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Prof. Csar Frade

Microeconomia

Prezado(a) Aluno(a) Tenho um grupo de estudos com muito material para vocs se divertirem. Disponibilizo, inclusive, o primeiro captulo do livro que estou fazendo. Associem-se a ele acessando o link http://groups.google.com.br/group/macroeconomiaafrf. Para enviar comentrios ou dvidas o e-mail a ser utilizado [email protected]. Existe um segundo grupo destinado s pessoas que desejam fazer a prova do BACEN e o endereo http://groups.google.com.br/group/concursobacen. Abraos e bons estudos. Csar Frade 1.( Analista de Oramento-98 ESAF) A elasticidade renda da demanda de um bem constante e igual a 0,5. Uma elevao da renda dos consumidores de 10%, far com que a quantidade demandada aumente em: (A) 3% (B) 5% (C) 8% (D) 10% (E) 0,5% 2.(Analista de Oramento-99 ESAF)Suponha um mercado de um bem em que a demanda relativamente mais inelstica que a oferta. Caso o governo coloque um imposto sobre o bem em questo, (A) a incidncia econmica do imposto ser igual para produtores e consumidores. (B) a incidncia econmica do imposto ser maior sobre os consumidores. (C) o peso-morto do imposto ser mximo. (D) a incidncia econmica do imposto determina que o excedente do produtor diminuir mais do que o excedente do consumidor. (E) o peso-morto do imposto ser mnimo. 3-(Gestor-2001 ESAF) Entre as afirmaes abaixo, indique aquelas que so Falsas (F) e as que so Verdadeiras (V). ( ) Bem pblico refere-se ao conjunto de bens gerais fornecidos pelo setor pblico: educao, justia, segurana etc. So bens de consumo coletivo, que se caracterizam pela impossibilidade de excluir determinados indivduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume disponibilizado para a coletividade. ( ) Bem inferior um tipo de bem em que a quantidade demandada varia diretamente com o nvel de renda do consumidor, coeteris paribus. ( ) Bem normal um tipo de bem em que a quantidade demandada varia inversamente com o nvel de renda do consunidor, coeteris paribus. ( ) Bens complementares so bens tais que a elevao no preo de um dos bens causa um movimento para a esquerda na curva de demanda do outro bem. a) V, V, V, V b) V, V, V, F c) V, V, F, F d) V, F, F, V e) F, F, V, V

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4. (Gestor 1999 ESAF) Se a curva de oferta de um bem for positivamente inclinada, um aumento no preo deste bem, implicar (A) (B) (C) (D) (E) em uma situao inalterada. em uma diminuio de sua quantidade ofertada. em um aumento de sua quantidade ofertada. em um deslocamento para a direita de sua curva de oferta. em um deslocamento para a esquerda de sua curva de oferta.

5. (Gestor 1999 ESAF) Uma diminuio no preo de um bem, se tudo o mais permanecer constante, implicar (A) (B) (C) (D) (E) 6. (A) (B) (C) (D) (E) 7. em uma diminuio da quantidade demandada deste bem. em um aumento da quantidade demandada deste bem. em um deslocamento para a direita da curva de demanda deste bem. em um deslocamento para a esquerda da curva de demanda deste bem. em um deslocamento da curva de demanda e em uma diminuio da quantidade demandada deste bem. (Gestor 1999 ESAF) Quando o preo de um bem substituto do bem X cai, tem-se que a quantidade demandada do bem X permanece inalterada. as quantidades demandadas do bem substituto e do bem X aumentam. a quantidade demandada do bem X aumenta. a quantidade demandada do bem X tambm cai. as quantidades demandadas do bem substituto e do bem X permanecem constantes.

(Analista de Oramento 1998 ESAF) O lugar geomtrico dos pontos de troca de equilbrio geral numa economia de 2 indivduos e dois bens a chamada curva de (A) contrato de produo. (B) contrato de consumo. (C) transformao. (D) oferta dos bens. (E) possibilidade de produo. 8. (Analista de Oramento-2001 - ESAF) Considere as seguintes equaes: Da (Pa,Pb) = 50 - 4Pa + 10 x Pb Sa (Pa, Pi) = 6 x Pa x Pi onde Da = demanda pelo bem A Sa = oferta do bem A Pa = preo do bem A Pb = preo do bem B Pi = preo do insumo I Considerando Pb = 3 e Pi = 1, podemos ento afirmar que: a) O preo de equilbrio do bem A ser de 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 7,5% na quantidade de equilbrio de mercado.________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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b) O preo de equilbrio do bem A ser de 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so complementares na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 7,5% na quantidade de equilbrio de mercado. c) O preo de equilbrio do bem A ser de 8; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 48; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 20% na quantidade de equilbrio de mercado. d) O preo de equilbrio do bem A ser de 9; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 58; os bens A e B so substitutos na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 10,5% na quantidade de equilbrio de mercado. e) O preo de equilbrio do bem A ser de 9; a quantidade de equilbrio de mercado ser de 58; os bens A e B so complementares na demanda; e um aumento de 20% no preo de B resultar num aumento de 10,5% na quantidade de equilbrio de mercado. 9. (GESTOR 2001 ESAF) A curva de demanda de uma empresa que opera num mercado de concorrncia perfeita : a) b) c) d) e) negativamente inclinada positivamente inclinada vertical ou perfeitamente inelstica horizontal ou perfeitamente inelstica horizontal ou perfeitamente elstica

10. (GESTOR 2001 ESAF) No modelo de concorrncia perfeita (a curto prazo), a receita marginal da empresa, para que haja a maximizao do seu lucro, ser: a) b) c) d) e) menor que o seu custo marginal igual ao custo mdio igual ao custo marginal, sendo o custo marginal crescente igual ao custo marginal, sendo o custo marginal decrescente maior que o custo marginal

11. (GESTOR 2001 ESAF) As aes econmicas desenvolvidas por produtores e consumidores exercem, necessariamente, efeitos incidentes sobre outros produtores e/ou consumidores que escapam ao mecanismo de preos, ainda que estes sejam determinados em regimes de mercado perfeitamente competitivos. Estes efeitos, no refletidos nos preos, so conhecidos por efeitos externos ou externalidades. Uma externalidade pode implicar tanto ganhos como perdas para os recipientes da ao econmica inicial. Quando o recipiente for um produtor, um benefcio externo tornar a forma de um acrscimo no lucro. A imposio de um custo externo, por outro lado, significar reduo no lucro. Quando o recipiente for um consumidor, sua funo de bem-estar que estar sendo afetada pelas externalidades, positiva ou negativamente. Percebe-se, ento, que as externalidades positivas representam sempre economias externas, enquanto as externalidades negativas trazem deseconomias externas. (Trecho extrado do livro Economia do Setor Pblico de Alfredo Filellini, So Paulo, Atlas, 1989, p. 73)

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Uma empresa provoca uma deseconomia externa quando a) b) c) d) e) os benefcios sociais excedem os benefcios privados os custos privados excedem os custos sociais no h diferena entre os custos sociais e os custos privados no h diferena entre os benefcios sociais e os benefcios privados os custos sociais excedem os custos privados

12. (GESTOR 2001 ESAF) Em um monoplio, onde a curva de demanda do produto Q = 300 2 P (sendo Q e P, respectivamente, quantidade e preo), qual dever ser a combinao de Q e P para que haja a maximizao da receita total ? a) b) c) d) e) Q Q Q Q Q = = = = = 250 e P = 25 200 e P = 50 150 e P = 75 100 e P = 100 50 e P = 125

13. (Analista de Oramento 2001 ESAF) Considere a seguinte curva de demanda linear: p (preo)

q (quantidade) Considerando = valor absoluto da elasticidade preo da demanda, podemos ento afirmar que: a) ser igual a 0,5 no ponto mdio da curva b) ter valor constante em todos os pontos da curva c) ser infinito no ponto em que q = 0 d) ser igual a 1 no ponto em que p =0 e) ser infinito tanto no ponto em que q = 0 quanto no ponto em que p = 0 14. (GESTOR 1999 ESAF) Com o aumento da abertura comercial no pas nos ltimos anos observa-se que os preos dos produtos nacionais em relao aos dos concorrentes importados tm (A) (B) (C) (D) aumentado numa proporo superior ao dos importados. cado. subido. permanecido inalterados.

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(E) aumentado na mesma proporo ao dos importados. 15. ( Polcia Federal 2000 CESPE/UnB) Utilizando os conceitos bsicos da teoria microeconmica, julgue os itens seguintes. a) A magnitude das elasticidades preo da demanda de mercado dos diferentes bens depende da disponibilidade de bens substitutos. b) Supondo-se que a expanso do efetivo policial conduza a um aumento da necessidade de melhor equiplo, por exemplo, com armamentos e viaturas, ento as exigncias em termos de pessoal e equipamentos so bens substitutos no que diz respeito proviso dos servios de segurana pblica. c) Levada a cabo, recentemente, por alguns governos estaduais, a reduo do ICMS que incide sobre automveis pode ser vista como um deslocamento para cima e para a esquerda da curva de oferta desse produto. d) Ao longo da curva de preo-consumo, a renda nominal permanece constante. e) Anlise da demanda de farinha de mandioca, no Brasil, indicam que uma expanso da renda dos consumidores reduz a demanda por esse produto. Caso essas anlises estejam corretas, ento a farinha de mandioca um bem inferior. 16. (Papiloscopista Polcia Federal 2000 CESPE/UnB) A anlise microeconmica estuda o comportamento individual dos agentes econmicos e, por essa razo, constitui um slido fundamento anlise dos agregados econmicos. A esse respeito, julgue os itens seguintes. a) Para dois bens quaisquer, quando a curva de renda-consumo positivamente inclinada em toda a sua extenso, correto afirmar que esses produtos so bens normais. b) No Brasil, o crescimento da violncia aumentou a procura por sistemas de vigilncia eletrnica, provocando um deslocamento ao longo da curva de demanda por esses produtos. c) O progresso tecnolgico verificado na rea da microeletrnica reduziu os preos dos computadores, deslocando a curva de oferta desses produtos para baixo e para a direita. d) A dificuldade em impedir altas dos preos dos medicamentos, que constitui o cerne do embate recente entre o governo e os laboratrios farmacuticos, explica-se, parcialmente, pelas baixas elasticidades preo da demanda que caracterizam esses produtos. e) Os riscos, em termos de sade, ocasionados pela febre aftosa em parte do rebanho brasileiro, alm de desencorajarem o consumo de carne bovina, contribuem, tambm, para reduzir a demanda por outras fontes de protenas, como frango e peixe. 17. (Analista do Banco Central do Brasil, 2000 CESPE/UnB) O conjunto de conceitos relativos elasticidade fundamental no entendimento da microeconomia. Acerca desses conceitos, julgue os itens que se seguem. (1) O conceito de elasticidade cruzada da procura visa mensurar a alterao relativa na quantidade procurada de um produto em funo da mudana relativa no preo de um segundo produto. (2) Com relao elasticidade-preo cruzada da procura, dois produtos sero considerados substitutos se suas elasticidades cruzadas forem negativas. (3) A procura por um bem tende a ser menos elstica quanto maior for a quantidade de usos para esse produto. (4) A elasticidade-preo da procura por um bem mede a reao, em termos proporcionais, da quantidade procurada do bem em funo de uma mudana no seu preo, quando todos os outros parmetros permanecerem constantes. (5) Para uma determinada empresa, o aumento de preo de um produto significar reduo da receita total se a elasticidade-preo da procura for menor do que a unidade.

