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ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA - AJES INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA – ISE ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR COM ÊNFASE NA DIREÇÃO, COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS NA CAPACITAÇÃO DE GESTORES ESCOLARES ROLIGREI SANTOS SILVA ORIENTADOR: PROF. ILSO FERNADES DO CARMO COLNIZA/2010

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ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA -

AJES

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA – ISE

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR COM ÊNFASE NA DIREÇÃO,

COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS NA CAPACITAÇÃO DE GESTORES

ESCOLARES

ROLIGREI SANTOS SILVA

ORIENTADOR: PROF. ILSO FERNADES DO CARMO

COLNIZA/2010

ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA -

AJES

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA – ISE

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR COM ÊNFASE NA DIREÇÃO,

COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

DESAFIOS A SEREM ENFRENTADOS NA CAPACITAÇÃO DE GESTORES

ESCOLARES

ROLIGREI SANTOS SILVA

ORIENTADOR: PROF. ILSO FERNADES DO CARMO

“Trabalho apresentado como exigência parcial para a obtenção do titulo de Especialização em Gestão Escolar com Ênfase na Direção, Coordenação e Supervisão escolar”.

COLNIZA/2010

ASSOCIAÇÃO JUINENSE DE ENSINO SUPERIOR DO VALE DO JURUENA -

AJES

INSTITUTO SUPERIOR DE EDUCAÇÃO DO VALE DO JURUENA – ISE

ESPECIALIZAÇÃO EM GESTÃO ESCOLAR COM ÊNFASE NA DIREÇÃO,

COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO ESCOLAR

BANCA EXAMINADORA

__________________________________________________

__________________________________________________

__________________________________________________

ORIENTADOR

Prof. Ilso Fernandes do Carmo

AGRADECIMENTOS

A Deus por sua infinita graça, que tem me ajudado dando sabedoria e força.

Aos meus pais, irmão e amigos pela compreensão e apoio.

Dedico este trabalho aos meus pais, irmãos e amigos. A todos muito

obrigado.

Ser professor hoje é viver intensamente o seu tempo, com consciência e sensibilidade.

Eles não só transformam a informação em consciência crítica, mas também formam pessoas.

( Moacir Gadotti)

RESUMO

Este trabalho é o resultado das pesquisas bibliográficas que fiz sobre o que é

gestão escolar e o papel do gestor, para que pudesse compreender a importância de se ter uma

formação especifica nessa área e no decorrer da pesquisa verifiquei o quanto foi gratificante.

O principal objetivo da equipe de gestão é melhorar o aprendizado dos alunos e

fazer da escola um espaço agradável para toda a comunidade.

Pois com essa experiência adquirida aprendi que fazer um trabalho de

qualidade é ser gestor democrático aberto a opiniões e sugestões. Ouvir os pais, os

funcionários os alunos e dividir responsabilidades são fatores essenciais para se fazer um bom

trabalho.

SUMÁRIO

Introdução ------------------------------------------------------------------------------------------------08

1 - Capítulo I - Referencial teórico --------------------------------------------------------------------09

1.1 - Gestão Escolar -------------------------------------------------------------------------------------09

1.2 - O papel do Gestor ---------------------------------------------------------------------------------20

2 - Capítulo II --------------------------------------------------------------------------------------------24

2.- Análise das modificações enfrentadas no cotidiano escolar pelos gestores -----------------24

Conclusão ------------------------------------------------------------------------------------------------ 30

Bibliografia -----------------------------------------------------------------------------------------------32

INTRODUÇÃO

Esse trabalho faz parte do curso de Gestão Escolar com Ênfase na Direção,

Coordenação e Supervisão Escolar ofertado pela Associação Juinense de Ensino Superior do

Vale do Juruena.

O presente trabalho é um relatório de pesquisa bibliográfica cujo objetivo é ter

um embasamento teórico dos conceitos de Gestão Escolar e fazer uma análise da mesma.

No primeiro capitulo relatarei sobre o que é Gestão Escolar, o que é ser gestor

e qual é o seu papel e da importância de capacitar e tornar-se um gestor competente, com

habilidades e compromisso para assumir uma responsabilidade.

No segundo capítulo se fará a análise da mesma mostrando as vantagens e as

desvantagens que um gestor pode ter e que qualidades e posturas deve ter para tornar

realmente em realidade o sonho e a esperança de muitos educadores alunos e comunidade.

Através das diferentes fontes de pesquisa, pude realizar um trabalho de

qualidade que deixou bem explicito sobre Gestão Escolar e percebi que essa tão almejada

educação de qualidade só será possível mediante ao engajamento e comprometimento de

todos que fazem educação.

CAPITULO I - REFERENCIAL TEÓRICO

1.1 GESTÃO ESCOLAR

Conforme LUCK (2008), a gestão escolar constitui uma dimensão

importantíssima da educação, uma vez que, por meio dela, observa-se a escola e os problemas

educacionais globalmente, e se busca abranger, pela visão estratégica e de conjunto bem como

pelas ações interligadas, tal como uma rede, os problemas mas que, de fato, funcionam de

modo interdependente.

Cabe ressaltar que a gestão escolar é uma dimensão, um enfoque de atuação,

um meio e não um fim em si mesmo, uma vez que o objetivo final da gestão é a aprendizagem

efetiva e significativa dos alunos, de modo que no cotidiano que vivenciam na escola,

desenvolvam as competências que a sociedade demanda, dentre as quais se evidenciam;

pensar criativamente analisar informações e proposições diversas de forma contextualizada;

expressar idéias com clareza, tanto oralmente, como por escrito; empregar a aritmética e a

estatística para resolver problemas; ser capaz de tomar decisões fundamentadas e resolver

conflitos, dentre muitas outras competências necessárias para a pratica de cidadania

responsável.

Portanto, o processo de gestão escolar deve estar voltado para garantir que os

alunos aprendam sobre o seu mundo e sobre si mesmo em relação a esse mundo, adquiram

conhecimentos úteis e aprendam a trabalhar com informações de complexidades gradativas e

contraditórias da realidade social, econômica, política e cientifica, como condição para o

exercício da cidadania responsável.

Segundo LUCK (2008), a idéia de gestão contém a concepção de coordenação

e de participação. A participação constitui um dos componentes indispensáveis da gestão,

particularmente quando ela é fruto do quadro de valores dos atores da instituição e da sua

atuação responsável. A diversidade da formas de formas de participação e a intensidade com

que ela é exercida correspondem ao grau de identificação e de comprometimento dos

integrantes com a missão e o projeto da instituição. A solidariedade, a reciprocidade e o

compromisso são valores que justificam a participação no processo de gestão. A formação dos

gestores da educação é um processo que quer qualificação e aperfeiçoamento continuados,

cuja eficácia do desempenho corresponde à missão, a propósito e metas definidos pela

instituição.

“Somente participar já é uma grande aprendizagem. Ao relator o próprio

trabalho, o professor precisa organizar as idéias e refletir sobre elas”. (Lininalva Queiroz,

de Salvador professora do ano em 2001, citada pela Revista do professor Nova Escola ,2004,

p. 41).

