boletim adunifesp nº09 (junho de 2011)

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O assunto voltaria em momentos de conflito, ficando claro não passar de retaliação. Com o final do mandato e a substituição do reitor, o despejo não foi mais cogitado. A Adunifesp-SSind., após a fracasso das negociações, reivindica um imó- vel semelhante ao atual e a assinatu- ra de um contrato de cessão, o que evitará uma desnecessária demanda judicial. A entidade irá procurar o TCU para expor o seu ponto de vista, que também será levado à próxima assembleia dos docentes, no dia 1, e à reunião do Conselho Universitário, em 13 de julho. Após várias reuniões com a reitoria sobre a ocupação de uma nova sede, a Adunifesp-SSind. foi surpreendida por uma mudança de discurso. Du- rante encontro em 10 de junho, pela primeira vez foi dito que a entidade poderá ficar sem espaço físico. A casa atual, na Vila Clementino, será demolida e teria de ser desocupada em 90 dias. A concessão de outro imóvel da Instituição vinha sendo discutida, aparentemente sem pro- blemas, e em várias ocasiões foram apresentadas alternativas. Durante a referida reunião, o reitor Walter Albertoni reafirmou que fará tudo “dentro da lei” para que a As- sociação continue com uma sede. Já a Procuradoria Jurídica da Unifesp, em reunião com a Assessoria Jurí- dica da Adunifesp, afirmou que um acórdão assinado com o Tribunal de Contas da União, baseado em um decreto de 1990 do ex-presidente Collor, embasaria não só a devolu- ção da sede, como impossibilitaria o uso pela entidade de qualquer outro imóvel próprio da Instituição. Essa alegação já fora feita em 2007, quando o então reitor Ulysses Fagun- des Neto requisitou o mesmo imóvel, em uma clara retaliação. As pressões só abrandaram com a crise que obri- gou Fagundes a renunciar. À época, a iniciativa foi questionada jurídica e politicamente, ficando claro que a Adunifesp não se enquadrava no re- ferido decreto, por ser uma organiza- ção sindical, sem fins lucrativos e de utilidade pública. Além disso, ficou patente que a sede é aberta para aulas, reuniões e festas. O que faltaria seria um instrumento legal, como já ocor- re, por exemplo, na UFPR, na UFJF e na UFRJ. Uma leitura criteriosa reve- la que a Associação poderá continuar em um imóvel da Instituição, já que o decreto permite o uso de espaços ocupados previamente à sua assina- tura. Desde a antiga ADEPM, a enti- dade ocupa gratuitamente espaços na Unifesp há pelo menos 30 anos. Apesar de a situação da Adunifesp- SSind. ser a mesma de outras enti- dades docentes, não encontramos hoje nenhum caso parecido. Após consulta a diversas Seções Sindicais, foi constatado que muitas utilizam o espaço das universidades, sem ônus ou contestações. Porém, um episó- dio chamou a atenção: em 2005, a Associação Docente da UFPA che- gou a ser ameaçada de despejo pela reitoria, que utilizava como justifica- tiva o mesmo decreto. A notificação de despejo surgiu após a entidade dirigir uma forte greve naquele ano. Reitoria quer deixar sem sede a Adunifesp Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo Seção Sindical do Andes-SN Boletim Adunifesp # 9 [28.jun.2011] www.adunifesp.org.br Docentes farão paralisação dia 5 e indicam greve no 2 o semestre (p. 3)

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Boletim Adunifesp-SSind nº09, gestão 2011-2013, publicado em 28 de junho de 2011. Jornalista responsável: Rodrigo Valente; Projeto gráfico e diagramação: D. Nikolaídis.

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Page 1: Boletim Adunifesp nº09 (junho de 2011)

O assunto voltaria em momentos de conflito, ficando claro não passar de retaliação. Com o final do mandato e a substituição do reitor, o despejo não foi mais cogitado.

