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BIBLIOLOGIA A Doutrina da Bíblia

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BIBLIOLOGIA

A Doutrina da Bíblia

ConteúdoI. A Bíblia como Livro

(Materiais e formatos de escrita, vocábulo, línguas originais, estrutura, tema, particularidades e interpretação.)

II. A Bíblia como Palavra de Deus

(Inspiração, teorias, provas, revelação, inerrância, suficiência e autoridade)

III. O Cânon da Bíblia (Conceito, história, AT, NT e apócrifos)

IV. A Preservação da Bíblia

(Manuscritos, tradução, versões e particularidades textuais)

BIBLIOLOGIA – A Doutrina da Bíblia

Nomenclatura da disciplina1. Bibliologia: Teologia da Bíblia2. Introdução Bíblica: Estudo introdutório e informativo sobre

a Bíblia quanto à sua natureza e mensagem.3. Origens Bíblicas: Estudo dos fatos processuais da

formação do texto bíblico.4. Isagogue: Termo técnico que significa conduzir para

dentro, introdução. Igual à Introdução Bíblica. Visa determinar a extensão e o caráter original dos escritos sagrados, bem como conhecer os processos da presente forma, unidade e valor dos escritos.

5. Sagradas Escrituras: Estudo geral da Bíblia

I. A Bíblia como Livro1. Materiais e Formatos de EscritaM. 1) Papiro:Junco/Egito (3000 a.C.). Não era usado apenas

para escrita (Ex 2.3; Is 18.2). Cresce de 3 a 7 metros de altura. Era usado na forma de rolos e de livros (códices). Dele vem o nome PAPEL; 2) Pergaminho: Deriva de Pérgamo (centro produtor). Era feito de pele de animais, principalmente de ovelhas. Muito resistente. Usado na escrita de vários manuscritos como os do Mar Morto.

F. 1) Rolos: Folhas de papiro ou de pergaminho eram enroladas em bastões de madeira; tinham entre seis (06) a dez (10) metros; podia ser escrito por dentro e por fora; os textos eram postos em colunas, não tendo capítulos nem versículos; eram guardados em potes ou vasos; 2) Códices (lat. Códex): Precedeu o livro (formato moderno). Usado a partir do século II d.C. Suas folhas tinham normalmente 65 cm de altura por 55 de largura.

I. A Bíblia como Livro2. O Vocábulo Bíblia

2.1. Termo grego usada em referência à folha do papiro e relacionado à cidade fenícia de Biblos

2.2. Variantes: Biblion (rolo pequeno), Biblos (livro) e Bíblia (plural – livros pequenos). Tá biblia (grego – os livros)

2.3. Uso Histórico: João Crisóstomo …2.4. Títulos Internos: Escrituras, Sagradas

Escrituras, Palavra de Deus, Livro do Senhor, Oráculos de Deus etc.

Nota: Título indica caráter, marca personalizável etc.

I. A Bíblia como Livro3. As Línguas Originais da Bíblia

3.1. A Bíblia foi escrita em três línguas antigas – Hebraico (hb.), Aramaico (ar.) e Grego (gr.)

3.2. Línguas relacionadas: persa, latim (palavras) e línguas semíticas e ocidentais (contexto lingüístico e hermenêutico)

3.3. Aspectos gerais:a) Foram escolhidas por Deus para registrar suas

revelações b) Não são sagradas por si própriasc) Devem ser estudadas e bem manuseadas, pois

expressam a linguagem dos escritos originais da Bíblia

I. A Bíblia como Livro3. As Línguas Originais da Bíblia

3.4. Hebraico: Língua semítica; predomina em quase todo o AT; é composto por 22 consoantes etc. (2 Rs 18.26-28; Sl 81.5; 114.1; Is 19.18; 36.11, 13; Jr 5.15).

a) A escrita e a leitura do hebraico é feita da direita para a esquerda. Nessa escrita são utilizadas 22 consoantes, que podem vir acompanhadas de pontos e outros sinais grafados acima ou abaixo delas, indicativos de sons vocálicos (vogais), pausa, acentuação ou entonação de voz, na leitura. As consoantes são representadas por caracteres quadráticos grandes, exceto o iota, que é como uma pequena vírgula, ao alto, entre as demais consoantes [...].

I. A Bíblia como Livro3. As Línguas Originais da Bíblia3.5. Aramaico: Língua semítica do grupo oriental;

falada pelos arameus; foi língua imperial; substituiu o hebraico no uso comum; foi usada em algumas partes do AT: Ed 4.8-6.18; 7.12-26; Jr 10.11; Dn 2.4-7.28 e em duas palavras em Gênesis 31.47; era a língua dos Targuns; deu origem ao siríaco etc.

a) A escrita é a mesma do hebraico e tem as mesmas características fonológicas. Os padrões vocálicos são mais atenuados e, em determinados casos, preserva mais a sua forma primitiva. A alteração consonantal entre as duas línguas não apresenta uma regra rígida. Exemplo: o Heb z = Aram d , o Heb s = Aram t etc.

