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Desenvolvimento Gerencial e a busca pela Qualidade

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Page 1: Aula qualidade

Desenvolvimento Gerencial e a busca pela Qualidade

Page 2: Aula qualidade

Tendências no gerenciamento

A área da saúde vem se desenvolvendo gerencialmente para responder alguns problemas:Aumento dos custos, sem aumento da

capacidade resolutiva dos serviços;Restrições crescentes ao acesso, no caso

dos serviços privados;Queda da qualidade dos serviços públicos

(aumento constante dos custos).

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Do lado dos pacientes...

Críticas em relação à burocratização dos procedimentos e rotinas de acesso aos serviços;

Restrições quanto a liberdade de escolha dos médicos e estabelecimentos de saúde;

Condições pactuadas nos planos de saúde.

Page 4: Aula qualidade

Do lado dos pacientes...

Page 5: Aula qualidade

Do lado dos médicos...

Perda de autonomia para prescrever exames e medicamentos para não diminuir a relação custo x efetividade;

Padronização de rotinas e serviços aumenta a possibilidade de erros que não são contemplados em estudos econômicos e gerenciais.

Page 6: Aula qualidade

Consequências

Resistência dos profissionais da saúde;

Resultados não são instantâneos;

Percepção negativa por parte dos pacientes, que condicionam qualidade ao atendimento, e não à efetividade do tratamento.

Page 7: Aula qualidade

Programas de Gerenciamento

O desenvolvimento de novas técnicas de gerenciamento vem aumentando por causa dos resultados obtidos, como maior capacidade de gerenciamento da saúde, diminuição dos custos e aumento da qualidade.

Page 8: Aula qualidade

Problemas da Administração Tradicional do Setor Saúde

Complexidade do sistema;Baixa competitividade, reduzindo a

qualidade;Multi-emprego de médicos e

profissionais de saúde;Baixo grau de prevenção;Incorporação acrítica de tecnologias.

Page 9: Aula qualidade

Problemas da Administração Tradicional do Setor Saúde

Ausência de Qualidade:Está associada: rapidez do atendimento,

tratamento atencioso e civilizado, limpeza das instalações, capacidade de solucionar os problemas, conforto oferecido;

O serviço de saúde dirigido pela oferta não se preocupa com a prevenção;

Aumento da capacidade gerencial do setor tem grande relação com a qualidade.

Page 10: Aula qualidade

Inovações no Gerenciamento da Saúde

Alianças entre hospitais e médicos, formando organizações destinadas a competir no mercado de prestação de serviços;

Introdução de tecnologia computacional nos sistemas de informação, registro, controle, prontuário e focalização dos usuários.

Page 11: Aula qualidade

Inovações no Gerenciamento da Saúde

Evolução da administração hospitalar: hospital passa a ser administrado como uma empresa de qualquer outro setor,

reconhecendo concorrência e necessidades organizacionais.

Page 12: Aula qualidade

Cenário da Saúde

Mercado extremamente focado em tecnologia: melhores tecnologias a custos mais altos;

Legislação da Saúde pressionando os custos: exigência de novos métodos, sem a contrapartida financeira;

Page 13: Aula qualidade

Cenário da Saúde

Pressão do maior comprador dos serviços hospitalares, o SUS: Limita o crescimento do hospital com base na capacidade de compra do Gestor Público;

Subfinanciamento do SUS: Para cada R$ 100,00 de custo, o SUS paga R$ 65,00;

Page 14: Aula qualidade

Cenário da Saúde

Pressão das operadoras de planos de seguro e saúde por preços menores;

Modelo de contratualização precisando de ajustes;

Responsabilidade social;

Page 15: Aula qualidade

Desenvolvimento Organizacional

Necessidade de adaptações para as exigências de um mercado dinâmico e exigente;

Eficiência e eficácia;

Clientes bem informados sobre o mercado;

Page 16: Aula qualidade

Desenvolvimento Organizacional

Alternativas para atender as necessidades do mercado:Planejamento Estratégico;Programas de Recursos Humanos;Programas de Gerenciamento;Aprimoramento da Informação;Programas de QUALIDADE.

Page 17: Aula qualidade

O que é Qualidade?

Qualidade, é um fenômeno continuado de aprimoramento, que estabelece

progressivamente os padrões, resultados dos estudos de séries

históricas.

Page 18: Aula qualidade

Por que buscar a Qualidade?

Resultados;Organização;Qualidade do trabalho e dos serviços

prestados;Custos;Redução de desperdícios;Diminuição de riscos.

Page 19: Aula qualidade

Por que buscar a Qualidade?

Qualidade não é simplesmente atendimento às exigências do cliente no final, é também a conformidade com as exigências de segurança e organização

do serviço.

CONFIABILIDADE

Page 20: Aula qualidade

Por que buscar a Qualidade?

Mais de 90% dos problemas de uma organização advêm de seus sistemas, processos e métodos de trabalho, e não de seus trabalhadores;

Uma mudança no sistema mudará o que as pessoas fazem. Mudar o que as pessoas fazem não mudará o sistema.

