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  • ADMINISTRAO (Itens III a VII) BNDES PROFESSOR: VINICIUS OLIVEIRA RIBEIRO

    Prof. Vinicius Ribeiro www.pontodosconcursos.com.br 1

    Aula 9 (ltima) III Administrao Geral: (6. Processo decisrio. 7.

    Poder. 8. Empreendedorismo); VII - Administrao da Produo e

    Logstica 2 parte; V - Gesto de Pessoas e Comportamento

    Organizacional. 5. Gesto de carreiras. 9. Qualidade de vida no

    trabalho; IV Estratgia 2 parte; Comentrios sobre a questo 24

    da aula 7; Questes de Reviso.

    Ol pessoal, vamos para a nossa ltima aula? Quero parabenizar a todos por

    chegarem at aqui. A caminhada no fcil, mas falta pouco. Vamos manter a

    garra e a pegada. No entanto, hora de comear a pensar em descansar

    tambm. Estar descansado no dia da prova para que a concentrao esteja no

    mximo fundamental.

    Mais uma vez, estamos utilizando bancas similares para a assimilao de

    conhecimento.

    III Administrao Geral: (6. Processo decisrio. 7. Poder. 8.

    Empreendedorismo)

    6. Processo decisrio

    A tomada de deciso uma atividade comum nas empresas. A todo o

    momento, as pessoas precisam tomar decises em diferentes graus de

    dificuldade.

    medida que se sobe na hierarquia, aumentam as responsabilidades sobre

    uma deciso. Por outro lado, essas decises mais importantes no so

    tomadas todos os dias. Com relao s decises dos escales mais baixos,

    apesar de serem mais simples, so tomadas todos os dias pelas pessoas, ou

    seja, so mais rotineiras.

    So dois os tipos de decises tomadas por gerentes:

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    estruturadas: tambm chamadas de programadas, essas decises so tomadas no dia-a-dia da empresa, em suas rotinas. Uma vez existindo

    essas rotinas, ou seja, a repetio dos acontecimentos, as decises

    seguem procedimentos e regras estruturadas. Nesse tipo de deciso,

    problemas como a utilizao de critrios pessoais de cada gerente no

    ocorrem.

    no-estruturadas: tambm chamadas de no-programadas, essas decises so pontuais, ou seja, so especficas para o caso em questo,

    no havendo procedimentos ou regras pr-determinados. Essas decises

    demandam anlises mais complexas por parte dos gerentes.

    A agilizao de um processo decisrio se d com a descentralizao, pois

    permite que mais pessoas decidam, destravando o processo.

    Podemos destacar trs vantagens na descentralizao das decises:

    1. agilidade (respostas mais rpidas aos clientes);

    2. independncia (estmulo criatividade de cada decisor, independncia de

    escales/nveis mais baixos); e

    3. novas tecnologias (informaes em tempo real possibilitam a

    descentralizao, j que os gestores conseguem receber as informaes

    necessrias).

    A descentralizao tem como consequncia a soluo de uma situao onde

    ela ocorre. De qualquer forma, importante mencionar que essa delegao de

    responsabilidade no elimina as incertezas existentes no processo de deciso.

    Elas sempre iro ocorrer. No podemos combinar o jogo com o adversrio

    (mercado, concorrncia).

    As decises so proferidas em ambientes com diferentes nveis de incerteza.

    Quanto menores, melhor. Mas impossvel elimin-las.

    O processo decisrio envolve as seguintes etapas:

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    Identificao e diagnstico;

    Desenvolvimento das alternativas;

    Comparao entre as alternativas;

    Classificao dos riscos de cada alternativa;

    Escolha da melhor alternativa; e

    Execuo e avaliao.

    Questes.

    1) (FCC BAHIAGS 2010) Nas organizaes, as decises rotineiras e as

    decises causadas por variveis diversas so denominadas,

    respectivamente,

    a) contnuas e de informaes gerenciais.

    b) de apoio a decises e no-estruturadas.

    c) estruturadas e de apoio a decises.

    d) recorrentes e de informaes gerenciais.

    e) estruturadas e no-estruturadas.

    As rotineiras so estruturadas e aquelas causadas por variveis diversas so

    chamadas de no-estruturadas.

    Gabarito: E

    2) (FUNRIO MPOG 2009 ADAPTADA) A tomada de deciso um

    processo atravs do qual se seleciona uma ou mais alternativas de

    ao para se atingir o objetivo desejado. Em relao ao processo

    decisrio, pode-se afirmar que

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    a) a tomada de deciso inerente essencialmente ao nvel estratgico,

    cabendo ao nvel ttico seu desdobramento, e ao nvel operacional, sua

    execuo.

    b) a tomada de deciso no nvel estratgico pode ser mais facilmente

    delegada do que no nvel operacional.

    c) a dificuldade para que as informaes sejam reunidas e

    organizadas, sendo mais facilmente modelveis, no existe nas

    decises no programadas.

    d) as decises programadas so apropriadas para um ambiente de

    baixa incerteza.

    Vejamos item por item.

    a) a tomada de deciso inerente a todos os nveis da empresa.

    b) quanto mais estratgica for a deciso, mais difcil a sua delegao, dada a

    sua importncia e abrangncia.

    c) muito pelo contrrio. Nas programadas, mais difcil reunir e organizar as

    informaes.

    d) essa a nossa resposta.

    Gabarito: D

    3) (FGV SEFAZ-RJ 2009) Em um processo decisrio, uma oportunidade

    diz respeito (s) seguinte(s) fase(s):

    a) identificao da situao.

    b) diagnstico da situao.

    c) desenvolvimento de oportunidades.

    d) avaliao de alternativas.

    e) seleo e implementao.

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    A oportunidade ou problema so identificados na primeira etapa do processo

    decisrio.

    Gabarito: A

    7. Poder

    Tendo em vista a globalizao da economia mundial, que influencia

    diretamente o dia-a-dia de uma empresa, podemos fazer a seguinte concluso:

    poder no s aquilo que se manifesta no interior da organizao. As

    influncias externas tambm atuam nos resultados de uma empresa.

    O ser humano necessita da interao social e, quando ele se isola da

    sociedade, ele perde o contato com o poder. No contexto organizacional, no

    incio, o poder centralizado nas mos dos fundadores/proprietrios.

    medida que a empresa cresce, o poder vai migrando, vai se

    descentralizando. Alm da descentralizao, a influncia externa passa a

    acontecer.

    medida que as empresas ficam interdependentes (influenciadas

    externamente), as influncias na organizao aumentam. Se compararmos

    com a cultura, essa representa algo interno, a imagem que a organizao

    reflete no ambiente.

    O poder deve ser visto como a possibilidade de decidir, a situao de posio

    de privilgio em relao outra parte. Podemos dizer que a cultura e o poder

    esto intimamente ligados s relaes sociais. A cultura constitui pea-chave

    para que possamos compreender as relaes de poder nas organizaes.

    Mesmo que haja a influncia externa, preciso entender a cultura para

    compreender a maneira como o poder influencia a empresa.

    Mintzberg identificou seis configuraes de poder, a saber.

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    Meritocrticas: poder concentrado na habilidade e no talento do pessoal do

    ncleo de apoio. A coalizo interna profissionalizante. O mrito valorizado.

