aula bioetica ii

51
Bioética- Aula II Bios (vida) + ethos (conduta) Ética da vida

Upload: shaniza-callu

Post on 12-Jan-2016

218 views

Category:

Documents


0 download

DESCRIPTION

bioetica

TRANSCRIPT

Page 1: Aula Bioetica II

Bioética- Aula II

Bios (vida) + ethos (conduta)

Ética da vida

Page 2: Aula Bioetica II

Situações que ilustram a importância da aplicação ética

2. Plágio e direitos de autorO que é Plágio?

• A apropriação errada e publicação como sua autoria, de ideias, ou expressões de outros.

• Academicamente a forma mais evidente de plágio é traduzido no nosso trabalho em copiar material, resultados, escritos ou parafraseamos trabalhos de outros sem mencionar o autor ou agradecer.

Page 3: Aula Bioetica II

Situações que ilustram a importância da aplicação ética

2. Plágio e direitos de autorSalvaguardar a originalidade e não violação dos direitos de autor designado como Direitos de Propriedade Intelectual.

Page 4: Aula Bioetica II

Estudantes e práticas correntes:

• Copiar resultados de experiências laboratoriais realizados por outros estudantes;

• Copiar relatórios e trabalhos de outros estudantes;

• Copiar trabalhos na internet…

Page 5: Aula Bioetica II

Porque estudantes plagiam?1) Ignorância: muitos estudantes não tem um noção clara sobre a actividade de cópia indevida (plagiarismo) e não se conscientizam que sua atitude é incorreta. É preciso que seja dada instrução freqüente e adequada sobre a forma de referenciar adequadamente os trabalhos utilizados.2) Pressão por resultados: os estudantes que se sentem sob pressão para produzirem resultados cada vez melhores, e muitas vezes acima de suas possibilidades ou competências tendem a procurar alternativas. Com o acesso facilitado a inúmeros trabalhos via Web o plagiarismo é um caminho fácil. Os professores devem se lembrar que ensinar não é levar os estudantes a uma situação de stress extrema para que produzam mais, mas sim trabalhar um processo de apoio e compreensão das suas dificuldades com o objetivo de atingir o melhor resultado possível, não um ideal inatingível para muitos.

Page 6: Aula Bioetica II

Porque estudantes plagiam?

3) Falta de tempo: quando os estudantes deixam o trabalho para o último minuto o plagiarismo aparece como uma solução de última chance. É preciso desenvolver avaliações que deem valor tanto ao processo de realização quanto ao resultado final.

e.g.Alguém que precisa trabalhar todo o dia e vai para a Universidade de noite, como é o caso de alguns estudantes, como encontrar tempo para fazer bem os trabalhos sem recurso a plagio?

Page 7: Aula Bioetica II

Porque estudantes plagiam?

4) Cursos irrelevantes: se um aluno considera a matéria irrelevante para a sua formação há uma tendência pra ao menor esforço. É preciso garantir que os conteúdos sejam realmente relevantes e, principalmente, que os alunos o entendam. Existe, hoje, uma tendência dos alunos viverem com expectativas de curto prazo, só se interessam por conteúdos rapidamente aplicáveis como linguagens de programação ou utilização de ferramentas. é essencial que reforcemos o entendimento de que conteúdos mais abstratos são essenciais.

Page 8: Aula Bioetica II

Porque estudantes plagiam?

5) Afrontar o sistema: alguns estudantes tem por natureza ou por experiências negativistas e contestadores; para eles, desafiar o sistema é uma missão. Não se trata aqui da salutar contestação dos jovens, que pode levar a modificações de estruturas retrogradas, mas sim da contestação da autoridade simplesmente por ser autoridade. Este é o caso mais difícil, quando identificados, um apoio psicológico deveria ser aplicado. Para desestimular este comportamento é importante que mecanismos de pressão na detecção de fraudes de plagiarismo sejam implantados.