Page 21: Aula qualidade

Maiores desafios

Adesão da Alta Direção;Comprometimento do Corpo Clínico:

protocolos e usuários;Comprometimento geral;Gerenciamento por processos;Gerenciamento de Risco;Absorção da cultura da Qualidade.

Page 22: Aula qualidade

A Qualidade na Saúde

O impacto da Qualidade no serviço de saúde vai além do cuidado ao paciente,

incluindo também a família e a sociedade;

Page 23: Aula qualidade

O Surgimento da Qualidade na Saúde

Colégio Americano de Cirurgiões – Programa de Padronização Hospitalar (1924);

Garantiu um conjunto de padrões para melhorar a qualidade da assistência: Organização do corpo médico; Exercício da profissão; Conceito do corpo clínico; Preenchimento do prontuário; Recursos diagnósticos e terapêuticos, e a

existência de um laboratório clínico e departamento de radiologia.

Page 24: Aula qualidade

O Surgimento da Qualidade na Saúde

Primeira avaliação de hospitais após o PPH:De 692 hospitais com mais de 100 leitos

avaliados, somente 89 cumpriram os padrões.

Já em 1950, 3.290 hospitais aprovados.

Page 25: Aula qualidade

O Surgimento da Qualidade na Saúde

Em 1951 foi criada a Comissão Conjunta de Acreditação de Hospitais.

Em 1952 foi criado o programa de acreditação Joint Comission on Accreditation of Hospitals.

Page 26: Aula qualidade

O Surgimento da Qualidade na Saúde

Na década de 60 a maioria dos hospitais atingiu os padrões mínimos de qualidade, então a Joint aumentou o grau de exigência;

Na década de 70 foi publicado o Accreditation Manual for Hospital, com padrões ótimos de qualidade, considerando processos e resultados.

Page 27: Aula qualidade

O Surgimento da Qualidade na Saúde

Recentemente, direcionou sua atuação para o monitoramento de indicadores de desempenho, assumindo papel de educação com monitoramento.

Instituiu 4 níveis de acreditação: com distinção, sem recomendação, com recomendação e condicional.

Page 28: Aula qualidade

Qualidade da Saúde no Brasil

Década de 30 – Censo hospitalar do estado de São Paulo, primeira proposta de regionalização e hierarquização;

1951 – 1° Congresso Nacional do Capítulo Brasileiro do Colégio Internacional de Cirurgiões: Padrões mínimos para Centro Cirúrgico Planta física e organização da unidade hospitalar Componentes do prontuário médico Normas gerais para funcionamento do hospital

Page 29: Aula qualidade

Qualidade da Saúde no Brasil

Em 1960, o Instituto de Aposentadoria e Pensões dos Previdenciários já possuía padrões para acreditar hospitais:

Planta física;Equipamentos; Organização.

Page 30: Aula qualidade

Qualidade da Saúde no Brasil

Na década de 90, surgiram iniciativas para a qualidade em diversos estados;

Em 1994 o Ministério da Saúde lançou o Programa de Qualidade e estabeleceu a Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade em Saúde;

O Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade estabeleceu a qualidade como projeto prioritário para o Ministério da Saúde para os anos de 97/98;

Page 31: Aula qualidade

Qualidade da Saúde no Brasil

Em 1997 o Ministério da Saúde anunciou medidas para desenvolver a Acreditação;

Em 1998 foi lançado oficialmente o Programa Brasileiro de Acreditação e foram elaboradas propostas para o Sistema Nacional de Acreditação;

Page 32: Aula qualidade

Qualidade da Saúde no Brasil

No período entre 98 e 99, o Ministério da Saúde iniciou o projeto “Acreditação no Brasil”, para melhorar a compreensão sobre o Sistema Brasileiro de Acreditação;

O projeto resultou na criação da ONA.

Page 33: Aula qualidade

Organização Nacional de Acreditação

Organização privada, sem fins lucrativos e de interesse coletivo;

Implantação e implementação nacional de um processo de melhoria da qualidade da saúde;

Credencia as Instituições Acreditadoras para avaliar e certificar a qualidade nas instituições de saúde.

Page 34: Aula qualidade

O que é Acreditação?

Acreditação é o procedimento de

avaliação dos recursos institucionais, voluntário, periódico, reservado e

sigiloso, que tende a garantir a qualidade da assistência através de

padrões previamente aceitos.

Page 35: Aula qualidade

O que é Acreditação?

Uma espécie de ramificação do programa de qualidade total, porém voltado a instituições da área da saúde;

Racionalização dos serviços de maneira a garantir a qualidade médico-hospitalar;

Garantir o cumprimento de normas de qualidade, favorecendo cada indivíduo como paciente e cidadão.

Page 36: Aula qualidade

Níveis de AcreditaçãoMetodologia ONA 1- Nivel

AcreditadoONA 2- Nivel

Acreditado Pleno

ONA 3- Nivel Acreditado com

Excelência

Acreditação Canadense

Joint Commission International

Origem Brasil (1998) Brasil (1998) Brasil (1998) Canadá (1958) Estados Unidos (1951)

3 anos

Número de certificações no Brasil. (JUL/10)

Informaçoes

Estrutura, assistência, segurança do paciente e gestão

de riscos.

