UNIDADE: SÃO PAULO (SP) - BRIGADEIRO CURSO: SERVIÇO SOCIAL

DISCIPLINA: FORMAÇÃO SOCIAL, ECONÔMICA, E POLÍTICA DO BRASIL

INTRODUÇÃO

Analisamos ao longo de nossa pesquisa os principais fatos ocorridos em nossa história, iniciando pelo período Brasil-

Colônia (1500-1822), abordado pela visão artística do pintor francês Jean-Baptiste Debret. Que através de suas obras

retratou cenas cotidianas do povo brasileira, dando destaque por cenas da escravidão, da simplicidade do povo, da beleza

natural das paisagens brasileiras e dos costumes indígenas.

Acompanhamos a chegada da Família Real ao país, no ano de 1808, caracterizada na figura de Carlota Joaquina e seu

temperamento forte. Décadas marcadas pela exploração dos colonizadores portugueses até a Constituição da República,

em 1891. Período marcado por grandes avanços científicos, tecnológicos, culturais e comportamentais, que contribuíram

para o desenvolvimento e modernização do Brasil e do mundo. Como por exemplo, o surgimento da TV, que é

considerada um dos meios de comunicação de massa mais influente e acessível à população.

Vimos que houve um grande investimento no desenvolvimento industrial na região Sudeste, principalmente na indústria

automobilística, no governo de Juscelino Kubitschek. E como resultado tivemos um grande êxodo rural do Nordeste, com

a população se deslocando da zona rural para a zona urbana. Na política, em especial, o país viveu uma delicada

transição, envolvendo a crise do populismo e a instalação da Ditadura, em 1964.

Assim sendo, exporemos como se deu a evolução do país desde sua colonização até a retomada da democracia. Uma

viagem ao passado, estabelecendo relação com as vertentes histórica, social, econômica e política. Os reflexos do

passado, dão origem e explicações a realidade do futuro.

BRASIL EM FORMAÇÃO

Primeiros retratos sociais, por Debret

Um grande exemplo de cores, formas e traços de origem

social que marcaram a trajetória do governo de Dom

Pedro I, foi o pintor e desenhista Jean Baptiste Debret,

nascido em Paris (1768). Suas obras formam um

importante acervo para o estudo da história e cultura

brasileira da primeira metade do século XIX. Detalhista,

Debret buscou retratar com o olhar de um viajante todos

os aspectos das cenas e regiões brasileiras.

Viveu 15 anos no Brasil, até 1831, onde organizou o

livro ilustrado Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil.

Onde apresenta diversas pinturas sobre o povo brasileiro,

paisagens, sociedade, cultura e arquitetura do Brasil.

Trata-se de um dos poucos registros dos usos e costumes

do Brasil nos primeiros anos do século 18.

O Brasil era famoso por um verão que durava o ano inteiro e

encontrava-se numa fase de grandes transformações desde a

chegada da Corte Portuguesa, em 1808. Essas considerações

levaram Debret a escolher o Brasil e a participar da chamada

Missão Francesa, que a serviço do governo português devia

realizar vários trabalhos artísticos e arquitetônicos, além de criar,

no Rio de Janeiro, uma academia de Belas Artes.

Desenhista atento às questões sociais, conferiu também

dignidade aos índios que retratou.

Outra curiosidade que teve um marco em seu momento, foi o

desenho da bandeira do Brasil com a cor verde e o losango

amarelo.

Já em idade avançada, Jean-Baptiste Debret faleceu em Paris no

dia 28 de junho de 1848.

Carlota Joaquina a princesa do Brasil

No filme Carlota Joaquina os autores procuram mostrar a verdadeira realidade em diferentes épocas do nosso lindo

Brasil. Respectivamente registra o início de nossa história através de muita exploração dos colonizadores portugueses.

E também nossa realidade nos dias atuais, que apesar da “Independência” continuamos sendo uma “colônia” e ainda

vivemos diante de muita exploração e preconceitos.

Durante a permanência no Brasil, a figura de Carlota

Joaquina vai ganhando contornos cada vez mais

caricaturais, a criança inteligente torna-se uma mulher

ninfomaníaca, histérica, ambiciosa, invejosa, mão de vaca

e homicida, desprovida de todas as qualidades que

mostrava no começo do filme.

Os brasileiros também são satirizados como puxa-sacos e

aproveitadores que servem aos caprichos da corte

portuguesa em troca de migalhas e falsos títulos de

nobreza.

