contabilidade geral - exercícios - aula09 equivalência patrimonial

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    AULA 9 : EQUI VALNCI A PATRI MONI AL E COMPLEMENTO DOFLUXO DE CAI XA.

    Nesta Aula, primeiro a correo das questes de Fluxo de Caixa da aula passada quedeixei para vocs treinarem. Depois uma introduo na avaliao de investimento peloMtodo da Equivalncia Patrimonial e as questes deste tpico.

    01- (AFRF 2002-2/ESAF) A composio da diferena entre o Lucro Contbil com o Fluxode Caixa Operacional Lquido evidenciada:

    a) na Demonstrao das Origens e Aplicaes de Recursos.b) no Fluxo de Caixa Indireto.c) na Demonstrao de Resultados.d) no fluxo gerado por Investimentos.e) na composio dos financiamentos de Caixa.

    Soluo: Conforme exposio terica da Aula 8 a elaborao da Demonstrao do Fluxo deCaixa pelo mtodo indireto realizada partindo do Lucro lquido do Exerccio (contbil)at chegarmos ao Resultado Operacional Lquido que afetou o caixa.

    Gabarito - B

    02- (AFRF 2002-2/ESAF) O valor de resgate referente a aplicaes financeiras de longoprazo classificado no Fluxo de Caixa como item:

    a) de Empreendimentosb) de Financiamentosc) de Operaesd) de Amortizaese) de Investimentos

    Soluo: As contas que compem o Ativo da empresa, excetuando as que representam asAtividades Operacionais, pertencem as Atividades de Investimento. Como as AplicaesFinanceiras fazem parte do Ativo, devem ser classificadas como Atividades deInvestimento.

    Gabarito E

    Das demonstraes contbeis da Cia. Azulo foram extradas as contas abaixo com os seusrespectivos saldos:

    Contas/Perodo 2000 2001Fornecedores 23.000 32.000CMV 800.000 1.300.000Compras 750.000 1.200.000Vendas 2.500.000 6.500.000

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    Despesas Antecipadas 15.000 240.000Despesas Totais do Perodo 1.200.000 4.000.000Depreciaes do Perodo 320.000 540.000

    Tomando como base os dados fornecidos, responda s questes de n 03 a 05.

    03- (AFRF 2002-2/ESAF) O valor pago pelas compras no ano de 2001 foi:

    a) 1.300.000b) 1.200.000c) 1.191.000d) 1.101.000e) 1.091.000

    Soluo: Para sabermos quanto que a empresa pagou em 2001, das compras, devemosanalisar a conta fornecedores, que significa compras a prazo realizadas pela empresa. Osaldo inicial desta conta era de $ 23.000,00, significando compras efetuadas em 2000 aserem pagas em 2001. Quanto a empresa comprou em 2001? Informao direta doproblema, ou seja, $ 1.200.000,00.As compras foram de $ 1.200.000,00. Portanto o valor mximo de pagamento aosfornecedores seria de $ 1.223.000,00 ($ 1.200.000,00 + $ 23.000,00). Como o saldo final daconta Fornecedores foi de $ 32.000,00, este valor dever ser pago em 2001. Logo, aempresa pagou a diferena, de $ 1.191..000,00

    Gabarito - C.

    04- (AFRF 2002-2/ESAF) Se o valor do estoque final for 90.000, o estoque inicial ser:

    a) 190.000b) 180.000c) 120.000d) 100.000e) 90.000

    Soluo: Questo de contabilidade geral, operaes com mercadorias. Basta lembrarmos dafrmula do Custo das Mercadorias Vendidas:

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    1.300.000,00 = EI + 1.200.000,00 90.000EI = 190.000,00

    Gabarito - A

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    05- (AFRF 2002-2/ESAF) Considerando que o Passivo Circulante da empresa era formadounicamente pela rubrica fornecedores e o Balano Patrimonial no evidenciava a existnciade Realizvel a Longo Prazo, pode-se afirmar que o valor das Despesas pagas no perodo

    :

    a) 3.220.000b) 3.445.000c) 3.460.000d) 3.685.000e) 4.000.000

    Soluo: Questo bastante difcil. As despesas do exerccio totalizaram $ 4.000.000,00.Identificamos que $ 540.000,00 so Despesas com Depreciaes, portanto despesas queno demandam pagamento.

    Conforme informao da questo, o Passivo da empresa composto apenas da contafornecedores, ou seja, no existem despesas a prazo. Logo, a primeira impresso quetemos de que os $ 3.460.000,00 restantes ($ 4.000.000,00 - $ 540.000,00) foram pagos.Ocorre que existe uma conta no Ativo com saldo inicial no valor de $ 15.000,00,referente a despesas antecipadas. Tambm conforme informao do problema, estevalor pertence ao Ativo Circulante, pois no existe Ativo realizvel a Longo Prazo.Como so despesas antecipadas, neste exerccio elas se tornam despesas do exerccio.Logo, no valor de $ 3.460.000,00, $ 15.000,00 so despesas que foram pagas no anoanterior, contabilizadas este ano como despesa em funo do regime de competncia.Sobraram, portanto, $ 3.445.000,00 de despesas pagveis. Porm, no final do exercciosocial, esta mesma conta de Despesas Antecipadas possui um saldo de $ 240.000,00.

    Isso quer dizer que foram pagos $ 240.000,00 de despesas antecipadamente, que seroconsideradas despesas no ano seguinte, pelo regime de competncia. Como a DFCprocura identificar os valores que afetaram o Disponvel, esta despesa deve serconsiderada neste ano, pois foi neste ano que foi paga.Assim, o valor das despesas pagas foi de $ 3.685.000,00 ($ 3.445.000,00 + $ 240.000,00).

    Gabarito - D

    AFRF 2003

    Instrues para resoluo das questes de ns 01 a 07.

    Em uma operao de verificao dos livros contbeis, realizada na Cia. Luanda, foipossvel identificar os seguintes dados:

    I - O Balano Patrimonial dos exerccios 20x1 e 20x2

    CONTAS DO ATIVO 20x1 20x2Disponibilidades 8.000 6.000Clientes 12.000 22.500(-) Prov. p/ Crditos de Liq. Duvidosa (300) (800)Estoques 2.000 6.500Participaes Societrias 5.300 5.300

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    Imveis 12.000 12.000Equipamentos 15.000 20.000Veculos 20.000 20.000(-) Depreciao Acumulada (2.000) (7.500)TOTAL DO ATIVO 72.000 84.000CONTAS DO PASSIVO+PL 20x1 20x2Contas a Pagar 1.000 4.000Fornecedores 9.000 6.000Dividendos a Pagar ------ 3.000Impostos Provisionados 1.000 2.000Notas Promissrias a Pagar 10.000 ------Financiamentos de Longo Prazo 16.000 22.000Capital Social 30.000 40.000

    Reservas de Lucros 4.000 0Lucros/Prejuzos Acumulados 1.000 7.000TOTAL DO PASSIVO+PL 72.000 84.000

    II - A Demonstrao das Mutaes do Patrimnio Lquido

    CAPITALSOCIAL

    RESERVADE LUCROS

    LUCROS/PREJUZOSACUMULADOS

    TOTAL

    Saldo em 31.12.20x1 30.000 4.000 1.000 35.000Transferncias

    p/Capital

    4.000 (4.000) 0

    Novas Subscries 6.000 6.000Incorporao doResultado Lquido20x2

    9.000 9.000

    Distribuio doResultado

    0

    Dividendos (3.000) (3.000)Saldo em 31.12.20x2 40.000 0 7.000 47.000

    III - Itens da Demonstrao de Resultado do Exerccio

    Itens Adicionais 20x1 20x2Vendas 100.000 152.000CMV 64.000 82.000Despesas totais do perodo 34.000 59.000Resultado antes do IR 2.000 11.000Variaes Cambiais Passivas --- 6.000Despesas de Depreciaes 2.000 5.500Proviso p/ pagamento do Imposto de Renda 1.000 2.000

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    Proviso p/ Crditos de Liquidao Duvidosa 300 800IV - Outras informaes adicionais

    - As Notas Promissrias vencem em 180 dias.- Os financiamentos foram contratados junto ao Banco ABC em 30.12.20x1

    pelo prazo de 8 anos, com carncia de 3 anos e juros de 5% anuais, pagveisao final de cada perodo contbil. O saldo devedor corrigido pela variaoda moeda x, com pagamento do principal em 5 parcelas anuais aps operodo de carncia.

