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Aula 3 V - Gesto de Pessoas e Comportamento Organizacional (3.
Gesto de competncias. 12. Comunicao organizacional. 14. Conflito
e negociao); Pesquisa de Clima (explanao solicitada em frum).
Ol pessoal, vamos seguindo? Lembrando que teremos um intervalo maior
entre esta aula e a prxima, que ser disponibilizada em 02/11. De qualquer
forma, o frum no pra de funcionar. Apenas uma ressalva quanto ao frum:
meu acesso no final de semana do dia 28/10 a 30/10 ser um pouco mais
limitado do que o normal. No mais, vamos pra aula.
A aula de hoje possui temas mais leves, com pouca densidade de contedo
se comparamos com projetos e processos.
3. Gesto de competncias
Vejamos o conceito de competncia: o conjunto de Conhecimentos,
Habilidades e Atitudes (CHA) que so capazes de agregar valor
pessoa e organizao.
Conhecimento: o saber terico, a juno do know-what(saber o
que) com o know-why (saber por que fazer). Esse conhecimento
pode ser tcito (subentendido, no formalizado, presente apenas na
mente dos profissionais) ou explcito (formalizado, enunciado,
facilmente transmitido). O grande desafio das empresas transformar conhecimento tcito em explcito, ou seja, que esse
conhecimento torne patrimnio da empresa, disponvel para todos.
Habilidade: o saber fazer (know-how: saber como fazer).
Geralmente, depende da prtica, do treino, de erros e acertos, ou
seja, da experincia. Quanto mais um profissional sobe na hierarquia
de uma empresa, menos ele utiliza habilidades (execuo) e mais eleusa conhecimentos (planejamento). O ideal fazer com que o
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planejamento e a execuo se aproximem ao mximo para que as habilidades
e os conhecimentos sejam aproveitados de forma otimizada.
Atitudes: relacionada ao, ao querer fazer, proatividade. Atitudes so
fundamentais para o implemento de mudanas/melhorias. Nos termos do
Dicionrio Michaelis, atitude a tendncia a responder, de forma positiva ou
negativa, a pessoas, objetos ou situaes.
Alguns autores (no todos) fazem uma distino entre gesto por
competncias e gesto de competncias. Vejamos:
Gesto de Competncias: refere-se ao planejamento, organizao econtrole, avaliando-se as competncias necessrias ao negcio, para a
diviso das tarefas na equipe conforme as competncias de cada um;
Gesto por Competncias: diz respeito diviso das tarefas (no serelaciona com planejamento, apenas com a execuo) na equipe
conforme as competncias de cada colaborador.
A gesto da competncia preocupa-se com as trs caractersticas de formaconjunta. Assim, de nada adianta ler centenas de livros, formar-se na melhor
faculdade, se esse conhecimento no pode ser transformado em execuo. Por
outro lado, aquela pessoa com muita atitude, mas sem o conhecimento,
tambm no consegue ser competente: de boa inteno o mundo est cheio.
Podemos dizer que a atitude a caracterstica mais complexa, em que as
empresas tm maiores problemas. Capacitar servidores com treinamentos
para a busca tanto da habilidade quanto do conhecimento mais factvel.
Ensinar algum a querer bem mais difcil. preciso motivar as pessoas para
que elas possam desempenhar seus papis nas empresas.
O modelo de gesto de pessoas baseada nas competncias tem como diretriz a
busca pelo auto-desenvolvimento, possibilitando um diagnstico capaz de
demonstrar as reais necessidades apresentadas no mbito do trabalho, alm
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das necessidades vitais para o alcance dos desafios estratgicos da
organizao.
A gesto por competncias mais uma evidncia do foco atual das empresas,
do diferencial organizacional atual: as pessoas, o capital humano. Ela consiste
em planejar, captar, desenvolver e avaliar, seja no nvel individual, seja no
nvel grupal (departamentos, equipes) ou no nvel organizacional, todas as
competncias fundamentais para a consecuo dos objetivos da instituio. Da
se observa o carter estratgico (voltado para o longo prazo) da gesto de
competncias.
Vejamos uma classificao das competncias.
Dentro das competncias humanas, temos ainda uma subclassificao. Fundamentais: descrevem comportamentos desejados (esperados) de
todos os colaboradores;
Gerenciais: relacionam-se com comportamentos desejados de todosaqueles que exercem funes de gerente;
Especficas: dizem respeito aos comportamentos de determinadosgrupos, em razo da rea ou unidade em que atuam. Exemplo: o
profissional de recursos humanos deve saber lidar com pessoas.
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Um quadro-resumo para facilitar.
Podemos destacar outras classificaes de competncias. Vejamos:
Bsicas: referentes sobrevivncia das organizaes. Sem elas aempresa no consegue prosseguir;
Essenciais: diferenciam a empresa perante o mercado, ou seja, soaquelas que tornam a organizao diferenciada, peculiar;
Transversais (organizacionais): expressam a cultura organizacional; Especficas (funcionais)
o Distintivas: mostram diferentes desempenhos de excelncia;o De entrada: so os requisitos mnimos para o desempenho de
determinada funo;
o Transformacionais: necessitam ser desenvolvidas para o alcance dodesempenho esperado.
Por fim, podemos citar a seguinte classificao de competncias, que se
relaciona com um ciclo de relevncia que sofre alteraes ao longo do tempo:
Classificao das Competncias
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Emergentes: surgem com mudanas significativas que ocorrem nomercado de trabalho;
Declinantes: relacionam-se com as mudanas tecnolgicas ou namaneira de operacionalizar as atividades;
Estveis ou essenciais: permanecem relevantes ao longo do tempo; Transitrias: apesar de essenciais em determinados momentos, so
necessrias s por um determinado momento.
Competncia Interpessoal
O conceito de competncia interpessoal diz respeito ao saber trabalhar de
forma eficaz e eficiente em grupos ou equipes, de modo participativo, sinrgico
e responsvel. Em outras palavras: a capacidade de lidar e relacionar-se de
forma produtiva com e por meio de outras pessoas.
importante diferenciarmos a competncia interpessoal de outros conceitos.
Vejamos:
Competncia Tcnica: refere-se formao, adquirida por meio daeducao, e experincia, decorrente da prtica, da exposio s
situaes tpicas do cargo ocupado, da observao, da anlise daquilo
que j deu certo e daquilo que no funcionou;
Competncia de autogesto: diz respeito capacidade de tomar decisese comportar-se de maneira adequada. Oriunda da internalizao e da
prtica das funes gerenciais de planejamento, organizao e controle;
Competncia poltica: relativo ao saber identificar crenas, princpios evalores de uma cultura, decidindo-se pela convenincia de adeso a
esses institutos;
Comprometimento: motivao e autoconfiana para usar a competncia.
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A competncia interpessoal ou humana, que menos visvel que a
competncia tcnica, relaciona-se com alguns fatores, a saber:
9 Delegao: transferncia de parte das responsabilidades decisrias aosmembros da equipe;
9 Negociao: soluo de conflitos;9 Comunicao: interao dinmica entre os membros e os grupos;9 Liderana: motivar e influenciar os membros a agir de acordo com um
norte, sempre visando o alcance dos objetivos;
9 Alinhamento: todos possuindo os mesmos objetivos, andando namesma direo.
Outras caractersticas fundamentais na competncia interpessoal so:
flexibilidade, capacidade de processar feedback (retroao),
autoconhecimento, sensibilidade, equilbrio emocional e bom senso.
O autor Argyris define trs critrios que se relacionam com a competnciainterpessoal que, para ele, a habilidade de lidar eficazmente com relaes.
