aula 2 - inspeção da qualidade

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    INSPEÇÃO DA

    QUALIDADEProfa. Liza Fachin de CarvalhoParte 1

    Material - Livro

      Livro: Controle Estatístico de Qualidade, Ed. Atlas – 2ª Edição.

     Autores: Antonio Costa, Eugenio Epprecht e LuizCesar Carpinetti

    Material – Normas (Variáveis)

      Norma: NBR 5426:1989   – Planos deamostragem e procedimentos na inspeção por variáveis.

     Norma: NBR 5430:1977 - Guia de utilização danorma ABNT NBR 5429 - Planos deamostragem e procedimentos na inspeção por variáveis.

    Material – Normas (Atributo)

      Norma: NBR 5429:1998   – Planos deamostragem e procedimentos na inspeção por atributos.

     Norma: NBR 5427:1985  -  Guia para utilizaçãoda norma ABNT NBR 5426 - Planos deamostragem e procedimentos na inspeção por atributos

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    Material – Normas (Certificação)

     Norma: NBR 5425:1985  –  Guia para inspeçãopor amostragem no controle e certificação dequalidade.

    Histórico

    1.   Teve início durante a 1ª Guerra Mundial nainspeção dos recebimentos.

    2.  Recentemente é utilizada como melhoria nos

    processos de fornecedores para fornecimentosconfiáveis.

    Iiiiihhhh....Falhou!!!!

    *&*@&R%$%@#$Y&$

    Histórico

    Normas brasileiras são baseadas no MIL-STD 105D

     Atualmente a MIL-STD 105D está desativada e foisubstituída nos Estados Unidos pelo   ISO 2859 -Sampling procedures for inspection byattributes

    Histórico

    Liberação

    Lote

    Seminspeção

    Inspeção

    100% Amostragem

    ACEITAÇÃO

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    Inspeção da Qualidade

    Aceitação sem inspeção

      Utilizado quando o processo do fornecedor é tãobom que unidades/lotes não conformes quase nãoocorrem.

    Inspeção 100%   Quando o componente / unidade / lote for 

    extremamente crítico, ou

      Quando a capabilidade do fornecedor for inadequada para atender as especificações.

    Inspeção da Qualidade

    Aceitação por amostragem

      Quando o teste for destrutivo;

      Quando o custo da inspeção 100% for muito alto;

      Quando o fornecedor tiver um bom histórico de

    qualidade, mas sua capabilidade é baixa para

    aceitação sem inspeção.

    Inspeção da Qualidade

    VANTAGENS DESVANTAGENS

    Mais barato por ter menos

    inspeção

     Aplicável em testes destrutivos

    Menos funcionários envolvidoscom as atividades de inspeção

    Redução do número de errosdevido a inspeção

    Reduz defeitos induzido por manuseio

    Risco de aceitação de lotes

    “ruins” ou rejeição de lotes“bons”

    Menos informações geradassobre produtos e/ou processos

    Necessidade de planos edocumentações deamostragem

    INSPEÇÃO AMOSTRAGEM X 100%

    O que é Capabilidade do Processo?

    Habilidade intrínseca de um processo dedesempenhar suas funções nas condições detrabalho, satisfazendo certas especificações e

    tolerâncias.

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    Tomada de Decisão Definições

    Inspeção

    Processo de medir, ensaiar e examinar a unidade de produto ou comparar suas características com as especificações.

    Inspeção por atributos

    Inspeção segundo a qual a unidade de produto é classificada simplesmentecomo defeituosa ou não (ou o número de defeitos é contado) em relação a umdado requisito ou conjunto de requisitos.

    Inspeção por variáveis

    Inspeção segundo a qual uma característica da qualidade em uma unidade do

    produto é medida em uma escala contínua, tal como quilogramas, metros,metros por segundo,etc., e cada medição é anotada.