Page 9: Aula Bioetica II

Causas para o fenómeno:

• Facilidade de acesso à informação – Varios autores chamam a atenção para uma série de sítios na Internet que vendemtrabalhos acadêmicos prontos, ou sob encomenda, com nomes sugestivos como CheatHouse e Hotessays

Com o advento da Internet e da facilidade de acesso a bancos de dados dos mais variados assuntos, o plágio está se tornando um grande problema, principalmente, no meio académico.

Tecnologias que alteram dramaticamente a relação leitor/escritorenfraqueceram o sentido de quem é o dono do texto e, assim, exacerbam mais ainda o problema do plágio,

Page 10: Aula Bioetica II

Causas para o fenómeno:

• Falta de capacidade para parafrasear - Apesar de manuais de metodologia ressaltarem as diferenças entre citações, paráfrases e plágio chama-se atenção para o facto dos alunos não saberem elaborar redacções e sínteses "com as suas próprias palavras".

• Alunos dão pouco valor ao próprio trabalho – afirma-se que os alunos não consideram seu trabalho como válido ou merecedor de proteção intelectual.

Page 11: Aula Bioetica II

Causas para o fenómeno:

• Falta de análise crítica de trabalhos e confusão em relação à propriedade na Internet - verificar-se a falta de análise crítica de informação obtidaatravés da Internet. Se está publicado na rede, então a informação é disponível, verdadeira e livre. A confusão em relação à propriedade intelectual na WWW também é uma das causas do plágio.

• Incentivo ao plágio nos níveis fundamental e médio –Autores apresentamcomo uma das razões para a disseminação do uso indevido o seu estímulo nos níveis de ensino fundamental e médio. É comum considerar-se como "pesquisa", no ensino fundamental, o recorte e a colagem de figuras de jornais e revistas para elaboração de cartazes. Com a Internet, esse tipo de pesquisa fica facilitado.

Page 12: Aula Bioetica II

Causas para o fenômeno:

• Facilidade de acesso a programas de tradução – Alguns autores ressaltam que não apenas a cópia de textos é um problema, mas a tradução também se configura em uso indevido. Este é um problema mais grave pela impossibilidade de rastreamento por ferramentas automáticas de busca. Pelo fato da maior parte das publicações serem em inglês, este fato é ainda mais grave para as nossas universidades.

Page 13: Aula Bioetica II

Conclusão

Desconhecimento de regulamentações é apontada como uma das causas para o plágio o desconhecimento das regras que delimitam o uso de citações e paráfrases. De uma maneira geral, o desconhecimento de regras e legislações facilita a sua transgressão.

Page 14: Aula Bioetica II

Tácticas dos estudantes que intencionalmente plagiam

• Encontrar uma fonte obscura e copiar;•Procurar várias fontes e tirar partes de cada uma e colar;•Usar textos de línguas estrangeiras e traduzir; •Ter alguém que produza o trabalho original para o estudante; •Pagar alguém para fazer o trabalho;•Parafrasear sem citar o autor…

Page 15: Aula Bioetica II

Penalidades incluem:

• Redução da nota; • Ressubmissão do trabalho;• Atribuição de nota zero; • Suspensão;• Expulsão;• Acção legal....

Page 16: Aula Bioetica II

Tática usada pelos estudantes para interpretar o plágio:

• “Eu não queria fazer isso“; • “Foi um incidente“; • “Eu não sei como isso teria acontecido“; • “Eu não sabia que isso era errado“; • “Decidi usar as palavras do autor porque acho que este

diz melhor do eu poderia“; • “É apenas um pouco de cópia“; • “Ele(a) disse que eu poderia copiar o seu trabalho “; • “Não irei fazer isso outra vez“…

Page 17: Aula Bioetica II

Como os estudantes devem evitar o plágio?