    Arena Poltica: caracterizada pelo conflito intenso, estendido e breve.

    Mintzberg discorre identifica tambm 5 bases de poder. Essas bases

    demonstram como os indivduos exercem poder na organizao, que depende

    deles para a sua sobrevivncia.

    Vejamos as bases:

    1. recursos;

    2. habilidade tcnica;

    3. corpo de conhecimento importante para a organizao (competncia);

    4. prerrogativas legais, que garantem o exerccio do poder formal (chefes);

    5. acesso privilegiado das pessoas as outras bases.

    Mintzberg (mais uma vez ele) trata dos grupos de poder nas organizaes, que

    se relacionam s bases:

    1. recompensa e coero: com base nas prerrogativas legais e no controle

    dos recursos, habilidades e competncias;

    2. legtimo (formal): com lastro na posio que a pessoa ocupa em uma

    estrutura, baseada nas prerrogativas legais;

    3. experincia: baseado na competncia e nas habilidades;

    4. referente: identificao por certas pessoas, tidas como modelos.

    Para BOWDITCH e BUONO (2006), as pessoas podem exercer poder com base

    nos seguintes fatores:

    capacidade de lidar com incertezas: enfrentar as incertezas que aparecem na rotina de trabalho.

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    Substitubilidade: dificuldade de ser substitudo por outro, gerando poder pessoa que no substituda.

    Centralidade organizacional: quanto mais centralizado, maior o poder.

    Interdependncia do papel e da tarefa: se uma atividade depende de outra pessoa, esse segundo indivduo tem controle sobre o primeiro.

    Questes.

    4) (CESGRANRIO BNDES 2009) De acordo com Mintzberg, existem

    cinco categorias de bases de poder nas organizaes. Alm do controle

    de recursos, da competncia ou habilidade tcnica e do corpo de

    conhecimentos crticos de que a organizao necessita, identificam-se

    a(s)

    a) chefia e a liderana.

    b) coero e a recompensa.

    c) meritocracia e o autoritarismo.

    d) bases de referncia e de legitimidade.

    e) prerrogativas legais e o acesso aos poderosos.

    As prerrogativas legais e o acesso privilegiado so exemplos de bases de

    poder.

    Gabarito: E

    5) (FUMARC CEMIG 2010) Existem dois tipos de lderes que exercem

    poder nas organizaes. O primeiro deles o lder nomeado, que se

    refere queles indivduos que ocupam um papel organizacional

    especfico, tais como executivo, gerente, supervisor e assim por

    diante, que tm o poder de executar certas tarefas organizacionais. J

    os lderes naturais recebem poder dos demais membros da

    organizao devido a sua capacidade de conseguir a realizao da

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    tarefa ou a manuteno da rede social do grupo. Estes no tm o papel

    do lder formal, mas foram reconhecidos pelo grupo. De acordo com o

    texto acima, CORRETO afirmar que:

    a) So as caractersticas pessoais das pessoas que as transformam em

    lderes nomeados ou naturais.

    b) So os membros da organizao que concedem ao lder natural o

    poder.

    c) A liderana um aspecto situacional que inerente ao desenho da

    organizao e aos relacionamentos pessoais de poder.

    d) Existem na organizao dois tipos de liderana que podem originar

    estruturas formais e informais de poder.

    Como o prprio texto diz, a liderana ocorre em uma empresa de maneira

    formal (cargos de chefia) e de maneira informal (reconhecido pelas pessoas

    que nela trabalham). Esse ltimo decorre das caractersticas ou da atuao

    que uma pessoa tem sem estar nomeada para cargos de chefia.

    Gabarito: D

    8. Empreendedorismo

    Para entrarmos nesse tpico, essencial definirmos o conceito de

    empreendedor: qualificao dada a um indivduo que possui determinadas

    caractersticas, tais como inovador, realizador, arrojado, autoconfiante, capaz

    de assumir riscos calculados, agente de transformao/mudana. Esse conceito

    no se restringe s empresas, podendo aparecer a figura do empreendedor em

    um projeto especfico ou em uma ao isolada dentro de uma comunidade.

    Podemos, principalmente, chamar de empreendedor o fundador de uma

    empresa, j que normalmente ele constri algo partindo do nada, em situaes

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    difceis. Dentro das organizaes, segundo Gifford Pinchot, uma pessoa

    empreendedora pode ser chamada de intra-empreendedor.

    Ainda falando sobre o empreendedor dentro de uma empresa, preciso

    mencionar que para que pessoas empreendam dentro de uma organizao,

    de suma importncia que a empresa d condies para isso, ou seja, deve ser

    encorajada a inovao.

    Caso contrrio, o mais empreendedor dos empreendedores se tornar um

    perfeito burocrata, na concepo pejorativa da palavra. Nesse caso, o homem

    fruto do meio.

    De qualquer modo, uma pessoa com caractersticas de empreendedor acredita

    ser importante sentir-se til para o grupo em que est inserida, possuindo

    necessidade de obter poder e de se tornar realizada em suas aes, buscando

    sempre diversas oportunidades.

    importante mencionar que possvel treinar pessoas para se tornarem

    empreendedoras. Segundo Filion, o treinamento para a atividade

    empreendedora deve capacitar o empreendedor para imaginar e identificar

    vises, desenvolver habilidades para sonhos realistas.

    No necessariamente, o conceito de empreendedorismo relaciona-se com uma

    pessoa isolada. Podemos ter empresas empreendedoras ou governos

    empreendedores. Basta que as entidades tenham as caractersticas que

    citamos acima. Nesse sentido, um governo empreendedor, por exemplo,

    aquele que consegue gerar receitas que ultrapassam o conceito de tributo*,

    no se restringindo simples atividade de realizao de gastos (oriundos

    dessas receitas).

    * Tributo: prestaes exigidas pelo Estado para a manuteno de suas atividades ou para outros fins admitidos em lei. Dentre as espcies de tributo, a principal e mais conhecida o imposto.

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    Para Say, o empreendedor (palavra oriunda do termo francs entrepreneur)

    aquele que movimenta recursos econmicos de um setor de menor

    produtividade para outro de maior produtividade e melhor rendimento.

    Segundo Ted Gaebler e David Osborne: Naturalmente, o fato de que no se

    pode governar como quem dirige uma empresa no quer dizer que o governo

    no possa tornar-se mais empreendedor. Qualquer instituio, pblica ou

    privada, pode ser empreendedora, assim como qualquer instituio, pblica ou

    privada, pode ser burocrtica.

    possvel gerar competitividade, inclusive entre entidades pblicas. Vejamos o

    que cita Gaebler:

    O servio postal americano lanou uma srie de selos em homenagem a Elvis

    Presley, seguindo uma estratgia muito inteligente. Em primeiro lugar, foram

    lanados cinco selos com imagens de diferentes fases da carreira do cantor,

    submetidos ao pblico para que escolhesse os mais bonitos. Apenas dois foram

    escolhidos e os demais descartados. Em fevereiro deste ano, o correio faturou

    nada menos que 1,1 bilho de dlares com esses selos. Uma receita obtida

    com um servio que a empresa nem mesmo ter de realizar, uma vez que boa

    parte dos selos foi comprada por gente que quer guard-los como lembrana.