O presente trabalho insere-se nessa discussão. Traz como contribuição algumas

questões relativas a capacitação em gestão escolar, dos dirigentes e lideranças escolares na

perspectiva da formação continuada, com estratégica voltada para a melhoria da eficácia das

organizações escolares. A experiência de construção de uma proposta de capacitação a

distancia para gestores escolares em desenvolvimento por um consorcio de secretarias de

educação, como o apoio do Conselho Nacional de Secretarias de Educação (CONSED), foi o

elemento gerador das contribuições e reflexões que podem ser oferecidas a esse debate, tanto

no que tange à estratégia de capacitação em si, quanta ao seu uso como política para

impulsionar o projeto de melhoria a avanço das propostas de autonomia escolar com foco no

sucesso dos alunos.

Capacitação é a saída para dirigir novos caminhos e levar o conhecimento a

outros e ter autonomia para proporcionar um ambiente agradável e demonstrar confiança a

equipe de trabalho. Esta capacitação em gestão escolar torna o profissional melhor, tendo

mais consciência dos seu papel de gestor, deixando a comunidade escolar envolvida no

ambiente e confiantes.

A escola é uma instituição que deve estar comprometida com a vida social e

cultural para o desenvolvimento do cidadão crítico e posicionar e atuar na sociedade em que

vive. O profissional será movido pelo desafio constante ao desenvolver habilidades. Para

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haver mudanças na educação, é preciso que o gestor seja criativo e voltado para prática de

acordo com a realidade escolar.

O movimento pelo aumento da competência da escola exige maior

competência de sua gestão em vista dos que, a formação de gestores escolares passa a ser uma

necessidade e um desafio para os sistemas de ensino. Sabe-se que, em geral, a formação

básica dos dirigentes escolares não se assenta sobre essa área especifica de atuação e que,

mesmo quando estes profissionais a têm, ela tende a ser livresca e conceitual, uma vez que

esta é em geral, a característica dos cursos superiores na área social.

Segundo MACHADO (1999, p.29), recaem, portanto, sobre os sistemas de

ensino a tarefa e a responsabilidade de promover, organizar e até mesmo, como acontece em

muitos casos, realizar cursos de capacitação para a preparação de diretores escolares. Essa

responsabilidade se torna mais marcante quando se evidencia a necessidade de formação

continua, complementarmente a formação inicial, como condição para acentuar o processo de

profissionalização de gestores de modo que enfrentem os novos desafios a que estão sujeitas

as escolas e os sistemas de ensino.

É evidente que nenhum sistema de ensino, nenhuma escola pode ser melhor

que a habilidade de seus dirigentes. De pouco adiantam a melhoria do currículo formal, a

introdução de métodos e técnicas inovadoras, por exemplo, caso os mesmos n ao sejam

acompanhados de um esforço de capacitação dos dirigentes nesses processos. Essa

capacitação, aliás, constitui-se um processo aberto, de formação continuada e permanente.

Segundo a coordenadora de Gestão e professora universitária Francisca

Francirene Tomaz Parente, citada pela revista Gestão em Rede (Nov. 2008 p. 08), administrar

democraticamente o espaço escolar é uma atividade que exige comprometimento com o fazer

educacional. Assim sendo, a dimensão política da gestão escolar é a ação de conduzir um

projeto pedagógico comprometido com a formação do cidadão. O gestor escolar deve

conhecer as atribuições ou responsabilidades que correspondem aos cargos e às funções que

os servidores desempenham na escola, para poder conferir as diferentes tarefas a serem

cumpridas pelos grupos e equipes de trabalho sob sua coordenação. Aliás, todos devem

conhecer as normas da instituição em que se trabalha, ou seja, as definições de quais padrões

de comportamento são aceitas no grupo e que são compartilhadas por todos os integrantes.

A gestão democrática, conduzida e coordenada pelo gestor, é sustentada por

um projeto pedagógico, elaborado e executado por todos os envolvidos na comunidade

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escolar. Esse processo deve fundamentar-se nos princípios que garantam igualdade e

participação, de forma a incentivar e assegurar a mobilização, a participação de todos e de

cada um dos envolvidos, para possibilitar a expressão de suas idéias e sua discussão,

consideradas no momento da decisão coletiva.

Para a coordenadora de gestão e professora universitária Francisca citada pela

revista Gestão em Rede (2008), faz parte da rotina de qualquer escola a formação de grupos

de trabalho para executar diversas atividades importantes, integrados pelo esforço realizado

de forma conjunta. No grupo de trabalho são partilhadas informações e tomadas decisões, de

modo que cada um faça o seu trabalho individual com responsabilidade, para repercutir no

sucesso coletivo. Toda equipe precisa de um gestor para somar os esforços individuais que

resultarão em um nível de desempenho coletivo, de modo que as habilidades e os

conhecimentos de cada participante se complementam. A equipe deve saber por que existe e o

que deve fazer para cumprir seu objetivo. Deve existir, um plano de ação, afinal, ninguém

gosta de participar de algo que não leva a nada.

Na formação das equipes de trabalho os gestores devem considerar as aptidões

dos membros, a distribuição de papeis com promoção de diversidade, o compromisso com um

objetivo comum, o estabelecimento de metas especificas e a avaliação de desempenho com

sistemas de recompensa adequados.

São consideradas algumas iniciativas importantes dos gestores em educação;

proporcionar meios pelos quais os esforços individuais possam ser identificados; conversar

abertamente com as pessoas envolvidas; e formalizar os esclarecimentos necessários por meio

de um canal de comunicação veloz, preciso e democrático. As equipes existem para trocar

informações e canalizar esforços que são vitais para a realização de seu objetivo.

A coordenadora de gestão e professora universitária Francisca, in: Revista

Gestão em Rede (2008, p. 09), afirma que o gestor escolar deve fazer com que as pessoas

gostem de assumir desafios, resistam aos obstáculos, não percam seu foco e, realmente,

saibam o que poderão alcançar com seu trabalho. Um gestor, que trabalhe com equipe de alto

desempenho, garante a satisfação das pessoas que trabalham a sua volta e o cumprimento dos

objetivos pretendidos pela escola e pela comunidade.

Ao gerir os recurso humanos da escola, uma das competências, dos gestor

refere-se à promoção de cursos de formação continuada para seu pessoal, pressupondo a

quantidade de profissionais a serem capacitados, a definição de prioridade de cursos com

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estímulo à participação; a oferta de oficinas, seminários, ciclos de debates, a adoção de

estratégias inovadoras e uso da tecnologia adequada e a seleção de instituições competentes

pelo programa de formação continuada.

O objetivo escolar precisa possuir maturidade, adotar técnicas inovadoras e

instrumentos de gerenciamento para identificar desvios e redirecionar ações estratégicas, para

que possa assegurar e garantir o alcance de melhores resultados. Na gestão participativa por

objetivos, o foco das atenções dos gestores deve estar nas pessoas elas devem participar das

principais decisões da escola, tornando-se parceiras e responsáveis pela definição de

objetivos, metas alvos e resultados finais. A busca da participação das pessoas significa maior

comprometimento delas com os resultados da escola e com o sucesso das ações realizadas

pelos gestores.

