módulo 3 - aula 1

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Envelhecimento Humano: Desafios do Mundo Atual. Renato Veras

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Page 1: Módulo 3 - Aula 1

Envelhecimento Humano: Desafios do Mundo Atual.

Renato Veras

Page 2: Módulo 3 - Aula 1

O mundo envelhecidoO mundo envelhecido

Page 3: Módulo 3 - Aula 1

Há uma nova realidade no mundo:o homem está vivendo cada vez mais.

Hoje, vivemos muito mais do que no passado. O período da maturidade aumentou.

Por isso, é preciso manter a saúde física, intelectual e emocional para se viver esse tempo plenamente.

É necessário buscar condições para se envelhecer com bem-estar.

Porque não basta viver mais, tem que se viver melhor.

Page 4: Módulo 3 - Aula 1

A espécie humana necessitou de milhões de anos para atingir um bilhão de pessoas, o que teria ocorrido em 1830.

Em 1927 este número dobrou.

Em 1960 chegou aos três bilhões de habitantes no planeta. De lá para cá, a aceleração cresceu.

Em 14 anos a marca dos quatro bilhões foi atingida, o quinto bilhão veio em 1987 e, 12 anos após, em 1999, alcançamos o sexto bilhão.

Hoje são sete bilhões.

Paralelo a este incremento populacional estendeu-se a longevidade humana a limites não pensados.

Milhões de anos...

Page 5: Módulo 3 - Aula 1

A população mundial está envelhecendo

A população mundial está envelhecendo

Pirâmide Populacional em

1995 e 2025

00-04

10-14

20-24

30-34

40-44

50-54

60-64

70-74

80+

Milhões

Idade

HOMENS MULHERES

300 300200 100 100 200

Divisão Populacional da ONU, Revisão de1998

Page 6: Módulo 3 - Aula 1

2.1

6.2

31.8

15.1

1950

1975

2000

2020

‘BOOM’ de Idososno Brasil

[em milhões de habitantes]

Page 7: Módulo 3 - Aula 1

Nova realidade

O Brasil, juntamente com os outros países do BRICs (Rússia, India e China) já respondem por 40,6% da população mundial de idosos.

O Brasil já tem 20 milhões de idosos. Os idosos brasileiros representam 10,5% da população brasileira.

83% dos idosos vivem em áreas urbanas.

São Paulo e Rio de janeiro são as cidades com o maior número de idososNo país: 2,1 milhões e 1,7 milhão, respectivamente.

Amplia-se o número de idosos morando sozinho.

Page 8: Módulo 3 - Aula 1

Últimos dados

A expectativa de vida do brasileiro ao nascer atingiu 72,7 anos, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa de vida das mulheres aumentou para 76,5 anos, enquanto os homens tiveram avanço para 69 anos.

Com isso, subiu a população idosa de 70 anos ou mais, que no ano passado chegou a 8,9 milhões de pessoas, o equivalente a 4,7% da população total.

Page 9: Módulo 3 - Aula 1

Mais IBGE...

A esperança de vida muda significativamente de acordo com a região onde ocorre o nascimento. A maior expectativa é no Sul, onde a média é de 74,7 anos, sendo 71,4 anos para os homens e 78,2 anos para as mulheres.

No Sudeste, a esperança média de vida é de 74,1 anos, com 70,1 anos para os homens e 78,2 anos para as mulheres.

Page 10: Módulo 3 - Aula 1

A expectativa de vida do brasileiro ao nascer atingiu 72,7 anos, segundo dados da Síntese de Indicadores Sociais, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A expectativa de vida das mulheres aumentou para 76,5 anos, enquanto os homens tiveram avanço para 69 anos.

Com isso, subiu a população idosa de 70 anos ou mais, que no ano passado chegou a 8,9 milhões de pessoas, o equivalente a 4,7% da população total.

IBGE – Últimos dados

Page 11: Módulo 3 - Aula 1

IBGE – Últimos dados

Em termos absolutos, a população brasileira continuará crescendo.

