auditoria_exame 2ª Época

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ISCTE-IUL – Instituto Universitário de Lisboa IBS – ISCTE Business School; Departamento de Contabilidade 1 de 11 Auditoria MESTRADO EM CONTABILIDADE 2014/2015 Exame – 2ª Época 07/01/2015

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ISCTE-IUL – Instituto Universitário de Lisboa IBS – ISCTE Business School; Departamento de Contabilidade

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Auditoria MESTRADO EM CONTABILIDADE

2014/2015

Exame – 2ª Época 07/01/2015

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ISCTE-IUL – Instituto Universitário de Lisboa IBS – ISCTE Business School; Departamento de Contabilidade

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PARTE 1 (5 VALORES)

PARA CADA UMA DAS AFIRMAÇÕES, INDIQUE COM “X” O SEU VALOR LÓGICO (V OU F), JUSTIFICANDO APENAS AS QUE

FOREM FALSAS. CADA QUESTÃO É COTADA COM 0,5 VALORES. EM CASO DE JUSTIFICAÇÃO INCORRETA SERÁ ATRIBUÍDA A

CLASSIFICAÇÃO DE 0,1 VALORES. EM CASO DE JUSTIFICAÇÃO INCOMPLETA SERÁ ATRIBUÍDA A CLASSIFICAÇÃO DE 0,25

VALORES.

N.º PROPOSIÇÃO V F JUSTIFICAÇÃO

1.

“Auditor” e “Revisor” são

designações alternativas para uma

mesma realidade.

2.

A atitude subsequente do auditor

perante a descoberta de fraude

depende da materialidade do ato

ilícito que lhe deu origem.

3.

O organograma da entidade auditada

integra, regra geral, o arquivo

permanente.

4.

A violação da asserção de

integralidade traduz a necessidade

de um ajustamento às contas da

entidade auditada.

5.

Uma reserva por limitação de âmbito

resulta sempre de uma imposição

por parte da entidade auditada.

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N.º PROPOSIÇÃO V F JUSTIFICAÇÃO

6.

O risco de deteção varia na razão

inversa do efeito conjugado dos riscos

inerente e de controlo.

7.

A dimensão da amostra varia na razão

inversa do risco de amostragem.

8.

Um ajustamento às contas anuais

traduz-se numa subvalorização ou

sobrevalorização do resultado líquido

do período.

9.

A subvalorização do rédito implica, no

indicador de performance EBITDA, um

impacto de igual magnitude e sentido.

10.

Durante uma contagem física de

inventários, o auditor recolhe prova

através do procedimento de

“indagação”.

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PARTE 2 (11 VALORES)

2.1. (6 VALORES)

A empresa ALFA, S.A. foi constituída em 2005 e dedica-se à comercialização de equipamentos informáticos.

A evolução da margem bruta das vendas tem sido, para os órgãos de gestão, uma preocupação. Assim

sendo, foi solicitado a uma empresa de auditoria que confirmasse os valores apresentados na tabela

seguinte.

N-2 % N-1 % N %

71. Vendas líquidas 1.800.000,00 100,0 2.100.000,00 100,0 2.400.000,00 100,0

61. CMVMC (1.170.000,00) (65,0) (1.512.000,00) (72,0) (1.896.000,00) (79,0)

Margem bruta 630.000,00 35,0 588.000,00 28,0 504.000,00 21,0

Durante o processo de auditoria foi possível recolher a seguinte informação:

1. As vendas de N-2 integram a fatura n.º3872, no valor de 150.000 €, emitida em 31 de dezembro

desse ano. As mercadorias, adquiridas ao custo por 105.000 €, só foram entregues ao cliente no final

de janeiro de N-1. Contudo, as mesmas foram integradas na contagem física realizada com

referência à data de corte de operações.

2. No final do ano N-1 foi integrado na contagem física de inventários um montante de 93.000 €.

Contudo, o valor correto, tal como evidenciado na fatura n.º832 do fornecedor, é de apenas 39.000 €.

3. Encontra-se por contabilizar a fatura n.º528 de determinado fornecedor, emitida em 20 de dezembro

do ano N, no valor de 135.000 €. As mercadorias deram entrada em armazém no dia 31 de dezembro

do ano N, embora não tenham sido consideradas na contagem física realizada no final desse ano.

4. Encontra-se em armazém um lote de mercadorias valorizado ao custo por 100.000 €. Contudo, a

antiguidade dos modelos dos equipamentos apenas permitirá a sua colocação no mercado por um

preço máximo de 40.000 €.

