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Curso Online-Tpicos para Concursos de Economia Petrobrs e BNDES Economia Internacional, Macroeconomia, Brasileira e Matemtica
Teoria e Exerccios Prof. Csar Frade
Ol pessoal!
Primeiramente, irei fazer uma breve apresentao. Meu nome Csar de
Oliveira Frade, sou funcionrio de carreira do Banco Central do Brasil
aprovado no concurso de 1997. No incio de 2010, retornei ao Banco Central
aps ficar cedido por alguns anos a outro rgo federal e de ter gozado licena
interesse para dar aulas para concursos pblicos.
De 2005 a 2008 fui Coordenador-Geral de Mercado de Capitais na Secretaria
de Poltica Econmica do Ministrio da Fazenda, auxiliando em todas as
mudanas legais e infralegais, principalmente aquelas que tinham ligao
direta com o Conselho Monetrio Nacional - CMN.
Sou professor de Finanas, Microeconomia, Macroeconomia, Conhecimentos
Bancrios, Sistema Financeiro Nacional, Mercado de Valores Mobilirios,
Estatstica e Econometria. Leciono na rea de concursos pblicos desde 2001,
tendo dado aula em mais de uma dezena de cursinhos em vrias cidades do
pas, desde presenciais at via satlite.
No incio da carreira pblica, trabalhei com a emisso de ttulos da dvida
pblica externa no Banco Central do Brasil, assim que tomei posse.
Sou formado em Engenharia Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais -
UFMG. Possuo uma Ps-graduao em Finanas e Mercado de Capitais pelo
IBMEC, outra em Derivativos para Reguladores na Bolsa de Mercadorias e
Futuros - BM&F e uma especializao em Derivativos Agrcolas pela Chicago
Board of Trade - CBOT1. Sou Mestre em Economia2 com nfase em Finanas na
Universidade de Braslia e o Doutorado, pela mesma Universidade, est
faltando apenas a defesa da Tese3, sendo que os crditos j foram concludos.
Esse curso ser bem diferente de tudo que vocs j viram at hoje. Esse
curso ir cobrir mais de 80% das matrias especficas dos principais concursos
para Economistas. Sero dois mdulos que contemplaro as matrias:
1 A Chicago Board of Trade - CBOT a maior bolsa de derivativos agrcolas do mundo. 2A dissertao "Contgio Cambial no Interbancrio Brasileiro: Uma Anlise Emprica" defendida em 2003 foi publicada na Revista da BM&F, o paper aceito na Estudos Econmicos e em alguns dos mais importantes Congressos de Economia da Amrica Latina - LAMES. Versava sobre o risco sistmico a ser propagado via mercado de cmbio e as contribuies da Cmara de Compensao de Cmbio da BM&F para a mitigao desse risco. 3 Tese de Doutorado um parto e a gestao j est durando alguns anos. Acho que pode ser que ela no saia. Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 1
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Teoria e Exerccios Prof. Csar Frade
Microeconomia, Macroeconomia, Economia Internacional, Economia
Brasileira, Gesto de Bancos, Matemtica, Anlise de Projetos e
Finanas, Estatstica e Econometria. Ocorrer uma aula de cada mdulo a
cada quinze dias, sendo intercaladas as semanas, e no final do curso teremos
duas aulas extras de exerccios, uma para cada mdulo. Em uma semana
sero veiculados os exerccios e na semana seguinte suas solues.
As aulas sero tericas e teremos vrios exerccios em cada uma delas. Estarei
sempre resolvendo questes de concursos anteriores de cada um dos tpicos,
fazendo comentrios exaustivos e mostrando formas de solucionar
problemas que, em geral, no so encontradas nos livros nacionais.
Possuo um estilo peculiar de dar aulas. Prefiro tanto em sala quanto em aulas
escritas que elas transcorram como conversas informais. Entretanto, quando
tenho que dar aulas de Teoria gosto de explicar no apenas a matria mas
tambm a forma como vocs devem raciocinar para acertar a questo.
Acredito que todos aqui esto muito mais interessados em passar no concurso
do que aprender as matrias.
Desta forma, estarei fazendo uma mescla entre um papo informal (papo que
ocorrer sempre que for possvel) e a teoria formal. Mas nunca deixarei de
ensinar qual o raciocnio que vocs devem utilizar para acertar as questes.
Acredito que a matria sendo exposta de forma informal torna a leitura mais
tranqila e isso pode auxiliar no aprendizado de uma forma geral. Exatamente
por isso, utilizo com freqncia o Portugus de uma forma coloquial.