    Com base unicamente nos dados fornecidos, responder s questes de nmeros 06 a 12.

    01- (AFRF 2003/ESAF) -O valor dos ingressos de caixa gerado pelas vendas no perodoexaminado foi:

    a) 159.500b) 150.000c) 141.200d) 139.500e) 139.200

    Soluo: Repare, na DRE, que a empresa efetuou vendas de $ 152.000,00, contabilizadaspelo regime de competncia. No Balano Patrimonial identificamos a conta cliente comsaldo inicial de $ 12.000,00 ( o saldo final de 20x1). Este saldo inicial se refere a vendasefetuadas em 20x1, no recebidas naquele ano e que devem ser recebidas em 20x2. Ora,

    somando com as vendas de 20x2 ($ 152.000,00), a empresa deveria receber $ 164.000,00.Porm, a conta clientes termina com um saldo de $ 22.500,00. O que isso significa? Que aempresa deixou para receber, em 20x3, o valor de $ 22.500,00, decorrente de vendasrealizadas em 20x2. Como tinha a receber $ 164.000,00 e $ 22.500,00 ficaram para 20x3, omximo que poderia receber em 20x2 seria $ 141.500,00 ($ 164.000,00 - $ 22.500,00).

    Porm, analisando a conta de PDD, reparamos que seu saldo inicial de $ 300,00 foi baixadocontra a conta clientes por se tornarem incobrveis. Como podemos concluir isso? O saldoinicial era de $ 300,00. A despesa com PDD em 20x2 foi de $ 800,00 e o saldo final dePDD tambm foi de $ 800,00. Como o saldo inicial era de $ 300,00.e houve a constituiode $ 800,00, o saldo final deveria ser de $ 1.100,00. Como o saldo final de $ 800,00,

    significa que a PDD foi baixada em $ 300,00. Como no houve reverso neste perodo, dePDD, significa que os $ 300,00 foram baixados por perda no recebimento de clientes.

    Pessoal, se a conta clientes foi baixada em $ 141.500,00, e $ 300,00 se referem a perdas noseu recebimento, recebemos apenas a diferena, ou seja, R$ 141.200,00.

    No se esqueam que a conta clientes pode ser diminuda, basicamente, pelos seguintesmotivos: Recebimento dos Valores e Perda no Recebimento. Como $ 300,00 foram perdas,o restante foi recebimento.

    Gabarito C

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    02- (AFRF 2003/ESAF) -Examinando os dados, verifica-se que a empresa pagou aosfornecedores o valor de:

    a) 89.500b) 86.500c) 85.000d) 82.000e) 75.500

    Soluo: Para sabermos quanto que a empresa pagou em 20x2, das compras, devemosanalisar a conta fornecedores, que significa compras a prazo realizadas pela empresa.O saldo inicial desta conta era de $ 9.000,00, significando compras efetuadas em 20x1a serem pagas em 20x2. Quanto a empresa comprou em 20x2? Para tanto, lembremos

    da frmula do Custo das Mercadorias Vendidas:

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    82.000,00 = 2.000,00 + Compras 6.500,00C = 86.500,00

    As compras foram de $ 86.500,00. Portanto o valor mximo de pagamento aosfornecedores seria de $ 95.500,00 ($ 86.500,00 + $ 9.000,00). Como o saldo final da contaFornecedores foi de $ 6.000,00, este valor dever ser pago em 20x2. Logo, a empresapagou a diferena, de $ 89.500,00

    Gabarito - A.

    03-(AFRF 2003/ESAF) - Com base nos dados identificados, pode-se afirmar que a sada decaixa para o pagamento de despesas foi:

    a) 52.700b) 50.700c) 44.700d) 45.500e) 43.700

    Soluo: Como todas as questes de pagamento de despesas, esta tambm bastantedifcil. As despesas do exerccio totalizaram $ 59.000,00. Identificamos que $ 5.500,00so Despesas com Depreciaes, portanto despesas que no demandam pagamento,assim como as Variaes Cambiais Passivas, no valor de $ 6.000,00.(vejam a segundaobservao da questo) e a Despesa com PDD no valor de $ 800,00. Ou seja, de $59.000,00 de despesas totais, $ 12.300,00 no demandam pagamento. Somente $46.700,00 so despesas pagveis.

    As despesas so registradas pelo regime de competncia, ou seja, independentementedo pagamento.

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    Conforme informao do problema, a conta Contas a Pagar possui um saldo inicialde $ 1.000,00, significando as despesas a prazo do perodo anterior a serem pagas

    neste exerccio. Como no sabemos se as despesas deste perodo foram vista ouprazo, consideramos que foram a prazo.

    Como o saldo da conta Contas a Pagar era de $ 1.000,00 e $ as despesas do perodo(exceto as que no demandam pagamento) foram de $ 46.700,00 ($ 59.000,00 - $12.300,00), o valor que a empresa deveria pagar seria de $ 47.700,00. Como o saldofinal desta conta foi de $ 4.00,00, significa que este valor dever ser pago em 20x2.Portanto, a empresa pagou a diferena de $ 43.700,00 ($ 47.700,00 - $ 4.000,00).

    Repare que o valor da Proviso para Imposto de Renda no entrou neste clculoporque no foi chamado de despesa, e sim de Proviso. Questionvel esta

    interpretao da banca, porm no houve alterao no gabarito.

    Gabarito - E

    04- (AFRF 2003/ESAF) -No perodo a empresa efetuou compras de estoques no valor de:

    a) 89.500b) 86.500c) 85.000d) 82.000e) 75.500

    Soluo: Mais uma questo de contabilidade geral, operaes com mercadorias.

    CMV = Estoque Inicial + Compras - Estoque Final

    82.000,00 = 2.000,00 + Compras 6.500,00C = 86.500,00

    Gabarito - B

    05- (AFRF 2003/ESAF) -Com os dados fornecidos e aplicando o mtodo indireto para

    elaborar o fluxo de caixa, pode-se afirmar que a contribuio do resultado ajustado para aformao das disponibilidades :

    a) 21.300b) 12.000c) 17.500d) 20.500e) 6.000

    Soluo:Conforme exposio terica na Aula 8.