Vejamos.
Percepo acurada da situao interpessoal, de suas variveis maisimportantes e a respectiva inter-relao;
Habilidade de solucionar, de fato, os problemas, de maneira que nohaja involues/regresses;
Solues alcanadas de tal forma que as pessoas envolvidas continuemtrabalhando juntas de modo igual ou melhor se comparado ao momento
em que comearam a resolver os problemas.
Questes.
1) (CESGRANRIO EPE 2010) As competncias de uma organizao
devem ser do conhecimento de seus profissionais, para que estes
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possam defini-las e descrev-las, bem como identificar as habilidades
a elas incorporadas. Nessa perspectiva, analise as afirmativas a
seguir.
I - As competncias bsicas so suficientes para garantir o diferencial
competitivo.
II - As competncias essenciais so a alma da empresa e, como tal,
precisam ser partes integrantes do processo administrativo como um
todo.
III - As competncias funcionais so suficientes para garantir odiferencial competitivo.
IV - As competncias bsicas so aquelas caractersticas pessoais que
favorecem o desempenho da atividade.
V - Quando um funcionrio possui um elevado perfil de competncias,
demonstra as qualidades requeridas para levar adiante determinadas
misses.
Est correto APENAS o que se afirma em
a) I e II.
b) II e V.
c) IV e V.
d) I, II e III.
e) II, IV e V.
Vejamos item por item.
I e III) O diferencial competitivo advm das competncias essenciais. Itens
errados.
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II) Por se uma competncia diferencial, ela representa sim a alma da empresa,
a marca da empresa perante o mercado. Item certo.
IV) Essas so as competncias especficas (funcionais) que lidam com o
desempenho, sejam elas distintivas, de entrada ou transformacionais. Item
errado.
V) As competncias so fundamentais para o alcance dos objetivos traados.
Item certo.
Gabarito: B
2) (CESGRANRIO BACEN 2010) Na era da informao, as organizaes
precisam ser hbeis na gesto do conhecimento. A gesto por
competncias uma proposta que visa a auxiliar no alcance desse
objetivo. A gesto por competncias envolve a
a) criao de um banco de talentos interno que inclua as habilidades e
as lacunas de formao das pessoas da organizao.
b) criao de um banco de informaes e casos, em que os
funcionrios registram e compartilham suas informaes,
experincias, ideias, problemas, solues.
c) criao de um mapa de processos e competncias, que pode ser
feito pela equipe de trabalho e permite ampliar a viso sistmica das
tarefas realizadas.
d) formao de grupos de profissionais que se renem periodicamente
para trocar ideias e experincias.
e) definio de um processo contnuo de disseminao e recuperao
de informaes para os diversos nveis e setores da organizao.
A gesto de competncias deve sempre unir aquilo que a empresa precisa
(competncias necessrias) e aquilo que a empresa possui (competncias
existentes).
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Nesse sentido, se as competncias existentes so mapeadas, possvel ter um
banco de talentos com os registros dessas competncias, que so talentos
especficos de cada um. As lacunas so descobertas ao compararmos com as
competncias necessrias e verificarmos que h falta de determinadascompetncias.
Gabarito: A
3) (CESGRANRIO PETROBRS 2011) Considere as afirmativas abaixo a
respeito de programas de treinamento, baseados em competncias,
adotados por uma empresa de modo a tornar as pessoas mais
produtivas, criativas e inovadoras, contribuindo ainda mais para o
desempenho organizacional.
I - necessrio preparar o ocupante para o desempenho no cargo ao
invs de desenvolver competncias individuais.
II - necessrio o desenvolvimento de competncias essenciais para o
negcio ao invs de treinamento para a ocupao de um cargo.
III - necessrio priorizar a rapidez na construo e no
desenvolvimento de competncias para o negcio, ao invs da rapidez,
da qualidade e do baixo custo do treinamento.
Est correto APENAS o que se afirma em
(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
Mesmo treinamento no sendo o nosso foco, temos condies de resolver
essa questo. Vamos tentar?
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Antes uma pequena, mas importante diferenciao:
Treinamento: voltado para o cargo ocupado. Assim, o funcionrio ser treinado
para melhorar seu desempenho no cargo.
Desenvolvimento: voltado para a carreira do profissional. Assim, o funcionrio
ir adquirir conhecimentos que podem ser utilizados no futuro, sendo
aplicveis alm do cargo.
Antes, cabe falar que o foco da questo o desempenho organizacional, ou
seja, o desempenho da organizao. Ademais, o enunciado enftico na
questo da criatividade, da inovao.
I) Quando falamos em criao, as competncias individuais devem ser
estimuladas. Item errado.
II) Devemos ter em mente que ocupar um cargo pode ser algo transitrio.
Sendo assim, mais importante do que conhecer as atribuies de um cargo
ter em mente as competncias essenciais, aquelas que so o diferencial da
empresa. Com esse conhecimento, alm do que um cargo exige, o espao paraa criao torna-se mais propcio. Item certo.
III) Como falamos, treinamento est voltado para o cargo, muito restrito.
preciso priorizar o desenvolvimento com foco nas competncias essncias da
empresa.
Gabarito: E
4) (CESGRANRIO MP-RO 2005) A era da informao que teve incio ao
redor de 1990 ressalta a competncia como elemento crtico para a
sustentabilidade das organizaes. As competncias tm de ser
difundidas na organizao. Existem competncias essenciais e outras
que so bsicas. Uma competncia essencial aquela que:
(A) se configura como um determinante significativo para satisfao e
benefcio do cliente e deve ser difcil de ser copiada pelo concorrente.
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(B) pode colocar em risco a base estratgica da organizao e as
operaes tticas da decorrentes, se combinada com outras
capacidades.
(C) recebe insumos vindos do ambiente externo e os incorpora para
nutrir a organizao de lucratividade e disponibilidade para a ao.
(D) constitui uma retroao positiva quando a sada estimula e
amplifica a entrada para aumentar a operao do sistema.
(E) opera sobre dados colhidos no meio ambiente que circundam o
sistema e provocam resultados da atividade organizacional.
Quando falamos que algo diferencial, queremos dizer que algo no fcil de
ser copiado pela concorrncia. Alm disso, essa competncia essencial deve
gerar satisfao aos clientes. Caso contrrio, de nada adiantaria essa
diferenciao.
Gabarito: A
5) (CESGRANRIO MINISTRIO DA DEFESA 2006) A era do
conhecimento que estamos vivendo vem valorizando nas pessoas a
capacidade especfica de executar uma ao em um nvel tal de
habilidade que seja suficiente para alcanar o efeito desejado. Tal
capacidade denomina-se:
(A) competncia.
(B) aprendizado.
(C) complexidade.
(D) mentalidade global.
(E) caracterstica pessoal.
Creio que a questo anterior ajuda a responder a essa questo. De qualquer
forma, devemos sempre lembrar que o mundo ideal a competncia existente
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estar concatenada com a competncia requerida/desejada. Dessa forma, se
estou fazendo algo com minhas capacidades e isso suficiente para o alcance
de objetivos, temos a aplicao da boa gesto de competncias.
Gabarito: A
6) (CESGRANRIO FINEP 2011) O quadrinho a seguir aborda uma
importante mudana na orientao da gesto de pessoas ao
compreender que as competncias podem ser mapeadas em diferentes
nveis.
Disponvel em:
Acesso em: 09 maio 2011. Adaptado.
