aula v - controle de hemorragia e lesão de partes moles

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  • Circulao e Controle de Hemorragias

    1

  • INTRODUO

    O sistema circulatrio fechado e constitudo

    por vasos sanguneos - artrias, veias e

    capilares - e corao.

    Os primeiros fazem a distribuio e o

    recolhimento do sangue, enquanto o corao

    tem por funo exercer o bombeamento

    contnuo, sob certa presso, para que o

    sangue possa atingir todas as partes do corpo.

    2

  • Apesar de haverconsidervel variao, ovolume de sangue de umadulto corresponde aaproximadamente 7% deseu peso corporal.

    Assim, uma pessoa com 70kg tem por volta de 5 litrosde sangue. Na criana, ovolume calculado em 8% a9% do peso, algo em tornode 80 a 90 ml/kg.3

  • HEMORRAGIA

    Sada do sangue de compartimentos geralmente artrias, capilares ou veias nosquais normalmente ele deveria estar contido.

    A perda de sangue leva diminuio da

    oxigenao dos tecidos podendo levar morte

    se no for controlada.

    4

  • Hemorragia Externa e Interna

    Quando o sangue sai para fora do corpoatravs de um ferimento, estamos diante deuma hemorragia externa.

    Se, no entanto, ele sai dos vasos epermanece dentro do corpo, d-se ahemorragia interna.

    5

  • GRAVIDADE

    a rapidez com que o sangue sai dos vasos

    se o sangramento arterial ou venoso

    se o sangramento ocorre livre ou para uma cavidadefechada

    a origem do sangue

    quantidade de sangue perdida

    idade, peso e condio fsica geral do paciente

    se a hemorragia afeta a respirao (vias areas)

    6

  • SINAIS DE CHOQUE HIPOVOLMICO

    7

    Pulso rpido e fraco; Sudorese; Pele fria, plida ou ciantica; Respirao rpida; Hipotermia; Sonolncia, apatia, inquietao, confuso

    mental at o coma;

  • CONTROLE DE HEMORRAGIAS

    1. compresso direta sobre a leso

    2. torniquete

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  • ATENO!

    Devido aos possveis efeitos adversos detorniquetes e a dificuldade de sua corretaaplicao, seu uso para controlarhemorragias das extremidades indicadoSOMENTE se a aplicao de presso diretano for eficaz ou possvel e se o prestadorde primeiro socorros tiver treinamento nouso de torniquete.

    9

  • 10

    PROTOCOLOS DE SUPORTE BSICO DA VIDA NOS FERIMENTOS

    Ferimentos podem ser definidos como uma agresso

    integridade tecidual. Dependendo da localizao,

    extenso e profundidade podem representar risco

    de vida para a vtima pela perda sangunea que

    podem ocasionar.

    Os ferimentos associados a hemorragias

    abundantes devem ser cuidados ainda no exame

    primrio.

  • 11

    CLASSIFICAO

    1 Abertos - quando h soluo de continuidade napele, comunicando o meio externo com o interno. Osferimentos abertos podem ser de vrios tipos:

    Penetrantes

    Avulso

    Abraso e escoriao

    Cortantes

    Corto-contusos

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  • 13

    2- Fechados - neste tipo de ferimento a lesotecidual se localiza abaixo da pele, no havendosoluo de continuidade visvel. A gravidade doferimento fechado est relacionada diretamentecom as foras do impacto que o provocaram, com asua localizao e extenso. Os ferimentos fechadosso denominados de :

    Contuso

  • 14

    FERIMENTOS DE TECIDO MOLES

    pesquisar o mecanismo da leso e identificar as leses que ameaam a vida.

    verificar a localizao do ferimento e relacionar com possvel leso de rgos internos.

    expor o ferimento e identificar se o ferimento penetrante

    no retirar objetos encravados / penetrantes

    retirar apenas corpos estranhos grosseiros que estejam soltos

  • 15

    lavar com gua corrente limpa, durante 5 minutos oumais, ferimentos e as abrases at no existir maissinais de material estranho

    cobrir o ferimento com gaze ou compressa, fixando comesparadrapo

    na presena de sangramento ativo, proceder asmanobras de contenso e realizar curativo compressivo

    no caso de objetos penetrantes impactados, estabilizare proteger o ferimento, para evitar agravamento daleso

    estar atento para sinais e sintomas de choque

  • ATENO!