Apesar da Independência continuamos colônia!!!

Dom João

D. João é o personagem mais bem desenvolvido. No início bobo e amedrontado pelas responsabilidades que é obrigado

a assumir, depois vai aprendendo a manejar as estruturas do poder e, em vários momentos, demonstra calma e

sagacidade para lidar com situações políticas difíceis e afastar os amantes de sua esposa.

A corte portuguesa

Desde cedo conhecemos a história do descobrimento e colonização do Brasil de uma forma muito benéfica para o nosso

país, o que na verdade é pura fantasia. Devemos estar cientes que não ouve respeito algum dos portugueses para com os

nativos aqui existentes e o filme Carlota Joaquina deixa claro o que estamos falando. Na verdade a corte portuguesa vê

o Brasil como refúgio, uma vez que estão assustados com a Revolução Francesa e as ameaças de Napoleão; sendo que

aqui teriam uma posição inversa. Lá refugiados e aqui sendo os mandantes, agindo com muita discriminação e

exploração dos índios e negros, etc.

Vemos que apenas colhemos os frutos dessas diferenças e maus tratos, do inicio da colonização, desde abusos até a

prostituição. Essas atitudes ficaram plantadas na mente das pessoas, que apesar de ver o Brasil como o país tropical e de

muitas riquezas, ainda tendem a olhar apenas as diferenças sociais.

De uma forma geral o filme mostra a verdadeira cara do Brasil, de ontem e de hoje, ou seja, os absurdos da vida

brasileira que deixa a sociedade estruturalmente injusta e incompetente, mostrando muita hipocrisia, autoengano,

submissão, destruição ambiental, hedonismo inconsequente, discriminação social e racial, cinismo, exploração,

violência institucional, ingenuidade, corrupção; e os conflitos se dão por meio das relações cotidianas, como entre

patrão e empregada, ou cliente e garçom. Uma questão de submissão existente deste o inicio da história.

“Ser um país desorganizado dá tanto ou mais trabalho do que ser um país sério”.

A Constituição de 1891

A Constituição de 1891 inaugurou a orientação da República no Brasil. Foi publicada no dia 24 de fevereiro daquele

ano e vigorou até 1932. Promulgada a 1ª Constituição Republicana assumiram o poder os Marechais Manuel Deodoro

da Fonseca e Floriano Peixoto.

Foi a diretriz do período chamado como República Velha, comandada por oligarquias latifundiárias, com uma

economia profundamente baseada no café e dominada pelos estados de São Paulo e Minas Gerais.

República Oligárquica

República Oligárquica (1894 – 1930), um dos períodos da República Velha. Floriano Peixoto deixa o governo e Prudente de Morais é eleito.Oligarquias - poder político concentrado num pequeno número de pessoas.A República Oligárquica se findou com a Revolução de 1930, marcando o início da Era Vargas.

Iniciou-se após a saída de Floriano Peixoto do poder, que não quis mais continuar na presidência e acabou sendo

substituído por Prudente de Morais, um grande cafeicultor paulista. Com a morte de Floriano Peixoto no ano seguinte, e

os desgastes gerados pelos diversos conflitos surgidos na época, fizeram com que os militares se afastassem do poder,

abrindo caminho para a ascensão das elites agrárias. A eleição de Prudente de Morais marca o início de uma nova

dinâmica política no Brasil, dominada pelas oligarquias.

Foi nesse período que surgiu a política café-com-leite. Café e leite eram os principais produtos produzidos em São Paulo

e Minas Gerais, respectivamente. Tal política se baseou no revezamento entre políticos destes dois Estados na presidência

do país. Isso era possível pelo fato destes estados serem os mais ricos do Brasil e os coronéis, grandes latifundiários,

tinham o direito de formar milícias em suas propriedades e combater qualquer levante popular.

Entre os motivos do fim da República Oligárquica, podemos citar o fortalecimento dos centros urbanos; a queda do preço

do café brasileiro, gerada pela quebra da Bolsa de Nova York, em 1929; e a insatisfação de empresários ligados à

indústria, que viam o governo não dar a devida atenção para a atividade industrial.

A Era Vargas

A Era Vargas é o nome que se dá ao período em que

Getúlio Vargas governou o Brasil por 15 anos

ininterruptos (de 1930 a 1945). Essa época foi um

divisor de águas na história brasileira, por causa das

inúmeras alterações que Vargas fez no país, tanto

sociais quanto econômicas.