Base

Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar.

Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar.

Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar.

Required Organizational

Practices (ROPs)

Joint Commission International Accreditation

Standards for Hospitals

Foco

Estrutura: certifica os recursos físicos,

materiais, equipamentos,

financeiros, organizacionais, humanos, gestão

da segurança

Processo da assistência: certifica o que e como é

feito para os pacientes

Resultados: certifica os

resultados obtidos em relação ao

estado de saúde dos pacientes e sua satisfação

com o sistema de prestação do

serviço

Estrutura, assistência,

segurança do paciente e gestão de

riscos.

Validade 2 anos 2 anos 3 anos 3 anos

22

www.ona.org.br www.ona.org.br www.ona.org.br www.iqg.com.br www.cbacred.org.br

53 100 73 6

Page 37: Aula qualidade

Certificação ONA – Nível 1

Princípio: Segurança (estrutura);Padrão: Atende aos requisitos formais,

técnicos e de estrutura para a sua atividade conforme legislação correspondente;

Identifica riscos específicos e os gerencia com foco na segurança;

Gerenciamento de riscos.

Page 38: Aula qualidade

Certificação ONA – Nível 1

Itens de orientação: Responsabilidade técnica conforme legislação; Corpo funcional habilitado ou capacitado para as

necessidades dos serviços; Condições operacionais que atendam aos

requisitos de segurança para o cliente; Identificação, gerenciamento e controle de riscos

sanitários, ambientais, ocupacionais e relacionados à responsabilidade civil, infecções e biossegurança.

Page 39: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Page 40: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Risco e Fator de Risco

• É a probabilidade de ocorrência de uma doença, agravo, óbito ou condição relacionada à saúde (incluindo cura, recuperação ou melhora), em uma população ou grupo, durante um período determinado;

• É estimado sob a forma de uma proporção (razão entre duas grandezas, na qual o numerador se encontra necessariamente contido no denominador).

Page 41: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos O conceito de risco possui dois elementos:

A probabilidade de um evento perigoso; são condições de uma variável com potencial necessário para causar danos. Esses danos podem ser entendidos como lesões a pessoas, danos a equipamentos e instalações, danos ao meio ambiente, perda de material em processo, ou redução da capacidade de produção;

Page 42: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Severidade da consequência do evento perigoso: expressa uma probabilidade de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais. Pode indicar ainda incerteza quanto à ocorrência de um determinado evento.

Page 43: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Foco da Acreditação

- As necessidades dos clientes estão mudando ao longo do tempo devido educação, economia, tecnologia e cultura;

- Estas mudanças requerem melhorias continuas da qualidade.

• Métodos Administrativos

• Protocolos Assistenciais

Gerenciamento de Risco

Page 44: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Gestão do Risco

• Processo através do qual as organizações lidam com o risco associado à sua atividade;

• Medidas de prevenção ou controle que devem ser adotadas, para eliminar, prevenir ou minimizar um ou vários pontos críticos ou de risco.

Page 45: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Redução da probabilidade da ocorrência de Eventos Adversos

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Page 46: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Riscos Ambientais

- Probabilidade de ocorrer um evento bem definido, que pode causar algum dano relacionado a(s):

• Saúde;

• Unidades operacionais;

• Econômico;

• Social.

Page 47: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

A ocorrência de lesões causadas por dispositivos médicos pode estar relacionada ao equipamento, ao operador, ao paciente, ou estar relacionada a outros fatores, como por exemplo, o transporte externo e interno, armazenamento ou instalação do produto.

Riscos Ambientais

Page 48: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Químico

Acidentes

ErgonômicoBiológico

Físico

Page 49: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

• Não contêm sinalizações ou avisos adequados;

•Não foram projetados adequadamente para o uso pretendido;

• São divulgados como passível de esterilização, mas não o são;

• Falha ou deterioração por qualquer razão.

Riscos Ambientais

Page 50: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

O gerenciamento do ambiente hospitalar pode ser definido como um conjunto de processos utilizados para planejar, construir, equipar e manter a confiabilidade de espaços e tecnologias.

Gerenciamento do Ambiente Hospitalar

Page 51: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Gerenciamento do Ambiente Hospitalar

Page 52: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

A identificação de riscos

Para o Gerenciamento do ambiente hospitalar, vamos necessitar além das informações do campo da manutenção, as informações relativas aos riscos existentes. Com relação aos riscos no prédio e infra-estrutura, o mapa de riscos dos diversos espaços tem seu conceito ampliado.

Page 53: Aula qualidade

Gerenciamento de riscosMapa de Risco

O Mapa de Risco foi criado através da portaria nº 05 de 18/08/1992 do DNSST (Departamento Nacional de Segurança e Saúde do Trabalhador) do Ministério do Trabalho, e as informações sobre sua construção foram transferidas para a NR-5 que trata da CIPA. O mapa de Risco é uma representação gráfica dos fatores de riscos existentes nos diversos locais de trabalho.

(TEIXEIRA, P, p. 111,1996).

