avaliação interna

137
___________________________________________________ Avaliação Interna Agrupamento de Escolas de Rates Relatório da Avaliação Interna Julho 2011

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Relatório em que se encontram expressos os dados, gráficos e conclusões realizados pela Equipa de Avaliação Interna em relação à realidade do Agrupamento de Rates e sobre os quais assentarão as reflexões do seu funcionamento nas diversas estruturas educativas.

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Page 1: Avaliação Interna

___________________________________________________ Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates

Relatório da Avaliação

Interna

Julho 2011

Page 2: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 2

“A avaliação deve servir para corrigir situações problemáticas, mas deve servir igualmente para identificar inovações e

boas práticas.”

Jorge Sampaio, Presidente da República por ocasião da abertura do Seminário “Avaliação e Acreditação”, Lisboa, em 30 de novembro de 2001

Page 3: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 3

ÍNDICE

Índice de Figuras 5

Índice de Tabelas 6

Índice de Siglas 9

1. Introdução 10

2. Desenvolvimento do Processo 11

2.1. Equipa de Avaliação Interna 11

2.2. Metodologia 12

2.3. Modelo CAF

13

2.4. Etapas do trabalho 15

3. Caracterização do Agrupamento 16

3.1. Enquadramento no Concelho e nas Freguesias 16

3. 2. Recursos 17

3. 3. Pessoal Docente 20

3. 4. Pessoal Não Docente 21

3. 5. Alunos 21

4. Projeto Educativo do Agrupamento 23

5. Grupos de Reflexão 24

6. Apresentação e Discussão dos Resultados 29

6.1. Resultados escolares

29

6.1.1. Ano letivo 2009/2010 29

6.1.2. Evolução dos resultados ao longo dos últimos três anos

59

6.1.3. Planos de recuperação / Planos de acompanhamento

62

6.1.4. Testes Intermédios/Avaliação Aferida / Exames Nacionais 65

6.1.5. Apoio Educativo

81

6.1.6. Quadro de excelência

82

6.1.7. Participações disciplinares

83

Page 4: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 4

6.1.8. Participação dos encarregados de educação 84

6.2. Articulação Curricular

85

6.3. Estruturas de orientação educativa

85

6.3.1. Plano ação e avaliação da Biblioteca

86

6.4. Plano Anual de Atividades 88

6.4.1. Grau de execução das atividades 88

6.4.2. Execução de projetos

92

6.4.3. Plano Nacional de Leitura

92

6.4.4. Educação para a Saúde

97

6.4.5. Desporto Escolar

99

6.4.6. Clubes

101

6.5. Plano da Matemática 103

6.6. Novos Programas de Língua Portuguesa e de Matemática

107

6.7. Plano Tecnológico 110

6.8. Gabinete de Apoio ao Aluno

112

6.9. Percursos Curriculares Alternativos

113

6.10. Cursos de Educação e Formação

114

6.11. Cursos de Educação e Formação de Adultos

118

6.12. Centro Novas Oportunidades

120

6.13. Parcerias com entidades externas

122

6.14. Cumprimento da escolaridade obrigatória / Prosseguimento de estudos 123

7. Avaliação Externa do Agrupamento (IGE)

124

8. Conclusões 130

Referências Bibliográficas 132

Anexos

134

Anexo I – Grupos de Reflexão

134

Page 5: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 5

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 - Freguesia de S. Pedro de Rates (Fonte: Carta Educativa da Póvoa de 17

Varzim, 2007).

Page 6: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 6

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 - Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento. 16

Tabela 2 - Caracterização dos Espaços dos JI/ EB 1 do Agrupamento.

18

Tabela 3 - Caracterização da tipologia da Escola Básica de Rates.

19

Tabela 4 - Caracterização dos espaços da Escola Básica de Rates.

19

Tabela 5 - Distribuição do pessoal docente no Agrupamento.

20

Tabela 6 - Distribuição do pessoal não docente no Agrupamento.

21

Tabela 7 - Distribuição dos alunos no Agrupamento.

21

Tabela 8 - Distribuição dos alunos do Agrupamento pelas freguesias.

22

Tabela 9 - Distribuição dos alunos com ASE no Agrupamento.

22

Tabela 10 - Distribuição dos alunos com NEE no Agrupamento.

22

Tabela 11 – Grupos de reflexão.

24

Tabela 12 – Relatório do grupo de reflexão nº1.

25

Tabela 13 – Relatório do grupo de reflexão nº2.

26

Tabela 14 – Relatório do grupo de reflexão nº3.

27

Tabela 15 – Relatório do grupo de reflexão nº4.

27

Tabela 16 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.

30

Tabela 17 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.

30

Tabela 18 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.

31

Tabela 19 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.

32

Tabela 20 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.

33

Tabela 21 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.

40

Tabela 22 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.

40

Tabela 23 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.

41

Page 7: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 7

Tabela 24 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo. 43

Tabela 25 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.

43

Tabela 26 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.

49

Tabela 27 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.

50

Tabela 28 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.

50

Tabela 29 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.

53

Tabela 30 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.

53

Tabela 31 - Média das turmas.

59

Tabela 32 - Evolução dos resultados no 2º ciclo.

60

Tabela 33 - Evolução dos resultados no 3º ciclo.

61

Tabela 34 - Taxa de retenção.

62

Tabela 35 – Planos de Recuperação/Acompanhamento.

63

Tabela 36 – Resultados do teste intermédio de Inglês.

69

Tabela 37 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa

no 1º ciclo.

74

Tabela 38 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 1º

ciclo.

75

Tabela 39 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa

no 2º ciclo.

78

Tabela 40 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 2º

ciclo.

79

Tabela 41 – Apoio Pedagógico.

82

Tabela 42 – Quadro de Excelência.

83

Tabela 43 – Participações disciplinares.

84

Tabela 44 – Participações dos Encarregados de Educação.

85

Tabela 45 – Atividades.

89

Tabela 46 – Custos das atividades.

90

Tabela 47 – Tipo de atividade.

90

Page 8: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 8

Tabela 48 – Proponentes. 91

Tabela 49 – Propostas dos Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares.

91

Tabela 50 – Grupos/equipas.

100

Tabela 51 – Percentagem de insucesso na disciplina por ano de escolaridade.

105

Tabela 52 – Quadro da constituição das turmas dos cursos EFA.

118

Tabela 53 – Quadro com a média de idade dos formandos.

119

Page 9: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 9

Índice de Siglas

AECs Atividades Extra Curriculares

APA Apoio Pedagógico Acrescido

BE Biblioteca Escolar

CAF Estrutura Comum de Avaliação

CCPFC Conselho Científico Pedagógico da Formação Contínua

CEF Curso de Educação e Formação

CNO Centro Novas Oportunidades

EAI Equipa de Avaliação Interna

EB1 Escola Básica do 1º Ciclo

EFA Educação e Formação de Adultos

GAA Gabinete de Apoio ao Aluno

GIB Gestão Integrada de Bibliotecas

JI Jardim de Infância

NEE Necessidades Educativas Especiais

NPMEB Novo Programa de Matemática do Ensino Básico

NPPEB Novo Programa de Língua Portuguesa do Ensino Básico

PAA Plano Anual de Atividades

PAM Plano de Ação de Melhoria

PCA Projeto Curricular do Agrupamento

PEA Projeto Educativo do Agrupamento

PNL Plano Nacional de Leitura

PTE Plano Tecnológico de Escola

RBE Rede de Bibliotecas Escolares

TIC Tecnologias de Informação e Comunicação

Page 10: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 10

1. Introdução

A avaliação interna é um processo contínuo e aberto a sugestões e

críticas construtivas por parte de todos os intervenientes, visando a melhoria do

Agrupamento de Escolas de Rates.

A Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro – Lei do Sistema de Avaliação da

Educação e do Ensino não Superior aplica-se a todos os estabelecimentos de

educação pré-escolar e de ensino básico e secundário da rede pública,

privada, cooperativa e solidária. A avaliação estrutura-se com base na

autoavaliação, a realizar em cada escola ou agrupamento de escolas e na

avaliação externa. A autoavaliação tem caráter obrigatório.

Nesta perspetiva, elaborou-se o presente relatório com dados

estatísticos, gráficos e conclusões que pareceram ser mais pertinentes à

equipa de avaliação interna e que deverão ser motivo de reflexão nas

diversas estruturas educativas.

Page 11: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 11

Equipa da Avaliação Interna

2. Desenvolvimento do Processo

2.1 Equipa da Avaliação Interna

A equipa de avaliação interna do Agrupamento (EAI) foi criada por nomeação

do Diretor do Agrupamento, no ano letivo 2008/2009. A composição dessa

equipa, no ano letivo 2010/2011 foi a seguinte:

Ana Paula Costa – Coordenadora - Docente do 3º ciclo (Grupo 520)

Manuela Nogueira – Educadora de Infância (Grupo 100)

António Moura – Coordenador Projetos – Docente 2º ciclo (Grupo 200)

Isabel Silva – Coordenadora BCR - Docente 2º ciclo (Grupo 210)

Gorete Craveiro – Docente 1º ciclo (Grupo 110)

Paula Sousa – Docente 3º ciclo (Grupo 500)

Fernando Silva – Coordenador do PTE - Docente 3º ciclo (Grupo 550)

Mª José Brandão – Coordenadora dos Assistentes Operacionais

Arminda Matias – Representante dos Assistentes Administrativos

Ao longo deste ano letivo elementos que integraram a equipa, colaborando

pontualmente:

Page 12: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 12

Equipa da Avaliação Interna

Marisa Campos – Docente do Ensino Especial (Grupo 910)

Avelino Paulo Marques – Representante dos Pais/Enc. de Educação

2.2 Metodologia

Até a o a n o l e t i v o 2 0 0 8 / 2009, o processo de avaliação interna da

escola baseou-se, essencialmente, na análise de dados relacionados com o

contexto, as necessidades e as expectativas da comunidade face à escola,

sendo os dados obtidos quase unicamente relativos aos resultados escolares

dos alunos.

No ano letivo 2009/2010 foram aplicados questionários a alunos,

encarregados de educação, pessoal não docente e pessoal docente. O

tratamento dos dados obtidos foi feito pela equipa de avaliação interna, que

o s divulgou às equipas que se formaram para elaborar o Projeto Educativo

do Agrupamento (PEA) e Projeto Curricular do Agrupamento (PCA).

A autoavaliação é um processo de avaliação interna. No entanto, a

intervenção de agente(s) externo(s) revelou-se-nos fundamental para garantir

a objetividade de todo o processo. No sentido de melhorar o projeto de

autoavaliação do Agrupamento, optámos, no início deste ano letivo, pela

colaboração de um “amigo crítico” - Another Step, seguindo o modelo CAF

(Estrutura Comum de Avaliação). Reiniciámos o trabalho, procurando atingir os

seguintes objetivos:

- Recolher informações sobre a organização;

- Avaliar os resultados;

- Identificar tendências nos resultados;

- Contribuir para a elaboração de planos de ação e para a definição de

metas.

Page 13: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 13

Neste ano, o trabalho desenvolvido baseou-se, não só no tratamento dos

resultados escolares dos alunos, na recolha de dados, mas também em

todo o processo que se iniciou para a implementação da CAF, com o apoio da

Another Step.

2.3 Modelo CAF

A CAF é um modelo de autoavaliação do desempenho

organizacional, especificamente desenvolvido para ajudar as

organizações do sector público dos países europeus a aplicar as

técnicas da Gestão da Qualidade Total, melhorando o seu nível de

desempenho e de prestação de serviços.

Esta baseia-se no pressuposto de que as organizações atingem

resultados excelentes ao nível do desempenho na perspetiva dos

cidadãos/clientes, colaboradores e sociedade, quando têm lideranças

que conduzem a estratégia, o planeamento, as pessoas, as parcerias, os

recursos e os processos.

A sua construção foi inspirada no Modelo de Excelência da

Fundação Europeia para a Gestão da Qualidade (European Foundation

for Quality Management ou EFQM) e no modelo da Universidade Alemã

de Ciências Administrativas, em Speyer.

A CAF tem 4 objetivos principais:

Introduzir na Administração Pública os princípios da TQM (Total

Quality Management/ Gestão da Qualidade Total) e orientá-la

progressivamente, através da autoavaliação, da atual sequência de

atividades “Planear-Fazer” para um ciclo completo e desenvolvido:

Planear (fase de projeto); Executar (fase da execução); Rever (fase da

avaliação) e Ajustar (fase da ação, adaptação e correção);

Page 14: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 14

Facilitar a autoavaliação das organizações públicas com o

objetivo de obter um diagnóstico e um plano de ações de melhoria;

Servir de ponte entre os vários modelos utilizados na gestão da

qualidade;

Facilitar o bench learning entre organizações do setor público.

A CAF tem as seguintes vantagens:

Avaliação baseada em evidências através de um conjunto de

critérios amplamente aceites no sector público na Europa;

Oportunidade para identificar o progresso e os níveis de realização

alcançados;

Um meio para alcançar consistência de direção e consenso no que é

necessário ser feito para melhorar a organização;

Uma ligação entre os diferentes resultados a serem alcançados e

as práticas ou meios que os suportam;

Um meio para criar entusiasmo entre colaboradores através do

envolvimento destes no processo de melhoria;

Oportunidade para promover e partilhar boas práticas entre

diferentes sectores de uma organização e com outras organizações;

Um meio para integrar nos processos normais de trabalho as

diversas iniciativas para a qualidade;

Um meio de medição do progresso ao longo do tempo através de

autoavaliações periódicas.

Page 15: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 15

2.4 Etapas do trabalho

De uma forma geral, o plano de trabalho foi respeitado. Os vários

intervenientes foram participando e contribuindo para o desenvolvimento dos

trabalhos.

O projeto foi concebido para se desenvolver em várias etapas, de acordo

com o esquema seguinte:

Page 16: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 16

3. Caracterização do Agrupamento

O Agrupamento Vertical de Escolas de Rates é constituído por onze

estabelecimentos de ensino, sendo quatro jardins de infância, cinco Escolas do

1º Ciclo, uma EB1º/JI e a Escola Básica de Rates, sede do agrupamento.

Agrega os estabelecimentos de ensino das freguesias de Rates (3), Laúndos

(4) e Balasar (4).

Tabela 1 - Estabelecimentos de Ensino do Agrupamento.

Agrupamento Estabelecimento de Ensino Escola Sede

Agrupamento

Vertical de

Escolas de

Rates

E.B. 1 Nª. Srª. da Saúde, Laúndos

Escola Básica

de Rates

E.B. 1 das Machuqueiras, Laúndos

E.B. 1 da Praça, Rates

E.B. 1/J. I. da Granja, Rates

E.B. 1 da Quinta, Balasar

E.B. 1 das Fontainhas, Balasar

J.I. de Laúndos

J.I. Nª Sr.ª da Saúde, Laúndos

J.I. da Cruz, Balasar

J.I. das Fontainhas, Balasar

3.1 Enquadramento no Concelho e na Freguesia

Os alunos deste Agrupamento pertencem a dois concelhos: Póvoa de

Varzim e Barcelos.

O nosso Agrupamento abrange alunos de três freguesias da Póvoa de

Varzim: S. Pedro de Rates, Laúndos e Balasar e de uma freguesia de Barcelos:

Macieira de Rates.

Page 17: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 17

S. Pedro de Rates é uma freguesia com uma área de 13,9 km2 e uma

densidade populacional de 182,68 hab/km2.

Confina a norte com Laúndos (Póvoa de Varzim) e Paradela (Barcelos),

a sul com Balasar (Póvoa de Varzim) e Arcos (Vila do Conde), a nascente com

Courel e Macieira de Rates (Barcelos) e a poente com Terroso (Póvoa de

Varzim) e Rio Mau (Vila do Conde).

Figura 1 - Freguesia de S. Pedro de Rates (Fonte: Carta Educativa da Póvoa de

Varzim, 2007).

3.2 Recursos

As características da maioria dos edifícios escolares deste agrupamento

Jardins de Infância (JI) e Escolas do 1 ciclo (EB1) são as que se apresentam

na tabela 2.

Page 18: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 18

Tabela 2 - Caracterização dos Espaços dos JI/ EB 1 do Agrupamento.

Freguesias Laúndos Balasar Rates

Níveis Jardins 1º Ciclo Jardins 1º Ciclo EB1/JI 1º Ciclo

Designação

Espaços

Laún

dos

Nª S

rª da

Sa

úd

e

Nª S

rª da

Sa

úd

e

Mach

uq

ue

iras

Fonta

inh

as

Cru

z

Fonta

inh

as

Quin

ta

Gra

nja

Pra

ça

Pisos 1 2 1 2 1 1 2 1 2 2

Salas de aulas 2 4 4 4 3 4

Salas dos

Professores

1 1 1 1 1 1 1 1

Sala de

Atividades

1 1 1 2 1

Sala de

Prolongamento

1 1 1 1

Polivalente 1

Arrecadações 1 1

Refeitório /

Cozinha

1 1 1 1 1 1 1 1 1

Logradouro

Coberto

2 2 1 1 1 1

Logradouro

Descoberto

1 1 1 1 1 1 1 1

Wc Alunos 2 4 5 2 2 1 2 1 3 2

Wc

Professores

1 1 1 2 1 1 1 1 1 1

Campo de

Jogos

1

Page 19: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 19

As características de construção e funcionamento da maioria dos

edifícios escolares deste agrupamento (JI e EB1), evidenciam grandes

preocupações funcionais e estruturais.

O apetrechamento de materiais didáticos e audiovisuais das EB1, JI e

Escola Básica de Rates - sede tem-se efetivado de acordo com a ação

estratégica da autarquia e orçamento da escola.

Tabela 3 - Caracterização da tipologia da Escola Básica de Rates.

Tipo de

Construção Nº de Blocos Pavilhão

Desportivo

Civil 4

Bloco A Bloco B Bloco C Polivalente

Nº de Pisos 2 2 2 1 2

Tabela 4 - Caracterização dos espaços da Escola Básica de Rates.

Designação Bloco A Bloco B Bloco C Polivalente

Sala de Professores/Trabalho 2

Secretaria 1

Direção executiva 1

PBX 1

WC 2 2 2 2

Gabinete Apoio ao Aluno 1

Sala de arrumações 1 1 1 2

SASE 1

Sala TIC 1

Biblioteca 1

Sala dos Diretores de Turma 1

CNO 1

Page 20: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 20

Salas de Aulas 11 11

Cozinha 1

Cantina 1

Bufete 1

Papelaria/Reprografia 1

Sala de Música 1

Sala dos Alunos 1

Sala do Pessoal não Docente 1

A nível de todo o agrupamento são grandes as intervenções que os

vários edifícios necessitam.

A escola possui 195 computadores, dos quais 18 portáteis. Do conjunto

de computadores disponíveis, 14 estão atribuídos aos Serviços Administrativos

e à Direção Executiva. Os restantes distribuem-se pelas salas de aula, pela

Sala de Professores e Biblioteca. Contabilizam-se ainda 8 impressoras, 23

projetores multimédia, para além de 4 quadros interativos.

Os estabelecimentos de ensino das EB1 e JI têm 31 computadores e 10

impressoras.

3.3 Pessoal Docente

No ano letivo 2010/2011, no Agrupamento estiveram a lecionar 124

docentes, distribuídos de acordo com a tabela 5.

Tabela 5 - Distribuição do pessoal docente no Agrupamento.

Nível de

ensino

Pré-escolar

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

Número de

docentes

6

29

33

56

Page 21: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 21

3.4 Pessoal Não Docente

No Agrupamento, no ano letivo 2010/2011 tivemos, como distribuição do

pessoal não docente, a representada na tabela 6.

Tabela 6 - Distribuição do pessoal não docente no Agrupamento.

Categoria

Técnicos de

RVC

Assistentes

Técnicos

Assistentes

Operacionais

do 2º e 3º

Ciclo

Assistentes

Operacionais

do 1º Ciclo

Número de

elementos

3

8

26

7

3.5 Alunos

O Agrupamento foi frequentado, no presente ano letivo, por uma

população de 1177 alunos, distribuídos da seguinte forma:

Tabela 7 - Distribuição dos alunos no Agrupamento.

Níveis de

ensino

Pré-

escolar

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

CEF

EFA

Número de

elementos

131

395

257

321

31

42

A população escolar do Agrupamento encontrou-se distribuída de

acordo com a tabela 8.

Page 22: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 22

Tabela 8 - Distribuição dos alunos do Agrupamento pelas freguesias.

Freguesia Pré-

escolar

1º Ciclo

2º e 3º Ciclo

CEF

EFA

Balasar 58 126 160 9 11

Laúndos 50 103 126 7 6

Macieira de

Rates

-----

------

118

7

2

Rates 23 157 158 6 12

Outras ------ 9 16 2 11

Dos alunos que frequentaram o Agrupamento, 70% beneficiaram de

ASE, distribuindo-se de acordo com a tabela 9.

Tabela 9 - Distribuição dos alunos com ASE no Agrupamento.

Níveis de

ensino

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

CEF

Número de

elementos

247

192

236

24

De acordo com os dados do Agrupamento e nos termos do Decreto-lei

nº 3/2008, temos: 39 alunos a usufruir de apoio pedagógico personalizado

(alínea a); 30 alunos com adequações curriculares individuais (alínea b); 1

aluno com adequações no processo de matrícula (alínea c); 45 alunos têm

adequações no processo de avaliação (alínea d) e 8 alunos possuem currículo

específico individual (alínea e).

Esses alunos encontram-se distribuídos pelos diferentes níveis de

ensino, como se apresenta na tabela 10.

Tabela 10 - Distribuição dos alunos com NEE no Agrupamento.

Níveis de

ensino

1º Ciclo

2º Ciclo

3º Ciclo

CEF

Número de

elementos

19

13

17

3

Page 23: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 23

4. Projeto Educativo do Agrupamento

O PEA é um «documento que consagra a orientação educativa da

escola (…) no qual se explicitam os princípios, os valores, as metas e as

estratégias segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função

educativa.» (Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril, artigo 9.º, alínea a).

Este documento, de caráter pedagógico e interventivo, pretendeu ser um

instrumento de gestão coerente, procurando apontar estratégias no sentido da

resolução dos problemas diagnosticados, respeitando as particularidades

próprias dos vários estabelecimentos de educação que constituem o

Agrupamento Escolas de Rates, enquanto parte constituinte de um todo, que

lhe confere uma identidade única.

Nesta perspetiva, todo o estudo realizado para a elaboração deste

documento, teve como justificação e fundamentação, por um lado resolver os

novos desafios com que a “Escola” se depara para continuar a sua tarefa de

prestação de um serviço público de qualidade, e por outro, num contexto de

globalização, harmonizar o saber sábio, o saber selecionado e o saber

ensinado, através dos processos da transposição didática para uma efetiva

majoração das competências dos cidadãos, traduzíveis ao nível do saber

aplicado, envolvendo para tal, todos os intervenientes no processo educativo.

Ao longo deste ano foram aplicados alguns dos planos de ação de

melhoria (PAM) calendarizados no PEA, cuja monitorização será realizada a

partir do próximo ano letivo com a criação do Observatório de Qualidade.

A existência do Observatório de Qualidade permitirá a definição de um

projeto de avaliação contínua das diferentes dimensões da organização

escolar, pilotando as políticas educativas constantes no PEA, avaliando o seu

impacto e, ao mesmo tempo, proporcionando relatórios de análise para os

Órgãos de Gestão da escola.

Page 24: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 24

5. Grupos de Reflexão

A EAI, após consulta dos vários instrumentos de trabalho, deliberou, por

unanimidade, selecionar os seguintes temas e respetivas questões para debate

nos Grupos de Reflexão.

Estes Grupos de Reflexão foram constituídos por vários elementos

representativos da comunidade escolar, especialistas nos diferentes temas.

Com esta atividade pretendeu-se promover uma troca de ideias coletivas, bem

como obter uma visão do Agrupamento e assumir compromissos para o futuro.

A tabela 11 apresenta os temas e as questões de partida dos grupos de

reflexão.

Tabela 11 – Grupos de reflexão.

TEMAS QUESTÕES DE PARTIDA

Insucesso Escolar no Agrupamento

O insucesso escolar tem apenas fatores externos ao Agrupamento ou

também há fatores internos?

A indisciplina gera insucesso ou o insucesso é que gera indisciplina?

Quem é que deve contribuir para combater o insucesso disciplinar?

Como é que devemos contribuir para combater a indisciplina?

Envolvimento dos pais numa Escola

de futuro

De que forma pode a escola contribuir na formação de pais, para que estes

se tornem cidadãos mais responsáveis?

Como envolver os pais nas aprendizagens de educandos cada vez mais

construtores do seu próprio saber, com recurso a novas tecnologias?

Como envolver os pais no “combate” à indisciplina dos seus educandos?

A Escola pode ganhar com o envolvimento dos pais em atividade de

voluntariado?

Como é que os alunos veem o envolvimento dos pais na Escola?

Satisfação da Comunidade

Educativa

Os profissionais que trabalham no nosso Agrupamento têm formação

específica para estes temas de higiene e segurança?

Em que medida podemos melhorar a higiene/segurança no Agrupamento?

Os problemas de higiene e segurança podem afetar o rendimento escolar?

Os problemas físicos dos vários edifícios do Agrupamento podem ser

melhorados? Se sim de que modo?

Page 25: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 25

Comunicação no Agrupamento

Como devemos comunicar internamente? Avaliação?

Como devemos comunicar externamente? Avaliação?

Há procedimentos relativos à catalogação de documentos?

Quem são os responsáveis por toda a comunicação no Agrupamento?

Dos vários grupos de reflexão foram elaborados os diferentes relatórios

referentes a cada tema, com as propostas de ações de melhoria a realizar.

Tabela 12 – Relatório do grupo de reflexão nº1.

Data da realização:

24 de fevereiro de 2011

Designação do Grupo de Reflexão:

“Comunicação no Agrupamento”

Responsáveis da Avaliação Interna:

Arminda Matias – Gorete Craveiro – Isabel Silva

Assuntos analisados no Grupo de Reflexão:

1. Como devemos comunicar internamente? Avaliação? 2. Como devemos comunicar externamente? Avaliação? 3. Quem são os responsáveis por toda a comunicação no agrupamento?

Propostas de ações de melhoria a realizar:

1. Organização e atualização permanente dos placards informativos em cada uma das escolas e jardins de infância do agrupamento.

Sensibilização do Pessoal Docente e Não Docente para a consulta frequente ao Portal da Escola colocando,

por exemplo, o site em modo de “safe screen”.

Criação de um gabinete de comunicação para divulgar e valorizar a nossa instituição.

Criação de uma associação de estudantes.

Ações de esclarecimento sobre temas pertinentes para toda a comunidade educativa.

2. Elaboração de panfletos informativos para a comunidade onde conste sempre a página web do

agrupamento, com diretrizes especificas do modo de aceder aos seguintes documentos: - Projeto Educativo

- Regulamento Interno

- Plano Atual de Atividades

- Outros

O Portal da Escola deve conter, também, informação cultural, recreativa, cívica, desportiva ou outra, de

Page 26: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 26

modo a atrair o interesse da comunidade externa para a vista ao referido Portal.

Criação de atividades culturais que envolvam toda a comunidade educativa (ex. dia do agrupamento,

passeio convívio de final de ano, atividades desportivas,…).

3. A liderança do agrupamento será, por inerência, a primeira responsável por toda a comunicação.

Posteriormente essa responsabilidade será alargada à equipa a criar para dinamizar o Gabinete de

Comunicação, que organizará a informação veiculada por toda a comunidade educativa.

