aula n° 2

49
Prof. Gildemar Crispim Amebas e Amebíase, Trichomonas vaginalis e Tricomoníase e Giardíase

Upload: gildo-crispim

Post on 10-Jul-2015

2.131 views

Category:

Documents


6 download

TRANSCRIPT

Page 1: Aula n° 2

Prof. Gildemar Crispim

Amebas e Amebíase, Trichomonas vaginalis e Tricomoníase e Giardíase

Page 2: Aula n° 2

Classificação dos seres vivos

• 5 reinos

­ Monera;

­ Protista;

­ Sub-reino: Protozoa

­ Autótrofos

­ Heterotrofos

­ Fungi;

­ Plantae;

­ Animalia.

Page 3: Aula n° 2

Protozoa• ~ 60.000 espécies vivas conhecidas;

• ~ 10.000 sp vivem interagindo com invertebrados e vertebrados;

• Menos de 100 sp atingem o homem como parasita;

• Organismos microscópios (1 a 150 μm);

• Unicelulares eucariotas;

­ Esta única célula possui várias formas;

­ Realiza todas as funções mantenedoras da vida (alimentação, respiração, reprodução, excreção e locomoção).

• Ciclos biológicos de curta duração;

• Alto índice de reprodução;

• Longos períodos de parasitismo (≠ infecções bacterianas)

Page 4: Aula n° 2

Protozoários• Organelas locomotoras

• Flagelo;

• Cílio;

• Pseudópodos;

• Organela temporária, representada pelo prolongamento do citoplasma

• Microtúbulos (estruturas subpeliculares).

Tripomastigota de Trypanosoma cruzi.

Seta preta - cinetoplasto;

vermelha - núcleo;

azul - membrana ondulante;

verde - flagelo

Page 5: Aula n° 2

Protozoários• Organelas locomotoras

• Cílio;

Page 6: Aula n° 2

Protozoários• Estruturas de Nutrição

• Citóstoma (“boca celular”)

• Encontrado nos ciliados e em alguns flagelados;

• Permite a ingestão de partículas alimentares – Fagotropia.

• Pseudópodos

• Fagocitose (sólido)

• Pinocitose (líquido)

Page 7: Aula n° 2

Protozoários• Reprodução

• Assexuada

• O organismo dividi-se em 2 ou mais células filhas;

• Divisão binária

• Esquizogonia (divisão nuclear seguida da divisão do citoplasma)

• Sexuada

• Conjugação (união temporária)

• Fecundação ou Singamia

• União de gameta masc. e fem. formando célula-ovo ou zigoto.

Page 8: Aula n° 2

Protozoários• Nutrição

• Autotróficos ou Holofíticos (cromatóforos)

• Sintetizam energia a partir da luz solar)

• Heterotróficos ou Holozóicos

• Ingestão de partículas orgânicas (fagocitose ou pinocitose)

• Saprozóicos

• Absorvem substâncias orgânicas já decompostas e dissolvidas em meio liquido;

• Hidrolase.

• Mixotrófico

• + de 1 processo

Page 9: Aula n° 2

Protozoa• 7 filos

• Sarcomastigophora

• Apicomplexa

• Ciliophora

• Microspora

• Labyrinthomorpha

• Ascetospora

• Myxospora

Page 10: Aula n° 2

Amebas• Filo Sarcomastigophora

• Sub-filo Sarcodina

• Superclasse Rhizopoda

• Classe Lobozea

• Ordem Amoebida

• Família Endamoebidae

• Gêneros Entamoeba, Iodamoeba e Endolimax;

• Todas as sp vivem no intestino grosso de humanos ou animais;

­ E. moshkovshii

• Apresentam núcleo vesiculoso, esférico ou arredondado

Page 11: Aula n° 2

Amebas• Apresentam Trofozoítos e Cistos;

• Trofozoítos

• Forma ativa do protozoário (se locomove, se reproduz e se alimenta)

