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CF_MOD_42_00 Página 1 de 35 Auditoria de manejo florestal realizada por: Estrada Chico Mendes, 185 Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil, 13400.970 Tel: +55 19 3429 0800 www.imaflora.org Relatório de Auditoria Anual 2018 do Manejo Florestal da: ASPEX Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G3 em Eunápolis - BA Data do resumo público: Relatório finalizado: 05 de janeiro de 2018 05 de janeiro de 2018 Data de auditoria de campo: 06 a 10 de novembro de 2017 Equipe de auditoria: Fábio Zanirato Clarissa Magalhães Coordenador de processo: Ellen Keyti Cavalheri Código de certificação: IMA-MF-0008 Emissão do certificado: 13 de abril de 2016 Vencimento do certificado: 12 de abril de 2021 Contato do empreendimento: Gleyson Araújo de Jesus Endereço do empreendimento: Rua Demétrio Couto Guerrieri, 285 - Centro - Eunápolis - BA Responsável pelo Manejo Florestal: Gleyson Araújo de Jesus Contato do Responsável pelo Manejo Florestal: [email protected]

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Auditoria de manejo florestal realizada por:

Estrada Chico Mendes, 185 – Caixa Postal 411 Piracicaba, SP, Brasil,

13400.970 Tel: +55 19 3429 0800

www.imaflora.org

Relatório de Auditoria Anual 2018 do Manejo Florestal da:

ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G3

em Eunápolis - BA

Data do resumo público: Relatório finalizado:

05 de janeiro de 2018 05 de janeiro de 2018

Data de auditoria de campo: 06 a 10 de novembro de 2017

Equipe de auditoria: Fábio Zanirato Clarissa Magalhães

Coordenador de processo: Ellen Keyti Cavalheri

Código de certificação: IMA-MF-0008

Emissão do certificado: 13 de abril de 2016 Vencimento do certificado: 12 de abril de 2021

Contato do empreendimento: Gleyson Araújo de Jesus

Endereço do empreendimento: Rua Demétrio Couto Guerrieri, 285 - Centro - Eunápolis - BA

Responsável pelo Manejo Florestal:

Gleyson Araújo de Jesus

Contato do Responsável pelo Manejo Florestal: [email protected]

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CONTEÚDO

SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................................................ 3

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................ 5

2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF .................................................................................... 5

3. PROCESSO DE AUDITORIA ..................................................................................................................... 7

3.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES .................................................................................................................... 7 3.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA DE CAMPO ..................................................................................................... 8 3.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DE AUDITORIA ...................................................................................................... 9

4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ....................................................................................11

4.1. ANÁLISE DE CONFORMIDADE DA DOCUMENTAÇÃO .....................................................................................11 4.2. TÓPICOS SOBRE PARTES INTERESSADAS ..................................................................................................11 4.3. CUMPRIMENTO DE RELATÓRIOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES (NCRS) ........................................12 4.4. SEGUIMENTOS DE NÃO CONFORMIDADES ANTERIORES ..............................................................................12 4.5. DESCRIÇÃO DE NOVAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) .......................................................12 4.6. OBSERVAÇÕES .......................................................................................................................................13 4.7. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ....................................................................................................................13

ANEXO I – Escopo do EMF .........................................................................................................................15

ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas.................................................................................17

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal ......................................................................19

ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação de grupo de produtores florestais .......................31

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SIGLAS E ABREVIAÇÕES

AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação

ADA Área Diretamente Afetada

APP Área de Preservação Permanente

ASPEX Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia

BA Bahia

BR Brasil

CDB Convenção sobre Diversidade Biológica

CERFLOR Programa Brasileiro de Certificação Florestal

CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção

COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)

COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social

DDS Diálogo Diário de Segurança

EPI Equipamento de Proteção Individual

EPS Empresa Prestadora de Serviços

ESALQ Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz

FAVC Floresta de Alto Valor para Conservação

FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço

FISPQ Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos

FM Manejo Florestal (Forest Management)

FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal

IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis

ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola

IMA Incremento Médio Anual

INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INSS Instituto Nacional do Seguro Social

IPEF Instituto de Pesquisa e Estudos Florestais

ITR Imposto Territorial Rural

IUCN União Internacional para a Conservação da Natureza

NA ou N/A Não Aplicável

NCR Relatório de Não Conformidade

NR 20 Norma Regulamentadora 20

NR 31 Norma Regulamentadora 31

NTFP Produtos Florestais Não-Madeireiros

OGM Organismos Geneticamente Modificados

OIT Organização Internacional do Trabalho

ONG Organização Não Governamental

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PCF Programa de Certificação Florestal

PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional

P&C Princípios e Critérios

PPF Programa Produtor Florestal

PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais

PREV Programa de Revegetação e/ou Enriquecimento da Vegetação

PTEAS Planejamento Técnico, Econômico, Ambiental e Social

RA Rainforest Alliance

RL Reserva Legal

S/A Sociedade Anônima

SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural

SESMET Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed Forest)

SP São Paulo

SSO Saúde e Segurança Ocupacional

STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais

UMF Unidade de Manejo Florestal

UFABC Universidade Federal do ABC

UNICAMP Universidade de Campinas

USP Universidade de São Paulo

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1. INTRODUÇÃO

O propósito deste processo de auditoria de monitoramento anual foi analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal da ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - G3, de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Além deste objetivo principal, esta auditoria visou também:

Uma análise das ações tomadas para resolver as não conformidades identificadas durante a auditoria anterior;

O tratamento de eventuais reclamações;

A verificação da eficácia do sistema de gestão com respeito ao alcance dos objetivos do cliente certificado;

O progresso de atividades planejadas visando a melhoria contínua;

O contínuo controle operacional;

A análise de quaisquer mudanças, e

O uso de marcas e/ou quaisquer outras referências à certificação. Este relatório apresenta os resultados dessa auditoria independente conduzida por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola). A seção 4 deste relatório descreve as evidências e conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento às normas da ABNT NBR 14789:2012 e às ações de seguimento solicitadas por meio das não conformidades identificadas. O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do Imaflora, que compreendem planejamento de auditorias, avaliações e decisões de certificação e manutenção de certificação, são de responsabilidade do mesmo, não existindo a subcontratação de nenhuma etapa. Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicas. Resolução de conflitos: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus serviços são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora ([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.

2. MUDANÇAS NA GESTÃO FLORESTAL DO EMF

O EMF não passou por mudanças significativas nos métodos silviculturais e de colheita florestal aplicados na sua UMF desde a última avaliação.

As tabelas a seguir descrevem e detalham o uso do solo nas áreas que compõem o atual

escopo do certificado:

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PPF Município

Áreas (ha)

Justificativa Produtor

Total Área de Produçã

o

Remanescentes

Recuperação

Outras Áreas

***

Titulação

Diferença 2017-

2018 * **

1 Belmonte Agropecuária Genebra

984,09 531,67 185,61 142,8 124,01 Próprio 0 -

77 Santa C. Cabrália

320,85 105,28 66,08 34,47 115,03 Próprio -0,01 -

103 Itagimirim Agropecuári

a Pedra Linda

334,06 234,74 - 27,93 71,4 Próprio 13,69

Atualização de áreas devido a medição

94/118

Mascote Arthur

Zichinelli e outros

840,53 193,62 436,32 2,94 207,65 Próprio 0,01 -

41 Belmonte

Fábio Souto

91,32 46,78 39,31 - 5,23 Próprio -19,34 Atualização

de áreas pelo CEFIR

72 Belmonte 284,42 152,25 96,64 - 35,53 Próprio 0,02 -

101 Itagimirim 385,77 240,31 27,73 42,42 75,31 Próprio -62,37

Atualização de áreas devido a medição

105 Eunápolis 269,09 136,95 16,93 74,47 40,73 Próprio 0,01 -

110 Eunápolis 236,43 124,41 75,2 - 36,82 Próprio 0,01 -

135 Canavieira

s 85,25 64,54 6,68 - 14,03 Próprio 26,84

Atualização de áreas

pelo CEFIR

58 Itagimirim Fernando Martins

1030,33 365,65 87,18 119,12 458,38 Próprio -1,78 -

116 Itagimirim Gransena 1796,52 490,6 145,32 133,98 1026,6

2 Próprio -17,29

Atualização de áreas devido a medição

95 Itagimirim Jair

Passamani 1046,82 628,16 95,38 116,71 206,57 Próprio -0,21 -

130 Guarating

a

Karla Macedo e

outros 1348,79 522,82 347,3 94,51 384,16 Próprio 0,02 -

60 Mascote Laurito Rigoni

944,42 549,22 70,01 128,47 196,73 Próprio 0,03 -

123 Belmonte Lustrosa 1214,65 502,01 207,98 55,99 448,67 Próprio 0,03 -

88 Itagimirim Robson Costa

238,9 147,87 13,37 8,52 69,13 Próprio 0,02 -

129 Guarating

a

Rogerio Macedo e

esposa 418,2 196,02 153,42 7,01 61,75 Próprio -75,19

Atualização de áreas devido a medição

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28 Santa C. Cabrália Ronaldo