De acordo com a coordenadora de gestão e professora universitária Francisca

Francisca in: Revista Gestão em Rede (2008), é papel do gestor escolar disponibilizar para a

equipe os meios e os recursos adequados necessários para a realização das atividades que

permitirão alcançar o objetivo estabelecido. O acompanhamento do desempenho e da

evolução dos esforços da equipe em direção ao seu objetivo deverá ser realizado de uma

forma que permita visualização, medição e acompanhamento ao longo do tempo, utilizando

recursos como gráficos, tabelas, etc.

Sabemos que não existe um modelo padrão para o gerenciamento das

atividades, pois as pessoas e situações são muito diversas entre si e esse é justamente o

desafio na rotina de gestão da escola: tentar relacionar o maior número possível de conceitos

aprendidos com as situações cotidianas, pois a sociedade humana é formada por pessoas, e a

cultura é constituída pelo comportamento dessas pessoas. Reconhecemos que a nossa cultura

é constituída no contexto das relações sociais onde o gestor escolar precisa considerar as

diferentes culturas que fazem parte da rotina escolar.

Alguns princípios devem nortear o trabalho do gestor para o desenvolvimento

das pessoas que convivem na escola, como a interação, a democracia, a liberdade pessoal e a

cooperação praticada no dia-a-dia com a equipe de trabalho; deve lembrar que valores não se

impõem, é pela sua vivencia que se transformam em princípios capazes de direcionar a prática

da escola.

O gestor deve desenvolver uma boa capacidade decisória, percebendo e

entendendo as diferentes alternativas, compreendendo a vida como um processo dinâmico,

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flexível e criativo no qual nossas ações representem não só uma dimensão individual, mas

uma dimensão muito mais ampla a do contexto em que vivemos.

Para Francisca in: Revista Gestão em Rede (2008, p.10), saber fazer bem tem a

ver com uma série de virtudes que caracterizam o gestor competente: sensibilidade para

conduzir pessoas, resolver conflitos, fazer encaminhamentos; determinação, firmeza,

eficiência, otimismo na execução do processo sob sua responsabilidade, diplomacia,

discrição, prudência nas parcerias, nos contatos com órgãos, entidades, empresas; serenidade

para resolver situações delicadas; seriedade, precisão, cautela, honestidade na definição,

aplicação e prestação de contas, disciplina e pontualidade na condução do seu trabalho, rigor

na cobrança de tarefas, e de horários das pessoas que administra;compreensão quando

situações especiais assim o requeiram a autenticidade e coerência entre o dizer e o fazer.

Enfim, participar é tomar parte, é fazer parte, é ser parte da iniciativa.

Segundo LUCK (2008), já e amplamente reconhecido que a qualidade da

educação se assenta sobre a competência de seus profissionais em oferecer para os alunos e a

sociedade, experiências educacionais formativas e capazes de promover o desenvolvimento de

conhecimentos, habilidades e atividades necessárias ao enfrentamento dos desafios

vivenciando em um mundo globalizado, tecnológico, orientado por um acervo cada vez maior

e mais complexo de informações e por uma busca de qualidade em todos as áreas de atuações.

Desenvolver continuamente a competência profissional representa um desafio a

ser assumido pelos profissionais, pelas escolas e pelos sistemas de ensino, pois essa se

constitui em condição fundamental da qualidade de ensino. Nenhuma escola pode ser melhor

do que os profissionais que nela atuam. Nem o ensino pode ser democrático isto é, de

qualidade para todos, casa não se apóie em padrões de qualidade e competência profissionais

básicas que sustentem essa qualidade. A busca da melhoria continua da educação passa, pois

pela definição de padrões de desempenho e competências de gestores escolares e em especial

de seus diretores, dentre outros, de modo a nortear e orientar o desenvolvimento da escola e

melhoria do seu trabalho educacional. Este é um desafio que os sistemas, redes de ensino,

escola e profissionais enfrentam e se tornam a ordem do dia nas discussões sobre melhoria da

qualidade do ensino.

Para LUCK (2008), a competência para o exercício de uma função ou profissão

pode ser vista sob duas óticas: a da função, profissão em si e a da pessoa a exerce-la em

relação à função profissão, competência é o conjunto sistêmico de padrões mínimos

necessários para o bom desempenho das responsabilidades que caracterizam determinados

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tipo de atividade profissional. Em relação a pessoa, é a capacidade de executar uma ação

especifica ou dar conta de uma responsabilidade especifica em um nível de execução

suficiente para alcançar os efeitos pretendidos. A competência envolver conhecimentos,

habilidades e atividades referentes ao objeto de ação, sem a qual ela é exercida pela prática do

ensaio e erro.

A definição de competências tem por objetivo estabelecer os parâmetros

necessários para orientar o exercício do trabalho em questão, assim como so estudos e a

preparação para esse exercício. Também constitui um sistema de avaliação de efetivamente do

trabalho realizado.

Todo e qualquer profissional desempenha um conjunto de junções, associadas

entre si, para cujo desempenho são necessários conhecimentos, habilidades e atividade

específicos articulados. A definição de padrões de desempenho focados nas competências é

uma condição fundamental para que os sistemas de ensino possam selecionar os profissionais

com as melhores condições para o seu desempenho, assim como orientar o contínuo

desenvolvimento do exercício dessas competências e realizar sua avaliação para orientar o seu

aprimoramento.

Compete ao diretor escolar, também ou ao pretendente ao exercício dessas

funções, adotar uma orientação voltada para o desempenho das competências desse trabalho.

O primeiro passo, portanto, diz respeito a ter uma visão abrangente do trabalho e do conjunto

das competências necessárias para o seu desempenho.

Em seguida deve estabelecer um programa para o desenvolvimento das

competências necessárias para fazer frete aos seus desafios em cada uma das dimensões de

seu trabalho. No caso de já estar atuando, cabe-lhe definir uma lista de competência para

poder avaliar diariamente o seu desempenho, como uma estratégia de auto-monitoramento e

avaliação.

Conforme LUCK (2008), gestão escolar é o ato de gerir a dinâmica cultural da

escola, afinando com as diretrizes e políticas educacionais publicas, para a implementação de

um projeto político pedagógico, compromissado com os princípios da democracia e com os

métodos que organizem e criem condições para um ambiente educacional autônomo soluções

próprias, na âmbito de suas competência de participação e compartilhamento tomada de

decisões conjunta e efetivação de resultados e auto controle acompanhamento e avaliação

com retorno de informações.

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Para LUCK (2008), a gestão escolar constitui uma dimensão e um enfoque de

atuação em educação, que objetiva promover a organização, a mobilização e a articulação de

todas as condições materiais e humanas necessárias para garantir o avanço dos processos

sócio-educacionais dos estabelecimentos de ensino, orientados para a promoção efetiva da

aprendizagem dos alunos, de modo a torná-los capazes de enfrentar adequadamente os

desafios da sociedade complexa, globalizada e da economia centrada no conhecimento. Por

efetividade entende-se, pois, a realização de objetivo avançados, em acordo com as novas

necessidades de transformação sócio econômico cultural mediante a dinamização do talento

humano, sinergicamente organizado.

