balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/h104033-f00000-m637.pdf · roberto lúcio...

203
Perspectivas Balanço 2016 2017

Upload: vuminh

Post on 20-Jan-2019

225 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Perspectivas

Balanço

20162017

Page 2: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

INSTITUTO CNA - ESTUDOS E PESQUISAS SOCIAIS E DO AGRONEGÓCIO

CONSELHO ADMINISTRATIVO

Titulares Presidente

Roberto Lúcio Rocha Brant

Muni Lourenço Silva Júnior

José Zeferino Pedrozo

José Mário Schreiner

Suplentes Roberto Simões

Mário Antônio Pereira Borba

Renato Simplício Lopes

Andrea Barbosa Alves

Diretor Financeiro Muni Lourenço Silva Junior

CONSELHO FISCAL Titulares Júlio da Silva Rocha Júnior

José Álvares Vieira

Eduardo Corrêa Riedel

Suplentes Carlos Rivaci Sperotto

Luiz Iraçu Colares

Otília Rieth Goulart

SECRETARIA EXECUTIVA

Secretário Executivo André Vicente de Sanches

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENARCONSELHO DELIBERATIVO

João Martins da Silva Junior

Presidente do Conselho Deliberativo do SENAR e da CNA

Representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA Titulares Suplentes Assuero Doca Veronez Muni Lourenço Silva Júnior José Alvares Vieira Flávio Viriato de Saboya Neto José Mário Schreiner Eduardo Correa Riedel Roberto Simões Rodolfo Tavares Carlos Rivaci Sperotto Ágide Meneguette

Representantes da Confederação dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAGTitulares Suplentes Alberto Ercílio Broch Antoninho Rovaris Aristides Veras dos Santos José Wilson de Sousa Gonçalves Juraci Moreira Souto David Wylkerson Rodrigues de Souza Elias D’Angelo Borges Dorenice Flor da Cruz Alessandra da Costa Lunas Willian Clementino da Silva Matias

Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego - MTE Titulares Suplentes Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado

Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPATitulares Suplentes Ana Arminda Souza Régis Márcio Cândido Alves

Representantes do Ministério da Educação - MECTitulares Suplentes Eline Neves Braga Nascimento Gustavo Maurício Estevão Nascimento

Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCBTitulares Suplentes Renato Nobile Tânia Regina Zanella

Representantes da Confederação Nacional da Indústria - CNITitulares Suplentes José Carlos Lyra de Andrade Amaro Sales Araújo

CONSELHO FISCALRepresentantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNATitulares Suplentes Renato Simplício José Hilton Coelho de Sousa

Representantes da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura - CONTAGTitulares Suplentes Maria José Morais Costa Zenildo Pereira Xavier

Representantes do Ministério do Trabalho e Emprego - MTETitulares Suplentes Vago Vago

Representantes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPATitulares Suplentes Paula Lobo Ferreira de Assis Gutemberg Barone de Araújo Nojosa

Representantes da Organização das Cooperativas Brasileiras - OCBTitulares Suplentes Antônio Luiz Feitosa Sanller Bosco Lopes Nonato

SECRETARIA EXECUTIVA Secretário Executivo

Daniel Klüppel Carrara

CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

DIRETORIA EXECUTIVA 2015 TRIÊNIO 2014-2017

Presidente João Martins da Silva Junior

Vice-Presidente Executivo Roberto Simões (MG)

Vice-Presidente de Finanças

Eduardo Corrêa Riedel (MS)

Vice-Presidente de Secretaria

José Zeferino Pedrozo (SC)

Vice-Presidente Diretor José Mário Schreiner (GO)

Vice-Presidente Diretor

Júlio da Silva Rocha Júnior (ES)

Vice-Presidente Diretor Carlos Rivaci Sperotto (RS)

Vice-Presidente Diretor Assuero Doca Veronez (AC)

Vice-Presidente Diretor

Mário Antônio Pereira Borba (PB)

CONSELHO FISCAL

Titulares Álvaro Arthur Lopes de Almeida

Renato Simplício Lopes

Raimundo Coelho de Souza

Suplentes

José Álvares Vieira

Luiz Iraçú Guimarães Colares

Eduardo Silveira Sobral (In memoriam)

Page 3: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

EQUIPE TÉCNICA

SUPERINTENDÊNCIA TÉCNICA - CNA

Alan Fabricio Malinski

Camila Soares Braga

Cecília Naves

Ciro Assis Siqueira

Elisangela Pereira Lopes

Fernanda Schwantes

Gustavo dos Santos Goretti

Joaci Medeiros

João Carlos de Carli

Jonas Ismael Jochims

José Eduardo Brandão Costa

Juliano Hoffmann

Lilian Azevedo Figueiredo

Maciel Aleomir da Silva

Natalia Fernandes

Nelson Ananias

Paulo André Camuri

Rafael Alberton

Rafael Linhares

Renato Conchon

Rogerio Nascimento de Avellar Fonseca

Thiago Francisco Rodrigues

Victor Miguel Ayres

SUPERINTENDÊNCIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS - CNACamila Nogueira Sande

Gabriela Coser Rivaldo

Layanne Alves Vasconcellos

Pedro Henrique de Souza Netto

Pedro Henriques Pereira

SUPERINTENDÊNCIA DE COMUNICAÇÃO E MARKETING - CNA/SENARCarlos Max Torres

Danilo Reis

Eglanen Nascimento

Francisco Jordão

Karlany Soares Chaves

Leticia Dias Tosta

Pablo Ulisses

ASSESSORIA JURÍDICA/ COMISSÃO DE RELAÇÕES DO TRABALHO E PREVIDÊNCIA - CNA Cristiano Barreto Zaranza

Eduardo Queiroz

Frederico Melo

Norma Lustosa

Rodrigo Hugueney

Rodrigo Valente

Vânia Ataides

SENAR

Barbara Evelyn Magalhaes Silva

Fabiana Resende Yehia

Júlia Carolina Barros

Maria Cristina Ferreira

Patrícia Fontes Machado

ICNA

Ana Carolina Mera

Larissa Brito Barbosa

Leonardo Carvalho Leite

Paulo Vicente Costa

Ronei Corrêa

FOTOS

Tony Oliveira

Wenderson Araújo

Banco de Imagens CNA

Shutterstock

PROJETO GRÁFICO

EXPEDIENTE

CONFEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO BRASIL - CNA

Superintendência Técnica Bruno Barcelos Lucchi

Superintendência de Relações Internacionais

Lígia Dutra

Superintendência de Comunicação e Marketing Álvaro Pereira

Superintendência Administrativa

Francisco Gilson de Almeida Maia

Relações Institucionais

Nelson Vieira Fraga Filho

Assessoria Jurídica

Carlos Bastide Horbach

Chefia de Gabinete da Presidência Otília Rieth Goulart

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL - SENAR

Departamento de Administração e FinançasRosanne Curi Zarattini

Departamento de Educação Profissional e Promoção SocialAndrea Barbosa Alves

Departamento de Inovação e ConhecimentoLuís Tadeu Prudente Santos

Coordenação de Assistência Técnica e GerencialMatheus Ferreira Pinto da Silva

Assessoria JurídicaEliziane de Souza Carvalho

Auditoria InternaJoão Batista

Assessoria de ComunicaçãoCarmensita Corso

INSTITUTO CNA - ESTUDOS E PESQUISAS SOCIAIS E DO AGRONEGÓCIO

Coordenação TécnicaCarlos Frederico Dias de A. Ribeiro

Coordenação AdministrativaAndré Vicente de Sanches

Page 4: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Perspectiva

Balanço

20162017

Page 5: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

2

01 12

04

08

03

06 13

07 14

02

05

09

10

11

ECONOMIA BRASILEIRA E MUNDIAL EM 2016 E PERSPECTIVAS PARA 2017

SILVICULTURA

POLÍTICA AGRÍCOLA

CAFÉ

VALOR BRUTO DA PRODUÇÃO (VPB)

MERCADO INTERNACIONAL

PECUÁRIA DE CORTE

CEREAIS, FIBRAS E OLEAGINOSAS

PECUÁRIA DE LEITE

9 107

33

79

17

41

87

95

101

25

47 115

57 123

PIB E PERFORMANCE DO AGRONEGÓCIO

BALANÇA COMERCIAL DO AGRO

FRUTICULTURA

CANA-DE-AÇÚCAR

HORTALIÇAS

Page 6: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

3Sum

ário

15

26

18

2217

20

27

2116

19

23

24

25

AVES

SENAR EDUCAÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA

MEIO AMBIENTE

LOGÍSTICA E INFRAESTRUTURA

AQUICULTURA E PESCA

ASSUNTOS DO NORDESTE

INSTITUTO CNAESTUDOS E PESQUISAS SOCIAIS E DO AGRONEGÓCIO

ASSUNTOS FUNDIÁRIOS

131

215

153

185

139

161

193

203

209

147

169

225

177

SUÍNOS

EMPREENDEDORES FAMILIARES RURAIS

TRABALHO E PREVIDÊNCIA SOCIAL

FACULDADE CNA

CANAL DO PRODUTOR TV

Page 7: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

4

Page 8: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

5

Tempo de Acreditar

Encerramos 2016 com a consciência tranquila do dever cum-prido u cen rio de di culdades na pol ica e na econo-

ia o nosso se or oi desa ado a con ri uir co ra al o e produtividade, para minimizar os efeitos de uma crise que

arcou pro unda en e a vida dos rasileiros uadro era desalen ador in a o e al a au en o irrespons vel dos gas os p licos dese prego ingoverna ilidade a a solu a

aus ncia de perspec iva no ori on eerce e os ue viv a os u o en o is rico nico ue n o per i ia o iss es decidi os nos o ili ar e odo o pa s ao lado de ou ros se ores e pressivos da socie-

dade para e igir udan as endendo ao c a ado da C cerca de il produ ores rurais viera a ras lia para apoiar a udan a cons i ucional do governo e a propos a de retomada do desenvolvimento. A nossa palavra de ordem: “Vamos tirar o Brasil da lama!”Co e ora os o ia do gricul or co u a o enage se preceden es ao produ or rural plena splanada dos Minis rios e ras lia con uis a os u recorde para o pa s no Guinness World: o de maior mostruário de frutas do mundo! Em uma mesa de 240

e ros de e ens o co ais de oneladas de ali en os e i i os a diversidade e a ualidade dos produ os da agropecu ria nacional provei a os a da a para enca in ar

ao governo e encon ro co o presiden e Mic el e er as nossas suges es para ue o Brasil volte a crescer. Com a ajuda das pesquisas e das novas tecnologias, o nosso setor evoluiu rapidamente nos l i os anos ara se er u a ideia o ue produ i os o e e u ano su cien e para ali en ar a popula o rasileira duran e se e anos e eio

s produ ores rurais a a a erra acredi a no ue a e e ais do ue nunca es o unidos na defesa de seus direitos, da livre iniciativa e daquilo que julgamos de interesse do pa s Co esse o e ivo pro ove os o Consel o do gro no ual es o reunidas entidades que representam o setor da porteira para dentro, ou seja, os produtores rurais e seus diversos seg en os carne lei e il o so a ca algod o cana or i ru igran-eiros coopera ivas agr colas uere os ran uilidade no ca po para ra al ar co se-

guran a plane a en o e resul ados credi a os ue nossa iss o produ ir ali en os de ualidade e a pre o acess vel para odos

u ro arco des e ano oi a usca por u a in era o ainda aior co o produ or e a sociedade. Para isso, investimos em uma ferramenta estratégica e transformadora, a co-

unica o Reali a os u son o an igo do Sis e a C S R C ao lan ar e parceria co o Canal Rural o Canal do rodu or u a e issora digi al co seis oras de progra a o di ria (das ao eio dia) vol ada para o o e do ca po Co o se v e os o ivo para c egar ao do ano con an es na or a do nosso ra-

al o e co u a vis o o i is a e rela o ao u uro e os o ivo para acredi ar e novos e pos de pa progresso e uni o en re os rasileiros

João Martins da Silva JuniorPresidente da CNA e do Conselho Deliberativo do SENAR

Page 9: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

601

Page 10: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

7

Economia Brasileira e Mundial em 2016 e Perspectivas para 2017

Page 11: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

9

Retomada do Crescimentoepois de u in cio de ano ur ulen o er ina co alguns sinais de recupera o

e pos n o se via an a vola ilidade e u es o ano co incer e as no front econô-ico e pol ico as ue aca ara de or a posi iva

Boa parte do descarrilamento foi motivada por causas domésticas. Em que pese menor cresci en o undial e pre os de commodities ais aco odados nen u a or e erno poderia us i car u a ueda de no produ o in erno ru o ( ) e e pouco e-nos do ue isso e s di culdades in ernas e con ornar a si ua o apro undara a sensa o de crise e dei ara eviden e ue a solu o da es a passaria necessaria-

en e por u enca in a en o pol ico

s e e o uscar analisar a evolu o recen e da econo ia in ernacional e do rasil iden i cando os principais ele en os da desacelera o do cresci en o undial e rasi-leiro e apresen ando os progn s icos para

Economia mundial: desaceleração se espalha pelos países desenvolvidos

esde o in cio des e ano o undo Mone rio n ernacional ( M ) ve revisando as pro e-es de cresci en o undial co a a plia o da incer e a advinda de algu as decis es

o adas e co o o re i ouve ainda a clare a do esgo a en o da capacidade das pol icas scal e one ria de gerar cresci en o de cur o pra o ale nes a an lise es udar o ue acon eceu e r s regi es relevan es para o rasil uropa e C ina

epois do au en o dos uros e pon o percen ual e de e ro de os en rara e co passo de espera por nova al a pois n o avia sinais claros para us i car nova eleva o da a a or u lado a in a o se acelerou ao longo do ano apesar de ain-da es ar a ai o da e a i pl ci a de a a de dese prego c egou a dando sinais de re o ada dos pos os de ra al o na econo ia a ericana o en an o alguns dados de a ividade co e ara a dar sinais de es ria en o ind s ria passou a apresen ar ueda no cresci en o algo s vis o no passado e o en o de recess o s inves i en os apresen ara ueda con nua desde o nal de sendo a er e ro i por-an e de u ciclo de ai a ue se inicia por l

Co n eros a guos o ederal Reserve passou o ano e idas e vindas so re a decis o de su ir os uros decis o ue deve ser o ada no nal des e ano inclusive por con a do novo uadro pol ico ue oi a elei o de onald ru p con rariando odas as pes uisas e an lises da ca pan a inda n o se e o desen o claro do ue ser seu governo as

Page 12: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

10

sem dúvida, o casamento de sua personalidade com os anseios da classe média que votou nele dever al erar pon os i por an es da ra e ria a ericana

lguns pon os s o iden i c veis o e pri eiro deles ue dever aver udan a nas dire ri es de i igra o ue pode resul ar e press o nos sal rios e na in a o ora o evi-den e cus o u ani rio u ro pon o i por an e uan o ao pro ecionis o via eleva-

o de ari as de i por a o ou ou ras edidas n o ari rias algo poss vel de ser ei o se o Congresso ue aca aria a por resul ar e press o in acion ria e even ual-mente, numa alta de juros.

o ue se re ere pol ica scal a e pec a iva de ue se a essencial en e e pansionis a co duas pernas iden i c veis o e a redu o dos i pos os para e presas e pessoas e u progra a de o ras de in raes ru ura as uais par e de u a pol ica econ ica

ais e uili rada con un o scal cer a en e pressionar a in a o e a a a a de uros s e deve ser o aior i pac o econ ico da elei o de ru p no rasil piora s-

cal co as novas pol icas ar os uros su ire ais rapida en e Co o conse u ncia a a a de c io rasileira deve se depreciar e rela o ao ue se esperava caso illar Clin on ivesse vencido o es o e po a deprecia o n o deve ser o or e pois a econo ia rasileira es ais or alecida co os a us es e anda en o e erno d vida e erna ai a reservas in ernacionais al as e enos d ci e con a corren e

a uropa o grande e a do ano oi o re i ru o de u descon en a en o geral da popula o dos pa ses desenvolvidos co a glo ali a o o vo o da popula o e sido na e re a direi a an o na uropa uan o nos co o a elei o de ru p revelou

si ua o europeia n o se li i a ao re i e passa por u a crise anc ria ins alada de-pois de anos de a a de uros e re a en e ai as cresci en o raco al da crise da i igra o sinali a o de desuni o no loco ue a princ pio parecia ais eviden e ape-nas den ro da ona do uro oi a pliada co a discuss o so re a e is ncia da pr pria

ni o uropeia e ual uer aneira a vi ria de ru p au en ou o risco de novos re-sul ados para a e re a direi a co o nas elei es ais ren e na Áus ria e na ran a

or o ri o enor do cresci en o c in s e orno de e se de u lado an eve a al a do consu o de ali en os de ou ro n o oi su cien e para an er o es-o padr o de cresci en o de ou ras commodities relevantes para o Brasil, como minério

de ferro (agora atingida positivamente pelas perspectivas de investimento em infraestru-tura nos EUA).

padr o de cresci en o co enos inves i en o e ais consu o deve per ear as deci-s es c inesas nos pr i os anos a di culdade de o cresci en o ser ali ado cada ve mais por empresas estatais e aumento do crédito e cada vez menos por produtividade.

s e ciclo de cresci en o enos e cien e ende a o er nes e pa s s sis e a ica en e enores nos pr i os anos

provavel en e vere os ou ro cresci en o undial ai o na casa dos no-va en e devido ao co por a en o dos pa ses desenvolvidos Mas as econo ias e er-gen es a apresen ar o di culdades en re as uais o rasil

Page 13: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

11

Economia brasileira: enfim, o começo dos ajustes

co e o do ano n o oi nada alen ador para a econo ia ur ul ncia pol ica i pedia os a us es paralisia provocou a con inuidade da recess o no pri eiro se es re de e a di culdade de a in a o ceder para pa a ares a ai o de

A troca de governo em maio, consolidada em agosto, está sendo essencial para remodelar a ra e ria da pol ica econ ica e rea ar as rela es desgas adas en re ecu ivo e e-gisla ivo inda ui o esgar a en o por con a das den ncias de corrup o aliadas ao es ilo con e pori ador do presiden e da Rep lica as a e pec a iva de ue a si ua o volte à normalidade.

es a or a e u cen rio de ai o cresci en o o rasil co e a a se des acar pela pol ica econ ica ais realis a e racional consolida o do novo governo e se e -

ro per i iu a us es i por an es no pa s ri eiro a regra do e o do gas o p lico oi a sinali a o essencial para ali a en o de u ecu ivo e u egisla ivo co di culdades no rias de con rolar gas os o e ivo da edida ra er o e uil rio scal no longo pra o co ueda da d vida ru a e au en o do super vi pri rio de or a suave ao longo da pr i a d cada se precisar usar au en os vigorosos de arrecada o co o no passado.

Segundo o anco Cen ral e conseguido a pliar a credi ilidade da pol ica one ria co o o e ivo de ra er a in a o o ais pr i o poss vel da e a de e ara es e ano o percen ual deve car a ai o de

Co o cen rio posi ivo na agenda econ ica u a conse u ncia ue surgiu a a elei o de onald ru p oi a aprecia o da a a de c io no nal de ou u ro or ais ue o governo en a usado os swaps ca iais reversos para en ar es a ili ar o d lar e i pedir

uedas ais or es ouve a repa ria o de recursos e al a escala co o en eno con-un ural percep o posi iva do rasil co udan a de ra e ria da pol ica econ ica

na co para o co u undo e desarran o oi ou ro a or ue con ri uiu para u c io ais apreciado l disso o governo recon gurou o paco e de concess es co a ien e ais avor vel ao se or privado e es rees ru urando as grandes e presas es-a ais co o e ro ras le ro r s e S al de reorgani ar as ag ncias reguladoras

elei o a ericana udou o ogo e desvalori ou de or a i por an e as oedas dos pa ses e ergen es co des a ue para M ico Á rica do Sul e rasil ssi o pa s deve encerrar o ano co o c io e R

Page 14: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

12

2017: Consolidação da recuperação, mas com crescimento ainda baixoCo o e oda consolida o econ ica os resul ados leva e po para aparecer espe-cial en e depois de u per odo recessivo o longo alavancage das e presas deve co e ar a ocorrer apenas no ano ue ve co os progn s icos de recupera o da eco-no ia e ueda e e iva da a a de uros s es a ores ser o essenciais para as e presas co e are a er capacidade de vol ar a inves ir cen rio ue dever car ais claro ao longo do segundo semestre.

Mas na rea pol ica a grande a al a de cer a en e ser a re or a da previd n-cia ual en e o rasil u dos poucos pa ses do undo ue n o e idade ni a geral para aposen adoria al de er u dos aiores gas os de previd ncia do mundo. Esta reforma é sequência necessária da regra do teto, pois, caso contrário, os de ais gas os corren es er o ue ser co pri idos para co pensar o cresci en o dos gastos previdenciários.

s e con un o de re or as consolidar o processo de con an a iniciado e e levar a u pe ueno cresci en o e previs o da M para o cresci en o e era de as oi revisado para por con a das inde ni es ue cercar o ru p ao longo do ano ue ve e pela percep o de u e ri es res ais racos agora e

cresci en o de ainda ser ai o as co sinais ais posi ivos para os anos ue se segue o es o e po a in a o dever ceder para a casa dos per i indo u a a a real de uros ais ai a do ue a perce ida es e ano e ei o ru p ser a rasar u

pouco a recupera o ue pode even ual en e se consolidar e n eros ainda el ores e

re o ada do cresci en o deve len a en e a us ar o ercado de ra al o ue ainda deve apresen ar a as de dese prego de dois d gi os e n re an o n o ser i pe-di ivo para a recupera o pois o e prego e geral o l i o ele en o a se a us ar de-pois de u per odo recessivo cresci en o vir an es por produ ividade e apenas depois por reco posi o pelas novas con ra a es

u cen rio no ual o pa s se orna a ra ivo na co para o co o res o do undo an o e inves i en o de cur o uan o de longo pra o a end ncia da a a de c io

per anecer apreciada Con udo as d vidas uan o econo ia a ericana so ru p dei-a a a a de c io no nal de ais desvalori ada e no in cio de e pa a a-

res aiores Co o con rapar ida os pre os das commodities deve car es veis ou er leve ueda e dada a oa sa ra esperada para o ano ara pa ses e ergen es co forte peso nas commodities a ueda des as co a es signi ca c io enos apreciado Co o e ei o ru p o d lar e deve c egar ao nal de na casa de R pelas condi es posi ivas ue a econo ia dever apresen ar no pr i o ano

Page 15: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

13

or ou ro lado o cen rio pol ico do s ico dever ser oldado pelas rea es s inves i-ga es de corrup o pelos pro le as nos s ados por con a das con as p licas e pela discuss o so re a elei o presidencial de o ue poder susci ar d vidas so re a con-inuidade das re or as isso pode gerar leve ur ul ncia na a a de c io or u

processo de ueda grada iva da a a real de uros pode a ser u reio relevan e para u a aprecia o ais or e

es a or a parece ser u ano de in cio de consolida o e ue alguns se ores de de anda ais dependen e de cr di o ao consu idor co o cons ru o e au o veis ainda devem sofrer. Mas outros segmentos devem seguir o ritmo de retomada iniciado es e ano a recupera o ais geral da econo ia car para

Page 16: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

1402

Page 17: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

15

PIB e Performance do Agronegócio

Page 18: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

17

Perspectivas 2017MESMO COM A ECONOMIA BRASILEIRA VOLTANDO PARA OS EIXOS EM 2017, O AGRONEGÓCIO NOVAMENTE DEVERÁ SER O SETOR COM MAIOR CRESCIMENTO

redu o da li uide glo al e dos es ulos one rios dos pa ses desenvolvidos deve ser a pau a da econo ia para o pr i o ano s e cen rio ir re e ir dire a en e no c io rasileiro desa o agora propiciar aos agen es econ icos u a ien e avor vel para a plia o dos inves i en os e cresci en o do colocando a

econo ia nos ei os co a redu o do endivida en o do governo e a ueda da in a o

produ o in erno ru o ( ) do agroneg cio deve crescer e en uan o o de-se pen o es i ado para o da econo ia de e pans o de s a a pro e o da C para o pr i o ano e rela o a u dos principais indicadores acroecon icos

cresci en o esperado de para o agroneg cio re e e o ai o dese pen o es-perado da agroind s ria no pr i o ano e pec a iva de u a oa sa ra e o c -

io deve in uenciar posi iva en e os se ores de insu os e a produ o pri ria agroind s ria e o se or de servi os e dis ri ui o ainda sen ir o os e ei os da crise eco-

n ica pelo enos a o nal pri eiro se es re de co pro e endo u cresci en-o ais ro us o do indicador

cresci en o no o al e ora odes o ser re e o de u a s rie de a es do a ual governo co o a aprova o da ropos a de enda Cons i ucional ( C) n ue li-

i a o cresci en o dos gas os governa en ais nos pr i os anos a re or a da pre-vid ncia social e u a re or a ri u ria parcial ue deve ser apresen ada no pri eiro semestre de 2017.

ssas a es e propos as do governo ederal a e co ue os agen es econ icos an-en a oas perspec ivas para a econo ia rasileira s e pec a ivas posi ivas es o

sendo preci cadas na a a de c io na in a o e na classi ca o de risco pelas ag n-cias internacionais.

i por an e des acar ue o cresci en o previs o para a econo ia deve ser pu ado pela de anda in erna an o pelo consu o uan o pelos inves i en os das a lias as se dar de u a or a ais len a do ue o servado e ou ros per odos sso se deve ao grande peso das d vidas nos or a en os a iliares ocasionadas pelo dese prego ou pela ausência de aumentos salariais reais.

a in a o rasileira deve se aco odar e n veis den ro do li i e superior da e a (gr co ) s edidas ado adas pelo governo a o o en o para con er a esca-

lada de pre os es o acarre ando resul ados posi ivos s l i as a as do Co i de o-l ica Mone ria (Copo ) apon a ue a in a o apresen ou n eros avor veis nos l-i os eses de principal en e por con a dos rea us es nega ivos e alguns pre os

con rolados co o co us veis e ari as de algu as dis ri uidoras de energia el rica

Page 19: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

18

Gráfico 1. Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)

on e ( e pro e o ole i ocus ) la ora o C

es a ili a o da in a o associada re o ada do cresci en o econ ico e es a ili-a o do c io (gr co ) per i ir ue a au oridade one ria consiga redu ir o n vel

da a a sica da econo ia (Selic) para a casa dos ao nal de a o ue deve-r con ri uir para a redu o das a as de uros aplicadas so re o cr di o rural no pr i o

lano gr cola e ecu rio

Gráfico 2. Câmbio (R$/US$ até 31.10)

on e C ( dia e ole i ocus ) la ora o C

IPCA Meta Inferior Superior

0,0%

2,0%

4,0%

6,0%

8,0%

10,0%

2006

10,67%

3,14%

4,46%

5,90%

4,31%

5,91%

6,50%

5,84% 5,91%6,41%

6,84%

4,93%

Projeção

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

R$/US$ Média 2016 Média 2017

R$ 3,00

jan

- 16

fev

- 16

mar

- 16

abr -

16

mai

- 16

jun

- 16

jul -

16

ago

- 16

set -

16

out -

16

R$ 3,20

R$ 3,40

R$ 3,60

R$ 3,80

R$ 4,00

R$ 4,20

Média 2016 - R$ 3,43

Média 2017 - R$ 3,32

Page 20: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

19

uan o ao n vel de e prego as el oras s ser o perce idas no dio pra o (en re o nal de e o in cio de ) ap s os a us es da econo ia para a re o ada do cres-

ci en o econ ico a a de dese prego ende a ser a pri eira a e ada e per odos recessivos e a l i a ue apresen a el oras s n veis de produ ividade do ra al o e

dever o alcan ar os pa a ares o servados an es da crise o ue deve redu ir a a a de ociosidade o e presen e e oda a econo ia rasileira

Page 21: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

20

Balanço 2016SETOR AUMENTA PARTICIPAÇÃO NO PIB TOTAL

s n eros previs os para a varia o do do rasil e n o s o nada ani adores e acordo co os resul ados preli inares a un o do ns i u o rasileiro de eo-

gra a e s a s ica ( ) o indicador apresen ou ueda de e rela o ao es o per odo de

Com este resultado, 2016 será o quarto ano consecutivo em que o PIB cai no primeiro se es re a o ue nunca oi o servado desde o in cio da s rie is rica e Segun-do as es i a ivas es e n ero deve ser u pouco el or no acu ulado a de e ro a ingindo ueda de apro i ada en e

i eren e en e do resul ado glo al do rasil o do agroneg cio deve crescer en re e e de ons rando assi ue o se or so reu enos ue os de ais se ores

da econo ia e u ano o adverso (gr co ) s e resul ado a pliar a par icipa o do se or na econo ia devendo a ingir apro i ada en e do o al do rasileiro

Gráfico 3. Projeções da variação do PIB total e agronegócio

on e e Cepea S pro e o cleo con ico C

do agroneg cio considera os seg en os de insu os produ o pri ria agroind s-ria e servi os an o no ra o agr cola uan o no pecu rio agos o o indicador apre-

sen ou varia o de e co des a ue para o seg en o da produ o pri ria ue apresen ou cresci en o de seguido por servi os ue cresceu insu os

e a agroind s ria (gr co )

PIB Total PIB Agronegócio

2015 2016*R$ 0,00

R$ 1,00

R$ 2,00

R$ 3,00

R$ 4,00

R$ 5,00

R$ 6,00

R$ 7,00

R$ 5,904R$ 6,188

R$ 1,387 R$ 1,425

Trilh

ões

Page 22: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

21

Gráfico 4. Taxas de crescimento acumuladas em 2016 (%) (jan-ago)

on e C e Cepea S

i por an e des acar ue essa varia o a agos o n o con e pla as uedas nas produ-es e pre os visuali adas e se e ro ou u ro e no in cio de nove ro a endo co

ue es a pro e o es e a superdi ensionada

varia o en re os seg en os agr cola e pecu rio ocorreu de or a se el an e e odos os setores pesquisados, com destaque para o setor primário, ou dentro da porteira. A queda de na produ o de produ os agr colas n o oi su cien e para a e ar o cresci en o do indicador do pri rio vis o ue a al a de nos pre os dios reais i pulsionou o resul ado den ro da por eira pecu ria n o se ene ciou de cresci en o o ro us o nos pre os uan o a agricul ura apresen ando cresci en o de nos pre os na produ o

ouve ueda es i ada e uando co parado a

sses n eros s o re e o do a ien e acroecon ico rasileiro principal en e nas atividades agropecuárias diretamente ligadas ao consumo interno. Com a queda na ativi-dade econ ica ndice de dese prego a ingindo e a in a o ainda aci a da e a os produ os co aior par icipa o na pau a de e por a es seguira as end ncias al is as de pre os en uan o ue os de consu o do s ico n o apresen ara cresci en-os reais de pre os

Agropecuária Agricultura Pecuária

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

5,00%

6,00%

7,00%

8,00%

9,00%

2,98%

Insumos Prod. Primária Agroindústria Serviços

2,89% 3,12%

4,95%

7,65%

1,64%2,15% 2,40%

0,46%

3,30%

4,41%

0,85%

Page 23: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

2203

Page 24: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

23

Valor Bruto da Produção (VPB)

Page 25: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

25

Perspectivas 2017AGRICULTURA PUXA CRESCIMENTO DO VBP EM 2017

cen rio econ ico in ernacional ser o respons vel pelo co por a en o dos pre os das principais commodities agr colas e s es o ues undiais es o e rela iva nor alidade e os uros ai os nas econo ias desenvolvidas es o gerando especula o

nanceira e odo o undo s invers es de capi al e erno n o dever o ser aplicadas na produ o e co erciali a o de produ os agropecu rios es a or a o valor ru o da produ o ( ) rasileiro no pr i o ano deve a ingir R il es cresci en o de e rela o a (R il es)

Segundo a Con edera o da gricul ura e ecu ria do rasil (C ) e a e pec a-iva para a agricul ura de a ura en o de R il es ( a ais ue e ) recei a pro e ada para a pecu ria de R il es resul ado es vel na co para o

co es e ano ( )

al a do no pr i o ano resul a principal en e do au en o do a ura en o das seguin es cul uras ei o ( ) algod o ( ) arro ( ) il o ( ) rango ( ) laran a ( ) e so a ( ) or ou ro lado es i a se ueda no do rigo ( ) cacau ( ) ca ( ) lei e ( ) e carne ovina ( )

cresci en o previs o para o ei o se dar an o pela a plia o de rea plan ada na pr i a sa ra co o pelo au en o da produ ividade Con udo o pre o n o dever se

an er nos n veis recordes o servados e ssi o da legu inosa dever a ingir R il es

algod o e o arro deve seguir a es a end ncia de e pans o de rea e eleva o de produ ividade s pre os se an er o nos pa a ares dios de e o a ura en o des as cul uras ser de R il es e R il es respec iva en e

ara o il o a previs o a de au en o de rea cul ivada e produ ividade o en-an o as co a es ser o in eriores s o servadas e ssi o do se or e

deve a ingir R il es varia o de e rela o a es e ano

ara a laran a a e pec a iva de cresci en o da produ o as os pre os car o nos es os n veis de s i a se ue o da laran a alcance R il es eleva o

de se co parado ao a ura en o de cresci en o previs o para a produ o decorren e do i pac o da seca nas principais regi es produ oras (S o aulo e Minas e-rais) e nos per odos de or a o e cresci en o dos ru os

o caso da so a apesar da ueda das co a es no pa s pu ada pelas oas sa ras nor e-a ericana e argen ina a produ o rasileira deve a ingir il es de oneladas na

sa ra recorde is rico para a cul ura cresci en o se dar pelo au en o da produ ividade pois a rea plan ada er au en o de no i o essa or a o a ura en o da oleaginosa alcan ar a ci ra de R il es eleva o de ren e

aos R il es es i ados para

Page 26: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

26

Entre as principais quedas previstas na receita, o café deve ser uma das culturas mais a e adas Co es i ado e R il es o se or deve er recuo de na co pa-ra o co s pre os do gr o deve su ir as a eleva o n o ser su cien e para rever er a end ncia de re ra o do a ura en o o al pois a ueda na produ o es es i ada e ( il es de sacas) ale des acar ue ano de ienalidade nega iva da cul ura Ser i por an e o servar o desenvolvi en o da sa ra nos principais pa ses produ ores de ca pois e ei os cli icos adversos nessas regi es deve i pac-ar posi iva en e os pre os a ui no rasil

ara o cacau aver leve ueda na produ o re e o dos i pac os da seca no per odo de or a o dos ru os no sul da a ia u a das principais regi es produ oras do pa s

ueda na produ o es es i ada e e os pre os v o er redu o de e i por an e le rar ue os pre os ainda car o e pa a ares is orica en e

altos, mas o boom de pre os o servados e ocorreu devido ue ra de sa ra nos pa ses a ricanos end ncia de ueda nas co a es da a ndoa pode ser o servada nos con ra os u uros (venci en os e e ) negociados na olsa de ova or ue

a ura en o do se or deve ser de R il es e

ara o rigo o es i ado de R il es ueda no a ura en o a ri u da ueda dos pre os produ o deve ser an ida e il es de oneladas

a pecu ria as principais uedas no a ura en o o servadas s o para o lei e ( ) e para a carne ovina ( ) co valores de R il es e R il es respec iva en e

cresci en o es i ado e na produ o de carne ovina n o ser su cien e para a anu en o do a ura en o s pre os deve cair devido crise econ ica rasi-

leira e, consequentemente, à queda na renda dos consumidores. Este fator tem estimula-do a su s i ui o da carne ovina por carne de rango e su na

ora a previs o para o lei e de anu en o na o er a os pre os pagos aos produ o-res deve car a ai o dos o servados na dia des e ano co ueda previs a de

Gráfico 1. Principais variações no VBP estimado para 2017

Fonte: CNA.