Peixoto

586,83 427 111,99 12,85 34,99 Próprio -48,41 Atualização

de áreas pelo CEFIR

30 Santa C. Cabrália

724,48 453,92 199,53 - 71,04 Próprio 0 -

93 Mascote Waldemar Zichinelli

702,71 189,02 140,65 26,34 346,7 Próprio 0 -

82 Belmonte

Zanini Florestal

348,17 80,07 171,77 23,08 73,25 Próprio 0 -

87 Mascote 960,47 247,05 461,85 19,13 232,45 Próprio 0,01 -

91 Mascote 118,79 54,93 5,83 34,97 23,06 Próprio 0,01 -

Total 15311,8

9 6684,89 3162,08 1105,71

4359,24

- -183,9

-

* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação;

** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a conservação e

que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação;

*** Outras áreas: estradas, construções, cultivos agrícolas etc.

3. PROCESSO DE AUDITORIA

3.1. Auditores e qualificações

a) Análise de conformidade da documentação

Nome do auditor Ellen Keyti Cavalheri Atribuições do

auditor

Auditor líder no processo de

análise de conformidade da

documentação

Qualificações

Auditora líder, coordenadora de certificação florestal do Imaflora/Rainforest Alliance.

Licenciada em Ciências Agrárias e Engenheira Florestal formada pela ESALQ/USP,

representante da Rainforest Alliance em avaliações e auditorias de certificação.

Possui formação adicional em cursos de formação e atualização para auditores

promovidos pelo Imaflora/Rainforest Alliance e formação de auditora líder de sistemas

de gestão para o processo de certificação ISO 14.001.

b) Auditoria de campo

Nome do auditor Fábio Zanirato Atribuições do

auditor

Auditor líder

Qualificações

Engenheiro Florestal e Pós Graduado em Gerenciamento Ambiental pela

ESALQ/USP, com experiências profissionais voltadas a elaboração e execução de

projetos socioambientais na Amazônia, na implantação de técnicas de adequação

ambiental de propriedades e territórios tradicionais de comunidades quilombolas da

Mata Atlântica, implantação e execução de atividades voltadas à recuperação dos

recursos hídricos e também na elaboração de projetos e acompanhamento de

processos de licenciamento ambiental. Consultor do Imaflora/ Rainforest Alliance em

avaliações e auditorias de certificação FSC, possui formação adicional em curso de

ISO 14001:2004 (auditor líder) e CERFLOR (formação de auditores).

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Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do

auditor

Auditora social

Qualificações

Doutora em Planejamento e Gestão do Território na Universidade Federal do ABC

(UFABC). Mestre em Energia pela UFABC (Área Ambiente e Sociedade), SP.

Antropóloga pela UNICAMP, SP. Consultora especialista em programas de apoio à

implementação de gestão participativa e agendas socioambientais junto a instituições

dos três setores, com larga experiência em planejamento e gestão de projetos.

Experiência pregressa junto ao sindicalismo rural, tendo coordenado programa de

formação de dirigentes na Escola Sindical São Paulo. Já participou em mais de 40

processos de certificação florestal. Possui formação adicional em cursos de

atualização para auditores FSC e CERFLOR pelo Imaflora/ Rainforest Alliance e Lead

Assessor ISO 9001 : 2015.

3.2. Cronograma de auditoria de campo

Data Localização / sítios

principais Principais atividades

06/11/2017 Sede da ASPEX (Eunápolis/BA)

- Reunião de abertura

- Definição e planejamento da logística de campo

07/11/2017 PPF 88 (Itagimirim/BA)

- Conservação dos remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

- Entrevista a funcionários

PPF 95 (Itagimirim/BA) - Conservação dos remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

- Entrevista a funcionários

PPF 129

(Guaratinga/BA)

- Depósito de químicos

- Depósito de combustíveis

- Aplicação de herbicida pré emergente mecanizado

- Entrevista a funcionários

- Área de vivência

- Conservação dos remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

PPF 130

(Guaratinga/BA)

- Conservação dos remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

08/11/2017 PPF 77 (Santa Cruz

Cabrália/BA)

- Conservação dos remanescentes naturais

- Conservação de estradas e aceiros

Projeto SOS Vida

(Eunápolis/BA)

- Visita a projeto social

Escritório da empresa

de consultoria

(Eunápolis/BA)

- Análise documental

09/11/2017 Escritório da empresa

de consultoria

(Eunápolis/BA)

- Análise documental

- Reunião de consolidação

CF_MOD_42_00 Página 9 de 35

10/11/2017 Sede da ASPEX (Eunápolis/BA)

- Reunião de encerramento

Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: [22]

= número de auditores participando [02] multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita de

campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas [11]

A amostragem de campo seguiu a seguinte metodologia:

Classe (tamanho) Avaliação completa Monitoramento anual Recertificação

>10.000 ha X = y X = 0,8 * y X = 0,8 * y

1.000 – 10.000 ha X = 0.3 * y X = 0,2 * y X = 0,2 * y

100 – 1.000 ha X = 0.8 * √y X = 0,6 * √y X = 0,6 * √y

< 100 ha X = 0.6 * √y X = 0,3 * √y X = 0,3 * √y

X = número de membros a serem visitados e Y = número de membros do grupo certificado por classe.

O grupo é composto por 15 produtores e 24 propriedades sendo: 06 proprietários com área total

entre 100 e 1.000 hectares e 09 proprietários com área total entre 1.000 e 10.000 hectares.

Com isso a amostra mínima a ser avaliada será de:

- Entre 100 e 1.000 hectares:

X = 0,6 * ѵ06

X = 1,47 ~ 02 proprietários.

- Entre 1.000 e 10.000 hectares:

X = 0,2 * 09

X = 1,80 ~ 02 proprietários

Durante este processo de monitoramento foram visitados 05 membros do grupo certificado,

acima do mínimo exigido/ de acordo com o mínimo exigido, sendo 03 entre 100 e 1.000

hectares e 02 entre 1.000 e 10.000 hectares.

3.3. Descrição das etapas de auditoria

3.3.1. Análise de conformidade da documentação

Tem por objetivo realizar a análise da conformidade da documentação anteriormente enviada, em particular quanto a sua disponibilidade, organização e recuperação.

3.3.2. Auditoria de campo A auditoria de campo é realizada nas dependências do empreendimento para analisar a manutenção do desempenho ambiental, social e econômico do manejo florestal do empreendimento de forma a assegurar o atendimento dos requisitos do padrão ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais ao longo do período de validade da certificação. Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas:

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- Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de informações sobre o histórico recente, as atividades, o processo produtivo e detalhes sobre questões ambientais e sociais da operação florestal. - Seleção de locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho, selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, buscando-se a amostragem de diferentes prestadores de serviços, situações topográficas e operações, amostrando-se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e documentação em escritório. A composição da amostragem e a decisão de visitas da equipe nas diferentes áreas considerou a distribuição regional das unidades de manejo. - Consolidação parcial de equipe – no final de cada dia de trabalho foram efetuadas reuniões de equipe, presenciais ou por telefone, para análise dos dados observados, revisão de documentação (procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte. - Discussão interna e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação. 3.3.3. Processo de consulta a partes interessadas

Durante a auditoria de monitoramento anual são conduzidas entrevistas com trabalhadores

florestais e outras partes interessadas objetivando:

Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus objetivos;

Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais; e

Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento de evidências.

