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N C ITERÓI ATÓLICO 9 ESPIRITUALIDADE Pe. Eduardo Braga (Dudu) Vigário Episcopal do Vicariato Rural Pároco da Paróquia Nossa Senhora da Conceição em Rio Bonito Esperando Pentecostes É categoricamente impossí- vel não perceber como a liturgia pascal vai revelando-nos a Presen- ça do Espírito Santo na vida da Igre- ja Ressuscitada! Na verdade, é o próprio Divino Espírito que através do Pai e do Filho dá novamente a vida aos homens, mortos pelo peca- do, até que ressuscite definitiva- mente em Cristo os seus corpos mortais (Cf. Rm 8, 10-11). O Espíri- to Santo é Senhor que dá a vida! O Espírito Santo é Penhor de imorta- lidade! O tempo da Igreja tem início justamente com a descida do Espí- rito Santo em Pentecostes (Cf. At 2). Dali em diante, temos a certeza de que Ele assumiu invisivelmente (mas realmente) a orientação da vida da Igreja e dos cristãos. Sem o Espírito ficaríamos todos eterna- mente órfãos! Recordemos um ensinamen- to importante do Concílio: “Sem dúvida que o Espírito Santo já agia no mundo, antes ainda que Cristo fosse glorificado. Contudo, foi no dia de Pentecostes que Ele desceu sobre os discípulos, para permane- cer com eles eternamente (cf. Jo 14, 16)” (Ad Gentes 4). Na nossa peregrinação terre- na, enquanto povo de Deus, duran- te nossa história pessoal de salva- ção, precisaremos viver sempre na presença do Espírito Santo, preci- saremos sempre estar muito uni- dos a Ele. Somente diante do Espíri- to há transformação! O homem abre-se ao perdão e à remissão dos pecados, como testemunham as palavras de Cristo na tarde da Pás- coa, somente mediante este encon- tro com o Espírito Santo! Para este tempo de urgentes mudanças e conversões, necessitamos de uma nova visita, de um novo encontro com o Espírito Santo! E não há tempo melhor do que o Tempo Pascal! Ao vermos os Evangelhos e o livro dos Atos neste tempo pascal, percebemos o quanto a Presença do Espírito Santo acompanhou o ministério de Jesus. Até a própria teologia hoje afirma que o Espírito Santo, na história da salvação, não é só enviado pelo Filho, mas também para o Filho; o Filho não é somente Aquele que dá o Espírito Santo, mas também Aquele que O recebe! E Jesus não recebeu o Espírito para si mesmo; na sua humanidade. Com efeito, esse Espírito que é Seu, nos é dado Nele e por Ele! Como também nós precisamos da amizade e da companhia do Espírito Santo! Estás disposto a buscar o Espírito como um sedento e famin- to? Deseja ser visitado interior e inteiramente? Segundo a intuição profética de Elena Guerra, existem quatro condições para recebermos o Espí- rito Santo: Deseja-Lo e invocá-Lo com fervorosa e perseverante ora- ção; Libertar o coração de todo afeto que não se dirige para Deus; Humilhar-se, reconhecer o nosso nada e a necessidade que temos Dele como Mestre e Prometer-Lhe obediência, preparando-se para fazer e sofrer por tudo que agrada a Deus. Estejamos unidos a Nossa Senhora para recebermos a graça de uma efusão do Espírito Santo. Como nossos Bispos clamaram em Aparecida, Precisamos de um Novo Pentecostes! Nossa Senhora tem com o Espírito Santo uma relação estreita, absoluta e íntima. Nin- guém como Ela foi tão aberta e dócil à Sua ação santificadora. Oremos por um Novo Pentecostes em nosso País e em nossa Arquidiocese. Aco- lhamos o Espírito Santo, celebre- mos e renovemos o dom de Pente- costes em nós. Traga Ele um novo batismo de luz, fogo, unção, graça, vitória e ressurreição perpétua! A Pastoral dos Políticos Católicos Cristãos do Leste I teve o seu terceiro encontro do ano realizado na manhã do dia 25 de abril, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida - Patronato São Gonçalo/RJ, com a pre- sença do Bispo de Campos dos Goytacazes Dom Roberto Fran- cisco Ferreria Paz, coordenador referencial da pastoral do Rio de Janeiro (Leste I); padre André Luiz Bastos Siqueira, Vigário Episcopal de São Gonça- lo/RJ; representando o Arce- bispo de Niterói Dom José Fran- cisco Rezende Dias, Padre José Alves Filho (padre Zito) de Búzi- os/RJ e padre Giovane, anfitrião e aniversariante do encontro. Contamos, também, com a presença do Dep. Estadual Jânio Mendes e do Dep. e Secre- tário de Envelhecimento Saudá- vel e Qualidade de Vida Dr. José Luiz Nanci (do Governo do Esta- do), o Secretário de Turismo e Cultura de S.G, Michel Portugal, o Secretário de Desenvolvimen- to Econômico Ciência e Tecno- logia S.G, Carlos Ney, o Chefe de Gab. do Dep. Federal Hugo Leal, Sr. Uruan e a Assessora do Vere- ador de São Gonçalo, Marlos Costa, Sra. Lourdes Maria, Tadeu A. Faria assessor do Dep. Luiz Paulo. Foi uma assembleia maravilhosa e representativa, na qual estiveram presentes demais autoridades, assessores e leigos representando vários Municípios do Estado do Rio de Janeiro, entre eles: Andréa Machado da Pastoral Familiar de São Gonçalo e o Professor Paulo Sampaio da Pastoral da Educação/RJ, membros assídu- os da Pastoral dos Políticos Católicos Cristãos do Leste I. A abertura do encontro foi feita por Dom Roberto Fran- cisco, que solicitou em sequên- cia o Vigário Episcopal padre André a realização