    Definições

    Variáveis tratadas como Atributos

    Pode-se ter, inicialmente, interesse apenas observar o valor que um certo item apresenta (variável);

    Posteriormente, deseja-se verificar se este item é consideradobom ou não (atributo), de acordo com certos parâmetros;

    Como consequência, nesta ocasião, as variáveis são tratadascomo atributos, bastando agrupar os itens de acordo com osparâmetro estipulados.

     Atributos

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    Conceitos Básicos

     Nível de Qualidade Aceitável NQA

     Fração defeituosa tolerável FDT  Risco do produtor α

     Risco do consumidor β

     Número de aceitação Ac

     Número de rejeição Re =Ac+1

     Tamanho da amostra n

    Conceitos Básicos

    CONCEITOS BÁSICOS

      Nível de Qualidade Aceitável (NQA)Porcentagem máxima de não conformidades que, para fins deaceitação por amostragem, possa considerar como satisfatóriapara a média do processo.

      Número de Aceitação (Ac)Número máximo de não-conformes em amostras no intuito deaceitação do lote

     Número de Rejeição (Re)

    Número mínimo de não-conformes em amostras no intuito derejeição do lote

    Não Conformidade

    A não-conformidade é expressa em termos de “porcentagem defeituosa”ou em termos de “defeitos por cem unidades.

    Porcentagem defeituosa

    Defeitos por cem unidades

    Nota: Qualquer unidade de produto pode conter um ou mais defeitos.

    Nº unidades defeituosaNº unidades inspecionadas  X 100

    Nº de defeitosNº unidades inspecionadas  X 100

    Defeitos

     A relação dos possíveis defeitos da unidade de produtopode ser classificado segundo sua gravidade.

    Um defeito da unidade de produto é a falta deconformidade a qualquer dos requisitos especificados.

    Os defeitos serão normalmente agrupados em uma oumais das classes mencionadas a seguir, as quais podemser desdobradas em subclasses.

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    Tipos de Defeitos

    O defeito crítico pode produzir  condições perigosas ou inseguras paraquem usa ou mantém o produto. É também o defeito que pode impedir o funcionamento ou o desempenho de uma função importante de umproduto mais complexo.

    O defeito grave é considerado não crítico, mas pode resultar em falhaou reduzir substancialmente a utilidade da unidade de produto para ofim a que se destina.

    O tolerável  não reduz, substancialmente, a utilidade da unidade deproduto para o fim a que se destina ou  não influi substancialmente no

    seu uso efetivo ou operação

    NQA Definição

      A definição, a escolha e a aplicação do Nível de Qualidade Aceitável (NQA) podem ser discutidos.

    Por exemplo

    na porcentagem defeituosa e defeitos por 100 unidades existem 16valores específicos de NQA dados nas tabelas de amostragem daNBR 5426, variando de 0,01 a 10,0, que podem ser expressos tantoem “porcentagem defeituosa” quanto em “defeitos por cem unidades(DCU)”. Estão previstos ainda dez valores específicos de NQA de 15 a1000 que devem ser expressos somente em termos de “defeitos por 

    cem unidades”. Os valores de NQA foram escolhidos de tal formaque cada um é aproximadamente 1,5 vez maior do que oprecedente.

    NQA x Tamanho das Amostras

      Os tamanhos de amostra dependem, de um certomodo, do valor do NQA.

     O efeito do valor do NQA pode ser observado ao seexaminar a Tabela 2 da NBR 5426 onde são mostradas

    uma série de flechas apontando para baixo e uma sériede flechas apontando para cima.

      Sempre que uma flecha estiver apontando parabaixo é usado o primeiro plano de amostragem abaixoda flecha.

     Sempre que uma flecha apontar para cima  é usado oprimeiro plano de amostragem acima da flecha.

    NQA x Tamanho das Amostras

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    NQA Preferenciais

     Geralmente, à medida que o valor do NQA aumenta, ostamanhos mínimo e máximo de amostra diminuem.

