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Módulo I Curso Básico de Teologia BIBLIOLOGIA Profº Marcio Candido

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Page 1: BIBLIOLOGIA

Módulo ICurso Básico de

Teologia

BIBLIOLOGIA

Profº Marcio Candido

Page 2: BIBLIOLOGIA

SUMÁRIO

I - A ESTRUTURA DA BÍBLIA

1 - Os Manuscritos

2 - As Traduções da Bíblia

3 - Cristo, O Centro da Bíblia

4 - A Divisão da Bíblia

Page 3: BIBLIOLOGIA

1 - Datas no Texto

2 - Sumário dos Capítulos

3 - Divisões em Capítulos e

Versículos

4 - Divisão do Texto em

Parágrafos

5 - Referências Marginais

6 - Texto

7 - Contexto

8 - Referência

9 - Inferência

10 - Abreviaturas

II - O MANUSEIO DA BÍBLIA

Page 4: BIBLIOLOGIA

III - REGRAS DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

1 - Regra da Interpretação Literal

2 - Regra da Interpretação Cristocêntrica

3 - Regra da Interpretação da Primeira Menção

4 - Regra da Interpretação da Consideração do

Contexto

Page 5: BIBLIOLOGIA

5 - Regra da Interpretação Tríplice

6 - Regra da Revelação Cumulativa

7 - Regra do Bom Senso

8 - Regra da Repetição

9 - Regra do Correto Manuseio da Palavra

10 - Regra da Prática

Page 6: BIBLIOLOGIA

IV - A FORMAÇÃO DO CÂNON

1 - Antigo Testamento

2 - Literatura Apócrifa

3 - Novo Testamento

Page 7: BIBLIOLOGIA

I - A ESTRUTURA DA BÍBLIA

Do vocábulo grego “biblos” temos o plural “Bíblia”,

que quer dizer “livros”, de onde se origina o nome

de nossa Bíblia.

Um sinônimo de “a Bíblia” é “As Escrituras”, do

grego “ta gramata” ou “hai graphai”.

Page 8: BIBLIOLOGIA

Exemplos:

“perguntou-lhes Jesus: nunca leste nas Escrituras”

Mateus 21.42;

“nunca lestes esta Escritura: A pedra...”

Marcos 12.10;

“Toda Escritura é divinamente inspirada...”

II Ti móteo 3.16.

Page 9: BIBLIOLOGIA

1 - Os Manuscritos

A Bíblia foi escrita em rolos, que são chamados

de “manuscritos”. Esta palavra é indicada em

abreviatura por “ms”. Estes manuscritos podem

ser encontrados em forma de rolo ou livro, feitos

de papiro ou pergaminho.

Page 10: BIBLIOLOGIA

a) O papiro era preparado de uma planta

aquática, muito abundante no Egito. Era um

material bastante durável, contanto que não

fosse umedecido.

Page 11: BIBLIOLOGIA

O papiro era forte e durável em clima desértico e

seco. Suas folhas eram brancas e quando novas

iam amarelando com o tempo, mas, se guardado

em lugar seco não prejudicava em nada a sua

legibilidade.

Page 12: BIBLIOLOGIA

h) O pergaminho era feito de peles de animais,

curtida e polida, preparada para a escrita. É um

material bem mais superior que o papiro, porém,

de uso mais recente. Os manuscritos bíblicos

possuíam duas formas de caligrafia: uncial e

cursiva.

Page 13: BIBLIOLOGIA

• uncial era escrito em letras maiúsculas e sem

separação de palavras.

Page 14: BIBLIOLOGIA

• cursivo tem letras minúsculas e separação de

palavras.

Page 15: BIBLIOLOGIA

2 - As Traduções da Bíblia

A revelação de Deus é para todos os povos e não

somente para os judeus, portanto, houve

necessidade de se traduzir a Bíblia em outros

idiomas.

Page 16: BIBLIOLOGIA

a) A Septuaginta

vocábulo "Septuaginta" deriva do latim e quer

dizer "setenta". Escreve-se em algarismo romano

"LXX". A Versão dos Setenta foi a primeira versão

completa do AT. Esta tradução bíblica foi feita na

ilha de Faros, no Porto de Alexandria, no Egito.

Page 17: BIBLIOLOGIA

Recebeu este nome, porque foi feita por 72 sábios

judeus, cada tribo e o trabalho foi feito em 72 dias.

Nesta tradução os livros foram divididos por

assuntos como estão hoje situados em nossa

Bíblia. Por exemplo: Lei, História, Poesia e

Profecia. Nesta tradução estão os livros apócrifos.

Page 18: BIBLIOLOGIA

b) O Pentateuco Samaritano

Esta tradução da Bíblia, chamada de "Pentateuco

Samaritano" foi escrita na linguagem dos

samaritanos que era uma mistura de hebraico e

aramaico.

