bifurcações de equilíbrios de codimensão um [apresentação]

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Bifurcações de Codimensão Um Elton Ribeiro da Cruz Licenciando em Matemática Orientadora: Profa. Dra. Maria do Carmo Pacheco de Toledo Costa Departamento de Ciências Exatas - DEX UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS Elton (UFLA) Bifurcações 1 / 59

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Estudo das bifurcações de codimensão um em sistemas unidimensionais, sendo o termo "bifurcação de codimensão um" relacionado a mudanças no tipo de estabilidade de pontos de equilíbrio ao se variar um único parâmetro do sistema. Três tipos de bifurcação são analisados: bifurcação sela-nó, bifurcação transcrítica e bifurcação de forquilha, juntamente com o diagrama de bifurcação, que ilustra cada tipo de bifurcação.

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Page 1: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Bifurcações de Codimensão Um

Elton Ribeiro da Cruz

Licenciando em Matemática

Orientadora:Profa. Dra. Maria do Carmo Pacheco de Toledo Costa

Departamento de Ciências Exatas - DEXUNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS

Elton (UFLA) Bifurcações 1 / 59

Page 2: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Introdução: Equações diferenciais

As equações diferenciais são importantes para as ciências, pois informamcomo a variação de uma grandeza afeta outras grandezas relacionadas.

Aplicam-se na resolução de problemas nas áreas da Matemática e Física,além dos domínios da Biologia e da Química, da Geografia, da Economiae até mesmo na Música.

Geralmente, essas equações se apresentam em conjunto, formando umsistema de equações diferenciais.

Elton (UFLA) Bifurcações 2 / 59

Page 3: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Introdução: Equações diferenciais

As equações diferenciais são importantes para as ciências, pois informamcomo a variação de uma grandeza afeta outras grandezas relacionadas.

Aplicam-se na resolução de problemas nas áreas da Matemática e Física,além dos domínios da Biologia e da Química, da Geografia, da Economiae até mesmo na Música.

Geralmente, essas equações se apresentam em conjunto, formando umsistema de equações diferenciais.

Elton (UFLA) Bifurcações 2 / 59

Page 4: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Introdução: Equações diferenciais

As equações diferenciais são importantes para as ciências, pois informamcomo a variação de uma grandeza afeta outras grandezas relacionadas.

Aplicam-se na resolução de problemas nas áreas da Matemática e Física,além dos domínios da Biologia e da Química, da Geografia, da Economiae até mesmo na Música.

Geralmente, essas equações se apresentam em conjunto, formando umsistema de equações diferenciais.

Elton (UFLA) Bifurcações 2 / 59

Page 5: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Foco deste trabalhoSistemas dinâmicos que contêm uma única equação diferencial ordinária deprimeira ordem — sistema unidimensional — com variáveis contínuas e umparâmetro.

Objetivo principalEstudar as bifurcações de codimensão um, que acontecem ao se variar o valorde um único parâmetro do sistema unidimensional.

Elton (UFLA) Bifurcações 3 / 59

Page 6: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Foco deste trabalhoSistemas dinâmicos que contêm uma única equação diferencial ordinária deprimeira ordem — sistema unidimensional — com variáveis contínuas e umparâmetro.

Objetivo principalEstudar as bifurcações de codimensão um, que acontecem ao se variar o valorde um único parâmetro do sistema unidimensional.

Elton (UFLA) Bifurcações 3 / 59

Page 7: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem

DefiniçãoUma equação diferencial ordinária de primeira ordem é uma equação da forma

y′ = f (x,y), (1)

sendo f : U ⊂ R→ R uma função dada, U um conjunto aberto, y = y(x) a

função incógnita e y′ =dydx

sua derivada.

Definição (Linearidade)A equação (1) é dita linear se a função f for linear nas variáveis y e y′. Casocontrário, a equação é dita não linear.

Elton (UFLA) Bifurcações 4 / 59

Page 8: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Equações diferenciais ordinárias de primeira ordem

DefiniçãoUma equação diferencial ordinária de primeira ordem é uma equação da forma

y′ = f (x,y), (1)

sendo f : U ⊂ R→ R uma função dada, U um conjunto aberto, y = y(x) a

função incógnita e y′ =dydx

sua derivada.

Definição (Linearidade)A equação (1) é dita linear se a função f for linear nas variáveis y e y′. Casocontrário, a equação é dita não linear.

Elton (UFLA) Bifurcações 4 / 59

Page 9: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Exemplo (Modelo de Malthus)A equação

dNdt

= λN

é linear, pois a função f (N, t) = λN é linear na variável N.

A constante λ é a taxa de crescimento (ou declínio) da população.

O economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834) propôs esse modelopara descrever o crescimento de uma população N(t) em função do tempo t.

ExemploA equação

y′ =xy

é não linear, já que a função f (x,y) = xy−1 é não linear na variável y.

Elton (UFLA) Bifurcações 5 / 59

Page 10: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Exemplo (Modelo de Malthus)A equação

dNdt

= λN

é linear, pois a função f (N, t) = λN é linear na variável N.

A constante λ é a taxa de crescimento (ou declínio) da população.

O economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834) propôs esse modelopara descrever o crescimento de uma população N(t) em função do tempo t.

ExemploA equação

y′ =xy

é não linear, já que a função f (x,y) = xy−1 é não linear na variável y.

Elton (UFLA) Bifurcações 5 / 59

Page 11: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Exemplo (Modelo de Malthus)A equação

dNdt

= λN

é linear, pois a função f (N, t) = λN é linear na variável N.

A constante λ é a taxa de crescimento (ou declínio) da população.

O economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834) propôs esse modelopara descrever o crescimento de uma população N(t) em função do tempo t.

ExemploA equação

y′ =xy

é não linear, já que a função f (x,y) = xy−1 é não linear na variável y.

Elton (UFLA) Bifurcações 5 / 59

Page 12: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Exemplo (Modelo de Malthus)A equação

dNdt

= λN

é linear, pois a função f (N, t) = λN é linear na variável N.

A constante λ é a taxa de crescimento (ou declínio) da população.

O economista inglês Thomas Robert Malthus (1766-1834) propôs esse modelopara descrever o crescimento de uma população N(t) em função do tempo t.

ExemploA equação

y′ =xy

é não linear, já que a função f (x,y) = xy−1 é não linear na variável y.

Elton (UFLA) Bifurcações 5 / 59

Page 13: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Solução de uma equação diferencial

DefiniçãoUma função y : I→ R definida e diferenciável em um intervalo aberto I ⊂ R, éuma solução da equação diferencial (1) no intervalo I se

y′(x) = f (x,y(x)),

para todo x ∈ I e (x,y(x)) pertencente ao domínio de f .

DefiniçãoSe y : I→ R é uma solução de y′ = f (x,y) e y(x0) = y0, dado (x0,y0)pertencente ao domínio de f , diz-se que essa solução satisfaz a condição inicialy(x0) = y0 ou, o problema de valor inicial,

y′ = f (x,y), y(x0) = y0. (2)

Elton (UFLA) Bifurcações 6 / 59

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Solução de uma equação diferencial

DefiniçãoUma função y : I→ R definida e diferenciável em um intervalo aberto I ⊂ R, éuma solução da equação diferencial (1) no intervalo I se

y′(x) = f (x,y(x)),

para todo x ∈ I e (x,y(x)) pertencente ao domínio de f .

DefiniçãoSe y : I→ R é uma solução de y′ = f (x,y) e y(x0) = y0, dado (x0,y0)pertencente ao domínio de f , diz-se que essa solução satisfaz a condição inicialy(x0) = y0 ou, o problema de valor inicial,

y′ = f (x,y), y(x0) = y0. (2)

Elton (UFLA) Bifurcações 6 / 59

Page 15: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploEncontre as soluções do modelo de Malthus

dNdt

= λN.

Essa equação pode ser resolvida facilmente usando o método das equaçõesdiferenciais separáveis.

Elton (UFLA) Bifurcações 7 / 59

Page 16: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploEncontre as soluções do modelo de Malthus

dNdt

= λN.

Essa equação pode ser resolvida facilmente usando o método das equaçõesdiferenciais separáveis.