da Procla- mação do Evangelho do dia e a sua reflexão. Em seguida, foram abordados temas nos quais tratamos de assuntos relevan- tes ao momento em que vive- mos: O político renovado pela Cultura de Pentecostes; resso- nâncias da 53ª Assembleia Geral da CNBB; a conjuntura atual do Estado e do Brasil, pos- sibilidades e desafios; propos- tas concretas para o Ano da Paz; pastoral de defesa e do bem- estar dos animais, viabilidade; a PEC da maioridade penal e a insatisfação do povo com atual Política. Ao término do encontro, foi feita uma homenagem sur- presa, com muita alegria pelos participantes da pastoral, ao padre Giovane que estava com- pletando mais um ano de vida nesse dia. A coordenação da Pasto- ral, através dos secretários Tadeu Araújo Faria e Lúcio Machado, agradece ao padre Giovane e a toda comunidade de Nossa Senhora Aparecida Patronato pela acolhida, e tam- bém a todos que participaram e colaboraram para o bom êxito de nossa reunião. Dom Roberto ressalta esforço da igreja nas ações pela promoção do Ano da Paz e a redução da maioridade penal na 53ª Assembleia Geral da CNBB. Dentro do Ano da Paz, uma das propostas para enfren- tar o problema é a criação de uma aliança entre a Igreja, a escola e as famílias. Devemos formar para a paz e para a con- vivência, através da educação para a não violência, ressaltou. Dom Roberto também condenou o projeto que tramita no Congresso Nacional propon- do a redução da maioridade penal para 16 anos. Estamos construindo um estado penal, com quarta população carcerá- ria do mundo e teremos mais violência, prevê. Ele cita a humanização das polícias como exemplo de ação pacificadora, mas alerta que medidas do tipo só podem ser eficazes acompanhadas de políticas que busquem o desen- volvimento social da popula- ção. Caso contrário, são inúteis. Dom Roberto lembrou a importância da comunicação no processo de paz, pois, segun- do ele, às vezes se comunica só a violência e se esquece de comu- nicar a paz. Temos que comu- nicar paz nas palavras, nos pen- samentos e também no nosso cotidiano, na nossa mente. As religiões, as Igrejas têm muito a fazer pela paz. Convidamos toda socie- dade civil e organizada para o próximo encontro, dia 30 de maio, às 10h, na Paróquia Nossa Senhora Aparecida de Piabeta em Magé. Rua: Santa Elisa, 188 - Centro de Piabetá CEP: 25931- 792 - Magé / RJ. Paróquia do Patronato recebe encontro da Pastoral dos Políticos Católicos Cristãos do Leste I Fotos: Pastoral dos Políticos Ser mulher segundo os planos de Deus SUPERANDO LIMITAÇÕES Drª Loíse de Oliveira Caputo Psicóloga e Psicopedagoga Nos últimos decênios aconteceu uma verdadeira mutação na socieda- de. A condição da mulher mudou consideravelmente. Estamos viven- do as turbulências de um imenso tsunami relativista. A história regis- tra três momentos do movimento feminista. O primeiro, no início do século 20, onde as mulheres reivindicavam o direito de votar; eram a favor da vida e da família na sua forma tradici- onal. O segundo, na década de 60, caracterizava-se pela postura radical contra a natureza masculina: eram a favor do aborto, sexo livre, divórcio, vestuário com tendências masculi- nas; a queima de sutiãs em praça pública era o símbolo de libertação do jugo masculino. O homem se torna um inimigo e não mais um parceiro da vida. O terceiro e atual é aquele em que a mulher se declara anticristã, não mais precisa de um homem, lutando contra própria natu- reza humana: não engravidar, por efeito negar a maternidade, poder abortar; fazer sexo sem compromis- so moral e sem vínculo afetivo; traba- lhar para realização profissional, ter sua própria renda e independência financeira; ser politicamente livre. Ser feminina ou ser feminista são coisas diferentes, o que não impe- de que a mulher assuma as duas coisas ao mesmo tempo. A primeira pelo agir delicado e sensível próprio de sua natureza humana para cum- primento de sua missão geradora; a outra é buscar igualdade de direitos com relação aos homens. A grande maioria feminista ima- gina o mundo de uma dinâmica uni- lateral, no qual a mulher é uma eter- na oprimida e o homem um eterno opressor. Essa mentalidade feminista impulsiona a mulher para dentro de si mesma, tornando-a egoísta, cega para o fato de que homens e mulhe- res, embora iguais na dignidade onto- lógica, foram feitos diferentes por escolha de Deus. Diferentes, mas complementares. O corpo da mulher demonstra seu chamado à acolhida: é um recep- táculo de vida, que gera, acolhe e cuida. A mulher por natureza é mais espiritual; é o coração da casa, sendo sinal forte de amor e ternura. A ter- nura é o amor que se manifesta além das palavras. Derrete o que é duro, esquenta o que é frio, fortifica o que é fraco e cura o que está ferido. Quantas vezes a mulher se perde por tentar ser forte e indepen- dente, quando a grande graça da feminilidade está em ser dependente de Deus. Não tenha medo de se deixar ser lapidada pelo Pai e ser uma mulher segundo os planos de Deus. O auto- conhecimento a reconciliação com sua história de vida e a dependência de Deus vão te ajudar a descobrir o seu lugar no mundo.