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18. (PETROBRS 2001 CESPE/UnB) A teoria da oferta e demanda, que estuda as interaes entre vendedores e compradores em uma economia de mercado, constitui o cerne do estudo dos fenmenos econmicos. Utilizando os conceitos essenciais dessa teoria, julgue os itens abaixo. Supondo-se as elasticidades da oferta e da demanda finitas, quando o preo da gasolina cai, a demanda de leo de motor aumenta e isso provoca, ceteris paribus, uma alta no preo do leo de motor, se esse produto for um bem normal. b) A preocupao recente com a boa forma fsica multiplica o nmero de academias de ginstica, contribuindo, assim, para deslocar a demanda de equipamentos de musculao para baixo e para a esquerda. c) Se a demanda de produtos agrcolas for perfeitamente inelstica em relao ao preo, ento, uma supersafra agrcola aumentar, substancialmente, a renda dos agricultores. d) O desenvolvimento de inseticidas mais eficazes para combater gafanhotos que ataquem as lavouras de milho desloca a curva de oferta desse produto, para baixo e para a direita, aumentando, assim, a oferta desse produto. e) A implementao de uma poltica de controle de aluguis contribui para aumentar a demanda e a quantidade disponvel de imveis para alugar. QUESTO 27 19. (PETROBRS 2001 CESPE/UnB) Considerando o papel da oferta de divisas gerada por exportaes e da demanda de divisas gerada pela necessidade de cobrir gastos com importaes, sob o sistema de cmbio flutuante, se todas as demais circunstncias relevantes permanecerem inalteradas, a) uma diminuio do imposto de importao induz a uma diminuio da taxa de cmbio. b) a concesso de subsdios s exportaes induz a uma diminuio da taxa de cmbio. c) o aumento da renda agregada dos pases a que se destinam as exportaes brasileiras faz a taxa de cmbio cair. d) restries a importaes impostas por parceiros comerciais do Brasil fazem a taxa de cmbio aumentar. e) a adoo de quotas de importao generalizadas no Brasil induz a uma elevao da taxa de cmbio. QUE STO 28 20. (FISCAL ICMS/SP 2002 VUNESP) O mercado de um produto caracterizado pelas seguintes funes: Demanda Oferta : : 480 5p - 20 + 3p a)

Onde: Qd = quantidade demandada Qs = quantidade ofertada P = preo do produto Se o governo instituir um tributo especfico de R$ 10,00 por unidade do produto, pode-se afirmar que : a) b) c) d) e) o preo de equilbrio aumentar em 37,5% e o consumidor suportar 6% do tributo; o preo de equilbrio aumentar em 6% e o consumidor suportar todo o tributo; o preo de equilbrio no aumentar e o produtor suportar todo o tributo; o preo de equilbrio aumentar em 16% e o produtor suportar 37,5% do tributo; o preo de equilbrio aumentar em 6% e o consumidor suportar 37,5% do tributo.

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21. (FISCAL ICMS/SP 2002 VUNESP) Com relao s tradicionais curvas de custo de curto prazo da Microeconomia, pode-se dizer que o custo a) b) c) d) e) marginal ser crescente somente quando o custo mdio tambm o for; Mdio decresce apenas enquanto for menor que o custo marginal; Mdio ser crescente sempre que o custo marginal seja decrescente; Mdio decresce sempre que for maior que o custo marginal; Marginal somente cresce enquanto for menor que o custo mdio.

22. (BANCO CENTRAL 2001 ESAF) Considere as duas alternativas de polticas tributrias que se seguem: Alternativa I: Aplicar um imposto per capita no valor de R$30,00 mensais por pessoa. Alternativa II: Introduzir um imposto de R$1,00 por unidade vendida sobre a venda de um bem, cuja oferta perfeitamente (infinitamente) elstica. Assinale a opo correta. a) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I inferior alternativa II. b) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I indiferente alternativa II, uma vez que as duas implicam o mesmo gasto com impostos. c) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I prefervel alternativa II. d) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I superior alternativa II caso a sua demanda por esse bem seja inelstica e inferior alternativa II caso sua demanda por esse bem seja elstica. e) Para um consumidor que, na hiptese de adotada a alternativa II, opte por consumir 30 unidades mensais do bem tributado, a alternativa I superior alternativa II caso a sua demanda por esse bem seja elstica e inferior alternativa II caso sua demanda por esse bem seja inelstica. 23. (Gestor 2002 ESAF) A quantidade demandada de um bem aumenta quando o preo do mesmo diminui e, inversamente, diminui quando seu preo aumenta. Assim, a demanda de um bem parece responder chamada lei da demanda, que diz que sempre que o preo de um bem aumenta (diminui) sua quantidade demandada diminui (aumenta). Embora o comportamento da grande maioria dos bens atenda referida lei da demanda, acima mencionada, h excees, so os chamados a) bens substitutos. b) bens complementares. c) bens de Giffen. d) bens normais. e) bens inferiores. 24. (Gestor 2002 ESAF) A curva de oferta mostra o que acontece com a quantidade oferecida de um bem quando seu preo varia, mantendo constante todos os outros determinantes da oferta. Quando um desses determinantes muda, a curva da oferta se desloca. Indique qual das variveis abaixo, quando alterada, no desloca a curva da oferta. a) Tecnologia b) Preos dos insumos c) Expectativas d) Preo do bem e) Nmero de vendedores________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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25. (Gestor 2002 ESAF) As curvas de oferta e demanda de mercado de um bem so, respectivamente: S= 400 + 400p e D = 5.000 500 p. Pede-se: (1) o preo e a quantidade de equilbrio (p1 e q1) dada a alquota de um imposto especfico T = 0,9 por produto e (2) o valor total da respectiva arrecadao do governo. a) (1) p1 = 6,40 e q1 = 1.800 e (2) 1.620,00 b) (1) p1 = 6,00 e q1 = 1.920 e (2) 1.728,00 c) (1) p1 = 6,00 e q1 = 2.000 e (2) 1.800,00 d) (1) p1 = 5,76 e q1 = 2.000 e (2) 1.800,00 e) (1) p1 = 4,80 e q1 = 2.400 e (2) 2.160,00 26. (AFC ESAF 2000) A funo de demanda de um consumidor por um bem x dada por q = 20 p 1 p 0,5 sendo qx a quantidade demandada do bem x por parte desse consumidor e px e py,x x y

respectivamente, os preos do bem x e de outro bem y. Nesse caso, pode-se afirmar que, para esse consumidor, a) b) c) d) e) os bens x e y so substitutos os bens x e y so complementares o bem x um bem de Giffen a elasticidade preo da demanda pelo bem x 2 a elasticidade preo cruzada da demanda pelo bem x em relao ao bem y negativa

27. (AFC ESAF 2000) Imagine um consumidor que consuma apenas dois bens e cujas preferncias possam ser representadas pela funo de utilidade U(x, y)= xayb, na qual x e y so as quantidades consumidas dos dois bens, e a e b so constantes reais e positivas. Com relao demanda desse consumidor correto afirmar que: a) a demanda pelo bem y elstica, ou seja, possui um valor, em mdulo, superior unidade b) dada a renda do consumidor, o volume do dispndio realizado por ele com a aquisio do bem x no depende do preo do mesmo c) a demanda pelo bem x inelstica d) o bem x um bem inferior e) o bem y um bem de Giffen 28. (AFC ESAF 2000) Um consumidor tem suas preferncias representadas por uma funo de utilidade com a propriedade de utilidade esperada dada por U(W)= W , na qual W a riqueza desse consumidor, medida em reais. O valor de W depender da ocorrncia ou no de um incndio em uma propriedade sua. Caso haja o incndio, W ser igual a R$ 40.000,00. Caso o incndio no ocorra, W ser igual a R$ 90.000,00. A probabilidade de que ocorra o incndio de 20%. Uma seguradora oferece a esse consumidor um seguro com cobertura total contra a perda de R$ 50.000,00, que ocorrer caso o imvel sofra um incndio. No existe outro plano de seguro disponvel para esse consumidor. Nessa situao, o consumidor aceitar fazer o seguro caso o valor pago pelo mesmo no ultrapasse: a) R$ 15.111,00 b) R$ 50.000,00 c) R$ 40.000,00________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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d) R$ 11.600,00 e) R$ 10.000,00 29. (AFC ESAF 2000) Caso haja uma geada na regio que produz a alface consumida em uma cidade, pode-se prever que, no curto prazo, no mercado de alface dessa cidade, a) a curva de demanda dever se deslocar para esquerda em virtude da elevao nos preos, o que far com que haja uma reduo na quantidade demandada b) a curva de oferta do produto dever se deslocar para a esquerda, o que levar a um aumento no preo de equilbrio e a uma reduo na quantidade transacionada c) a curva de oferta se deslocar para a direita, o que provocar uma elevao no preo de equilbrio e um aumento na quantidade demandada d) no possvel prever o impacto sobre as curvas de oferta e de demanda nesse mercado, uma vez que esse depende de variveis no mencionadas na questo e) haver um deslocamento conjunto das curvas de oferta e de demanda, sendo que o impacto sobre o preo e a quantidade de equilbrio depender de qual das curvas apresentar maior deslocamento 30. (AFC ESAF 2000) Considere o jogo abaixo representado na forma estratgica na qual A e B so duas estratgias disponveis para o jogador 1, a e b so duas estratgias disponveis para o jogador 2, e os payoffs do jogo esto representados pelos nmeros entre parnteses sendo que o nmero esquerda da vrgula representa o payoff do jogador 1 e o nmero direita da vrgula representa o payoff do jogador 2. Jogador 2 a b (3,2) (0,0) (0,0) (2,3)