-23,0%

-18,0%

-13,0%

-8,0%

-3,0%

2,0%

7,0%

12,0%

17,0%

22,0% 19,8%

15,1% 13,8%

7,6% 7,3% 7,0%4,9%

-0,5%

-4,6% -6,0%

-11,1%

-17,6%

Feijã

o

Algo

dão

Arro

z

Milh

o

Fran

go

Lara

nja

Soja

Carn

e Bo

vina

Leite

Café

Caca

u

Trig

o

Page 27: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

27

Gráfico 2. Previsão do VBP em 2016 e 2017

Fonte: CNA.

R$ 100,0

Bilh

ões

R$ -Safra de Grãos Outros Prod.

AgrícolasAgricultura Pecuária Agropecuária

R$ 200,0

R$ 300,0

R$ 400,0

R$ 500,0

R$ 600,0

R$ 700,0

6,2%

-0,9%

3,4%

0,4%

2,3%

2016 2017

Page 28: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

28

Balanço 2016RECEITA DO SETOR FICA ABAIXO DO VBP DE 2015

n e p ries cli icas a e a a produ o no rasil e i pac a a ren a ilidade do se or de n o a inge seu po encial i o devido ue ra na produ o de algod o

arro ei o e il o s regi es produ oras de Ma o rosso do Sul Ma o rosso oi s e no Ma opi a sen ira os i pac os da es iage prolongada no in cio do ano ue a e ou as sa ras de algod o e il o sa rin a o Rio rande do Sul o e cesso de c uvas causou grande impacto na cultura do arroz.

es a or a o e deve a ingir R il es a enos do ue o resul ado de valor es i ado para os produ os agr colas es pro e ado e R il es

ueda de a pecu ria a recei a ser de R il es decr sci o de uando comparado com o ano anterior.

o seg en o agr cola o servou se ao longo do ano ueda signi ca iva na produ o nes-as a ividades uva ( ) ei o ( ) il o ( ) algod o ( ) arro ( ) o a e ( ) laran a ( ) e so a ( ) os produ os ue ivera recuo nos pre os ora a anana ( ) o a e ( ) ce ola ( ) e a a a a inglesa ( )

e acordo co o l i o rela rio de sa ra divulgado pela Co pan ia acional de as e-ci en o (Cona ) a sa ra de gr os a ingiu il es de oneladas ueda de

uando co parada co a sa ra an erior s e resul ado in erro pe u a se u ncia de seis safras consecutivas de crescimento. Os impactos foram sentidos em 21 estados produ ores e essa ue ra i pac ou dire a en e o a ura en o ru o do se or

a ura en o da so a ue corresponde a do o al do apresen ou ueda de e rela o a ueda na produ o de oi su cien e para in uenciar a recei a dos produ ores da oleaginosa e a es i a iva do a ingiu R il es nes e ano

cana de a car oi o segundo produ o de aior relev ncia econ ica no se or agr cola e da a ividade deve encerrar o ano co a ura en o de R il es

ueda de ren e ao dese pen o de (R il es)

erceiro des a ue na agricul ura o il o co eleva o de uando co parado co o de se or deve a urar R il es ue ra de sa ra ( ) oca-sionada por o ivos cli icos n o oi su cien e para derru ar o a ura en o pois a valori a o do cereal oi ui o signi ca iva e rela o sa ra an erior

ca deve er a ura en o de R il es nes e ano al a de e rela o a a or respons vel por es e dese pen o oi o cresci en o da produ o ( ) aliado a

u a leve valori a o nos pre os ( ) produ o apresen ou nos l i os dois anos sa ras ui o a ai o do esperado a e adas por o ivos cli icos sa ra des e ano de i-

l es de sacas ene ciadas apenas re orna aos n veis de produ o da sa ra de

Page 29: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

29

ara os produ os pecu rios o des a ue de a ura en o para es e ano a carne ovina co de R il es se or apresen a ueda de ren e a s e resul ado

re e o da produ o enor e do recuo dos pre os reais ar e desse co por a en o re e o da crise econ ica rasileira Co renda enor as a lias op ara por su s i-uir a carne ovina por rango su nos e ovos

recei a da carne de rango deve o ali ar R il es co eleva o na produ o de a ura en o dos su nos ser de R il es co cresci en o de na o er a produ o de ovos apresen ou o aior cresci en o no no ra o pecu rio e Co eleva o de o se or encerra o ano co previs o de a ura en o de R il es

A pecuária de leite apresentou o segundo maior crescimento do faturamento pecuário e Mes o co pe uena ueda na produ o ( ) a al a de nos pre os oi su cien e para sus en ar u cresci en o de na recei a do se or ue dever ser de R il es e

Gráfico 3. Previsão do VBP em 2016 e 2015

Fonte: CNA.

2015 2016

Bilh

ões

Agricultura Pecuária Agropecuária

R$ 100,0

R$ 0,0

R$ 200,0

R$ 300,0

R$ 400,0

R$ 500,0

R$ 600,0

R$ 201,8 R$ 198,5

R$ 549,0 R$ 541,8

R$ 347,2 R$ 343,3

Page 30: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

3004

Page 31: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

31

Política Agrícola

Page 32: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

33

Perspectivas 2017PRODUTOR RURAL ESTARÁ MAIS EXPOSTO À RESTRIÇÃO DE CRÉDITO NA SAFRA 2016/2017

sus en a o do cresci en o da agropecu ria rasileira de anda a pulveri a o das on es de nancia en o para o se or a aior inclus o nanceira dos produ ores rurais

e o or aleci en o da ges o de riscos agropecu rios

cr di o rural o cial no rasil aseado na o riga oriedade de os ancos o er are u a parcela dos saldos e dep si os vis a e e poupan a ao se or agropecu rio e sido pre udicado pela crise econ ica or u lado a in a o aci a da e a nos l i os anos e a conse uen e eleva o da a a de uros co o ecanis o de con role levara os in-ves idores a rans erire as aplica es da poupan a para produ os ais ren veis or ou ro lado os al os ndices de dese prego i plicara na eleva o dos sa ues dos de-p si os e poupan a elo lado dos o er an es de cr di o as ins i ui es nanceiras e ado ado a pr ica das aplica es au o icas o ue redu so re aneira os saldos e dep si os vis a sses a ores li i ado a disponi ilidade de recursos para o se or via Sistema Nacional de Crédito Rural.

u ro a or ue ende a gerar res ri o de cr di o anc rio o alonga en o dos pra os para ree olso dos nancia en os o ados na sa ra e decorr ncia da per-da de produ o e diversas regi es do pa s Co o au en o dos pra os as ins i ui es

nanceiras reclassi ca seus clien es e rela o ao risco de inadi pl ncia o ue dever criar algu as di culdades na con ra a o de recursos nas pr i as sa ras

A outra parcela do funding para o custeio da agropecuária, que conta com recursos das tradings, das indústrias de insumos e das revendas, tem se organizado de forma cada vez

ais concen rada a ul inacional de se en es e agro u icos S ngen a oi co prada pela es a al c inesa C e C ina as nor e a ericanas da rea u ica e de de-ensivos agr colas o C e ical e u on undira se e a nor e a ericana Monsan o

grande produ ora de se en es gene ica en e odi cadas e er icidas oi ad uirida pela a er e presa ale dos se ores u ico e ar ac u ico ssas incorpora es i-lion rias no ercado undial ende a a e ar a o er a de cr di o no ercado rasileiro especial en e nas regi es onde a aior parcela do nancia en o n o anc rio co o no Cen ro es e e na Regi o do Ma opi a (acr ni o or ado co as iniciais dos es ados do Maran o ocan ins iau e a ia)

s recursos pr prios dos produ ores rurais ue a co p e parcela signi ca iva das on es de nancia en o do se or ora co pro e idos co a ue ra da sa ra

e co a necessidade de alonga en o dos pra os de ree olso dos nancia en os

l da li i a o do cr di o a ropos a de enda Cons i ucional ( C) n0 ue ra i a no Congresso acional e i pac os esperados so re o se or agropecu rio e

e nos pr i os anos propos a es a elece o e o para a despesa pri ria de u ano co o o valor da despesa pri ria reali ada no e erc cio an erior corrigido pela in a-

o ( C ) do per odo de re er ncia Co o principal i plica o des aca se a li i a o da a plia o de recursos des inados e uali a o da a a de uros para o cr di o rural

Page 33: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

34

ao rogra a de Su ven o ao r io do Seguro Rural ( SR) e operacionali a o dos ins ru en os da ol ica de aran ia de re os M ni os ( M)

or ou ro lado a de o en ar novas on es de nancia en o para a agropecu ria a Lei n0 odi cou a ei n0 ( ei dos ulos do groneg cio) per i-indo ue o Cer i cado de irei os Credi rios do groneg cio (C C ) e o Cer i cado de

Rece veis do groneg cio (CR ) se a e i idos co cl usula de corre o pela varia o ca ial n re an o es a eleceu co o condi o ue esses ulos se a in egral en e las reados na es a oeda e negociados e clusiva en e co inves idores n o residen-es C dula de rodu o Rural (C R) principal las ro para essas opera es n o pode

ser e i ida e d lar de acordo co a legisla o vigen e e pec a iva ue a ei n0

se a al erada possi ili ando a e iss o de C R e oeda es rangeira e co o resul ado a operacionali a o das opera es de C C e CR na es a oeda

sus en a o do cresci en o da agropecu ria rasileira depende da pulveri a o das on es de nancia en o do se or e da aior inclus o nanceira dos produ ores rurais

independen e do a an o da propriedade a edida de endida pelo se or para a re-du o do risco de inadi pl ncia e e conse u ncia para aior acesso dos produ ores ao ercado nanceiro consis e no or aleci en o da pol ica de ges o de riscos agrope-cu rios se a cli icos ou de pre os sse or aleci en o re uer a ado o de algu as

edidas pelos se ores p lico e privado de or a coordenada elencadas na gura

Figura 1. Medidas para o fortalecimento da política de gestão de riscos agropecuários

Regras transparentes e estáveis

revisi ilidade or a en ria

n egra o de anco de dados

or a o de anco de dados consistentes e seguros

Coordena o de progra as de pol icas p licas

le i ilidade e rapide de in erven o governa en al

Cola ora o en re a ores p licos e privados

Page 34: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

35

Balanço 2016CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ADVERSAS REDUZEM A CAPACIDADE DE PAGAMENTO DO PRODUTOR RURAL

perda de produ o na sa ra e decorr ncia de condi es cli icas adver-sas e diversas regi es do pa s oi e pressiva sa ra rasileira de gr os es es i ada e il es de oneladas ue ra de il es de oneladas e rela o sa ra

ue o ali ou il es de oneladas ssa re ra o in erro peu u a s rie de seis sa ras consecu ivas de recordes na produ o e i pac ou no a ura en o do se or na capacidade de paga en o dos produ ores e no n vel de inadi pl ncia dos nancia-mentos de crédito rural.

o Rio rande do Sul o e cesso de c uvas ocasionou plan io de arro ora da anela ideal e a ai a lu inosidade pre udicou o desenvolvi en o da cul ura re e indo e ueda de produ ividade do cereal na sa ra produ o de so a a oi co pro e i-da no estado, em áreas de várzea.

Regi o Cen ro es e perdeu il es de oneladas da sa ra de il o (re ra o de e rela o sa ra ) especial en e o il o segunda sa ra e decorr n-

cia do d ci drico evido ao au en o dos cus os de produ o s res ri es de cr di o e ao c io desvalori ado a parcela signi ca iva da sa ra do cereal avia sido co erciali-ada an ecipada en e re ra o da produ o o rigou os produ ores rurais a renegociar

os contratos com as tradings ou a pagar ul as so re a uan idade de il o n o en regue

o sp ri o San o o longo per odo de es iage duran e a l i a sa ra i pac ou dras i-ca en e a produ o de ca no es ado o ue co pro e eu a renda e a capacidade de paga en o dos produ ores dos nancia en os con ra ados na sa ra evido

ai a precipi a o pluvio rica a es o ca e ais irrigados ora pre udicados cau-sando danos na produ o e nas lavouras

a Regi o do Ma opi a a e ada por es iagens prolongadas seca e al as e pera uras nas l i as cinco sa ras a produ o de gr os e ras caiu no Maran o e o-

can ins no iau e na a ia na sa ra e rela o sa ra

Visando amenizar os impactos dessas perdas, permitir que os produtores continuem na a ividade agropecu ria e en a condi es de or ar as suas lavouras na sa ra a Con edera o da gricul ura e ecu ria do rasil (C ) plei eou o alonga en o dos pra os para ree olso das parcelas de opera es de cr di o rural de cus eio e inves i-

en o vencidas ou ue vence e nas regi es ais a e adas pelas condi es cli-máticas adversas.

anco Cen ral au ori ou a renegocia o das opera es de cr di o rural nessas regi es nos unic pios nos uais en a sido decre ada si ua o de e erg ncia ou es ado de ca-la idade p lica co recon eci en o pelo Minis rio da n egra o acional a s rie de resolu es oi pu licada pelo anco Cen ral es a elecendo as regras para renegocia-

o e cada regi o con or e a a ela

Page 35: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

36

Tabela 1. Marco legal para alongamento dos prazos para reembolso do crédito rural na safra 2015/2016

Resolução BCB

Estados e regiões atendidos

Produto

Prazos para reembolsoEncargos

financeirosPrazo para

formalizaçãoCusteio 2015/2016

Custeio prorrogado e Investimento

RS, SC, PR Arroz

Em até cinco

parcelas anuais.

(u ) ano ap s o vencimento

do contrato de nancia en o

Contratuais de normalidade.

Até RS Soja

MATOPIBA, Centro-Oeste,

ESTodas as culturas

Para até 1 (um) ano ap s o vencimento

nal do contrato, para cada parcela prorrogada.

Os mesmos pactuados na con ra a o do crédito.

Até

ES Café

on e la orado a par ir das Resolu es do anco Cen ral ( )

o ercado de seguro rural a li uida o e ra udicial da o re Seguradora do rasil pela Superintendência de Seguros Privados (Susep) surpreendeu os agentes. A seguradora era u a das de e presas ue a uava no ra o rural no pa s e es ava a ili ada ao rogra-

a de Su ven o ao r io do Seguro Rural ( SR) al ncia i pac ou ais de dois il produ ores ue no dia de ou u ro ivera suas ap lices au o a ica en e canceladas pelo decre o de li uida o da seguradora sse even o in di o no ercado de seguros rurais no Brasil, gerou diversos inconvenientes aos produtores: necessidade de contra-a o de novas ap lices de seguro co ou ra seguradora cus os adicionais decorren es

das novas con ra a es e incer e a uan o ao ressarci en o dos pr ios pagos o re Seguradora e possi ilidade de concorrer su ven o ao pr io de seguro rural ara produ ores de so a il o rigo a e ce ola esse a o se so ou ao con e o nega ivo o servado es e ano

Page 36: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

3805

Page 37: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

39

Balança Comercial do Agro

Page 38: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

41

Perspectivas 2017INVESTIMENTOS EM INFRAESTRUTURA, INOVAÇÃO E SUSTENTABILIDADE SERÃO ESSENCIAIS PARA AUMENTO DAS EXPORTAÇÕES

s pro e es ue apon a para u cen rio glo al ais posi ivo e co el ores pre os das a rias pri as ra e oas e pec a ivas para o agroneg cio rasileiro

d lar ainda or alecido ren e ao Real e o ercado in erno desa uecido cria u a ien e avor vel s e por a es es a or a no pr i o ano o se or con inuar au en ando o volu e de vendas e ernas a par icipa o no co rcio e erior e a gera o de e pregos sendo unda en al para a recupera o econ ica do pa s or ou ro lado inves i en os e inova o ecnologia sus en a ilidade in raes ru ura e log s ica ser o cruciais para o au en o da co pe i ividade dos produ os rasileiros no

ercado in ernacional sso per i ir agregar valor s e por a es e diversi car os mercados de destino.

s e pec a ivas de recupera o econ ica ora adiadas para o pr i o ano desa-celera o da ind s ria e das vendas do co rcio de ons ra ue algu as das condi es

ue colocara o pa s e crise persis e ssa incer e a so re o u uro pr i o a co ue os produ ores rasileiros con inue a uscar opor unidades para seus produ os no ercado e erno

ercado seguir arcado pela cau ela relacionada varia o ca ial ainda ue e enor in ensidade do ue e ora a valori a o do d lar apon e para u cen -

rio avor vel s e por a es rasileiras es a con inuar a e ando dire a en e o cus o de produ o de algu as cadeias principal en e o pre o dos agro u icos e a uin rios importados.

C ina ni o uropeia e s ados nidos seguir o co o os principais des inos para os pro-du os rasileiros n re an o o or aleci en o das econo ias da rica a ina e do Ca-ri e deve apro i ar ais o rasil de seus parceiros co erciais na regi o

elei o de onald ru p para a presid ncia dos s ados nidos os con i os no rien-e M dio a poss vel sa da do Reino nido da ni o uropeia as oscila es na econo ia

c inesa e a conclus o e ra i ca o de acordos co erciais a dever o in uenciar a din ica e o u o do co rcio glo al s produ ores rurais precisar o es ar preparados para lidar co esses desa os e ini i ar os riscos

or an o o rasil deve uscar u a pol ica de a ra o de inves i en os ue per i a ao pa s in ensi car a produ o de or a e cien e segura e sus en vel sses inves i en os ser o essenciais para a a er ura de novos ercados agrega o de valor e diversi ca o da produ o respondendo assi s e pec a ivas de u a sociedade ais e igen e a en-dendo consu idores ais so s icados co pe i ivos e ren veis

Page 39: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

42

Balanço 2016VENDAS EXTERNAS CRESCEM EM VOLUME, MAS RECEITA FICA ESTÁVEL

rasil u grande produ or de ali en os e u dos principais a ores no ercado glo al de produ os do agroneg cio es e ano o se or se consolidou ainda ais e co provou a sua i por ncia para a econo ia do pa s co par icipa o ro us a no co rcio e erior e na gera o de e pregos pesar de algu as cadeias so rere uedas nas vendas e -ernas o volu e das e por a es do se or deve au en ar e 1

C es i a ue as e por a es o ais do agroneg cio a in a a arca de S i-l es valor a ai o do veri cado e s con nuas di culdades econ icas en-ren adas pelo pa s aliadas ueda nos pre os das commodities e s condi es cli icas

que afetaram a safra este ano, foram determinantes para esse cenário.

or ou ro lado o volu e dos e ar ues agropecu rios e agroindus riais deve a er novo recorde encerrando e il es de oneladas aci a de par e esse au en o decorren e da desvalori a o do Real ren e ao d lar a ericano or a a er ura de novos e pro issores ercados para produ os do se or a con ri uiu para esse incre en o ssa end ncia de aior volu e e enor valor e arcado indica

ue a ai a no pre o dio das commodities a e a o a ura en o do e por ador rasi-leiro, mas que o produto, em si, segue altamente competitivo e demandado no mercado e erno

s i por a es os ra end ncia parecida aior volu e e enor valor rasil possui u a popula o nu erosa e a raen e para pa ses e por adores es o e eio s di -culdades pol icas e econ icas ssi e ora o pa s se a u grande produ or agrope-cu rio ele a i por a alguns ens do agroneg cio es i a se ue as co -pras de produ os agropecu rios do e erior se apro i e de S il es e o volu e de

il es de oneladas

s pa ses ue co p e o Mercosul ( rgen ina araguai ruguai e ene uela) deve responder un os por apro i ada en e das i por a es rasileiras de produ os do agroneg cio e ni o uropeia por sua ve deve ocupar desse ercado seguida por s ados nidos ( )

alor e volu e de co rcio ci ados nesse cap ulo ora es i ados pela Superin end ncia de Rela es n ernacionais da C co ase nos dados de co rcio e erior divulgados pelo Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (M )

Page 40: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

43

US$

bilh

ões

Exportação

96,75

88,2285,8

80,14

16,61 13,07 12,7

75,1573,1

Importação Saldo

2014 2015 2016*

Balança comercial do agronegócio brasileiro

la ora o SR C s valores de ora es i ados a par ir dos dados do gros a Mapa

par icipa o do se or no o al e por ado pelo rasil deve ser aior e Se e o agroneg cio oi respons vel por das e por a es es e ano o percen ual das

vendas pode c egar a no ue se re ere s i por a es a par icipa o do se or n o dever ul rapassar os

Participação do agronegócio no valor de comércio exterior do Brasil (janeiro a outubro de 2016)

on e lice e M C la ora o SR C

Exportação

Agronegócio Demais produtos

Importação

52%48%

90%

10%

Page 41: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

44

Principais complexos exportadores

s produ os ue co p e o complexo soja so a e gr os arelo e leo lidera as e -por a es do pa s o ali ando S il es ( il es de oneladas) e sses n eros re e e ueda an o no valor uan o no volu e s i a se ue un os esses produ os represen e das vendas e ernas do agroneg cio rasileiro

Em segundo lugar, vem o setor de carnes s vendas deve superar S il es nes e ano recei a in erior uela regis rada no ano an erior volu e e por ado e por sua ve deve au en ar cerca de

• Na cadeia de carne bovina c a a a a en o os e ar ues para ong ong princi-pal des ino para esse produ o rasileiro e C ina s e l i o rea riu seu ercado para a carne ovina do rasil e aio de e o erceiro principal i por ador desse i e l disso e concre i ou se a a er ura do ercado dos s ados nidos para a carne ovina in natura rasileira s pri eiros e ar ues desse produ o rasileiro ocorrera e se e ro s nor e a ericanos s o os principais consu idores undiais do produ o respons veis por do o al or ou ro lado ouve ueda nos e ar ues para R ssia e ene uela ssa u a end ncia ue se iniciou ainda e e ue con-inuou es e ano resul ado da perda do poder de co pra desses pa ses devido ai a

co a o do arril de pe r leo e do g s na ural

• No caso da carne de frango a r ia Saudi a principal i por adora co prou uan i-dades as an e in eriores uelas de o en an o pa ses co o C ina ong ong e

gi o i por ara signi ca iva en e ais e uili rando os e ar ues e o a ura en o do se or a crescera as vendas rasileiras para o M ico ercado recen e-

en e a er o para es e produ o carne de rango do rasil e acesso a cerca de pa ses e a inge os principais ercados i por adores do produ o

Em 2016, estima-se que o complexo sucroalcooleiro re o e a erceira posi o (perdida e para os produ os ores ais) en re os principais agrupa en os de produ os e por ados

do agroneg cio rasileiro ouve al a e pressiva na co a o in ernacional do a car e un o do d ci na produ o undial ssa al a a o ivou a recupera o do se or

sucroalcooleiro ue passou por u a das aiores crises da sua is ria ueda no pre o in ernacional do a car e a pol ica de preci ca o dos co us veis ue privilegiou a gaso-lina em detrimento do etanol, foram os principais causadores dessa crise, gerando aumento dos cus os de produ o endivida en o das usinas e al a de renova o dos canaviais l disso a produ o do se or a oi a e ada por pro le as cli icos n re an o o e o co ple o represen a cerca de das e por a es o ais do agroneg cio rasileiro

Para os produtos florestais a recei a das e por a es deve apresen ar pe uena ai a e rela o a ec ando o ano e S il es volu e e arcado por ou ro lado au en ou apro i ada en e superando os il es de oneladas sse au en o se deve principal en e aos e ar ues de celulose para a C ina de adeira para os s-ados nidos ni o uropeia e M ico e papel para o eru a a par e do se or ores al a orrac a na ural do ual o rasil ais i por a do ue e por a

se or de cereais arin as e prepara es o uin o aior e por ador do agro rasileiro e Mes o co o au en o nas e por a es de il o o servado ao longo do ano

Page 42: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

45

o se or deve ec ar co vendas e ernas de S il es valor in erior uele regis rado e e er os de volu e e arcado o incre en o apro i a se de a ingindo il es de oneladas rasil o erceiro aior produ or e aior e por a-dor undial de il o segundo o epar a en o de gricul ura dos s ados nidos ( S )

Principais destinos das exportações do agro

a C ina assu iu a pri eira coloca o en re os principais i por adores de produ-os do agroneg cio rasileiro co co pras ue so ava S il es esde en o o

gigante asiático se mantém como principal parceiro comercial do Brasil, responsável por cerca de do o al e por ado pelo agroneg cio e l da so a deve se des a-car a as co pras c inesas de celulose a cares de cana e carnes segundo e erceiro lugar v ni o uropeia e s ados nidos

pesar de a concorrere co o rasil e diversas cadeias as i por a es do Mercosul era do loco o uar o aior co prador de produ os do agroneg cio rasi-leiro o en an o os ercados ue ais se des acara no co rcio e erior ora ap o Coreia do Sul r e ong ong ue e au en ara signi ca iva en e as suas co -pras do agroneg cio rasileiro

Principais destinos, participação e variação das exportações do agronegócio brasileiro

la ora o SR C s valores ora es i ados a par ir dos dados do gros a Mapa

EUAParticipação (7%)Queda de 3%/2015

Mercosul Participação(4%)Queda de 24%/2015

UE Participação(20%)Queda de 7,3%/2015

Rússia Participação(2,3%)Queda de 13%/2015

Arábia Saudita Participação(2,6%)Queda de 1%/2015

China (25%)Aumento de 1%/2015

Japão Participação(3,6%)Aumento de 21%/2015

Hong Kong Participação(2,4%)Aumento de 8%/2015

Coreia do Sul Participação(2,7%)Aumento de 7%/2015

Irã Participação(2,7%)Aumento de 38%/2015

Page 43: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

4606

Page 44: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

47

Mercado Internacional

Page 45: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

49

Perspectivas 2017O DESAFIO EM DEFENDER OS INTERESSES DA AGROPECUÁRIA NA AGENDA DE NEGOCIAÇÕES DO GOVERNO BRASILEIRO

se or agropecu rio dese pen a papel unda en al na re o ada do cresci en o econ ico ao sus en ar o saldo posi ivo da alan a co ercial do pa s negocia o de novos acordos co erciais e a a plia o de acordos ec ados pelo rasil s o ferramentas utilizadas para ampliar o acesso a mercados e colocar a economia de volta nos ril os se or agropecu rio precisa aprovei ar essa opor unidade para de ender seus interesses. É necessário difundir a imagem do Brasil como grande produtor de alimentos e commodities sustentáveis e de alta qualidade. É fundamental garantir

ue as a es para redu ir as arreiras n o ari rias a se a prioridade nas negocia es e ercados de in eresse para os produ os agr colas

ercado in ernacional ornou se cada ve ais e igen e e er os de ualidade dos produ os e sus en a ilidade da produ o pesar de o rasil se des acar e a os os cri rios o consu idor nal con ece pouco so re a co pe ncia do produ or rasileiro a legisla o e as inicia ivas ue garan e a sus en a ilidade da produ o no pa s gover-no rasileiro por in er dio da g ncia rasileira de ro o o Co ercial e nves i en-os ( pe rasil) co pro e eu se e pro over a i age do agroneg cio no e erior ais a es deve ser prioridade para

redu o de arreiras n o ari rias ou ro e a unda en al para a agricul ura i -por an e ue o governo e o se or agropecu rio rasileiro es e a a en os ao uso de novas regula en a es in ernacionais co o edidas pro ecionis as ora as nor as rela-cionadas sa de u ana e ani al se a i por an es necess rio de ender ue elas es e a a reladas a cri rios cien cos respei ando os organis os in ernacionais de re-er ncia processo de aprova o de novos even os ransg nicos na C ina e a incer e a

so re as regras de i por a o de M na ni o uropeia redu e a ranspar ncia e a previsi ilidade no ercado in ernacional de gr os es o pro le a ronda a regula-

en a o do uso de desreguladores end crinos na uropa os os e as de andar o a en o redo rada no pr i o ano

o preocupan e uan o as arreiras n o ari rias a aplica o de al as ari as por gran-des ercados de produ os agropecu rios Co a conclus o de acordos co erciais co o a arceria ranspac ca ( ) e o cordo da ni o uropeia co o Canad (Ce a) o

rasil en ren a o risco de perder co pe i ividade e assi divisas co suas e por a es or isso i por an e ue o pa s siga uscando novos acordos co erciais ue inclua

a redu o ari ria para produ os do agroneg cio di inui o ou e in o de picos e escaladas ari rias nesses ercados per i ir ue o produ or rural e a agroind s ria e -pandam suas vendas, gerando aumento de renda no campo.

o i o regional a Con edera o da gricul ura e ecu ria do rasil (C ) de ende a necessidade de um Mercosul mais ágil e moderno, uma demanda que o setor privado já apresen a alguns anos grande a e pec a iva co rela o aos ru os ue o loco sul-a ericano deve o ar inclusive e ra o das udan as na pol ica e erna e co ercial

ado adas pela rgen ina necess rio condu ir co aes ria essas udan as pelos dois

Page 46: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

50

principais in egran es do loco co o o e ivo de o er el ores condi es de negocia-o co ercial para o Mercosul

s negocia es no i o ul ila eral avan ado pouco co a aprova o de paco es co e as espec cos e li i ados p s a aprova o da eli ina o de su s dios e por-a o de produ os agropecu rios na ci a Reuni o Minis erial da rgani a o Mundial

do Co rcio ( MC) e air i o undo vol a seu ol ar para uenos ires a con er n-cia inis erial da MC de ue ocorrer na uela cidade o pilar de negocia o da MC precisar avan ar ru o a u a li erali a o cada ve aior do co rcio agr cola in erna-cional esse sen ido i por an e discu ir a redu o no apoio do s ico dis orcivo liga-do a produtos agropecuários. Nem todo apoio doméstico é prejudicial, mas é importante

ue essas edidas se a se pre ra o veis e n o se radu a e van agens desleais no co rcio in ernacional spera se ue se a ransparen es as discuss es de e as co o a redu o ou e in o de edidas dis orcivas de apoio do s ico e a de ni o so re a

ues o dos es o ues p licos para ns de seguran a ali en ar sses e as deve es-ar con e plados na Reuni o Minis erial de uenos ires co o o e ivo de ornar ais

justo o comércio agropecuário internacional.

Page 47: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

51

Balanço 2016AÇÕES PARA MAIOR INSERÇÃO INTERNACIONAL SÃO DESTAQUES DA POLÍTICA COMERCIAL BRASILEIRA

pri eiro se es re de oi arcado pela in ensi ca o da crise pol ica e conse-uen e orosidade nas a es governa en ais o en an o recen e en e o governo ederal e en a i ado ue o rasil precisa ro per o rela ivo isola en o e erno dos l i-

os anos e alcan ar aior in egra o co ercial no cen rio glo al ara en ar via ili ar udan as nos ru os da pol ica co ercial rasileira u a s rie de odi ca es na es ru-

ura de co rcio e erior rasileira ora i ple en adas nos l i os eses

C ara de Co rcio erior (Ca e ) principal rg o decis rio da pol ica co ercial rasileira oi incorporada es ru ura da resid ncia da Rep lica e o presiden e da Re-

p lica passou a ser o presiden e do Consel o de Minis ros do rg o a Secre aria e-cu iva da Ca e oi incorporada ao a ara e o Co i ecu ivo de es o agora presidido pelo inis ro das Rela es eriores pe rasil a oi rans erida para o MRE.

a ouve udan as nos represen an es do agroneg cio rasileiro ao redor do undo aio oi aprovada a a plia o do n ero de adidos agr colas de para Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) e o MR dever o de nir e

con un o os locais para os uais os novos adidos ser o enviados C apoia o au en o do n ero de adidos agr colas recon ecendo a i por ncia unda en al desses pro s-sionais para a anu en o e e pans o da co pe i ividade dos produ os agropecu rios

rasileiros no ercado e erno

o ue di respei o agenda de negocia es co erciais o pa s co e ou a a andonar a apa ia p s anos se avan os ouve u a nova roca de o er as de li erali a o a-ri ria no i o do cordo de ssocia o irregional Mercosul ni o uropeia e aio de Mercosul o ereceu de acesso dire o ao seu ercado se ari as en uan o a ni o uropeia o ereceu de seu ercado roca de o er as n o oi sa is a ria para o se or agropecu rio principal en e por ue carne ovina e e anol ora e clu dos nesse pri eiro o en o ou u ro acon eceu o encon ro do Co i de egocia es

irregionais (C ) ue arcou a pri eira rodada de negocia es ap s a roca de o er as icou claro ap s o C ue os dois locos precisa el orar suas o er as C apoia o

apri ora en o da o er a rasileira considerando ue o co rcio u a via de o dupla e ue o agroneg cio e ui o a gan ar co o incre en o do in erc io co ercial co a ni o uropeia

o ue di respei o aos de ais acordos e negocia o a e pans o do cordo Co ercial en re rasil e M ico avan ou pouco e er os de acesso a ercados para produ os agropecu rios C aco pan ou ainda as negocia es para a e pans o do cordo de Co rcio re erencial rasil ndia ue inclui plei os ligados a er ura do ercado indiano para produtos agropecuários.

as negocia es do cordo de arceria ranspac ca ( ) do ual o rasil n o a par e ora conclu das e o acordo en ren a agora o desa o de ser aprovado

nos parla en os nacionais de seus e ros para en rar e vigor C ela orou

Page 48: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

52

es udo so re os i pac os da para a agropecu ria rasileira a par ir do o-en o de sua aprova o redu o de i pos os de i por a o en re os e -

ros do loco pode a e ar principal en e as e por a es rasileiras de u o carne ovina (in natura e termoprocessada) e suco de laranja, dentre outros.

o i o nor a ivo a criou regula en os ais es ri os ue a ueles da rgani a-o Mundial do Co rcio ( MC) e rela o a e as co o arreiras sani rias e ossa-

ni rias arreiras cnicas pol ica de concorr ncia e coer ncia regula ria

pa s ue ais se ene ciaria da no i o co ercial e pol ico os s ados ni-dos ue a pliaria seu acesso a grandes ercados e gan aria u a erra en a para con-ra alancear a in u ncia c inesa na acia do ac co ara o rasil a parceria redu o pa-

pel do pa s na ela ora o das regras ue reger o o co rcio glo al nas pr i as d cadas e pode redu ir as e por a es aos ercados asi icos e nor e a ericanos da parceria especialmente naquelas de produtos agropecuários mais processados.

o i o ul ila eral apesar das ai as e pec a ivas para a Con er ncia Minis-erial da MC e air i no u nia ora regis rados avan os para o se or agr cola oi aprovada a proi i o dos su s dios s e por a es agr colas o ue vin a sendo plei-eada pela C ora lan adas ainda regula en a es a respei o da sus en a ilidade

do seguro de cr di o e os pa ses e desenvolvi en o rece era pra os en re oi o (a ) e anos (a ) para u ili ar os su s dios a ranspor es de ercadorias

o ocan e a acordos n o co erciais rasileiros deve se dar a en o ao Conv nio de ranspor es Mar i os en re rasil e C ile sse acordo e vigor ua ro d cadas re-

serva o ercado do ranspor e naval a e arca es co as andeiras rasileira ou c i-lena o ue redu e ar ues e au en a os cus os de re e nas ro as en re os dois pa ses

de a pliar a co pe i ividade dos produ os agropecu rios rasileiros no ercado c ileno a C a uou pela den ncia i edia a do conv nio

Page 49: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

5407

Page 50: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

55

Cereais, Fibras e Oleaginosas

Page 51: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

57

Soja

Perspectivas 2017

RECORDE NA COLHEITA AMERICANA E BOAS EXPECTATIVAS PARA SAFRA NA AMÉRICA DO SUL

s condi es cli icas dos s ados nidos ora e celen es para o desenvolvi en o das lavoras de so a e u novo recorde de produ o deve ser a ingido ara a rica do Sul, as estimativas indicam crescimento de área no Brasil e no Paraguai e leve queda na rgen ina o en an o a produ o dever ser aior nos r s pa ses Mes o co a es i a iva de sa ra c eia e odos os pa ses produ ores os pre os se an ido aci a de S por us el

rea cul ivada dos s ados nidos eve incre en o de ( il es de ec ares) e con ri uiu para u a produ o es i ada de il es de oneladas an e da sa ra passada (gr co ) ssa perspec iva de novo recorde para a produ o a ericana surpreend eu o ercado pois as pro e es iniciais indicava u a produ o de il es de toneladas.

s previs es para rica do Sul represen adas por rasil rgen ina araguai ruguai e ol via apon a cresci en o de na produ o da oleaginosa ara ndia e C ina os cresci en os es o es i ados e e respec iva en e es a or a a produ-

o undial es sendo es i ada e il es de oneladas superior ao on an-e col ido na sa ra passada

Gráfico 1. Evolução da produção de soja (principais produtores)

Fonte: USDA. revis o

EUA Brasil Argentina Mundo

Milh

ões d

e to

nela

das

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17*

219 212

260 264241

269282

320 313336

73 81 91 91 84 83 91 107 107 119

97 97102

61 5757

87

53

82

49

7567

4940

69

55

58

32

61

46

Page 52: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

58

Mes o co esse au en o na o er a da oleaginosa os pre os se an ido aci a dos S us el devido ao a ueci en o do ercado consu idor de anda undial

pela oleaginosa deve a ingir il es de oneladas cresci en o de e rela o sa ra passada C ina respons vel por apro i ada en e do on an e consu ido

no undo er incre en o de co rela o l i a sa ra s s ados nidos segundo aior consu idor a dever o a pliar o consu o e seguidos por rgen ina e

rasil co e respec iva en e

pri eiro levan a en o divulgado pela Co pan ia acional de as eci en o (Cona ) para a sa ra es i a ue a rea plan ada rasileira deva se apro i ar dos

il es de ec ares cresci en o de e rela o sa ra passada ara a regi o or-des e a e pec a iva de a plia o da rea e il ec ares ( ) co des a ue para o iau e a ia ue er o e pans o de il ( ) e il ec ares ( ) res-pec iva en e Cona prev para o Cen ro es e cresci en o de il ec ares ( ) sendo o Ma o rosso respons vel por il ec ares ( ) regi o Sul dever an er a área cultivada na última safra.