Observações

A avaliação do Ponto 1. e 2. será efetuada através de inquérito por questionário a toda a comunidade.

Constrangimentos: falta de material informático e dificuldade de acesso à internet nas escolas do 1º Ciclo e nos

Jardins de Infância.

Tabela 13 – Relatório do grupo de reflexão nº2.

Data da realização 02 de março de 2011

02 de março de 2011

Designação do Grupo de Reflexão

Insucesso escolar no Agrupamento

Responsáveis da Avaliação Interna

Marisa Campos – António Moura

Assuntos analisados no Grupo de Reflexão

1. Causas do insucesso;

2. Indisciplina.

Propostas de ações de melhoria a realizar

Chamar os pais para participar na vida da escola

Observações

Foi feita a apresentação do tema, pelo diretor, que abordou historicamente o insucesso desde os anos 60 até aos

nossos dias, apresentando inúmeras causas para o insucesso.

Seguidamente a psicóloga apresentou uma série de fatores que o justificam, referindo que o insucesso é da

responsabilidade de vários elementos: Alunos, professores, escola, família, meio ambiente…mas concluindo que a

família é o mais importante, pelo papel que tem na motivação dos seus educandos.

Os encarregados de educação reconhecem que a família perdeu alguns dos valores reconhecidos como

importantes e que a crise de autoridade dos pais complica a autoridade dos professores.

Os filhos devem ser educados em casa e aprender na escola.

Quando os pais cumprem o seu papel, os filhos têm sucesso.

Page 27: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 27

Os alunos reconhecem que um dos fatores de maior sucesso é a valorização da autoestima, por parte dos

professores.

A motivação dos professores é também um fator de sucesso.

Necessidade de chamar os pais para participar na vida da escola.

A indisciplina gera insucesso. Nem sempre o insucesso é causador de indisciplina.

Tabela 14 – Relatório do grupo de reflexão nº3.

Data da realização

2 de março de 2010

Designação do Grupo de Reflexão

Envolvimento dos Pais numa Escola de Futuro

Responsáveis da Avaliação Interna

Paula Sousa – Paula Costa

Assuntos analisados no Grupo de Reflexão

1. Contribuição da escola na formação de pais.

2. Envolvimento dos pais nas aprendizagens e indisciplina dos seus educandos.

3. Atividades de voluntariado dos pais na escola.

4. Opinião dos alunos sobre o envolvimento dos pais na escola.

Propostas de ações de melhoria a realizar

- Ações de Formação/Informação.

- Utilização do e-mail/caderno.

- Verificação, por parte do professor, no final de cada aula da marcação do TPC no caderno do aluno, de modo a

permitir ao EE o controlo da realização dos mesmos.

- Escola de Pais (grupos de encontro de pais). - Abertura da escola à comunidade, com a realização de “Dias Especiais”, envolvência dos pais em projetos e em atividades.

- Voluntariado de pais.

Data da realização

Tabela 15 – Relatório do grupo de reflexão nº4.

10 de março de 2011

Designação do Grupo de Reflexão

Page 28: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 28

“Satisfação da Comunidade Educativa”

Responsáveis da Avaliação Interna

Mª José Brandão – Manuela Nogueira – Fernando Silva

Assuntos analisados no Grupo de Reflexão

1. Falta de higiene no exterior;

2. Falta de higiene nas salas e nas casas de banho;

3. Segurança no agrupamento;

4. Mau estado de conservação dos edifícios em geral;

5. Falta de material de limpeza nas escolas de 1º ciclo de Rates.

Propostas de ações de melhoria a realizar

- Em relação à segurança nos vários estabelecimentos, a especialista convidada Eng. Olga Sampaio, diz que

estamos no bom caminho, embora muito haja a fazer, na medida em que se está a proceder ao levantamento das

necessidades dos vários estabelecimentos afim de estas serem apetrechadas com o que for necessário para

garantir uma maior segurança, como por exemplo: extintores, sinaléticas, etc.

- Constituição de um grupo, que reflita e tente arranjar soluções;

- Otimizar o FBI, não só para a envolvência no exterior, mas também para o interior;

- Ações de sensibilização ao pessoal docente, não docente e alunos, para que as salas fiquem mais limpas;

- Dinamizar projetos com alunos, pais, professores com a finalidade de melhorar o aspeto dos estabelecimentos,

como por exemplo, pintar a escola.

- Solicitar apoio na aquisição de materiais junto de empresas;

- Monitorização das entradas na sala de aula, professor ser o primeiro a entrar e o último a sair.

Observações

Na opinião dos vários intervenientes, no geral, ao que à higiene e segurança diz respeito, o agrupamento

apresentou bastantes melhorias, como por exemplo na cantina, bar. A constituição do FBI, também deu um grande

impulso para uma escola mais limpa.

Page 29: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 29

6. Apresentação e Discussão dos Resultados

6.1 Resultados escolares

Os resultados escolares obtidos pelos alunos dos diferentes níveis de

ensino constituem um dos principais tópicos de análise deste relatório.

Pretende-se apresentar os resultados dos diferentes períodos do ano letivo em

análise (2010/2011).

6.1.1 Ano letivo 2010/2011

1º Período

Para análise dos resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do

agrupamento foi realizada a recolha da informação proveniente da leitura das

atas dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das

respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos.

Page 30: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 30

1ºAno

2ºAno

3ºAno

4ºAno

Escolas

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

Quinta 1 10 4 4

19 1 4 6 4

15 0 8 4 6

18 0 5 15 2

22

Fontaínhas 3 2 2 4

11 2 6 7 1

16 0 4 5 2

11 2 14 4 1

21

Praça 1 5 12 1

19 4 5 5 5

19 0 7 9 5

21 2 7 8 4

21

Granja 4 7 6 2

19 2 6 10 3

21 2 5 5 0

12 1 2 14 2

19

Machuqueiras 2 4 5 8

19 2 4 7 3

16 0 11 7 0

18 0 5 11 0

16

N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0

0 1 4 7 2

14 1 3 3 2

9 1 2 5 0

8

TOTAL 11 28 29 19 87 12 29 42 18 101 3 38 33 15 89 6 35 57 9 107

Percentagem 12,6 32,2 33,3 21,8 11,9 28,7 41,6 17,8 3,4 42,7 37,1 16,9 5,6 32,7 53,3 8,4

1ºAno

2ºAno

3ºAno

4ºAno

Escolas

NS

Sat

SB

EXC

de

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

Quinta 1 10 4 4

19 1 5 5 4

15 0 5 4 9

18 0 7 12 3

22

Fontaínhas 1 4 2 4

11 0 5 9 2

16 0 4 5 2

11 4 12 4 1

21

Praça 1 6 11 1

19 4 3 6 6

19 0 8 7 6

21 2 7 9 3

21

Granja 1 10 6 2

19 2 4 12 3

21 2 5 5 0

12 1 6 11 1

19

Machuqueiras 2 2 7 8

19 1 4 7 4

16 0 9 9 0

18 0 5 11 0

16

N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0

0 1 2 8 3

14 0 3 4 2

9 0 4 3 1

8

TOTAL 6 32 30 19 87 9 23 47 22 101 2 34 34 19 89 7 41 50 9 107

Percentagem 6,9 36,8 34,5 21,8 8,9 22,8 46,5 21,8 2,2 38,2 38,2 21,3 6,5 38,3 46,7 8,4

Alu

nos

Tabela 16 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.

Tabela 17 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.

Page 31: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 31

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

Tabela 18 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.

1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno

Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC

Quinta 1 0 10 8 0 3 5 7

19 0 2 4 12

15 0 6 14 2

18 22

Fontaínhas

Praça

Granja

Machuqueiras

N.ª Sr.ª Saúde

0 1 6 4

1 4 13 1

0 4 10 5

0 2 9 8

0 0 0 0

0 5 6 5 11

0 6 6 7 19

0 4 6 11 19

0 4 8 4 19

0 1 7 6 0

0 3 2 6 16

0 5 9 7 19

0 7 4 1 21

1 9 8 0 16

0 1 6 2 14

2 12 6 1 11 21

0 8 9 4 21 21

1 7 7 4 12 19

0 3 13 0 18 16

0 4 2 2 9 8

TOTAL 2 11 48 26 87 0 23 38 40 101 1 27 33 28 89 3 40 51 13 107

Percentagem 2,3 12,6 55,2 29,9 0,0 22,8 37,6 39,6 1,1 30,3 37,1 31,5 2,8 37,4 47,7 12,1

Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas,

conclui-se que no 1ºciclo, de um modo geral, os alunos atingiram, em todos os

anos, níveis satisfatórios, verificando-se uma predominância dos níveis

percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente em todas as disciplinas. Contudo,

verificou-se um aumento do insucesso em relação ao mesmo período do ano

anterior. Registaram-se 4 alunos com nível Não Satisfaz a três disciplinas em

simultâneo: Língua Portuguesa, Matemática e Estudo do Meio; 15 alunos com

aproveitamento de Não Satisfaz às disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática; 13 alunos com aproveitamento de Não Satisfaz apenas à

disciplina de Língua Portuguesa; 5 alunos à disciplina de Matemática e ainda 2

alunos a Estudo do Meio.

No universo do 1ºciclo (trezentos e noventa e quatro alunos), verificou-

se, então, um total de 32 alunos sem aproveitamento a Língua Portuguesa, 24

a Matemática e 6 a Estudo do Meio.

O insucesso a Língua Portuguesa foi de 8,1% contra 3,6% do ano

anterior; Matemática: 6,0% contra 2,3% e Estudo do Meio: 1,5% contra 0,0%.

A Língua Portuguesa, o maior insucesso verificou-se nos 1º e 2º anos

com 12,6% e 11,9% respetivamente, seguindo-se o 4º ano com 5,6% e o 3º

Page 32: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 32

ano com 3,4%. Já na Matemática, foi no 2º ano onde se registou maior

insucesso com 8,9%, seguindo-se o 1º ano com 6,9%, o 4º ano com 6,5% e por

último o 3º ano com 2,2%. Em Estudo do Meio, este período, apenas o 2º ano

não registou insucesso; o 4ºano teve 2,8%, o 1ºano teve 2,3% e o 3ºano com

1,1%.

É importante referir a existência de um aluno do 1º ano, em processo de

referenciação para a Educação Especial, além do facto de, no 1º período, os

alunos do ano em causa não poderem usufruir de qualquer apoio, mesmo

aqueles que desde início revelam muitas dificuldades.

O facto de os alunos do 1º ano não poderem ficar retidos,

independentemente de terem ou não adquirido competências, é um fator que

fortemente contribui para o aumento da taxa de insucesso do 2º ano.

Todos os alunos com NEE obtiveram um desempenho satisfatório nas

suas aprendizagens, não se tendo verificado insucesso.

A nível de 1ºciclo, tomando como insucesso as possíveis retenções, o

insucesso foi de 5.5% (não entram nesta contagem os alunos do 1º ano, uma

vez que nesse ano não pode haver retenções).

Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos, a

partir dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das

pautas de avaliação final do período.

Tabela 19 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.

Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80%

e 89%

Sucesso < 80%

Disciplinas Ciências da Natureza (90%);

E. Física (93%); A. Projeto

(95%); E. Musical (99,6%); e

E. Moral e Religiosa Católica

(100%).

Inglês (83%); T.

Informação e

Comunicação (87%);

E. Visual e

Tecnológica (88%).

Matemática (60%);

História Geografia de

Portugal (78%) e L.

Portuguesa (79%).

Page 33: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 33

Tabela 20 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.

Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80% e

89%

Sucesso < 80%

Disciplinas Espanhol (96%); História

(96%); A. Projeto (98%); E.

Visual (99%); E. Musical

(100%) e E. Moral e Religiosa

Católica (100%).

Geografia (83%);

Educação Física

(84%) e T. Informação

e Comunicação (86%).

Matemática (55%);

Inglês (63%); Língua

Portuguesa (70%);

Ciências Naturais

(77%); Físico-

Química (79%) e

Francês (79%).

Na disciplina de Educação Musical/Educação Tecnológica não foram

avaliadas as turmas dos 7º e 8º anos, porque as disciplinas têm uma

organização semestral.

A apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos foi

feita pelos vários departamentos escolares.

O insucesso no 1º período nas disciplinas de Matemática, Ciências da

Natureza/Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias da Informação e

Comunicação foi respetivamente de 42,6%, 17,2%, 20,5% e 14,5%.

Relativamente à Disciplina de Educação Tecnológica, não há turmas a

frequentar o 9º e só serão atribuídos níveis no 7º e 8º ano no final do 3º

período, devido à organização semestral da disciplina.

Podemos concluir que se verificou uma melhoria significativa

relativamente à avaliação diagnóstica, onde o insucesso foi, nas referidas

disciplinas, de 51,9%, 36%, 69,3% e 14,4%. Apenas se verificou o aumento de

insucesso de 0,1 % na disciplina de Tecnologias da Informação e

Comunicação.

Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de

escolaridade foi de: 48%, 31,5%, 51%, 45,9% e 38,9%, respetivamente nos 5º,

6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. Comparando com o ano letivo transato,

houve um aumento do insucesso nos 5º e 7º anos e uma diminuição nos 6º, 8º

Page 34: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 34

e 9º anos, tendo diminuído de 41% para 40% no 2º ciclo e de 46% para 45% no

3º ciclo.

Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar

verificado por ano de escolaridade foi de: 11,3%, 9,2%, 42,9%, 13,5% e 13,9%,

respetivamente nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. Na disciplina de

Ciências da Natureza o insucesso desceu 13% relativamente ao ano letivo

transato e subiu 7% na disciplina de Ciências Naturais.

Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado

por ano de escolaridade foi de: 18,4%, 20,7% e 22,2%, respetivamente nos 7º,

8º e 9º anos de escolaridade. Verifica-se uma descida de 3% no insucesso

escolar relativamente ao ano letivo transato.

Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso

escolar verificado por ano de escolaridade foi de: 24,5% e 4,5%,

respetivamente nos 8º e 9º anos de escolaridade. Verifica-se uma diminuição

de 2% no insucesso escolar relativamente ao ano letivo transato.

Na disciplina de Educação Tecnológica, pelos motivos referidos

anteriormente, não foram atribuídos níveis em nenhum ano de escolaridade.

No departamento, o insucesso foi de 26,1%, sendo 1,3 % inferior ao do

ano transato. A disciplina de Matemática foi a que apresentou maior insucesso.

Da análise dos resultados do 1º período podemos concluir que o

insucesso diminuiu ligeiramente em relação ao ano transato em todas as

disciplinas que compõem o departamento.

O insucesso foi igual ou superior a 50% apenas na disciplina de

Matemática nas turmas do 5ºA, 5ºB, 5ºE, 7ºB, 7ºD, 8ºA, 8ºD, 8ºE e 9ºA. Nestas

turmas o insucesso foi de 55,6%, 55,6%, 55,6%, 64%, 56,6%, 56,5%, 50%,

55% e 58,8% respetivamente. Este insucesso foi devidamente justificado em

ata pelos respetivos professores.

Os subcoordenadores, a pedido do coordenador, reuniram com os

professores dos respetivos grupos disciplinares para analisaram os resultados

da avaliação do 1º período, dando particular atenção aos casos de insucesso

mais significativos, diagnosticando as razões desse insucesso e delineando

estratégias para superar os problemas diagnosticados.

Page 35: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 35

Após análise dos resultados no departamento de Expressões verificou-

se um aumento global do insucesso no departamento de 4,3% para 7,1%,

relativamente ao ano anterior. Este aumento ficou a dever-se

fundamentalmente aos resultados do grupo de Educação Física que registou

um aumento de 2,9% para 11,6% e Educação Visual e Tecnológica que subiu

de 5% para 11,2%.

Em Educação Musical e Educação Visual verificou-se uma diminuição

do insucesso de 2,3% para 0,3% e de 7% para 1,3%, respetivamente,

situando-se na mesma média dos anos transatos.

Em Educação Física o insucesso aumentou no 2º ciclo, relativamente ao

ano anterior, de 3% para 5,8%. No 3º ciclo o insucesso foi mais significativo,

tendo passado de 4% para 16%. Este aumento deve-se às dificuldades dos

alunos na aquisição e aplicação das técnicas, à falta de empenho e ao não

cumprimento de regras na sala aula. Por outro lado, foram aplicados, pela

primeira vez, testes comuns a todos os alunos e houve também um maior rigor

por parte dos professores na aplicação dos critérios de avaliação. As turmas

com maior percentagem de insucesso foram: 5ºB, 6ºD, 7ºB, 8ºC e 9ºA.

Em Educação Visual e Tecnológica o aumento do insucesso também se

ficou a dever às dificuldades dos alunos na aquisição e aplicação das técnicas

e à falta de empenho, nomeadamente na turma do 6ºC que registou uma

percentagem de insucesso de 25% .

Em Área de Projeto o insucesso manteve-se no 2º Ciclo, sendo as

turmas dos 6ºC e 6ºE as que apresentam maior percentagem de insucesso.

Foi feita a análise do insucesso em todos os grupos disciplinares que

integram o departamento de Línguas, por turma e anos de escolaridade. Esta

análise teve em conta os resultados da avaliação diagnóstica e também a taxa

de insucesso a nível de escola.

A percentagem global de insucesso no Departamento de Línguas é de

22%; os resultados da avaliação diagnóstica foram de 35% e os resultados a

nível de escola de 31%.

A disciplina de Língua Portuguesa do 2º ciclo, teve 21% de insucesso.

No 5º ano o insucesso foi de 22,8% e no 6º ano de 19,2%.

Page 36: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 36

A nível do 5º ano há uma ligeira heterogeneidade de turmas, variando o

insucesso entre os 15% da turma D e os 33% da turma E, curiosamente do

mesmo professor. Se analisados esses valores com outras disciplinas da

turma, verifica-se que estão de acordo com as outras avaliações. Comparando

esses resultados com a avaliação diagnóstica, verifica-se que já nessa altura

essas duas turmas apresentavam as mesmas características: a de menor e a

de maior insucesso. Este facto, por si só, revela que há uma relação entre as

duas avaliações, mas que no cômputo geral do 5º ano, há uma ligeira melhoria

entre a avaliação diagnóstica e a de final de 1º período, verificando-se uma

descida de insucesso de 29% para 22,8%, o que faz prever o aumento

progressivo do sucesso para o final do ano letivo, uma vez que os professores

continuam, insistentemente, a trabalhar as competências mais deficitárias

detetadas na avaliação diagnóstica: expressão escrita e leitura (compreensão

escrita).

A nível de 6º ano verifica-se o mesmo, com uma melhoria ainda mais

significativa, passando o insucesso da avaliação diagnóstica de 32,8% para

19,2% neste 1º período, realçando-se o contributo significativo da turma 6ª A,

que pela sua especificidade passou de 80% de insucesso, para 26,7%.

O grupo dos professores do 2º ciclo reconhece que são níveis de

insucesso elevado, mas suscetíveis de serem reduzidos, aproximando-se dos

valores definidos como metas apontadas para 2015, mesmo considerando que

os dados de uma avaliação externa não podem ser confundidos com a

avaliação interna, onde há uma variedade de fatores a considerar.

A disciplina de Língua Portuguesa no 3º ciclo, teve 30% de insucesso.

No 7º ano o insucesso foi de 26%, no 8º ano de 35% e no 9º ano de 28%.

A nível do 7º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 26%, havendo

uma ligeira heterogeneidade: o insucesso varia entre os 17% da turma C e os

32% da turma B. Contudo, estes resultados estão de acordo com os resultados

obtidos nas outras disciplinas e melhoraram face aos resultados da avaliação

diagnóstica.

No 8º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 35% e a

heterogeneidade é bastante maior: o insucesso varia entre os 69% da turma

CEF, passando pelos 49% da turma A e os 20% da turma E. Mas, tal como no

Page 37: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 37

7º ano, estes resultados estão de acordo com os resultados obtidos nas outras

disciplinas e melhoraram face aos resultados da avaliação diagnóstica.

No 9º ano, o insucesso apresenta uma taxa de 28% e a

heterogeneidade também é grande: o insucesso varia entre os 41% da turma A

e os 18% da turma D. Tal como nos 7º e 8º anos, os resultados estão de

acordo com os resultados obtidos nas outras disciplinas e melhoraram face aos

resultados da avaliação diagnóstica.

Os professores consideram que os níveis de insucesso, por turma, eram

expectáveis, tendo em conta os resultados obtidos pelos alunos nos testes

diagnósticos e nos primeiros testes do período. Todavia, já foram apresentadas

estratégias, em Conselho de Turma (constam dos Projetos Curriculares de

Turma, dos Planos de Acompanhamento e dos Planos de Recuperação) que

poderão melhorar os resultados, uma vez que estão a ser trabalhadas as

competências deficitárias detetadas na avaliação diagnóstica.

Os professores admitem que a taxa de insucesso é bastante elevada,

mas acreditam na sua redução ao longo do ano letivo.

A disciplina de Inglês do 2º ciclo teve 17% de insucesso. No 5º ano o

insucesso foi de 13,5% e no 6º ano de 21%.

As turmas com maior percentagem de insucesso no 5ºano foi o 5ºC com

24% e no 6ºano o 6ºA com 47% e o 6ºC com 33%.

As taxas de insucesso a nível de 6ºano devem-se sobretudo ao facto

dos alunos serem perturbadores e pouco cumpridores. Não realizam as tarefas

propostas pela professora.

A disciplina de Inglês do 3º ciclo teve 37% de insucesso. No 7º ano o

insucesso foi de 32,8%, no 8º ano de 41,5% e no 9º ano de 35%.

As turmas com maior percentagem de insucesso foram, no 7º ano o 7º B

com 44%, no 8º ano o 8º C com 47,8% e no 9º ano o 9º E com 48%.

As turmas são bastantes heterogéneas e as que apresentam taxas de

insucesso mais elevadas também as apresentam à globalidade das disciplinas.

Os alunos revelam pouco empenho, são distraídos e por vezes

perturbadores. Muitos deles desinvestem na disciplina à medida que as

dificuldades aumentam, necessitando de um estudo permanente e

sistematizado, o que nem sempre acontece.

Page 38: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 38

Apesar dos números serem ligeiramente inferiores aos do ano anterior,

em igual período, o insucesso de Inglês-3º ciclo, continua elevado. As

professoras vão continuar a dinamizar estratégias que promovam a

aprendizagem e melhorem os resultados, nomeadamente uma maior utilização

de fichas formativas.

A disciplina de Francês teve, no ciclo, 21% de insucesso. No 7º ano o

insucesso foi de 16,9%, no 8º ano de 15% e no 9º ano de 29%.

As turmas com maior percentagem de insucesso foram, no 7ºano o 7º D

com 21,7%, no 8º ano o 8º A com 35% e no 9º ano o 9º A com 39%.

Estas percentagens estão dentro dos parâmetros normais da disciplina.

A disciplina de Espanhol teve 6% de insucesso.

A percentagem global de insucesso no Grupo de Línguas Estrangeiras

(Inglês, Francês e Espanhol) foi de 20%.

No departamento de Ciências Sociais e Humanas na disciplina de

História e Geografia de Portugal, nas turmas de 5º ano, o insucesso foi 22,6%.

Na disciplina de História e Geografia de Portugal, nas turmas de 6º ano, o

insucesso foi 20,8%.O insucesso na disciplina foi 21,7%, cerca de 1% superior

a igual período do ano letivo anterior.

Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os

professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias. Nas turmas em

que o insucesso foi mais elevado ele está de acordo com o insucesso

verificado nas outras disciplinas.

Na disciplina de História, 3º ciclo, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi

3%. Neste ano de escolaridade esta disciplina é lecionada pelo mesmo

professor em todas as turmas.

Na disciplina de História, nas turmas de 8º ano, o insucesso foi 5,4%.

Neste ano de escolaridade esta disciplina é lecionada pelo mesmo professor

em todas as turmas.

Na disciplina de História, nas turmas de 9º ano, o insucesso foi 4,6%. O

insucesso geral na disciplina foi 4,4%.

O elevado sucesso justifica-se pelo empenho e interesse dos alunos na

realização de trabalhos propostos e nas aulas de História.

Page 39: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 39

Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os

professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.

O insucesso nesta disciplina, comparativamente com igual período do

ano anterior, desceu cerca de 11%.

Na disciplina de Geografia, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi 8,2%.

Neste ano de escolaridade esta disciplina é lecionada pelo mesmo professor

em todas as turmas.

Na disciplina de Geografia, nas turmas de 8º ano, o insucesso foi 26,1%.

Na disciplina de Geografia, nas turmas de 9º ano, o insucesso foi 16,7%. O

insucesso na disciplina foi 17,4%.

Comparativamente com o ano anterior o insucesso aumentou 6%.

Comparativamente com anos anteriores mantém-se abaixo da média de

insucesso.

Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os

professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.

Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não se verificou

qualquer insucesso.

A média de insucesso no Departamento, não considerando os

resultados da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica é de 14,5 %.

2º Período

Foram analisados os resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do

agrupamento através da recolha da informação proveniente da leitura das atas

dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das

respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos.

Page 40: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 40

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

Tabela 21 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.

1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno

Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC

Quinta

Fontaínhas

Praça

Granja

Machuqueiras

N.ª Sr.ª Saúde

1 5 6 7

2 3 3 4

2 4 6 7

3 7 5 4

2 3 7 7

0 0 0 0

0 6 4 5 19

1 6 8 0 12

4 5 5 5 19

3 7 9 3 19

0 4 8 3 19

1 4 7 2 0

0 4 8 6 15

0 4 5 2 15

0 7 7 7 19

2 3 5 2 22

0 11 7 0 15

0 3 4 2 14

0 8 9 4 18 21

1 13 4 1 11 19

0 8 9 4 21 21

2 3 13 2 12 20

0 4 12 0 18 16

1 2 5 0 9 8

TOTAL 10 22 27 29 88 9 32 41 18 100 2 32 36 19 89 4 38 52 11 105

Percentagem 11,4 25,0 30,7 33,0 9,0 32,0 41,0 18,0 2,2 36,0 40,4 21,3 3,8 36,2 49,5 10,5

Tabela 22 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.

1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno

Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC

Quinta 1 4 7 7 0 6 4 5

19 0 5 7 6

15 0 9 7 5

18 21

Fontaínhas

Praça

Granja

Machuqueiras

N.ª Sr.ª Saúde

2 2 4 4

3 1 9 6

1 9 6 3

1 2 11 5

0 0 0 0

0 4 6 5 12

2 5 5 7 19

3 3 13 3 19

1 2 8 4 19

0 3 7 4 0

1 3 3 4 15

0 8 7 6 19

2 3 5 2 22

0 7 8 3 15

0 3 3 3 14

2 12 4 1 11 19

0 8 8 5 21 21

2 6 11 1 12 20

0 4 9 3 18 16

0 5 3 0 9 8

TOTAL 8 18 37 25 88 6 23 43 28 100 3 29 33 24 89 4 44 42 15 105

Percentagem 9,1 20,5 42,0 28,4 6,0 23,0 43,0 28,0 3,4 32,6 37,1 27,0 3,8 41,9 40,0 14,3

Page 41: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 41

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

de

Alu

nos

Tabela 23 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.