Elton (UFLA) Bifurcações 7 / 59

Page 17: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Assim, uma solução particular do modelo de Malthus é dada por

N(t) = N0eλ t,

que depende do sinal da constante λ , a taxa de crescimento (ou declínio) dapopulação N(t):

Se λ > 0, então a função N apresenta crescimento exponencial, de modoque a população está aumentando;

Se λ < 0, então a função N exibe decaimento exponencial, de modo que apopulaçao está diminuindo.

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Page 18: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Assim, uma solução particular do modelo de Malthus é dada por

N(t) = N0eλ t,

que depende do sinal da constante λ , a taxa de crescimento (ou declínio) dapopulação N(t):

Se λ > 0, então a função N apresenta crescimento exponencial, de modoque a população está aumentando;

Se λ < 0, então a função N exibe decaimento exponencial, de modo que apopulaçao está diminuindo.

Elton (UFLA) Bifurcações 8 / 59

Page 19: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Assim, uma solução particular do modelo de Malthus é dada por

N(t) = N0eλ t,

que depende do sinal da constante λ , a taxa de crescimento (ou declínio) dapopulação N(t):

Se λ > 0, então a função N apresenta crescimento exponencial, de modoque a população está aumentando;

Se λ < 0, então a função N exibe decaimento exponencial, de modo que apopulaçao está diminuindo.

Elton (UFLA) Bifurcações 8 / 59

Page 20: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Soluções do modelo de Malthus, para C =12,1,2,3

λ = 1

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Soluções do modelo de Malthus, para C =12,1,2,3

λ =−1

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ExemploResolva a equação diferencial

y′ =xy, y 6= 0.

A equação dada possui a forma

y′ =h(x)g(y)

, g(y) 6= 0,

e é chamada de separável. Temos:

dydx

=xy

y dy = x dx

y2 = x2 +C,

sendo C uma constante de integração.

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Page 23: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploResolva a equação diferencial

y′ =xy, y 6= 0.

A equação dada possui a forma

y′ =h(x)g(y)

, g(y) 6= 0,

e é chamada de separável. Temos:

dydx

=xy

y dy = x dx

y2 = x2 +C,

sendo C uma constante de integração.

Elton (UFLA) Bifurcações 11 / 59

Page 24: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploResolva a equação diferencial

y′ =xy, y 6= 0.

A equação dada possui a forma

y′ =h(x)g(y)

, g(y) 6= 0,

e é chamada de separável. Temos:

dydx

=xy

y dy = x dx

y2 = x2 +C,

sendo C uma constante de integração.

Elton (UFLA) Bifurcações 11 / 59

Page 25: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploResolva a equação diferencial

y′ =xy, y 6= 0.

A equação dada possui a forma

y′ =h(x)g(y)

, g(y) 6= 0,

e é chamada de separável. Temos:

dydx

=xy

y dy = x dx

y2 = x2 +C,

sendo C uma constante de integração.

Elton (UFLA) Bifurcações 11 / 59

Page 26: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploResolva a equação diferencial

y′ =xy, y 6= 0.

A equação dada possui a forma

y′ =h(x)g(y)

, g(y) 6= 0,

e é chamada de separável. Temos:

dydx

=xy

y dy = x dx

y2 = x2 +C,

sendo C uma constante de integração.

Elton (UFLA) Bifurcações 11 / 59

Page 27: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploResolva a equação diferencial

y′ =xy, y 6= 0.

A equação dada possui a forma

y′ =h(x)g(y)

, g(y) 6= 0,

e é chamada de separável. Temos:

dydx

=xy

y dy = x dx

y2 = x2 +C,

sendo C uma constante de integração.

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Page 28: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Algumas soluções da equação diferencial y′ =xy

C = 1

C =−1

C = 0C =−5

x

y

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O pontilhado no eixo dos x é para mostrar que não há soluções passando porpontos da forma (a,0).

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Campo de direções

Um problemaEm geral, nem todas as equações diferenciais ordinárias de primeira ordem queaparentam ser simples são resolvíveis de forma explícita.

Em muitas aplicações não é necessário conhecer a expressão algébrica dassoluções de uma equação diferencial, mas sim investigar as propriedadesgeométricas de sua família de soluções.

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Page 31: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Campo de direções

Um problemaEm geral, nem todas as equações diferenciais ordinárias de primeira ordem queaparentam ser simples são resolvíveis de forma explícita.

Em muitas aplicações não é necessário conhecer a expressão algébrica dassoluções de uma equação diferencial, mas sim investigar as propriedadesgeométricas de sua família de soluções.

Elton (UFLA) Bifurcações 14 / 59

Page 32: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Com uma análise geométrica da função f é possível extrair várias informaçõesimportantes sobre as soluções de

y′ = f (x,y). (3)

Para cada ponto (x,y), no domínio de f , a reta tangente à solução de (3), quepassa por este ponto, tem uma inclinação dada por f (x,y). Em outras palavras,as soluções da equação (3) são curvas cujas tangentes em cada ponto sãodefinidas por essas inclinações.

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Page 33: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Com uma análise geométrica da função f é possível extrair várias informaçõesimportantes sobre as soluções de

y′ = f (x,y). (3)

Para cada ponto (x,y), no domínio de f , a reta tangente à solução de (3), quepassa por este ponto, tem uma inclinação dada por f (x,y). Em outras palavras,as soluções da equação (3) são curvas cujas tangentes em cada ponto sãodefinidas por essas inclinações.

Elton (UFLA) Bifurcações 15 / 59

Page 34: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

DefiniçãoO campo de direções é um conjunto de vetores no plano cartesiano xy traçadosem cada ponto (x,y) com inclinação igual a f (x,y).

Como o campo de direções sugere um “padrão de fluxo” para a família decurvas solução da equação diferencial (3), ele facilita o desenho de qualquersolução em particular.

Elton (UFLA) Bifurcações 16 / 59

Page 35: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

DefiniçãoO campo de direções é um conjunto de vetores no plano cartesiano xy traçadosem cada ponto (x,y) com inclinação igual a f (x,y).

Como o campo de direções sugere um “padrão de fluxo” para a família decurvas solução da equação diferencial (3), ele facilita o desenho de qualquersolução em particular.

Elton (UFLA) Bifurcações 16 / 59

Page 36: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploO campo de direções para o modelo de Malthus, para λ = 1 e λ =−1,respectivamente:

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ExemploCampo de direções da equação y′ = x/y e a solução do problema de valorinicial y′ = x/y, y(3) = 2.

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Retrato de fase

Vamos restringir nosso estudo às equações diferenciais ordinárias de primeiraordem, na qual a variável independente não aparece explicitamente e que sãochamadas de equações autônomas.

DefiniçãoUma equação diferencial ordinária de primeira ordem da forma

dydt

= f (y), (4)

sendo que a função f depende somente de y e não da variável independente t, échamada de equação autônoma. Caso contrário, a equação acima é dita nãoautônoma.

Elton (UFLA) Bifurcações 19 / 59

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Retrato de fase

Vamos restringir nosso estudo às equações diferenciais ordinárias de primeiraordem, na qual a variável independente não aparece explicitamente e que sãochamadas de equações autônomas.

DefiniçãoUma equação diferencial ordinária de primeira ordem da forma

dydt

= f (y), (4)

sendo que a função f depende somente de y e não da variável independente t, échamada de equação autônoma. Caso contrário, a equação acima é dita nãoautônoma.

Elton (UFLA) Bifurcações 19 / 59

Page 40: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploO modelo de Malthus dado por

dNdt

= λN

é uma equação autônoma, pois a função f depende apenas de N.

ExemploA equação diferencial

dxdt

= x2−1

é autônoma, pois a função f depende apenas da variável x.

Elton (UFLA) Bifurcações 20 / 59

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ExemploO modelo de Malthus dado por

dNdt

= λN

é uma equação autônoma, pois a função f depende apenas de N.

ExemploA equação diferencial

dxdt

= x2−1

é autônoma, pois a função f depende apenas da variável x.

Elton (UFLA) Bifurcações 20 / 59

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ExemploA equação diferencial

dydx

=xy

é não autônoma, pois a função f depende explicitamente da variávelindependente x.

Elton (UFLA) Bifurcações 21 / 59

Page 43: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Definição (Solução de equilíbrio)Se y∗ é um zero de f , isto é, f (y∗) = 0, então y(t) = y∗ é solução de (4) e échamada de solução de equilíbrio ou estacionária e o ponto y∗ é chamado deponto de equilíbrio, singularidade ou ponto crítico.

