atps cont. gerencial_certo-2

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UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP CENTRO DE EDUCAÇÃO- PÓLO VITÓRIA-ES – DISTÂNCIA CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS PRODUÇÃO DE UMA LISTA DE VERIFICAÇÃO E UMA APRESENTAÇÃO DAS HABILIDADES REQUERIDAS DO CONTADOR GERENCIAL VITÓRIA 2015 SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................03

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Contab Gerencial-Trabalho

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Page 1: ATPS Cont. Gerencial_certo-2

UNIVERSIDADE ANHANGUERA – UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO- PÓLO VITÓRIA-ES – DISTÂNCIA

CURSO CIÊNCIAS CONTÁBEIS

PRODUÇÃO DE UMA LISTA DE VERIFICAÇÃO E UMA APRESENTAÇÃO DAS HABILIDADES REQUERIDAS DO CONTADOR GERENCIAL

VITÓRIA

2015

SUMÁRIO

INTRODUÇÃO .........................................................................................................03

1 EVIDENCIE A RELEVÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM

SUA ATUAÇÃO PROFISSIONAL...........................................................................04

1.2 Questões Sobre a Contabilidade Gerencial......................................................04

2 CONCEITOS FUNDAMENTAIS DOS CUSTOS E COMPORTAMENTO... .07

Page 2: ATPS Cont. Gerencial_certo-2

2.1 Definições de Custos............................................................................................07

3 RELEVÂNCIA DOS PROCESSOS E DAS ATIVIDADES NAS EMPRESAS, E

OS ATRIBUTOS NECESSÁRIOS À TOMADA DE DECISÃO...............................08

3.1 A Importância dos Processos para as Atividades Empresariais...........................08

4 ANALISAR DE FORMA SISTÊMICA, OS COMPONENTES DE CUSTOS DAS

EMPRESAS..................................................................................................................10

4.1 Quadro com os Principais Orçamento de uma Empresa Industrial......................10

5 CONCLUSÃO...........................................................................................................14

6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................15

INTRODUÇÃO

A contabilidade Gerencial é de grande importância para as empresas, pois é ela quem

fornece as informações ao processo decisório, a fim de definir o processo de identificação,

mensuração, acumulação, análise, preparação, interpretação e comunicação de informação.

Lembrando que a contabilidade gerencial fornece informações apenas para usuários

internos, administrador, gerente entre outros, para a fim de tomada de decisão. Explicando

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com mais clareza a contabilidade gerencial está direcionada unicamente para a administração

da empresa, a fim de buscar preencher informações econômicas e financeiras.

Com o decorrer do trabalho poderão ter mais conhecimento sobre a contabilidade

gerencial e, quais as suas principais funções dentro de uma empresa.

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1. EVIDENCIE A RELEVÂNCIA DA CONTABILIDADE GERENCIAL EM SUA

ATUAÇÃO PROFISSIONAL

1.2 QUESTÕES SOBRE A CONTABILIDADE GERENCIAL

A) Qual o Objetivo Principal da Contabilidade Gerencial?

Elaborar e interpretar relatórios que mensurem os resultados e auxiliam na tomada de

decisões, planejar, execução, e controle. Com a contabilidade gerencial fica fácil fazer a

identificação dos fatos contábeis e suas quantificações para estabelecer as diretrizes a serem

adotadas pelos administradores devem acompanhar passo a passo o cotidiano empresarial.

B) Quais os Três Macros conjuntos de Informações? Explicá-los?

O conjunto de Gerenciamento Contábil Global serve para satisfazer a alta

administração da empresa, de forma que possibilita ao administrador uma visão

conjuntural da empresa.

O conjunto de Gerenciamento Contábil Setorial serve para a demanda da média

administração, contendo informações mais detalhadas, que contém um elevado grau de

sinterização, tais informações podem apontar ao estabelecimento de contabilidade por

responsabilidade ou contabilidade divisional.