A Adunifesp-SSind., após a fracasso das negociações, reivindica um imó-vel semelhante ao atual e a assinatu-ra de um contrato de cessão, o que evitará uma desnecessária demanda judicial. A entidade irá procurar o TCU para expor o seu ponto de vista, que também será levado à próxima assembleia dos docentes, no dia 1, e à reunião do Conselho Universitário, em 13 de julho.

Após várias reuniões com a reitoria sobre a ocupação de uma nova sede, a Adunifesp-SSind. foi surpreendida por uma mudança de discurso. Du-rante encontro em 10 de junho, pela primeira vez foi dito que a entidade poderá ficar sem espaço físico. A casa atual, na Vila Clementino, será demolida e teria de ser desocupada em 90 dias. A concessão de outro imóvel da Instituição vinha sendo discutida, aparentemente sem pro-blemas, e em várias ocasiões foram apresentadas alternativas.

Durante a referida reunião, o reitor Walter Albertoni reafirmou que fará tudo “dentro da lei” para que a As-sociação continue com uma sede. Já a Procuradoria Jurídica da Unifesp, em reunião com a Assessoria Jurí-dica da Adunifesp, afirmou que um acórdão assinado com o Tribunal de Contas da União, baseado em um decreto de 1990 do ex-presidente Collor, embasaria não só a devolu-ção da sede, como impossibilitaria o uso pela entidade de qualquer outro imóvel próprio da Instituição.

Essa alegação já fora feita em 2007, quando o então reitor Ulysses Fagun-des Neto requisitou o mesmo imóvel, em uma clara retaliação. As pressões só abrandaram com a crise que obri-

gou Fagundes a renunciar. À época, a iniciativa foi questionada jurídica e politicamente, ficando claro que a Adunifesp não se enquadrava no re-ferido decreto, por ser uma organiza-ção sindical, sem fins lucrativos e de utilidade pública. Além disso, ficou patente que a sede é aberta para aulas, reuniões e festas. O que faltaria seria um instrumento legal, como já ocor-re, por exemplo, na UFPR, na UFJF e na UFRJ. Uma leitura criteriosa reve-la que a Associação poderá continuar em um imóvel da Instituição, já que o decreto permite o uso de espaços ocupados previamente à sua assina-tura. Desde a antiga ADEPM, a enti-dade ocupa gratuitamente espaços na Unifesp há pelo menos 30 anos.

Apesar de a situação da Adunifesp-SSind. ser a mesma de outras enti-dades docentes, não encontramos hoje nenhum caso parecido. Após consulta a diversas Seções Sindicais, foi constatado que muitas utilizam o espaço das universidades, sem ônus ou contestações. Porém, um episó-dio chamou a atenção: em 2005, a Associação Docente da UFPA che-gou a ser ameaçada de despejo pela reitoria, que utilizava como justifica-tiva o mesmo decreto. A notificação de despejo surgiu após a entidade dirigir uma forte greve naquele ano.

Reitoria quer deixar sem sede a Adunifesp

Associação dos Docentes da Universidade Federal de São Paulo Seção Sindical do Andes-SN

Boletim Adunifesp# 9 [28.jun.2011] www.adunifesp.org.br

Docentes farão paralisação dia 5e indicam greve no 2o semestre (p. 3)

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Regimento e PDI: em pauta?

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MP 520 éderrubada no SenadoApós ser aprovada com certa facilida-de na Câmara dos Deputados, a Medida Provisória 520 acabou inesperadamente derrubada no Senado Federal, casa em que o governo tem maioria folgada. O fato aconteceu no dia 01 de junho, pra-zo final para que a MP fosse aprovada no Congresso Nacional, antes que per-desse a validade. Acuado pelas acusa-ções contra o agora ex-ministro da Casa Civil Antonio Palocci, o Executivo não teve força para aprovar a matéria em uma tumultuada sessão.