Jogador 1

A B

Com base nesse jogo, possvel afirmar que: a) se o jogo for jogado seqencialmente, sendo que o jogador 1 determina inicialmente a sua estratgia e seguido pelo jogador 2, que toma sua deciso j conhecendo a estratgia escolhida pelo jogador 1, ento, haver mais de um equilbrio perfeito de subjogos b) o jogo no apresenta nenhum equilbrio de Nash c) todos os equilbrios de Nash do jogo acima so eficientes no sentido de Pareto d) todos os equilbrios de Nash do jogo so equilbrios com estratgias dominantes e) um equilbrio de Nash para esse jogo ocorre quando o jogador 1 escolhe a estratgia B e o jogador 2 escolhe a estratgia a 31. (BACEN ESAF 2001) Considere o jogo representado pela matriz de payoffs abaixo, na qual A e B so as estratgias disponveis para o jogador 1 e C e D so as estratgias disponveis para o jogador 2: Jogador 2 C D (1,1) (0,0) (0,0) (2,2)

Jogador 1

A B

a) O jogo apresenta dois equilbrios de Nash e dois equilbrios com estratgias dominantes. b) A combinao das estratgias B e D um equilbrio com estratgias dominantes. c) O jogo apresenta dois equilbrios de Nash e nenhum equilbrio com estratgia dominante. d) O jogo no apresenta nenhum equilbrio de Nash e nenhum equilbrio com estratgias dominantes.________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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e) A combinao das estratgias A e C um equilbrio com estratgias dominantes, mas no um equilbrio de Nash. 32. (AFC ESAF 2000) Um mercado em concorrncia perfeita possui 10.000 consumidores. As funes de demanda individual de cada um desses consumidores so idnticas e so dadas por q =10 0,5p, em que q a quantidade demandada em unidades por um consumidor e p o preo do produto em reais. As empresas desse mercado operam com custo marginal constante igual a 4 e custo fixo nulo. Pode-se afirmar que a) b) c) d) e) o preo de equilbrio igual a R$ 4.000,00 e a quantidade de equilbrio igual a 8 unidades o preo de equilbrio igual a R$ 4,00 e a quantidade de equilbrio igual a 8 unidades a curva de demanda agregada dada pela soma vertical das curvas de demanda individuais no possvel determinar preo e quantidade de equilbrio o preo de equilbrio desse mercado igual a R$ 4,00 e a quantidade de equilbrio igual a 80.000 unidades

33. (AFC ESAF 2000) As curvas de oferta e de demanda de um bem que vendido em um mercado concorrencial so dadas por, respectivamente, qs=

1.000 1.000 p e qd=8.000 p, sendo p o preo da 3 3

mercadoria vendida nesse mercado, medido em reais por unidade, qs a quantidade ofertada da mesma e qd a sua quantidade demandada. Caso seja introduzido um imposto sobre a venda dessa mercadoria no valor de R$ 3,00 por unidade vendida, pode-se afirmar que a) b) c) d) o peso morto do imposto ser igual a R$ 750,00 a quantidade de equilbrio desse mercado antes da introduo do imposto igual a 5.000 unidades aps a introduo do imposto, o preo ao consumidor dever subir de R$ 12,00 para R$ 14,00 a reduo no excedente do consumidor em decorrncia da introduo do imposto ser igual a R$ 9,00 e) o imposto ir implicar uma reduo no lucro dos produtores superior reduo causada sobre o excedente dos consumidores

34. (AFC ESAF 2000) A funo de produo de uma empresa dada por y=min{5L, 25K} na qual y a quantidade produzida, L a quantidade empregada de trabalho e K, a quantidade empregada de capital. Sendo r a taxa de remunerao do capital e w a taxa de remunerao do trabalho, a funo de custo (CT(y))dessa empresa ser dada por: a) b) c) d) CT(y)=5w+25r CT(y)=rw(y+y2) CT(y)=min{0,2y,0,04r} CT(y)=y(0,2w+0,04r) r+w e) CT(y)= y 2

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35. (BACEN ESAF 2001) Sobre a oferta de uma firma em concorrncia perfeita, assinale a opo correta. a) Uma empresa com rendimentos constantes de escala necessariamente apresenta uma curva de oferta de curto prazo horizontal. b) Uma firma nunca deve operar caso o preo de seu produto seja inferior ao seu custo mdio de produo. c) A curva de oferta de curto prazo dada pelo ramo ascendente da curva custo varivel mdio acima do ponto de cruzamento dessa curva com a curva de custo marginal. d) A curva de oferta de curto prazo no guarda nenhuma relao com a curva de custo marginal. e) A curva de oferta de curto prazo dada pelo ramo ascendente da curva de custo marginal acima do ponto de cruzamento dessa curva com a curva de custo varivel mdio. 36. (BACEN ESAF 2001) Considere o caso de um mercado por um fator de produo com um nico comprador e diversos vendedores. Assinale a opo correta. a) Uma poltica de preos mnimos para esse fator de produo pode fazer com que aumente a quantidade contratada do mesmo. b) Uma poltica de preos mnimos para esse fator gerar necessariamente um excesso de oferta sobre a quantidade demandada. c) O nico comprador tende a contratar uma quantidade do fator de produo superior quantidade eficiente. d) O preo do fator de produo, quando no regulamentado, tende a ser superior ao valor de seu produto marginal. e) O nico comprador consegue comprar quanto quiser do fator de produo ao preo que bem entender. 37. (BACEN ESAF 2001) A curva de custo marginal de um monopolista dada pela expresso CMg=5q na qual q a quantidade produzida pelo monopolista. A funo de demanda pelo seu produto p = 42 q, na qual p o preo do produto. Nessas condies, assinale a opo correta. a) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele no tenha o seu preo regulado, ento seu lucro ser igual a 420. b) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele no tenha o seu preo regulado, ento seu lucro ser igual a 210. c) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele tenha o seu preo regulado de modo a induzi-lo a produzir uma quantidade eficiente de seu produto, ento seu lucro ser igual a 420. d) Caso o custo fixo do monopolista seja nulo e ele tenha o seu preo regulado de modo a induzi-lo a produzir uma quantidade eficiente de seu produto, ento seu lucro ser igual a 210. e) O monoplio ter um dficit igual a 200 caso seu preo seja regulado. 38. (BACEN ESAF 2001) Uma empresa vende seu produto a preos diferenciados para dois grupos de consumidores. Supondo- se que essa empresa seja maximizadora de lucro, pode-se inferir que: a) A elasticidade preo da demanda do grupo de consumidores que paga o maior preo pelo produto maior do que a elasticidade preo da demanda do grupo de consumidores que paga o menor preo por esse produto. b) A elasticidade preo da demanda do grupo de consumidores que paga o menor preo pelo produto maior do que a elasticidade preo da demanda do grupo de consumidores que paga o maior preo por esse produto. c) Os consumidores que pertencem ao grupo que paga o maior preo pelo produto so em menor nmero do que os consumidores que pagam o menor preo pelo produto. d) Os consumidores que pertencem ao grupo que paga o menor preo pelo produto so em menor nmero do que os consumidores que pagam o maior preo pelo produto. e) A diferenciao de preos e a maximizao de lucros no so compatveis. 39. (BACEN ESAF 2001) Considere as seguintes afirmaes: I. Um dos problemas que as instituies financeiras encontram quando a taxa de juros se encontra muito elevada que os pedidos de emprstimo que se fazem nessas condies envolvem usualmente projetos com risco elevado.

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II. Um problema encontrado por uma instituio financeira que financia um projeto que o executor desse projeto pode estar propenso a assumir um risco maior do que seria adequado para a instituio financiadora, caso ele tenha pouco a perder com o fracasso do projeto e muito a ganhar com seu sucesso. Assinale a opo correta. a) A afirmao I diz respeito a um problema de seleo adversa e a afirmao II diz respeito a um problema de moral hazard. b) A afirmao I diz respeito a um problema de moral hazard e a afirmao II diz respeito a um problema de seleo adversa. c) As duas afirmaes dizem respeito a problemas de seleo adversa. d) As duas afirmaes dizem respeito a problemas de moral hazard. e) As afirmaes no se referem a problemas de seleo adversa nem a problemas de moral hazard. 40. (BACEN ESAF 2001) Dos mecanismos abaixo, indique qual no pode ser entendido como um mecanismo para minimizar problemas de moral hazard. a) Remunerao do trabalhador agrcola igual metade do produto da terra por ele trabalhada. b) Participao nos lucros da empresa por parte de seus executivos. c) Estabelecimento de franquia em seguros de automveis. d) Renovao de seguro de automveis com desconto para segurados que no sofreram acidentes na vigncia do contrato anterior. e) Oferecimento de garantia na revenda de automveis usados. 41. (BACEN ESAF 2001) Em um mercado de automveis usados, um percentual p dos automveis encontra-se em ms condies, sendo que os automveis restantes encontram- se em boas condies. Os donos desses automveis conhecem o estado dos mesmos, mas os potenciais compradores no tm como verificar esse estado antes da compra. Os donos dos automveis em bom estado esto dispostos a vendlos por qualquer preo acima de R$2.100,00. Os donos dos automveis em mau estado esto dispostos a vend-los por qualquer preo acima de R$1.000,00. Os compradores de automveis esto dispostos a pagar at R$2.400,00 por um automvel em bom estado e at R$1.200,00 por um automvel em mau estado. Embora os compradores de automvel no sejam capazes de auferir o estado de um automvel colocado venda, eles sabem o percentual de automveis em mau estado. Suponha que os compradores de carros sejam neutros frente ao risco. Nessas condies deve-se esperar que: a) independentemente de p nenhum automvel bom ser vendido. b) os automveis bons sero todos vendidos a preos entre R$2.100,00 e R$2.400,00 e os automveis em mau estado sero vendidos a preos entre R$1.000,00 e R$1.200,00. c) se p for superior a 10%, s sero vendidos automveis em mau estado a preos entre R$1.000,00 e R$1.200,00. d) Se p for superior a 25%, s sero vendidos automveis em mau estado a preos entre R$1.000,00 e R$1.200,00. e) Se p for inferior a 20%, s sero vendidos automveis em bom estado a preos entre R$2.100,00 e R$2.400,00. 42. (Gestor 2002 ESAF) Uma firma, em concorrncia perfeita, apresenta um custo total (CT) igual a 2 + 4 q + 2 q2, sendo q a quantidade vendida do produto por um preo p igual a 24. Assinale o lucro mximo que essa firma pode obter. a) 46 b) 48 c) 50 d) 54 e) 60