    Outro exemplo:

    em vrios Estados Americanos, uma certido de nascimento custa apenas 9

    dlares. Se os pais quiserem uma certido decorativa, feita em papel especial

    para colocar na parede, o mesmo servio sai por 50 dlares. simplesmente

    um recurso de marketing para adicionar valor informao.

    Percebam que as caractersticas do empreendedorismo podem sim serem

    aplicadas s entidades pblicas, desde que essas sejam administradas com

    mais energia, com mais garra. preciso que haja envolvimento de todos e que

    o Governo seja flexvel para se adaptar s mudanas do mercado. o

    reinventar do governo.

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    Fase 1 Identificao da Oportunidade: onde surgem as idias, seja pela

    busca de algo ou pelo surgimento de uma oportunidade. necessrio avaliar a

    convenincia da oportunidade.

    Fase 2 Deciso de avanar: deve ser desenvolvido o plano de negcios,

    delineando estratgias da empresa a ser criada ou em crescimento.

    Fase 3 Implementao: o empreendedor deve utilizar sua habilidade de

    negociao para captar os recursos necessrios.

    Fase 4 Crescimento: momento de gerir a empresa, em que devem ser

    reconhecidas as limitaes, ser recrutada uma excelente equipe de trabalho,

    implementar as aes que minimizem os problemas e maximizem os lucros.

    Questes.

    6) (ESAF MTE 2010) A aplicao do empreendedorismo, no mbito da

    Administrao Pblica, implica saber que:

    a) normas rgidas e exaustivas so o melhor suporte para a tomada de

    deciso em ambientes complexos sob constante mudana.

    b) no se deve estimular a competio entre entidades prestadoras de

    servios pblicos semelhantes.

    c) a administrao por resultados perde espao para a superviso

    hierrquica e para a realizao de auditorias de gesto.

    d) quanto maior a autonomia conferida a servidores pblicos, novas

    formas de controle ou responsabilizao devem ser adotadas.

    e) tal como ocorre na iniciativa privada, incentivos econmicos so o

    principal fator motivacional de gerentes e chefes.

    Vejamos item por item.

    a) normas rgidas so caractersticas da burocracia.

    b) a competio a menina dos olhos do governo empreendedor.

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    c) no empreendedorismo, a administrao volta-se para os resultados que

    devem ser alcanados. Geralmente, as estruturas governamentais

    empreendedoras possuem hierarquia menos rgida, compatvel com a

    flexibilidade e agilidade que a situao requer.

    d) de fato, para dar rapidez prestao dos servios, aqueles que executam

    devem ter autonomia para tomar determinadas decises.

    e) incentivos econmicos no necessariamente motivam pessoas. Um bom

    ambiente de trabalho pode ser muito mais eficaz.

    Gabarito: D

    7) (CESPE BANCO DO BRASIL 2008) O empreendedorismo,

    gradativamente, vem se firmando como uma grande possibilidade de

    opo profissional, junto com a atuao dos profissionais em grandes

    organizaes e na rea pblica. Atualmente, procura-se estimular o

    fomento e a gerao de novos empreendimentos e, mesmo que no se

    tenha um negcio prprio, o que se espera de quem trabalha nas

    organizaes que tenha esprito empreendedor e aja como se dono

    fosse.

    Mirian Palmeira. Empreendedorismo e plano de negcio. In: Srgio Bulgacov (Org.). Manual de

    gesto empresarial. So Paulo: Atlas, 1999 (com adaptaes).

    Tendo o texto acima como referncia inicial, julgue os itens a seguir,

    concernentes a empreendedorismo.

    I As habilidades relacionadas ao perfil empreendedor so

    comprovadamente caractersticas pessoais e, por isso, dificilmente so

    desenvolvidas por meio de treinamentos.

    II Introduo de produtos e servios inovadores, abertura de novos

    mercados e averso a riscos so caractersticas da atividade

    empreendedora.

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    III Busca de oportunidades, persistncia, iniciativa e

    comprometimento so caractersticas do profissional empreendedor.

    IV Para exercer plenamente o papel de empreendedor, a pessoa

    interessada precisa abrir seu prprio negcio.

    V Desconhecimento do mercado e do negcio, falta de habilidades

    administrativas, planejamento inadequado e insuficincia de capital

    so algumas das principais causas de insucesso em pequenos

    empreendimentos.

    A quantidade de itens certos igual a

    a) 1.

    b) 2.

    c) 3.

    d) 4.

    e) 5.

    Antes de comentarmos os itens, importante dizer que os funcionrios das

    empresas, mesmo no sendo donos, podem ser empreendedores,

    desenvolvendo produtos ou projetos que contribuam para o crescimento da

    empresa onde trabalha. As organizaes precisam de pessoas assim.

    H pessoas que possuem mais facilidade para empreender. Porm,

    treinamentos podem sim desenvolver certas caractersticas que faro com que

    pessoas comecem a adotar o empreendedorismo como foco na vida

    profissional. Nesse sentido, o item I est errado.

    O segundo item estava indo bem at falar em averso a riscos. Desde que

    sejam calculados (no devem assumir riscos impensveis), os riscos atraem os

    empreendedores. O time pode utilizar 4 atacantes, desde que tenha um

    sistema de marcao eficaz. Entretanto, a equipe, com certeza, no atacaria

    com 10 jogadores, deixando isolado o goleiro para defender tudo.

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    preciso dizer que, apesar de os empreendedores assumirem riscos, eles no

    os buscam. Empreendedores procuram oportunidades. Se, no meio do

    caminho, aparecerem riscos (obstculos) que sejam passveis de serem

    transpostos, os empreendedores os enfrentaro.

    O item 3 est certo: so realmente caractersticas dos empreendedores.

    J o item 4 erra ao falar que s os criadores de negcio so empreendedores.

    Funcionrios de empresas e pessoas da comunidade tambm podem

    empreender sem fundar empresas.

    O Item 5 est correto tambm, pois so esses os problemas enfrentados na

    abertura de empresas.

    Gabarito: B

    8) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) Sobre o

    empreendedorismo analise as afirmativas abaixo:

    I. Empreendedorismo o estudo voltado para o desenvolvimento de

    competncias e habilidades relacionadas criao de um projeto

    (tcnico, cientfico, empresarial). Tem origem no termo empreender

    que significa realizar, fazer ou executar.

    II. O empreendedor aquele que apresenta determinadas habilidades

    e competncia para criar, abrir e gerir um negcio, gerando resultados

    positivos.

    III. O empreendedorismo essencial para a gerao de riquezas

    dentro de um pas, promovendo o crescimento econmico e

    melhorando as condies de vida da populao.

    IV. Empreendedor o termo utilizado para qualificar, ou especificar,

    principalmente, aquele indivduo que detm uma forma especial,

    inovadora, de se dedicar s atividades de organizao.

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    V. O empreendedor o profissional inovador que modifica, com sua

    forma de agir, qualquer rea do conhecimento humano. Tambm

    utilizado no cenrio econmico para designar o fundador de uma

    empresa ou entidade, aquele que construiu tudo a duras custas,

    criando o que ainda no existia.

    correto o que se afirma em:

    a) I, II e III.

    b) III, IV e V.

    c) IV e V.

    d) II e IV.

    e) correto o que se afirma em todas as alternativas.