3.3.4. Tratamento de não conformidades anteriores e identificação de novas não

conformidades Durante a semana de auditoria foram levantadas evidencias para verificar as ações corretivas e preventivas implementadas para o atendimento de não conformidades aplicadas durante processos anteriores. Caso sejam identificadas novas não conformidades durante esta auditoria, o empreendimento deverá definir e implementar ações corretivas e preventivas para seu atendimento, dentro dos prazos especificados.

3.3.5. Comissão de certificação

Este relatório de auditoria de monitoramento anual passará pela avaliação da comissão de certificação para validação da decisão de manutenção ou não do certificado do empreendimento, tomada pela equipe do Imaflora.

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4. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS

4.1. Análise de conformidade da documentação Foram analisados os seguintes documentos disponibilizados pelo empreendimento certificado: - Acordo Coletivo - Auditorias internas - Avaliação pré-colheita - Casa da Floresta - Controle de Acidentes - Controle de Contatos ASPEX - Conversão - Derroga - Destinação de óleo - Entrega de RP - Fichas de filiação ao grupo - Guia Cem - Inventário e planejamento - Laudo de potabilidade - Licença Lwart - Mapa Comunidades - Monitoramento Social ASPEX - Monitoramentos Ambientais - NC - Partes Interessadas Planilhas Aspectos e impactos - PMF - RP - TA - Potabilidade - Procedimentos ASPEX - Procedimentos Veracel - Químicos - Sítios Arqueológicos - Sollum - Trabalhista - Treinamento - Uso de agentes biológicos - Uso Logo Aspectos de disponibilidade, organização e recuperação dos documentos examinados foram considerados adequados pelo auditor. Com fundamento no exame efetuado, concluiu-se pela conformidade da documentação

examinada.

4.2. Tópicos sobre partes interessadas

Durante o processo de consulta às partes interessadas, a equipe de auditoria recebeu comentários de trabalhadores e partes interessadas externas. Foram resumidos a seguir os principais itens identificados pela equipe de avaliação, descrevendo-se os encaminhamentos e eventuais resultados definidos pela equipe de auditoria.

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Projeto social

Comentário: O Grupo apoia o projeto há alguns anos, por meio de contribuição mensal, que é

muito bem-vinda. O projeto, que abriga crianças desnutridas, vítimas de violência doméstica ou

em condição especial, tem um gasto mensal muito alto em função da folha de pagamento e do

número de crianças. Seria muito importante se o Grupo pudesse aumentar um pouco o repasse

mensal ou mesmo adotar uma nova forma de contribuição, por “apadrinhamento de crianças”,

de forma que quando aumentar o número de crianças atendidas, aumente também o repasse

do mês.

Resposta Raiforest Alliance / Imaflora:

O Grupo realiza ações de Responsabilidade Social em três frentes: “Qualificação profissional”,

que visa oferecer “cursos de capacitação profissional, voltados à atividade rural”; “Educação”,

que visa a oferta de “apoio aos institutos educacionais na realização de ações educativas e na

disseminação de informações à população regional”; “Saúde”, que visa fornecer “apoio aos

institutos, legalmente representados, que ofereçam serviços de saúde à população regional”. O

projeto que atende crianças está inserido na terceira frente e recebe aporte fixo mensal, além

de apoios esporádicos em rifas e outras iniciativas. Há reconhecimento da relevância do projeto

na região de atuação das unidades de manejo florestal, sendo essa a única instituição que faz

esse trabalho. O tema da Responsabilidade Social é pauta de reuniões de gestão do Grupo,

existindo espaço para a proposição e diálogo sobre eventual melhoria no aporte financeiro

concedido ao projeto. Não foi verificada não-conformidade no tema.

4.3. Cumprimento de relatórios de não conformidades anteriores (NCRs) A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR aplicada durante auditorias anteriores. Para cada NCR solicitado são apresentadas as evidências de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. Falhas no cumprimento dos NCRs podem resultar na sua conversão para não conformidades maiores com prazo de cumprimento de três meses e risco de suspensão/cancelamento do certificado. A seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:

Categorias de situação Explicação

Encerrado A operação cumpriu satisfatoriamente o NCR.

Aberto A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente o NCR.

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertos a serem revisadas).

4.4. Seguimentos de não conformidades anteriores

Marcar caso não aplicável (não há NCRs abertas a serem revisadas ou todos os NCRs foram encerrados durante este monitoramento anual).

4.5. Descrição de novas não conformidades encontradas (NCRs)

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Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada entre algum aspecto do sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.

• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do

critério. Uma série de não conformidades menores em um requerimento pode ter um efeito

cumulativo e ser considerada uma não conformidade maior.

• Não conformidade Menor é uma não conformidade não usual, temporária ou não

sistemática, para a qual os efeitos são limitados.

4.6. Observações Observações podem ser aplicadas quando os estágios iniciais de um problema são identificados e não constituem uma não conformidade atual, mas podem se tornar uma não conformidade futura se ações não forem tomadas pelo empreendimento.

OBS 01/18 Referência ao padrão: FSC-STD-BRA-01-2014 V1-1 Padrão de Plantações

Florestais no Brasil – indicador 1.1. b)

Descrição das evidências encontradas: Embora o grupo e suas EPS tenham registros atualizados de

CAT, foi identificado que a interpretação utilizada pelo grupo sobre o conceito “lesão” do artigo 2º da Lei

Federal nº 6.367, possibilita divergências de interpretações sobre a necessidade de abertura da CAT,

para atendimento legal. Essa situação pode apresentar riscos para o grupo.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

OBS 02/18 Referência ao padrão: FSC-STD-BRA-01-2014 V1-1 Padrão de Plantações

Florestais no Brasil – indicador 4.2. a).

Descrição das evidências encontradas: O programa inicial de monitoramento de erosões realizado

pelo grupo data de 2012. Durante a auditoria, foram apresentados novos monitoramentos realizados em

2017, que concluem que as medidas de controle dos processos erosivos existentes nas fazendas não

vêm sendo tratados de forma eficaz e igualitária entre os membros do grupo. Apesar de apresentarem

cronogramas detalhados de execução e controle e de haver a recomendação técnica de metodologias a

serem utilizadas, observou-se que poucas medidas vêm sendo tomadas para a recuperação destas

áreas, principalmente em relação aos processos erosivos, que podem se agravar nos períodos chuvosos.

Observação: é recomendável que o EMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de

situações semelhantes no futuro.

4.7. Conclusões de auditoria

Com fundamento na análise da conformidade do manejo do EMF com relação aos princípios, critérios e indicadores, a equipe de auditoria recomenda:

Requisitos atendidos, manutenção da certificação recomendada.

CF_MOD_42_00 Página 14 de 35

Nenhum NCR aplicado.

Mediante aceitação dos NCRs aplicados abaixo:

Requisitos de certificação não atendidos.

NCR(s) não atendido(s); suspensão requerida.

Comentários adicionais: N/A

Problemas identificados como controversos ou de difícil avaliação:

N/A

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ANEXO I – Escopo do EMF (OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser verificadas pela equipe de auditoria).

Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:

Nome Legal do EMF: ASPEX – Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia

1. Escopo do certificado

Tipo do Certificado: grupo.

2. Informação do EMF

Zona Florestal Tropical.

Área certificada por tipo de floresta

- Natural 3.162,08 hectares

- Plantação 6.684,89 hectares

Margens de rios e corpos de água N/D quilômetros lineares

3. Classificação da área florestal

Área total certificada 15.311,89 ha

1. Total da área florestal no escopo do certificado. Total da área florestal no escopo do certificado

9.846,97 ha

a. Área de produção florestal 6.684,89 ha

b. Área florestal não produtiva 3.162,08 ha

- Áreas de proteção florestal (reservas) 3.162,08 ha

- Áreas protegidas sem operação de colheita e manejadas somente para produção de NTFP ou serviços

0,00 ha

2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 4.359,24 ha

4. Espécies e taxa sustentável de colheita

Nome científico Nome comum / comercial Safra atual (2015)

Safra projetada para o próximo ano

Eucalyptus grandis e Eucalyptus urophylla

E. urograndis 425.575 m3 189.838 m3

Total 425.575 m3 189.838 m3

Total estimado de produção anual de toras 425.575 m3

Total estimado de produção anual certificada (produtos NTFP): N/A m3

Lista de produtos NTFPs certificados: N/A m3

1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.

Certificado de grupo: lista de membros do grupo, se aplicável.