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43. (Gestor 2002 ESAF) Indique, nas opes abaixo, o mercado no qual s h poucos compradores e grande nmero de vendedores. a) Monoplio b) Monopsnio c) Oligoplio d) Oligopsnio e) Concorrncia Perfeita 44. (Gestor 2002 ESAF) Tecnicamente ocorre uma externalidade quando os custos sociais (CS) de produo ou aquisio so diferentes dos custos privados (CP), ou quando os benefcios sociais (BS) so diferentes dos benefcios privados (BP). Uma externalidade positiva apresenta-se quando: a) BS < BP b) BS = BP c) CS > CP d) CS = CP e) BS > BP 45. (Gestor 2002 ESAF) Em monoplio, a curva da oferta: a) dada pela curva da receita marginal. b) dada pela curva do custo marginal, acima do custo fixo mdio. c) dada pela curva do custo marginal, acima do custo varivel mdio. d) dada pela curva do custo varivel mdio. e) no existe. 46. (AFC ESAF 2000) Considerando a seguinte representao matricial de um jogo: Jogador 2 a b (2,1) (0,0) (0,0) (1,2)

Jogador 1

A B

Pode-se afirmar que: a) o jogo possui dois equilbrios de Nash com estratgias puras e dois equilbrios de Nash com estratgias mistas. b) o jogo no possui nenhum equilbrio de Nash. c) o jogo possui dois equilbrios de Nash com estratgias puras e nenhum equilbrio de Nash com estratgias mistas. d) o jogo possui dois equilbrios de Nash em estratgias puras e um equilbrio de Nash em estratgias mistas. e) o jogo possui um equilbrio de Nash com estratgias mistas e nenhum equilbrio de Nash com estratgias puras. 47. (AFC ESAF 2000) Com relao aos problemas envolvendo informao assimtrica, pode-se afirmar que: a) o descuido com que uma pessoa que aluga um automvel trata do mesmo um exemplo tpico de seleo adversa. b) o moral hazard, tambm conhecido como risco moral, um problema tico e a anlise econmica pouco pode ajudar na compreenso de suas motivaes e conseqncias. c) esquemas de incentivos, tais como a participao de executivos nos lucros da empresa e a diviso do produto agrcola entre proprietrio da terra e agricultor, so mecanismos que tendem a minimizar o problema de moral hazard. d) quando h moral hazard, o bom produto acaba sendo expulso do mercado.________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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e) a existncia de informao assimtrica no mercado de um bem implica necessariamente a existncia de seleo adversa nesse mercado. 48. (SEFA / PA ESAF 2002) Considere uma curva de demanda linear dada pela equao Q = a b.P, onde Q representa a quantidade demandada, P o preo do bem e a e b constantes positivas. Representando o valor absoluto da elasticidade preo da demanda pelo smbolo , correto afirmar que: a) ser igual a 1 no ponto em que Q = a/2 e P = a/2b. b) ser constante ao longo de toda a curva de demanda. c) ser estritamente positivo ao longo de toda a curva, exceto no ponto em que p = 0. d) ser igual a 1 no ponto em que Q = a/2 e P = a/2 e maior do que 1 em todos os outros pontos. e) ser igual a zero no ponto em que P nulo. 49. (SEFA / PA ESAF 2002) Considere a seguinte funo de produo Y = K L(1 ) , onde Y = produo; K = capital; e L = trabalho. Considerando que 0 < < 1, correto afirmar que: a) esta funo no homognea, uma vez que 0 < < 1. b) esta funo homognea de grau zero, significando que se dobrarmos a quantidade de capital e trabalho, o produto permanecer inalterado. c) esta funo de produo conhecida como de "Cobb-Douglas" e homognea de grau . d) fazendo = 1/2 e dividindo Y por L encontraremos o produto per capita com rendimentos crescentes de escala. e) esta funo homognea de grau 1, significando que se dobrarmos a quantidade de capital e trabalho, o produto dobrar. 50. (PETROBRS 2001 CESPE/UnB) Em duas situaes, no caso dos pases exportadores de petrleo que formaram a Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo (OPEP) e no caso da poltica brasileira de valorizao do caf, pases ou grupos de pases restringiram exportaes para valorizar o preo internacional do produto exportado. Essas polticas restritivas no proporcionaram o resultado esperado, pois a) as elasticidades preo da demanda internacional pelos produtos considerados so altas. b) as possibilidades de reao por parte dos pases importadores e dos pases que competem no mercado do mesmo produto no podem ser negligenciadas. c) difcil manter a coeso entre os membros, quando se trata de um grupo de pases exportadores. d) as elasticidades de substituio entre cada um dos produtos considerados e os demais produtos so altas no curto prazo, mas baixas no longo prazo. e) a elasticidade preo da demanda internacional, no caso do caf brasileiro, baixa no curto prazo, mas alta no longo prazo. Texto CE-I questes de 51 e 52 Nos ltimos anos, o comrcio exterior brasileiro passou por um processo de liberalizao, havendo a reduo da mdia das tarifas de importao e a diminuio da varincia das tarifas. A mo-de-obra relativamente abundante no pas e o capital relativamente escasso, sendo que a liberalizao tem efeitos sobre a alocao da produo e do consumo. QUESTO 31 51. (PETROBRS 2001 CESPE/UnB) Considerando o texto CE-I, correto afirmar que a liberalizao do comrcio brasileiro a) favoreceu a industrializao por meio da substituio de importaes. b) teve por objetivo gerar empregos na indstria nacional. c) favoreceu o consumo nacional de produtos importados. d) induziu a reduo do preo relativo interno dos importveis. e) implicou sucateamento da indstria nacional. QUESTO 32________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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52. (PETROBRS 2001 CESPE/UnB) Em face do texto CE-I e analisando os efeitos da liberalizao sobre a produo e o consumo, correto concluir que ela a) favorece os consumidores, porque aumenta o excedente auferido no consumo de importveis. b) favorece os consumidores, porque permite acesso a maior variedade de bens. c) favorece os capitalistas, mudando a demanda de fatores a seu favor. d) favorece o excedente auferido pelos produtores de substitutos de importaes. e) prejudica trabalhadores, diminuindo o nmero de empregos disponveis. 53. (AFC ESAF 2002) Assinale a opo correta. a) Caso as preferncias de um consumidor sejam quase lineares, ento as medidas de Variao Compensatria e de Variao Equivalente associadas a uma mudana de preo sero necessariamente diferentes. b) Caso um determinado bem seja um bem normal, ento a Variao Compensatria associada a uma reduo no preo desse bem ser, em mdulo, superior Variao Equivalente associada a essa reduo de preo. c) As medidas de Variao Equivalente e Variao Compensatria associadas a mudanas de preos so sempre iguais. d) Caso um determinado bem seja um bem normal, ento a Variao Equivalente associada a uma reduo no preo desse bem ser, em mdulo, superior Variao Compensatria associada a essa reduo de preo. e) A Variao Compensatria no uma boa medida da variao do bem-estar do consumidor, pois no possui interpretao econmica. 54. (AFC ESAF 2002) A funo de utilidade de um consumidor U(q1, q2) sendo q1 e q2 as quantidades consumidas de um bem denominado bem 1 e de outro bem denominado bem 2, respectivamente. Os preos dos bens 1 e 2 so, respectivamente, p1 e p2. O consumidor no pode consumir nenhuma cesta de bens cujo valor seja superior sua renda. Nessas condies, pode-se afirmar que: a) no equilbrio do consumidor, a taxa marginal de substituio dever ser igual utilidade marginal do bem 1, qualquer que seja a funo de utilidade do consumidor. b) caso as curvas de indiferena do consumidor sejam convexas em relao origem, ento o equilbrio do consumidor configurar necessariamente uma soluo de canto. c) no possvel que o consumidor escolha consumir apenas um dos bens. d) o consumidor dever consumir apenas o bem que tiver o menor preo, independentemente do formato da sua funo de utilidade. e) se o valor da funo de utilidade desse consumidor for dado pela soma dos quadrados das quantidades consumidas de cada um dos dois bens, ento o consumidor dever optar por consumir apenas um dos bens. 55. (AFC ESAF 2002) Uma indstria composta por 1.000 empresas idnticas que apresentam uma funo de custo individual dada por C(q)=q2, na qual C o custo total de qualquer uma das empresas e q a quantidade produzida por essa empresa. Nessas condies pode-se afirmar que: a) nada ser ofertado caso o preo seja inferior a $3. b) a curva de oferta de uma empresa individual ser dada por q = 3 + 0,5p. c) supondo-se que todas as empresas se comportem como tomadoras de preo, a curva de oferta dessa indstria ser dada por Q = 500p na qual Q a quantidade ofertada pela indstria e p o preo do produto dessa indstria. d) caso o preo seja igual a $5, ento a quantidade total ofertada por essa indstria ser de 300 unidades. e) no possvel determinar a curva de oferta para essa indstria com base nos dados do enunciado dessa questo. 56. (AFC ESAF 2002) Uma empresa emprega apenas dois fatores de produo e tem por objetivo obter uma determinada quantidade de seu produto com um custo mnimo. Nessas condies, a) o valor do produto marginal de um fator de produo deve ser necessariamente igual ao preo desse fator. b) quando a empresa atinge esse objetivo com emprego no nulo de nenhum dos dois fatores de produo, a razo entre as produtividades marginais dos dois fatores de produo igual razo entre os preos desses fatores.________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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c) a quantidade a ser empregada de cada fator de produo para a resoluo do problema acima depende das condies de demanda pelo produto da empresa. d) se a funo de produo for estritamente cncava, ento a empresa dever empregar apenas um fator de produo. e) para resolver o problema acima descrito, a empresa dever igualar seu custo marginal ao preo de seu produto. 57. (AFC ESAF 2002) Considere as trs afirmaes abaixo: I. A fixao de um preo mximo para o produto de um monopolista deve necessariamente implicar a reduo da quantidade produzida por esse monopolista e, portanto, um excesso de demanda no mercado desse produto. II. Um monopolista pode impor aos compradores de seu produto tanto a quantidade que eles devem adquirir quanto o preo desse produto. III. Um monopolista que discrimina perfeitamente o preo de seu produto oferta, em equilbrio, uma quantidade eficiente do mesmo. Com relao a essas afirmaes, pode-se dizer: a) As afirmaes I e II so falsas e a afirmao III verdadeira. b) Todas as afirmaes so falsas. c) Todas as afirmaes so verdadeiras. d) As afirmaes I e III so falsas e a afirmao II verdadeira. e) As afirmaes I e II so verdadeiras e a afirmao III falsa. 58. (AFC ESAF 2002) Assinale a opo correta. a) A contratao tima dos fatores de produo por parte de empresas que visam obter lucro mximo no depende do formato da funo de produo dessa empresa. b) Uma empresa monopolista que queira obter lucro mximo sem diferenciar seus preos dever empregar cada um dos fatores de produo de modo a igualar o valor de seu produto marginal ao preo desse fator. c) A fixao de um preo mnimo para um fator de produo contratado por uma empresa monopsonista nunca pode levar a um aumento na contratao desse fator de produo. d) Se a contratao de um fator de produo por parte de uma empresa em concorrcia perfeita nula, isso indica que o valor do produto marginal desse fator de produo, calculado para o emprego nulo do mesmo, superior ao seu preo. e) Quando uma empresa em concorrncia perfeita maximiza seu lucro, a razo entre os preos de dois de seus fatores de produo ser igual razo entre os valores dos produtos marginais desses dois fatores de produo, desde que os dois fatores de produo tenham emprego maior do que zero. 59. (AFC ESAF 2002) Com relao ao conceito de eficincia paretiana e aos primeiro e segundo teoremas do bem-estar social, correto afirmar que: a) segundo o primeiro teorema do bem-estar social, qualquer equilbrio geral de mercado Pareto eficiente, independentemente da estrutura dos mercados de bens. b) se uma alocao econmica eficiente no sentido de Pareto, ento qualquer mudana nessa alocao que implique a melhoria de bem-estar de um agente necessariamente implicar a piora no bem-estar de, pelo menos, um outro agente. c) o segundo teorema do bem-estar social s vlido para o caso de dois bens. d) a convexidade das preferncias uma condio necessria para a prova do primeiro teorema do bem-estar social. e) de um modo geral qualquer alocao eficiente equitativa e vice-versa.