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    Lucro Lquido do Exerccio 9.000,00Mais Depreciao 5.500,00Variao Cambial Passiva 6.000,00Lucro Ajustado 20.500,00Ajusta-se o Lucro Lquido pelas Despesas e Receitas que, com certeza, no afetam o Caixa.No nosso exemplo, apenas as Depreciaes e as Variaes cambiais Passivas.Gabarito D

    06- (AFRF 2003/ESAF) -O valor dos itens de Investimentos que contriburam para avariao das disponibilidades :

    a) (5.500)b) (5.000)c) (500)d) 5.000e) 5.500

    Soluo: Basta verificar que a nica conta considerada da Atividade de Investimento quefoi modificada, foi a conta Equipamentos, que passou de $ 15.000,00 para $ 20.000,00, ouseja, aumentou. Isto significa que a empresa adquiriu Equipamentos por $ 5.000,00. Comono conseguimos identificar conta no Passivo que indique obrigao de pagar esteEquipamento, significa dizer que j foi pago. Portanto, a atividade consumiu $ 5.000,00 doDisponvel.

    Gabarito B

    07- (AFRF 2003/ESAF) -O valor do caixa lquido consumido nas atividades operacionais:

    a) (9.300)b) (8.000)c) (3.000)d) 7.000e) 9.000

    Soluo: Mais uma vez, vejam a exposio terica na Aula 8 e comparem com a seguintesoluo:

    Atividade Operacional Soma DiminuioLucro Lquido 9.000,00Mais Depreciaes 5.500,00Mais Variao Cambial Passiva 6.000,00= Lucro Ajustado 20.500,00- Aumento de Clientes 10.500,00+ Aumento da PDD 500,00

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    - Aumento dos Estoques 4.500,00+ Aumento de Contas a Pagar 3.000,00- Diminuio de Fornecedores 3.000,00+ Aumento de Impostos Provisionados 1.000,00Resultado Lquido Positivo 7.000,00Gabarito D

    08- (AFRF 2003/ESAF) -Representam operaes que no afetam o fluxo de caixa:

    a) recebimento por doao de terrenos e depreciaes lanadas no perodo.b) aquisio de bens no de uso e quitao de contrato de mtuo.c) alienao de participaes societrias e depreciaes lanadas no perodo.d) amortizaes efetuadas no perodo de diferidos e venda de aes emitidas.e) repasse de recursos para empresas coligadas e aquisio de bens.

    Soluo: Todas as operaes afetam o Caixa, exceto a letra A. Depreciaes nunca alteramo Caixa, assim como Doaes de Terrenos, em que se recebe o Ativo Terreno, e nodinheiro.

    Gabarito - A

    09- (AFRF 2003/ESAF) -Na elaborao do fluxo de caixa so classificveis como atividadede financiamento:

    a) desembolso por emprstimos concedidos a empresas coligadas e controladas.b) aquisio de mquinas, veculos ou equipamentos atravs de contrato de

    arrendamento mercantil.c) recebimento de contribuies de carter permanente para aquisio de terrenos para

    expanso da capacidade instalada da empresa.d) venda de aes emitidas e recebimento de valores decorrentes da alienao de

    participaes societrias.e) recebimento de juros sobre emprstimos concedidos a outras empresas.

    Soluo: Atividade de Financiamento aquele em que a empresa financiada por terceiroou pelos scios, ou seja, esto representadas pelo Passivo Financeiro ou por Capital Social

    e Reservas de Capital. Dentre as opes, a nica que trata de itens do Passivo e ou PL aletra C, em que temos uma Reserva de Capital. Reparem que, neste caso, a doao no foide terreno, foi de Dinheiro para se adquirir o terreno.

    Gabarito - C

    1. INVESTIMENTOS EM PARTICIPAES SOCIETRIAS1.1. CONCEITOS E CLASSIFICAO

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    Participaes Societrias so aplicaes de recursos na aquisio de aes ou quotas

    do capital de outra pessoa jurdica. Podem classificadas como:

    A - INVESTIMENTOS TEMPORRIOS: adquiridos com a inteno de revendae tendo geralmente carter especulativo. A sociedade investidora busca auferir ganhosnegociando os papis. De acordo com a Lei n 6.404/76 classificam-se no Ativo Circulante.Existe o entendimento que possam ser classificadas tambm no Ativo Realizvel a LongoPrazo.

    B - INVESTIMENTOS PERMANENTES: so aqueles adquiridos com a intenode continuidade representando, portanto, uma extenso da atividade operacional daINVESTIDORA, classificado no Ativo Permanente Investimento, conforme artigo 179,inciso III da Lei n 6.404/76.

    1.2. CRITRIOS DE AVALIAOOs critrios de avaliao dos investimentos esto disciplinados nos artigos

    183, I e III e 248 da Lei n 6.404/76, podendo ser dividido da seguinte forma:

    A - Investimentos Temporrios: avaliados pelo CUSTO DE AQUISIO oupelo VALOR DE MERCADO, dos dois o menor.

    B - Investimentos Permanentes: avaliados pelo CUSTO DE AQUISIO ou

    pelo MTODO DA EQUIVALNCIA PATRIMONIAL.

    1.2.1. INVESTIMENTOS TEMPORRIOSConforme visto acima, investimentos temporrios so aqueles adquiridos com a

    inteno de revenda, normalmente de carter especulativo. Devem ser obrigatoriamenteavaliados pelo CUSTO DE AQUISIO, reduzido ao valor de mercado se este formenor, e sero classificados ou no Ativo Circulante ou no Ativo Realizvel de LongoPrazo, conforme o prazo previsto para a realizao do investimento. Para a sua corretaavaliao podemos verificar o estabelecido no Art. 183, I da Lei n 6.404/76:

    Art. 183. No balano, os elementos do ativo

    sero avaliados segundo os seguintes critrios: I - os direitos e ttulos de crdito, e quaisquer

    valores mobilirios no classificados como

    investimentos, pelo custo de aquisio ou pelo

    valor do mercado, se este for menor; seroexcludos os j prescritos e feitas as provises

    adequadas para ajust-lo ao valor provvel de

    realizao, e ser admitido o aumento do custo

    de aquisio,at o valor de mercado, para

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    registro de correo monetria, variao

    cambial ou juros acrescidos;

    ........................

    A avaliao do investimento pelo custo de aquisio representa o registro contbilpelo valor efetivamente pago. O retorno da aplicao do capital (investimento) serreconhecido quando de sua venda efetiva ou quando do recebimento de dividendos(declarados e/ou distribudos).

    Quando a empresa receber dividendos destes investimentos dever contabiliza-loscomo Receita ou como reduo do custo de aquisio.

    Para correta avaliao da participao societria, a investidora deve analisar cadainvestimento, verificando suas possibilidades de realizao futura, e sempre que este valor

    for inferior ao custo de aquisio, deve-se reconhecer a perda constituindo-se uma Provisopara Ajuste de Ativos a Valor de Mercado. Esta proviso dever figurar como contaredutora do ativo no subgrupo correspondente.

    A legislao fiscal no permite que a despesa com a proviso constituda sejadedutvel na apurao do lucro real (artigo 335, 336 e 337 do RIR/99). Mesmo assim, emfuno dos princpios fundamentais de contabilidade ela deve ser constituda e os ajustesfiscais efetuadas no livro de apurao do lucro real.

    1.2.2. INVESTIMENTOS PERMANENTESSo aqueles efetuados em outras empresas na forma de aes ou quotas, com

    inteno de permanncia (sem carter especulativo). Existe a efetiva inteno de usufruiros rendimentos proporcionados pelo investida atravs da gerao de resultados. Seroavaliados ou pelo Custo de Aquisio ou pelo Mtodo da Equivalncia Patrimonial.