    Todos os itens esto corretos. Empreender realizar, seja no ramo dos

    negcios ou no. preciso criar algo de diferente, algo que agregue.

    Outro ponto fundamental a importncia da figura do empreendedor para o

    desenvolvimento de um pas. Quanto mais empreendedores, mais inovaes,

    mais negcios abertos, mais empresas criadas, mais empregos, mais

    oportunidades.

    Gabarito: E

    9) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) Sobre as

    caractersticas de um empreendedor marque a alternativa INCORRETA:

    a) Aceitao do risco o empreendedor aceita riscos, ainda que muitas

    vezes seja cauteloso e precavido contra o risco.

    b) Ambio o empreendedor procura fazer sempre mais e melhor,

    nunca se contentando com o que j atingiu. No tentar progredir

    significa estagnar e um empreendedor deve ter a ambio de chegar

    um pouco mais alm do que da ltima vez.

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    c) Autoconfiana o empreendedor no tem autoconfiana, acredita

    em seus colaborados. Se acreditasse, seria difcil tomar a iniciativa. A

    crena em si mesmo faz o indivduo arriscar menos, ousar, oferecer-se

    para realizar tarefas desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.

    d) Auto-motivao e entusiasmo pessoas empreendedoras so

    capazes de auto motivao relacionada com desafios e tarefas em que

    acreditam. No necessita de prmios externos, como compensao

    financeira. A sua motivao permite entusiasmarem-se com suas

    idias e projetos.

    e) Capacidade de trabalho em equipe o empreendedor cria equipa,

    delega, acredita nos outros e obtm resultados por meio de outros

    indivduos.

    Vejamos item por item.

    a) O empreendedor e o risco andam juntos. Sem arriscar, o empreender no

    pode ser diferente do comum, do ordinrio. Porm, lembrem-se de que o risco

    deve ser calculado, estudado. O empreendedor no pode ser inconsequente.

    b) Ambio outra caracterstica importante. O empreendedor deve querer,

    deve buscar sempre o melhor, sempre crescendo.

    c) O empreendedor deve sim ter auto-confiana. Ele deve confiar no seu taco,

    acreditar que sabe o que faz, assim ser empreendedor.

    d) Motivao e entusiasmo tambm so fundamentais. Ora, o empreendedor

    tem que ser animado, querer fazer as coisas. Preguia no entra.

    e) Capacidade de trabalhar em equipe tambm uma caracterstica

    observvel. Por mais que o empreendedor seja criativo e tenha todas as

    caractersticas positivas, ele no faz nada sozinho. Precisa da sua equipe para

    realizar as atividades em conjunto.

    Gabarito: C

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    10) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) Este um item de

    muita importncia no perfil do empreendedor. No so poucos que

    abrem um negcio que no tem vida longa. H sempre um recomeo.

    Este item est muito ligado perseverana e a motivao:

    a) Autoconfiana

    b) Iniciativa

    c) Criatividade

    d) Resistncia frustrao

    e) Flexibilidade

    Pessoal, enquanto todos desistem, o empreendedor tenta de novo, at dar

    certo. O empreendedor deve estar focado no seu objetivo, acontea o que

    acontecer, da a importncia de ter resistncia a frustraes.

    Gabarito: D

    11) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) A caracterstica

    abaixo ocorre quando o empreendedor precisa saber definir objetivos,

    orientar a realizao de tarefas, combinar mtodos e procedimentos

    prticos, incentivar pessoas no rumo das metas definidas e produzir

    condies de relacionamento equilibrado entre a equipe de trabalho

    em torno do empreendimento.

    a) Assumir riscos

    b) Aproveitar oportunidades

    c) Tomar decises

    d) Ser lder

    e) Ser independente

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    Essa uma questo que mistura o conceito de liderana e o de

    empreendedorismo. Afinal, liderana uma caracterstica fundamental nos

    empreendedores. E a atuao de um lder exatamente isso: direcionar

    pessoas para o cumprimento dos objetivos.

    Gabarito: D

    IV - Estratgia. (1. O processo da administrao estratgica. 2. O

    cenrio competitivo no sculo XXI. 3. Ambiente externo:

    oportunidades, ameaas, competio na indstria e anlise dos

    concorrentes. 4. Ambiente interno: recursos, capacitaes e

    competncias essenciais. 5. Viso baseada em recursos. 6.

    Estratgia Internacional. 7. Alianas estratgicas. 8. Governana

    corporativa. 9. Liderana estratgica) 2 parte

    Pelo que vimos na aula de estratgia, os conceitos desse tpico j foram

    abordados em sua maioria. Comentarei aqui alguns tpicos especficos.

    2. O cenrio competitivo no sculo XXI

    De forma implcita, citamos bastante a competitividade do mundo atual. A

    competio no possui fronteiras e no se restringe a um mercado especfico.

    Vemos hoje pessoas que assistem televiso pela internet. Antes,

    pensvamos somente nas empresas de TV a cabo neste mercado. Novos

    produtos acabam bagunando as indstrias. Hoje temos tablets com funo

    de computador, de telefone e de televiso.

    Nesse contexto, tcnicas tradicionais de conquista de mercado vm perdendo

    espao. As economias de escala (ganhos no aumento da produo mais do que

    proporcionais) ou a utilizao macia de publicidade no surtem o efeito que j

    ocorreu antes. O consumidor bastante dinmico e ser flexvel fundamental.

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    Um conceito fundamental a hiperconcorrncia. Situao comum no sculo

    atual, o ambiente de alta concorrncia gera uma instabilidade ocasionada por

    mudanas freqentes, em que as hipteses de estabilidade vo sumindo.

    Os grandes causadores da situao atual so a globalizao e as mudanas

    tecnolgicas.

    6. Estratgia Internacional.

    Dentro desse contexto de globalizao, em que as empresas esto se inserindo

    nos mercados internacionais cada vez mais, preciso efetuar o correto

    planejamento. Uma empresa consolidada precisa tomar cuidado para no fazer

    do mercado externo a razo do fechamento das portas.

    O mercado internacional bastante competitivo e requer um estudo

    aprofundado.

    Podemos citar o seguinte passo a passo como estratgia internacional:

    1. Identificao de oportunidades internacionais;

    2. Explorao dos recursos e capacitaes;

    3. Utilizao das competncias essenciais;

    4. Resultados da competitividade estratgica.

    As estratgias internacionais podem ser:

    Multilocal: as decises so descentralizadas no nvel da unidade comercial estratgica de cada pas, para que os produtos sejam criados

    sob medida;

    Transacional: a empresa busca, ao mesmo tempo, eficincia global e responsividade local.

    Vejamos as maneiras de entrada internacional e suas caractersticas:

    Exportao: possui custo alto e no h controle;

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    Licenciamento (direito de fabricar algo): o custo mais baixo, assim como o risco. No h controle e os retornos so baixos;

    Alianas estratgicas: custos, recursos e riscos compartilhados. H problemas de integrao, como entre Real e Santander;

    Aquisio de uma empresa: o acesso ao mercado rpido, possui custo alto. As negociaes so complexas;

    Estabelecimento de nova subsidiria integral (greenfield venture): complexo, costuma ser dispendioso, processo lento e com alto risco. O

    controle mximo com bons retornos potenciais.