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60. (Analista de Oramento ESAF 2003) Considere uma curva de demanda por um determinado bem. Pode-se afirmar que: a) independente do formato da curva de demanda, a elasticidade-preo da demanda constante ao longo da curva de demanda, qualquer que sejam os preos e quantidades. b) na verso linear da curva de demanda, a elasticidade- preo da demanda 1 quando q = zero. c) na verso linear da curva de demanda, a elasticidade- preo da demanda zero quando p = zero. d) independente do formato da curva de demanda, a elasticidade nunca pode ter o seu valor absoluto inferior a unidade. e) no possvel calcular o valor da elasticidade-preo da demanda ao longo de uma curva de demanda linear. 61. (Analista de Oramento ESAF 2003) Considere os seguintes conceitos referentes s transaes com um determinado bem x: Rmg = receita marginal = acrscimo da receita total proporcionada pela venda de uma unidade a mais do bem x; = valor absoluto da elasticidade-preo da demanda pelo bem x. correto afirmar que: a) se >1, ento Rmg > 0 b) se >1, ento Rmg < 0 c) se >1, ento Rmg < 1 d) se < 1, ento Rmg > 0 e) se < 1, ento Rmg > 1 62. (Analista de Oramento ESAF 2003) Considere o seguinte texto (extrado do livro Microeconomia de C. E. Fergunson, Ed. Forense- Universitria): "A demanda para um produtor em um mercado de ----------------- uma linha horizontal ao nvel do preo de equilbrio de mercado. As decises do vendedor quanto ao seu nvel de produo ------------- o preo de mercado. Neste caso, as curvas de demanda e de receita ------------- so idnticas; a demanda perfeitamente ----------------- e o coeficiente de elasticidade-preo tende --------------------." As seguintes expresses completam corretamente o texto acima, respectivamente: a) concorrncia perfeita; afetam; total; elstica; a infinito b) monoplio; no afetam; marginal; elstica; a infinito c) concorrncia perfeita; no afetam; total; inelstica; a infinito d) concorrncia perfeita; no afetam; total; elstica; a zero e) concorrncia perfeita; no afetam; marginal; elstica; a infinito 63. (Analista de Oramento ESAF 2003) Considere o seguinte "modelo": Qdt = 10 - 2Pt Qst = - 5 + 3Pt-1 onde Qdt = quantidade demandada no perodo t; Pt = preo do bem no perodo t; Qst = quantidade ofertada no perodo t; e Pt-1 = preo do bem no perodo t -1. Com base nestas informaes, correto afirmar que: a) o preo de equilbrio igual a 3 e o modelo apresenta "trajetria amortecida" b) o preo de equilbrio igual a 3 e o modelo apresenta "trajetria explosiva" c) o preo de equilbrio igual a 6 e o modelo apresenta "trajetria explosiva" d) o preo de equilbrio igual a 6 e o modelo apresenta "trajetria amortecida" e) o preo de equilbrio igual a 9 e o modelo apresenta "trajetria explosiva"

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64. (Gestor ESAF 2003) Considerando uma curva de demanda linear expressa pela seguinte equao: P = a - b.Q onde P = preo do bem; Q = quantidade demandada do bem; e "a" e "b" constantes positivas e diferentes de zero. Supondo RT = receita total; e Rmg = receita marginal, correto afirmar que: a) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = a - 2.b.Q b) RT = b.Q2 e Rmg = a - 2.b.Q c) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = 2.b.Q d) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = a e) RT = a.Q - b.Q2 e Rmg = 2.b.Q = 0 65. (Gestor ESAF 2003) Com base no conceito de elasticidade-cruzada da demanda, correto afirmar que: a) os bens A e B so inferiores se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B negativa. b) os bens A e B so complementares se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. c) os bens A e B so normais ou superiores se a elasticidade- cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. d) os bens A e B so substitutos se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B positiva. e) os bens A e B so substitutos se a elasticidade-cruzada da demanda do bem A em relao ao bem B zero. 66. (Gestor ESAF 2003) Considere a seguinte figura:

onde P = preo e Q = quantidade demandada. Com bse nas informaes do grfico e supondo = elasticidade peo da demanda, correto afirmar que: a) = - AC/2 b) = - AC/AE c) = AE/2 d) = AE/ACx2 e) = - AC/AB________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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67. (Gestor ESAF 2003) Considere: Y= Y(K, L) homognea de grau 1 onde: Y = produto; L = trabalho; K = capital. Considere ainda: PmgK = produtividade marginal do fator K; PmgL = produtividade marginal do fator L; PmeK = produtividade mdia do fator K; PmeL = produtividade mdia do fator L. Com base nessas informaes, correto afirmar que: a) se PmgK = 0,ento PmgL > 1 e PmeL = 0 b) se PmgK = 0, ento PmgL = 0 e PmeL > 1 c) se PmgK = 0, ento PmgL = PmeL d) se PmgL = 0, ento L/K = 1 e PmgK > 1 e) independente dos valores para PmgK; PmgL; e PmeK; PmeL ser sempre negativa. 68. (BACEN ESAF 2003) O governo de um pas pratica at hoje uma poltica de subsdio ao preo do leite com o objetivo de garantir que todas as famlias tenham acesso a um consumo mnimo desse produto. Esse governo est estudando a possibilidade de eliminar esse subsdio. Em contrapartida cada famlia pobre receberia um cupom que daria acesso a um consumo mnimo de leite. O valor desse cupom assume valores diferenciados para cada famlia e projetado para garantir que, para cada uma das famlias pobres, a cesta de bens consumida antes da eliminao do subsdio ao preo do leite continue sendo acessvel, mas apenas com o uso de toda a renda da famlia, aps a eliminao do subsdio ao leite e a introduo do cupom. Se essa poltica for implementada, pode-se afirmar que: a) o consumo de leite por parte de cada uma das famlias pobres pode diminuir ou permanecer inalterado, mas no ir aumentar. b) o consumo de leite por parte das famlias pobres dever aumentar. c) o gasto do governo com o novo programa ser superior ao gasto com o programa de subsdio ao preo do leite. d) se o leite for um bem de Giffen, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem normal, seu consumo deve diminuir. e) se o leite for um bem normal, seu consumo deve aumentar, se ele for um bem de Giffen, seu consumo deve diminuir. 69. (BACEN ESAF 2003) Com relao teoria da produo, pode-se afirmar que: a) se a funo de produo apresentar rendimentos decrescentes de escala, o produto ser menor do que o estritamente necessrio para remunerar todos os fatores de produo segundo suas produtividades marginais. b) se a funo de produo de uma empresa apresenta retornos constantes de escala e, para determinado emprego dos fatores de produo, um fator de produo tem produtividade marginal negativa, ento existe pelo menos um outro fator de produo para o qual o produto marginal superior ao produto mdio. c) se a funo de produo apresentar rendimentos crescentes de escala, o produto ser maior do que o estritamente necessrio para remunerar todos os fatores de produo segundo suas produtividades marginais. d) caso, para determinado emprego dos fatores de produo, um desses fatores tenha produtividade marginal negativa, ento haver pelo menos um outro fator de produo com a produtividade mdia crescente em relao ao seu emprego qualquer que seja a funo de produo. e) se a funo de produo apresentar rendimentos constantes de escala, o produto ser maior do que o estritamente necessrio para remunerar todos os fatores de produo segundo suas produtividades mdias. 70. (BACEN ESAF 2003) Uma empresa a nica produtora de determinado bem em um pas. O mercado desse bem totalmente fechado, sendo proibida a sua importao e a sua exportao. Com relao a essa situao inicial, correto afirmar com certeza que: a) caso seja liberada a importao do bem, permanecendo a proibio sua exportao, o produto da empresa ir diminuir.________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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b) caso o pas permita a livre importao e exportao do bem em questo, seu preo interno ir, necessariamente, aumentar. c) caso a exportao do bem passe a ser permitida continuando proibida a importao, e a empresa passe a exportar esse bem, ento o preo interno do mesmo dever aumentar. d) com a liberao da importao e da exportao de seu bem, o produto da empresa ir aumentar. e) com a liberao da importao e da exportao de seu bem, o produto da empresa dever diminuir. 71. (BACEN ESAF 2003) Considere um jogo com dois jogadores: o jogador A e o jogador B. Em jogo est uma premiao de R$ 10.000,00. Cada jogador deve colocar em um papel, sem que o outro veja, um nmero real positivo (maior ou igual a zero) qualquer. O jogador A ser considerado vencedor caso tenha escolhido o mesmo nmero que o jogador B. O jogador B ser considerado vencedor caso tenha escolhido um nmero igual raiz quadrada do nmero escolhido pelo jogador A. Caso haja apenas um vencedor ele fica com todo o prmio. Caso haja dois vencedores, o prmio ser dividido igualmente entre eles. Com respeito a esse jogo pode-se afirmar que: a) se o jogador A anuncia que vai colocar em seu papel o nmero 100, o jogador B deve acreditar no jogador A e colocar o nmero 10 em seu papel. b) o jogo apresenta dois equilbrios de Nash. c) o jogo apresenta uma infinidade de equilbrios de Nash. d) no possvel determinar os equilbrios de Nash do jogo visto que no se pode construir sua matriz de payoffs uma vez que h um nmero infinito de estratgias disponveis para cada jogador. e) o jogo apresenta apenas um equilbrio de Nash. 72. (BACEN ESAF 2003) No caso de mercados em que no prevalece a concorrncia perfeita correto afirmar que: a) a fixao de um preo mnimo para um insumo pode induzir uma empresa monopsonista a aumentar a contratao do mesmo. b) no h produo eficiente de um bem caso seu mercado no seja perfeitamente competitivo. c) no possvel induzir um monopolista a aumentar sua produo por meio da fixao de um preo mximo para seu produto. d) no podem existir empresas monopolistas que aufiram lucro econmico nulo quando no reguladas. e) o monoplio natural o monoplio na explorao de um recurso natural. 73. (BACEN ESAF 2003) As taxas de juros cobradas para o crdito ao consumidor embutem o risco de inadimplncia. Caso este seja calculado com base no risco mdio de inadimplncia dos devedores, correto afirmar que: a) haver um processo de seleo adversa com a expulso dos consumidores de alto risco do mercado. b) a taxa de juros ao consumidor ser igual taxa bsica de juros da economia caso os credores sejam neutros em relao ao risco. c) o mercado de crdito ao consumidor dever acabar em virtude de um processo de seleo adversa. d) no haver processo de seleo adversa pois esse processo ocorre tipicamente em mercado de automveis. e) provvel que consumidores de baixo risco de inadimplncia optem por no financiar o seu consumo o que levar a uma taxa de juros ao consumidor bastante superior taxa de juros bsica da economia. 74. (BACEN ESAF 2003) Os acionistas de uma empresa devem firmar um contrato com um executivo para que ele assuma a direo da mesma. O lucro da empresa depende do esforo do diretor e de uma srie de fatores aleatrios. Pode-se dizer que: a) caso o lucro da empresa dependa exclusivamente do esforo do executivo, sem a influncia de fatores aleatrios, ento haver apenas um contrato timo possvel. b) um contrato que prev que o executivo tenha o direito a um salrio fixo mais uma participao no lucro da empresa indica que os acionistas da empresa tm maior averso ao risco do que o executivo.

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c) caso tanto o executivo quanto os acionistas da empresa sejam neutros em relao ao risco, um contrato timo seria aquele que pagaria o executivo com o valor do lucro obtido pela empresa menos um valor fixo predeterminado. d) pode haver um problema de seleo adversa. e) caso o executivo tenha averso ao risco, ele no firmar um contrato com clusula de participao nos lucros. 75. (MPU ESAF 2004) Considere a funo de produo dada pela expresso a seguir onde Y = produo; K = capital; L = trabalho; k e e constantes. Essa funo homognea de grau a) . b) + . c) . d) k + . e) + k. 76. (MPU ESAF 2004) Considerando-se uma curva de demanda linear, correto afirmar que a elasticidade-preo da demanda a) constante ao longo da curva. b) tem valor unitrio para todos os pontos da curva. c) igual a zero no ponto mdio da curva. d) tender ao infinito se o preo for igual a zero. e) ser maior quanto maior for o preo do bem. 77. (MPU ESAF 2004) Considerando-se a relao entre receita marginal e elasticidade- preo da demanda, correto afirmar que a receita marginal ser a) maior do que dois quando a elasticidade preo da demanda for igual a um. b) positiva quando a demanda for elstica. c) igual a 0 quando a elasticidade-preo da demanda for igual a zero. d) positiva quando a demanda for inelstica. e) igual elasticidade-preo da demanda quando essa for igual a 1. 78. (MPU ESAF 2004) Considere o valor absoluto das elasticidades. Quanto maior for o nmero de substitutos de um determinado bem, a) mais prximo de zero estar a elasticidade-preo da demanda. b) menor tender ser a elasticidade-preo da demanda. c) menor tender ser a elasticidade-renda da demanda. d) maior tender ser a elasticidade-preo da demanda. e) mais prximo de um estar a elasticidade-renda da demanda. 79. (MPU ESAF 2004) Considere a seguinte equao de demanda para uma determinada firma Qd = (a/b) - (P/b) onde Qd = quantidade demandada; P = preo do bem; a e b constantes positivas. Com base nessas informaes, a receita total e receita marginal sero, respectivamente,________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

Y = kK L

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a) a.q + b.q e a + 2.b.q. b) a.q e a. c) b.q2 e 2.b.q. d) -b.q2 e - 2.b.q. e) a.q - b.q2 e a - 2.b.q. 80. (MPU ESAF 2004) Com relao demanda para um produtor em um mercado em concorrncia perfeita, correto afirmar que a) o preo ir se reduzir na medida dada pela elasticidade- preo da demanda, se o vendedor elevar a sua produo. b) as decises do produtor quanto ao seu nvel de produo no afetam o preo de mercado. c) o preo ir se reduzir na medida dada pela elasticidade- renda da demanda, se o vendedor elevar a sua produo. d) essa demanda pode ser representada por uma funo linear do tipo Qd = a - b.P, onde Qd = quantidade demanda, P = preo do bem, a e b = constantes positivas. e) a receita marginal nula, para todos os nveis de preo. 81. (MPU ESAF 2004) A curva de oferta a curto prazo de uma firma em concorrncia perfeita igual curva de custo marginal para todos os nveis de produo iguais ou maiores do que o nvel de produo associado ao a) custo marginal mnimo. b) custo varivel marginal mnimo. c) custo varivel total mnimo. d) custo varivel mdio mnimo. e) custo total mdio mnimo. 82. (MPU ESAF 2004) Considere CT = 1 + 2.q + 3.q2 P = 14 onde CT = custo total; q = quantidade produzida do bem; P = preo do bem. A quantidade que maximiza o lucro e o montante desse lucro so, respectivamente, a) 2 e 11. b) 3 e 13. c) 3 e 14. d) 4 e 14. e) 4 e 15.

2

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83. (MPU ESAF 2004) Considere as trs curvas de demanda representadas graficamente a seguir.