Compete, pois, ao gestor escolar estabelecer o direcionamento e a mobilização

cultural capazes de sustentar e dinamizar a cultura das escolas, para realizar ações conjuntas,

associadas e articuladas, sem o que todos os esforços e gastos são despendidos sem muito

resultado, isto, no entanto, vem ocorrendo na educação brasileira, uma vez que se tem

adotado, até recentemente, a prática de buscar soluções tópicas, localizadas, quando, de fato,

os problemas são globais e inter-relacionados.

A gestão escolar constitui dimensão importantíssima da educação, uma vez

que, por meio dela se observa a escola e os problemas educacionais globalmente e se busca,

por uma visão estratégica e ações interligadas, abranger, tal como com uma rede, os

problemas que, de fato, funcionam e se mantêm em rede.

Cabe ressaltar que a gestão escolar é um enfoque de atuação, um meio e não

um fim em si mesmo. O fim último da gestão é a aprendizagem efetiva e significativa dos

alunos, de modo que, no cotidiano que vivenciam na escola, desenvolvam as competências

que a sociedade demanda dentre as quais se evidenciam: pensar criativamente; analisar

informações e proposições diversas de forma contextualizada; expressar idéia com clareza,

oralmente e por escrito, empregar a matemática e a estatística para resolver problemas, ser

capaz de tomar decisões fundamentadas e resolver conflitos.

O movimento pelo aumento da competência da escola exige maior

competência de sua gestão, em vista do que a formação de gestores possa a ser uma

necessidade e um desafio para os sistemas de ensino. Sabe-se que, em geral a formação básica

dos dirigentes escolares não se assenta sobre essa área especifica de atuação e que, mesmo

quando a têm, ela tende a ser livresca e conceitual, uma vez que esta é, em geral a

característica dos cursos superiores na área social.

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De acordo LUCK (2008), não se pode esperar mais que os dirigentes enfrentem

suas responsabilidades baseados em “ensaio e erro” sobre como planeja e promover a

implementação do projeto político pedagógico da escola, monitorar processos e avaliar

resultados, desenvolver trabalho em equipe promover a integração escola comunidade, criar

novas alternativas de gestão, realizar negociações mobilizar e manter mobilizados atores na

realização das ações educacionais, manter um processo de comunicação e diálogo aberto,

planejar e coordenar reuniões eficazes, atuar de modo a articular interesses diferentes,

estabelecer unidade na diversidade, resolver conflitos e atuar convenientemente em situações

de tensão, dentre outras responsabilidades.O trabalho de gestão escolar exige, pois, o

exercício de múltiplas competências especificas e dos mais variados matizes. A sua

diversidade é um desafio para os gestores. Dada, de um lado, essa multiplicidade de

competências, e de outro, a dinâmica constante das situações, que impõe novos

desdobramentos e novos desafios ao gestor, não se pode deixar de considerar como

fundamental para a formação de gestores, um processo de formação continuada, em serviço,

além de programas especiais e concentrados sobre temas específicos.

A gestão escolar é uma estratégia de intervenção organizadora e mobilizadora

de caráter abrangente e orientada para promover mudanças e desenvolver processos

educacionais, de modo que se tornem cada vez mais potentes na formação e aprendizagem

dos alunos. Como tal, ela envolve áreas e dimensões que, em conjunto, tornam possível a

realização desses objetivos.

Conforme LUCK (2008), para efeito de estudo, podemos organizar a gestão

escolar em dez dimensões, agrupas em duas áreas de acordo com sua natureza. Essas áreas

são as de organização e de implementação, agrupando dimensões próprias. As dimensões da

área de organização dizem respeito a todos aquelas que tenham por objetivo a preparação, a

ordenação, a provisão de recursos, a sistematização e a retro-alimentação do trabalho a ser

realizado. Elas objetivam garantir uma estrutura básica necessária para implantar os objetivos

educacionais e da gestão escolar. Elas não promovem os resultados desejados diretamente,

mas são imprescindíveis para que as dimensões capazes de fazê-lo sejam realizadas de

maneira mais efetiva.

Essas dimensões envolvem: 1 - a fundamentação conceitual e legal da

educação e da gestão educacional; 2 - o planejamento; 3 - o monitoramento e avaliação das

ações promovidas na escola e 4 - a gestão de seus resultados, de modo que todos as demais

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dimensões e ações educacionais sejam realizadas com foco na promoção da aprendizagem e

formação dos alunos, com qualidade social.

As dimensões da área de implementação são aquelas desempenhadas com a

finalidade de promover, diretamente mudanças e transformações no contexto escolar. Elas se

propõem a promover transformações das praticas educacionais de modo a ampliar e melhorar

o seu alcance educacional. (LUCK, 2008). As competências de implementação envolvem:

1 – gestão democrática e participativa, 2 – gestão de pessoas, 3 – gestão pedagógica, 4 –

gestão administrativa, 5 – gestão do clima e cultura escolar e 6 – gestão do cotidiano escolar,

com foco direto na promoção da aprendizagem e formação dos alunos, com qualidade social.

É importante ter em mente que essas áreas e dimensões da gestão escolar são

apresentadas separadamente apenas para efeito de estudo, uma vez que elas são de fato inter-

relacionadas e interdependentes, com maior ou menor intensidade, conforme a situação

envolvida. A sua efetivação no trabalho é, portanto intimamente encadeada e complexa.

Assim, uma determinada ação demandara a combinação de todas as dimensões de

organização e diversas dimensões de implementação. A sua aplicação deva ser entendida

como um processo dinâmico e interativo, pois, se isolada, pode representar o empobrecimento

das ações de gestão escolar. Cada uma delas tem importância como elemento de um processo

global de gestão.

Ao ter em mente uma visão de conjunto das dimensões de gestão escolar, cabe

ao diretor, ao coloca-las em pratica de forma integrada e interativa, ter em mente, também em

conjunto, os fatores internacionalmente citados como responsáveis pelo sucesso educativo das

escolas (SAMMONS, HILMAN e MORTIMORE, citados por FERRÃO et al, (2001), a

saber: I – liderança profissional; II – visão e metas compartilhadas pelos agentes educativos;

III – ambiente de aprendizagem; IV – concentração no processo ensino-aprendizagem; V –

ensino estruturado com propósitos claramente definidos; VI – expectativas elevadas; VII –

reforço positivo de atitudes; VIII - monitoramento do processo; IX – direitos e deveres dos

alunos; X – parceria família escola; XI – organização orientada à aprendizagem.lembrando

que nenhuma situação está além da nossa capacidade de lidar com elas.