• Para evitar plagiarismo os estudantes devem dar créditos :

A qualquer fonte de informação escrita ou oral usada mesmo a parafraseada; A ideias, opiniões e teorias de outras pessoas e A qualquer facto, gráficos, estatísticas, desenhos , qualquer pedaço de

informação – não considerada conhecimento geral

» Organizar lista de referências bibliográficas dos documentos citados;

» Indicar a fonte (mapas, fotos, esquemas, gráficos, tabelas, etc.,);

» Solicitar permissão para re-imprimir ou fotocopiar material académico …

Page 18: Aula Bioetica II

Citações

• As citações num texto podem ser directas ou indirectas, conforme a explicação que se segue: • Citação Directa: • Refere-se à transcrição literal do texto do autor. Neste caso, a frase citada deve constar entre

aspas duplas (“ ”), seguida pela menção de responsabilidade, a data do documento e a indicação da página na qual o texto foi retirado. A citação directa pode ocorrer nas modalidades que se seguem, conforme os exemplos:

• Exemplo 1: as citações podem ser directas ou indirectas, em que a “directa refere-se à transcrição literal do texto do autor” (MACAMO, 2000, p. 20);

• Exemplo 2: De acordo com Macamo (2000, p. 20), a “citação directa refere-se à transcrição literal do texto do autor”;

• Portanto, a indicação de responsabilidade será em MAIÚSCULAS quando for imediatamente

posterior ao texto citado, e minúsculas quando esta for feita antes do texto, conforme o exemplo acima indicado.

Page 19: Aula Bioetica II

CitaçõesCitação Indirecta

• Corresponde à paráfrase, isto é, quando não se incorpora directamente o texto do autor. Neste caso, a menção de responsabilidade ser acompanhada pelo data do documento. Neste caso, dispensa-se a indicação da página na qual o texto citado foi retirado.

Indicação de Responsabilidade• A responsabilidade (ou autoria) de um trabalho científico pode ser indicada

segundo as modalidades que se seguem: • Um autor: indica-se o nome (apelido) e a data (ano) de publicação;• Dois até três autores: indicam-se os nomes dos autores separados por ponto e

vírgula e/ou pela conjunção e, para separar em relação ao último nome, seguida pela data de publicação;

• Mais de três autores: indica-se o primeiro nome, seguido pela expressão latina et. al., seguida pela indicação da data de publicação do documento.

Page 20: Aula Bioetica II

Citações Referências Bibliográficas

• A indicação das referências bibliográficas, baseadas nas normas da ISO (International

Standard Organization) deve ser feita de acordo com as disposições gerais, tipo de material e exemplos a seguir:

• A indicação de responsabilidade é feita na ordem invertida do nome do(s) autor(es), na

qual os apelido(s) (sobrenomes) são apresentados em MAIÚSCULAS;• Responsabilidade com até três autores: indicam-se os nomes dos autores separando-os

por ponto e vírgula e a pela conjunção e para a indicação do último nome;• Para mais de três autores, indica-se o primeiro nome, seguido pela expressão latina et.

al.• Deve haver um espaço separando os diferentes nomes dos autores dos documentos,

bem como entre os autores entre si; • A indicação do título documento deve ser feita com destaque (em negrito, itálico ou

sublinhado).

Page 21: Aula Bioetica II

CitaçõesExemplos

• Artigos de Revistas Científicas • JONAS, M. Origem do cancro da mama em pacientes jovens. Revista

Médica de Moçambique. Maputo, v.14, p.45-55, maio, 1987. • N.B: no caso de artigos de revista, o destaque é feito sobre o título da

revista e não do artigo. • Livros: • MONDLANE, E. Lutar por Moçambique. 2 ed. Maputo: CEA, 1995. 199

p.

Page 22: Aula Bioetica II

Citações• Capítulos de livros editados

• SILVA, T. C. e. Instituições de ensino superior e investigação em ciências sociais: a herança colonial, a construção de um sistema socialista e os desafios do século XXI, o caso de Moçambique. In: SILVA, T. C. e.; ARAÚJO, M. G. M. e CARDOSO, C. (ed.). Lusofonia em África: história, democracia e integração africana. Dakar: CODESRIA, 2005. p. 33-44.

• Enciclopédias e dicionários • KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta,

1998. • FOULKES, H.; CARTWRIGHT, R.Sleep. In: ________Encyclopedia Britânica On-line.