1ºAno 2ºAno 3ºAno 4ºAno

Escolas NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC NS Sat SB EXC

Quinta

Fontaínhas

Praça

Granja

Machuqueiras

N.ª Sr.ª Saúde

1 0 3 15 19

0 0 4 8 12

0 2 5 12 19

0 4 8 7 19

0 3 8 8 19

0 0 0 0 0

0 1 8 6

0 2 10 3

0 6 4 9

0 4 5 13

0 4 8 3

0 1 4 9

0 2 6 10 15

0 3 5 3 15

0 5 9 7 19

1 5 5 1 22

0 11 7 0 15

0 1 6 2 14

0 7 8 6 18 21

1 12 5 1 11 19

0 8 9 4 21 21

2 4 12 2 12 20

0 2 11 3 18 16

0 2 4 2 9 8

TOTAL 1 9 28 50 88 0 18 39 43 100 1 27 38 23 89 3 35 49 18 105

Percentagem 1,1 10,2 31,8 56,8 0,0 18,0 39,0 43,0 1,1 30,3 42,7 25,8 2,9 33,3 46,7 17,1

Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas,

verificou-se que a Língua Portuguesa, em todos os anos de escolaridade,

apresentou uma melhoria nos resultados em relação ao período anterior.

Houve uma ligeira descida do insucesso, tanto se analisado por ciclo (de 8.1%

para 6.3%) como analisado por anos de escolaridade.

Numa leitura geral, continua a verificar-se que a maioria dos alunos se

situa nos níveis percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente, tendo a

percentagem desta última classificação subido nos 1º e 3ºanos (8.6% e 7.7%

respetivamente), e sofrido uma ligeira descida nos 2º e 4º ano (0.4% no 2º e

1.7% no 4º).

Tal como em Língua Portuguesa, na disciplina de Matemática a

percentagem do insucesso, a nível de Ciclo, diminuiu em relação ao período

transato. Já se analisada por anos de escolaridade, contrariamente ao

verificado em Língua Portuguesa, nesta disciplina a percentagem do insucesso

oscilou nos diferentes anos. Enquanto nos 2º e 4º anos desceu (2.9 e 2.7

valores percentuais, respetivamente), nos 1º e 3º anos aumentou (2.2 valores

percentuais no primeiro caso e 1.2 no segundo).

Page 42: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 42

Contudo, tal como em Língua Portuguesa, continua a verificar-se que a

maioria dos alunos se situa nos níveis percentuais de Satisfaz

Bastante/Excelente, tendo a percentagem desta última classificação subido em

todos os anos, à exceção do 4ºano, onde se verificou uma descida, embora

pouco significativa (0.8).

Tanto a Língua Portuguesa como a Matemática, o insucesso continua a

ser mais significativo nos dois primeiros anos de escolaridade. É importante

referir a existência de alguns alunos (do 1º e do 2ºanos, estes últimos com

Planos de Recuperação) em processo de referenciação para Educação

Especial que, devido aos seus processos não estarem ainda finalizados até ao

final do período, engrossaram a percentagem do insucesso nos dois períodos

passados.

Em Estudo do Meio, embora o insucesso, tal como no período anterior,

se situe próximo de 1%, verificou-se um ligeiro aumento dos níveis percentuais

de Satisfaz Bastante/Excelente – 72.5% no 1º período e 75.3% no 2º período.

Todos os alunos com NEE obtiveram um desempenho satisfatório nas

suas aprendizagens, não se tendo verificado insucesso.

Em resumo, dos 36 alunos (9%) com uma ou mais classificações Não

Satisfaz no período passado, 52,8% recuperaram, 38.9% mantiveram as

dificuldades não conseguindo recuperar qualquer disciplina e 8.3% desceu as

suas classificações. A juntar a estes últimos, há ainda o caso de 4 alunos que

apenas tiveram níveis Não Satisfaz neste período.

Para apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos, é

feita, tal como no 1º período, uma análise por disciplina, em termos de taxa de

sucesso, considerando três intervalos distintos: sucesso acima dos 90%, entre

80% e 89% e inferior a 80%.

Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos a partir

dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das

pautas de avaliação final do período.

Page 43: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 43

Tabela 24 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.

Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80%

e 89%

Sucesso < 80%

Disciplinas Ciências da Natureza (93%);

E. Visual e Tecnológica

(94%); E. Musical (96%); A.

Projeto (97%); Educação

Física (99%); E. Moral e

Religiosa Católica (100%) e

T. Informação e Comunicação

(100%).

História Geografia

Portugal (83%) e

Inglês (85%).

Matemática (57%) e L.

Portuguesa (77%).

Tabela 25 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.

Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80% e

89%

Sucesso < 80%

Disciplinas E. Visual (92%); E. Física

(93%); T. Informação e

Comunicação (97%); A.

Projeto (98%); E. Musical

(99%); Espanhol (100%); E.

Tecnológica (100%) e E.

Moral e Religiosa Católica

(100%).

Físico-Química (80%);

Geografia (87%) e

História (89%).

Matemática (54%);

Inglês (63%); Francês

(76%), Língua

Portuguesa (73%);

Francês (77%) e

Ciências Naturais

(79%).

Tal como no período anterior, a disciplina de Educação

Musical/Educação Tecnológica não teve avaliação nos 7º e 8º anos porque as

disciplinas têm uma organização semestral.

A apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos foi

feita pelos vários departamentos escolares.

Page 44: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 44

O insucesso no 2º período nas disciplinas de Matemática, Ciências da

Natureza/Naturais, Ciências Físico-Químicas e Tecnologias da Informação e

Comunicação foi respetivamente de 44,6%, 14,7%, 19,6% e 2,74%.

Relativamente à disciplina de Educação Tecnológica, não há turmas a

frequentar o 9º e só serão atribuídos níveis no 7º e 8º ano no final do 3º

período, devido à organização semestral da disciplina.

Pode concluir-se que se verificou uma melhoria relativamente à

avaliação do 1º período, exceto na disciplina de Matemática em que o

insucesso aumentou 2%.

Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de

escolaridade foi: 43.9%, 42,3%, 40,4%, 52,7% e 43,5%, respetivamente no 5º,

6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período,

subiu no 6º, 8º e 9º ano e baixou no 5º e 7º ano. Comparando com o ano letivo

transato, houve um ligeiro aumento do insucesso no 5º, 6º e 8º ano e uma

diminuição significativa nos 7º e 9º ano, tendo aumentado de 40,1% para

43,1% no 2º ciclo e diminuído de 51,1% para 45,7% no 3º ciclo.

Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar

verificado por ano de escolaridade foi: 8,9%, 5,4%, 29,3%, 17,3% e 16,7%,

respetivamente nos 5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos de escolaridade. O insucesso,

relativamente ao 1º período, diminuiu no 5º, 6º e 7º ano e aumentou no 8º e 9º

ano. Comparando com o ano letivo transato, houve um ligeiro aumento do

insucesso no 5º, 6º e 7º ano e uma diminuição no 8º, sendo o insucesso no 9º

ano idêntico ao verificado em 2009/2010. O insucesso subiu, relativamente ao

ano letivo transato, 1,2% e 1,4%, respetivamente na disciplina de Ciências da

Natureza e Ciências Naturais.

Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado

por ano de escolaridade foi: 12,1%, 24,5% e 21,3%, respetivamente no 7º, 8º e

9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período, subiu no 8º

e diminuiu no 7º e 9º ano. Comparando com o ano letivo transato, houve um

ligeiro aumento do insucesso no 8º ano e uma diminuição significativa no 7º e

9º ano. Verificou-se uma descida de 7,4% no insucesso escolar relativamente

ao ano letivo transato.

Page 45: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 45

Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso

escolar verificado por ano de escolaridade foi: 3,6% e 1,8%, respetivamente no

8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso, relativamente ao 1º período, diminuiu

significativamente nos dois anos de escolaridade. Comparando com o ano

letivo transato, houve um ligeiro aumento do insucesso no 8º e 9º ano.

Verificou-se uma subida de 1,44% do insucesso escolar relativamente ao ano

letivo transato.

Na disciplina de Educação Tecnológica, pelos motivos referidos

anteriormente, não foram atribuídos níveis em nenhum ano de escolaridade.

No departamento, o insucesso foi de 24,2% descendo 1,9% em relação

ao 1º período. Comparando com o ano letivo transato, verificou-se uma descida

do insucesso de 1,4%. A disciplina de Matemática foi a que apresentou maior

insucesso, não obstante se ter verificado uma diminuição de 2,1%. Nas

disciplinas de Ciências naturais/Natureza e Tecnologia de Informação e

Comunicação o insucesso subiu ligeiramente e baixou significativamente na

disciplina de Ciências Físico-Químicas.

O insucesso foi igual ou superior a 50% apenas na disciplina de

Matemática nas turmas do 5ºA, 5ºE, 8ºA, 8ºD, 8ºE e 9ºA. Nestas turmas, o

insucesso foi de 52,6%, 51,9%, 56,5%, 50%, 63,2%, 58,8%, respetivamente.

Este insucesso foi devidamente justificado em ata pelos respetivos professores.

O departamento de Expressões, após análise dos resultados verificou

uma diminuição do insucesso ao nível do departamento relativamente ao 1º

período (de 7,1% para 5,7%) e ao mesmo período do ano letivo anterior (de

7,5% para 5,7%).

Relativamente ao 1º período, esta diminuição ficou a dever-se

fundamentalmente aos resultados na disciplina de Educação Física do 3º ciclo

que passou de 16,0% para 7,2% e de Educação Visual e Tecnológica que

baixou de 11,2% para 5,8%. Por outro lado, registou-se um ligeiro aumento nas

restantes disciplinas, à exceção de Educação Visual em que o aumento foi

mais significativo, passando de 1,3% para 7,9%.

Em Educação Física, no 2º ciclo, o insucesso aumentou de 5,8% para

8,7% fundamentalmente devido aos resultados das turmas 5ºD e 6ºC.

Page 46: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 46

As turmas com maior percentagem de insucesso no departamento e por

ano de escolaridade, foram o 5ºB (12%), o 6ºC (11,1%), o 7ºD (12,5%), os 8ºB

e C (12,5%) e o 9ºA (13,9%).

As turmas de maior sucesso por ano de escolaridade foram: 5ºC (1,3%),

6ºB (1,9%), 7ºC (0%), 8ºA (2,2%) e 9ºC (2,2%).

Em Área de Projeto o insucesso aumentou no 5º ano, de 1,6% para 4%

e diminuiu no 6º e 7º ano. As turmas com maior insucesso foram o 5ºB, 6ºE e

7ºD.

Não entraram na estatística os resultados da turma do 6ºA (turma de

percursos curriculares alternativos).

Foi feita a análise do insucesso em todos os grupos disciplinares que

integram o Departamento de Língua. Esta análise teve em conta os resultados

da avaliação diagnóstica e também os resultados do 1º período.

A percentagem global de insucesso no Departamento de Línguas foi de

28% enquanto que na avaliação diagnóstica de 35% e no do 1ºPeríodo 22%.

Neste período, a percentagem de insucesso em Língua Portuguesa no 2º e 3º

ciclo, foi respetivamente de 23% e 27%; em Inglês do 2º e 3º Ciclo foi de 17% e

37%.

Em francês o insucesso foi de 23% e em Espanhol de 0%.

Na disciplina de Língua Portuguesa do 2º ciclo globalmente, verificou-se

um ligeiro aumento do insucesso (de 20% para 23%), devido, essencialmente,

à falta de estudo e empenho e ao aumento do grau de exigência. No entanto,

muitos níveis negativos estão próximos do nível 3, pelo que há uma forte

probabilidade de obterem nível três no final do 3º período desde que mudem os

seus hábitos e métodos de estudo e se concentrem mais nas atividades

propostas. Além disso, pelo trabalho exigente e de persistência desenvolvido

principalmente com os alunos do 6º ano, como preparação para as provas de

aferição, os professores esperam que os níveis de sucesso aumentem

consideravelmente.

No 3º ciclo no universo de alunos que o compõe (317 alunos)

verificamos uma percentagem de 27% de níveis inferiores a três. Isso faz com

que os valores do sucesso se situem nos 73%.

Page 47: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 47

A implementação/ manutenção de algumas estratégias contribuíram

para esta alteração pela positiva. Continua-se a insistir na prática da escrita,

com especial incidência no 9º ano; desenvolvem-se atividades relacionadas

com a leitura no âmbito do Plano Nacional de Leitura (PNL); incentivou-se a

realização de trabalhos de pesquisa e reforçou-se a solicitação à participação

nas aulas, bem como à realização de trabalhos de casa e fichas de tipo

formativo; insistiu-se na motivação dos alunos e na penalização da indisciplina.

Estas medidas de um modo geral surtiram efeito, pois há casos de

alunos e turmas em que se torna difícil o caminho do sucesso uma vez que há

alunos completamente desinteressados da escola e com interesses

divergentes dos desta. Há alunos que fomentam o ruído na sala de aula

tentando distrair os colegas e destabilizar a aula, pelo simples facto de não lhes

apetecer estar na escola. A juntar a estes alunos, que, julgamos nós,

constituem os casos mais graves no que respeita ao insucesso, devemos

acrescentar aqueles que, por possuírem dificuldades a vários níveis e/ou

lacunas no processo de aprendizagem também engrossam esta taxa de

insucesso.

De referir que a taxa de insucesso, no 9º ano, baixou pouco e que as

razões que se julga estarem na origem da questão se prendem com o facto de

os conteúdos a lecionar neste período serem um pouco diferentes e exigirem

ao aluno mais atenção na aula e mais trabalho em casa, especialmente no que

toca à leitura e enriquecimento do léxico e exigirem alguns conhecimentos de

cultura geral, de História e Geografia que a maioria não possui.

O Inglês do 2º ciclo mantém os parâmetros normais da disciplina. O

insucesso baixou de 17% para 15%.Todas as turmas diminuíram o insucesso,

exceto o 5ºD e o 6ºB, devido à falta de empenho e métodos de trabalho.

No Inglês 3º ciclo, a taxa do insucesso mantém-se nos 37%. As turmas

que revelam maiores dificuldades a nível de comportamento, são as turmas do

7ºano.Uma grande parte dos alunos continua a revelar fraco desempenho e

mantêm comportamentos desajustados na sala de aula, acumulando faltas

disciplinares. São distraídos e perturbadores, dificultando o bom funcionamento

das aulas. Não revelam interesse pela escola e muitos deles foram penalizados

Page 48: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 48

devido às suas atitudes. Três das quatro turmas do 7º ano aumentaram as

taxas de insucesso em relação ao 1º período.

Apesar de uma ligeira melhoria em relação ao período anterior, as

turmas do 8º e 9º anos continuam a apresentar elevadas taxas de

insucesso.8ºA (56,5%) ; 8ºE (43,6%) ; 9ºA (34%) ; 9ºE ( 32% ). Muitos alunos

desinvestem nas disciplinas em que acumulam insucessos, à medida que as

dificuldades aumentam e as matérias se tornam mais complicadas. Os alunos

necessitam de maior concentração, mais empenho e um estudo permanente e

sistematizado o que nem sempre acontece. No entanto, alguns dos níveis 2

atribuídos estão próximos do nível 3, pelo que poderão ser alterados no final do

ano.

Apesar das estratégias implementadas, os níveis de insucesso

continuam elevados. As professoras vão continuar a procurar novas dinâmicas

que promovam a aprendizagem e melhorem os resultados dos alunos.

O Francês aumentou ligeiramente o insucesso passando de 21% para

23%. A exigência das matérias aumentou e o empenho dos alunos diminuiu. O

insucesso é maior nas turmas com problemas disciplinares (7º D) em que o

comportamento dos alunos e a falta de hábitos de trabalho, assim como a

postura em contexto de aula prejudicam o processo ensino/aprendizagem.

As turmas são bastantes heterogéneas e as que apresentam taxas de

insucesso mais elevadas também apresentam à globalidade das disciplinas.

No departamento de Ciências Sociais e Humanas, da análise realizada

foi concluído que na disciplina de História e Geografia de Portugal nas turmas

de 5º ano, o insucesso foi 12,1% e nas turmas de 6º ano, foi de 22,3%. O

insucesso na disciplina foi 17,3%, baixou 4,4% comparativamente com o 1º

período.

Na disciplina de História, 3º ciclo, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi

8,1%. Nas turmas de 8º ano, o insucesso foi 11,8% e nas turmas de 9º ano, o

insucesso foi 13%. O insucesso na disciplina foi 11%, subiu 6,6%

comparativamente com o 1º período.

Na disciplina de Geografia, nas turmas de 7º ano, o insucesso foi 16,2%.

Nas turmas de 8º ano foi 9,2% e nas turmas de 9º ano, o insucesso foi 13,8%.

Page 49: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 49

1ºAno

2ºAno

3ºAno

4ºAno

Escolas

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

Quinta 1 6 6 6

19 0 6 4 5

15 0 6 7 5

18 0 6 12 3

21

Fontaínhas 1 2 4 4

11 0 7 7 0

14 0 4 5 2

11 1 13 4 1

19

Praça 2 3 3 10

18 2 5 5 6

18 0 6 8 7

21 0 8 9 4

21

Granja 2 7 5 4

18 2 6 10 3

21 0 4 5 2

11 2 3 13 2

20

Machuqueiras 3 2 7 7

19 1 4 8 2

15 0 11 5 2

18 0 3 9 4

16

N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0

0 0 5 7 2

14 0 3 4 2

9 0 2 5 1

8

TOTAL 9 20 25 31 85 5 33 41 18 97 0 34 34 20 88 3 35 52 15 105

Percentagem 10,6 23,5 29,4 36,5 5,2 34,0 42,3 18,6 0 38,6 38,9 22,7 2,9 33,3 49,5 14,3

O insucesso na disciplina foi 12,9%, baixou 4,5% comparativamente com o 1º

período.

Na disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica não se verificou

qualquer insucesso.

A média de insucesso no Departamento, não considerando os

resultados da disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica, foi 13,8 %.

Baixou 0,7% comparativamente com o 1º período.

3º Período

De modo a analisar os resultados obtidos pelos alunos do 1º ciclo do

agrupamento foi realizada a recolha da informação proveniente da leitura das

atas dos conselhos de docentes de cada estabelecimento de ensino e das

respetivas grelhas de avaliação preenchidas pelos mesmos.

Tabela 26 - Avaliação do 1º Ciclo – Língua Portuguesa.

Page 50: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 50

1ºAno

2ºAno

3ºAno

4ºAno

Escolas

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

Quinta 1 4 8 6

19 0 5 5 5

15 0 5 6 7

18 0 7 11 3

21

Fontaínhas 1 2 4 4

11 0 5 6 3

14 0 4 2 5

11 3 10 5 1

19

Praça 1 3 6 8

18 1 5 4 8

18 0 7 6 8

21 0 7 9 5

21

Granja 0 9 6 3

18 2 3 13 3

21 0 5 3 3

11 2 6 11 1

20

Machuqueiras 3 0 8 8

19 1 5 5 4

15 0 7 8 3

18 0 4 5 7

16

N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0

0 0 3 7 4

14 0 3 4 2

9 0 4 4 0

8

TOTAL 6 18 32 29 85 4 26 40 27 97 0 31 29 28 88 5 38 45 17 105

Percentagem 7,1 21,2 37,6 34,1 4,1 26,8 41,2 27,8 0 35,2 33,0 31,8 4,8 36,2 42,9 16,2

1ºAno

2ºAno

3ºAno

4ºAno

Escolas

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

NS

Sat

SB

EXC

de

Alu

nos

Quinta 1 0 11 7

19 0 2 7 6

15 0 1 8 9

18 0 5 11 5

21

Fontaínhas 0 1 3 7

11 0 2 7 5

14 0 4 3 4

11 1 12 5 1

19

Praça 0 3 3 12

18 0 4 6 8

18 0 4 9 8

21 0 7 10 4

21

Granja 0 3 8 7

18 0 3 6 12

21 0 5 4 2

11 2 6 9 3

20

Machuqueiras 0 3 8 8

19 0 3 8 4

15 0 10 8 0

18 0 2 7 7

16

N.ª Sr.ª Saúde 0 0 0 0

0 0 1 4 9

14 0 2 5 2

9 0 4 2 2

8

TOTAL 1 10 33 41 85 0 15 38 44 97 0 26 37 25 88 3 36 44 22 105

Percentagem 1,2 11,8 38,8 48,2 0 15,5 39,2 45,4 0 29,5 42,0 28,4 2,9 34,3 41,9 21,0

Tabela 27 - Avaliação do 1º Ciclo – Matemática.

Tabela 28 - Avaliação do 1º Ciclo – Estudo do Meio.

Pela análise dos dados apresentados nas tabelas acima apresentadas

em relação ao 1ºciclo, o desempenho dos alunos foi bastante satisfatório. O

insucesso foi apenas de 1,9%. Para este estudo, não são contabilizados os

alunos do 1ºano uma vez que, nesse ano, apenas podem ser retidos por

Page 51: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 51

excesso de faltas. Excecionalmente ficou retido 1 aluno do 1ºano, por esse

motivo. Dos alunos que transitaram ou foram aprovados, 5 passaram com nota

negativa a Língua Portuguesa, 3 a Matemática e 9 às duas disciplinas em

simultâneo (sendo neste último caso – 8 do 1ºano e 1 do 2º). Dos 28 alunos

que usufruíram de Apoio Educativo, apenas ficou retido 1 aluno do 2ºano.

Na disciplina de Língua Portuguesa, verificou-se, em todos os anos de

escolaridade, uma melhoria nos resultados em relação aos períodos anteriores.

Houve uma ligeira descida do insucesso, que se foi verificando de período para

período, tanto se analisarmos por ciclo (8.1%; 6.3%; 5% - 1º, 2º e 3º período,

respetivamente), como analisando por ano de escolaridade.

Numa leitura geral, continua a verificar-se que a maioria dos alunos se

situa nos níveis percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente, tendo, de uma

forma global, a percentagem desta última classificação apresentado ligeira

subida.

O insucesso continua a ser mais significativo nos dois primeiros anos de

escolaridade. O mesmo oscilou entre os 0% (3ºano) e os 10,6% (1ºano). Em

relação ao 1º e 2º anos, é importante referir que neles se encontram alunos

com muitas dificuldades, tendo alguns sido elegíveis para a Educação Especial

no passado mês de junho e outros estando ainda a concluir o seu processo.

De um modo geral, as dificuldades mais apontadas continuam a ser na

fluência da leitura e, principalmente, na escrita - compreensão e expressão

(construção de textos com sentido, criatividade, aplicação de vocabulário

adequado e diversificado, correção ortográfica, …)

Muitas destas dificuldades devem-se à falta de hábitos de leitura e

escrita, falta de vivências e de rotinas de trabalho por parte dos alunos.

Tal como em Língua Portuguesa, na disciplina de Matemática, o

insucesso, a nível de ciclo, foi descendo ao longo dos três períodos (6%, 5.3%,

4.5% - no 1º, 2º e 3º períodos respetivamente). Já se analisarmos por anos de

escolaridade, contrariamente ao verificado em Língua Portuguesa, nesta

disciplina a percentagem do insucesso oscilou nos diferentes anos ao longo

dos três períodos. No 1ºano, desceu em relação ao 2º período, mas ficou ainda

acima do valor apresentado no 1ºperíodo; já o 4º ano, comparando com o

período transato sofreu um aumento do insucesso, mas, ainda assim, ficou

Page 52: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 52

abaixo do valor atingido no 1º período. O 2º ano manteve uma descida regular

ao longo do ano (8.9%, 6%, 4.1%). À semelhança do verificado em Língua

Portuguesa, também aqui o 3ºano não apresentou insucesso neste período.

Contudo, continua a verificar-se que a maioria dos alunos se situa nos

níveis percentuais de Satisfaz Bastante/Excelente.

Neste período, o insucesso foi mais significativo no 1ºano (7,1%),

seguindo-se o 4ºano (4.8%) e o 2º com 4.1%. O 3ºano não apresentou

insucesso.

Nesta disciplina as maiores dificuldades apontadas foram na interpretação dos

enunciados das situações problemáticas e sua resolução recorrendo a

diferentes estratégias e no cálculo mental.

Em Estudo do Meio, o insucesso situou-se próximo de 1%, tal como nos

períodos anteriores.

Todas as planificações foram cumpridas, assim como as atividades

propostas no Plano Anual de Atividades (PAA), tendo estas decorrido como

previsto.

Para apreciação dos resultados escolares dos alunos do 2º e 3º ciclos, é

feita, como nos períodos anteriores, uma análise por disciplina, em termos de

taxa de sucesso, considerando três intervalos distintos: sucesso acima dos

90%, entre 80% e 89% e inferior a 80%.

Os dados apresentados resultam da análise dos gráficos produzidos a partir

dos resultados da avaliação sumativa no 2º e 3º Ciclo e que constam das

pautas de avaliação final do período.

Page 53: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 53

Tabela 29 - Taxas de sucesso – 2º Ciclo.

Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80%

e 89%

Sucesso < 80%

Disciplinas Inglês (92%); História

Geografia Portugal (96%);

Ciências da Natureza (97%);

Educação Física (98%); E.

Musical (99,6%); E. Visual e

Tecnológica (99,6%); A.

Projeto (100%); E. Moral e

Religiosa Católica (100%) e

T. Informação e Comunicação

(100%).

L. Portuguesa (88%). Matemática (70%).

Tabela 30 - Taxas de sucesso – 3º Ciclo.

Sucesso ≥ 90% Sucesso entre 80% e

89%

Sucesso < 80%

Disciplinas Geografia (90%); História

(95%); Espanhol (96%); E.

Física (97%); T. Informação e

Comunicação (98%); E.

Tecnológica (98%); E. Visual

(99,6%); A. Projeto (100%);

E. Musical (100%) e E. Moral

e Religiosa Católica (100%).

Francês (87%);

Ciências Naturais

(87%) e Físico-

Química (89%).

Matemática (58%);

Inglês (74%) e Língua

Portuguesa (78%).

Analisando estas tabelas, constata-se que o insucesso no 3º período

nas disciplinas de Matemática, Ciências da Natureza/Naturais, Ciências Físico-

Químicas, Tecnologias da Informação e Comunicação e Educação Tecnológica

Page 54: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 54

foi respetivamente de 36,8%, 8,8%, 11%, 1,8% e 1,9%. Assim sendo, pode

concluir-se que o insucesso diminuiu, relativamente ao 2º período, em todas as

disciplinas, a saber: 7,8% na disciplina de Matemática, 6,2% na disciplina de

Ciências Naturais/Natureza, 9% na disciplina de Físico-Químicas, 0,9% na

disciplina de Tecnologias da Informação e Comunicação. Na disciplina de

Educação Tecnológica só houve avaliação no 3º período.

Na disciplina de Matemática o insucesso escolar verificado por ano de

escolaridade foi: 32,5%, 27,7%, 40,4%, 48,2% e 38%, respetivamente no 5º, 6º,

7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso no 2º ciclo foi 30% (aumentou

1,3% relativamente ao ano transato mas é inferior à meta proposta para o

triénio de 2009-2012 que é 34%). No 3º ciclo foi 42,3% (diminuiu 1,1%

relativamente ao ano transato mas é superior à meta proposta para o triénio de

2009-2012 que é 33%).

Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso escolar

verificado por ano de escolaridade foi: 4,8%, 2,3%, 18,2%, 10% e 11,1%,

respetivamente no 5º, 6º, 7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso no 2º

ciclo foi 3,5% (subiu 1% relativamente ao ano transato mas é inferior à meta

proposta para o triénio de 2009-2012 que é 6,5%). No 3º ciclo foi 12,9%

(aumentou 6,2% relativamente ao ano transato e é superior à meta proposta

para o triénio de 2009-2012 que é 5%).

Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar

verificado por ano de escolaridade foi: 8,1%, 13,6% e 10,2% respetivamente no

7º, 8º e 9º ano de escolaridade. O insucesso na disciplina foi 11% (diminuiu 1%

relativamente ao ano transato e é inferior à meta proposta para o triénio de

2009-2012 que é 20%).

Na disciplina Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso

escolar foi de 1,8% no 8º ano e 1,8% no 9º. O insucesso na disciplina foi 1,8%

(aumentou 1,4% relativamente ao ano transato e é superior à meta proposta

para o triénio de 2009-2012 que é 0,3%).

Na disciplina de Educação Tecnológica o insucesso escolar verificado

por ano de escolaridade foi: 2% e 1,8% respetivamente no 7º e 8º ano de

escolaridade. O insucesso na disciplina foi 1,9% (aumentou 0,8% relativamente

Page 55: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 55

ao ano transato e é superior à meta proposta para o triénio de 2009-2012 que é

1,1%).

No departamento, o insucesso foi de 16% (subiu 1,3% em relação ao

ano transato), sendo a disciplina de Matemática a que apresenta maior

insucesso (36,8%).

Na disciplina de Matemática, nas turmas do 7ºB, 8ºA, 8ºE e 9ºA, o

insucesso foi superior a 50%, sendo de 52%, 56,5%, 57,9% e 52,9%,

respetivamente. Estas situações foram objeto de análise nas reuniões de grupo

disciplinar e devidamente justificadas em ata pelos respetivos professores.

A análise dos resultados apresentada tem como referência a

comparação com o ano transato. Todavia, a análise que melhor permite

aquilatar o trabalho desenvolvido é a evolução dos alunos ao longo do ano

letivo. Assim sendo, constatou-se que em todas as turmas, à exceção do 7º B

de Educação Tecnológica e as turmas do 7º ano de Matemática, se verificou

uma evolução positiva em relação aos resultados obtidos na avaliação

diagnóstica realizada no início do ano. Se a comparação for feita com os

resultados do 1º período, conclui-se que apenas as turmas do 6º A, 6º D, 8º B,

8º E e 9º B de Matemática, a turma do 6º B de Ciências da Natureza e as

turmas do 8º A, 8º E e 9º C de Ciências Naturais, registaram uma evolução

negativa.

Por tudo o que foi referido, pode-se concluir que os resultados obtidos

foram muito positivos, não obstante haver ainda muito trabalho a desenvolver

neste domínio.

Após análise dos resultados verificou-se uma diminuição do insucesso

ao nível do departamento de Expressões relativamente ao 2º período (de 6,2%

para 1,1%) e ao mesmo período do ano letivo anterior (2,3% para 1,1%).

Relativamente ao 2º período, registou-se uma diminuição do insucesso

em todas as disciplinas, sendo Educação Física do 2º ciclo e Educação Visual

as disciplinas que apresentaram maiores descidas.

Por disciplinas e relativamente ao 2º Período, em Educação Física do 2º

ciclo o insucesso passou de 8,7% para 1,7% no 3ºPeríodo e no 3º ciclo de

7,2% para 3,1%. Em Educação Musical, no 2º ciclo passou de 3,3% para 0,4%

Page 56: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 56

e no 3º ciclo de 1,1% para 0,0%. Em Educação Visual e Tecnológica passou de

5,8% para 0,8% e em Educação Visual passou de 7,9% para 0,4%.

Relativamente ao ano letivo anterior o insucesso baixou ligeiramente em

todas as disciplinas, à exceção de Educação Física do 3º ciclo que apresenta

um aumento de 1,7% para 3,1%. Educação Visual foi a disciplina que

apresentou maior descida (6,2% para 0,4%).

As turmas com maior percentagem de insucesso no departamento e por

ano de escolaridade, foram o 5ºE (2,5%), 6ºD (2,7%), 7ºA (2,5%), 8ºC (5,8%) e

9ºA (2,8%).

As turmas de maior sucesso (0%) por ano de escolaridade foram: 5ºA, C

e D, 6ºB e F, 7ºC, 8ºA, B e E e 9ºC, D e E.

Em Área de Projeto, no 5º, 6º e 7º anos, não se registou insucesso neste

período.

Não entraram na estatística os resultados da turma do 6ºA (turma de

percursos curriculares alternativos).

No departamento de Línguas a percentagem de insucesso em Língua

Portuguesa no 2º ciclo foi de 12%, contribuindo o 5º ano com uma

percentagem mais elevada( 16.5%) uma vez que foi considerada a filosofia de

ciclo e, como se prevê a continuidade pedagógica, tal facto será ajustado no

próximo ano letivo.

A baixa percentagem de insucesso verificado no 6º ano (9.2%) vem

justificar que as estratégias implementadas surtiram efeito. Em todos os anos

houve melhoria relativamente aos períodos anteriores.

No 5º ano o insucesso passou de 21% para 16.5; no 6º ano de 24.6%

para 9.2%; no 7º ano, passou-se de 32%, no 2º período para 14% no 3º; no

8ºano, a percentagem do insucesso diminuiu de 40%, no 2º período para 18%

no 3º e no 9º ano, o insucesso começou com 34%, desceu para 32%, no 2º

período e para 13% no 3º.

A média geral de insucesso na disciplina de Língua Portuguesa, na

escola, foi de 17,7%. Algumas das causas para este insucesso estão

relacionadas com a falta de empenho; falta de hábitos e método de trabalho;

falta de atenção e concentração; falta de predisposição para a aprendizagem

devido a interesses divergentes dos escolares; falta de expectativas para o

Page 57: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 57

futuro. Também os fatores sócio-económicos e culturais (famílias

desestruturadas, desemprego, falta de interesse em adquirir cultura….) do

meio em que a escola se insere são e serão (enquanto existirem) contribuintes

do insucesso dos alunos.

Foi feita a análise do insucesso em todas as turmas, nas disciplinas de

Inglês, Francês e Espanhol pelos professores que integram este Grupo, sendo

os resultados os seguintes: no 2º ciclo a percentagem global de insucesso na

disciplina de Inglês situou-se nos 8% - ano anterior 11%; 5ºano - 3% e 6ºano -

12%.

As turmas com maior percentagem de insucesso foram no 5º Ano - 5º A

com 5% e no 6º Ano - 6º C com 29%. As turmas com menor percentagem

insucesso no 5º Ano - 5º B com 0% e no 6º Ano - 6º B, F com 0%.

No 3º ciclo a percentagem global de insucesso na disciplina de Inglês

situou-se nos 26% - ano anterior 21%; 7ºano - 25%; 8ºano - 32% e 9ºano -

22%.

As turmas com maior percentagem de insucesso foram no 7º Ano - 7º B

com 32%, no 8º Ano - 8º A com 39% e no 9º Ano - 9º E com 39%. As turmas

com menor percentagem insucesso no 7º Ano - 7º C com 17%, no 8º Ano - 8º

C com 24% e no 9º Ano - 9º C com 4%.

A percentagem global de insucesso na disciplina de Francês situou-se

nos 13% - ano anterior 10%; 7ºano - 13%; 8ºano - 11% e 9ºano - 22%.

As turmas com maior percentagem de insucesso foram no 7º Ano - 7ºC

com 17%, no 8º Ano - 8º A com 17% e no 9º Ano - 9º A com 29%. As turmas

com menor percentagem de insucesso no 7º Ano - 7º B com 4%, no 8º Ano - 8º

E com 0% e no 9º Ano - 9º B, C com 13%.

A percentagem global de insucesso na disciplina de Espanhol situou-se

nos 4% com uma única turma, o 7ºA.

Globalmente o insucesso aumentou nas disciplinas de Línguas

Estrangeiras (Inglês e Francês) em relação ao ano letivo anterior.

A disciplina que revela maiores níveis de insucesso a seguir a

Matemática é a disciplina de Inglês do 3º Ciclo, pois os alunos, neste nível,

desinvestem nas disciplinas em que acumulam normalmente insucessos. Por

outro lado, os conteúdos tornam-se mais complexos e aumenta o grau de

Page 58: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 58

dificuldade e de exigência, pelo que os alunos necessitam de um estudo

acompanhado, permanente e sistematizado. Além disso, alguns alunos do 3º

ciclo revelaram um comportamento desajustado dentro da sala de aula,

mostrando-se irrequietos, desconcentrados e perturbadores, tendo alguns

deles registado diversas faltas disciplinares ao longo do ano letivo. Tudo isto

contribuiu para o fraco desempenho de alguns alunos e consequente

insucesso.

Por fim, os professores consideram que as metas propostas no início do

ano letivo foram satisfatoriamente atingidas.

No departamento de Ciências Sociais e Humanas o insucesso na

disciplina de História e Geografia de Portugal: no 5º ano o insucesso foi 3,3%,

menos cerca de 8% do que no 2º período e no 6º ano o insucesso foi 3,1%,

menos cerca de 19% do que no 2º período.

O resultado de ciclo foi de 3,2%, baixando relativamente a igual período

do ano anterior cerca de 4% e 10% em relação ao 2º período.

Verificou-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os

professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.

Na disciplina de História do 3º ciclo o insucesso foi no 7º ano 4,1%,

menos 4% do que no 2º período; no 8º ano 6,2%, menos 5% do que no 2º

período e no 9º ano 4,3%, menos 9% do que no 2º período.

O resultado de ciclo foi de 5%, 1% superior a igual período do ano

anterior e baixando cerca de 6% relativamente ao 2º período.

Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os

professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.

Na disciplina de Geografia o insucesso foi: no 7º ano 9,1%, menos 7%

do que no 2º período; no 8º ano 11,8%, mais 2% do que no 2º período e no 9º

ano 9,3%, menos 4% do que no 2º período.

O resultado de ciclo foi de 10%. Subiu cerca de 5% relativamente a igual

período do ano anterior e baixou cerca de 2% relativamente ao 2º período.

Verifica-se que os critérios de avaliação foram aplicados por todos os

professores da disciplina, não havendo grandes discrepâncias.

Na disciplina de EMRC não se verificou qualquer insucesso. No

departamento verificou-se um baixo insucesso.

Page 59: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 59

Em todos os Departamentos os professores consideram que as metas

propostas no inicio do ano letivo foram cumpridas.

Uma outra análise efetuada consistiu no cálculo da média de cada

turma, calculada como a média aritmética das médias ponderadas de cada

aluno.

Tabela 31- Média das turmas.

Ano/ Turma

A

B

C

D

E

F

3,630

3,538

3,477

3,511

3,395

------

3,037

3,589

3,351

3,596

3,501

3,757

3,333

3,231

3,299

3,298

------

------

3,223

3,341

3,161

3,431

3,466

------

3,080

3,362

3,342

3,470

3,462

3,080

Nota: Só foram considerados os alunos em regime normal.

6.1.2 Evolução dos resultados ao longo dos últimos três anos

Analisados os resultados relativos ao ano letivo em apreciação, importa

compará-los com resultados anteriores para aferir da evolução dos mesmos.

Assim, apresenta-se de seguida um estudo comparativo dos resultados

escolares dos últimos três anos (2008/2009, 2009/2010 e 2010/2011), nos três

níveis do ensino básico do Agrupamento.

Para se proceder à análise da evolução dos resultados nos 2º e 3º

ciclos, apresentam-se os dados relativos a cada ano de escolaridade, ao longo

dos últimos três anos letivos. A apreciação é feita considerando intervalos

distintos em termos de percentagem de sucesso. Os dados relativos ao 2º ciclo

de escolaridade constam na tabela 32.

Page 60: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 60

Tabela 32- Evolução dos resultados no 2º ciclo.

Anos Letivos

2008/2009 2009/2010 2010/2011

Sucesso ≥ 90% EVT (97%); EF (98%);

EM (100%); EMRC

(100%) e AP (100%).

HGP (91%); EF (98%);

CN (99%); EM (99%);

EVT (99%); AP (99%);

EMRC (99,5%) e TIC

(100%).

I (92%); HGP (96%);

CN (97%); EF (98%);

EM (99,6%); EVT

(99,6%); AP (100%);

EMRC (100%) e TIC

(100%).

Sucesso entre

80% e 89%

LP (86%); CN (87%) e

HGP (89%).

LP (87%) e I (89%). LP (88%).

Sucesso < 80% M (63%) e I (76%). M (71%). M (70%).

Observando a tabela, verifica-se que, a disciplina de Matemática

apresenta taxas de sucesso abaixo dos 80%, nos três anos letivos.

Comparando os últimos três anos letivos, observa-se que a disciplina de

Inglês tem vindo a melhorar apresentando níveis de sucesso superiores a 90%.

As disciplinas de História e Geografia de Portugal e Ciências Naturais no ano

letivo 2008/09 apresentam valores de sucesso entre 80% e 89%. A disciplina

de Língua Portuguesa nos dois últimos anos apresenta um valor de sucesso

entre os 80% e 89% .As restantes disciplinas nos três anos têm um valor de

sucesso igual ou superior a 90%.

Os resultados relativos ao 3º ciclo estão explanados na tabela 33, que a

seguir se apresenta:

Page 61: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 61

Tabela 33- Evolução dos resultados no 3º ciclo.

Anos Letivos

2008/2009 2009/2010 2010/2011

Sucesso ≥ 90% CN (95%); AP ( 96%); EF

(99%); ET (99%); EM

(99%); EV (100%);

EMRC (100%) e TIC

(100%).

LP (90%); F (90%); EV

(94%); CN (94%); G

(95%); H (96%); EF

(98%); ET (99%); AP

(99%); TIC (99%) EM

(100%) e EMRC

(100%).

G (90%); H (95%); E

(96%); EF (97%); TIC

(98%); ET (98%); EV

(99,6%); AP (100%);

EM (100%) e EMRC

(100%).

Sucesso entre

80% e 89%

H (84%); G (86%) e LP

(87%) e F (87%).

FQ (88%). F (87%); CN (87%) e

FQ (89%).

Sucesso < 80% M (62%), I (74%) e FQ

(79%).

M (57%) e I (79%). M (58%); I (74%) e LP

(78%).

Pelos dados apresentados verifica-se que a Matemática e o Inglês são

as disciplinas que apresentam ao longo dos três anos menor sucesso. A Físico-

Química nos últimos dois anos melhorou o sucesso situando-se agora entre os

80 e 89%.

A disciplina de Língua Portuguesa no ano letivo 2010/2011 teve uma

diminuição no sucesso, situando-se abaixo dos 80%.

Comparativamente com o ano transato, as disciplinas de Francês e

Ciências Naturais apresentaram uma descida no sucesso, encontrando-se

agora na faixa dos 80% a 89%.

Todas as outras disciplinas apresentam um sucesso de 90%, ou mais,

nos últimos três anos.

Realizada a análise exaustiva dos resultados alcançados, nos últimos

três anos, pelos alunos dos vários anos de escolaridade, faz-se, agora, uma

Page 62: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 62

apreciação global, por ciclo, em termos de retenção. Este dado permite aferir

da evolução global no período de tempo em questão.

Tabela 34- Taxa de retenção.

2008/2009 Total 2009/2010 Total 2010/2011 Total

Ciclo

Ciclo

Ciclo

Ciclo

Ciclo

Ciclo

Ciclo

Ciclo

Ciclo

Nº alunos 413 227 393 1033 403 225 358 986 393 241 320 954

Nº retenções

Taxa de retenção

18

4%

25

11%

50

13%

93

9%

7

2%

7

3%

28

8%

42

4%

6

2%

6

2%

48

15%

60

6%

Pela análise da tabela, verifica-se que a taxa de retenção no

Agrupamento diminuiu no ano letivo 2009/2010. Porém, no ano 2010/2011 teve

um ligeiro aumento.

6.1.3 Planos de recuperação / Planos de acompanhamento

Subjacente aos resultados obtidos está a implementação de planos de

acompanhamento e recuperação para alunos sujeitos a retenção ou a

evidenciar dificuldades significativas na aquisição das competências definidas

para o respetivo ano de escolaridade. Os dados relativos a estas medidas, bem

como os resultados finais das mesmas, em termos de transição e aprovação,

são apresentados na tabela 35.

Page 63: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 63

Tabela 35 – Planos de Recuperação/Acompanhamento.

Planos de

Recuperação

Transitou/

Aprovado

%

Planos de

Acompanhamento

Transitou/

Aprovado

%

1º Ano 0 0 0 0 0 0

2º Ano 11 8 73% 3 3 100%

3º Ano 5 5 100% 1 1 100%

4º Ano 9 6 67% 2 2 100%

5º Ano 34 31 91% 3 3 100%

6º Ano 43 40 93% 3 3 100%

7º Ano 45 32 71% 4 4 100%

8º Ano 51 32 63% 1 0 0%

9º Ano 42 23 55% 7 6 86%

TOTAL 240 177 74% 24 22 92%

No 1º ciclo, a análise dos dados permite concluir que a maior parte dos

planos de recuperação foi elaborada no 1º período (15 planos) e na reunião

intercalar do 2º período (10). Após a sua aplicação ao longo do ano letivo, 76%

dos planos surtiram efeito, uma vez que apenas ficaram retidos 6 alunos.

Relativamente aos planos de acompanhamento os 6 existentes obtiveram

sucesso.

Relativamente ao 5º ano de escolaridade, foram elaborados no 1º

período 28 planos de recuperação e 6 na reunião intercalar do 2º período.

Depois de serem aplicados, a taxa de sucesso foi de 91% e de insucesso 9%.

Relativamente aos planos de acompanhamento os 3 existentes obtiveram

sucesso.

No que diz respeito ao 6º ano de escolaridade, o número de planos de

recuperação elaborados foi de 43. No entanto, pode concluir-se que as

estratégias utilizadas tiveram sucesso, uma vez que 93% dos alunos ficaram

aprovados.

De referir ainda que dos 3 planos de acompanhamento aplicados a

alunos de 6º ano, todos tiveram sucesso, sendo os alunos aprovados.

Page 64: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 64

Da análise dos planos de recuperação elaborados para o 7º ano,

conclui-se que foram elaborados um total de 45 planos de recuperação e foram

13 os alunos retidos. No final do ano letivo, dos 4 alunos com plano de

acompanhamento transitaram todos.

Relativamente ao 8º ano de escolaridade, a análise dos dados permite

concluir que, à semelhança do sucedido no 7º ano, foi elaborado um elevado

número de planos de recuperação – 51 planos (47 no 1º período e 4 na reunião

intercalar). A taxa de sucesso dos planos de recuperação aplicados aos alunos

de 8º ano no presente ano letivo foi, assim, de 63%.

No que diz respeito aos planos de acompanhamento, o único aluno com

este plano não transitou.

No 9º ano, foram elaborados 42 planos de recuperação (33 no 1º período

e 9 na reunião intercalar do 2º período). Além dos planos de recuperação

elaborados, foram ainda aplicados planos de acompanhamento a alunos do 9º

ano.

No que diz respeito aos planos de acompanhamento, a sua eficácia foi de

86%, uma vez que apenas um aluno não foi aprovado.

Relativamente aos planos de recuperação, 19 alunos não foram

aprovados. A taxa de eficácia dos planos de recuperação foi, assim, de 55%.

Este ano letivo foi elaborado um plano de desenvolvimento que teve

sucesso.

No 2º e 3º Ciclo, para a obtenção dos resultados apresentados foram

implementadas determinadas medidas de apoio educativo e estratégias de

ação, traduzidas em planos de recuperação e acompanhamento. No âmbito

destes, o apoio educativo a Língua Portuguesa e Matemática e pontualmente a

Inglês, é a medida com maior ênfase. A Tabela 31 apresenta os dados relativos

a estas medidas.

Apesar da ação educativa desenvolvida, regista-se uma percentagem de

retenção de 8%.

Page 65: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 65

6.1.4 Testes Intermédios/Avaliação Aferida / Exames Nacionais

As provas comuns e os testes intermédios constituem instrumentos de

avaliação extremamente importantes para preparar os alunos para situações

de avaliação externa, para uniformizar critérios de avaliação e para adequar as

práticas letivas.

A prova comum de Língua Portuguesa foi realizada pela totalidade dos

alunos do 5º ano. Dos 124 alunos, 36 obtiveram nível inferior a três, situando-

se, portanto, o insucesso nos 29%, ligeiramente superior à percentagem de

insucesso verificada no 1º período, que foi de 23%, mas semelhante ao

insucesso do teste diagnóstico feito no início do ano. Tal facto justifica-se, em

parte, pelo grau de exigência superior, mas que não compromete os objetivos

traçados pelo grupo disciplinar de Língua Portuguesa. No entanto, se

comparada a totalidade dos níveis 4 e 5 obtidos nesta prova,

comparativamente com a avaliação do 1º período, verifica-se uma melhoria

significativa, pois enquanto no 1º período 17,8% obtiveram nível 4 e 5, nesta

prova a totalidade desses níveis totaliza 21,7%.

Como conclusão, o grupo disciplinar considera positivo este tipo de

provas, pois contribui para uniformizar a avaliação da disciplina, a habituação e

responsabilização dos alunos perante novas situações.

No 7º ano verificou-se uma grande discrepância entre os resultados

obtidos pela turma A e as restantes turmas, pelo facto da mesma se revelar

interessada, participativa e estudiosa. Ao contrário, nas restantes turmas, a

falta de estudo e a dificuldade que ainda se vai verificando na expressão

escrita, contribuíram para os resultados referenciados. Saliente-se ainda o

facto de ter havido algum nervosismo, por parte dos alunos, uma vez que

tiveram de se apresentar na escola em horário diferente do habitual e de não

terem na sua presença a professora da disciplina.

No 8º ano, os resultados apresentam uma percentagem elevada de

insucesso, embora sem grandes discrepâncias relativamente aos resultados

obtidos no primeiro momento de avaliação. Tal insucesso deveu-se,

Page 66: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 66

essencialmente, às grandes dificuldades de compreensão oral e escrita, bem

como da expressão escrita. Na turma A importa referir ainda graves lacunas ao

nível do conhecimento explícito da língua, devido ao desinteresse e falta de

estudo dos alunos.

As provas comuns de Inglês realizaram-se no 2º período e foram iguais

para todos os alunos do mesmo ano letivo, assim como os critérios de

correção.

O insucesso na prova comum do 5º ano foi de 14,9% e no 6º ano foi de

26,7%.

O insucesso, no final do 2º período, foi de 14,6% para o 5º ano e de

16,2% para o 6º ano.

No 5º ano, o nível de insucesso entre a prova comum e a avaliação de

final do 2º período foi semelhante.

No 6º ano verificou-se uma diferença substancial entre o nível de

insucesso da prova comum e avaliação final do 2º período, diferença essa que

se cifrou em 10,5%. Isto ficou a dever-se a outros parâmetros, que foram tidos

em conta, para além das competências específicas da disciplina, tais como

realização de trabalhos de casa, participação nas aulas, comportamento,

assiduidade e organização dos cadernos diários.

O insucesso na prova comum do 5º, 6º e 7º ano, na disciplina de

Matemática, foi respetivamente de 46,7%, 56,2% e 64,6%. O insucesso no 1º

teste intermédio do 9º ano foi de 55,8% e no 2º de 50,5%. No teste intermédio

do 8º ano o insucesso foi de 53,6%.

Nas disciplinas de Ciências da Natureza/Naturais o insucesso verificado

na prova comum foi: 16.3%, 14,6%, 43,4% e 31,2%, respetivamente no 5º, 6º,

7º e 8º ano de escolaridade. O insucesso no teste intermédio do 9º ano foi

43,5%.

Na disciplina de Ciências Físico-Químicas o insucesso escolar verificado

na prova comum foi: 24,2% e 33%, respetivamente no 7º e 8º ano de

escolaridade. O insucesso no teste intermédio do 9º ano foi 23,4%.

Na disciplina de Tecnologias de Informação e Comunicação o insucesso

verificado na prova comum foi: 15,7% e 5,6%, respetivamente no 8º e 9º ano

de escolaridade.

Page 67: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 67

Analisando os testes intermédios no 2º ano de Língua Portuguesa, as

professoras consideraram que o desempenho dos alunos foi bastante

satisfatório, contudo, afirmaram também que o caderno 1 era demasiado

extenso, o que levou a que alguns alunos não conseguissem concluir a

primeira parte da prova e que nem sempre a formulação das instruções para as

atividades ou a compreensão de algumas questões foi clara.

Em relação ao teste intermédio de matemática do 2º ciclo, as docentes

disseram que tanto o caderno 1 como o 2 tiveram extensão adequada, embora

houvesse pontos não muito claros e adequados à faixa etária a que se

destinava. De uma maneira geral, essa complexidade dos exercícios é

agravada pela pouca capacidade de abstração nesta faixa etária.

No teste intermédio de Geografia verificou-se que 36% dos alunos não

obtiveram os 50%, necessários para obter classificação positiva. Isto

corresponde a uma percentagem bastante elevada quando comparada com os

resultados da avaliação interna contínua.

No que se refere às matérias abordadas na prova e às respostas,

verifica-se uma distribuição bastante regular, o que demonstra que todos e

professores, ao longo de todo o ciclo, respeitaram a programação e não há

nenhuma resposta que se destaque por ter muitas respostas erradas, o que

revela que os temas programáticos foram todos lecionados.

A média geral foi de 55%, superior à média nacional que foi de 54%.

No que se refere à distribuição dos resultados, foram considerados

perfeitamente normais, dado que as percentagens de nível quatro e cinco são

habituais e alguns níveis inferiores a 20% já eram expectáveis.

Em relação à prova, considerou-se que é perfeitamente normal, exceto a

última questão, por sinal a mais cotada, já que se refere a questões de

pormenor, muito para além daquilo que seria de esperar, de tal forma que, nem

os professores desta escola nem o livro adotado, tratam aquele tema com a

profundidade que é sugerida.

De modo geral os resultados são bons, apesar dos condicionalismos,

nomeadamente o que se referiu anteriormente.

Embora a percentagem de negativas seja bastante razoável, em relação

aos valores da avaliação contínua, podem ser melhorados, uma vez que

Page 68: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 68

existem dez alunos com mais de 45% e um grande número de alunos com

mais de 40%.

Assim, considera-se que os valores não são os desejados, mas conclui-

se que se está no bom caminho, embora continuando a acreditar que alunos

poderiam ser muito melhores se se empenhassem mais no trabalho, já que por

parte dos professores existe a tranquilidade e o sentido do dever cumprido e a

consciência do seu empenho.

A análise dos resultados obtidos no teste intermédio de História (média de

49,30% de níveis positivos), revela que, a nível da escola, a média foi

ligeiramente superior à média nacional (42,34%), podendo considerar-se,

comparativamente, um reflexo de melhor desempenho da maioria dos alunos

na realização desta prova. Mesmo assim, o indicador obtido leva a que os

professores do Grupo reflitam no insucesso, pelo que, no próximo ano letivo e

seguintes, deve-se tomar medidas de exigência que alterem a tendência destes

resultados e atendam às novas regras deste tipo de provas.

Os professores acharam a prova acessível aos conhecimentos dos alunos,

supostamente considerados médios, apesar de algumas dificuldades a nível da

exploração de documentos.

Relativamente aos resultados do teste intermédio do 9º ano de Ciências

Naturais verifica-se que:

- nas turmas do D e E os resultados são semelhantes aos obtidos na

avaliação continua;

- nas turmas do A, B e C os resutlados são ligeiramente inferiores aos

obtidos na avaliação continua, e aqui verificou-se que em boa parte estes

resultados se deveram à falta de empenho dos alunos na preparação para o

mesmo.