Do ponto de vista qualitativo é importante saber se esta solução de equilíbrio éestável, ou seja, se uma pequena pertubação na posição de equilíbrio resultaráem um retorno ou em um afastamento desta posição.

Elton (UFLA) Bifurcações 22 / 59

Page 44: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Definição (Solução de equilíbrio)Se y∗ é um zero de f , isto é, f (y∗) = 0, então y(t) = y∗ é solução de (4) e échamada de solução de equilíbrio ou estacionária e o ponto y∗ é chamado deponto de equilíbrio, singularidade ou ponto crítico.

Do ponto de vista qualitativo é importante saber se esta solução de equilíbrio éestável, ou seja, se uma pequena pertubação na posição de equilíbrio resultaráem um retorno ou em um afastamento desta posição.

Elton (UFLA) Bifurcações 22 / 59

Page 45: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Definição (Estabilidade)Um ponto de equilíbrio y∗ é estável, se dado ε > 0, existe δ > 0, tal que para|y0− y∗|< δ , a solução do problema de valor inicial

dydt

= f (y), y(0) = y0

é tal que |y(t)− y∗|< ε para todo t > 0. Um ponto de equilíbrio que não éestável é chamado de instável.

Em outras palavras, todas as soluções que partem suficientemente próximas dey∗ são definidas para todo t > 0 e se mantém perto deste ponto.

Definição (Estabilidade assintótica)Um ponto de equilíbrio y∗ é assintoticamente estável, se for estável e se existirη > 0 tal que lim

t→∞y(t) = y∗ quando |y0− y∗|< η .

Elton (UFLA) Bifurcações 23 / 59

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Definição (Estabilidade)Um ponto de equilíbrio y∗ é estável, se dado ε > 0, existe δ > 0, tal que para|y0− y∗|< δ , a solução do problema de valor inicial

dydt

= f (y), y(0) = y0

é tal que |y(t)− y∗|< ε para todo t > 0. Um ponto de equilíbrio que não éestável é chamado de instável.

Em outras palavras, todas as soluções que partem suficientemente próximas dey∗ são definidas para todo t > 0 e se mantém perto deste ponto.

Definição (Estabilidade assintótica)Um ponto de equilíbrio y∗ é assintoticamente estável, se for estável e se existirη > 0 tal que lim

t→∞y(t) = y∗ quando |y0− y∗|< η .

Elton (UFLA) Bifurcações 23 / 59

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Definição (Estabilidade)Um ponto de equilíbrio y∗ é estável, se dado ε > 0, existe δ > 0, tal que para|y0− y∗|< δ , a solução do problema de valor inicial

dydt

= f (y), y(0) = y0

é tal que |y(t)− y∗|< ε para todo t > 0. Um ponto de equilíbrio que não éestável é chamado de instável.

Em outras palavras, todas as soluções que partem suficientemente próximas dey∗ são definidas para todo t > 0 e se mantém perto deste ponto.

Definição (Estabilidade assintótica)Um ponto de equilíbrio y∗ é assintoticamente estável, se for estável e se existirη > 0 tal que lim

t→∞y(t) = y∗ quando |y0− y∗|< η .

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Teorema (da Estabilidade)Seja y∗ um ponto de equilíbrio de (4) com f de classe C1, isto é, f é derivável esua derivada é contínua. Então f ′(y∗)< 0 implica que y∗ é assintoticamenteestável, e f ′(y∗)> 0 implica que y∗ é instável.

Demonstração:

Vamos analisar a variação de y(t)− y∗:

ddt(y(t)− y∗)2 = 2(y(t)− y∗)

dydt

= 2(y(t)− y∗)f (y(t)).

Pelo Teorema do Valor Médio temos que

f ′(ξ (t)) =f (y(t))− f (y∗)

y(t)− y∗, (5)

para ξ (t) um valor entre y(t) e y∗.

Elton (UFLA) Bifurcações 24 / 59

Page 49: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Teorema (da Estabilidade)Seja y∗ um ponto de equilíbrio de (4) com f de classe C1, isto é, f é derivável esua derivada é contínua. Então f ′(y∗)< 0 implica que y∗ é assintoticamenteestável, e f ′(y∗)> 0 implica que y∗ é instável.

Demonstração:Vamos analisar a variação de y(t)− y∗:

ddt(y(t)− y∗)2 = 2(y(t)− y∗)

dydt

= 2(y(t)− y∗)f (y(t)).

Pelo Teorema do Valor Médio temos que

f ′(ξ (t)) =f (y(t))− f (y∗)

y(t)− y∗, (5)

para ξ (t) um valor entre y(t) e y∗.

Elton (UFLA) Bifurcações 24 / 59

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Teorema (da Estabilidade)Seja y∗ um ponto de equilíbrio de (4) com f de classe C1, isto é, f é derivável esua derivada é contínua. Então f ′(y∗)< 0 implica que y∗ é assintoticamenteestável, e f ′(y∗)> 0 implica que y∗ é instável.

Demonstração:Vamos analisar a variação de y(t)− y∗:

ddt(y(t)− y∗)2

= 2(y(t)− y∗)dydt

= 2(y(t)− y∗)f (y(t)).

Pelo Teorema do Valor Médio temos que

f ′(ξ (t)) =f (y(t))− f (y∗)

y(t)− y∗, (5)

para ξ (t) um valor entre y(t) e y∗.

Elton (UFLA) Bifurcações 24 / 59

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Teorema (da Estabilidade)Seja y∗ um ponto de equilíbrio de (4) com f de classe C1, isto é, f é derivável esua derivada é contínua. Então f ′(y∗)< 0 implica que y∗ é assintoticamenteestável, e f ′(y∗)> 0 implica que y∗ é instável.

Demonstração:Vamos analisar a variação de y(t)− y∗:

ddt(y(t)− y∗)2 = 2(y(t)− y∗)

dydt

= 2(y(t)− y∗)f (y(t)).

Pelo Teorema do Valor Médio temos que

f ′(ξ (t)) =f (y(t))− f (y∗)

y(t)− y∗, (5)

para ξ (t) um valor entre y(t) e y∗.

Elton (UFLA) Bifurcações 24 / 59

Page 52: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Teorema (da Estabilidade)Seja y∗ um ponto de equilíbrio de (4) com f de classe C1, isto é, f é derivável esua derivada é contínua. Então f ′(y∗)< 0 implica que y∗ é assintoticamenteestável, e f ′(y∗)> 0 implica que y∗ é instável.

Demonstração:Vamos analisar a variação de y(t)− y∗:

ddt(y(t)− y∗)2 = 2(y(t)− y∗)

dydt

= 2(y(t)− y∗)f (y(t)).

Pelo Teorema do Valor Médio temos que

f ′(ξ (t)) =f (y(t))− f (y∗)

y(t)− y∗, (5)

para ξ (t) um valor entre y(t) e y∗.

Elton (UFLA) Bifurcações 24 / 59

Page 53: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Teorema (da Estabilidade)Seja y∗ um ponto de equilíbrio de (4) com f de classe C1, isto é, f é derivável esua derivada é contínua. Então f ′(y∗)< 0 implica que y∗ é assintoticamenteestável, e f ′(y∗)> 0 implica que y∗ é instável.

Demonstração:Vamos analisar a variação de y(t)− y∗:

ddt(y(t)− y∗)2 = 2(y(t)− y∗)

dydt

= 2(y(t)− y∗)f (y(t)).

Pelo Teorema do Valor Médio temos que

f ′(ξ (t)) =f (y(t))− f (y∗)

y(t)− y∗, (5)

para ξ (t) um valor entre y(t) e y∗.

Elton (UFLA) Bifurcações 24 / 59

Page 54: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Teorema (da Estabilidade)Seja y∗ um ponto de equilíbrio de (4) com f de classe C1, isto é, f é derivável esua derivada é contínua. Então f ′(y∗)< 0 implica que y∗ é assintoticamenteestável, e f ′(y∗)> 0 implica que y∗ é instável.

Demonstração:Vamos analisar a variação de y(t)− y∗:

ddt(y(t)− y∗)2 = 2(y(t)− y∗)

dydt

= 2(y(t)− y∗)f (y(t)).