Co o do va io sani rio o plan io da so a eve in cio e evolui nor al en e e odos os es ados s previs es cli icas para es a sa ra indica in u ncia do en eno a

i a carac eri ado por c uvas irregulares no Sul co possi ilidade de veranicos e de-e ro e aneiro ara as regi es Cen ro es e e ordes e deve aver c uvas regulares e

aci a da dia es a or a as previs es ra e ran uilidade aos produ ores di eren-temente do ocorrido na safra passada.

Entretanto, a menor capacidade de investimento dos produtores está preocupando o se-or pois o capi al pr prio u ili ado para cus ear as lavouras es di inuindo e os produ o-

res es o recorrendo a ou ras on es de nancia en o co o as tradings revendas e an-cos co recursos livres (gr co ) ssas or as de cus eio s o acil en e o idas pelos produ ores n re an o as a as de uros s o superiores s do cr di o agr cola variando de

a dependendo da regi o

e acordo co os dados do pro e o Ca po u uro as perdas de produ ividades o ser-vadas em vários estados têm sido recorrentes nas últimas safras, ocasionadas principal-

en e por pro le as cli icos sso e redu ido a ren a ilidade dos produ ores consi-deravelmente. Além disso, a forma utilizada para custear o plantio da safra de soja (fun-ding) e Ma o rosso e na a ia e passado por cons an es udan as

Ma o rosso o on an e de recursos pr prios u ili ados no cus eio da lavoura caiu de na sa ra para na sa ra (gr co ) con rapar ida o volu-

e de cr di o dos ancos co a a livre passou de para en uan o o das tradings su iu de para no es o per odo

a a ia a par icipa o dos recursos pr prios para o cus eio das lavouras na sa ra era de n re an o os produ ores n o u ili ara recursos pr prios na l i-

a sa ra (gr co ) con rapar ida as tradings revendas ue par icipara co do cus eio do plan io da sa ra ivera par icipa o de na sa ra a ual sso evidencia ue o produ or es descapi ali ado e co di culdade de o er cr di o anc rio co a as de uros enores

Page 53: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

59

Gráfico 2. Funding utilizado para custear o plantio de soja

on e ro e o ca po u uro C Cepea

ara a sa ra ue es sendo plan ada a par icipa o do capi al pr prio no cus eio das la-vouras dever redu ir signi ca iva en e na aioria dos es ados or ou ro lado a par ici-pa o das tradings e revendas deverá crescer pelo fato de o produtor estar descapitalizado e un o das ai as produ ividades da sa ra passada

Em %

Em %

2012/13 2013/14

Funding no Estado do MT Funding no Estado da BA

2014/15 2015/16 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16

Bancos (RL) Trandings/Revendas Capital Própio

Cooperativas Bancos (RC) Bancos (RL)

Trandings/Revendas Capital Própio Bancos (RC)

Cooperativas

18 25 31 37 35 3550 60

151510

25

25

25

25

15

35

1515

34

1712

6

25

38

2

35

29

9

12

39

23

7

Page 54: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

60

Mil

tone

lada

s

09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16

Consumo Exportação Estoques Finais

3.017

444

7401.548

926 460

2.607

37.800 41.970 36.754 38.694 40.200 42.850 42.500

54.10054.32445.692

42.79232.468

32.98629.073

Balanço 2016PRODUÇÃO ABAIXO DA EXPECTATIVA INICIAL DEVIDO AO EL NIÑO

es i a iva inicial apresen ada pela Co pan ia acional de as eci en o (Cona ) in-dicava produ o de so a de il es de oneladas n re an o devido in u ncia do en eno cli ico l i o a col ei a er inou co il es de onelada ueda de

e rela o sa ra passada

plan io da sa ra co e ou de or a con ur ada e ra o da irregularidade das c uvas na regi o do Cen ro es e e Sudes e Ma o rosso ui as reas ue a-via sido se eadas e eados de se e ro e ou u ro precisara ser replan adas devi-do aos ai os ndices pluvio ricos a regi o Sul principal en e e San a Ca arina e no Rio rande do Sul o e cesso de c uvas pre udicou o plan io das lavouras e avoreceu o a a ue de doen as ngicas duran e o desenvolvi en o das es as s es ados do Maran o iau ocan ins e a ia (Ma opi a) e a regi o les e de Ma o rosso ora se-ria en e pre udicadas pela es iage ocorrida nos eses de de e ro aneiro e evereiro

evido aos recorren es pre u os ocasionados no Cen ro es e e e Ma opi a o anco Cen ral aca ou a de anda do se or e au ori ou a renegocia o de opera es de cr di o rural de custeio e investimento contratado por produtores rurais prejudicados nesta sa-ra essa or a as ins i ui es nanceiras ca au ori adas a renegociar as opera es

de cr di o rural de cus eio co venci en o e a ser o renegociadas as par-celas vencidas ou vincendas nes e ano das opera es de cr di o rural de cus eio e inves-i en o inclusive a uelas prorrogadas por au ori a o do Consel o Mone rio acional

Mes o passando por es e ano con ur ado as e por a es rasileiras de so a se an ivera se el an es l i a sa ra or os es o ues in ernos ora redu idos c egando aos e-nores n veis dos l i os anos con or e de ons rado no gr co a ai o sse o a or ue e an ido os pre os aci a dos R por saca e pra ica en e odas as pra as

Gráfico 3. Balanço de oferta e demanda da oleaginosa brasileira da safra 2015/2016

on e Cona

Page 55: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

61

De acordo com os dados do projeto Campo Futuro, o custo operacional efetivo de pro-du o da sa ra cou de a superior ao da sa ra passada e dia Os principais responsáveis por estes aumentos foram os inseticidas, fungicidas e os fertili-an es ue variara respec iva en e e para o es ado do Ma o rosso s e

au en o dos cus os de insu os ocorreu devido desvalori a o do Real ren e ao d lar con rapar ida es e oi o a or ue an eve os pre os da saca de so a e pa a ares

ue garan ira oas ren a ilidades aos produ ores

Page 56: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

62

Milho

Perspectivas 2017NOVO RECORDE NA PRODUÇÃO MUNDIAL

produ o undial de il o para a sa ra de dever a ingir novo recorde co o on an e de il o de oneladas s e novo pa a ar ser pu ado pela

oa produ o ue ser col ida nos s ados nidos re e o das e celen es condi es climáticas desta safra. Para Brasil e Argentina, por um lado a estimativa é de aumento de rea e as condi es cli icas in uenciadas pelo en eno a i a deve avorecer a produ ividade or ou ro lado a C ina segundo aior produ or dever

redu ir a rea assi co o a ni o uropeia

s s ados nidos ivera incre en o de rea de e rela o sa ra passada e a in-gira il es de ec ares evido s e celen es condi es cli icas ocorridas du-ran e odo o desenvolvi en o das lavouras a produ o a ericana ue es pres es a ser nali ada dever alcan ar novo recorde undial sse on an e surpreendeu o er-cado pois as previs es iniciais indicava produ o de apro i ada en e il es de oneladas e os n eros a uais apon a para u a o er a aci a de il es de oneladas (gr co )

Gráfico 4. Produção dos principais produtores de milho

Fonte: USDA. revis o

C ina dever redu ir sua rea plan ada e e rela o rea passada con a i-li ando il es de ec ares s a ueda es a ri u da aos elevados es o ues (aci a dos il es de oneladas) a or ue e causado al os cus os de ar a ena en o e

Milh

ões d

e to

nela

das

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17*

EUA China TotalBrasil

1027

383

216

83

1014

361

216

85959

345

225

67

991

351

218

80870

273

206

82

836

316

177

57

825

332

164

56800

306

166

51

796

331

152

59

890

313

193

73

Page 57: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

63

perda de ualidade do gr o a ndia er e pans o de rea de apro i ada en e e c egar a il es de ec ares Co esse volu e os indianos gan a des a ue co o a uar a aior rea plan ada e o se o aior produ or

ara a rgen ina as es i a ivas indica a plia o de rea de e rela o sa ra passada e u o al de il es de ec ares in uenciada principal en e pelas isen-

es das re enciones so re o cereal des inado e por a o essa or a o pa s vi in o deve col er il es de oneladas e a ingir novo recorde

o rasil o plan io do il o ver o segue ri o nor al e deve ser nali ado den ro da a-nela ideal s es i a ivas indica u a rea de il es de ec ares co cresci en o de para o il o pri eira sa ra Co esse au en o de rea a produ o es es i ada e il es an e il es de oneladas da sa ra passada

regi o Sul a ue apresen a a aior e pec a iva de cresci en o e rea es i ada e il ec ares ara a a ia as es i a ivas indica e pans o de il ec ares au en o de

e rela o sa ra passada ssa a plia o para o es ado deve se ao a o de o cereal es ar proporcionando ren a ilidades el ores ue a so a ssi os produ ores aprovei a o o en o para reali a o da ro a o de cul ura ara a regi o Sudes e principal en e e Minas erais as es i a ivas indica incre en o de ou il ec ares

e pec a iva para o decorrer da sa ra ue o cli a ser in uenciado pelo en eno a i a de raca in ensidade i eren e en e do ocorrido na sa ra passada s previs es indi-

ca c uvas regulares e aci a da dia para a regi o do Ma opi a Cen ro es e e Sudes e ara os es ados do Sul a preocupa o ca por con a dos eses de de e ro e aneiro ue

pode er pro le as co c uvas irregulares e a es o co a ocorr ncia de veranicos

ara o il o sa rin a a es i a iva de anu en o da rea plan ada co rela o sa ra passada n re an o devido ao in cio das c uvas e eados de se e ro e ou u ro a or es e ue es possi ili ando o plan io da so a den ro do per odo ideal os produ ores deve rever seus plane a en os oleaginosa plan ada a nal de ou u ro ser col ida a a pri-

eira uin ena de evereiro e es e o per odo ideal para o plan io do il o segunda sa ra

Caso essas previs es se con r e para a sa ra de il o a es i a iva a ual de il es de oneladas poder acil en e car aci a dos il es de oneladas novo recorde nacional de produ o do cereal

ian e do cen rio de produ o recorde undial e rasileira as co a es do il o ue es o a ai o dos S por us el no ercado in ernacional dever o or ar para ai o os pre os do ercado in erno ue ainda es o e descolados dos valores l ora s ai-

os es o ues e a or e de anda no a ien e do s ico con ri u do para esse uadro

Page 58: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

64

Balanço 2016PRODUÇÃO DE VERÃO NO MATOPIBA E SAFRINHA NO CENTRO-OESTE FICAM COMPRO-METIDAS

s es i a ivas iniciais da Co pan ia acional de as eci en o (Cona ) indicava produ o se el an e sa ra passada n re an o a es iage ocorrida e eados de de e ro aneiro e ar o pre udicara a sa ra do il o ver o nos es ados do Ma opi-

a ara o il o sa rin a a in errup o das c uvas e eados de a ril causou perdas signi ca ivas e odas as regi es do Cen ro es e o ue co pro e eu as e por a es

rasileiras do cereal

produ o de il o ver o es ava es i ada e il es de oneladas as o on an-e col ido oi de il es de oneladas es a regi o as perdas de produ o cara

aci a dos iau ocan ins e a ia ivera as aiores perdas de produ ividade de e respec iva en e

il o sa rin a ue e co o principais produ ores os es ados do Ma o rosso ara-n Ma o rosso do Sul e oi s eve au en o de rea de so re a sa ra passada s e pec a ivas de produ o apon ava para u a col ei a aci a de il es de onela-das odavia o volu e o al cou e orno de il es de oneladas (gr co ) ueda de na co para o co as es i a ivas iniciais

Gráfico 5. Produção do milho safra e safrinha no Brasil

on e Cona

ra o das perdas ocorridas co o il o sa ra e sa rin a a produ o inicial en e es-i ada e il es de oneladas nali ou o per odo co il es de oneladas

redu o de

Milho Verde Milho totalMilho Safrinha

Milh

ões d

e to

nela

das

06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16

84,7

25,9

41,1

67,0

80,1

31,7

48,4

84,7

30,1

54,6

81,5

34,6

46,9

73,0

33,9

39,156,0

34,1

21,9

51,0

33,7

17,3

58,7

40,0

18,751,4

36,6

14,8

57,4

34,9

22,5

Page 59: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

65

Gráfico 6. Oferta e demanda do milho brasileiro

on e Cona

Frente às estimativas iniciais de oferta recorde, grande parte dos produtores do Centro es e co erciali ou ais de de sua produ o an ecipada en e co valores dios

de R por saca Co o as perdas e odas as regi es ora aci a de ui os pro-du ores n o ivera produ o para cu prir os con ra os So ado a isso u grande per-cen ual da sa ra oi des inado e por a o an endo os pre os nes es es ados aci a dos R por saca Co isso ui os agricul ores ivera ue ad uirir o cereal a u valor superior ao ue in a co erciali ado an ecipada en e para conseguir cu prir os contratos.

Co odos es es pro le as os pre os do cereal no ercado nacional seguira end n-cia de al a avorecendo a i por a o de il o principal en e dos pa ses produ ores do Mercosul ara acili ar a i por a o do cereal dos s ados nidos o Co i ecu ivo de

es o da C ara de Co rcio erior aprovou a isen o do i pos o de i por a o do gr o ue in a al uo a de edida valer para u a co a de a u il o de one-ladas e er pra o a de e ro es a or a o rasil a er novo recorde de i por a o e poder a ingir il o de oneladas a o nal de

49.986

9.3124.460764

51.903

22.314

3.996774

53.288

26.174

6.951

911

54.542

20.925

12.327

791

56.742

30.172

10.401

316

53.388

20.000

5.4571.750

392

46.968

10.966

5.586

Mil

tone

lada

s

09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16

Consumo Exportação Estoques Finais Importação

Page 60: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

66

Arroz

Perspectivas 2017ÁREA PLANTADA E PRODUTIVIDADE DEVEM CRESCER NA PRÓXIMA SAFRA

produ o undial de arro deve vol ar a crescer co o vin a acon ecendo a a sa ra passada s principais pa ses ornecedores dever o an er a rea plan ada ou a es o au en ar devido el ora nos pre os o er ados au en o es i ado no consu o ra cer a seguran a ao se or e dever incen ivar o inves i en o e ecnologia

s a as de cresci en o da produ o e o consu o undial de arro vin a se an endo es veis o en an o a l i a sa ra ue rou es e ciclo por causa dos pro le as cli icos ocorrido nos principais pa ses produ ores ara a sa ra o au en o es i ado e rea de apro i ada en e e deve aver novo recorde undial de produ o de il es de oneladas (gr co ) principal des a ue e a plia o de rea a ndia aior produ or undial co incre en o de il o de ec ares ( ) o ali-ando il es de ec ares

rasil dever rever er end ncia de ueda de rea pois os pre os do arro re ornara a pa a ares ue possi ili a ren a ilidade el or ue as de ais cul uras co pe idoras de cada regi o Co es e au en o de espa o o rasil dever col er u a sa ra de i-l es de oneladas s e por a es dever o se an er nos n veis da sa ra passada e

il o de oneladas

rasil dever i por ar volu es aci a de u il o de oneladas para e uili rar a o er-ta e a demanda interna.

Gráfico 7. Oferta e demanda mundial de arroz

Fonte: USDA. revis o

06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17*

Consumo (milhões ton) Produção (milhões ton)

420,1

433,6

449,3440,7

450,4

467,6472,5

478,4 478,7471,7

481,7

418,4 426,7436,0 435,2 443,3

456,4 462,9474,1 475,7 471,1 476,6

Page 61: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

67

Balanço 2016PRODUÇÃO BRASILEIRA É PREJUDICADA POR CONDIÇÕES CLIMÁTICAS ADVERSAS

rea plan ada co arro na sa ra an eve end ncia de ueda dos l i os anos pois a so a possi ili ou ren a ilidade ais avor vel a con ra o es o ocan-ins e ar nicos es ados co e pans o de principal en e e reas de pri eiro ano

de plan io ou de el or po encial produ ivo Co o o arro u a cul ura ais r s ica responde e a es e ipo de ca po

s de ais es ados produ ores redu ira o plan io co des a ue para Maran o e Rio rande do Sul ue ec ara a sa ra co rea de il e il ec ares respec iva-en e Co es a redu o o rasil cul ivou a enor rea de arro dos l i os anos co

apro i ada en e il es de ec ares

Mes o co rea col ida de il es de ec ares a produ o rasileira de arro se e-l an e da sa ra de uando o cereal era cul ivado e il es de ec ares

redu o de rea e os pro le as cli icos ora os principais respons veis pela ueda de il o de oneladas na produ o nacional regi o Sul co ueda de il o de oneladas oi a aior pre udicada pelo e cesso de c uva duran e odo o desenvolvi en o

da lavoura e da col ei a Rio rande do Sul aior es ado produ or oi o ais a e ado produ o ga c a eve ueda de co rela o sa ra passada co perdas de apro-i ada en e il o de oneladas

evido aos pro le as ocorridos no Rio rande do Sul o Consel o Mone rio acional (CM ) au ori ou a prorroga o de opera es de cr di o rural de cus eio con ra adas na sa ra e parcelas vencidas ou vincendas e das opera es de cus eio de safras anteriores e de investimentos e empréstimos do governo federal.

as de ais regi es as uedas de produ o ivera enor in ensidade es a or a o rasil precisou ad uirir il o de oneladas an e u a i por a o de il onela-

das na sa ra passada volu e i por ado a eu recorde as ouve e por a o de il o de oneladas decis o de e por ar o cereal es o e per odo de crise a par e

da estratégia nacional de manter o mercado consumidor já conquistado nos últimos anos.

Page 62: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

68

Trigo

Perspectivas 2017OFERTA MUNDIAL DEVE SUPERAR DEMANDA E ESTOQUES TERÃO NÍVEIS RECORDES

produ o e o consu o undial de rigo deve a er novos recordes rasil segue end ncia de redu o de rea dos l i os anos s condi es cli icas ra e oas

e pec a ivas aos produ ores as os pre os es o e ai a e preocupa o se or

produ o undial es es i ada e il es de oneladas (gr co ) devido s oas condi es cli icas para os principais pa ses o er an es sso dever ocorrer es-o co ueda de rea de e rela o l i a sa ra ndia e os s ados nidos s o

os respons veis pelas aiores redu es o caso dos a ericanos a di inui o ser de ( il o de ec ares) en uan o a re ra o previs a no pa s asi ico de (

il o de oneladas)

evido s e pec a ivas avor veis do cli a espera se au en o de produ o nos s ados nidos R ssia ndia e Canad de il es ( ) il es ( ) il o ( )

e il o ( ) de oneladas respec iva en e

rasil e so rido ueda de rea nos l i os anos e nes a sa ra n o oi di eren e es-o co os ons pre os o er ados no per odo do plan io rea rasileira caiu il

ec ares ( ) uando co parada co a sa ra passada or ou ro lado as condi es cli-icas avor veis a eados de ou u ro deve resul ar na o er a de u rigo de i a

ualidade e as previs es indica u au en o na produ o de il oneladas ( )

Gráfico 8. Produção e consumo mundial de trigo

Fonte: USDA. revis o

Consumo (milhões ton) Produção (milhões ton)

07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17*

613684

Milh

ões d

e to

nela

das

687 649697 658

715 728 735 739

614 637 650 653 690 690 699 705 725687

Page 63: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

69

Co a col ei a e anda en o os pre os o er ados pelo cereal es o a ai o dos valores ni os es a elecidos pela Co pan ia acional de as eci en o (Cona ) oi solici a-

da in erven o do Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) para ue se a acionadas as erra en as de apoio ao produ or garan indo ue a co erciali a o se a reali ada pelos valores previa en e de nidos

Page 64: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

70

Balanço 2016EXCESSO DE CHUVAS AFETA COLHEITA

regi o sul do rasil respons vel por apro i ada en e da produ o de rigo aran e Rio rande do Sul s o os principais ornecedores as l i as sa ras o e cesso

de c uvas duran e o desenvolvi en o das lavouras pre udicou consideravel en e a pro-du ividade e a ualidade do cereal al o cus o de produ o a e deses i ulado os triticultores a investirem na cultura.

plan io do rigo e ocorreu den ro da anela ideal n re an o o e cesso de c u-vas provocado pela in u ncia do l i o co pro e eu a ualidade do cereal produ ido e RS R e SC aior pre udicado oi o RS onde apro i ada en e da produ o ora des inadas ali en a o ani al devido ai a ualidade do produ o SC no

Sul e no lanal o paranaense as condi es ora se el an es as co perdas enores

Gráfico 9. Oferta e demanda nacional de trigo

on e Cona

produ o rasileira ui o in erior ao consu o e isso a co ue a pa s i por e o cereal dos pa ses do Mercosul es a sa ra a rgen ina oi a principal ornecedora do ri-go co prado pelo pa s s volu es ue o rasil e por ou s o principal en e de rigo de

ai a ualidade s es o ues es o nos enores ndices dos l i os anos in uenciados principal en e pela ueda na produ o e pela ai a ualidade do produ o col ido

ConsumoProdução Exportação Estoques Finais Importação

Mil

tone

lada

s

10/11 11/12 12/13 13/14 14/15 15/16

9.84210.145

10.134 11.382 10.71410.367

5.882 5.7894.380 5.528

5.971 5.535

1.051809

5.518

1.6811.175

5.329

2.269

6.642

471.684

1.528

7.010

1.901

1.956

6.012

2.516

2.202

5.798

Page 65: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

71

Algodão

Perspectivas 2017PRODUÇÃO VOLTA A CRESCER APÓS CINCO ANOS DE QUEDA

produ o undial de algod o dever vol ar a crescer ap s cinco anos seguidos de perdas. De acordo com o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA),

es o co a es i a iva de ueda de rea plan ada de e rela o sa ra passada as es i a ivas indica cresci en o de na o er a de plu a resul ado re e o das e pec a ivas de oas condi es cli icas para os principais pa ses produ ores

Entre os quatro maiores fornecedores, somente os Estados Unidos, segundo colocado, au en ar a rea e il ec ares ndia C ina e a uis o dever o er redu o de

il o il e il ec ares respec iva en e es a or a a e pec a iva de pro-du o undial de il es de oneladas co rea de il es de ec ares ueda de il o de ec ares e rela o sa ra passada

e pec a iva para o rasil de anu en o da rea cul ivada n re an o para a produ-o es i a se cresci en o de apro i ada en e il oneladas ( ) s e au en o

es a ri u do e pec a iva de oas condi es cli ica decorren es do en eno cli -ico a i a carac eri ado por c uvas regulares no Cen ro es e e ordes e

Gráfico 10. Oferta e demanda de pluma de algodão

Fonte: USDA. revis o

ra o das uedas recorren es de produ o nas l i as sa ras os es o ues undiais ca ra para il es de oneladas (gr co ) e es o nos enores n veis dos l i os

ua ro anos ueda de produ o o principal o ivo da ai a pois o consu o e se an ido es vel pelo a o de a ra sin ica principal concorren e do algod o convencio-

nal ser vendida a pre os ais co pe i ivos Co a redu o dos es o ues o pre o da ra natural voltou a reagir e isso tem estimulado os cotonicultores a investirem no plantio.

10/11

Milõ

es d

e to

nela

das

11/12 12/13 13/14 14/15 15/16 16/17*

Produção Consumo Estoques Finais

2723

20

2624

2220

2422

24 2426 24

21 21

28

23

16

26 25

11

Page 66: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

72

Balanço 2016 CLIMA AFETA LAVOURAS EM TODOS OS ESTADOS BRASILEIROS

plan io de algod o ve perdendo rea nos l i os anos devido ai a ren a ilidade e aos al os cus os de produ o col ei a e a ualidade da plu a ora seria en e pre u-dicadas na sa ra e pra ica en e odos os es ados

rea cul ivada no pa s oi de il ec ares ueda de e rela o sa ra passada os l i os anos os pre os pouco a raen es avorecido essa redu o nos principais

estados produtores.

Em Mato Grosso, maior produtor nacional, a área tem se mantido e até mesmo cresci-do e alguns o en os devido u ili a o do algod o sa rin a co o cul ura opcional Co o do nio dessa ecnologia o plan io de plu a se orna ais vi vel e ra o da dilui o dos cus os os e da possi ilidade de o produ or o er renda co o plan io de so a na sa ra ver o

produ o nacional da plu a eve ueda de co rela o sa ra passada s la-vouras no Maran o iau e a ia ora seria en e pre udicadas pela al a de c uvas duran e odo seu desenvolvi en o essa or a a o er a oi de il o de oneladas an e u a produ o es i ada incial en e de il o de oneladas

Ma o rosso Ma o rosso do Sul e oi s a es iage e a ril e aio pre udicou o rendi en o das lavouras as c uvas ocasionais e eados de aio e un o per odo e

ue os o es orais es o a er os e a plu a es e pos a pre udicara a ualidade da ra essa or a a plu a eve perda de valor co pro e endo ainda ais a ren a ili-

dade dos produtos.

Page 67: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

73

Feijão

Perspectivas 2017PRODUÇÃO VOLTA A CRESCER E DEVE SUPRIR DEMANDA INTERNA

rasil e di inu do a rea cul ivada co ei o nos l i os anos devido ai a co pe i ividade desse produ o e rela o a ou ras cul uras

ara a sa ra ue se inicia a es i a iva de au en o de rea e produ o incen ivado prin-cipal en e pela valori a o do produ o no ercado in erno (gr co ) evido ueda da produ o nacional o rasil avia se ornado i por ador do gr o para suprir o consu o in erno Mas es e cen rio dever ser di eren e para a pr i a sa ra caso as es i a ivas de cresci en o de rea se con r e

Gráfico 11. Evolução da área de feijão de cada safra

on e Cona revis o

os l i os anos os produ ores es ava dei ando de plan ar ei o por causa das ren-a ilidades nega ivas e das grandes perdas provocadas pela osca ranca Con udo na

sa ra passada oi in rodu ido o va io sani rio co o erra en a de co a e praga e os e ei os ora sen idos no plan io e na produ o su se uen e

Co a e pec a iva de a produ o vol ar a crescer o rasil dever se ornar nova en e au os-su cien e na o er a e de anda des e produ o Co o au en o de rea esperado a produ o deve gan ar novos des a ues devido s previs es cli icas indicare c uvas regulares e odos os es ados e para as r s sa ras desse produ o es a or a esperado ue os pre os

da saca re orne aos pa a ares dios dos l i os anos (R por saca) garan indo as-si ren a ilidade posi iva ao produ or e ao es o e po pre os acess vel ao consu idor

Feijão 1a Safra Feijão 2a Safra Feijão 3a Safra Feijão Total

16/17*15/1614/1513/1412/1311/1210/1109/10

Milh

ões d

e he

ctar

es

3,613,99

3,263,08

3,373,04

2,84 3,00

1,41 1,42 1,24 1,13 1,18 1,05 0,98 1,14

1,31

0,55

1,31

0,55

1,32

0,67

1,51

0,68

1,30

0,65

1,39

0,63

1,76

0,81

1,44

0,75

Page 68: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

74

Balanço 2016MENOR COLHEITA DOS ÚLTIMOS ANOS E VALORIZAÇÃO DOS PREÇOS

produ o rasileira de ei o oi seria en e pre udicada pela redu o de rea e pelas condi es cli icas sso possi ili ou o au en o dos pre os e o rasil precisou i por ar volu es recordes principal en e da rgen ina e da C ina

sa ra eve ueda de apro i ada en e il oneladas ( ) an e a sa ra anterior. As perdas ocorreram em praticamente todos os estados produtores, com maior des a ue para o ei o de segunda e erceira sa ra co il e il oneladas res-pec iva en e (gr co )

recuo ocorreu devido ao e cesso de c uvas na regi o Sul e es iage nos de ais es-ados ueda de rea de apro i ada en e il ec ares ( ) con ri ui para essa ai a produ o rea cul ivada nessa sa ra oi a enor dos l i os anos devido s e-

l ores ren a ilidades de cul uras concorren es co o so a e il o

Gráfico 12. Evolução da produção nacional de feijão

on e Cona

Co a re ra o na o er a as e por a es ivera ueda de e o consu o in erno caiu ueda do consu o es dire a en e relacionada aos al os pre os ue a saca de

ei o alcan ou no ano de ara co a er os al os pre os o governo ederal re irou os i pos os co rados do produ o vindo de pa ses co o C ina e M ico s pa ses do Mercosul possue esse ene cio ssi o rasil deve encerrar co i por a o de apro i ada en e il oneladas principal en e de ei o pre o

Feijão 1a Safra Feijão 2a Safra Feijão 3a Safra Feijão Total

Milh

ões d

e to

nela

das

08/09

3,49

1,34

1,37

1,01

07/08

3,52

1,24

1,45

1,02

06/07

3,34

1,57

1,00

0,94

09/10

3,32

1,46

1,02

1,11

11/12

2,92

1,24

1,06

0,99

10/11

3,73

1,68

1,33

0,89

13/14

3,45

1,26

1,33

1,27

12/13

2,81

0,96

1,11

1,13

14/15

3,21

1,13

1,23

1,30

15/16

2,52

1,03

0,91

1,04

Page 69: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

7608

Page 70: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

77

Café

Page 71: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

79

Perspectivas 2017OFERTA RESTRITA PODE MANTER PREÇO DO CAFÉ FIRME PARA 2017

A demanda crescente no mercado mundial, a queda nos estoques e as incertezas cli icas no rasil associados ienalidade nega iva delineia u cen rio co ple o para o mercado de café em 2017.

sa ra nacional de ca ar ica apresen ou ienalidade posi iva e Co e ce o da ona da Ma a ineira e do es ado do aran ue ivera redu o na produ o odas as ou-ras regi es produ oras regis rara au en o e rela o sa ra an erior ara a sa ra

pro e a se u volu e ais ai o de produ o por ser u a sa ra de ienalidade nega iva

es resse so rido pela elevada produ o nas lavouras e dever ser acen uado pelas vari veis cli icas an ecipa o das c uvas ue pro oveu a ora o precoce dos ca e ais as c uvas de grani o ue a ingira a regi o do Sul de Minas erais e par e de S o aulo e as geadas ue a e ara as lavouras do sul de Minas do Cerrado Mineiro e de S o aulo duran e os eses de un o e ul o de dever o re or ar a redu o da produ o na sa ra de

ssi es i a se ueda de a da produ o nacional de ca (ar ica e conilon) u volu e de apro i ada en e il es de sacas (gr co )

Gráfico 1. Evolução da produção brasileira de café discriminada em bienalidade positiva (verde) e bienalidade negativa (azul)

on e evan a en o da Co pan ia acional de as eci en o (C ) pu licado e se e ro de s i a iva de produ o de ca para a sa ra

e pec a iva de ueda na produ o de ca ar ica associada redu o dos es o ues no ercado in erno dever an er r e o pre o na sa ra s pro e es ei as pe-los top cinco analis as do rela rio Focus do anco Cen ral de ou u ro de indica a a de c io de R ao nal de e de R e de e ro de Caso essa

Mil

saca

s de

60kg

38.000,0

40.000,0

42.000,0

44.000,0

46.000,0

48.000,0

50.000,0

52.000,050.826,4

49.151,6

2012 2013 2014 2015 2016 2017**

45.341,8

43.235,0

49.640,0

43.840,4

Page 72: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

80

e pec a iva de es a ilidade da oeda nor e a ericana ren e ao real se concre i e a-ver pouca in u ncia da a a de c io nos pre os de ca no decorrer da pr i a sa ra

uan o produ o de ca conilon e espera se n veis de produ o in eriores aos o idos na sa ra de devido aos n veis de pluviosidade pouco avor veis para a cul ura no in cio da sa ra

Mes o ue os n veis pluvio ricos se a ade uados s e ig ncias da cul ura ao longo da sa ra a produ o ser co pro e ida principal en e no sp ri o San o e decorr n-cia da seca dr s ica na sa ra algu as regi es ouve or e de plan as e danos severos ue o rigara os produ ores a a ere poda nos ca e ais

produ o rasileira de conilon e ser in uenciada a pelo ai o poder a uisi ivo dos produ ores ue devido rus a o da sa ra e er o li i a es -nanceiras para reali ar inves i en os e adu a es e no con role de pragas e doen as

l disso a necessidade de renegocia o dos nancia en os de cr di o rural e ende a di cul ar o acesso ao cr di o e

os pre os de conilon ue e regis rado al as is ricas deve per anecer aci a da dia veri cada para a esp cie nos l i os anos co leve ueda duran e a col ei a da sa ra seguindo o co por a en o sa onal dos pre os

s pre os elevados e a e pec a iva de ai a produ o no ercado do s ico provavel-en e ir o provocar ueda no volu e de ca e por ado duran e a sa ra podendo

c egar ao volu e apro i ado de il es de sacas ren e aos il es de sacas ue ora e por ados na sa ra

s e pec a ivas pouco o i is as para sa ra dei a claro ue os produ ores de ca dever o ra al ar cons an e en e na ges o dos cus os de produ o e do con role de u o de

cai a da propriedade de or a a a eni ar os poss veis pro le as oriundos das adversi-dades cli icas s produ ores er o de dar ais a en o s in or a es de ercado e assi deve escol er o el or o en o para reali ar a co pra dos insu os e a venda da produ o

a o ue os produ ores n o poder o a rir o das erra en as de ges o de risco e es ra gias de longo pra o deve ser ra adas para evi ar con en o de despesas co adu a o con role de pragas e doen as e de ais inves i en os no cur o pra o ue po-der o levar a pre u os para a produ o das sa ras pos eriores

Page 73: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

81

Balanço 2016 CLIMA FAVORECE A PRODUÇÃO DE CAFÉ ARÁBICA, MAS PROVOCA QUEDA DRÁSTICA NA PRODUÇÃO DE CONILON

p s duas sa ras a e adas por longos per odos de es iage as reas cul ivadas co ca ar ica apresen ara oas condi es cli icas na sa ra de o ue re e iu e au-

en o signi ca ivo da produ o co parado co a sa ra an erior na aioria das regi es produtoras.

es ado de Minas erais ue o aior produ or do pa s produ iu il es de sacas regis rando au en o de e rela o sa ra an erior produ o de ca ar i-ca nos es ados de S o aulo sp ri o San o e a ia a ivera o dese pen o co au en o de e respec iva en e Co isso o rasil ec a a sa ra

co produ o es i ada de il es de sacas de ca ar ica superior produ o da sa ra an erior con or e erceira es i a iva de sa ra ei a pela Co pan ia

acional de as eci en o (Cona )

au en o de produ ividade e conse uen e en e da produ o resul ou na redu o signi ca iva dos cus os uni rios de produ o nas principais regi es produ oras de ca ar ica do pa s s pre os dios de venda ora superiores aos dese olsos e odas as regi es co levan a en o de cus os do pro e o Ca po u uro da C e parceria co o Cen ro de n elig ncia e Mercados da niversidade ederal de avras (C M a)

s pre os do ca ar ica e corrigidos pelo ndice eral de re os ( ) re e-ren es a de se e ro de an ivera se es veis s dias ensais variara de R

a R a o in cio da col ei a o en o e ue ouve leve ueda e a ingiu a dia de R e aio

pesar da leve ueda os pre os do ca ar ica apresen ara co por a en o a pi-co para os ou ros eses de col ei a ( un o ul o agos o) de u ano de al a produ o

or esse co por a en o us i c vel pela ai a produ o das sa ras an eriores e pelo recorde de e por a o veri cado e o ue acarre ou e redu o nos es o ues Se-gundo levan a en o ei o pela Cona no in cio da sa ra os es o ues o ali ava i-l es de sacas in erior ao volu e veri cado no es o levan a en o ei o e

produ o de ca conilon apresen ou ueda dr s ica nes a sa ra ueda oi i pulsio-nada principal en e pelo d ci drico no es ado do sp ri o San o es ado respons vel por apro i ada en e da produ o nacional pa s regis rou assi u a produ o de il es de sacas de ca conilon ueda de e rela o sa ra an erior

ai a produ o rasileira de conilon associada e pec a iva de ueda na produ o do ie n ora pri ordiais para o au en o cons an e e acen uado dos pre os c egando a

ul rapassar a co a o do ca ar ica ipo e ida dura

Co esses resul ados o rasil ec a a sa ra de ca e (ar ica e conilon) co u a produ o o al de il es de sacas superior sa ra de ( a ela )

Page 74: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

82

Tabela 1. Produção brasileira de café nos principais estados produtores durante as safras 2015 e 2016 em mil sacas

UNIDADE DA FEDERAÇÃO 2015 2016³ Variação

ROBAMGES 10.700,0SPPR

Outros¹Brasil

erceira es i a iva de produ o ei a pela Cona e se e ro de

s e por a es apresen ara se co volu es aiores no in cio da sa ra devido al a do d lar as ora readas no nal devido aos pro le as cli icos e as oas e pec a ivas de pre o para o ercado in erno esse con e o o rasil e por ou ais de il es de sacas de ca no ano sa ra ( ul o de a un o de ) gerando S il es e receita.