I. A Bíblia como Livro3. As Línguas Originais da Bíblia3.6. Grego: Língua dos jônicos (helenos); seu alfabeto* é

composto por 24 letras (17 consoantes e 07 vogais); foi a terceira língua original usada na escrita dos livros da Bíblia, no caso, nos do NT e em alguns livros não considerados inspirados (apócrifos); o grego do NT é chamado de “koiné” (popular); é originário da língua e cultura gregas, vindo tornar-se a língua do comércio e da política; foi muito influenciado pelo grego da Septuaginta (LXX) e por hebraísmos, provindos do estilo dos escritores do NT que eram oriundos do judaísmo.

a) Linguisticamente, o grego se constitui de elementos característicos que lhe fazem ser uma língua ora peculiar e relacionável com outras línguas, ou seja, característicos etimológicos, gramaticais, semânticos, interpretativos e culturais.

O Alfabeto Grego

I. A Bíblia como Livro4. A Estrutura Literária da Bíblia

4.1. A estrutura da Bíblia é fruto de todo um processo canônico (e de algumas versões e manuscritos antigos: LXX) desenvolvido ao longo da história da escrita e reconhecimento sagrados dos livros que lhes são pertinentes, tendo objetivos como facilitar o manuseio dos mesmos para medidas de uso litúrgico, devocional e investigativo.

4.2. A estrutura ou composição da Bíblia, diz respeito à sua divisão em partes principais (AT/NT) e seus livros quanto a classificação por assuntos (leis, história, poesia, profecia, evangelho e epístola), divisão em capítulos e versículos e, certas particularidades indispensáveis.

4. A Estrutura Literária da Bíblia4.3. A Estrutura Literária do ATa) Tipos canônicos de estrutura: Hebraica (24

livros), Samaritana (05 livros), Alexandrina (LXX-53 livros), Católico-Ortodoxa (46 livros) e Protestante-Evangélica (39 livros).

b) Tipos literários – Estrutura Protestante-Evangélica:

1. Lei ou Pentateuco (05 livros): Gênesis - Deuteronômio. 2. História (12 livros): Josué - Ester. 3. Poesia (05 livros): Jó - Cânticos dos Cânticos ou Cantares. 4. Profecia (17 livros): a) Profetas Maiores (05 livros): (1) Isaías; (2) Jeremias; (3) Lamentações de Jeremias; (4) Ezequiel; (5) Daniel. b) Profetas Menores (12 livros): (1) Oséias; (2) Joel; (3) Amós; (4) Obadias; (5) Jonas; (6) Miquéias; (7) Naum; (8) Habacuque; (9) Sofonias; (10) Ageu; (11) Zacarias; (12) Malaquias.

4. A Estrutura Literária da Bíblia4.4. A Estrutura Literária do NTa) Tipos canônicos de estrutura: Patrístico-

Canônica (Marcionita: c. 140 d.C. – 11 livros; Muratoriana: c. 170 d.C. – 22 livros; Atanasiana: c. 367 d.C. – 27 livros), Latina ou Católico-Ortodoxa (27 livros – Base: Vulgata), Protestante-Evangélica (27 livros) e Cronológica (27 livros).

b) Tipos literários – Estrutura Protestante-Evangélica:

(1) Evangelhos (Sinóticos) - Biografia: 04 livros: Mateus – João; (2) História: 01 livro: Atos dos Apóstolos; (3) Epístolas Paulinas e Gerais (universais) - Doutrina: 21 epístolas - 13 paulinas (Romanos - Filemon) e 08 gerais ou universais (Hebreus - Judas) e (4) Profecia: 01 livro – Apocalipse.

Estrutura Cronológica do NT

1. Tiago: 45-55 d.C. - 2. Gálatas: 49 ou 56 d.C. - 3. Mateus: 50-70 d.C. - 4. Marcos: 50-70 d.C. - 5. 1 Tessalonicenses: 50 d.C. - 6. 2 Tessalonicenses: 51 d.C. - 7. 1 Coríntios: 56 d.C. - 8. 2 Coríntios: 57 d.C. - 9. Romanos: 57 d.C. - 10. Lucas: 60 d.C. - 11. João: 60-95 d.C. - 12. Efésios: 62 d.C. - 13. Filipenses: 62 d.C. - 14. Colossenses: 62 d.C. - 15. Filemom: 62 d.C. - 16. 1 Pedro: 62 d.C. - 17. Atos dos Apóstolos: 63 d.C. 18. 1 Timóteo: 63-65 d.C. - 19. Tito: 63-65 d.C. - 20: Hebreus: 65-69 d.C. - 21. 2 Pedro: 65 d.C. (?) - 22. Judas: 65-80 d.C. - 23. 2 Timóteo: 66-67 d.C. - 24. 1 João: 60-95 d.C. - 25. 2 João: 60-95 d.C. - 26. 3 João: 60-95 d.C. - 27. Apocalipse: 60-95 d.C.