O conjunto de Gerenciamento Contábil Específico o qual fornece informações

detalhadas relativas as atividades operacionais, neste conjunto de informações inexiste

a visão de conjunto sendo as informações diretamente associadas a uma unidade e ou

setor específico.

C) Quais são os Objetivos dos Sistemas Contábeis em Termos Gerenciais?

Segundo Atkinson et al. (2000, p. 45), os objetivos dos sistemas contábeis em

termos gerenciais seriam:

Controle Operacional – Fornece Informação (feedback) sobre a eficiência e a qualidade das tarefas executadas.

Custeio do produto e do cliente – Mensura os custos dos recursos para se produzir, vender e entregar um produto ou serviço aos clientes.

Controle administrativo – Fornece informação sobre o desempenho dos gerentes e de unidades operacionais.

Controle estratégico – Fornece informações sobre o desempenho financeiro e competitivo de longo prazo, condições de mercado preferência dos clientes e

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inovações tecnológicas.

D) Onde Termina a Contabilidade Financeirae Começa a Contabilidade Gerencial?

Mas onde começa a Contabilidade Gerencial e termina a financeira, ou seja, conforme Iudícibus (1998, p.22), onde é o ponto de ruptura?

Os relatórios mais utilizados pela contabilidade financeira são: o Balanço Patrimonial, a Demonstração de Resultados, a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido, Demonstrativo de Fluxo de Caixa, Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos. A gerencial utiliza: orçamentos, relatórios de custos, relatórios de desempenho e outros facilitadores da tomada de decisão. Enquanto os primeiros possuem uma frequência regulamentada, anual, mensal, os últimos são elaborados de acordo com a necessidade da administração da entidade Padoveze (2000, p.31).

As informações geradas pela Contabilidade Gerencial, são utilizadas mais para

os usuários internos como funcionários e administradores. Já a Contabilidade

Financeira visa os usuários externos como os acionistas, os credores e os demais

interessados.

Entretanto, segundo Horngrenet al. (2000, p.2), a Contabilidade Gerencial é também

direcionada as partes externas, onde os administradores cada vez mais compartilham a

informação contábil com os fornecedores e clientes.

E) Enumerar dez Funções do Contador Gerencial?

a) Garantir que as informações cheguem às pessoas certas no tempo certo;

b) Fazer compilação, síntese e análise da informação;

c) Fazer planejamento perfeito com objetivo de se chegar a um controle eficaz, ou

seja, controlar as atividades da empresa;

d) Elaborar relatórios padrões para facilitar sua interpretação;

e) Avaliar e assessorar os gerentes e o presidente;

f) Organizar o sistema de informação gerencial a fim de permitir à administração ter

conhecimento dos fatos ocorridos e seus resultados;

g) Comparar o desempenho esperado com o real;

h) Pensar e planejar a administração tributária;

i) Elaborar relatórios para o governo e entidades oficiais;

j) Proteger os ativos da empresa;

k) Fazer avaliação econômica para tomada de decisões;

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l) Propor medidas corretivas a fim de melhorar a eficiência da empresa.

F. Quais as Características que o Contador Gerencial deve Apresentar?

Segundo Sérgio de Iudícibus (1987, p. 23) o contador gerencial deve apresentar

as seguintes características:

Saber tratar, refinar e apresentar de maneira clara, resumidas e operacionais dados esparsos, contidos nos registros da contabilidade financeira, de custos etc., bem como juntar tais informes com outros conhecidos não especificamente ligados à área contábil, para suprir a administração em seu processo decisório. Deve estar ciente de certos conceitos de microeconomia e observar as reações dos administradores quanto à forma e conteúdo dos relatórios. Deve ser elemento com formação bastante ampla, inclusive de conhecimento, senão das técnicas, pelo menos dos objetivos ou resultados que podem ser alcançados com métodos quantitativos.

E conclui dizendo:

Contador gerencial -este cargo ou função não existe, trata-se de atitudes, da formação, das características do contador com ‘mentalidade gerencial’. Pode ser o controlador da empresa, o contador de custos, o contador geral ou o diretor financeiro.