Um amplo movimento social lutava pela derrubada da MP 520 desde janei-ro, classificando-a como inconstitucio-nal. As entidades prometem continuar mobilizadas para que iniciativas pare-cidas também não vinguem. A MP foi assinada pelo ex-presidente Lula no dia 31 de dezembro de 2010, e amea-çou terceirizar todos os hospitais uni-versitários das federais através de uma empresa pública, porém de gestão pri-vada. A iniciativa feria a autonomia das universidades e comprometia a quali-dade dos HUs.

Adunifesp SSind. - Associação dos Docentes da Universidade Federal de São PauloGestão 2011-2013: Virgínia Junqueira (presidente), Soraya Smaili (vice-presidente), Carlos Alberto Bello e Silva (secre-tário-geral), Vera Lucia Silveira (1a secretária), Raquel de Aguiar Furüie (tesoureira-geral), Maria José da Silva Fernandes (1ª tesoureira), Francisco Antonio de Castro Lacaz (imprensa e comunicação), Alice Teixeira Ferreira (relações sindicais, jurídicas e defesa profissional), Carla Máximo Prado (política sociocultural), Marineide de Oliveira Gomes (política universitária), Emilio Nolasco de Carvalho (campus baixada santista), Julio Cezar Franco de Oliveira (campus diadema), Cristina Soreanu Pecequilo (campus guarulhos) e Ana Lúcia Pereira (campus são paulo capital)

Rua Napoleão de Barros, 841. São Paulo - SP CEP 04024-002 Telefone/fax: (11) 5549-2501 e (11) 5572-1776E-mail: [email protected] Página na internet: www.adunifesp.org.br

Boletim AdunifespJornalista responsável: Rodrigo Valente (MTB 39616)Projeto gráfico e diagramação: D. Nikolaídis

Expediente

Nos últimos dias, a Adunifesp solicitou à Reitoria e ao Con-selho Universitário a reabertura das discussões sobre o novo Regimento Geral e o Plano de Desenvolvimento Institucional da Unifesp. Ambos estão na pauta das próximas reuniões do re-ferido Conselho, mas praticamente não foram apreciados pela Comunidade. Enquanto o Regimento tem sido debatido com muita dificuldade em alguns campi, em relação ao PDI, cujo prazo para encaminhamento de propostas se encerrou em 20 de junho, nem mesmo isto ocorreu. Duas das questões mais importantes para a Instituição não podem ser aprovadas com uma participação tão precária ou mesmo nula. Desta forma, propomos a realização no segundo semestre de fóruns de deba-tes nos campi e um geral da Universidade, além da prorrogação do prazo para apresentação de novas propostas.

Sobre o Regimento Geral, é preciso que toda a Unifesp saiba que é simplesmente o documento que implementa o novo Es-tatuto, aprovado após alguns anos de longa e árdua discussão. Não é possível que depois de um esforço tão grande, o novo Regimento seja aprovado a “toque de caixa” e desarticulado com as conquistas do processo anterior. Já em relação ao PDI é necessário reiniciar os debates, ouvindo cada curso, departa-mento e campus, e construindo um projeto articulado e demo-crático para os próximos cinco anos da Unifesp. É preocupante que uma iniciativa fundamental para o futuro da Instituição, em particular para a continuidade e consolidação de sua expan-são, seja aprovada apenas com a apresentação de propostas pela Internet e com uma participação ínfima.

Aguardamos uma manifestação pública da Reitoria e do Conse-lho Universitário sobre as duas solicitações e esperamos reiniciar os debates no segundo semestre. A participação ampla e uma formulação integrada são necessárias para um Regimento Geral e um PDI que sejam a base de uma universidade pública, demo-crática, socialmente referendada e que respeite a diversidade.

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Uma das principais deliberações do 56º Conselho Nacio-nal de Entidades (Conad) do ANDES-SN, entre os dias 14 e 17 de julho em Maringá, no Paraná, será a constru-ção de uma paralisação dos docentes das universidades federais no segundo semestre. Essa já foi uma resolução da última reunião do setor das federais da entidade, reali-zado em junho, e agora vai ser deba-tido pelo conjunto dos delegados ao Conad. Iniciando as mobilizações, um dia nacional de paralisação irá acontecer em 5 de julho.