Page 75: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

8409

Page 76: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

85

Cana-de-açúcar

Page 77: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

87

Perspectivas 2017DÉFICIT NA PRODUÇÃO MUNDIAL DE AÇÚCAR, AUMENTO DA DEMANDA E QUEDA NOS ESTOQUES MANTERÃO TENDÊNCIA DE PREÇOS ALTOS

perspec iva de u cen rio ais avor vel ao se or s pre os dos produ os dever o se an er e pa a ares ais elevados principal en e o a car oa no cia es na previs o de ueda no cresci en o dos cus os de produ o

previs o de oage para a sa ra de il es de oneladas au en o de e co para o sa ra esse o al il es de oneladas deve ser o dos na regi o Cen ro Sul e il es de oneladas nas regi es or e e ordes e

es i a iva da Co pan ia acional de as eci en o (Cona )

a regi o Cen ro Sul a produ ividade ser a e ada pela ins a ilidade cli ica ue ocasio-nou geadas e cesso de calor e es iage e i por an es es ados produ ores Co isso o

r ino da sa ra poder ser an ecipado

produ o de a car es es i ada e il es de oneladas cresci en o de na co para o co os n eros da sa ra an erior regi o Cen ro Sul con ri uir co i-l es de oneladas e as regi es or e e ordes e co ou ros il es de oneladas

lideran a ser da regi o Sudes e ue dever produ ir de odo o a car rasileiro consu o in erno de a car vai con inuar ao redor de il es de oneladas por ano

s unda en os para a anu en o de pre os elevados do a car s o a e pec a iva de ais u d ci no alan o do ercado glo al (de anda aior do ue a produ o) a ueda nos es o ues undiais e o cresci en o sus en ado do consu o (gr co )

Gráfico 1. Evolução e perspectiva do superávit/déficit do balanço do mercado global de Açúcar (em milhões de toneladas)

Fonte: USDA.

Superavi e ci Produção Consumo

Supe

ravi

t/De

ficit

(milh

ões t

onel

adas

)

-15,0

-10,0

-5,0

0,0

05,0

10,0

15,0

2005/06 2006/07 2007/08 2008/09 2009/10 2010/11 2011/12 2012/13 2013/14 2014/15 2015/16 2016/1790,0

100,0

110,0

120,0

130,0

140,0

150,0

160,0

170,0

180,0

190,0

Prod

ução

/ Co

nsum

o (m

ilhõe

s ton

elad

as)

Page 78: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

88

vola ilidade do ercado de a car poder au en ar o vi s de ai a co a possi ilidade de li uida o de grande volu e das posi es co pradas pelos undos de inves i en os nas

olsas de valores sso devido ao a o de ere o idos lucros elevados co a al a do pre o da commoditie u ros co ponen es de ai a leva e con a ues es da ni o uropeia ais co o a e in o das co as de produ o de a car e arope de ru ose a do pre o ni o da

e erra a e a do e o de e por a o de a car a par ir de ou u ro de

vi s de al a pode vir dos pro le as cli icos esperados para o rasil e de i por an es produ ores e e por adores co o a ail ndia e a ndia

nova pol ica de preci ca o de co us veis ado ada pela e ro ras aco pan ar as va-ria es dos pre os in ernacionais do pe r leo podendo ra er previsi ilidade e ranspar ncia e igida anos pelo se or a o ue no cur o pra o o e anol perder co pe i ividade devido ueda no pre o da gasolina redu o do risco regula rio produ ir resul ados positivos, no longo prazo.

uan o ao e anol a produ o o al poder a ingir il es de li ros ueda de e rela o sa ra previs o de ueda na produ o aseada no direciona en o

aior da cana para a produ o de a car e no enor cresci en o do consu o de e anol idra ado e rela o gasolina esse caso o au en o do consu o de e anol anidro is-urado na gasolina n o co pensar o arre eci en o no consu o do e anol idra ado

Ca er cadeia produ iva sucroenerg ica aprovei ar essas opor unidades para ocar e u a ges o ais pro ssional da a ividade ue possi ili e a recupera o das argens e a e uali a o do u o de cai a e dos passivos

Page 79: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

89

Balanço 2016RECUPERAÇÃO DO PREÇO DO AÇÚCAR MUDA MIX DE PRODUÇÃO DAS USINAS. MENOR OFERTA DE ETANOL HIDRATADO AUMENTA PREÇO E REDUZ CONSUMO

ec a en o da sa ra apresen ou produ o de il es de oneladas de cana de a car au en o de e co para o co a sa ra segundo dados da Cona sse resul ado oi sus en ado pela produ ividade da regi o Cen ro Sul ouve

ueda na produ o das regi es or e e ordes e e conse u ncia da or e es iage

produ o de a car a ingiu il es de oneladas in erior sa ra an erior co o re e o de pre os ai os e es o ues al os ouve recupera o dos pre os e d lar co a con r a o do d ci de produ o e rela o ao consu o de a car no ercado

undial or essa ra o e so ando se as van agens ca iais priori ou se a produ o de a car

s e por a es rasileiras de a car a o s de se e ro ora de il es de oneladas superior e co para o co o es o per odo de (gr co ) s principais i por adores e volu e ora ndia C ina e rg lia

Gráfico 2. Volume exportado acumulado de açúcar (em milhões de toneladas)

produ o de e anol alcan ou il es de li ros au en o de no es o per odo a produ o de e anol anidro oi de il es de li ros redu o de produ o

de e anol idra ado oi de il es de li ros au en o de ren e ao ano an erior

consu o acu ulado de co us veis do Ciclo tto no rasil eve redu o e e aneiro a se e ro ora consu idos il es de li ros con ra il es de

li ros no es o per odo de

2015 2106

Milh

ões d

e To

nela

das

Mês

10,00

5,00

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez0

15,00

20,00

25,00

30,00

Page 80: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

90

de anda por e anol recuou co consu o de il es de li ros se co parado aos il es de a das ra es para essa di eren a oi o au en o do pre o rela ivo do e anol idra ado gasolina nas o as dos pos os de co us veis op o econ ica pelo au en o da produ o de a car nas usinas redu iu a o er a de e anol pressionando os pre os

s vendas e ernas de e anol crescera de aneiro a se e ro de il o de litros. Os principais destinos foram os Estados Unidos e a Coreia do Sul.

elevado endivida en o do se or ainda re rai os inves i en os e ecnologia e n o per i iu u a renova o ade uada dos canaviais sso resul ou na con inuidade da ai a produtividade média das lavouras.

Page 81: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

9210

Page 82: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

93

Fruticultura

Page 83: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

95

Perspectivas 2017 ADOÇÃO DE NOVAS TECNOLOGIAS DE PRODUÇÃO E PÓS-COLHEITA SERÃO OS DESTAQUES DA FRUTICULTURA

Mesmo com as adversidades climáticas que atingiram alguns importantes polos de produ o e a ru icul ura con inuar sendo u dos se ores de aior des a ue do agroneg cio rasileiro e

Co u a grande variedade de cul uras produ idas e odo o pa s so di eren es cli as ( ropical su ropical e e perado) a ru icul ura dever con inuar gerando opor unida-des para os pe uenos neg cios

ani adora a previs o para a produ o de laran as des inada ind s ria e ao consu o in natura para a pr i a sa ra ados divulgados pela Ci us r indica ons volu es de c uva para as principais regi es produ oras de S o aulo ene ciando o pega en o dos c u in os ue dar o orige sa ra

o segundo se es re de ouve ueda de pe uenos ru os das rvores as na aioria das regi es n o oi de grande in ensidade esse cen rio as lavouras e apre-

sen ado o desenvolvi en o e pra ica en e odas as regi es ci r colas do es ado de S o aulo gerando oas e pec a ivas co rela o pr i a e porada

ado o de novas ecnologias de produ o e p s col ei a deve au en ar a e ci ncia dos sis e as produ ivos de ru as no pa s con ri uindo para a redu o dos cus os de produ o das a ividades desse seg en o

e acordo co dados da ssocia o rasileira de rodu ores e por adores de ru as e erivados ( ra ru as) o uso de novas ecnologias no con role de oscas das ru as e

no ra a en o p s col ei a de uvas e angas no ale do S o rancisco e proporcio-nado au en o dio de produ ividade e orno de ao ano e a el orado a qualidade das frutas.

produ o es i ada de ru as para de apro i ada en e il es de oneladas (IBGE, 2016). Esse volume mantém o Brasil como terceiro maior produtor de frutas do

undo a r s apenas da C ina e da ndia respec iva en e

s n eros do Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) os ra ue ru as co o a anana e o a o er o cresci en o de na produ o a

consu o de ru as deve seguir co end ncia de al a no pr i o ano e par icular devido ao crescen e in eresse do consu idor rasileiro por u a ali en a o ais saud -vel al da conscien i a o de ue o consu o de ru as es dire a en e relacionado ao co a e da o esidade

es uisa enco endada pela Con edera o da gricul ura e ecu ria do rasil (C ) indi-ca ue da popula o rasileira so repeso ou algu grau de o esidade

Page 84: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

96

Gráfico 2. Níveis do índice de massa corporal (IMC) do brasileiro

on e es uisa C la ora o C

ro e es da rgani a o das a es nidas para gricul ura e li en a o ( ) indi-cam que o consumo per capita de ru as rasileiro e undial deve con inuar crescendo a a as superiores aos da econo ia undial e do s ica l disso a el oria da si ua-

o econ ica do pa s e o au en o do poder de co pra do rasileiro v o con ri uir para o aquecimento do consumo interno no decorrer de 2017.

Co o o e ivo de a ender a essa nova realidade do ercado o ru icul or rasileiro de-ver priori ar a ualidade do produ o uscando inves ir e oas pr icas agr colas na

el oria de ra a en os p s col ei a no ar a ena en o rio e na oderni a o do ranspor e e log s ica

s ru icul ores ue n o se ade uare a essa nova realidade perder o co pe i ividade e ser o au o a ica en e e clu dos da a ividade

ualidade e a diversidade das ru as produ idas d o ao pa s enor e van age co pe-i iva ren e aos seus principais concorren es capacidade do rasil nas vendas e ernas

de frutas frescas e processadas, somada às iniciativas do governo e do setor privado na divulga o da ualidade das nossas ru as e a plia o dos ercados per i ir au en o signi ca ivo no volu e e por ado e

Obsesidade grau 3 Sobrepeso

IMC do Brasileiro (%)

Obsesidade grau 1 Obsesidade grau 2Magrasa Saudável

47%

34%

11%

3% 3%2%

Page 85: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

97

Balanço 2016PROBLEMAS CLIMÁTICOS DEVEM REDUZIR EM 1% A PRODUÇÃO BRASILEIRA DE FRUTAS

ru icul ura u a a ividade de e re a i por ncia para gera o de renda e o desen-volvi en o agr cola do rasil seg en o gera apro i ada en e il es de e -pregos e plan a es ue co re ais de il es de ec ares dis ri u dos por v rios polos de produ o no pa s

o se or so reu co pro le as cli icos ue provocara ueda da produ o e diversas regi es San a Ca arina por e e plo a produ o de a regis rou ue-da e orno de ois anos consecu ivos de invernos racos pre udicara a dor ncia das acieiras sendo ue u a geada ardia uei ou as ores das rvores

o sp ri o San o o a o so reu co a seca ue de acordo co dados da ssocia o rasileira dos rodu ores e por adores de apa a ( rape ) provocou perdas de a

na produ o no pri eiro se es re do ano

na regi o ordes e ue nor al en e so re co a es iage a or e seca de redu-iu o n vel dos po os ar esianos a endo co ue produ ores de el o e elancia ives-

se ue deslocar par e de sua produ o para reas co aior disponi ilidade de gua

pesar dos pro le as cli icos a produ o rasileira de ru as deve e er o dese pen o co ueda de apenas na co para o co o ano passado Co a vol a das c uvas a aioria das cul uras conseguir recuperar par e da produ o perdida no decorrer dos últimos três meses do ano.

o ue se re ere s e por a es a previs o indica ueda de no valor e no vo-lu e de acordo co dados do gros a M co pilados a se e ro or co o

is orica en e as e por a es rasileiras de ru as rescas os aiores volu es de e ar ue nos eses de ou u ro nove ro e de e ro es i a se ue as vendas e er-nas e au en e e rela o a

Gráfico 1. Produção e exportação de frutas frescas - 2009 a 2016

on e Sece ela ora o C es i a iva

Milh

ões t

onel

adas

Mil

tone

lada

s

36

342009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*

38

40

42

44

46

39,5

41,141,6

43,6

42,5

44,343,8

600

800

1000

1200

1400

1600

1800

2000

37,5

780 759681 693 711 708

819 836

produção exportação

Page 86: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

9811

Page 87: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

99

Hortaliças

Page 88: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

101

Perspectivas 2017DESTAQUE PARA MAIS INVESTIMENTOS EM SISTEMAS DE CULTIVO DAS HORTALIÇAS

Co rea cul ivada de apro i ada en e il ec ares e volu e de produ o e orno de il es de oneladas a produ o de or ali as con e pla ais de u a

cen ena de esp cies cul ivadas e odas as regi es do pa s

s pro le as en ren ados pelo se or e n o ora su cien es para desani ar os produ ores prov vel ue se a arcado por inves i en os e inova es ecnol gi-cas no sistema de cultivo e, consequentemente, pelo aumento da competitividade no setor.

con inuidade dos inves i en os e inova o ecnol gica na or icul ura iniciado na d cada passada dever ra er el oria nos ndices de produ ividade e grande par e das cul uras a e e plo da a a a o a e ce ola cenoura e e erra a ais inves i-

en os ora ei os por dios e grandes produ ores e regi es co o Cris alina ( ) S o o ardo (M ) e C apada ia an ina ( ) e servir o de e e plo para a ado o de novas ecnologias por ou ros produ ores e regi es onde o cul ivo de or ali as ra-dicional por co ai o n vel ecnol gico

o ue se re ere ao consu o de or ali as no rasil dever ser u ano de or e de-anda por produ os de a an os sa ores cores e processa en o di erenciados

e ol o nas end ncias de ercado ue indica usca por pra icidade no consu o de or ali as e ru as as ind s rias processadoras v a pliando a o er a de produ os i-

ni a en e processados se conservan es u icos dispon veis e e alagens pe ue-nas, atrativas e prontas para serem consumidas.

ssa diversi ca o vai per i ir au en o gradual do consu o no pr i o ano l dis-so, dever ser consolidada a preferência do consumidor pela compra desses produtos em super ercados r ando a end ncia dos l i os anos

Page 89: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

102

Gráfico 1. Principal local de compra de hortifruti (%) – 2012

Fonte: Pesquisa CNA.

u ra end ncia para ser o au en o da produ o e co erciali a o de or ali as org nicas sse seg en o e a endido u a pe uena parcela de consu idores e geral dos dios e grandes cen ros ur anos do pa s e e crescido de or a signi ca iva nos últimos anos.

s produ ores de or ali as org nicas e uscado a redu o dos cus os de produ o co oco na el oria da ges o e ado o ecnologias ais co o o ane o in egrado de pragas e co pos age ssas pr icas co p e os dois principais i ens do cus o de pro-du o das or ali as org nicas ra os cul urais e plan io ( ) e adu o org nico ( )

ra o dos li i es u ili a o de de ensivos e er ili an es e da ai a produ ividade os produ os org nicos e sua grande aioria s o o erecidos por pre os e dia

ais caros na co para o co as cul uras produ idos de or a convencional

s ues es relacionadas log s ica e co erciali a o das or ali as dever o ser ra adas de or a ais incisiva e spera se au en o da in or a i a o das opera es e da racionali a o das are as de ovi en a o e ar a enage das or ali as no a acado e no vare o al odelo acili ar o processo de ras rea ilidade e igidos nos pon os de co erciali a o e consu idores

cadeia produ iva das or ali as e con uis ado avan os consider veis por ainda e is e desa os e gargalos ue precisa ser superados e a ais co o au en o do consu o a e pans o da ase cnico cien ca e e as co o a i iga o de riscos a ien ais e iol gicos e olericul ura de precis o o apri ora en o de nor as e eca-nis os de garan ia de o er a de de ensivos para cul uras co supor e ossani rio insu-

cien e (minor crops) e a redu o de perdas nos processos de p s col ei a de or ali as

supera o desses desa os s ser poss vel por eio da cons ru o de u a s lida par-ceria en re o se or p lico e o privado acili ando ue as de andas priori rias do ca po c egue ao governo e s ins i ui es de pes uisa per i indo ue solu es e novas ec-nologias sejam transferidas com maior agilidade aos produtores.

0% 20% 40% 60% 80% 100%

80%Supermercados

6%Sacolão

8%Feiras livres

3%Quitanda

1%Mercado municipal

2%Outros

Page 90: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

103

Balanço 2016PROBLEMAS CLIMÁTICOS ELEVARAM OS PREÇOS DAS PRINCIPAIS HORTALIÇAS NO PRIMEIRO SEMESTRE DE 2016

cul ivo de or ali as no rasil carac eri ado co o u a a ividade reali ada priori aria-en e e icro e pe uenas propriedades locali adas e sua grande aioria nas pro i i-

dades dos grandes cen ros ur anos s cul uras e ige o de o ra desde a sua se e-adura a a co erciali a o o ue orna a a ividade u a grande geradora de e pregos

a produ o de or ali as no rasil so reu co pro le as cli icos co o e ces-so de c uvas rio e geada na regi o Sul e es iage no ordes e e acordo co dados do ns i u o rasileiro de or ali as ( ra or ) nos es ados do Sul as perdas devido s ai-as e pera uras e geadas c egara a nas or ali as cul ivadas e ca po a er o no ordes e a es iage prolongada causou u a perda dia de

ssas adversidades cli icas in uenciara dire a en e os pre os das principais or a-li as co erciali adas na Co pan ia de n repos os e r a ns da erais de S o aulo (Ceagesp) e e plo da a a a ue devido ueda da produ o no pri eiro se es re de

regis rou pre o ui o superior ao pra icado no es o per odo do ano an erior

Gráfico 2. Preço médio da batata comercializada no Ceagesp (R$/saca de 50kg)

on e Cepea la ora o C

u ro a or nega ivo ue a e ou dire a en e a ren a ilidade dos or icul ores e oi o au-en o do cus o dos insu os u ili ados na produ o e especial devido al a do d lar no pri-

meiro semestre. Os custos com fertilizantes, defensivos e sementes, que, em sua grande maioria, s o co ados e d lar cara ais caros e au en ara e dia os cus os de produ o

Dados da revista Hortifruti Cepea os ra ue e os pre os pagos ao produ or se an ivera e ons n veis e e poucos casos a recei a au erida pelos produ ores n o

oi su cien e para co rir os cus os de produ o das lavouras

2016 2015

JanR$ 0

R$ 50

R$ 100

R$ 150

R$ 200

R$ 250

R$85,00

R$87,00

fev mar abr mai jun jul agos set out nov dez

Page 91: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

10412

Page 92: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

105

Silvicultura

Page 93: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

107

Perspectivas 2017CRESCIMENTO DO SETOR DE FLORESTAS PLANTADAS E REDUÇÃO DA INSEGURANÇA JURÍDICA SÃO PRINCIPAIS APOSTAS

redu o dos inves i en os e novos plan ios o servada alguns anos principal en e nas cul uras de eucalip o e pinus ( gura ) con radi o co pro isso do

rasil e res aurar e re ores ar il es de ec ares para o cu pri en o do cordo de aris (C ) ra i cado e ara ue esse desa o nacional se a de a o u a opor unidade para o silvicul or rasileiro a par ir de necessidade de inves i en os do produ or rural a plia o das in or a es e capaci a es cnicas

ue possi ili e o acesso ao cr di o

Figura 1. Evolução da área de eucalipto e pinus no Brasil (2005-2015)

on e la ora o C

O setor aguarda para 2017 o Plano Nacional de Desenvolvimento de Floresta Plantadas, previsto no Decreto n0 Sua e ecu o ser de responsa ilidade do Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) a ue co pe e a coordena o do plane a en o a i ple en a o e a avalia o de suas a es assi co o a pro o o de sua in egra o co as de ais pol icas e se ores da econo ia

re erido plano er co o con e do ni o reali ar o diagn s ico do se or de ores as plan adas incluindo o inven rio ores al a proposi o de cen rios co end ncias in-ernacionais e acroecon icas e as de produ o ores al e as respec ivas a es para

seu alcance pu lica o do plano i prescind vel para o replane a en o do se or para os pr i os anos e ir sinali ar por par e do governo o co pro isso co os acordos internacionais.

Eucalipto Pinus % anual Eucalipto % anual Pinus

Varia

ção

anua

l (%

)

Área

(Hec

tare

s)

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

1.000.000

-

2.000.000

3.000.000

4.000.000

5.000.000

6.000.000

7.000.000

8.000.000

-10%

10%

-5%

5%

0%

8,2%

3,0%

-0,6%-2,3%

6,0%9,0%

4,4%

-2,1% -2,1%

5,3%

2,5%

-6,5%-5,0%

0,6%

8,7%

1,6%3,2%

1,2%-0,5%

1,3%

Page 94: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

108

so erania do pa s era o principal argu en o do governo por n o er criado solu o para a ues o da co pra de erras por es rangeiros e o incen ivo re o ada dos inves-i en os novo governo iniciou a discuss o co as en idades ue represen a o se or ores al e sinali a para u acordo e reve sso ir e igir i edia a organi a o e plane-

a en o dos produ ores rurais para n o perdere ercado ren e escala de produ o das grandes ind s rias ue possue capi al es rangeiro e ue dever o car ainda ais co pe i ivas ao ad uirir novas reas e au en ar a produ o

ercado sider rgico grande consu idor de adeira para carv o vege al e principal er e ro do se or ores al rasileiro dever per anecer ao longo de depen-

den e da C ina aior produ or de a o do undo pa s asi ico ue es en ren ando pedidos de penalidades co erciais para lo uear suas e por a es so a us i ca iva de e por ar a o a ai o do pre o previs o pro e eu redu ir a capacidade de produ o de

il o de oneladas en re il es e il es de oneladas ao longo de cinco anos e ora ainda n o en a iniciado a redu o

Por enquanto, o mercado siderúrgico interno permanece dependente do reaquecimento das ind s rias da cons ru o civil au o o il s ica e de ele rodo s icos

unda en al ue no pr i o ano a a u a inicia iva ordenada de or ula o de a es p licas espec cas o e ivo seria o en ar a u ili a o de a ria pri a ores al para ns energ icos no rasil de or a sus en vel an o para a ender s de andas crescen es do ercado in erno uan o para au en ar a nossa par icipa o no co rcio internacional desses.

ian e das carac er s icas pr prias ue englo a o ciclo da a ividade necessidade de carac eri ar o se or co o a ividade espec ca para produ o de energia ssi a e pec a iva de reali a o de leil es p licos espec cos para a u ili a o de cavaco de

adeira provenien e das ores as plan adas

recen e ades o da orrac a na ural is a de ce es ari a erna Co u do Mer-cosul ( e ec) cu a al uo a do pos o de por a o passou de para criou gran-de opor unidade de reorgani a o da cadeia produ iva da eveicul ura a par ir de co ene cios a odos os a ores (produ ores sangradores e ene ciadores) inclu s o do produ o na e ec por u ano a ende s reivindica es do seg en o e possi ili a o rei-n cio das discuss es so re u lano de esenvolvi en o da eveicul ura acional

Page 95: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

109

Balanço 2016INSEGURANÇA JURÍDICA PREJUDICA INVESTIMENTOS E CELULOSE É DESTAQUE NAS EXPORTAÇÕES

Marcado pela ueda de pre o da adeira de eucalip o n o oi u ano cil para o silvicul or rasileiro algu as regi es aco pan adas pelo ro e o Ca po u uro da C o valor pago ao produ or oi in erior a R en uan o a e pec a iva na poca do plan io era rece er R

ido au en o da rea plan ada de eucalip o ( ) deveu se aos inves i en os das grandes ind s rias principal en e a uelas ue a as ece o ercado de celulose rea plan ada de pinus eve re ra o ( ) e rela o ao ano an erior Se el an e en e a

rea plan ada das de ais cul uras cu o o e ivo principal en e a produ o de adeira s lida eve au en o pouco signi ca ivo

ciclo de produ o das ores as e ige plane a en o an ecipado produ or ores al es se lego para per anecer na a ividade co os ai os pre os da adeira ocasio-nado pelo e cesso do produ o e algu as regi es

l de novas invas es por ovi en os sociais e reas privadas de e presas do se or ores al sendo a aior delas no sul da a ia a inseguran a ur dica ocasionada pelo

i pedi en o da co pra de erras por es rangeiros ainda asso rou os inves idores ao longo de 2016.

inda assi no acu ulado de aneiro a se e ro de o saldo da alan a co ercial dos produ os ores ais oi posi ivo e S il es S il es e vendas e er-nas e S il o e i por a es

ova en e e o grande des a ue oi o ercado de celulose cu os e ar ues o-ali ara S il es ( an se )

se e ro des e ano o principal des ino das e por a es rasileiras de celulose oi a C ina ( ) seguido da uropa ( ) o papel rasileiro eve co o principal ercado a rica a ina ( )

Page 96: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

110

o seg en o de adeira processada no acu ulado de aneiro a se e ro de as e por a es o ali ara S il es an e S il o no es o per odo do ano passado s i por a es nes e ano o ali ara S il es e ora superiores aos pri eiros nove eses de

apel e orrac a na ural s o os produ os ue ais i pac ara a alan a co ercial o-res al cu as i por a es no per odo avaliado ora superiores a S il es e S

il es respec iva en e

Figura 2. Evolução da exportação e importação dos produtos florestais ao longo de 2016 (jan.-set.)

on e la ora o C

Celulose (exp)

Celulose (imp)

Madeira (exp)

Madeira (imp)

Borracha e gomas naturais (exp) Papel (exp)

Borracha e gomas naturais (imp)Papel (imp)

Expo

rtaç

ão (U

S$ M

ilhõe

s)

Impo

rtaç

ão (U

S$ M

ilhõe

s)

0 0

10

20

30

40

50

60

70

80

100200

300400

500600700800900

1000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set

Page 97: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

11213

Page 98: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

113

Pecuária de Corte

Page 99: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

115

Perspectivas 2017RETOMADA ECONÔMICA DEVE MELHORAR A DEMANDA POR CARNE BOVINA

RECUPERAÇÃO DA ECONOMIA COMBINADA COM A PREFERÊNCIA DO CONSUMIDOR PELA CARNE BOVINA E O PROVÁVEL CRESCIMENTO DAS EXPORTAÇÕES PODEM FAVORECER A CADEIA DA BOVINOCULTURA.

e pec a iva de ueda de in a o e a do Risco rasil aliadas re o ada da con an a de e pres rios e consu idores s o sinais de ue a econo ia rasileira co e a a se recupe-rar. Segundo o Boletim Focus do anco Cen ral o produ o in erno ru o ( ) rasileiro de

deve vol ar a crescer e

inda ue ida a pro e o de cresci en o do posi iva para a econo ia avore-cendo u discre o au en o no poder de co pra do rasileiro por o consu o in erno de carne ovina dever con inuar re ra do n o caindo ais na pre er ncia do rasileiro pela carne ovina a disponi ilidade de carne ovina indica u consu o in erno se el an e ao de e orno de g a i an e ano segundo a Co pan ia acio-nal de as eci en o (Cona ) o en an o co a recupera o da econo ia prov vel

ue possa os rever er a ueda o servada na l i a d cada e re o ar o cresci en o no consu o ue c egou a g a i an e ano

u ro pon o posi ivo ue a produ o nacional de carne ovina ve crescendo a a as maiores do que nos anos anteriores, em decorrência do aumento da produtividade. Nos

l i os anos ( a ) a produ o eve u incre en o de analisando o re-an o no es o per odo no a se al a de il es de ca e as s dados so re a a e ovino do ns i u o rasileiro de eogra a e s a s ica ( ) re eren es ao pri eiro

trimestre de 2016, indicam aumento no volume de carne a ser produzida da ordem de co para iva en e a ap s dois anos seguidos de ueda Con udo considerando

que a demanda aumenta sazonalmente no segundo semestre do ano, estima-se que o au en o supere

o lado da produ o a sa ra de e erros dever dar supor e o er a de gado para en-gorda co u a percep vel el ora na disponi ilidade das ca egorias ovens s vendas de oi gordo dever o ser aiores no pr i o ano en uan o os pesos das carca as deve-r o au en ar co oas condi es de orragens e enores cus os dos ali en os ara o pr i o ano os pre os do oi gordo dever o car a ai o das co a es de ue a oferta de animais terminados deverá ser maior.

a con un ura in ernacional a de anda pela carne ovina con inua a uecida e -pec a iva de au en o dos e ar ues rasileiros para Ásia e especial en e para

ong ong e C ina s es pa ses cos u ava co prar carne ovina da us r lia as considerando a di inui o do a a e ovino na uele pa s e o d lar co ado en re R e R nosso produ o ornou se co pe i ivo e as an e acess vel ao ercado asi ico per i indo ao rasil con inuar e por ando volu es e pressivos

n re os principais des inos da carne ovina rasileira des aca se ong ong ue lidera o ranking apresen ando u a ura en o de S il es e u volu e de il oneladas

Page 100: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

116

e por adas no acu ulado de aneiro a se e ro de (gr co ) C ina a se destaca entre os principais destinos devido a seu potencial de compra. Segundo a Orga-ni a o para a Coopera o e esenvolvi en o con ico ( C ) o consu o de carne

ovina na C ina dever a ingir nes e ano a arca recorde de g por a i an e an e g u a d cada e aneiro a se e ro as co pras c inesas au en ara e

co para o ao es o per odo do ano passado

recen e a er ura do ercado nor e a ericano para a carne ovina in natura do Brasil a ou ro o ivo de oas e pec a ivas n o pelo volu e e por ado no pri eiro

s de e ar ue ue a ingiu apenas oneladas as por con ri uir co a visi ilidade da carne rasileira no e erior o ue pode a udar na or a o do pre o do nosso produ o e pela a er ura de novos ercados a ses co o ap o Canad M ico e Coreia do Sul segue os s ados nidos co o re er ncia e e ig ncias sani rias e negocia co os

es os e por adores

Gráfico 1. Principais destinos das exportações brasileiras de carnes e miudezas bovinas, de janeiro a setembro de 2016 (volume)

on e M C la ora o C

Outros Países Hong Kong Egito Rússia ChileChina

37%

21%

16%

11%

10%5%

Page 101: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

117

Balanço 2016MARGENS DE COMERCIALIZAÇÃO APERTADAS PELA OFERTA E DEMANDA RESTRITA

o ercado in erno a crise econ ica rasileira redu iu a de anda por carne ovina cen rio ue elevou o es o ue de carne den ro do pa s e pos de crise e dese prego e al a a su s i ui o da carne ver el a por carne de rango e su na ca ainda ais pressionada.