UMF

Nome/Descrição

Área Tipo de Floresta Localização

Latitude/Longitude1

Unidade de Manejo Florestal composta por diversas fazendas no Extremo Sul do estado da Bahia

15311,89 ha Plantação florestal. 16° 20' 6,881" S

39° 26' 32,218" W

CF_MOD_42_00 Página 16 de 35

5. Trabalhadores

Número de trabalhadores (incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários):

Número total de trabalhadores: 42 trabalhadores

Do total de trabalhadores acima: 41 homens 01 mulheres

Número de acidentes graves 00

Número de fatalidades 00

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ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas

Lista de funcionários do EMF

Nome Cargo/função Contato Tipo de

participação

Aroldo Trindade Trabalhador rural

(PPF 88) Não disponibilizado

Entrevista

Cleber Almeida da Silva Encarregado

(PPF 95) Não disponibilizado

Entrevista

Glayson Araújo de Jesus Presidente

Executivo -

ASPEX

[email protected]

(73) 9 9191 3351

Entrevista

Joselito Jesus de Oliveira Trabalhador rural

(PPF 129) Não disponibilizado

Entrevista

Odalísio José de Jesus Trabalhador rural

(PPF 129) Não disponibilizado

Entrevista

Shirley Alves de Sousa Supervisora

administrativa -

ASPEX

(73) 99821-3840 Acompanhamento

Lista de outros consultados

Nome Organização Contato Tipo de

participação

Resposta

requerida2

Guilherme Baquião

2Tree guilhermebaquiao@2treeconsultoria

.com.br Entrevista e

acompanhamento Não

Ramon Souza Modesto

2Tree (73) 999781070 Entrevista e

acompanhamento Não

Maria da Glória Simões Viana

Associação Casa de Recuperação Nutricional SOS Vida

[email protected] Entrevista Sim

Nilson Marques Silva Jr

Associação Casa de Recuperação Nutricional SOS Vida

[email protected] Entrevista Sim

Terezinha Biasi

Associação Casa de Recuperação Nutricional SOS Vida

[email protected] Entrevista Sim

João Carlos Rocha Junior

Projex Consultoria Ambiental

(73) 32815172 (73) 988325172

Entrevista Sim

Jovane Vicente Ferreira

Profissional Autônomo

(73) 98119-6363 Entrevista Não

2 Indicar se a parte interessada solicitou, formalmente (documentado), acompanhar como os seus comentários foram abordados

durante a avaliação. TM deve fornecer o resumo público as partes interessadas que solicitarem formalmente (documentado) o acompanhamento de seus comentários dentro de 3 meses contados a partir da reunião de encerramento.

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Kleriton Oliveira Farias

Sollum Não disponibilizado Entrevista Sim

Luis Silva dos Santos

Sollum Não disponibilizado Entrevista Sim

Max dos Santos Miranda

Sollum Não disponibilizado Entrevista Sim

Paulo Santos Viana

Solum Não disponibilizado Entrevista Sim

Sidnei Pacheco

Sollum Não disponibilizado Entrevista Sim

Luiz Henrique Tápia

Veracel (73) 93166-8084

[email protected] Entrevista Não

Rafael Augusto Soares Tiburcio

Veracel [email protected] Entrevista Sim

CF_MOD_42_00 Página 19 de 35

ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal ABNT NBR 14789:2012:

P & C

Conformidade:

Sim, Não, N/A.

ou N/M.

Descrição do atendimento dos requisitos da norma

(incluir os elementos organizacionais que foram

avaliados).

NCR/OBS

(#)

Princípio 1 – Cumprimento da legislação.

1.1

a) N/M Não monitorado N/A

b) Sim

Embora o grupo e suas EPS tenham registros atualizados

de CAT, foi identificado que a interpretação utilizada pelo

grupo sobre o conceito “lesão” do artigo 2º da Lei Federal

nº 6.367, possibilita divergências de interpretações sobre a

necessidade de abertura da CAT, para atendimento legal.

A ausência de atendimento e laudo médico das

ocorrências de acidentes leves (exemplos colisão de

máquinas e veículos, cortes e picadas de animais

peçonhentos) impossibilitam a constatação da existência

(ou não) de lesão, possibilitando o agravamento de riscos

para a empresa e possíveis danos aos trabalhadores, uma

vez que existe um prazo de 24 horas para a emissão de

CAT. Foi emitido a OBS#01/18.

OBS#01/18

1.2

a) N/M Não monitorado N/A

b)

O grupo adota um raio de 300 metros em torno das

unidades de manejo como critério para definir a ADA e

não existe comunidade nesse raio (Mapa G3 Localização

e comunidades).

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

1.3.

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) Sim

O grupo definiu um responsável por saúde e segurança do

trabalho para as unidades de manejo e implementa um

Programa de treinamento em SSO (PPRA; Agenda de

treinamento 2Tree – GI, GII, GIII; Listas de Presença).

N/A

Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca

da sua sustentabilidade.

CF_MOD_42_00 Página 20 de 35

2.1

a) Sim

O grupo apresentou diversas planilhas eletrônicas que

descrevem de acordo com a atividade (colheita florestal,

estradas, gestão de resíduos, planejamento florestal,

silvicultura e transporte de madeira) a identificação e

avaliação dos aspectos e impactos ambientais

relacionados às suas operações florestais de acordo com

a escala e intensidade das operações (Planilhas Aspectos

e Impactos). O Procedimento Operacional (ASP-04 –

Monitoramento e Controle - rev. 05) que estabelece a

sistemática de monitoramento e controle das atividades

operacionais e de suporte realizadas nas propriedades do

PPF, com potencial de gerar impactos às pessoas e ao

meio ambiente. O documento traz recomendações para a

implantação das medidas para prevenção, controle e

mitigação dos impactos negativos identificados. Foi

apresentado também a planilha para o mapeamento dos

impactos ambientais referentes a construção de estradas

(Planilha de aspectos e impactos associados a estradas

florestais – rev. 12), outra atividade com potencial de

causar impactos ambientais negativos na UMF.

N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

f) N/M Não monitorado N/A

2.2

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

f) N/M Não monitorado N/A

g) Sim

O Grupo definiu uma linha de Responsabilidade Social

baseado nos eixos: “Qualificação profissional”, que visa

oferecer “cursos de capacitação profissional, voltados à

atividade rural”; “Educação”, que visa a oferta de “apoio

aos institutos educacionais na realização de ações

educativas e na disseminação de informações à

população regional”; “Saúde”, que visa fornecer “apoio aos

institutos, legalmente representados, que ofereçam

serviços de saúde à população regional”.

N/A

h) Sim

Com base nos resultados das análises dos remanescentes

naturais o grupo adota medidas de conservação e

restauração dos remanescentes visando sua viabilidade

N/A

CF_MOD_42_00 Página 21 de 35

no longo prazo. Estre estas medidas destacam-se o Plano

de Revegetação e/ou Enriquecimento da Vegetação

(PREV). O PREV abrange uma série de ações que visam

a conservação de remanescentes florestais da Mata

Atlântica através da recuperação e conexão de fragmentos

degradados por diferentes atividades e tem como principal

objetivo trazer a biodiversidade para a propriedade criando

uma paisagem equilibrada do ponto de vista ambiental.

Outra medida tomada pelo grupo é o Monitoramento de

Espécies Exóticas Invasoras, onde equipes treinadas

realizam o acompanhamento das áreas de APP e RL, a

fim de mensurar o nível de infestação das plantas exóticas

invasoras e recomendar práticas de manejo para cada

espécie encontrada

2.3

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

f) N/M Não monitorado N/A

g) N/M Não monitorado N/A

2.4

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) N/M Não monitorado N/A

Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.

3.1

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) Sim

O grupo não faz uso de OGM em suas plantações e

também não realiza pesquisas de campo relativas a este

tema, de forma a seguir as premissas do CERFLOR.

