que a avó se sentia preocupada.

A mãe da Priya não era Adventista quando se casou. Contudo, tinha ouvido falar de Jesus e sabia que Ele era o Deus vivo e verdadeiro. Aprendeu que Deus a ama, entregou o coração a Jesus e tornou-se membro da Igreja Adventista.

No entanto, a avó da Priya não era Cristã. Tudo o que ela conhecia eram ídolos, os quais tinha adorado durante toda a sua vida. Quando a Priya lhe contou o sonho, a avó ficou preocupada.

Em Defesa da Fé

No dia seguinte, a nani levou a Priya à feira. A Priya gostava de ver a alegria das crianças e de sentir o cheiro apimentado das chamuças. Enquanto ela e a nani caminhavam, observando as atrações da feira, a avó viu um pequeno templo com uma escultura do deus-serpente. A nani apontou para o templo e disse: “Vamos adorar aquele ídolo para que possas libertar-te dos pesadelos.”

A Priya encolheu-se. “Nani”, disse ela com firmeza, mas gentilmente, “não quero ajoelhar-me diante de um ídolo. Creio no Deus vivo, Jesus. Ele protege-me do inimigo e de todo o mal deste mundo”.

A nani ficou desapontada, mas aceitou. “Está bem!”, respondeu. “Crê no teu Deus.” A Priya apertou a mão da avó enquanto caminhavam pela feira.

A partir daquele dia, a nani nunca mais tentou forçar a neta a adorar ídolos. Na verdade, nunca mais lhe falou acerca dos seus deuses.

A Priya gostaria de convidar a avó para visitar uma igreja Adventista. Porém, não existe uma igreja na aldeia onde mora. Na realidade, ali não há nenhum Cristão. “Oro em favor da minha avó, dos meus primos e dos meus tios que vivem naquela aldeia”, ela diz. “Quero que saibam que Jesus é o único Deus verdadeiro. Ele ama-nos e deseja que vivamos com Ele para sempre.”

A Priya frequenta um internato Adventista que fica longe da sua casa. Ela gosta da escola, porque aprende muitas coisas a respeito de Jesus. “Todas as manhãs e todas as tardes fazemos o culto no dormitório. Tam-bém temos aulas de religião. Alguns colegas de turma não são Cristãos. Eles adoram os mesmos deuses que a minha avó. Por favor, orem para que eles abram o coração ao amor de Deus enquanto estão na escola. Quero que eles saibam que Deus os ama.”

Parte da oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir mais salas de aula na escola onde a Priya

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estuda. Assim, mais crianças poderão estudar e aprender sobre o amor de Deus.

Resumo Missionário

*A família da Priya adorava ídolos antes de conhecer Jesus. Jesus ouve as orações e deseja ser nosso amigo. A maioria das pessoas na Índia segue o Hinduísmo, religião que tem milhares de deuses; uns mais importantes do que outros.

*A segunda religião mais comum é o Islamismo. Os Cristãos representam 5% da população e os Adven-tistas representam 1%.

*Para mais informações sobre os desafios da Divisão Sul-Asiática, assista ao DVD Adventist Mission em HYPERLINK “http://www.adventistmission.org/”www.AdventistMission.org

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11º Sábado, 14 de junho de 2014

A Nova Canção da Sanji

A Sanji pegou na vassoura e varreu as folhas do quintal da sua casa nova. Enquanto varria, ouviu um cân-tico e parou para o escutar. A música vinha da casa ao lado da sua. “Esta música é tão agradável, tão feliz”, pensou. “O que será que está a acontecer?”

Embora todos na família fossem trabalhadores, eram pobres, e a Sanji cresceu numa pequena fazenda. Certo dia, a sua mãe adoeceu. A sua avó foi ao templo da aldeia interceder junto do ídolo. Apesar disso, a mãe da Sanji faleceu e todos ficaram muito tristes.

A família da Sanji mudou-se para uma cidade pequena onde o pai encontrou um emprego. A irmã da Sanji, a Savitha, limpava a casa, enquanto a Sanji varria as folhas no quintal. Foi quando ela ouviu aquela música.

A música ajudou a Sanji a realizar com mais alegria as suas tarefas. Enquanto ajudava a pendurar as roupas no estendal, viu algumas pessoas a saírem do prédio e quis saber o que estava a acontecer ali. “Quem são estas pessoas? Porque cantam?”