Assim, a "Aula Demonstrativa" mostrar para vocs um pouco do que ser
esse curso. Ser uma aula bem menor que as outras, mas apenas para
vocs sentirem o gostinho de que essa matria no to complicada como a
maioria pensa. No h a necessidade de nenhum conhecimento prvio de
Economia.
Sero pelo menos, 1000 pginas dissecando todo o assunto de forma clara e
mostrando a vocs como devem raciocinar para conseguir xito na prova.
Alm disso, nestas aulas resolveremos mais de 300 questes das mais
variadas bancas acerca de todos os assuntos.
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As questes sero TODAS de provas anteriores e de vrias bancas, dando
preferncia para a CESGRANRIO, ESAF e o CESPE.
As aulas ocorrero a cada quinze dias.
Contedo Programtico (uma aula a cada 15 dias - segunda-feira):
Aula 0 - 14/02/2011
Economia Internacional - Balano de Pagamentos: estrutura, saldos e
formas de financiamento - Parte 1
Aula 1 - 23/05/2011
Economia Internacional - Balano de Pagamentos: estrutura, saldos e
formas de financiamento - Parte 2
Aula 2 - 06/06/2011
Economia Internacional - Regimes Cambiais: fixo, flutuante e regimes
intermedirios; Instrumentos de Poltica Comercial: tarifas, subsdios e cotas.
Aula 3 - 20/06/2011
Economia Internacional - Globalizao, blocos econmicos regionais e
acordos multilateral e bilateral de comrcio exterior; Organismos
Internacionais: FMI, BIRD, BID, OMC, OMPI. Sistema financeiro internacional -
instituies e organismos financeiros internacionais. Acordo de Basilia.
Aula 4 - 04/07/2011
Macroeconomia - Sistemas de Contas Nacionais - Parte 1
Aula 5 -08/08/2011
Macroeconomia - Sistemas de Contas Nacionais - Parte 2
Aula 6 - 22/08/2011
Macroeconomia - Anlise de Determinao da Renda: i) o modelo "clssico"
(neoclssico); ii) o modelo keynesiano simples; iii) o modelo IS-LM; e iv) o
modelo keynesiano completo - Parte 1
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Aula 7 - 05/09/2011
Macroeconomia - Anlise de Determinao da Renda: i) o modelo "clssico"
(neoclssico); ii) o modelo keynesiano simples; iii) o modelo IS-LM; e iv) o
modelo keynesiano completo - Parte 2
Aula 8 - 19/09/2011
Macroeconomia - Determinantes do consumo e do investimento. Anlise de
poltica monetria e fiscal em economias fechadas e abertas sob diferentes
regimes cambiais.
Aula 9 - 03/10/2011
Macroeconomia - Dinmica Econmica. Funes da Moeda. Conceitos de Oferta
e Demanda Monetria. Taxas de Juros.
Aula 10 - 17/10/2011
Macroeconomia e Gesto de Bancos - Sistema Financeiro Nacional.
Funes do Banco Central do Brasil - Parte 1
Aula 11 - 31/10/2011
Macroeconomia e Gesto de Bancos - Sistema Financeiro Nacional.
Funes do Banco Central do Brasil - Parte 2
Aula 12 - 14/11/2011
Macroeconomia e Gesto de Bancos - Spread bancrio. Sistema de
Pagamentos Brasileiros (SPB).
Aula 13 - 28/11/2011
Macroeconomia - Instrumentos de Poltica Monetria. Poltica fiscal e Poltica
Monetria: Restrio oramentria, dficit pblico e dvida pblica.
Equivalncia ricardiana.
Aula 14 - 12/12/2011
Macroeconomia - Teorias da Inflao. Ciclos econmicos, inflao e
desemprego: Curva de Philips. Expectativas adaptativas e racionais, teoria dos
novos keynesianos e dos ciclos reais. Imposto Inflacionrio. Senhoriagem.
Regime de metas de inflao.
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Aula 15 - 02/01/2012
Macroeconomia - Crescimento Econmico: modelos de crescimento exgeno
e endgeno - Parte 1
Aula 16 - 16/01/2012
Macroeconomia - Crescimento Econmico: modelos de crescimento exgeno
e endgeno - Parte 2
Aula 17 - 30/01/2012
Economia Brasileira - Origens da industrializao brasileira. O Brasil no
perodo entre guerras - a industrializao restringida: crescimento e
estagnao nos anos 20; a crise de 29. A economia brasileira no perodo 30-
45: o avano da industrializao. Desenvolvimento no 2 ps-guerra (45 a 64).
O debate sobre industrializao e estabilizao; substituio de importaes. A
crise poltica, reformas institucionais ps 64 e o perodo expansivo de 68/73.