    A avaliao dos investimentos pelo Mtodo da Equivalncia Patrimonial OBRIGATRIA e determinada por lei, que ser visto adiante. Aqueles investimentos queno se enquadrem na determinao legal de avaliao pelo Mtodo da EquivalnciaPatrimonial sero avaliados, OBRIGATORIAMENTE, pelo Custo de Aquisio.

    1.2.2.1. CUSTO DE AQUISIOA avaliao pelo custo de aquisio se refere ao registro pelo valor efetivamente

    pago, j comentado. Conforme artigo 183, inciso III, da Lei n 6.404/76, o custo deaquisio dever ser deduzido de proviso para perdas na realizao de seu valor, quandoessa perda estiver comprovada como permanente (Proviso para Perdas Permanentes).

    Regra geral as participaes permanentes no capital social de outras empresas queso avaliados pelo custo de aquisio so aqueles no considerados em coligadas ou

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    controladas, ou seja, aqueles no obrigados avaliao pelo Mtodo da EquivalnciaPatrimonial.

    1.2.2.1.1. LANAMENTO CONTBIL DOS DIVIDENDOS NASPARTICIPAES SOCIETRIAS AVALIADAS PELO CUSTO DEAQUISIO

    De acordo com a legislao do imposto de renda (artigo 380 do RIR/99) os lucrosou dividendos recebidos pela pessoa jurdica, em decorrncia de participao societriaavaliada pelo custo de aquisio, adquirida at seis meses antes da data da respectivapercepo, sero registrados como diminuio do valor do custo e no influenciaro ascontas de resultado.

    Se os lucros ou dividendos forem recebidos aps seis meses da data de aquisio daparticipao societria, sero registrados como receita operacional, porm no integraro olucro tributvel, sendo excludos no livro de apurao do lucro real (artigo 379 do RIR/99).

    Exemplo 1.

    Uma empresa possui duas participaes societrias avaliadas pelo custo deaquisio. O investimento na empresa BRANT S/A foi adquirido em 01.07.2001 ecorresponde a 5% de seu capital social, tendo sido pago $ 100.000,00 na sua aquisio. J aparticipao societria na empresa SILVA S/A foi adquirida em 01.04.2001 por $300.000,00 com 8% de participao no capital social. Todas as aes adquiridas so

    preferenciais.

    Em 01.11.2001 a empresa BRANT S/A distribui $ 400.000,00 a ttulo de dividendose a empresa SILVA S/A distribui $ 700.000,00.

    Os lanamentos contbeis na investidora sero os seguintes:

    PARTICIPAO NA BRANTS/A 5%

    CAIXA OU DIVIDENDOS ARECEBER

    100.000 20.000 (1) (1) 20.00080.000 (2) 56.000

    PARTICIPAO NA SILVA S/A 8% RECEITA DE DIVIDENDOS

    300.000 56.000 (2)

    Lanamentos:

    1) Caixa ou Dividendos a Receber

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    a Participao em BRANT S/A $ 20.000

    Pelo registro dos dividendos recebidos (caixa) ou propostos (dividendos

    a receber) proporcionais participao no capital social da investida (5%x $ 400.000,00)

    2) Caixa ou Dividendos a Recebera Receita de Dividendos $ 56.000

    Pelo registro dos dividendos recebidos (caixa) ou propostos (dividendosa receber) proporcionais participao no capital social da investidaSILVA S/A (8% x $ 700.000,00)

    Como a participao em BRANT S/A foi adquirida em 01.07.2001 e os dividendos

    foram distribudos em 01.11.2001, portanto com menos de 06 (seis) meses, os valores soregistrados como reduo do valor do investimento, no transitando por conta de resultado.

    J a participao em SILVA S/A que foi adquirida em 01.04.2001 com adistribuio de dividendos tambm em 01.11.2001, com mais de 06 (seis) meses, tero osdividendos registrados com contrapartida em receita operacional. Quando do clculo doimposto de renda este valor dever ser excludo no livro de apurao do lucro real.

    Exemplo 2.Considerando que, quando da aquisio da empresa SILVA S/A do exemplo acima,

    no patrimnio lquido da investida existisse a apurao de resultados com distribuio no

    proposta e por este motivo, na negociao, a investidora aceitou pagar um valor superior aoque pretendia tendo em vista que aquele resultado seria distribudo oportunamente.Passados 06 meses a investida no distribuiu o resultado, s o fazendo em 01.11.2001, 07meses aps a aquisio da participao societria. Nesta situao a contabilizao seria amesma da efetuada no exemplo anterior?

    De acordo com a legislao tributria sim, ou seja, como os dividendos foramdistribudos aps 06 meses da data de aquisio devero transitar por conta de resultado.Porm, entendimento de parte da doutrina contbil de que este valor deveria sercontabilizado como reduo do custo de aquisio. O motivo deste procedimento seria oentendimento de que a investidora estaria apenas recuperando o dinheiro anteriormente

    pago e que j sabido seria distribudo oportunamente.

    Como complemento a este item, recomendo a leitura do livro Manual deContabilidade das Sociedades por Aes, sexta edio, editora Atlas, autores, Srgio deIudcibus, Eliseu Martins e Ernesto Rubens Gelbcke.

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    1.2.2.2. MTODO DA EQUIVALNCIA PATRIMONIAL

    Equivalncia patrimonial corresponde ao valor do investimento determinadomediante a aplicao da percentagem de participao no capital social sobre o patrimniolquido da investida.

    Este mtodo determina que os resultados e as alteraes patrimoniais das investidassejam contabilizados no ato de sua apurao (fato econmico), no importando se houve ouno sua distribuio (fato financeiro).

    Sero avaliados pelo valor de patrimnio lquido os Investimentos consideradosRELEVANTES, efetuados em empresas COLIGADAS ou CONTROLADAS. A Lei n6.404/76, em seu artigo 248, assim determina:

    Art. 248. No balano patrimonial da

    companhia, os investimentos relevantes

    (art.247, pargrafo nico) em sociedadescoligadas sobre cuja administrao tenha

    influncia, ou de que participe com 20% (vinte

    por cento) ou mais do capital social, e emsociedades controladas, sero avaliados pelo

    valor do patrimnio lquido, de acordo com as

    seguintes normas:

    I - o valor do patrimnio lquido da coligadaou da controlada ser determinado com base

    em balano patrimonial ou balancete deverificao levantado, com observncia das

    normas desta lei, na mesma data, ou at 60

    (sessenta) dias, no mximo, antes da data do

    balano da companhia; no valor de patrimniolquido no sero computados os resultados

    no realizados decorrentes de negcios com a

    companhia, ou com outras sociedades

    coligadas companhia, ou por ela

    controladas;

    II - o valor do investimento ser determinado

    mediante a aplicao, sobre o valor de patrimnio lquido referido no nmero

    anterior, da porcentagem de participao no

    capital da coligada ou controlada;

    III - a diferena entre o valor do investimento,

    de acordo com o nmero II e o custo de

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    aquisio corrigido monetariamente, somente

    ser registrada como resultado do exerccio:

    a) se decorrer de lucro ou prejuzo apuradona coligada ou controlada;

    b) se corresponder, comprovadamente, ganhos ou perdas efetivos;

    c) no caso de companhia aberta, comobservncia das normas expedidas pela

    Comisso de Valores Mobilirios.