Re e indo o a ien e econ ico des avor vel as ind s rias ivera di culdades para es-coar a produ o causando u a press o pela ueda de pre os do oi gordo con rapar i-da a ai a o er a de ani ais er inados li i ou u a desvalori a o ainda aior da arro a nos l i os eses (gr co ) per odo de en ressa ra e o con na en o enor do ue no ano passado s o alguns dos a ores ue sus en ara a o valor da arro a

Gráfico 2. Indicador Esalq à Vista –jan./2014 a set./2016 em Reais (R$/@)

on e sal sp M S e a or la ora o C

o analisar os valores no inais do oi gordo de acionados para valores reais eles os-ra o i pac o ue o ac ulo da in a o e provocado ao longo dos anos so re os

pre os do ani al aseado nos ndices do da unda o e ulio argas ( ) re-ali ando se a co para o en re os anos de e vislu ra se ue o pre o dio real do oi gordo caiu cerca de na co para o anual pre o do oi gordo a ingiu o aior valor real da s rie is rica e uando a ingiu R a arro a in a o pode criar u a ilus o de ue os pre os pagos e anos an eriores s o enores ue os valores a uais o en an o re irando se a in a o poss vel visuali ar ue e anos an-eriores o valor c ega a ser ais al o ue nos dias a uais devido ao ac ulo da in a o

R$/@

jan-

14

mar

-14

mai

-14

jul-1

4

set-

14

nov-

14

jan-

15

mar

-15

mai

-15

jul-1

5

set-

15

nov-

15

jan-

16

mar

-16

mai

-16

jul-1

6

set-

16

180,00

170,00

160,00

150,00

140,00

130,00

120,00

110,00

100,00

153,56157,75

161,28

Page 102: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

118

s al as regis radas ao longo dos l i os eses s o devido o er a res ri a e decorr n-cia da seca nos es ados de aior produ o o ue li i ou a recupera o das pas agens e e conse u ncia a engorda dos ani ais l disso o sal o nos pre os do il o para o ercado in erno e o pecuaris a repensar a es ra gia de nu ri o u a ve ue o gr o

u dos principais ingredien es da ali en a o na pecu ria a co para o en re e o pre o do il o regis rou au en o de de acordo co os dados do Cen ro de

s udos van ados e cono ia plicada sal S (Cepea)

ian e de u ano arcado por in eras ri ula es de ercado algu as an lises co o cus o da reposi o co a o da arro a do oi gordo e o pre o do il o redu ira o con-

na en o na orde de e uando co parado ao a a e de ani ais con nados e segundo a ssocia o acional de Con nadores ( ssocon)

n re os re e os desse cen rio o pre o do e erro ue so reu a pla valori a o nos l i os dois anos caiu e ou u ro de na co para o co o es o s e

sso se us i ca pelo ligeiro au en o da o er a de ani ais para reposi o l os das a ri es re idas a par ir recuo no pre o da ca egoria indica ue a virada do ciclo da

pecu ria es acon ecendo i pulsionada pela re en o de eas e

ora a ndia ven a liderando as e por a es undiais i por an e ressal ar ue a ue-le pa s n o co pe e dire a en e co o rasil u a ve ue os ercados supridos pelos indianos s o enos e igen es e ues es sani rias ualidade da carne in erior

rasileira por an o possui pre os e enores ssi o epar a en o de gricul ura dos s ados nidos ( S ) es i a ue o rasil poder er inar co u volu e e por-ado de cerca de oneladas a ais ue o volu e e por ado e ( il

toneladas). Mesmo modesto, este aumento foi fundamental para regular a oferta de carne ovina no ercado in erno e garan ir pre os sus en veis ao pecuaris a rasileiro

Page 103: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

12014

Page 104: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

121

Pecuária de Leite

Page 105: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

123

Perspectivas 2017TENDÊNCIA MUNDIAL É DE QUEDA NA PRODUÇÃO, MAS BRASIL PODE SER EXCEÇÃO NESTE CENÁRIO

ai a de anda de i por an es pa ses i por adores de lei e so ada aos ai os pre os pagos a produ ores no ercado in ernacional e pro e a u cen rio de re ra o na produ o para o pr i o ano con rapar ida a produ o ende a se recuperar no

rasil es o co e pec a ivas de pre os enores ue os ado ados nes e ano

u a a ividade arcada pela al a vola ilidade de pre os e u ercado ue responde dire a e rapida en e a varia es na o er a do produ o ual uer oscila o gera i pac o Em 2017, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) prevê que o cresci-

en o na produ o de lei e da ni o uropeia ( ) desacelere s pri eiras es i a ivas re e e a u cresci en o de apenas o ue e par e e plicado pela si ua o des-

o ivadora dos produ ores e a pela raca de anda dos i por adores c ineses Caso prevale a es a a a de cresci en o ela ser a enor e oi o anos

Ra o an pro e a ue os pre os glo ais dos produ os l c eos vol ar o a su ir no pri-eiro se es re a ingindo pa a ares aci a de S por onelada podendo c egar

ao nal do ano co valores de S ar e des a perspec iva a a ri u -da di inui o no ri o de produ o devido des o iva o dos produ ores europeus principal en e pelo prolongado per odo de ai os pre os rece idos Con udo os elevados n veis dos es o ues e a de anda glo al ainda en ra uecida o erece riscos a essa recu-pera o de pre os

u ros i por an es pa ses e por adores de lei e a pode so rer co o decl nio da produ o in erna ova el ndia por e e plo passa por u a redu o no re an o e u cen rio de es resse drico e par es da regi o nor e do pa s local onde se concen ra

ais de da produ o nacional a us r lia produ ores v so rendo co al os cus-os de produ o e a rasos no paga en o por par e de algu as ind s rias ue a ual en e ra al a no li i e de suas capacidades ins aladas

s s ados nidos depois de os en ar u cresci en o da produ o nos l i os e pos decorren e de argens sus en veis passa por u o en o de depress o dos pre os pagos ao produ or e u au en o no a a e de vacas a rgen ina c uvas e e cesso de anda in erna raca e os ai os pre o in ernacionais sinali a u pri eiro se es re de de ai os volu es produ idos o ruguai ue assi co o a rgen ina so reu co grandes pro le as cli icos e or es uedas de pre os e prev u au en o dos cus os de produ o principal en e e rela o ao concen rado o ue pode li i ar a produ o desse pa s

rela o produ o nacional e es a poder ser u re e o do e ei o dos pre os o er ados aos produ ores rasileiros pelo ercado ao longo de ian e de u cen rio de recupera o das argens principal en e a par ir de un o des e ano o produ or sinali a u a el ora nas condi es de produ o e por conse u ncia na o er a de lei e para o in -cio do pr i o ano Con ri ui para essa poss vel re o ada de volu e a possi ilidade de os cus os da a ividade es are ais a enos no pr i o ano principal en e e decorr ncia

Page 106: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

124

das uedas esperadas nos pre os do il o e do arelo de so a dois i por an es co ponen-es de u dos aiores gargalos da pecu ria lei eira o gas o co ali en a o concen rada

uan o ao consu o no rasil a end ncia con inua de re ra o principal en e por causa da econo ia desacelerada ara o pr i o ano o rela rio Focus ( ) prev ue o pa s crescer e a e pec a iva do c io an er se es a ili ado e R Co a oeda nacional nesse pa a ar e co pre os in ernacionais dos produ os l c eos a u valor dio de S por onelada ou ro cen rio ue n o deve er relevan es al era es o da alan a co ercial a ual uadro i por ador do ercado l c eo na-cional s ir a eni ar se os pre os pagos ao produ or es ivere a ai o de R li ro Acima desse valor, ainda será mais atrativo para as indústrias importarem a matéria-pri-

a o ue a e ar o direciona en o da produ o ao longo de

essa aneira a recupera o dos pre os an o os valores ao produ or uan o as co a-es dos produ os l c eos ser i pulsionada ais por u a ueda da o er a do ue pela el ora da de anda s ipular u a perspec iva de pre os para desa ador so re-

udo no ercado rasileiro e ue os produ ores n o a ua na or a o de pre os e os consumidores fundamentam suas compras no costume, na renda e na praticidade.

Page 107: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

125

Balanço 2016REFLEXO DA RETRAÇÃO DA OFERTA NO ANO PASSADO, PREÇOS REAGEM EM 2016 E PRODUTORES MAIS PREPARADOS MELHORARAM RENTABILIDADE

Segundo o ns i u o rasileiro de eogra a e s a s ica ( ) e a produ o de lei e oi de apro i ada en e il es de li ros ueda de e rela o ao ano an-erior ados des e es o ins i u o indica ue no pri eiro se es re de ouve

redu o na cap a o de lei e e na co para o co o es o per odo do ano pas-sado esse con e o segundo os levan a en os do Cen ro de s udos van ados e

con ica plicada (Cepea) os pre os pagos ao produ or pelo li ro de lei e acu ulara al as sucessivas e e a ingira valor is rico e agos o de R (valor ru o)

s al as dos pre os pagos aos produ ores principal en e e ul o e agos o iniciara u processo de reco posi o de argens ue oi rapida en e in erro pido or e in-cre en o nas i por a es de lei e associado en rada da sa ra das principais regi es produ oras do pa s derru ou os pre os de or a a rup a ndice de Cap a o de ei e

edido pelo Cepea de un o a se e ro apresen ou al a de

Gráfico 1. Comportamento dos preços dos lácteos

on e Cepea sal la ora o C

ar e da al a dos pre os o er ados no ca po deriva dos or es incre en os o servados nos valores do lei e e u o en o de ueda da produ o e consu o es a ili ado

s co a es des e produ o a ingira pa a ar is rico de R na dia nacional do vare o o ue corresponde a u a valori a o de de aneiro a agos o ssi o consu-

idor so reu co a al a do ndice acional de re os ao Consu idor plo ( C ) ue e ul o des e ano a ingiu (valor acu ulado e se e eses) end ncia de ue a o

do ano o lei e dei e de ser o vil o des e indicador ue e se e ro ouve redu o no ndice ue englo a odos os produ os l c eos de e o lei e recuou

4,20

3,80

3,40

3,00

R$/L

itro

2,60

2,20

1,80

1,40

1,00jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16

UHT Atacado UHT Varejo Spot Produtor

jul/16 ago/16 set/16

Page 108: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

126

Co o re e o do cen rio produ ivo e dos pre os ais al os e rela o aos pa ses vi in os as i por a es de l c eos e o ivera grande cresci en o principal en e nos produ os co orige na rgen ina e no ruguai se e ro a alan a co ercial de l c eos o eve no acu ulado do ano saldo nega ivo de S il es a o e plicado pela redu o nas e por a es e e pelo au en o dos valores i por ados e na co para o co o es o per odo do ano passado par icipa o es i ada de odo o e uivalen e lei e i por ado no o al do ercado rasileiro c egou a

Gráfico 2. Evolução da balança comercial de lácteos

on e lice e M C la ora o Calor acu ulado de aneiro a se e ro de

Importações Exportações Sald0

Milh

ões U

S$

-600,0

-400,0

-200,0

0,0

200,0

400,0

600,0

800,0

1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016*

-513,8-503,6

-358,5

328,4

Page 109: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

12815

Page 110: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

129

Aves

Page 111: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

131

Perspectivas 2017OFERTA E EXPORTAÇÃO EM CRESCIMENTO E QUEDA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

produ o rasileira de rango con inuar crescendo e orno de ao ano e a ingir il es de oneladas e pa s ul rapassou a C ina e deve se consolidar pelo

segundo ano consecutivo como o segundo maior produtor mundial, superado apenas pelos s ados nidos o pa s asi ico ve apresen ando ind cios de re ra o para os pr i os anos

s e por a es crescer o en re e e volu e as a recei a cair (gr co ) e rasil deve e por ar il es de oneladas de carne de rango es e ano e a recei a gerada ser de S il es

s pre os in ernacionais da carne de rango v caindo ao longo do ano desvalori a-o oi re e o da recupera o dos na produ o e nas e por a es ap s con rolare

seus sur os de in uen a avi ria

esde o in cio do ano novas plan as rigor cas de a a e de aves ora a ili adas para e por ar para a C ina o ali ando rigor cos rasileiros do seg en o esse sen ido oi o servado incre en o de do volu e e por ado para o pa s asi ico de aneiro a ou u ro de e rela o ao es o per odo de a ingindo a uan ia de

il oneladas

Gráfico 1. Evolução mensal e comportamento dos preços das exportações brasileiras de frango

on e la orado por C co dados do Mdic

s i a se o au en o da produ o e das e por a es e no pr i o ano i pulsiona-do pelo au en o da de anda dos pa ses do rien e M dio e da Ásia uan o ao erca-do doméstico, a procura por carne de frango e ovos continuará aquecida. O consumidor

Volume (Mil ton.) Receita (US$ Milhões) Preço médio (US$/kg)

Preç

o m

édio

(US$

/kg)

0,0

100,0

200,0

300,0

400,0

500,0

600,0

700,0

800,0

0,50

-

1,00

1,50

2,00

2,50

jan-

14

mar

-14

mai

-14

jul-1

4

set-

14

nov-

14

jan-

15

mar

-15

mai

-15

jul-1

5

set-

15

nov-

15

jan-

16

mar

-16

mai

-16

jul-1

6

set-

16

Page 112: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

132

rasileiro ue so re co a crise nanceira ende a con inuar procurando al erna ivas ais ara as de on es de pro e na

uan o par icipa o dos es ados nas e por a es o aran an eve a lideran a co par icipa o de seguido por San a Ca arina e Rio rande do Sul s r s es ados do Sul ora respons veis por de oda a recei a gerada co os e ar ues do produ o e represen a da produ o nacional

Segundo pro e es da rgani a o para a Coopera o con ica e esenvolvi en o da rgani a o para a li en a o e a gricul ura das a es nidas ( C ) sigla e

ingl s e a produ o rasileira de carne de rango represen ar ais da e ade das carnes produ idas no pa s superando a produ o da carne ovina so ada su na Con or e o gricul ural u loo da C a previs o apon a para u cresci en o de na produ o e anos no consu o do s ico e nas e -por a es de carne de rango (gr co )

Gráfico 2. Projeções de produção, consumo doméstico e exportações de carne de aves no Brasil

on e la orado por C co dados do gricul ural u loo C

dese pen o do se or a oi pre udicado e devido ao au en o e or i an e dos cus os de produ o rgani adas no regi e de con ra os de in egra o agroindus-trial1 ui as e presas op ara por n o or ar es o ues de il o no in cio do ano espe-rando por u a ueda nos pre os do cereal o ue n o ocorreu

s pre os do il o disparara e diversas e presas a argara e pre u os duran e o ano pesar do cresci en o a produ o de rango oi redirecionada para unidades ais

Rela o con ra ual en re produ ores in egrados e agroind s ria in egradora para o orneci en o dos insu os e orien a es cnicas necess rias para a produ o de ani ais por eio da divis o dos cus os e riscos co erciais en re as par es

agroind s ria a respons vel por ad uirir o il o e repassar aos produ ores in egrados

Produção Consumo Doméstico Exportações

Prod

ução

e C

onsu

mo

(Em

mil

ton.

)

Expo

rtaç

ões (

Em m

il to

n.)

0,00 0,00

1.000,00

2.000,00

3.000,00

4.000,00

5.000,00

6.000,00

2.000,00

4.000,00

6.000,00

8.000,00

10.000,00

12.000,00

14.000,00

16.000,00

18.000,00

2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024

Page 113: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

133

e cien es en uan o unidades de a a e enos e cien es redu ira seus urnos de ra a-l o spera se a redu o das co a es de il o e o ue avorecer a produ o de frango e ovos a custos mais aceitáveis.

u ros e as ue gan ar o pro agonis o e re ere se aprova o da ei dos con ra os de in egra o ( ei n ) ao plano de preven o e con role in uen-a avi ria e ao uso racional de an i i icos na ali en a o ani al

Page 114: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

134

Balanço 2016AUMENTA O CONSUMO DE CARNE DE FRANGO E OVOS EM 2016

Co a crise econ ica ue o pa s vive a carne de rango e os ovos se consolida co o al erna ivas acess veis ao consu idor descapi ali ado pois s o as on es de pro e na ani-

al ais ara as ue e is e no rasil endo e vis a o au en o dos n veis de dese -prego e a perda do poder aquisitivo do consumidor, a cadeia da avicultura se destaca ren e s ou ras pro e nas

s i a se produ o e consu o recorde de ovos e co cresci en o de cerca de e rela o ao ano an erior a produ o a ingiu il es de unidades e consu-

o de ovos per capita a produ o de carne de rango deve a ingir il es de oneladas e co consu o do s ico de g por a i an e

pesar de u ano ur ulen o e rela o ao i pac o do pre o do il o nos cus os de pro-du o o se or produ ivo de ovos conseguiu repassar par e dos cus os para o consu idor

nal Segundo dados do Cepea o pre o dio da cai a co d ias de ovos rancos oi de R no acu ulado do ano (gr co ) na pra a de S o aulo (principal polo pro-du ivo) o ue supera e o pre o dio o servado en re aneiro e se e ro de

uan o ao ercado das carnes os pre os dios do rango vivo e do a a ido no a acado e no vare o superara ao ano de de or a ais randa co au en o en re e

e rela o ao ano an erior (gr co ) ar e desse au en o deve se ao au en o nos cus os de produ o e ao au en o do pre o de carnes concorren es

Gráfico 3. Série histórica dos preços médios de frango vivo, frango abatido e resfriado no atacado e varejo em São Paulo, ovos comerciais, preço médio das exportações de carnes

e miudezas de frango e IPCA-Alimentação e Bebidas

s a ido e res riado carnes e iude as res riadas e congeladason e la orado por C co dados da viSi e C S rocon S Mdic e

Frango vivoVarejo*Ovos (R$/30 dúzias x 10-1)

Atacado*Exportação (FOB)**IPCA-Alimentação e Bebidas

IPCA

= P

eso

no m

ês (%

)

R$/q

uilo

1

3

5

7

926

25

24

23

22

21

20

jan-

15

fev-

15

mar

-15

abr-

15

mai

-15

jun-

15

jul-1

5

ago-

15

set-

15

out-

15

nov-

15

dez-

15

jan-

16

fev-

16

mar

-16

abr-

16

mai

-16

jun-

16

jul-1

6

ago-

16

Page 115: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

13616

Page 116: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

137

Suínos

Page 117: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

139

Perspectivas 2017EXPECTATIVAS DE QUEDA DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO

a as eci en o do s ico de il o a pre os e uili rados es garan ido para o pr i o ano rea plan ada do cereal no rasil rgen ina e s ados nidos crescer na pr i a sa ra e co o a par icipa o dos nossos concorren es no ercado in ernacional da commodity So a se a es e a or a valori a o do Real ren e ao d lar ue ende a

ini i ar as e por a es rasileiras do gr o

suinocul or a argou pre u os e evido valori a o de do il o principal co ponen e da ali en a o ani al os cus os dios para a produ o de su nos ora

superiores aos o servados e (gr co ) nos polos produ ivos da regi o Sul ali en a o represen a dos cus os de produ o

Mesmo que para 2017 esteja previsto o fenômeno climático La Niña no Brasil, apenas uma ue ra de sa ra ui o grande an o a ui uan o nos s ados nidos e na rgen ina po-

deria sus en ar os pre os do il o nos pa a ares a uais s r s pa ses un os represen-a da o er a e das e por a es undiais do gr o es i a iva de produ o

recorde nesses pa ses essa or a espera se redu o dos cus os de produ o para o suinocul or aos pa a ares o servados de a eados de

Gráfico 1. Evolução dos custos de produção (granja de ciclo completo) e preço do suíno vivo em Santa Catarina (R$/kg)

on e la orado por C co dados do Cepea sal S e rapa Su nos e ves

Custos de Produção Suíno Vivo

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

jan-

14

mar

-14

mai

-14

jul-1

4

set-

14

nov-

14

jan-

15

mar

-15

mai

-15

jul-1

5

set-

15

nov-

15

jan-

16

mar

-16

mai

-16

jul-1

6

set-

16

Page 118: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

140

s re e os da crise no se or ser o sen idos principal en e e co o encol i en o da produ o ssocia o rasileira de ro e na ni al ( ) prev redu o de no plan el de a ri es ( eas reprodu oras) no pr i o ano ue deve o ali ar

il o de ca e as escapi ali ados alguns suinocul ores sa ra da a ividade e ou ros dei ara de reinves ir nas gran as co o na reposi o de a ri es venda para o a a-e dos ani ais dos criadores ue a andonara a a ividade dera alsa e pec a iva de

cresci en o e ( a ela ) a n o su s i ui o de a ri es i plicar redu o da capacidade reprodu iva e e ci ncia oo cnica dos ani ais no dio pra o

crise da suinocul ura s n o oi pior por ue o ercado de su nos vivos e sus en ado seus pre os ao longo de ascens o das e por a es da carne con ri uiu signi -ca iva en e para e uili rar a o er a do produ o e rela o de anda u a ve ue a redu o do poder a uisi ivo do rasileiro encol eu o ercado do s ico s valores dos cor es ovinos a con ri u ra para sus en ar o ercado da carne su na a ons pre os pois s o ens su s i u os

spera se a anu en o dos ons pre os no ercado de su nos e disponi ilida-de do produ o ser redu ida ( a ela ) o poder a uisi ivo do consu idor gan ar lego e as e por a es ende a se an er a uecidas

Tabela 1. Projeções de oferta e demanda da carne suína

2015 2016* 2017*

rodu o ( il on )por a o ( il on ) 760

Consumo doméstico (mil ton.)Consu o per capi a ( uilos a )

revis oFonte: ABPA, 2016.

inda para e as co o o novo arco legal dos con ra os de in egra o ( ei n ) sis e as de ane o co oco no e es ar ani al e produ o sus en vel de

su nos er o ais pro agonis o aior

s re e os da lei da in egra o ser o ais sen idos pelos suinocul ores in egrados a par ir de ra a se de e po necess rio para a ade ua o das e presas s novas regras

e co o para ue os a ores do a ien e ins i ucional or e os runs e ins ru en os dispostos na lei.

Page 119: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

141

o e a e es ar ani al dever au en ar signi ca iva en e o n ero de gran as co sis e a de aias cole ivas nos pr i os anos no rasil Cresce o n ero de e presas do ra o ali en cio co o Mc onald s e urger ing ue v anunciando a a uisi o de su nos apenas de sis e as de produ o ue ado a aias cole ivas e ve de gaiolas de ges a o ni o uropeia grande or adora de end ncias undiais ve negociando para incluir o e es ar ani al e odos seus acordos co erciais pesar de o rasil n o e por ar carne su na para os europeus as a es de l re e e a ui e es ar ani al o a a cada dia aior a rang ncia in ernacional au en ando a press o governa en al

e da sociedade para que o setor adote as medidas.

Re eren e produ o de su nos co ecnologias de ai a e iss o de car ono a es do Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) iniciadas e e dever o sur ir e ei os nos pr i os anos aior clare a so re o uso e a via ilidade da u ili a o de iodiges ores para a gera o de energia r ica e el rica a al en e au iliar os suinocul ores na o ada de decis o so re esse ipo de ecnologia

Page 120: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

142

Balanço 2016BRASIL CONQUISTA O MERCADO CHINÊS

produ o e a e por a o de carne su na crescera e es o co a redu o do poder a uisi ivo do consu idor e o au en o nos cus os de produ o saldo posi ivo apesar de u ano ur ulen o co o desa as eci en o de il o e algu as regi es oi re e o do cresci en o das e por a es para a C ina so ado valori a o da carne o-vina no mercado doméstico.

produ o de carne su na ser de il es de oneladas e cresci en o es i-ado de e rela o ao ano an erior segundo es i a ivas da s e por a es

a ingir o il oneladas e recei a de S il o au en o de e volu e e e a ura en o na co para o ( a ela )

Tabela 2. Comparativo das exportações de carne suína entre 2015 e 2016, em volume e receita

 Volume (mil toneladas) Receita (US$ milhões)

2015 2016 Variação 2015 2016 Variação

aneiro 42,7 70,2FevereiroMar o 104

rilMaioun o 117ul o

AgostoSe e ro 70,1 162,6

u u ro 141,6ove ro 62,4 141,1*e e ro 44,7

Total 555,0 714,1* 36,3%* 1.242 1.378* 10,3%*revis o

on e la orado por C co dados do Mdic

C ina a ili ou seis plan as de carne su na es e ano o ali ando rigor cos rasi-leiros credenciados Conse uen e en e as e por a es para os c ineses a ingira in-cre en o de ve es o volu e e por ado de aneiro a ou u ro de a ingindo il oneladas nes e ano C ina ornou se o principal ercado i por ador do rasil co

do o al ( gura )

Page 121: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

143

Figura 1. Principais destinos das exportações brasileiras de carne suína em 2015 e acumulado de 2016

on e la orado por C co dados do Mdic

2015 2016

RússiaHong KongCingapuraUruguaiAngolaArgentinaChileGeórgiaVenezuelaUcrâniaOutros

RússiaHong KongChinaCingapuraUruguaiArgentinaChileAngolaEmirados ÁrabesOutros

39%

22%

7%

4%

10%

2%2% 2%

1%1% 10%

35%

23%

13%

5%

4%

4%1% 9%

3%3%

Page 122: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

14417

Page 123: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

145

Aquicultura e Pesca

Page 124: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

147

Perspectivas 2017

RETOMADA DO CRESCIMENTO DA PRODUÇÃO COM FOCO NA REGULARIZAÇÃO SANITÁRIA

nves i en o e sanidade e legisla o si pli cada poder rans or ar o rasil e u grande produtor mundial de pescado.

espera se a re o ada do cresci en o na produ o a u cola nacional a par ir da re-posi o das reservas dricas pelo pa s i pulsionada a pela de anda repri ida do

ercado criada pela sens vel redu o na i por a o de pescados au en o generali a-do nos cus os dos insu os por con a da in a o deve con inuar pressionando a usca por

aior e ci ncia e co pe i ividade do se or e co isso sua organi a o o ue deve in ensi-car o ovi en o no sen ido de i plan ar rran os rodu ivos ocais ( s) so re udo nas

regi es onde e is e aior concen ra o da produ o se or dever es ar preparado para a i ple en a o dos rogra as de Sanidade u cola e e plos do rogra a acional de Sanidade de Animais Aquáticos de Cultivo - “Aquicultura com Sanidade” e do “Alevino Moni-torado”.

pesar da es a ili a o na a a de c io a end ncia de ueda nas i por a es de pes-cado e por con a da enor acei a o dos produ os oriundos da Ásia l disso esses produ os deve so rer au en o de pre o e d lar por con a da eleva o nos cus os de produ o e pa ses co o o ie n i ple en a o de novas edidas de con role so re a ualidade do pescado i por ado e igir a en rada de produ os de el or ualidade e e conse u ncia de aior valor ssa si ua o orna ais us a a co pe i o co o pescado nacional com foco na qualidade.

ado o de sis e as ais geis e ransparen es para o licencia en o a ien al nos prin-cipais es ados produ ores do pa s con ri uir para a or ali a o da a ividade ue ainda preponderan e en e in or al dando aior seguran a aos inves idores e aos produ ores

necess rio ue o Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) o ue suas a es na solu o dos gargalos regula rios ue an o di cul a o cresci en o da a ividade

o caso por e e plo da oderni a o do Regula en o da nspe o ndus rial e Sani ria de rodu os de rige ni al (Riispoa) de ais agilidade na li era o das concess es de uso de guas p licas do o en o das cadeias produ ivas organi adas e e da necessi-dade de aior coordena o das a es de pes uisas e con un o co o se or privado

Co rela o ao se or pes ueiro prev se o in cio das discuss es co o Mapa uan o s no-vas nor as para su ven o ao pre o do leo diesel e si pli ca o do odelo de e iss o e renova es de licen as de pesca ainda a ado o de novo odelo de ras rea en o das e arca es via sa li e

Page 125: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

148

Balanço 2016 BRASILEIRO EXIGE MAIS QUALIDADE DO PESCADO CONSUMIDO

alan a co ercial de pescados con inuou de ci ria as co i por a es e ueda in-dicando crescen e re ei o ao produ o asi ico

a produ o nacional de pescado per aneceu pra ica en e es vel e rela o a s a es agna o se deu por a ores co o a or e es iage na regi o ordes e ue sus-

pendeu a produ o de il pias e an ue rede no a ude do Cas an o no Cear e a redu o da disponi ilidade drica e odo o in erior des a regi o u ro a or i por an e oi a ueda na produ o de pei es redondos no es ado do Ma o rosso u dos aiores produ ores do pa s por con a de di culdades no escoa en o dos produ os ouve ueda na produ o e Rorai a a provocada pela or e es iage ue a ingiu o es ado por dois anos con-secu ivos redu o na produ o de il pias no es ado de S o aulo a por con a da es iage nos grandes reserva rios de gua e provocou ueda na produ o e col ei a e a ueda da produ o e algu as regi es oi co pensada pelo cresci en o e grandes estados produtores, como Paraná, Santa Catarina, Rondônia, entre outros.

alan a co ercial de pescados con inuou de ci ria ao longo des e ano as desde as i por a es con inua e ueda por a es enores principal en e dos

produ os oriundos da Ásia inicial en e provocara a eleva o dos pre os e reais de-vido al a da a a de c io da oeda a ericana o en an o recen e en e s o cla-ros os ind cios de u a crescen e re ei o dos produ ores asi icos redu o nas vendas desses produ os no pa s ve ocorrendo apesar da sens vel ueda dos pre os e segundo fontes ligadas ao setor de varejo.

Valores da Balança Comercial de Pescados - Brasil

Fonte: Mdic, 2016.

2000

Importação Exportação Saldo Valor médio imp. (US$) Valor médio imp. (R$)

1500

-1500

1000

-1000

500

US$

106

Valo

r uni

tário

do

pesc

ado

impo

rtad

o (k

g)

-500

0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016(jan/set)

15

10

5

-5

-10

0

Page 126: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

149

o a ien e ins i ucional apesar das udan as ei as pelo novo governo nas e uipes dos inis rios a cria o e a anu en o da C ara Se orial da uicul ura no i o do Mapa

oi de e re a i por ncia para o se or Reunindo represen an es dos se ores p lico e pri-vado a C ara e discu ido os principais gargalos e propos as necess rias para o cres-ci en o do se or n re as principais propos as es o a des urocra i a o do processo de regulari a o da a ividade a u cola no pa s co a ins i ui o dos processos de licencia en o a ien al au odeclara rio e online a e e plo do odelo e is en e no aran e e San a Ca arina a si pli ca o do processo de o en o do cer i cado e i ido pelo Servi o de ns-pe o ederal (S ) co udan a no oco e garan ia das carac er s icas do produ o nal ao inv s da ins aura o de processos a isono ia das e ig ncias so re o pescado i por ado co os produ os produ idos no pa s e a prioridade das pes uisas co oco nas necessidades do setor.

o se or pes ueiro oi arcado por es agna o dos ra al os de o en o e de pro o-o devido incorpora o do Minis rio da esca e uicul ura ao Mapa redu ido uadro

de pessoal do Mapa rou e s rios pre u os ao se or no ue di respei o a e iss o e renova o de licen as de pesca e o en o da a ividade e rela o aos progra as do leo diesel e de re-nova o da ro a pes ueira u ro a or ue rou e i pac o para o se or pes ueiro e ora os erros de rans iss o de dados do ras rea en o das e arca es via sa li e ssa

si ua o resul ou e grande uan idade de ul as e de apreens o de pescado se a corre a us i ca iva por par e dos rg os reguladores e a ien ais

Page 127: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

15018

Page 128: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

151

Meio Ambiente

Page 129: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

153

Perspectivas 2017REGULAMENTAÇÃO DO PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL (PRA) E ADOÇÃO DE NOVAS METAS DE REDUÇÃO DOS GASES DE EFEITO ESTUFA.

consolida o do c digo ores al de ni o das regras para e e iva o do rogra a de Recupera o ien al ( R ) e a con a ili a o do real passivo ou a ivo a ien al

rasileiro dever o arcar a ses signa rios do cordo de aris de nir o e as a serem cumpridas.

er o de das reas das propriedades rurais cons a do anco de dados do Servi o lores al rasileiro (S ) a e pec a iva pela divulga o do real passivo a ien al rasilei-

ro ser o grande arco no desenvolvi en o dos ru os da pol ica a ien al do pa s no pr i o ano Co a diversidade de realidades a di eren a en re as e ig ncias por io a e pelo is rico da ocupa o do erri rio nacional e is e a e pec a iva de er os regi es co grande a ivo a ien al e reas de vege a o na iva Con a ili ar uali car loca-li ar e valorar es as reas dever o ali ar os pr i os passos para a i ple en a o dos ins ru en os do ovo C digo lores al

e nidos os n eros do Cadas ro ien al Rural (C R) ca a e pec a iva do proces-sa en o dos dados declarados ue v o indicar a aplica o das edidas ransi rias do C digo caso se iden i ue passivo a ien al ela ei Co ple en ar n ca e aos es-ados pro over o C R e a analis lo o pr i o ano aver par icipa o dire a

das edera es s aduais de gricul ura un o s suas respec ivas C aras egisla ivas dos es ados co o o e ivo de os rar as di culdades en ren adas pelos produ ores co rela o ao C R ssa a o ser es ra gica para ue os avan os previs os no ovo C digo

lores al rasileiro n o se a ignorados ou esva iados o rigando o produ or rural a a rir o de reas produ ivas consolidadas

a es a or a dever o ser ra i cadas e i o es adual as regras necess rias para o cu pri en o da recupera o regenera o ou co pensa o dos passivos a ien ais al da convers o das penalidades e ul as aplicadas e pres a o de servi o a -

ien al apoio das edera es s aduais de gricul ura dever ser e e ivo para evi ar retrocessos.

inda co respei o ao C digo lores al ser arcado pelo ulga en o de a es di-re as de incons i ucionalidade ( s) So o argu en o de ue o e o aprovado in-cons i ucional a rocuradoria eral da Rep lica pre ende i pugnar diversos ar igos

ue i pac a ron al en e as c a adas edidas ransi rias do C digo o en an o o e o e vigor garan e clara en e as consolida es e i ili a o das reco posi es e a convers o de ul as e servi os a ien ais se or dever a uar un o ao Supre o

ri unal ederal (S ) co o o e ivo de esclarecer os i pac os ao se or produ ivo na ip ese de aver i pugna o do e o do C digo lores al e vigor

Res a ainda v rias regula en a es do C digo lores al ue er o i pac o na a ividade agropecu ria a o ue o passivo a ien al provenien e de reas pro egidas es rela-iva en e paci cado e envolve as reas de pro e o per anen e ( s) e reservas le-

gais (R s) inda precisa ser criadas as regras de recupera o e consolida o das reas

Page 130: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

154

pass veis de des a a en o ue ora u ili adas se au ori a o de uso al erna ivo do solo s a consolida o n o se cons i ui anis ia as direi o ad uirido

processo de revis o das resolu es re eren es ao licencia en o a ien al do Consel o acional do Meio ien e (Cona a) e a ado o de nor as so re icencia en o -ien al por eio da aprova o de ro e o de ei criar o v rios e a es un o aos pode-

res egisla ivo e ecu ivo produ or rural o rigado a cu prir u con un o nor a ivo oneroso e de co plicada e ecu o co o o C digo lores al a lei dos agro u icos a lei de cri es a ien ais a lei das guas en re ou ras odo esse apara o legal garan e o e uil rio no uso dos recursos a ien ais n o avendo necessidade da ado o de u processo pelo ual a a ividade agr cola n o se encai a

ara cu prir os re uisi os do licencia en o a ien al s o necess rias r s licen as licen a pr via licen a de i plan a o e licen a de opera o cadeia essas licen as pode invia ili ar a produ o por ue de anda cus os elevados s o orosas e ainda depende de decis es ar i r rias do cnico ue as avalia al de n o garan ire ne a produ o ne a conserva o dos recursos na urais a or a co o se apresen a o sis-e a de licencia en o vigen e usado co o arreira ao desenvolvi en o da a ividade

gerando e argos ul as e a e propria o

ado o de u sis e a de licencia en o ue a enda agropecu ria dever ser de a-ido e garan ido an o no i o do Congresso acional uan o do Minis rio do Meio

ien e de or a ue as nor as geradas n o i pe a a anu en o das a ividades atuais, nem o potencial das atividades futuras.

pr i o ano ser de negocia es in ensas so re ues es co o as Con ri ui es acio nal en e e er inadas ( Cs) ou as e as de redu o a sere i ple en adas

pela agricul ura rasileira Con edera o da gricul ura e ecu ria do rasil (C ) par-icipar a iva en e da de ni o dos co pro issos relacionados a essas o riga es

Co as e as de redu o de nidas ser necess rio ainda garan ir o desenvolvi en o da agropecu ria es o e u cen rio de redu o de e iss es Considerando ue o acordo

e re a en e a er o e de andar in ensa regula en a o nos pr i os anos o se or agropecu rio con inuar par icipando das negocia es uscando levar ao governo ederal al de su s dios negocia o as aspira es dos produ ores rurais

Co rela o iodiversidade a e pec a iva para a ra i ca o do ro ocolo de a-goia s esp cies e icas aioria na agricul ura rasileira dever o seguir as regras ra-sileiras ou do pa s de orige con or e o arco legal de er inado pela ei n

ue pro ege o se or con ra a re roa ividade da legisla o in ernacional de co ran a pelo uso de a erial gen ico Co a i plan a o da nova lei de acesso aos recursos gen i-cos o pa s dever es ar a en o para evi ar ue ou ras na es e i a o paga en o pelo uso de a erial gen ico ra ido d cadas para o rasil caso da C ina ue solici ou ao Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) a rela o de usu rios de se en es de so a e da i pia ue ani es ou von ade de rece er royalties so re os lucros da atividade cafeeira.