O facto de a avaliação ter incidido significatiamente sobre os conteúdos

e competências de 7º e 8º anos, e de ter tido reduzida expressão sobre

conteúdos e competências do 9º ano, também contribuiu para o desvio entre os

resultados da avaliação contínua e os registados no teste.

Contudo, globalmente os resultados alcançados foram semelhantes aos

obtidos a nível nacional, cuja média foi de 56%, enquanto a obtida pelos

nossos alunos foi de 55%.

Page 69: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 69

Na disciplina de Inglês foi objeto de avaliação a competência

comunicativa nas vertentes da compreensão (escrita e oral) e da interação

(oral). O teste relativo a esta última parte (interação oral) era facultativo e não

foi aplicado nesta Escola por razões logísticas.

Apuraram-se os resultados apresentados na tabela 36.

Tabela 36 – Resultados do teste intermédio de Inglês.

Resultados

Parte I Parte II Globais

Média Escola 56% 50,8% 53,4%

Média Nacional 64,1% 57,7% 60,9%

Embora a média dos resultados globais obtida na nossa Escola tenha

sido satisfatória (53,4%), ficou abaixo dos resultados nacionais (60,9%). Se não

se deve pôr em causa nem a seriedade das condições de realização desta

prova noutros estabelecimentos de ensino nem a estrutura do próprio teste,

então o Grupo de Inglês precisa de refletir sobre todo o processo ensino-

aprendizagem, trocar experiências com quem não é estreante na aplicação de

testes intermédios e, sobretudo, fomentar nos alunos, em conjunto com outras

instâncias, a importância de aprender uma língua estrangeira. Urge munir os

professores que lecionam a disciplina de Inglês dos meios necessários para

que possam auxiliar os seus alunos a superar as suas dificuldades e/ou elevar

os seus níveis de proficiência. Como sugestões, foram apontadas as seguintes:

aulas de Apoio Pedagógico Acrescido (APA) para todas as turmas, direcionar o

Estudo Acompanhado também para a LE I e aumentar a carga horária

semanal.

No 9º ano os resultados do teste intermédio de Língua Portuguesa

apresentaram uma percentagem elevada de insucesso, sobretudo no que se

refere à turma A. Nesta turma os alunos revelaram, desde o início do ano, um

grande desinteresse e falta de estudo para além de graves lacunas em todas

as competências. Relativamente às outras turmas, não se pode referir a falta

Page 70: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 70

de estudo na maioria dos alunos uma vez que se empenharam, tentando

esclarecer dúvidas junto das professoras. O fator que fez variar os resultados,

comparativamente com os obtidos no final do 1º período, foi a severa rigidez

dos critérios de correção elaborados pela equipa do GAVE, que não permitiram

respostas intermédias, obrigando à atribuição da classificação zero, não só no

conteúdo mas também na forma. Para além disso, foi a primeira vez que os

alunos realizaram uma prova de “exame”, estando, portanto, ansiosos.

Após a análise dos resultados do teste intermédio de Físico-Química,

verificou-se que nas turmas A e B os resultados estão de acordo com os

obtidos no 1º e 2º períodos. Nas turmas C e E o insucesso é superior ao obtido

na frequência da disciplina. Na turma D o insucesso foi mais baixo em relação

aos resultados obtidos no 1º e 2º períodos.

Dos 107 alunos sujeitos ao teste intermédio, 25 alunos obtiveram nível 2,

43 alunos nível 3, 34 alunos nível 4 e 5 alunos nível 5. A percentagem total de

insucesso foi de 23,4%.

De acordo com as orientações fornecidas pelo GAVE, relativamente aos

conteúdos sobre os quais iria incidir o Teste Intermédio, os alunos tiveram que

estudar todos os conteúdos do 7º, e do 8º ano. Quanto ao 9º ano, não

constavam das orientações os conteúdos relativos aos temas

Eletromagnetismo, Circuitos Eletrónicos, Aplicações da Eletrónica e Ligação

Química.

De referir que também não foi fornecida aos alunos nenhuma matriz

específica. Conjugando estes dois fatores, extensão dos conteúdos e falta de

matriz, os alunos sentiram dificuldade na organização do seu estudo e

consequente preparação para o Teste Intermédio, não obstante o trabalho

desenvolvido nas aulas que incluiu a revisão de alguns dos temas já lecionados

nos 7º e 8º anos.

De uma forma geral, alguns alunos referiram, após a realização da

prova, que esta era acessível e que os testes de avaliação realizados pelos

docentes da disciplina tinham um grau de dificuldade superior.

Ainda relativamente aos resultados do Teste Intermédio verificou-se que

a Média obtida nesta escola (63.1%) foi ligeiramente superior à Média Nacional

(61.69%).

Page 71: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 71

A média das classificações do 1º Teste Intermédio de Matemática do 9º

ano foi de 43,4% e a percentagem de sucesso foi de 44%, resultados,

relativamente à percentagem de sucesso, ligeiramente abaixo dos obtidos no

primeiro período nas diferentes turmas.

Esta discrepância explica-se pelo facto da classificação do primeiro

período contemplar outros parâmetros que não apenas a classificação dos

testes, pelo facto do teste ser global (poder abranger todos os conteúdos do 3º

ciclo até ao momento em que foi aplicado) e ainda de ter sido de um grau de

dificuldade acima do habitual, quer aos dos testes intermédios, quer aos dos

exames nacionais de anos letivos anteriores. Razões pelas quais, na opinião

das professoras que lecionam este ano de escolaridade, os resultados ficaram

aquém dos esperados.

Apesar do atrás referido, note-se que houve uma pequena percentagem

de níveis um (11%) e dois níveis cinco.

É de referir ainda que esta análise fará mais sentido quando se tiver

conhecimento dos resultados a nível nacional, permitindo assim fazer uma

análise comparativa dos resultados obtidos.

O teste intermédio de Matemática do 8º ano englobou os conteúdos de

7º e 8º anos lecionados até ao momento.

Dos 110 alunos que a realizaram verificou-se que 46,4% obteve uma

classificação positiva e 56,6% obteve uma classificação negativa.

Os docentes que lecionam a disciplina apontam alguns fatores que

poderão estar na origem do insucesso obtido:

O nervosismo que os alunos acusam quando confrontados com este tipo

de prova (apontado por muitos alunos como principal fator);

A prova englobar todos os conteúdos lecionados até à data da sua

realização;

Falta de método de estudo e trabalho e pouco empenho por parte de um

elevado número de alunos;

Dificuldade na interpretação de enunciados, especialmente ao nível de

problemas;

Page 72: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 72

A existência de um número considerável de alunos que gradualmente

estão a abandonar a disciplina.

A média das classificações do 2º Teste Intermédio de Matemática do 9º

ano foi de 45,8% e a percentagem de sucesso de 50%. Este último valor é

ligeiramente inferior à média global da taxa de sucesso nos finais dos períodos.

Esta discrepância explica-se pelo facto da classificação no final dos

períodos contemplar outros parâmetros que não apenas a classificação dos

testes, do teste ser global (poder abranger todos os conteúdos do 3º ciclo até

ao momento em que é aplicado), ter-se realizado na fase final do ano letivo (em

que os alunos já estão mais cansados).

A realização das provas de aferição, em todas as escolas do país,

possibilita a cada escola analisar o desempenho dos seus alunos, em

comparação com os resultados nacionais. Possibilita, ainda, estabelecer uma

comparação entre os resultados obtidos neste tipo de avaliação com os

resultados provenientes da avaliação interna.

Nas provas de aferição do 4ºano na área de Língua Portuguesa,

verificou-se que os resultados obtidos nas provas de aferição foram

globalmente positivos (sucesso de 91% , superior à média nacional que foi de

87,7%). Dos 104 alunos que realizaram a prova de aferição, 13 alunos

obtiveram nível global A - 12,5%, 53 alunos obtiveram nÍvel B - 50,9%, 29

alunos obtiveram nível C - 27.9% e 9 alunos obtiveram nível D - 8,6% , não

havendo nenhum aluno com nível E. Feita a análise por competências,

verificou-se que no 1º ciclo, o Conhecimento Explícito da Língua foi a

competência onde se registou maior sucesso - 92%, seguindo-se a Leitura com

o sucesso de 88% e por último, a Expressão Escrita com um sucesso de 78%.

Desta análise concluiu-se que a Expressão Escrita continua a ser, neste ciclo,

a competência onde os alunos revelam maiores dificuldades, indo de encontro

ao já verificado na avaliação sumativa interna.

De acordo com a análise feita pelos diversos grupos, todos vincaram a

importância de trabalhar mais a expressão escrita, delineando um plano de

ação a implementar a partir do próximo ano letivo.

Page 73: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 73

O plano de ação a desenvolver na disciplina de Língua Portuguesa, será

o seguinte:

Além do investir diário, sugerir:

- a utilização de duas aulas semanais para trabalhar a expressão escrita

(as várias etapas na construção de um texto, diferentes tipologias de textos,

…), num trabalho articulado por grupos de ano, de modo a que o mesmo tenha

uma sequência tanto em relação aos pontos a serem trabalhados como ao

grau de exigência e complexidade.;

- utilizar a disciplina de Área Projeto para treinar essa mesma

competência.

Todos foram unânimes em afirmar que só se aprende a escrever,

escrevendo, e que essa competência precisa de ser trabalhada, de forma

sistemática, desde os primeiros anos de escolaridade.

Da análise exaustiva dos resultados alcançados nos últimos três anos,

pelos alunos do 1º ciclo na prova de aferição de Língua Portuguesa, foi

efetuada a tabela 37.

Page 74: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 74

Tabela 37 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa no 1º

ciclo.

1º Ciclo

LÍNGUA PORTUGUESA

2008/2009

2009/2010

2010/2011

%

AVER

Nacional

AVER

Nacional

AVER

Nacional

A

Muito Bom

4,9

7

6,1

11,3

12,5

8,4

B

Bom

57,3

36

39,8

32,8

51,0

46,4

C

Satisfaz

35

48

49,0

47,5

27,9

32,8

D

Não Satisfaz

2,9

8

5,1

8,0

8,7

11,9

E

Não Satisfaz

0,0

0,0

0,0

0,4

0,0

0,4

Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em

questão.

Nas provas de aferição 4º ano na área de Matemática, os resultados

obtidos pelos nossos alunos foram, também, muito positivos (sucesso de

93,3% - 13% superior à média nacional que foi de 80,3%). Dos 104 alunos que

realizaram a prova de aferição, 29 alunos obtiveram nível global A - 28%, 52

alunos obtiveram nível B - 50%, 16 alunos obtiveram nível C - 15% e 7 alunos

obtiveram nível D - 6,7%, não havendo nenhum aluno com nível E.

A competência onde se registou maior sucesso foi a de Estatística e

Probabilidades (99%), seguindo-se Álgebra e Funções (98,1%) e Geometria

com 93,3%. Por último, a competência Números e cálculos, com um sucesso

Page 75: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 75

de 84,6%. Esta competência, deverá merecer especial atenção no próximo ano

letivo.

Analisados os resultados alcançados nos últimos três anos, pelos alunos

do 1º ciclo na prova de aferição de Matemática, foi realizada a tabela 38.

Tabela 38 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 1º ciclo.

1º Ciclo

MATEMÁTICA

2008/2009

2009/2010

2010/2011

%

AVER

Nacional

AVER

Nacional

AVER

Nacional

A

Muito Bom

35,9

16

31,6

18,0

27,9

16,1

B

Bom

45,6

30

40,8

29,5

50,0

36,9

C

Satisfaz

16,5

43

26,5

41,4

15,4

27,3

D

Não Satisfaz

1,9

10

1,0

10,6

6,7

18,4

E

Não Satisfaz

0,0

1

0,0

0,5

0,0

1,3

Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em

questão.

Segundo os docentes, os resultados das provas de aferição

corresponderam, na maioria, às expectativas dos professores do 4º ano. No

entanto, referiram que o formalismo que envolve a aplicação das provas/testes

gera muito nervosismo e ansiedade nos alunos.

Page 76: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 76

Após análise dos resultados das provas de aferição de Língua

Portuguesa concluiu-se que a média geral de insucesso da escola foi de 9,76%

no 2º ciclo, inferior à média nacional que foi de 15,7% no 2º ciclo.

Dos 123 alunos do 2ºciclo, 5 alunos obtiveram nível global A, 59 alunos

obtiveram nível B, 47 alunos obtiveram nível C, 12 alunos obtiveram nível D e

nenhum aluno obteve nível E.

No 2º ciclo, a leitura e a expressão escrita foram as competências que

apresentaram um sucesso mais elevado, a saber, 91% nas duas competências

e, portanto, apenas 9% de insucesso. A expressão escrita, por ser aquela que

normalmente apresenta maior insucessso, com este resultado veio provar que

o esforço investido nessa área deu os seus frutos e é incentivo para continuar.

A competência do conhecimento explícito da língua foi a que apresentou pior

resultado 73% de sucesso e 27% de insucesso. Da análise pormenorizada dos

resultados concluiu-se que, em relação ao ano letivo anterior, houve uma

melhoria muito significativa, principalmente ao nível das competências da

leitura e expressão escrita, onde os alunos obtiveram uma elevada

percentagem não só de níveis positivos, mas de nível global B e A que na

leitura totalizaram 65% e na expressão escrita 50%, o que por si comprova que

todas as estratégias sugeridas no ano anterior produziram efeito. O nível de

insucesso ( 27%) na competência CEL, traduz, também, a constatação de uma

menor insistência nesta competência.

Finalmente e no global, o grupo concluiu que o sucesso na escola foi

muito satisfatório.

Da análise dos resultados obtidos nas provas de aferição de

Matemática, pode-se verificar que o sucesso foi de 80,6% no 2º. Este resultado

pode ser considerado excelente, sobretudo se for considerado que o sucesso a

nível nacional foi apenas de 64,8% no 2º ciclo.

Tendo em atenção a percentagem de níveis A 13,7% e B 37,9%, pode

constatar-se que, mais uma vez, a escola sai a ganhar relativamente aos

resultados nacionais onde a percentagem de níveis A foi de 7,2% e de níveis B

de 26,2% no 2º ciclo.

Se nesta análise for tida em consideração a proficiência dos alunos por

competências/áreas temáticas pode verificar-se que o insucesso no 2º ciclo foi

Page 77: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 77

maior em Números e Cálculo (25,8%) e Geometria (20,2%) e menor em

Estatística e Probabilidades (3,2%) e Álgebra e Funções (16,3%). Daqui se

conclui que, no próximo ano letivo, se tem que trabalhar mais as áreas onde o

insucesso foi maior.

O balanço final que pode ser feito, relativamente aos resultados obtidos

pelos alunos do 2º ciclo nas provas de aferição, é bastante positivo. À

semelhança de anos anteriores, o sucesso tem sido sempre superior ao

verificado a nível nacional. A este facto, não é certamente alheio a forma como

os professores de Matemática se organizam, a articulação entre os dois ciclos,

o trabalho colaborativo entre professores e o nível de exigência imposto aos

alunos.

Da análise dos resultados alcançados nos últimos três anos, pelos

alunos do 2º ciclo na prova de aferição de Língua Portuguesa, foi efetuada a

tabela 39.

Page 78: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 78

Tabela 39 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Língua Portuguesa no 2º

ciclo.

2º Ciclo

LÍNGUA PORTUGUESA

2008/2009

2009/2010

2010/2011

%

AVER

Nacional

AVER

Nacional

AVER

Nacional

A

Muito Bom

9

8

1

4

4,1

5,8

B

Bom

40

29

21,8

26,2

48

38,5

C

Satisfaz

44

53

60,4

58,2

38,2

40,0

D

Não Satisfaz

7

10

15,8

10,9

9,8

15,4

E

Não Satisfaz

0

1

1

0,7

0

0,3

Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em

questão.

Analisados os resultados alcançados nos últimos três anos, pelos alunos

do 2º ciclo na prova de aferição de Matemática, foi realizada a tabela 40.

Page 79: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 79

Tabela 40 - Evolução dos resultados das provas de aferição de Matemática no 2º ciclo.

2º Ciclo

MATEMÁTICA

2008/2009

2009/2010

2010/2011

%

AVER

Nacional

AVER

Nacional

AVER

Nacional

A

Muito Bom

7,6

7

8,9

8,5

13,7

7,2

B

Bom

32,8

20

31,7

20,8

37,9

26,2

C

Satisfaz

43,7

52

54,5

47,7

29,0

31,3

D

Não Satisfaz

16,0

19

5,0

21,7

19,4

32,5

E

Não Satisfaz

0

1

0

1,3

0

2,7

Este dado permite aferir da evolução global no período de tempo em

questão.

No 9º ano de escolaridade os alunos realizaram exames nacionais nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática.

Dos 94 alunos internos que realizaram o Exame Nacional de Língua

Portuguesa, 62% obtiveram nível superior ou igual a três. Destes, 47%

obtiveram nível três e 15% obtiveram nível quatro. Nenhum obteve nível 5.

Verifica-se, ainda, que a taxa de sucesso obtida no Exame Nacional (62%) foi

inferior à taxa de sucesso da classificação de frequência (88%). O sucesso

verificado foi de 62%, bastante superior ao nacional que foi de 51%. Apenas 3

alunos alteraram o seu nível final: dois de nível 4 para nível 3 e um aluno de

Page 80: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 80

nível 3 para nível 1, o que significa que obtiveram nível de exame muito inferior

ao nível de frequência. Nenhum aluno conseguiu alterar o nível final, pela

positiva, embora quatro tenham conseguido, no exame, nível superior ao de

frequência.

O Exame Nacional Normal era constituído por três grupos de questões

que testavam três grandes competências: leitura; conhecimento explícito da

língua e expressão escrita.

No primeiro grupo – leitura, que valia 50% da prova, a classificação mais

elevada foi de 47% e a mais baixa de 3%, tendo a média das mesmas ficado

na casa dos 23%. O número de positivas foi de 40% e o de negativas de 60%.

Acreditamos que, uma vez que também fomos professoras classificadoras,

este resultado advém do rigor excessivo na aplicação dos critérios definidos

pelo GAVE. Os referidos critérios originaram um número muito elevado de

classificações 0 (zero) na questão nº 9 (construção de um texto expositivo

sobre a obra de leitura integral «Os Lusíadas») uma vez que a não referência

de um dos aspetos requeridos invalidava a totalidade da resposta, ainda que

todos os outros aspetos tivessem sido mencionados pelos alunos, conforme se

pode verificar nos anexos. Esta questão valia 10 pontos.

No segundo grupo – conhecimento explícito da língua, que valia 20% da

prova, a classificação mais elevada foi de 17% e a mais baixa 0%,sendo a

média de 8%.A percentagem de positivas foi de 40% e a de negativas de 60%.

Verificamos que houve, por parte dos alunos, alguma falta de estudo, mas

também de concentração na leitura das questões e na resolução das mesmas,

porquanto foram matérias abordadas e trabalhadas nas aulas, ao longo do ano

lectivo.

No terceiro grupo – expressão escrita, que valia 30%, a classificação

mais elevada foi de 30% e a mais baixa de 0%, sendo a média de 20%. A

percentagem de positivas foi de 88% e a de negativas de 12%. Congratulamo-

nos com os resultados deste grupo de questões, pois foi precisamente nesta

competência que mais trabalho investimos ao longo do ano. Pensamos que, no

futuro, se deverá continuar a privilegiar.

Dos 94 alunos internos que realizaram o Exame Nacional de Matemática

verifica-se que 64% obtiveram nível superior ou igual a três. Destes, 42%

Page 81: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 81

obtiveram nível três, 17% obtiveram nível quatro e 5% obtiveram nível cinco.

Verifica-se ainda que a taxa de sucesso obtida no Exame Nacional (64%) foi

inferior à taxa de sucesso da classificação de frequência (70%) e superior à do

Exame Nacional (43%).

Assim, pelos dados podemos concluir que o balanço final é muito

positivo e que o trabalho realizado vai de encontro ao que é pretendido/

exigido.

6.1.5 Apoio Educativo

O APA consiste no apoio letivo suplementar individualizado ou em

pequenos grupos, em determinadas disciplinas no sentido de contribuir para a

superação das dificuldades sentidas pelo aluno nessa área.

No 1º ciclo dos 29 alunos que beneficiaram de APA, 28 tiveram sucesso

e apenas 1 (do 2ºano) ficou retido.

Para garantir que todos os alunos a quem sejam diagnosticadas

dificuldades acentuadas de aprendizagem usufruam de apoio educativo, a

organização dos horários das turmas, tentou, sempre que possível, contemplar

a possibilidade de introdução de tempos destinados a esse fim para as turmas

dos 2º e 3º ciclos.

Na análise do impacto que este tipo de atividade tem na aprendizagem

dos alunos e na superação das dificuldades sentidas no âmbito dos conteúdos

programáticos da disciplina objeto de apoio, foi tido em consideração o

resultado obtido no final do ano à respetiva disciplina em termos de aprovação,

bem como a transição/conclusão do ano letivo frequentado.

Page 82: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 82

Tabela 41 – Apoio Pedagógico.

Nº de alunos Aproveitamento na

disciplina

% Transitaram

de ano

%

1º Ano 7 7 100% 7 100%

2º Ano 11 10 91% 10 91%

3º Ano 5 5 100% 5 100%

4º Ano 9 6 100% 6 6%

5º Ano 128 68 53% 122 95%

6º Ano 217 158 73% 203 94%

7º Ano 85 45 53% 57 67%

8º Ano 48 19 40% 28 58%

9º Ano 172 105 61% 145 84%

TOTAL 682 423 62% 583 85%

Verifica-se que cerca de 240 alunos foram sujeitos a plano de

recuperação, sendo que uma grande maioria usufruiu de aulas de APA nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática (essencialmente no 6º e 9º

ano). Neste ano letivo, 117 alunos usufruira ainda de aulas de APA na

disciplina de Inglês.

6.1.6 Quadro de excelência

Ainda no âmbito dos resultados escolares dos alunos, dever-se-á

considerar os dados relativos ao Quadro de Excelência. O Quadro de

Excelência procura reconhecer os alunos que revelem ótimos resultados

escolares, e deste modo premiar o seu esforço e capacidades manifestadas a

nível cultural, pessoal e social.

Integram este quadro os alunos que no final do ano letivo obtenham

média ponderada de 5 (considera-se 4,5 = 5), no conjunto das disciplinas que

Page 83: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 83

constituem o ano de escolaridade em que se encontra e não ter nenhum nível

inferior a 3, paralelamente, não tenham uma conduta reprovável.

Esta é uma iniciativa que foi aplicada apenas aos alunos dos 2º e 3º

ciclos, até ao ano letivo 2008/2009. A partir desta data os alunos do 1º ciclo

também começaram a ser contabilizados para este quadro. Os resultados dos

três últimos anos letivos em análise são os que se apresentam na tabela 42

que se segue.

Tabela 42 – Quadro de Excelência.

2008/2009 Total 2009/2010 Total 2010/2011 Total

2º Ciclo 3º Ciclo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo 1º Ciclo 2º Ciclo 3º Ciclo

Nº de

Alunos

227 393 620 98

(4º ano)

225 358 681 105

(4º ano)

241 320 666

Quadro de Excelência

Taxa

17

7%

12

3%

29

5%

12

12%

18

8%

19

5%

49

7%

12

11%

20

8%

19

6%

51

8%

Pela análise da tabela, pode-se verificar que o número de alunos que

integram o Quadro de Excelência tem vindo a aumentar, ao longo dos três

últimos anos.

6.1.7 Participações disciplinares

Neste ponto, pretende-se estudar o nível de indisciplina, aspeto

fundamental para avaliar uma das metas do PEA, a saber: “Diminuir o

número total de participações”

Será feita uma abordagem quantitativa, a partir do preenchimento da

uma grelha de registo de participações/ocorrências feita pelos dados

fornecidos pelos Diretores de Turma, no final do ano letivo.

Ao longo do presente ano letivo, foram feitas 113 participações. A

Page 84: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 84

tabela 43 mostra que a grande maioria das participações ocorreu no 3º

ciclo, com 105 participações, registando-se apenas 8 no 2º ciclo e no 1º

ciclo a ausência de participações disciplinares.

Tabela 43 – Participações disciplinares.

1º Período % 2º Período % 3º Período %

1º Ciclo 0 0% 0 0% 0 0%

5º ano 0 0% 0 0% 0 0%

6º ano 1 1% 5 4% 2 2%

7º ano 35 36% 36 36% 23 23%

8º ano 2 1% 3 2% 2 1%

9º ano 3 3% 0 0% 1 1%

TOTAL 41 7% 44 7% 28 5%

O papel do Diretor de Turma e a relação pessoal e pedagógica

estabelecida com os alunos / turma / família tem vindo a ser fundamental para

a manutenção de uma relação positiva escola/comunidade, assim como outros

mecanismos de apoio como a existência do Gabinete do Aluno.

A educação para a cidadania está presente em todas as intenções

formuladas a nível dos documentos orientadores.

6.1.8 Participação dos Encarregados de Educação

No pré-escolar e 1º ciclo o envolvimento dos Encarregados de Educação

na vida escolar dos alunos é quase na totalidade.

No início do ano todos os pais são convocados para uma reunião, onde se

podem pronunciar sobre os documentos estruturantes da vida da escola e

apresentar sugestões de melhoria. No início de cada um dos períodos são

convocados para uma reunião com o Professor Titular de Turma, dando

cumprimento ao Despacho nº 13599/2006.

Page 85: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 85

No 2º e 3º ciclos a presença dos Encarregados de Educação foi mais

notória em todas as reuniões em que foram convocados. Ao longo do período

e durante o ano registou-se uma diminuição de presenças.

Tabela 44 – Participações dos Encarregados de Educação.

1º Período 2º Período 3º Período

Reunião -

Set Ao longo

período Reunião -

Jan Ao longo

período Reunião -

abril Ao longo

período

Pré-escolar 95% ----- 95% ----- 95% -----

1º Ciclo 95% ----- 95% ----- 95% -----

5º ano 93% 58% 94% 52% 94% 30%

6º ano 91% 46% 95% 60% 94% 34%

7º ano 86% 43% 93% 52% 94% 27%

8º ano 87% 44% 86% 71% 93% 23%

9º ano 79% 62% 84% 55% 88% 37%

6.2 Articulação Curricular

Na base da avaliação deste item, está a análise da informação contida

nos relatórios elaborados pelos coordenadores das respetivas estruturas,

apresentados e discutidos no final do ano letivo, em reunião de conselho

pedagógico de balanço do trabalho desenvolvido ao longo do ano, bem como

nas atas de reuniões realizadas a esse nível e com o objetivo de promover a

articulação curricular.

6.3 Estruturas de orientação educativa

De uma forma geral, destaca-se as reuniões para planificação das

atividades e articulação de conteúdos entre as diferentes áreas curriculares e

as reuniões de articulação curricular entre docentes de Língua Portuguesa e de

Page 86: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 86

Matemática do 2ºciclo com os docentes do 1º ciclo, para estabelecer

estratégias de ação face aos resultados provenientes da avaliação diagnóstica.

Há já alguns anos que tem vindo a ser aplicada, no início de cada ano

letivo, a avaliação diagnóstica em todas as disciplinas. São elaborados

relatórios, dos quais, depois de analisados em Conselho Pedagógico,

departamentos e em reuniões entre ciclos, se definem estratégias comuns de

atuação para melhoria dos resultados.

Neste ano letivo, para além das provas aferidas no 4º e 6º ano,

realizaram-se testes intermédios de Língua Portuguesa e Matemática no 2º

ano, Matemática no 8º e 9º ano e Língua Portuguesa, Ciências Naturais,

História, Inglês, Geografia e Físico-Química no 9º ano. Em todas as disciplinas

do 2º e 3º ciclo foram realizados testes comuns que foram aplicados, em geral,

no 2º período.