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  • N CITERI ATLICO 9

    ESPIRITUALIDADE Pe. Eduardo Braga (Dudu)Vigrio Episcopal do Vicariato RuralProco da Parquia Nossa Senhorada Conceio em Rio Bonito

    Esperando

    Pentecostes categoricamente imposs-

    vel no perceber como a liturgiapascal vai revelando-nos a Presen-a do Esprito Santo na vida da Igre-ja Ressuscitada! Na verdade, oprprio Divino Esprito que atravsdo Pai e do Filho d novamente avida aos homens, mortos pelo peca-do, at que ressuscite definitiva-mente em Cristo os seus corposmortais (Cf. Rm 8, 10-11). O Espri-to Santo Senhor que d a vida! OEsprito Santo Penhor de imorta-lidade!

    O tempo da Igreja tem inciojustamente com a descida do Esp-rito Santo em Pentecostes (Cf. At 2).Dali em diante, temos a certeza deque Ele assumiu invisivelmente(mas realmente) a orientao davida da Igreja e dos cristos. Sem oEsprito ficaramos todos eterna-mente rfos!

    Recordemos um ensinamen-to importante do Conclio: Semdvida que o Esprito Santo j agiano mundo, antes ainda que Cristofosse glorificado. Contudo, foi nodia de Pentecostes que Ele desceusobre os discpulos, para permane-cer com eles eternamente (cf. Jo 14,16) (Ad Gentes 4).

    Na nossa peregrinao terre-na, enquanto povo de Deus, duran-

    te nossa histria pessoal de salva-o, precisaremos viver sempre napresena do Esprito Santo, preci-saremos sempre estar muito uni-dos a Ele. Somente diante do Espri-to h transformao! O homemabre-se ao perdo e remisso dospecados, como testemunham aspalavras de Cristo na tarde da Ps-coa, somente mediante este encon-tro com o Esprito Santo! Para estetempo de urgentes mudanas econverses, necessitamos de umanova visita, de um novo encontrocom o Esprito Santo! E no htempo melhor do que o TempoPascal!

    Ao vermos os Evangelhos e olivro dos Atos neste tempo pascal,percebemos o quanto a Presenado Esprito Santo acompanhou oministrio de Jesus. At a prpriateologia hoje afirma que o EspritoSanto, na histria da salvao, no s enviado pelo Filho, mas tambmpara o Filho; o Filho no somenteAquele que d o Esprito Santo, mastambm Aquele que O recebe! EJesus no recebeu o Esprito para simesmo; na sua humanidade. Comefeito, esse Esprito que Seu, nos dado Nele e por Ele! Como tambmns precisamos da amizade e dacompanhia do Esprito Santo!