    1. Para efeito de determinar a relevncia doinvestimento, nos casos deste artigo, sero

    computados como parte do custo de aquisio

    os saldos dos crditos da companhia contra ascoligadas e controladas.

    2. A sociedade coligada, sempre quesolicitada pela companhia, dever elaborar e

    fornecer o balano ou balancete de verificao

    previsto no nmero I.

    1.2.2.2.1. SOCIEDADES COLIGADASNecessrio, para entendimento da matria, a conceituao de sociedades coligadas e

    controladas As definies se encontram no artigo 243, 1 e 2 da Lei n 6.404/76.

    Art. 243. O relatrio anual da administrao

    deve relacionar os investimentos da companhia

    em sociedades coligadas e controladas emencionar as modificaes ocorridas durante

    o exerccio.

    1. So coligadas as sociedades quando umaparticipa, com 10% (dez por cento) ou mais, do

    capital da outra, sem control-la.

    2. Considera-se controlada a sociedade naqual a controladora, diretamente ou atravs de

    outras controladas, titular de direitos de

    scio que lhe assegurem, de modo permanente,

    preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dos

    administradores.

    ..........................

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    Portanto, Sociedades Coligadas so aquelas em que, sem haver controle, a

    Investidora participa com 10% ou mais do Capital Social da Investida, desde que no acontrole.

    Ao definir coligao, a lei no fez referncia a qualidade das aes, ou seja, podemser aes ordinrias e/ou preferenciais. A participao societria pode, inclusive, ser emsociedade limitada.

    A Coligao sempre direta (exceto para as companhias abertas), no existindocoligao indireta, como pode acontecer com o conceito de controle.

    1.2.2.2.2. SOCIEDADES CONTROLADASSociedade Controladora (Investidora) a empresa que detiver, direta ou

    indiretamente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioria dosadministradores da empresa investida. Para que detenha estes poderes, de modopermanente, necessrio que possua mais de 50% do Capital Votante de uma sociedadeque denominada Controlada (Investida). O controle sempre mais forte, ou seja, noexiste coligao junto com controle. Se a sociedade controlada, no ser coligada.

    Ao analisarmos o 2 do artigo 243 da Lei n 6.404/76, verificamos que a lei nocita a participao com mais de 50% do Capital Votante para a definio do controle deoutra sociedade. A definio : ser titular de direitos de scios que lhe assegurem, demodo permanente, preponderncia nas deliberaes sociais e o poder de eleger a maioriados administradores. Para que tenhamos de modo permanente esses direitos, somentesendo titular de mais de 50% do Capital Votante. importante ressaltar que estamosfalando do Capital Votante e no do Capital Social.

    Alm da definio acima, a CVM, atravs da Instruo n 247/96, incluiu mais duasdefinies de sociedades controladas, conforme abaixo:

    a) Filial, agncia, sucursal, dependncia ou escritrio de representao no exterior,sempre que os respectivos ativos e passivos no estejam includos nacontabilidade da investidora, por fora de normatizao especfica; e

    b) Sociedade na qual os direitos permanentes de scio estejam sob controlecomum ou sejam exercidos mediante a existncia de acordo de votos,independentemente do seu percentual de participao no capital votante.

    claro que a empresa pode controlar a investida sem que detenha mais de 50% docapital votante. Porm, a preponderncia nas deliberaes sociais no ser permanente. ocaso de empresas cujo capital social est bastante pulverizado, ou em que exista acordo deacionistas.

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    1.2.2.2.2.1. CONTROLE DIRETO

    O Controle ser dito DIRETO quando a Investidora possui em seu prprio nomemais de 50% do Capital Votante da Investida.

    Exemplo: A empresa SILVA S/A participa, diretamente, com 80% do capital social (todo ocapital social d direito a voto) de BRANT S/A. Neste caso, o controle dito Direto.

    Empresa SILVA 80% Empresa BRANT

    1.2.2.2.2.2. CONTROLE INDIRETO

    O controle ser dito INDIRETO quando a Investidora exerce o controle de umasociedade atravs de outra, que tambm controlada por ela.

    Exemplo 1. A empresa SILVA S/A participa com 80% do capital social de BRANT S/A,que participa com 70% do capital de GBPS S/A. Todo o capital social das empresas comdireito a voto. Neste caso, SILVA controla, de forma indireta, GBPS.

    SILVA 80% BRANT 70% GBPS

    Exemplo 2: A empresa SILVA S/A participa com 80% do capital social de BRANT S/A,que participa com 60% do capital de GBPS S/A. Todo o capital social das empresas comdireito a voto. Neste caso, SILVA controla, de forma indireta, GBPS.

    SILVA 80% BRANT 60% GBPS

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    Pode-se reparar que, no exemplo acima, apenas 48% (80% x 60%) do capital de

    GBPS S/A pertencem a SILVA S/A. Porm, apesar disso, existe o controle indireto de

    SILVA S/A em GBPS S/A. Isto porque no se est verificando o conceito de propriedade esim de controle. Nas deliberaes sociais de GBPS S/A, quem tem a maioria dos votos BRANT S/A, que por sua vez controlada por SILVA S/A. Conseqentemente, SILVAS/A controla GBPS S/A.

    Obs.: As normas aplicveis s Sociedades Annimas de Capital Aberto sero objeto deestudos no ponto 4.4.

    1.2.2.2.3. RELEVNCIAAlm dos investimentos em coligadas e/ou controladas, existe a necessidade dos

    investimentos serem relevantes. A definio de relevncia est na Lei n 6.404/76, em seuArt. 247, pargrafo nico:

    Art. 247. As notas explicativas dos

    investimentos relevantes devem conterinformaes precisas sobre as sociedades

    coligadas e controladas e suas relaes com a

    companhia, indicando:

    I - a denominao da sociedade, seu capitalsocial e patrimnio lquido;

    II - o nmero, espcie e classe das aes ouquotas de propriedade da companhia, e o

    preo de mercado das aes, se houver;

    III - o lucro lquido do exerccio; IV - os crditos e obrigaes entre a

    companhia e as sociedades coligadas e

    controladas;

    V - o montante das receitas e despesas emoperaes entre a companhia e as sociedades

    coligadas e controladas.

    Pargrafo nico. Considera-se relevante oinvestimento:

    a) em cada sociedade coligada oucontrolada se o valor contbil igual ou

    superior a 10% (dez por cento) do valordo patrimnio lquido da companhia;

    b) no conjunto das sociedades coligadas econtroladas, se o valor contbil igual ou

    superior a 15% (quinze por cento) do

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    valor do patrimnio lquido da

    companhia.

    Para que um investimento seja relevante primeiro deve-se verificar se em coligadaou controlada. Se, individualmente, o valor contbil de nenhum dos investimentos atingir10% do patrimnio lquido da investidora, no teremos a relevncia individual. Porm, se,no conjunto, o valor contbil dos investimentos em coligadas e controladas atingir 15% oumais do patrimnio lquido da investidora, todos os investimentos sero consideradosrelevantes.

    Exemplo. A empresa LBT S/A, cujo patrimnio lquido vale $ 10.000.000,00, teminvestimentos em diversas empresas, cujos valores contbeis esto abaixo discriminados,bem como os percentuais de participao no capital social.