Disponível em: <http://www.britanica.com/bcom/eb/article>. Acesso em: 5 fevereiro 2000.

Page 23: Aula Bioetica II

Citações• Relatórios técnicos, dissertações e teses

• MANGUE, M. V. Informatização e integração do Sistema de bibliotecas da Universidade Eduardo Mondlane. 2002. 117f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Curso de Pós-Graduação em Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, 2002.

• Revistas populares e periódicos

• BROWN, G. Um acordo sobre o crescimento mundial. Jornal Notícias, Maputo, 25 de fev. 2011. Economia, p.7.

Page 24: Aula Bioetica II

Citações• Fontes electrónicas (CD-ROMs, Websites)

• CD-ROMs

• KOOGAN, A.; HOUAISS, A. (Ed.). Enciclopédia e dicionário digital 98. São Paulo: Delta: Estadão, 1998. 5 CD-ROM.

• Websites

• MOÇAMBIQUE. MCT. Informe sobre os recursos atribuídos ao sector da C&T 2005 a 2008. Disponível em: http://www.mct.gov.mz/pls/portal/docs/PAGE/ NEWS_EVENTS/CONSELHO_COORDENADOR/FINAN%C3%87AS%20HELENA-FINAL.PDF. Acesso em: 06 Março 2011.

Page 25: Aula Bioetica II

Citações

• Informações recolhidas nas entrevistas

• COSTA, L. Docentes móveis não são necessariamente “turbos” [31 de janeiro, 2011]. Maputo: Jornal Notícias. Entrevista concedida a Arsénio Manhice.

• Multimédia (vídeos, filmes)

• CAPOVILLA, F. C.; GUIDI, M. A. A. Recursos de hardware para análise experimental do comportamento humano. [Filme-vídeo]. Produção de Fernando César Capovilla, direção de Mário Arturo Guidi. São Paulo, Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, 1990. 1 cassete VHS / NTSC, 22 min. color. son.

Page 26: Aula Bioetica II

Citações

• Anais de congresso, conferências ou seminários

• ZARIFIAN, Philippe. O modelo da competência e suas conseqüências sobre as ocupações profissionais. In: SEMINÁRIO INTERNACIONAL: EDUCAÇÃO PROFISSIONAL, TRABALHO E COMPETÊNCIAS, 5., 1998, Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: CIET-SENAI, 1998.

• Comunicação pessoal

• C. M. Martins (comunicação pessoal, 3 de Março, 2010).

Page 27: Aula Bioetica II

Como proceder eticamente para evitar plagio?

A demonstração de uso e partilha de informação, é a base de avanço do conhecimento e aplicação de resultados e teorias prévios, o ponto de partida para nova testarem, investigação ou verificação de resultados e interpretação cientifica. A Ciência corrija-se a si mesma.

Page 28: Aula Bioetica II

Código de Honra

Espera-se que cada aluno obtenha o seu grau baseado exclusivamente na avaliação de seu esforço e trabalho pessoal. Consequentemente, qualquer forma de troca de informação em exames, ou plágio em trabalhos académicos, constitui-se em fraude inaceitável e em desonestidade. Estes comportamentos não podem ser aceites em uma Universidade. Constituem-se em atitudes previstas no Código Disciplinar Discente da maioria das Universidades e são puníveis de acordo com o grau de severidade e ou de acordo com a regulamentação.

Page 29: Aula Bioetica II

O Aluno Ético de Hoje, o Profissional Ético do Amanhã

• A transmissão do saber deve preconizar uma sociedade fundada em princípios ético-sociais voltados para a verdadeira cidadania. Deve ter o educador a convicção de que seu trabalho é primordial para as mudanças sociais, pois, ensinar uma pessoa a viver de forma ética, oferecendo subsídios para que, conscientemente assuma seu papel de cidadão, é, com certeza, a chave para a construção de uma sociedade mais crítica e competente.