Deste modo, neste contexto, para além de serem aferidos os critérios de

avaliação entre os vários docentes de cada grupo disciplinar, foram ainda

privilegiadas as trocas de experiências e a ajuda mútua entre todos.

Ao longo deste ano letivo foi implementado um Gabinete de Apoio ao

aluno no sentido de responder aos vários pedidos que foram surgindo por parte

dos vários intervenientes.

Foi desenvolvido um trabalho sistemático entre o Diretor de

Turma/Professor Titular/Professor de Apoio Educativo e Encarregado de

Educação no sentido de recolher informação e dar o respetivo feedback sobre

a evolução dos alunos apoiados.

6.3.1 Plano ação e avaliação da Biblioteca (Domínio A – Apoio

ao Desenvolvimento Curricular)

Assume-se como facto relevante objetivar a forma como se está a

concretizar o trabalho da biblioteca escolar tendo como pano de fundo

essencial o seu contributo para as aprendizagens, para o sucesso educativo e

para a promoção da aprendizagem ao longo da vida.

Page 87: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 87

Neste sentido, é importante que a escola conheça o impacto que as

atividades realizadas pela e com a biblioteca escolar vão tendo no processo de

ensino, na aprendizagem, bem como, no grau de eficiência e de eficácia dos

serviços prestados e de satisfação dos utilizadores da BE.

A escolha do domínio A – Apoio ao Desenvolvimento Curricular -

aprovado em Conselho Pedagógico, teve como base a articulação entre a

biblioteca escolar e os departamentos escolares.

A seleção deste domínio, implicou a consciencialização dos elementos

envolvidos no processo, uma vez que a colaboração de todos foi imprescindível

para que o processo se concretizasse.

Este trabalho de autoavaliação da Biblioteca Escolar da Escola Básica

de Rates foi elaborado tendo em consideração a metodologia proposta pela

Rede de Bibliotecas Escolares (RBE), particularmente o facto de a

autoavaliação abranger quatro domínios (A: Apoio ao Desenvolvimento

Curricular; B: Leitura e Literacias – já avaliado (2009/2010); C: Projetos,

Parcerias e Atividades Livres e de Abertura à Comunidade; D: Gestão da

Biblioteca Escolar) que têm de ser tratados num ciclo de quatro anos.

O domínio selecionado pela Escola para ser tratado no presente ano

letivo foi o A: Apoio ao Desenvolvimento Curricular. A Biblioteca Escolar

promove o desenvolvimento destas vertentes através da formação de leitores

capazes de compreender, selecionar, transformar e aplicar informação. Neste

domínio, os indicadores avaliados serão:

- A1, articulação curricular da biblioteca escolar com as estruturas de

coordenação de supervisão pedagógica e com os docentes;

- A2, promoção das literacias da informação, tecnológica e digital.

A partir das orientações da RBE foram distribuídos os questionários a

professores e alunos (aplicados no inicio do 3º Período), definidas as amostras

e selecionados os documentos a analisar.

Aos alunos foram aplicados 64 questionários, 10% num universo de 637

alunos a frequentar o ensino diurno na escola.

O processo de amostragem utilizado foi aleatório. Foram identificadas as

turmas, os questionários distribuídos por um professor e respondidos durante o

período da aula de Formação Cívica. Após ter respondido, cada aluno colocou

Page 88: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 88

o questionário numa caixa existente ao fundo da sala, assegurando-se desta

forma o anonimato.

Foram aplicados 18 questionários aos professores, 20% num universo

de 89 docentes, distribuídos de forma aleatória pelos diferentes grupos

disciplinares.

O tratamento da informação recolhida pelos instrumentos referidos foi

feito através do estudo estatístico e análise de conteúdo. Os dados recolhidos

através dos questionários foram organizados e tratados em EXCEL. Para o

tratamento da informação contida nas respostas abertas e nos documentos

privilegiou-se a análise de conteúdo.

O relatório completo encontra-se em anexo a este documento.

6.4 Plano Anual de Atividades

Para avaliar o grau de execução do plano anual de atividades, a opinião

dos vários elementos da comunidade educativa sobre o mesmo e avaliar o

desenvolvimento de projetos, foram elaborados relatórios pelos diferentes

professores intervenientes nas atividades. Da análise feita aos dados

recolhidos, destacam-se os aspetos que de seguida se apresentam.

6.4.1 Grau de execução das atividades

Através desta análise pretende-se fazer o balanço das atividades

desenvolvidas no Agrupamento ao longo deste ano letivo te ndo por base

os relatórios de avaliação elaborados pelos responsáveis das atividades.

Todos os professores se empenharam na organização das atividades

propostas, procurando desta forma cumprir os grandes objetivos

estabelecidos no PEA:

Promover uma escola de qualidade;

Fomentar a intervenção para a mudança;

Implementar a prática de metodologias conducentes ao sucesso.

Page 89: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 89

No PAA 2010/2011, constavam 76 atividades: 60 a desenvolver na

escola e 16 visitas de estudo. Destas, não se realizaram 5 atividades

pelos motivos referidos nos respetivos relatórios e foram propostas

posteriormente, tendo sido aprovadas em reunião do Conselho Pedagógico

mais 12 atividades. Ao longo do ano foram-se realizando 9 atividades e

funcionaram na escola 5 Clubes: Desporto Escolar, Clube da Música, Clube

das Artes e Clube de Teatro.

À exceção de 2 atividades em que os professores responsáveis

consideram que os objetivos foram parcialmente cumpridos, em todas as

outras atividades os objetivos foram plenamente cumpridos.

Algumas destas atividades tiveram custos, atingindo um valor total de

11215,50€. Esta verba foi suportada pela escola, encarregados de educação

e Associações de Pais e é respeitante maioritariamente a visitas de estudo.

Através dos relatórios de avaliação das atividades elaborados pelos

responsáveis foram salientados, essencialmente, aspetos positivos.

Seguem-se os quadros síntese e referentes às atividades

desenvolvidas ao longo deste ano letivo.

Tabela 45 – Atividades.

Atividades que constam no PAA

76

60 Atividades na escola

16 Visitas de Estudo

Atividades não realizadas

5

1 Atividade na escola

4 Visitas de Estudo

Atividades propostas posteriormente

12

8 Atividade na escola

4 Visitas de Estudo

Page 90: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 90

Tabela 46 – Custos das atividades.

Custo total das atividades

11215,50 €

Escola – 472,00 €

Ano Por aluno Total

Pré-Escolar / 1º Ciclo 30.50 € 2576,50 €

5º Ano 10.00 € 1200.00 €

6º Ano 11.50 € 1368.50 €

7º Ano 8.50 € 807.50 €

9º Ano 48.00 € 3216.00 €

CEFs 57.00 € 1575.00 €

Tabela 47 – Tipo de atividade.

Lúdico-Pedagógica

42

Visita de Estudo

30

Convívio

18

Intercâmbio

10

Concurso

8

Atividade Desportiva

6

Ação de Formação

6

Palestra/Conferência/Sessão

6

Exposição

4

Efeméride

2

Atividade integradora

0

Page 91: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 91

Tabela 48 – Proponentes.

PROPONENTE ATIVIDADES NA ESCOLA

VISITAS DE ESTUDO

Pré-Escolar

14

2

1º Ciclo

13

4

Departamento Curricular/Grupo Disciplinar

44

5

CEF

3

7

EFA

0

0

BECRE/PNL

13

0

Câmara Municipal da Póvoa de Varzim

8

0

Tabela 49 – Propostas dos Departamentos Curriculares/Grupos Disciplinares.

DEPARTAMENTO

GRUPO DISCIPLINAR Nº DE

ATIVIDADES

TOTAL

LÍNGUAS

Língua Portuguesa / Português

10

12

Inglês

2

Francês

0

CIÊNCIAS SOCIAIS

E HUMANAS

História e Geografia de Portugal /

História

1

5

Geografia

2

E. M. R. C.

2

MATEMÁTICA E

CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS

Matemática

3

14

Ciências da Natureza / Ciências

Naturais

7

Ciências Físico-Químicas

2

Educação Tecnológica

0

TIC

2

Educação Visual e Tecnológica /

Educação Visual

4

Educação Musical

7

Page 92: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 92

EXPRESSÕES

Educação Física

5 17

Educação Especial

1

6.4.2 Execução de projetos

Ao longo do ano letivo o Agrupamento esteve envolvido em alguns

projetos.

Esses projetos foram os seguintes: – “Para o ambiente Poupar… Sacos

plásticos não deves usar!”, na semana de Prevenção de Resíduos. Decorreu

na Escola Básica de Rates, no período de 22 a 26 de novembro de 2010 com a

colaboração da Lipor; – “Utilizar, não é estragar!”, na modalidade Ambiente e

Cidadania das XVI Olimpíadas do Ambiente. Decorreu de janeiro a março de

2011, no Agrupamento de Escolas de Rates. Este projeto foi um dos cinco

premiados a nível nacional nesta modalidade.

Desta participação podemos concluir que a concretização dos projetos

foi bastante satisfatória, tendo-se verificado uma boa recetividade por parte dos

alunos e da comunidade escolar, sendo por isso de dar continuidade para o

próximo ano letivo.

6.4.3 Plano Nacional de Leitura

Esta análise contém dados de caracterização dos níveis de ensino

ministrados na sede do agrupamento (2º e 3º ciclos), atividades desenvolvidas

no âmbito do PNL e concretização das mesmas, entidades envolvidas e grau

de participação dos professores, educadores, alunos, pais e encarregados de

educação.

Relativamente aos “Dados de caracterização” é de assinalar:

- Professoras de contacto para o PNL no agrupamento de escolas -

coordenadora de Biblioteca Escolar e adjunta de direção.

Page 93: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 93

- Número de estabelecimentos de ensino – onze; número de turmas -

quarenta e oito; número de alunos – mil e quarenta e seis; número de

professores - cento e vinte e oito.

- Número total de turmas envolvidas no 2º ciclo - onze; número de

alunos - duzentos e cinquenta e sete; número de professores - trinta e quatro.

- Número total de turmas envolvidas no 3º ciclo - catorze; número de

alunos - trezentos e vinte e um; número de professores - quarenta e três.

No que diz respeito à “Execução das atividades” foram desenvolvidas as

seguintes:

- Atividades desenvolvidas no âmbito do PNL pela escola sede do

agrupamento: leitura orientada na sala de aula; atividades de escrita

relacionadas com os livros - com preenchimento de fichas de leitura; atividades

de escrita relacionadas com os livros - com registo nos cadernos diários;

atividades de escrita relacionadas com os livros - com outros registos; hora do

conto na Biblioteca Escolar; espetáculos e animações (dramatizações);

concursos, exposições, prémios, jogos, leitor do mês; ilustração/ expressão

plástica; exposições; feira do livro; encontros com escritores e outros

convidados; outras atividades (parceria com o museu municipal e jornal de

parede).

- No 2º ciclo, as atividades assinaladas foram realizadas por todas as

turmas, exceto os espetáculos e animações, os concursos, os prémios e os

jogos.

- No 3º ciclo, as atividades foram de igual modo realizadas por todas as

turmas, salvo, a ilustração/expressão plástica.

- Todas as atividades desenvolvidas nestes ciclos enquadraram-se no

âmbito das atividades curriculares, nas atividades curriculares não disciplinares

e outras atividades não curriculares (clube de teatro).

- As mesmas atividades realizaram-se na sala de aula, na biblioteca da

escola/centro de recursos educativos e outros espaços das escolas (Salão

Paroquial de Rates e Museu Municipal da Póvoa de Varzim). É de assinalar

que no 2º ciclo as atividades também se realizaram em espaços de outras

escolas do agrupamento.

Page 94: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 94

- Das várias iniciativas promovidas pelo PNL, a escola participou na

Semana da Leitura 2011, no Ler+ para Vencer, na Leitura em Vai e Vem, no

concurso Cartaz da Minha Escola e na Celebração do Dia Mundial do Livro.

- Raramente foram utilizados os recursos eletrónicos, disponibilizados no

âmbito do PNL, para a realização de atividades com os alunos.

Relativamente à “Leitura orientada em sala de aula” é de assinalar que:

- O agrupamento só recebeu do PNL verbas para aquisição de livros

para leitura orientada em sala de aula, para o 1ºe 3ºciclos, no ano letivo

2010/2011. Refira-se que uma parte da verba foi gasta com a formação de uma

minibiblioteca dos Jardins de Infância/1ºciclo.

- Os apoios financeiros recebidos pelo agrupamento ajudaram a

melhorar as atividades que a escola desenvolveu.

- Quanto à aquisição de livros, o número de títulos adquiridos no 2º ciclo

foram três e o número total de exemplares quarenta e cinco; no 3º ciclo o

número de títulos adquiridos foram três e o número total de exemplares

quarenta e oito.

- Os títulos a adquirir foram selecionados apenas pela escola sede.

- A seleção dos títulos foi da responsabilidade da Biblioteca Escolar, da

Direção do agrupamento/escola e dos professores/educadores.

- Todos os livros adquiridos para leitura orientada na sala de aula foram

recomendados nas listas do PNL.

- A lista dos livros recomendados pelo PNL foi considerada muito

adequada.

- Todos os livros circularam pelas várias salas/turmas da escola do

agrupamento.

- Quanto à leitura orientada em sala de aula, o número de títulos lidos

pelos alunos foram: no 5º ano, seis turmas leram de 4 a 9 títulos e uma turma

leu de 10 a 15 títulos; no 6º ano, as quatro turmas leram de 4 a 9 títulos; no 7º

ano, as seis turmas leram de 4 a 9 títulos; no 8º ano, as cinco turmas leram de

4 a 9 títulos e no 9º ano, as seis turmas leram de 4 a 9 títulos.

- A atividade de leitura orientada em sala de aula era desenvolvida

semanalmente. Foi assinalado como principal obstáculo a falta de tempo para a

leitura de várias obras integrais.

Page 95: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 95

- No que concerne à iniciativa do Ministério da Educação, Ler + para

Vencer, os livros para o 5º ano foram utilizados para leitura orientada em sala

de aula, para Biblioteca de Turma e para leitura autónoma pelas crianças, fora

das aulas.

Em relação às “Entidades envolvidas” saliente-se que:

- Todas ou a maioria das atividades desenvolvidas pelas escolas do

agrupamento no âmbito do PNL envolveram a biblioteca escolar.

- O envolvimento da biblioteca do agrupamento foi muito importante para

o desenvolvimento das atividades.

- Apenas uma pequena parte das atividades desenvolvidas pelas

escolas do agrupamento envolveram a biblioteca pública/municipal.

- Para o desenvolvimento das atividades o papel da biblioteca pública

municipal foi pouco importante.

- No âmbito do PNL a autarquia não prestou qualquer apoio.

No que concerne a “Professores/Educadores e alunos envolvidos” é de

referir que:

- Todos, ou a maioria dos professores/educadores estiveram envolvidos

nas atividades realizadas pelas escolas do agrupamento e pertencem à área

disciplinar de Língua Portuguesa e outras áreas disciplinares.

- Todos, ou quase todos, os professores de Língua Portuguesa

participaram.

- A participação dos docentes nas várias atividades desenvolvidas foi

considerada muito forte.

- Todos os professores puseram em prática as propostas e orientações

do PNL.

A adesão dos alunos às várias atividades desenvolvidas foi considerada

muito forte.

Quanto à “Participação dos pais/encarregados de educação” refira-se

que:

- Uma pequena parte das atividades realizadas previa a participação dos

pais/encarregados de educação.

Page 96: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 96

- Ao nível do 2º ciclo, a participação dos pais nas atividades realizadas

em casa foi considerada forte e na escola razoável; no 3º ciclo, a participação

dos pais nas atividades realizadas em casa e na escola foi considerada fraca.

Na “Organização/Planeamento das atividades” é de assinalar que:

- As atividades foram realizadas sobretudo individualmente por cada

escola do agrupamento.

- As atividades realizadas nas escolas do agrupamento foram

coordenadas na sua maioria pela sede de agrupamento.

- A articulação entre as escolas do agrupamento e a sede de

agrupamento foi considerada muito forte, apesar da distância geográfica.

- Os agentes responsáveis pela organização e dinamização das

atividades nas escolas do agrupamento foram: professores/educadores;

responsável da biblioteca escolar; direção do agrupamento e outros

funcionários da escola.

No que se refere ao ”Grau de concretização das atividades” é de registar

que:

- As atividades no âmbito do PNL, no 2º e 3ºciclos foram plenamente

concretizadas.

- Não houve dificuldades/obstáculos na concretização das atividades.

- As principais dificuldades/obstáculos à concretização das atividades

foram a escassez de recursos e a falta de tempo.

Relativamente ao “Acompanhamento da coordenação do PNL” importa

frisar que:

- As informações e as orientações que o agrupamento tem recebido da

coordenação do PNL para o desenvolvimento das atividades foram bastante

estimulantes, muito claras, muito suficientes e bastante atempadas.

- Os professores do 2º e 3ºciclos consultaram frequentemente o

site/portal do PNL bem como o blogue da Biblioteca Escolar.

- Quanto ao site/portal do PNL (lançado em outubro de 2009) a

avaliação foi a seguinte: imagem gráfica – muito bom; design multimédia –

bom; estrutura/organização dos temas – muito bom; facilidade de navegação e

orientação/facilidade em encontrar o que se procura – razoável; conteúdo

(qualidade e adequabilidade da informação disponibilizada) – bom; atualidade

Page 97: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 97

da informação – bom; interatividade proporcionada – bom e rapidez de acesso

– bom.

Quanto ao “Balanço do PNL” é de referir que:

- As atividades do PNL no agrupamento desde o seu início (5 anos) têm

vindo totalmente a alargar-se, a diversificar-se, a consolidar-se e a articular-se

com as atividades curriculares.

- Fazendo o balanço dos 5 anos de PNL, poder-se-á concluir que os

alunos leem mais e melhor, os pais estão mais atentos à importância da leitura,

os professores promovem mais atividades de leitura e as bibliotecas são mais

frequentadas. Assim sendo, a leitura recebe cada vez mais atenção por parte

da sociedade em geral.

- Em relação à importância do prosseguimento do PNL, o parecer foi de

que deverá continuar por mais alguns anos, uma vez que se tem mostrado um

“instrumento” bastante completo e útil na promoção de um ensino de sucesso.

6.4.4 Educação para a Saúde

O Programa de Educação para a Saúde desenvolveu-se essencialmente

em três frentes:

Desenvolvimento de Trabalhos e Projetos:

Desenvolvimento de trabalhos de investigação, segundo a metodologia de

projeto, sobre os temas relacionados com a Educação para a Saúde,

principalmente em Área Projeto do 9º ano de escolaridade, onde as temáticas

prioritárias foram:

a. Alimentação e atividade física;

b. Consumo de substâncias psicoativas;

c. Sexualidade;

d. Infeções sexualmente transmissíveis, designadamente VIH-SIDA;

e. Violência em meio escolar.

Page 98: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 98

Articulação com a UCC da Póvoa de Varzim no que respeita ao:

Acompanhamento de situações relacionadas com a Saúde Escolar,

nomeadamente:

a. Programa de Saúde Oral (Cheque dentista);

b. Surto de meningite;

c. Surto de pediculose;

d. Higiene corporal;

e. Apoio ao funcionamento do GAA;

f. Formação dos professores na área da Educação Afetiva e Sexual e

Oral.

Desenvolvimento de projetos, nomeadamente:

a. PASSEZINHO/PASSE EA1 – Programa de Alimentação Saudável

em Saúde Escolar – destinados ao 1º ciclo e JI´s;

b. Porto Seguro – relacionado com a prevenção de acidentes

escolares.

Dinamização do GAA (Gabinete de Apoio ao Aluno), na área da

Educação para a Saúde:

Articulação com os diretores de turma no atendimento aos alunos, que

visou essencialmente:

a. Orientar e acompanhar os alunos nas áreas da Educação

Alimentar, Educação para os Afetos e Sexualidade;

b. Promover atitudes e comportamentos conducentes a uma vida

saudável, pautada por valores radicados no respeito por si e pelos

outros.

O projeto PELT – Programa Escolas Livres de Tabaco – estava previsto para

todas as turmas do 3º ciclo, mas não se concretizou devido à formação dos

professores por parte do Centro de Saúde.

Page 99: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 99

Para o próximo ano letivo era importante:

- a criação de um grupo de trabalho no âmbito da Educação Para a

Saúde;

- um maior envolvimento dos diretores de turma, pois são uma peça

chave na dinamização do GAA.

6.4.5 Desporto Escolar

O desporto escolar teve como objetivos:

- Melhorar a qualidade da educação;

- Aumentar as oportunidades de prática desportiva de qualidade;

- Estabelecer articulação entre a prática desportiva e o sucesso escolar

dos alunos;

- Formar mais e melhores praticantes e garantir a igualdade de

oportunidades;

- Valorizar a ética e o espírito desportivo;

- Criar instrumentos facilitadores da inclusão;

- Promover o combate à inatividade física e a luta contra a obesidade;

- Promover a prática regular duma atividade desportiva para alunos com

Necessidades Educativas Especiais de Caráter Permanente (coordenação

óculo manual, desenvolvimento da atenção/concentração, desenvolvimento do

espírito de equipa/cooperação, autonomia e incremento da auto estima).

- Incentivar a participação dos alunos no planeamento e gestão das

atividades desportivas escolares, nomeadamente, o seu papel como dirigentes,

árbitros ou jogadores.

Ao longo deste ano os objetivos do Projeto Educativo contemplados:

- Fomentar uma atitude participativa, de envolvimento e

responsabilização;

- Promover a dinamização de atividades culturais e desportivas;

- Viabilizar e incrementar o desenvolvimento de atividades promotoras

de saúde;

Page 100: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 100

- Fomentar a participação em projetos desenvolvidos na escola;

- Motivar os alunos para uma participação mais ativa e responsável na

vida da escola.

Os grupos/equipas formados foram os que constam na tabela 50.

Tabela 50 – Grupos/equipas.

Modalidade Grupo/equipas

nº Escalão Sexo

Badminton 2 Infantis Misto

Badminton 2 Iniciados/Juvenis Misto

Boccia 1 Vários Misto

Futsal 1 Infantil Feminino

Voleibol 1 Iniciados Masculino

Ténis de

Mesa

1 Iniciados Misto

A média de alunos participantes por modalidade:

- Badminton, 50 alunos em infantis A e B, 36 em Iniciados;

- Voleibol: 20 alunos;

- Futsal :30 alunos;

- Ténis de Mesa: 20 alunos;

- Boccia: 4 alunos.

Participaram neste projeto uma média total de 160 alunos.

Os resultados finais foram os que se apresentam. Em Badminton Infantis

a nossa escola obteve o 3º lugar em Infantis B masculino e o 4º lugar em

infantis A masculino e feminino. Na fase final C.A.E. Porto, a nossa melhor

classificação foi o 6º lugar nos infantis A, e B masculino.

Em Badminton Iniciados obtivemos o 1º lugar por equipas em masculino

e feminino. Fomos representar a ADE da Póvoa nas finais C.A.E. Porto e

Page 101: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 101

ficámos classificados em 2º Lugar em masculinos e 3º lugar em femininos. A

salientar que este ano a competição era por equipas e não individualmente. As

equipas eram constituídas por 4 atletas que realizavam 2 jogos de pares e 3

jogos de singulares.

No Voleibol Iniciados masculino, ficámos classificados em 1º lugar. Na 2ª

fase, novamente entre 4 equipas, ficámos classificados em 2º lugar.

No Ténis de Mesa na classificação por equipas ficámos em 9º lugar

(C.A.E.Porto) e individualmente a melhor classificação foi um 5º lugar.

No Boccia foi o primeiro ano em que participámos em competições e um

aluno classificou-se em 5º lugar no geral tendo também obtido um 2º lugar nos

parciais.

Em Futsal infantis feminino o quadro competitivo era composto por 4

equipas sendo 3 da zona do Porto e a Escola de Rates. Após as duas voltas

competitivas a nossa Escola classificou-se em 2º lugar com 52 golos marcados

e 23 golos sofridos.

Realizaram-se 27 encontros no total, sendo 9 de Badminton, 6 de Futsal,

6 de Voleibol, 4 de ténis de Mesa e 2 de Boccia.

A avaliação do Projeto é muito positiva pois a adesão dos alunos foi

grande ao longo do ano tendo-se até verificado que no início do ano existiu

uma maior adesão por parte dos alunos, mas que com o decorrer do ano letivo

alguns destes deixaram de frequentar por diversos motivos: inclusão em aulas

de apoio, dificuldades de transportes, baixa de rendimento escolar e não

autorização por parte do encarregado de educação. Apesar destas

condicionantes registou-se uma adesão de 160 alunos. Numa avaliação global

os resultados são bons.

6.4.6 Clubes

Ao longo deste ano letivo os clubes que funcionaram foram os seguintes:

Clube das Artes, Clube de História/Colecionismo, Clube de Música, Clube de

Reciclagem e Clube de Tecelagem.

Page 102: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 102

O Clube das Artes funcionou ao longo do ano com a colaboração de

cinco professores. Neste clube participaram, essencialmente, alunos NEE. As

atividades desenvolvidas foram as seguintes: desenvolvimento de brinquedos

em madeira, no âmbito do interesse do participante, sob a metodologia de

projeto; desenvolvimento de diversos jogos didáticos, usando a metodologia de

projeto; atividades planeadas no âmbito da disciplina de EVT; técnicas de

pintura a acrílico e desenho por computador.

O Clube de História/Colecionismo funcionou sob a orientação de um

professor. Os objetivos gerais pré-definidos no Clube cumpriram-se na sua

globalidade, especialmente o espírito de colaboração, autonomia, inter-

relacionamento, hábitos de trabalho e respeito de regras. O tema central foi o

Colecionismo no seu conceito alargado e tratou-se dos vários tipos de coleção

(Filatelia, numismática, medalhística, saquetas de açúcar e seus modelos de

publicidade e postais ilustrados). No final foi realizada uma miniexposição com

algumas peças, no final do 3º período.

O Clube de Música funcionou com a colaboração de um professor e

participaram 43 alunos. No Clube foi feita a preparação e participação na

atividade “Escola da Minha Vida” e a preparação e participação na atividade

“Noite Musical”, que teve lugar no Salão Paroquial de Rates.

O Clube de Reciclagem realizou vários trabalhos no âmbito da

reciclagem. Este Clube funcionou com um professor e teve a participação de

alunos NEE.

O Clube de Tecelagem desenvolveu atividades de tecelagem, confeção,

bordado e cestaria, através das quais os alunos tiveram oportunidade de

evoluir, melhorar as suas aprendizagens, adquirir novas competências,

melhorar o seu perfil de funcionalidade, ganhar mais autonomia em termos de

transição para a vida adulta. Este Clube funcionou com a colaboração de uma

professora e apresentou os trabalhos realizados no final do ano letivo numa

exposição.

Page 103: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 103

6.5 Plano da Matemática

O projeto surgiu da necessidade de combater o insucesso na

Matemática ao longo da escolaridade básica.

Estiveram envolvidas no projeto todas as turmas do 1º, 2º e 3º ciclo do

Agrupamento.

Para procurar responder às dificuldades diagnosticadas e combater o

insucesso foram definidas metas e estratégias; inventariaram-se os recursos

necessários, tanto humanos como materiais; delineou-se uma metodologia de

acompanhamento e avaliação interna do Projeto.

