investimentos – método da equivalência patrimonial · 20 exemplo 1 pl em x0h klm 6.425.000...
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Investimentos – Método da Equivalência Patrimonial
Prof. Dr. Marcelo Botelho C. Moraes [email protected]
www.marcelobotelho.com
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Investimentos Temporários x Permanentes
Tipo de Investimento
Natureza Classificação
Temporários n Aplicações excesso disponibilidade n Realização a Curto Prazo n Exemplos:
n Ações n CDB n Fundo de Investimentos
n Ativo Circulante < = 1 ano ou Ciclo Operacional (o mais longo) n Realizável a Longo Prazo > 1ano ou > ciclo operacional
Permanentes n Aplicação em ativos: n não destinados a venda n não uso nas atividades operacionais
n Exemplos: n Bens para renda n Bens sem uso definido n Participações Societárias
n Ativo não Circulantes n Investimentos
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Participações Societárias
n Definição n Aquisição de ações ou quotas de outras empresas
n Objetivo n Garantir fornecimento de MP, tecnologia
n Aumentar participação de mercado
n Diversificar atividade econômica
n Manter cliente estratégico
Forma geral: atividade da investida interessa a investidora
Formas de Investimentos
n Participações voluntárias São ações e quotas adquiridas pela empresa como
investimento, com caráter de continuidade, devido a algum tipo de interdependência. Verificam-se principalmente em sociedades Coligadas, Controladas e Controladas em Conjunto
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Formas de Investimentos
n Participações incentivadas São as participações efetuadas por meio de
incentivos fiscais em determinadas áreas, e em atividades (setores) tais como reflorestamento, turismo (Embratur) e pesca (Sudepe), mediante a dedução de parte do imposto de renda devido. Essas aplicações foram comuns principalmente nas décadas de 70 e 80, desaparecendo nos últimos anos.
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Formas de Investimentos
n Outros Investimentos Permanentes n “Os direitos de qualquer natureza, e que não se
destinem a manutenção da atividade da empresa” n Os imóveis alugados a terceiros n Os terrenos para futura expansão n Os quadros e obras de arte
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Método do Valor Justo ou Custo n Características
n Considerados Instrumentos Financeiros n Deduzidos Provisão para perda
n Forma de apresentação n Participações Permanentes em Outras Sociedades
n Avaliadas pelo método do valor justo ou custo n (-) Perdas estimadas
n Contabilização
Aquisição Investimento
D C
INVESTIMENTOS X
a Disponibilidades X
Registro de Dividendos D C Disponibilidades / Dividendos a Receber
X
a RECEITA (Participação ...)
X
Até 6 meses – reduz investimento
Lei Fiscal
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Método da Equivalência Patrimonial
n Características n Investimento em controladas, coligadas, controladas em conjunto n Com influência significativa n Pertencente a controlador comum
n Reconhecimento n Variações patrimoniais quando são geradas n Aplicação do percentual de participação no Capital Social, sobre o
PL da investida
n Forma de apresentação n Participações Permanentes em Outras Sociedades
n Avaliadas pelo método de equivalência patrimonial n (-) Perdas esperadas
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Custo x MEP: Impactos 20X4 20X5 20X6 20X7
Se considerar o Custo 100.000 100.000 100.000 100.000
MEP 100.000 150.000 210.000 280.000
PL da Investida 100.000 150.000 210.000 280.000
Diferença não registrada na Investidora:
No Ano 0 50.000 60.000 70.000
Acumulada 0 50.000 110.000 180.000
Diferença % 0% 50% 110% 180%
MEP: distorções eliminadas! Vantagem: Reconhecimento como num processo de consolidação (exceto RNR)
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Custo x MEP
Distribuição de Resultados (ato formal)
Método de Custo
Geração de Resultados (fato econômico) Método de Equivalência Patrimonial
(Regime de caixa)
(Regime de competência)
Método da Equivalência Patrimonial
n Coligada: n Influência significativa
n Presume-se com mais de 20% ou mais do capital votante
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Método da Equivalência Patrimonial– Influência significativa
n Alguns exemplos n Representação no conselho de administração ou na
diretoria da investida; n Participação nos processos de elaboração de
politicas, inclusive em decisões sobre dividendos e outras distribuições;
n Operações materiais entre o investidor e a investida; n Intercambio de diretores ou gerentes n Fornecimento de informação técnica essencial.
Subjetividade: analisar cada caso individualmente!
Método da Equivalência Patrimonial
n Controlada: n > 50% do capital votante n Preponderância nas deliberações n Poder de eleger ou destituir administradores n Controlada ou subsidiária integral (100% Capital
Social) n Filial, sucursal, agência, dependência ou escritório no
exterior (sempre que ativos e passivos não estejam registrados na investidora)
n Outras - Investidas sob controle comum (independente do percentual de participação) – 11.638/07
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Controle direto ou indireto
85%
Empresa Alfa
Empresa Beta
Controle Direto
90%
80%
Empresa A
Empresa B
Empresa C
72%
Controle Indireto
Capital votante
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Controle direto ou indireto
CONTROLE ACIMA DE PROPRIEDADE!
Capital votante
Empresa D
Empresa A
Empresa B Empresa C
Empresa E
60%
45%
40%
55%
60% Controlada
direta
coligada
?
Controlada direta
Controlada indireta
Controlada direta
A/D = (60% x 40%)+(45%x60%) = 51%
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Roteiro para determinação de avaliação por MEP
Lei 11.638/07
N
N Controle comum
Controladas
Coligadas
Outras
Influência significativa?
> 20% capital votante
VJ Custo
MEP
S
S
N
N
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Contabilização no MEP
n Baseia-se no PL da Investida; n Aplicação do % de participação sobre este PL; n Conta Investimento = Participação no PL.