Já o International Federation of Accountants - IFAC conforme Padoveze (2000, p.28)

nos mostra uma nova característica:

Como um profissional que ‘... Identifica, mede, acumula, analisa, prepara, interpreta e relata informações (tanto financeiras quanto operacionais) para uso da administração de uma empresa, nas funções de planejamento, avaliação e controle de suas atividades e para assegurar o uso apropriado e a responsabilidade abrangente de seus recursos.

Crepaldi (1998, p.29) define as características do contador gerencial da seguinte

forma:

O contador gerencial deve esforçar-se para assegurar que a administração tome as melhores decisões estratégicas para o longo prazo. O desafio é propiciar informações úteis e relevantes que facilitarão encontrar as respostas certas para as questões fundamentais, em toda a empresa, com um enfoque constante sobre o que deve ser feito de imediato e mais tarde. É necessário que os contadores gerenciais ultrapassem a informação contábil para serem proativos no fornecimento, para Contab. Vista & Rev. Belo Horizonte, v.13, n. 2, p. 9-24, abr. 2002 10 suas equipes de administração, de dados pertinentes e oportunos sobre essas questões empresariais mais amplas.

O contador gerencial deve ter tecnologia sofisticada, com padrão de exigência

e, ser adepto a operações virtuais, desburocratizado, empreendedor, ter ao seu lado Página 6 de 15

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uma equipe de trabalho que transmite confiança, ser orientado para informação, auto

motivado, negociador, corajoso, consciente, altamente produtivo, democrático, saber

se comunicar com facilidade, ser comprometido com o sucesso da empresa e estar

sempre em processo de aprendizagem continuada.

2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS DOS CUSTOS E SEU COMPORTAMENTO

2.1 DEFINIÇÕES DE CUSTOS

Custos

Custo é a soma dos gastos incorridos e necessários para a aquisição, dos

procedimentos necessários para trazer os estoques. Compreende que todos os gastos

incorridos na sua aquisição ou produção, de modo a colocá-los em condições de serem

vendidos, transformados, utilizados na elaboração de produtos ou na prestação de

serviços. De modo geral os custos são ligados à área produção da empresa.

Custos Diretos (CD)

Os custos diretos têm a propriedade de ser perfeitamente mensuráveis de

maneira objetiva. Os custos são qualificados aos portadores finais (produtos),

individualmente considerados. Exemplo clássico de CD é sob consideração da

matéria-prima e mão-de-obra envolvida na manufatura.

Custos Indiretos (CI)

Os custos indiretos são apropriados aos portadores finais mediante o emprego

de critérios pré-determinados e vinculados a causas correlatas, como mão-de-obra

indireta. Tais custos são aqueles que apenas mediante aproximação podem ser

atribuídos aos produtos por algum critério de rateio

Custos Fixos (CF)

São os Custos que se alteram seja qual for o volume de produção, sendo as

despesas e custos fixos são aqueles que não sofrem alteração nem aumenta e nem

diminui. Estes custos são fundamentais para manter a atividade operacional, por isso

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são também denominados custos de capacidade. Assim, os custos são fixos dentro de

um intervalo relevante de produção ou venda, e podem variar se os aumentos ou

diminuições de volume forem significativos.

Custos Variáveis (CV)

São custos ou despesas variáveis proporcionalmente porque variam de acordo

com o nível de produção ou atividades.  É importante salientar que a variabilidade de

um custo que existe em relação a um denominador específico. Segundo Megliorini

custeio variável “É o método de custeio que consiste em apropriar aos produtos

somente os custos variáveis, sejam diretos ou indiretos.” (MEGLIORINI, 2007,

p.113).

Perdas

São bem ou serviço consumidos de forma anormal e involuntária. São

considerados não operacionais e não faz parte dos custos de produção dos produtos,

pois o material deteriorado por um defeito anormal e raro de um equipamento provoca

uma perda. São eventos econômicos negativos ao patrimônio empresariais, não

habituais e eventuais, tais como perdas com incêndios, obsoletismo de estoques etc.

