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MEDICINA DO TRABALHO UPMS VII Camila H. Alfredo camilahelaehil@gmai l.com

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2. Introduo 1919 Organizao Internacional do trabalho (OIT) Recomendao 97 (1953) Proteo de sade dos trabalhadores Recomendao 112 Servios de medicina do trabalho assegurar a proteo dos trabalhadores contra todo o risco que prejudique a sua sade e que possa resultar de seu trabalho ou das condies em que este se efetue; contribuir adaptao fsica e mental dos trabalhadores, contribuir ao estabelecimento e manuteno do nvel mais elevado possvel do bem-estar fsico e mental dos trabalhadores" 3. Brasil 1919 Decreto 3.724 Implantao de servios de medicina ocupacional com a fiscalizao das condies de trabalho nas fabricas 1923 Lei Eloi Chaves Criao da Caixa de Aposentadoria e Penso para os ferrovirios (Previdncia Social). 4. Brasil CLT 1943 Capitulo V Da Segurana e da Medicina do Trabalho Seo V Art 168 obrigatoriedade doexame mdico 5. Brasil Dcada de 70 Campeo Mundial de Acidentes 1977- CLT - Capitulo V, Titulo II artigos 154 a 201 Segurana e Medicina do Trabalho Ministrio do Trabalho Portaria 3214/78 Normas Regulamentadoras Diretrizes minimas para garantir a segurana e a saude ocupacional no ambiente de trabalho 6. Brasil 1988 Constituio Capitulo II Art VII direitos dos trabalhadores XXII reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saude, higiene e segurana... 7. Normas Regulamentadoras 1978 Portaria 3214 Normas regulamentadoras relativas a Segurana e Medicina do Trabalho Objetivo: explicitar a implantao das determinaes dos art 154-201 do Cap V da CLT. Atualmente 35 Normas regulamentadoras 8. NR 1 Disposies Gerais Informa a quem as NRs se aplicam Quais as formas de aplicao para cada parte (governo, empregador ,empregado e sindicatos)NR 2 Inspeo Prvia Todo estabelecimento antes de iniciar suas atividades dever solicitar a aprovao do MTb 9. NR 3 Embargo e Interdio Atualizao em 1999, portaria 199 Embargo e/ou interdio para toda ou condio ou situao de trabalho que possa causar acidente ou doena relacionada ao trabalho com leso grave integridade fsica do trabalhador. Embargo : paralisao total ou parcial da obra Interdio : paralisao total ou parcial do estabelecimento, setor, maquina ou equipamento 10. NR -4 SESMT Servio Especializados em Engenharia de Segurana e em Medicina do trabalho Competncias de cadaintegrante do SESMT Dimensionamento doSESMT Grau de Risco da Empresa Quadro I Nmero de Funcionrios Quadro II 11. NR - 4Quadro I (Alterado pela Portaria SIT n. 76, de 21 de novembro de 2008) Relao da Classificao Nacional de Atividades Econmicas - CNAE(Verso 2.0)*, com correspondente Grau de Risco - GR para fins dedimensionamento do SESMT 12. NR - 4 Quadro II Dimensionamento do SESMT 13. NR 5 CIPA Comisso Interna de Preveno de Acidentes Objetivo: Preveno de acidentes e doenas decorrentes do trabalho de modo a tornar compatvel permanentemente o trabalho com a preservao da vida e a promoo da sade do trabalhador. 14. NR 5 CIPA Composio ( titular e suplente) Funcionrios Representantes do empregador Dimensionamento Quadro I vedada a dispensa arbitrria ou sem justa causa doempregado eleito para o cargo de direo de CIPA desde pregistro de sua candidatura at um ano aps o final de seumandato Reunio ordinria: mensal Reunio extraordinria: em caso de denuncia de riscograve e iminente e/ou acidente de trabalho grave ou fatal 15. NR 5 CIPA Atribuies Identificar os riscos do processo de trabalho Elaborar o Mapa de Riscos (auxilio do SESMT) Elaborar plano de trabalho para aes preventivas Realizar verificaes peridicas no ambiente de trabalho Divulgar informaes relativas segurana e sade no trabalho Colaborar para o desenvolvimento do PCMSO e PPRA Promover Anualmente a: SIPAT Semana Interna de Preveno de Acidentes de Trabalho 16. NR 5 CIPAMapa de Risco 17. NR 6 - EPI EPI Equipamento de Proteo Interna Todo dispositivo ou produto de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado proteo de riscos suscetveis de ameaar a segurana e a sade no trabalho 18. NR 6 - EPI EPI S pode ser colocado venda ou utilizado com a indicao do Certificado de Aprovao (CA) A empresa obrigada a fornecer aos empregados,gratuitamente, EPI adequado aos riscos, em perfeitoestado de conservao e funcionamento Anexo I Lista de Equipamentos de Proteo Individual 19. NR- 7 PCMSO PCMSO Programa de Controle Mdico de Sade Ocupacional Objetivo de promoo e preservao da sade do conjunto dos seus trabalhadores parte integrante do conjunto mais amplo de inciativas da empresa no campo da sade dos trabalhadores, devendo estar articulado com o dispositivo nas demais NRs. Responsabilidade do empregador Custear sem onus ao empregado todos os procedimentos relacionados ao PCMSO. 