Pelo Teorema do Valor Médio temos que

f ′(ξ (t)) =f (y(t))− f (y∗)

y(t)− y∗, (5)

para ξ (t) um valor entre y(t) e y∗.

Elton (UFLA) Bifurcações 24 / 59

Page 55: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Logo, multiplicando a equação (5) por 2(y(t)− y∗)2 temos

2(y(t)− y∗)[f (y(t))− f (y∗)] = 2(y(t)− y∗)2f ′(ξ (t)),

ou seja,2(y(t)− y∗)f (y(t)) = 2(y(t)− y∗)2f ′(ξ (t)),

pois f (y∗) = 0.

Assim, se f ′(y∗)< 0, pela continuidade de f ′ existem η > 0 e δ > 0 tal que se|y− y∗|< δ então f ′(y)<−η < 0.

Elton (UFLA) Bifurcações 25 / 59

Page 56: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Logo, multiplicando a equação (5) por 2(y(t)− y∗)2 temos

2(y(t)− y∗)[f (y(t))− f (y∗)] = 2(y(t)− y∗)2f ′(ξ (t)),

ou seja,2(y(t)− y∗)f (y(t)) = 2(y(t)− y∗)2f ′(ξ (t)),

pois f (y∗) = 0.

Assim, se f ′(y∗)< 0, pela continuidade de f ′ existem η > 0 e δ > 0 tal que se|y− y∗|< δ então f ′(y)<−η < 0.

Elton (UFLA) Bifurcações 25 / 59

Page 57: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Logo, multiplicando a equação (5) por 2(y(t)− y∗)2 temos

2(y(t)− y∗)[f (y(t))− f (y∗)] = 2(y(t)− y∗)2f ′(ξ (t)),

ou seja,2(y(t)− y∗)f (y(t)) = 2(y(t)− y∗)2f ′(ξ (t)),

pois f (y∗) = 0.

Assim, se f ′(y∗)< 0, pela continuidade de f ′ existem η > 0 e δ > 0 tal que se|y− y∗|< δ então f ′(y)<−η < 0.

Elton (UFLA) Bifurcações 25 / 59

Page 58: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Logo, se para algum t0, a solução y(t) de (4) é tal que |y(t0)− y∗|< δ , segueque α(t) definido como (y(t)− y∗)2 é decrescente para t > t0.

Além disso, temos

ddt

α(t)6−ηα(t) para t > t0.

Logo α(t)6 Ce−η t, o que implica que y(t) tende a y∗ quando t→ ∞.

Quando f ′(y∗)> 0, faz-se um raciocínio análogo.�

Elton (UFLA) Bifurcações 26 / 59

Page 59: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Logo, se para algum t0, a solução y(t) de (4) é tal que |y(t0)− y∗|< δ , segueque α(t) definido como (y(t)− y∗)2 é decrescente para t > t0.

Além disso, temos

ddt

α(t)6−ηα(t) para t > t0.

Logo α(t)6 Ce−η t, o que implica que y(t) tende a y∗ quando t→ ∞.

Quando f ′(y∗)> 0, faz-se um raciocínio análogo.�

Elton (UFLA) Bifurcações 26 / 59

Page 60: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Logo, se para algum t0, a solução y(t) de (4) é tal que |y(t0)− y∗|< δ , segueque α(t) definido como (y(t)− y∗)2 é decrescente para t > t0.

Além disso, temos

ddt

α(t)6−ηα(t) para t > t0.

Logo α(t)6 Ce−η t, o que implica que y(t) tende a y∗ quando t→ ∞.

Quando f ′(y∗)> 0, faz-se um raciocínio análogo.�

Elton (UFLA) Bifurcações 26 / 59

Page 61: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Logo, se para algum t0, a solução y(t) de (4) é tal que |y(t0)− y∗|< δ , segueque α(t) definido como (y(t)− y∗)2 é decrescente para t > t0.

Além disso, temos

ddt

α(t)6−ηα(t) para t > t0.

Logo α(t)6 Ce−η t, o que implica que y(t) tende a y∗ quando t→ ∞.

Quando f ′(y∗)> 0, faz-se um raciocínio análogo.�

Elton (UFLA) Bifurcações 26 / 59

Page 62: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Monteiro (2002) apresenta um procedimento para representar os pontos deequilíbrio da equação (4):

Trace o eixo y;

Marque o ponto de equilíbrio y∗;

Se f (y)> 0, desenhe flechas apontando para a direita, no sentido em que ycresce, já que nesse caso, dy/dt > 0;

Se f (y)< 0, desenhe flechas apontando para a esquerda, no sentido emque y decresce, já que nesse caso, dy/dt < 0;

Se as flechas chegam ao ponto de equilíbrio, ele é assintoticamente estávele é representado por uma bolinha cheia;

Se as flechas se afastam do ponto de equilíbrio, ele é instável e érepresentado por uma bolinha vazia.

Elton (UFLA) Bifurcações 27 / 59

Page 63: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Monteiro (2002) apresenta um procedimento para representar os pontos deequilíbrio da equação (4):

Trace o eixo y;

Marque o ponto de equilíbrio y∗;

Se f (y)> 0, desenhe flechas apontando para a direita, no sentido em que ycresce, já que nesse caso, dy/dt > 0;

Se f (y)< 0, desenhe flechas apontando para a esquerda, no sentido emque y decresce, já que nesse caso, dy/dt < 0;

Se as flechas chegam ao ponto de equilíbrio, ele é assintoticamente estávele é representado por uma bolinha cheia;

Se as flechas se afastam do ponto de equilíbrio, ele é instável e érepresentado por uma bolinha vazia.

Elton (UFLA) Bifurcações 27 / 59

Page 64: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Monteiro (2002) apresenta um procedimento para representar os pontos deequilíbrio da equação (4):

Trace o eixo y;

Marque o ponto de equilíbrio y∗;

Se f (y)> 0, desenhe flechas apontando para a direita, no sentido em que ycresce, já que nesse caso, dy/dt > 0;

Se f (y)< 0, desenhe flechas apontando para a esquerda, no sentido emque y decresce, já que nesse caso, dy/dt < 0;

Se as flechas chegam ao ponto de equilíbrio, ele é assintoticamente estávele é representado por uma bolinha cheia;

Se as flechas se afastam do ponto de equilíbrio, ele é instável e érepresentado por uma bolinha vazia.

Elton (UFLA) Bifurcações 27 / 59

Page 65: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Monteiro (2002) apresenta um procedimento para representar os pontos deequilíbrio da equação (4):

Trace o eixo y;

Marque o ponto de equilíbrio y∗;

Se f (y)> 0, desenhe flechas apontando para a direita, no sentido em que ycresce, já que nesse caso, dy/dt > 0;

Se f (y)< 0, desenhe flechas apontando para a esquerda, no sentido emque y decresce, já que nesse caso, dy/dt < 0;

Se as flechas chegam ao ponto de equilíbrio, ele é assintoticamente estávele é representado por uma bolinha cheia;

Se as flechas se afastam do ponto de equilíbrio, ele é instável e érepresentado por uma bolinha vazia.

Elton (UFLA) Bifurcações 27 / 59

Page 66: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Monteiro (2002) apresenta um procedimento para representar os pontos deequilíbrio da equação (4):

Trace o eixo y;

Marque o ponto de equilíbrio y∗;

Se f (y)> 0, desenhe flechas apontando para a direita, no sentido em que ycresce, já que nesse caso, dy/dt > 0;

Se f (y)< 0, desenhe flechas apontando para a esquerda, no sentido emque y decresce, já que nesse caso, dy/dt < 0;

Se as flechas chegam ao ponto de equilíbrio, ele é assintoticamente estávele é representado por uma bolinha cheia;

Se as flechas se afastam do ponto de equilíbrio, ele é instável e érepresentado por uma bolinha vazia.

Elton (UFLA) Bifurcações 27 / 59

Page 67: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Monteiro (2002) apresenta um procedimento para representar os pontos deequilíbrio da equação (4):

Trace o eixo y;

Marque o ponto de equilíbrio y∗;

Se f (y)> 0, desenhe flechas apontando para a direita, no sentido em que ycresce, já que nesse caso, dy/dt > 0;

Se f (y)< 0, desenhe flechas apontando para a esquerda, no sentido emque y decresce, já que nesse caso, dy/dt < 0;

Se as flechas chegam ao ponto de equilíbrio, ele é assintoticamente estávele é representado por uma bolinha cheia;

Se as flechas se afastam do ponto de equilíbrio, ele é instável e érepresentado por uma bolinha vazia.

