abril de 2012 - avaliaÇÃo interna | do agrupamento de ... · 2.º relatório informativo de...

Ano Letivo 2011/2012

Abril de 2012

Equipa de Avaliação Interna da Escola Secundária de Lousada

2º RELATÓRIO INFORMATIVO DE AUTO–AVALIAÇÃO

As escolas subsistem independentemente do seu êxito. Mais, sem necessidade de conhecer e definir em que consiste precisamente o êxito. Toda a avaliação levada a cabo no seu interior tem como único objecto a aprendizagem dos alunos. Apesar de tudo, mesmo esta avaliação requereria um alargamento do seu objeti-vo, dado que uma parte substancial do trabalho dos alunos depende da organização, dos instrumentos, dos serviços, da intervenção coordenada e do clima da instituição onde é realizado.

2.º Relatório Informativo de Avaliação Interna 2011/2012

Equipa de Avaliação Interna da Escola Secundária de Lousada 2011/2012 2

Constituição da Equipa

A Equipa da Avaliação Interna da Escola Secundária de Lousada, formada em Novembro de 2011, é constituída pelos seguintes elementos:

1. Isabel Pinto - Docente (Coordenadora da Avaliação Interna de Escola)

2. Alice Teixeira - Docente

3. Alexandre Ribeiro – Docente

4. Graça Coelho- Prof.Bibliotecária

5. Graça Solha - Docente

6. Joaquina Dias - Docente

7. Teresa Cardoso – Ex-Docente/Amigo Crítico

8. Rosário Peixoto - Representante dos Funcionários

9. Boaventura Cunha-Rrepresentante dos EE

10. André Ferreira- Representante dos alunos



Índice

Introdução……............................................................................................................................pág.5

1.Análise dos resultados Internos dos alunos da ESL, no ano letivo 2011|2012

1.1 Ensino Básico…………………………………………………………………………………………………..……………………..pág.5

1.1.1 Média das classificações por ano e disciplina……………………………………………….…………………pág.5

1.1.2 Dados globais por Ano/ turma e disciplina…………………………………………..…………………………pág.8

1.2 Ensino Secundário………………………………………………………………………………………………………………….pág.14

1.2.1 Média das classificações por ano e disciplina…………………………………………………………..….…pág.14

1.2.2 Dados globais por Ano/ turma e disciplina……………………………………………………………….…….pág.17

1.3 Resultados dos testes intermédios…………………………………………………………………………………………..pág.23

2. Análise dos dados sobre a indisciplina……………………………………………………………………….……pág24

3. Balanço do Plano de Ação da Equipa…………………………………………………………………….……..…pág.27



AAvvaalliiaarr ppaarraa qquuêê??

“Do ponto de vista da melhoria da qualidade e da inovação, é sem dúvida o grau de desenvolvimento da avaliação interna

que vai determinar os contornos da avaliação externa…” (Azevedo, 2007)

A tendência atual é para o investimento numa avaliação interna participativa, que examina de forma sistemática os pontos fortes e fracos da organização escolar, apoiando-se quer nos problemas identificados pelos diferentes atores da escola, quer sobre as fontes exteriores de informação, nomeadamente o desempenho de outras escolas.

Segundo Natércio Afonso (2000), poderão existir três motivações para o desencadear e desenvolver da autoavaliação: “Em primeiro lugar, permite-lhes melhorar o seu

desempenho, através da identificação de áreas mais problemáticas e da procura de soluções mais adequadas, o que facilitará o trabalho dos docentes e de outros profissionais. Em segundo lugar, a autoavaliação é um ótimo instrumento de “marketing”. A divulgação dos resultados junto da comunidade – pais, autoridades locais e outros membros da comunidade – contribui para o seu reconhecimento público e revela-se uma estratégia apropriada, não só para conseguir mais e melhores apoios, mas, também, para gerar maior procura da escola por parte dos potenciais interessados, entusiasmados com os resultados divulgados. Por último, permite-lhes gerir a pressão da avaliação externa institucional, quer antecipando a identificação dos seus pontos fracos (e também dos fortes) e delineando as estratégias adequadas de melhoria, quer preparando a justificação/fundamentação das fragilidades identificadas pelos serviços de avaliação externa.”