Investimentos

São aplicações de algum tipo de recurso (dinheiro ou títulos) com a expectativa

de receber um retorno futuro maior do que foi aplicada, inclusive, a perda de uso desse

recurso durante o período de aplicação (juros ou lucros, em geral, em longo prazo).

Um exemplo comum de investimento é a compra de máquinas, equipamentos e

imóveis para a instalação de unidades produtivas como à compra de títulos financeiros

(letras de câmbio, ações).

Bases de Rateio

São a divisão proporcional que consiste em alocar os dados apurados em cada

uma das funções em que se deseja apurar custos. Tal base deve constituir-se de dados

que guardem estreita correlação com o custo, ou seja, o custo ocorre em condições

semelhantes aos dados da base. Exemplo claros de rateio são depreciação de

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máquinas, imóveis, automóveis entre outros.

Métodos de Custeio

Basicamente existe três métodos de custeamento, que são custeio por absorção

que é um método derivado da aplicação dos Princípios Fundamentais de

Contabilidade.  O Método de Custeio Direto, ou Variável, atribui para cada custo um

classificação específica, na forma de custo fixos ou custos variável. Já método do

custerio padrão é um custo pré-atribuído, tomado como base para o registro da

produção antes da determinação do custo efetivo.

3. RELEVÂNCIA DOS PROCESSOS E DAS ATIVIDADES NAS EMPRESAS, E

OS ATRIBUTOS NECESSÁRIOS À TOMADA DE DECISÃO

3.1 A IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS PARA AS ATIVIDADES EMPRESARIAIS

Após a leitura chegamos a conclusão que as informações têm-se tornado o principal diferencial competitivo nas organizações empresariais, sendo sua utilização de vital importância para sobrevivência e manutenção na realidade de toda e qualquer empresa. O processo de tomada de decisões tem como sua referencia e consulta as informações sobre o mercado, economia, comportamento, moda entre outros fatores determinantes para mudança e adaptação do produto ou serviço no mercado organizacional. Um conceito universal, genérico, válido para qualquer sistema físico, material, é o seguinte: Sistema é um conjunto de partes e componentes, logicamente estruturados, com a finalidade de atender a um dado objetivo. No campo empresarial, podemos dizer que: Sistema é um conjunto de funções logicamente estruturadas, com a finalidade de atender a determinados objetivos. Assim, podemos verificar que toda empresa é um sistema, um grande sistema, um macro-sistema. A empresa em si é uma estrutura estática. O que movimenta esta estrutura, o que lhe dá dinamismo, é o conjunto de seus sistemas de informações, ou seja, a gama de informações produzidas pelos seus sistemas, de modo a possibilitar o planejamento, a coordenação e o controle de suas operações. Já é do consenso geral, no mundo empresarial, que as informações compõem um dos maiores e mais valiosos ativos da empresa. Podemos afirmar que uma empresa será mais dinâmica, mais agressiva e mais atuante do que outras na medida em que possua melhores sistemas de informações e, evidentemente, pessoal de alta e média administração, capacitado e motivado a se utilizar destas informações para as suas tomadas de decisões. Necessário se torna recordar que gerente é a pessoa a quem pagamos para que tome decisões, sepossíveis acertadas. Quer dizer, o gerente deverá decidir, mesmo com a possibilidade de errar. Sua função é essa! Segundo o mesmo autor, tomar decisões implica correr riscos e maiores serão as margens de risco que o gerente corre, quanto mais alto ele estiver na estrutura hierárquica da empresa! Outro ponto importante a levar em conta é o que chamamos ciclo das atividades empresariais. De um modo bastante resumido, as atividades empresariais passam pelo