Page 19: BIBLIOLOGIA

Trata-se dos 5 primeiros livros da Bíblia, levados

para Samaria por Manassés, um sacerdote

expulso de Jerusalém por ter se casado com uma

gentia, a filha de Sambalat, governador de

Samaria. Em Samaria foi construído um Templo,

rival ao de Jerusalém, onde houve a necessidade

de se levar para lá uma cópia da Lei.

Page 20: BIBLIOLOGIA

c) A Vulgata

Foi o primeiro livro impresso. Foi a Bíblia da

Igreja do Ocidente, na Idade Média. A palavra

"Vulgata" vem do latim e significa "vulgos",

popular, corrente, do povo. É uma versão feita

por Jerônimo. O AT foi traduzido diretamente do

hebraico.

Page 21: BIBLIOLOGIA

O NT foi revisado, uma vez que já havia muitas

versões em latim. Foi decretada como Bíblia

oficial da Igreja Romana, no Concílio de Trento.

Porém, este decreto só foi cumprido em 1592,

com a publicação de nova edição da Vulgata

pelo Papa Clemente VIII.

Page 22: BIBLIOLOGIA

c) Os Targuns

Os Targuns (= tradução) eram traduções de

porções do AT. Trata-se de explicações feitas

em aramaico para os judeus que retornavam do

cativeiro e haviam esquecido o hebraico. Havia

os Targuns do Pentateuco, o dos Livros

proféticos e o dos Hagiógrafos.

Page 23: BIBLIOLOGIA

Estes escritos, embora aperfeiçoados, não

tinham valor escriturístico. Não se deve

confundir Targuns com "Talmude", que eram

traduções e explicações reduzidas à escrita no

século II.

Page 24: BIBLIOLOGIA

e) Versão do Rei Tiago

Essa Bíblia foi publicada em 1611 e continua até

hoje sendo a Bíblia favorita do povo de fala

inglesa. Também chamada de Versão do Rei

Tiago.

Page 25: BIBLIOLOGIA

Também chamada de Versão do Rei Tiago.

Pouco depois de subir ao trono da Inglaterra, em

1604, o Rei Tiago, presidiu uma conferência que

resultou na escolha de 54 Teólogos, dos quais

somente 47 tomaram parte, para fazer uma nova

versão.da Bíblia. A Inglaterra já tinha a Bíblia de

Wicliff publicada em 1388.

Page 26: BIBLIOLOGIA

f) Versão Alemã

Lutero preparou essa versão traduzindo

diretamente dos “originais”, isso se deu em 1534.

Lutero havia publicado uma outra versão, em

1522, derivada da Vulgata.

Page 27: BIBLIOLOGIA

g) A Bíblia e a Tradução em Língua

Portuguesa

ARC - Almeida Revista e Corrigida - IBB;

ARA - Almeida Revista e Atualizada – SBB;

Page 28: BIBLIOLOGIA

João Ferreira de Almeida foi

Pastor da Igreja Reformada

Holandesa, e traduziu a

Bíblia para a o português na

cidade de Batávia, na Ilha de

Java (Jacarta, Indonésia). O

Novo Testamento foi

publicado em 1681, em

Amsterdã, Holanda.

Page 29: BIBLIOLOGIA

FIG - Pe. Antonio Pereira de Figueiredo - SBBE

(Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira).

Editou o NT em 1778 e o AT em 1790, em

Portugal;

Page 30: BIBLIOLOGIA

Soares - Pe. Matos Soares. Versão popular dos

católicos brasileiros. Foi publicada em 1933, em

Portugal e em 1946, no Brasil. Possui muitos

itálicos;

Page 31: BIBLIOLOGIA

Rhoden - Humberto Rhoden, Padre de Santa

Catarina. Publicou o Novo Testamento em 1935,

do texto grego.

CBSP - Centro Bíblico de São Paulo - edição

católica;

Page 32: BIBLIOLOGIA

TB, VB, EB - Tradução, Versão ou Edição

Brasileira de 1917. Feita por uma comissão de

teólogos brasileiros e estrangeiros. O Novo

Testamento foi publicado em 1910 e o Antigo

Testamento em 1917. É uma tradução fidelíssima

aos originais.

Page 33: BIBLIOLOGIA

A Tradução do Novo Mundo - é a Bíblia das

Testemunhas de Jeová. O texto é mutilado e

cheio de interpolação. Eles dizem que é a única

tradução correta, mas não conseguem e não

podem provar. “Novo Mundo”

se refere ao continente

americano.

Page 34: BIBLIOLOGIA

3 - Cristo, Centro da Bíblia

O AT descreve uma nação; o NT descreve um

homem. A nação foi estabelecida e nutrida por

Deus para que desse aquele homem ao mundo.

Jesus Cristo é o tema central da Bíblia. Ele

mesmo no-lo declarou, como nos mostra as

seguintes referências:

Jo 5.39; Lc 24.44;

At 3.18; Ap 22.16.