     À medida que o NQA diminui, os tamanhos mínimo emáximo de amostra aumentam.

     Os valores do NQA dados nas tabelas da NBR 5426são conhecidos como NQAs preferenciais.

     Não se aplicam estas tabelas se, para qualquer produto,for designado um NQA diferente dos NQAspreferenciais.

     Com isso, pretende-se limitar a quantidade de planos deamostragem a um número prático.

    NQA Preferenciais

     Os valores de NQA dados nas Tabelas destaNorma são considerados NQA preferenciais.

     Se para qualquer produto for designado umNQA diferente dos preferenciais, as Tabelasdesta Norma deixam de ser aplicáveis.

    NQA Preferenciais

     Para que se possa utilizar as tabelas é necessárioigualar o NQA não preferencial ao valor próximo maisbaixo de um NQA preferencial.

    Exemplo:Suponha que o NQA especificado seja 5%. O valor doNQA preferencial de 4,0% é o que deverá ser designadose forem utilizados os planos de amostragem e osprocedimentos da NBR 5426. Esta mudança para umvalor mais baixo de NQA garantirá uma qualidade deproduto tão boa ou melhor que a qualidade originalmentedesejada

    Níveis Gerais e Especiais de Inspeção

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    Níveis Gerais e Especiais de Inspeção

     A NBR 5426 estabelece três níveis gerais de inspeção equatro níveis especiais de inspeção. Estes sete níveispermitem ao usuário equilibrar o custo de inspeção e aproteção da qualidade requerida.

    Os níveis especiais  S-1 a S-4   são comumente usados eminspeções tipicamente  destrutivas ou de  custo elevado  ondesão adequados pequenos tamanhos de amostra. Estes níveispodem ser considerados adequados quando forem usadosprocessos repetitivos (máquinas de fabricar parafusos,estampagem, cunhagem de parafusos, etc.) por um fornecedor de produtos reconhecidamente de boa qualidade

    Os níveis gerais de inspeção de I a III são comumenteusados em inspeção tipo não-destrutiva.

    Níveis Gerais e Especiais de Inspeção

    Considere o tamanho de lote de 1500 unidades e amostragemsimples, inspeção normal, e um valor de NQA de 2,5%. Os códigosliterais dos tamanhos das amostras da Tabela 1 e os tamanhos deamostras e os números de aceitação (Ac) da Tabela 2, ambas da NBR5426 para cada um dos três níveis gerais de inspeção são asseguintes:

    Níveis Gerais e Especiais de Inspeção

    Suponha um tamanho de lote de 1500 unidades, amostragem simples,inspeção normal e valor do NQA de 2,5%. Estas condições são as mesmas doexemplo de 4.2.2. Os códigos literais de tamanho de amostra da Tabela 1, daNBR 5426, e os tamanhos de amostras e números de aceitação (Ac) daTabela 2, da NBR 5426, para cada um dos quatro níveis especiais deinspeção, são os seguintes:

    Níveis Gerais e Especiais de Inspeção

     Antes de se especificar o nível de inspeção, deve-se fazer uma detalhadaanálise dos seguintes fatores, de modo a melhorar a relação custo-risco, edeve incluir no mínimo o seguinte:

    a)   as curvas características de operação (CCO) para avaliar as propriedadestécnicas dos vários planos;

    b)

      b) o risco do fornecedor e a discriminação oferecida pelos vários níveis deinspeção;

    c)   c) o conhecimento do processo de produção;

    d)   d) o conhecimento da capabilidade do processo e a história do desempenhopassado da qualidade;

    e)   e) complexidade do item;

    f)   f) o custo e a importância do exame ou ensaio, principalmente quando oensaio é caro, demorado ou de caráter destrutivo;

    g)   g) a importância das diversas características da qualidade que estão sendoexaminadas, isto é, a gravidade das falhas geradas em casos de nãoconformidade;

    h)   h) análise do risco do consumidor.