    8. Governana corporativa.

    Segundo Michael Hitt, a governana o conjunto de estratgias para

    administra a relao entre os acionistas, que utilizado para determinar e

    controlar a direo estratgica e o desempenho das organizaes.

    Tudo que se relaciona com a boa administrao da empresa visando o

    interesse dos stakeholders (partes interessadas) considerado governana

    corporativa.

    Dentro desse contexto temos a teoria da agncia. O que isso? medida que

    as empresas crescem, os donos e acionistas precisam delegar a administrao

    a um terceiro, a um agente. Esse agente ir administra o negcio.

    O problema que o agente pode estar interessado em atender os seus

    interesses, deixando de lado os interesses dos acionistas. Esse o problema

    do agency (agncia). Para suprir isso, o controle fundamental. As auditorias

    podem acompanhar e corrigir problemas na gesto do administrador.

    Assim, conceitos como responsabilidade, accountability, prestao de contas e

    transparncia so fundamentais no contexto da agncia.

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    Accountability: a obrigao que um rgo/entidade possui de prestar contas

    dos resultados obtidos, em funo das responsabilidades que decorrem de uma

    delegao de poder.

    Para Tinoco:

    A responsabilidade (accountability), como se v, corresponde sempre

    obrigao de executar algo, que decorre da autoridade delegada e ela s quita

    com a prestao de contas dos resultados alcanados e mensurados pela

    Contabilidade. A autoridade a base fundamental da delegao e a

    responsabilidade corresponde ao compromisso e obrigao de a pessoa

    escolhida desempenh-lo eficiente e eficazmente.

    Existe um desmembramento no conceito de accountability em: horizontal e

    vertical. Vejamos as definies.

    Horizontal: a existncia de agncias estatais legalmente capacitadas e autorizadas (dispostas e aptas) a penalizar por sano criminal ou

    impedimento em relao s aes ou omisses por outros agentes

    Vertical: vigilncia e sanes que eleitores, imprensa e ONGs exercem sobre os servidores pblicos, por meio das eleies (votao de

    presidente, senadores, deputados, etc.), aes da sociedade, fiscalizao

    da imprensa e exposio de atos das autoridades.

    Outros conceitos:

    Compliance: submisso Disclosure: divulgao Fairness: justia/equidade

    Equidade: garantir o direito de todos com imparcialidade. Igualdade. Tratar

    igualmente os iguais e desigualmente os desiguais, na medida das suas

    desigualdades. Eu no posso tratar um deficiente fsico como eu trato uma

    pessoa sem deficincia fsica. preciso, por exemplo, construir rampas,

    disponibilizar estacionamento exclusivo, etc.

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    Todos esses significados foram observados quando da edio da Lei Sarbanes-

    Oxley. Trata-se de uma Lei que visou promover ampla regulao nas

    corporaes, fundamentada nas boas prticas de governana corporativa.

    Outro conceito importante o de governabilidade. A governabilidade relaciona-

    se com questes polticas. Enquanto a governana refere-se a finanas, a

    recursos e administrao, a governabilidade guarda relao com as

    condies polticas para exercer a gesto. Exemplo claro a problemtica que

    tem o poder executivo para governar tendo que depender do poder legislativo

    para aprovao das matrias de interesse.

    Questo.

    12) (CESGRANRIO PETROBRS 2010) Lei Sarbanes-Oxley promoveu

    ampla regulao na vida corporativa, fundamentada nas boas prticas

    de governana corporativa. Seus focos so quatro valores ou

    princpios: compliance, accountability, disclosure e fairness. A

    constituio de um comit de auditoria para acompanhar a atuao

    dos auditores e dos nmeros da companhia est vinculada aos

    princpios de

    a) compliance e disculosure.

    b) compliance e fairness.

    c) apenas accountabilitty.

    d) apenas compliance.

    e) disclosure e fairness.

    O comit de auditoria refere-se a accountability, j que relaciona-se

    prestao de contas.

    Gabarito: C

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    V - Gesto de Pessoas e Comportamento Organizacional. 5.

    Gesto de carreiras. 9. Qualidade de vida no trabalho

    O tema dessa parte no comum em prova. De antemo, j alerto que a

    preocupao de vocs deve ser sempre maior com temas que so mais

    freqentes.

    A parte de carreiras foi ministrada quando falamos de gesto estratgica de

    pessoas.

    9. Qualidade de vida no trabalho

    A qualidade de vida outro aspecto fundamental para as empresas no mundo

    atual. Garantir qualidade de vida no trabalho outro pr-requisito para o

    sucesso organizacional.

    Utilizando o autor Limongi, podemos definir essa qualidade de vida como

    sendo o conjunto das aes de uma organizao direcionadas implantao de

    melhorias e inovaes no ambiente de trabalho, sejam elas de cunho

    gerencial, tecnolgico ou estrutural.

    Vejamos algumas reas que se relacionam com a qualidade de vida no

    trabalho:

    Ecologia: homem sendo integrante e tambm responsvel pela preservao do ecossistema, podendo ser fundamental para o

    desenvolvimento sustentvel;

    Psicologia: influncia das atitudes ntimas, as perspectivas de cada um e as relaes entre as necessidades individuais e o envolvimento no

    trabalho;

    Economia: os bens produzidos so limitados. A distribuio desses bens deve se dar de forma equitativa;

    Engenharia: novas formas de produo so elaboradas, novas tecnologias so implantadas, novos processos so executados.

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    13) (FCC TCE-GO 2009) A abordagem da Qualidade de Vida no

    Trabalho envolve duas dimenses potencialmente antagnicas. So

    elas:

    a) A melhoria contnua dos processos e a necessidade de lazer dos

    trabalhadores.

    b) A necessidade de aumentos constantes de produtividade no

    trabalho e a luta dos trabalhadores pelas melhorias salariais.

    c) O bem-estar e a satisfao dos funcionrios no trabalho e a

    produtividade e a qualidade

    d) A preservao do meio ambiente e a expanso da produo

    industrial.

    e) O crescente uso de tecnologias poupadoras de mo de obra e a

    necessidade de elevar a qualificao dos trabalhadores.

    O grande foco na qualidade compatibilizar bem-estar e produtividade.

    Gabarito: C

    14) (CEPERJ SEDUC-RJ 2008) Na relao dos componentes da

    qualidade de vida no trabalho, no se pode incluir:

    a) benefcios auferidos

    b) possibilidade de futuro na organizao

    c) liberdade e responsabilidade de tomar decises

    d) salrio elevado para execuo de trabalho no desejado

    e) ambiente fsico de trabalho

    Questo que possui profunda relao com motivao. A nica coisa que no

    est dentro da qualidade o salrio elevado para execuo de trabalho que

    no desejado. Isso no compe a qualidade de vida no trabalho. Devemos

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    sempre lembrar que qualidade considera satisfao do funcionrio e

    produtividade.

    Gabarito: D

    VII - Administrao da Produo e Logstica - 2 parte

    Analisando a aula sobre tema, acredito que vimos todo o contedo. Mesmo no

    seguindo a ordem do tema, optei por ensinar da forma como passei por razes

    didticas. De qualquer forma, qualquer dvida que surgir, podem utilizar o

    frum.

    Comentrios sobre a questo 24 da aula 7

    Coloco novamente a questo 24, que gerou algumas dvidas no frum.