A Sanji descobriu que aquele prédio era uma igreja. E, muitas vezes, ela ficava do lado de fora a ouvir as pessoas a cantarem. Um dia, ela aventurou-se a ir à igreja. Porém, no início, permaneceu do lado de fora a ouvir as músicas. Alguém a convidou para entrar e ela aceitou o convite. Assim que a música terminou, a Sanji correu para casa. Ela não estava interessada em ouvir os adultos. Queria somente ouvir as músicas.

A Madrasta

Um dia, o pai informou as crianças de que, em breve, teriam uma nova mãe. A Sanji sorriu, pois conhecia a nova esposa do seu pai e gostava dela. Na verdade, ela frequentava a igreja perto da sua casa.

A nova mãe da Sanji era gentil com as crianças e tratava-as bem. Certo dia, ela convidou o pai e as crianças para frequentarem a igreja. A Sanji sentiu-se à-vontade, pois estava acostumada a ouvir os adoradores a can-tarem. Agora, contudo, ficavam na igreja durante todo o culto.

Quando a Sanji soube que as crianças tinham a sua própria Escola Sabatina, levou o seu irmão, o Samuel, para a classe infantil. Eles aprenderam muitas histórias bíblicas e novas canções.

A Sanji entregou o seu coração a Jesus. Ela ficou muito feliz quando o seu pai seguiu o mesmo exemplo.

A Escola Nova

Os pais da Sanji queriam que os filhos recebessem uma boa educação e aprendessem a Língua Inglesa. Por isso, a Sanji e o irmão foram enviados para estudarem na escola de Lasalgaon. Nessa escola, as crianças es-tudaram Inglês durante um ano, antes de se matricularem nas classes normais. A Sanji gosta da nova escola. Ela gosta de ajudar os colegas e sente que Deus deseja que seja professora, para que outras crianças aprendam acerca de Deus.

Nós também podemos falar de Deus às outras crianças. Quando doamos as nossas ofertas, ajudamos para que as crianças de todo o mundo saibam que Jesus as ama. Vamos ser generosos, para que muitos ouçam falar sobre Jesus.

Resumo Missionário

*Nos últimos 20 anos, centenas de pessoas tornaram-se Adventistas do Sétimo Dia na Índia. Hoje, existem mais de um milhão de Adventistas ali. Em muitas aldeias, uma congregação Adventista é formada pratica-mente de um dia para o outro. Muitas pessoas aprendem sobre o poder e o amor de Deus. Porém, algumas dessas congregações não têm um templo no qual as pessoas possam adorar. Muitas reúnem-se em residências ou debaixo de árvores.

*Parte da nossa oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará a construir sete igrejas na Índia.

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12º Sábado, 21 de junho de 2014

Um Novo Coração

A Nisha mora no Oeste da Índia. A sua família adora ídolos. O seu pai, o Ravi, odiava os Cristãos e ame-açava bater nas pessoas que visitassem uma igreja Cristã.

Os vizinhos da Nisha eram Adventistas e o Sr. Ravi ameaçava-os constantemente. Mas as ameaças não impediam que os vizinhos adorassem Deus. Eles tinham uma arma secreta – a oração –, e até pediram aos membros da igreja que orassem para que o pai da Nisha permitisse que Deus falasse ao seu coração. Os irmãos oraram durante semanas. Os vizinhos sabiam que o Sr. Ravi não estaria disposto a ouvi-los ou a con-versar com eles, por isso pediram ao pastor que o visitasse e orasse em favor dele.

Para surpresa da Nisha, o pai permitiu que o pastor e alguns irmãos da igreja fossem à sua casa. Os irmãos da igreja voltaram mais vezes para orar com a família.

Certo dia, o pai ficou muito irritado com a esposa, gritou com ela e espancou-a. A Nisha viu que a mãe estava magoada e sentiu medo.

Quando os vizinhos Adventistas ouviram a agitação, foram à casa da Nisha orar pela família. O pai não disse nada, mas continuava muito zangado. Os vizinhos perceberam, e, mesmo assim, continuaram a orar por quase 30 minutos. De seguida, ofereceram-se para levar a mãe da Nisha ao hospital, para que alguém cuidasse dos seus ferimentos.

O Convite

Os vizinhos continuaram a visitar a família quase todos os dias. Quando a mãe da Nisha se sentiu melhor, os vizinhos convidaram a família para visitar a igreja. O pai aceitou o convite. A Nisha sentiu paz na igreja, embora não compreendesse tudo o que acontecia no culto.