    Empresa Valor Contbildo Investimento

    Participao noCapital Social

    BRANT $ 800.000,00 60%GBPS $ 300.000,00 8%MBT $ 500.000,00 17%PBS $ 700.000,00 25%ACVS $ 600.000,00 18%Total $ 2.900.000,00

    Inicialmente, deve-se verificar se os investimentos so em coligadas e/oucontroladas. Para tanto, o percentual de participao no capital social tem que ser igual ousuperior a 10%. Neste caso, a empresa GBPS S/A, cuja participao de LBT S/A de 8%,dever ser excluda do clculo da relevncia.

    Empresa Valor Contbildo Investimento

    Percentual Sobre o PatrimnioLquido de LBT

    BRANT $ 800.000,00 8%MBT $ 500.000,00 5%PBS $ 700.000,00 7%ACVS $ 600.000,00 6%Total $ 2.600.000,00 26%

    Apesar de nenhum investimento, individualmente, atingir 10% do patrimnio

    lquido de LBT S/A, no conjunto o valor contbil dos investimentos atinge 26%, portantosuperior ao mnimo de 15% estabelecido pela lei. Logo, todos os investimentos seroconsiderados relevantes.

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    1.2.2.2.4. INFLUNCIAConforme artigo 248 da Lei n 6.404/76, as participaes societrias relevantes, em

    sociedades coligadas cuja participao seja inferior a 20% do capital social, para seremavaliadas pelo mtodo da equivalncia patrimonial precisam ser influentes.

    O conceito de influncia no estabelecido pela lei societria. A CVM, atravs daInstruo n 247/96 exemplifica hipteses de influncia (a referida instruo ser objeto deestudo no item 4.4).

    Portanto, no sero avaliados pela Equivalncia Patrimonial os InvestimentosRelevantes em Coligadas nos quais a Investidora detenha menos de 20% do capital socialda Coligada e em cuja administrao no tenha influncia;

    No exemplo constante no item 4.2.2.2.3., os investimentos em MBT S/A e ACVSS/A para serem avaliados pela equivalncia patrimonial devem ser influentes. Casocontrrio, sero avaliados pelo custo de aquisio.

    1.2.2.2.5. MOMENTOS E CLCULO DA AVALIAO PELA EQUIVALNCIAPATRIMONIAL

    Quando a empresa adquire uma participao societria, dever verificar se o critriode avaliao pelo Mtodo da Equivalncia Patrimonial. Portanto, o primeiro momento por ocasio da aquisio do investimento. Ao assim proceder, ir verificar a existncia de

    gio ou Desgio na aquisio do Investimento.

    Aps esta primeira avaliao, sempre que houver a elaborao das DemonstraesFinanceiras, dever efetuar a avaliao dos seus investimentos, antes da apurao doresultado do exerccio.

    1.2.2.2.6. CLCULOS DOS INVESTIMENTOS AVALIADOS PELAEQUIVALNCIA PATRIMONIAL

    O valor do investimento determinado atravs da aplicao sobre o valor do

    Patrimnio Lquido de cada coligada ou controlada, da sua participao no capital social.

    Obtm-se, desta forma, o total de sua participao no Patrimnio Lquido daquelacoligada ou da controlada.

    Compara-se o valor apurado com o valor registrado na contabilidade comoparticipao societria. Se for maior, acarretar um aumento no valor do investimento, queser contabilizado com contrapartida em ganho operacional, caso se refira a lucro ou ganhoefetivo na coligada ou na controlada.

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    Se o valor apurado for menor que o valor registrado na contabilidade comoparticipao societria esta sofrer uma diminuio que ter como contrapartida uma perdaoperacional, se decorrer de prejuzo ou perda efetiva na investida.

    1.2.2.2.6.1. EXEMPLO DE CONTABILIZAOA empresa SILVA S/A possui uma participao societria em BRANT S/A de 70%

    do capital social. O patrimnio lquido de BRANT S/A, na data, vale $ 4.5000.000,00,sendo $ 2.500.000,00 de capital social e o restante de reservas. Ao encerrar o exerccio,BRANT apurou um lucro de $ 800.000,00. O efeito na investidora ser o seguinte:

    PL BRANT S/A - $ 5.300.000,00

    Participao no capital 80%Valor investimento - $ 4.240.000,00Valor contabilizado antes do encerramento do exerccio - $ 3.600.000,00Diferena - $ 640.000,00

    Contabilizao

    INVESTIMENTO EM BRANT

    GANHO DEEQUIVALNCIAPATRIMONIAL

    3.600.000,00 640.000,00 (1)(1) 640.000,00

    4.240.000,00

    Supondo, agora, que Brant distribua 40% do lucro a ttulo de dividendos (40% x $800.000,00 = $320.000,00). O lanamento contbil seria:

    INVESTIMENTO EM BRANTDIVIDENDOS A

    RECEBER3.600.000,00 (2) 256.000,00

    (1) 640.000,004.240.000,00 256.000,00 (2)3.984.000,00

    No mtodo da equivalncia patrimonial os lucros so reconhecidos no momento emque apurados pela coligada ou controlada. Assim, quando da distribuio dos dividendos

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    no existe o reconhecimento de nova receita. Se assim no fosse, haveria o reconhecimentoem dobro do resultado.

    Contabiliza-se, portanto, como um direito (caso tenha ocorrido o provisionamentodos dividendos) ou como disponvel (se j houve a efetiva distribuio), em contrapartidaao valor do investimento.

    Este lanamento acompanha a reduo do valor do patrimnio lquido da investida.Quando ocorre a proposta de distribuio de dividendos, debita-se patrimnio lquido(lucros acumulados) e credita-se passivo (dividendos a pagar) ou disponvel. Com areduo do patrimnio lquido, ao se aplicar o percentual de participao no capital socialda investida, o valor do investimento se reduz. Vejamos:

    Patrimnio Lquido antes da distribuio dos dividendos: $ 5.300.000,00

    Valor do investimento na investidora: $ 4.240.000,00 (80% X $ 5.300.000,00)

    Patrimnio Lquido aps a proposta de dividendos: $ 4.980.000,00 ($ 5.300.000,00 -$ 320.000,00)

    Valor do investimento aps a proposta de distribuio: $ 3.984.000,00 (80% x $4.980.000,00).

    A reduo foi de exatamente $ 256.000,00, equivalente ao valor do dividendoproposto. O que na prtica ocorre a troca de investimento por disponvel (ou por direito seno houve ainda o pagamento do dividendo).

    1.2.2.2.7. VARIAO NA PORCENTAGEM DE PARTICIPAO

    Quando ocorre aumento de capital na investida, pode acontecer que a integralizaono seja efetuada na mesma proporo de participao anterior. Isto acontece quandoalgum acionista no exerce seu direito de preferncia neste aumento de capital. Nestasituao, a investidora poder subscrever um percentual maior que o detido anteriormente,caso outros acionistas no tenham exercido seu direito, ou subscrever uma parcela inferior,caso a investidora abra mo de parcela de seu direito.

    Assim sendo, neste exerccio, haver uma alterao no percentual de participao nocapital social da investida. Quando da aplicao do mtodo da equivalncia patrimonial,este dever ser efetuado com a nova participao detida pela investidora. Com isso,poderemos ter um aumento ou diminuio no valor do investimento, que no decorre delucro ou prejuzo do exerccio, e sim da variao no percentual de participao,representando um ganho ou perda na investidora pelo aumento ou diminuio de suaparticipao nas reservas constitudas na investida.

    Esta diferena encontrada no deve ser contabilizada como resultado operacional, esim como receita ou despesa no operacional.