Esse processo de crescimento se manterá até a década de 40, quando então o Brasil deverá ter cerca de 240 milhões de habitantes. Mas a partir da década de 40 a população tenderá a cair em termos absolutos.

Page 12: Módulo 3 - Aula 1

83% dos idosos vivem em áreas urbanas.

São Paulo e Rio de janeiro são as cidades com o maior número de idososNo país: 2,1 milhões e 1,7 milhão, respectivamente.

Amplia-se o número de idosos morando sozinho.

IBGE – Nova realidade

Page 13: Módulo 3 - Aula 1

A esperança de vida muda significativamente de acordo com a região onde ocorre o nascimento. A maior expectativa é no Sul, onde a média é de 74,7 anos, sendo 71,4 anos para os homens e 78,2 anos para as mulheres.

No Sudeste, a esperança média de vida é de 74,1 anos, com 70,1 anos para os homens e 78,2 anos para as mulheres.

IBGE – Mais informações

Page 14: Módulo 3 - Aula 1

Expectativa de Vida ao NascerBrasil 1900 a 2025

Fonte: Santos, 1978 (1990 - 1950)UNO, DIESA, Periodical on Ageing, 1995 (1960 - 2025)

1900 1920 1940 1960 1980 2000 2025

33,7 34,1 34,5 36,538,5

43,2

55,957,1

63,565,1

68,672,1

75,3

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1900 1920 1940 1960 1980 2000 2025

Anos

Page 15: Módulo 3 - Aula 1

O termo “balzaquiana” foi criado pelo escritor francês Balzac, que viveu a primeira metade do século XIX – autor da memorável obra “Mulheres de trinta anos”-, e era usado para designar uma mulher de 30 anos, uma idosa com filhos criados e já no final da vida.  A expectativa de vida do brasileiro, em 1900, era de apenas 33 anos. Essa realidade mudou radicalmente. Hoje é possível chegar aos 85 ou 95 anos em plena atividade e com total lucidez.

Page 16: Módulo 3 - Aula 1

Mega países (BRIC) – proporção do crescimento entre idosos 1950 a 2025

Page 17: Módulo 3 - Aula 1

Proporção de crianças e de idosos na população total - Brasil, 1900 a 2020

ANOSFonte: IBGE - Censos demográficos e projeções de população

Page 18: Módulo 3 - Aula 1

Em Copacabana, a população de idosos é de 30%, igual ou superior a qualquer país desenvolvido e de longa tradição em população idosa.

Copacabana de Cabelos Brancos

Page 19: Módulo 3 - Aula 1

ENVELHECIMENTO

IMPORTA…

Page 20: Módulo 3 - Aula 1

… é a melhor coisa que pode acontecer a você – pense na alternativa!

Page 21: Módulo 3 - Aula 1

Apesar desta fantástica conquista (viver mais) o envelhecimento traz algumas consequências:

1.Ampliação das doenças crônicas.2.Ampliação dos custos.3.Desvela-se o anacronismo dos modelos assistenciais.

Page 22: Módulo 3 - Aula 1

Quem se lembra do movimento dos aposentados no início dos anos 90 pela conquista dos 147%. Das 102 mortes de idosos ocorrida na clínica Santa Genoveva.

Da regulamentação dos planos de saúde.

O que existe de comum?

Page 23: Módulo 3 - Aula 1

0

1

2

3

4

5

6

7

1960 1970 1980 1990 1999

mer

o d

e fi

lho

s

EVOLUÇÃO DA QUEDA DA EVOLUÇÃO DA QUEDA DA FECUNDIDADEFECUNDIDADEBRASILBRASIL 1960-1999 1960-1999

2,3

Fonte: IBGEO IBGE divulgou no mês passado que a taxa atual é de 1.9. Ou seja, o Brasil envelhecerá mais rapidamente e a população geral crescerá menos.