A família continuou a frequentar a igreja e os vizinhos oravam sempre por eles. Então, o pastor convidou os pais da Nisha a entregarem o coração a Deus. O pai da Nisha entregou o seu coração a Jesus. Foi a primeira vez que ela viu um sorriso no rosto do pai.

A Nisha notou muitas mudanças no pai. Ele deixou de beber e de espancar a esposa. Voltava do trabalho direto para casa, sem passar no bar para beber, e, agora, passava mais tempo com a família. O pai e a mãe fazem parte do grupo de oração intercessória que visita as pessoas.

Passado pouco tempo, decidiram batizar-se na Igreja Adventista. “A nossa vida foi transformada”, refere a Nisha. “É como sair de uma caverna escura e alcançar a luz. Agora, em vez de bater, o meu pai incentiva as pessoas a tornarem-se Cristãs!”

Este trimestre, parte da oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará na construção de mais igrejas na Índia e de um auditório no Butão. Assim, mais pessoas poderão aprender sobre Deus. Sejamos generosos nas nossas ofertas e não nos esqueçamos da oferta especial no Décimo Terceiro Sábado.

Se a sua classe apresentar o programa do Décimo Terceiro Sábado aos adultos:–Ensaie uma ou mais músicas do Manual do Professor ou do site HYPERLINK “http://www.Adventist-

Mission.org/”www.AdventistMission.org para cantar durante o programa.–Envie um bilhete, lembrando os pais acerca do programa e incentive as crianças a trazerem a oferta espe-

cial no dia 28 de junho. –Lembre-se de que as ofertas missionárias são doações para divulgar a Palavra de Deus no mundo, e que

um quarto das ofertas será direcionado à Divisão Sul-Asiática. Lá serão construídos dormitórios em dois internatos, sete igrejas na Índia e um auditório no Butão.

Se a sua classe não se unir aos adultos:

–Apresente a história que se segue durante o momento missionário.

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Resumo Missionário

*Depois da China, a Índia é o país mais populoso do mundo. O seu território é menor do que o da China, por isso, em muitos lugares, há excesso de pessoas.

*Além de ser um país com um crescimento demográfico intenso, podem encontrar-se muitos animais sel-vagens na Índia, tais como elefantes, tigres, búfalos, panteras, leopardos e leões, assim como muitas cobras venenosas e répteis, como serpentes, cobras-de-água-salgada, jiboias e crocodilos.

*O pavão é a ave mais colorida vista no país.

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13º Sábado, 28 de junho de 2014

Programa Especial do Décimo Terceiro Sábado

[Peça a quatro juvenis que apresentem este programa. Eles não precisam de memorizar as partes, mas incentive-os a lerem várias vezes o texto para que possam apresentá-lo com segurança.]

Narrador: A Divisão Sul-Asiática é composta por três países: a Índia, o Butão e o Nepal. A Índia é o país mais populoso do mundo, com exceção da China, com cerca de 1,2 mil milhões de habitantes. A Igreja Adventista enviou os seus missionários para a Índia há mais de cem anos. Atualmente, existem mais de 1,4 milhões de Adventistas na Índia. Ou seja, há um Adventista para cada 820 habitantes.

Durante esses cem anos, as escolas têm cumprido o seu papel de conduzir pessoas a Jesus. Muitas crianças de lares não-Adventistas estudam nas nossas escolas, porque os pais sabem que, ali, os seus filhos terão uma boa educação e aprenderão a ser honestos e bondosos. Vamos conhecer a Alia, cuja vida foi transformada depois de frequentar a escola Adventista.

Alia: Os meus pais não eram Cristãos quando comecei a estudar. Mas, depois de uma experiência difícil no primeiro ano,, eles enviaram-me para a escola Adventista, esperando que fosse melhor para mim. Os pro-fessores eram bondosos, prestativos e eu aprendi rapidamente. Não aprendi somente leitura, matemática e geografia, mas aprendi também sobre Jesus. A escola não funcionava aos Sábados; porém, fiquei a saber que algumas crianças frequentavam a Escola Sabatina. Por isso, decidi ir à Escola Sabatina, pois queria aprender mais acerca de Deus. Gostei muito do programa, especialmente das histórias. Gosto muito de histórias e a Dinamizadora da Escola Sabatina conta muitas a respeito de Jesus.

Partilhei com a minha mãe o que estava a aprender na Escola Sabatina e ela passou a ir à igreja comigo. Ela frequentou a classe dos adultos e, depois de alguns meses, entregou o seu coração a Jesus e uniu-se à Igreja. Quando eu crescer, também quero ser batizada. O meu pai ainda não entregou o coração a Jesus. Ainda assim, às vezes, ele vai à igreja connosco.