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    Tipo de Inspeção

    SIMPLES

    DUPLO

    MULTIPLOS

    1

    2

    7

    Simples

     A decisão de aceitação/rejeição do lote é tomadaapós a realização da inspeção de   uma únicaamostra.

    Simples

    A decisão é baseada em uma única amostra.

    Exemplo: Considere um plano com amostragem no qual:

    Tamanho do lote 100

    Tamanho da amostra n = 5

    Número de aceitação Ac = 1

    Número de aceitação Re = 2

    Simples

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    Simples

    Inspeção de amostracom n itens

    Não excede  Ac 

    Nº de não-conformesencontrados na amostra

    ExcedeRe

    Lote rejeitadoLote aceito

    Dupla

    AMOSTRAGEM DUPLA

     A decisão é baseada em até duas amostras retiradas do lote.

    Dupla   Dupla

    Para exemplificar:

    Primeira amostra   código L ,   NQA = 1%,   n = 125 peças,   Ac1= 2 peças,   Re1 = 5 peças

    Segunda amostra   n = 125 peças,   Ac2= 6 peças,   Re2 = 7 peças

    .Se a quantidade de defeituosas na 1ª amostra for menor ou igual a 2, aceita-se o lote;se for maior ou igual a 5, rejeita-se o lote.Caso a quantidade de defeituosas na 1ª amostra seja maior que 2 e menor que 5, tira-se a 2ª amostra.Se a quantidade de defeituosas da 1ª amostra mais a da 2ª amostra for menor ou iguala 6, aceita-se o lote; se for m aior ou igual a 7, rejeita-se o lote.

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    Dupla

    Inspecionar a 1ª amostra com n 1 itens

    Nº de não-conformes encontrados na 1ª amostra

    Não excede Ac 1  Excede Re1 Excede Ac 1  , mas não excedeRe1

    Inspecionar a 2ª amostra com n 2 itens

    Somar Nº de não-conformes encontrados

    na 1ª amostras+ 2ª amostras

    ExcedeRe 2 Não excede Ac 2 

    Lote rejeitadoLote aceito

    Múltipla

     A decisão pode ser tomada em até seteamostras. O procedimento para sua utilização ésemelhante ao do plano duplo.

     É mais econômico   que o plano simples e oplano duplo correspondentes para lotes de boaou má qualidade, entretanto, tem a sua aplicaçãolimitada pela dificuldade em administrá-lo.

    Múltipla

    AMOSTRAGEM MÚLTIPLA

    Existe a possibilidade de se tomar a decisão em até 7 amostragem:Tamanho do lote NTamanho da 1ª amostra n1Tamanho da 2ª amostra n2Tamanho da 3ª amostra n3Tamanho da 4ª amostra n4Tamanho da 5ª amostra n5Tamanho da 6ª amostra n6Tamanho da 7ª amostra n7.....................................................................................................................................................................N úm er o d e a ce it aç ão d a 1ª a mo st ra A c1N úm er o d e a ce it aç ão d a 2ª a mo st ra A c2N úm er o d e a ce it aç ão d a 3ª a mo st ra A c3N úm er o d e a ce it aç ão d a 4ª a mo st ra A c4N úm er o d e a ce it aç ão d a 5ª a mo st ra A c5N úm er o d e a ce it aç ão d a 6ª a mo st ra A c6N úm er o d e a ce it aç ão d a 7ª a mo st ra A c7.....................................................................................................................................................................N úm er o d e r ej ei çã o da 1 ª a mo st ra R e1N úm er o d e r ej ei çã o da 2 ª a mo st ra r  2N úm er o d e r ej ei çã o da 1 ª a mo st ra r  1N úm er o d e r ej ei çã o da 2 ª a mo st ra r  2N úm er o d e r ej ei çã o da 1 ª a mo st ra r  1N úm er o d e r ej ei çã o da 2 ª a mo st ra r  2

    Múltipla

    Inspecionar a 1ª amostra com n 1  itens

    Nº de não-conformes encontrados na 1ª amostra

    Não excede Ac 1  Excede Re1 

    Se a 1ª e 2ª amostras combinadas

    Não excede Ac 2  Excede Re2 

    Inspecione uma 3ª amostra

    E assim sucessivamente.