II. A Bíblia como Palavra de Deus1. A Bíblia como Revelação Divina1.1. A Revelação divina é a comunicação do

conhecimento da Sua pessoa, de seus propósitos e da Sua vontade ao homem incapaz de descobrir, pelos poderes do seu próprio intelecto, estas verdades divinas (Jo 16.13; Rm 15.18,19; 1 Co 2.4-13).

1.2. Categoricamente, a Revelação de Deus se fundamenta nas seguintes dimensões: Criação (ou natural – Rm 1.18-20), Humana (At 17.26-28), Bíblica e Cristológica (Jo 1.14; Ef 3.5; Hb 1.1).

1.3. Quanto à Bíblia, a Revelação divina ou Sua comunicação deu origem ao registro, transmissão e produção dos textos correspondentes,

II. A Bíblia como Palavra de Deus2. A Inspiração Divina da Bíblia2.1. Refere-se ao registro da Revelação divina, e na ação de

Deus em ter levado os escritores a escreverem-na de maneira inerrante tanto em relação ao seu texto quanto à sua mensagem que é infalível (manuscritos originais).

2.2. Tipos de Inspiração: (1) Natural (Não há qualquer elemento sobrenatural envolvido. A Bíblia foi escrita por homens de grande talento); (2) Parcial (Somente o não conhecível foi inspirado (e.g., criação, conceitos espirituais); (3) Ditada (Os autores bíblicos foram apenas instrumentos passivos nas mãos de Deus, como máquinas de escrever com as quais Ele teria escrito. Deve-se admitir que algumas partes da Bíblia foram ditadas (e.g., os Dez Mandamentos); (4) Conceitual (Os conceitos, não as palavras, foram inspirados). (5) Existencial. (6) Verbal e plenária: Todas as palavras e partes da Bíblia são inspiradas (2 Tm 3.16).

II. A Bíblia como Palavra de Deus2. A Inspiração Divina da Bíblia 2.3. Suas Evidências: (1) Aprovada e confirmada

por Jesus (Lc 24.44). (2) Profecias cumpridas. (3). Sua influência e poder nas vidas, nações etc. (4) Sua unidade e harmonia. (5) Reivindicação própria (Sl 119.160).

2.4. Sendo um livro inspirado por Deus, vem ser conseqüentemente, inerrante, infalível, canônico, suficiente, autoritativo, iluminativo e auto-preservável em toda sua expressão literária.

NOTA: Toda a Bíblia é inspirada por Deus, mas nem toda declaração é inspirada por Deus, e sim, o seu registro!

II. A Bíblia como Palavra de Deus3. A Inerrância da Bíblia 3.1. É o fato da Bíblia não ter nenhum erro em seu

texto e declarações relacionadas a qualquer gênero próprio do seu conteúdo, ou seja, todo o registro (histórico, científico, doutrinário e moral) falado e afirmado está isento de erros, em todos os sentidos.

3.2. Bases: Revelação progressiva - etapas; uso dos dons e capacidade intelectual; preservação de erros na escrita; interpretação errônea; flexibilidade da linguagem; palavras e contexto; manuscritos originais; cópias, citações e traduções; textual atual – “puro”; erros de cópias; dificuldades de interpretação; objetivo da escrita – salvação em Cristo; infalibilidade bíblica x humana-pessoal.

II. A Bíblia como Palavra de Deus4. A Suficiência da Bíblia 4.1. Constitui-se naquela expressão e aspecto

revelacional que personaliza o texto bíblico de modo completo e capaz de cumprir os seus objetivos correspondentes (“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” - 2 Timóteo 3.16).

4.2. “Não-Suficiência da Bíblia”: Esta expressão, por sua vez, envolve algumas idéias, aspectos e instituições relacionadas ao fato da suficiência do texto bíblico, que indicam sua real personalidade ou alteram a mesma.

II. A Bíblia como Palavra de Deus4.2. A Não-Suficiência da Bíblia a) Não são exaustivas: as Escrituras não contêm tudo

a respeito do ser de Deus, dos seus atributos, da criação, do homem e dos propósitos eternos de Deus (Dt 29.29; 1 Co 4.5).

b) O acréscimo de tradições humanas e novas revelações (papado, o livro de mórmon, os escritos de Ellen G. White, o Corpo Governante das TJ etc.).

c) O Denominacionalismo e confessionalismo (confissões, credos, catecismos).

d) Interpretações pessoais dogmatizadas.e) Crenças e vontade próprias fundamentadas numa

cosmovisão não-bíblica.