3.2

a) Sim

Conforme entrevistas e evidências documentais,

constatou-se que as avaliações de impactos ambientais e

o planejamento para o uso dos solos nas propriedades do

grupo são concluídas antes do início das atividades

causadoras de potenciais distúrbios locais e potenciais

impactos relativos a extração de produtos florestais. Dessa

forma, os plantios florestais e as obras de infraestrutura

são estabelecidos em áreas já antropizadas ou nas áreas

N/A

CF_MOD_42_00 Página 22 de 35

suscetíveis de supressão previstas pela legislação.

b) N/M Não monitorado N/A

c) Sim

A empresa parceira, realiza de forma periódica

monitoramentos e diagnósticos das fazendas presentes no

Programa Produtor Florestal (PPF). Foi apresentado o 2º

Relatório Ambiental – PPF (Diagnóstico 2013 e 2014

PPF), que tem como objetivo principal selecionar dentre as

135 propriedades contidas no PPF, as áreas prioritárias

para a implantação de atividades de monitoramento de

fauna e flora. As considerações finais deste estudo

destacam que no ano de 2013, 21 propriedades foram

visitadas pela equipe de consultoria no âmbito do PPF.

Estas propriedades apresentaram em média 28,86% de

suas áreas destinadas à conservação, sendo que grande

parte se encontra recoberta por remanescentes de

vegetação nativa, ou em processo de regeneração natural.

A presença de remanescentes naturais com florestas em

estágio sucessional avançado e em bom estado de

conservação não é comum, porém a PPF 048 se destacou

entre as demais por possuir uma das maiores áreas

encontradas nestas condições. Em tal propriedade foi

registrada um espécime de bicho-preguiça (Bradypus

variegatus) se deslocando no interior da propriedade, além

da presença de espécies da flora constantes nas listas

oficiais de espécies ameaçadas de extinção, como por

exemplo, a palmeira juçara (Euterpe edulis), e

maçaranduba (Manilkara salzmanii) e o paraju (Manilkara

bella). É importante ressaltar que E. edulis está presente

na lista de espécies ameaçadas de extinção do IBAMA

(BRASIL, 2008), assim como M. bella, consta na lista

internacional de espécies da flora ameaçadas, na

categoria em perigo de extinção (En – Endangered/em

perigo) (IUCN, 2012).

N/A

d) N/M Não monitorado N/A

e) Sim

O grupo apresentou estudo e mapa referentes aos sítios

de especial significado evidenciando que não foram

identificados sítios de especial significado na ADA

(Mapeamento dos bens de valor histórico, cultural e social

existentes nas áreas de influência da Veracel Celulose

S.A., situadas no Extremo Sul do Estado da Bahia).

N/A

f) Sim

A região conta com várias unidades de conservação,

como o Parque Nacional de Monte Pascoal, a Estação

Ecológica do Pau Brasil, o Parque Nacional do Pau Brasil,

localizado em Porto Seguro, com 9,2 mil hectares, o

Parque Nacional do Descobrimento, em Prado, com 21 mil

N/A

CF_MOD_42_00 Página 23 de 35

hectares e a RPPN Estação Veracel com 6.069 hectares.

g) N/M Não monitorado N/A

h) Sim

Não foram evidenciadas conversões de florestas naturais

e outras formas de vegetação nativa em outros tipos de

uso da terra acima dos limites estabelecidos para

plantações a partir da análise apresentada. Foram

apresentados os estudos de não conversão para as 5

fazendas auditadas (Conversão). Para novos membros do

grupo é realiza a análise de conversão da propriedade

antes da filiação do produtor.

N/A

i) Sim

Antes de qualquer intervenção para a implantação de

plantios de eucalipto pelos produtores florestais faz-se

necessária a obtenção de uma autorização junto aos

órgãos ambientais competentes nas esferas municipal,

estadual e federal. Para este processo é realizado um

planejamento de uso do solo. Entre as demandas

levantadas no planejamento para o uso do solo das

propriedades são destacadas as etapas de demarcação,

em conformidade com a legislação vigente, das áreas de

preservação permanente existentes na propriedade, bem

como outras possíveis áreas a serem preservadas;

definição das melhores áreas para demarcação da reserva

legal, levando em conta o tamanho e o estado de

conservação dos fragmentos, a possibilidade de conexão

com outras áreas e o contexto geral da paisagem;

separação das áreas viáveis para plantio com base nas

condicionantes socioambientais; separação das áreas

habitadas ou com outras atividades agrícolas, quando

aplicável; elaboração de um mapa das áreas dos

produtores, identificando o Uso e Ocupação do Solo da

propriedade; área de reserva legal e início do processo

para obtenção das autorizações para implantação de

maciços florestais junto aos órgãos competentes; e início

dos serviços de campo relativos à implantação de

infraestrutura, demarcação das áreas de preservação

permanente, reserva legal e dos talhões de cultivo.

N/A

3.3

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) Sim

O grupo segue as normas brasileiras relativas ao uso de

defensivos químicos adequados ao controle das pragas e

doenças ocorrentes na UMF. O grupo se utiliza de

métodos pré-estabelecidos, equipamentos adequados e

funcionários treinados para a aplicação destes produtos.

N/A

CF_MOD_42_00 Página 24 de 35

Durante as entrevistas e visitas de campo constatou-se

que os funcionários que manipulam produtos químicos

possuem treinamento específico referentes às NR20 –

Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e

Combustíveis e NR31 – Norma Regulamentadora de

Segurança e Saúde no Trabalho e todos os funcionários

contavam com os EPI específicos da atividade conforme

recomendados pelo PPRA. O grupo possui inventários

atualizados dos produtos utilizados e disponíveis e

registros de uso dos agrotóxicos, controlado e sob a

responsabilidade da empresa fomentadora.

e) Sim

Durante o último ano, foi realizado pela empresa

fomentadora o controle biológico de pragas, através do

uso do pesticida biológico - Dipel (Bacillus thuringiensis,

var. kurstaki) (12- FISPQ Dipel e 13- Bula Dipel). Em caso

de pragas ocasionais, com alto potencial de dano e rápida

disseminação, com riscos de afetar a produtividade

florestal, poderá ser realizado o controle aéreo. Para isso

o comitê de riscos define as ações emergências para o

controle praga. Nesta atividade são utilizados produtos

biológicos devidamente registrados nos órgãos

competentes (Controle emergencial de Pragas Florestais –

PG-TFL-005, rev.00). A empresa fomentadora é

responsável por monitorar o uso de agentes de controle

biológico e atender aos protocolos legais. Registros de

monitoramentos foram analisados fisicamente durante

esta auditoria.

N/A

3.4

a)

A diversidade de espécies e ecossistemas são conhecidos

na escala das UMF, na qual são obtidas através de dados

fornecidos pelos estudos realizados pela empresa

fomentadora. O Plano de Manejo aponta em seu item

5.3.2. Medidas de Proteção e Monitoramento de Fauna e

Flora, a realização de um diagnóstico ambiental em

algumas propriedades inseridas PPF, com objetivo de

identificar áreas prioritárias para implantação de atividades

de monitoramento de fauna e flora. Para este trabalho,

foram identificados os fragmentos mais representativos

através da análise de paisagem em dados cartográficos,

onde aquelas propriedades que tinham áreas naturais com

mais de 70% da cobertura vegetal em estádio sucessional

de médio a avançado, foram visitadas observando os

seguintes parâmetros: identificação da fitofisionomia,

identificação do estágio sucessional e caracterização do

estado de conservação.

N/A

CF_MOD_42_00 Página 25 de 35

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) Sim

A presença de remanescentes naturais com florestas em

estágio sucessional avançado e em bom estado de

conservação não é comum, porém a PPF 048 se destacou

entre as demais por possuir uma das maiores áreas

encontradas nestas condições. Em tal propriedade foi

registrada um espécime de bicho-preguiça (Bradypus

variegatus) se deslocando no interior da propriedade, além

da presença de espécies da flora constantes nas listas

oficiais de espécies ameaçadas de extinção, como por

exemplo, a palmeira juçara (Euterpe edulis), e

maçaranduba (Manilkara salzmanii) e o paraju (Manilkara

bella). É importante ressaltar que E. edulis está presente

na lista de espécies ameaçadas de extinção do IBAMA

(BRASIL, 2008), assim como M. bella, consta na lista

internacional de espécies da flora ameaçadas, na

categoria em perigo de extinção (En – Endangered/em

perigo) (IUCN, 2012).

N/A

3.5

a) Sim

Os remanescentes de vegetação nativa (APPs e RLs)

estão devidamente caracterizados e mapeados (base

cartográfica fornecida para as fazendas visitadas). As

fazendas do grupo não possuem florestas de alto valor de

conservação, conforme estudos realizados pela

organização.