Cada uma destas motivações conduz a diferentes formas de autoavaliação e a um posicionamento também diferente face à avaliação externa.

(…) A investigação tem mostrado que os professores e os demais atores educativos têm dificuldades em assumir esta responsabilização pela evolução pedagógica e a eficácia social das suas escolas, por um conjunto de razões que se prendem com a tradição de passividade a que o centralismo administrativo nos habituou, a tradição do individualismo, da inexperiência do trabalho de equipa, e a falta de formação adequada dos atores educativos no âmbito do desenvolvimento organizacional.

Excertos de: Avaliação das Escolas: www.edufor.pt/downloads/category/10-artigos?download , Ana Albuquerque

http://www.edufor.pt/downloads/category/10-artigos?download



RREELLAATTÓÓRRIIOO IINNFFOORRMMAATTIIVVOO DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO IINNTTEERRNNAA ((rreellaattiivvoo aaoo 22ººppeerrííooddoo))

Introdução

A equipa de Avaliação Interna desta escola tem-se vindo a debruçar, desde o início deste ano letivo, na reformulação e divulgação do questionário de avaliação do Plano Anual de Atividades, na recolha de dados sobre as aulas de substituição, na análise das permutas de aulas e na análise dos resultados escolares e o acompanhamento da concretização dos objetivos previstos no Projeto Educativo de Escola. Neste período, deu continuidade ao trabalho já iniciado e desenvolvido que aqui se apresenta.

1. Resultados Internos dos alunos da ESL, no ano lectivo 2011|2012

Foram analisados os resultados obtidos pelos 1209 alunos avaliados, discriminados da seguinte forma:

Ensino Básico, 471 alunos. Ensino Secundário, 738 alunos

1.1 Ensino Básico

1.1.1 Média das classificações por ano e disciplina

As tabelas seguintes mostram as médias dos níveis obtidos, por disciplina e ano, ao longo dos dois

períodos.

Média por disciplina e comparação com o período anterior – 7º Ano

Metas Disciplinas

Médias dos níveis

Média 1.ºP 2011|2012

Média 2.ºP 2011|2012

Língua Portuguesa 3,08 3,07

Inglês 3,35 3,51

Francês 3,69 3,61

Espanhol 3,81 3,62

História 3,42 3,41

Geografia 3,40 3,24

Ciências Naturais 3,43 3,43

Matemática 3,07 2,99

CFQ 3,14 3,11

Ed. Visual 3,25 3,61

Ed. Física 3,70 3,84

EMRC 4,20 4,50



ANÁLISE DOS RESULTADOS DO 7ºAno

As disciplinas de Inglês, Ed.Visual , Educação Física e E.M.R.C. subiram em relação ao período anterior.

A disciplina de Ciências Naturais manteve a média dos níveis.

As restantes disciplinas apresentaram uma descida em relação ao 1.º período.

Nas disciplinas de Espanhol e Geografia registaram-se descidas acentuadas, de 0,19 e 0,16,

respetivamente.


Metas Disciplinas

Médias dos níveis

Média 1.ºP 2011|2012

Média 2.ºP 2011|2012

Língua Portugue-sa

2,93 2,96

Inglês 3,17 3,40

Francês 3,45 3,46

Espanhol 3,51 3,44

História 2,85 2,99

Geografia 3,17 3,27



CFQ 3,06 3,03



EMRC 4,14 4,60

E.Tecnológica 4,00

ANÁLISE DOS RESULTADOS DO 8º ano

As disciplinas de Inglês, Educação Física e E.M.R.C. registaram uma subida significativa relativamente ao

período anterior.

As disciplinas de Espanhol, Matemática e Ciências Físico- Químicas registaram uma ligeira descida.




Metas Disciplinas

Médias dos níveis

Média 1.ºP

2011|2012

Média 2.ºP 2011|2012

Língua Portuguesa 2,97 3,01

Inglês 3,49 3,51

Francês 3,22 3,36

História 3,38 3,33

Geografia 3,21 3,05



CFQ 3,03 2,80



ITIC 3,21 3,62

EMRC 4,63 4,68

Espanhol 3,40 3,72


As disciplinas de Matemática, Francês, Ed.Visual e Educação Física registaram uma subida significativa

relativamente ao período anterior.