Aula 18 - 13/02/2012
Economia Brasileira - A crise externa e a resposta brasileira nos anos 70 - o
2 PND. O Brasil na dcada de 80: choques externos, crise e polticas de
ajustamento. A modernizao conservadora nos anos 90: abertura, redefinio
dos papis do Estado e polticas de estabilizao. A trajetria recente da
economia brasileira. Sistema de Pagamentos Brasileiro. O ajuste de 1999: a
mudana do sistema cambial, a introduo do sistema de metas inflacionrias
e as metas fiscais.
Aula 19 - 27/02/2012
Matemtica - Conceitos bsicos de matemtica financeira. Capitalizao
simples e composta. Equivalncia de fluxo de caixa.
Aula 20 - 12/03/2012
Matemtica - Equivalncia de fluxo de caixa, valor presente e taxa interna de
retorno.
Aula 21 - 26/03/2012
Matemtica - Conjuntos. Relaes. Funes. Limites. Derivadas.
Espero que este curso seja bastante til a voc e que possa, efetivamente,
auxili-lo na preparao para o concurso na rea de Economia. Estou fazendo Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 5
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esse curso para que seja definitivo no seu aprendizado. Exatamente por
esse motivo, preciso que as aulas ocorram a cada quinze dias. Caso voc tenha
questes e queira que elas sejam resolvidas em sala, favor me encaminhar
pelo mail.
As dvidas sero sanadas por meio do frum do curso, a que todos os
matriculados tero acesso. Caso tenha exerccios da matria e queira me
enviar, farei todos os esforos para que eles sejam, medida do possvel,
includo no curso. Envie para meu e-mail abaixo (e-mail do Ponto).
As crticas ou sugestes podero ser enviadas para:
Finalmente, gostaria de dizer a vocs que muito mais do que saber toda a
matria, importante que voc saiba fazer uma prova e esteja tranqilo neste
momento! Portanto, tente aprender a matria mas certifique-se que voc
entendeu como deve proceder para marcar o "X" no lugar certo. No interessa
saber a matria, interessa marcar o "X" no lugar certo e ver o nome na lista.
Prof. Csar Frade
Maro/2011
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1. INTRODUO AO BALANO DE PAGAMENTOS
Balano de Pagamentos o registro contbil das transaes existentes entre
os mais diversos pases. Qualquer transao, envolvendo ou no
pagamento financeiro, entre residentes e no-residentes ser registrada no
balano de pagamento dos dois pases envolvidos.
Segundo Simonsen & Cysne (Macroeconomia - 2a Edio - Ed. Atlas) "define-
se usualmente balano de pagamentos como sendo o registro sistemtico das
transaes entre residentes e no-residentes de um pas durante determinado
perodo de tempo".
Isso significa que as transaes, envolvendo ou no a transferncia de
recursos financeiros, existente entre residentes e no-residentes deve ser
contabilizada dentro de determinado perodo de tempo. Em geral, utilizamos o
ano civil como o perodo no qual registramos essas transaes. Observe que,
de tempos em tempos h a necessidade de zerar as contas e partir do zero o
Balano de Pagamentos. Todas essas transaes so contabilizadas usando o
princpio da "partida dobrada". Lembre-se de uma coisa, apesar de o nome ser
Balano de Pagamentos, essa estrutura no se parece tanto com o Balano de
uma empresa, pois esta ltima d uma fotografia geral da empresa enquanto
que a primeira tira uma fotografia de um pedao da "vida" da empresa.
O Balano de Pagamento (BP) trabalha no regime de fluxo e no no regime
de estoque. Imagine, ser que as pessoas desejam saber as transaes que os
residentes no Brasil fizeram com os no-residentes desde o ano de 1.500 ou as
transaes que foram efetuadas naquele ano?
Concordam que no faz muito sentido somarmos todas as transaes que um
determinado pas j fez com o exterior desde seus tempos remotos. Alm disso
ser algo extremamente complexo no nos traria nenhum tipo de informao
agregadora aos negcios atuais. A nica serventia desse tipo de informao
seria o fato de levar tona o relacionamento comercial histrico entre aqueles
pases. No entanto, essa informao no iria nem incrementar nem reduzir os
prximos negcios.
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Tal fato nunca nos dar uma idia se, naquele momento, as exportaes
superam as importaes, entre outras importantes informaes da atualidade
que podem ser retiradas do Balano de Pagamento. E o que nos interesse
agora como esto nossas exportaes nesse ano, como esto comportando
as importaes, os investimentos brasileiros no exterior e os estrangeiros no
Brasil. Seria importante responder a uma pergunta sobre o que tem ocorrido
com os investimentos americanos e de pases europeus no Brasil aps a crise
de 2008. Isso s seria possvel de ser respondido se mantivermos um controle
peridico das transaes de tal forma que seus saldos sejam reduzidos a zero
de ano em ano. Portanto, o Balano de Pagamentos registra todas as
operaes em um perodo de tempo, em geral o ano-calendrio.