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    1.2.2.2.7.1. EXEMPLO DE VARIAO NO PERCENTUAL DE

    PARTICIPAO

    Utilizando o exemplo do item 4.2.2.2.6.1. em que SILVA S/A detm 80% do capitalde BRANT S/A, ocorre um aumento de capital na investida de $ 2.500.000,00, passando ocapital social a valer $ 5.000.000,00. Neste caso, o patrimnio lquido de BRANT S/Apassa a valer $ 7.480.000,00 ($ 4.980.000,00 + $ 2.500.000,00). SILVA S/A, que poderiasubscrever 80% deste aumento de capital, abre mo de 20%, integralizando apenas 60%. Osefeitos e a contabilizao na empresa Silva seriam os seguintes:

    Percentual de participao anterior 80%Aumento de capital na investida 100% (passando de $ 2.500.000,00 para $

    5.000.000,00)Silva integralizou 60%, passando a ter uma participao de 70% ((80% x $

    2.500.000,00) + (60% x $ 2.500.000,00)) = ($ 2.000.000,00 + $ 1.500.000,00) / $5.000.000,00

    Com isso, o investimento passar a ter o seguinte valor:

    70% x $ 7.480.000,00 = $ 5.236.000,00

    Como o investimento est registrado por $ 5.484.000,00 (equivalente a $3.984.000,00 da avaliao anterior mais $ 1.500.000,00 do aumento de capital integralizado

    por SILVA S/A), ocorreu uma diminuio de $ 248.000,00. Esta diminuio s ocorreuporque a investidora (SILVA) abriu mo de parte da integralizao que teria direito (80%).

    So os seguintes os lanamentos contbeis:

    INVESTIMENTO EM BRANT DISPONVEL3.984.000,00 x 1.500.000,00 (1)

    (1) 1.500.000,005.484.000,00 248.000,00 (2)5.236.000,00

    DESPESA NOOPERACIONAL

    (2) 248.000,00

    O lanamento n 1 acima se refere a integralizao de 60% do capital social deBRANT S/A, enquanto o lanamento n 2 diz respeito a aplicao do mtodo daequivalncia patrimonial com o novo percentual de participao, gerando uma perda nooperacional de $ 248.000,00.

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    1.2.2.2.8. RECEBIMENTO DE LUCROS OU DIVIDENDOS DEINVESTIMENTOS

    1.2.2.2.8.1. AVALIADOS PELA EQUIVALNCIA PATRIMONIAL

    O lanamento ser a crdito da prpria conta que registrar a participao societria,e a dbito de Disponvel ou Direitos a Receber; o investimento assim reduzido continuar arepresentar a participao percentual da investidora na investida, cujo Patrimnio Lquidoficou reduzido em face da distribuio de lucro.

    1.2.2.2.8.2. AVALIADOS PELO CUSTO DE AQUISIOConforme j analisado no item 4.2.2.1.1., se os dividendos forem recebidos at 6

    meses aps a aquisio do investimento, sero considerados como reduo do valor doinvestimento, no influenciando o resultado do exerccio.

    Caso sejam recebidos aps 6 meses da data de aquisio, tais dividendos ou lucrosintegraro o resultado operacional.

    1.2.2.2.9. GIO E DESGIOQuando da aquisio de participaes societrias a empresa deve verificar,

    inicialmente, se o investimento deve ser avaliado pelo custo de aquisio ou pelo mtododa equivalncia patrimonial. Se for avaliado pelo mtodo da equivalncia dever separar ovalor total pago em valor de Patrimnio Lquido da Coligada ou da Controlada,proporcional a participao em seu capital social e a diferena, porventura existente, emgio (valor pago a maior) ou Desgio (valor pago a menor).

    O gio ou o desgio deve ter um fundamento econmico que respaldem o seupagamento. Pode ser:

    a) diferena existente entre o valor de mercado dos bens da investida (coligada oucontrolada) e seu respectivo valor contbil. Se o valor de mercado for superior aovalor contbil teremos um gio, caso contrrio desgio;

    b) expectativa de resultados futuros;c) outras razes econmicas, tais como, fundos de comrcio, bens intangveis, etc.

    medida que as razes econmicas (fundamentos) forem se realizando o valor dogio ou do desgio devem ser amortizados, ou seja, devem ser levados a resultado. Por

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    exemplo, se a empresa pagou gio porque determinado ativo tinha um valor de mercadosuperior ao valor contbil, quando aquele bem for depreciado estar ocorrendo a realizaodo fundamento econmico porque o bem diminui de valor, em tese, no mercado tambm,

    em funo de seu desgaste. Sendo assim, o valor do gio (parte dele) perde fundamentodevendo ser amortizado. Esta amortizao dever ser registrada como uma despesa. Sefosse desgio uma receita. Regra geral como despesa ou receita operacional.

    1.3.EXERCCIOS DE PARTICIPAES SOCIETRIAS

    01 (Contador/Controladoria-RJ /99) Quando os investimentos de participao societriaso avaliados pelo mtodo da equivalncia patrimonial, os dividendos declarados pelainvestida sero considerados na investidora como:

    a) Reduo do investimento (ativo permanente)b) Aumento do resultado operacionalc) Aumento do investimento (ativo permanente)d) Reduo do resultado operacionale) Aumento do resultado no operacionalSoluo: Conforme comentado na exposio terica, se os investimentos so avaliados peloMEP, os dividendos recebidos so tratados como reduo do valor do investimento.

    Gabarito A

    02 (AFTN/96) Segundo o texto da Lei Societria, os direitos e ttulos de crditos noclassificveis como Investimentos Permanentes devem ser avaliados pelo:

    a) Custo de aquisio ou valor de mercado, dos dois o menor.b) Valor de reposio ou valor de mercado, dos dois o menor.c) Valor de realizao ou pelo custo histrico, dos dois o menor.d) Custo de aquisio deduzidas as despesas para realizao.e) Valor lquido de realizao ou valor reposio corrigido.Soluo: Quando os investimentos esto no Ativo Circulante, o critrio de Avaliao o

    Custo de Aquisio ou o Valor de Mercado, dos dois o menor (Artigo 183, 1 da lei n6.404/76).

    Gabarito A

    03 - (AFTN/96) As aes adquiridas no mercado de balco podero ser classificadas como

    a) Ativo permanente desde que no ocorra flutuao de preos durante dois exercciossubseqentes.

    b) Ativo circulante desde que ocorra flutuao de preos e a inteno seja de tornar-seacionista da entidade.

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    c) Realizvel a longo prazo desde que no ocorra flutuao de preos durante doisexerccios subseqentes.

    d) Ativo permanente desde que a aquisio no seja efetuada com a inteno de participarda sociedade.

    e) Ativo circulante desde que a aquisio seja efetuada com a inteno de no participar dasociedade.

    Soluo: A classificao em Permanente ou Circulante, ou Realizvel a Longo Prazodepende da inteno da empresa em se manter como scio ou em realizar os investimentos(vende-los). altamente subjetivo. Desta forma, a melhor maneira de resolver uma questocomo essa analisando as opes, Vejam que na letra E, no existe a inteno depermanecer na sociedade, ou seja, existe a inteno de vender o ativo. Logo, AtivoCirculante.