    Se no houver gua corrente disponvel, o

    socorrista pode usar qualquer fonte de gua

    limpa.

    Se o ferimento for uma abraso ou se for

    superficial, o prestador de primeiros socorros

    pode aplicar um creme ou uma pomada

    contendo antibiticos.

    16

  • 17

  • 18

    FERIMENTOS NA CABEA E FACE

  • 19

    FERIMENTOS NA CABEA E FACE

    verificar a permeabilidade da via area, mantendo acoluna cervical alinhada, em posio neutra

    a permeabilidade da via area implica em manobrasadequadas de abertura, retirada de corposestranhos, aspirao de sangue e ou secrees

    no efetuar compresso forte em ferimentos nacabea

    realizar tamponamento dos ferimentos combandagem triangular ou atadura de crepe se no forobservado fragmentos sseos, afundamentos ouexposio de tecido cerebral

  • 20

    no retirar objetos transfixantes ouencravados, com exceo dos que seencontram transfixados na bochecha,pelo risco que representam para a viaarea.

    FERIMENTOS NA CABEA E FACE

  • 21

  • 22

  • 23

    FERIMENTO NO OLHO

    no retirar corpos estranhos do olho

    no efetuar presso sobre o globo ocular

    aplicar curativo oclusivo sobre ambos os olhos paralimitar movimentos

    no tentar colocar no lugar o globo ocular protuso

    nas queimaduras qumicas por cido ou lcali, lavarabundantemente com soro fisiolgico estril por20m, ou gua limpa corrente.

  • 24

  • Corpo Estranho

    Qualquer partcula ou objeto, localizado noorganismo, mas que dele no faz parte.

    Ex: Pequenas partculas de vidro, madeira, poeira,carvo, areia ou limalha, gros diversos, sementesinsetos mosquitos, formigas, moscas, besouros etc.

    peas de brinquedos, sementes, moedas, bolinhas depapel e grampos.

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  • Corpo Estranho Olho

    Sinais e sintomas:

    Lacrimejamento

    Ardncia ou dor local

    Irritao local ( vermelhido )

    Inflamao

    Perda da Viso (em casos mais graves)

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  • Primeiro Atendimento:

    1. Fechar os olhos

    2. Lavar com gua abundante e lentamente

    3. Solicitar a vtima que pestaneje

    4. Localizar corpo estranho

    5. Tentar remov-lo com cotonete ou um lenoumedecido

    27

    Corpo Estranho Olho

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  • 29

  • Corpo Estranho OlhoEncravado ou Empalado

    No tente remover o corpo estranho parano encrav-lo mais no olho.

    Fixe o objeto

    Coloque uma compressa ou pano limpo sobre oolho (um curativo macio, de preferncia)cobrindo tambm o olho no atingido paraevitar o movimento do olho afetado.

    30

  • Curativo olho com corpo estranho

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  • 32

    FERIMENTOS NO NARIZ

    1. Manter vias areas prvias

    2. Nas hemorragias conter o sangramento , pinandocom os dedos indicador e polegar a porocartilaginosa do nariz, durante 5 minutos.

    3. Nas epistaxes ( sangramentos no nariz de causaclinica) inclinar a cabea da vtima levementepara frente e pinar a poro cartilaginosa,como j descrito.

    4. Uso de bolsa de gelo ou compressa fria podeauxiliar no controle do sangramento.

  • 33

  • Corpo Estranho no Nariz

    1. Encha os pulmes de ar pela a boca

    2. Comprima com o dedo a narina noobstruda

    3. Expulse o ar dos pulmes atravs da narinaobstruda, mantendo a boca fechada

    4. Encaminhe a UBS mais prxima senecessrio

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  • 35

  • O que no fazer!

    1. No tente retirar o corpo estranho comqualquer outro objeto

    2. No permita que a vtima inspire o ar comviolncia

    3. No permita que a vtima assoe com grandeesforo

    36

  • Crianas

    comum crianas muito pequenasintroduzirem corpos estranhos no nariz. Se apequena vtima no souber assoar o narizsozinha, o que fazer?