Page 30: Aula Bioetica II

Exercício• Tome como exemplo a seguinte afirmação publicada em Maio de 1999, no

artigo Cianoobacterias and cianotoxins, volume 144, paginas 12 a 25, na Revista Toxicon, publicada em Helsínquia, pelos autores, Aidate Mussagy, Helen Anadotter, Gertrud Cronberg e Asa Nikalson.

• • “A espécie Microcistis aeruginosa sob determinas condições ambientais

produz toxinas do tipo microcistinas que quando ingeridas pelo homem, através do consumo de água contaminada provocam, efeitos neurotóxicos graves podendo mesmo levar a morte dos indivíduos afectados.”

• • Imagine que use esta informação num dos seus trabalhos.• • Mostre como faria a citação directa e indirecta no seu manuscrito.• …………………………………………………………………………………………………

Page 31: Aula Bioetica II

Bioética- Aula III

Bios (vida) + ethos (conduta)

Ética da vida

Page 32: Aula Bioetica II

Situações que ilustram a importância da aplicação ética

3. Experiência com animais incluindo seres humanos

Page 33: Aula Bioetica II
Page 34: Aula Bioetica II
Page 35: Aula Bioetica II

Relato

O Dr. Macuacua recebeu do seu laboratório a responsabilidade testar um novo medicamento que requer o uso de ratos na experiência.

A experiência envolve uma serie de testes porque pretende-se saber se o novo fármaco em testagem poderá criar efeitos nefastos a quem irá usar este fármaco. Portanto, o fármaco será administrado aos ratos em doses diferentes pelo que seguir-se-á a observação das alterações.

O Dr. Macuacua compreende a importância do novo fármaco para a cura da doença mas o

laboratório não pode colocá-lo a disposição dos utilizadores até que este seja testado e seja considerado seguro.

No programa de testagem espera-se que o Dr. Macuacua siga procedimento padrão nas ciências

contudo, ele está descontente e desconfortável pela necessidade de usar os ratos na experiência ele se conforta por um lado com a necessidade de ter o fármaco para o objectivo de curar a doença e por outro o sofrimento a que os ratos estarão sujeitos durante a testagem.

Page 36: Aula Bioetica II

Prós e contras da experiência com animais

• O dilema do Dr. Macuacua é comum nas ciências biológicas, testagem clínica e testagem industrial.

• Em que circunstancias, se alguma, é ético usar animais em experiências?

• Que argumentos são colocados para nos preocuparmo-nos ou não com a dor, desconforto e mesmo morte destes animais em experimentação?

Page 37: Aula Bioetica II

Prós e contras da experiência com animais.

• É ético realizar investigação com animais?

• É ético realizar investigação com humanos?

• As considerações éticas feitas no uso de humanos em experiências e testagem deverão ser as mesmas quando se no usam outros animais?

Argumentos éticos? • A favor: • Contra:

Page 38: Aula Bioetica II

Prós e contras da experiência com animais.

Para muitos investigadores a resposta parece muito clara. • Companhias que produzem drogas, pesticidas, aditivos

alimentares, cosméticos e outros produtos devem estar certos que o novo produto é seguro para ser usado pelos seres humanos.

• Eles também pretendem saber se o produto realiza o efeito que se tenciona que faça e, por isso, as experiências são em primeiro lugar realizadas em animais e mais tarde testadas em humanos.

Page 39: Aula Bioetica II
Page 40: Aula Bioetica II

Prós e contras da experiência com animais.

• As considerações éticas feitas no uso de humanos em experiencias e testagem deverão ser as mesmas quando se no usam outros aninais?Muitos investigadores responderiam sim para a primeira questão . Eles vêm a escolha baseada no valor da vida humana e no valor dos animais (ratos………) Eles encontram razão em sacrificar o conforto ou a vida dos animais de forma a trazer melhor produtos (cosmeticos, medicamentos …) para a sociedade humana . Esta assumpção pode ser interpretada em como a vida humana é mais do que a vida de um rato, de macaco ,de um cão ou de um gato. Outros cientistas e pessoas comuns não concordam com este argumento eles argumentam que toda a vida tem igual valor . A vida humana não e especial e não pode ser favorecida sobre a vida de outros animais. Assim, estes acreditam que ratos, macacos, cães, gatos tem alguns direitos tal como os mesmos que tem os humanos

Page 41: Aula Bioetica II

Códigos de prática no cuidado e uso de animais para propósitos científicos

Os propósitos dos códigos e de assegurar principios éticos no uso de humanos e animais para fins cieníificos.