Alguns aspectos importantes devem ser ressaltados. Em primeiro lugar,
devemos esclarecer que, ao contrrio do que a maioria das pessoas pensa,
nem todas as operaes que so contabilizadas no Balano de Pagamentos
possuem transferncia de recursos financeiros.
Por exemplo, quando o Governo Brasileiro opta por doar medicamentos para
pases pobres da frica, h uma transao entre residentes e no-residentes e,
portanto, haver um impacto sobre o Balano de Pagamentos. claro que o
Governo Brasileiro um agente residente no Brasil e o Governo estrangeiro
um agente no-residente.
Imagine a situao em que uma instituio de caridade europia opte por doar
para o Brasil medicamentos, roupas e alimentos para moradores de uma
comunidade carente no Rio de Janeiro. Essa doao ensejar uma transao
entre residentes e no-residentes e, portanto, haver lanamento no Balano
de Pagamentos.
Imagine que o jogador de futebol Petkovic opte por fazer uma doao de
roupas para uma comunidade carente do Rio de Janeiro. Para quem no sabe,
o Petkovic nasceu na Srvia e vive no Brasil h alguns anos. Quem imagina
que est havendo uma transao entre residentes e no-residentes, se
enganou. Essa doao do Petkovic no impactar o Balano de Pagamentos.
Veremos mais a frente o motivo.
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Existem vrios outros exemplos em que transaes entre residentes e no-
residentes, mesmo sem que exista transferncia de recursos financeiros, so
lanadas por partida dobrada no Balano de Pagamentos de um pas.
Em segundo lugar, importante compreender que, apesar da definio falar
que impactam o Balano de Pagamentos as transaes ocorridas entre
residentes e no-residentes, existem algumas excees. Quando o Banco
Central adquire ouro de um cidado brasileiro, morador de Braslia por
exemplo, h uma transao entre residentes.
Ou seja, h transao entre uma pessoa que mora no Brasil e o prprio
Governo brasileiro, neste caso representado pelo Banco Central, logo, uma
operao entre dois residentes. No entanto, essa transao ocorrida
chamada de monetizao do ouro e impacta o Balano de Pagamentos.
Essas operaes de monetizao de ouro (aquisio de ouro pelo Banco
Central) e tambm de desmonetizao de ouro (venda de ouro efetuada pelo
Banco Central), mesmo que sejam feitas com pessoas residentes, devem ser
registradas no Balano de Pagamentos. Portanto, existem transaes entre
residentes que so registradas no Balano de Pagamentos, mas representam
excees. Sinceramente, nunca vi uma questo sobre esse assunto em prova.
Temos um terceiro tpico a ser ressaltado, que a definio de residentes e no
residentes. Na verdade, devemos fazer uma distino clara entre residentes e
no-residentes.
Entende-se como residentes em um pas aquelas pessoas que possuem seu
principal interesse naquele pas, seja ela pessoa fsica ou jurdica, nacional ou
estrangeira. Imagine um jogador de futebol de nacionalidade Argentina que
joga em um grande time do Brasil, Montillo4 por exemplo. Este jogador
considerado residente no Brasil, pois aqui que ele exerce a sua profisso
e, portanto, tem o seu grande interesse, seu "centro de interesse".
Imagine uma empresa multinacional instalada em So Paulo. Apesar de sua
organizao societria conter capital externo, essa empresa possui uma fbrica
no Brasil, emprega pessoas residentes, e contribui com o pagamento de
4 O Montillo um jogador argentino que joga no Cruzeiro de Belo Horizonte. Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 9
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impostos no Brasil. Portanto, essa empresa tem seu interesse econmico
situado no territrio brasileiro e, por isso, esse seria um outro exemplo de
pessoa residente no Brasil. Nesse caso, uma pessoa jurdica, mas que deve ser
considerada como residente assim como o jogador de futebol.
Alm disso, podemos citar as pessoas fsicas e jurdicas nacionais que possuem
seu interesse em nosso pas, como eu, voc e o Ponto dos Concursos que est
veiculando essas aulas.
Alm dessas pessoas expostas acima, funcionrios em servio no exterior ou
residentes que se encontram temporariamente fora do pas so considerados
residentes.
Por exemplo, sou funcionrio do Banco Central e com freqncia tenho que
viajar para o exterior a trabalho. Nessas viagens a trabalho, a minha condio
de residente no alterada. Portanto, todas as transaes que fao quando
estou nessas viagens devero impactar a Balana de Pagamentos. Da mesma
forma, se essas viagens fossem realizadas a lazer, elas tambm impactariam a
Balana de Pagamentos do Brasil e do pas em que gastei os meus recursos.