Elton (UFLA) Bifurcações 27 / 59

Page 68: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Monteiro (2002) apresenta um procedimento para representar os pontos deequilíbrio da equação (4):

Trace o eixo y;

Marque o ponto de equilíbrio y∗;

Se f (y)> 0, desenhe flechas apontando para a direita, no sentido em que ycresce, já que nesse caso, dy/dt > 0;

Se f (y)< 0, desenhe flechas apontando para a esquerda, no sentido emque y decresce, já que nesse caso, dy/dt < 0;

Se as flechas chegam ao ponto de equilíbrio, ele é assintoticamente estávele é representado por uma bolinha cheia;

Se as flechas se afastam do ponto de equilíbrio, ele é instável e érepresentado por uma bolinha vazia.

Elton (UFLA) Bifurcações 27 / 59

Page 69: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio para o modelo de Malthus

dNdt

= λN = f (N). (6)

Primeiramente, vamos encontrar os pontos de equilíbrio, fazendo

dNdt

= 0.

Desse modo, obtemosN∗ = 0.

Consideremos a função f (N) dado pelo segundo membro da equação (6):

f (N) = λN.

Elton (UFLA) Bifurcações 28 / 59

Page 70: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio para o modelo de Malthus

dNdt

= λN = f (N). (6)

Primeiramente, vamos encontrar os pontos de equilíbrio, fazendo

dNdt

= 0.

Desse modo, obtemosN∗ = 0.

Consideremos a função f (N) dado pelo segundo membro da equação (6):

f (N) = λN.

Elton (UFLA) Bifurcações 28 / 59

Page 71: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio para o modelo de Malthus

dNdt

= λN = f (N). (6)

Primeiramente, vamos encontrar os pontos de equilíbrio, fazendo

dNdt

= 0.

Desse modo, obtemosN∗ = 0.

Consideremos a função f (N) dado pelo segundo membro da equação (6):

f (N) = λN.

Elton (UFLA) Bifurcações 28 / 59

Page 72: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio para o modelo de Malthus

dNdt

= λN = f (N). (6)

Primeiramente, vamos encontrar os pontos de equilíbrio, fazendo

dNdt

= 0.

Desse modo, obtemosN∗ = 0.

Consideremos a função f (N) dado pelo segundo membro da equação (6):

f (N) = λN.

Elton (UFLA) Bifurcações 28 / 59

Page 73: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio para o modelo de Malthus

dNdt

= λN = f (N). (6)

Primeiramente, vamos encontrar os pontos de equilíbrio, fazendo

dNdt

= 0.

Desse modo, obtemosN∗ = 0.

Consideremos a função f (N) dado pelo segundo membro da equação (6):

f (N) = λN.

Elton (UFLA) Bifurcações 28 / 59

Page 74: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio para o modelo de Malthus

dNdt

= λN = f (N). (6)

Primeiramente, vamos encontrar os pontos de equilíbrio, fazendo

dNdt

= 0.

Desse modo, obtemosN∗ = 0.

Consideremos a função f (N) dado pelo segundo membro da equação (6):

f (N) = λN.

Elton (UFLA) Bifurcações 28 / 59

Page 75: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio para o modelo de Malthus

dNdt

= λN = f (N). (6)

Primeiramente, vamos encontrar os pontos de equilíbrio, fazendo

dNdt

= 0.

Desse modo, obtemosN∗ = 0.

Consideremos a função f (N) dado pelo segundo membro da equação (6):

f (N) = λN.

Elton (UFLA) Bifurcações 28 / 59

Page 76: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Suponhamos que λ > 0. Desse modo, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

A figura a seguir é chamada de retrato de fase, também conhecido como linhade fase (para uma dimensão). O ponto crítico N∗ = 0 é instável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ > 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ > 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é instável.

Elton (UFLA) Bifurcações 29 / 59

Page 77: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Suponhamos que λ > 0. Desse modo, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

A figura a seguir é chamada de retrato de fase, também conhecido como linhade fase (para uma dimensão). O ponto crítico N∗ = 0 é instável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ > 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ > 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é instável.

Elton (UFLA) Bifurcações 29 / 59

Page 78: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Suponhamos que λ > 0. Desse modo, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

A figura a seguir é chamada de retrato de fase, também conhecido como linhade fase (para uma dimensão). O ponto crítico N∗ = 0 é instável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ > 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ > 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é instável.

Elton (UFLA) Bifurcações 29 / 59

Page 79: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Suponhamos que λ > 0. Desse modo, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

A figura a seguir é chamada de retrato de fase, também conhecido como linhade fase (para uma dimensão). O ponto crítico N∗ = 0 é instável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ > 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ > 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é instável.

Elton (UFLA) Bifurcações 29 / 59

Page 80: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Campo de direções para o modelo de Malthus, para λ = 1

Elton (UFLA) Bifurcações 30 / 59

Page 81: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Agora consideremos λ < 0. Assim, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

O ponto crítico N∗ = 0 é assintoticamente estável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ < 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ < 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é assintoticamente estável.

Elton (UFLA) Bifurcações 31 / 59

Page 82: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Agora consideremos λ < 0. Assim, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

O ponto crítico N∗ = 0 é assintoticamente estável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ < 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ < 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é assintoticamente estável.

Elton (UFLA) Bifurcações 31 / 59

Page 83: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Agora consideremos λ < 0. Assim, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

O ponto crítico N∗ = 0 é assintoticamente estável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ < 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ < 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é assintoticamente estável.

Elton (UFLA) Bifurcações 31 / 59

Page 84: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Agora consideremos λ < 0. Assim, obtemos o seguinte gráfico de f (N):

0 N

f (N)

O ponto crítico N∗ = 0 é assintoticamente estável.

Retrato de fase do modelo de Malthus para λ < 0

0 N

Observemos também que f ′(N∗) = λ < 0, logo pelo Teorema da estabilidadeN∗ = 0 é assintoticamente estável.

Elton (UFLA) Bifurcações 31 / 59

Page 85: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Campo de direções para o modelo de Malthus, para λ =−1

Elton (UFLA) Bifurcações 32 / 59

Page 86: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio da equação

dxdt

= x2−1.

Para encontrarmos os pontos de equilíbrio, basta calcular as raízes da equação

x2−1 = 0.

Logo, temos dois pontos de equilíbrio: x∗1 =−1 e x∗2 = 1. Se o valor de x formenor que −1, f (x) = x2−1 é positivo, para x compreendido entre −1 e 1, f (x)é negativo. Por fim, se x for maior que 1, f (x) é positivo.

Linha de fase da equaçãodxdt

= x2−1

−1 0 1 x

Elton (UFLA) Bifurcações 33 / 59

Page 87: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio da equação

dxdt

= x2−1.

Para encontrarmos os pontos de equilíbrio, basta calcular as raízes da equação

x2−1 = 0.

Logo, temos dois pontos de equilíbrio: x∗1 =−1 e x∗2 = 1. Se o valor de x formenor que −1, f (x) = x2−1 é positivo, para x compreendido entre −1 e 1, f (x)é negativo. Por fim, se x for maior que 1, f (x) é positivo.

Linha de fase da equaçãodxdt

= x2−1

−1 0 1 x

Elton (UFLA) Bifurcações 33 / 59

Page 88: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio da equação

dxdt

= x2−1.

Para encontrarmos os pontos de equilíbrio, basta calcular as raízes da equação

x2−1 = 0.

Logo, temos dois pontos de equilíbrio: x∗1 =−1 e x∗2 = 1. Se o valor de x formenor que −1, f (x) = x2−1 é positivo, para x compreendido entre −1 e 1, f (x)é negativo. Por fim, se x for maior que 1, f (x) é positivo.

Linha de fase da equaçãodxdt

= x2−1

−1 0 1 x

Elton (UFLA) Bifurcações 33 / 59

Page 89: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio da equação

dxdt

= x2−1.

Para encontrarmos os pontos de equilíbrio, basta calcular as raízes da equação

x2−1 = 0.

Logo, temos dois pontos de equilíbrio: x∗1 =−1 e x∗2 = 1. Se o valor de x formenor que −1, f (x) = x2−1 é positivo, para x compreendido entre −1 e 1, f (x)é negativo. Por fim, se x for maior que 1, f (x) é positivo.