    Ests disposto a buscar oEsprito como um sedento e famin-to? Deseja ser visitado interior einteiramente?

    Segundo a intuio profticade Elena Guerra, existem quatrocondies para recebermos o Esp-rito Santo: Deseja-Lo e invoc-Locom fervorosa e perseverante ora-o; Libertar o corao de todoafeto que no se dirige para Deus;Humilhar-se, reconhecer o nossonada e a necessidade que temosDele como Mestre e Prometer-Lheobedincia, preparando-se parafazer e sofrer por tudo que agrada aDeus.

    Estejamos unidos a NossaSenhora para recebermos a graade uma efuso do Esprito Santo.Como nossos Bispos clamaram emAparecida, Precisamos de um NovoPentecostes! Nossa Senhora temcom o Esprito Santo uma relaoestreita, absoluta e ntima. Nin-gum como Ela foi to aberta e dcil Sua ao santificadora. Oremospor um Novo Pentecostes em nossoPas e em nossa Arquidiocese. Aco-lhamos o Esprito Santo, celebre-mos e renovemos o dom de Pente-costes em ns. Traga Ele um novobatismo de luz, fogo, uno, graa,vitria e ressurreio perptua!

    A Pastoral dos PolticosCatlicos Cristos do Leste Iteve o seu terceiro encontro doano realizado na manh do dia25 de abril, na Parquia NossaSenhora Aparecida - Patronato So Gonalo/RJ, com a pre-sena do Bispo de Campos dosGoytacazes Dom Roberto Fran-cisco Ferreria Paz, coordenadorreferencial da pastoral do Riode Janeiro (Leste I); padreAndr Luiz Bastos Siqueira,Vigrio Episcopal de So Gona-lo/RJ; representando o Arce-bispo de Niteri Dom Jos Fran-cisco Rezende Dias, Padre JosAlves Filho (padre Zito) de Bzi-os/RJ e padre Giovane, anfitrioe aniversariante do encontro.

    Contamos, tambm, coma presena do Dep. EstadualJnio Mendes e do Dep. e Secre-trio de Envelhecimento Saud-vel e Qualidade de Vida Dr. JosLuiz Nanci (do Governo do Esta-do), o Secretrio de Turismo eCultura de S.G, Michel Portugal,o Secretrio de Desenvolvimen-to Econmico Cincia e Tecno-logia S.G, Carlos Ney, o Chefe deGab. do Dep. Federal Hugo Leal,Sr. Uruan e a Assessora do Vere-ador de So Gonalo, MarlosCosta, Sra. Lourdes Maria,Tadeu A. Faria assessor do Dep.Luiz Paulo. Foi uma assembleiamaravilhosa e representativa,na qual estiveram presentesdemais autoridades, assessorese leigos representando vriosMunicpios do Estado do Rio deJaneiro, entre eles: AndraMachado da Pastoral Familiarde So Gonalo e o ProfessorPaulo Sampaio da Pastoral daEducao/RJ, membros assdu-os da Pastoral dos PolticosCatlicos Cristos do Leste I.

    A abertura do encontrofoi feita por Dom Roberto Fran-cisco, que solicitou em sequn-cia o Vigrio Episcopal padreAndr a realizao da Procla-mao do Evangelho do dia e asua reflexo. Em seguida, foramabordados temas nos quaistratamos de assuntos relevan-tes ao momento em que vive-mos: O poltico renovado pelaCultura de Pentecostes; resso-nncias da 53 AssembleiaGeral da CNBB; a conjunturaatual do Estado e do Brasil, pos-sibilidades e desafios; propos-tas concretas para o Ano da Paz;pastoral de defesa e do bem-estar dos animais, viabilidade; aPEC da maioridade penal e a

    insatisfao do povo com atualPoltica.

    Ao trmino do encontro,foi feita uma homenagem sur-presa, com muita alegria pelosparticipantes da pastoral, aopadre Giovane que estava com-pletando mais um ano de vidanesse dia.

    A coordenao da Pasto-ral, atravs dos secretriosTadeu Arajo Faria e LcioMachado, agradece ao padreGiovane e a toda comunidadede Nossa Senhora Aparecida Patronato pela acolhida, e tam-bm a todos que participaram ecolaboraram para o bom xitode nossa reunio.