As disciplinas de História e Geografia registaram uma ligeira descida. A disciplina Ciências Físico- Químicas

de apresentou uma descida acentuada de 0,23.

As disciplinas objeto de exame nacional, Língua Portuguesa e Matemática apresentavam no homólogo

ano letivo 2010/2011 as seguintes médias: 3,06 e 2,98 , respetivamente.

Todas as disciplinas apresentam uma média dos níveis superior a três à exceção da disciplina de Ciências

Físico-Químicas.



1.1.2 Dados globais por Ano/ turma e disciplina nos dois períodos.

Os gráficos seguintes mostram a evolução das médias dos níveis obtidos, por disciplina|turma e ano.

7º Ano



8º Ano



9º Ano



1.2 Ensino Secundário

1.2.1 Média das classificações por ano e disciplina

As tabelas seguintes mostram as médias das classificações obtidas, por disciplina e ano, ao longo do

primeiro período dos três últimos anos.

Média por disciplina e comparação com o primeiro período – 10º Ano

Metas Disciplinas

Médias das classificações

Média 1.ºP 2011|2012

Média 2.ºP 2011|2012

Português 10,85 11,05

Filosofia 11,37 11,99

Inglês 12,23 12,47

Ed. Física 14,82 14,84

Mat. A 11,18 10,57

FQ A 11,38 11,95

Biol. e Geol. 13,38 13,43

Geog. A 11,04 10,40

Hist. A 10,83 11,07

MACS 12,44 10,52

Literatura 10,88 11,73

Des. A 13,32 12,76

GDA 12,00 11,13

EMRC 18,81 18,97

HCA 12,00 11,89

Economia 10,76 12,14


Pela positiva destacam-se as disciplinas de Filosofia, Física e Química, Literatura e História que apresentam

uma subida da média das classificações superior a 0,5 valores. A Disciplina de História merece destaque

pois subiu a média em 1,38, relativamente ao período anterior.

Pela negativa, assinalam-se os casos Desenho A, Matemática, Geografia, G.D.A e MACS que apresentam

uma descida da média das classificações superior a 0,5 valores. Destaca-se a disciplina de MACS pela

descida de 1,92 relativamente ao primeiro período.



Média por disciplina e comparação com o primeiro período – 11º Ano

Metas Disciplinas


Média 1.ºP 2011|2012

Média 2.ºP 2011|2012


Filosofia 12,50 12,78

Inglês 12,42 12,68

Francês 11,89 11,96

Ed. Física 15,52 15,68

Mat. A 11,46 11,18

FQ A 11,37 11,91

Biol. e Geol. 13,22 13,55

Geog. A 11,54 11,61

Hist. A 10,22 10,25

MACS 10,15 9,35

Literatura 9,38 9,62

Des. A 11,95 13,10

GDA 9,80 11,36

HCA 10,56 11,04

EMRC 18,82 18,24


Todas as disciplinas subiram a média das classificações, em relação ao primeiro período exceto as

disciplinas de Matemática A e MACS. A disciplina de MACS merece algum destaque, pois apresentou uma

descida de 0,8.

Pela positiva destacam-se as disciplinas de Física e Química e Desenho A que apresentam uma subida da

média das classificações superior a 0,5 valores, em relação ao primeiro período. Merece destaque a

disciplina de Desenho A, cuja média subiu 1,15.



Média por disciplina e comparação com os anos anteriores – 12º Ano

Metas Disciplinas


Média 1.ºP 2011|2012

Média 2.ºP 2011|2012


Ed. Física 16,61 17,35

Mat. A 12,32 11,84

Biologia 15,24 15,51

Geologia 14,55 14,62

Geografia C 14,71 15,49

Des. A 14,45 15,80

Sociologia 13,05 13,96

História A 11,17 11,31

O. A. 15,45 14,60

Psicologia B 14,86 14,96

Química 16,61 17,17

Antropologia 15,09 15,6

Física 15,1 14,50

EMRC 19,2 19,00


Pela positiva, destacam-se as disciplinas Ed.Física, Geografia C, Desenho A, Sociologia, Antropologia e

Química que apresentam uma subida da média das classificações superior a 0,5 valores. Merece destaque a

disciplina de Desenho A, pela subida da média das classificações em 1,38.