Page 35: BIBLIOLOGIA

Ele ocupa o lugar central nas Escrituras. Em

tipos, figuras, símbolos e profecias. O

contemplamos em todos os livros da Bíblia.Cinco

palavras referentes a Cristo resumem toda a

Bíblia:

Page 36: BIBLIOLOGIA

a) Preparação = o AT - é uma preparação para

o advento de Cristo;

b) Manifestação = os Evangelhos - tratam de

sua manifestação ao mundo;

c) Propagação = o Livro de Atos - trata de sua

propagação (seu Nome e seus ensinos);

Page 37: BIBLIOLOGIA

d) Explanação = as Epístolas - explanam sua

doutrina;

e) Consumação = o Apocalipse - trata da

consumação de todas as coisas referentes a Ele.

Page 38: BIBLIOLOGIA

4 - A divisão da Bíblia

A Bíblia divide-se em duas partes principais:

Antigo e Novo Testamento (em hebraico: berit /

em grego: diatheke), que significa: aliança,

concerto ou testamento.

Tem 66 livros, sendo 39 no AT e 27 no Novo Testamento.

Page 39: BIBLIOLOGIA

Estes livros foram escritos em um período de

cerca de 16 séculos e por cerca de 40 escritores,

os quais pertenceram às mais variadas

profissões e atividades.

Page 40: BIBLIOLOGIA

Viveram e escreveram em países, regiões e

continentes diferentes, entretanto, seus escritos

formam uma harmonia perfeita. Isso prova que

um só os dirigia no registro da revelação divina.

Page 41: BIBLIOLOGIA

• Antigo Testamento

Foi escrito originalmente em hebraico. Pequenos

trechos como Esdras 4.8 a 6.18; 7.12 a 26;

Daniel 2.4 a 7.28 e Jeremias 10.11, foram

escritos no idioma aramaico (siríaco).

Page 42: BIBLIOLOGIA

“Então disseram a Eliaquim, Sebna e Joá a Rabsaqué: Pedimos-te que fales em aramaico aos teus servos, porque o entendemos, e não nos fale em judaico, aos ouvidos do povo que está sobre os muros.”

II Reis 18 .26

Exemplo:

Page 43: BIBLIOLOGIA

Depois do cativeiro, os judeus passaram a falar

aramaico, que era a língua falada por Jesus e

seus discípulos, embora também naquele tempo

já se conhecesse o “koiné” (comum), idioma

popular dos gregos. Algumas palavras no idioma

persa também se encontram no Antigo

Testamento, como “sátrapa” - Ed 8.36; Dn 3.2, e

outras.

Page 44: BIBLIOLOGIA

O Antigo Testamento se divide em quatro grupos

de livros:

a) Lei - os 5 primeiros livros, também chamados

“Pentateucos”.

(Gênesis, Êxodo, Levítico, Números e

Deuteronômio);

Page 45: BIBLIOLOGIA

b) História - 12 livros: de Josué a Ester

(Josué, Juízes, Rute, I e II Samuel, I e II Reis, I e

II Crônicas, Esdras, Neemias e Ester);

c) Poesia - 5 livros: de Jó a Cantares

(Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cantares);

Page 46: BIBLIOLOGIA

d) Profecia - são 17 livros: de Isaías a

Malaquias. Que se subdividem em:

Profetas maiores (são 5): de Isaías a Daniel

(Isaías, Jeremias, Lamentações de Jeremias,

Ezequiel e Daniel); e

Page 47: BIBLIOLOGIA

Profetas menores (são 12): de Oséias a

Malaquias

(Oséias, Joel, Amos, Obadias, Jonas, Miquéias,

Naum, Habacuque, Sofonias, Ageu, Zacarias e

Malaquias).

Page 48: BIBLIOLOGIA

• O Novo Testamento

Tem 27 livros classificados em quatro grupos:

Biografia, História, Epístolas e Profecias. Foi

escrito no grego koiné, idioma comum na época,

levado a quase todo o mundo existente, por

Alexandre, o Grande:

Page 49: BIBLIOLOGIA

a) Biografia - são os quatro Evangelhos. Três

(Mateus, Marcos e Lucas) são chamados de

“Sinópticos”, devido ao paralelismo entre eles. Os

Evangelhos eram conhecidos na Igreja Primitiva

como o “Evangelho”. A razão de haver quatro

Evangelhos se compreende pelo seguinte:

Page 50: BIBLIOLOGIA

• Mateus - se dirige aos judeus e apresenta

Jesus como o Messias;

• Marcos - se dirige aos romanos e apresenta

Jesus como o Rei Vitorioso e Vencedor;

• Lucas - escrito aos gregos, apresenta Jesus

como o Filho do Homem. É o mais completo;

• João - escrito à Igreja, apresenta Jesus como o

Filho de Deus.

Page 51: BIBLIOLOGIA

b) História - é o livro dos Atos dos Apóstolos.