Os princípios estabelecidos nos códigos servem para guiar os investigadores e professores, instituiçðes e comités de Ética Animal e assim como todas as pessoas envolvidas no cuidado e uso de animais para fins científicos.

Os códigos enfatizam as responsabilidades dos investigadores e professores para :- Assegurar que o uso dos animais é justificado tomando em consideração os beneficios cientificos e educacionais e os potenciais efeitos no bem estar dos animais;- Assegurar que o bem estar dos animais seja sempre considerado ;- Promover o desenvolvimento de técnicas que substituam o uso de animais em actividades de investigação e de ensino;- Minimizar o número de animais usados em projectos; e- Refinar metodologias e procedimentos para evitar dor, stress nos animais usados para actividades científicas e educacionais.

Page 42: Aula Bioetica II

Códigos de prática no cuidado e uso de animais para propósitos científicos

Existem sempre dificuldades em fazer julgamento ético sobre o uso de animais para fins cientificos e educacionais e em casos em qu e o seu uso seja mesmo inevitável o código assegura a observância aos princípios 3Rs

Replacement (Substituição) Reduction (Redução) Refinement (Refinamento)

Geralmente os códigos cobrem os aspectos de cuidados e uso de animais em medicina, biologia, agricultura, veterinária, e outras ciências assim como na indústria, diagnóstico, produção de produtos biológicos (sangue, vacinas, anti-soros, sémen, anti-corpos e células) .

Page 43: Aula Bioetica II

Justificação do uso de animais1.1. Actividades de investigação e ensino com uso de animais apenas devem

ser realizados quando estas são mesmo essenciais.• Para obter informação significativamente relevante para a compreensão

de aspectos humanos ou dos animais;• Para o melhoramento da saúde humana e animal;• Para a melhoramento do maneio animal e ou produção;• Para obter e estabelecer informação significativamente relevante para a

com preensão, manutenção ou melhoramento do ambiente natural; e• Para alcançar objectivos educacionais.1.2. Projectos que usam animais devem ser feitos apenas depois de tomada a

decisão que mostra a sua justificação pesando os valores científicos e educacionais previstos no projecto contra os potenciais efeitops no bem estar dos animais.

Page 44: Aula Bioetica II

Justificação do uso de animais1.3. Para todos os projectos com uso de animais os investigadores e professores

devem sempre submeter propostas escritas ao comité de ética que demonstre o valor esperado do conhecimento que vai ser adquirido e todos os aspectos éticos e de bem estar dos animais em consideração aos 3Rs.

RESPONSABILIDADE 1.4. Investigadores e professores que usem animais para seus projectos

cientificos e educacionais tem uma responsabilidade pessoal para todos os assuntos relacionados com o bem estar dos animais. Estes tem a obrigação de tratar os animais com respeito e considerar o seu bem estar como parte essencial quando planeiam e conduzem seus projectos.

1.5. Instituições que usam animais como modelo experimental devem assegurar através dos Comités de Ética que todos os animais conformam com os standards do código de conducta.

Page 45: Aula Bioetica II

Justificação do uso de animais1.6. Tanto as actividade de pesquisa como de ensino nunca devem iniciar sem o

consentimento escrito e a aprovação obtida dos comités de ética.

1.7. A aquisição , cuidados no uso de animais para fins cientificos e educacionais deve estar de acordo com o código e legislação do territorio onde este trabalho decorre.

REPLACEMENT1.8. Técnicas que totalmente ou parcialmente substituem o uso de animais

devem ser encorajadas e usadas sempre que possívelREDUCTION1.9 . Cada projecto deve usar não mais que o mínimo número de animais

necssários para assegurar a qualidade científica e estatística dos resultados.