    Inspecione a última amostra

    Se todas as amostras combinadas contiverem

    Não excede Ac 7  Excede Re7 

    Lote aceito Lote rejeitado

    Inspecionar a 2ª amostra com n 2  itens

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    Múltipla   Níveis de Inspeção

    NORMAL

    SEVERA

    ATENUADA

    1

    2

    7

    Níveis de Inspeção

    Normal para Severa

    Normalmente a inspeção começa no nível normal. Casoem 5 (cinco) amostragens consecutivas, 2 (duas) foremrejeitadas, sinal que a qualidade do lote diminuiu, passa-

    se a inspeção severa.Severa para Normal

    Se em 5 (cinco) amostragens consecutivas 0 (zero) for rejeitada, melhorou a qualidade do lote, passa-se para ainspeção normal.

    NORMAL SEVERA

    Níveis de Inspeção

    Normal x Severa

    FICA MAIS DIFICIL ACEITAR O LOTE

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    Níveis de Inspeção

    Normal para Atenuada

    Se em 10 (dez) inspeções sucessivas normais 0 (zero) for rejeitada,melhorou a qualidade do lote, passa-se a inspeção atenuada.

    Quando o número total de unidades defeituosas encontrado nasamostras   dos dez lotes, submetidos à inspeção normal e nãorejeitados, for igual ou menor do que o número limite dado na Tabela17.

    Quando a produção se desenvolve com regularidade

    ATENUADA NORMAL

    Níveis de Inspeção

    Atenuada (Tabela 17)

    Utilizar a Tabela 17 - Valores limites para introdução deinspeção atenuada.

    A amostragem acumulada dos últimos dez lotesinspecionados não é suficiente para introdução deinspeção atenuada, combina-se 10 lotes sem rejeição+ tabela 17.

    Nestes casos, poderão ser consideradas as amostragensacumuladas em mais de dez lotes, com a condição de:serem de sequência recente, terem estado sob inspeçãonormal e não tendo sido nenhum rejeitado.

    Níveis de Inspeção Níveis de Inspeção

    Atenuada para Normal

    Quando um único lote for rejeitado na inspeção atenuada, volta-separa a normal.

    Quando um lote for considerado aceitável como resultado do uso dastabelas de inspeção atenuada (Tabelas 4, 7 ou 10) e o número deaceitação tenha sido ultrapassado, sem que o número de rejeiçãotenha sido alcançado.

    Quando a produção tornar-se irregular (ou em atraso).

    Quando tenham ocorrido condições adversas que justifiquem amudança para a inspeção normal.

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    Níveis de Inspeção   Níveis de Inspeção

    Normal x Atenuado

    FICA MAIS FÁCIL ACEITAR O LOTE

    Fluxo de flexibilização

    Usa-se o regime

    normal em todainspeção inicial.

    Plano de Amostragem

    Um plano de amostragem é definido em função de:NQA, n, a e r.

    1.   Define-se o NQA;

    2.   Define-se o tipo de amostragem : simples, dupla oumúltipla;

    3.   Define-se o nível da inspeção : normal, severa ouatenuada;

    4.   Toma-se a letra código, no nível de inspeção II, emfunção do tamanho da produção;

    5.   Com a letra código e o NQA define-se o plano deamostragem PL (n, a, r).

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    Seqüência de Operações

    Seqüência de operaçõesOperações Explicações

    1. Determinar o tamanho do loteTamanho do lote, estabelecido pelos critérios de formação do lote,contidos nos documentos de aquisição, ou conforme acordo entreprodutor e consumidor 