    24) (CESGRANRIO ELETROBRS 2010) A estrutura analtica e a lista de

    materiais expandida de um produto esto representadas nas figuras

    abaixo.

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    A fbrica responsvel por fabricar esse produto acaba de receber um

    pedido de 100 unidades. Sabe-se que no h estoque de segurana

    para os itens listados. Considerando o objetivo de atender ao pedido

    recebido, analise as afirmativas a seguir.

    I - Ser necessrio comprar 300 unidades do componente C.

    II - Ser necessrio produzir 200 unidades do componente B.

    III - Ser necessrio comprar 100 unidades do componente D.

    IV - O pedido de 100 unidades poder ser completamente entregue em

    menos de 10 dias.

    V - Os itens A, B e E devero ser produzidos.

    Est correto APENAS o que se afirma em

    a) V.

    b) II e III.

    c) I, II e III.

    d) I, III e IV.

    e) I, III e V.

    Lead-time o tempo entre o pedido e a entrega do produto.

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    Vejamos item por item da questo:

    I) Esse o item mais polmico. De fato, o item C requer 300 unidades. No

    entanto, o examinador considerou o item errado. A melhor justificativa que

    pude encontrar que o item manda comprar, sendo que poderia ser produzido

    tambm. Outro ponto que, com o alto lead-time, a produo seria mais

    garantida.

    II) Item tranqilo. Como j h estoque de 100 unidades, ser necessrio

    produzir apenas mais 100 unidades, j que a quantidade de 2 (2x100

    necessidade de B). Item errado.

    III) Item tranqilo, j h estoque, no h necessidade de produzir ou comprar.

    Item errado.

    IV) Aqui, no podemos confundir com caminho crtico. Todos os componentes

    devero ser produzidos. No se trata de uma escolha entre esse ou aquele

    caminho. No caminho mostrado na figura, voc deve considerar as

    dependncias e somar os maiores valores do mesmo nvel.

    Assim, soma-se, para o tempo total de produo, o tempo de A (2), que est

    sozinho no nvel 0, o tempo de C (6), maior no nvel 1, o tempo de C (6),

    maior do nvel 2, e o tempo de F (3), sozinho no nvel. Total = 17.

    V) Creio que esse item no tenha gerado dvidas. Basta olhar os estoques e

    verificar a quantidade necessria de cada um. Lembrando que se a quantidade

    2, para cada 100 unidades de produto, precisaremos de 200 do componente,

    como no item B. Item certo.

    Gabarito: A No vou colocar essa questo na lista e no gabarito

    abaixo.

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    Questes de Reviso

    15) (CESGRANRIO BNDES 2008) O processo de recompensar um

    elemento importante na conduo de um funcionrio em termos de

    retribuio, retroao ou reconhecimento do seu desempenho na

    organizao. Atualmente, enquanto algumas organizaes se apiam

    em processos rgidos e tradicionais, outras buscam processos mais

    avanados e flexveis tanto para motivar quanto para incentivar seus

    funcionrios. A abordagem tradicional baseia-se nas seguintes

    premissas:

    I - processos individualizados;

    II - poltica de generalizao;

    III - modelo do homem econmico;

    IV- baseado em metas;

    V - nfase no futuro.

    Esto corretas as premissas

    a) I e II, apenas.

    b) II e III, apenas.

    c) I, II e IV, apenas.

    d) I, IV e V, apenas.

    e) III, IV e V, apenas.

    Tudo que tradicional em administrao bom ver com maus olhos. No h

    preocupao com futuro, com metas ou com as pessoas de forma individual.

    Homem econmico motivado apenas por recompensas econmicas.

    Gabarito: B

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    16) (REPETIDA CESGRANRIO PETROBRS 2010) Foi solicitado ao

    tcnico administrativo que realize as aes relativas aprendizagem

    autodirigida de um funcionrio recm-contratado. Caber ao tcnico

    a) providenciar, de forma organizada, instrues, livros, manuais,

    vdeos e questes indicadas pelo supervisor.

    b) colocar o recm-contratado em contato com o funcionrio

    experiente, indicado para acompanh-lo.

    c) disponibilizar computador e senha de acesso sala de aula virtual

    para participao nas sees interativas.

    d) assegurar a disponibilidade do palestrante, da sala de aula, dos

    materiais e equipamentos adequados.

    e) alocar o empregado em diversos postos de trabalho por curtos

    perodos para adquirir habilidades.

    Para a aprendizagem autodirigida ocorrer, nesse caso, preciso que seja

    disponibilizado materiais para o aprendizado, como livros, manuais e demais

    instrues.

    Gabarito: A

    17) (REPETIDA CESGRANRIO PETROBRS 2010) Atualmente, o termo

    Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

    usado para descrever o complexo fluxo de materiais e informaes

    que passa por essa cadeia. Para alcanar a eficincia na gesto da

    cadeia de suprimentos, uma empresa deve

    a) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando informaes

    sobre demanda e estoques de seus produtos, componentes e matrias-

    primas.

    b) integrar verticalmente a produo, evitando a dependncia de

    muitos fornecedores ao longo da cadeia.

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    c) implementar uma estratgia de especializao em suas principais

    competncias, deixando a produo de componentes e subprodutos

    no essenciais para outros fornecedores.

    d) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos, de

    forma a maximizar a eficincia de cada operao, garantindo a

    eficincia global da cadeia de suprimentos.

    e) estabelecer programas de lotes econmicos de compra e produo,

    para equilibrar os custos de transporte e armazenagem, responsveis

    pelos principais custos que incidem na cadeia de suprimentos.

    Vejamos item por item.

    a) Essa a nossa resposta.

    b) No integrar verticalmente (comprar fornecedores). Item errado.

    c) No SCM, nada deixado de lado. Item errado.

    d) Falou em isoladamente no SCM. SCM integrao. Item errado.

    e) lote econmico de compra uma tcnica de administrao de estoque, em

    que se busca determinar o equilbrio entre custos de manter estoques o custo

    de processar um pedido. No SCM, preciso estar integrado com o cliente.

    Assim, no necessariamente haver esse equilbrio entre custos e

    processamento de pedido. Item errado.

    Gabarito: A

    18) (REPETIDA CESGRANRIO ELETROBRS 2010) O modelo das cinco

    foras de Michael Porter uma ferramenta bastante utilizada para

    anlise da indstria de uma organizao. As cinco foras de Porter so:

    a) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de

    compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes, Ameaa de

    substitutos e Rivalidade de concorrentes.

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    b) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de

    compradores, Cultura de uso de mercado, Ameaa de substitutos e

    Rivalidade de concorrentes.

    c) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de

    compradores, Penetrao de mercado dos concorrentes, Cultura de uso

    de mercado e Rivalidade de concorrentes.

    d) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de fornecedores,

    Poder de negociao de compradores, Ameaa de substitutos e

    Rivalidade de concorrentes.

    e) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de fornecedores,

    Poder de negociao de compradores, Cultura de uso de mercado e

    Rivalidade de concorrentes.

    Como falamos, as cinco foras de Porter so: novos concorrentes (entrantes),

    poder de barganha dos fornecedores e dos clientes, ameaa de produtos e

    servios substitutos e a rivalidade entre os concorrentes da indstria em voga.