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seguinte ciclo: Funções estas que apenas podem ser adequadamente cumpridas SE houver coordenação. Além disso, existem áreas, em qualquer empresa, que se orientam basicamente para a execução, por exemplo, compras, produção, vendas, etc. Enquanto outras áreas chamam a si o comando das ações, que é o caso de planejamento e controle. Assim, entendemos como Sistemas Gerenciais de Informações aqueles que permitem adequando comando, controle e coordenação do ciclo gerencial. Uma decisão nada mais é do que uma escolha entre alternativas, obedecendo a critérios previamente estabelecidos. Estas alternativas poderão ser os objetivos, os programas ou as políticas em uma atividade de planejamento ou os recursos, estrutura e procedimentos em uma atividade organizacional. A tomada de decisões também envolve um ciclo e é fundamental a existência de informações apropriadas a cada uma das fases do ciclo. Apresentamos, abaixo, o ciclo de tomada de decisões: Muitas vezes poderá ser interessante ou mesmo necessário a utilização de modelos para a tomada de decisão. Os modelos nos permitem simular o que poderia ocorrer se determinadas variáveis viessem a acontecer. Como vimos, o controle nada mais é do que a contínua comparação entre os resultados obtidos e aqueles que eram esperados, induzindo que, se necessário, se proceda à correção de desvios porventura ocorridos. É indiscutível a importância das informações, em cada uma das fases do processo de tomadas de decisões. O fato de se poder contar com informações adequadas e oportunas é de importância capital para o sucesso da empresa e, em consequência, do gerente. Todo e qualquer sistema é constituído por dois grandes conjuntos de informações: as operativas e as gerenciais. Enquanto as informações operativas praticamente independem das pessoas (exemplo: temos de emitir uma Nota Fiscal, quando de uma venda, qualquer que seja o chefe do faturamento), as informações gerenciais são muito influenciadas pelas pessoas que ocupam posições gerenciais. Isso porque algo poderá ser muito relevante para o elemento A e não terá necessariamente a mesma importância se o responsável pela área for o elemento B. Os sistemas de informações gerenciais são, portanto, muito pessoais enquanto que os sistemas operativos de informações não o são. Quando formos desenvolver ou adquirir um sistema, em qualquer empresa, há que ter cuidados especiais para cada um destes níveis, principalmente ogerencial, procurando obter a participação de todos os níveis no projeto, desenvolvimento e implantação de cada sistema. Apenas a adequada participação garantirá o sucesso do sistema. O diferencial de competitividade. As informações e o conhecimento compõem recursos estratégicos essenciais para o sucesso de uma empresa. Há necessidade de adaptação da empresa no ambiente de grande ou pequena concorrência. O empresário deve ter claramente elucidados alguns conceitos para poder compartilhar, efetivamente, com os demais recursos humanos da sua empresa e, portanto, ter maiores possibilidades de mantê-la por um longo período, bastante competitiva. A integração de informações e conhecimentos. O sistema de informações designa a logística indispensável à realização do processo de informação, a qual não se reduz somente a informática, como poderia parecer inicialmente. Definimos o sistema de informação como o conjunto interdependente das pessoas, das estruturas da organização, das tecnologias de informação (hardware e software), dos procedimentos e métodos que deveria permitir à empresa dispor, no tempo desejado, das informações que necessita (ou necessitará) para seu funcionamento atual e para sua evolução. A vantagem diante da concorrência, utilizando a informação e o conhecimento. Quando uma empresa chega a constatar que o número de reclamações de clientes é muito elevado, que o seu pessoal não se interessa muito pelo seu própriotrabalho, que a mediocridade é o que se pode considerar da sua rentabilidade, ela não consegue perceber de maneira ampla nem as causas e nem as consequências

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disto. Fazendo uma análise das causas, partindo de um dês funcionamento reconhecido, podem se identificarem, de forma progressiva, aquelas que são inicialmente as mais superficiais e em seguida as mais profundas. Tem-se então encadeada a existência de problemas de comunicação e informação no coração da empresa. Esta colocação não é muito evidente na maioria das empresas, e para ser claramente entendida é importante ter uma abordagem diferenciada.