5. Ainda se encontra registado em inventários, tendo também sido considerado na contagem física

realizada no final do ano N, dez computadores que foram alocados às secções administrativas da

empresa. Estes equipamentos, avaliados em 2.000 € cada, têm uma vida útil estimada de 4 anos.

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PRETENDE-SE QUE:

A) (3,0 VALORES) PREENCHA A TABELA SEGUINTE NA QUAL EVIDENCIE A MARGEM BRUTA AUDITADA. APRESENTE

NOTA EXPLICATIVA E DEMONSTRATIVA DOS EFEITOS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS.

VALORES AUDITADOS

N-2 % N-1 % N %

VENDAS LÍQUIDAS

CMVMC

MARGEM BRUTA

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B) (3,0 VALORES) REGISTE, NO DIÁRIO ABAIXO, TODAS AS CORREÇÕES CONTABILÍSTICAS A REALIZAR DURANTE O ANO

N, NECESSÁRIAS AO APURAMENTO DOS SALDOS AUDITADOS EM 31 DE DEZEMBRO DO ANO N.

Nº R/A Descrição Débito Crédito Valor

NOTAS:

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2.2. (5 VALORES)

A empresa ANTUNES E QUARESMA, LDA foi constituída em 2012 e dedica-se à comercialização de bens

alimentares selecionados que são distribuídos exclusivamente em lojas “Gourmet”. Durante o processo de

auditoria, com referência a 31 DE DEZEMBRO DE 2014, o auditor documentou nos papéis de trabalho as

considerações expressas abaixo bem como um extrato do Balancete (valores expressos em euros) que serviu

de base ao início dos trabalhos.

CONTA DESCRIÇÃO SALDO DEVEDOR SALDO CREDOR

111 Caixa 5.000

121 Depósitos à Ordem – Banco Popular 280.000

511 Capital - Realizado 500.000

531 Prestações suplementares 100.000

55 Reservas 150.000

INFORMAÇÕES:

1. A contagem física evidenciou existir uma sobra de “CAIXA” no valor de 168 €. O tesoureiro informou

que a mesma servirá para colmatar eventuais quebras futuras.

2. A conta “CAIXA” inclui também $1.000 USD adquiridos no início de dezembro por 813 €. Sabe-se que

no final de 2014, a taxa de câmbio era a seguinte: 1 €= $ 1,31.

3. As prestações suplementares respeitam exclusivamente a um suprimento efetuado em 01 de

Dezembro de 2013 pelo sócio A, que detém 60% do capital social. Tal suprimento vence juros

semestrais e postecipados à taxa de 6%. O auditor pôde ainda verificar que o contrato de sociedade

é omisso relativamente às prestações suplementares e que a empresa adota a política de contabilizar

os referidos juros apenas quando procede ao pagamento.

4. Encontra-se também por registar a amortização anual de 50.000 € (bem como os respetivos juros)

relativa a um financiamento bancário de 250.000 € que a empresa tem junto do Banco Popular. A

taxa de juro anual efetiva fixada para este financiamento é de 8,75%.

5. Os juros dos depósitos a prazo reconhecidos na conta DEPÓSITOS À ORDEM têm sido contabilizados

pelo valor líquido, ascendendo o imposto retido pelo Banco (28%) a 735 €.

PRETENDE-SE QUE:

APRESENTE UM DIÁRIO NO QUAL EVIDENCIE AS REGULARIZAÇÕES CONTABILÍSTICAS NECESSÁRIAS PARA QUE A EQUIPA

POSSA APURAR OS SALDOS AUDITADOS. DEVE ASSUMIR, EM NOTA EXPLICATIVA, OS PRESSUPOSTOS QUE CONSIDERE

ADEQUADOS À COMPREENSÃO DAS SUAS OPÇÕES.

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Nº R/A Descrição Débito Crédito Valor

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NOTAS EXPLICATIVAS:

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PARTE 3 (4 VALORES)

1. (2,0 VALORES) “A EMISSÃO DE UMA OPINIÃO NÃO QUALIFICADA TRADUZ-SE SEMPRE NA NÃO MODIFICAÇÃO DO

RELATÓRIO DE AUDITORIA”. REFIRA-SE AO VALOR LÓGICO DA AFIRMAÇÃO ANTERIOR, ILUSTRANDO AS SUAS

OPÇÕES COM EXEMPLOS ADEQUADOS.

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2. (2,0 VALORES) DISTINGA “SISTEMA DE CONTROLO INTERNO” DE “SISTEMA CONTABILÍSTICO” E DIGA QUAL A

IMPORTÂNCIA DE CADA UM DELES NA AVALIAÇÃO E VALIDAÇÃO DO RISCO DE DETEÇÃO.