Page 54: Aula qualidade

Gerenciamento de riscosMapa de Risco

• Tem como objetivos reunir as informações necessárias para estabelecer o diagnóstico da situação de segurança e saúde no trabalho na empresa. Possibilita, durante sua elaboração a troca e divulgação de informações entre trabalhadores, bem como estimular sua participação nas atividades de prevenção.

• Tais fatores têm origem nos diversos elementos do processo de trabalho.

Page 55: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar • Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares, pensamos imediatamente em infecção hospitalar.

• A preocupação em se definir os riscos existentes no ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e racional são fundamentais para definição de parâmetros e procedimentos de biossegurança.

Page 56: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Identificação do Risco no Ambiente Hospitalar • Quando se fala em riscos em ambientes hospitalares, pensamos imediatamente em infecção hospitalar.

• A preocupação em se definir os riscos existentes no ambiente hospitalar e inventariá-los de forma objetiva e racional são fundamentais para definição de parâmetros e procedimentos de biossegurança.

Page 57: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Desafio da Gestão do Risco

• Mudança de Cultura. De uma cultura de relato para uma de aprendizagem;

• Análise dos Micro-sistemas;

• Análise dos Processos;

• Análise da estrutura;

• Educação e treinamento, Colaboração, Relatórios Pesquisa e Projetos especiais.

Page 58: Aula qualidade

Tecnologia da Informação

O termo "Tecnologia da Informação" serve para designar o conjunto de recursostecnológicos e computacionais para a geração e uso da informação

Page 59: Aula qualidade

Tecnologia da Informação

Predominância:Velha economia -> fluxo de informação físico

XNova economia -> fluxo de informação digital (redes)

Benefícios da TI: maior produtividade e, consequentemente, maiores lucros dentro da organização.

Logo, a segurança deve ser tratada não apenas como um mecanismo de proteção, mas sim como um elemento habilitador para que os negócios de uma empresa sejam executados.

Page 60: Aula qualidade

Informação

Uma das ferramentas mais poderosas no gerenciamento de riscos é o conhecimento;

Cohecimento está intimamente relacionado à informação;

Importância da informação: utilidade, valor, validade, classificação.

Page 61: Aula qualidade

Informação

Segurança requer investimentos;

O objetivo da segurança da informação é protegê-la contra riscos.

RISCOS X CUSTOS

Page 62: Aula qualidade

Informação

No domínio da gestão da informação e dos documentos de arquivo: relativamente recente (Legislação: NP 4438);

Algumas questões analisadas nesse âmbito: Acessibilidade dos documentos; Pertinência dos dados; Credibilidade da informação; Integralidade dos documentos de arquivo e da

informação.

Page 63: Aula qualidade

Informação A prioridade da gestão da segurança da informação é

certificar-se de que a segurança seja uma responsabilidade que permeie toda a corporação.

“Neste mundo globalizado, onde as informaçõesatravessam fronteiras com velocidade espantosa, a

proteção do conhecimento é de vital importância para asobrevivência das organizações. Uma falha, uma

comunicação com informações falsas ou um roubo oufraude de informações podem trazer graves conseqüênciaspara organização, como perda de mercado, de negócios e,

conseqüentemente, perdas financeiras.” (NAKAMURA,2002, pág. 28).

Page 64: Aula qualidade

Certificação ONA – Nível 2

Princípio: Organização (processos);Identifica, define, padroniza e gerencia os

processos e suas interações sistemicamente;

Estabelece sistemática de medicação e avaliação dos processos;

Possui programa de educação e treinamento continuado, voltado para a melhoria de processos.

Page 65: Aula qualidade

Certificação ONA – Nível 2

Itens de verificação: Identificação, definição, padronização e

documentação dos processos; Documentação (procedimentos e registros)

atualizada, disponível e aplicada; Definição de indicadores para os processos

identificados; Medição e avaliação dos resultados dos processos; Grupos de trabalho para a melhoria de processos e

interação.

Page 66: Aula qualidade

Certificação ONA – Nível 3

Princípio: Excelência na Gestão (Resultados) Utiliza perspectivas de medição organizacional,

alinhadas às estratégias e correlacionadas aos indicadores de desempenho dos processos;

Dispõe de sistemática de comparações com referenciais externos pertinentes, bem como evidências de tendência favorável para os indicadores;

Apresenta inovações e melhorias implementadas, decorrentes do processo de análise crítica.

Page 67: Aula qualidade

Certificação ONA – Nível 3

Itens de verificação:Sistema de indicadores de desempenho

focalizando as perspectivas básicas com informações íntegras e atualizadas, incluindo informações de referenciais externos pertinentes;

Estabelecimento de uma relação de causa e efeito entre os indicadores e os resultados;

Page 68: Aula qualidade

Lógica para a definição dos níveis

Não se avalia setor ou departamento isoladamente, o hospital somente é acreditado se todos os serviços atingirem o mesmo nível de qualidade;

O funciomento de um componente interfere em todo o conjunto e no resultado final.

Page 69: Aula qualidade

Lógica para a definição dos níveis

Padrões de complexidade crescente e correlacionados;

Para se alcançar um nível de qualidade superior, os níveis anteriores devem ter sido atingidos.