Linha de fase da equaçãodxdt

= x2−1

−1 0 1 x

Elton (UFLA) Bifurcações 33 / 59

Page 90: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio da equação

dxdt

= x2−1.

Para encontrarmos os pontos de equilíbrio, basta calcular as raízes da equação

x2−1 = 0.

Logo, temos dois pontos de equilíbrio: x∗1 =−1 e x∗2 = 1. Se o valor de x formenor que −1, f (x) = x2−1 é positivo, para x compreendido entre −1 e 1, f (x)é negativo. Por fim, se x for maior que 1, f (x) é positivo.

Linha de fase da equaçãodxdt

= x2−1

−1 0 1 x

Elton (UFLA) Bifurcações 33 / 59

Page 91: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploAnalise a estabilidade dos pontos de equilíbrio da equação

dxdt

= x2−1.

Para encontrarmos os pontos de equilíbrio, basta calcular as raízes da equação

x2−1 = 0.

Logo, temos dois pontos de equilíbrio: x∗1 =−1 e x∗2 = 1. Se o valor de x formenor que −1, f (x) = x2−1 é positivo, para x compreendido entre −1 e 1, f (x)é negativo. Por fim, se x for maior que 1, f (x) é positivo.

Linha de fase da equaçãodxdt

= x2−1

−1 0 1 x

Elton (UFLA) Bifurcações 33 / 59

Page 92: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Pelo Teorema da estabilidade, também temos que x∗1 =−1 é assintoticamenteestável e x∗2 = 1 é instável, pois f ′(−1) =−2 < 0 e f ′(1) = 2 > 0.

Campo de direções da equaçãodxdt

= x2−1

Elton (UFLA) Bifurcações 34 / 59

Page 93: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Pelo Teorema da estabilidade, também temos que x∗1 =−1 é assintoticamenteestável e x∗2 = 1 é instável, pois f ′(−1) =−2 < 0 e f ′(1) = 2 > 0.

Campo de direções da equaçãodxdt

= x2−1

Elton (UFLA) Bifurcações 34 / 59

Page 94: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Bifurcação

Consideremos as equações diferenciais lineares autônomas de primeira ordemque dependem de um parâmetro µ , isto é, equações da forma

dxdt

= fµ(x), (7)

sendo x ∈ R e µ ∈ R e vamos estudar se ocorre uma mudança qualitativa noseu retrato de fase ao se variar o valor do parâmetro µ em torno de um valorcrítico µc.

O retrato de fase desta equação depende do valor de µ . Ao se variar o valordesse parâmetro, podem-se criar ou destruir pontos de equilíbrio e alterar suasestabilidades.

Elton (UFLA) Bifurcações 35 / 59

Page 95: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Bifurcação

Consideremos as equações diferenciais lineares autônomas de primeira ordemque dependem de um parâmetro µ , isto é, equações da forma

dxdt

= fµ(x), (7)

sendo x ∈ R e µ ∈ R e vamos estudar se ocorre uma mudança qualitativa noseu retrato de fase ao se variar o valor do parâmetro µ em torno de um valorcrítico µc.

O retrato de fase desta equação depende do valor de µ . Ao se variar o valordesse parâmetro, podem-se criar ou destruir pontos de equilíbrio e alterar suasestabilidades.

Elton (UFLA) Bifurcações 35 / 59

Page 96: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Segundo Monteiro (2006), o termo bifurcação, introduzido pelo matemáticofrancês Jules-Henri Poincaré (1854-1912) em 1885, refere-se a mudançaqualitativa do retrato de fases de um sistema dinâmico, conforme algumparâmetro do sistema passa por um valor crítico.

A codimensão de uma bifurcação é o número de parâmetros cujos valores sãovariados a fim de se produzir a bifurcação em questão.

Bifurcações que ocorrem em sistemas unidimensionais do tipo (7):

Bifurcação sela-nó

Bifurcação transcrítica

Bifurcação de forquilha

Elton (UFLA) Bifurcações 36 / 59

Page 97: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Segundo Monteiro (2006), o termo bifurcação, introduzido pelo matemáticofrancês Jules-Henri Poincaré (1854-1912) em 1885, refere-se a mudançaqualitativa do retrato de fases de um sistema dinâmico, conforme algumparâmetro do sistema passa por um valor crítico.

A codimensão de uma bifurcação é o número de parâmetros cujos valores sãovariados a fim de se produzir a bifurcação em questão.

Bifurcações que ocorrem em sistemas unidimensionais do tipo (7):

Bifurcação sela-nó

Bifurcação transcrítica

Bifurcação de forquilha

Elton (UFLA) Bifurcações 36 / 59

Page 98: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Segundo Monteiro (2006), o termo bifurcação, introduzido pelo matemáticofrancês Jules-Henri Poincaré (1854-1912) em 1885, refere-se a mudançaqualitativa do retrato de fases de um sistema dinâmico, conforme algumparâmetro do sistema passa por um valor crítico.

A codimensão de uma bifurcação é o número de parâmetros cujos valores sãovariados a fim de se produzir a bifurcação em questão.

Bifurcações que ocorrem em sistemas unidimensionais do tipo (7):

Bifurcação sela-nó

Bifurcação transcrítica

Bifurcação de forquilha

Elton (UFLA) Bifurcações 36 / 59

Page 99: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Segundo Monteiro (2006), o termo bifurcação, introduzido pelo matemáticofrancês Jules-Henri Poincaré (1854-1912) em 1885, refere-se a mudançaqualitativa do retrato de fases de um sistema dinâmico, conforme algumparâmetro do sistema passa por um valor crítico.

A codimensão de uma bifurcação é o número de parâmetros cujos valores sãovariados a fim de se produzir a bifurcação em questão.

Bifurcações que ocorrem em sistemas unidimensionais do tipo (7):

Bifurcação sela-nó

Bifurcação transcrítica

Bifurcação de forquilha

Elton (UFLA) Bifurcações 36 / 59

Page 100: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Segundo Monteiro (2006), o termo bifurcação, introduzido pelo matemáticofrancês Jules-Henri Poincaré (1854-1912) em 1885, refere-se a mudançaqualitativa do retrato de fases de um sistema dinâmico, conforme algumparâmetro do sistema passa por um valor crítico.

A codimensão de uma bifurcação é o número de parâmetros cujos valores sãovariados a fim de se produzir a bifurcação em questão.

Bifurcações que ocorrem em sistemas unidimensionais do tipo (7):

Bifurcação sela-nó

Bifurcação transcrítica

Bifurcação de forquilha

Elton (UFLA) Bifurcações 36 / 59

Page 101: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Segundo Monteiro (2006), o termo bifurcação, introduzido pelo matemáticofrancês Jules-Henri Poincaré (1854-1912) em 1885, refere-se a mudançaqualitativa do retrato de fases de um sistema dinâmico, conforme algumparâmetro do sistema passa por um valor crítico.

A codimensão de uma bifurcação é o número de parâmetros cujos valores sãovariados a fim de se produzir a bifurcação em questão.

Bifurcações que ocorrem em sistemas unidimensionais do tipo (7):

Bifurcação sela-nó

Bifurcação transcrítica

Bifurcação de forquilha

Elton (UFLA) Bifurcações 36 / 59

Page 102: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Bifurcação sela-nó

Ocorre quando um par de pontos de equilíbrio com estabilidades opostas écriado ou destruído ao variarmos um parâmetro. É também conhecida comobifurcação tangente ou bifurcação de dobra (WITKOWSKI FILHO, 2006,p. 9).

Elton (UFLA) Bifurcações 37 / 59

Page 103: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µ + x2,

sendo µ ∈ R um parâmetro.

Se µ 6 0 esta equação possui duas singularidades:

x∗1 =−√−µ e x∗2 =

√−µ.

Elton (UFLA) Bifurcações 38 / 59

Page 104: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µ + x2,

sendo µ ∈ R um parâmetro.

Se µ 6 0 esta equação possui duas singularidades:

x∗1 =−√−µ e x∗2 =

√−µ.

Elton (UFLA) Bifurcações 38 / 59

Page 105: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µ + x2,

sendo µ ∈ R um parâmetro.