20. NR 7 PCMSO Competncias Mdico Coordenador realizar exames mdicos previstos Encarregar dos exames complementares previstos 21. NR 7 PCMSO Dever incluir os exames Admissional Peridico Retorno ao Trabalho Mudana de Funo Demissional Ps Demissional 22. NR 7 PCMSO Atestado de Sade Ocupacional ASO Mnimo 2 vias Exame Demissional Grau 1 e 2 135 dias Grau 3 e 4 90 dias Relatrio Anual 23. NR 7 PCMSO Quadro I Parmetros para Controle Biolgico da Exposio Ocupacional a alguns agentes qumicos Quadro II Parmetros para monitorizao da exposio Ocupacional a alguns riscos sade 24. Quadro III Anexo I Diretrizes e ParmetrosMnimos para avaliao e acompanhamento daAudio em trabalhadores expostos a nveis de pressosonora elevados Definio de Perda Auditiva Quadro IV Anexo II Diretrizes e condies mnimas para realizao einterpretao de radiografias de trax critrios OIT 25. NR 9 PPRA Programa de Preveno de Riscos Ambientais Preservao da sade, integridade dos trabalhadores Antecipao dos riscos Reconhecimento Avaliao Controle Proteo do Meio Ambiente e dos recursos Naturais 26. NR 9 PPRA parte integrante do conjunto mais amplo de inciativas daempresa no campo da sade dos trabalhadores, devendoestar articulado com o dispositivo nas demais NRs, emespecial com o PCMSO. So Considerados Riscos Ambientais Agentes Fsicos Agentes Qumicos Agentes Biolgicos 27. NR 9 PPRA Agentes Fsicos Diversas formas de energia a que possam estar expostos os trabalhadores Rudo Vibraes Presses Anormais Temperaturas extremas ( Calor, Frio) Radiaes ionizantes Radiaes no ionizantes Infrassom e Ultrassom 28. NR 9 PPRA Agentes Qumicos Substncias, compostos ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratria, nas formas de Poeira Fumos Nvoas Neblinas Gases ou vapores Contato ou absoro atravs da pele ou por ingesto 29. NR 9 PPRA Agentes Biolgicos Bactrias Fungos Bacilos Parasitas Protozorios 30. NR 9 PPRA Desenvolvimento do PPRA Etapas Antecipao Reconhecimento dos Riscos Estabelecimento prioridades e metas de avaliao e controle Avaliao dos riscos e da exposio dos trabalhadores Implantao de medidas de Controle e Avaliao de suaeficcia Monitoramento da exposio aos riscos Registro e divulgao dos dados 31. NR 9 PPRA Nvel de Ao Valor acima do qual devem ser iniciadas aespreventivas de forma a minimizar a probabilidade de queas exposies a agentes ambientais ultrapassam oslimites de exposio 32. NR 15 Atividades e Operaes Insalubres So consideradas atividades ou operaes insalubres as que se desenvolvem: Acima dos limites de tolerncia previstos nos anexos 1,2,3,5,11 e 12. Nas atividades mencionadas nos anexos 6,13,14 Comprovadas atravs de laudos de inspeo do local de trabalho, constantes dos anexos 7,8,9,10. 33. NR - 15 Estabelecimento das porcentagens do adicional deinsalubridade Eliminao ou neutralizao da insalubridadedeterminar a cessao do pagamento do adicional 34. NR - 15 Limites de tolerncia: Concentrao ou intensidade mxima ou mnima relacionada com a natureza e o tempo de exposio ao agente, que no causar dano sade do trabalhador durante a sua vida laboral. 35. NR - 15 Anexos 01 Rudo continuo e intermitente 02 Rudo de impacto 03 Calor 04 Iluminao 05 Radiao Ionizante 06 Presso Hiperbrica 07 Radiao No Ionizante 08 Vibraes 09 Frio 10 Umidade 11 Agentes Quimicos que possuem limite de tolerancia 12 Poeiras minerais 13 Agentes quimicos, insalubridade caracterizada pelo contato 14 Agentes Biolgicos 36. NR 15 Anexo I - Rudo Rudo continuo ou intermitente Medido em decibis (dB) Limite de tolerncia: 85 dB em 8 horas dirias No permitida a exposio a nveis de rudo acima de 115 dB par indivduos que no estejam adequadamente protegidos 37. NR 15 Anexo I - Calor Exposio ao calor deve ser avaliado atravs do IBUTG ndice de Bulbo mido termmetro de Globo IBUTG = 0,7 tbn + 0,3 tg ( sem carga externa) IBUTG = 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg ( com carga externa) Limites de tolerancia