Os fatos que marcaram a república velha foram a

sustentação da economia centrada no café, o

saneamento e a reurbanização do Rio de Janeiro, as

primeiras greves operárias, as novas imigrações de

europeus, italianos e japoneses, revoltas como a

Revolta da Chibata, a Revolta do Contestado e a

Guerra de Canudos.

Também houve a construção de ferrovias, usinas

hidrelétricas e redes telegráficas.

Fundação da TV Tupi – 1950, canal 3 – São Paulo

Os anos 50 constituíram um importante momento do

desenvolvimento da história do homem contemporâneo. Além

de prenunciar mudanças de comportamento e valores que

deixaram suas marcas.

Uma das inovações da época foi o surgimento da TV e que

ganhou seu espaço como importante fonte de informação.

No Brasil a primeira emissora de televisão foi a TV Tupi

(Difusora de São Paulo), fundada em 18 de setembro de 1950

por Assis Chateaubriand, o Chatô, um magnata das

comunicações. E antes mesmo de sua inauguração oficial, em

fase experimental, dando uma prévia da movimentação

política do momento, em 10 de setembro de 1950, realizou-se

uma transmissão de um filme em que Getúlio Vargas fala

sobre seu retorno à vida política.

Quando a televisão surgiu no Brasil nos dois primeiros anos

de sua implantação, a televisão não passou de um brinquedo

de luxo das elites brasileira.

O Brasil e mundo pós II Guerra Mundial

A década de 50 é conhecida como o período dos "anos dourados". Anos marcados por grandes avanços científicos,

tecnológicos e mudanças culturais e comportamentais. Os meios de comunicação encurtaram distâncias e propiciaram

a rápida circulação de informações. As cidades cresceram tornando-se metrópoles. Época do consumismo com a

procura de melhores condições de habitações, conforto, foi a era da busca do novo.

No Brasil as atenções se davam ao desenvolvimento do país, a superação dos problemas sociais, do atraso econômico e

cultural. Havia um conceito de renovação do posicionamento de vários setores da sociedade.

Os anos em que Juscelino Kubitschek governou o país foram de muita discussão cultural, com um estilo de vida mais

moderno. Era o tempo em que enceradeiras, liquidificadores, panelas de pressão, vitrolas e televisores, as grandes

novidades. Estes bens de consumo mudaram muito a vida dos brasileiros. Os movimentos feministas oriundos dos

EUA e os movimentos civis a favor dos negros também influenciaram os jovens brasileiros.

O agitado ano de 1968

O ano de 1968 foi marcado por acontecimentos significativos no Brasil e no mundo.

Nos Estados Unidos, dois importantes ícones da época foram assassinados: o candidato à Presidência dos EUA, Robert

Kennedy e Martin Luther King, um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros. Na

Tchecoslováquia, a “Primavera de Praga”, onde intelectuais reformistas do Partido Comunista Tcheco estavam

interessados em promover grandes mudanças na estrutura política, econômica e social. Na França, uma onda de protestos

estudantis colocava fábricas em greve e questionava o tom conservador daqueles tempos.

Nessa mesma época, o Brasil vivia uma delicada transição política envolvendo a crise do populismo e a instalação da

Ditadura, em 1964, onde os militares assumiram o poder e alegavam que o país era seriamente ameaçado por uma

revolução que envolveria a ação de estudantes, movimentos sociais e sindicalistas influenciados pelo comunismo.

No mês de março uma grande manifestação estudantil tomou as ruas do Rio de Janeiro para protestar contra a qualidade

de serviços prestados aos estudantes universitários. O país passou pelos dez meses mais tensos e convulsionados da sua

história. Logo em seguida, em maio, foi o auge de um momento histórico de intensas transformações políticas, culturais

e comportamentais que marcaram a segunda metade de século XX. As principais capitais do país, principalmente o Rio

de Janeiro, Brasília e São Paulo, em pouco tempo se tornaram praça de guerra onde estudantes e policiais se

enfrentavam quase que diariamente.

Em 26 de junho - a Passeata dos Cem Mil – mais de 100 mil pessoas marcharam pelas ruas do Rio de Janeiro exigindo

abrandamento da repressão. Foi um dos pontos altos do cenário político e social brasileiro em 1968. E ainda, ocorreu a

"Batalha da Maria Antônia", quando alunos da Universidade Mackenzie e integrantes do CCC invadiram o prédio de

filosofia da USP.