Page 24: Módulo 3 - Aula 1

Anticoncepcionais

Mulher e mercado de trabalho

Urbanização

Estética

Redução da renda

Motivos para a queda da fecundidade

Motivos para a queda da fecundidade

Page 25: Módulo 3 - Aula 1

As transformações serão fantásticas, e estão muito próximas. Indivíduos se aposentando aos 60 anos e iniciando um novo ciclo de trabalho por mais 30 ou 40 anos.

Um novo ciclo e novos desafios

Profundas transformações sociais se farão presente, conseqüência não apenas da ampliação numérica dos idosos na sociedade, mas particularmente das mudanças biológicas com a ampliação dos conhecimentos da engenharia genética.

O desafio que agora se coloca é começar a traçar cenários onde os avanços da genética e da biotecnologia permitirão ao ser humano alcançar os 120 a 130 anos de forma independente, livre de doenças com a expectativa de vida atingindo ao limite biológico máximo.

Page 26: Módulo 3 - Aula 1

Desafios novos

A ampliação da relação mulheres versus homens na sociedade será ainda maior, e suas conseqüências ainda pouco projetadas.

Page 27: Módulo 3 - Aula 1

HomemMulher

ESTADO CIVIL POR SEXO NA TERCEIRA IDADE

5,29,0

77,938,5

12,345,7

4,66,8

Solteiro Casado Viúvo Divorciado0

10

20

30

40

50

60

70

80

%

Page 28: Módulo 3 - Aula 1

 Famílias com cinco ou seis gerações, muitas delas, possivelmente com várias gerações desempregadas, devido ao processo de globalização, e os mais idosos do clã sendo o grande sustentáculo, pelo fato de possuírem uma aposentadoria e terem conseguido uma nova reinserção no mercado de trabalho.

Desafios novos

A ampliação da relação mulheres versus homens na sociedade será ainda maior, e suas conseqüências ainda pouco projetadas.

Novos medicamentos permitirão uma vida sexual ativa por um período de até 100 anos.

Page 29: Módulo 3 - Aula 1

Envelhecimento Ativo: uma abordagem de Curso de

Vida

Variação de atividade

Idade

Cap

acid

ade

Fu

nci

on

al

Infância

Crescimento e desenvolvimento

Vida Adulta

Manter o mais alto nível de capacidade funcional

Terceira Idade

Manter a independência e

prevenir incapacidades

Reabilitação e garantia

de qualidade de vida

Limite de incapacidade

Fonte: Kalache e Kickbusch, 1997

Page 30: Módulo 3 - Aula 1

Importante saber:

O mundo desenvolvido se tornou O mundo desenvolvido se tornou rico antes de se tornar velho .rico antes de se tornar velho .

Países em desenvolvimento estão Países em desenvolvimento estão se tornando velhos antes de se se tornando velhos antes de se

tornarem ricos .tornarem ricos .

Page 31: Módulo 3 - Aula 1

1940 2000

Paradoxo da Medicina Atual

Avanços na Medicina:

Medicamentos

Tecnologia

Educação

Aumento das Doenças

Crônicas:

Câncer

Doenças do coração

Doenças articulares

Doenças neurológicas

A medicina avança e adoecemos mais !

Page 32: Módulo 3 - Aula 1

A Prevenção traz mais benefícios

Benefício

Benefício

Benefício

Detecção

precoce

Tratamento

Prevenção

Page 33: Módulo 3 - Aula 1

O rápido crescimento da população de idosos vem

produzindo grande impacto no sistema de

saúde, com elevação dos custos e da utilização dos

serviços.

Page 34: Módulo 3 - Aula 1
Page 35: Módulo 3 - Aula 1

Existem idosos que são saudáveis, independentes e capazes de gerir

sua própria vida. Ainda assim, esses idosos têm maior

susceptibilidade em adoecer em comparação com os adultos jovens,

pelo fato de que o maior fator de risco é a idade.

