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Resumo Público ASPEX – Associação dos Produtores de
Eucalipto do Extremo Sul da Bahia – G2
EM
Eunápolis - BA
Relatório finalizado: 30/01/2020
Data de auditoria: 15/07/2019
Equipe de auditores: Luiz Fernando de Moura André de Castro e Silva Clarissa Magalhães
Responsável pelo processo no Imaflora: Alexandre Sakavicius Borges
Código de certificação: IMA-MF-0004
Emissão do certificado: 18/11/2020
Expiração do certificado: 17/11/2025
Contato do empreendimento: Gleyson Araújo de Jesus
Endereço escritório central: Rua Demétrio Couto Guerrieri, 285 - Centro - Eunápolis – BA
Responsável pelo Manejo Florestal: Gleyson Araújo de Jesus
Contato do responsável pelo Manejo Florestal: [email protected]
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SUMÁRIO
SIGLAS E ABREVIAÇÕES ............................................................................................. Erro! Indicador não definido.
1. INTRODUÇÃO ......................................................................................................... Erro! Indicador não definido.
2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF ............................................................................................................ 8
3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO ...................................... 9
4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO .................................................................................... 10
5. PROCESSO DE AUDITORIA ................................................................................................................................. 11
5.1. AUDITORES E QUALIFICAÇÕES .................................................................................................................... 11
5.2. CRONOGRAMA DE AUDITORIA FASE II: .................................................................. ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
5.3. DESCRIÇÃO DAS ETAPAS DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO: ................................................................................... 15
5.3.1.VISITA PRÉVIA (SE APLICÁVEL).................................................................................................................. 15
6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS ...................................................................................................... 18
6.1. DESCRIÇÃO DO PROCESSO DE CONSULTA A PARTES INTERESSADAS: .................................................................... 18
6.2. COMENTÁRIOS RECEBIDOS NA CONSULTA PRÉVIA E TRATAMENTO DAS DEMANDAS ........................................................ 19
6.3. DESCRIÇÃO DAS NÃO CONFORMIDADES ENCONTRADAS (NCRS) ........................................................................ 20
6.4. OBSERVAÇÕES ....................................................................................................................................... 21
6.5. CONCLUSÕES DE AUDITORIA ..................................................................................................................... 24
ANEXO I – Escopo do EMF ..................................................................................................................................... 25
ANEXO II – Lista de partes interessadas consultadas ............................................................................................ 37
ANEXO III – Conformidade aos padrões de manejo florestal .................................... Erro! Indicador não definido.
ANEXO IV – Critérios de elegibilidade para certificação de grupo de produtores florestais .............................. 115
ANEXO V – Análise Crítica para Decisão da Certificação ..................................................................................... 120
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SIGLAS E ABREVIAÇÕES
AAVC Atributo de Alto Valor para a Conservação
APP Área de Preservação Permanente
BR Brasil
CDB Convenção sobre Diversidade Biológica
CIPA Comissão Interna de Prevenção de Acidentes
CITES Convenção Internacional sobre o Comércio de Fauna e Flora em Perigo de Extinção
COC Cadeia de custódia (Chain of Custody)
COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social
DDS Diálogo Diário de Segurança
EPI Equipamento de Proteção Individual
EPS Empresa Prestadora de Serviços
FAVC Floresta de Alto Valor para Conservação
FGTS Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
FISPQ Fichas de Informações de Segurança de Produtos Químicos
FM Forest Management ou Manejo Florestal
FSC Forest Stewardship Council ou Conselho de Manejo Florestal
IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis
ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços
IMAFLORA Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola
IMA Incremento Médio Anual
INCRA Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária
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INSS Instituto Nacional do Seguro Social
ITR Imposto Territorial Rural
NA ou N/A Não Aplicável
NCR Relatório de Não Conformidade
NR 31 Norma Regulamentadora 31
OGM Organismos Geneticamente Modificados
OIT Organização Internacional do Trabalho
ONG Organização Não Governamental
PCF Programa de Certificação Florestal
PCMSO Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional
P&C Princípios e Critérios
NTFP Produtos Florestais Não-Madeireiros
PPRA Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
RA Rainforest Alliance
RL Reserva Legal
S/A Sociedade Anônima
SENAR Serviço Nacional de Aprendizagem Rural
SESMET Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho
SLIMF Florestas pequenas e com baixa intensidade de manejo (Small and Low Intensity Managed
Forest)
STR Sindicato dos Trabalhadores Rurais
UMF Unidade de Manejo Florestal
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1. INTRODUÇÃO
O propósito deste processo de avaliação foi analisar a performance ambiental, social e econômica do manejo
florestal da Aspex G2 conforme definido pelos princípios e critérios estabelecidos na ABNT NBR 14789:2012 –
Manejo Florestal Sustentável – Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais.