N/A

b) Sim

As amostras representativas de ecossistemas existentes

nas áreas do grupo estão indicadas na base cartográfica.

Conforme observações de campo, estes remanescentes

nativos estão sendo adequadamente protegidos.

N/A

c) Sim

O grupo implementa ações de conservação e manejo

visando manter as funções ecológicas nas amostras

representativas da UMF. Os plantios da Organização

estão identificados em mapas e respeitam as margens

(APP) das áreas de rios e lagos. Além disso, a

organização desenvolve diversas ações de conservação

(proteção fauna, flora, biodiversidade) por meio de seus

monitoramentos.

N/A

d) N/M Não monitorado N/A

3.6

a) N/M Não monitorado N/A

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar.

CF_MOD_42_00 Página 26 de 35

4.1

a) Sim

Foram mapeados, através dos trabalhos desenvolvidos

pela empresa fomentadora, por meio de levantamentos

pedológicos 60 diferentes tipos de solos nas áreas de

efetivo plantio da Veracel. e Produtores Florestais

Integrados - G3. Visando otimizar o planejamento

operacional, esses solos foram agrupados em seis

Unidades de Manejo Operacional (UMO), definidas como

áreas com características similares de solo e que podem

receber um mesmo tratamento operacional, conforme

mostra a Tabela 11. Principais Características das

Unidades de Manejo Operacional do Plano de Manejo.

As amostras são analisadas em laboratório para se obter

os teores dos nutrientes presentes no solo e possíveis de

serem absorvidos pelas plantas. Com base nesses

resultados e na produtividade esperada para o ciclo

seguinte são calculadas as doses de adubos, que visam

complementar o fornecimento de nutrientes às plantas e

recompor a fertilidade do solo.

N/A

b) Sim

Os recursos hídricos presentes nas UMFs estão

devidamente caracterizados e mapeados (base

cartográfica fornecida para as fazendas visitadas).

N/A

c) Sim Não monitorado N/A

d) N/M

Conforme observações de campo, o grupo emprega,

através da empresa fomentadora, medidas de construção

e manutenção de estradas que consideram a prevenção e

minimização dos impactos ambientais a prevenção,

minimização e mitigação dos impactos negativos aos

solos, águas e outros recursos naturais, contemplando

procedimentos, mapas e/ou croquis.

Na abertura de novas estradas e na melhoria das

existentes nas áreas dos PPF são utilizados cuidados

construtivos para minimizar a erosão dos solos e, com

base em estudos hidrológicos, topográficos e geotécnicos,

especificam-se os padrões construtivos para a

conformação dos taludes, construção de bueiros e de

outras obras de arte para drenagem, execução de

terraplenagem e pavimentação; elaboração de projeto

construtivo para travessias de vales, definindo o traçado,

volume de movimentação de material e dimensionamento

de obras de arte (bueiros ou pontes), e impedimento de

tráfego de máquinas e equipamentos ou da disposição de

resíduos de obras de arte ou de manutenção mecânica de

máquinas em áreas com remanescentes de Mata Atlântica

(ASP-14 - Plano de Manejo Integrado – Revisão 07). Para

N/A

CF_MOD_42_00 Página 27 de 35

a formação de novos plantios o grupo utiliza-se do

procedimento de Formação de Plantios de Eucalipto (PG-

SIL-003, rev.03), que estabelece procedimento para

atender aos sistemas de gestão das operações florestais

executadas pela empresa fomentadora e suas EPS.

e) N/M Não monitorado N/A

4.2

a) Sim

Descrição das evidências encontradas: O programa inicial

de monitoramento de erosões realizado pelo grupo data

de 2012. Durante a auditoria, foram apresentados novos

monitoramentos realizados em 2017, que concluem que

as medidas de controle dos processos erosivos existentes

nas fazendas não vêm sendo tratados de forma eficaz e

igualitária entre os membros do grupo. Apesar de

apresentarem cronogramas detalhados de execução e

controle e de haver a recomendação técnica de

metodologias a serem utilizadas, observou-se que poucas

medidas vêm sendo tomadas para a recuperação destas

áreas, principalmente em relação aos processos erosivos,

que podem se agravar nos períodos chuvosos. Foi emitida

a OBS#02/18.

OBS#02/18

b) N/M Não monitorado N/A

c) N/M Não monitorado N/A

d) N/M Não monitorado N/A

4.3

a) Sim

Durante as entrevistas e visitas de campo constatou-se

que os funcionários que manipulam produtos químicos

possuem treinamento específico referentes às NR20 –

Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e

Combustíveis e NR31 – Norma Regulamentadora de

Segurança e Saúde no Trabalho e todos os funcionários

contavam com os EPI específicos da atividade conforme

recomendados pelo PPRA.

N/A

b) Sim

O grupo possui inventários atualizados dos produtos

utilizados e disponíveis e registros de uso dos agrotóxicos,

controlado e sob a responsabilidade da empresa

fomentadora.

N/A

c) Sim

Foi evidenciado que não são utilizados produtos

agrotóxicos banidos de acordos internacionais ou

legislações vigentes no país. Todos os produtos utilizados

são regulamentados pela legislação brasileira para os

plantios de eucalipto.

N/A

d) Sim

Durante as entrevistas e visitas de campo constatou-se

que os funcionários que manipulam produtos químicos

possuem treinamento específico referentes às NR20 –

N/A

CF_MOD_42_00 Página 28 de 35

Segurança e Saúde no Trabalho com Inflamáveis e

Combustíveis e NR31 – Norma Regulamentadora de

Segurança e Saúde no Trabalho e todos os funcionários

contavam com os EPI específicos da atividade conforme

recomendados pelo PPRA.

e) Sim

Durante as auditorias de campo constatou-se que os

depósitos destinados ao armazenamento de produtos

químicos seguem as recomendações previstas na NR 31.

Vale destacar, que os produtos químicos utilizados nas

fazendas do PPF são de responsabilidade das EPS, que

armazenam os produtos nas propriedades apenas durante

o período específico de uso.

N/A

f) Sim

Conforme observado em campo, o transporte dos

produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis obedece às

recomendações dos fabricantes e legislação vigente.

N/A

g) Sim

O grupo possui plano documentado de gerenciamento de

produtos químicos e resíduos, incluindo procedimentos

para identificação, classificação, transporte, destinação

e/ou disposição final. O procedimento de gestão

denominado: Gestão de Resíduos Sólidos (PG-PGA_006,

rev. 00), estabelece os critérios para acondicionamento,

transporte, estocagem e destinação de resíduos sólidos e

resíduos químicos provenientes das atividades florestais,

incluindo aquelas destinadas como parte do PPF,

industriais e portuárias da empresa parceira. O

procedimento possui um trecho específico destinado ao

PPF.

N/A

h) Sim

Foi apresentado o procedimento Manutenção Mecânica de

Máquinas e Equipamentos Florestais (PG-MFL-001,

rev.00), que estabelece procedimentos para intervenções

mecânicas de máquinas e equipamentos florestais, nas

atividades de manutenção mecânica, lavagem de

equipamentos, abastecimento, lubrificação e operação de

caminhão comboio

N/A

i) Sim

O grupo possui plano documentado de gerenciamento de

produtos químicos e resíduos, incluindo procedimentos

para identificação, classificação, transporte, destinação

e/ou disposição final. O procedimento de gestão

denominado: Gestão de Resíduos Sólidos (PG-PGA_006,

rev. 00), estabelece os critérios para acondicionamento,

transporte, estocagem e destinação de resíduos sólidos e

resíduos químicos provenientes das atividades florestais,

incluindo aquelas destinadas como parte do PPF,

industriais e portuárias da empresa parceira. O

procedimento possui um trecho específico destinado ao

N/A

CF_MOD_42_00 Página 29 de 35

PPF.

j) N/M Não monitorado N/A

4.4

a) Sim

Conforme descrito no procedimento de Gestão de

Resíduos Sólidos (PG-PGA_006, rev. 00) e observado nas

propriedades visitadas durante a auditoria de campo,

constatou-se que os resíduos sólidos são separados e

descartados em coletores de coleta seletiva, distribuídos

nas propriedades. Estes coletores obedecem um padrão

de cores sendo o azul, para a coleta de papel e papelão,

vermelho para plásticos, cinza para resíduos não

recicláveis e não perigosos, amarelo para sucata metálica

e preto para madeira. Os resíduos sólidos recicláveis

gerados nas propriedades dos Produtores Florestais

Integrados - G3 provenientes das atividades cotidianas

são separados na origem e entregues na ASPEX., onde é

feito o controle da entrega. Assim como nas atividades

florestais, todo resíduo gerado pelas empresas

prestadoras de serviços também é separado na origem e

encaminhado para a empresa fomentadora. Na ASPEX., a

destinação destes resíduos se faz pela coleta da Recicla

Legal, que faz o tratamento e destinação final mais

adequada para cada tipo de material, observando maior

eficiência na reciclagem e o menor impacto ambiental

possível.