    1. colocar a prpria boca sobre o nariz davtima e tentar aspirar o corpo estranho.

    2. se no conseguir, deve encaminhar avtima a UBS mais prxima, rapidamente.

    37

  • A presena de um corpo estranho no ouvido,geralmente, no constitui um problema deurgncia, e, por isso, no h necessidade deafobao ou desespero.

    Caso o objeto introduzido esteja obstruindototalmente o ouvido, a vtima sentir umpequeno mal-estar por ouvir menos.

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    Corpo Estranho no Ouvido

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  • Insetos no OuvidoVivo

    1. Matar ou paralisar - Em caso de insetos, oouvido pode ser gotejado com leo decozinha ou lcool.

    2. Atrair - coloca-se um feixe de luz nopavilho articular do ouvido afetado.

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  • O Que Fazer?

    1. Tente remov-lo inclinando a cabea davtima para baixo e para o lado do ouvidoafetado.

    2. Solicite a vtima que d , com firmeza,pequenos saltos.

    41

  • O Que NO Fazer!

    No tente remover o corpo estranho compina, palito, arame, grampo ou qualqueroutro objeto.

    Nunca coloque leo quente no ouvido

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  • 43

    FERIMENTOS NO PESCOO

    1. pesquisar o mecanismo da leso2. identificar rapidamente leses que

    comprometam a vida3. manter permeabilidade das vais areas4. na presena de sangramento arterial

    (vermelho vivo) realizar presso diretamanual sobre a cartida e manter at achegada no hospital

  • 44

    1. na presena de sangramento venoso ( vermelhoescuro ) cobrir o ferimento com curativo oclusivo,evitando a entrada de ar na veia ( embolia ).

    2. no remover objetos transfixados ou encravados,imobiliz-los adequadamente

    3. estar atento a sinais de trauma contuso em laringe,traquia ( sons respiratrios anormais , dificuldaderespiratria crescente )

    4. nos ferimentos contusos pode haver formao degrandes hematomas que comprometem a via area.

    5. havendo ferimentos abertos no pescoo compassagem de ar ( tipo traqueostomia ) no ocluiresta via, deixar a vtima respirar por elanormalmente.

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    EVISCERAO

    1. no tentar recolocar as vsceras no interior doabdome

    2. no LAVAR com soro ou qualquer outra substncia3. cobrir as vsceras expostas com plstico estril ou

    com compressas algodoadas de gaze, umedecidascom soro fisiolgico.

    4. proteger o local com curativo oclusivo frouxo5. estar atento a sinais e sintomas de choque6. estar preparado para ocorrncia de vmito.

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  • 48

    AVULSO

    controlar hemorragias utilizando as tcnicas jdescritas

    localizar o segmento amputado

    envolver o segmento amputado em plstico protetoresterilizado e fech-lo

    colocar em recipiente com gelo se possvel

    estar atento para sinais de choque

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    No perder tempo procurando por gelo, casoele no seja disponvel com facilidade.

    No entanto o segmento amputado deve serresfriado o mais cedo possvel, pois destaforma ele permanecer vivel para tentativade reimplante aproximadamente 10 h.

    Sem resfriamento este tempo ser apenas de2 a 3 horas.

  • AVULSO DENTAL

    Completa separao de um dente do seualvolo (cavidade ssea onde ele estinserido).

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    Se um dente tiver sido avulsionado, osprestadores de primeiros socorros devemlimpar o alvolo dentrio e comprimir o local,para parar o sangramento.

    Os prestadores de socorro devem segurar odente pela coroa (e no pela raiz -que aparte do dente que normalmente ficarecoberta por gengiva), coloc-lo no leite eentrar em contato com o dentista da vtima.

  • Atravs do controle do tempo depermanncia do dente fora do seu alvolo, domeio em que ele conservado e da maneirapela qual manipulado, pode-se reduzir asinjrias e preservar a vitalidade das fibrasdo ligamento periodontal cementrio.

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  • 54

    Colocar o dente imerso no leite pode ajudara conserv-lo at que o dentista possa fazero reimplante.

    No tentar recolocar o dente em posio,porque essa tentativa pode machucar avtima ou lesar o dente.

  • OBRIGADA!!!

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