aula09 - psicopatologia do trabalho

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    AULA 09

    Psicopatologia do Trabalho

    Os mais recentes estudos no campo da Ergonomia, principalmente aquelesdesenvolvidos na Frana, levam-nos ao conhecimento de uma nova abordagem a respeito dainadequao entre o homem e o trabalho: a Psicopatologia do Trabalho.

    J delineada e com alguns de seus principais conceitos esboados no incio da dcadade 60, teria como expoente o incansvel mdico do trabalho, psicanalista e professor francsCHRISTOPHE DEJOURS, que atravs da publicao de diversos trabalhos, inclusive no Brasil,alterou profundamente a viso dos responsveis pela Sade Ocupacional do mundo, a partir dadcada de 80.

    Dejours fundamenta seus estudos em trs conceitos bsicos:

    - no SOFRIMENTO dos trabalhadores, baseado na inadequao observada entre os mesmos e assituaes vivenciadas no trabalho e, at mesmo, fora dele;

    - na ORGANIZAO DO TRABALHO, ou seja, a maneira como o trabalho dividido, seja nastarefas em si, seja na hierarquia e todas as formas de explorao usadas pelas empresas;

    - nas ESTRATGIAS DE DEFESA adotadas pelos trabalhadores, justamente em funo de umatentativa em ocultar, omitir a qualquer custo, o sofrimento obrigatoriamente vivenciado.

    A Psicopatologia do Trabalho, pois, estuda o sofrimento e as formas de defesaadotadas pelos trabalhadores, frente uma organizao de trabalho imposta pelas empresas, bem

    como as conseqncias de tal situao para os trabalhadores, para a prpria empresa e para asociedade como um todo.

    A ABORDAGEM ERGONMICA CLSSICA

    No incio, a Ergonomia procurava estudar e reprojetar produtos e postos de trabalhocom um enfoque limitado anlise de agentes agressivos presentes no ambiente do prprio posto,ou seu ambiente imediato. Assim, o rudo, a poluio atmosfrica, com nvoas, fumos e poeirastxicas, as temperaturas extremas e as posturas inadequadas foram diagnosticadas pelosergonomistas, que passariam a tentar isolar os trabalhadores de tais agentes.

    Um redimensionamento de cabines, painis, dispositivos de controle e de informao,acessos, sadas, sistemas de iluminao, mobilirios, etc. foi, aos poucos, providenciado. Restava,contudo, uma indagao: ao voltar ao posto de trabalho, agora reprojetado com bases ergonmicas,o profissional surpreendia-se com a rpida perda de entusiasmo dos trabalhadores que ali trabalham.As posturas, os alcances, a visibilidade, os nveis adequados de iluminao, a cadeira nova, umplano de trabalho que respeita as dimenses antropomtricas dos operrios, nada ainda capaz deproduzir profundas alteraes no comportamento destes.

    Verdade que o nmero de acidentes caiu, as constantes reclamaes de dores nocorpo diminuram, a produo de peas erradas j no to intensa...etc. Mesmo assim, ainda hinsatisfao. A pergunta : Por que ?

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    Passa, ento, a Ergonomia, para uma nova fase: a abordagem clssica consideradaincompleta e ineficaz. O estudo aprofundado das relaes entre o homem e seu trabalho,principalmente nas formas como este organizado, comea a ser levantado.

    A Organizao do Trabalho, para ser estudada e compreendida, necessita que o alunoconhea o Taylorismo.

    O TAYLORISMO, OU ORGANIZAO CIENTFICA DO TRABALHO

    A O.C.T., idealizada por Frederick Winslow Taylor, um engenheiro norte-americano(1.856 - 1.915), tinha por objetivo uma anlise cientfica da tarefa, de sorte a eliminar e evitar, atodo custo, desperdcios de tempo na execuo da mesma, por parte dos operrios. Assim, os modosde execuo, movimentos, arranjos, o tempo de execuo, o espao de trabalho e os modosoperatrios foram tabulados por Taylor. Este atribua baixa produtividade observada em certaslinhas de montagem como sinal de vadiagem por parte dos trabalhadores. Os acidentes do trabalho,de sua vez, eram atribudos negligncia dos mesmos.

    Apesar do nome Organizao Cientfica do Trabalho, os estudos desenvolvidos porTaylor e seus atuais seguidores no devem ser considerados cientficos, pois os estudosconcentraram sua ateno apenas sobre as atividades motoras dos operrios, desconsiderando asatividades de percepo e aquelas mentais. O critrio adotado visa, por conseguinte, ao aumentoda produtividade negligenciando a sade dos trabalhadores, como mais adiante se comprovar.