Para que os gestores escolares apresentem pré-requisitos mínimos de

capacidade para a realização de seu trabalho, a fundação Lemann desenvolve, em parceria

com a Universidade Positivo, um programa de credenciamento de profissionais da educação

para o exercício da função de diretor escolar. Este programa visa a aplicação de exames que

18

possam avaliar em que medidas os candidatos a diretores detem conhecimento básicos que

lhes permitam desempenhar seu papel de forma competente, e assim colocar à disposição dos

sistemas de ensino estes profissionais.

A fundação Lemann é uma fundação de direito privado constituída em 2003 e

tem como promover ações para a melhoria da qualidade de ensino publico. Para tanto,

desenvolveu em 2003 o curso gestão para o sucesso escolar (GSE), on-line, destinado a

diretores de escolas publicas, para aprimorar o conhecimento destes profissionais em técnicas

de gestão escolar e estimular o uso pratico destas no dia-a-dia das escolas. O DSE foi

realizado por cerca de 600 diretores e escolas publicas dos estados de São Paulo, Santa

Catarina, Ceará e Tocantins. Os resultados alcançados foram medidos por meio de avaliações

externas, onde se observou o impacto positivo na aprendizagem dos alunos no ano letivo

seguinte ao da implantação do projeto.

Muito se tem debatido e já existem um grande consenso entre educadores e

gestores sobre os princípios da equidade e da inclusão. Mas, ainda é preciso enfatizar a

relação fundamental entre democratização escolar e a definição de padrões de qualidade do

ensino.

Embora muitos inadequadamente reajam à instituição de padrões de qualidade

para orientar o trabalho educacional, por considerarem uma restrição à liberdade didático

pedagógico do educador e de autonomia da escola, é importante reconhecer que, acima dos

vieses e olhares pessoais em educação está a determinação dos princípios educacionais pela

formação da aprendizagem.

Daí, a necessidade da equipe gestora e pedagógica das escolas discutirem e

estabelecerem o que representam estes padrões para a realidade de sua escola, de sua clientela

e para os resultados escolares que se pretende alcançar.

Segundo Luciano Coelho de Oliveira, orientador educacional escola Municipal

Antonio Carlos Jobim, Palmas, TO, citado pela Revista Gestão em Rede (Março 2008), o

papel do gestor e sua equipe pedagógica são de fundamental importância para que o projeto

alcance resultados com uma participação ativa, relatando as suas próprias ações como um

líder macro na unidade escolar, quando ocorrem reuniões com os lideres de sala e professores,

na condução de trabalhos com imparcialidade, e na criação de oportunidade a todos para

participar da gestão escolar, praticando de fato uma gestão democrática.

19

“não serei o poeta de um mundo caduco. Também não contarei o mundo futuro. Estou preso à vida e olho os meus companheiros. Estão taciturnos mas nutrem grandes esperanças. Entre eles, considero a enorme realidade. O presente é tão grande, não nos afastemos. Não nos afastemos muito, vamos de mãos dadas”. (Carlos Drummond de Andrade, citado por MAMEDES, 2005, p. 14).

Fazer gestão educacional é procurar produzir as condições necessárias para o

desempenho eficaz do sistema escolar. Portanto, fazer gestão educacional competente é

trabalhar com dados da realidade para organizar as ações de forma a atender às necessidades.

Uma escola autônoma e de qualidade, onde o saber veiculado oportuniza a todos a capacidade

de exercer com dignidade a cidadania, deve sem duvida, fazer parte de uma sociedade

amadurecida com sua consciência social através da luta pelos diretos da cidadania coletiva.

1.2 O PAPEL DO GESTOR

Conforme LIBÂNEO (2004), apesar de tantas vitórias, um dos maiores

desafios ser vencido ainda é a promoção da participação efetiva e total da comunidade. É

preciso adotar meios eficazes de esclarecimento às pessoas sobre a importância de sua no

gerenciamento da escola, tão fundamental para a sociedade para que elas se sintam

responsáveis também, se não pelo futuro da sociedade, pelo menos, pelo futuro das pessoas

mais próximas: filhos, parentes, vizinhos e amigos.

BARROSO (1996), afirma que a descentralização, a partilha de decisões no

interior da escola e o aumento da influencia dos pais no processo de tomada de decisões pode

permitir que pessoas competentes tomem decisões que favoreçam a aprendizagem, alem de

dar voz à comunidade nas decisões cruciais que dão suporte aos objetivos desenvolvidos em

cada escola.

É muito importante o gestor conhecer a realidade da escola. Ele precisa ser

articulador, mediador de todo o processo do trabalho em equipe. E0star, ora na frente como

líder, ora no meio e, no final, resgatando os que querem fugir ao compromisso. Assim, o

gestor líder precisa conseguir que todos os participantes da comunidade escolar acreditem na

sua importância, se sintam norteados, envolvendo-se no mesmo cominho. Saber lidar como

relacionamento humano na escola é tarefa do gestor, que deve buscar contribuições que

aperfeiçoem o trabalho em grupo. Os envolvidos precisam acreditar no trabalho uns dos

outros.

20

PARO (1996), distingui dois conceitos básicos para administração escolar: a

racionalização dos recursos e a coordenação do esforço coletivo em função de objetivos. E,

ainda segundo LUCK (2006, p. 08), “a gestão não deprecia a administração, mas supera as

suas limitações de enfoque dicotomizado, simplificado e reduzido, para atender às exigências

de uma realidade cada vez mais complexa e dinâmica”. A expressão “gestão escolar, usada

para designar a direção escolar, a equipe técnico pedagógico, ou mesmo o diretor, abrange o

gerenciamento do todo escolar.

É possível ter, então, no ambiente escolar, desde a gestão realizada por uma

equipe, passando por órgãos colegiados grêmio estudantil, conselho escolar, associação de

pais e mestres, de professores, de funcionários e outros até à gestão da sala de aula, pelo

professor, que se torna um gestor pedagógico.

É importante destacar um papel especial do diretor escolar na orientação da

programação do processo ensino aprendizagem na sala de aula. Afinal, é esse o espaço em

que o aluno passa a maior parte do tempo escolar, e onde é feita a orientação básica sobre

como aprende e o que aprende. Portanto, conclui-se que pouco o diretor pode fazer para que a

escola promova a melhoria da aprendizagem do aluno, senão mediante atuação de liderança

realizada a partir do conhecimento de cada um dos seus espaços e processos. Não faze-lo

representa deixar de fazer o que é mais importante da gestão escolar, e sua função fim:

contribuir para a melhoria da aprendizagem alunos.

Considerando que liderança pressupõe conhecimentos não se pode pensar em

líder que não esteja por dentro do trabalho dos liderados, que não conheça as sua praticas e a

partir desse conhecimento procure promover a melhoria continua (LUCK, 2008). Em vista

disso, a presença do diretor na sala de aula, observando o desenvolvimento da classe, e

verificando como os alunos reagem às orientações dadas pelo professor, torna-se fundamental.