Page 131: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

155

Balanço 2016ESTE ANO FOI MARCADO POR AVANÇO TÍMIDO NA REGULAMENTAÇÃO DO CÓDIGO FLORESTAL E NA RATIFICAÇÃO DO ACORDO DE PARIS

processo de consolida o do Cadas ro ien al Rural (C R) co o ins ru en o ase de aplica o do C digo lores al vol ou agenda de discuss es no i o do governo ederal s a es dire as de incons i ucionalidade ( S) re eren es ao C digo lores al

ao licencia en o a ien al s e as de e iss es de gases de e ei o es u a e a lei de acesso aos recursos gen icos e con eci en o radicional associado pau ara as a es da Co iss o acional do Meio ien e

Co a edi o da ei n0 de de se e ro de oi al erado o pra o para ades o ao C R e corrigido o pra o para ades o ao rogra a de Regulari a o ien al ( R )

ando a da a de de de e ro de co o li i e para ue os produ ores rurais in-dependen e de seu a an o en a direi o s consolida es e aos de ais ene cios

prorroga o do C R per i iu a con inuidade da ades o ao cadas ro e es ipulou da a li i e para ades o ao R garan indo os ene cios cons an es nas edidas ransi rias de nidas pela na Lei n0 de Co o o C R o ins ru en o ase para aplica o dos de ais ins ru en os do C digo ouve pouco avan o nas a es rela ivas valida o do cadas ro e da aplica o e ades o ao rogra a de Recupera o ien al al de ins ru en os ue ra a de uei adas co a de reserva ores al e ocu en o de rige lores al

inda so re o C digo lores al ra i a no S a es dire as de incons i ucionalidade (ADIs) que impugnam vários artigos, todos referentes à Lei n0 de de aio de

asica en e as alega es s o de ue as novas regras viola u dever geral de pro e o a ien al a un o social da propriedade e provoca re rocesso a ien al

ssas conclus es ora re iradas de u es udo ela orado pela Sociedade rasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e pela Academia Brasileira de Ciências.

s n ese o n cleo nor a ivo cen ral do novo C digo lores al de ocra ica en e aprovado pelo Congresso acional ap s a pla discuss o co a co unidade cien ca e acad ica considerado incons i ucional a par ir de cri rios al a en e a s ra os co

ase n o e considera es ur dicas as si e an lise cnica parcial cu a e odolo-gia ues ion vel Co ase no anda en o do processo a C a uou un o ao processo especial en e duran e audi ncia p lica reali ada no Superior ri unal ederal ( S )

aralela en e regulari a o a ien al da propriedade o licencia en o da a ividade agropecu ria para cu pri en o da ol ica acional do Meio ien e i p s in enso e a e a respei o do co ando es a al so re as a ividades do seg en o se no en an o er as condi es legais para reali ar essa i por an e are a

al e ig ncia rou e pro le as relacionados a e argos ul as e di culdades na li era-o de nancia en os sso por ue os rg os es aduais n o es o e pedindo essa licen-

a i possi ili ando os produ ores apresen are seus argu en os ou recursos ao ns i-u o rasileiro do Meio ien e ( a a)

Page 132: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

156

uan o con ri ui o do se or agropecu rio nas redu es das e iss es de gases de e ei o es u a ( s) e de se e ro de o residen e da Rep lica Mic el e er as-sinou a ades o do rasil ao cordo de aris docu en o e ue os pa ses se pron i ca-ra a redu ir suas e iss es ara li i ar o au en o da e pera ura dia do plane a a ai o dos C os pa ses apresen ara suas Con ri ui es acional en e e er inadas ( Cs) rasil au en ou sua con ri ui o e co pro e eu se a redu ir e a

e e a

or ues es rela ivas ao acesso ao pa ri nio gen ico criara grande e pec a iva un o ao se or agropecu rio grande u ili ador de a erial provenien e de ou ros pa ses

So a il o ovinos algod o en re ou ros s o provenien es de ou ras par es do undo e deve seguir legisla o pr pria legisla o isen ou grande par e desse a erial de co ran a pelo seu uso as condu iu diversas responsa ilidades para sua ges o ssi co a aprova o da ei n oi criado o Consel o de es o do a ri nio

en ico (C ) nes e a C represen a o se or agropecu rio e e par icipa o a iva

Page 133: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

15819

Page 134: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

159

Empreendedores Familiares Rurais

Page 135: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

161

Perspectivas 2017NOVAS CONDIÇÕES PARA O CRÉDITO PODEM AMPLIAR A PRODUÇÃO DOS EMPREEN-DEDORES FAMILIARES RURAIS

Mudan as nos li i es das lin as de cr di o e a as de uros do rogra a acional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) devem aumentar os valores

nanciados er i ir ainda elevar as opera es de cus eio e de inves i en os destinados à agricultura e ao empreendedorismo familiar rural.

ovos li i es para as opera es de cus eio e inves i en o do rogra a acional de or a-leci en o da gricul ura a iliar ( rona ) poder o au en ar a par icipa o de pe uenas propriedades na produ o agropecu ria do pa s s condi es de nancia en o para cada

u u rio para a sa ra ora au ori adas para opera es de cus eio a o li i e de R il e no caso das opera es de inves i en os agropecu rios e R il

s udan as nas a as de uros do rona a dever o con ri uir para au en ar o n ero de opera es progra a vol ou a ser a ra ivo para os produ ores rurais u a ve ue as a as de uros s o enores ue as condi es o erecidas e ou ros progra as des inados produ o rural s opera es de cus eio e inves i en o redu ira de ao ano para ao ano s condi es s o v lidas para a ividades espec cas con or e a ela (cus eio) e a ela (inves i en o)

Tabela 1. - Limites e taxas de juros – Pronaf Custeio (Safra 2016/2017)

Linhas de Crédito Limites Taxa de Juros

Cul uras de arro ei o andioca ei o caupi rigo a endoi al o o a e ce ola in a e car a a a doce a a a inglesa a aca i anana a a

pupun a cacau aru cas an a de ca u laran a angerina oler colas e erva a e

R il a a

Cul ivos e sis e as de produ o de ase agroecol gica u u rio no ano sa ra ou e ransi o para sis e as de ase agroecol gica

picul ura ovinocul ura de lei e piscicul ura e ovinos e caprinos.

Mil o R il a a

e R il a R il a a

u ras cul uras cria es ou a ividades e R il a R il a a

Page 136: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

162

s condi es an eriores das opera es de cus eio e inves i en o direcionava o produ-or para nancia en os e a uisi o de ve culos uinas e e uipa en os (opera es

de inves i en o) o odelo a ual de ne co o priori rias ues es para el orias do solo a uisi o de se en es anu en o das lavouras aplica o de de ensivos agr colas

e co o a a uisi o de ani ais

ora os li i es para as opera es de inves i en o n o possa superar o valor de R il (au en o de apenas e rela o ao ano an erior) as a ividades iden i cadas

na a ela a ora ene ciadas co redu es nas a as de uros per i indo aos produ ores el ores condi es de nancia en o

Tabela 2. Limites e taxas de juros – Pronaf Investimento (Safra 2016/2017)

Linhas de Crédito Limites Taxa de Juros

do o de pr icas conservacionis as de uso ane o e pro e o dos recursos na urais (corre o da acide er ilidade do solo e a a uisi o o ranspor e e a

aplica o dos insu os)

R il a a

or a o e recupera o de pas agens capineiras e de ais esp cies orrageiras produ o e conserva o de orrage silage e eno des inados ali en a o animal

plan a o a plia o e re or a de in raes ru ura de cap a o ar a ena en o e dis ri ui o de gua inclusive a uisi o e ins ala o de reserva rios d’água, infraestrutura elétrica e equipamentos para a irriga o

uisi o e ins ala o de es ru uras de cul ivo pro egido inclusive os e uipa en os de au o a o para esses cultivos

Cons ru o de silos a plia o e cons ru o de ar a ns des inados guarda de gr os ru as u rculos ul os or ali as e ras inclusive a

cons ru o e a uisi o de c aras rias

uisi o de an ues de res ria en o de lei e e orden adeiras

ara a uisi o de ani ais para recria e engorda R il a aAtividades de aquicultura, avicultura, carcinicultura

fruticultura e suinocultura R il

Co essas condi es espera se ue o rona vol e a a ingir ou a es o superar a uan idade de con ra os regis rados na sa ra ou se a ais de il o e il opera es por an e ressalvar ue no e erc cio an erior o rona regis rou apenas

il o e il con ra os redu o de

s novas condi es do rona poder o se rans or ar e e celen e al erna iva para re-cupera o das lavouras ue regis rara pre u os nos l i os anos agr colas o er a de recursos anunciados pelo governo ederal para a agricul ura a iliar oi de R il es

Page 137: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

163

Balanço 2016PRODUTORES ESPERAVAM POR MAIS RECURSOS AO PRONAF

alores anunciados para o cr di o agr cola e e preendedoris o a iliar rural n o ora dis-poni ili ados na n egra provocando ueda nos con ra os r ados pelos produ ores rurais

uando o governo ederal anunciou R il es e cr di o para a agricul ura a i-liar os produ ores rurais dian e da crise econ ica en ren ada pelo pa s sen ira se pro egidos e con an es e nanciar recursos para as a ividades agropecu rias Mas no decorrer do ano agr cola os produ ores perce era ue os recursos es ava escassos e as solici a es de cr di o n o era a endidas pelo poder p lico ados do anco Cen ral (Sicor acen) os ra ue ao r ino do ano agr cola o rona nanciou apenas o e uivalen e a R il es

redu o no n ero de opera es oi cons a ada an o e opera es de cus eio uan-o e opera es de inves i en o o ali ando con ra os s elevadas a as de uros u ili adas para nancia en os aci a de R il de ao ano a in i i-

dara os produ ores rurais redu indo a procura aior par e dos nancia en os eve co o des ino a regi o Sul ue so ou il e opera es de cus eio ( ) e

il e opera es de inves i en os o o al disponi ili ado de R il es os es ados do aran Rio rande do Sul e San a Ca ariana cap ara R il es do o al nanciado

s resul ados do rona de ons ra ainda ue essa pol ica p lica n o ve conse-guindo a ingir os o e ivos es ra gicos do progra a l disso a dis ri ui o dos re-cursos n o uni or e s ues es cul urais as or as organi adas de produ o (asso-cia ivis o e coopera ivis o) e as condi es de relevo e cli a es o dire a en e ligadas co as opera es de cr di o a ela de ons ra as di eren as regionais co rela o ao uso dos recursos Co o poss vel veri car as regi es ordes e e or e e con un o n o conseguira igualar os valores nanciados pela regi o Sul

Tabela 3. Pronaf: quantidade de contratos e valores financiados (2015/2016)

UFQtd. Cus-teio

Vlr. Custeio R$Qtd.

Invest.Vlr. Invest. R$

Qtd. Total

Valor R$

SulSudesteNordesteCentro- OesteNorteBrasil

on e Sicor acen de agos o de

u ra par icularidade da regi o ordes e a uan idade do n ero de con ra os ueles ue aparece na pri eira coloca o represen a apenas dos recursos

s co provado ue nessa regi o os recursos nanciados serve para opera es de

Page 138: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

164

pequenos valores realizados por produtores rurais enquadrados no Pronaf dos grupos A, C e Co o esses grupos possue elevados ndices de inadi pl ncia un o aos ancos

o nancia en o s r ado devido on e de recursos origin rios do undo Cons i u-cional de Financiamento do Nordeste (FNE).

Co a e in o do Minis rio do esenvolvi en o gr rio (M ) e a vincula o da Se-cre aria special da gricul ura a iliar (Sea ) Casa Civil da resid ncia da Rep lica cria se u a nova e pec a iva co rela o aos progra as governa en ais des inados aos pe uenos es a eleci en os s claro ue os progra as co o o de ssis ncia e

ens o Rural ( er) o Seguro da gricul ura a iliar e o rona precisa ser revisa-dos uan o a sua ges o e e ecu o a endi en o aos produ ores a disponi ilidade de recursos e a uan idade de e presas inscri as nas c a adas de er s o insu cien es

agricul ura de pe uena escala precisa de ais a en o do governo ederal para au-en ar sua par icipa o no orneci en o de produ os agropecu rios s e iss es de e-

clara o de p id o ao rona ( ) ue en re ou ros ene cios per i e o acesso ao rona necessi a de cri eriosa scali a o o es o e po a uan idade de s

a ivas supera o n ero de con ra a es nanceiras reali adas no i o do rona n-uadra en os li i es e a as de uros do rona precisa es ar alin ados co o per l

dos ene ci rios do progra a e co as condi es de ercado a Sea deve priori ar os resul ados produ ivos co o condi o aos ene ci rios dessa pol ica p lica

Page 139: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

16620

Page 140: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

167

Assuntos do Nordeste

Page 141: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

169

Perspectivas 2017RENEGOCIAÇÕES DE DÍVIDAS RURAIS FORTALECERÃO A AGROPECUÁRIA NORDESTINA

Reinser o econ ica e produ iva de produ ores rurais conclus o e operacionali a o da ransposi o do rio S o rancisco rea iva o do Condel Sudene au en o na produ o de il o

ei n de de se e ro de resul ado da Medida rovis ria n e represen a grande avan o na solu o do pro le a do endivida en o rural na rea de a ua o da Superin end ncia do esenvolvi en o do ordes e (Sudene) para

sse diplo a legal au ori a a li uida o e renegocia o de d vidas de cr di o rural con ra a-das a s produ ores rurais poder o op ar por li uidar ou renegociar suas d vidas a de de e ro do pr i o ano s ue op are pela li uida o er o descon os ue varia de

a so re o saldo devedor en uan o os produ ores ue decidire pela renegocia o v o ser con e plados co descon os ue c ega a so re as parcelas das d vidas

di eren a dessa nor a para ou ras ado adas an erior en e ue agora os ene cios ser o concedidos a odos os produ ores independen e en e do a an o de sua d vida co e ce es apenas para os recursos privados i por an e ressal ar ue os descon os aprovados s o co pa veis co as necessidades da regi o ue cons an e en e a e a-da por adversidades climáticas.

Co a regula en a o da ei n a reinser o econ ica e produ iva de ui-os produ ores rurais se ornar poss vel s i a se ue ais de il o e il produ-ores rurais e agricul ores a iliares poder o se regulari ar

n re an o as opera es rurais n o con e pladas nessa nor a (opera es con ra adas depois de ) dever o ser ra adas co prioridade i a pelo poder p lico pois coincide co o per odo cr ico da seca no ordes e considerada por ui os a pior es ia-gem dos últimos 100 anos.

essa or a para ser o i prescind veis ue renegocia es de opera es rurais con ra adas en re e se a a endidas pelas resolu es do Consel o Mone rio

acional (CM ) independen e en e da on e de nancia en o de cr di o rural

o ue se re ere ao pro e o de n egra o do rio S o rancisco es previs a para o pri-eiro ri es re de a ocupa o de suas guas e seus dois canais da ransposi o

(ei os les e e nor e) ue o ali a uase uil e ros de e ens o

conclus o e a operacionali a o do pro e o de n egra o do Rio S o rancisco a aior o ra de in raes ru ura drica do pa s u a das principais de andas da Regi o ordes-e sso pro over segundo o Minis rio da n egra o acional seguran a drica para

cerca de il es de pessoas e unic pios nos es ados de erna uco Cear Rio rande do or e e ara a onde as es iagens s o re uen es

ser des a ue a a e e iva rea iva o do Consel o eli era ivo da Supe-rin end ncia do esenvolvi en o do ordes e (Condel Sudene) os l i os r s anos esse ru n o se reuniu e suas decis es era aprovadas ad referendum Condel Sudene

Page 142: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

170

rg o i o de ar icula o e decis es es ra gicas dessa au ar uia incluindo a de -ni o das dire ri es e prioridades de sua a ua o e especial no ue se re ere ao undo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE).

criado pela Cons i ui o ederal de e por o e ivo con ri uir para o desen-volvi en o econ ico e social da regi o e dos unic pios dos es ados do sp ri o San o e Minas erais inclu dos na rea de a ua o da Sudene por eio da e ecu o de pro-gra as de nancia en o aos seguin es se ores produ ivos agropecu ria agroind s ria ind s ria uris o in raes ru ura e co rcio servi os

progra a o do e ser de R il es segundo o or a en o previs o sso represen a au en o de e rela o ao e R il es ( a ela )

ara a previs o ue o se or rural con inue sendo o seg en o produ ivo co a aior par icipa o na con ra a o dos recursos do o ue con r a sua relev ncia

para a econo ia do ordes e es o co a ins a ilidade cli ica da regi o

Tabela 1. Evolução do volume de recurso contratado e participação do setor rural no FNE

FNERecurso contratado

(R$ bilhões)Participação do meio rural na

contratação do FNE (%)

2017 R i -2016 R i (R il es)

R i (R il es)2014 R i (R il es)

R i (R il es)2012 R i (R il es)

revis oados de ou

o ue se re ere a uisi o de il o pelos produ ores rurais da regi o ordes e e pec-a iva de ueda nos pre os desse cereal endo e vis a as previs es de au en o de na

produ o de il o undial co des a ue para o au en o de da sa ra a ericana

rasil dever seguir essa end ncia de produ o recorde caso as oas condi es cli-icas se con r e Segundo es i a iva da Co pan ia acional de as eci en o

(Cona ) a produ o rasileira de il o na sa ra dever a ingir il es de oneladas au en o de na produ o e rela o sa ra an erior ue oi de

il es de oneladas

ara a regi o ordes e ainda segundo a Cona a es i a iva de au en o de il es oneladas de il o o ue represen a cresci en o de e rela o sa ra an erior

essa or a e un o do au en o da o er a de il o espera se redu o nos pre os pra icados no i o do rogra a enda e alc o ( ) e sse progra a operacionali ado pela Cona u i por an e ins ru en o de pol ica de a as eci en o de insu os para via ili ar a produ o de ali en o co al o valor energ ico des inado aos ani ais locali ados na regi o de a ua o da Sudene especial en e e o en os de adversidades cli icas e de or e redu o na o er a de ali en a o ani al

Page 143: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

171

Balanço 2016QUINTO ANO CONSECUTIVO DE SECA MARCA A AGROPECUÁRIA NORDESTINA

provadas edidas de es ulo li uida o e renegocia o de d vidas rurais avan o das o ras de ransposi o do rio s o rancisco cinco anos consecu ivos de seca al a no pre o do il o

ano de oi arcado pela edi o da ei n no nal de se e ro ue au ori-ou edidas de es ulo para li uida o e renegocia o de d vidas de opera es con ra-

tadas até 2011, no caso de produtores rurais cujas propriedades se encontram na área de a ua o da Superin end ncia do esenvolvi en o do ordes e (Sudene) a endendo e par e reinvindica o do se or agropecu rio

ssa legisla o ins ru en o i por an e na solu o de ni iva do endivida en o rural a concedeu nus para li uida o de d vidas rurais de ual uer on e ue ora

inscri as ou enca in adas para inscri o na vida iva da ni o ( ) a de se-e ro de

avan o nas o ras do pro e o de n egra o do Rio S o rancisco a arcou es e ano e ecu o sica do e preendi en o c egou a (e era de ) sendo

no ei o nor e e no ei o les e

con inuidade da pior es iage dos l i os anos na regi o ordes e oi ou ro acon-eci en o arcan e e e ue dos unic pios do se i rido encon rava se

e si ua o de e erg ncia si ua o dos reserva rios no ordes e con inua cr ica apresen ando de volu e de gua ar a enada (dados de ou u ro de ) o es-

o per odo de os reserva rios nordes inos apresen ara e e a gua ar a enada alcan ou a arca de ( gura )

n re os es ados co enor disponi ilidade drica des acara se Cear ( ) ara a ( ) erna uco ( ) e Rio rande do or e ( )

Page 144: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

172

Figura 1. Evolução do volume dos reservatórios na região Nordeste (2012-2016)

Bahia

Perc

enta

gem

do

Rese

rvat

ório

Equ

ival

ente

0%

34%

32,2

%45

,3%

47%

55,4

%

56,5

%

Evolução do Volume do Reservatório Equivalente*Outubro 2012 - Outubro 2013 - Outubro 2014 - Outubro 2015 - Outubro 2016

38,4

%27

%15

,7%

9,1%

49,1%

33,2

%27

%17

,8%

12,5

%

37,5

%

56,1%

41,9

%41

,6%

38%

53,9

% 59,2

%40

,4%

51,7

%

35%

23,9

%

36,5

%30

,4%

21,8

%18

,5%

18%

27%

21,1%

15,5

%12

,5%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Ceará Paraíba Pernambuco Piauí Rio G. do Norte Nordeste

2012 2013 2014 2015 2016

Resul ado da ra o en re so a dos volu es ar a enados nos reserva rios co capacidade igual ou superior a il es de li ros e a so a de suas respectivas capacidades.

Fonte: Agência Nacional de Águas (ANA).

a eleva o de no pre o dio do il o pra icado no rogra a de endas e alc o ( ) nos es ados do ordes e e a ado o de novos procedi en os pela Cona para acessá-lo, impactaram o desenvolvimento da agropecuária nordestina.

par ir de a ril a clien ela do passou a ser de dois grupos ) agricul or a iliar de-en or da eclara o de p id o ao rona ( ) ou ) agricul or a iliar n o de en or da

a os os grupos os produ ores rurais n o pode possuir rea superior a ua ro dulos scais o ue i pede o acesso de ui os produ ores aos es o ues p licos o -

ciais de il o operacionali ados pela Cona

sses a ores con ri u ra para ue o n ero de clien es a endidos pelo progra a no ordes e di inu sse cerca de e rela o ao es o per odo do ano an erior pas-

sando de il clien es ( ) para il ( )

Page 145: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

17421

Page 146: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

175

Assuntos Fundiários

Page 147: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

177

Perspectivas 2017EXPECTATIVA DE REDUÇÃO DE CONFLITOS NO CAMPO E MUDANÇA NOS PROCESSOS DE REFORMA AGRÁRIA E DEMARCAÇÃO DE TERRAS INDÍGENAS

ano de deve iniciar co as discuss es so re a uni ca o dos cadas ros de i veis rurais da Recei a ederal do rasil (R ) e do ns i u o acional de Coloni a o e Re or a gr ria ( ncra) pra o es a elecido na ns ru o or a iva Con un a R ncra n ue de er inou a a uali a o das in or a es no Sis e a

acional de Cadas ro Rural (S CR) re uisi o para gerar o Cer i cado de Cadas ro de vel Rural (CC R) er ina e de de e ro de s produ ores rurais ue n o

a uali are os cadas ros de seus i veis er o o CC R ini ido e pode car se a Cer id o ega iva de i o (C ) e se acesso ao cr di o o cial

processo de in egra o dos cadas ros p licos de i veis deve evoluir no pr i o ano u ros ancos de dados ue re ne in or a es so re erras co o a ueles an idos

pelos Car rios de Regis ro de veis e o Cadas ro ien al Rural (C R) deve ser agregados aos cadastros do Incra e da Receita Federal. Um decreto nesse sentido, criando o Sis e a acional de es o de n or a es erri oriais (Sin er) oi pu licado e eados de as seus e ei os vir o apenas no u uro poss vel ue o de a e nacional so re o e a gan e corpo e

l da uni ca o dos cadas ros ser necess rio apro undar as negocia es co a R acerca do processo de unicipali a o do pos o so re a ropriedade erri orial Rural ( R) pesar de a ns ru o or a iva n er sido edi ada co o o e ivo de disciplinar o envio das in or a es de valor de erra nua ( ) pelos unic pios con-veniados ao rgao as a elas con inua apresen ando pro le as ue resul a e u au en o ar i cial do i pos o devido pelos produ ores rurais

C plei ear al era es e algu as das nor as ue ra a desse processo de unici-pali a o do R o e ivo garan ir o enca in a en o de in or a es corre as de por par e dos unic pios evi ando a a ora o do i pos o co rado dos produ ores rurais

epois da re o ada das a ividades do Congresso acional e a deve vol-ar os de a es so re udan as na legisla o ue ra a das de arca es de erras ind ge-

nas an o a ropos a de enda Cons i ucional ( C) n uan o a C n encon-ra se paradas na C ara dos epu ados as cria a possi ilidade de paga en o

e din eiro a produ ores rurais ue en a as propriedades inclu das e processos de de arca o de erras ind genas

u ra pau a ue deve aparecer co re u ncia e a ues o dos con i os undi rios e a ien ais gerados pela de arca o de reas p licas por eio da Secre aria de a ri nio da ni o (S ) S ve sendo or ada pelo Minis rio lico ederal (M ) a iden i -car e de arcar as reas da ni o e argens de rios ederais e co in u n cia de ar

ui os casos essas reas se so rep e co erras des acadas do pa ri nio p lico e pocas an eriores legisla o ue ra a do assun o ou ros casos a de arca o de reas

da ni o e argens de rios desencadeia u processo de ocupa o dessas reas co danos a ien ais aos recursos dricos e e ei os cola erais nas propriedades vi in as

Page 148: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

178

dese ara o do i passe pol ico e e a necessidade do governo ederal de des-travar investimentos internacionais nos diversos setores da economia deve reacender a discuss o so re a li era o da a uisi o de erras por e presas nacionais co par ici-pa o de capi al es rangeiro regra oi al erada e por eio de u parecer da

dvocacia eral da ni o ( ) a o ad inis ra ivo li i ou o inves i en o e v rios se ores do agroneg cio principal en e o de ores as plan adas e ioco us veis

spera se ue e o oder ecu ivo enca in e u a solu o ue li ere a co pra de terras por empresas nacionais de capital estrangeiro. Essa medida deve reaquecer os inves i en os no agroneg cio solu o poder vir por u a o do governo ederal por

eio da revis o do parecer da de ou via oder egisla ivo co al era es na legisla o re eren e ao e a

se or a deve re o ar as negocia es co a no sen ido de devolver a e c -cia da or aria n ue es endeu aos rg os da d inis ra o lica as con-dicionan es es a elecidas pelo Supre o ri unal ederal (S ) no ulga en o da de ar-ca o da erra ind gena Raposa Serra do Sol ( e i o n ) or or a da por aria os advogados p licos caria i pedidos de a uar e processos de de arca o de erras ind genas ue con rarie ual uer u a das condicionan es en re elas a a plia o de erras ind genas de arcadas ssa veda o resolveria grande par e dos con i os e is-en es u a ve ue a aior par e de arca es e anda en o se re ere us a en e ao

aumento de áreas já demarcadas.

u ro a o da pr pria de de er inou u a rean lise da or aria n gerando d vidas so re sua aplica o ra o dessas diverg ncias a rocuradoria eral spe-ciali ada un o unda o acional do ndio ( unai) con inua a uando e processos de de arca o ue n o o serva o dispos o na decis o da essa or a u a propos-a para p r a essa diverg ncia de in epre a o e res a elecer a e c cia da or aria

n0 ou ro e a relevan e ue deve gan ar corpo e

a no pr i o ano deve ocorrer o de a e so re as a ividades de regulari a o un-di ria de ocupa es e reas da ni o na a nia egal c a ado rogra a erra

egal deve encerrar e de un o uando as a ri ui es acerca des a ues o re or-nam ao Incra.

or a udan a de governo ra a e pec a iva de redu o nos con i os decorren es das invas es de propriedades spera se u a udan a no oco do rogra a acional de Re or a gr ria no ue se re ere a uisi o de erras al da cria o de novos assen a-

en os para a inclus o produ iva e a i ula o dos assen a en os e is en es

Page 149: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

179

Balanço 2016TURBULÊNCIA POLÍTICA LIMITOU AÇÃO DO CONGRESSO NACIONAL NOS TEMAS LIGADOS À GOVERNANÇA FUNDIÁRIA

governo con inua se propos as concre as para resolver a ues o das invas es de propriedades por indiv duos ue se au odeclara ndios s ados co o Ma o rosso do Sul Rio rande do Sul e a ia con inua so rendo co o pro le a decorren e do proces-so de de arca o de erras ind genas

Se u a propos a do oder ecu ivo ue direcionasse os de a es a solu o s poderia vir do oder egisla ivo s dois pro e os co aior via ilidade s o as Cs n0 e n0 s duas o e ivos se el an es e ora apresen e e os di eren es

l de criar a gura da de arca o de erras ind genas por eio da co pra dos i veis rurais envolvidos, a PEC n0 inclui no ordena en o ur dico as condicionan es es a e-lecidas pelo S no ulga en o o caso Raposa Serra do Sol e cria a gura da de arca o via projeto de lei que deverá ser aprovado pelo Congresso Nacional. O processo de demar-ca o o e ei o por procedi en o ad inis ra ivo do oder ecu ivo

A PEC n0 cria apenas a gura da indeni a o pela erra nos casos e ue i veis rurais s o inclu dos e reas de arcadas a ria oi aprovada pelo Senado ederal e pela Co iss o de Cons i ui o us i a e Cidadania da C ara dos epu ados a C n0 passou por co iss o especial da C ara e es pron a para a pau a do plen rio as se acordo pol ico para en rar e vo a o

en u dos dois e os eve ra i a o signi ca iva e e ra o da con un ura pol ica con ur ada pela ual passou o pa s nos l i os eses essa or a no ue di respei o aos pro le as decorren es das de arca es de erras ind genas pra ica en e n o ouve udan as e rela o ao ano passado

ano de a oi arcado pelo avan o da in egra o dos cadas ros de i veis rurais da Recei a ederal e do ncra processo orien ado pela ns ru o or a iva Con-un a n previa inicial en e a a uali a o de odos os i veis rurais inclu dos

no Sis e a acional de Cadas ro Rural a de agos o de sse pra o oi prorroga-do a de de e ro des e ano

o ue di respei o ao processo de unicipali a o do R a e pec a iva de ue a ns ru-o or a iva n da R sanasse o pro le a da a ora o dos valores de

erra nua ( ) in or ados pelos unic pios n o se concre i ou or al as no e o da IN, algumas prefeituras continuam enviando à Receita Federal valores de VTN maiores do

ue os valores reais endo co o conse u ncia a a ora o ar i cial do R a ser pago pelos proprie rios e possuidores de i veis rurais

Page 150: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

180

cli a de paralisia decorren e da si ua o pol ica e econ ica li i ara a as a i-vidades de regulari a o de ocupa es inciden es e erras si uadas e reas da ni o As atividades do Programa Terra Legal, previstas para serem encerradas em 2017, avan-

ara pouco ao longo des e ano a ien e pol ico a li i ou o anda en o de e as co o a a uisi o de erras por e presas rasileiras co par icipa o de capi al

estrangeiro.

a c egou C u pro le a ue co e a a se espal ar pelo rasil de-corren e da de arca o de reas pela Secre aria de a ri nio da ni o (S ) ligada ao Minis rio do lane a en o r a en o e es o cer as si ua es a carac eri a o dessas reas pela S e argens de rios ederais e onas co in u ncia de ar s con-

i a co direi os de propriedade es a elecidos

Page 151: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

18222

Page 152: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

183

Logística e Infraestrutura

Page 153: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

185

Perspectivas 2017PLANOS E PROGRAMAS EM INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES: PLANEJAMENTO OU MARKETING POLÍTICO DO GOVERNO FEDERAL?

lanos e progra as de inves i en os s o co o u a aca de dois gu es uando n o a ua co o ecanis os de indu o do cresci en o econ ico con gura e-ros ar i cios pol icos incapa es de produ ir os e ei os esperados ue de nir a e -cácia de cada projeto é a competência em atrair recursos privados que garantam sua concre i a o

a l i a d cada o governo ederal lan ou progra as para elevar a escala de inves i-mentos no setor de transportes e promover o desenvolvimento da economia. Entre as es ra gias des aca se o rogra a de celera o do Cresci en o ( C) o rogra a de nves i en os e og s ica ( ) e recen e en e o rogra a de arcerias de nves-timentos (PPI) ou Projeto Crescer.

s a es prevee o ras ou concess es e rodovias errovias idrovias e por os sses progra as presu e a concep o de rede oderna a pla e in egrada de ranspor e e a re o ada do plane a en o sus en vel rasileiro credi a se ue a a plia o da ca-pacidade de o er a de ranspor e pre issa para a redu o dos cus os log s icos e para o au en o da co pe i ividade e e ci ncia rasileira ren e ao ercado in ernacional

ro e o Crescer con e pla o por lio de leil es co e a de arrecada o de R il es a pri eira e apa de nancia en os do o anco acional de esenvol-

vimento Econômico e Social (BNDES) e o Fundo de Investimento do FGTS (FI-FGTS) da Cai a con ica disponi ili ar o en re recursos p licos e e iss o de de n ures cerca de R il es esse rol inclui se a possi ilidade de ou ras ins i ui es nanceiras e de o Banco do Brasil realizarem empréstimos.

log s ica pro e os ser o des inados in raes ru ura para a ins ala o de er inais por-u rios ou para a concess o de rec os rodovi rios e errovi rios o pr i o ano os leil es

es o previs os nas Rs e ( oi s e Minas erais) e nas Rs e (Rio rande do Sul) para a a plia o da capacidade e a el oria do n vel de servi o das vias

ado o do sis e a de ga il o inova o odelo de ou orga de rodovias u a ve ue a duplica o dos rec os car condicionada ao au en o do u o de r ego e s regras previs as e con ra o e pec a iva ue o apor e de capi al vinculado co provada ne-cessidade resul ar e enores ari as de ped gio Re eren e anu en o das rodovias ad inis radas pela ni o ora ados gas os de R il es na pas a do Minis rio dos

ranspor es or os e via o Civil de acordo co a ei r a en ria nual de ( )

o segundo se es re de ser o o e os de leil o a errovia or e Sul ( S) a erro-via de n egra o es e es e ( ) e a errogr o S possui par e da sua e ens o cons ru da e e opera o rec o a ser concedido a ranger os es ados de ocan ins

oi s Minas erais e S o aulo de or o acional ( ) a s rela d es e (S ) n re an-o co o n o es conclu da a concession ria ue vencer o leil o reali ar inves i en os

para a i plan a o seguida de e plora o da lin a rrea

Page 154: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

186

a a ia a iol co cerca de do pro e o e ecu ado e o ras re o adas recen e en-e possui recursos garan idos na ei r a en ria nual ( ) para a conclus o

dos ril os de l us( ) a Cae i ( ) errogr o ue prev a cons ru o e opera o de rec o errovi rio de uil e ros ligando Sinop (M ) a Miri i u a ( ) a ser o e o de concess o e i eren e en e da S e da iol a errogr o u projeto greenfield ideali ado pelas radings aggi unge Cargill e ouis re us Co -

odi ies Sua concep o surgiu da car ncia do agroneg cio por al erna ivas log s icas de enores cus os de ranspor e para o escoa en o dos gr os produ idos na regi o cen ral

de Mato Grosso e com destino aos portos do Arco Norte.

es i a iva de de anda pro ove seguran a concess o errovia ovi en ar ini-cial en e il es de oneladas de gr os cus o de i plan a o de R il es co nanciados pelo S Segundo o pro e o inicial essa nova possi ilidade para escoar os produ os agropecu rios resul ar na redu o de a do re e or l i o o

rogra a Crescer prev ainda o leil o dos er inais por u rios de co us veis no or o de San ar no ar e do er inal para a ovi en a o de rigo no or o do Rio de aneiro ue a ender de anda dos oin os ue a as ece a regi o Sudes e ( igura )

Figura 1. Projetos prioritários em infraestrutura do Projeto Crescer

Palmas

AnápolisGoiâniaJataí

Sinop

Miritituba

EF-170 MT/PATrecho entre Sinop/MT eMiritituba/PA - Ferrogrão

Terminais de combustíveisde Santarém/PA

Uberlândia

Caetité

Ilhéus

Estrela d’Oeste

Carazinho

Camaquã

Porto Alegre Osório

SP

MS

MT

RO

AC

RR

AM

AP

PA MA

PI

CERN

PB

PE

AL

SE

BA

PR

SC

RS

GO

MG

ES

RJ

DF

TO

Oceano AtlânticoFerrovias

Rodovias

Portos

EF-334 BA - FiolTrecho entre Ilhéus e Caetité/BA

Terminal de trigo doRio de Janeiro/RJ

EF-151 SP/MG/GO/TOTrecho entre Porto Nacional/TOEstrela d’Oeste/SP - Ferrovia Norte Sul

BR-364/365MG/GO

BR-101/116/290/386 RS

Fonte: governo federal (2016).