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Contabilização na Investidora Débito Crédito
INVESTIMENTOS Empresa A 150.000
INVESTIMENTOS Empresa B 250.000
INVESTIMENTOS Empresa C 820.000
INVESTIMENTOS Empresa D 640.000
INVESTIMENTOS Empresa E 380.000
a BANCOS 2.090.000
INTEGRALIZAÇÃO DE CAPITAL
Exemplo 1
Considerando que a empresa KLM realiza os seguintes investimentos:
Integralização do capital com bens do ativo Extinto a partir de 01/01/2006 pela Lei 11.196/05
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Empresa A é avaliada pelo Método de Custo Empresa B é coligada da Empresa KLM Empresa C é coligada da Empresa KLM Empresa D é coligada da Empresa KLM Empresa E é controlada da Empresa KLM
Empresa E
Empresa B
Empresa C
Empresa KLM
Empresa D
90% 25% 15% com influência
40%
Empresa A
8%
Exemplo 1
Obs.: 100% das Ações com direito a voto 19
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Exemplo 1
H PL em X0 KLM 6.425.000
550.515
Investimento em X0 % Sobre o
PL PL em X1 Equivalência Patrimonial Resultado do
MEP A 150.000 8,00% B 250.000 15,00% 2.625.438 393.816 143.816 C 820.000 25,00% 4.682.927 1.170.732 350.732 D 640.000 40,00% 1.427.850 571.140 (68.860) E 380.000 90,00% 560.920 504.828 124.828
Total 2.090.000 9.297.135 2.640.515
AVALIADA POR VJ OU CUSTO
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LUCRO DO EXERCÍCIO Contabilização na Investidora Débito Crédito
INVESTIMENTOS Empresa B 143.816
INVESTIMENTOS Empresa C 350.732
INVESTIMENTOS Empresa E 124.828
a Receita de Equivalência Patrimonial 619.375
PREJUÍZO DO EXERCÍCIO Contabilização na Investidora Débito Crédito
Despesa de Equivalência Patrimonial 68.860
a INVESTIMENTOS Empresa D 68.860
Exemplo 1
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DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS
Contabilização na Investidora Débito Crédito
DISPONÍVEL 15.000
a INVESTIMENTOS Empresa B 15.000
A empresa B distribuiu como dividendos 100.000 Portanto a Investidora reconhecerá sua participação de 15%
Exemplo 1
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Variação no % de Participação
Subscrição maior que o %
que detinha anteriormente
Subscrição parcial ou não
exercer o direito de subscrição
Diminuição no valor do
Investimento
Aumento no valor do
investimento
Receita ou Despesa
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Exemplo 2
Empresa Controladora A detém 60% da Empresa B 60% = 1.800 ações PL B = 5.500 Aumento de 1.000 ações (sem ágio) Aumento de capital realizado proporcionalmente a sua participação
Contabilização do Aumento do Investimento Débito Crédito INVESTIMENTOS Empresa ... 600
a DISPONÍVEL 600
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Exemplo 2
31/12/X0 Aumento em X1 Atual Anterior 60% Atual 60% Capital 3.000 1.000 4.000 Reservas de Capital 1.100 - 1.100 Reservas de Lucros 800 - 800 Lucros Acumulados 600 - 600 Total 5.500 1.000 6.500 Reservas + Lucros Ac. 2.500
Patrimônio Líquido da Empresa B Participação de A 1.800
660 480 360
2.400 660 480 360
1.500 1.500 3.300 3.900
Portanto não há ganho / perda com a manutenção do % de participação
Aumento de capital realizado proporcionalmente a sua participação.
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Exemplo 2a
Empresa Controladora A detém 60% da Empresa B 60% = 1.800 ações PL B = 5.500 Aumento de 1.000 ações (sem ágio) Demais acionistas NÃO exerceram seus direitos
Contabilização do Aumento do Investimento Débito Crédito INVESTIMENTOS Empresa ... 1.000
a DISPONÍVEL 1.000 INVESTIMENTOS (Aumento de 60% para 70%) 250
a RECEITA NÃO OPERACIONAL 250
Essa receita de $ 250 não é tributável Exceção no caso de participações no exterior
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Exemplo 2a
31/12/X0 Aumento em X1 Atual Anterior 60% Atual 70% Capital 3.000 1.000 4.000 Reservas de Capital 1.100 - 1.100 Reservas de Lucros 800 - 800 Lucros Acumulados 600 - 600 Total 5.500 1.000 6.500
Reservas + Lucros Ac. 2.500
Patrimônio Líquido da Empresa B Participação de A 1.800 2.800
660 770 480 560 360 420
3.300 4.550 1.500 1.750
Portanto há um ganho com o aumento no % de participação de $ 250
Demais acionistas NÃO exerceram seus direitos.
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Exemplo 2b
Empresa Controladora A detém 60% da Empresa B 60% = 1.800 ações PL B= 5.500 Aumento de 1.000 ações (sem ágio) A Investidora NÃO exerceu seus direitos
Contabilização do Aumento do Investimento Débito Crédito DESPESA NÃO OPERACIONAL 375
A INVESTIMENTOS (Redução de 60% para 45%) 375
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Exemplo 2b
31/12/X0 Aumento em X1 Atual Anterior 60% Atual 45% Capital 3.000 1.000 4.000 Reservas de Capital 1.100 - 1.100 Reservas de Lucros 800 - 800 Lucros Acumulados 600 - 600 Total 5.500 1.000 6.500
Reservas + Lucros Ac. 2.500
Patrimônio Líquido da Empresa B Participação de A 1.800 1.800
660 495 480 360
Portanto há uma perda com o redução no % de participação de $ 375
360 270 3.300 2.925 1.500 1.125
A Investidora NÃO exerceu seus direitos.
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