Este relatório apresenta os resultados de uma auditoria independente de avaliação de certificação conduzida
por uma equipe de especialistas representantes do Imaflora (Instituto de Manejo e Certificação Florestal e
Agrícola) relacionadas ao atendimento as normas da ABNT NBR 14789:2012 – Manejo Florestal Sustentável –
Princípios, critérios e indicadores para plantações florestais. O relatório descritivo do processo de avaliação de
certificação FSC pode ser acessado através do website do FSC internacional (http://info.fsc.org/).
A seção 6 deste relatório descreve as conclusões da auditoria relacionadas ao atendimento as normas da ABNT
NBR 14789:2012 e as ações de seguimento solicitadas ao empreendimento por meio de suas não
conformidades identificadas.
As informações descritas nos itens 2; 3 e 4 deste relatório foram extraídas de documentos fornecidos pelo
EMF, tais como Plano de Manejo e procedimentos operacionais, sendo sua veracidade analisada durante as
atividades de campo através da análise dos indicadores descritos no Anexo III.
O Imaflora é um organismo acreditado pela Coordenação Geral de Acreditação do Inmetro (CGCRE) segundo a
ISO 17021:2011 como Organismo de Certificação Florestal (OCF). Os serviços de auditoria e certificação do
Imaflora, que compreende planejamento da auditoria, avaliação e certificação e decisões, são de
responsabilidade do mesmo que não subcontrata nenhuma etapa.
Os relatórios de auditoria do Imaflora incluem informações que se tornarão públicos.
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Resolução de conflito: organizações ou indivíduos com considerações ou comentários sobre o Imaflora e seus
serviços, se identificados, são fortemente encorajados a contatar diretamente o Imaflora
([email protected]). Reclamações ou considerações formais devem ser enviadas por escrito.
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2. HISTÓRICO E CARACTERIZAÇÃO DO EMF
Tendo em vista o aumento da atividade de produção de florestas plantadas de eucalipto na região do extremo
sul da Bahia, os produtores florestais da região, perceberam a necessidade de se organizar em grupo, de modo
a compartilhar conhecimento, melhores práticas para a atividade, além de fortalecer o mercado madeireiro da
região. Dentro deste contexto, surgiu a ASPEX - Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da
Bahia - fundada em 26/08/2006, com sede no município de Eunápolis/BA.