Page 155: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

187

l do desa o de des ravar inves i en os e recuperar a credi ilidade do ercado es-pera se o desdo ra en o de alguns e as log s icos ue es o o s ruindo o desenvolvi-

en o do se or pri eiro deles co preende a in rodu o dos ecanis os de indu o da concorr ncia nas concess es errovi rias e pro e os novos ou na repac ua o dos contratos a vencer.

odelo propos o aseia se no co par il a en o da rede rrea por di eren es opera-dores, na modalidade de tráfego mútuo, direito de passagem e operador ferroviário inde-penden e o e ivo a ue ra do onop lio e is en e no ual so en e u a e presa a ua pr ica resul ar na redu o dos cus os de ranspor es e na garan ia da pres a o ade uada do servi o de ranspor e errovi rio

Medidas para pro over a des urocra i a o de algu as a ividades por u rias a dever o ser ado adas o caso por e e plo do ranspor e de ca o age ue re uer a re or ula o do arco regula rio previs o de cri rios ue es i ule o cresci en o da a ividade co o a a plia o da ro a de navios desvinculada da ind s ria naval ra-sileira e a e uipara o co a navega o de longo curso s o as principais inova es ue deve ser ado adas pelos grupos de ra al os ue es o es udando o e a

ara os por os secos ou Cen ros og s icos e ndus riais duaneiros (Clias) a e pec a iva a aprova o de disposi ivo legal ue prev a ado o do regi e de au ori a o co dis-

pensa de lici a o nalidade au en ar a velocidade operacional dos procedi en os de e por a o e redu ir a urocracia e os cus os log s icos

Page 156: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

188

Balanço 2016PROJETO CRESCER: ESTRATÉGIA PARA A RETOMADA DO CRESCIMENTO

ora as e press es lava a o e pedaladas en a rela o co ranspor es e essas palavras pouco se re erira anu en o de ca in es vag es e arca es ou ao es or o necess rio para over u a icicle a o con r rio deno inara as opera-

es ue de agrara desvios repasses ilegais de recursos p licos e ano ras a picas em contas do governo federal.

pri eiro i es re do ano oi arcado pela nor ali a o da navega o na idrovia ie aran ( C) ap s eses de paralisa o e ainda pela con ra a o da o ra

de derroca en o do edral do ouren o (R il es) enor lance da e presa vencedora represen ou econo ia aos co res p licos de R il es ou Co a conclus o a previs o ue a o rio ocan ins en a capacidade para ovi en ar cerca de il es de oneladas de produ os agropecu rios

os eses seguin es a econo ia rasileira ue se encon rava e recess o recuou sig-ni ca iva en e sse cen rio oi ocasionado e oa par e por con ra e pos de na u-re a pol ica e avan os no processo de i peac en o pa s ins alou se u a ien e de incer e as ue i pediu a reali a o de inves i en os privados e conse uen e en e a con inuidade dos progra as e planos e in raes ru ura co o o rogra a de celera o do Cresci en o ( C) e a e e apas do rogra a de nves i en os e og s ica ( )

o segundo se es re a udan a de governo oi arcada pela pu lica o da M n0 conver ida na ei n0 ue criou o rogra a de arceria de nves-i en os ( ) u ra udan a de i pac o oi a e in o da Secre aria de or os (S )

e a i plan a o da nova es ru ura ier r uica do Minis rio dos ranspor es para a re-du o de gas os p licos e in egra o dos se ores de ranspor e por os e avia o civil

a or ula o do uscou se de nir os ecanis os capa es de garan ir a a ra ivida-de dos pro e os e ranspor es acelerar os procedi en os de lici a o e de licencia en-o a ien al e recon uis ar a credi ilidade dos inves idores privados ro e o Crescer

co o con ecido o oi conce ido e u cen rio de urg ncia co solu es ue visam ampliar os investimentos privados que possam reaquecer a economia e estimular a gera o de e pregos

esse sen ido ora aprovadas udan as e rela o aos planos e progra as an erio-res s inova es inclue a o riga oriedade da avalia o dos edi ais an es da pu lica o pelo ri unal de Con as da ni o ( C ) e e audi ncia p lica u ro cri rio ado ado co nalidade de el orar a ualidade das propos as a a o do pra o ni o de

dias en re a pu lica o do edi al e a reali a o do cer a e spera se per i ir aos in eressados e po su cien e para con ra ar es udos analisar os pro e os e reali ar pro-postas adequadas.

Page 157: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

189

a rea de regula o e nor a i a o do se or diversos pro e os de leis relevan-es para o desenvolvi en o do se or n o avan ara no Congresso acional o caso por e e plo dos regula en os ue es a elece aior au ono ia de-

cis ria e nanceira s ag ncias reguladoras da des urocra i a o do proces-so de licencia en o a ien al e a si pli ca o do regi e de ou orgas dos Clias

o ouve avan os na propos a de novo arco regula rio para a ca o age e ora o e a en a sido es udado pelo Mapa pela e in a S e pelo anco Mundial

Page 158: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

19023

Page 159: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

191

Trabalho e Previdência Social

Page 160: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

193

Perspectivas para 2017REFORMA DA LEGISLAÇÃO TRABALHISTA É FUNDAMENTAL PARA GARANTIR PAZ SOCIAL

overno de ne co o prioridade a re or a da egisla o ra al is a e vigor anos endo co o u dos o e ivos o incen ivo preval ncia do negociado so re o legislado

ssa au ono ia do negociado so re o legislado a parada pela Cons i ui o ederal ue pres igia a von ade das par es al das negocia es cole ivas en re pa r es e e -

pregados co o ins ru en os leg i os an o na preven o uan o na solu o de con-i os la orais

ou ro giro i por an e ressal ar a ues o da inseguran a ur dica gerada a par ir da in erpre a o dos er os ornada e aus iva e condi o degradan e co o cri rios a-li adores na carac eri a o do ra al o escravo necess ria a revoga o desses i ens da lei pois e ra o de sua su e ividade gera argens a in erpre a es dis in as o o s an e a Conven o n da rgani a o n ernacional do ra al o ( ) n o con-e pla essas e press es ado adas e clusiva en e pelo rasil

inda so re al era es necess rias a Con edera o da gricul ura e ecu ria do rasil (C ) de ende a revoga o do ne o da R n0 u a ve ue esse disposi ivo n o per i e ra al o a par ir de cer a e pera ura invia ili ando a produ o no ca po e v rios locais devido diversidade do cli a nas di eren es regi es do pa s

gual en e a regula en a o da erceiri a o na or a es a elecida no pro e o de ei da C ara n de (orige ) urgen e na edida e ue e is e a ual en e il ares de ra al adores erceiri ados r os de legisla o rasil n o pode prescindir desse odelo de con ra a o e deve regula en lo li s esse odo

a pla en e u ili ado e odos os pa ses desenvolvidos essa or a erceiri ar a a i-vidade per i ir aos pe uenos agricul ores con ra ar so en e pelo per odo neces-s rio o de o ra co uali ca o per inen e a cada caso

So re essa ues o a prop si o encon ra se penden e de ulga en o no Supre o ri-unal ederal (S ) Recurso raordin rio n0 M in erpos o pela e presa Ce-

lulose ipo rasileira S ue erceiri ou a con ra a o de e pregados para reali ar o plan io de rvores na e ra o de celulose avendo i o nessa de anda o resul ado pode au ori ar a erceiri a o para a a ividade principal da e presa

ora in itinere ou ra preocupa o no ca po devido ao al o cus o gerado e co o o desconto na jornada diária, tendo em vista que o empregador propicia o deslocamento do ra al ador e ranspor e pr prio e esse per odo descon ado da ornada a i ual do

e pregado sse desloca en o c ega a redu ir a ornada de ra al o di ria e a sso uase n o ocorre no se or ur ano vis o ue n o re unera o por percurso de ra e o ou redu o de ornada essa or a consu s anciado no princ pio da isono ia

dever se ia aplicar u a regra espec ca para o se or rural

Page 161: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

194

ornada de ra al o no per odo de sa ra a deve ser re or ulada legisla o e vigor n o per i e ue se a a ais de duas oras e ras di rias as o se or agr cola possui carac er s icas pr prias e necessi a duran e a col ei a de ra a en o di erencia-do devido ao risco de perecimento do produto. A atividade rural ainda sofre o agravante de ser odi cada por agen es e ernos co o cli a e e po ideal ssi seria reco en-dável que, na época de safra, fosse permitida a elasticidade da jornada suplementar, a e e plo dos o oris as pro ssionais per iss o de ua ro oras de ornada e ra e ve de duas oras

u ra perspec iva a ser a ordada e a o riga oriedade da dupla visi a scal do audi or do ra al o a pri eira co car er orien ador indicando as irregularidades e is-en es a segunda caso n o aca ada a orien a o co car er puni ivo ual en e o

audi or scal do ra al o apon a a al a aplicando de i edia o a ul a ssa visi a ape-nas de car er puni ivo se uer garan e o el cu pri en o da lei

Quanto à reforma previdenciária, a CNA defende a necessidade do fortalecimento da Pre-vid ncia a de cu prir seu papel social e co o preservar a sua sa de nanceira

ideal seria propor edidas ue i pac e na redu o de cus o do sis e a previdenci-rio co o el oria na ges o idade ni a para aposen adoria e igualdade de g nero

de ais a discuss o so re as co as de de cien es con inua sendo prioridade da C ins i ui o apoia pro e os de lei ue e clua o cu pri en o das co as para a ivida-

des inco pa veis co o ra al ador co de ci ncia ( C ) a o ue no a ien e rural os ins ru en os do o cio n o s o ade uados para ra al adores nessa condi o

or e e plo n o seria vi vel pavi en ar odo o local da plan a o para a ender apenas a u e pregado cadeiran e a pouco e igir o anuseio de ins ru en os cor an es des inados ueles ra al adores co de ci ncias cogni ivas

Page 162: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

195

Balanço de 2016AGRICULTURA MANTÉM LIDERANÇA NA CRIAÇÃO DE EMPREGOS

O setor agropecuário continuou gerando emprego e renda, apesar da crise econômica dos l i os dois anos Segundo levan a en o do Minis rio do ra al o nos pri eiros nove eses de ora criados il e novos pos os de ra al o na gricul ura repre-

sen ado au en o de e rela o ao ano an erior

os de ais se ores econ icos os n eros indicara recuo na o er a de ra al o co a re ra o resul ando e il e pos os de ra al o segundo dados do Cadas ro Geral de Empregados e Desempregados (Caged1) divulgado e se e ro

ispon vel e ttp pde e gov r caged vie de aul isuali ado e de ou u ro de

Page 163: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

196

TABELA 1. Comportamento do emprego, segundo Setores de Atividade Econômica

SetoresMês/Ano (Setembro/2016) - sem ajuste Acumulado no Ano (Jan. a Set./2016)

com ajusteÚltimos Dozes Meses** (Out./15 a Set./16)

com ajuste

Admissões Desligamentos Saldos (%) Admissões Desligamentos Saldos (%) Admissões Desligamentos Saldos (%)

Brasil -0,10 -1,72

a iva Mineral 27.112

Indústria de rans or a o

Ind. Prod. Min. o Me icos 10.041 -,022 170.472

Ind. Metalúrgica -4,64

nd Mec nica 14.174 -0,22 -27.177

Ind. Materiais Elétricos -0,17

Ind. Materiais e Transporte -1,02

Ind. Madeira e Mo ili rios -127 -7,42

Ind. Papel, apel o di or 7.426 -0,14 -22.162

nd orrac a Fumo, Courosnd u rod

Farm. Veter. 0,20

nd il Vestuário -6,26

nd Cal ados 0,44

Ind. Prod. li en e idas

Servi os Industriais de

ilidade lica

Cons ru o Civil -1,11 1.410.010 -7,21 -14,22

Comércio 0,04 -2,70

Comércio Varejista 0,07

Comércio Atacadista 46.266 460.124 -1,26 -2,42

Servi os -1,02

ns i ui es Financeiras -0,02 -1,61

Com. Adm. v Serv

Téc-prof.177.747 -0,27 2.161.210

Transportes e Co unica o 664.107 761.114

Serv. Aloj. Alim. Rep. Manut. -0,11

Servi os M d Odontol 0,21 40.220 2,04

Ensino -20.076

d in ra o lica 60.611 42.460 2,04 71.647

Agricultura -27.701 -1,67on e M S C Caged ei n0 varia o ensal do e prego o a co o re er ncia o es o ue do s an erior se a us es Resul ados acrescidos dos a us es a varia o rela iva o a co o re er ncia os es o ues co a us es do s a ual e do es o s do ano an erior

Page 164: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

197

a es era legisla iva a C dispensou a en o aos pro e os de lei e r i e no Con-gresso ue versa so re rela es ra al is as e previdenci rias en re as propos as re-levan es assinala se a ue regula en a a erceiri a o e a ue incen iva a a pla nego-cia o en re sindica os econ icos e pro ssionais

no oder ecu ivo no in cio do ano oi en regue ao inis ro do ra al o poca Miguel Rossetto docu en o assinado pelas Con edera es propondo a al era o do Re-gi en o n erno do Consel o de Recursos da revid ncia Social (CR S) a ual Consel o de Recursos do Seguro Social (CRSS) s e docu en o acarre ou a ins i ui o de u rupo de ra al o para de a er o a ual regi en o do Consel o de or a a dei ar ais ranspa-ren e a escol a dos consel eiros independen e de sua represen a o

o con nuo oi en regue ao a ual inis ro do ra al o Ronaldo ogueira propos a de revis o in egral da or a Regula en adora n ue ra a da seguran a e sa de do ra al ador rural deno inado ropos a da ancada de pregadores sugerindo al erna ivas capa es de per i ir a aplica o ade uada da nor a al de de al ar as di-

culdades en ren adas pelos produ ores rurais

inda e rela o ao poder ecu ivo o Minis rio do ra al o con eccionou nova lis a su a do ra al o escravo ue levou edi o da or aria n er inis erial n de

a an iga lis a cons ava no es dos e pregadores agrados pela scali a o co e pregados resga ados e condi o an loga de escravo sse cadas ro es ava co sua divulga o proi ida por decis o do Supre o ri unal ederal (S ) desde

oder udici rio por in er dio do S aca ou edida cau elar suspendendo odos os processos e e ei os de decis es no i o da us i a do ra al o ue discu ia a apli-ca o da ul ra ividade das nor as nas negocia es cole ivas ul ra ividade das nor as con raria precei os cons i ucionais ao es a elecer ue as cl usulas previs as e conven-

es ou acordos cole ivos in egra os con ra os individuais de ra al o es o depois de e pirada sua validade

No que se refere à previdência, o assunto de grande destaque foi a inconstitucionalidade da desaposen a o ue a possi ilidade do segurado aposen ado vol ar a ra al ar e se aposen ar nova en e co ene cio aior aioria dos inis ros do S en endeu

ue apenas por eio de lei poss vel criar ene cios e van agens previdenci rias n o avendo por ora previs o legal do direi o desaposen a o acrescen ando ue ao le-

gislar so re o e a o Congresso acional dei ou claro ue o aposen ado ue con inua a ra al ar n o pode er as con ri ui es pos eriores levadas e con a

u ro pon o ue deve ser salien ado a aprova o pelo C S de seis al era es na or-a de c lculo do a or ciden rio de reven o ( ) ue vin a sendo de a idas des-

de o in cio de e or a geral as al era es ora en cas para o e presariado rural endo e vis a ue as al era es aprovadas acarre ar o redu o nas al uo as e co o por es a elecer u a nova or a de classi ca o das e presas

Page 165: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

198

ouve avan o a na a uali a o do anco de dados do Cadas ro acional de n or-a es Sociais (C S) co o reina en o de presiden es e cola oradores de sindi-

ca os vinculados C ue ora devida en e a ili ados u ili a o do sis e a do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

or o pra o de i ple en a o do eSocial oi pos ergado co o in cio da o riga o-riedade previs a para de aneiro de para os e pregadores e con ri uin es co a ura en o anual aci a de R e a par ir de de ul o de para os

de ais e pregadores e con ri uin es sis e a an erior en e es ava previs o para se iniciar e se e ro de

Page 166: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

20024

Page 167: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

201

Faculdade CNA

Page 168: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

203

“Daqui a 10 anos, serão as novas tecnologias, novos conhecimentos e a nova gestão das propriedades que vão fazer com que a nossa agropecuária seja totalmente diferente do que é hoje. Isso não se faz com um toque de mágica. Isso se faz com pessoas competentes, que possam colocar a nossa agropecuária em um novo patamar de competitividade.”

o o Mar ins residen e do Sis e a C S R

Ensino Superior também a distância

ano de arcou o in cio da o er a de cursos a a dis ncia da aculdade de ec-nologia C a inaugura o da sede pr pria da aculdade e a or a ura da pri eira ur a de gradua o e groneg cio ue or a ecn logos especiali ados na rea de ges o

aculdade de ecnologia C pri eira vol ada e clusiva en e para o agroneg cio oi criada pelo Sis e a C S R para or ar pro ssionais de n vel superior al ura da inova o e ecnologia presen es na agropecu ria rasileira gora a dis ncia a acul-dade C pre ende levar a odos os lugares a es a educa o de ualidade ade uada

s necessidades dos produ ores e ra al adores rurais aprovada co no a i a pelo Minis rio da duca o no or a o presencial

Cursos totalmente online

Page 169: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

204

Co o cresci en o acelerado do se or agropecu rio e a ado o das novas ecnologias no ca po as e presas rurais e ige cada ve ais procedi en os di erenciados e pessoas

uali cadas para o ra al o na rea

ges o de pessoas no se or rural u dos grandes desa os para os produ ores e por isso a aculdade C o erece u progra a co ple o de cursos a dis ncia

curso de ens o e es o de essoas no Se or Rural lan ado e agos o de o erece cinco dulos co oco e legisla o ra al is a procedi en os de R con a-

ilidade recru a en o sele o reina en o rela es in erpessoais e ualidade de vida

aculdade C a is ncia es dando anda en o ao processo de credencia en o un-o ao M C para a ins ala o de polos de apoio nas seguin es cidades San a a el do ar ( ) andu e u s duardo Magal es ( ) Cac oeiro do ape iri e Rio ananal

( S) arra Mansa (R ) Manaus ( M) Cuia (M ) Ca po rande e ourados (MS) o o essoa e Ca pina rande ( ) al as ( ) Macei ( ) le nia e alpara so ( )

Fortaleza (CE); Parnamirim (RN).

Cursos presenciais

aculdade C o erece e sua sede e ras lia o curso de gradua o e groneg cio e dois de p s gradua o es o de ro e os e groneg cio e es o presarial e

groneg cio a disp e de u polo presencial e le nia unic pio de oi s na sede do Sindica o de rodu ores Rurais onde ais de pro ssionais es o cursando a p s gradua o e es o presarial e groneg cio

A nova sede da Faculdade de Tecnologia CNA está localizada em dois andares do Palácio da Agricultura, no Setor Bancário Norte, em Brasília. São seis salas de aula para a graduação e duas salas para a pós-graduação, todas com equipamentos multimídia. Além das áreas administrativas e pedagógicas, o espaço conta com biblioteca especializada, laboratório de informática e área de convivência.

Page 170: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

20625

Page 171: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

207

Canal do Produtor TV

Page 172: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

209

Perspectivas 2017

LEVAR CONHECIMENTO E INFORMAÇÃO A TODOS OS PRODUTORES RURAIS DO BRASIL

epois de consolidar u a progra a o o al en e vol ada para o produ or rural o pr i o desa o do Canal do rodu or c egar a u n ero cada ve aior de pessoas es de divulga o ser o a pliadas para ue cada sindica o en a u a e-levis o ligada na Maior scola da erra e vire u a sala de aula

ano arcou o lan a en o do Canal do rodu or e consolidou u a progra a-o ue leva con eci en o e in or a o para os produ ores rurais rasileiros ano

vai ser o momento de ampliar o número de pessoas que assistem a Maior Escola da Terra. ara isso o Sis e a C S R vai reali ar novas a es de divulga o e parceria co edera es e sindica os

Transformar cada sindicato em uma sala de aula é a nova meta do Canal do Produtor TV. a er dos sindica os u pon o de encon ro para roca de e peri ncias e a pliar o con e-

ci en o so re agricul ura e pecu ria Mais u servi o ue as en idades poder o pres ar aos associados.

u ra inicia iva i por an e au en ar ainda ais a par icipa o das edera es e dos sindica os na progra a o Co novos recursos ecnol gicos as en idades es aduais e unicipais er o ais espa o no Canal nclusive co en radas ao vivo pelo sis e a de videoconferência.

Page 173: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

210

BALANÇO 2016SISTEMA CNA/SENAR LANÇA O CANAL DO PRODUTOR TV: A MAIOR ESCOLA DA TERRA

Co o levar con eci en o cnico capaci a o ecnol gica e in or a o para os produ-ores rurais sse era o desa o do Sis e a C S R ue op ou inves ir e u canal

de elevis o para c egar a odas as regi es do pa s ssi nasceu a ideia do Canal do Produtor TV.

Para concretizar esse importante projeto, foi realizada uma parceria com o Canal Rural, a principal e issora do agroneg cio rasileiro Co isso o Canal Rural criou o Canal Rural

ue disponi ili a o sinal para as an enas para licas digi ais ue pode alcan ar ais de il es de lares se con ar a rans iss o pelo site do pr prio Canal Rural e pelo por al

do Canal do Produtor na internet.

o dia de un o oi inaugurado o cial en e o Canal do rodu or co a presen a dos ministros Blairo Maggi (Agricultura) e Osmar Terra (Desenvolvimento Agrário), presidentes de edera es parla en ares e represen an es de en idades do agroneg cio s rans is-s es co e ara no dia seguin e ( ) co a progra a o da Maior scola da erra

a progra a o u con un o de progra as pensados para orien ar os produ ores rurais e capaci ar os pro ssionais e assis ncia cnica e gerencial Sa de e ualidade de vida a a e par e do Canal spa o para de a es e an lises s o ou ro di erencial l

da co er ura das principais no cias do se or agropecu rio e odo pa s

par icipa o de en idades co o a presa rasileira de es uisa gropecu ria ( -rapa) pea Minis rio da gricul ura ecu ria e as eci en o (Mapa) e ins i ui es

superiores de ensino caso das universidades de ras lia e de avras (M ) con ri u ra para a pliar o de a e so re assun os i por an es para os produ ores rurais os rando a pluralidade e a i por ncia dos e as ue s o discu idos

Depois de cinco meses no ar, o Canal do Produtor TV conseguiu consolidar uma programa-o a raen e co aulas capaci a es e in or a es para produ ores rurais pro ssionais

do ca po (agr no os ve erin rios oo ecnis as ra al adores) e lideran as sindicais Canal se ornou re er ncia uando se usca no cias do se or

a ela rogra a o S R a Maior scola da erraSala de AulaSaúde e Qualidade de Vida 26SENAR RespondeSENAR Brasil Entrevista 22Reportagens

on e Coordena o do Canal do rodu or a

Page 174: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

211

Tabela 2. Programação Sistema CNA/SENAR/Federações/Sindicatosornal do rodu or en revis asornal do rodu or repor agens e ras liaornal do rodu or repor agens dos es ados 46 rodu or uer Sa er en revis as 120

Sindicato na TV - entrevistas com sindicatos 106Sindicato na TV - entrevistas com especialistas 106

on e Coordena o do Canal do rodu or a

ssa con uis a s oi poss vel pela in egra o do sis e a C S R edera es e sin-dica os ue con ri u ra para criar a aior rede de co unica o do pa s o e a par-icipa o das en idades represen a ivas dos produ ores rurais unda en al para u a

progra a o diversi cada ue os ra a realidade e as di culdades en ren adas e o-das as regi es as a apresen a solu es e ideias ue pode ser levadas a odas as regi es rasileiras

Page 175: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

21226

Page 176: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

213

SENAR Educação e Assistência Técnica

Page 177: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

215

Educação e Assistência TécnicaCaminho para a resiliência climática das propriedades rurais

necessidade de adap a o dos produ ores rasileiros s udan as cli icas en-rou de ni iva en e na pau a do Servi o acional de prendi age Rural e S R ue desenvolvia o pro e o C Cerrado ocado na di us o de ecnologias de ai a e iss o de car ono co recursos do anco Mundial avan ou na usca de novas

parcerias in ernacionais para au iliar o produ or rural na c a ada resili ncia cli ica

ir ou a pri eira parceria co a rgani a o das a es nidas para a li en a-o e gricul ura ( ) no ro e o de Recupera o de Áreas egradadas na a nia

( R M) para disse inar pr icas de agricul ura de ai o car ono na Regi o a nica

ara con ri uir no or aleci en o das e as es ipuladas no cordo de aris pri eiro marco do regime internacional do clima aprovado durante a Conferência do Clima (COP-

) por pa ses e de e ro de e ra ar u ca in o para a resili ncia cli ica nos campos do Brasil, o SENAR promoveu o I Seminário Internacional “Resiliência Climá-ica e escar oni a o da cono ia o even o a e odologia de ssis ncia cnica

e erencial oi apresen ada co o unda en al para o pa s vencer os desa os das u-dan as cli icas produ o assis ida pode un ar a pes uisa co a i ple en a o ecnol gica e assi i pulsionar o desenvolvi en o produ ivo econ ico e social do

setor agropecuário.

Um modelo inovador de assistência técnica

S R ue a ua nos seis io as do rasil uase anos desenvolve desde u odelo in di o de assis ncia cnica aseado e rans er ncia de ecnologia e ges o

com meritocracia.

ual en e d inis ra es Regionais do S R desenvolve a es de assis ncia técnica em 60 mil propriedades rurais, oferecendo consultoria técnica e gerencial, de for-ma efetiva e constante.

ara garan ir ualidade nas a es de ssis ncia cnica e erencial nos es ados e a en-der de anda de capaci a es o S R a pliou a e uipe de ins ru ores de Me odologia de e co pos a agora por pro ssionais reinou e ais de il cnicos de ca po e supervisores de d inis ra es Regionais

Co o a erial de apoio aos cnicos de Ca po a cole o de apos ilas gerenciais ue a orda os c lculos de cus os de produ o a in erpre a o de indicadores e plane a-

en o gan ou dois novos volu es a rangendo agora cadeias produ ivas S R lan ou ainda oi o volu es de Cadernos do rodu or para su sidiar e acili ar o con role e as ano a es do produ or e suas a ividades

Page 178: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

216

s dados cnicos e gerenciais s o cole ados nas propriedades a endidas pelos cnicos de campo, que utilizam um software do SENAR, compilados em uma Central de Inteligên-cia na d inis ra o Cen ral o e o anco de dados ali en ado por cnicos de

d inis ra es Regionais e cinco cadeias produ ivas

Projetos e programas de ATeG do SENAR

Do Rural à Mesa

ru o de parceria in di a do S R co o S C o progra a apro i a produ ores e consumidores. É um modelo de arranjo produtivo, social e comercial entre grupos de

or icul ores e consu idores de ali en os pau ado na ssis ncia cnica e erencial na or a o pro ssional rural e na conscien i a o de es udan es de gas rono ia ue visa so re udo ualidade e seguran a dos ali en os al da organi a o e au en o de renda dos produ ores rurais progra a co ple ou ano e se e ro de co

ais de oneladas de produ os e uase il reais e volu e co erciali ado

Os produtos Do Rural à Mesa já podem ser encontrados nos Restaurantes - Escola do Senac C ara dos epu ados Superior ri unal ederal Con roladoria eral da

ni o Minis rio da us i a e Senado ederal

Leite Saudável

S R par icipa de c a adas p licas do Minis rio da gricul ura ecu ria e as-eci en o (Mapa) e o respons vel pela assis ncia cnica e propriedades de ovinocul ura de lei e e cinco es ados capaci ou cnicos de Ca po e supervisores s propriedades ora selecionadas por eio de u diagn s ico so-

cioecon ico e es o rece endo ensal en e visi as dos cnicos de Ca po

Rural Sustentável

S R u dos e ecu ores do pro e o ue iniciou co u a coopera o do governo do Reino Unido (Department of environment Food and Rural Affairs – DEFRA) com o Mapa, e que e co o respons vel pela e ecu o o anco n era ericano de esenvolvi en o ( )

O Projeto Rural Sustentável vai difundir por meio de unidades demonstrativas as tec-nologias de ai a e iss o de car ono e replicar essa ecnologia e unidades ul i-plicadoras e dois io as rasileiros Ma a l n ica e a nia al de garan ir Assistência Técnica e Gerencial.