II. A Bíblia como Palavra de Deus 4.3. Postulados da Suficiência da Bíblia a) A doutrina da Suficiência afirma que tudo o de que

necessitamos e podemos compreender sobre sua pessoa e caráter está completo e é perfeito; b) A suficiência da Bíblia nos incentiva a descobrir aquilo que Deus quer que pensemos e façamos; c) A Suficiência nos lembra que nada devemos ou podemos acrescentar à Bíblia; d) Deus não exige que creiamos em nada sobre Si mesmo ou sobre Sua obra que não se encontre na Bíblia; e) Nenhuma revelação moderna de Deus deve ser equiparada à autoridade da Bíblia; f) Sobre a vida cristã, somos lembrados de que não existe pecado que não seja proibido pelas Escrituras, quer explícita quer implicitamente; g) Deus não exige nada de nós que não esteja determinado explícita ou implicitamente na Sua Palavra; h) A Suficiência nos lembra de que no nosso ensino doutrinário e ético devemos colocar ênfase no ensino da Bíblia e nos contentar com aquilo que Deus revelou nas Escrituras.

II. A Bíblia como Palavra de Deus 5. A Autoridade Divina da Bíblia5.1. Por autoridade da Bíblia, e especificamente do

AT, entende-se como sendo ela uma realidade conseqüente do fato de o texto bíblico do AT (e do NT) serem “a Palavra de Deus”, tornando-o, pois ser reconhecivelmente, a única e suficiente regra e norma de fé e prática. É a expressão máxima da canonização.

6. A Iluminação da Bíblia6.1. Refere-se à obra do Espírito Santo e da própria

Bíblia em esclarecer a verdade da revelação divina em sua progressividade, perfazendo-se em fatores determinantes na compreensão do texto bíblico (Jo 16.13; 5.39; Rm 10.17).

A Bíblia e sua CanonicidadeO texto do AT e NT – 66 livros – é uma literatura

revelada, inspirada e reconhecida na sua inerrância, infalibilidade, canonização e

autoridade, sacramentada por Deus e pelos homens, através de um processo histórico,

exegético e experimental

Cânonhb. Qaneh

gr.KanonCana Régua

Padrão Modelo

Conjuntode livros

inspiradospor Deus

e tidos comoúnica

regra de fé e prática

Canônes:Judaico

(24 livros)

Samaritano(05 livros)

Cristão(66-73 livros)

Esboço Histórico:1. Moisés 13. Esdras2. Josué 14. Pentateuco3. Samuel 15. Proféticos4. Isaías 16. Escritos-180 a.C. 5. Salmos 18. Eclesiástico6. Jeremias 19. Cristo – Lc 24.447. Ezequiel 20. Flávio Josefo8. Josias 21. Filo de Alexandria9. Daniel 22. Concílio de 10. Zacarias Jamnia11. Neemias 23. NT: Concílio de 12. Ester Cartago (397 d.C.) 27 livros

Apócrifos (AT-NT)

Significado: Oculto, falso etc.

Livros: Judite, Tobias,

Sabedoria, Eclesiástico,

Baruc, ½ Macabeus,

Acréscimos (Ester-Daniel)

Os Livros ApócrifosRazões dos Livros Apócrifos não serem Canônicos:1. Foram escritos depois de haver cessado a inspiração divina.2. Os judeus nunca os reconheceram como Escrituras inspiradas.3. A Igreja Primitiva nunca os reconheceu assim como os Pais da

Igreja.4. Foram inseridos na Bíblia quando se fez a tradução para o

grego, chamada LXX.5. Da LXX os apócrifos foram levados para a tradução latina e daí

para a Vulgata Latina.6. Jerônimo, o tradutor da Vulgata, não concordou em inseri-los

na sua tradução; o fez obrigado.7. A Igreja Romana, para combater a reforma protestante,

declarou como canônicos 11 livros apócrifos.8. Contêm muitos textos e informações contraditórios, dignos de

rejeição.

Outros fatos acerca dos apócrifosAlgumas Citações:

"Com toda tua alma honra ao Senhor e reverencia aos sacerdotes" (Eclo. 7:31).

"Dai ao piedoso e não socorras ao pecador" (Eclo. 12:4).

“Louvemos aos varões gloriosos e a nossos pais ... muitos deles deixaram grande nome para que se cantem seus louvores" (Eclo. 44:1,8).

"Era eu um menino de bem natural, que recebeu em sorte uma alma boa. Porque era bom, vim a ter um corpo sem mancha" (Sab. 8:19-20).

"Pois os animais terrestres se mudam em aquáticos e os que nadam caminham sobre a terra" (Sab. 19:18).