• Mononucleados

• Cistos

• Forma de resistência

• Multinucleados

Trofozoíto de Entamoeba coli

cisto de E. coli

Page 12: Aula n° 2

Amebas• Membrana nuclear delgada

• Cariossoma ou endossoma relativamente pequeno

• 6 sp parasitam o homem – Complexo histolytico

• Entamoeba coli

• E. gingivalis

• E. Hartmanni,

• E. polecki

• E. dispar

• E. histolytica - Patogência

Page 13: Aula n° 2

Entamoeba coli• Freqüentemente encontrada homem

• Condições sanitárias precárias • Intestino Grosso

• Bactérias• Detritos de alimentos• Raramente hemácias

• Não invade o tecido• Não é patogênica• Trofozoítos (20 - 50 μm de diâmetro)

• Citoplasma uniforme• Cromatina irregular• Cariossoma grande e excêntrico

• Cistos • Pequenos e esféricos (15 – 20 μm)• Contem até 8 núcleos

Trofozoíto e cisto de Entamoeba coli

Page 14: Aula n° 2

Entamoeba hartmanni• Uma das menores amebas

• Trofozoítos (7 – 12 μm)

• Citoplasma diferenciado em endo e ectoplasma

• Cromatina regular

• Cistos (5 – 10 μm)

• 4 núcleos

• Grande distribuição mundial

• Não é patogênica

Trofozoíto e cisto de Entamoeba hartmanni

Page 15: Aula n° 2

Entamoeba dispar• Espécie muito parecida com E. histolytica

• Trofozoítos, cistos, núcleos e citoplasma

• Não produz resposta imune (≠ da E. histolytica)

• Não é patogênica

Page 16: Aula n° 2

Entamoeba polecki• Parasita o intestino grosso de suínos, caprinos, macacos e cães

• Raramente parasita o homem (apatogência)

• Trofozoítos (15 – 25 μm)

• Citoplasma uniforme

• Cromatina regular com grânulos pequenos

• Cariossomo pequeno e excêntrico

• Cistos (10 – 15 μm)

• Característica marcante - 1 núcleo

Page 17: Aula n° 2

Entamoeba gengivalis• Associada a tártaro dentário, gengivites, periodentites em

humanos (cães, gatos e macacos)

• Alta prevalência em pessoas – baixa higiene bucal

• 75% positividade em indivíduos acima de 40 anos com baixa higiene bucal

• Não é patogênica

• Trofozoítos

• Citoplasma uniforme

• Cromatina periférica delicada e contínua

• Cariossomo central e muito pequeno

• NÃO FORMA CISTO (Transmissão é via direta)

Page 18: Aula n° 2

Entamoeba histolytica• Patogência

– Amebíase

٠ Infecção intestinal e extra-intestinal humana

• Mundialmente distribuída

• Manifestação da doença é muito variável

• “Complexo histolytica” – mais de uma sp produzindo diferentes manifestações clínicas

• Amebíase

– 90% dos casos – infecções assintomáticas

– Infecções sintomáticas

٠ Disenteria com cólica

٠ Disenteria sem cólica

Page 19: Aula n° 2

Entamoeba histolytica• Amebíase

– Amebíase extra intestinal - 5% dos casos

٠ Hepático

٠ Pulmonar

٠ Cerebral

٠ Cutâneo

– México – 4ª causa mortis,

– No mundo – só perde para a malária em número de vitimas fatais.