N/A

b) Sim

Durante o último período de avaliação não foram gerados

resíduos perigosos pelos produtores avaliados do grupo.

De qualquer forma a empresa fomentadora conta com

uma área que recebe para a seleção e armazenamento os

resíduos perigosos para posterior comercialização ou

tratamento especializado.

N/A

c) Sim

A geração de efluentes líquidos não aconteceu durante o

período de avaliação. A possibilidade deste tipo de resíduo

serem gerados, acontece apenas quando defensivos

químicos líquidos se encontram vencidos e, neste caso,

são descartados em tambores metálicos com tampa de

pressão e são identificados com etiquetas especificas

definidas no procedimento de Gestão de Resíduos Sólidos

(PG-PGA_006, rev. 00).

N/A

d) Sim

O grupo apresentou documento procedimental específico

para o caso de acidentes com produtos químicos (ASP-15

- Programa de Controle de Emergências- Revisão 04).

N/A

e)

Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a

atividade florestal.

CF_MOD_42_00 Página 30 de 35

5.1

a) Sim

O grupo apresentou avaliação de impactos

socioeconômicos advindos das operações florestais,

relativos às etapas de implantação, manutenção e estrada,

que indica também as formas de controle (Planilha de

Aspectos e Impactos Sociais).

N/A

b) Sim

O grupo apresentou avaliação de impactos

socioeconômicos advindos das operações florestais,

relativos às etapas de implantação, manutenção e estrada,

que indica também as formas de controle (Planilha de

Aspectos e Impactos Sociais).

N/A

c) Sim

O grupo prioriza contratação de residentes locais, compra

e contratação de serviços locais. As empresas que

prestam serviços ao Grupo também contratam residentes

locais (documentos de trabalhadores próprios e terceiros;

notas fiscais de serviços contratados).

N/A

d) Sim

O grupo adota o critério de raio de 300 metros em torno

das fazendas para definir “área diretamente afetada”

(ADA). Foi apresentado um mapa com a localização das

comunidades tradicionais da região e nenhuma encontra-

se dentro dos limites da ADA (Mapa G3 Localização e

comunidades – buffer 300).

N/A

e) Sim Não existe situação de operações florestais em terras e

territórios de populações indígenas e/ou tradicionais. N/A

f) Sim

Foi verificado em campo e na análise documental que o

Grupo prioriza contratação de residentes locais, compra e

contratação de serviços locais. As empresas que prestam

serviços ao Grupo também contratam residentes locais

(documentos de trabalhadores próprios e terceiros; notas

fiscais de serviços contratados).

N/A

g) Sim

Foi verificado em campo e na análise documental que o

grupo prioriza contratação de residentes locais, compra e

contratação de serviços locais. As empresas que prestam

serviços ao Grupo também contratam residentes locais

(documentos de trabalhadores próprios e terceiros; notas

fiscais de serviços contratados).

N/A

h) Sim

O grupo definiu um responsável por saúde e segurança do

trabalho para as unidades de manejo e implementa um

Programa de treinamento em SSO (PPRA; Agenda de

treinamento 2Tree – GI, GII, GIII; Listas de Presença).

N/A

i) Sim

A coleta seletiva está implantada em todas as

propriedades, sendo os materiais recicláveis

encaminhados para organização específica que realiza a

destinação apropriada.

N/A

j) Sim O grupo implementa um sistema de gestão de saúde,

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segurança e meio ambiente dos trabalhadores que

envolve treinamentos, investigações e definição de

medidas preventivas e de mitigação.

5.2

a) N/M Não monitorado N/A

b) Sim

O grupo realiza a entrega do resumo púbico do Plano de

Manejo, com o telefone, o e-mail e o site da organização

gestora. Os contatos são registrados e tratados, havendo

resposta aos emitentes (ASP-07 – Comunicação com

partes interessadas – Rev. 05; Planilha de

Acompanhamento de Contatos Via Site e E-Mail Aspex;

visitas de campo).

N/A

c) Sim

O grupo realiza a entrega do resumo púbico do Plano de

Manejo, com o telefone, o e-mail e o site da organização

gestora. Os contatos são registrados e tratados, havendo

resposta aos emitentes (ASP-07 – Comunicação com

partes interessadas – Rev. 05; Planilha de

Acompanhamento de Contatos Via Site e E-Mail Aspex;

visitas de campo).

N/A

d) Sim

O grupo apresentou base atualizada de partes

interessadas (Planilha de Partes Interessadas PPF) e

realiza a entrega do resumo púbico do Plano de Manejo,

com o telefone, o e-mail e o site da organização gestora.

Os contatos são registrados e tratados, havendo resposta

aos emitentes (ASP-07 – Comunicação com partes

interessadas – Rev. 05; Planilha de Acompanhamento de

Contatos Via Site e E-Mail Aspex; visitas de campo).

N/A

ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação de grupo de produtores florestais A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com os critérios para elegibilidade de grupo de produtores florestais, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.

A.1 Nos casos em que um proprietário florestal individual possua certificação de

Manejo Florestal Sustentável no âmbito de um sistema de certificação não

reconhecido pelo PEFC, seja individualmente ou em grupo, as não-conformidades

identificadas sob um regime de certificação de Manejo Florestal Sustentável devem

ser abordadas em qualquer outro sistema de certificação de Manejo Florestal

Sustentável que o proprietário florestal possua.

Sim Não

Evidências: O grupo de certificação possui além do selo Cerflor, o selo FSC. As não conformidades

identificadas no sistema Cerflor foram abordadas também no sistema FSC.

A.2 A conformidade dos participantes do grupo em relação a este documento e às Sim Não

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normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789 deve ser administrada centralmente

e submetida à análise crítica pela Entidade do Grupo de Produtores Florestais.

Evidências: os produtores florestais são organizados em uma associação (ASPEX) que centraliza a

administração do grupo. Durante as entrevistas os proprietários e envolvidos com a certificação dos

grupos demonstraram conhecimento sobre os procedimentos adotados. O grupo disponibiliza

treinamentos e realiza reuniões periódicas sobre a certificação em grupo para seus membros.

A.3 A entidade de grupo possui as seguintes funções e responsabilidades:

a) Representar a Organização do Grupo de Produtores Florestais no processo de

certificação, inclusive nas comunicações e relações com o organismo de certificação,

apresentação de solicitação de certificação e relação contratual com o organismo de

certificação.

Sim Não

Evidências: O grupo indicou o Sr. Gleyson Araújo (Presidente da ASPEX) como responsável geral e

autoridade para assegurar a conformidade do grupo com todos os requisitos aplicáveis deste padrão.

Conforme evidenciado durante a auditoria, o grupo possui recursos humanos e material suficientes para

gerenciar e controlar seus membros, de acordo com os requisitos desta norma.

b) Estabelecer um compromisso, em nome da Organização do Grupo de Produtores

Florestais, para cumprir com os requisitos constantes neste documento e nas normas

ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789.

Sim Não

Evidências: O compromisso formal do Produtor Florestal Integrado – G3 de adesão aos Princípios e

Critérios do CERFLOR e Cadeia de Custódia, é firmado através da assinatura de um aditamento

contratual, em um processo de Certificação em grupo, tendo a ASPEX (Associação dos Produtores de

Eucalipto do Extremo Sul da Bahia) como Administradora de Recursos.

c) Estabelecer procedimentos escritos para a gestão da Organização do Grupo de

Produtores Florestais. Sim Não

Evidências: O procedimento ASP 19 – Manual de Certificação em grupo – rev. 05 de 27/05/2017,

descreve a divisão de responsabilidades entre o grupo e seus membros e os procedimentos específicos

para a gestão do grupo.

d) Manter os registros:

- da conformidade da entidade de grupo e dos participantes do grupo com relação aos

requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789

- de informações de todos os participantes do grupo, incluindo os seus contatos,

identificação de sua propriedade florestal e seu tamanho,

- da área certificada,

- da implementação de um programa de monitoramento interno, a sua análise crítica e as

ações preventivas e corretivas adotadas.

