aula 2. introdução à herbicidologia
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INTRODUÇÃO A
HERBICIDOLOGIA
CONTROLE QUÍMICO DE
PLANTAS DANINHAS
MSc. Jocemar Zanatta
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1. Definições de Herbicidas
2
“Substâncias químicas capazes de
selecionar populações de plantas.”
(Zimdhal, 1993)
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“Composto químico que é aplicado
em pequenas quantidades e que
tem a capacidade de matar ou
inibir drasticamente o crescimento
de determinadas plantas.”
(Deuber, 1992)
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“Substância química que pode matar ou suprimir o crescimento de certas
plantas.”
(Rodrigues & Almeida, 1998)
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4. Aspectos positivos do controle
químico
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Aspectos positivos do controle químico
Controle efetivo de espécies perenes
Controle efetivo na linha de plantio
Maior flexibilidade quanto à época de aplicação
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Aspectos positivos do controle químico
Menor demanda de mão-de-obra
Preservação do sistema radicular das culturas
Maior rendimento operacional no controle das
plantas daninhas
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Aspectos positivos do controle químico
Possibilitar o sistema de plantio
direto
Redução da erosão
Redução de custos (comparado
aos outros métodos)
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5. Aspectos negativos do controle
químico
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Aspectos negativos do controle químico
Toxicidade para o homem
(aplicador), outras plantas e
animais
Necessidade de equipamentos
mais caros e mão-de-obra
especializada
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Aspectos negativos do controle químico
Impactos ambientais negativos
ao meio ambiente
Carryover (problemas em
culturas em sucessão)
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Aspectos negativos do controle químico
Deriva (problemas em culturas
vizinhas)
Ex.: Proibição do 2,4-D em
algumas cidades do Paraná
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Aspectos negativos do controle químico
Resíduos em alimentos
Seleção de biótipos resistentes de
plantas daninhas a herbicidas
Fitotoxicidade em plantas
cultivadas
Acúmulo de embalagens (descarte,
reciclagem) 23
6. Nomenclatura dos herbicidas
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Nome químico:
2,6 – Dinitro – N,N – dipropil – 4 –
(trifluorometil) benzoamina
Nome comum
Trifluralin
Nomes comerciais
Treflan
Herbiflan
Premerlin 25
7. Caracterização dos herbicidas
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Quanto a seletividade:
Herbicidas seletivos:
Seletivos a pelo menos uma cultura
(agrícola/forrageira/florestal)
Herbicidas não-seletivos:
Amplo espectro de ação
Ex: glyphosate, paraquat, diquat, glufosinato de
amônio
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Quanto a translocação:
Herbicidas de ação de “contato”
Herbicidas de ação sistêmica
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Quanto a translocação:
Herbicidas de ação de “contato”
(translocação muito limitada):
Necessitam de ótima cobertura do
volume de calda:
Ex: bentazon, lactofen, paraquat
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Quanto a translocação:
Herbicidas de ação sistêmica
Translocação pode ocorrer pelo
xilema, floema ou por ambos
Ex: glyphosate, sethoxydim, 2,4 -D
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Quanto ao modo e a época de aplicação:
Aplicados em pré-plantio incorporado
(Ppi)
Aplicados em pré-emergência
(Pré)
Aplicados em pós-emergência
(Pós)
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Aplicados em pré-plantio incorporado (Ppi)
Aplicados ao solo e posteriormente
incorporados
Razões:
Baixa solubilidade em água
Fotodegradação
Volatilidade
Ex. Trifluralin
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Aplicados em pré-emergência (Pré)
Aplicados após a semeadura ou plantio, mas antes
da emergência das plantas daninhas
Aplicados em pós-emergência (Pós)
Aplicados após a emergência das plantas daninhas
Pós-inicial
Pós-tardia
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Aplicados em pré-plantio
Dessecação
Aplicados em pré-colheita
Dessecação de grãos
Aplicados em pós-colheita
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Classificação segundo o mecanismo de ação
Inibidores de ACCase
Inibidores de ALS
Inibidores de EPSPs
Mimetizadores de auxina
Inibidores de FSI
Inibidores de FSII
Inibidores de PROTOX
Inibidores de síntese de carotenóides
Inibidores do crescimento da parte aérea
Inibidores da polimerização da tubulina
Outros mecanismos
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