Page 20: Aula n° 2

Entamoeba histolytica

• Ciclo biológico

– Monoxênico

٠ Ingestão do cisto

٠ Desencistamento

٠ Libera 1 ameba com 4 Núcleos (metacisto)

٠ Divisão citoplasmática - Trofozoítos

metacisto

٠ Trofozopitos migram para o intestino

grosso

٠ Aderem a mucosa

Page 21: Aula n° 2

Entamoeba histolytica

• Transmissão

– Sempre pela ingestão de cistos

٠ Os cisto podem resistir em ambientes favoráveis até 20 dias

٠ Podem ser disseminados pelo:

٠ Vento

٠ Moscas

٠ Baratas

٠ Água

Trofozoíto e cisto de Entamoeba histolytica

Page 22: Aula n° 2

Entamoeba histolytica

• Diagnóstico

– Devido suas manifestações clínicas polimorfas comuns a outras doenças – necessidade de exames complementares

٠ Exames de fezes

٠ Cultura de fezes

٠ Retossigmoidoscopia

٠ Testes sorológicos

Page 23: Aula n° 2

Entamoeba histolytica• Epidemiologia

– 500 milhões de pessoas – Apenas 10% apresentam sintomatologia

٠ México, Caribe (exceto Cuba) e América Central٠ Norte da América do Sul٠ África do Sul, Egito, Marrocos, Iraque, Índia, Bangladesh, Tailândia

– No Brasil٠ Prevalência de 3 – 11% (19% na região amazônica)

– Maior prevalência em adultos de 20 a 60 anos– Fonte de infecção – portadores assintomático– Forma de transmissão – ingestão do cisto– Via de transmissão – água, alimentos e mãos contaminadas

com o cisto– Via de transmissão - boca

A maior prevalência da amebíase nas regiões tropicais se deve não ao clima, mas sim as baixas condições sociais e ambientais.

Page 24: Aula n° 2

Entamoeba histolytica• Profilaxia

– Saneamento básico

٠ Água de boa qualidade

٠ Tratamento de esgoto

Page 25: Aula n° 2

Entamoeba histolytica• Terapêutica

– Amebicidas da luz intestinal (atuam sobre Trofozoítos)

٠ Derivados da quinoleína

٠ Antibióticos (paromicina e eritromicina)

– Amebicidas teciduais

٠ Compostos de cloridrato de emetina, cloridrato de diidroemetina e cloroquina

– Amebicidas que atuam em ambas as localizações

٠ Tetraciclina e seus derivados, clorotetraciclina e oxitetraciclina, eritromicina, espiramicina e paromicina

Obs.: Os derivados imidazólicos (metronidazol, ornidazol, nitroimidazol, senidazol, e tinidazol) – são os mais eficientes e empregados

Page 26: Aula n° 2

Prof. Gildemar Crispim

Trichomonas vaginalis e Tricomoníase

Page 27: Aula n° 2

Trichomonas• Filo Sarcomastigophora

• Sub-filo Mastigophora

• Ordem Trichomonadida

• Família Trichomonadidae

• Gênero Trichomonas

• Várias espécies de Trichomonas conhecidas

• Parasitas comensais

­ Insetos, pássaros, répteis, animais domésticos e silvestres, peixes e o homem

• Maioria é saprófita

­ Tritichomonsa foetus, T. gallinae, T. gallinarium

­ Trichomonas vaginalis, T. tenax, T. fecalis, Pentatrichomonas hominis

Page 28: Aula n° 2

Trichomonas vaginalis• Morfologia e Biologia

– Protozoário eucariótico, flagelado

– Forma globular ameboíde

– 6 a 15 μm de comprimento por 3 a 12 μm larg.

– Núcleo excêntrico piriforme

– 5 flagelos

٠ 4 livres e 1 aderido a membrana

– Monoxênico

– Habitat

٠ Mucosa vaginal (mulher)

٠ Ureta peniana, vesícula seminal e próstata (homem)

AF= Flagelos Livres, RF = Membrana Ondulante, PG = Corpúsculo Parabasal, CO = Costa, AX = Axóstilo

Page 29: Aula n° 2

Trichomonas vaginalis

• Única espécie patogênica – homem ou mulher

­ Tricomoníase ou tricomonose

(alterações urogenitais)

• Característica marcante:

­ Existe apenas uma forma em seu ciclo biológico – Trofozoíto

­ NÃO POSSUI FORMA CISTICA

Page 30: Aula n° 2

Tricomoníase

• Transmissão

– Relaxação sexual (DST)