A situao apresentada envolve uma discusso quanto s
competncias no nvel
(A) ambiental dos concorrentes
(B) essencial da organizao
(C) funcional de cada unidade
(D) gerencial dos executivos
(E) individual dos colaboradores
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O quadrinho mostra que a competncia individual (atributo pessoal) do
colaborador inseto no est sendo suficiente comparando-se com o desejado
pela empresa.
Gabarito: E
7) (FCC TRT 3 2009) Competncia interpessoal a habilidade de
a) utilizar o poder do conhecimento para fazer as pessoas se
comportarem de acordo com os seus objetivos.
b) separar claramente os aspectos emocionais dos aspectos tcnicos
nos conflitos interpessoais, procurando neutralizar os primeiros e
ressaltar os segundos.
c) resolver os conflitos de percepo interpessoais utilizando tcnicas
de brainstorming.
d) envolver todos no processo de deciso por meio de processos de
gesto participativa.
e) desenvolver acurada percepo da situao, de suas variveis
relevantes e suas respectivas inter-relaes.
Segundo Argyris, um dos critrios na competncia interpessoal o
desenvolvimento acurado da percepo da situao.
Gabarito: E
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12. Comunicao organizacional
Comunicao um processo de transmisso de informao de um agente
emissor para um destinatrio, envolvendo o entendimento daquilo que transmitido. Vejam a figura abaixo:
Vamos agora explicar cada um dos agentes do processo:
Emisso ou fonte: quem emite a mensagem.
Transmisso: aparelho utilizado para codificar a mensagem. So smbolos,
sinais ou gestos necessrios para disponibilizar a informao.
Transmitir ou codificar transportar a mensagem em um cdigo, utilizando ocanal, para o receptor no destino. Dentro dessa codificao, temos a escrita e
a palavra. A transmisso apenas a transferncia da informao, que ocorre
por meio do canal.
Com relao aos smbolos: quando estamos nos comunicando, valemo-nos de
vrios smbolos. Quando estamos falando e o receptor movimenta a cabea
para cima e para baixo, esse smbolo significa que ele parece estarconcordando ou entendendo. Nesse sentido, os smbolos so dotados de
significados e a compreenso desses fundamental no processo de
comunicao.
Canal: meio pelo qual a mensagem transportada, sendo um espao, um
ambiente, meio escrito ou falado. Uma comunicao pessoal, por exemplo,
utiliza o ar como canal.
Rudo: distrbios enfrentados pela mensagem.
Retroao
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Receptor: aparelho que decodifica a mensagem.
Destino: quem recebe a mensagem.
Receber ou decodificar ligar o canal ao destino, tendo como exemplo aaudio, a leitura. J o raciocnio pode estar tanto na codificao quanto na
decodificao.
Retroao ou Feedback: o retorno do entendimento da mensagem.
Exemplificando. Em uma conversa de telefone, quem est falando o emissor.
A transmisso a fala. O canal o telefone. A recepo feita pela escuta,
que feita por quem est ouvindo, o destino. Se a pessoa repete o que
escutou ou afirma que entendeu a mensagem, isso ser a retroao. Rudos
ocorrero se estiver passando um caminho de pamonha perto do telefone,
por exemplo.
Um aspecto importante na comunicao a empatia, ou seja, a ao de se
colocar no lugar do outro para compreender o que se quer passar.
Outro conceito importante a redundncia que, por meio da repetio, tenta-
se garantir a compreenso da mensagem. Apesar de parecer um conceito
negativo, a redundncia fundamental para compensar problemas de rudos
em uma comunicao. Assim, utiliza-se a comunicao pessoal, via e-mail, por
telefone, etc.
Barreiras comunicao
Barreiras so obstculos efetiva comunicao. Elas podem ser classificadas
da seguinte maneira:
Pessoais: surgem das emoes humanas, dos valores de cada um, de maus
hbitos de escuta. Distncia psicolgica entre pessoas um exemplo de
barreira pessoal. Quando se est assistindo uma palestra de algum em que
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voc no acredita, o entendimento tende a ter problemas. Relaciona-se com
aspectos emocionais.
O que devemos fazer em uma palestra? Quando estamos falando para uma
platia, prudente que tentemos prender a ateno dos ouvintes. O
palestrante deve incentivar que as pessoas percebam a importncia do que
est sendo falado para que elas entendam a mensagem.
Fsicas: so barulhos, distncias grandes, problemas tcnicos. Dificuldade de
ouvir uma mensagem um exemplo.
Semnticas: so problemas com os significados, os conceitos, os smbolos.No Brasil, fcil imaginar um problema de comunicao entre pessoas de
estados diferentes, de culturas diferentes, onde palavras iguais possuem
significados diferentes. Tente conversar com um portugus!!!
Hierarquia dos Canais
Podemos dizer que os diferentes canais possuem distintas capacidades e isso
pode ser hierarquizado ou classificado. Essa capacidade medida por trs
habilidades:
lidar com dicas mltiplas; facilitar o feedback (retroao) rpido e bilateral; estabelecer um foco pessoal.
Podemos ter de um lado uma conversa pessoal que rica em foco pessoal, lida
com dicas mltiplas, j que emissor e receptor esto presentes e o feedback
rpido. Por outro lado, um relatrio no gera um feedback fcil, pouco ou
quase nada pessoal e no lida com vrias dicas. Sendo assim, podemos
apresentar a seguinte classificao:
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1.Conversa Pessoal2.Telefone3.E-mail, Intranet4.Cartas e Memorandos5.Relatrios, Pareceres, Boletins
Quando h a necessidade de uma comunicao no-rotineira, quanto mais rico
o canal melhor. Assim, conversas pessoais so as ideais. Por outro lado, para
comunicaes mais rotineiras, que no trazem ambiguidade, a comunicao
pode ser feita por um canal menos rico, como o e-mail por exemplo.
Fluxo de Comunicao
De acordo com Flores Gortati e Oronzo Gutirrez, o fluxo de comunicao
circular abrange todos os nveis possveis, no se preocupando com as direes
tradicionais, podendo o seu contedo ser amplo medida que aumenta o grau
de aproximao das relaes interpessoais entre os indivduos.
Outros tipos de comunicao so: ascendente (dos subordinados para o
chefe), descendente (dos chefes para os subordinados), lateral (horizontal
entre equipes e grupos) e transversal (presente em organizaes mais
flexveis).
Comunicao em Rede
H comunicaes que podem ser realizadas em pequenos grupos, seja de
forma centralizada, seja de forma descentralizada. Na comunicao
centralizada, como se tudo passasse por uma pessoa. Na descentralizao,
h liberdade de comunicao entre os membros da equipe.
riqueza rotina
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Nesse contexto, podemos ter diferentes tipos de comunicao em rede.
Vejamos a figura do livro do Vecchio:
O X representando em algumas figuras representa a figura do lder ou do
chefe. Vamos entender cada tipo:
Em roda: uma centralizao em que tudo depende do lder. Ascomunicaes so centralizadas nele.
Em Y: outra forma centralizada com comunicao nos dois sentidos entreos nveis da hierarquia.
Cadeia: essa centralizao respeita a cadeia formal de comando. Osindivduos s se comunicam com aqueles que os antecedem ou
precedem.
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Crculo: tipo de descentralizao em que o ltimo sempre comunica como primeiro, sem a figura de uma pessoa central.
Completamente conectada: tambm conhecida como todos os canais, uma descentralizao que permite a comunicao em todos os lados,todos comunicam com todos. H autores que chamam essa comunicao
de crculo tambm.
Questes.