Page 70: Aula qualidade

Níveis de certificação

De acordo com a adequação aos critérios estabelecidos no Manual: Nível 1: Acreditado (atende aos requisitos

básicos);Nível 2: Acreditado Pleno (requisitos

básicos mais procedimentos padronizados);Nível 3: Acreditado com excelência

(requisitos básicos, procedimentos padronizados mais indicadores)

Page 71: Aula qualidade

Vantagens da Acreditação

Instrumentos de gerenciamento; Critérios e objetivos concretos, adaptados à

realidade brasileira; Uso do processo como ferramenta de

motivação, disseminação e consolidação da Política de Qualidade;

Qualidade da assistência; Segurança para os pacientes e profissionais.

Page 72: Aula qualidade

Vantagens da Acreditação

Reduz as responsabilidades;Reduz os riscos;Aumenta a segurança dos usuários;Agrega valor a imagem da Instituição;Estabelece estrategicamente um

diferencial em relação a concorrência.

Page 73: Aula qualidade

Dados da ONA

Certificação N°Acreditado 50Acreditado Pleno 38Acreditado com excelência 64Total 152Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)

Hospitais Acreditados por NívelBRASIL

Estado N°SP 67MG 25PR 13RJ 11RS 6DF 5ES 5BA 3CE 3PA 3SC 3PE 2AL 1GO 1MA 1PB 1RN 1SE 1

Total 152Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)

BRASILHospitais Acreditados

Page 74: Aula qualidade

Dados da ONA

Certificação N°Acreditado 4Acreditado Pleno 5Acreditado com excelência 16Total 25Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)

MINAS GERAISHospitais Acreditados por Nível

Hospital ValidadeHospital Albert Sabin 20/10/12Hospital Monte Sinai 05/04/14Fonte: www.ona.org.br (09/11/2011)

JUIZ DE FORAAcreditados com Excelência

Page 75: Aula qualidade

Realidade da Qualidade no Brasil

Boa parte dos serviços de saúde existentes no Brasil não são seguros nem eficientes;

A maioria dos hospitais brasileiros sequer atende a legislação vigente;

Qualidade percebida x Qualidade real;Apenas 231 hospitais acreditados no Brasil

(56 acreditados, 102 acreditados pleno e 73 acreditados com excelência.

Page 76: Aula qualidade

Dados Preocupantes

Em cada 100 admissões de pacientes há 6,5% de eventos adversos relacionados à medicação;

40 a 70% dos eventos adversos são evitáveis;

Eventos adversos relacionados à medicação são o tipo mais comum de evento adverso não cirúrgico;

Page 77: Aula qualidade

Dados Preocupantes

Estudo de Harvard concluiu que 4% dos pacientes sofrem algum tipo de dano no

hospital; 70% dos eventos adversos provocam uma incapacidade temporária

e 14% dos incidentes são mortais.

Page 78: Aula qualidade

Dados preocupantes

Baseado nos números de Harvard: Internações hospitalares do SUS no Brasil

em 2001: 11.756.3544% = 470.254 eventos adversos70% = 329.178 incapacidades temporárias14% = 65.836 mortes

Page 79: Aula qualidade

Casos reais

Guillermo L, um paciente diabético de 51 anos, aos despertar da anestesia depois de submeter-se a uma cirurgia para a retirada de carcinoma no pé direito descobriu espantado que lhe haviam amputado o pé esquerdo. O chocante da situação é que depois tiveram de amputar-lhe o pé direito.

A Assustadora História da MedicinaEdiouro, 2002

Page 80: Aula qualidade

Casos Reais

Juan R. R, submeteu-se a um autotransplante de medula óssea para resolver um problema de mileloma múltiplo em um hospital de Santander. Horas após a intervenção, sofreu transfusão de plaquetas contaminadas por HIV em virtude de erro na identificação do sangue. Um ano e meio depois veio a falecer.

A Assustadora História da MedicinaEdiouro, 2002

Page 81: Aula qualidade

Casos ReaisBebê tem parte do dedo cortado em hospital de São PauloUma menina de 1 ano de idade teve parte do dedo mínimo cortado por uma

auxiliar de enfermagem no Hospital Geral do Mandaqui, na zona norte da capital paulista. O incidente aconteceu enquanto a profissional retirava uma bandagem colocada para imobilizar a mão da criança enquanto ela recebia medicação intravenosa. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde, a menina foi encaminhada ao centro cirúrgico assim que foi constatado o ferimento, mas não houve a possibilidade de reimplante do tecido cortado. O Conjunto Hospitalar do Mandaqui determinou o afastamento por tempo indeterminado da auxiliar de enfermagem. Uma sindicância deverá ser aberta nesta segunda-feira para apurar o ocorrido e o caso será encaminhado ao COREN que definirá as sanções profissionais cabíveis. A SES ainda informou que a auxiliar de enfermagem trabalha há cerca de 10 anos no hospital e pode ser exonerada caso seja constatada falta grave. Os familiares da criança registraram boletim de ocorrência e foram à delegacia acompanhados por uma enfermeira do hospital. Site Uol, jan/11

Page 82: Aula qualidade

REFLETIR

Porque o fato aconteceu?