Sou feliz, porque os meus pais me enviaram para a escola Adventista. A minha vida foi transformada por causa desta escola.

Narrador: A Índia tem dois idiomas oficiais – o Hindi e o Inglês, além de, pelo menos, outros 18 dialetos. As escolas Adventistas na Índia ensinam em Inglês. Ser fluente no Inglês ajuda os alunos a serem bem-suce-didos ao terminarem o Ensino Secundário.

Muitas crianças que estudam nas escolas Adventistas recebem bolsas de estudo. Uma dessas crianças é o Amol. Ele frequenta uma das escolas que receberão novas salas de aula através da oferta do Décimo Terceiro Sábado.

Amol, fala-nos um pouco acerca de ti e do motivo por que estudas na escola Adventista.

Amol: Os meus pais eram Adventistas. O meu pai morreu quando eu tinha apenas seis anos; a minha mãe ado-eceu e morreu um ano depois. O meu irmão e eu fomos morar com os nossos avós, mas a vida tornou-se difícil.

Certo dia, um pastor veio à aldeia e realizou reuniões evangelísticas. O meu avô pediu ao pastor que me ajudasse a estudar numa escola Adventista. O pastor encontrou um patrocinador para financiar os meus estudos.

Gosto muito da minha escola. Os professores são bons e as crianças são amigáveis. Eu gostaria muito que o meu irmão também estudasse aqui, mas ele não conseguiu um patrocinador e os meus avós não podem pagar as mensalidades.

Lembro-me de que a minha mãe queria que eu fosse pastor. Se for da vontade de Deus, serei feliz em obedecer.

A nossa escola está velha e o prédio das salas de aula precisa de ser reformado. Parte da oferta ajudará a

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construir um novo prédio de salas de aula. Obrigado por ajudar crianças como eu a terem uma boa educação numa escola Cristã.

Narrador: Obrigado, Amol. Hoje, três escolas Adventistas receberão ajuda através da oferta do Décimo

Terceiro Sábado. Contudo, existe ainda um outro projeto: construir igrejas na Índia. O Kevin tem nove anos e mora no Oeste da Índia. Ele é um pregador-mirim. Ele sabe que quando uma criança prega, os adultos prestam atenção.

Kevin: Comecei a pregar quando tinha sete anos. O meu Dinamizador da Escola Sabatina convidou-me para pregar na igreja no Sábado dedicado aos Ministérios da Criança. Eu não sabia ler muito bem; então, os meus pais ajudaram-me a preparar o sermão. Os meus colegas e eu ensaiámos muitas vezes, até nos sentirmos preparados. Deus realmente abençoou-me, embora estivesse nervoso. Ele usou o meu amigo e eu para que falássemos para muitas pessoas.

Desde então, tenho pregado em diferentes igrejas da nossa região. Estou a aprender a falar em público e isso será muito útil quando eu crescer.

Acredito que quando uma criança prega, as pessoas acalmam-se e ouvem com o coração. As pessoas dizem que quando sabem que uma criança vai pregar, gostam de convidar os amigos que não costumam ir à igreja. É uma experiência agradável para as visitas. Elas ficam surpreendidas ao verem crianças a falar para os adultos.

Após o sermão, faço um apelo. Certo dia, uma mulher aproximou-se e pediu-me que orasse com ela. Ela disse que estava a visitar a igreja e tinha conhecido os Adventistas naquele dia. Ela tinha planeado ir a outro lugar, mas Deus tinha-a levado ali à igreja.

Os Indianos encontram-se famintos das boas-novas de que Jesus existe e é o verdadeiro Deus, que os ama e deseja fazer parte da sua vida. Muitas pessoas estão a unir-se à Igreja Adventista, e isso é muito bom. Mas muitas congregações não têm um local onde se reunirem. Algumas reúnem-se debaixo de árvores, em casas ou em salões alugados. Elas precisam de uma igreja onde possam adorar Deus e para terem a possibilidade de convidar os seus amigos.

Parte da oferta do Décimo Terceiro Sábado ajudará na construção de algumas igrejas no Sul da Ásia.

Narrador: Hoje temos a oportunidade de ajudar os nossos irmãos e as nossas irmãs para que adorem Deus num lugar apropriado, e também para que os alunos das escolas Adventistas possam dormir confortavelmen-te nos internatos. Sejamos, pois, generosos!

[Ofertas.]

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