Como missão, a Associação busca atuar no agronegócio do Extremo Sul da Bahia, pautada no profissionalismo
e embasada no tripé da sustentabilidade. Portanto, os produtores associados praticam a atividade rural por
meio de processos socialmente justos, ambientalmente adequados e economicamente viáveis, posto que
compete à ASPEX atender aos interesses econômicos de seus associados. (Plano de Manejo, 2019)
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3. CARACTERIZAÇÃO DA UNIDADE DE MANEJO FLORESTAL E DO SISTEMA DE MANEJO
A ASPEX conta com uma diretoria composta por seis membros (presidente, vice-presidente, dois secretários e
dois tesoureiros) e um conselho deliberativo composto por 07 (sete) membros. O Grupo de Produtores
Florestais Integrados – G2 é composto por 35 membros produtores e 38 propriedades. A floresta dos
produtores florestais integrados é composta de plantios clonais de Eucalipto híbrido das espécies Eucalyptus
grandis e Eucalyptus urophylla com sistema de mosaicos que consistem em plantios integrados com áreas de
florestas naturais. A unidade mínima de manejo das florestas é o talhão e a técnica utilizada para plantio das
mudas de eucalipto é a do cultivo mínimo, que visa reduzir ao máximo a interferência no solo. O período médio
de rotação é de sete anos, podendo variar entre seis e oito anos. Efetuado o primeiro corte, as plantações
podem ser manejadas por talhão dia (condução de brotação) ou alto-fuste (reforma), de acordo com os
resultados de avaliação detalhada no inventário florestal pré-corte e outras informações relevantes, realizadas
sob orientação técnica da Veracel Celulose S.A.. O estabelecimento das melhores práticas de manejo florestal
pelo Produtor Florestal Integrado – G2 implica em conduzir todos os processos, programas e atividades de
forma a ampliar os impactos ambientais positivos e minimizar os eventuais impactos negativos.(Plano de
Manejo2019)
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4. CARACTERIZAÇÃO DO CONTEXTO SÓCIO ECONOMICO
A região onde estão inseridos os Produtores Florestais Integrados - G2 está próxima à Costa do Descobrimento,
que tem forte potencial turístico pela diversidade de suas praias, dunas e falésias. Entretanto, a principal
atividade econômica da região, em termos de ocupação de área, é a pecuária. Devido às características da
região e às técnicas empregadas, essa atividade tem um baixo rendimento por hectare e baixa capacidade de
geração de emprego. Atualmente a população residente na região de entorno dos Produtores Florestais
Integrados - G2, na sua maioria, está lotada em áreas urbanas. O nível de renda per capita é inferior à média do
sul da Bahia e a estrutura de serviços de saneamento e saúde não é suficiente para atender toda demanda.
(Plano de Manejo, 2019).
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5. PROCESSO DE AUDITORIA
5.1. Auditores e qualificações
a) Auditoria Fase I:
Nome do
auditor Alexandre Sakavicius Borges
Atribuições do
auditor Responsável pelo processo.
Qualificações
Coordenador de certificação florestal do Imaflora. Engenheiro Florestal, com vinte anos de
experiência em plantações florestais, projetos ambientais e legais, e certificações florestal
e ambiental, com participação em mais de oitenta processos de certificação
socioambiental FSC. Auditor líder nos sistemas FSC, CERFLOR e ISO 14001; instrutor de
cursos de formação e atualização para auditores e líderes FSC e CERFLOR, promovidos pelo
Imaflora/Rainforest Alliance. Possui formação adicional em cursos sobre ISO 19011
(atuação como auditor do sistema de gestão de qualidade e meio ambiente).
b) Auditoria Fase II:
Nome do auditor Luiz Fernando de Moura Atribuições do
auditor
Auditor Líder, Aspectos ambientais
e econômicos
Qualificações
Engenheiro florestal pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz", Universidade de
São Paulo, Mestre e Doutor em Usinagem da Madeira pela Université Laval (Quebec,
Canadá). Realizou pós-doutoramento, com projeto sobre tratamento térmico de madeiras
e industrialização de madeiras tratadas termicamente. Atualmente, organiza e elabora
projetos para inserção no Mercado de Carbono no mercado voluntário (Verified Carbon
Standard), além de realizar pesquisas de mercado e viabilidade para projetos florestais. Em
oito anos de experiência no Mercado de Carbono, possui atuações em sete projetos de
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carbono. Participou do curso de formação de auditores pelo Imaflora em 2013 e
Treinamento de Formação de Auditores e Equipe Interna em Manejo Florestal Sustentável
– CERFLOR.