Page 36: Módulo 3 - Aula 1

77

Centros de convivência: Centros de convivência: locais locais destinados à permanência do idoso,destinados à permanência do idoso,em um ou dois turnos, onde são em um ou dois turnos, onde são desenvolvidas atividades físicas, desenvolvidas atividades físicas, laborativas, recreativas, culturais, laborativas, recreativas, culturais, associativas e de educação para a associativas e de educação para a cidadania, podendo ter ou não serviço cidadania, podendo ter ou não serviço de saúde.de saúde.

Page 37: Módulo 3 - Aula 1

1010

Assistência domiciliar Assistência domiciliar (Cuidado Domiciliar, Internação Domiciliar, Homecare):: essa modalidade de essa modalidade de assistência engloba a visitação domiciliar assistência engloba a visitação domiciliar e cuidados domiciliares que vão desde o e cuidados domiciliares que vão desde o fornecimento de equipamentos, até fornecimento de equipamentos, até ações terapêuticas mais complexas.ações terapêuticas mais complexas.

Page 38: Módulo 3 - Aula 1

Manutenção da capacidade funcional

Capacidade funcional: capacidade de o indivíduo manter as habilidades físicas e mentais necessárias para uma vida independente e autônoma

Page 39: Módulo 3 - Aula 1

O Brasil tem 155 escolas médicas

São 12.000 vagas de matrícula no primeiro ano

O Município do Rio de Janeiro e de São Paulopossuem 6 escolas. Nenhuma cidade do mundotem tantas.

Segundo o CFM são 320.000 médicos em atividade

A população do Brasil atual é de 189.6 milhões, ou seja 1 médico para 592 habitantes

Alguns números

Page 40: Módulo 3 - Aula 1

Nosso modelo de saúde é o do especialista e da fragmentação do cuidado.

Para refletir

Porque não testar novos modelos ?

Page 41: Módulo 3 - Aula 1

Questionamentos necessáriosQuestionamentos necessários

É possível prevenir na Terceira É possível prevenir na Terceira Idade?Idade?

Que estratégias devem ser implementadasQue estratégias devem ser implementadas visando a detecção precoce.visando a detecção precoce.

Como solucionar o pequeno Como solucionar o pequeno númeronúmero de médicos com formação de médicos com formação geriátrica.geriátrica.

Page 42: Módulo 3 - Aula 1

A mídia...

Page 43: Módulo 3 - Aula 1

Inflação Inflação Do Setor SaúdeDo Setor Saúde

Inflação Inflação Do Setor SaúdeDo Setor Saúde

A General Motors, na década de 80, A General Motors, na década de 80, chegou a gastar, em um ano, com seguro-chegou a gastar, em um ano, com seguro-saúde para os seus empregados, o mesmo saúde para os seus empregados, o mesmo valor que pagara em aço para todos os valor que pagara em aço para todos os carros produzidos, naquele anocarros produzidos, naquele ano..

Page 44: Módulo 3 - Aula 1

Gasto per capita com saúde aumenta com o número de co-morbidades

$800

$1.900

$3.400

$5.600

$8.900

$0

$1.000

$2.000

$3.000

$4.000

$5.000

$6.000

$7.000

$8.000

$9.000

$10.000

$11.000

0 1 2 3 4 5+

Number of Chronic Conditions

Ave

rage

Per

Cap

ita

Hea

lth

Car

e S

pen

din

g

Source: Medical Expenditure Panel Survey, 1998.

Page 45: Módulo 3 - Aula 1

Número de pessoas com doença crônica Número de pessoas com doença crônica está aumentando rapidamenteestá aumentando rapidamente

Source: Wu, Shin-Yi and Green, Anthony. Projection of Chronic Illness Prevalence and Cost Inflation. RAND Corporation, October 2000.