Entende-se como no-residentes pessoas fsicas e jurdicas que possuem seu
interesse maior em outro Pas, como por exemplo, empresas brasileiras
sediadas no exterior, pessoas fsicas que trabalham no exterior, entre outras.
Se um jogador de futebol brasileiro joga em algum time da Europa ele
considerado no-residente no Brasil. Teoricamente, todas as vezes que esse
jogador vier de frias para o Brasil e fizer qualquer tipo de transao com
algum residente no Brasil, ocorrer um fato gerador de um lanamento no
Balano de Pagamentos.
Imagine que o Kak foi passar frias em So Paulo e resolveu sair para jantar
em um bom restaurante da cidade. Mesmo com o Kak sendo brasileiro, esse
jantar, em tese, dever gerar um lanamento no Balano de Pagamentos pois
o Kak considerado no-residente no Brasil e o restaurante uma pessoa
jurdica residente no Brasil, mesmo que seu proprietrio no seja brasileiro.
No momento em que a Gerdau ou a Vale adquirem uma empresa no exterior
para ampliar seus negcios ao redor do mundo, apesar de as duas serem Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 10
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empresas residentes no Brasil, a pessoa jurdica adquirida ser considerada
no-residente no Brasil. No entendeu? Explico de novo.
A Gerdau Brasil foi at o Canad e comprou uma empresa de ao no Canad.
Essa empresa passou a se chamar Gerdau Canad. Enquanto a Gerdau Brasil
uma empresa nacional, de capital nacional, a Gerdau Canad uma empresa
canadense de capital brasileiro. Para o Balano de Pagamentos, a Gerdau
Brasil considerada residente e a Gerdau Canad considerada no-residente.
Logo, quando houver uma remessa de lucros para o Brasil haver um impacto
na Balana de Pagamentos.
Observe a seguinte curiosidade: um jogador comeou a jogar no Brasil e em
algum momento se transferiu para o exterior. Dessa forma, podemos ver que
uma pessoa pode alterar o seu "status" entre residente e no-residente,
podendo gerar inclusive, em princpio, um lanamento no Balano de
Pagamentos. Veja. Em tese, o jogador embarcou no Brasil como residente em
nosso pas e desembarcou no exterior como no-residente no Brasil.
importante frisar que todos os lanamentos no Balano de Pagamentos
utilizam a metodologia da partida dobrada, e, dessa forma, para todo dbito
deveremos gerar um crdito correspondente. Sendo assim, qualquer operao
entre residentes e no-residentes impactar um lanamento duplo no Balano
de Pagamentos do Brasil, ou seja, essa transao ir gerar um lanamento a
dbito e outro a crdito no BP.
Entretanto duas ressalvas devem ser feitas sobre esse assunto, principalmente
para aquelas pessoas que j dominam a contabilidade.
Em primeiro lugar, necessrio esclarecer que enquanto na contabilidade
esses lanamentos acontecem em uma forma horizontal, onde de um lado
esto as contas ativas e de outro as contas passivas e o patrimnio lquido, no
Balano de Pagamentos esse lanamento na vertical. Ou seja, todas as
contas a serem impactadas com a operao esto na mesma direo (umas
embaixo das outras) e isso faz com que tudo que seja somado tenha uma
subtrao equivalente que o anule, sendo no final o saldo igual a zero. Essa
uma grande diferena da contabilidade mas no , ainda, a principal.
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Em segundo lugar, uma parcela das contas aumenta seu saldo a dbito e outra
parte aumenta seu saldo a crdito. Forma essa, similar contabilidade. No
entanto, cabe ressaltar que SEMPRE um lanamento a dbito ter sinal
negativo enquanto que um lanamento a crdito ter sinal positivo,
independentemente em que parte do Balano de Pagamentos esteja a conta
impactada.
Portanto gravem:
Tendo em vista o fato de que boa parcela dos leitores deste curso possui um
conhecimento prvio de contabilidade5, por mais rudimentar que seja, e com o
objetivo de no trazer confuso alguma nos lanamentos, todas as vezes que
houver um lanamento ser efetuado um raciocnio similar com a Conta Caixa
da contabilidade, mesmo que no haja transferncia de recursos.
Compreenderam o que irei fazer. Estarei sempre, mesmo que no seja
verdico, tentando fazer um lanamento de Caixa contra alguma coisa. Como
sei que a conta CAIXA da contabilidade sensibilizada a dbito a todo instante
que recebe recursos, fica muito mais simples de definir como ser o
lanamento em questo.