4. ANALISAR, DE FORMA SISTÊMICA, OS COMPONENTES DE CUSTOS DAS EMPRESAS

4.1 QUADRO COM OS PRINCIPAIS ORÇAMENTO DE UMA EMPRESA

INDUSTRIAL

Componentes do Orçamento

Componentes Finalidades

Orçamento Estático

É focada nos resultados de um

único plano, uma única atividade,

uma vez que ele é elaborado ele

não muda, fica estático, parado,

permanece sem alterações desde

seu princípio. Esse tipo de

orçamento não se ajusta a

mudanças.

Orçamento Flexível Serve para auxiliar a empresa a

calcular sua capacidade e assim

prever seus custos para vários

níveis de atividades. O orçamento

flexível somente torna-se eficaz

quando a empresa consegue

calcular o que cada empregado

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produz o que cada máquina ou

computador produz e o que cada

metro quadrado a fábrica produz,

assim os gestores conseguem se

preparar para o inesperado.

Orçamento Rolling ou Contínuo

Analisar naquele período que foi

elaborado o orçamento, o que deu

certo e o que deu errado e assim

projetar um novo orçamento a fim

de diferenciar o que deu errado,

contudo analisar detalhadamente

as receitas e as despesas para ter

base para a elaboração do período

futuro. O orçamento contínuo

cobre em torno de 12 meses, sendo

que se pode revisa-lo

mensalmente, trimestralmente e

semestralmente, resultando em um

orçamento mais claro e detalhado.

Orçamento Beyond Budgeting

Criar um ambiente de trabalho

favorável, com autogerenciamento

e uma cultura organizacional

vinculado com responsabilidade,

fornecendo assim uma cadeia de

motivação, produtividade e melhor

atendimento aos clientes da

empresa, isso requer liderança e

visão. O orçamento é projetado a

médio e longo prazo, em torno de

18 meses.

Orçamento Ajustado Seu objetivo é a organização obter

uma saída, uma alternativa

conforme o planejamento da

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quantidade da fabricação e vendas

ou de outras variáveis. O

orçamento fica modificado a partir

do orçamento inicial.

Orçamento Base Zero (OBZ)

Seu objetivo é examinar o custo-

benefício ou análise de evolução

de todos os processos, projetos e

atividades, iniciando da estaca

zero, foco nos objetivos e metas

dos gestores para uma estimativa

de vendas, fabricação e outras

peças orçamentárias, sendo assim,

o OBZ leva mais tempo para sua

elaboração e contrapartida conduz

a um resultado acertado.

Controle Matricial

Serve para controlar os custos da

organização, de tal forma como é

chamada, matricial, que são

analisados o orçamento através de

linhas e colunas, para assim estar

mais preparada para o mercado

competitivo.

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5. CONCLUSÃO

Concluímos que podemos observar no âmbito acadêmico, não são unânimes as

diversas opiniões sobre as existências fáticas da Contabilidade Gerencial. Neste

enfoque, ela é apresentada como relevante no papel assessoramento da gerência não

sendo, portanto, responsável pela decisão propriamente dita.

Também podemos ver que a contabilidade gerencial tem o controle interno e

encontra-se em busca de melhorar cada vez mais nas suas vendas, produtos e de

reduzir custos operacionais. Com o passar do tempo são criados métodos que auxiliam

o gestor tomar decisões para o melhores.

A Contabilidade gerencial tem como principio fundamental o controle interno e

com suas informações gerenciais quanto mais ágeis e confiáveis for, melhor será para

o gestor a uma tomada de decisões eficaz.

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6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MARION, José Carlos. Contabilidade empresarial. 14° ed. São Paulo: Atlas, 2008; 

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade básica fácil. 24. Ed. São Paulo: Saraiva 2003;

PADOVEZE, Clóvis Luis. Contabilidade gerencial: Um enfoque em sistema de

informação contábil, 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2011.

http://www.administradores.com.br/artigos/economia-e-financas/a-importancia-das-

informacoes-no-processo-de-tomada-de-decisoes/12714/

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