Também chamado de Atos do Espírito Santo.

Registra a História da Igreja Primitiva.

c) Epístolas - são 21: de Romanos a Judas.

Contém a doutrina da Igreja. São subdivididas

em:

Page 52: BIBLIOLOGIA

• Eclesiásticas - dirigidas à Igreja. São 9:

Romanos, I e II Coríntios, Gálatas, Efésios,

Filipenses, Colossenses, I e II Tessalonicenses;

• Individuais - dirigidas a indivíduos.

São 4: I e II Timóteo, Tito e Filemom;

Page 53: BIBLIOLOGIA

• Coletiva - Hebreus. Dirigida aos judeus

cristãos;

• Universais - dirigidas a todos.

São 7: Tiago, I e II Pedro, I, II e III João, Judas.

Embora I e II de João sejam dirigidas a pessoas,

também se enquadram aqui.

Page 54: BIBLIOLOGIA

d) Profecia - é o livro do Apocalipse. Trata da

volta pessoal do Senhor e das coisas que

precederão esse glorioso evento.

Obs.: Os livros do Novo Testamento também não

estão em ordem cronológica. Os escritores

orientais não são como os ocidentais: detalhistas

e cronológicos.

Page 55: BIBLIOLOGIA

Eles escrevem como se assunto tratado fosse do

conhecimento de todos.

Esse é um dos milagres da Bíblia: Deus não usou

o homem como uma máquina. Fez, no estilo de

cada um, que Sua Palavra fosse escrita sem

contradições ou erros.

Page 56: BIBLIOLOGIA

O MANUSEIO

DA

BÍBLIA

Page 57: BIBLIOLOGIA

A Bíblia é um clássico popular. Embora essa

afirmação, pareça contraditória, o fato é que,

embora sendo um clássico da literatura, a Bíblia

se destina a todos os homens e pode ser

perfeitamente entendida em sua essência pelo

mais humilde leitor.

Page 58: BIBLIOLOGIA

Em razão de ser a Bíblia uma coleção de livros

agrupados por assuntos e de constantes

consultas, fez com que aos poucos se

procurasse métodos para facilitar o seu

manuseio. Daí a divisão em capítulos, versículos,

parágrafos, etc.

Page 59: BIBLIOLOGIA

Também a existência de inúmeras versões da

Bíblia nos obriga a uma pesquisa, pois nem todas

apresentam a mesma característica.

Neste capítulo, tentamos dar ao leitor explicações

úteis para o correto manuseio do livro de Deus.

Page 60: BIBLIOLOGIA

1 - Datas no texto

As datas impressas no texto de algumas Bíblias,

principalmente em outros idiomas (em português,

somente nas Bíblias antigas) são da cronologia

de Usher, arcebispo anglicano. Foram inseridas

no texto bíblico em 1701. A cronologia bíblica, de

um modo geral, é incerta.

Page 61: BIBLIOLOGIA

2 - Sumário dos capítulos

São preparados pelos editores e não constam no

texto original, com exceções de algumas frases

introdutórias aos Salmos como 4, 5, 8, 22, 32, 46,

53, 56, 69, 75, etc.

Page 62: BIBLIOLOGIA

Esses títulos encontrados no início de alguns

capítulos, nem sempre estão de acordo com o

texto bíblico. Temos o exemplo da parábola dos

dez talentos, quando na realidade, não são dez.

Outro exemplo é está em Lucas 16, onde

encontramos no sumário: “a parábola do rico e

Lázaro”, quando não se trata de uma parábola.

Page 63: BIBLIOLOGIA

Há de se ter o devido cuidado na interpretação

de determinados textos bíblicos, pois, como na

maioria das vezes acontece, os títulos de

capítulos e parágrafos, encerram a opinião do

tradutor ou editor, sobre o assunto em pauta.

Page 64: BIBLIOLOGIA

3 - Divisões em capítulos e versículos

Isso também não existe nos originais. Em alguns

casos, essa divisão é prejudicial, pois tira o

sentido do texto.

A Bíblia que trouxe essa divisão foi a Vulgata, em

1555.

Page 65: BIBLIOLOGIA

Exemplos em capítulos:

a) O capítulo 53 de Isaías deveria começar em

Isaías 52.13;

a) O capítulo 8 de João deveria começar em

João 7.53;

b) O capítulo 7 de II Reis deveria começar em II

Reis 6.24;

Page 66: BIBLIOLOGIA

d) O capítulo 3 de Colossenses deveria terminar

em Cl 4.1;

e) O capítulo 10 de Mateus deveria começar em

Mt 9.35;

f) O capítulo 5 de Atos deveria começar em Atos

4.36.

Page 67: BIBLIOLOGIA

Exemplos em versículos:

a) Efésios 1.5 deveria começar com as duas

últimas palavras de Efésios 1.4;

b) I Coríntios 2.9 e 2.10 deveriam ser um

versículo;

c) João 5.39 e 40 deveriam ser também um só

versículo.