Os protestos também existiam em forma de música, com os festivais.

A juventude da época dividiu-se entre os “conscientes”, nos politizados que participavam das passeatas e dos protestos,

e os “alienados” que não se inclinavam por ideologias ou pela política.

As autoridades militares conseguiram desarticular uma reunião clandestina da União Nacional dos Estudantes, acontecida

na cidade paulista de Ibiúna. Cerca de 1.200 estudantes foram presos em Ibiúna (São Paulo), quando realizavam

clandestinamente o 30º Congresso da UNE (União Nacional dos Estudantes).  O presidente Costa e Silva aprova a lei de

censura de obras de teatro e cinema. É criado também o Conselho Superior de Censura. Também entra em vigor o AI-5

(Ato Institucional nº 5), que suprime as liberdades democráticas no Brasil. Com o AI-5, o Congresso Nacional é colocado

em recesso e vários parlamentares têm seus mandatos cassados.

Democracia

A democracia é “governo do povo para o povo”, e se opõe às formas de ditadura e totalitarismo. A principal característica

da democracia é a figura do povo como centro, isto é, os cidadãos têm direitos e deveres dentro da sociedade. E quando

as nações se depararam com o aniquilamento de seus direitos por imposição de regimes ditatoriais se fez necessário que a

sociedade se manifestasse.

Como pudemos observar nos fatos históricos do período, as manifestações em pró da democracia começaram a surgir em

diversos países do mundo, e muitas encabeçadas por estudantes. Temos por exemplo, o movimento estudantil na França,

onde jovens idealistas de classe média queriam modernizar as relações sociais que vigoravam na sociedade francesa por

meio da contestação da autoridade paterna coroada pelo Estado. E no Brasil os jovens lutavam contra as imposições da

ditadura. A juventude estava tentando exercitar a própria liberdade.

Êxodo rural

O deslocamento de pessoas da zona rural para a zona urbana ocorreu no Brasil a partir da década 60, durante o governo

de Juscelino Kubitschek, quando houve um grande investimento no desenvolvimento industrial das grandes cidades da

Região Sudeste. A abertura da economia para o capital internacional, diversas multinacionais, principalmente montadoras

de veículos, construíram grandes fábricas nas cidades de São Paulo (São Bernardo do Campo, Guarulhos, Santo André,

Diadema), Belo Horizonte e Rio de Janeiro. O resultado disso foi um grande êxodo rural do Nordeste. Os migrantes

nordestinos, fugitivos da seca do Nordeste e do desemprego foram em busca de trabalho e melhores condições de vida

nas grandes cidades do Sudeste.

Além da seca e do desemprego, a mecanização da produção rural, a qualidade de ensino e necessidade de infraestrutura e

serviços estão entre os fatores para esse fenômeno. As cidades que receberam esses migrantes, sem estrutura para este

aumento populacional, acabaram desenvolvendo diversos problemas em sua estrutura, provocando, na maioria das vezes

muitos problemas sociais.

Os empregos não eram suficientes e muitos migrantes partiram para o mercado de trabalho informal. Este processo

estendeu-se com força durante as décadas de 70 e 80. Como estas cidades não ofereceram condições sociais aos

migrantes, houve o esperado: aumento das favelas e cortiços, desemprego (muitos migrantes não tinham qualificação

profissional para os empregos) aumento da violência, problemas com saneamento básico, educação e saúde. O mesmo

ocorreu na construção de Brasília, no final da década de 1950, onde muitos migrantes do Norte e Nordeste do país

foram em busca de empregos na região, ocasionando um crescimento desordenado das cidades satélites e vários

problemas sociais.

Indústria Automobilística

O primeiro carro chegou ao Brasil, importado da França, em 1891.

Para desenvolver uma indústria nacional sólida, o presidente Juscelino Kubitschek criou o Grupo Executivo da

Indústria Automobilística (GEIA), responsável pela política de estímulos fiscais para implantar a indústria

automobilística no Brasil. No mesmo ano, foi inaugurada em São Bernardo do Campo a primeira fábrica de caminhões

com motor nacional. A partir daí, especialmente com a política automobilística a pleno vapor, o Sudeste cresceu a taxas

superiores às demais regiões do Brasil. Atualmente, a indústria automotiva representa mais de 5% do PIB do Brasil e

mais de 22% do PIB industrial.