Sim Não

Evidências: O grupo apresentou o procedimento documentado ASP 09 – Auditoria em Produtores

Florestais – rev. 04 de 26/05/17, que estabelece as condições necessárias para planejar, programar e

executar auditorias em produtores florestais associados à Associação dos Produtores de Eucalipto do

Extremo Sul (ASPEX), como parte do processo de certificação em grupo. Foram apresentadas evidências

de auditorias internas realizadas pela empresa de consultoria responsável pelo monitoramento dos

membros do grupo (01. auditorias internas). Todos os membros do grupo foram devidamente

identificados.

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e) Estabelecer relações com todos os participantes do grupo baseadas em acordo escrito

que incluirá o compromisso dos participantes do grupo em cumprirem os requisitos deste

documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789. A entidade de grupo

deve ter um contrato escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do

grupo, garantindo o direito da entidade de grupo para implementar e aplicar as medidas

corretivas ou preventivas e para iniciar a exclusão de qualquer participante do grupo do

escopo da certificação, no caso de não-conformidade não sanada.

Nota: Os requisitos para “compromisso dos participantes do grupo” e “contrato

escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo” também

podem ser atendidos pelo compromisso e pelo acordo escrito da associação dos

proprietários e gestores florestais, quando a associação puder demonstrar que tem

um mandato legal para representar os participantes do grupo e quando o seu

compromisso e os termos e condições do contrato forem aplicáveis.

Sim Não

Evidências: Os gestores do grupo apresentaram uma amostra das Fichas de Filiação utilizadas para

formalização do consentimento dos membros para participação no grupo (fichas de filiação ao grupo).

f) Fornecer aos participantes do grupo o documento comprobatório da participação no

grupo de certificação florestal. Sim Não

Evidências: Cada membro do grupo realiza a assinatura de um contrato de participação e adesão a

ASPEX, que vincula o produtor ao atendimento de seus procedimentos internos e comprova sua

participação no grupo.

g) Fornecer a todos os participantes do grupo informações e orientações necessárias

para a efetiva implementação dos requisitos deste documento e das normas ABNT NBR

14789 ou ABNT NBR 15789.

Sim Não

Evidências: Os produtores membros do grupo, bem como seus empregados, participam de treinamentos

relacionados a requisitos legais e normas de certificação. Durante as entrevistas de campo com os

proprietários membros do grupo, evidenciou-se que estes possuem conhecimento dos processos de

certificação e suas obrigações em relação ao grupo.

h) Implementar um programa de monitoramento interno, com periodicidade anual, que

forneça confiança suficiente na conformidade de toda a Organização do Grupo de

Produtores Florestais com os requisitos de certificação.

Nota: Todos os participantes do grupo devem ser submetidos ao programa de

monitoramento interno.

Sim Não

Evidências: O grupo apresentou o procedimento documentado ASP 09 – Auditoria em Produtores

Florestais – rev. 04 de 26/05/17, que estabelece as condições necessárias para planejar, programar e

executar auditorias em produtores florestais associados à Associação dos Produtores de Eucalipto do

Extremo Sul (ASPEX), como parte do processo de certificação em grupo. Foram apresentadas evidências

de auditorias internas realizadas pela empresa de consultoria responsável pelo monitoramento dos

membros do grupo (01. auditorias internas).

i) Realizar avaliação crítica com base nos requisitos de certificação, incluindo a revisão

dos resultados do programa de monitoramento interno e das auditorias do OAC, as

medidas corretivas e preventivas e a avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas.

Sim Não

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Evidências: Os resultados dos monitoramentos geram relatórios de não conformidades, utilizados pela

organização para a realização de análises críticas.

j) Informar imediatamente ao OAC, quando da inclusão ou exclusão de algum membro. Sim Não

Evidências: O grupo tem fornecido à OAC informações tempestivas sobre entrada e saída de seus

membros.

A.4 Os participantes do grupo possuem as seguintes funções e responsabilidades:

a) Realizar acordo escrito com a entidade de grupo, incluindo um compromisso com a

conformidade em relação aos requisitos de certificação.

Nota: A exigência de "acordo escrito" e "compromisso" dos participantes do grupo

é também atendida por meio de acordo escrito da associação de proprietários e

gestores florestais com a entidade de grupo, quando a associação puder

demonstrar que tem um mandato legal para representar os participantes do grupo e

quando o seu compromisso e os termos e condições do acordo escrito são

aplicáveis.

Sim Não

Evidências: O procedimento ASP 19 –Manual de Certificação em grupo – rev. 05 de 27/05/2017, em seu

item “7 - Responsabilidades” e “Anexo A – Responsabilidades e atribuições da Veracel e Produtores

Florestais”, define o pessoal responsável pela implementação de cada procedimento existente.

b) Atender aos requisitos estabelecidos neste documento e nas normas ABNT NBR

14789 ou ABNT NBR 15789. Sim Não

Evidências: O procedimento ASP 19 –Manual de Certificação em grupo – rev. 05 de 27/05/2017,

descreve que os produtores membros do grupo de certificação compartilham responsabilidades,

principalmente em relação ao atendimento às normas de certificação do manejo florestal e a cadeia de

custódia florestal.

c) Prover plena cooperação e assistência em responder efetivamente a todas as

solicitações, feitas pela entidade do grupo ou pelo OAC, referentes a dados relevantes,

documentação ou outras informações, permitindo o acesso à UMF / AMF e outras

instalações, quando da realização de auditorias, análise crítica ou outras ocasiões em

que for necessário.

Sim Não

Evidências: Os participantes do grupo provém plena cooperação e assistência em responder

efetivamente a todas as solicitações, feitas pela entidade de grupo e pela OAC, referentes a todas as

informações necessárias, além de garantir o acesso pleno as UMF.

d) Implementar ações corretivas e preventivas relevantes estabelecidas pela entidade do

grupo. Sim Não

Evidências: Os resultados dos monitoramentos e auditorias internas geram relatórios de não

conformidades, nos quais o administrador do grupo garante a implementação de ações corretivas.

A.5 Todo o grupo de produtores florestais deve atender, individualmente, aos

requisitos da certificação. Deve ser emitido um único certificado em nome deste

grupo, identificando todas as UMF ou AMF dos indivíduos ou organizações. Cópias

do certificado podem ser fornecidas pelo OAC para os membros do grupo.

Sim Não

Evidências: Durate o período de auditoria constatou-se que os produtores florestais atendem aos

requisitos de certificação. O procedimento ASP 19 –Manual de Certificação em grupo – rev. 05 de

CF_MOD_42_00 Página 35 de 35

27/05/2017, estabelece os direitos e deveres dos produtores quanto a ASPEX e a certificação florestal.

A.6 No caso de um ou mais dos participantes do grupo da certificação de grupo de

produtores florestais apresentar não-conformidades em relação aos requisitos

estabelecidos na ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789, o grupo perderá a

certificação, se não forem implementadas as ações corretivas propostas.

Sim Não

Evidências: Os procedimenos internos prevem em seus procedimentos internos sanções e medidasque

devem ser tomadas para assegurar o cumprimento das não conformidades identificadas.

A.7 As auditorias de manutenção podem ser realizadas por amostragem, pelo OAC,

desde que fundamentada tecnicamente, atendendo aos critérios contidos na

documentação específica da Cgcre.

Sim Não

Evidências: O grupo realiza o monitoramento de, ao menos, 65% de seus membros anualmente,

conforme indicado no procedimento: ASP 09 - Auditoria em Produtores Florestais – rev. 04 de

26/05/2017.

A.8 Ocorrendo modificação na composição do grupo de produtores florestais,

assim que notificado, conforme estabelecido em A.3, alínea “j”, o OAC deve

comunicar a alteração à Cgcre.

Sim Não

Evidências: Sempre que há previsão de alteração na composiçãp do grupo o Imaflora é comunicado.

Dessa forma, todos os procedimentos para alteração do escopo são adotados, incluindo a comunicação á

CGCRE.