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Módulo II
HIGIENE E HIGIENE E SANITIZAÇÃO NOS SANITIZAÇÃO NOS
SERVIÇOS DE SERVIÇOS DE ALIMENTAÇÃOALIMENTAÇÃO
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Segurança de Alimentos=
Alimentos sem Perigos àSaúde do Consumidor
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O QUE SÃO ESSES PERIGOS ?O QUE SÃO ESSES PERIGOS ?
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Perigos biológicos:
são provocadospor microrganismos que não
podemos ver a olho nu, mas que são
os principais contaminantes nosalimentos.
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ONDE ESTÃO OS MICROORGANISMOS?
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Perigos físicos:
são provocados pormateriais que podem machucar,
comoprego, pedaços de plástico,
de vidro e deossos, espinha de peixe
e outrosmateriais.
São exemplos de perigos físicos: pedaços de metal que se soltam de
equipamentos, pedaçosde vidro que caem de lâmpadas ou
objetos devidro que se quebram.
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Perigos químicos: são provocados por
desinfetantes, produtos para matar ratos,
inseticidas e outros venenos.
Sobras de desinfetantes e detergentes nos
equipamentos e utensílios (enxágüe mal feito),troca de produtos,
reaproveitamento deembalagens de produtos tóxicos e
identificação incorreta nos produtos também
representam perigos químicos para os
alimentos.
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Manga e Mamão (para exportação)
Palmito em Conserva
Laticínios
Hortaliças
Café, Castanha e Amendoim
Impactos dos Perigos na Impactos dos Perigos na Comercialização dos Comercialização dos
AlimentosAlimentos
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Agravos leves/médios
Agravos severos
Morte
Perda de clientes
Divulgação pela mídia
Prejuízo por perda do produto
Custos hospitalares
Custos com processos, multas e indenizações
Fechamento da empresa
Conseqüências dos Conseqüências dos Perigos em AlimentosPerigos em Alimentos
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O QUE É O O QUE É O APPCC???APPCC???
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APPCCAPPCC
• É um sistema de procedimentos que tem por objetivos IDENTIFICAR, AVALIAR e CONTROLAR os perigos para a saúde do consumidor e caracterizar os pontos de controles considerados críticos para assegurar a inocuidade dos alimentos.
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• Garantia da segurança do alimento;• Diminuição de custos operacionais, pela
redução das necessidades de recolher, destruir ou reprocessar o produto final por razões de segurança;
• Diminuição da necessidade de testes dos produtos acabados, no que se refere à determinação de contaminantes;
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• Maior credibilidade junto ao cliente;• Redução de perdas de matérias primas e
produtos;• Maior competitividade do produto na
comercialização;• Atendimento aos requisitos do MAA e de
legislações internacionais.
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Difundir as Boas Práticas e o Sistema APPCC.
Apoiar as Empresas de Alimentos na implantação das Boas Práticas e do Sistema APPCC.
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VERIFICAÇÃO REGISTRO
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Foco:
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Foco:
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Foco:
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• ANÁLISE DE PERIGOSANÁLISE DE PERIGOS: consiste na identificação e avaliação de perigos potenciais, de natureza física, química e biológica, que representam riscos à saúde do consumidor.
• MEDIDA DE CONTROLE (medida preventiva): qualquer ação ou atividade que pode ser usada para prevenir, eliminar ou reduzir um perigo à saúde do consumidor.
CONCEITOS CONCEITOS IMPORTANTESIMPORTANTES
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• CONTROLARCONTROLAR (verbo): gerenciar as ações de operação para mantê-las de acordo com os limites pré-estabelecidos (controlar um processo).
• CONTROLARCONTROLAR (verbo): gerenciar as ações de operação para mantê-las de acordo com os limites pré-estabelecidos (controlar um processo).
• CONTROLECONTROLE (substantivo): o estado no qual os procedimentos corretos estão sendo aplicados e a etapa ou processo está de acordo com os limites pré-estabelecidos (o processo está sob controle).
• CONTROLECONTROLE (substantivo): o estado no qual os procedimentos corretos estão sendo aplicados e a etapa ou processo está de acordo com os limites pré-estabelecidos (o processo está sob controle).