    Gabarito E

    04 (AFTN/96) So mtodos de avaliao das Participaes Societrias.

    a) Mtodo de Custo e Custo ou Mercado, dos dois o Menor.b) Mtodo do Valor Presente e Equivalncia Patrimonial.c) Mtodo do Custo e Equivalncia Patrimonial.d) Mtodo do Valor de Realizao e Equivalncia Patrimonial.e) Mtodo do Valor de Realizao e Valor Presente.Soluo; Questo simples e direta. S existem dois critrios de avaliao de Participaes

    Societrias, o Custo de Aquisio e o Mtodo da Equivalncia Patrimonial.

    Gabarito C

    05 - (AFTN/96) Quando a Participao Societria for relevante o efeito gerado porprejuzos na investida dever ser registrado pela empresa controladora da seguinte forma.

    a) Lucros/Prejuzos AcumuladosA Participaes Societrias

    b) Participaes SocietriasA Lucros/Prejuzos Acumulados

    c) Lucros/Prejuzos AcumuladosA Participao nos Resultados de Coligadas e Controladasd) Participao nos Resultados de Coligadas e Controladas

    A Lucros/Prejuzos Acumuladose) Participao nos Resultados de Coligadas e Controladas

    A Participaes Societrias

    Soluo: Se o investimento relevante em controlada, avaliado pela EquivalnciaPatrimonial. Se a investida apura Prejuzo, o valor do investimento na Investidora diminui(Crdito de Investimentos) e a Contra-partida lanada como Despesa Operacional (Dbitode Perda de Equivalncia Patrimonial).

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    Gabarito E

    06 - (AFTN/96) Nas Participaes Societrias relevantes, os dividendos pagos pelas

    investidas so tratados como:

    a) Receitas No Operacionais.b) Resultados de exerccios futuros.c) Receitas operacionais do perodo.d) Reduo do valor dos investimentos.e) Resultado positivo de equivalncia.Soluo: Apesar da lacuna de informao, o examinador quis dizer que o investimento avaliado pela Equivalncia Patrimonial por ser relevante. Sendo assim, conforme jcomentado na primeira questo, os dividendos reduzem o valor da participao societria.

    Gabarito D

    07 - (AFTN/96) A figura contbil do gio pode ocorrer por origens e circunstnciasdiversas, entre elas a expectativa.

    a) De rentabilidade futura da Participao Societria adquirida.b) Das despesas futuras da Participao Societria adquirida.c) De o valor do Imobilizado Lquido da empresa investida tender para zero.d) De prejuzos futuros da Participao Societria adquirida.e) De o Patrimnio Lquido da empresa investida ser negativo.Soluo: Vejam o item 1.2.2.2.9 da exposio terica. Resposta direta, letra

    Gabarito A

    08 - (AFTN/98) - Na aquisio de Participao Societria relevante, o custo de aquisiodeve ser registrado, desdobradamente, em valor:

    a) Pago dentro do exerccio e a pagar no exerccio seguinteb) De mercado do investimento e de realizao futurac) Conta de Ativo e de Patrimnio Lquidod) De Participao Societria e de gio ou desgio na aquisioe) De lucros esperados e perdas no-recuperveisSoluo: Quando se adquire uma participao societria, deve-se verificar se oinvestimento avaliado pelo Custo de Aquisio ou pela Equivalncia Patrimonial. Se forpelo Custo no existe desdobramento de seu valor. Se for pela equivalncia, compara-se ovalor pago com o valor Patrimonial. Se o valor pago maior que o valor Patrimonial, gio,caso contrrio desgio.

    Gabarito D

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    09 - (AFTN/98) - A Cia. Continental uma empresa de capital aberto com investimentosem 4 outras empresas, sendo o valor contbil de seus investimentos, em 31.12.19x7, o

    seguinte:

    Na Cia. A R$ 50.000 - representa 8% do capital da empresa "A";Na Cia. B R$ 100.000 - representa 15% do capital da empresa "B";Na Cia. C R$ 150.000 - representa 25% do capital da empresa "C";Na Cia. D R$ 500.000 - representa 40% do capital da empresa "D".O Patrimnio Lquido da Cia. Continental na mesma data R$ 5.000.000.As Participaes Societrias que devero ser avaliadas pelo mtodo da equivalnciapatrimonial so as das Cia's:

    a) A, B, C, D, Eb) B, C, D, Ec) A, B, Cd) A, C, D, Ee) B, C, DSoluo: Apesar das opes absurdas da questo (onde est a empresa E?), vamos resolvera questo:Para que um investimento seja avaliado pelo Mtodo da Equivalncia Patrimonial necessrio que ele seja Relevante, em Sociedade Coligada, sobre cuja administrao tenhaInfluncia ou participe com 20% ou mais do capital social e em controlada.

    So coligadas as empresas B,C e D, pois a investidora possui mais de 10% do capital socialdas investidas.Basta verificar se os investimentos so relevantes.Para tanto, analisamos, primeiro, sempre a relevncia no conjunto:Valor Contbil dos Investimentos em Coligadas e Controladas = $ 100.000,00 (B) + $150.000,00 (C) + $ 500.000,00 (D) = $ 750.000,00Patrimnio Lquido da Investidora = $ 5.000.000,00

    Relevncia = $ 750.000,00/$ 5.000.000,00 = 15%

    Para que ocorra a relevncia a relao tem que ser igual ou superior a 15%. Como a relao

    foi igual a 15% todos os investimentos so relevantes.

    Portanto, os investimentos em B, C e D so avaliados pela Equivalncia Patrimonial,enquanto o investimento em A avaliado pelo Custo de Aquisio, pois no em coligadaou controlada.

    Gabarito E

    10 - (AFTN/98) - De acordo com a Lei 6.404/76 os investimentos, classificados comotemporrios, devero ser avaliados pelo

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    a) Custo de aquisio ou mercado, dos dois o menor.b) Custo histrico de aquisioc) Valor de realizao futurad) Valor presente do fluxo de caixa futuroe) Valor de reposioSoluo: Conforme jpa comentado, os investimentos temporrios (Ativo Circulante) soavaliados pelo Custo de Aquisio ou pelo Valor de Mercado, dos dois o menor.

    Gabarito A

    11 - (AFRF/2001) - De acordo com a Lei das S/A. no 6.404/76, Art. 247, considera-serelevante o investimento:

    a) Em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contbil igual ou superior a10% do valor do patrimnio lquido da companhia investidora.

    b) No conjunto das sociedades coligadas e controladas, se o valor corrente igual ousuperior a 20% do valor do patrimnio lquido da companhia investidora.

    c) Em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor de realizao igual ou superior a15% do valor do patrimnio lquido da companhia investidora.

    d) No conjunto das sociedades coligadas e controladas, se o valor de mercado igual ousuperior a 25% do valor do patrimnio lquido da companhia investidora.

    e) Em cada sociedade coligada ou controlada, se o valor contbil igual a 5% do valor dopatrimnio lquido da companhia investidora.

    Soluo: Vejam que a questo literal. Nem demanda comentrios.

    Gabarito A

    12 - (AFRF/2001) - O mtodo da Equivalncia Patrimonial reconhece, na investidora, asalteraes ocorridas nas empresas investidas quando estas afetarem:

    a) O Ativo Permanente das empresas Controladas.b) O Patrimnio Lquido das empresas Investidas.c) Os ativos no circulantes das companhias Investidas.d) O Ativo Circulante das Controladas e Coligadas.e) O Passivo Exigvel de Longo Prazo das Investidas.Soluo: Sempre que houver alterao no valor do Patrimnio Lquido da Investida, ovalor do investimento na investidora ser modificado.

    Gabarito B