    Gabarito: D

    Exerccios Trabalhados

    1) (FCC BAHIAGS 2010) Nas organizaes, as decises rotineiras e as

    decises causadas por variveis diversas so denominadas, respectivamente,

    a) contnuas e de informaes gerenciais.

    b) de apoio a decises e no-estruturadas.

    c) estruturadas e de apoio a decises.

    d) recorrentes e de informaes gerenciais.

    e) estruturadas e no-estruturadas.

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    2) (FUNRIO MPOG 2009 ADAPTADA) A tomada de deciso um processo

    atravs do qual se seleciona uma ou mais alternativas de ao para se atingir

    o objetivo desejado. Em relao ao processo decisrio, pode-se afirmar que

    a) a tomada de deciso inerente essencialmente ao nvel estratgico,

    cabendo ao nvel ttico seu desdobramento, e ao nvel operacional, sua

    execuo.

    b) a tomada de deciso no nvel estratgico pode ser mais facilmente delegada

    do que no nvel operacional.

    c) a dificuldade para que as informaes sejam reunidas e organizadas, sendo

    mais facilmente modelveis, no existe nas decises no programadas.

    d) as decises programadas so apropriadas para um ambiente de baixa

    incerteza.

    3) (FGV SEFAZ-RJ 2009) Em um processo decisrio, uma oportunidade diz

    respeito (s) seguinte(s) fase(s):

    a) identificao da situao.

    b) diagnstico da situao.

    c) desenvolvimento de oportunidades.

    d) avaliao de alternativas.

    e) seleo e implementao.

    4) (CESGRANRIO BNDES 2009) De acordo com Mintzberg, existem cinco

    categorias de bases de poder nas organizaes. Alm do controle de recursos,

    da competncia ou habilidade tcnica e do corpo de conhecimentos crticos de

    que a organizao necessita, identificam-se a(s)

    a) chefia e a liderana.

    b) coero e a recompensa.

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    c) meritocracia e o autoritarismo.

    d) bases de referncia e de legitimidade.

    e) prerrogativas legais e o acesso aos poderosos.

    5) (FUMARC CEMIG 2010) Existem dois tipos de lderes que exercem poder nas

    organizaes. O primeiro deles o lder nomeado, que se refere queles

    indivduos que ocupam um papel organizacional especfico, tais como

    executivo, gerente, supervisor e assim por diante, que tm o poder de

    executar certas tarefas organizacionais. J os lderes naturais recebem poder

    dos demais membros da organizao devido a sua capacidade de conseguir a

    realizao da tarefa ou a manuteno da rede social do grupo. Estes no tm o

    papel do lder formal, mas foram reconhecidos pelo grupo. De acordo com o

    texto acima, CORRETO afirmar que:

    a) So as caractersticas pessoais das pessoas que as transformam em lderes

    nomeados ou naturais.

    b) So os membros da organizao que concedem ao lder natural o poder.

    c) A liderana um aspecto situacional que inerente ao desenho da

    organizao e aos relacionamentos pessoais de poder.

    d) Existem na organizao dois tipos de liderana que podem originar

    estruturas formais e informais de poder.

    6) (ESAF MTE 2010) A aplicao do empreendedorismo, no mbito da

    Administrao Pblica, implica saber que:

    a) normas rgidas e exaustivas so o melhor suporte para a tomada de deciso

    em ambientes complexos sob constante mudana.

    b) no se deve estimular a competio entre entidades prestadoras de servios

    pblicos semelhantes.

    c) a administrao por resultados perde espao para a superviso hierrquica e

    para a realizao de auditorias de gesto.

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    d) quanto maior a autonomia conferida a servidores pblicos, novas formas de

    controle ou responsabilizao devem ser adotadas.

    e) tal como ocorre na iniciativa privada, incentivos econmicos so o principal

    fator motivacional de gerentes e chefes.

    7) (CESPE BANCO DO BRASIL 2008) O empreendedorismo, gradativamente,

    vem se firmando como uma grande possibilidade de opo profissional, junto

    com a atuao dos profissionais em grandes organizaes e na rea pblica.

    Atualmente, procura-se estimular o fomento e a gerao de novos

    empreendimentos e, mesmo que no se tenha um negcio prprio, o que se

    espera de quem trabalha nas organizaes que tenha esprito empreendedor

    e aja como se dono fosse.

    Mirian Palmeira. Empreendedorismo e plano de negcio. In: Srgio Bulgacov (Org.). Manual de gesto

    empresarial. So Paulo: Atlas, 1999 (com adaptaes).

    Tendo o texto acima como referncia inicial, julgue os itens a seguir,

    concernentes a empreendedorismo.

    I As habilidades relacionadas ao perfil empreendedor so comprovadamente

    caractersticas pessoais e, por isso, dificilmente so desenvolvidas por meio de

    treinamentos.

    II Introduo de produtos e servios inovadores, abertura de novos mercados

    e averso a riscos so caractersticas da atividade empreendedora.

    III Busca de oportunidades, persistncia, iniciativa e comprometimento so

    caractersticas do profissional empreendedor.

    IV Para exercer plenamente o papel de empreendedor, a pessoa interessada

    precisa abrir seu prprio negcio.

    V Desconhecimento do mercado e do negcio, falta de habilidades

    administrativas, planejamento inadequado e insuficincia de capital so

    algumas das principais causas de insucesso em pequenos empreendimentos.

    A quantidade de itens certos igual a

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    a) 1.

    b) 2.

    c) 3.

    d) 4.

    e) 5.

    8) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) Sobre o empreendedorismo

    analise as afirmativas abaixo:

    I. Empreendedorismo o estudo voltado para o desenvolvimento de

    competncias e habilidades relacionadas criao de um projeto (tcnico,

    cientfico, empresarial). Tem origem no termo empreender que significa

    realizar, fazer ou executar.

    II. O empreendedor aquele que apresenta determinadas habilidades e

    competncia para criar, abrir e gerir um negcio, gerando resultados positivos.

    III. O empreendedorismo essencial para a gerao de riquezas dentro de um

    pas, promovendo o crescimento econmico e melhorando as condies de vida

    da populao.

    IV. Empreendedor o termo utilizado para qualificar, ou especificar,

    principalmente, aquele indivduo que detm uma forma especial, inovadora, de

    se dedicar s atividades de organizao.

    V. O empreendedor o profissional inovador que modifica, com sua forma de

    agir, qualquer rea do conhecimento humano. Tambm utilizado no

    cenrio econmico para designar o fundador de uma empresa ou entidade,

    aquele que construiu tudo a duras custas, criando o que ainda no existia.

    correto o que se afirma em:

    a) I, II e III.

    b) III, IV e V.

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    c) IV e V.

    d) II e IV.

    e) correto o que se afirma em todas as alternativas.