para exposio ao calor , em regimede trabalho intermitente com perodos de descanso noprprio local de prestao de servio 38. NR 15 Anexo I - Calor 39. Graus de insalubridade 40. NR -17 Ergonomia Parmetros para adaptao das condies de trabalho s caractersticas psicofisiolgicas dos trabalhadores de modo a proporcionar um mximo de conforto, segurana e desempenho eficiente 41. NR 17 Ergonomia Anexo I Trabalho dos Operadores de Checkout Anexo II Trabalho em Telemarketing/Teleatendimento 42. NR 32 Servios de Sade Segurana e Sade no Trabalho em Servios de Sade Servios destinados prestao de assistncia sade da populao e todas as aes de promoo, recuperao, assistncia, pesquisa e ensino em sade em qualquer nvel de complexidade. Risco Biolgico PPRA: reconhecimento dos riscos Fontes de exposio e reservatrios Vias de transmisso e entrada Transmissibilidade, patogenicidade e virulncia 43. NR 32 Servios de Sade PCMSO Reconhecimento e avaliao dos riscos biolgicos Localizao das reas de risco segundo os parmetros do PPRA Relao com identificao nominal dos trabalhadores, sua funo, local em que desempenham suas atividades e o risco a que esto expostos 44. NR 32 Servios de Sade Vacinao gratuita Ttano, Difteria Hepatite B Estabelecidas no PCMSO Recomendao do Ministrio da Sade. 45. NR 32 Servios de SadeCalendrio de Vacinao para Adultos entre 20 e 59 anos1 - 2011 De acordo com a RDC ANVISA n61/2008 46. NR 32 Servios de Sade Material Perfuro Cortante VEDADO o reencape e a desconexo manual de agulhas Uso de Materiais perfuro cortantes com dispositivo desegurana Portaria 939, 18/11/2008 Capacitao de profissionais 47. NR 32 Servios de Sade Exposio acidental aos agentes biolgicos (Acidentes) Procedimentos para Diagnstico Acompanhamento Preveno de soroconverso Medidas para descontaminao do local Tratamento mdico de emergncia Identificao dos estabelecimentos de sade que podemprestar assistncia aos trabalhadores 48. NR 32 Servios de Sade Abertura de CAT Comunicado de Acidente de Trabalho em TODAocorrncia de acidente envolvendo riscos biolgicos Comunicao do acidente ou incidente IMEDIATA Responsvel do setor SESMT CIPA 49. Acidente um evento sbito e inesperado que interfere nas condies normais de operao e que pode resultar em danos ao trabalhador, propriedade ou ao meio ambiente. Incidente um evento sbito e inesperado que interfira na atividade normal do trabalho sem dano ao trabalhador, propriedade ou ao meio ambiente 50. NR 32 Servios de Sade Todo local com possvel risco de exposio a agente biolgico deve ter: Lavatrio exclusivo para higiene das mos provido degua corrente Sabonete lquido Toalha descartvel Lixeira com sistema de abertura sem contato manual 51. NR 32 Servios de Sade Trabalhadores com leses em MMSS Incio das atividades somente aps avaliao mdica e emisso de documento 52. NR 32 Servios de Sade vedado Uso de pias para fins diversos dos previstos Fumar Uso de adornos Manuseio de lentes de contato Consumo de alimentos e bebidas Guardar alimentos em locais no destinados para este fim Uso de calados abertos 53. NR 32 Servios de Sade Vestimenta Fornecida sem nus para o empregado No deixar o ambiente de trabalho utilizando EPI Vestimentas Higiene de vestimentas e EPIs de responsabilidade doempregador Capacitao de funcionrios (educao continuada) 54. NR 32 Servios de Sade Anexo I Classificao dos Agentes Biolgicos Risco I baixo risco individual para o trabalhador e para a coletividade, com baixa probabilidade de causar doena ao ser humano Risco II risco individual moderado para o trabalhador e com baixa probabilidade de disseminao para a coletividade. Podem causar doenas ao ser humano, para as quais existem 55. NR 32 Servios de Sade Risco III risco individual elevado para o trabalhador ecom probabilidade de disseminao para a coletividade.Podem causar doenas e infeces graves ao ser humano,para as quais nem sempre existem meios eficazes deprofilaxia ou tratamento. Risco IV risco individual elevado para o trabalhador ecom probabilidade elevada de disseminao para acoletividade. Apresenta grande poder detransmissibilidade de um individuo a outro. Podemcausar doenas graves ao ser humano, para as quais noexistem meios eficazes de profilaxia ou tratamento. 56. NR 32 Servios de Sade Manipulao de Antineoplsicos Radiaes ionizantes Servio de Medicina Nuclear Servio de Radioterapia, Braquiterapia