2. ESTRUTURA DO BALANO DE PAGAMENTOS
Antes de comearmos a falar sobre a estrutura do Balano de Pagamento de
um Pas e mais especificamente do Brasil, devemos frisar que em 1993 houve
5 Para compreender o que irei explicar, o raciocnio que irei utilizar, necessrio apenas que se saiba fazer o lanamento da conta Caixa de contabilidade. Como alguns leitores podem no ter familiaridade, darei uma breve explicao deste raciocnio a ser adotado na utilizao desse mtodo. Uma empresa quando recebe um recurso, quando uma grana entra na conta caixa da empresa, dever ter um lanamento a dbito daquele valor. Para voc compreender isso, imagine que ao receber os recursos, a empresa passa a ter um dbito para com os seus donos, logo, haver um lanamento a dbito na conta Caixa da empresa. Ou seja, a empresa passa a dever a seus proprietrios o valor que acabou de receber. Caso a empresa efetue um pagamento, o valor correspondente ser lanado a crdito. Quando a empresa efetua um pagamento, como se ela estivesse pagando algo que era devido por seus proprietrios. Dessa forma, ela passa a ter um crdito para com os donos da empresa. Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 12
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uma alterao no Manual de Balano de Pagamentos do Fundo Monetrio
Internacional - FMI com a publicao da quinta edio.
Neste documento, visando modernizar e padronizar o Balano de Pagamentos
de todos os pases, vrias mudanas foram propostas, adequando desde
nomenclaturas at criando itens de lanamentos que vinham se tornando
importantes.
Entretanto, tal medida no foi impositiva e os pases no eram e no so
obrigados a implement-la, o documento apenas uma recomendao.
Dessa forma, o Brasil veio a implementar essas mudanas apenas no ano de
2001 e podemos citar que as mais importantes alteraes introduzidas pelo
Banco Central do Brasil na nova apresentao do balano de pagamentos
foram:
a) introduo, na conta corrente, de clara distino entre bens, servios, renda
e transferncias correntes, com nfase no maior detalhamento na classificao
dos servios;
b) introduo da "conta capital", que registra as transaes relativas s
transferncias unilaterais de patrimnio de migrantes e a aquisio/alienao
de bens no financeiros no produzidos (cesso de marcas e patentes);
c) introduo da "conta financeira", em substituio antiga conta de capitais,
para registrar as transaes relativas formao de ativos e passivos
externos, como investimento direto, investimento em carteira, derivativos e
outros investimentos. A conta financeira foi, portanto, estruturada de forma a
evidenciar as transaes ativas e passivas, as classes dos instrumentos
financeiros de mercado e os prazos das transaes;
d) incluso, no item investimentos diretos, dos emprstimos intercompanhia
(emprstimos praticados entre empresas integrantes de mesmo grupo
econmico), de qualquer prazo, nas modalidades de emprstimos diretos e
colocao de ttulos;
e) reclassificao de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bnus, notes
e commercialpapers, para a conta de investimentos em carteira;
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f) introduo de grupo especfico para registro das operaes com derivativos
financeiros, anteriormente alocados na conta servios e nos capitais a curto
prazo; e
g) estruturao da "conta de rendas" de forma a evidenciar as receitas e
despesas geradas por cada uma das modalidades de ativos e passivos externos
contidas na conta financeira.
Isso foi muito importante, e os examinadores de concursos pblicos, aps essa
mudana (veja que ela ocorreu em 2001) passaram a utilizar exerccios tanto
com a metodologia antiga quanto com a metodologia nova do Balano de
Pagamentos.
Observe que o fato de as mudanas no terem sido impositivas, fez com que
vrios pases continuassem a utilizar a metodologia antiga e com o passar do
tempo algumas naes foram migrando para a nova. Tanto verdade que a
migrao no caso brasileiro ocorreu apenas 8 anos depois da confeco do
Manual. Portanto, caso seja mencionada que a questo fala sobre a
metodologia atualmente utilizada no Brasil, os examinadores estariam se
referindo nova. Mas caso a base da questo seja um pas hipottico ou se
nada for mencionado, a questo poder tratar tanto da metodologia nova
quanto da antiga.
Sendo assim, ser necessrio aprendermos o Balano de Pagamentos duas
vezes, ou seja, a metodologia antiga e as mudanas que ocorreram para que
possamos determinar a metodologia nova. E vai ser dessa forma que vamos
trabalhar nesse captulo.
Vocs vero que com o passar dos anos, as questes vem cobrando cada vez
mais a metodologia nova, mas ainda podemos encontrar questes recentes
sobre o assunto que solicitam que sejam explicitadas as mudanas ocorridas
ou que se utilize metodologia antiga.