118

125

133

141

149

157

164

171

100

120

140

160

180

200

1995 2000 2005 2010 2015 2020 2025 2030

Year

Nu

mb

er

of

Peo

ple

Wit

h C

hro

nic

Co

nd

itio

ns

(mil

lio

ns)

Page 46: Módulo 3 - Aula 1

Proporção de pessoas com declaração de doenças crônicas (Brasil, 2003)

Page 47: Módulo 3 - Aula 1

Mais da metade dos doentes crônicos possuem 3 ou Mais da metade dos doentes crônicos possuem 3 ou mais diferentes médicosmais diferentes médicos

Source: Gallup Serious Chronic Illness Survey 2002.

Page 48: Módulo 3 - Aula 1

Grupos de Idade Doença CrônicaUma Doença

CrônicaDuas Doenças

CrônicasTrês Doenças

Crônicas

0 a 14 anos 3 973 799 3 716 006 204 971 43 547

93,51% 5,16% 1,10%

15 a 59 anos 38 472 948 21 145 915 9 396 744 7 893 578

54,96% 24,42% 20,52%

60 anos ou mais 7 568 850 2 960 041 2 192 432 2 406 728

39,11% 28,97% 31,80%

Idade ignorada 3 734 3 114 410 210

83,40% 10,98% 5,62%

Doenças Crônicas por grupo de idade. Brasil PNAD/Saúde 1998/2003.

Page 49: Módulo 3 - Aula 1

Mortalidade nos países em Mortalidade nos países em desenvolvimentodesenvolvimento

Fonte: Report of the Ad Hoc Committee on Health Research Relating to Future Intervation Options, Draft 3.0, December 1995

DoençasAgudas

DoençasCrônicas

Causasexternas

1990 2020

49,8%

8,7%

41,5%76,8%

11,5%

11,7%

Page 50: Módulo 3 - Aula 1

A NA NOVA OVA IIDADEDADE

Page 51: Módulo 3 - Aula 1
Page 52: Módulo 3 - Aula 1

14.868.00

Fonte: País Jovem com Cabelos BrancosVeras 1994

PERCEPÇÃO DOS IDOSOS SOBRESEU ESTADO DE SAÚDE

Universidade Aberta da Terceira Idade/UERJ

3.132.000

14.868.000

Page 53: Módulo 3 - Aula 1

Conhecendo o “Doente”

Não se pode separar os componentes de uma situação global

CLIENTE PLANO PRESTADOR PACIENTE

Page 54: Módulo 3 - Aula 1

Deve-se buscar ações que viabilizem a busca

ativa e à antecipação da intervenção sobre a

doença, e da postergação para aquelas doenças

já adquiridas.

As instâncias intermediárias

Page 55: Módulo 3 - Aula 1

A maioria das doenças crônicas que acometem o

indivíduo idoso tem, na própria idade, seu principal fator

de risco. Envelhecer sem nenhuma doença crônica é mais

exceção do que regra. No entanto, a presença de uma

doença crônica não significa que o idoso não possa gerir

sua própria vida e encaminhar o seu dia-a-dia de forma

totalmente independente.

Operacionalização doconceito

Page 56: Módulo 3 - Aula 1

Home CareHome Care

Central de Internação Equipe de

Enfermagem Equipe Médica Nutricionistas Farmacêuticas Administrativos Almoxarifado Despacho Serviços

Terceirizados

Page 57: Módulo 3 - Aula 1

A UnATI do Rio de Janeiro

Inaugurada em 1993

Centro de Referencia junto a WHO

Possui três segmentos:

a. Atividades para os idosos – 125 cursos por semestre, para 3000 idosos.

b. Assistência - cuidado à saúde, 800 atendimentos mês.c. Produção científica e formação pós-graduada (Revista

científica, editora,especialização, mestrado e doutorado).

Page 58: Módulo 3 - Aula 1

A UnATI do Rio de Janeiro

Fonte de financiamento:Universidade, governo estadual e federal, agencia de fomento à pesquisa.

Trabalham na UnATI em torno de 80 pessoas (apoio administrativo, profissionais de saúde, professores de diversas formações), além de estagiários e bolsistas.