Resilient Farmer

Resilien ar er pre ende con ri uir co o rasil no alcance das e as do cordo de aris ais u pro e o de ssis ncia cnica do S R ocado na disse ina o de al erna ivas ecnol gicas e a ien ais ue respei e as especi cidades das pro-priedades e as carac er s icas de cada io a rasileiro Co a produ o assis ida ue envolve orien a o cnica con inuada e ges o o produ or poder a er as ade ua-

es necess rias recuperar reas degradadas e assi con ri uir co a redu o das e iss es de gases de e ei o es u a ( s)

Page 179: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

217

Incentivo ao uso de tecnologias ABC no Cerrado brasileiro

O projeto ABC Cerrado, desenvolvido pelo SENAR em parceria com o Ministério da Agricultura, ecu ria e as eci en o rapa e recursos do anco Mundial gan ou i pulso e

Co o apoio de especialis as da presa rasileira de es uisa gropecu ria o Servi o a-cional de prendi age Rural produ iu as car il as so re as ecnologias do pro e o Recupe-ra o de as agens egradadas Sis e a lan io ire o n egra o avoura ecu ria lo-res a e lores as lan adas Capaci ou ins ru ores e uase il e produ ores dos s-ados par icipan es a ia is ri o ederal oi s Maran o Minas erais iau e ocan ins

o S R a iniciou a e apa de produ o assis ida Capaci ou cnicos de ca po na e odologia de ssis ncia cnica e erencial ( e ) ue es o a uando e propriedades de oi s Maran o Minas erais Ma o rosso do Sul e ocan ins

l da rans er ncia de ecnologia o pro e o vai avaliar o i pac o dessas in erven es na e e iva ado o das pr icas C pelo produ or rural

FAO E SENAR investem na recuperação da Amazônia

ri eira parceria do Servi o acional de prendi age Rural co a rgani a o das a-es nidas para li en a o e gricul ura ( ) o ro e o de Recupera o de Áreas

egradadas na a nia ( rada ) disse inou e pr icas de gricul ura de ai o Car ono na Regi o a nica

rada e oco na capaci a o de pro ssionais ligados assis ncia cnica p lica e privada e na sensi ili a o de produ ores e de ais agen es envolvidos nos processos de produ o rural para ado o de ecnologias apropriadas ao io a a nico

O SENAR capacitou técnicos na metodologia de Assistência Técnica e Gerencial e com rapa e o Minis rio da gricul ura reali ou se in rios so re Sis e a lan io ire o

Recupera o de Áreas egradadas e Sis e as gro ores ais co des a ue para a n e-gra o avoura ecu ria lores as (i ) nos es ados do cre a onas Ma o rosso

ar Maran o e Rond nia

Agricultura irrigada

Criada il ares de anos a irriga o u dos principais eios de orneci en o de gua e uan idade su cien e e no o en o ade uado para garan ir a produ ividade

Co a escasse de gua e a necessidade de con rolar o ue consu ido a ges o na irri-ga o se ornou i prescind vel ara con ri uir co o uso racional dos recursos dricos o S R desenvolveu o rogra a acional de rriga o

pesar do i enso po encial ue possui para a irriga o o rasil aplica a ecnologia e enos de da rea agr cola (e uivalen e a cerca de il es de ec ares)

Page 180: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

218

progra a de irriga o e r s ocos principais o pri eiro incen ivar a ado o de ecnologias de irriga o assegurando ali en os na sa ra principal en e e regi es de

escasse de c uva onde a agricul ura irrigada sin ni o de so reviv ncia

s ou ros dois s o o en ar o incre en o da agricul ura irrigada por eio da rans e-r ncia de ecnologia e el oria da produ ividade e pro over a u ili a o de cnicas de irriga o de precis o ane o do solo da gua e da pro e o de nascen es avorecendo o uso sus en vel de recursos na urais endo por oco a ges o econ ica e via ilidade dos projetos.

parceria co a Con edera o da gricul ura e ecu ria do rasil (C ) a Secre aria acional de rriga o (Senir) e o ns i u o novagri o S R capaci ou e ins-

trutores das regionais que aderiram ao programa: Amazonas, Amapá, Pará, Tocantins, Sergipe Cear a ia oi s Ma o rosso do Sul Ma o rosso is ri o ederal S o aulo Minas erais Rio de aneiro sp ri o San o Rio rande do Sul erna uco e Rio rande do Norte.

os ins ru ores inicia a capaci a o de produ ores e ra al adores rurais na u ili a o da irriga o co o ecnologia ue garan e a seguran a ali en ar preservando os recursos na urais e el orando a produ ividade

Jovens lideranças para o agro

S R reali ou e a segunda edi o do progra a de desenvolvi en o de lide-ran as C ove ue iden i ca e i pulsiona a carreira de rasileiros do ca po co idade en re e anos es a ve nu processo ue e di eren a na escol a dos o-vens u a e apa es adual reali ada e es ados no pri eiro se es re ue envolveu

ovens

les apresen ara planos de a o para en ren ar desa os da agropecu ria de seus es a-dos e os ue se des acara par icipara da e apa nacional e ras lia en re os eses de ul o e nove ro

C ove aseado e u a e odologia de lideran a e preendedora co carga or ria de en re a ividades presenciais e re o as a e apa nacional par icipara ovens de nidades da edera o o nal da edi o eles apresen ara pro e-

os individuais de lideran a vol ados para u a das cinco reas oco acad ica e presa-rial pol ica ins i ucional e sindical s r s ovens co os el ores pro e os de lideran a gan ara u a viage para a ova el ndia e ar o de e u curso presencial de inglês.

Mais oportunidades de formação profissional técnica

o S R a pliou para a sua rede de polos de apoio para garan ir or a-o cnica a u n ero aior de ovens do ca po e es ados e no is ri o ederal

curso cnico de n vel dio e groneg cio o er ado a dis ncia pelo rogra a Rede e ec rasil no S R alcan ou a r culas

Page 181: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

219

curso co dura o de dois anos e con e dos ul idisciplinares a rangendo as reas de d inis ra o grono ia e Con a ilidade nu o al de oras o e ivo a-

ili ar ecnica en e o aluno para e ecu ar a ividades e propriedades e e presas rurais na ges o e co erciali a o das a ividades produ ivas

ara isso a e odologia u ili ada oca a realidade rural e e prega di eren es dias co o a erial i presso videoaulas ien e ir ual de prendi age ( ) e u di erencial

importante: parte do curso acontece nos polos de apoio para atividades práticas, avalia-es e visi as cnicas a propriedades e agroind s rias

S R or ou a pri eira ur a do cnico e groneg cio e s pri eiros egressos v o a urar na ges o de dados da produ o da co erciali a o e do marketing e e presas rurais co erciais e ins i ui es de pes uisa e i o nacional

en idade rece eu u segundo Prêmio e-Learning Brasil em um único ano. Desta vez pela inicia iva e desenvolver a es educacionais di erenciadas na or a o cnica sendo agraciada na categoria performance de e ecu o e

Centros de Excelência do SENAR

S R iniciou e as o ras de cons ru o do pri eiro Cen ro de cel ncia e duca o ro ssional e ecnol gica ocali ado e ua eiro o Cen ro es vocacio-

nado para a cadeia produ iva de ru icul ura i plan a o oi poss vel pelas parcerias e convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

l des e es e anda en o o processo de con ra a o do Cen ro de cel ncia e Bovinocultura de Corte, em Campo Grande, capital de Mato Grosso do Sul.

s Cen ros de cel ncia v o o erecer cursos de or a o nicial e Con inuada ( C) c-nico de n vel dio e ecnol gico de radua o e s radua o nas odalidades pre-sencial e a dis ncia

Novos técnicos em florestas

o S R or ou a segunda ur a do Curso cnico de vel M dio e lores as o erecido no Cen ro de or a o de al as no ocan ins pri eira unidade de ensino do S R ap s au ono ia c ancelada pelo Minis rio da duca o

s alunos sae pron os para o ercado de ra al o e ranca e pans o no es ado e no pa s

l da eoria eles aulas e ca po e acesso a e uipa en os de al a precis o co o os si uladores vir uais de col ei a ores al co software canadense que permite testar os procedi en os de cor e e a re irada de adeira de re ores a en o

Page 182: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

220

EaD SENAR, novos cursos e mais um prêmio

S R a pliou o n ero de cursos o erecidos no por al de educa o a dis ncia e ec a co il a r culas S o 54 cursos o al en e gra ui os dis ri u dos e

oito programas sendo se e co oco na inova o ges o da propriedade e e prega ili-dade do ra al ador rural ou pro ssional cnico in eressado e se a uali ar es e ano a oi criado u progra a espec co para desenvolver a or a o con inuada dos

ins ru ores e cnicos ue pres a servi o en idade

ora lan ados e os cursos n egra o avoura ecu ria lores a io a Cerra-do e Sus en a ilidade na rodu o do Ca e parceria co a la a or a lo al do Ca

ois progra as gricul ura de recis o e es o de Riscos ( R ) ora desenvolvi-dos pelo SENAR de Goiás e ofertados pelo SENAR Brasil no portal EaD.

a a o ue erece des a ue o curso uali a o do lano ns rucional a dis ncia para ins ru ores e cnicos das d inis ra es Regionais para alin ar os concei os e a

e odologia u ili ada pelo S R na ela ora o do plano ins rucional

ualidade dos cursos a dis ncia se pre a uali ados e sin oni ados co as e ig ncias do ercado de ra al o garan iu ao S R pelo se o ano consecu ivo a con uis a do Prêmio e-Learning Brasil.

progra a pre iado oi o Ca po Sus en vel co r s cursos vol ados para pro e o do eio a ien e (Cadas ro ien al Rural C R ro e o de ascen es e reven o do

ogo na gricul ura) e desde uando as a r culas ora a er as capaci ou ais de il pessoas do eio rural

Impulso na produção de cartilhas

S R re or ou a produ o de car il as dis ri u das nos cursos de or a o ro ssio-nal Rural e a par ir de aneiro de a Coordena o de rodu o e is ri ui o de Ma e-riais ns rucionais vai disponi ili ar a odas as d inis ra es Regionais novos ulos

s car il as da cole o S R linguage si ples clara e did ica lus ra es e o os ue au ilia no en endi en o dos procedi en os cnicos

odo a erial desenvolvido seguindo as nor as descri as na legisla o vigen e e er-mos de Saúde e Segurança do Trabalhador, nos aspectos ergonômicos, de periculosida-de de uso corre o de s de anipula o ade uada de erra en as e e uipa en os de assepsia en re ou ros a segue as nor as descri as e legisla o vigen e de Vigilância Sanitária o servando os aspec os re eren es a ins ala es e uipa en os u ens lios a eriais anipulador produ os en re ou ros

Mais saúde e qualidade de vida no campo

S R ue ais de duas d cadas pro ove a es de pro o o social no ca po a pliou os inves i en os e preven o de sa de e ualidade de vida duran e

Page 183: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

221

Promoveu o primeiro Encontro Nacional de Promoção Social para Saúde Preventiva, que reuniu e ras lia especialis as e sa de e ais de cnicos de d inis ra es Regio-nais. Durante o evento, foi divulgado o resultado da pesquisa que levantou as principais de andas do eio rural nas reas de sa de da ul er do o e da crian a dos ado-lescen es e dos idosos par ir da pes uisa o S R vai ra ar novas dire ri es para as a ividades de pro o o social e con un o co as Regionais

ara reali ar as a es de pro o o social o S R con a co diversos parceiros ue v o desde o local para reali a o das a ividades aos dicos ue pres a os a endi en os

desses parceiros o ns i u o ado a ado pela ida ue pro ove ca pan as co o Se e ro er el o (cuidados co o cora o) e ove ro ul (C ncer de nis e de

r s a a) parceria cnico cien ca e co o oco a pro o o da sa de do pro-du or do ra al ador rural e de suas a lias por eio de in or a o uali cada so re as doen as ue ais i pac a o ca po de odo a propiciar o desenvolvi en o de a-

ilidades pessoais udan as de a i udes al de ou ras a es ue raga a odos os envolvidos a conscien i a o para u a sa de el or

un os o S R e ns i u o ado a ado produ ira ua ro car il as C ncer de ele e Melano a C ncer de r s a a Cuidados co o Cora o e ncon in ncia rin ria além do folder Sa de e u oes i a da Mul er

• Saúde da Mulher

Este é o novo nome do programa Útero é Vida, que foi reformulado. O programa leva in or a o preven o e diagn s ico de doen as para a sa de in egral da ul er con ri uindo a para au en ar a au oes i a e el orar a ualidade de vida O programa tem a parceria de secretarias municipais de saúde.

ora reali ados even os nos es ados da a ia Maran o lagoas e San a Ca a-rina co a endi en o de ul eres co e a es de apanicolau la ora oriais es es r pidos para ids s lis e epa i es virais al de vacina o e pales ras

• Saúde do Homem

progra a de pro o o e preven o de sa de desenvolvido e parceria co a Sociedade Brasileira de Urologia (SBU).

s es ados de lagoas a ia Maran o e San a Ca arina reali ara even os co pales ras e a es de S e o ue re al es e r pido s lis e epa i e a eri o de press o e a e de coles erol vacina o igiene ucal consul a o al ol gica en re ou ras Mais de il o ens ora a endidos

• Saúde e Qualidade de Vida também na TV

Canal do rodu or lan ado e pelo Sis e a C S R e i e duas ve es por se ana u uadro produ ido pelo S R e suas d inis ra es Regionais co v deos cnicos repor agens e en revis as de dicos e especialis as ue a orda e as co o sa de do o e e da ul er dengue c i ungun a v rus ica

diversos ipos de c ncer e epa i es virais e C lcool e drogas ra a en o na perspec iva de redu o de danos do uso a usivo de lcool e ou ras drogas doen a de c agas rans ornos en ais e viol ncia

Page 184: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

22227

Page 185: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

223

Instituto CNAEstudos e Pesquisas Sociais e do Agronegócio

Page 186: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

225

ns i u o de es uisas Sociais e do groneg cio ( C ) u a associa o civil se ns lucra ivos vinculado ao Sis e a C especiali ado na ela ora o e desenvolvi en o de pes uisas sociais e do agroneg cio s pes uisas ela oradas pelo C ornece su-por e cnico e ins i ucional s de andas do Sis e a C S R s in or a es cni-cas e cien cas geradas co oco no eio rural rasileiro con ri ue para a or ula o de propos as de pol icas p licas para o se or agropecu rio

Perspectivas 2017CONTINUIDADE NA REALIZAÇÃO DE PESQUISAS VOLTADAS PARA A AGROPECUÁRIA

O Instituto CNA dará continuidade ao desenvolvimento de pesquisas e estudos voltados para o setor agropecuário, fornecendo suporte técnico e institucional ao Sistema CNA.

essa or a o C on ar u anco de dados sis e a i ado para aco pan ar e o-ni orar as in or a es no i o dos ins ru en os de ol ica gr cola

rela o Sondage da gropecu ria a e pec a iva para ue es e ra al o se a mantido e aprimorado como mecanismo de acesso aos produtores e proprietários rurais, per i indo a diversi ca o de e as a sere a ordados na sondage especial

l de es udos e pes uisas a ser an ido o apoio ins i ucional do ns i u o ao Sis e a C por eio do pro e o ivela en o das Regionais ssi ser o reali ados novos processos sele ivos e diagn s icos par icipa ivo para as regionais ue ainda n o passara pelo processo de rees ru ura o

So re os ro ocolos de Ras rea ilidade de des o olun ria a e pec a iva para disponi ili ar aos pecuaris as ais nove pro ocolos de ra as ovinas o caso do ro-ocolo ni o uropeia a e pec a iva ue se a o al en e desenvolvido e es ado e a endas pilo o ainda no decorrer do pr i o ano a es e desenvolvi en o

u a e odologia co o o e ivo de si pli car os con roles reali ados an endo a ga-ran ia sani ria de proced ncia e de inocuidade da carne ovina rasileira

ns i u o C e con inuar a endo aco pan a en o da ocorr ncia de con i-tos fundiários no Brasil e monitoramento das áreas destinadas à reforma agrária.

Page 187: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

226

Balanço 2016ESTUDOS E PESQUISAS

SONDAGEM DA AGROPECUÁRIA

Sondage da gropecu ria u levan a en o de in or a es ue usca con ecer a percep o do produ or rural rasileiro e rela o s suas a ividades produ ivas or eio dessa percep o o Sis e a C usca iden i car os principais desa os e perspec ivas para o se or agropecu rio al de propor el orias nas pol icas p licas con ri uindo para o desenvolvimento do setor agropecuário.

pes uisa consis e e o er in or a es so re as propriedades rurais ais co o vo-lu e de produ o n ero de e pregados si ua o nanceira e ar a enage den re ou ros l de iden i car sua percep o e rela o econo ia rasileira a ividade agropecu ria possi ili a acesso ao cr di o e insu o in raes ru ura e ao seguro rural dentre outros aspectos relevantes.

Produtor e proprietário rural são os principais vínculos com a atividade agropecuária

principal v nculo iden i cado co a a ividade produ iva rural s o produ ores rurais e proprie rios ue e con un o so ara das respos as da sondage agropecu ria

a ividade produ iva principal dos en revis ados es locali ada na regi o Cen ro Sul do pa s co apro i ada en e das principais a ividades produ ivas locali adas nas re-gi es Sul e Sudes e San a Ca arina o es ado ue ais concen ra as a ividades produ i-vas dos en revis ados ( ) seguido de Minas erais ( ) Ma o rosso do Sul ( ) S o aulo ( ) e oi s ( ) respec iva en e

Fonte: ICNA

Produtor Proprietário Trabalhador OutrosEstudante/pesquisador

42,9%

37,1%

11,7%

3,6%

4,7%

Page 188: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

227

Região Centro-Sul concentra as principais atividades produtivas dos entrevistados

Fonte: ICNA.

Cenário do primeiro semestre de 2016

Co rela o ao ocorrido no pri eiro se es re do ano a aioria dos en revis ados a r-ou ue ouve ueda na sua si ua o nanceira Mes o assi o n ero de e prega-

dos e o volu e da produ o an ivera se es veis ara os i ens econo ia rasileira “atividade agropecuária”, “acesso a insumos”, “acesso ao crédito” e “inadimplência”, a

aioria dos en revis ados respondeu ue ouve piora

e rela o in raes ru ura para escoa en o da produ o seguran a ur dica do se-or o de o ra uali cada e ao seguro rural os en revis ados respondera ue n o ouve al era o no per odo analisado ara odos os de ais i ens ues ionados os en revis-ados respondera ue ouve in u ncia nega iva na sua a ividade agropecu ria

UFs e

m %

12,2%MS

SC 21,8%

8,2%

5,2%

4,9%

4,7%

3,9%

3,4%

1,7%

1,5%

1,2%

5,1%

14,3%MG

11,9%SP

GO

RS

BA

PR

MT

TO

PA

RJ

ESDemais

UFs

Economia brasileiraAtividade agropecuáriaAcesso aos insumosAcesso ao créditoInadimplência

Page 189: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

228

ens ue in uenciara nega iva en e a a ividade agropecu ria dos en revis ados

pesar do cen rio nega ivo na vis o dos produ ores e proprie rios rurais en revis ados e-ade des es respondeu ue pre ende an er a a ividade agropecu ria para a pr i a sa ra

SONDAGEM ESPECIAL – TERCEIRIZAÇÃO

o ocan e erceiri a o na a ividade agropecu ria dos en revis ados a r ara con ecer o assun o e u ili ar erceiri a o nas a ividades relacionadas aos ra os cul urais co a lavoura no preparo do solo no plan io na pulveri a o e na col ei a o es o

odo para a ueles ue ainda n o u ili a a erceiri a o oi ani es ado in eresse e er-ceiri ar as a ividades co o preparo do solo plan io pulveri a o e a es o a col ei a

Carga ri u ria

Capital de giro

a a de uros

a a de c io

Acesso a crédito

nsu os de produ o

Cus o de produ o

M o de o ra uali cada

ues es ra al is as

ues es a ien ais

Burocracia

ro le as cli icos

Manter Reduzir Aumentar Mudar Outro/Não souberam responder

48%

19,5%

18,6%

7,2%3,2%

Page 190: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

229

PESQUISA SOBRE A SITUAÇÃO DOS EGRESSOS (SENAR)

Situação dos egressos dos cursos do PRONATEC

pes uisa su sidiar as a es e as con ri ui es do Servi o acional de prendi age Rural (S R) en uan o ns i ui o de duca o ro ssional para a popula o do ca -po levando e con a o apri ora en o dos cursos o erecidos e a inser o dos seus egres-sos no undo do ra al o ns i u o C desenvolveu e odologia de avalia o dos egressos dos cursos oferecidos pelo SENAR e foi dividida em duas etapas:

apa con ou co es uisa uali a iva por eio da din ica de grupo ocal e es ui-sa uan i a iva por eio de a os ra represen a iva co a ordage so re o con e do ad uirido e o i pac o na vida desse p lico

apa es uisa uan i a iva co os e pregadores dos egressos para avalia o dos con eci en os ad uiridos e pra icados ap s a conclus o do curso

Colheita

Preparo do solo

Plantio

Infraestrutura da propriedade

Pulverização

u ro (especi ue)

Tratamento animal

Ordenha

Não respondeu

45,1%

39,1%

32,2%

29,9%

21,9%

17,2%

15,9%

5,4%

3,3%

92,6%

Sa e o ue erceiri a o São a favor da terceirização

71%

Page 191: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

230

Situação dos egressos dos treinamentos oferecidos pelo SENAR em Santa Catarina

ns i u o C es apoiando a d inis ra o Regional ( R) de San a Ca arina no de-senvolvimento de um plano amostral, contendo o quantitativo de egressos a ser pesqui-sado e na ela ora o de or ul rios ele r nicos o e ivo con ecer co o os egressos dos reina en os e or a o ro ssional Rural ( R) e ro o o Social ( S) es o aplicando os con eci en os ad uiridos ou aper ei oados ap s a conclus o dos cursos

PESQUISA SOBRE CLIMA ORGANIZACIONAL

ICNA apoia Sistema CNA/SENAR/ICNA em pesquisa sobre clima organizacional

ns i u o C apoiou a ela ora o da es uisa so re o Cli a rgani acional cu o o -e ivo oi con ecer a opini o dos cola oradores do Sis e a C S R C uan o ao

cli a organi acional da ns i ui o

ESTUDO SOBRE MÃO DE OBRA NO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO

O Instituto CNA atuou em conjunto com o Núcleo Econômico da Superintendência Técnica (S C ) na usca na prepara o do anco de dados e na an lise dos dados da es uisa

acional por os ra de o ic lios ( nad ) divulgada pelo

es udo eve por o e ivos

ensurar a a sor o da o de o ra nacional pelo se or do agroneg cio

ra ar per l da o de o ra no se or agropecu rio

apresen ar sua dis ri ui o regional e por seg en os e

os rar o rendi en o dio da o de o ra do se or agropecu rio

s i a se ue o se or e pregue de cada ra al adores no rasil sse resul ado ( das ocupa es rasileiras es o no se or do agroneg cio) de ons ra o papel ca ali ador do se or do agroneg cio na econo ia nacional na produ ividade o al dos a ores da econo ia e na gera o de renda dos se ores p lico e privado

Page 192: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

231

PRODUTIVIDADE DA AGROPECUÁRIA

Brasil reduz número de pessoas ocupadas na agropecuária

i o dese pen o do agroneg cio rasileiro nos l i os anos aseou se principal-mente no aumento da produtividade dos produtos agropecuários. No entanto fatores ne-ga ivos pode a e ar es e dese pen o co o a escasse de o de o ra uali cada e seu alto custo.

Considerando a i por ncia da vari vel o de o ra a produ ividade da agropecu ria oi de nida co o a produ ividade por ra al ador do se or sendo calculada pela ra o en re o valor ru o da produ o ( ) da agropecu ria pelo o al de ra al adores do es o se or

Gráfico 1. Variação do VBP, pessoal ocupado na agopecuária e produtividade da agropecuária - ano 2006 a 2012

Fonte: IBGE.Elaboração: ICNA.

71,2%

-46,8%

222,0%

VBP Agropecuária

Pessoal ocupado

Produtividade da Agropecuária(R$/pessoa ocupada)

Page 193: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

232

gr co os ra ue na l i a d cada ouve redu o de apro i ada en e do n ero de pessoas ocupadas na agropecu ria o en an o o gr co indica ue para o es o per odo analisado o valor ru o da produ o agropecu ria eve au en o da orde de

Gráfico 2. Número de pessoas ocupadas na agropecuária

Fonte: IBGE.Elaboração ICNA.

rela o inversa en re es as duas vari veis pode ser a ri u da ao au en o do uso de ecnologias co uinas e e uipa en os por e e plo en re ou ros a ores u se a a

redu o do n ero de pessoas ocupadas na a ividade agropecu ria re e e a oderni a-o des a a ividade no rasil

GESTÃO TERRITORIAL

ra al o de es o erri orial consis e no aco pan a en o das a ividades de uso do solo ue a e a o eio rural o e ivo analisar a ase de dados espaciais dos i veis cer i cados pelo ncra as unidades de conserva o a ien al e as erras ind genas e ve-ri car suas evolu es

Aumenta o número de imóveis certificados em 2016

es udo os rou ue no per odo en re ar o de e se e ro de ouve au-en o na cer i ca o de i veis na pla a or a do Sis e a de es o undi ria do

ncra (Sige ) ( a ela ) o ue os ra a preocupa o do produ or rural e regulari ar as suas áreas.

Valo

r Bru

to d

a Pr

oduç

ão A

grop

ecuá

ria (R

$ bi

lhõe

s)

de p

esso

as o

cupa

das n

a ag

rope

cuár

ia (u

nida

de)

VBP Total Agropecuária Pessoal ocupado (PNAD IBGE)

600,00

500,00

400,00

300,00

200,00

100,00

0,00 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

20.000.000

18.000.000

16.000.000

14.000.000

12.000.000

10.000.000

8.000.000

6.000.000

4.000.000

2.000.000

0

Page 194: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

233

Tabela 1. Quantidade de polígonos de imóveis certificados pelo Incra, assentamentos de re-forma agrária, quilombolas e as glebas federais do programa terra legal

CAMADANúmero de Imóveis por Período

03/2015 06/2015 12/2015 03/2016 06/2016 09/2016

veis Cer i cados licos 2.111veis Cer i cados

Privadosveis Cer i cados S

Assentamentos de Reforma Agrária

erra egal le as ederaisuilo olas 177 177

Elaboração: ICNA.

redu o do n ero de veis Cer i cados rivados ocorreu devido igra o des es i veis para a ase de dados do Sige a redu o do n ero de ssen a en os de Re or-

a gr ria ocorreu devido redu o de inconsis ncias de duplicidade na ase de dados

Figura 1. Evolução do número de imóveis certificados no SIGEF

veis Cer i cados licos veis Cer i cados rivados veis Cer i cados S

0

50000

12/03/2015 13/06/2015 09/12/2015 01/03/2016 01/06/2016 01/09/2016

100000

150000

200000

250000

Page 195: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

234

Tabela 2. Número de terras indígenas no Brasil, classificadas por modalidade e fase de regularização, no período 03/2015 a 09/2016

CAMADA 03/2015 06/2015 12/2015 03/2016 06/2016 09/2016

erras nd genas em Estudo - Pontos 142

TIs – Interditada – Em Estudo 6 6 7 6 6 7TIs – Tradicionalmente Ocupada – Delimitada

TIs – Tradicionalmente Ocupada – Declarada 67 77 74

Tis – Tradicionalmente Ocupada – Homologada 10 16

Tis – Tradicionalmente Ocupada – Regularizada 427 462 427 426

Reserva nd gena ase nca in ada R 6 6 6 6

Reserva nd gena Regulari ada 21 21 27 27 27o nio nd gena 6 6

Elaboração: ICNA.

Redução no número de terras indígenas no terceiro trimestre de 2016

a gura os ra se o n ero de erras ind genas ( s) e es udo pon o ue passou de para no erceiro ri es re de Co isso sugere se avaliar e ual oda-lidade es a di eren a se en uadra a ual en e

Figura 2. Terras indígenas em estudo - pontos

125

130

135

140

145

150

3/12/201513/6/2015

12/9/20153/1/2016

6/1/2016

9/1/2016

Terras Indígenas em Estudo

Page 196: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

235

Reservas particulares do patrimônio natural apresentaram aumento expressivo entre março de 2015 e setembro de 2016.

Co rela o s nidades de Conserva o as Cs co au en o ais e pressivo ora as reservas particulares do patrimônio natural, o que mostra o interesse particular em proteger o pa ri nio na ural uan idade de Cs licas n o apresen ou au en o e pressivo

Figura 3. Número de unidades de conservação ambiental por trimestre.

CONFLITOS FUNDIÁRIOS

288 conflitos fundiários registrados no Brasil em 2016

oni ora en o dos con i os undi rios e o o e ivo de apoiar as a ividades da Co-iss o acional de ssun os undi rios da C co aco pan a en o e an lise da

din ica da ocupa o erri orial das reas de uso agropecu rio iden i cando e cadas-rando os con i os undi rios e is en es no eio rural al odelo per i e ao Sis e a

C di ensionar o grau de inseguran a ur dica ue a inge o ca po iden i cando solu-es para os con i os ue a e a as reas produ ivas do pa s

apea en o dos con i os undi rios no rasil reali ado por u aplica ivo desenvolvi-do pelo C endo regis rado a ou u ro de con i os envolvendo os seguin-es grupos ind genas uilo olas ovi en os sociais den re ou ros esse o al

( ) ora provocados por grupos de uilo olas ( ) ivera a par icipa o de grupos ind genas e por ( ) envolvera ovi en os sociais e ou ros grupos

12/03/2015 13/06/2015 09/12/2015 01/03/2016 01/06/2016 01/09/2016

Estação EcológicaParqueReserva BiológicaReserva ExtrativistaReserva de Desenvolvimento SustentávelÁrea de Relevante Interesse Ecológico

Monumento NaturalRefúgio de Vida SilvestreFlorestaReserva Particular do Patrimônio NaturalÁrea de Proteção Ambiental

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Page 197: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

236

Figura 1 . Identificação dos conflitos fundiários no Brasil – 2016

REFORMA AGRÁRIA

Sobram terras para a reforma agrária no Brasil

ns i uo C e a u es udo so re a re or a agr ria no rasil s n eros do ns i u o acional de Coloni a o e Re or a gr ria ( ncra) os ra ue e o

pa s possu a reas des inadas ao rogra a acional de Re or a gr ria ( R ) ocupando rea superior a il es de ec ares divididos lo es e a endendo a

a lias

rea o al des inada ao R represen a apro i ada en e do erri rio nacional ou da rea de produ o agr cola segundo o Censo gropecu rio do de

rela rio do ncra indica o n ero de lo es ociosos e a respec iva rea ociosa unidades va ias e il es de ec ares co o aran endo o aior n ero de lo es dispon veis

SP

MS

MT

RO

AC

RR

AM

AP

PA MA

PI

CERN

PB

PE

AL

SE

BA

PR

SC

RS

GO

MG

ES

RJ

DF

TO

2016ipo de Con i o uan idadeQuilombola 114Indígena 102Movi en o Social 61

u ros 11288o al

Page 198: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

237

Figura 1 . Lotes vagos em assentamentos de reforma agrária por Unidade da Federação

Segundo dados do Movi en o dos ra al adores Se erra (MS ) de il o n ero de a lias aca padas esperando lo es para re or a agr ria

p s an lise o es udo concluiu ue n o a necessidade de desapropria o de novas er-ras no rasil para reali a o de re or a agr ria u a ve ue e is e il lo es va ios n ero su cien e para a ender de anda es i ada pelos ovi en os sociais

Mes o na ip ese de u ili a o dos il lo es va ios res ar u saldo de pouco ais de il lo es ue poderia ser des inados a novas a lias ue aguarda para rece er lo es de re or a agr ria Ca e ao s ado organi ar a corre a dis ri ui o das reas de-dicando es or o aior nas pol icas e e odologias para ar essas a lias no ca po e evi ar assi u novo odo rural

Lotes Vagos

< 3.000

3.001 - 10.000

10.001 - 20.000

20.001 - 70.000

> 70.000

SP

MS

MT

RO

AC

RR

AM

AP

PA MA

PI

CERN

PB

PE

AL

SE

BA

PR

SC

RS

GO

MG

ES

RJ

DF

TO

Page 199: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

238

BD-AGRO

Inteligência competitiva na gestão de dados

pro e o prev a ado o e a disponi ili a o de u a erra en a de consul a e pes uisa ue per i ir rans or ar dados e in or a es e ue ap s a sua an lise su sidiar o

con eci en o ra endo aior valor agregado ao agroneg cio

R reunir in or a es se a elas espaciais a ulares e os i agens v deos e c se pre relacionadas ao agroneg cio per i indo a in egra o a pes uisa as consul-as e as an lises de diversas ases de dados e is en es no sis e a C S R ns i u o

C co seguran a con dencialidade in egridade e disponi ilidade o e ivo disse-inar in or a es vol adas in elig ncia co pe i iva ais servi os ser o desenvolvidos

e an idos por e uipe pr pria do Sis e a C S R ns i u o C para u a el or organi a o de processos evi ando gargalos e ra endo u aior dese pen o na ela-

ora o de solu es co a es ais c leres

u ros organis os governa en ais e en idades parceiras do agroneg cio poder o par-icipar da cons ru o da R au en ando ais ainda o universo de in or a es

in erligadas s o propiciar ais e ais con eci en o de nindo u arca ou o de in or-a es relevan es de in eresse do groneg cio

APOIO INSTITUCIONAL

O Instituto CNA presta apoio ao Sistema CNA por meio do atendimento das demandas apresentadas tanto pela CNA, quanto pelo SENAR.

s principais servi os de apoio pres ados pelo ns i u o no i o do apoio ins i ucional es o relacionados e ecu o de rocessos Sele ivos e ao or aleci en o das d inis-ra es Regionais por eio do rogra a de ivela en o das Regionais do S R

o rogra a de ivela en o das d inis ra es Regionais do S R s o reali adas as e apas de iagn s ico ar icipa ivo s ru ura o das Regionais e lanos de o

DiagnósticoParticipativo

Estruturaçãodas Regionais

Plano deAção

Page 200: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

239

o nivela en o das regionais oi reali ado nas d inis ra es Regionais do a-onas ara a Rio rande do or e ocan ins is ri o ederal Sergipe sp ri o San o

Rio de aneiro erna uco e Rond nia

Estados onde foram realizados nivelamento das regionais

SP

MS

MT

RO

AC

RR

AM

AP

PA MA

PI

CERN

PB

PE

AL

SE

BA

PR

SC

RS

GO

MG

ES

RJ

DF

TO

Page 201: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

240

as d inis ra es Regionais do a onas ara a Rio rande do or e e ocan ins foram realizados processos seletivos para ampliar as equipes, de forma a incrementar as atividades desenvolvidas.

Estados onde foram realizados processos seletivos

SP

MS

MT

RO

AC

RR

AM

AP

PA MA

PI

CERN

PB

PE

AL

SE

BA

PR

SC

RS

GO

MG

ES

RJ

DF

TO

Page 202: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

241

s ad inis ra es regionais do Cear Maran o e cre reali ara a e apa de iagn s-tico Participativo.

Estados onde foram realizados diagnóstico participativo

o nal de o ns i u o C ar processo Sele ivo na d inis ra o Regional do Mato Grosso do Sul.

PROTOCOLOS DE RASTREABILIDADE

Produtor rural recebe bonificação pelos animais certificados nos pro-tocolos de rastreabilidade

s pro ocolos de ras rea ilidade de ades o volun ria s o regras ou re uisi os e igidos por ercados consu idores espec cos nacionais e in ernacionais ue ao sere cu pridas

permitem pagamento diferenciado pelos animais, agregando valor aos produtos gerados.

a C e a rapa ado de Cor e r ara cordo de Coopera o para desen-volvi en o do Sis e a es or dos ro ocolos de Ras rea ilidade de des o olun ria

s a erra en a proporciona con role dos processos de produ o de carnes desde a a-enda a o rigor co

SP

MS

MT

RO

AC

RR

AM

AP

PA MA

PI

CE

RN

PB

PE

AL

SE

BA

PR

SC

RS

GO

MG

ES

RJ

DF

TO

Page 203: Balanço 2016data.novo.gessulli.com.br/file/2016/12/08/H104033-F00000-M637.pdf · Roberto Lúcio Rocha Brant ... Carlos Cavalcante de Lacerda João Paulo Ferreira Machado ... Renato

Balanço 2016 | Perspectivas 2017

242

ns i u o C disponi ili ou aos produ ores rurais seis pro ocolos de ras rea ilidade para ra as ovinas sendo r ados dois novos cordos de Coopera o l dos pro o-colos das ra as ngus ere ord ra ord e elore a ural ora disponi ili ados os pro-ocolos desenvolvidos co a ssocia o rasileira de Criadores de C arol s ( CC) e co

a ssocia o rasileira de Criadores de ovinos da Ra a ag u ( C R ) deno inados pro ocolo Carne C arol s Cer i cada e pro ocolo Carne ag u Cer i cada

a e duran e a poin er reali ada e s eio no Rio rande do Sul ora as-sinadas r s Car as de n en o para desenvolvi en o de pro ocolos de ra as co a ssocia-

o rasileira de Criadores de evon ( C ) ssocia o rasileira de Criadores de i ousin ( ) e a ssocia o rasileira de Criadores das ra as Si en al e Si rasil ( CRSS)