Com base nessas informaes, correto afirmar que a) a elasticidade-preo da demanda, no caso da funo de demanda representada pelo grfico (a), igual a um. b) a elasticidade-preo da demanda, no caso da funo de demanda representada pelo grfico (b), igual a zero. c) o grfico (c) representa uma demanda por bens de procura infinitamente elstica. d) o grfico (a) representa uma demanda por bens de procura absolutamente inelstica. e) as elasticidades-preo da demanda relacionadas s funes dos grficos (a) e (b) so idnticas em valores absolutos. 84. (MPU ESAF 2004) Podem ser considerados como pressupostos bsicos de um modelo de mercado em concorrncia perfeita, exceto a) a empresa tomar como dados os preos dos fatores de produo. b) a empresa tomar como dados os preos de seus produtos. c) a empresa no conhecer a sua funo de produo, o que reduz a possibilidade de manipulao de preo de mercado. d) a empresa ser suficientemente pequena no mercado, o que impede a manipulao de preos no mercado. e) movimentos de entrada e sada de empresas no mercado poderem explicar flutuaes de preos. 85. (MPU ESAF 2004) Podem ser considerados como pressupostos bsicos de um modelo de monoplio, exceto o fato de a) no ser possvel o acesso de concorrentes no suprimento do produto. b) o monopolista no maximizar o lucro tendo em vista o seu poder de manipulao de preos no mercado. c) o monopolista possuir perfeito conhecimento da curva de custos. d) o monopolista possuir perfeito conhecimento da curva de procura do mercado. e) o monopolista desejar maximizar lucro. 86. (ANEEL ESAF 2004) Uma economia composta por n consumidores idnticos com relao s suas preferncias e suas rendas. O governo estuda a possibilidade de introduzir um subsdio sobre o consumo de um bem. Esse subsdio ser integralmente financiado pela introduo de um imposto sobre a renda aplicado igualmente sobre todos os consumidores. Sabe-se que todos os bens dessa economia so transacionados em mercados em concorrncia perfeita e que possuem oferta perfeitamente elstica. Nessas condies, pode-se afirmar que necessariamente a) os consumidores ficaro em uma situao melhor aps a introduo do subsdio financiado pelo imposto sobre a renda.________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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b) os consumidores no ficaro em uma situao melhor aps a introduo do subsdio financiado pelo imposto sobre a renda. c) os consumidores no ficaro em uma situao pior aps a introduo do subsdio financiado pelo imposto sobre a renda. d) no possvel avaliar se haver melhora ou piora na situao dos consumidores aps a introduo do subsdio financiado pelo imposto sobre a renda com os dados do exerccio. e) os consumidores ficaro em uma situao pior aps a introduo do subsdio financiado pelo imposto sobre a renda. 87. (ANEEL ESAF 2004) Com relao s diferentes estruturas de mercado, correto afirmar que a) um monopsnio caracterizado pela presena de um nico comprador no mercado de um bem ou servio. b) a diferena entre um oligoplio e um oligopsnio que no caso do oligopsnio as empresas constituem uma oligarquia tecnolgica. c) um monoplio uma empresa que tem o poder de fixar o preo de seu produto em qualquer nvel sem, com isso, comprometer o volume de suas vendas. d) a concorrncia monopolstica uma forma de concorrncia perfeita. e) a concorrncia monopolstica uma concorrncia entre grandes empresas com grande poder de mercado. 88. (ANEEL ESAF 2004) Considere o ndice de poder de monoplio de Lerner definido por P MC no qual P o preo praticado pelo monopolista e MC o seu custo marginal, ambos medidos L= P em condies de equilbrio. Acerca desse ndice, pode-se afirmar que 1 sendo a elasticidade do preo da demanda. a) o ndice de Lerner tambm pode ser expresso por

L=

b) quanto menor o ndice, maior deve ser o poder de monoplio da empresa. c) um melhor indicador do poder de monoplio seria obtido caso se substitusse na frmula do ndice o custo marginal pelo custo mdio. d) o ndice de Lerner tambm pode ser expresso por

L=

1 1 1

sendo

a elasticidade do preo da

demanda. e) no h limites para o valor mximo que esse ndice pode assumir. 89. (ANEEL ESAF 2004) Um monopolista A vende seu produto em um mercado com funo de demanda linear. Para produzir esse produto, ele emprega um nico insumo. Cada unidade empregada do insumo convertida em uma unidade de produto. Esse insumo, por sua vez, produzido por outro monopolista B a um custo marginal nulo. Pode-se afirmar que a) o preo do produto do monopolista A ser igual metade do preo correspondente ao intercepto da curva de demanda com o eixo dos preos. b) caso o monopolista A tome o preo do insumo anunciado pelo monopolista B como um dado, ento o preo de seu produto final (do monopolista A) ser 1/3 superior ao preo que seria praticado caso os dois monopolistas agissem como se fossem uma nica empresa. c) caso o monopolista A tome o preo do insumo anunciado pelo monopolista B como um dado, ento o preo de seu produto final (do monopolista A) ser 1/3 inferior ao preo que seria praticado caso os dois monopolistas agissem como se fossem uma nica empresa. d) caso o monopolista A tome o preo do insumo anunciado pelo monopolista B como um dado, ento o preo de seu produto final (do monopolista A) ser 50% superior ao preo que seria praticado caso os dois monopolistas agissem como se fossem uma nica empresa.________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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e) caso haja a fuso dos dois monopolistas, a nova empresa ir produzir uma quantidade inferior do bem final do que aquela que seria produzida antes da fuso. 90. (ANEEL ESAF 2004) No que se refere ao modelo de monoplio ordinrio (sem discriminao de preos) correto afirmar que a) o monopolista maximiza seu lucro ao fazer com que seu preo seja o maior possvel. b) o monopolista maximiza seu lucro quando produz uma quantidade que faz com que seu custo mdio seja mnimo. c) quanto mais prximo da unidade for o mdulo da elasticidade preo da demanda pelo produto de um monopolista quando o equilbrio atingido, maior a diferena entre o preo praticado por esse monopolista e seu custo marginal. d) quanto maior for o mdulo da elasticidade preo da demanda pelo produto de um monopolista em condies de equilbrio maior ser o preo por ele praticado. e) quando um monopolista maximiza seu lucro, provvel que ele opere no ramo inelstico da curva de demanda por seu produto. 91. (ANEEL ESAF 2004) No que tange possibilidade de regulao do preo de um monoplio, podese afirmar que a) a determinao de um preo mximo a ser praticado por um monopolista far com que este produza uma quantidade de seu produto inferior quela que seria produzida caso no houvesse um preo mximo. b) para garantir uma proviso eficiente do bem produzido por um monopolista, seu preo deve ser fixado de modo a fazer com que o lucro econmico desse monopolista seja nulo. c) no possvel induzir um monopolista a produzir a quantidade eficiente de seu produto por meio de um subsdio ao preo de venda. d) toda regulao de preo leva necessariamente a uma perda de eficincia. A regulao de preos s se justifica por razes de justia social. e) possvel que uma poltica tima de regulao requeira uma combinao de um preo mximo mais um subsdio empresa monopolista. 92. (AFC/STN ESAF 2005) Considere o seguinte problema de otimizao condicionada em Teoria do Consumidor: Maximizar U = X.Y Sujeito restrio 2.X + 4.Y = 10 Onde U = funo utilidade; X = quantidade consumida do bem X; Y = quantidade consumida do bem Y. Com base nessas informaes, as quantidades do bem X e Y que maximizam a utilidade do consumidor so, respectivamente: a) 8 e 0,5 b) 1 e 2 c) 2 e 1 d) 1,25 e 2,0 e) 2,5 e 1,25 93. (AFC/STN ESAF 2005) Considere a forma geral de uma funo utilidade: U = U(X,Y) onde X representa a quantidade demandada do bem X e Y a quantidade demandada do bem Y, sendo X > 0 e Y > 0. A funo utilidade que gera curvas de indiferena que possuem convexidade voltada para a origem dada por: a) U = X Y b) U = X + Y c) U = X.Y d) U = X Y________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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e) U = X/Y 94. (AFC/STN ESAF 2005) Com relao ao conceito de excedente do consumidor, correto afirmar que a) o excedente do consumidor no sofre influncia dos preos dos bens. b) o excedente do consumidor pode ser utilizado como medida de ganho de bem estar econmico com base nas preferncias dos consumidores. c) quanto maior o excedente do consumidor, menor ser o bem-estar dos consumidores. d) o excedente do consumidor no pode ser calculado a partir de uma curva de demanda linear. e) a elevao das tarifas de importao aumenta o excedente do consumidor. 95. (AFC/STN ESAF 2005) Seja a funo de produo dada pela seguinte expresso: Q = A K L Onde Q = produo; A e constantes positivas; K = capital; L = trabalho. Considerando esta funo de produo, os produtos marginal e mdio em relao a K sero, respectivamente: a)

(1 )

(Q K ) e A (K L ) (1 ) 1 b) K L e A (K L ) c) (Q K ) e A (K L ) d) Q e A e) (Q K ) e A (K L )

96. (AFC/STN ESAF 2005) Com relao aos conceitos de equilbrio em Teoria dos Jogos, correto afirmar que a) impossvel construir um jogo sem equilbrio de nash. b) no equilbrio de nash, cada jogador no necessariamente estar fazendo o melhor que pode em funo das aes de seus oponentes. c) qualquer que seja o jogo, somente existir um equilbrio de nash. d) todo equilbrio de estratgias dominantes tambm um equilbrio de nash. e) no existe equilbrio de nash em jogos no cooperativos.d d 97. (Gestor ESAF 2005) Considere a funo demanda Q1 = Q1 ( X1, X 2 , X 3 ) homognea de grau zero e a

d expresso i = dQ1d dX i X i Q1d ; i = 1, 2, 3; onde Q1 = demanda pelo bem 1; X1= preo do bem 1; X2 = d d preo do bem 2; X3 = a renda; i = as elasticidades; e dQ1 dX i a derivada de Q1 em relao a Xi. Considerando essas informaes, correto afirmar que a soma das elasticidades ser igual a: a) 0 b) 1 c) 3 d) -3 e) -1

(

)(

)

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98. (Gestor ESAF 2005) Considere a seguinte funo custo: C = A + g(q) onde C = funo custo total, g(q) = funo de custo varivel; A = constante positiva. Considerando g(q) a derivada de g(q), pode-se afirmar que o custo mdio ser mnimo quando: a) (1/q).[g (q) - (C/q)] = 1 b) (1/q).[g (q) - (C/q)] = 0 c) (1/q)+[g (q) - C] = 0 d) (1/q).[g (q) - C] = 0 e) g(q)/q = 0 99. (Gestor ESAF 2005) Considere o seguinte texto que diz respeito a um problema de informao assimtrica em um modelo do tipo Agente- Principal (adaptado do livro Competitividade: Mercado, Estado e Organizaes, de E. Farina, P. Azevedo e M. Saes, Ed. Singular, 1997): Dois tipos de ____________ podem ser distinguidos: a) informao oculta - em que as aes do ___________ so observveis e verificveis pelo __________, mas uma informao relevante ao resultado final adquirida e mantida pelo ____________; b) ao oculta - em que as aes do _________ no so observveis ou verificveis. Assinale a opo que completa corretamente as lacunas do texto. a) seleo adversa, agente, principal, agente, agente b) risco moral, principal, agente, principal, agente c) risco moral, agente, principal, principal, principal d) risco moral, agente, principal, agente, agente e) seleo adversa, principal, agente, principal, agente 100. (Gestor ESAF 2005) Considere a seguinte funo de demanda: X = a - b.P onde X = quantidade demandada, P = preo, e a e b constantes positivas. Na medida em que nos aproximamos do preo proibitivo, o valor absoluto do coeficidente de elasticidade tender a(ao): a) b/a b) zero c) 1 d) a/b e) infinito 101. (Gestor ESAF 2005) Considere a seguinte funo demanda: X = (/) - (P/) onde X = quantidade demandada; P = o preo do bem e e constantes positivas. Com base nessas informaes e supondo RT = receita total e Rmg = a receita marginal, incorreto afirmar que a) Rmg depende de P. b) se X = 0, ento RT = 0. c) se X = 1, ento RT = -. d) se Rmg = 0; ento X = /. e) se X = 0, ento Rmg = .