• CRITÉRIOCRITÉRIO: requisito no qual é baseada a tomada de decisão ou julgamento.
• CRITÉRIOCRITÉRIO: requisito no qual é baseada a tomada de decisão ou julgamento.
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• ETAPA: ETAPA: operação ou estágio de um processo produtivo ou de um produto, desde a produção primária até o consumo.
• LIMITE CRÍTICO: LIMITE CRÍTICO: valores ou atributos máximos e/ou mínimos estabelecidos para cada critério e que, quando não atendidos, significam impossibilidade de garantia da segurança do alimento.
• LIMITE DE SEGURANÇA: LIMITE DE SEGURANÇA: valores ou atributos próximos aos limites críticos que são adotados como medida de segurança para reduzir a possibilidade de os mesmos não serem atendidos.
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• MONITOR: MONITOR: indivíduo que conduz a monitorização.
• MONITORIZAÇÃO ( monitoração): MONITORIZAÇÃO ( monitoração): seqüência planejada de observações ou mensuração devidamente registradas que permitem avaliar se um perigo está sob controle.
• AÇÃO CORRETIVA: AÇÃO CORRETIVA: procedimentos ou ações a serem tomados quando se constata que um critério encontra-se fora dos limites estabelecidos.
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• PERIGO: PERIGO: contaminante de natureza química, física ou biológica, ou constituinte do alimento que pode causar dano à saúde ou à integridade do consumidor.
Também podemos considerar aspectos de qualidade, fraude econômica e deteriorações.
• PERIGO SIGNIFICATIVO: PERIGO SIGNIFICATIVO: perigo de ocorrência possível e/ou com potencial para resultar em risco inaceitável à saúde do consumidor.
• PLANO APPCC: PLANO APPCC: documento elaborado para um produto ou processo, com uma seqüência lógica, onde constam todas as etapas e justificativas para sua estruturação.
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• PONTO DE CONTROLE (PC): PONTO DE CONTROLE (PC): são os procedimentos de pré-requisitos – são as Boas Práticas de Fabricação e os Procedimentos Padrões de Higiene Operacional.
• PONTO CRÍTICO DE CONTROLE (PCC): PONTO CRÍTICO DE CONTROLE (PCC): qualquer ponto, etapa ou procedimento no qual se aplicam medidas de controle (preventivas) para manter um perigo significativo sob controle, com o objetivo de eliminar, prevenir ou reduzir os riscos à saúde do consumidor.
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• REGISTRO: REGISTRO: documento específico para dados/resultados/leituras específicas.
• RISCO: RISCO: estimativa da possibilidade de ocorrência de um perigo.
Os riscos podem ser classificados em: Alto
Médio Baixo
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• SEVERIDADE: SEVERIDADE: é dimensionar a gravidade do perigo quanto às conseqüências resultantes de sua operação.
A severidade pode ser: Alta Média Baixa
• VERIFICAÇÃO: VERIFICAÇÃO: uso de procedimentos ou testes para validar, auditar, inspecionar, calibrar, com a finalidade de assegurar que o Plano APPCC está em concordância com o Sistema APPCC e é cumprido operacionalmente e/ou necessita de modificação.
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PRÉ-REQUISITOS PARA PRÉ-REQUISITOS PARA IMPLANTAÇÃO DO APPCCIMPLANTAÇÃO DO APPCC
IMPLANTAR AS B.P.F.:Isso irá simplificar e viabilizar o Plano APPCC, assegurando sua integridade e eficiência, com o objetivo de garantir a segurança dos alimentos.
Boas Práticas são regras que, quando praticadas, ajudam a reduzir e
evitar esses perigos.
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O que contemplar nas BPF?
• Projetos de prédios e instalações• Limpeza e conservação (instalações, pisos, paredes,
tratamentos do lixo)• Potabilidade da água• Recebimento de matérias-primas e estocagem• Qualidade da matéria-prima e ingredientes• Higiene pessoal• Controle integrado de pragas
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O que contemplar nas BPF?