Pela negativa, assinalam-se os casos O.A. e Física que apresentam uma descida da média das classificações

superior a 0,5 valores. Merece atenção a disciplina de Matemática pois desceu a média das classificações

em 0,48.



1.2.2 Dados globais por Ano/ turma e disciplina

Os gráficos seguintes mostram as médias das classificações obtidas, por disciplina|turma|ano no primeiro

período.

10.º Ano



Disciplina Ano/Turma Média 1.º Período Média 2.º Período

H.C.A 10.ºK 12,00 11,89

Literatura Portuguesa 10.ºJ 10,88 11,73

Desenho A 10.ºK 13,32 12,76

G.D.A 10.ºK 12,00 11,13

Economia A 10.º F 10,76 12,14

Matemática B 10.ºK 12,43 11,71

11.º Ano



Disciplina Ano/Turma Média1.º período Média 2.º período

H.C.A 11.ºK 10,56 11,04

Literatura Portuguesa 11.ºJ 9,38 9,62

Desenho A 11.ºK 11,95 13,1

Francês 11.º E 13,78 14

11.º I 11 10,83



G.Descritiva 11.º K 9,8 11,36

Economia 11.ºF 15,38 15,29

12.ºAno

Disciplina Ano/Turma Média1.ºperíodo Média 2.º período

Oficina das Artes 12.ºF 15,45 14,6

Química 12.ºA 16,61 17,17

Desenho A 12.ºF 14,45 15,8

Geografia C 12.º D 14,35 14,88

12.ºE 15,14 16,17

História A

12.ºD 10,44 11,25

12.ºE 11,96 11,38



Biologia 12.ºA 16,26 16,47

12.ºB 14,50 14,81

Antropologia 12.ºF 15,09 15,6

Sociologia 12.ºE 13,05 13,96

Física 12.ºC 15,1 14,5

Geologia 12.ºC 14,55 14,62

1.3. Resultados dos testes intermédios

2008|2009-ESL 2009|2010 ESL 2010|2011 ESL 2011|2012 ESL

Média Média Média Média Ano|Disciplina

8ºano-Matemática 53 57 59,2 44,9

9.º Ano CFQ 70,5 36,4

9.º Ano Inglês 48,1

9.º ano L.Portuguesa 58 56,6 57,9

10ºano-MatemáticaA 6 9,01

8,3

8

6,5 9,4

11ºano-MatemáticaA

6,4 7,6 8 8,5

7,3 9 8,4

12ºano-MatemáticaA

11,4 8,6 8,9 11

8,7 8,2

10,3 8.5 9,9

12.ºAno Português

10,3



2. Apresentação dos dados sobre a indisciplina

O trabalho apresentado baseia-se no tratamento estatístico das participações disciplinares, registadas e

tratadas ao longo do 2º período, durante o qual se registaram 95 faltas disciplinares, menos 25% do que no

período anterior.

Quando comparamos a distribuição das participações por género, verificamos que os dados mostram que a

tendência se mantém: os alunos continuam a registar mais faltas disciplinares do que as alunas.

O mês de fevereiro foi o que registou o menor número de participações disciplinares com cerca de 17% do

total.

Género

Feminino;

14; 15%

Masculino;

81; 85%

Janeiro; 42

Fevereiro; 16

Março; 37

Janeiro Fevereiro Março

Mês



Mantém-se a tendência do período anterior: o maior número de participações, cerca de 32%, regista-se

entre os alunos do 10º Ano. Segue-se o grupo dos alunos do 9º ano com 29,5% do total de participações.

A maior taxa de participações disciplinares regista-se agora entre os alunos do Ensino Profissional com 40%

do total. O peso das participações do Ensino Básico continua bastante significativo com 33,7% do total.

Ano de Escolaridade

13

3

28

30

20

1

0 5 10 15 20 25 30 35

7º ano

8º ano

9º ano

10º ano

11º ano

12º ano

32

12 13

38

0

5

1015

20

25

30

3540

Ensino

Básico Geral

CEF Ensino

Secundário

Geral

Ensino

Secundário

Profissional

Tipologia do curso



“Perturbar a aula” continua a ser a infração mais cometida (62%), valor que vê o seu peso aumentado no

total de infrações. Segue-se o “Uso do Telemóvel” com 10,5%, o que representa uma diminuição relativa

desta infração.

