aula 5
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RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS
Gestão Ambiental – 2014
Aula 5
Prof. Biól. Leandro A. Machado de Moura [email protected]
Conservação de Espécies e Populações
Fauna • tem papel na manutenção do meio ambiente saudável permi<ndo a
prestação dos serviços necessários à manutenção da vida humana, tais como alimento, polinização e dispersão de plantas, manutenção do equilíbrio de populações, e controle de pragas.
Quanto mais espécies ameaçadas existem, maior é o risco sofrido pelo meio ambiente que essas espécies se encontram, ou seja, existem uma redução da qualidade dos recursos ambientais, como água, solo fér<l, ar e produtos oriundos da natureza.
627 ESPÉCIES AMEÇADAS DE EXTINÇÃO NO
BRASIL
(Fonte: ICMBio, 2014)
Conservação de Espécies e Populações
Avaliação do Risco de ExNnção A avaliação do estado de conservação das espécies é realizada por grupos taxonômicos, u<lizando a metodologia criada pela União Internacional para Conservação da Natureza -‐ UICN, na qual cada espécie é classificada em diferentes categorias de acordo com sua situação na natureza e risco de ex<nção em um futuro próximo, de acordo com informações sobre: • distribuição geográfica,
• tamanho populacional,
• caracterís<cas biológicas,
• ameaças a que está exposta, e
• ações de conservação existentes. (Fonte: ICMBio, 2014)
Conservação de Espécies e Populações
Avaliação do Risco de ExNnção
(Fonte: ICMBio, 2014)
Conservação de Espécies e Populações
Avaliação do Risco de ExNnção
Segura ou pouco preocupante ou Least Concern, em inglês (LC): Esta é a categoria de risco mais baixo. Se a espécie não se enquadra nas 8 categorias que denotam algum grau de risco de ex<nção, ela é classificada como "Segura ou Pouco Preocupante". Espécies abundantes e amplamente distribuídas são incluídas nesta categoria.
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Avaliação do Risco de ExNnção
Quase ameaçada ou Near Threatened, em inglês (NT): A espécie é incluída nesta categoria quando, avaliada pelos critérios de classificação, está perto de ser classificada ou provavelmente será incluída numa das categorias de ameaça ('Cri<camente em Perigo' , 'Em Perigo' ou 'Vulnerável') num futuro próximo. Quando se usa o termo "Ameaçado" na Lista Vermelha da IUCN, isso significa que a espécie se enquadra em uma das três categorias abaixo: CriEcamente em Perigo, ou Em Perigo, ou Vulnerável.
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Avaliação do Risco de ExNnção
Vulnerável ou Vulnerable (VU): Uma espécie está Vulnerável quando as melhores evidências disponíveis indicam que enfrenta um risco elevado de ex<nção na natureza em um futuro bem próximo, a menos que as circunstâncias que ameaçam a sua sobrevivência e reprodução melhorem. Espécies vulneráveis são monitoradas e, frequentemente, encontradas em ca<veiro, onde podem ser abundantes. Atualmente há 4.796 animais e 5.099 plantas classificadas como vulneráveis.
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Avaliação do Risco de ExNnção
Em perigo ou Endangered (EN): Quando a melhor evidência disponível indica que uma espécie provavelmente será ex<nta num futuro próximo. Este é o segundo estado de conservação mais grave para as espécies na natureza. 3.219 animais e 3.009 plantas estão ameaçadas de ex<nção em todo o mundo.
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Avaliação do Risco de ExNnção
CriNcamente em Perigo ou Em Perigo CríNco ou CriEcally Endangered (CR): É a categoria de maior risco atribuído pela Lista Vermelha da IUCN para espécies selvagens. São aquelas que enfrentam risco extremamente elevado de ex<nção na natureza. Há 2.169 animais e 1.957 plantas com essa avaliação. Não se considera uma espécie ex<nta até que extensas pesquisas tenham sido realizadas e comprovadas -‐ é possível que espécies ex<ntas ainda estejam listadas como "Cri<camente em Perigo".
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Avaliação do Risco de ExNnção
ExNnta na natureza ou ExEnct in the Wild (EW): Uma espécie é presumida como tal quando estudos exaus<vos em seus habitats conhecido e/ou esperados, em momentos apropriados, ao longo de sua distribuição histórica, não conseguem encontrar um único indivíduo. São espécies conhecidas por sobreviver apenas em ca<veiro ou como uma população naturalizada fora de sua área natural.
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Avaliação do Risco de ExNnção
ExNnta ou ExEnct, em inglês (EX): Quando não há qualquer dúvida razoável que o úl<mo indivíduo morreu, a espécie é considerada Ex<nta. O momento de ex<nção é geralmente considerado como sendo a morte do úl<mo indivíduo da espécie, embora a capacidade de sobrevivência da espécie -‐ devido ao baixo número de indivíduos -‐ possa ter sido perdida antes deste ponto.
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Avaliação do Risco de ExNnção
Dados Insuficientes ou Data Deficient (DD): Não existem informações adequadas para fazer uma avaliação, direta ou indireta, do risco de ex<nção de uma espécie, com base na sua distribuição e/ou status da população. Uma espécie aqui classificada pode ser bem estudada e sua biologia bem conhecida, mas faltam dados sobre seu número e distribuição. A categoria "Dados Insuficientes" não é, portanto, uma forma de descrever o grau de risco da espécie. Trata-‐se do reconhecimento de que são necessárias mais informações e que uma inves<gação futura irá mostrar que a classificação ameaçada é apropriada ou não.