• Manutenção preventiva dos equipamentos• Limpeza e sanificação dos equipamentos e utensílios• Procedimentos sobre reclamações dos consumidores
– registro• Garantia e controle de qualidade • Treinamento periódico para funcionários com
integração à empresa
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CUIDADOS DE BOAS PRÁTICAS
HIGIENE PESSOAL HIGIENE NA PRODUÇÃO
HIGIENE NAS MÁQUINAS E INSTALAÇÕES
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Os requisitos e as condições mínimas para as práticas adequadas de higiene são:
• Potabilidade da água• Higiene das superfícies de contato com o produto;• Prevenção de contaminação cruzada;• Higiene pessoal;• Proteção contra contaminação;• Identificação e estocagem adequada dos produtos tóxicos;• Saúde dos funcionários;• Controle integrado de pragas.
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COMO COMEÇAR???
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QUEREM SABER???
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ELABORAÇÃO DO PLANO APPCC
1º) PROCEDIMENTOS PRELIMINARESa) Comprometimento da direção / supervisãob) Definir um coordenador (profissional competente e
treinado)c) Formação da equipe multidisciplinar
• mínimo 3 pessoas
• máximo 7 pessoas
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O que as pessoas da equipe farão?
Elas irão: Identificar os perigos e as respectivas medidas de
controle; Determinar os riscos e severidade dos perigos; Caracterizar os pontos críticos de controle; Verificar os limites críticos e formas de ;monitorar os pontos críticos; Estabelecer procedimentos para as situações de desvios
dos limites críticos; Estabelecer, revisar e conservar os registros de controle; Determinar procedimentos de verificação;
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d)Disponibilidade de recursos e necessidades
e)Treinamento da equipe – todos devem estar capacitados (“Programa de Capacitação Técnica”)
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2º) O PLANO APPCC
É um documento que reúne as informações chave elaboradas pela equipe,contendo todos os detalhes do que é crítico para a produção
de alimentos seguros.
![Page 47: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/47.jpg)
RESUMO DO PLANO APPCCRESUMO DO PLANO APPCC
![Page 48: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/48.jpg)
DETALHAMENTO DO PLANO DETALHAMENTO DO PLANO APPCCAPPCC
1. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS:1. DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS:
APPCC é um instrumento de SEGURANÇA dos alimentos
No caso do MAA o APPCC é também utilizado para controlar os aspectos de:
•Qualidade•Fraude econômica
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2. IDENTIFICAÇÃO E ORGANOGRAMA DA 2. IDENTIFICAÇÃO E ORGANOGRAMA DA EMPRESAEMPRESA
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Produto:Descrevê-loQuem irá consumí-lo IngredientesComposiçãopHAaEmbalagemCondições de processoRotulagem
3. DESCRIÇÃO DO PRODUTO E USO 3. DESCRIÇÃO DO PRODUTO E USO ESPERADOESPERADO
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![Page 55: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/55.jpg)
4. ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA DE 4. ELABORAÇÃO DO FLUXOGRAMA DE PROCESSO:PROCESSO:
O que é um FLUXOGRAMA?Qual seu OBJETIVO?
Proporcionar uma descrição elaborada, simples, clara, objetiva das etapas envolvidas no processamento do
produto
É a base para as medidas preventivas
Não existem regras para sua apresentação, cada empresa tem seu estilo de fluxograma
![Page 56: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/56.jpg)
![Page 57: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/57.jpg)
FORMULÁRIO F
![Page 58: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/58.jpg)
SÍMBOLOS
![Page 59: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/59.jpg)
Algumas informações no fluxograma devem ser consideradas e descritas separadamente:
Ingredientes utilizados Procedimentos no processamento Equipamentos usados Origem e procedência da contaminação Condições de tempo e temperatura
4. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA E4. ELABORAÇÃO DO PROGRAMA E FLUXOGRAMA DO PROCESSOFLUXOGRAMA DO PROCESSO
![Page 60: Aula+6+APPCC](https://reader033.vdocuments.com.br/reader033/viewer/2022050617/5571f87d49795991698d8b06/html5/thumbnails/60.jpg)
A equipe APPCC deve verificar “in-loco” se o fluxograma do processo elaborado corresponde à realidade do mesmo
5. VALIDAÇÃO DO FLUXOGRAMA DO 5. VALIDAÇÃO DO FLUXOGRAMA DO PROCESSOPROCESSO