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102. (Gestor ESAF 2005) Considere a seguinte afirmao (adaptada do glossrio apresentado no site www.fazenda.gov.br/seae/documentos/ Glossario.html): As Economias de escopo ocorrem quando o ___________ de uma firma para produzir conjuntamente, pelo menos dois produtos/servios, __________ do que o custo de duas ou mais firmas produzem separadamente estes mesmos produtos/servios, a preos dados dos insumos. De forma ___________ s economias de escala, as economias de escopo podem tambm ser entendidas como _________ nos _________ derivadas da produo conjunta de bens distintos, a preos dados dos insumos. Assinale a opo que preenche corretamente as lacunas do texto. a) custo marginal, menor, similar, redues, custos mdios b) custo mdio menor, diferentemente, redues, custos mdios c) custo total, menor, similar, redues, custos mdios d) custo mdio, menor, similar, redues, custos marginais e) custo total, menor, diferente, elevaes, lucros mdios 103. (Gestor ESAF 2005) Considere a seguinte funo de produo: q = q(a, b) onde a e b so os fatores de produo. Considerando Pmga e Pmgb as produtividades marginais de a e b respectivamente e Pmea e Pmeb as produtividades mdias de a e b, respectivamente, e supondo q homognea de grau 1, pode-se afirmar que a) se Pmgb > 0 => Pmea < Pmga. b) se Pmgb = 0 => Pmea = Pmga. c) se Pmgb = 0 => Pmea = 0 e Pmga 0. d) se Pmgb = 0 => Pmea 0 e Pmga = 0. e) se Pmgb = 0 => Pmea = 0 e Pmga = 0. 104. (Gestor ESAF 2005) Pode-se denominar barreiras entrada qualquer fator em um mercado que ponha um potencial competidor eficiente em desvantagem com relao aos agentes econmicos estabelecidos. Podem ser considerados como fatores de barreira entrada, exceto: a) economias de escala ou de escopo. b) custos fixos elevados. c) custos afundados. d) inexistncia de propriedade de recursos utilizados pelas empresas instaladas. e) ameaa de reao dos competidores instalados. 105. (Gestor ESAF 2008) Considere o seguinte modelo de oferta e demanda por um determinado bem: Qd = 30 P Qs = P2+ 10 Onde Qd = quantidade demandada do bem; Qs = quantidade ofertada do bem; e P = preo do bem. Com base nestas informaes, pode-se afirmar que, ao preo equilbrio, o excedente do consumidor e o excedente do produtor so, respectivamente (exatamente ou aproximadamente): a) 42,67; 8,00 b) 8,00; 42,67 c) 33,64; 12,28 d) 33,64; 10,00 e) 12,28; 8,00

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106.(Gestor ESAF 2008) Considere o seguinte modelo de oferta e demanda por um determinado bem: Qd = ao - a1.P Qs = -a2 + a3.P Onde Qd = quantidade demandada; Qs = quantidade ofertada; P = preo do bem; e a0, a1, a2 e a3 constantes positivas. Considerando que a dinmica do preo dada por: dp/dt = a4.(Qd = Qs) onde a4 uma constante diferente de zero e dp/dt representa a derivada de P em relao ao tempo; incorreto afi rmar que: a) se (a0 + a2) for igual a zero, ento o preo de equilbrio tambm ser igual a zero. b) se (a0 + a2) > (a1 + a3), ento o preo de equilbrio ser maior do que 1. c) o preo de equilbrio ser igual a (a0 + a2) / (a1 + a3). d) se a1+ a3 = 0, ento o preo de equilbrio ser a0 + a2. e) a quantidade demandada de equilbrio ser igual a: (a0.a3 a1.a2)/(a1 + a3). 107.(STN ESAF 2008) Uma empresa capaz de produzir numa quantidade mensal y de seu nico produto a um custo total mnimo dado pela expresso C( y) = y2 na qual C( y) o custo de produo em R$/ ms. Nessas condies, pode-se afi rmar que: a) caso a empresa seja tomadora de preo e o preo de seu produto seja de R$ 10,00 por unidade, ela dever produzir 5 unidades mensais. b) caso a empresa seja tomadora de preo e o preo de seu produto seja de R$ 10,00 por unidade, seu lucro ser de R$ 20,00 mensais. c) caso se trate de uma empresa monopolista e a funo de demanda de seu produto seja dada pela expresso q = 20 p , na qual q a quantidade demandada em unidades ao ms e p o preo do produto em R$ por unidades, ento a empresa dever produzir 2,5 unidades ao ms. d) caso se trate de uma empresa monopolista e a funo de demanda de seu produto seja dada pela expresso q = 20 p , na qual q a quantidade demandada em unidades ao ms e p o preo do produto em R$ por unidades, ento a empresa dever obter um lucro de R$ 20,00 mensais. e) a funo de custo dessa empresa tal que no h nvel de produo que maximize seu lucro caso ela seja uma empresa tomadora de preos. 108.(STN ESAF 2008) Selecione o nico item que deve ser considerado como componente do custo econmico ou custo de oportunidade de uma empresa associado sua deciso de produzir q unidades de seu produto. a) A recuperao de gastos com publicidade realizados h um ano. b) O custo histrico de aquisio das matrias-primas em estoque na empresa que foram adquiridas h um ano, cujos preos de mercado no se mantiveram constantes e que sero empregadas no processo produtivo. c) O valor de mercado do aluguel do terreno no qual ser realizado o processo produtivo, terreno esse de propriedade da empresa. d) Uma margem destinada recuperao dos gastos com pesquisa e desenvolvimento incorridos no desenvolvimento, j concludo, do produto. e) Uma parcela dos salrios da equipe administrativa da empresa que seria mantida contratada mesmo que as q unidades referidas acima no fossem produzidas. 109.(STN ESAF 2008) Maria e Joo devem escolher simultaneamente um nmero real no negativo qualquer. Se o nmero escolhido por Maria for igual raiz quadrada do nmero escolhido por Joo, ento Maria ganhar um prmio de 1.000 x xM reais, no qual xM o nmero escolhido por Maria. Caso contrrio, Maria pagar uma multa de R$ 500,00. O mesmo vale para Joo: chamando de xj o nmero por ele escolhido, caso

X J = X M , ento Joo receber um prmio no valor de 1.000 x xj reais. Caso contrrio, ele ter de pagaruma multa de R$ 500,00. Acerca desse jogo, podemos afirmar:________________________________________________________________________________________ Canal dos Concursos - Cursos preparatrios Avenida Beira Mar, 406, sala 1004 - Centro - Rio de Janeiro - Rj - Cep: 20021-060 [email protected]/30

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Microeconomia

a) o jogo no possui equilbrio de Nash. b) o jogo possui apenas um equilbrio de Nash. c) o jogo possui infinitos equilbrios de Nash. d) se o jogo fosse jogado seqencialmente, com Maria escolhendo primeiramente seu nmero e Joo escolhendo o seu na seqncia tendo conhecimento do nmero escolhido por Maria, haveria apenas um equilbrio de Nash perfeito em subjogos. e) o jogo possui um equilbrio com estratgias dominantes. 110.(STN ESAF 2008) A funo de custo indireta, muitas vezes chamada simplesmente de funo de custo, de uma empresa tomadora de preos dada pela expresso c(w,r, y) = (w+ r) y2 na qual c(w,r, y) a funo de custo indireta, w e r so os preos dos dois nicos insumos empregados no processo produtivo e y a quantidade produzida. Nessas condies, podemos afi rmar que: a) os dois insumos de produo so substitutos perfeitos. b) a funo de produo subjacente a essa funo de custos do tipo funo de produo com coeficientes fixos tambm chamada funo de produo de Leontief. c) no possvel inferir caractersticas da funo de produo a partir dessa funo de custo. d) a funo de produo homognea de grau 1

2

.

e) a funo de produo apresenta rendimentos crescentes de escala.

Gabarito Oficial1- B 7- B 13- C 19- F,V,V,V,F 25- A 31- C 37- D (anulada) 43- D 49- E 55- C 61- A 67- C 73- E 79 E 85 B 91 E 97 A 103 B 109 D 2- B 8- A 14- B 20- E 26- A 32- E 38- B 44- E 50- F,V,V,F,V 56- B 62- E 68- A (anulada) 74- C 80 B 86 B 92 E 98 B 104 D 110 D 3- D 9- E 15- V,F,F,V,V 21- D 27- B 33- A 39- A 45- E 51- F,F,V,V,F 57- A 63- B (anulada) 69- B (anulada) 75 B 81 D 87 A 93 C 99 D 105 B 4- C 10- C 16- V,F,V,V,F 22- C 28- D 34- D 40- E 46- D 52- V,V,F,F,F 58- E 64- A 70- C 76 E 82 A 88 A 94 B 100 E 106 D 5- B 11- E 17- V,F,F,V,F 23- C 29- B 35- E 41- E 47- C 53- D 59- B 65- D 71- B 77 B 83 D 89 D 95 A 101 D 107 A 6- D 12- C 18- V,F,F,V,F 24- D 30- C 36- A 42- B 48- A 54- E 60- C 66- B 72- A 78 D 84 C 90 C 96 D 102 C 108 C

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