8) (CESGRANRIO ELETROBRS 2010) Uma adequada gesto de
pessoas envolve uma cuidadosa seleo de canais de comunicao e
relacionamento com colaboradores. Os canais de comunicao podem
ser hierarquizados em funo de sua capacidade quanto a
lidar com mltiplos sinais, simultaneamente;
facilitar um f e e d b a c k rpido de via dupla;
estabelecer um foco pessoal para a comunicao.
O(s) canal(ais) de comunicao que atende(m) adequadamente s
trs capacidades de transmisso de informaes (so)
(A) conversa ao telefone.
(B) conversa face a face.
(C) e - m a i l e intranet.
(D) relatrios e boletins.
(E) memorandos e cartas.
Questo interessante sobre comunicao. No se preocupem caso no tenham
conseguido fazer. Os comentrios dos exerccios tambm devem trazer
aprendizado. Na hora da prova que precisamos saber.
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Na conversa ao telefone, possvel perceber a expresso do rosto da pessoa?
De forma alguma. Muito menos no e-mail, nos relatrios ou nos memorandos.
Somente a conversa face a face.
Quanto ao feedback rpido, alm do item B, a conversa ao telefone tambm
possibilita.
A pessoalidade atinge seu pice na conversa face a face. Depois dela, talvez o
telefone seja mais pessoal. E-mails, relatrios e memorandos so bem menos
pessoais.
Gabarito: B
9) (CESGRANRIO IBGE 2009) A comunicao horizontal na empresa
tem como propsito
a) constituir um canal de comunicao informal.
b) proporcionar coordenao e resoluo de problemas
interdepartamentais.
c) fornecer informaes sobre objetivos e comportamentos esperados
pela alta cpula da empresa.
d) descrever, direo executiva, problemas operacionais que
comprometem o desempenho dirio das atividades.
e) motivar os funcionrios a adotar a misso e os valores culturais da
organizao.
Quando falamos em comunicao horizontal, significa que no estamos lidando
com nveis hierrquicos diferentes, no estamos tratando de chefia para
subordinado ou vice-versa.
A comunicao horizontal feita entre departamentos que esto ao lado. Um
exemplo seria a rea de logstica informar o recebimento de um produto rea
financeira para pagamento do fornecedor.
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Gabarito: B
10) (CESGRANRIO BACEN 2010) Um profissional tem que executar
uma tarefa na qual o mais importante a preciso, com o mnimo de
mensagens e um grupo de cinco pessoas. Ele pode escolher entre trs
tipos de redes formais de comunicao: em forma de roda, de cadeia e
de crculo (todos os canais). Qual deve ser a escolhida e por qu?
a) Roda - experincias demonstraram que grupos de indivduos
colocados dessa forma, ao cabo de alguns poucos ensaios, resolveram
os problemas de maneira mais ordenada e rpida do que no crculo e
na cadeia.
b) Crculo - indicado porque envolve velocidade e clareza de
organizao, visto que a roda e a cadeia, por serem altamente
rotineiras e de carter centralizado, em geral, no funcionam.
c) Crculo - experincias demonstraram que nesta rede formal as
mensagens so mais rapidamente aceitas do que na roda ou na cadeia.
d) Cadeia - mais indicada para a satisfao dos membros, facilita a
emergncia de um lder e permite que todos os membros do grupo se
comuniquem ativamente uns com os outros.
e) Cadeia - indicada porque segue rigidamente a cadeia formal de
comando, diferente do tipo roda que depende do lder para agir, e do
crculo, em que todos os membros do grupo tm liberdade para
contribuir.
Vejamos cada item.
a) No podemos falar que h poucos ensaios. A linha de comando formal,
passando de hierarquia por hierarquia.
b) No podemos dizer que h clareza de organizao. Por outro lado, apesar
de serem mais centralizadas, a cadeia e a roda podem funcionar.
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c) A presena do lder facilita a aceitao da mensagem, o que no o caso do
crculo.
d) Definio de crculo ou totalmente conectada ou todos os canais.
e) Essa a nossa resposta. A cadeia respeita sempre a linha formal de
comando.
Gabarito: E
11) (CESGRANRIO BACEN 2010) Fruns internos de discusso, intranet
e canais de dilogo com a diretoria so ferramentas recentes de
comunicao que, junto com as antigas caixas de sugestes, so
transformadas em ouvidorias e servios de atendimento ao cliente
interno das organizaes. Tais ferramentas
a) ampliam o processo de controle sobre as aes e o comportamento
das pessoas.
b) aumentam o sentimento de pertencimento s redes de contato dos
funcionrios.
c) modificam as normas ticas de conduta entre os colaboradores e
fornecedores.
d) reforam o compromisso do funcionrio em relao ao desempenho
organizacional.
e) transformam a cultura organizacional e os processos tcnico-administrativos.
Esses novos espaos de comunicao que foram criados ampliam e
modernizam antigas intenes das empresas. Essas ferramentas tm a funo
de estabelecer um elo mais forte entre o funcionrio e a empresa. O
funcionrio, alm de seus objetivos pessoais, passa a se preocupar tambm
com o desempenho da organizao.
Gabarito: D
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12) (CESGRANRIO BACEN 2010) Organizaes de diversos tipos e
portes introduzem, cada vez mais, em seus processos de comunicao,
uma srie de tecnologias recentes, como os blogs, os podcasts e os
sistemas mensageiros. Tais ferramentas
a) causam um processo de ruptura e inovao difcil de ser evitado nos
dias de hoje e plenamente aceito pelo pblico.
b) favorecem a configurao de uma ambincia digital voltada para a
eliminao de barreiras de comunicao.
c) fortalecem a imagem de up-to-date e pioneirismo corporativo, quefacilita a convergncia dos canais de informao.
d) geram falta de eficincia e eficcia na comunicao, se no
estiverem adequadas ao planejamento da rea.
e) promovem uma comunicao mais eficaz, na medida em que
eliminam os rudos na transmisso de mensagens.
Vejamos por item.
a) Esse processo no aceito to facilmente pelo pblico. Qualquer mudana
no bem vista no incio.
b) O ambiente digital possui foco na modernizao, na rapidez. A eliminao
de barreiras pode ou no ocorrer.
c) Up-to-date significa que algo est atualizado, na ltima moda. Quem usacamisa xadrez est up-to-date, segundo a minha esposa. No existe garantia
de convergncia de canais facilitada.
d) Essa a nossa resposta. Seja qual for a comunicao, preciso que ela
esteja vinculada ao planejamento, vinculada ao que foi traado. De nada
adianta voc se comunicar bem se voc transmitir algo que no diz respeito ao
que foi planejado para a execuo.
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e) No podemos afirmar que os rudos sero eliminados. Cuidados com
afirmaes desse tipo.
Gabarito: D
13) (FCC TRT 3 2009) Um recurso frequentemente utilizado para
compensar os problemas resultantes de rudos nos processos de
comunicao dentro de uma organizao
a) a retroinformao.
b) o feedback.
c) a redundncia.
d) o reforo dos fluxos descendentes.
e) a criao de redes informais de comunicao.
Quando h rudos no processo, quanto mais mecanismos forem utilizados para
efetivar a comunicao, maior a probabilidade de que a mensagem seja
corretamente transmitida. Assim, a redundncia o antdoto para esse
problema de rudo.
Retroinformao o mesmo que feedback.
Fluxo descendente a comunicao do chefe para o subordinado, como as
ordens transmitidas.
Gabarito: C
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14. Conflito e negociao
Conflito
Sabemos que cada ser humano tem uma histria, uma experincia de vida,uma personalidade e interesses/objetivos prprios. A diferena gerada na
peculiaridade de cada um que gera os conflitos, j que os objetivos podem
ser conflitantes.