Para LUCK (2008), a tomada de decisões é o centro de organização e do

processo de administração, e todas as demais funções da administração: o planejamento, a

estrutura organizacional, a direção, a avaliação estão referidas no processo eficaz de tomada

de decisão. Ou seja , a gestão é a atividade pela qual são mobilizados meios e procedimentos

para atingir os objetivos da organização, e envolvendo os aspectos gerencias e técnico-

administrativos. A direção é um princípio e atributo da gestão, mediante a qual é canalizado o

trabalho conjunto das pessoas, orientando-as no rumo dos objetivos. Tais tarefas remetidas à

escola configuram a gestão escolar, onde assumem diferentes significados conforme a

concepção que se tenha dos objetivos da educação em relação a sociedade e à formação dos

21

alunos. Por exemplo, numa concepção, tecnicista e numa concepção democrática

participativa; concepção tecnicista; a direção é centralizada numa pessoa, as decisões vêm de

cima para baixo, bastando cumprir um plano previamente elaborado, sem participação dos

demais envolvidos.

Concepção democrático participativa: o processo de tomada de decisão se da

de forma coletiva e participativamente. A direção pode assim, estar centrada no individuo ou

no coletivo. O alcance dos objetivos almejados por uma escola, vai depender da concepção

que o diretor tem de gestão.

Segundo a LDBNº 9.394/96 um gestor faz a diferença em uma escola, para o

bem ou para o mal. Os gestores deveriam atuar como “professores de professores e “agentes

dinâmicos de mudanças”. A liderança educacional não é algo como um dom, é uma

habilidade que pode ser desenvolvida e exercida a cada dia e por qualquer profissional da

educação. Os estudiosos em liderança educacional afirmam e mostram o caminho para o

gestor deixar de ser “gestor de gabinete” e se tornar um líder capaz de inspirar confiança nos

professores e mudar a escola.

“precisamos contribuir para criar a escola que é aventura, que marcha, que não tem medo do risco, por isso recusa o imobilismo. A escola em que se pensa, em que se atua, em que se cria, em que se fala, em que se ama, se adivinha, a escola que apaixonadamente diz sim à vida”. (FREIRE, citado por MAMEDES, 2005, p. 20).

A construção da liberdade, o tornar-se mais gente, a ampliação das condições

pessoais para pensar, conviver e admirar, produzem retornos muito mais significativos do que

a mera remuneração financeira. O membro do conselho, por exemplo, usa seu tempo em

reuniões, de forma não remunerada, contribuindo na discussão coletiva, propondo melhorias

para a educação no escola e acompanha a elaboração, execução e avaliação do projeto político

pedagógico e outros aspectos da gestão escola. Este trabalho que realizam contribui para a

educação de mais qualidade de seus filhos e dos outros estudantes da escola. Estudos revelam

que uma educação básica de qualidade social é indispensável para uma sociedade justa e um

mundo humano.

Contribuir na construção de um futuro melhor é seguramente, um trabalho com

retorno mais significativo do que a mera remuneração financeira. Ao participar da luta pela

superação das desigualdades e das injustiças, da violência e da depredação da natureza,

construímos a qualidade de vida humana. É esse o espírito que move os participantes dos

conselhos, dos movimentos sociais e, até mesmo, das atividades mais significativas no

22

cotidiano de nossas vidas. È preciso tempo e não há remuneração imediata para a formação

pessoal e para o exercício da cidadania. Mas, sem isso, a vida humana perderia o seu sentido

radical.

A escola vivencia uma realidade onde se busca vencer o desafio de garantir o

acesso e a permanência do aluno, com sucesso, bem como a qualidade dos serviços prestados

por ela, visto que a sociedade esta cada vez mais exigente em relação à formação plena do

cidadão consciente, critica e participativo, em consonância com o que pauta a LDBNº

9.394/96. Assim, faz–se necessário que a escola esteja preparada para romper os paradigmas

criados à sua volta, uma vez que não há cidadania sustentável sem escola.

Segundo a LDBNº 9.394/96 a escola aberta para toda a comunidade, sem

discriminação, tende a ser um estimulo para o enriquecimento das relações entre professores e

alunos, pais e professores, filhos e pais, pais entre si, equipe gestora e comunidade local.

Assim, novas amizades e relações de sucesso vão surgindo, independente de idade, profissão

ou classe social dos seus freqüentadores. Por isso faz-se importante tal inserção no processo

educacional: o papel de todos, escola e família, é fundamental para a concretização dos

objetivos que norteiam a educação atual, uma vez que o grande desafio do sistema

educacional e dos educadores é fazer com que os alunos tenham sucesso no sentido global,

aprendendo a conhecer a fazer, a conviver e a ser, rompendo com as formas hierárquicas, mas

baseando-se no respeito, na autonomia e na responsabilidade.

23

CAPITULO II

ANÁLISE DAS MODIFICAÇÕES ENFRENTADAS NO COTIDIANO ESCOLAR

PELOS GESTORES

Analisando o desafio que os gestores escolares enfrentam na capacitação vejo

que terá fins lucrativos e é destas pessoas que a sociedade precisam, pessoa que provoca, que

querem fazer acontecer dar o melhor de si. A função da escola é de atender todos da

comunidade, enxergando com clareza que a finalidade da educação é a de promover a

inclusão social com objetivo de dar condições ao aluno de viver na sociedade e não na escola.

“Aprender é a única coisa de que a mente nunca se cansa, nunca tem medo e

nunca se arrepende”. (Leonardo Da Vinci, citado por SILVEIRA, 2007, p. 29).

O conhecimento se dá na medida em que o ser humano se apossa do universo e

o torna matéria viva, e somente a matéria viva é passível de movimento, de metamorfose e de

desenvolvimento. Assim, aprender não é apenas a informação, mas principalmente a

formação que visa sempre ao amadurecimento integral da individualidade em todos os seus

aspectos.

Segundo as autoras Estela Kaufman Fainguelernt e Kátia Regina Ashton Nunes

citados pela Revista Pátio (2004, p. 38), o papel fundamental da educação no

desenvolvimento das pessoas e da sociedade amplio se ainda mais neste novo milênio. Hoje

não se pode prescindir de indivíduos capazes de selecionar e processar informações de

maneira critica e criativa. Esse novo perfil de cidadão exige do educador um olhar mais

atento, uma reflexão sobre o processo educacional, buscando propostas que venham a

contribuir para o desenvolvimento integral do ser humano. Pensar em educação, atualmente, é

pensar na formação de pessoas, capazes de viver em uma sociedade em constate e rápida

transformação.

Um trabalho voltado para a formação de alunos mais criativos exige um

repensar sobre a organização da escola e seus componentes curriculares. É preciso dar uma

dimensão mais dinâmica ao ensino, possibilitar a criação de um ambiente para exploração e

construção de conhecimentos, abrir espaço par uma educação mais significativa e dialógica.

Durante todo o trabalho, deve procurar manter o melhor diálogo com os

interlocutores como objetivo de enriquecer a ação pedagógica e fornecer as transformações

que pudessem tornar a sala de aula um ambiente que encorajasse cada vez mais os alunos a

propor soluções, explorar possibilidades, levantar hipóteses, justificar seus raciocínios e

validar suas próprias conclusões.