Como este caso poderia ter sido evitado?

Page 83: Aula qualidade

De 1995 a 2005, nos EUA:

464 mortes de pacientes internados; 455 cirurgias em lado errado; 444 mortes ou injúrias por complicações pós-

operatórias; 358 mortes ou injúrias relacionadas com erros

de medicação; 269 mortes ou injúrias relacionadas ao atraso

no atendimento;

Page 84: Aula qualidade

De 1995 a 2005, nos EUA:

138 mortes ou injúrias relacionadas com queda;

121 assaltos, estupros ou homicídios; 94 mortes ou injúrias relacionadas com

transfusão sanguínea; 67 eventos relacionados à infecção; 58 eventos relacionados à anestesia.

Fonte: Joint Comission on Acreditation of Healthcare Organizations

Page 85: Aula qualidade

Ainda nos EUA:

“Estima-se que cerca de 100 mil pessoas morram nos Estados Unidos vítimas de Eventos Adversos. Essa alta incidência

resulta em uma taxa de mortalidade maior que as atribuídas à AIDS, câncer

de mama ou atropelamentos.”

Page 86: Aula qualidade

E se o serviço de saúde for 99,9% bom?

0,1% de erro pode ocasionar:20 mil prescrições de remédios erradas por

ano;15 mil quedas acidentais em hospitais por

ano;500 cirurgias incorretas por semana;2 mil correspondências perdidas por hora.

Page 87: Aula qualidade

Situação da rede SUS

“Apenas 1.253 hospitais, 18,3% do total, apresentam possibilidade de trabalhar

com eficiência, a grande maioria tende a operar com deseconomias de escala.”

Fonte: Ministério da Saúde 2003CONASS - Sus: Avanços e Desafios

Page 88: Aula qualidade

Situação da rede SUS

Os serviços são ruins porque faltam

recursos, os estes são escassos porque os serviços não são bons ou os recursos

existem, porém não são utilizados corretamente?

Page 89: Aula qualidade

Carga Tributária e Gasto Público em Saúde

Page 90: Aula qualidade

O Sistema de Gestão da Qualidade

Rede Privada (imagem institucional) x Serviço Público (metas qualitativas);

Dada a organização sistêmica do hospital, não basta que haja ilha de excelência, todo o sistema precisa funcionar em conjunto;

Page 91: Aula qualidade

Conclusão

Gestão da Qualidade:

Satisfação e segurança do paciente;Segurança para os profissionais;Responsabilidade sócio-ambiental;Racionalização do uso dos recursos

materiais;Melhoria da imagem institucional.

Page 92: Aula qualidade

Conclusão

O sistema de gestão da qualidade nos

serviços de saúde não vem para burocratizar a assistência, mas sim para torná-la mais segura e eficiente, através

da busca por melhores resultados.

Page 93: Aula qualidade

Outras ferramentas da Qualidade

Brain-storming;Histograma;Gráficos e Cartas de Controle;Diagrama de Causa-Efeito;Folhas de Verificação.

Page 94: Aula qualidade

Diagrama Causa-Efeito

Desenvolvido para representar a relação entre o “efeito” e todas as possíveis “causas” que podem estar contribuindo para este efeito.

Page 95: Aula qualidade

Gerenciamento de riscos

Como se faz: - Uma grande seta indica o problema a

direita; - Ramos em formato de espinha de

peixe representam as causas potenciais.

Page 96: Aula qualidade

Diagrama Causa-Efeito

Page 97: Aula qualidade

Histograma

Ferramenta de análise e representação de

dados quantitativos, agrupados em classes de frequência que permite

distinguir a forma, o ponto central e a variação da distribuição, além de outros

dados como amplitude e simetria na distribuição dos dados.

Page 98: Aula qualidade

Histograma

Page 99: Aula qualidade

Carta Controle

Ferramenta originada no Controle Estatístico do Processo: Coleta de dados consecutivos, com amostragem

apropriada; Os limites de controle são calculados (faixa de

tolerância). Análise se a frequência estudada forma

padrões e que características do processo podem ser identificadas por meio dos dados.

Page 100: Aula qualidade

Folhas de verificação

Tabelas ou planilhas utilizadas para facilitar a coleta e análise de dados;

Economiza tempo, elimina trabalhos desnecessários e não comprometem a análise dos dados.

Page 101: Aula qualidade

O Programa 5S

Page 102: Aula qualidade

O Programa 5S

Conjunto de técnicas de origem japonesa que auxiliam na Qualidade Total.

É composto por 5 princípios:Seiri – utilização;Seiton – ordenação;Seiso – limpeza;Seiketsu – saúde;Shitsuke – autodisciplina.

Page 103: Aula qualidade

O Programa 5S

1.º S: SEIRI - SENSO DE UTILIZAÇÃO

Conceito: "separar o útil do inútil, eliminando o desnecessário".

2.ºS: SEITON - SENSO DE ARRUMAÇÃO Conceito: "identificar e arrumar tudo, para que

qualquer pessoa possa localizar facilmente".