A principal motivação para uma possível greve é a proposta prejudi-cial do governo de reestruturação da carreira docente. Nos últimos meses, a mobilização do ANDES conseguiu o apoio da Associação Nacional dos Dirigentes das IFES (Andifes) para a sua proposta de carreira, elabora-da em seu último Congresso, e ga-rantias do Ministério da Educação de que o projeto seria paralisado e as negociações reabertas. Entretan-to, em reunião posterior, no dia 22 de junho, o Ministério do Planeja-

Andes discutirá greve a partir de agostoAndes discutirá greve a partir de agosto

mento afirmou que o projeto seria negociado, a princípio, apenas até agosto.

A retirada da pauta do Congresso Nacional do Projeto de Lei 549/2009, que limita por 10 anos o aumento salarial real e a contração de novos servidores federais, também

seria questão central da paralisação. O projeto vem sendo contestado por diversas mobilizações nacionais, in-clusive pela greve dos servidores téc-nico-administrativos em educação, iniciada no dia 20 de junho.

Com a temática “Autonomia Univer-sitária, Trabalho Docente e Indepen-dência Sindical”, o 56º Conad será realizado na Universidade Estadual de Maringá e organizado pela Seção Sindical local, a SESDUEM. Tra-dicionalmente realizado em julho, o encontro aprova o plano de lutas para o segundo semestre, além de encaminhar questões organizativas do ANDES-SN. O delegado e os ob-servadores representando a Unifesp serão escolhidos na assembleia geral dos docentes em 1 de julho.

A “novela” da entrega do prédio próprio do campus da Baixada Santista parece não ter fim. Recentemente a comunidade local foi informada do novo adiamento da inauguração, agora para setembro deste ano, prolongan-do o comprometimento das condições de ensino e traba-lho e a política de permanência estudantil por mais um semestre letivo. Durante a mobilização de estudantes, docentes e servidores técnicos no segundo semestre de 2010 foi acertado com a Reitoria, a Direção do Campus, a Engenharia da Unifesp e até a construtora contratada para a obra, que o imóvel na tua Silva Jardim estaria pronto no dia 10 de junho de 2011.

Em protesto contra o novo adiamento, no dia 10 cerca de cem pessoas realizaram uma manifestação, caminhando da atual sede na avenida Ana Costa até a obra na rua Silva Jardim. No local, estudantes e docentes encenaram uma suposta inauguração do prédio e cobraram esclare-cimentos da Reitoria e dos outros órgãos responsáveis. “Marcar esta data significa reafirmar às instâncias cen-trais de gestão da Unifesp que não estamos omissos”, afirmou um dos docentes presentes no ato.

Desde o início de 2011, por falta de espaço para as ati-vidades, a Unifesp precisou alugar salas no Colégio São

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Inauguração de prédio em Santos é adiadaInauguração de prédio em Santos é adiadaJosé, no bairro do Gonzaga. Atualmente, as aulas estão divididas em três prédios distantes entre si. A comuni-dade ainda reclama que o edifício situado na avenida Saldanha da Gama, no bairro da Ponta da Praia, está com várias salas interditadas devido a problemas como goteiras e infestação de pombos nos forros dos tetos.

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Page 4: Boletim Adunifesp nº09 (junho de 2011)

Com a posse da nova diretoria da Adunifesp, no dia 03 de junho, a entidade é presidida pela primeira vez por uma docente de um dos campi da expansão da Insti-tuição. A professora da Baixada Santista, Virgínia Jun-queira, foi eleita para o biênio 2011/2013 e conta com outros 13 colegas de gestão. A cerimônia aconteceu no Auditório Leitão da Cunha, no campus da Vila Clemen-tino, e foi seguida por um coquetel de confraternização na sede da entidade.