A escola que queremos requer uma mudança urgente, porem serena, da cultura

escolar atual. E essa mudança cultural precisa repensar organização e a vivencia do tempo

nas escolas como elemento favorecedor, embora não determinante, de outras praticas mais

educativas. Transmitir conhecimento e qualificar resultados requer um tipo de tempo escolar

bem distinto de que se requer para acompanhar o desenvolvimento da personalidade do

aprendiz.

Muitas vezes os professores que são os principais agentes de mudança não é

convidado para tomar alguma medidas para tentar modificar as estruturas temporais nas

escolas e em algumas experimentações, não se sentiram parte do processo, mas sim objeto

dele, o que demonstrou a necessidade de refletir e modificar a jornada do docente. A jornada

dos professores envolvidos em experiências realmente educativas deve consistir não apenas

em transmitir conhecimento e controlar os alunos. Por outro lado, os professores também

encontram mais motivação para planejar ensinar e avaliar os rendimentos dos alunos.

“Só fazemos melhor aquilo que repetidamente insistimos em melhorar. A

busca de excelência não deve ser um objeto. E, sim um hábito”. (ARISTÓTELES in: APOSTILA,

2003, p. 1).

O objetivo da educação publica é, portanto promover autonomia. Educar

homens e mulheres autônomos é garantir a emergência de subjetividades criticas sobre o pano

de fundo de uma tradição cultural gerada pela linguagem e pelo trabalho o que só é possível

pelo desenvolvimento de competências para se apropriar de conteúdos e da capacidade de

tomar postura critica frente a eles.

25

O juízo crítico se desenvolve mais pela forma, como se ensina do que pelo

conteúdo do que se ensina.

Conforme Martin Heidegger in: Revista Carta na Escola (2007 p. 47)

“cuidar, arcar com a responsabilidade pelo mundo ou para com a existência, em termos gerais, é o modo de ser essencial de nossa humanidade. Restaurá-lo e fortalecê-lo me parece ser os principais desafios de educação atual. Permeando a educação formal está, então a construção de uma ética fundamental e o desenvolvimento de uma educação existencial originaria. Já ouvi muitos educadores perguntarem sobre que mundo estamos deixando para nossas crianças. E ouvi outros perguntarem sobre que crianças estamos deixando para o mundo. Ambas inquietações se complementam. E ambas só podem ser respondidas, não com teorias, mas com exemplos. O mundo será o que fazemos dele agora. E nossas crianças seguirão o exemplo de nossas ações atuais.”

Portanto, se quisermos ser educadores, temos que tomar uma decisão sobre

uma questão fundamental: se amamos o mundo o bastante para assumirmos a

responsabilidade por ele.

Segundo GADOTTI (1997), não basta assumir uma responsabilidade. É

preciso dar conta dela e prestar contas para a sociedade do que é feito. Quando a escola se

propõe a promover a cidadania critica e competente em seus alunos, emerge como condição

natural para a realização desse objetivo, a construção de sua autonomia, processo por si só

pedagógico, em cuja expressão se articulam direitos e deveres. Quando, e à medida que se

constrói a autonomia da escola, os alunos aprendem, vivendo nesse ambiente, o espírito da

cidadania.

Para GADOTTI (1997), autonomia é um processo coletivo e participativo de

compartilhamento de responsabilidades, emergentes do estabelecimento conjunto de decisões.

Não se trata, na efetivação desse processo, de a escola ser autônoma para alguém, para algum

grupo, mas de ser autônoma com todos, em nome da sociedade, desse modo caracterizando-se

como gestão democrática, isto é, uma gestão compartilhada e participativa. A gestão

democrática implica a participação de todos os segmentos da unidade escolar, a elaboração e

execução do plano de desenvolvimento de escola, de forma articulada, para realizar uma

proposta educacional compatível com as amplas necessidades sociais.

Quando falamos de autonomia escolar, podemos ser levados ao erro de

acreditar que a escola pode resolver seus próprios problemas sem precisar de ninguém. Isso

não é verdade. Se fosse, a escola não precisaria do governo, nem da comunidade para realizar

o seu trabalho.

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Os gestores escolares devem acreditar no sucesso escolar, mostrando capaz de

ultrapassar limites de aprendizagem e melhoria no ambiente escolar tendo autonomia para

exercer suas atividades, deixando toda a sociedade segura e confiante. Se, o objetivo é formar

cidadãos críticos e autônomos capazes de compreender deferentes situações cotidianas.

Emilia Ferreiro (1984, p.31) afirma: “Nenhuma prática pedagógica é neutra.

Todas estão apoiadas de certo modo de conceber o processo de aprendizagem”.

O trabalho no ensino baseia-se principalmente nas relações interpessoais com

os alunos e com os colegas, por isso as experiências emocionais são permanentes.

Segundo MARCHESI (2008), aborrecimento, alegria, ansiedade, afeto,

preocupação, tristeza, frustração são alguns dos sentimentos que os gestores vive no dia-a-dia

com maior ou menor intensidade e amplitude. Alguns gestores e professores conseguem fazer

predominar as emoções positivas em sua atividade profissional outros, ao contrario, sentem-se

oprimidos pelas exigências e pelas dificuldades de enfrentar-las, o que marca a prevalência do

desanimo e da amargura. Ás vezes, essa descrição é generalizada de forma desproporcional à

maioria dos gestores e professores. Assim utilizam-se descritores da situação dos docentes

com uma profunda carga emocional: estão impacientes, sentem-se desvalorizados ou sofrem

uma pressão continua dos alunos e de sua famílias.

Contudo, se em qualquer época histórica as emoções ocuparam um papel

relevante no mundo do ensino, nos tempos atuais sua importância é ainda maior. As

mudanças na sociedade e na família, as crescentes exigências sociais, a incorporação à escola

de novos coletivos de alunos que devem permanecer nela por mais tempo, o tipo de relações

sociais que se estabelecem entre os diferentes membros da comunidade dos objetivos do

ensino e as novas competências exigidas dos gestores e professores ajudam a compreender as

dificuldades de ensinar e as tensões emocionais que isso implica. Não são apenas as

conseqüências da sociedade multi cultural e da informação que provocam as tensões

emocionais dos gestores e professores. A violência da sociedade, a marginalização de

determinados coletivos e pessoas, as desigualdades sociais e a falta de recursos familiares e

pessoais também contribuem para que as relações dentro da escola sejam potencialmente mais

conflituosas. As dificuldades para assegurar uma boa convivência nas escolas e a existência

de maus-tratos tanto entre iguais quanto entre alunos e professores expressam essa situação,

que se complica de forma alarmante quando o funcionamento escolar está deteriorado.

27

Para MARCHESI (2008), é importante destacar que as emoções dos gestores e

professores expressam a interação com os alunos e com os colegas, mas dependente

igualmente das demandas e exigências do sistema educativo e das condições em que se

desenvolve seu trabalho. A realização entre a vida dos gestores e professores e sua profissão,

o compromisso pessoal na tarefa de ensinar e os riscos que os gestores deve enfrentar para

manter o sentimento de identidade profissional são fatores que precisam ser levados em conta

ao analisar suas emoções.