Page 68: BIBLIOLOGIA

Exemplos em versões:

Nas Epístolas de Romanos e Efésios há diversos

casos desses. A divisão em versículos também

difere um pouco em todas as versões, por

exemplo:

Page 69: BIBLIOLOGIA

a) Daniel 3.24-30 da Almeida Revista e Corrigida

corresponde a Daniel 3.91-97 da Matos Soares e

da Antonio Pereira de Figueiredo (Bíblias

Católicas);

b) Lucas 20.30 na Almeida Revista e Corrigida

corresponde a Lucas 20.30 e 31 na Tradução

Brasileira.

Page 70: BIBLIOLOGIA

4 - Divisões do texto em parágrafos

Também não existe no original, embora seja

muito útil para a compreensão da Bíblia. Em

português a única versão que contém essa

divisão é a Almeida Revista e Atualizada, com

um tipo de negrito cada vez que isso ocorre.

Page 71: BIBLIOLOGIA

Veja, por exemplo, o Salmo 2, que contém cinco

parágrafos, tendo cada um, uma aplicação

diferente. (1-3; 4-6; 7-9; 10-12a; 12b).

Page 72: BIBLIOLOGIA

5 - Referências marginais

As referências encontradas nas margens de

algumas Bíblias, são paralelismos verbais, que

indicam outras ocasiões nas quais aquela palavra

é empregada. Têm muito valor para quem estuda

a Bíblia.

6- Texto

São todas as palavras contidas em uma

passagem.

Page 73: BIBLIOLOGIA

7 - Contexto

É tudo aquilo que fica antes ou depois do texto

que estamos lendo. Pode ser imediato ou remoto.

Vai de uma palavra até um livro inteiro. No caso

da Bíblia pode ocupar inclusive, mais de um livro.

Page 74: BIBLIOLOGIA

Exemplo:

• Texto: Hebreus 11.1 - assunto: Fé: “a Fé é a

certeza das coisas que se esperam”.

• Contexto Imediato: Hebreus 11.11: “...pela Fé

também a própria Sara...”

• Contexto Remoto: Romanos 10.9: “...e, assim,

a Fé vem pela pregação...'

Page 75: BIBLIOLOGIA

8 - Referência

É a conexão direta sobre determinado assunto. A

referência indica livro, capítulo, versículo e outras

indicações necessárias.

Exemplo: Rm 11.17

Rm - abreviatura do livro de Romanos;

11 - número do capítulo;

17 - número do versículo.

Page 76: BIBLIOLOGIA

Rm 11.17a - "a" - parte inicial do versículo;

Rm 11.17b - "b" - parte final do versículo;

Rm 11.17ss - "ss" - indica os versículos

seguintes;

“vv” - versículos;

“qv” - recomendação para que veja a referência;

“cf” - significa confira;

“i.e” - significa isto é.

Page 77: BIBLIOLOGIA

9 - Inferência

Conexão indireta entre assuntos, dedução.

Exemplo: Marcos 10.13 - Não está escrito que

Jesus sorriu, porém, isso pode ser deduzido pelo

modo como tratou as crianças.

Page 78: BIBLIOLOGIA

10 - Abreviaturas

Os livros da Bíblia são abreviados com duas

letras sem ponto, sendo a primeira letra

maiúscula. Entre capítulo e versículo usa-se

apenas um ponto.

Page 79: BIBLIOLOGIA

Os capítulos são separados por ponto e vírgula

ou somente a vírgula, os versículos salteados por

vírgula. Usa-se ainda o hífen para indicar o

prosseguimento de um capítulo ou versículo a

outro.

Page 80: BIBLIOLOGIA

Exemplos:

Jn 1.3 - Jonas capítulo 1, versículo 3;

Jn 1.3, 4 - Jonas capítulo 1, versículo 3 e 4;

Jn 1, 3 - Jonas capítulos 1 e 3;

Page 81: BIBLIOLOGIA

Jn 1.2,3; 4.3, 4 - Jonas capítulo 1, versículo 2 e

3; Jonas capítulo 4, versículo 3 e 4. O ponto e

vírgula indica o início de um novo capítulo;

Jn 1.3-6 - Jonas capítulo 1, versículos 3 ao 6;

Jn 1-3 - Jonas capítulo 1 ao 3;

Page 82: BIBLIOLOGIA

III – REGRAS DE INTERPRETAÇÃO BÍBLICA

1 - Regra da interpretação Literal

Ler a Bíblia literalmente, como faria com qualquer

outro livro. O bom senso sempre indicará quando

alguma coisa deve ser tomada simbolicamente.

Israel é Israel, pedra é pedra.

Page 83: BIBLIOLOGIA

Com um pouco de atenção, verá que o contexto

ou a própria estrutura da Bíblia indicará

claramente do que trata o texto.