Assim, podemos dizer que os conflitos so inevitveis. Caracterizando-se como
uma divergncia, uma dissonncia ou um antagonismo, o conflito o oposto
da cooperao.
A interferncia de uma das partes para que ocorra um conflito pode se dar de
duas maneiras:
Ativa: por meio da ao para provocar obstculos/impedimentos; Passiva: mediante determinada omisso (no ao).
Podemos classificar o conflito pessoal em dois tipos:
Interno: o conflito com ns mesmos, ou seja, trata-se de um conflitopsicolgico ou intra-individual (de carter ntimo), que envolve
sentimentos, opinies, desejos e motivaes divergentes e antagnicas.
Nesse conflito, est presente um colapso dos mecanismos decisrios, o
que dificulta a escolha de uma alternativa. So os chamados trade-offs
(impasses).
o Exemplo: trabalhar em regime de hora-extra no recesso e fazerpoupana ou viajar com toda a famlia para a praia, mas no fazer
a poupana.
Externo: envolve mais de uma pessoa ou mais de um grupo depessoas. Chamado tambm de conflito social.
o Exemplo: o diretor de recursos humanos deseja aumentar ossalrios dos funcionrios com o intuito de incentiv-los a
permanecerem na empresa. Por outro lado, o diretor de finanas
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deseja congelar os salrios para conter as despesas e manter a
empresa saudvel financeiramente.
Vejamos os nveis de gravidade do conflito.
Admitindo a existncia de conflitos, os gerentes (administradores) possuem
certas metodologias para poder administrar um conflito. So as chamadas
abordagens de gesto de conflitos. Vejamos.
1.Abordagem Estrutural: o conflito surge das percepes criadas pelascondies de diferenciao, de recursos limitados e escassos e de
interdependncia. Se esses elementos puderem ser alterados, poder
haver um controle do conflito resultante. Essa abordagem busca
minimizar as diferenas, identificando objetivos que possam ser
compartilhados;
2.Abordagem de Processo: reduo de conflitos por meio da modificaodo processo, intervindo-se no conflito. Essa abordagem pode ser
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utilizada pela desativao ou desescalonizao do conflito (uma parte
reage cooperativamente), pela reunio de confrontao (ponto de
desativao j ultrapassado; o confronto ocorre abertamente e de forma
hostil) e pela colaborao (aps as etapas acima; partes trabalhamjuntas para solucionar problemas); e
3.Abordagem Mista: utiliza aspectos estruturais e processuais. Intervenoocorre na estrutura da situao e no episdio (processo) do conflito.
Vejamos agora os estilos de gesto de conflitos:
1.Competitivo ou Forar: reflete a assertividade para a imposio de uminteresse. Utilizado quando uma ao pronta e decisiva deve ser
rapidamente imposta por meio de aes impopulares ou importantes. O
negcio ganhar;
2.Evitao ou retirada estratgica: estilo no assertivo (negativo).Apropriado quando o assunto trivial, quando no existe nenhuma
chance de ganho, quando necessrio esperar, mesmo que demore,
para se obter melhores informaes, ou quando o desentendimento for
oneroso (custar caro). O negcio se manter em copas (agir com
cautela);
3.Compromisso ou Negociao (Barganha): moderada poro deassertividade e cooperao. Os objetivos de ambos os lados so
importantes, e h igualdade de poderes, sendo que ambos querem
reduzir as diferenas, ou as pessoas precisam chegar a alguma soluo
temporria sem presso de tempo. O negcio ter jogo de cintura;4.Acomodao ou Panos Quentes (Apaziguamento): alto grau de
cooperao, funcionando melhor quando as pessoas sabem o que
errado, quando um assunto mais importante que os demais, quando se
pretende construir crditos sociais para utilizar em outras situaes ou
quando a manuteno da harmonia que importa. O negcio ir
levando;
5.Colaborao ou confronto: alto grau de assertividade e cooperao.Ambas as partes ganham. Usado quando os interesses so importantes,
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quando os pontos de vista podem ser combinados com vistas a uma
soluo mais ampla e quando requer consenso. O negcio resolver
para que ambas as partes ganhem e se comprometam com a soluo.
Funcionais x Disfuncionais
Conflitos disfuncionais so de cunho comportamental, muitas vezes ligado a
antipatias, no aceitaes, inflexibilidade, etc. Em outras palavras, so os
conflitos que no tm nada a contribuir com o andamento do trabalho.
J os conflitos funcionais agregam valor ao grupo, merecendo ateno para
que a reflexo seja promovida. nesse tipo de conflito que existe a
possibilidade de evoluo a partir dos problemas existentes.
Vises de Robbins
Esse autor conceitua trs vises que lidam com os conflitos. Vejamos:
Viso Tradicional: conforme essa viso, todo conflito ruim, devendoser evitado. Trata-se de uma disfuno resultante de falhas decomunicao, falta de aberturas e de confiana entre os colaboradores,
alm do fracasso dos administradores em atender aos anseios dos
subordinados;
Viso das Relaes Humanas: o conflito uma consequncia natural einevitvel, no necessariamente sendo prejudicial.
Viso Interacionista: alm de poder ser positivo, o conflito necessrio para que haja um desempenho eficaz. Assim, h umencorajamento manuteno de um nvel mnimo de conflito suficiente
para viabilizar a existncia do grupo.
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Negociao
Este um item intimamente ligado comunicao, sendo a negociao um
processo de comunicao bilateral voltado, de forma singular, para a criao
de mudanas em um relacionamento entre pessoas ou nas idias do
interlocutor.
Embora tenhamos sempre um enfoque organizacional, preciso dizer que anegociao no algo restrito ao ambiente empresarial, sendo encontrada no
dia-a-dia das pessoas.
Quando estamos comprando uma roupa, ns negociamos, quando decidimos
um local para jantarmos, negociamos, quando decidimos o canal da TV,
negociamos se futebol ou novela a novela sempre ganha, mas os homens
continuam tentando negociar.
Importante dizer que os mecanismos de negociao so os mesmos: a
negociao de um acordo de paz com o Oriente Mdio e a negociao do
horrio de vdeo game das crianas utilizam as mesmas tcnicas de
negociao.
Sendo assim, quais so as caractersticas comuns presentes em qualquer
situao de negociao, seja ela grande ou pequena, complexa ou simples?
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Quais so os motivos que geram as pessoas a negociarem? A necessidade de
se criar algo novo que nenhum dos atores envolvidos criaria de forma isolada,
alm do objetivo de se resolver um problema ou uma disputa entre as partes.
Em determinadas situaes, as pessoas encontram-se em uma situao
possvel de se barganhar, mas no percebem essa possibilidade. Como a
compra de um carro, em que, aparentemente, o preo de determinado veculo
seja tabelado. Em outros casos, h pessoas que reconhecem a situao de
barganha, porm no a fazem da maneira ideal, da maneira correta,
simplesmente por no conhecerem as tcnicas de negociao.
Barganhar a capacidade de flexibilizar asdecises at que elas sejam consideradas
aprazveis (agradveis).
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Na negociao, h sempre interdependncia, ou seja, as partes precisam uma
da outra. Se algum est comprando, algum est vendendo. Os atores
envolvidos precisam um dos outros para atingirem seus objetivos.
Ressaltando que esses objetivos no necessariamente so iguais, podendo ser
conflitantes, como um vendedor que almeja vender a um determinado preo e
um comprador que deseja pechinchar o valor a ser pago.