O Projeto foi sujeito a avaliações periódicas e a reajustes sempre que se

considerou pertinente e de acordo com a calendarização prevista.

Com o intuito de atingir os objetivos propostos no projeto foram

implementadas determinadas estratégias, a saber:

a) Em sala de aula de Matemática:

Utilizar as aulas de APA para trabalhar com alunos em pequenos

grupos de modo a colmatar as dificuldades relacionadas com a falta

de pré-requisitos;

Proporcionar aos alunos com melhor aproveitamento condições que

lhes permitam desenvolver novas competências e contribuir para a

aprendizagem dos outros;

Diversificar estratégias que tenham em consideração a realidade de

cada turma;

Recorrer, de forma sistemática, a materiais manipuláveis e às novas

tecnologias como forma de motivar os alunos para a disciplina;

Proporcionar aos alunos tarefas diversificadas que vão para além da

resolução de exercícios, designadamente atividades de investigação,

de exploração e resolução de problemas;

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 104

Incutir nos alunos o sentido de responsabilidade e de respeito pelo

valor do trabalho e exigir, destes, normas de conduta compatíveis

com um ambiente propício à aprendizagem;

Criar condições para que os alunos possam construir o seu próprio

conhecimento matemático;

Fomentar uma cultura de mérito;

Realizar uma atividade intitulada “Desafios Matemáticos” onde,

como o título sugere, os alunos são desafiados a resolver várias

situações problemáticas ao longo do ano letivo.

b) Na organização do trabalho dos professores envolvidos no projeto:

Promover reuniões semanais com todos os professores envolvidos

no projeto para fomentar o trabalho cooperativo e a partilha de

saberes, bem como delinear estratégias de atuação comuns e

produzir instrumentos de avaliação:

Elaborar tarefas matemáticas diversificadas seguindo as orientações

do Novo Programa de Matemática, no sentido de desenvolver a

comunicação e o raciocínio matemático e promover a conexão de

vários tópicos matemáticos em simultâneo;

Participar em projetos de âmbito nacional nomeadamente os Testes

Intermédios do 2º, 8º e 9º ano;

Implementar a realização, em cada ano letivo, de uma Prova Global

em todos os ciclos de ensino, com uma matriz comum e seguindo

parâmetros de aplicação idênticos aos dos exames nacionais;

Levantamento das dificuldades dos alunos, no início de cada ano

letivo, a partir da realização, em todas as turmas, de uma Prova de

Avaliação Diagnóstica;

Utilização do crédito horário, concedido no âmbito do projeto, nas

assessorias ao professor de Matemática, dando prioridade às turmas

com mais necessidades.

c) Na organização do trabalho da escola:

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 105

Atribuir um tempo semanal do Estudo Acompanhado ao professor de

Matemática em todas as turmas do 2º e 3º ciclo e um tempo semanal

de Apoio ao Estudo em todas as turmas do 1º ciclo, para desenvolver

tarefas no âmbito da disciplina de Matemática.

d) No trabalho com a comunidade:

Dar a conhecer aos Encarregados de Educação, no início de cada

ano letivo, um prospeto com o objetivo de os sensibilizar para a

importância da disciplina na formação dos seus educandos.

As estratégias implementadas permitiram atingir grande parte dos

objetivos pretendidos, nomeadamente ao nível das dimensões da

aprendizagem em Matemática a privilegiar e do clima de trabalho a

desenvolver.

Relativamente aos resultados das classificações internas, verificou-se,

como se pode constatar pela consulta da tabela seguinte, que de um modo

geral foram positivos.

Tabela 51 – Percentagem de insucesso na disciplina por ano de escolaridade.

Ano de escolaridade

Ano letivo de 2010/2011

1º 10

2º 5

3º 0

4º 4,9

5º 32,5

6º 27,7

7º 40,4

8º 48,2

9º 38

A análise que melhor permite aquilatar o trabalho desenvolvido é a

evolução dos alunos ao longo do ano letivo. Assim sendo, constatou-se que em

Page 106: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 106

todas as turmas do 2º e 3º ciclo, à exceção do 7º ano de Matemática, se

verificou uma evolução positiva em relação aos resultados obtidos na avaliação

diagnóstica realizada no início do ano. Se a comparação for feita com os

resultados do 1º período, conclui-se que apenas as turmas do 6º A, 6º D, 8º B,

8º E e 9º B, registaram uma evolução negativa.

O insucesso nas provas de Aferição do 4º ano (6,7%) foi

significativamente mais baixo que o verificado a nível nacional (19,7%) e

inferior à meta da escola (9%) e à do Ministério para 2015 (8%).

O insucesso nas Provas de Aferição do 6º ano foi de apenas 19,4%,

bastante inferior ao verificado a nível nacional (35,2%) e inferior à meta da

escola (24%) e do Ministério de Educação para 2015 (20%).

O insucesso no exame do 9º ano foi de 35,4%, inferior à meta da escola

(49%) e do Ministério de Educação para 2015 (45%) e ligeiramente inferior ao

verificado na avaliação interna (38%).

Estas taxas de insucesso, à semelhança das verificadas em anos

transatos, são manifestamente positivas e refletem o bom trabalho

desenvolvido com os alunos.

A criação do Laboratório da Matemática foi um objetivo do projeto que

ficou por concretizar uma vez que a escola não disponibilizou o espaço físico

para o seu funcionamento.

Ao longo do ano letivo foi uma preocupação constante a cooperação

entre o coordenador do Plano da Matemática e os coordenadores do Novo

Programa de Matemática no sentido de haver uma articulação no trabalho a

desenvolver.

O alargamento do Plano da Matemática II a todos os ciclos de ensino

veio contribuir para que os professores tenham uma visão global e não parcial

da complexidade do ensino-aprendizagem da Matemática, facilitando a

compreensão e o diagnóstico dos problemas e a procura de soluções conjuntas

através da partilha de saberes e experiências.

A utilização de um tempo letivo do Estudo Acompanhado para trabalhar

na área da Matemática assume uma importância extrema, uma vez que a

carga horária da disciplina não é suficiente para abordar o programa seguindo

metodologias de trabalho não diretivas em que os alunos são envolvidos no

Page 107: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 107

processo de ensino-aprendizagem e seguindo os seus próprios ritmos. Esta

situação é ainda mais grave no novo programa, já que é por todos reconhecido

que este é ainda mais extenso que o anterior.

Em suma, pode-se concluir que o trabalho desenvolvido no âmbito do

Plano da Matemática foi profícuo, sendo cumpridos parte dos objetivos a que

nos propusemos.

6.6 Novos Programas de Língua Portuguesa e Matemática

Através do ofício da DGIDC nº 15/2010 relacionado com o Plano de

Implementação do Novo Programa de Português do Ensino Básico, foram

dadas orientações às escolas no sentido de assegurarem nos horários dos

professores de Língua portuguesa, a redução de 2 tempos da componente não

letiva, no seu horário semanal, para realização de reunião semanal, em

conjunto.

Com estas orientações pretendeu-se privilegiar a dinamização de

sessões de trabalho entre os professores de LP, em grande grupo dedicadas

ao Novo Programa de Português do Ensino Básico (NPPEB), tendo por base a

experiência do ano letivo anterior e a disponibilização de documentação de

apoio na página da DGIDC.

As sessões de trabalho, na nossa escola, foram organizadas pelos

professores subcoordenadores de L.P, que receberam formação sobre o

NPPEB durante o ano letivo de 2009/2010. Todas as sessões de trabalho, em

todas as quintas feiras do ano tiveram, como material de apoio, a

documentação contida nos guiões de Implementação do Programa, que se

relacionavam com o trabalho sobre o programa, aprofundamento de

conhecimentos, desenvolvimento de materiais, experimentação de materiais e

planificação.

Além deste trabalho semanal, a DGIDC, através do ofício S- 6371/2010

de 17 de novembro, disponibilizou, para cedência aos Centros de Formação de

Associação de Escolas, ações de formação acreditadas pelo Conselho

Científico-Pedagógico da Formação Contínua (CCPFC). Foi assim que a nossa

Page 108: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 108

escola organizou a formação “Projeto de Formação para o Novo Programa de

Português do Ensino Básico” correspondente a 2 créditos e que funcionou sob

orientação do formador António da Silva Moura, entre abril e junho, em horário

pós-laboral, com a frequência de 16 formandos.

Em todas as sessões de trabalho foram realizados trabalhos práticos, o

que constituiu uma mais-valia. Trocaram-se ideias e experiências em discussão

de grupo.

A opinião geral dos professores foi de que os documentos e materiais,

bem como os suportes pedagógicos utilizados, foram muito adequados, úteis e

diversificados.

A implementação deste Novo Programa de Português implica, como se

constatou, grandes mudanças nas práticas letivas de todos os professores.

Todos foram unânimes, como se pode verificar na opinião geral da ação, que

deverá existir, por parte de todos, um trabalho árduo e conjunto. Graças à

pertinência do tema, à relevância dos conteúdos, aos trabalhos realizados

pelos formandos e à partilha de saberes e de experiências, esta ação tornou-se

um excelente momento de formação e enriquecimento, que deverá ser apenas

o início de um longo caminho, como referem quase todos os professores ao

sugerirem a atribuição de uma hora semanal, no horário do próximo ano letivo

para trabalho conjunto.

A implementação do Novo Programa de Matemática para o Ensino

Básico estendeu-se, durante o presente ano letivo de 2010/2011 a todas as

escolas do Agrupamento, do 1º ao 8º anos de escolaridade e a todas as turmas

do ensino regular do Agrupamento.

Foi dada continuidade ao trabalho já realizado no ano letivo anterior. A

sua implementação estendeu-se aos 2º, 4º, 6º e 8º anos de escolaridade, pelo

que falta apenas ser implementado no 9º ano, o que aliás, se verificará no

próximo ano letivo.

Assim, neste ano letivo de 2010/2011 todas as turmas do 1º ao 8º ano

de escolaridade trabalharam de acordo com as orientações definidas no Novo

Programa de Matemática do Ensino Básico (NPMEB), estando diretamente

envolvidos 861 alunos e 35 professores em todo o agrupamento.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 109

A implementação prática do Novo Programa da Matemática continuou a

não se mostrar tarefa fácil, pois continuou a implicar: novas planificações,

novos tópicos matemáticos a desenvolver, metodologias mais centradas no

ensino da “matemática pela descoberta”, recurso a novas tarefas (não existiam

manuais escolares adaptados em metade dos anos de escolaridade) e uma

maior utilização de materiais manipuláveis associados ao ensino da

matemática.

Das reuniões mensais entre os coordenadores das várias escolas do

concelho com a professora acompanhante responsável pela área da Póvoa de

Varzim, das reuniões semanais entre os vários professores do agrupamento

para partilha de experiências de ensino e de articulação de estratégias, e

principalmente, do empenho demonstrado pelos professores, resultou um bom

trabalho, que pode ser comprovado pelos resultados escolares dos nossos

alunos na matemática.

São de destacar os resultados obtidos nas Provas de Aferição de

Matemática do 4º e 6º anos, em que o sucesso obtido é francamente superior à

média dos resultados nacionais, a saber:

- No 4º ano: 93,3 % de sucesso no agrupamento e 80,3 % a nível

nacional - (+13%);

- No 6º ano: 80,6% de sucesso no agrupamento e 64,8 % a nível

nacional - (+15,8%).

Apesar de todo o apoio demonstrado pelos órgãos de gestão do nosso

Agrupamento para a criação de melhores condições de apoio ao ensino da

matemática, ainda não foi possível disponibilizar um espaço físico na escola

para a criação do “Laboratório da Matemática”, estrutura que seria uma mais-

valia para o ensino desta disciplina. É também de referir que no 1º ciclo não

existiram tempos comuns que permitissem aos professores reunirem em

conjunto, em virtude das Atividades Extra Curriculares (AECs), estarem

intercaladas com a componente letiva, embora neste ano se tenha já verificado

alguma melhoria nesse sentido.

Por sua vez, a falta de divulgação atempada por parte da DGIDC, de

alguns recursos prometidos obrigou muitas vezes à elaboração por parte dos

professores, de fichas de tarefas originais cuja elaboração carece de mais

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 110

tempo. Foi aliás a falta de tempo (aulas de matemática insuficientes),

associada à necessidade do cumprimento das planificações elaboradas tendo

como base os programas escolares para os diferentes anos, que levaram a

que, por vezes, os professores tivessem que se limitar a exercícios e resolução

de problemas ao lecionarem determinados tópicos, excluindo tarefas de

natureza mais complexa.

Como balanço final os professores envolvidos na implementação do

Novo Programa de Matemática para o Ensino Básico, não têm dúvidas em

afirmar que a maioria das orientações e metodologias de ensino são aquelas

que devem ser seguidas no futuro. No entanto, são também unânimes ao

referir que a atual carga horária disponibilizada, atualmente, para o ensino da

Matemática nas nossas escolas é manifestamente insuficiente para a

implementação desta ambiciosa metodologia de ensino, e carece ser

aumentada. Só assim, será possível melhorar, de uma forma sustentada, o

sucesso e as competências matemáticas dos nossos alunos.

6.7 Plano Tecnológico

Os objetivos propostos para este ano letivo em Tecnologias de Informação

e comunicação, mais concretamente a nível tecnológico, foram cumpridos. O

grupo de informática esteve sempre pronto a ajudar a ultrapassar as diversas

dificuldades que foram ostentadas ao longo do ano letivo. São de salientar as

seguintes:

Promoção do uso efetivo das Tecnologias de Informação e Comunicação

(TIC);

Enriquecimento do projeto educativo da Escola com a utilização

competente das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) por parte da

sua comunidade;

Promoção de uma efetiva utilização das TIC nos processos de educação

e ensino;

Gestão eficaz do parque informático, em termos de Hardware e Software;

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 111

Apoio aos docentes na utilização das Tecnologias de Informação e

Comunicação;

Facilitação da comunicação e o acesso à informação entre grupos de

docentes (manutenção do site do agrupamento www.eb23-rates.rcts.pt).

Implementação de um servidor de apoio aos recursos educativos

http://10.1.1.252;

Diversificação de estratégias de ensino em sala de aula, com recurso às

TIC (Quadros Interativos, computadores portáteis, projetores multimédia);

Apoio à biblioteca com a manutenção da aplicação GIB (Gestão Integrada

de Bibliotecas) e na manutenção e reparação dos computadores;

Instalação de computadores e apoio a todo o agrupamento;

Apoio aos serviços Administrativos, Direção e Centro de Novas

Oportunidades

Instalação e configuração de impressoras;

Contactos estabelecidos com ATL, LIBWARE na resolução de problemas

a nível de configurações da rede de Internet e aplicações.

Apoio aos portáteis dos docentes e alunos do agrupamento, a nível de

Software/Hardware.

Surgiram, ao longo do ano letivo, diversos problemas com vírus, tanto

nos computadores como nas PenDrives dos professores e alunos, assim como

na falha de Hardware e de Sistema.

Foram realizadas algumas atividades a docentes integradas no Plano

Anual de Atividades a formação em Sistema Operativo Windows e Office Word.

Foi concretizada a segunda fase do projeto PTE com a instalação de

câmaras de vigilância e de um gravador de vídeo. Neste momento encontra-se

tudo a funcionar nas devidas condições. Todos os computadores da Escola

Básica estão a ser submetidos à atualização do novo Sistema Operativo

(Windows 7) no qual são dadas indicações aos docentes para a integração do

novo Microsoft Office (2010), que surge com o novo acordo ortográfico.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 112

6.8 Gabinete de Apoio ao Aluno

O gabinete de apoio ao aluno (GAA) funcionou durante todo o ano letivo,

em gabinete próprio, junto à sala de Diretores de Turma e contou com a

colaboração de vinte e oito professores.

O gabinete esteve aberto, quase todos os dias, das 8.20h às 16.45h. Por

lá passaram 32 alunos, que na maioria das vezes foram encaminhados pelos

professores, pelo facto de estarem a perturbar o normal funcionamento das

aulas.

Uma vez encaminhados para o gabinete, os alunos tinham que expor

(em documento próprio) o motivo pelo qual foram encaminhados para o GAA e

posteriormente desenvolviam as tarefas que os professores da disciplina

enviavam, contando com a colaboração do professor destacado nesse

momento no gabinete.

No âmbito do GAA foi também desenvolvido, durante os segundo e

terceiro períodos, o projeto “FBI – Escola Limpa” que contou com a

colaboração dos alunos do 9ºano. Este projeto tinha como objetivo reduzir o

lixo deixado no chão da escola e sensibilizar a comunidade escolar para

manter a escola limpa e asseada.

Os agentes FBI tinham por missão, nos intervalos, recolher tudo o que

deveria estar nos caixotes do lixo e controlar o espaço escolar de forma a

encontrar os transgressores das regras de uma Escola Limpa.

Nas atividades desenvolvidas pelo GAA pretendeu-se sempre que os

alunos tomassem consciência da sua condição de futuros cidadãos de uma

sociedade que se encontra organizada em função de valores e princípios

sociais, onde cada elemento tem direitos e, ao mesmo tempo, obrigações.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 113

6.9 Percursos Curriculares Alternativos

As turmas PCA destinam-se a grupos específicos de alunos até aos 15

anos de idade, inclusive, que se apresentem em qualquer das seguintes

situações:

- Insucesso escolar repetido;

- Problemas de integração;

- Risco de abandono/exclusão;

- Dificuldades de aprendizagem, nomeadamente a forte desmotivação;

elevado índice de absentismo; baixa autoestima e falta de expectativas

relativamente à aprendizagem e ao futuro, bem como o desencontro entre a

cultura escolar e a sua cultura de origem.

A turma do 6ºm ano foi constituída por 15 alunos. Os alunos desta turma

enquadram-se nestas situações e quase metade pertencem a famílias

desestruturadas, de baixa origem social, cultural e económica. Assim sendo,

conhecidos os principais problemas, procurou-se dar a melhor resposta

possível, adequando o processo de ensino/aprendizagem ao ritmo e

capacidades dos alunos, visando o sucesso e evitando o abandono escolar. Há

alunos com uma, duas e três retenções ao longo do seu percurso escolar.

Ao longo do ano, o conselho de turma tudo fez para ajudar os alunos a

vencerem as suas dificuldades. Não foi fácil, mas foi percorrido um longo

caminho.

Após uma retrospetiva sobre o percurso escolar desta turma, efetuada

em duas reuniões consecutivas, o conselho de turma considerou, por

unanimidade, que esta, no próximo ano letivo, deverá ser mantida como turma

de Percurso Curricular Alternativo. Embora o mau comportamento, por parte de

alguns alunos, condicione por vezes o processo ensino/aprendizagem, as

dificuldades sentidas pelos alunos, agravadas por uma forte desmotivação,

baixa autoestima e falta de expectativas relativamente à aprendizagem e ao

futuro, são motivos mais que suficientes para que esta turma se mantenha ao

abrigo da mesma legislação.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 114

Na avaliação final do ano letivo 2010-2011, todos os alunos da turma

foram aprovados.

Tendo em conta as caraterísticas da turma e o caminho percorrido,

embora com grandes dificuldades, como avaliação final, considera-se que o

trabalho realizado com a turma foi muito positivo.

6.10 Curso de Educação e Formação

Os Cursos de Educação e Formação foram criados ao abrigo do

Despacho Conjunto n.º 453/2004, de 27 de julho, mas só começaram a funcionar

no nosso Agrupamento no ano letivo de 2009/2010.

Com o objetivo de combater o insucesso, elevar os níveis de qualificação

dos nossos alunos e reduzir a taxa de abandono escolar, foi então criada esta

alternativa ao ensino regular, possibilitando a alguns jovens que não haviam

concluído o 9º ano de escolaridade fazê-lo e adquirir uma qualificação de nível 2.

As necessidades do meio que circunda a nossa Escola ditaram que a área de

formação fosse a da Produção Agrícola, nascendo, por consequência, o CEF-

HFB (Horticultura e Fruticultura Biológicas).

Com a entrada em vigor do Despacho n.º 12568/2010, de 27 de julho, a

equipa pedagógica deixou de reunir semanalmente e passou a reunir

periodicamente para programação e coordenação de atividades do ensino –

aprendizagem.

Todos os professores foram exímios no desempenho das suas funções.

Organizaram-se excecionalmente de modo a respeitar o desenho curricular e

cumprir as suas planificações. O relacionamento entre os membros da equipa

pedagógica também foi sempre bom, contribuindo para o sucesso coletivo.

Perante uma turma pouco empenhada e com dificuldades em interiorizar regras

básicas de comportamento, os professores uniram esforços no sentido de

diversificar as suas estratégias e usar todos os meios ao seu alcance na

tentativa de melhorar a situação. Prestou-se sempre uma atenção especial aos

alunos que se encontravam em risco de não concluir a formação com

aproveitamento. Reorganizou-se o ensino com o objetivo de promover

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 115

atividades dirigidas à responsabilização, criação de hábitos de trabalho e,

sobretudo, respeito mútuo.

Ao longo da formação os alunos sempre revelaram muitas dificuldades

quer ao nível do saber quer ao nível do saber ser /estar fora e dentro da sala

de aula. Registam-se dificuldades na compreensão, interpretação, expressão

oral e escrita, falta de concentração e atenção nas atividades propostas, pouco

autonomia e persistência na realização das tarefas e desrespeito pelas regras

estabelecidas. O Conselho de Turma foi sempre unânime no reconhecimento

de que existia um interesse e um empenhamento muito reduzido dos alunos,

associado a um comportamento indisciplinado e com poucas regras, o que

dificultou o trabalho da sala de aula e a aprendizagem.

Apesar do relacionamento entre os professores e os alunos não ter sido

o mais desejável, a atuação dos primeiros facultou o sucesso, em termos de

aproveitamento, dos segundos.

Dos dezasseis alunos inscritos neste 2º ano do curso, apenas um quis

ver anulada a sua matrícula no início do 2º período. Na avaliação final do 1º

período, este aluno não conseguiu obter nenhum nível igual ou superior a 3,

mas apenas cinco níveis 1 e cinco níveis 2, sendo a sua assiduidade fraca. A

Diretora de Turma e a mãe do respetivo aluno ainda lutaram algum tempo em

conjunto no sentido de dissuadi-lo em abandonar o curso, mas as suas

aspirações eram outras e venceram-nas.

Todos os outros alunos obtiveram nas componentes de formação

sociocultural, científica e tecnológica classificação final igual ou superior a nível

três, garantindo-se, assim, a possibilidade de ser emitido um certificado escolar

de conclusão de 9º ano. Todos os alunos terminaram com aproveitamento este

curso de tipo 2, sendo-lhes certificada a qualificação profissional de nível 2.

A introdução de um curso CEF na nossa Escola representou certamente

uma mudança nos seus destinos. Era necessário adaptarmo-nos a uma nova

realidade, começar do zero, munidos de nada e sem fim à vista, mas a alma do

professor é grande, habituada a sofrer e não temer desafios. Por isso, se,

passados dois anos, é possível fazer um balanço positivo deste curso CEF é à

equipa pedagógica que se deve tirar o chapéu porque soube ser

compreensível, paciente e solidária.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 116

A prevalência de baixos níveis de qualificação escolar e profissional da

população da área de influência do Agrupamento Vertical de Escolas de Rates,

associada à necessidade de reduzir o número de alunos em risco de abandono

escolar e à fraca qualificação profissional da população ativa da região, foram

alguns dos fatores que levaram os responsáveis por este agrupamento a apostar

numa alternativa formativa para os alunos do terceiro ciclo do ensino básico. Neste

sentido, foi decidido apostar num Curso de Educação e Formação de nível 2 e tipo

2, relacionado com uma atividade profissional que se pode apresentar como

alternativa àquela que mais se destaca nesta região, o sector da Agropecuária.

Depois de ponderadas todas as possibilidades, foi tomada a decisão de escolher

um percurso formativo ligado ao artesanato cerâmico, uma vez que uma

percentagem dos alunos que frequenta o agrupamento é proveniente do Concelho

de Barcelos onde a indústria ligada à cerâmica se destaca. Neste sentido foi

decidido criar um Curso de Educação e Formação de Olaria.

A Turma foi formada com a colaboração de todos os Diretores de Turma

dos 7º,8º e 9º anos que selecionaram os alunos que apresentavam risco

elevado de abandono precoce do sistema de ensino, ou elevada percentagem

de insucesso e que evidenciaram interesse em obter a dupla certificação que

estes cursos proporcionam.

A Equipa foi formada pela Direção da escola, sendo constituída

maioritariamente por professores do quadro do agrupamento, havendo apenas

um dos formadores que é contratado. A componente tecnológica esteve a

cargo do diretor de curso. De referir que, só três dos formadores tinham

experiência neste tipo de formação.

A assiduidade, pontualidade e organização do trabalho de todos os

formadores pode ser considerada muito boa, tendo sido cumpridas as

planificações das respetivas áreas de formação.

A relação profissional entre os formadores, foi excelente, havendo

sempre lugar à troca de opiniões e apoio incondicional em todas as decisões

tomadas para o enriquecimento da qualidade formativa do curso.

O relacionamento dos formadores com os formandos sempre se pautou

pelo respeito por estes, tendo todos os formadores procurado encontrar as

Page 117: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 117

melhores soluções para resolver conflitos ou motivar para a participação nas

atividades.

Os quinze formandos que iniciaram a formação conseguiram concluir o

primeiro ano do curso.

Um número reduzido de formandos deste curso demonstrou alguma

dificuldade no cumprimento das regras estabelecidas. No entanto e apesar dos

conflitos pontuais entre os formandos e alguns formadores, o relacionamento

pode ser considerado bom, havendo a referir em todas as áreas de formação

uma evolução positiva do comportamento da maioria dos formandos.

Em termos de aproveitamento houve uma evolução muito positiva. No

entanto, os formadores entendem que existe espaço para uma evolução muito

maior, se houver uma mudança nas atitudes dos formandos face ao

comportamento e empenho nas atividades formativas, sobretudo àquelas

ligadas à área sociocultural e à área científica.

A participação dos formandos nas atividades inseridas no plano anual de

atividades foi excelente, tendo a turma arrecadado prémios em todos os

concursos de arte que participaram, sempre com trabalhos realizados no

decorrer da formação em olaria.

Uma formanda ponderou abandonar o curso no decorrer do segundo

período, no entanto, em reunião com a encarregada de educação e o Diretor

de turma, tomou a decisão de tentar concluir a formação. Um formando piorou

consideravelmente a sua assiduidade e comportamento neste último período e

tem demonstrado intenção de abandonar a formação. Este formando está a ser

acompanhado por uma equipa da CPCJ. O Diretor de turma tem procurado

fazer um acompanhamento de todo o processo através de contactos diretos

com a encarregada de educação e com a referida equipa de acompanhamento

a jovens em risco.

Apesar de todas as dificuldades sentidas por todos os intervenientes no

curso, a Equipa Pedagógica considera ter atingido de forma muito positiva os

objetivos propostos para este primeiro ano de formação e julga haver ainda

muito espaço para uma evolução nas aprendizagens por parte dos formandos,

se estes se empenharem em todas as áreas de formação de forma ativa e mais

Page 118: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 118

consciente da importância do curso para o seu crescimento educativo e

profissional.