Page 84: BIBLIOLOGIA

2 - Regra da interpretação Cristocêntrica

Cristo é o centro da revelação, o objetivo de toda

a revelação bíblica. Direta ou indiretamente, cada

passagem da Escritura aponta para Jesus.

Enquanto você não tiver uma visão dEle nas

passagens estudadas, não terá chegado ao

fundamento das mesmas.

Page 85: BIBLIOLOGIA

3 - Regra da interpretação da Primeira Menção

A primeira vez que uma palavra, uma frase, um

objeto ou um incidente é mencionado nas

Escrituras, isso fornece a chave de seu

significado em qualquer outro lugar da Bíblia,

onde quer que ocorra.

Page 86: BIBLIOLOGIA

Exemplo:

Em Gênesis 3, folhas de figueira representam a

tentativa de Adão querendo encobrir seu pecado

e nudez, pelas obras de suas mãos. Na última

vez que se falou em folhas de figueira, em

Mateus 21 e Marcos 11 e 13,

vemos Jesus amaldiçoando

uma figueira sem frutos.

Page 87: BIBLIOLOGIA

O Mestre acaba de ser rejeitado em Jerusalém.

Como as folhas da figueira representam a

rejeição do homem ao remédio de Deus, Jesus

estava dizendo com este ato que a justiça

humana deve ser rejeitada para dar lugar à

justiça de Deus e que pela sua própria justiça o

homem seria amaldiçoado.

Page 88: BIBLIOLOGIA

4 - Regra da interpretação da Consideração do

Contexto

Sempre use o texto em harmonia com o seu

contexto, e não como um mero pretexto. Antes

de tirar uma conclusão precipitada, investigue de

modo completo aquilo que o restante da Bíblia

ensina.

Page 89: BIBLIOLOGIA

5 - Regra da Interpretação Tríplice

As Escrituras têm três significados para sua

interpretação:

a) Toda a Escritura tem somente uma

interpretação primária.

É a interpretação pura e simples do que está

escrito. Se pedra, é pedra, se Israel, é Israel, etc.

Page 90: BIBLIOLOGIA

b) Toda a Escritura tem muitas aplicações

práticas. Os pregadores, na maioria das vezes,

utilizam interpretações práticas para conseguirem

maior êxito em suas mensagens.

c) Muitas passagens das Escrituras têm em

adição a isso uma revelação profética.

Page 91: BIBLIOLOGIA

Exemplo:

O vale de ossos

secos de

Ezequiel

37.11,12.

Page 92: BIBLIOLOGIA

• Interpretação primária: Israel espalhada entre

as nações.

• Aplicações práticas: Entre elas, podemos falar

da necessidade de reavivamento na Igreja, pelos

crentes.

• Revelação profética: Reavivamento da Nação

de Israel nos últimos dias.

Page 93: BIBLIOLOGIA

6 - Regra da Revelação Comulativa:

A verdade completa da Palavra de Deus sobre

qualquer assunto não deve ser obtida de alguma

passagem isolada, mas antes, da revelação

cumulativa de todas as passagens que dizem

respeito a essa verdade. Ex: Êxodo 10.26

Page 94: BIBLIOLOGIA

7 - Regra do Bom Senso:

Naturalmente, o bom senso deve estar

subordinado a Deus. A Bíblia não é um livro difícil

ou obscuro como alguns afirmam. Quando

usamos o bom senso, evitamos o ridículo. O bom

senso dirá quando isto ou aquilo deve ser usado

ou aceito figurada ou simbolicamente.

Ex: Jo 3.3,4

Page 95: BIBLIOLOGIA

8 - Regra da Repetição:

As repetições encontradas nas Escrituras,

servem para enfatizar, revelar ou mostrar a

importância de alguma passagem a ponto de ser

repetida. O Espírito Santo quis que fosse assim.

em verdade

em verdade,

Page 96: BIBLIOLOGIA

Exemplo: João 3.3,5.

v.3 – “a isto respondeu Jesus: - em verdade, em

verdade te digo que se alguém não nascer de

novo, não pode ver o reino de Deus”;

v.5 – “respondeu Jesus: - em verdade, em

verdade te digo: quem não nascer, da água e do

Espírito, não pode entrar no reino de Deus”.

Page 97: BIBLIOLOGIA

9 - Regra do Correto

manuseio da Palavra:

Em II Timóteo 2.15, a

expressão “que maneja

bem” é tirada dos

sacrifícios do Antigo

Testamento.

Page 98: BIBLIOLOGIA

O ofertante dividia o cordeiro em três partes

(exceto no caso da oferta queimada), uma parte

era oferecida a Deus, outra ao sacerdote e a

outra ficava com aquele que trouxe a oferta.

Page 99: BIBLIOLOGIA

“Manejar bem” significa simplesmente dar a

cada qual o que lhe pertence de direito. A Bíblia

divide a humanidade em três povos: Judeus,

Gentios e Igreja de Deus.