Vamos estrutura? Ento vamos comear a pegar mais pesado.
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O Balano de Pagamentos subdividido em oito grandes sub-grupos e dentro
de cada um desses existe uma infinidade de contas. Os oito sub-grupos6 so:
Balana Comercial, Balana de Servios e Rendas, Transferncias Unilaterais
Correntes, Saldo em Transaes Correntes7, Conta Capital e Financeira, Erros
e Omisses, Saldo Total do Balano de Pagamentos e Reservas.
Iremos comear dando uma breve explicao a respeito da ltima conta, ou
seja, a conta Reservas.
Em primeiro lugar devemos lembrar que, normalmente, quando h uma
transao que impacte o Balano de Pagamentos, na maioria das vezes,
haver envolvimento financeiro e, portanto, transferncia de recursos.
Dessa forma, precisamos definir quais so as possibilidades existentes em se
efetuar um pagamento de uma transao. A primeira e principal delas a
transferncia de Reservas que consiste, principalmente, em recursos
pertencentes ao Pas e que esto aplicados no exterior, podendo ser sacados a
qualquer momento.
A nomenclatura na metodologia antiga da conta Reservas era Haveres
de Curto Prazo no Exterior. No entanto, a conta Haveres era apenas uma
das rubricas existentes para se efetuar o pagamento das transaes efetuadas.
Quer saber como voc deve raciocinar para no cometer erros? Imagine que
essa conta Reservas um fundo de investimento ou uma poupana mantida no
exterior, uma vez que est em dlares, euros, libras etc., e que ser utilizada
para efetuar o pagamento das despesas efetuadas dentro de um pas.
Essa talvez seja a conta mais importante de ser compreendida dentro desse
estudo e funciona nos mesmos moldes da Conta Caixa em contabilidade.
Ou seja, se houver um ingresso de recursos para o Pas essa conta dever ser
debitada e, apesar do sinal do dbito ser negativo, ela ter seu saldo
majorado. Caso haja uma sada de recursos/pagamento essa conta dever
ser lanada a crdito, ocorrendo uma reduo em seu saldo. Podemos concluir
que ela funciona de forma idntica conta caixa, e dessa forma que voc
deve pensar.
6 As nomenclaturas listadas tomam como base a nova metodologia do Balano de Pagamentos. 7 Tambm denominado Saldo em Conta-Corrente. Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 15
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Se voc entendeu o que acabei de passar a voc, parabns, pois acertar
todas as questes sobre Balano de Pagamentos na Prova. TODAS.
Passemos agora, a estudar o Balano de Pagamentos na sua ordem normal de
exposio e sempre que formos efetuar os lanamentos tomaremos a conta
Reservas como base para descobrir se debitamos ou creditamos cada uma das
contas envolvidas, mesmo que no haja envolvimento financeiro na transao.
Acredito que a melhor forma seja explicando cada uma das contas
individualmente.
O primeiro grande grupo do Balano de Pagamentos a Balana Comercial.
Ela possui duas contas bsicas: Exportao e Importao.
Enquanto em toda a estrutura do Balano todas as contas podem ser lanadas
tanto a dbito quanto a crdito, na Balana Comercial isso no ocorre, ou
seja, cada uma das contas ser impactada apenas a dbito ou a crdito.
Imagine uma empresa brasileira, portanto, residente, esteja efetuando uma
exportao para uma empresa no-residente no valor de US$ 10 milhes.
Dado que houve uma transao entre residentes e no-residentes, a
negociao em questo ir impactar o Balano de Pagamentos. Toda vez que
h uma exportao, o residente dever receber recursos como pagamento do
produto enviado para o exterior. Dessa forma, esses recursos impactaro a
conta Reservas a dbito8 e, portanto, haver um lanamento de igual valor a
crdito na conta Exportaes. Sendo assim, dever ser efetuado o seguinte
lanamento no Balano de Pagamentos:
Exportao
Importao
8 Lembre-se que uma entrada de recursos na conta Caixa provoca um lanamento contbil a dbito na conta. Prof. Csar de Oliveira Frade www.pontodosconcursos.com.br 16
Balana Comercial
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De forma anloga, imaginemos uma empresa brasileira que utiliza um insumo
importado em seu processo produtivo. Ela dever, com freqncia, fazer
importaes e em todo momento que isso ocorrer produzir efeitos no Balano
de Pagamentos.
Imagine que esta empresa efetuou uma importao no valor de US$ 1 Milho.