    A diviso das tarefas passa a ser tamanha, que cada operrio, individualmente, perdea viso do todo produzido, sendo submetido uma total alienao do meio e daquilo que produz.Percebe-se, tambm, que cada um d conta de si, fragmentando-se de forma camuflada a unioque deveria expressar-se num trabalho de equipe. Se o operrio C, por exemplo, produz menos

    que os outros colegas de uma seo, imediatamente passa a ser menosprezado pelos demais, sendoadvertido e pressionado, pois ganha-se mais conforme mais se produz.

    Fragmentando atividades em sub-tarefas aparentemente simples e de curta durao,Taylor e seus seguidores criaram o trabalho repetitivo, seja este desenvolvido numa linha demontagem de peas, seja nas atividades burocrtias de bancos, seguradoras, CPDs e de atendimentoa pblico, como em supermercados e grandes lojas de departamento, como at hoje se observa.

    Situao totalmente distinta se observava nos trabalhos desenvolvidos no sculo XIXpor um arteso, nos quais tinha-se a clara noo de comeo, meio e fim, com liberdade e autonomiapara se efetuar pausas, descanso, refeies, atendimento s necessidades fisiolgicas, segundo osentimento que partia do prprio organismo do trabalhador.

    As atividades, antes enriquecedoras, que permitiam a mudana, segundo a tomada dedecises por iniciativa do indivduo, passam para um estado robotizado. Este, destitudo deraciocnio, despossudo de seu aparelho mental, com tempos controlados e cronometrados, produocomparada aos demais colegas, segundo a implantao do Taylorismo, despersonaliza-se. O antigoarteso, pois, desaparece.

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    Taylor conseguiria, ainda, tornar mais penosa tal organizao do trabalho: otreinamento insano ao qual foram submetidos os trabalhadores, com verdadeira lavagem cerebral eadestramento, de forma a tornar a atividade em um continuum, habitual e montono, a ltimapea do quebra-cabeas que acaba por bloquear qualquer iniciativa por parte dos operrios dasindstrias. Taylor chegou a compar-los a chimpanzs, treinados e obedientes, dceis e isolados.

    Contudo, estava errado. O que parece correto do ponto de vista da produtividade falso do ponto de vista da sade do corpo. o prprio operrio que sabe o que compatvel coma sua sade. Mesmo que seu mtodo prprio de trabalho no seja o mais eficaz em termos deprodutividade e rendimento geral, o operrio consegue encontrar o melhor rendimento de que capaz, respeitando seu equilbrio fisiolgico e mental.

    COMPORTAMENTO DOS TRABALHADORES FRENTE ORGANIZAO DO TRABALHO:

    Classes Sociais mais pobres:

    Totalmente desestruturadas, as classes sociais que vivem em meio misria so asmais difceis de se lidar. As pessoas so desnutridas, de baixo nvel cultural, analfabetas ou semi-analfabetas, possuem noes frgeis de higiene e limpeza e relutam frente a qualquer mudana nocomportamento ao qual j se encontram acostumadas. A maioria esmagadora viciada em bebidasalclicas e no fumo, o que prejudica ainda mais a sade. So tambm as mais fceis de se explorar, pois . O que nos parece normal sinnimo de pnico para o trabalhador humilde e pobre. Assim, fingirque tudo est bem e que no h doena alguma, ficando-se em silncio, a estratgia adotada.

    Tal estratgia conhecida como IDEOLOGIA DEFENSIVA, uma reao coletivaque tem por objetivo mascarar, conter e ocultar uma ANSIEDADE particularmente grave,

    fundamentada em riscos reais (diretamente relacionados com a prpria sobrevivncia).

    A Classe Mdia

    Distinta a reao desta classe social, que passa para a estratgia de MECANISMOSINDIVIDUAIS DE DEFESA. A ansiedade acima comentada, no que diz respeito ao subproletariadoque oculta a todo custo a doena, coletivamente, alm da gravidez, o prazer, o lazer, o sexo, traduz-se por um proletariado que no pode errar, no pode desaprender um ritmo, uma cadncia jadquirida sob forte presso emocional, o movimento ordenado, limitando em centmetros e emsegundos, caractersticas da linha de produo. O anonimato e a solido devem ser enfrentadosisoladamente e, a, percebe-se que a ideologia defensiva , agora, imcompatvel, numa guerra em

    que cada um seguir seu rumo.

    Assim, a anlise comportamental nos leva nica sada possvel: O mecanismo dedefesa individual, eis que a angstia e a ansiedade, originadas da organizao de trabalhotaylorista, devem ser enfrentadas individualmente. Qualquer demonstrao de fraqueza serutilizada contra a pessoa daquele trabalhador.