Nesse contexto de interdependncia, temos um leque de resultados advindos
de uma negociao. Sendo que, para cada situao, existem estratgias e
tticas apropriadas. Vejamos:
Ganha-perde: medida que uma parte ganha, a outra perde, como no caso
do preo. O foco da negociao separar uma quantidade fixa de resultados
barganha distributiva ou competitiva. Nessa situao, os recursos so fixos e
limitados. preciso guardar cuidadosamente as informaes fornecidas.
Em uma negociao de preo, o preo preferido o ponto-alvo, o preo alm
do qual no haver negociao chamado de ponto de resistncia, e o preo
pedido o preo inicial. O espao entre os pontos de resistncia de cada um
conhecido como variao de barganha, variao de acordo ou zona de acordo
potencial. nesse espao que a negociao acontece.
Ganha-ganha: as solues existentes possibilitam um desempenho para as
partes envolvidas, como no caso de uma parceria entre empresas, em que
ocorre a barganha integrativa. Como encontrar as solues que de fato faro
com quem todos saiam ganhando.
Alguns dilemas so colocados prova quando estamos em uma mesa de
negociao. Merecem destaque o dilema da honestidade at que ponto a
verdade deve ser revelada? e o dilema da confiana o quanto podemos
acreditar na outra parte?
Estar bem informado no momento da negociao essencial. Saber detalhes
sobre quem est negociando conosco pode fazer a diferena, resolvendo,
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inclusive, as questes propostas nos dilemas. Se temos o histrico da parte
envolvida, saberemos como comportaremos na barganha.
Questes.
14) (CESGRANRIO BACEN 2010) Considere as afirmativas a seguir
acerca do conflito nas organizaes.
I - O conflito uma ocorrncia natural e inevitvel nos grupos e nas
organizaes, podendo, se bem gerenciado, ser benfico.
II - O conflito de relacionamento se refere a discordncias e
divergncias quanto forma de realizar uma tarefa.
III - O conflito uma disfuno nos comportamentos de grupos nas
organizaes, resultando de falhas de comunicao.
Est (o) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
Vejamos item por item.
I) O conflito, de fato, inevitvel. No h como existir, em uma organizao,
interesses somente comuns. Esses conflitos podem tanto ser ruins quanto
benficos, dependendo da forma como eles sero gerenciados. Item certo.
II) Relacionamento no diz respeito a tarefas, lida com o tratamento entre
pessoas. Item errado.
III) Como falamos, no necessariamente o conflito uma disfuno(perturbao do funcionamento de um rgo) nas organizaes. Os conflitos
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podem tambm ajudar as empresas a melhorarem as suas prticas. Item
errado.
Gabarito: A
15) (CESGRANRIO PETROBRS 2011) O gerente de Tecnologia da
Informao de uma empresa percebeu um conflito que est
impactando os resultados de sua rea nas entregas das demandas de
desenvolvimento junto a determinados clientes internos. Aps
consultar a equipe de gesto de pessoas, o gerente decidiu ser
assertivo, discutindo abertamente sobre os problemas, erros e acertos
que merecem ateno, de forma a garantir o envolvimento das partes
com a soluo identificada conjuntamente. Esse tipo de administrao
de conflitos diz respeito a um estilo de
a) confrontao.
b) cooptao.
c) compromisso.
d) acomodao.
e) colaborao.
Percebam que o estilo demonstrado a colaborao ou confronto. Mas as duas
so alternativas da questo. O que fazer? Procurar por palavras-chave. E a
palavra assertivo, que se relaciona mais com o conceito de colaborao do
que com confrontao. O objetivo do estilo ter uma soluo mais ampla com
consenso.
Gabarito: E
16) (CESGRANRIO BACEN 2010) A teoria organizacional identifica
algumas respostas potenciais para lidar com o conflito nas
organizaes, em termos da combinao entre o grau de assertividade
e o grau de cooperativismo utilizado na tomada de deciso. Nas
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situaes a seguir, qual descrio evidencia o uso de alta assertividade
e baixa colaborao?
a) Alguns pases possuem leis de direitos autorais menos rgidas do
que as dos Estados Unidos, o que acarreta uma proliferao de
mercadorias falsificadas. A empresa Q utilizou uma resposta
competitiva para o conflito, ao lidar com falsificadores, estabelecendo
uma rede mundial para investigar e adotar aes legais contra
qualquer organizao que falsificasse suas mercadorias.
b) A empresa K estava fechando o seu balano anual e solicitou sua
equipe de trs contadores que um deles trabalhasse no feriado. Com o
objetivo de evitar conflito, um funcionrio concordou em trabalhar no
feriado para que os colegas pudessem ter folga.
c) A empresa W evitou conflitos ao se recusar a fazer negcios em
pases que admitem o suborno de funcionrios pblicos, deixando de
lado tanto as suas reivindicaes quanto as reivindicaes destes
pases.
d) A empresa Z contratou e promoveu indivduos que eram
absolutamente leais sua diretoria, a ponto de nunca questionar
nenhuma das aes da organizao.
e) Na ltima negociao sindical, o sindicato dos bancrios aceitou um
aumento de x ao invs de y, para mostrar a disposio de fracionar o
objeto de conflito e aceitar uma soluo que satisfizesse parcialmenteos interesses de ambas as partes.
Vejamos por item.
a) Essa a nossa resposta. Vejam que o estilo adotado foi o competitivo, foi a
imposio de uma atitude.
b), c) Nessa situao, houve uma evitao de conflito.
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d) Panos quentes foram colocados aqui, certo?
e) Nesse caso, houve negociao, compromisso.
Gabarito: A
17) (FCC PGE-RJ 2009) Em relao s trs vises sobre a gesto de
conflitos nas organizaes, expressas por ROBBINS, Stephen Paul
(Comportamento Organizacional. 9a ed. So Paulo):
I. De acordo com a viso tradicional, todo conflito negativo e,
portanto, deve ser evitado, pois resulta de uma falha de comunicao
ou falta de confiana entre as pessoas.
II. A viso interacionista prope que o conflito pode ser uma fora
positiva, defendendo abertamente a tese de que algum conflito
absolutamente necessrio para o desempenho eficaz de um grupo.
III. Segundo a perspectiva humanista, os conflitos surgem por falta de
abertura e de confiana entre as pessoas, resultante de um fracasso
dos administradores em atender s necessidades e s aspiraes de
seus funcionrios.
IV. A principal contribuio da abordagem tradicional encorajar os
lderes dos grupos a manter um nvel mnimo constante de conflito, o
suficiente para manter o grupo vivel, autocrtico e criativo.
V. A abordagem das relaes humanas argumenta que o conflito uma
consequncia natural e inevitvel em qualquer grupo, no sendo
necessariamente ruim, podendo ter o potencial de ser uma fora
positiva na determinao do desempenho do grupo.
a) Esto corretas APENAS as afirmativas I e II.
b) Esto corretas APENAS as afirmativas I, II e V.
c) Esto corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.
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d) Esto corretas APENAS as afirmativas III e IV.
e) Esto corretas APENAS as afirmativas III, IV e V.
Vejamos item por item.
I) Conflito s pode ser ruim na viso antiga/tradicional. Item certo.
II) Conflito ser necessrio caracterstica dessa viso mais moderna, que a
interacionista. Item certo.
III) Essa a viso tradicional. Item errado.
IV) Essa a viso interacionista. Item errado.
V) Exatamente isso o que prega essa abordagem. Item certo.