Como ela fez uma importao dever fazer um pagamento em moeda
estrangeira. Ao fazer esse pagamento, sairo recursos do Pas e, portanto,
haver uma reduo na conta Reservas. Dessa forma, dado que haver sada
de recursos, a conta Reservas ser impactada a crdito e a contrapartida
ocorrer a dbito na conta Importaes. Sendo assim, dever ser efetuado o
seguinte lanamento no Balano de Pagamentos:
Com a explicao acima e sabendo que toda vez que houver uma Exportao
haver um ingresso de recursos financeiros e que quando existir uma
Importao dever haver uma sada de recursos, conclumos que sempre a
rubrica Exportao ser lanada a crdito e a Importao a dbito. O
somatrio das duas contas (Exportao e Importao) resultar no saldo da
Balana Comercial. Como em qualquer conta um lanamento a crdito ter
sinal positivo e um lanamento a dbito ter sinal negativo, falamos que a
Balana Comercial ser superavitria (ou positiva) quando o montante
exportado superar o importado. Por outro lado, ela ser deficitria quando o
montante importado superar o exportado.
Questo 1
(ESAF - BACEN - 2002) - A partir de 2001, o Banco Central do Brasil
introduziu algumas importantes alteraes no balano de pagamentos. Entre
estas alteraes, destaca-se:
a) a excluso da conta "reinvestimentos" dos movimentos de capitais
autnomos;
b) a incluso do item "amortizaes" na conta de servios fatores;
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c) a retirada do item investimentos diretos dos emprstimos intercompanhias;
d) a incluso das transferncias unilaterais na conta de investimentos diretos;
e) a introduo da "conta financeira", em substituio antiga conta de
capitais, para registrar as transaes relativas formao de ativos e passivos
externos.
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QUESTES RESOLVIDAS
Questo 1
(ESAF - BACEN - 2002) - A partir de 2001, o Banco Central do Brasil
introduziu algumas importantes alteraes no balano de pagamentos. Entre
estas alteraes, destaca-se:
a) a excluso da conta "reinvestimentos" dos movimentos de capitais
autnomos;
b) a incluso do item "amortizaes" na conta de servios fatores;
c) a retirada do item investimentos diretos dos emprstimos intercompanhias;
d) a incluso das transferncias unilaterais na conta de investimentos diretos;
e) a introduo da "conta financeira", em substituio antiga conta de
capitais, para registrar as transaes relativas formao de ativos e passivos
externos.
Resoluo:
Em geral, esse tipo de pergunta retirado de um documento do Banco Central
do Brasil que resume as mudanas nos seguintes itens (que, inclusive foram
colocados ao longo da aula terica):
a) introduo, na conta corrente, de clara distino entre bens, servios, renda
e transferncias correntes, com nfase no maior detalhamento na classificao
dos servios;
b) introduo da "conta capital", que registra as transaes relativas s
transferncias unilaterais de patrimnio de migrantes e a aquisio/alienao
de bens no financeiros no produzidos (cesso de marcas e patentes);
c) introduo da "conta financeira", em substituio antiga conta de
capitais, para registrar as transaes relativas formao de ativos e
passivos externos, como investimento direto, investimento em carteira,
derivativos e outros investimentos. A conta financeira foi, portanto,
estruturada de forma a evidenciar as transaes ativas e passivas, as classes
dos instrumentos financeiros de mercado e os prazos das transaes; - grifo
meu
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d) incluso, no item investimentos diretos, dos emprstimos intercompanhia
(emprstimos praticados entre empresas integrantes de mesmo grupo
econmico), de qualquer prazo, nas modalidades de emprstimos diretos e
colocao de ttulos;
e) reclassificao de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bnus, notes
e commercialpapers, para a conta de investimentos em carteira;
f) introduo de grupo especfico para registro das operaes com derivativos
financeiros, anteriormente alocados na conta servios e nos capitais a curto
prazo; e
g) estruturao da "conta de rendas" de forma a evidenciar as receitas e
despesas geradas por cada uma das modalidades de ativos e passivos externos
contidas na conta financeira.
Observe que foi extrado dos itens acima, um fragmento do texto que foi
colocado na questo correta. Portanto, uma dica: DECOREM essas mudanas.
E DECOREM mesmo para que no haja nenhuma "pegadinha" que possa te
derrubar. Essas questes so fceis mas so as mais provveis de equvoco
nessa matria.
Sendo assim, o gabarito a letra E.
Gabarito: E
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Galera,
Terminamos aqui a nossa "Aula Demonstrativa". Tentei passar para vocs
nesta aula um pouco de como vai ser o curso, lembrando sempre que irei
mant-lo com uma linguagem simples e direta com o intuito de facilitar a
compreenso. Pois o que estamos interessados no em aprender Economia,
mas sim em acertar as questes da prova, no mesmo?
A idia que com esse curso voc tenha condio de fazer as questes da
prova sem medo de errar.
Abraos,
Csar Frade
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