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Avaliação do Risco de ExNnção
(Fonte: IUCN, 2014)
Não avaliada ou Not Evaluated (NE): Uma espécie não é avaliada quando ainda não foi subme<da aos critérios de avaliação de risco.
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Avaliação do Risco de ExNnção
(Fonte: ICMBio, 2014)
Conservação de Espécies e Populações
Planos de Ação Nacional (PAN) ObjeNvos São instrumentos de gestão que tem como principal obje<vo a troca de experiência entre os atores envolvidos, no sen<do de agregar e buscar novas ações de conservação, reunindo e potencializando os esforços na conservação, e racionalizando a captação e gestão dos recursos para conservação das espécies ou ambientes focos dos planos de ação. Elaboração e Implementação O processo de elaboração, monitoria e revisão adotado, ins<tuído pela Instrução NormaNva ICMBio nº 25/2012, é baseado no planejamento estratégico e estabelece um método simples e robusto que pode ser aplicado em todos os níveis taxonômicos ou geográficos. Estes níveis podem incluir uma única espécie, grupos ou conjuntos de espécies e subespécies individuais, bem como em âmbito global, regional ou nacional.
(Fonte: ICMBio, 2014)
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Plano de Ação Nacional (PAN) Os Planos de Ação Nacional para a Conservação das Espécies Ameaçadas de ExNnção ou do Patrimônio Espeleológico (PAN) são polí<cas públicas, pactuadas com a sociedade, que iden<ficam e orientam as ações prioritárias para combater as ameaças que põem em risco populações de espécies e os ambientes naturais e assim protegê-‐los.
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Planos de Ação Nacional (PAN)
Conservação de Espécies e Populações
Planos de Ação Nacional (PAN)
Conservação de Espécies e Populações Plano de Ação Nacional (PAN)
(Fonte: ICMBio, 2014)
Conservação de Espécies e Populações Planos de Ação Nacional (PAN)
(Fonte: ICMBio, 2014)
Conservação de Espécies e Populações Planos de Ação Nacional (PAN)
(Fonte: ICMBio, 2014)
Conservação de Espécies e Populações
Fauna Ameaçada de ExNnção
(Fonte: ICMBio, 2014)
(Fonte: CBD, 2014)
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Espécies ExóNcas Invasoras
De acordo com a Convenção sobre Diversidade Biológica – CDB: Espécie ExóNca: é toda espécie que se encontra fora de sua área de distribuição natural. Espécie ExóNca Invasora: é definida como sendo aquela que ameaça ecossistemas, hábitats ou espécies. Estas espécies, por suas vantagens compe<<vas e favorecidas pela ausência de inimigos naturais, têm capacidade de se proliferar e invadir ecossistemas, sejam eles naturais ou antropizados.
(Fonte: MMA, 2014)
Conservação de Espécies e Populações
Espécies ExóNcas Invasoras
As espécies exó<cas invasoras são beneficiadas pela degradação ambiental. À medida que novos ambientes são colonizados e ocupados pelo homem, plantas e animais domes<cados são transportados, proporcionando, para diversas espécies, condições de dispersão muito além de suas reais capacidades. Com o crescente aumento do comércio internacional, espécies exó<cas são introduzidas, intencional ou não intencionalmente, para locais onde não encontram inimigos naturais, tornando-‐se mais eficientes que as espécies na<vas no uso dos recursos.
Dessa forma, mul<plicam-‐se rapidamente, podendo ocasionar: • o empobrecimento dos ambientes, • a simplificação dos ecossistemas, e • a ex<nção de espécies na<vas.
(Fonte: MMA, 2014)
Conservação de Espécies e Populações
Espécies ExóNcas Invasoras
• As espécies exó<cas invasoras já contribuíram, desde o ano 1600, com 39% de todos os animais ex<ntos, cujas causas são conhecidas (CDB).
• Mais de 120 mil espécies exó<cas de plantas, animais e microrganismos foram introduzidas nos E.U.A., Reino Unido, Austrália, Índia, África do Sul e Brasil (Pimentel et al., 2001).
• Es<ma-‐se que um total aproximado de 480 mil espécies exó<cas já foram introduzidas nos diversos ecossistemas da Terra.
• Aproximadamente 20 a 30% dessas espécies são consideradas pragas e são responsáveis por grandes problemas ambientais (Pimentel et al., 2001).
• perdas econômicas anuais decorrentes das invasões biológicas nas culturas, pastagens e nas áreas de florestas ultrapassa os 336bilhões de dólares (Pimentel et al., 2001).
(Fonte: MMA, 2014)
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Espécies ExóNcas Invasoras
Isto indica o enorme desafio que deverá ser enfrentado para o controle, monitoramento e erradicação das espécies exó<cas invasoras no mundo, com significa<va influência nos processos de conservação e recuperação ambiental. Programa Global para Espécies ExóNcas Invasoras – GISP No Brasil: Câmara Técnica Permanente sobre Espécies Exó<cas Invasoras – CTPEEI -‐ no âmbito da Comissão Nacional de Biodiversidade – CONABIO.
Estratégia Nacional sobre Espécies ExóNcas Invasoras (Resolução nº 5, de 21 de outubro de 2009): prevê o estabelecimento de ações prioritárias a serem desenvolvidas e/ou apoiadas pelo MMA, ou por meio de suas vinculadas, IBAMA, ICMBio e Ins<tuto de Pesquisa Jardim Botânico do Rio de Janeiro – JBRJ, bem como por outros órgãos do Governo Federal, com recomendações dos mecanismos de ação a serem empregadas na prevenção, erradicação, miNgação e controle de Espécies ExóNcas Invasoras, sejam exóNcas ao país ou ao ecossistema. -‐ BIOSSEGURANÇA