69

4

2

18

0 10 20 30 40 50 60 70 80

Repreensão verbal e/ou escrita pelo Diretor

Suspensão das atividades lectivas (com pena suspensa)

Suspensão das atividades lectivas (com pena efectiva)

Atividades de integração na comunidadade educativa

Medidas tomadas

A repreensão verbal e/ou escrita continua a ser a medida mais utilizada (72,6%) mas diminuiu o seu peso

no conjunto das medidas tomadas. A medida “Atividades de Integração” foi agora mais utilizada: 19%

contra 5,5% no 1º período.

Do relatório extraído do SGPD aferiu-se que foram instaurados 40 procedimentos disciplinares desde o

início do ano letivo, 23 dos quais neste 2º período. Do total de procedimentos, 19 registaram penas de

repreensão registada, 6 penas de 1 dia de suspensão das atividades letivas com pena suspensa, 3 penas de

1 dia de suspensão das atividades letivas com pena efetiva entre as quais duas de 1 dia e uma de 2 dias e 9

penas da atividades de integração na comunidade educativa.

0

50

100

10 4 9 4 7 1

59

1

Tipologia da infração



Dos 40 procedimentos 4 alunos foram reincidentes, dos quais 1 aluno do 7º ano, 1 aluno do 9º ano (Básico

Geral) e 2 alunos do 11º ano do Ensino Profissional.

Balanço da concretização do Plano de Ação da Avaliação Interna 2011/2012

Aqui se apresenta o balanço das atividades realizadas e concluídas, as dificuldades sentidas, as não

realizadas e ainda o estado de desenvolvimento de outras.

A - Atividades realizadas:

1. Elaboração de um desdobrável;

2. Atualização do blogue - PAI;

3. Reformulação de um questionário on-line de recolha de informações sobre a opinião dos alunos

quanto à sua participação nas atividades inseridas no PAA;

4. Recolha de dados sobre as aulas de substituição e permutas;

5. Tratamento e análise dos resultados académicos dos alunos;

B - Maiores dificuldades sentidas na implementação do Plano de Ação:

1. A não existência de um tempo, no horário, para os elementos da equipa.

2. Poucos alunos/delegados das turmas preencheram o questionário sobre as atividades realizadas,

daí não nos ter sido possível, neste relatório, apresentar dados sobre opinião dos alunos quanto às

atividades já realizadas.

Apreciação sobre o funcionamento da escola durante o 2.º período efetuada pelo representante dos

Encarregados de Educação

Boaventura Cunha, representante dos pais e encarregados de educação da Escola Secundária de Lousada, referiu que, em relação às classificações do 2º período, houve uma pequena melhoria comparado com os resultados do 1º período e dos anos anteriores. Quanto às aulas de apoio, afirmou que elas são mal apro-veitadas pelos alunos principalmente pelos que apresentam mais dificuldades, uma vez que são estes que são menos assíduos. Os resultados dos testes intermédios poderiam ter sido melhores. Sugeriu que deviam ser criadas condições para que os alunos permanecessem dentro da escola nos intervalos das aulas e nos seus tempos livres. Fez também referência à necessidade de serem melhorados os espaços destinados à prática da disciplina de educação física.



Para terminar…

É interessante ir elaborando, ao longo do ano letivo, relatórios informativos que suscitem uma

maior participação, reflexão e mudança.

Este novo instrumento de autoavaliação de escola deve ser entendido como a evolução desejada do desempenho da escola. De facto, é necessário que todos e cada um dos intervenientes nos processos, sobre os quais incide esta avaliação, tenham o direito e a oportunidade de exprimirem o seu ponto de vista relativamente à mesma.

O que é necessário é que, deste confronto de perspetivas, se construa um diálogo consensual e que, a partir dele, se definam programas de melhoria do funcionamento da escola para o terceiro período.

Neste sentido, é fundamental que, a autoavaliação para além de cumprir um objetivo de prestação de contas dentro do quadro de regulação da educação, seja vista como um mecanismo que permite à própria escola melhorar a sua qualidade tendo como impulso primordial, o desenvolvimento e o sucesso educativo.

Lousada e Escola Secundária, 16 abril de 2012

P’la Equipa de Avaliação Interna,

Isabel Maria Menezes Pinto

(Coordenadora da Avaliação Interna da Escola)

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