Se o trabalho dos professores é repleto de emoções, e se as emoções ocupam

um papel determinante na satisfação profissional dos gestores é necessário preocupar-se com

o seu bem estar emocional. È uma necessidade que decorre do próprio sentido da atividade

docente e da constatação de que a força da educação reside em grande medida no encontro, na

comunicação, na cumplicidade, nos projetos compartilhado, nas sensibilidades, nos êxitos

alcançados e na preocupação com os outros.

Conforme MARCHESI (2008), é difícil viver esses vínculos e emoções

experiências que conduzem À ação, mas que são ao mesmo tempo resultado da própria

atividade profissional sem que o professor ou seja gestor se sinta ele próprio satisfeito e sem

que viva, apesar dos inúmeros reveses a que esta sujeito, em um razoável equilíbrio

emocional. O bem-estar emocional é uma condição necessária para a boa atividade educativa.

É preciso sentir-se bem para educar bem, embora o bem estar emocional deva ser

acompanhado do saber e da responsabilidade moral para que a atividade docente alcance sua

maturidade.

A ação educativa não é simplesmente uma atividade técnica, que se pode

repetir sempre sem muita reflexão, nem uma ação desprovida de comunicação e contato

social. Exige, ao contrario, uma estreita e confiante relação pessoal entre o professor e os

alunos, a qual não pode desenvolver-se de forma satisfatória sem a consciência por parte dos

docentes dos objetivos que se pretende alcançar. O ensino supõe uma interação positiva entre

um professor e um grupo de alunos que não é livremente escolhida, como poderia ser a que se

estabelece entre um grupo de amigos. O mérito da atividade docente está em que essa relação

imposta, expressão das obrigações dos professores e dos alunos, converta-se em uma relação

construtiva na qual a competência, a confiança, o afeto e o respeito mútuo constituam seus

elementos principais.

Segundo MARCHESI (2008), apesar das tensões da profissão docente e do

desgaste emocional que ela implica, há muitos professores que mantêm o bom ânimo e a

28

dedicação continua. Possivelmente, não são tanto as gratificações de todo tipo que se podem

encontrar no ensino, mas sim a instituição, às vezes refletida e consciente, de que ensinar os

outros é uma tarefa que vale a pena, que se conecta ao mais nobre do ser humano e que nos

situa, situa os professores, no lugar adequado para promover o bem estar das novas gerações.

A algum modo, essa instituição revela o caráter moral da profissão docente e a necessidade de

descobrir seu valor e seu sentido para exercê-la com vigor e vivê-la com satisfação.

A consideração do trabalho docente como uma profissão moral adquire, dessa

perspectiva, toda a sua força motivadora e permite compreender como o esquecimento ou a

falta de cuidado com essa dimensão conduz à desmoralização dos docentes.

No entanto, o compromisso dos professores exige também preparação

profissional, competência para ensinar em diferentes contextos e a diferentes alunos,

sensibilidade diante das necessidades educativas dos alunos e preocupação com eles. Os

valores dos docentes adquirem sua maior relevância quando são acompanhados de

competência e de sensibilidade afetiva.

Para MARCHESI (2008), é difícil chegar a ser um bom professor quando não

se tem uma certa referencia moral na atividade educativa capaz de manter, orientar e, se for o

caso, retificar a ação educadora. Essa referencia ética no fundo não pode ser outra a não ser

contribuir para a formação e a felicidades de nossos alunos e, assim, ajudar na consecução de

uma sociedade com mais bem estar para as novas gerações.

Para isso, mesmo com algumas dificuldades os gestores e professores deverão,

de algum modo, talvez nem sempre, tentar ser felizes enquanto ensinam, por que somente

dessa forma encontrarão sentido em sua dedicação e conseguirão sobrepor-se às amarguras

que marcarão sua atividade docente.

Os gestores devem ter um forte componente moral, um compromisso ativo e

positivo com as novas gerações, contribuir para a felicidade dos alunos, manter o otimismo e

a esperança no futuro das novas gerações e da humanidade, não há remédio senão admitir que

o agente dessa atividade é o educador e este precisa sentir-se participe do projeto, e viver e

transmitir certa forma de felicidade em sua atividade docente.

Os gestores têm que se sentirem felizes com seu trabalho, gostarem do que

fazem e comprometerem-se para uma educação qualitativa.

23

CONCLUSÃO

Concluí que fazer uma capacitação em gestão escolar é compensador, pois a

partir daí o gestor terá mais conhecimento na área e assim poder transmitir esses

conhecimentos adquiridos com segurança e autonomia.

A escola que temos e que queremos precisa de pessoas capacitadas e

competentes para a formação de novos cidadão críticos e autônomos.

É papel do gestor escolar ser criativo, ter firmeza, eficiência, otimismo,

responsabilidade para conduzir pessoas, resolver conflitos, seriedade, precisão, cautela,

honestidade na definição, aplicação e prestação de contas, disciplina e pontualidade na

condução do seu trabalho rigor na cobrança de tarefas, e de horários das pessoas que

administra, compreensão quando situações especiais assim o requeiram e autenticidade e

coerência entre o dizer e o fazer.

Sei, porém, que não é uma tarefa fácil de se concretizar mas o gestor precisa

ser criativo e ter um vasto conhecimento buscando apoio com outros gestores de outras

entidades envolvendo a comunidade para que possa chegar a um ponto decisório.

Vejo que participar é tomar parte é fazer parte, é ser parte da iniciativa, por isso

que a qualidade da educação se assenta sobre a competência de seu profissionais em oferecer

para os alunos e a sociedade, experiências educacionais formativas e capazes de promover o

desenvolvimento de conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias ao enfrentamento dos

desafios vivenciados em um mundo globalizado tecnológico, orientado por um acervo cada

vez maior e mais complexo de informações e por uma busca de qualidades em todas as áreas

de atuação.

Com a realização desse trabalho aprendi muito a organizar as idéias, e lidar

com diferentes situações e que ser gestora é preciso ter em mente que deve estar ora na frente

como líder, ora no meio e, no final resgatando os que querem fugir ao compromisso. Assim, o

gestor líder precisa conseguir que todos os participantes da comunidade escolar acreditem na

sua importância, se sintam norteados, envolvendo-se no mesmo caminho. Pois saber lidar

com o relacionamento humano na escola é tarefa do gestor, que deve buscar contribuições que

aperfeiçoem o trabalho em grupo. E os envolvidos precisam acreditar no trabalho uns dos

outros.

Para mim ficou bem claro o que é gestão escolar e a importância de se

capacitar em gestão escolar pois é ferramenta para poder dar um passo com mais firmeza e

assumir uma responsabilidade que é direcionar uma equipe trabalho onde possa conquistar e

deixar-los envolvidos na mesma direção, com os mesmos objetivos, mostrando que nem

sempre é do jeito que a gente quer, é do jeito que a gente sonha, mas pode fazer acontecer,

buscar meios que venha pelo menos dar melhores condições de trabalho acreditando numa

educação de qualidade.

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REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

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