    9) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) Sobre as caractersticas de

    um empreendedor marque a alternativa INCORRETA:

    a) Aceitao do risco o empreendedor aceita riscos, ainda que muitas vezes

    seja cauteloso e precavido contra o risco.

    b) Ambio o empreendedor procura fazer sempre mais e melhor, nunca se

    contentando com o que j atingiu. No tentar progredir significa estagnar e um

    empreendedor deve ter a ambio de chegar um pouco mais alm do que da

    ltima vez.

    c) Autoconfiana o empreendedor no tem autoconfiana, acredita em seus

    colaborados. Se acreditasse, seria difcil tomar a iniciativa. A crena em si

    mesmo faz o indivduo arriscar menos, ousar, oferecer-se para realizar tarefas

    desafiadoras, enfim, torna-o mais empreendedor.

    d) Auto-motivao e entusiasmo pessoas empreendedoras so capazes de

    auto motivao relacionada com desafios e tarefas em que acreditam. No

    necessita de prmios externos, como compensao financeira. A sua

    motivao permite entusiasmarem-se com suas idias e projetos.

    e) Capacidade de trabalho em equipe o empreendedor cria equipa, delega,

    acredita nos outros e obtm resultados por meio de outros indivduos.

    10) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) Este um item de muita

    importncia no perfil do empreendedor. No so poucos que abrem um

    negcio que no tem vida longa. H sempre um recomeo. Este item est

    muito ligado perseverana e a motivao:

    a) Autoconfiana

    b) Iniciativa

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    c) Criatividade

    d) Resistncia frustrao

    e) Flexibilidade

    11) (ASPERHS CABO DE SANTO AGOSTINHO 2010) A caracterstica abaixo

    ocorre quando o empreendedor precisa saber definir objetivos, orientar a

    realizao de tarefas, combinar mtodos e procedimentos prticos, incentivar

    pessoas no rumo das metas definidas e produzir condies de relacionamento

    equilibrado entre a equipe de trabalho em torno do empreendimento.

    a) Assumir riscos

    b) Aproveitar oportunidades

    c) Tomar decises

    d) Ser lder

    e) Ser independente

    12) (CESGRANRIO PETROBRS 2010) Lei Sarbanes-Oxley promoveu ampla

    regulao na vida corporativa, fundamentada nas boas prticas de governana

    corporativa. Seus focos so quatro valores ou princpios: compliance,

    accountability, disclosure e fairness. A constituio de um comit de auditoria

    para acompanhar a atuao dos auditores e dos nmeros da companhia est

    vinculada aos princpios de

    a) compliance e disculosure.

    b) compliance e fairness.

    c) apenas accountabilitty.

    d) apenas compliance.

    e) disclosure e fairness.

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    13) (FCC TCE-GO 2009) A abordagem da Qualidade de Vida no Trabalho

    envolve duas dimenses potencialmente antagnicas. So elas:

    a) A melhoria contnua dos processos e a necessidade de lazer dos

    trabalhadores.

    b) A necessidade de aumentos constantes de produtividade no trabalho e a

    luta dos trabalhadores pelas melhorias salariais.

    c) O bem-estar e a satisfao dos funcionrios no trabalho e a produtividade e

    a qualidade

    d) A preservao do meio ambiente e a expanso da produo industrial.

    e) O crescente uso de tecnologias poupadoras de mo de obra e a necessidade

    de elevar a qualificao dos trabalhadores.

    14) (CEPERJ SEDUC-RJ 2008) Na relao dos componentes da qualidade de

    vida no trabalho, no se pode incluir:

    a) benefcios auferidos

    b) possibilidade de futuro na organizao

    c) liberdade e responsabilidade de tomar decises

    d) salrio elevado para execuo de trabalho no desejado

    e) ambiente fsico de trabalho

    15) (CESGRANRIO BNDES 2008) O processo de recompensar um elemento

    importante na conduo de um funcionrio em termos de retribuio,

    retroao ou reconhecimento do seu desempenho na organizao. Atualmente,

    enquanto algumas organizaes se apiam em processos rgidos e tradicionais,

    outras buscam processos mais avanados e flexveis tanto para motivar quanto

    para incentivar seus funcionrios. A abordagem tradicional baseia-se nas

    seguintes premissas:

    I - processos individualizados;

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    II - poltica de generalizao;

    III - modelo do homem econmico;

    IV- baseado em metas;

    V - nfase no futuro.

    Esto corretas as premissas

    a) I e II, apenas.

    b) II e III, apenas.

    c) I, II e IV, apenas.

    d) I, IV e V, apenas.

    e) III, IV e V, apenas.

    16) (REPETIDA CESGRANRIO PETROBRS 2010) Foi solicitado ao tcnico

    administrativo que realize as aes relativas aprendizagem autodirigida de

    um funcionrio recm-contratado. Caber ao tcnico

    a) providenciar, de forma organizada, instrues, livros, manuais, vdeos e

    questes indicadas pelo supervisor.

    b) colocar o recm-contratado em contato com o funcionrio experiente,

    indicado para acompanh-lo.

    c) disponibilizar computador e senha de acesso sala de aula virtual para

    participao nas sees interativas.

    d) assegurar a disponibilidade do palestrante, da sala de aula, dos materiais e

    equipamentos adequados.

    e) alocar o empregado em diversos postos de trabalho por curtos perodos

    para adquirir habilidades.

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    17) (REPETIDA CESGRANRIO PETROBRS 2010) Atualmente, o termo

    Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos (Supply Chain Management)

    usado para descrever o complexo fluxo de materiais e informaes que passa

    por essa cadeia. Para alcanar a eficincia na gesto da cadeia de suprimentos,

    uma empresa deve

    a) colaborar com fornecedores e clientes, compartilhando informaes sobre

    demanda e estoques de seus produtos, componentes e matrias-primas.

    b) integrar verticalmente a produo, evitando a dependncia de muitos

    fornecedores ao longo da cadeia.

    c) implementar uma estratgia de especializao em suas principais

    competncias, deixando a produo de componentes e subprodutos no

    essenciais para outros fornecedores.

    d) melhorar, isoladamente, cada ponto da cadeia de suprimentos, de forma a

    maximizar a eficincia de cada operao, garantindo a eficincia global da

    cadeia de suprimentos.

    e) estabelecer programas de lotes econmicos de compra e produo, para

    equilibrar os custos de transporte e armazenagem, responsveis pelos

    principais custos que incidem na cadeia de suprimentos.

    18) (REPETIDA CESGRANRIO ELETROBRS 2010) O modelo das cinco foras

    de Michael Porter uma ferramenta bastante utilizada para anlise da

    indstria de uma organizao. As cinco foras de Porter so:

    a) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de compradores,

    Penetrao de mercado dos concorrentes, Ameaa de substitutos e Rivalidade

    de concorrentes.

    b) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de compradores,

    Cultura de uso de mercado, Ameaa de substitutos e Rivalidade de

    concorrentes.

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    c) Poder de negociao de fornecedores, Poder de negociao de compradores,

    Penetrao de mercado dos concorrentes, Cultura de uso de mercado e

    Rivalidade de concorrentes.

    d) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de fornecedores, Poder de

    negociao de compradores, Ameaa de substitutos e Rivalidade de

    concorrentes.

    e) Ameaa de novos entrantes, Poder de negociao de fornecedores, Poder de

    negociao de compradores, Cultura de uso de mercado e Rivalidade de

    concorrentes.

    Gabarito:

    1) E 2) D 3) A 4) E 5) D 6) D

    7) B 8) E 9) C 10) D 11) D 12) C

    13) C 14) D 15) B 16) A 17) A 18) D

    Um grande abrao, bons estudos e uma excelente prova!!!