Page 59: Módulo 3 - Aula 1

AA UnATI iniciou suas atividades no segundo semestre de 1993, foi concebida com a proposta de integrar profissionais e estudiosos de reconhecida experiência em diversas áreas para a realização de atividades de ensino, pesquisa e assistência dentro do campo da Geriatria e Gerontologia.

A Jovem UnATIA Jovem UnATI

Page 60: Módulo 3 - Aula 1

A UnATI está instalada em uma área de aproximadamente 800 m2 do campus universitário.

Possui ainda dois ambulatório de saúde, sendo um localizado nas proximidades do campus.

Page 61: Módulo 3 - Aula 1

A UnATI está estruturada em três segmentos- Ensino, Extensão (assistência á comunidade) e Pesquisa.

UnATI: ensino, pesquisa e extensãoUnATI: ensino, pesquisa e extensão

Page 62: Módulo 3 - Aula 1

A UnATI traz pessoas idosas para o campus, onde entram em contato cotidiano com pessoas mais jovens. Isto significa uma tentativa particularmente importante de reduzir a discrepância de valores e idéias entre as diferentes gerações.A busca da integração entre gerações é, adicionalmente, uma estratégia que pode contribuir para reverter, a médio e longo prazo, o processo social de desvalorização do idoso na nossa sociedade.

UnATI: a procura da integração UnATI: a procura da integração entreentre geraçõesgerações

Page 63: Módulo 3 - Aula 1

Marcadores de doenças

O exemplo da depressão e sua prevalência ampliada entre asmulheres

Page 64: Módulo 3 - Aula 1

Área complexa e repleta de pessoas bem intencionadas, porém sem a qualificação técnica necessária.

Ações atuais são muito tímidas e tradicionais.

Área complexa e repleta de pessoas bem intencionadas, porém sem a qualificação técnica necessária.

Ações atuais são muito tímidas e tradicionais.

Page 65: Módulo 3 - Aula 1

MÚLTIPLAS PATOLOGIAS

POLIFARMÁCIA

IATROGENIA

QUEDASQUEDAS

DELIRIUMDELIRIUM

DEPRESSÃODEPRESSÃO

DÉFICIT MEMÓRIADÉFICIT MEMÓRIA

DÉFICIT MOTORDÉFICIT MOTOREMAGRECIMENTOEMAGRECIMENTO

Page 66: Módulo 3 - Aula 1

A proposta-chave para os idosos é postergar, ao máximo possível, o início da doença, pois elas, em sua imensa maioria, são crônicas e, uma vez instaladas, não mais regridem, restringindo a atuação médica ao controle de seu tempo de progressão.

Page 67: Módulo 3 - Aula 1

Importante pensar em:

Identificação precoce

Page 68: Módulo 3 - Aula 1

Sabemos que...

A idade é o maior fator de risco

As doenças crônicas são características entre osidosos e muitas das vezes, uma multiplicidade

de doenças crônicas

O mundo e o Brasil estão envelhecendo

Page 69: Módulo 3 - Aula 1

O que fazer...

Qualificar o medico visando a identificação dos fatores positivos, visando prevenir as

doenças evitáveis.

Monitorar a saúde visando postergar as doenças,a fim de que o idoso possa usufruir a ampliação

do seu tempo de vida

Qualificar os profissionais de saúde no cuidado integral do idoso

Page 70: Módulo 3 - Aula 1

Questionamentos necessáriosQuestionamentos necessários

População envelhece de forma exponencial

Novo padrão das doenças (crônicas)

Custos crescentes

Modelo assistencial anacrônico e inadequado

Políticas heterogênias (poucas)

Carência de profissionais habilitados

É possível prevenir na Terceira Idade?

Desafios a enfrentar: previdência, família, financiamento, qualificação

Page 71: Módulo 3 - Aula 1

[email protected]@uerj.brRenato VerasRenato Veras

Obrigado!Obrigado!

Page 72: Módulo 3 - Aula 1

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