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    EFEITOS DO TRABALHO REPETITIVO SOBRE A ATIVIDADE PSQUICA

    Antes de Taylor, verifica-se que o arteso regulava, de sua prpria iniciativa, suasaptides intelectuais e motoras, controlando seu prprio tempo, efetuando pausas em conformidadecom suas necessidades. Assim, o CORPO OBEDECIA A MENTE, reagindo com naturalidade,sendo o pensamento, de sua vez, controlado pelo APARELHO PSQUICO, responsvel pelo desejo, pela imaginao e pelo prazer. Taylor, portanto, conseguiu subtrair o estgio intermedirio(MENTE), obliterando o raciocnio, robotizando-o. As conseqncias so expressas, ento, emreaes violentas na vida psquica do indivduo, com reflexos tambm observados no corpohumano, como mais frente verificaremos.

    O trabalho repetitivo traz to profundos sintomas no indivduo, que manifestaesfora da empresa e do horrio se fazem assustadoramente presentes:

    EXEMPLOS: ao ouvir sinais eletrnicos no metr, telefonistas respondem automaticamente umAL estereotipado. Controladores e vigias que trabalham com Walkie-Talkies respondemcmbio e desligo. Atividades domsticas passam a ser desenvolvidas com ritmo acelerado (em

    alguns casos, alucinado), caracterizadas por uma ansiedade inexplicvel e fcil irritao. Motoristasdirigem como loucos, com pressa de chegar no se sabe aonde, ... mas tenho de correr .... Mesmoaos domingos, a passeio com a famlia, dirigem como estivessem atrazados para o trabalho.

    O mais terrvel a se observar em tais casos que, j estando condicionados a taissituaes, a tal ritmo, os trabalhadores no conseguem se desligar do mesmo, alguns, inclusive,desenvolvendo atividades cuidadosamente controladas, em uma estratgia inconsciente de noperder o condicionamento j adquirido, para no perder a produtividade ....

    Tal comportamento, por fim, vem justificar a reao de desespero experimentadapelos operadores de reas industriais que so comunicados a respeito de mudana de posto de

    trabalho, de um setor para o outro, mesmo que o trabalho at ento realizado seja feito num postoconsiderado difcil. Ocorre que o sofrimento dispendido no aprendizado das tarefas, relacionadasa um ritmo que exige esforos at que seja adquirida a prtica, estar, ento, perdido, pois ooperador ter de reiniciar todo um processo bastante desgastante para sua sade fsica e,principalmente, mental.

    A EXPLORAO DO SOFRIMENTO, DA ANSIEDADE E DO MEDO

    Estudos desenvolvidos na Frana j comprovaram que as reaes anteriormentedescritas so aproveitadas pelas empresas. Na verdade, em funo do sofrimento dos trabalhadores(que as empresas muito bem conhecem), estas acabam por apropriar-se de tal situao, convertendo-os em maior produtividade, pois o que interessa para a empresa, na verdade, a REAO derivadado sofrimento e no este em si.

    Exemplo: As telefonistas desenvolvem um trabalho to automatizado que acabam tornando-seessencialmente agressivas. As frases padronizadas que so obrigadas a decorar e repetir centenas devezes por dia, sem que possam, ao menos, modificar uma s vrgula, as irritam profundamente.Acrescente-se a tal fato a permanente viglia qual esto sujeitas durante a jornada, pois a chefiaimediata seleciona, a qualquer instante, o canal de uma e de outra, aleatoriamente, para verificar seesto cumprindo fielmente ordens recebidas. Tal irritao faz com que a telefonista procuredesvencilhar-se o mais rpido possvel de cada uma das ligaes dos assinantes que a consultam.Falando o mais rpido possvel, atende a telefonista ao maior nmero de ligaes.

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    O medo, de sua vez, fundamentado na ignorncia relativa a variveis de um processoindustrial que no de todo conhecido, aumenta o controle voluntrio efetuado por operadores deunidades fabrs, principalmente na indstria qumica, petroqumica e nas refinarias. O medo produz,ento, maior nmero de rotinas operacionais do que o previsto, tambm induzido pelo fato degrande nmero de dispositivos de informao apresentarem leituras falsas nos painis de controledas Salas, CCIs, etc.

    Determinadas situaes, teoricamente previstas como uma grande evoluo nosprocessos industriais, provocam pnico at em operadores mais experientes: quando as diversasreas de uma unidade industrial passam a um monitoramento centralizado, tipo CCI, comautomao por SDCs, por exemplo, os operadores perdem o controle sobre as variveis do sistema,pois os parmetros anteriormente utilizados se perdem por completo.

    Exemplo: Como um determinado dispositivo ou uma srie destes no de leitura confivel, osoperadores habituam-se a controlar as variveis do processo, aprendendo quando o mesmo estnormal, por outros meios no oficiais. Assim, aprendem que o borbulhar do cloreto de vinilaindica o ponto certo para dar entrada a um determidado sistema operacional, a cor de uma nvoa

    indica que j atingiu-se temperatura correta do produto e at mesmo passam a controlar atemperatura de bocais de fornos com o prprio tato das mos, pois ... o termmetro a cada diamarca uma temperatura ....