Page 104: Aula qualidade

O Programa 5S

3.º S: SEISO - SENSO DE LIMPEZA Conceito: "manter um ambiente sempre limpo,

eliminando as causas da sujeira e aprendendo a não sujar".

4.º S: SEIKETSU - SENSO DE SAÚDE E HIGIENE

Conceito: "manter um ambiente de trabalho sempre favorável a saúde e higiene".

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O Programa 5S

5.º S: SHITSUKE - SENSO DE AUTO-DISCIPLINA

Conceito: "fazer dessas atitudes, ou seja, da metodologia, um hábito, transformando os 5s's num modo de vida".

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O Programa 5S

Maior produtividade;

Redução de despesas;

Maior aproveitamento de materiais;

Melhoria da qualidade do serviço;

Maior satisfação dos funcionários.

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Vigilância Sanitária

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O que é Vigilância Sanitária? Entende-se por Vigilância Sanitária um conjunto de

ações capazes de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e da circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde, abrangendo:

o controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionem com a saúde, compreendidas todas as etapas de processo, da produção ao consumo;

o controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

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Riscos controlados pela Vigilância Sanitária

Riscos ambientais:- água (consumo e mananciais hídricos), esgoto, lixo (doméstico, industrial, hospitalar), vetores e transmissores de doenças (mosquitos,barbeiro,animais), poluição do ar, do solo e de recursos hídricos, transporte de produtos perigosos, etc.

Riscos ocupacionais:- processo de produção, substâncias, intensidades, carga horária, ritmo e ambiente de trabalho

Riscos sociais:- transporte, alimentos, substâncias psicoativas, violências, grupos vulneráveis, necessidades básicas insatisfeitas

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Riscos controlados pela Vigilância Sanitária?

Riscos iatrogênicos:- decorrentes de tratamento médico e uso de serviços de saúde: medicamentos, infecção hospitalar, sangue e hemoderivados, radiações ionizantes, tecnologias médico-sanitárias, procedimentos e serviços de saúde.

Riscos institucionais:- creches, escolas, clubes, hotéis, motéis, portos, aeroportos, fronteiras, estações ferroviárias e rodoviárias, salão de beleza, saunas, etc.

O campo de atuação da vigilância sanitária é amplo e quase inesgotável, intervindo em todos os aspectos que possam dizer respeito à saúde dos cidadãos.

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Vigilância Sanitária: instâncias competentes

A União se limita a expedir normas gerais sobre o sistema nacional de Vigilância Sanitária, definindo-o e coordenando-o em todo o território nacional;

Os Estados têm o poder-dever de coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de Vigilância Sanitária e de saúde do trabalhador, suplementando, nesses setores, a legislação sobre normas gerais expedidas pela União;

Os Municípios podem, na medida dos interesses predominantemente locais, suplementar a legislação federal e estadual no tocante à aplicação e execução de ações e serviços de Vigilância Sanitária.

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Vigilância Sanitária: instâncias competentes

A importância da descentralização está justamente no fato de que o município está bem mais próximo da população, conhece os problemas do cotidiano e, portanto, tem condições de dar respostas rápidas a estes problemas;

A descentralização é um meio de colocar a Vigilância Sanitária como parte da vida da cidade, integrando-se de forma colaborativa com todos os setores, e todos os profissionais envolvidos na questão, tendo como objetivo máximo a proteção e promoção da saúde da população.

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Poder de polícia administrativa sanitária

Podemos definir o poder de polícia como a ação que restringe e que condiciona as atividades dos interesses particulares em nome da proteção do coletivo;

A razão do poder de polícia é o interesse social; o seu fundamento está na supremacia geral que o Estado exerce sobre todas as pessoas, bens e atividades;

O poder público, quando flagra alguém desrespeitando as regras da Vigilância Sanitária, pode puni-lo por não cumprir as normas determinadas, em nome da proteção à saúde da população.

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Poder de polícia administrativa sanitária

As ações da Vigilância Sanitária nos dias de hoje têm como recomendação fundamental a ação educativa:

As ações educativas devem ser exercidas não apenas por meio das fiscalizações, mas também por intermédio de reuniões, seminários com associações, sindicatos, fabricantes, comerciantes e produtores de bens e serviços, transmitindo lhes as normas técnicas legais e as possibilidades de melhorias dos produtos e dos serviços.

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Vigilância Sanitária: vistorias

Principais documentos emitidos:

Aprovado o projeto físico e emitido o alvará de utilização, a autoridade sanitária expede a licença de funcionamento após a inspeção sanitária; as condições relativas à estrutura e funcionamento devem estar em conformidade com a legislação sanitária vigente;

Periodicamente são realizados vistorias com a emissão do Termo Obrigatório a Cumprir (TOC).

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Vigilância Sanitária de Hospitais

A Vigilância Sanitária de Hospitais tem um papel primordial na melhoria da qualidade desses serviços, de um lado, normatizando os procedimentos, e, de outro, adotando medidas e fazendo os prestadores cumprir condições técnicas minimamente necessárias para o funcionamento adequado dos hospitais.