Se µ 6 0 esta equação possui duas singularidades:

x∗1 =−√−µ e x∗2 =

√−µ.

Elton (UFLA) Bifurcações 38 / 59

Page 106: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µ + x2,

sendo µ ∈ R um parâmetro.

Se µ 6 0 esta equação possui duas singularidades:

x∗1 =−√−µ e x∗2 =

√−µ.

Elton (UFLA) Bifurcações 38 / 59

Page 107: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade das singularidades é obtida através do sinal de dfµ/dx calculadoem x∗.

Para x∗1 =−√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗1

= −2√−µ,

que é um número negativo para µ < 0 e para x∗2 =√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗2

= 2√−µ,

que é um número positivo para µ < 0.

Elton (UFLA) Bifurcações 39 / 59

Page 108: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade das singularidades é obtida através do sinal de dfµ/dx calculadoem x∗.

Para x∗1 =−√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗1

= −2√−µ,

que é um número negativo para µ < 0 e para x∗2 =√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗2

= 2√−µ,

que é um número positivo para µ < 0.

Elton (UFLA) Bifurcações 39 / 59

Page 109: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade das singularidades é obtida através do sinal de dfµ/dx calculadoem x∗.

Para x∗1 =−√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗1

= −2√−µ,

que é um número negativo para µ < 0 e para x∗2 =√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗2

= 2√−µ,

que é um número positivo para µ < 0.

Elton (UFLA) Bifurcações 39 / 59

Page 110: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade das singularidades é obtida através do sinal de dfµ/dx calculadoem x∗.

Para x∗1 =−√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗1

= −2√−µ,

que é um número negativo para µ < 0 e para x∗2 =√−µ tem-se

dfµ(x)dx

∣∣∣∣x = x∗2

= 2√−µ,

que é um número positivo para µ < 0.

Elton (UFLA) Bifurcações 39 / 59

Page 111: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Observando o retrato de fase de fµ , tem-se que x∗1 é assintoticamente estável ex∗2 é instável.

x

fµ(x)

−√−µ

√−µ

No caso em que µ > 0 não temos pontos fixos no retrato de fase.

Conforme variamos o parâmetro µ , a aparência do campo de direções e doretrato de fase também se altera.

Elton (UFLA) Bifurcações 40 / 59

Page 112: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Observando o retrato de fase de fµ , tem-se que x∗1 é assintoticamente estável ex∗2 é instável.

x

fµ(x)

−√−µ

√−µ

No caso em que µ > 0 não temos pontos fixos no retrato de fase.

Conforme variamos o parâmetro µ , a aparência do campo de direções e doretrato de fase também se altera.

Elton (UFLA) Bifurcações 40 / 59

Page 113: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Observando o retrato de fase de fµ , tem-se que x∗1 é assintoticamente estável ex∗2 é instável.

x

fµ(x)

−√−µ

√−µ

No caso em que µ > 0 não temos pontos fixos no retrato de fase.

Conforme variamos o parâmetro µ , a aparência do campo de direções e doretrato de fase também se altera.

Elton (UFLA) Bifurcações 40 / 59

Page 114: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Campo de direções de fµ para µ =−1:

Elton (UFLA) Bifurcações 41 / 59

Page 115: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Campo de direções de fµ para µ = 0:

Elton (UFLA) Bifurcações 42 / 59

Page 116: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Campo de direções de fµ para µ = 1:

Elton (UFLA) Bifurcações 43 / 59

Page 117: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para µ =−1, obtemos esta linha de fase:

−1 0 1 x

Para µ = 0, a figura abaixo ilustra a seguinte linha de fase:

0 x

E finalmente, para µ = 1, a linha de fase mostra que não temos pontos deequilíbrio.

0 x

Elton (UFLA) Bifurcações 44 / 59

Page 118: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para µ =−1, obtemos esta linha de fase:

−1 0 1 x

Para µ = 0, a figura abaixo ilustra a seguinte linha de fase:

0 x

E finalmente, para µ = 1, a linha de fase mostra que não temos pontos deequilíbrio.

0 x

Elton (UFLA) Bifurcações 44 / 59

Page 119: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para µ =−1, obtemos esta linha de fase:

−1 0 1 x

Para µ = 0, a figura abaixo ilustra a seguinte linha de fase:

0 x

E finalmente, para µ = 1, a linha de fase mostra que não temos pontos deequilíbrio.

0 x

Elton (UFLA) Bifurcações 44 / 59

Page 120: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Junto com o esboço do retrato de fase podemos representar como as soluçõesde equilíbrio variam em função do parâmetro µ construindo o diagrama debifurcação. Nesse diagrama, representamos as variações do valor e daestabilidade de cada ponto fixo x∗ em função de µ . A solução assintoticamenteestável está representada por uma linha contínua e a solução instável, por umalinha tracejada e as retas com setas, traçadas para determinados valores de µ ,correspondem aos retratos de fase.

Observemos que um retrato de fase para µ < 0 é qualitativamente diferentedaquele para µ > 0. Para µ < 0 existe um par com estabilidades contrárias e,para µ > 0, não há ponto de equilíbrio. O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto debifurcação.

Observemos também que conforme se aumenta o valor do parâmetro, o par depontos de equilíbrio desaparece.

Elton (UFLA) Bifurcações 45 / 59

Page 121: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Junto com o esboço do retrato de fase podemos representar como as soluçõesde equilíbrio variam em função do parâmetro µ construindo o diagrama debifurcação. Nesse diagrama, representamos as variações do valor e daestabilidade de cada ponto fixo x∗ em função de µ . A solução assintoticamenteestável está representada por uma linha contínua e a solução instável, por umalinha tracejada e as retas com setas, traçadas para determinados valores de µ ,correspondem aos retratos de fase.

Observemos que um retrato de fase para µ < 0 é qualitativamente diferentedaquele para µ > 0. Para µ < 0 existe um par com estabilidades contrárias e,para µ > 0, não há ponto de equilíbrio. O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto debifurcação.

Observemos também que conforme se aumenta o valor do parâmetro, o par depontos de equilíbrio desaparece.

Elton (UFLA) Bifurcações 45 / 59

Page 122: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Junto com o esboço do retrato de fase podemos representar como as soluçõesde equilíbrio variam em função do parâmetro µ construindo o diagrama debifurcação. Nesse diagrama, representamos as variações do valor e daestabilidade de cada ponto fixo x∗ em função de µ . A solução assintoticamenteestável está representada por uma linha contínua e a solução instável, por umalinha tracejada e as retas com setas, traçadas para determinados valores de µ ,correspondem aos retratos de fase.

Observemos que um retrato de fase para µ < 0 é qualitativamente diferentedaquele para µ > 0. Para µ < 0 existe um par com estabilidades contrárias e,para µ > 0, não há ponto de equilíbrio. O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto debifurcação.

Observemos também que conforme se aumenta o valor do parâmetro, o par depontos de equilíbrio desaparece.

Elton (UFLA) Bifurcações 45 / 59

Page 123: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Diagrama de bifurcação dedxdt

= µ + x2

0 µ

x∗

solução instável

solução assintoticamente estável

Elton (UFLA) Bifurcações 46 / 59

Page 124: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Bifurcação transcrítica

Acontece quando para qualquer valor do parâmetro µ existem dois pontos deequilíbrio e a estabilidade desses pontos são trocadas quando o parâmetro passapor um valor crítico.

Elton (UFLA) Bifurcações 47 / 59

Page 125: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx+ x2.

Os pontos de equilíbrio são obtidos de fµ(x) = 0:

µx+ x2 = 0

x(µ + x) = 0,

logo x∗1 = 0 e x∗2 =−µ , para todo µ ∈ R.

Elton (UFLA) Bifurcações 48 / 59

Page 126: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx+ x2.

Os pontos de equilíbrio são obtidos de fµ(x) = 0:

µx+ x2 = 0

x(µ + x) = 0,

logo x∗1 = 0 e x∗2 =−µ , para todo µ ∈ R.

Elton (UFLA) Bifurcações 48 / 59

Page 127: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx+ x2.

Os pontos de equilíbrio são obtidos de fµ(x) = 0:

µx+ x2 = 0

x(µ + x) = 0,

logo x∗1 = 0 e x∗2 =−µ , para todo µ ∈ R.

Elton (UFLA) Bifurcações 48 / 59

Page 128: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx+ x2.