Page 100: BIBLIOLOGIA

Quando estiver estudando a Bíblia tome o

cuidado de verificar para quem Deus está

falando, antes de fazer a aplicação. Não se deve

misturar Igreja com Israel, fé com obras, lei com

graça, Igreja com reino, nem céu com milênio...

Page 101: BIBLIOLOGIA

10 - Regra da Prática:

Cada verdade que Deus revela deve

ser praticada, obedecida e posta em

operação, pois do contrário nosso

estudo será em vão e teremos uma

teologia transparente como o gelo.

Lembre-se que se conhece melhor a

Bíblia praticando-a (cf. Hebreus

10.26).

Page 102: BIBLIOLOGIA

V - A FORMAÇÃO DO CÂNON

1 - Antigo Testamento

A palavra cânon (do hebraico “caneh” = vela, Cf.

Ez 40.3) é de origem semítica e, originalmente,

significava “instrumento de medir”. Literalmente

quer dizer “cana” ou “vara de medir”.

Page 103: BIBLIOLOGIA

Esta palavra passou a ser usada para designar a

lista de livros reconhecidos como a genuína,

original, inspirada e autorizada Palavra de Deus,

diferenciando-os de todos os outros livros.

Bem cedo na História, Deus começou a formação

do livro que haveria de ser o meio de sua

revelação ao homem:

Page 104: BIBLIOLOGIA

a) Os Dez Mandamentos escritos em pedras: Ex

31.18;

b) As Leis de Moisés escritas num livro e postas

ao lado da Arca da Aliança - Dt 31.24-26;

c) Foram tiradas cópias deste livro - Dt 17.18;

d) Josué fez acréscimos ao Livro da Lei - Is

24.26;

Page 105: BIBLIOLOGIA

e) Samuel escreveu num livro e o pôs diante de

Deus - I Sm 10.25;

f) Esse livro foi encontrado 400 anos mais tarde II

Rs 22.8-20;

g) Os profetas escreveram num livro - Jr 36.32;

Zc 7.7-12;

h) Esdras leu o livro publicamente - Ne 8.2,3,5,8;

Page 106: BIBLIOLOGIA

i) Isaías fala do livro do Senhor - Is 34.16;

j) Os Salmos já eram cantados em 726 aC.- II Cr

29.30;

l) Daniel refere-se aos Livros - Dn 9.2;

Page 107: BIBLIOLOGIA

m) Neemias achou o livro das genealogias dos

judeus que já haviam regressado do exílio - Ne

7.5;

n) O livro estava sendo escrito nos dias de Ester

- Et 9.32;

o) Um profeta cita outro profeta - Mq 4.1-3.

Page 108: BIBLIOLOGIA

No Novo Testamento há umas trezentas citações

dessas “Escrituras”. Eram ensinadas

regularmente e lidas nas sinagogas. O povo a

considerava como “a Palavra de Deus”.

Page 109: BIBLIOLOGIA

O próprio Senhor Jesus a:

a) Leu - Lucas 4.16-20;

b) Ensinou - Lucas 24.27;

c) Chamou de Palavra de Deus - Marcos 7.13;

d) Cumpriu - Lucas 24.44.

Page 110: BIBLIOLOGIA

• O cânon hebraico é diferente do nosso. Embora

contenha os mesmos livros, estão dispostos na

seguinte ordem:

T

N

Ka

aTORAH

NEBEIM

KETUVIM

LEI

PROFETAS

ESCRITOS

Page 111: BIBLIOLOGIA

• As parelhas de livros de: I e II Samuel, I e II

Reis, I e II Crônicas, Neemias e Esdras, Doze

Profetas Menores, são considerados como um

só. Os 24 livros do cânon hebraico são

exatamente os 39 do nosso Antigo Testamento.

Page 112: BIBLIOLOGIA

• Livros desaparecidos citados no Antigo

Testamento:

a) Livro das Guerras do Senhor - Nm 21.14;

b) Livro dos Justos - Js 10.13; II Sm 1.18;

c) Livro da História de Salomão - 1 Rs 11.41;

Page 113: BIBLIOLOGIA

d) História do Rei Davi - I Cr 27.24;

e) Crônicas de Natã e Gade - I Cr 29.29;

f) História de Natã, Profecias de Aias e Visões de

Ido - II Cr 9.29; 12.15 e 26.22;

g) Livro de Hozai - II Cr 33.19. 2

Page 114: BIBLIOLOGIA

2 - literatura Apócrifa

São chamados de apócrifos (ocultos; falsos em

autenticidade) os escritos produzidos no período

interbíblico. Há também outros livros espúrios,

tanto no AT como no NT chamados de

pseudoepigráficos.

Ex: Enoque, os 12 Patriarcas,

Moises, Apocalipse de Paulo, etc.