    2. Escolher o nível de inspeçãoNo início do contrato ou produção é aconselhável usar nível II.Podem ser usados outros níveis de inspeção, se o histórico daqualidade assim o indicar 

    3. Determinar o código literal do tamanho da amostra  É encontrado na Tabela 1 da NBR 5426 e baseado no tamanho

    do lote e no nível de inspeção

    4. Escolher o plano de amostragem  Geralmente usa-se o plano de amostragem simples. Podem,

    entretanto, ser usadas amostragem dupla e múltipla

    5. Estabelecer a severidade da inspeção  No início do contrato ou produção utiliza-se inspeção em regime

    normal

    6. Determinar o tamanho da amostra e o número de aceitação

    Baseados nos requisitos para inspeção simples e regimeaceitação normal são encontrados na Tabela 2 da NBR 5426: ovalor do NQA especificado e o código literal do tamanho daamostra, o tamanho da amostra e o número de aceitação

    7. Retirada da amostra  A amostra é retirada do lote, ao acaso, na quantidade de unidades

    de produto, conforme determinado na Tabela 2 da NBR 5426

    8. Inspeção da amostra

    O número de defeituosos (ou “defeitos por cem unidades”) écontado e comparado com o(s) número(s) de aceitação, adotandoo critério próprio para cada tipo de plano de amostragem (ver 

     Anexo da NBR 5426)

    EXEMPLO 1 – SIMPLES NORMAL

    Exemplo:

     Foram prescritos, para uso no início de um contratopara uma grande quantidade do produto A, o  nível deinspeção II, amostragem simples, um valor de Nívelde Qualidade Aceitável (NQA) de 2,5%, bem como osprocedimentos de inspeção normal.

     Considerou-se adequado um tamanho de  lote de 1500unidades de produto A, levando-se em conta a taxa deprodução e as características do produto. O plano deamostragem e os procedimentos são determinadoscomo segue:

    EXEMPLO 1

     a) encontra-se o código literal do tamanho daamostra, K, na Tabela 1 da NBR 5426,baseado em um tamanho de lote de 1500 e no

    nível geral de inspeção II;

    EXEMPLO 1

     b) na Tabela 2 da NBR 5426 correspondenteao código literal K e NQA de 2,5%, encontra-se o tamanho de amostra de 125 peças e um

    número de aceitação (Ac) de 7;

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    17

    EXEMPLO 1

     c) do lote de 1500 unidades retira-se ao acasouma amostra de 125 unidades. Em cadaunidade na amostra, inspecionam-se todas acaracterísticas da qualidade especificadaspara se determinar se a unidade é defeituosaou não;

    EXEMPLO 1

     d) o lote inteiro de 1500 unidades será aceitose forem encontradas:

     Se sete ou menos unidades defeituosas naamostra (as unidades defeituosasencontradas na amostra podem ser substituídas por unidades não defeituosas ourecuperadas para corrigir as deficiências).

     Se oito ou mais unidades forem encontradas

    na amostra, o lote deve ser rejeitado.

    RESOLUÇÃO 1

    C

    RESOLUÇÃO 1

    C

    C   C

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    EXEMPLO 2

     Tamanho do lote 5.000

     Intensidade de amostragem - nível II

     Procurando na primeira tabela encontra-seletra L

    Plano de Amostragem Simples PL(N,n,Ac,Re)

    EXEMPLO 2

     Inicia-se com modo normal de inspeção

     A letra (L) combinada com o nível dequalidade aceitável (1,0%) proporcionam

      limites máximos de peças defeituosas na amostrapara aceitação (Ac) e

      limites mínimos para rejeição (Re)

    RESOLUÇÃO 2 – Parte 1

    C

    RESOLUÇÃO 2 – Parte 2

    C

    C C

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    15/03/2016

    RESOLUÇÃO 2 – Parte 3

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    RESOLUÇÃO 2 – Parte 4

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    RESOLUÇÃO 2 – Parte 5

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    Obrigada

    Liza Fachin de Carvalho