6.11 Curso de Educação e Formação de Adultos

Durante o período formativo dos Cursos EFA, a Escola propõe-se

contribuir para o desenvolvimento da educação e formação de cada adulto,

tendo em conta que os percursos individuais e sociais dos formandos estão

marcados por competências culturais e linguísticas, com saberes e

conhecimentos que foram adquiridos na escola da vida. É objetivo destes

cursos desenvolver nos formandos o espírito crítico e a cultura dos valores

humanos, dotando-os de algumas ferramentas que permitam atuações de

acordo com convicções próprias. Foi com este espírito que se trabalhou ao

longo deste ano letivo. Por isso, embora numa ínfima dimensão, os cursos

EFA procuram contribuir também para a criação de uma sociedade mais

esclarecida, cooperante e solidária.

O presente ano letivo iniciou-se com duas turmas de nível secundário, 2

AS e 2 BS.

Posteriormente iniciou uma terceira turma composta por 20 formandos,

turma 1AS.

Tabela 52 – Quadro da constituição das turmas dos cursos EFA.

2AS 2BS 1AS Total

Mulheres 8 7 8 23

Homens 7 8 12 27

Total por

turma

15

15

20

50

Ao longo do ano houve doze desistências.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 119

Tabela 53 – Quadro com a média de idade dos formandos.

Turma

2AS

2BS

1AS Média por

género

Mulheres 30,38 26,14 31 29,17

Homens 33,71 31,38 23,08 29,39

Média por

Turma

32,04

28,75

27,04

29,28

A construção curricular nos cursos EFA faz-se através da concretização

de atividades que integram saberes e conhecimentos das diferentes Áreas.

Essas atividades realizaram-se no final de cada tema de vida ou de cada

núcleo gerador e nelas participaram todos os formandos.

Atividades integradoras desenvolvidas ao longo do ano letivo 2010/201

foram as seguintes: Magusto; Observatório Astronómico; Exposição Aristides

Sousa Mendes; Jogo Reciclar e criar; Roteiro Ecomuseu; Viagem na Lancha

Poveira; Dinamização do Jornal dos Cursos EFA – EFANTÁSTICO!; Sessões

de Esclarecimento sobre Técnicas de Primeiros Socorros em parceria com os

Bombeiros Voluntários da Póvoa de Varzim e Proteção Civil; Sessões de

Esclarecimento sobre Segurança em parceria com a Guarda Nacional

Republicana, secção de Programas Especiais; Visita de estudo ao Lar de

Macieira de Rates; Sessão de Esclarecimento sobre a importância do Caminho

de Ferro na vila de S. Pedro de Rates.

No geral, as atividades foram preparadas e realizadas com muito

empenho, dedicação e entusiasmo por partes dos formandos, sendo também

um fator importante no desenvolvimento das relações interpessoais.

Realizaram-se reuniões mensais das equipas técnico-pedagógicas para

planificação e articulação do trabalho das diferentes áreas de competências-

chave, assim como para avaliação das atividades desenvolvidas pelos

formandos. As reuniões e os encontros informais foram muito importantes

como espaço para esclarecimento de dúvidas e partilha de experiências, mas

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 120

também porque serviram para apresentar ideias para a organização dos

contributos das várias áreas para as sessões e para as atividades integradoras.

Ao longo do ano houve a preocupação por parte de todos os formadores

de que a formação se processasse num ambiente de trabalho e os formandos

encontrassem na Escola um espaço agradável para o desenvolvimento dos

seus saberes.

6.12 Centro Novas Oportunidades

O Centro Novas Oportunidades continuou a desenvolver as atividades que

lhe são atribuídas de acordo com a ANQ, tendo por objetivos:

Elevar os níveis de qualificação dos adultos da área de influência;

Proporcionar aos adultos momentos de reflexão e avaliação das suas

experiências de vida

Validar competências adquiridas ao longo da vida em diferentes

contextos;

Facultar aos adultos ofertas formativas de acordo com as necessidades

e interesses.

Atividades desenvolvidas durante o ano letivo 2010/2011: Organização dos

espaços destinados ao CNO; Constituição da nova Equipa Técnico-

pedagógica; Realização de itinerâncias em Laúndos: EB1 das Machuqueiras,

EB1 da Senhora da Saúde; Associação de Pais de Silveiros, Barcelos; Criação

de panfletos e cartazes no âmbito das campanhas de divulgação; Campanhas

de divulgação; Participação do CNO na Feira das Profissões, no Diana Bar.

Revisão das apresentações dos referenciais de nível básico e de nível

secundário; Questionários de avaliação do processo pelos adultos, um após o

Encaminhamento e outro aquando da elaboração do Plano de

Desenvolvimento Pessoal; Realização do processo de autoavaliação segundo

o modelo CAF, supervisionado pela ANQ e pela Universidade Católica

Portuguesa; Sessão solene de entrega de diplomas aos adultos certificados

durante o ano letivo 2010/2011;

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 121

Deu-se continuidade às parcerias já existentes entre o Agrupamento de

Escolas de Rates: LEICAR (Associação de Produtores de Leite e Carne),

Associação de Pais de Silveiros; RRA Consultores e com Tavares de Oliveira

(Assessores e Consultores de Empresas, Lda.), no âmbito das Unidades de

Formação de Curta Duração – Língua Inglesa e TIC.

Estabeleceram-se novas parcerias com a Junta de Freguesia de

Laúndos para divulgação da oferta formativa do CNO de Rates e cedência de

espaço para formação e com a Cruz Vermelha Portuguesa, Núcleo de Macieira

de Rates.

Ao longo do ano realizaram-se dez cursos (quatro de Inglês, seis de TIC)

que decorreram na EB de Rates, na Escola B1 das Machuqueiras, na Junta de

Freguesia de Laúndos, na Associação de Pais de Silveiros, tendo sido

certificados cento e oitenta e quatro formandos.

No final deste ano letivo temos cinquenta e quatro inscrições, nove em

acolhimento, vinte e seis em diagnóstico, cinco encaminhados para Processo

RVCC, duzentos e quarenta encaminhados para outras formações, cento e

trinta e três em reconhecimento.

Durante o presente ano letivo foram certificados duzentos e dezanove

adultos:

Com o Nível Básico B2 – 1 (um);

Com Nível Básico B3 – 123 (cento e vinte e três);

Com o Nível Secundário – 95 (noventa e cinco).

Ao longo deste ano, houve a preocupação de os elementos da equipa

técnico-pedagógica participarem, de forma rotativa, nas ações de formação e

seminários promovidos quer pela ANQ, quer por outros Centros Novas

Oportunidades:

“RVCC-PRO Partilha Reflexão e Operacionalização”;

“Centros Novas Oportunidades: Que Futuro? Novos Caminhos na

Educação de Adultos”;

“III Jornadas de Educação e Formação de Adultos”;

“4.º Encontro Nacional de CNO”;

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 122

“Ofertas Formativas, um Encaminhamento Complexo –

Partilhando Experiências”;

“Trabalho em Rede na Esteira do Desenvolvimento das

comunidades”;

“A Técnica Administrativa no Centro Novas Oportunidades”.

Esta formação tinha como primordial objetivo a troca de saberes e de

experiências em ordem à implementação de boas práticas ou à melhoria das

mesmas.

6.13 Parcerias com entidades externas

Privilegiando a abertura da Escola ao Meio e tendo presente a

imprescindibilidade de potenciar as capacidades de oferta das diversas

instituições concelhias, o Agrupamento pretende reforçar a colaboração,

através do estabelecimento de protocolos de cooperação, com as seguintes

entidades:

- Câmara Municipal da Póvoa de Varzim – nos domínios da cultura,

ambiente e desporto;

- Centro de Saúde de S. Pedro de Rates – no domínio da saúde;

- Escola Agrícola “ Campo Agrícola”;

- LEICAR;

- Comissão de Proteção de Crianças e Jovens – no domínio do combate

ao absentismo e ao acompanhamento de crianças e jovens em risco.

No entanto, temos consciência de que a multiplicidade de parcerias

estabelecidas sem a colaboração do parceiro, que por excelência é a Escola, a

Família não será suficiente para a prossecução dos objetivos traçados, pelo

que é imperioso promover o envolvimento dos Pais, através das respetivas

Associações, nas estruturas organizativas do Agrupamento.

Só o estreitamento das relações Escola / Família poderá permitir o

debate conducente à construção de uma verdadeira Comunidade Educativa,

em que os restantes membros da Comunidade terão, também, um papel de

Page 123: Avaliação Interna

Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 123

relevada importância, contribuindo para a existência de uma Escola em que

todos os atores se revejam.

Apreciada a recetividade e colaboração entre a escola e todas as

entidades mencionadas é feita uma avaliação positiva às parcerias

estabelecidas ao longo deste ano.

6.14 Cumprimento da escolaridade obrigatória /

Prosseguimento de estudos

Durante este ano letivo nenhum aluno dentro da escolaridade obrigatória

deixou de frequentar o Agrupamento.

Dos 94 alunos que terminaram o 9º ano de escolaridade neste ano

letivo, 58 matricularam-se no ensino secundário e 27 matricularam-se em

cursos profissionais. Apenas 9 alunos não prosseguiram, por enquanto, os

seus estudos após a escolaridade básica.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 124

7. Avaliação Externa do Agrupamento (IGE)

A equipa da avaliação interna transcreve os excertos que lhe parecem

fundamentais para uma boa perceção do trabalho da avaliação externa do

Agrupamento de Escolas de Rates, realizado pela equipa constituída por

A u g u s t o L im a Rocha, F e rn an d o Diogo e M a r ia P ia B a r ro s o , entre 13 a

15 de dezembro de 2010. Esta avaliação foi efetuada a partir da análise dos

documentos fundamentais do Agrupamento, painéis informativos e da

realização de entrevistas em painel.

“O processo de avaliação externa espera-se que… resulte numa

oportunidade de melhoria para o Agrupamento, sendo o seu relatório um

instrumento de reflexão e de debate. De facto, ao identificar pontos fortes e

pontos fracos, bem como oportunidades e constrangimentos, a avaliação

externa oferece elementos para a construção ou o aperfeiçoamento de planos

de melhoria e de desenvolvimento de cada escola, em articulação com a

administração educativa e com a comunidade em que se insere.”

As conclusões da equipa de avaliação externa foram as seguintes:

“Nos últimos três anos letivos, as taxas de sucesso do 1.º, 2.º e 3.º ciclo

apresentam oscilações, observando-se um decréscimo em 2008-2009

relativamente ao ano letivo anterior e uma notória melhoria em 2009-2010.

Assim, em 2009-2010, as taxas de transição/conclusão dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos

foram superiores às nacionais…

Através da promoção de atividades e projetos diversificados, cultiva-se

nos alunos e nos restantes membros da comunidade escolar o respeito

pelos outros, o espírito de solidariedade e a convivência democrática. Os

alunos são auscultados e corresponsabilizados, em função da sua idade, em

decisões que lhes dizem respeito, sendo-lhes atribuídas responsabilidades

concretas na vida do Agrupamento.

Os alunos conhecem e cumprem as regras de funcionamento do

Agrupamento, não se registando casos graves de indisciplina nos últimos

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 125

anos. Existe um bom relacionamento entre todos os membros da

comunidade escolar, com respeito e atenção pelos direitos e deveres

mútuos. Os alunos e os pais e encarregados de educação gostam do

Agrupamento e consideram-no bastante seguro e promotor de uma educação

adequada.”

“Na educação pré-escolar e no 1.º ciclo a articulação curricular é feita

nas reuniões dos respetivos departamentos de docentes e nas reuniões de

docentes titulares de grupo/turma que lecionam o mesmo ano de

escolaridade….

Nos 2.º e 3.ºciclos, a articulação curricular acontece, predominantemente,

nos grupos disciplinares….

O Agrupamento dispõe de uma oferta educativa diversificada que integra

e valoriza as componentes artísticas, culturais, sociais e ativas, com

repercussões na formação integral dos alunos e na sua integração escolar e

social. A biblioteca escolar constitui-se como espaço privilegiado para a

valorização do conhecimento, nas suas dimensões histórica, cultural e

artística….”

“Regista-se coerência entre os principais documentos estruturadores do

funcionamento e da atividade educativa do Agrupamento.

A direção conhece as competências pessoais e profissionais do pessoal

docente e não docente e tem-nas em conta na sua gestão. Na afetação dos

professores às turmas aposta-se na manutenção de equipas pedagógicas e

dos diretores de turma. O pessoal docente e o não docente manifesta

elevada satisfação pelos mecanismos de acolhimento e integração existentes…

Observam-se níveis de satisfação dos alunos e dos pais relativamente

ao trabalho dos assistentes operacionais e à capacidade de resposta dos

Serviços Administrativos….

Os princípios de equidade e justiça estão presentes no quotidiano do

Agrupamento, desde logo na distribuição do serviço docente e não docente, na

constituição das turmas, na elaboração dos horários e no livre acesso dos

alunos a atividades e projetos em desenvolvimento.”

“As linhas orientadoras da ação educativa encontram-se inscritas no

Projeto Educativo que tem três objetivos gerais e como lema reduzir o

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 126

insucesso e melhorar as aprendizagens. Este documento integra metas claras

e avaliáveis e a visão estratégica aí plasmada é partilhada pelos diferentes

membros da comunidade educativa. Assim, a diminuição do insucesso e a

criação de condições para se atingir este desafio constituem os

pressupostos essenciais da visão deste Agrupamento. Esta ambição é

coerente com as estratégias em desenvolvimento….

No sentido de garantir a integração e envolvimento da comunidade

escolar, o Agrupamento dispõe de mecanismos de informação e

comunicação estabilizados. Os diferentes órgãos do Agrupamento assumem

e exercem as suas competências, evidenciando um esforço para

trabalharem de forma articulada e complementar. As lideranças de topo e

intermédias conhecem as competências inerentes à sua área de atuação e

desenvolvem o seu trabalho com grande motivação e empenho. É visível o

trabalho cooperativo entre pares e a postura de incentivo e apoio da equipa

diretiva. A direção sustenta a sua ação numa gestão de proximidade,

dialogante e mobilizadora para responder às principais necessidades da

comunidade educativa….

Assumem particular importância os vários protocolos e parcerias

estabelecidos com entidades da comunidade local, contribuindo para

colmatar dificuldades e ampliar as experiências de aprendizagem dos

alunos.”

“O processo de autoavaliação do Agrupamento iniciou-se no ano letivo

2008-2009 com a constituição de uma equipa de docentes e não docentes.

A metodologia introduzida permitiu organizar um conhecimento interno

significativo e os resultados foram sistematizados através de um relatório,

amplamente divulgado, e revelam-se nas prioridades e metas do atual Projeto

Educativo. O trabalho desenvolvido permitiu identificar, também, um conjunto

de pontos fortes e fracos, de oportunidades e constrangimentos, para os

quais não existe ainda uma estratégia global de consolidação ou melhoria,

embora nos documentos estruturantes se elaborem propostas sectoriais e

ações de melhoria para algumas das problemáticas identificadas. Como

forma de apoiar o processo de autoavaliação e melhorar as condições de

funcionamento foi contratualizada uma assessoria externa com uma

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 127

empresa….

Os níveis de confiança manifestados pela comunidade educativa nas

lideranças de topo e intermédia, o bom clima relacional, a motivação e

empenho da comunidade educativa para a resolução dos problemas e a

consecução das metas traçadas no Projeto Educativo, associados

consolidação de um plano global estratégico de melhoria do Agrupamento,

constituem condições que garantem a sustentabilidade do seu progresso.”

Nas considerações finais temos o seguinte:

“Neste capítulo, apresenta-se uma seleção dos atributos do

Agrupamento de Escolas de Rates (pontos fortes e fracos) e das condições

de desenvolvimento da sua atividade (oportunidades e constrangimentos). A

equipa de avaliação externa apresentou uma seleção identificando os

aspetos estratégicos que caracterizam o agrupamento e definindo as áreas

onde devem incidir os seus esforços de melhoria.

Entende-se aqui por ponto forte: atributo da organização que ajuda a

alcançar os seus objetivos; por ponto fraco: atributo da organização que

prejudica o cumprimento dos seus objetivos; por oportunidade: condição ou

possibilidade externas à organização que poderão favorecer o cumprimento

dos seus objetivos; por constrangimento: condição ou possibilidade externas

à organização que poderão ameaçar o cumprimento dos seus objetivos.

Os tópicos identificados foram objeto de uma abordagem mais

detalhada ao longo do relatório.”

Como pontos fortes temos:

As taxas de transição/conclusão dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos superiores às

nacionais em 2010, bem como os resultados dos alunos nas provas de

aferição do 4.º ano e de Matemática do 6.º ano no triénio 2007-2008 a

2009-2010.

A participação e o envolvimento dos alunos na vida escolar.

A diversificação da oferta educativa, integrando componentes

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 128

artísticas, culturais, sociais e ativas, com reflexos na formação integral

dos alunos e na sua integração escolar e social.

A diferenciação de medidas de apoio educativo implementadas para

os alunos com dificuldades de aprendizagem e/ou problemas de

ordem emocional ou social.

A coerência entre os principais documentos estruturantes do

Agrupamento.

A diversidade de estratégias em desenvolvimento e a sua coerência com

a visão de escola.

O empenho e motivação do pessoal docente e não docente.

Como pontos fracos temos:

A tendência decrescente dos resultados na prova de aferição de

Língua Portuguesa do 6.º ano e nos exames nacionais do 9.º ano,

no último triénio.

A reduzida articulação interdepartamental.

A inexistência de práticas regulares e generalizadas de supervisão

e acompanhamento da prática letiva em sala de aula.

A débil participação dos encarregados de educação na Escola-Sede.

O reduzido desenvolvimento de iniciativas e soluções inovadoras.

A falta de consolidação do processo de autoavaliação.

Nas oportunidades foi sugerido o seguinte:

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 129

A inexistência de escolas secundárias na área pedagógica do

Agrupamento, bem como a elevada distância da Escola-Sede à

cidade da Póvoa de Varzim, poderá facilitar a abertura do ensino

secundário regular no Agrupamento.

Nos constrangimentos foi apontado o seguinte:

As fracas condições dos laboratórios de Ciências da Natureza e de

Físico-Química poderão condicionar o integral desenvolvimento do

currículo.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 130

8. Conclusões

A Equipa tem consciência que há aspetos a melhorar e que há

domínios que requerem uma maior monitorização.

O nosso grande desafio é tornar a autoavaliação numa rotina da Escola.

Se formos capazes de nos tornarmos numa “escola aprendente” capaz de se

questionar sempre que os resultados não forem os mais desejáveis,

poderemos caminhar numa lógica de desenvolvimento de padrões de

qualidade quer no domínio pedagógico, quer no domínio organizacional.

Desafio que pressupõe a participação e envolvimento de toda a

Comunidade Educativa.

A EAI entende que o documento que agora se apresenta deverá ser

submetido à apreciação e análise das diversas estruturas educativas, no

sentido de se recolherem contributos e opiniões que venham enriquecer

todo este processo, d e m o d o a contribuir para a melhoria do processo

educativo do Agrupamento.

A escola possui uma prática avaliativa que se traduz na análise

periódica dos resultados escolares dos alunos com base nos dados

estatísticos apresentados periodicamente pela direção. Esses dados são

analisados em Conselhos de Turma, Grupos Disciplinares/Departamentos e

Conselho Pedagógico. Face a esses resultados e às dificuldades

manifestadas pelos alunos são (re) definidas formas de apoio aos alunos em

situação de risco.

Anualmente, o Conselho Pedagógico e os Grupos

Disciplinares/Departamentos procedem à comparação entre as classificações

internas e os resultados dos exames nacionais. Os Coordenadores de

Departamento e de Grupos Disciplinares elaboram relatórios

pormenorizados do nível de consecução das tarefas e ações desenvolvidas,

por ano escolar.

A BE, também avalia anualmente os serviços prestados junto da

comunidade escola, tendo aplicado em 2010-2011 o modelo de avaliação

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 131

criado pela RBE.

A Direção elabora anualmente o relatório final de execução do PAA, o

qual é apreciado pelo Conselho Geral.

A avaliação do PEA é essencial de forma a permitir os reajustamentos

decorrentes dos constrangimentos sentidos na sua operacionalização. Para

esta prática serão auscultados os diferentes setores da Comunidade

Educativa: docentes, pessoal não docente, alunos e pais/encarregados de

educação.

A criação da atual equipa de autoavaliação constitui resposta a uma

das prioridades do PEA “promover o processo de autoavaliação do

Agrupamento” através de uma autoavaliação sistemática e sustentada.

O trabalho desenvolvido permitiu conhecer alguns pontos fortes e os

aspetos a melhorar e o s qu a is s e rã o p ro po s t o s co mo PAM a

implementar no ano letivo de 2011/2012.

S. Pedro de Rates, 15 de julho 2011

«A autoavaliação não tem um princípio e também não tem um

fim, porque está em permanente crescimento e

aperfeiçoamento” (MacBeath et al, 2005:175)

A Equipa de Avaliação Interna

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 132

Referências Bibliográficas

Araújo, A. F. (2004). Avaliação Interna das Escolas - Circulo de Estudos,

Carta Educativa da Póvoa de Varzim (2007). Câmara Municipal da Póvoa de

Varzim.

Conselho Nacional de Educação (2005). Avaliação das Escolas: Fundamentar

Modelos e Operacionalizar Processos, http://www.cne_avaliação. (acedido em

8 de janeiro de 2007)

Rocha, Abel Paiva (1999). A avaliação de escolas. Porto: Edições Asa.

Santos, Luísa (2005). Caracterização Sócio - Económica dos Concelhos

Concelho de Barcelos.

Barroso, M. P., Diogo, F. e Rocha, A. L. (2010) - Avaliação Externa das Escolas

- Relatório de escola, Delegação Regional do Norte da IGE.

LEGISLAÇÃO

Portaria nº 136/88 de 29 de fevereiro de 1988 - Cria novos estabelecimentos de

ensino preparatório e secundário para o ano letivo de 1988-1989.

Lei n.º 31/2002 de 20 de dezembro – Lei do Sistema de Avaliação da

Educação e do Ensino não Superior

Decreto-Lei nº 3/ 2008 de 7 de janeiro - Define os apoios especializados a

prestar na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário dos

setores público, particular e cooperativo visando a criação de condições para a

adequação do processo educativo às necessidades educativas especiais dos

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 133

alunos com limitações significativas ao nível da atividade e da participação em

um ou vários domínios da vida.

Decreto-Lei n.º 75/2008 de 22 de abril - Aprova o regime de autonomia,

administração e gestão dos estabelecimentos públicos da educação pré -

escolar e dos ensinos básico e secundário.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 134

Anexos

Anexo I – Grupos de Reflexão

GRUPO DE REFLEXÃO Nº 1

TEMA Comunicação no Agrupamento

QUESTÕES DE PARTIDA

Como devemos comunicar internamente? Avaliação?

Como devemos comunicar externamente? Avaliação?

Há procedimentos relativos à catalogação de documentos?

Quem são os responsáveis por toda a comunicação no Agrupamento?

COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO

(14 elementos)

Rep. Pessoal Docente (4)

Pré-escolar – Beatriz de Paula

1º Ciclo – Susana Fonseca

2º Ciclo – Ana Paula Mata

3º Ciclo – Joana Sousa

Rep. Pessoal Não Docente (1) Rolando Melo

Pais/EE (2) Enc. Educação do Pré-Escolar,

Enc. Educação do 3º Ciclo.

Alunos (2) Aluno do 2º Ciclo (5ºD)

Aluno do 3º Ciclo (8ºC)

Direção (1) José Augusto Monteiro

Especialista(1) Mestre em Marketing – Francisco Aguiar Vieira*

Elementos da AI (3) Isabel Silva, Arminda Matias, Gorete Craveiro

CALENDARIZAÇÃO 24 de fevereiro

*- Responsável pelo Centro de Comunicação e Imagem da Escola de Enfermagem do Porto; Pós-Graduação em Ciências Documentais.

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 135

GRUPO DE REFLEXÃO Nº 2

TEMA Insucesso Escolar no Agrupamento

QUESTÕES DE PARTIDA

O insucesso escolar tem apenas fatores externos ao Agrupamento ou também há fatores

internos?

A indisciplina gera insucesso ou o insucesso é que gera indisciplina?

Quem é que deve contribuir para combater o insucesso disciplinar?

Como é que devemos contribuir para combater a indisciplina?

COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO

(13 elementos)

Rep. Pessoal Docente (4) Pré-Escolar – Alexandra Pires

1º Ciclo – Ana Tomé

2º Ciclo – Alberto Sousa

3º Ciclo – Cândida Januário

Rep. Pessoal Não Docente (1) Lurdes Moreira

Pais/EE (2) Enc. Educação – 1º Ciclo

Enc. Educação – 2º Ciclo

Alunos (2) Alunos do 9ºE

Direção (1) José Augusto Monteiro

Especialista (1) Psicóloga – Luciana Sousa

Elementos da AI (2) António Moura, Marisa Campos

CALENDARIZAÇÃO 2 de março

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 136

GRUPO DE REFLEXÃO Nº 3

TEMA Envolvimento dos Pais numa Escola de Futuro

QUESTÕES DE PARTIDA

De que forma pode a escola contribuir na formação de pais, para que estes se tornem cidadãos

mais responsáveis?

Como envolver os pais nas aprendizagens de educandos cada vez mais construtores do seu

próprio saber, com recurso a novas tecnologias?

Como envolver os pais no “combate” à indisciplina dos seus educandos?

A Escola pode ganhar com o envolvimento dos pais em atividade de voluntariado?

Como é que os alunos veem o envolvimento dos pais na Escola?

COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO

(13 elementos)

Rep. Pessoal Docente (4) Pré-escolar – Emília Cunha

1º Ciclo – Amélia Martins

2º Ciclo – Isabel Domingues

3º Ciclo – Ana Carreira

Rep. Pessoal Não Docente (1) Celeste Gomes

Pais/EE (2) Enc. Educação do 1º Ciclo

Enc. Educação do 2º Ciclo

Alunos (2) Alunos do 3º Ciclo (8ºC e 9ºD)

Direção (1) Paulo Xavier

Especialistas (1) Psicóloga – Cláudia Saavedra

Elementos da AI (2) Paula Costa, Paula Sousa

CALENDARIZAÇÃO 2 de março

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Avaliação Interna

Agrupamento de Escolas de Rates 137

GRUPO DE REFLEXÃO Nº4

TEMA Satisfação da Comunidade Educativa

QUESTÕES DE PARTIDA

Os profissionais que trabalham no nosso Agrupamento têm formação específica para estes temas de higiene

e segurança?

Em que medida podemos melhorar a higiene/segurança no Agrupamento?

Os problemas de higiene e segurança podem afetar o rendimento escolar?

Os problemas físicos dos vários edifícios do Agrupamento podem ser melhorados? Se sim de que modo?

COMPOSIÇÃO DO GRUPO DE TRABALHO

(17 elementos)

Rep. Pessoal Docente (4) Pré-escolar – Fernanda Novo

1º Ciclo – Isabel Maçães

2º Ciclo – Anísia Lage

3º Ciclo – António Fonseca

Rep. Pessoal Não Docente (4) 1º Ciclo – Fernanda Rocha

2º e 3º Ciclo – Aventino Silva, Mª José Serra, Isabel Costa

Pais/EE (2) Enc. Educação do 1º Ciclo

Enc. Educação do 2º Ciclo

Alunos (2) Alunos do 3º Ciclo (8ºC e 8ºD)

Direção (1) Paulo Xavier

Especialistas (1) Proteção Civil – Olga Sampaio

Elementos da AI (3) Mª José Brandão, Manuela Nogueira, Fernando Silva

CALENDARIZAÇÃO 10 de março