Page 115: BIBLIOLOGIA

A denominação “apócrifos” se dá comumente

aos 14 escritos contidos em algumas Bíblias de

edição romana, misturados entre os livros do

Antigo Testamento.

• Motivos por serem chamados de apócrifos:

a) Foram escritos depois de cessado a inspiração

Divina;

Page 116: BIBLIOLOGIA

b) Os Judeus jamais os reconheceram como

Escrituras;

c) A Igreja Primitiva jamais os reconheceu como

inspirados;

d) Foram inseridos na Bíblia quando se fez a

tradução para o grego, na Septuaginta;

Page 117: BIBLIOLOGIA

e) A Igreja Romana, para combater os

protestantes, declarou canônicos 11 dos 14

apócrifos;

f) A Igreja Romana denomina de Protocanônicos

os que chamamos de Canônicos, e de

Deuterocanônicos os que chamamos de

Apócrifos;

Page 118: BIBLIOLOGIA

• Os livros são:

Tobias, Judite, Sabedoria, Eclesiástico, Baruque,

I e II Macabeus.

• Os apêndices são:

Ester, Cânticos dos Três Santos Filhos, História

de Susana, Bel e o Dragão.

• Três foram rejeitados:

III e IV Esdras, a Oração de Manasses.

Page 119: BIBLIOLOGIA

3 - Novo Testamento

Há indicações no Novo Testamento de que ainda

nos dias dos Apóstolos e sob a supervisão deles,

começara a ser feita a coleção de seus escritos

para as Igrejas, os quais eram postos ao lado do

AT como inspirada

Palavra de Deus.

Page 120: BIBLIOLOGIA

Pela Sua infinita sabedoria, Deus foi aos poucos,

de acordo com as necessidades, preparando

capítulo por capítulo do livro que iria reger a

humanidade.

Page 121: BIBLIOLOGIA

Exemplos:

a) Paulo reivindicou para sua doutrina a

inspiração divina - I Co 2.7-13; 14.37; I Ts 2.13;

b) O mesmo fez João quanto ao Apocalipse - Ap

1.2;

c) O intuito de Paulo era que suas cartas fossem

lidas nas Igrejas - Cl 4.16; I Ts 5.27; II Ts 2.15;

Page 122: BIBLIOLOGIA

d) Pedro escreveu para que “estas coisas”

permanecessem na Igreja após sua partida — II

Pe 1.15; 3.1,2;

e) Paulo citou um livro do NT como Escritura — II

Tm 5.18; (esta passagem também evidencia a

existência dos livros de Mateus e Lucas — Mt

10.10 e Lc 10.7, ano 65 d.C.);

Page 123: BIBLIOLOGIA

f) Pedro equipara as Epístolas de Paulo às

demais Escrituras - II Pe 3.15.16;

g) Os Evangelhos de Marcos e Lucas tiveram a

autoridade de Pedro e de Paulo para entrarem na

Igreja;

Page 124: BIBLIOLOGIA

Os Concílios Eclesiásticos não deram aos Livros

sua autoridade Divina, somente reconheceram

que eles a possuíam e a exerciam.

• Datas em que os Livros foram escritos:

a) Epístolas de Paulo: entre 50 e 67 d.C. (são

13);

b) Atos dos Apóstolos: 63 d.C.;

Page 125: BIBLIOLOGIA

c) Evangelhos: Mt, Mc e

Lc entre 60 e 65; Jo 85

d.C.;

d) Hebreus a Judas:

entre 68 a 90 d.C.;

e) Apocalipse: 96 d.C.

Page 126: BIBLIOLOGIA

• Requisitos necessários para um livro poder

fazer parte do cânon do NT. Exigência feita no III

Concílio de Catargo, em 397 d.C.:

- Apostolicidade;

- Circulação do Livro;

- Caráter Concreto do Livro;

- Ortodoxia;

- Autoridade Diferenciadora;

- Leitura em Público.

Page 127: BIBLIOLOGIA

Muitos Livros, antes de serem reconhecidos

como canônicos, foram duramente debatidos.

Entre eles estão: as Epístolas de Pedro, João e

Judas, Hebreus e Apocalipse.

Tudo isso não somente revela o cuidado da

Igreja, mas também a responsabilidade que

envolvia a canonização.

Page 128: BIBLIOLOGIA

Antes do 400 d.C. todos os Livros já estavam

aceitos. Em 367 d.C. Atanázio, patriarca de

Alexandria, publicou uma lista dos 27 livros

canônicos, idêntica a que hoje possuímos. Foi

aceita pelo Concílio de Hipona, na África, em 393

a.C.

Page 129: BIBLIOLOGIA

Também no NT encontramos a menção de livros

até agora desaparecidos.

Exemplos:

Carta de Paulo aos Corín ios - 1 Co 5.9;

Carta de Paulo aos Laodicenses - Cl 4.16;

Palavras de Jesus não encontradas em livros

canô nicos - At 20.35.

Page 130: BIBLIOLOGIA

fim