    Dom Roberto ressaltaesforo da igreja nas aes pelapromoo do Ano da Paz e areduo da maioridade penalna 53 Assembleia Geral daCNBB.

    Dentro do Ano da Paz,uma das propostas para enfren-tar o problema a criao deuma aliana entre a Igreja, aescola e as famlias. Devemosformar para a paz e para a con-vivncia, atravs da educaopara a no violncia, ressaltou.

    Dom Roberto tambmcondenou o projeto que tramitano Congresso Nacional propon-do a reduo da maioridadepenal para 16 anos. Estamosconstruindo um estado penal,com quarta populao carcer-ria do mundo e teremos maisviolncia, prev.

    Ele cita a humanizaodas polcias como exemplo deao pacificadora, mas alertaque medidas do tipo s podemser eficazes acompanhadas depolticas que busquem o desen-volvimento social da popula-o. Caso contrrio, so inteis.

    Dom Roberto lembrou aimportncia da comunicaono processo de paz, pois, segun-do ele, s vezes se comunica s aviolncia e se esquece de comu-nicar a paz. Temos que comu-nicar paz nas palavras, nos pen-samentos e tambm no nossocotidiano, na nossa mente. Asreligies, as Igrejas tm muito afazer pela paz.

    Convidamos toda socie-dade civil e organizada para oprximo encontro, dia 30 demaio, s 10h, na Parquia NossaSenhora Aparecida de Piabetaem Mag. Rua: Santa Elisa, 188 -Centro de Piabet CEP: 25931-792 - Mag / RJ.

    Parquia do Patronato recebeencontro da Pastoral dos PolticosCatlicos Cristos do Leste I

    Fotos: Pastoral dos Polticos

    Ser mulher segundo

    os planos de Deus

    SUPERANDO LIMITAESDr Lose de Oliveira Caputo

    Psicloga e Psicopedagoga

    Nos ltimos decnios aconteceuuma verdadeira mutao na socieda-de. A condio da mulher mudouconsideravelmente. Estamos viven-do as turbulncias de um imensotsunami relativista. A histria regis-tra trs momentos do movimentofeminista.

    O primeiro, no incio do sculo20, onde as mulheres reivindicavamo direito de votar; eram a favor davida e da famlia na sua forma tradici-onal. O segundo, na dcada de 60,caracterizava-se pela postura radicalcontra a natureza masculina: eram afavor do aborto, sexo livre, divrcio,vesturio com tendncias masculi-nas; a queima de sutis em praapblica era o smbolo de libertaodo jugo masculino. O homem setorna um inimigo e no mais umparceiro da vida. O terceiro e atual aquele em que a mulher se declaraanticrist, no mais precisa de umhomem, lutando contra prpria natu-

    reza humana: no engravidar, porefeito negar a maternidade, poderabortar; fazer sexo sem compromis-so moral e sem vnculo afetivo; traba-lhar para realizao profissional, tersua prpria renda e independnciafinanceira; ser politicamente livre.

    Ser feminina ou ser feministaso coisas diferentes, o que no impe-de que a mulher assuma as duascoisas ao mesmo tempo. A primeirapelo agir delicado e sensvel prpriode sua natureza humana para cum-primento de sua misso geradora; aoutra buscar igualdade de direitoscom relao aos homens.

    A grande maioria feminista ima-gina o mundo de uma dinmica uni-lateral, no qual a mulher uma eter-na oprimida e o homem um eternoopressor. Essa mentalidade feministaimpulsiona a mulher para dentro desi mesma, tornando-a egosta, cegapara o fato de que homens e mulhe-res, embora iguais na dignidade onto-

    lgica, foram feitos diferentes porescolha de Deus. Diferentes, mascomplementares.

    O corpo da mulher demonstraseu chamado acolhida: um recep-tculo de vida, que gera, acolhe ecuida. A mulher por natureza maisespiritual; o corao da casa, sendosinal forte de amor e ternura. A ter-nura o amor que se manifesta almdas palavras. Derrete o que duro,esquenta o que frio, fortifica o que fraco e cura o que est ferido.

    Quantas vezes a mulher seperde por tentar ser forte e indepen-dente, quando a grande graa dafeminilidade est em ser dependentede Deus.

    No tenha medo de se deixar serlapidada pelo Pai e ser uma mulhersegundo os planos de Deus. O auto-conhecimento a reconciliao comsua histria de vida e a dependnciade Deus vo te ajudar a descobrir oseu lugar no mundo.