Nome do auditor Clarissa Magalhães Atribuições do
auditor Auditora Social
Qualificações
Doutora em Planejamento e Gestão do Território (UFABC/Dinâmicas Territoriais), Mestre
em Energia (UFABC/Ambiente e Sociedade), Cientista Social (Unicamp). Consultora
especialista em programas de capacitação e apoio à implantação de agendas
socioambientais junto a organizações dos diversos setores, com ampla experiência em
planejamento, gestão, monitoramento e avaliação de projetos. Auditora social desde 2011,
com formação adicional em cursos de atualização para auditores FSC e CERFLOR pelo
Imaflora/ Rainforest Alliance e Lead Assessor ISO 9001: 2015.
Nome do auditor André de Castro e Silva Atribuições do
auditor Aspectos ambientais e silviculturais
Qualificações
Engenheiro agrônomo pós-graduado em Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas
Florestais pela Universidade Federal de Lavras. Experiência na área ambiental e florestal
atuando como Coordenador regional de Pesquisa e Biodiversidade e Analista Ambiental do
estado de Minas Gerais, e como coordenador de campo no projeto Inventário Florestal-
MG. Desenvolvimento de ações voltadas ao monitoramento da cobertura florestal,
fiscalização e licenciamento ambiental. Atribuições para coordenação e execução de
atividade, programas e projetos relativos à pesquisa, manejo, preservação, proteção e
conservação da biodiversidade. Possui formação adicional em cursos de atualização para
auditores FSC e CERFLOR pelo Imaflora.
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5.2. Cronograma de auditoria fase II:
Data Localização / sítios
principais Principais atividades
15/07/2019 Sede da ASPEX
(Eunápolis/BA)
- Reunião de abertura;
- Planejamento da auditoria;
- Solicitação de documentos.
16/07/2019
Fazenda Conjunto Venzon
PPF106
(Sta Cruz da Cabrália/ BA)
- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,
aceiros etc;
- Avaliação de mapa da propriedade;
- Entrevista com responsável pela fazenda;
- Entrevista com vizinhos;
- Amostragem de produtor de área de inclusão (1).
16/07/2019
Fazenda Esperança,Bom
Futuro e Bela Vista-
PPF017
(Santa Cruz Cabrália/ BA)
- Avaliação geral dos remanescentes nativos, plantações,
estradas, aceiros.
- Área de colheita recente;
- Amostragem de produtor entre 100 e 1000 hectares (1).
16/07/2019
Fazenda Lagoa do
Segredo- PPF148
(Belmonte/ BA)
- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,
aceiros etc;
- Avaliação de mapa da propriedade;
- Avaliação de área pós atividade Capina Quimica Total;
- Entrevista com proprietário;
- Entrevista com caseiro e vizinhos;
- Visita a moradias na propriedade.
- Amostragem de produtor de área de inclusão (2).
16/07/2019 Fazenda Lirio dos Vales-
PPF64
- Avaliação geral de remanescentes nativos, plantações, estradas,
aceiros etc;
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(Santa Cruz Cabrália/ BA) - Avaliação de mapa da propriedade;
- Amostragem de produtor menor que 100 hectares (1).
16/07/2019
Fazenda Araçatuba-
PPF010
(Santa Cruz Cabrália/BA)
- Avaliação geral dos remanescentes nativos, plantações,
estradas, aceiros.
- Área de colheita recente;
- Amostragem de produtor entre 100 e 1000 hectares (2).
16/07/2019
Fazenda Califórnia-
PPF031 (inclusão)
(Santa Cruz Cabrália/ BA)
- Avaliação geral dos remanescentes nativos, plantações,
estradas, aceiros.
- Área de colheita recente;
- Visita e entrevista com frente de carregamento (T06);
- Visita e entrevista com dois caminhoneiros (transporte de
madeira, T06);
- Amostragem de produtor entre 100 e 1000 hectares (3).
17/07/2019
Fazenda Boa Sorte- PPF
027
(Sta Cruz da Cabrália/ BA)
- Avaliação geral dos remanescentes nativos, plantações,
estradas, aceiros.