A professora Maria José Fernandes, agora ex-presidente, iniciou a cerimônia fazendo um balanço de sua gestão. “É com a sensação de dever cumprido e com satisfação que constatamos que a entidade cresceu e consolidou sua presença nos campi da expansão”, avaliou. A docente prestou uma homenagem às secretárias Roseli e Andréa pelos anos dedicados à Adunifesp e agradeceu ainda às assessorias jurídica, de comunicação e contábil.

A luta por uma expansão com qualidade foi ressaltada pela nova presidente, Virgínia Junqueira, como uma das prioridades de sua gestão. A professora destacou inclu-sive as reivindicações por uma política consistente de permanência estudantil. Ela enfatizou o caráter simbó-lico da ocupação da presidência por uma representan-te de um dos novos campi e afirmou ser fundamental aproximar cada vez mais a entidade dos docentes, ga-rantindo o respeito à diversidade e lutando pela demo-cratização do poder na Instituição.

Desafio é fortalecer Adunifesp nos campiDesafio é fortalecer Adunifesp nos campi

A defesa da carreira dos professores das federais será outra prioridade da nova gestão. A professora criticou as iniciativas regressivas do governo e defendeu a pro-posta elaborada pelo Andes em seu último congresso. Além disso, a intensificação do trabalho docente e o “produtivismo” acadêmico estiveram presentes no dis-curso. “Queremos discutir a aceleração do ritmo que afeta não só os docentes, como os servidores e os estu-dantes”, concluiu.

O reitor Walter Albertoni também compôs a mesa e con-gratulou a professora Virgínia Junqueira e a diretoria eleita. Ele ressaltou o momento especial da Instituição, com a consolidação de sua expansão. “A nova presidente ser de um dos novos campi é sintomáti-co”, afirmou. O reitor Albertoni concluiu enaltecendo a relação democrática entre a Adunifesp e a Uni-versidade. “Podemos ter divergências, mas é fundamental o nosso diálogo e ação conjunta”, disse.

Servidores técnicos estão em greveOs servidores técnicos em educação da Unifesp ini-ciaram uma greve na segunda-feira, 20 de junho. A mobilização foi decidida em assembleias realizadas nos campi e soma forças às paralisações de trabalha-dores em outras 47 universidades federais, iniciadas no começo de junho. Na pauta, a abertura de con-cursos públicos, a retirada no Congresso Nacional de medidas prejudiciais à educação e aos serviços públicos, e reivindicações salariais e de carreira.

A greve foi organizada pela Fasubra após negocia-ções com o Governo Federal nas quais o Executivo não apresentou nenhuma reposta às reivindicações dos servidores e nem mesmo cumpriu acordos sa-lariais anteriores, firmados durante o governo Lula. Nos próximos dias o Comando Nacional da Greve deve se reunir com os Ministérios da Educação e do Planejamento na tentativa de reabrir as negociações.

Uma das principais reivindicações do movimento é a retirada da pauta do Congresso Nacional do Projeto de Lei 549/2009, que limita por dez anos o aumen-

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to real dos servidores federais, ao índice da inflação (IPCA) acrescido do menor valor entre 2,5% ou da taxa de crescimento do Produto Interno Bruto. Outra questão central é a reabertura e ampliação de con-cursos públicos para sanar o atual déficit funcional. Desde o início do governo Dilma Rousseff novas contratações foram congeladas.

Entre as reivindicações locais estão a redução da jornada de trabalho para 30 horas semanais com isonomia salarial e a ampliação do piso inicial da categoria para três salários mínimos. Os servidores ainda reivindicam uma série de melhorias na infra-estrutura e nas condições de trabalho e a abertura de uma mesa de negociação com a Reitoria. A Aduni-fesp aprovou nota de apoio aos servidores em sua reunião do último dia 20. “Esperamos sensibilidade das autoridades do governo e da universidade para que as negociações sejam abertas imediatamente e que a greve possa chegar ao fim com conquistas aos servidores federais”, afirma o documento.

Ex-presidente Maria José e nova presidente, Virgínia Junqueira