Os pontos de equilíbrio são obtidos de fµ(x) = 0:

µx+ x2 = 0

x(µ + x) = 0,

logo x∗1 = 0 e x∗2 =−µ , para todo µ ∈ R.

Elton (UFLA) Bifurcações 48 / 59

Page 129: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx+ x2.

Os pontos de equilíbrio são obtidos de fµ(x) = 0:

µx+ x2 = 0

x(µ + x) = 0,

logo x∗1 = 0 e x∗2 =−µ , para todo µ ∈ R.

Elton (UFLA) Bifurcações 48 / 59

Page 130: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx+ x2.

Os pontos de equilíbrio são obtidos de fµ(x) = 0:

µx+ x2 = 0

x(µ + x) = 0,

logo x∗1 = 0 e x∗2 =−µ , para todo µ ∈ R.

Elton (UFLA) Bifurcações 48 / 59

Page 131: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx+ x2.

Os pontos de equilíbrio são obtidos de fµ(x) = 0:

µx+ x2 = 0

x(µ + x) = 0,

logo x∗1 = 0 e x∗2 =−µ , para todo µ ∈ R.

Elton (UFLA) Bifurcações 48 / 59

Page 132: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2)

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 133: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 134: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 135: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 136: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 137: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 138: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 139: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.

O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 140: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

A estabilidade dos pontos fixos é dada pelo sinal da derivada de fµ em relação ax:

ddx

(µx+ x2) = µ +2x.

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ +2 ·0 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ +2(−µ) = −µ.

Daí, se µ > 0, então x∗2 é assintoticamente estável e se µ < 0, x∗2 é instável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 49 / 59

Page 141: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Diagrama de bifurcação dedxdt

= µx+ x2:

0 µ

x∗

solução instável

solução assintoticamente estável

solução instável

solução assintoticamente estável

Elton (UFLA) Bifurcações 50 / 59

Page 142: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Bifurcação de forquilha

Aparece em sistemas físicos que apresentam algum tipo de simetria e um par depontos de equilíbrio de mesma estabilidade pode aparecer ou desaparecersimultaneamente quando o parâmetro passa por um valor crítico.

Elton (UFLA) Bifurcações 51 / 59

Page 143: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 144: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 145: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 146: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 147: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 148: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 149: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 150: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 151: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 152: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3)

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 153: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

ExemploSeja a equação diferencial

dxdt

= fµ(x) = µx− x3.

Suas soluções de equilíbrio são obtidas de fµ(x) = 0:

µx− x3 = 0

x(µ− x2) = 0

x(√

µ + x)(√

µ− x) = 0,

logo x∗1 = 0, x∗2 =−√

µ e x∗3 =√

µ , sendo µ > 0.

A estabilidade dos pontos de equilíbrio é dada pelo sinal da derivada de fµ emrelação a x:

ddx

(µx− x3) = µ−3x2.

Elton (UFLA) Bifurcações 52 / 59

Page 154: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 155: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 156: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.

Para x∗2 =−√

µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 157: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 158: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 159: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.

Para x∗3 =√

µ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 160: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 161: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 162: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.

O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 163: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Para x∗1 = 0, temosddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗1

= µ−3 ·02 = µ.

Daí, se µ < 0, então x∗1 é assintoticamente estável e se µ > 0, x∗1 é instável.Para x∗2 =−

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗2

= µ−3(−√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗2 só existe para µ > 0, x∗2 é assintoticamente estável.Para x∗3 =

õ , temos

ddx

(fµ(x))∣∣∣∣x∗3

= µ−3(√

µ)2 = µ−3µ = −2µ.

Como a solução x∗3 existe somente para µ > 0, x∗3 é assintoticamente estável.O ponto (x∗,µc) = (0,0) é o ponto de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 53 / 59

Page 164: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Diagrama de bifurcação dedxdt

= µx− x3:

0 µ

x∗

solução instável

solução

assintoticamente estável

solução assintoticamente estável

solução assintoticamente estável

Elton (UFLA) Bifurcações 54 / 59

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Conclusão

Neste trabalho, estudamos as equações diferenciais ordinárias de primeiraordem, suas particularidades e formas de representar as soluções desse tipo deequações.

Vimos que é possível extrair informações de uma equação diferencialutilizando uma análise geométrica de uma função, sem necessariamenteencontrar a solução dessa equação diferencial. Também estabelecemos critériospara determinar a estabilidade das soluções de uma equação diferencial.

Avaliamos as equações diferenciais lineares de primeira ordem que dependiamde um parâmetro e estudamos a ocorrência de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 55 / 59

Page 166: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Conclusão

Neste trabalho, estudamos as equações diferenciais ordinárias de primeiraordem, suas particularidades e formas de representar as soluções desse tipo deequações.

Vimos que é possível extrair informações de uma equação diferencialutilizando uma análise geométrica de uma função, sem necessariamenteencontrar a solução dessa equação diferencial. Também estabelecemos critériospara determinar a estabilidade das soluções de uma equação diferencial.

Avaliamos as equações diferenciais lineares de primeira ordem que dependiamde um parâmetro e estudamos a ocorrência de bifurcação.

Elton (UFLA) Bifurcações 55 / 59

Page 167: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Conclusão

Neste trabalho, estudamos as equações diferenciais ordinárias de primeiraordem, suas particularidades e formas de representar as soluções desse tipo deequações.

Vimos que é possível extrair informações de uma equação diferencialutilizando uma análise geométrica de uma função, sem necessariamenteencontrar a solução dessa equação diferencial. Também estabelecemos critériospara determinar a estabilidade das soluções de uma equação diferencial.

Avaliamos as equações diferenciais lineares de primeira ordem que dependiamde um parâmetro e estudamos a ocorrência de bifurcação.

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Page 168: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Os pontos de bifurcação são interessantes em muitas aplicações, porque pertodeles a natureza da solução de uma equação diferencial sofre uma mudançaabrupta, como vimos nos três tipos de bifurcação: sela-nó, transcrítica eforquilha.

Para trabalhos futuros, uma sugestão é investigar as bifurcações cujacodimensão seja maior que um e suas relações com o caos em sistemasdinâmicos.

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Page 169: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

Os pontos de bifurcação são interessantes em muitas aplicações, porque pertodeles a natureza da solução de uma equação diferencial sofre uma mudançaabrupta, como vimos nos três tipos de bifurcação: sela-nó, transcrítica eforquilha.

Para trabalhos futuros, uma sugestão é investigar as bifurcações cujacodimensão seja maior que um e suas relações com o caos em sistemasdinâmicos.

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REFERÊNCIAS I

ANJOS, T. A. N. dos. Equações de diferenças e algumas aplicações emmodelos populacionais. 2011. 99 p. Monografia (Graduação emMatemática) - Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2011.

BOYCE, W. E.; DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares eproblemas de valores de contorno. Tradução de Valéria de MagalhãesIorio. 8. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2006. Títulooriginal: Elementary differencial equations and boundary value problems.

FIGUEIREDO, D. G. de; NEVES, A. F. Equações diferenciaisaplicadas. Rio de Janeiro, Instituto de Matemática Pura e Aplicada, CNPq,1997. 301 p. (Coleção Matemática Universitária)

LIMA, E. L. Análise real volume 1: funções de uma variável. 8. ed. Riode Janeiro: Instituto de Matemática Pura e Aplicada, 2006. 189 p.(Coleção Matemática Universitária)

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Page 171: Bifurcações de Equilíbrios de Codimensão Um [Apresentação]

REFERÊNCIAS II

MONTEIRO, L. H. A. Sistemas dinâmicos. 2. ed. São Paulo: Livraria daFísica, 2006. 625 p.

VILLATE, J. E. Introdução aos sistemas dinâmicos: uma abordagemprática com maxima. Porto: Universidade do Porto, 2007. Disponível em:<http://villate.org/doc/sistemasdinamicos/sistdinam-1_2.pdf>.

WITKOWSKI FILHO, L. E. O comportamento dinâmico e abifurcação de Hopf no oregonator. 2006. Monografia (Graduação emMatemática) - Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho,UNESP, Presidente Prudente. Disponível em:<http://www.impa.br/opencms/pt/eventos/downloads/jornadas_2006/trabalhos/jornadas_luiz_witkowski.pdf>.

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Muito obrigado!

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