- Área de colheita recente;
- Amostragem de produtor entre 100 e 1000 hectares (4).
17/07/2019
Fazenda Sossego- PPF
023
(Porto Seguro/ BA)
- Avaliação geral dos remanescentes nativos, plantações,
estradas, aceiros.
- Entrevista com caseiros;
- Visita a moradias na propriedade;
- Amostragem de produtor entre 100 e 1000 hectares (5).
18/07/2019 Escritório da 2Tree
(Eunápolis/BA)
- Avaliação documental;
- Entrevistas com gestores e responsáveis técnicos.
18/07/2019 Sindicato Trabalhador
Rural - Entrevista com representante formal do trabalhador.
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(Eunápolis/ BA)
19/07/2019 Sede da ASPEX
(Eunápolis/BA)
- Solicitação de documentos finais;
- Consolidação dos resultados da auditoria;
- Reunião de encerramento.
Número total de pessoas-dia utilizadas na auditoria: 30
= número de auditores participando 03 multiplicado pela média de número de dias gastos na preparação, visita
de campo, e acompanhamento pós-visita, incluindo consultas com partes interessadas 10
5.3. Descrição das etapas do processo de Avaliação:
5.3.1. Visita Prévia (se aplicável)
Não aplicável. Trata-se de processo de recertificação, não havendo necessidade de visita prévia.
5.3.2. Auditoria Inicial (Auditoria Fase I) tem a função de:
a) Fornecer subsídios para o planejamento da Auditoria Fase II, por meio do conhecimento sobre o manejo
florestal do empreendimento candidato, com base nos princípios, critérios e indicadores conforme ABNT NBR
14789 e, em particular, do preparo do empreendimento para receber auditoria;
b) Verificar nos órgãos públicos competentes o cumprimento da legislação, segundo o Princípio 1;
c) Identificar as partes interessadas a serem convidadas para a Consulta Pública, por meio de levantamento
direto e indicações do empreendimento;
d) Realizar uma Consulta Prévia, envolvendo as partes interessadas sobre o processo de certificação, e
estabelecendo um período não inferior a 30 dias para o recebimento de comentários.
e) Nesta fase também pode ocorrer visita de campo para melhor compreensão do empreendimento e
planejamento da auditoria fase II.
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5.3.3. Auditoria Inicial (Auditoria Fase II):
Após todas as constatações da Auditoria Fase I, inicia-se a Auditoria Fase II nas dependências do
empreendimento para avaliar a implementação dos requisitos da norma. Nesta fase é realizada a Reunião
Pública para coletar comentários das partes interessadas.
Durante a fase de avaliação de campo a equipe cumpriu as seguintes etapas:
1) Análise de documentos do EMF – a documentação foi analisada para a obtenção de uma base de
informações sobre o histórico, as atividades, o organograma, a localização, o processo produtivo e detalhes
sobre questões ambientais e sociais da operação florestal.
2) Seleção de Locais – juntamente com os responsáveis pelo manejo florestal a equipe revisou a
documentação enviada pela empresa e, de posse dos mapas e das informações sobre as frentes de trabalho,
selecionou os sítios a serem visitados. Priorizou-se a avaliação dos sítios com frentes de trabalho, amostrando-
se adicionalmente outros aspectos como áreas de conservação e pesquisa, eventuais denúncias e
documentação em escritório.
No caso de certificação de grupo, calculou-se o número mínimo de UMFs a serem amostradas, conforme
descrito abaixo:
Classe (tamanho) Avaliação completa Monitoramento anual Recertificação
>10.000 ha X = y X = 0,8 * y X = 0,8 * y
1.000 – 10.000 ha X = 0.3 * y X = 0,2 * y X = 0,2 * y
100 – 1.000 ha X = 0.8 * √y X = 0,6 * √y X = 0,6 * √y
< 100 ha X = 0.6 * √y X = 0,3 * √y X = 0,3 * √y
X = número de membros a serem visitados e Y = número de membros do grupo certificado por classe.