Page 46: Aula Bioetica II

Justificação do uso de animais1.10. Contudo, o princípio de reducção de número de animais não deve ser aplicado sob o risco de um grande sofrimentro de cada animal individualmente

1.11 . Actividades cieníificas que usem animais não devem ser repetidas a menos que sejam essenciais para os propósitos desenhados na pesquisa.

1.12. Actividades de ensino devem envolver não mais do que o mínimo número de animais requeridos para atingir os objectvos educacionais.

1.13. A sobreprodução de animais produzidos para propósitos científicos deve ser evitada para que a necessidade de matar animais saudávies seja minimizada.

Page 47: Aula Bioetica II

Justificação do uso de animaisREFINEMENT

1.14. Os animais devem ser ajustados para os requisitos cientificos tomando em conta suas características biológicas incluindo comportameto, atributos genéticos e nutricionais, estado microbiológico e de saúde em geral

1.15. O desenho e maneio da acomodação deve ajustar -se as necessidades específicas de cada espécie usada.

1.16. Os animais devem ser transportados e manuseados , alimentados descendentados, e usados sobre condições que satisfaçam as necessidades específicas de cada espécie. O bem estar dos animais deve ser primariamente considerado na provisão dos cuidados que deve ser baseado nas necessiaddes biológicas e comportamentais.

Page 48: Aula Bioetica II

Justificação do uso de animais

1.17. Os animais selvagens nao devem ser tirados do ambiente natural a menos que animais produzidos em cativeiro nao sejam disponiveis ou não sejam aplicáveis para tais propositos cientificos.

1.18. Investigadores e docentes que usam animais em projectos cientificos ou educacionais devem aplocar as melhores tecnicas cientificas e educacionais e procurar ser sempre competente nos procediemntos que eles aplicam ou devem estar em directa supervisão de pessoas competentes em tais procedimentos.

1.19. As metodologias devem ser desenhadas no sentido de evitar dor, stress, muito desconforto ou se nao possível evitar pelo menos minimizar.

Page 49: Aula Bioetica II

É ético realizar investigação com humanos?

Experiências com humanos visam a pesar os potenciais benefícios de um certo produto em humanos versus o potencial perigo para os humanos sujeitos a experiência.

Procedimentos:

• Seguir guiões legais, procedimentos ético padrão;• Usar apenas voluntários para a testagem;• Não forçar quem quer que seja a submeter a tal;• Informar aos participantes sobre procedimentos, riscos e vantagens; • Obter um consenso de forma escrita que ilustra que a pessoa sabe do que se trata,

conhece e os riscos, entende as vantagens de tomar parte da experiência e concorda em tomar parte;

• Submeter e obter autorização pelo Comité de Ética através da submissão de toda a documentação e protocolo experimental completo..

Page 50: Aula Bioetica II

É ético realizar investigação com humanos?

Contras:• Mesmo sabendo dos beneficios que podem provir de tais experiências com humanos

não se pode assim justificar o perigo que tambem destas pode acontecer para a saude e para a vida humana

• Mesmo obtendo consenso do grupo humano sujeito a testagem como pode se estar certo que a pessoa ao dar o consenso realmente compreendeu bem os riscos da experiencia e concorda em participar por sua livre vontade. Exp: Testagem para cura Alzheimer usando pacientes com esta doença cujas capacidades já são diminutas. E correcto pedir aos familiares para assinarem a permissão na vez destas pessoas? No caso de uso de militares ou prisioneiros terão estes a liberdade de decidir por si ou a sua decisão é mais baseada em principoios de hierarquia. Imagina uma experiência para tratamento de uma doença (e.g.obesidade) Será etico que um grupo de individuos com o problema receba o tratamento e no caso de este ser bem sucedido qual seria o sentimento do grupo de controle aquele que não foi exposto ao tratamento e portanto perdeu a oportunidade do tratamento?

Page 51: Aula Bioetica II