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Vigilância Sanitária de Hospitais

Objetivos principais

Implantar programas de garantia de qualidade por unidade intra-hospitalar, visando melhorar o padrão técnico do atendimento hospitalar, aumentar sua eficácia e segurança nos procedimentos realizados;

Reduzir os danos iatrogênicos e as taxas de mortalidade no atendimento hospitalar;

Garantir a implantação das CCIH e controlar a infecção hospitalar;

Orientar a população sobre os procedimentos técnicos, funcionamento adequado dos equipamentos e serviços e sobre seus direitos como usuária.

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Vigilância Sanitária de Hospitais

Funções e metas

Cadastrar, licenciar e fiscalizar estabelecimentos hospitalares na área do município;

Diagnosticar a situação dos hospitais quanto ao grau de risco epidemiológico e monitorar a implantação e funcionamento das CCIH e programas de qualidade;

Monitorar os sistemas de destinação de dejetos e resíduos sólidos;

Analisar os indicadores de saúde e promover a correção dos problemas verificados;

Orientar a população e os prestadores desses serviços de saúde.

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Vigilância Sanitária de Hospitais

Os principais aspectos a serem observados na avaliação de estrutura, processo e resultado pela Vigilância Sanitária.

Na avaliação de estrutura, observar:

Alvará de utilização, projeto físico aprovado em conformidade com os requisitos exigidos pela legislação, como dimensões das áreas, fluxos, iluminação, ventilação, exaustão, número de leitos planejados, número de leitos operacionais, sistemas de abastecimento de água, limpeza dos reservatórios e caixas d’água, destinação dos dejetos e tratamentos, destinação dos resíduos sólidos, como abrigos, transporte e destinação final, vetores, condições de higiene e limpeza, etc.;

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Vigilância Sanitária de Hospitais

Na avaliação de estrutura, observar:

Os equipamentos existentes, se registrados no Ministério da Saúde, em conformidade com requisitos técnicos e finalidades, condições de funcionamento, manutenção, etc.

Recursos humanos existentes quanto a quantidade e qualificação por unidade, escala de médicos e de enfermagem para as unidades de internação, UTI, CC, CO, berçário, pronto-socorro, etc., e escala de pessoal de apoio, como lavanderia, limpeza e SND;

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Vigilância Sanitária de Hospitais

Na avaliação de estrutura, observar:

Meios de transporte: ambulância adequada, documentação, etc;

Existência de comissões como CIPA, de Ética Médica, de Revisão de Óbitos, CCIH, SCIH, etc;

O setor de registro de estatísticas (SAME) do hospital;

A existência e condições de funcionamento e conservação de geradores, caldeiras, etc.

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Page 122: Aula qualidade

Na avaliação de processo, verificar: Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos,

métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.;

Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.;

Vigilância Sanitária de Hospitais

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Page 123: Aula qualidade

Na avaliação de processo, verificar:

- Procedimentos de rotina como os executados pelos serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc.

Vigilância Sanitária de Hospitais

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Page 124: Aula qualidade

Na avaliação de processo, verificar:

Procedimentos de enfermagem quanto a materiais e medicamentos utilizados, formas de aplicação ou uso, cuidados com sondagem vesical, entubação orotraqueal, intracath, nutrição parenteral, etc;

Condições do almoxarifado, da farmácia ou dispensário de medicamentos, se há controle de estoque e de prazos de validade, condições de limpeza e higiene, armazenamento, etc;

Treinamentos realizados.

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Page 125: Aula qualidade

Na avaliação de resultados, analisar:

Número de leitos existentes; leitos operacionais; relatórios dos últimos três meses com número de internações por mês, taxa de ocupação, total de saídas (altas e óbitos), taxas de mortalidade geral, morbidade hospitalar, número de cirurgias realizadas e número de óbitos até o décimo dia após a realização das cirurgias, taxas de infecção hospitalar, número de doentes que contraíram infecção hospitalar e morbidade, etc;

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Page 126: Aula qualidade

Na avaliação de resultados, analisar:

A absorção pelos prestadores das recomendações e exigências técnicas feitas pela Vigilância Sanitária nas visitas sucessivas;

A incorporação por parte dos prestadores de programas de controle e garantia de qualidade;

O percentual anual de orientações realizadas, multas aplicadas, apreensões de produtos, interdições de alas ou dos estabelecimentos, dentre outros.

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Page 127: Aula qualidade

Na avaliação de processo, verificar: Condições de esterilização e desinfecção – procedimentos,

métodos utilizados (físicos e/ou químicos), produtos e equipamentos empregados, controle de qualidade do processo, acondicionamento dos materiais, etc.;

Operacionalização da CCIH, relatório de indicadores, manuais de condutas, técnicas utilizadas nos procedimentos médicos, nas várias unidades, se dentro dos padrões científicos, em conformidade com a legislação, etc.;

Vigilância Sanitária de Hospitais

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Page 128: Aula qualidade

Na avaliação de processo, verificar: Procedimentos de rotina como os executados pelos

serviços de limpeza, desinfecção terminal e concorrente em todas as unidades do hospital; lavanderia; centro de esterilização de material; SND, etc.

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