– Fômites (raro)

– Vertical

• Reprodução

– Divisão binária longitudinal

Page 31: Aula n° 2

Tricomoníase• Patogênia e Sintomatologia

– Período de incubação – 3 a 20 dias

– Homem

٠ Não causa nenhuma lesão ou sintomatologia aparente

٠ Uretrite com corrimento reduzido

– Mulher

٠ Leva a um grande desconforto – patologia grave

٠ Leucorréia - com corrimento amarelo-esverdeado, odor fétido

٠ Colpite em foco – vaginite com pontos avermelhados

٠ Prurido vulvovaginal intenso

Obs.: A tricomoníase humana não interfere na gestação e nem provoca abortos

Obs.: Tanto em mulheres com em homens – numerosos relatos de cura espontânea

Page 32: Aula n° 2

Tricomoníase• Diagnóstico

– Pode apresentar algumas dificuldades, tanto do ponto de vista clínico, como laboratorial

Clínico Outras doenças venéreas (candidíase, blenorragia, infecções bacterianas

diversas etc.)

Parasitológico Exame a fresco, exames de esfregaços corados e/ou cultura do corrimento

vaginal ou uretral peniano.

Exames imunológico Boa especificidade e sensibilidade, porém ainda não são usados na rotina.

Page 33: Aula n° 2

Tricomoníase• Epidemiologia– ~ 200 milhões de mulheres infectadas no mundo,

– Aumento da incidência da doença nos últimos anos,٠ Homem assintomático

٠ Liberdade e precocidade sexual

– Brasil٠ 30 % de mulheres infectadas

٠ Destas, 70% com algum tipo de corrimento vaginal

– Via de transmissão – Contato sexual,

– Fômites (espéculos vaginais não esterilizados, tampas de privadas, água usada em bacia para higiene feminina em prostíbulos, etc.),

– Roupas íntimas ou tolhas em caso de promiscuidade,

– Congênita,

– Via de penetração – órgãos genitais

Page 34: Aula n° 2

Tricomoníase

• Profilaxia

– Educação sanitária,

– Evitar a multiplicidade de parceiros,

– Uso de preservativo masculino,

– Diagnóstico e tratamento precoce.

Page 35: Aula n° 2

Tricomoníase

• Tratamento

– Fácil e eficiente (cura superior a 95%),

– Metronidazol e seus derivados,

٠ Mulher – uso oral e vaginal

٠ Homem – oral

– Vacina – Solco-Trichovac

٠ Fins terapêuticos e não profiláticos

٠ Cepas de Lactobacillus acidophilus

Page 36: Aula n° 2

Outras Trichomonas que parasitam o homem

• Trichomonas tenax

– Cavidade bucal de humanos e primatas,

– Apatogênico

– Encontrado no tártaro e em cárie

– Transmissão – beijo

– Tratamento – adoção de hábitos de higiene

• Trichomonas hominis

– Flagelado encontrado no intestino grosso de humanos e primatas,

– Apatogênico

– Transmissão – ingestão de trofozoítos

Page 37: Aula n° 2

Prof. Gildemar

Giardia lamblia e Giardíase

Page 38: Aula n° 2

Giardia lamblia (Stiles, 1915)• Filo Sarcomastigophora

• Sub-filo Mastigophora

• Ordem Diplomonadida

• Família Hexamitidae

• Gênero Giardia

• Espécie Giardia lamblia

• Parasito flagelado encontrado no intestino delgado do homem

• Agente etiológico da giardíase (giardiose)

www.yosemite.org/naturenotes/images/Giardia.jpg&imgrefurl=http://www.yosemite.org/naturenotes/DerletWater.htm&h=250&w=319&sz=7&tbnid=rx4WGiNukj4JVM:&tbnh=92&tbnw=118&prev=/images%3Fq%3Dgiardia%2Blamblia%26um%3D1&start=3&sa=X&oi=images&ct=image&cd=3