Transformações Modernizadoras nas ultimas décadas

•Meios de transporte coletivo

Com o crescimento da cidade de São Paulo, a questão do transporte se tornou cada vez mais importante.

O primeiro meio de transporte moderno a chegar a São Paulo foi a ferrovia, em 1867, que

atravessou a cidade em algumas de suas regiões, iniciando a ligação da região central às áreas até

então distantes e inóspitas da cidade.

Outro meio de transporte importante foi o bonde, inaugurado em 1872 e que permitiu a expansão

de São Paulo, ao garantir uma ligação rápida (para os padrões da época) entre o Centro e os novos

loteamentos que eram criados nas regiões periféricas. Porém o bonde não conseguiria atender a

demanda de transportes da cidade de São Paulo por muito tempo.

Assim, surgiram as primeiras discussões sobre a implantação de um meio de transporte mais

moderno e inovador, o metrô. E em 1972 a primeira viagem de trem foi realizada, entre as estações

Jabaquara e Saúde. Atualmente, o metrô de São Paulo é composto por cinco linhas, transporta mais

de 3,3 milhões de passageiros por dia e integrando-se com a Companhia Paulista de Trens

Metropolitanos (CPTM), atende 22 dos 39 municípios que compõem a Região Metropolitana de

São Paulo. Em expansão, tem como objetivo atingir até 2018, 200km de extensão, o que

significaria quase triplicar a malha atual, que é de 74 km.

• Instituto Butantan

O Instituto Butantan, é um dos maiores centros de pesquisa biomédica do mundo, responsável por mais de 93% do total

de soros e vacinas produzidas no Brasil, entre elas, vacina contra difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e influenza

sazonal e H1N1.

Surgiu em 1898 na área da antiga Fazenda Butantan com o objetivo de produzir soro para a peste, o grande problema do

Brasil na época. A história do Instituto integra-se com a história da modernização do Estado de São Paulo. E seu

surgimento deveu-se a uma epidemia de peste bubônica no Porto de Santos. Temendo que a doença atingisse a capital

do Estado, o governo convocou o Instituto Bacteriológico para tentar resolver o problema.

Em Abril/2007, inaugurou a primeira fábrica de vacinas contra o vírus influenza, causador da gripe, na América Latina.

Com 10 mil metros quadrados ocupados por equipamentos de alta tecnologia, e terá capacidade anual de produção de

até 40 milhões de doses de vacina. A nova fábrica representa um passo inédito para a indústria nacional, uma vez que

grande parte dos equipamentos utilizados – como tanques, reatores e outros produtos específicos em diferentes etapas

de produção – foram desenvolvidos com mão-de-obra local, gerando conhecimento, inovação e desenvolvimento

tecnológico.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante todo o processo de análise da história pudemos observar como a formação social, econômica e política, foi

importante para o relacionamento e desenvolvimento humano. Desde a época em que Debret esteve no Brasil, suas obras

nos trouxeram imagens detalhadas de tempos sofridos, onde o homem não era humanizado e sim ferramenta de trabalho

na visão capitalista.

Outro olhar bem amplo que podemos analisar, foi o filme “Carlota Joaquina” onde nos permitiu conhecer um pouco mais

da Colonização do Brasil, a vinda da família real ao Brasil, a Revolução Francesa e o início do processo de

industrialização. Em seguida, conhecemos um pouco mais da vida política do país, analisando a Constituição de 1891 e

os interesses de São Paulo e Minas Gerais, grandes produtores de café. A Era Vargas que foi o principal marco de

mudanças e transformações para o Brasil. Os fatos que marcaram foram a sustentação da economia centrada no café, o

saneamento e a reurbanização do Rio de Janeiro, as primeiras greves operárias entre outras. A busca pela democracia, no

ano de 1968, onde os jovens lutavam contra as imposições da ditadura. A juventude estava tentando exercitar a própria

liberdade, fatos que contribuíram e foram resultados sobre a importância da formação social para um todo. E finalizamos

com as transformações modernizadoras das ultimas décadas, na realidade urbana atual.

Essa viagem ao tempo entre passado e presente teve sua contribuição necessária para entendermos os principais

fatos que formaram o nosso país. O Brasil de hoje e o de amanhã!!!