Gabarito: B
Pesquisa de Clima (explanao solicitada em frum)
Trata-se de uma ferramenta da gesto de pessoas que utilizada para medir o
nvel de satisfao dos funcionrios. Os aspectos abordados so o ambiente
organizacional e a interao entre as pessoas.
Com uma pesquisa de clima realizada, possvel detectar oportunidades para
a empresa. preciso que as concluses geradas gerem um plano de ao para
que os pontos positivos sejam incentivados e os negativos sejam mitigados.
De nada adianta pesquisar se nada ser feito depois.
Para a realizao de uma pesquisa, preciso planejar. Alis, tudo nas
empresas requer planejamento. O diagnstico fundamental para que a
pesquisa obtenha sucesso.
Se uma empresa ignora a existncia desse termmetro para ela, a
sobrevivncia no mercado pode estar em perigo. O bem maior de uma
empresa so as pessoas. Sendo assim, preciso saber como elas esto, o que
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elas acham, como elas se sentem. O nvel de motivao descoberto ditar os
rumos que a empresa tomar nas suas aes internas.
Exerccios Trabalhados
1) (CESGRANRIO EPE 2010) As competncias de uma organizao devem ser
do conhecimento de seus profissionais, para que estes possam defini-las e
descrev-las, bem como identificar as habilidades a elas incorporadas. Nessa
perspectiva, analise as afirmativas a seguir.
I - As competncias bsicas so suficientes para garantir o diferencial
competitivo.
II - As competncias essenciais so a alma da empresa e, como tal, precisam
ser partes integrantes do processo administrativo como um todo.
III - As competncias funcionais so suficientes para garantir o diferencial
competitivo.
IV - As competncias bsicas so aquelas caractersticas pessoais que
favorecem o desempenho da atividade.
V - Quando um funcionrio possui um elevado perfil de competncias,
demonstra as qualidades requeridas para levar adiante determinadas misses.
Est correto APENAS o que se afirma em
a) I e II.
b) II e V.
c) IV e V.
d) I, II e III.
e) II, IV e V.
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2) (CESGRANRIO BACEN 2010) Na era da informao, as organizaes
precisam ser hbeis na gesto do conhecimento. A gesto por competncias
uma proposta que visa a auxiliar no alcance desse objetivo. A gesto por
competncias envolve a
a) criao de um banco de talentos interno que inclua as habilidades e as
lacunas de formao das pessoas da organizao.
b) criao de um banco de informaes e casos, em que os funcionrios
registram e compartilham suas informaes, experincias, ideias, problemas,
solues.
c) criao de um mapa de processos e competncias, que pode ser feito pela
equipe de trabalho e permite ampliar a viso sistmica das tarefas realizadas.
d) formao de grupos de profissionais que se renem periodicamente para
trocar ideias e experincias.
e) definio de um processo contnuo de disseminao e recuperao de
informaes para os diversos nveis e setores da organizao.
3) (CESGRANRIO PETROBRS 2011) Considere as afirmativas abaixo a
respeito de programas de treinamento, baseados em competncias, adotados
por uma empresa de modo a tornar as pessoas mais produtivas, criativas e
inovadoras, contribuindo ainda mais para o desempenho organizacional.
I - necessrio preparar o ocupante para o desempenho no cargo ao invs de
desenvolver competncias individuais.
II - necessrio o desenvolvimento de competncias essenciais para o negcio
ao invs de treinamento para a ocupao de um cargo.
III - necessrio priorizar a rapidez na construo e no desenvolvimento de
competncias para o negcio, ao invs da rapidez, da qualidade e do baixo
custo do treinamento.
Est correto APENAS o que se afirma em
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(A) I
(B) II
(C) III
(D) I e II
(E) II e III
4) (CESGRANRIO MP-RO 2005) A era da informao que teve incio ao redor de
1990 ressalta a competncia como elemento crtico para a sustentabilidade das
organizaes. As competncias tm de ser difundidas na organizao. Existem
competncias essenciais e outras que so bsicas. Uma competncia essencial
aquela que:
(A) se configura como um determinante significativo para satisfao e
benefcio do cliente e deve ser difcil de ser copiada pelo concorrente.
(B) pode colocar em risco a base estratgica da organizao e as operaes
tticas da decorrentes, se combinada com outras capacidades.
(C) recebe insumos vindos do ambiente externo e os incorpora para nutrir a
organizao de lucratividade e disponibilidade para a ao.
(D) constitui uma retroao positiva quando a sada estimula e amplifica a
entrada para aumentar a operao do sistema.
(E) opera sobre dados colhidos no meio ambiente que circundam o sistema e
provocam resultados da atividade organizacional.
5) (CESGRANRIO MINISTRIO DA DEFESA 2006) A era do conhecimento que
estamos vivendo vem valorizando nas pessoas a capacidade especfica de
executar uma ao em um nvel tal de habilidade que seja suficiente para
alcanar o efeito desejado. Tal capacidade denomina-se:
(A) competncia.
(B) aprendizado.
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(C) complexidade.
(D) mentalidade global.
(E) caracterstica pessoal.
6) (CESGRANRIO FINEP 2011) O quadrinho a seguir aborda uma importante
mudana na orientao da gesto de pessoas ao compreender que as
competncias podem ser mapeadas em diferentes nveis.
Disponvel em:
Acesso em: 09 maio 2011. Adaptado.
A situao apresentada envolve uma discusso quanto s competncias no
nvel
(A) ambiental dos concorrentes
(B) essencial da organizao
(C) funcional de cada unidade
(D) gerencial dos executivos
(E) individual dos colaboradores
7) (FCC TRT 3 2009) Competncia interpessoal a habilidade de
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a) utilizar o poder do conhecimento para fazer as pessoas se comportarem de
acordo com os seus objetivos.
b) separar claramente os aspectos emocionais dos aspectos tcnicos nos
conflitos interpessoais, procurando neutralizar os primeiros e ressaltar os
segundos.
c) resolver os conflitos de percepo interpessoais utilizando tcnicas de
brainstorming.
d) envolver todos no processo de deciso por meio de processos de gesto
participativa.
e) desenvolver acurada percepo da situao, de suas variveis relevantes e
suas respectivas inter-relaes.
8) (CESGRANRIO ELETROBRS 2010) Uma adequada gesto de pessoas
envolve uma cuidadosa seleo de canais de comunicao e relacionamento
com colaboradores. Os canais de comunicao podem ser hierarquizados em
funo de sua capacidade quanto a
lidar com mltiplos sinais, simultaneamente;
facilitar um feedbackrpido de via dupla;
estabelecer um foco pessoal para a comunicao.
O(s) canal(ais) de comunicao que atende(m) adequadamente s trs
capacidades de transmisso de informaes (so)
(A) conversa ao telefone.
(B) conversa face a face.
(C) e-maile intranet.
(D) relatrios e boletins.
(E) memorandos e cartas.
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9) (CESGRANRIO IBGE 2009) A comunicao horizontal na empresa tem como
propsito
a) constituir um canal de comunicao informal.
b) proporcionar coordenao e resoluo de problemas interdepartamentais.
c) fornecer informaes sobre objetivos e comportamentos esperados pela alta
cpula da empresa.
d) descrever, direo executiva, problemas operacionais que comprometem
o desempenho dirio das atividades.
e) motivar os funcionrios a adotar a misso e os valores culturais da
organizao.