Page 39: Aula n° 2

Giardia lamblia (Stiles, 1915)• Morfologia e Biologia

– Trofozoíto com sistema bilateral

– O trofozoíto é piriforme

٠ 20 μm de comprimento

٠ 10 μm de largura

٠ Forma de pêra

٠ Simetria bilateral

٠ 2 núcleos ovóide

٠ Disco suctorial (ventosa)

٠ 8 flagelos

– Trofozopito – multiplicam-se rapidamente

٠ Divisão binária longitudinal

Page 40: Aula n° 2

Giardia lamblia (Stiles, 1915)• Morfologia

– Cisto – forma infectante

٠ 12 μm de comprimento

٠ 8 μm de largura

٠ Oval e elipsóide

٠ 4 núcleos

٠ Axonemas e corpos parabasais

Page 41: Aula n° 2

Giardia lamblia (Stiles, 1915)• Transmissão– Água

– Alimento contaminado por cistos

– Alimentos contaminados por manipula-

dores parasitados

– Contato direto pessoa-pessoa

– Moscas, baratas

– Sexo anal-oral

– Riachos contaminados por animais para-

sitados

• Reprodução– Divisão binária longitudinal

Page 42: Aula n° 2

Giardíase

• Patogênia e Sintomatologia

– Período de incubação – 10 a 15 dias

– Período patente (encontro de cistos nas fezes) – 10 a 30 dias após a infecção

– Muito comum em crianças e pacientes imunodeficiente

– A doença pode evoluir de formas diferentes com base:

٠ Cepa do parasito

٠ Nº de cistos ingeridos

٠ Idade e nível de resposta imune do paciente

Page 43: Aula n° 2

Giardíase• Patogênia e Sintomatologia

– Fase Aguda – 15 a 60 dias

٠ Edema

٠ Dor abdominal

٠ Irritabilidade

٠ Insônia

٠ Sintomas de má absorção

٠ Diarréia

– Fase crônica – fase assintomática

٠ Elimina cistos intermitentemente

٠ Duração de meses, podendo chegar a anos

Obs.: o paciente pode evoluir para cura espontânea em poucas semanasGiardíase – doença autolimitada – cura ou cronicidade assintomática (forte componente imunológico protetor)

Page 44: Aula n° 2

Giardíase• Diagnóstico

– Parasitológico

– Paciente agudo – trofozoíto nas fezes

– Paciente crônico – cistos nas fezes

– Exames imunológico

– Imunofluorescência e ELISA

– Falso-positivos – Permanência longa de Ab (IgG)

– Pouco eficiente para diagnóstico individual (Epidemiológico – Paciente Antigo X Recente)

Page 45: Aula n° 2

Giardíase• Epidemiologia

– Amplamente distribuída pelo mundo,

– Maior incidência em crianças de 1 a 12 anos,

– Fonte de infecção – humanos,

– Forma de transmissão – cistos

– Via de transmissão – água, alimentos e mão contaminadas

– Via de penetração – boca

Page 46: Aula n° 2

Giardíase

• Profilaxia

– Higiene individual,

– Tratamento dos doentes e portadores assintomáticos,

– Ampliação e melhoramento dos serviços de água e esgoto domiciliar.

Page 47: Aula n° 2

Giardíase• Tratamento

– Fácil e eficiente,

– Dispõe de vários medicamentos com poucos ou nenhum efeitos colaterais

– Medicamentos indicados:

٠ Metronidazol

٠ Ornidazol

٠ Nimorazol

٠ Secnidazol

٠ albendazol

Nitazoxanidia – recentemente introduzido – 75% de cura.

Page 48: Aula n° 2

Expedição desbrava área quase inexplorada da Amazônia e descobre animais como este inseto

Site UOL – 15.08.2007

Região entre os rios Purus e Madeira - AM

Page 49: Aula n° 2