    Se tais operadores so retirados de uma rea industrial e deslocados uma Sala deControle distncia, passam a controlar as variveis do processo por telas de monitores, comgrficos de barras e outras representaes grficas. Ocorre que tais sistemas geralmente indicam um problema QUANDO ESTE J OCORREU, situao bastante distinta da anterior, quando asvariveis eram controladas por parmetros no oficiais, mas eficazes, que permitem evitar osproblemas ANTES DE SUA OCORRNCIA.

    No podemos esquecer tambm que inmeras unidades que passam por modificaesprojetuais durante sua vida til, tm um perodo de transio, no qual so efetuadas regulagens dosequipamentos de controle de processo. Inmeros casos de incidentes e acidentes na indstriaqumica (inclusive em Cubato) vm ocorrendo pelo fato de que, teoricamente, um determinadosistema deveria ter entrado em ao, quando esta ou aquela variveis se apresentassem. Contudo, nahora H, o sistema no caiu, no desligou, seguidos, geralmente, de grandes vazamentos,princpios de incndio, etc.

    Portanto, a automatizao, a implantao de uma tecnologia dita de 1 Mundo,muitas vezes aumenta a carga de trabalho dos operadores, pois, quando da implantao de taissistemas informatizados, acredita piamente a empresa em que poder reduzir drasticamente onmero de operadores que se ativam em tal rea industrial, o que, efetivamente, se verifica. Reduz-se o nmero de pessoas e aumenta-se a carga de trabalho para aqueles que ficam na empresa .Concluso: MAIOR NMERO DE ACIDENTES, MAIOR RISCO, MAIS SOFRIMENTO.

    Assim, percebe-se que a interveno ergonmica no deve ser limitada apenas scondies de trabalho encontradas nos ambientes e postos vistoriados, ou seja, ao rudo excessivo,iluminao deficiente, presena de vapores e nvoas txicas, etc. A anlise ergonmica tambmdeve prever uma atuao que reflita as reaes comportamentais dos trabalhadores frente organizao do trabalho, pois sob hiptese alguma deve-se considerar que a reao do trabalhadorseja padronizada, como se este fosse um rob. A organizao do trabalho, portanto, deve preverflexibilidade, em funo da variabilidade dos processos e dos prprios operadores, com suasindividuais especificidades de interveno. Para tanto, necessrio se faz que a diviso do trabalho

    seja profundamente revista.

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    PERGUNTAS SIMULADAS PARA A PROVA:

    a- O que estuda a PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO?b- Por que a abordagem clssica da Ergonomia considerada incompleta se comparada PSICOPATOLOGIA DO TRABALHO?c- Qual a grande falha do TAYLORISMO?d- Como uma empresa se aproveita do sofrimento dos trabalhadores para aumentar aprodutividade? O exemplo pode ser apontado tanto em relao a indstrias quanto a empresas deprestao de servios.e- Por que a implantao de um sistema de controle automatizado, numa rea industrial de risco,pode provocar pnico nos trabalhadores?

    PARA SABER MAIS, LEIA:

    LIVROS:

    - A LOUCURA DO TRABALHO, de Christophe Dejours - Editora Cortez, 1.992,disponvel na Biblioteca do Santa Ceclia.

    - POR DENTRO DO TRABALHO - ERGONOMIA: MTODO & TCNICAAutor: ALAIN WISNER(Destaque para o APNDICE FINAL da Obra)Editora: FTB/Obor

    - A INTELIGNCIA NO TRABALHO: Textos Selecionados de ErgonomiaAutor: ALAIN WISNER(Destaque para o Captulo Ergonomia e Psicopatologia do Trabalho - pgs. 75 a 86)

    Editora: Fundacentro / Unesp - 1994

    REVISTAS TCNICAS - ARTIGOS:

    - POR UM NOVO CONCEITO DE SADE, Christophe Dejours, artigo da Revista Brasileira deSade Ocupacional n 54 (Fundacentro). EXCELENTE, LEITURA OBRIGATRIA !

    - FICO E REALIDADE DO TRABALHO OPERRIO, Daniellou, Laville e Teiger, artigo daRevista Brasileira de Sade Ocupacional n 68 (Fundacentro).

    - SADE MENTAL E TRABALHO: DOIS ENFOQUES, de Abnoel Leal de Souza, artigo daRevista Brasileira de Sade Ocupacional n 75 (Fundacentro).

    - A NEUROSE DAS TELEFONISTAS, de Le Guillant e outros, artigo da Revista Brasileira deSade Ocupacional n 47 (Fundacentro).

    - NOVAS TECNOLOGIAS, de Mauro Azevedo de Moura, artigo da Revista Brasileira de SadeOcupacional n 79 (Fundacentro).

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