10) (CESGRANRIO BACEN 2010) Um profissional tem que executar uma tarefa
na qual o mais importante a preciso, com o mnimo de mensagens e um
grupo de cinco pessoas. Ele pode escolher entre trs tipos de redes formais de
comunicao: em forma de roda, de cadeia e de crculo (todos os canais). Qual
deve ser a escolhida e por qu?
a) Roda - experincias demonstraram que grupos de indivduos colocados
dessa forma, ao cabo de alguns poucos ensaios, resolveram os problemas de
maneira mais ordenada e rpida do que no crculo e na cadeia.
b) Crculo - indicado porque envolve velocidade e clareza de organizao, visto
que a roda e a cadeia, por serem altamente rotineiras e de carter
centralizado, em geral, no funcionam.
c) Crculo - experincias demonstraram que nesta rede formal as mensagens
so mais rapidamente aceitas do que na roda ou na cadeia.
d) Cadeia - mais indicada para a satisfao dos membros, facilita a emergncia
de um lder e permite que todos os membros do grupo se comuniquem
ativamente uns com os outros.
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e) Cadeia - indicada porque segue rigidamente a cadeia formal de comando,
diferente do tipo roda que depende do lder para agir, e do crculo, em que
todos os membros do grupo tm liberdade para contribuir.
11) (CESGRANRIO BACEN 2010) Fruns internos de discusso, intranet e
canais de dilogo com a diretoria so ferramentas recentes de comunicao
que, junto com as antigas caixas de sugestes, so transformadas em
ouvidorias e servios de atendimento ao cliente interno das organizaes. Tais
ferramentas
a) ampliam o processo de controle sobre as aes e o comportamento das
pessoas.
b) aumentam o sentimento de pertencimento s redes de contato dos
funcionrios.
c) modificam as normas ticas de conduta entre os colaboradores e
fornecedores.
d) reforam o compromisso do funcionrio em relao ao desempenhoorganizacional.
e) transformam a cultura organizacional e os processos tcnico-
administrativos.
12) (CESGRANRIO BACEN 2010) Organizaes de diversos tipos e portes
introduzem, cada vez mais, em seus processos de comunicao, uma srie de
tecnologias recentes, como os blogs, os podcasts e os sistemas mensageiros.Tais ferramentas
a) causam um processo de ruptura e inovao difcil de ser evitado nos dias de
hoje e plenamente aceito pelo pblico.
b) favorecem a configurao de uma ambincia digital voltada para a
eliminao de barreiras de comunicao.
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c) fortalecem a imagem de up-to-date e pioneirismo corporativo, que facilita a
convergncia dos canais de informao.
d) geram falta de eficincia e eficcia na comunicao, se no estiverem
adequadas ao planejamento da rea.
e) promovem uma comunicao mais eficaz, na medida em que eliminam os
rudos na transmisso de mensagens.
13) (FCC TRT 3 2009) Um recurso frequentemente utilizado para compensar
os problemas resultantes de rudos nos processos de comunicao dentro de
uma organizao
a) a retroinformao.
b) o feedback.
c) a redundncia.
d) o reforo dos fluxos descendentes.
e) a criao de redes informais de comunicao.
14) (CESGRANRIO BACEN 2010) Considere as afirmativas a seguir acerca do
conflito nas organizaes.
I - O conflito uma ocorrncia natural e inevitvel nos grupos e nas
organizaes, podendo, se bem gerenciado, ser benfico.
II - O conflito de relacionamento se refere a discordncias e divergnciasquanto forma de realizar uma tarefa.
III - O conflito uma disfuno nos comportamentos de grupos nas
organizaes, resultando de falhas de comunicao.
Est (o) correta(s) a(s) afirmativa(s)
a) I, apenas.
b) II, apenas.
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c) III, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
15) (CESGRANRIO PETROBRS 2011) O gerente de Tecnologia da Informao
de uma empresa percebeu um conflito que est impactando os resultados de
sua rea nas entregas das demandas de desenvolvimento junto a
determinados clientes internos. Aps consultar a equipe de gesto de pessoas,
o gerente decidiu ser assertivo, discutindo abertamente sobre os problemas,
erros e acertos que merecem ateno, de forma a garantir o envolvimento daspartes com a soluo identificada conjuntamente. Esse tipo de administrao
de conflitos diz respeito a um estilo de
a) confrontao.
b) cooptao.
c) compromisso.
d) acomodao.
e) colaborao.
16) (CESGRANRIO BACEN 2010) A teoria organizacional identifica algumas
respostas potenciais para lidar com o conflito nas organizaes, em termos da
combinao entre o grau de assertividade e o grau de cooperativismo utilizado
na tomada de deciso. Nas situaes a seguir, qual descrio evidencia o usode alta assertividade e baixa colaborao?
a) Alguns pases possuem leis de direitos autorais menos rgidas do que as dos
Estados Unidos, o que acarreta uma proliferao de mercadorias falsificadas. A
empresa Q utilizou uma resposta competitiva para o conflito, ao lidar com
falsificadores, estabelecendo uma rede mundial para investigar e adotar aes
legais contra qualquer organizao que falsificasse suas mercadorias.
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b) A empresa K estava fechando o seu balano anual e solicitou sua equipe
de trs contadores que um deles trabalhasse no feriado. Com o objetivo de
evitar conflito, um funcionrio concordou em trabalhar no feriado para que os
colegas pudessem ter folga.
c) A empresa W evitou conflitos ao se recusar a fazer negcios em pases que
admitem o suborno de funcionrios pblicos, deixando de lado tanto as suas
reivindicaes quanto as reivindicaes destes pases.
d) A empresa Z contratou e promoveu indivduos que eram absolutamente
leais sua diretoria, a ponto de nunca questionar nenhuma das aes da
organizao.
e) Na ltima negociao sindical, o sindicato dos bancrios aceitou um
aumento de x ao invs de y, para mostrar a disposio de fracionar o objeto de
conflito e aceitar uma soluo que satisfizesse parcialmente os interesses de
ambas as partes.
17) (FCC PGE-RJ 2009) Em relao s trs vises sobre a gesto de conflitos
nas organizaes, expressas por ROBBINS, Stephen Paul (Comportamento
Organizacional. 9a ed. So Paulo):
I. De acordo com a viso tradicional, todo conflito negativo e, portanto, deve
ser evitado, pois resulta de uma falha de comunicao ou falta de confiana
entre as pessoas.
II. A viso interacionista prope que o conflito pode ser uma fora positiva,
defendendo abertamente a tese de que algum conflito absolutamente
necessrio para o desempenho eficaz de um grupo.
III. Segundo a perspectiva humanista, os conflitos surgem por falta de
abertura e de confiana entre as pessoas, resultante de um fracasso dos
administradores em atender s necessidades e s aspiraes de seus
funcionrios.
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IV. A principal contribuio da abordagem tradicional encorajar os lderes dos
grupos a manter um nvel mnimo constante de conflito, o suficiente para
manter o grupo vivel, autocrtico e criativo.
V. A abordagem das relaes humanas argumenta que o conflito uma
consequncia natural e inevitvel em qualquer grupo, no sendo
necessariamente ruim, podendo ter o potencial de ser uma fora positiva na
determinao do desempenho do grupo.
a) Esto corretas APENAS as afirmativas I e II.
b) Esto corretas APENAS as afirmativas I, II e V.
c) Esto corretas APENAS as afirmativas II, III e IV.
d) Esto corretas APENAS as afirmativas III e IV.
e) Esto corretas APENAS as afirmativas III, IV e V.
Gabarito:
1) B 2) A 3) E 4) A 5) A 6) E7) E 8) B 9) B 10) E 11) D 12) D
13) C 14) A 15) E 16) A 17) B
Um grande abrao e bons estudos!!!