O grupo atual é composto por 36 produtores e 36 propriedades sendo: 03 proprietários com área total menor
que 100 hectares e 33 proprietários com área total entre 100 e 1.000 hectares.
Com isso a amostra mínima a ser avaliada será de:
- Menor que 100 hectares:
X = 0,3 * √3
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X = 0,52 ~ 01 proprietário;
- Entre 100 e 1.000 hectares:
X = 0,6 * ѵ33
X = 3,44 ~ 04 proprietários.
Durante o presente monitoramento foram verificados um proprietário com área abaixo de 100 hectares e cinco
proprietários com áreas entre 100 e 1000 hectares.
Foram também amostradas áreas de inclusão no escopo certificado (02 produtores) com área entre 100 e 1000
hectares.
3) Entrevistas e revisões em campo – durante os levantamentos de documentação e as avaliações de campo
efetuaram-se entrevistas com diferentes partes interessadas, internas e externas. No final de cada dia de
trabalho a equipe de avaliação se reuniu para análise dos dados observados, revisão de documentação
(procedimentos de manejo florestal, políticas, plano de manejo etc.) e definição das atividades do dia seguinte.
4) Discussão interna dos resultados e apresentação preliminar dos resultados – após reunião da equipe para
consolidação das principais constatações da avaliação, foi apresentado à direção da empresa um resumo dos
pontos positivos e negativos observados, incluídos no relatório de avaliação.
Para atendimento ao estabelecido nos documentos FSC-DIR-20-007; ADVICE-20-007-17, (Applicable National
and Local Laws and Regulations), foram efetivadas as seguintes providências:
- Revisão e análise da legislação aplicável, considerando as esferas Federal, Estadual e Municipal;
- Seleção de legislações aplicáveis potencialmente não auditadas em auditorias anteriores;
- Auditoria para verificação das ações da organização para análise de aplicabilidade e cumprimento das
legislações selecionadas.
5.3.4. Tratamento de Não Conformidades
Caso seja identificada alguma não conformidade durante o processo, o empreendimento deve tratar a mesma,
e a evidência objetiva de cumprimento é requisito para emissão do certificado.
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6. EVIDÊNCIAS DE AUDITORIA E RESULTADOS
6.1. Descrição do Processo de Consulta a Partes Interessadas:
Durante a auditoria foram conduzidas entrevistas com trabalhadores florestais para verificar as condições de
trabalho dentro do EMF, bem como o cumprimento das ações corretivas aplicadas na avaliação anterior.
O objetivo da estratégia de consulta a partes interessadas para a avaliação foi:
1) Assegurar que o público esteja consciente e informado sobre o processo de avaliação de certificação e seus
objetivos.
2) Auxiliar a equipe de avaliação na identificação de tópicos potenciais.
3) Fornecer diferentes oportunidades ao público para discussão e participação no processo de levantamento
de evidências.
4) Informar a população sobre a presença dos auditores do Imaflora na região de Eunápolis (BA), considerando
a localização da área de manejo e o acesso aos veículos de comunicação da região. Compreendeu as seguintes
etapas:
o Publicação do Comunicado Público e Questionário da consulta pública na página eletrônica do Imaflora em 02/05/2019, no seguinte local: http://www.imaflora.org/consulta-publica.php
o Envio por e-mail de comunicado a respeito do lançamento da consulta pública, e os respectivos links
dos documentos de certificação, para as partes interessadas no processo, no dia 02/05/2019, conforme tabela abaixo:
Tipo
(ONG, agências do governo, moradores
locais, prestador de serviços etc.).
Número de
pessoas/entidades
informadas
Número de
pessoas/entidades que
forneceram comentários
Associações 06
Auditores Externos 37
Colaboradores ASI 01
Colaboradores do FSC 02
Colaboradores do Imaflora 15
Comunidade - 03 pessoas / 01 comunidade
Empreendimento Certificado 10
Instituição Religiosa -
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Instituições Acadêmicas -
Instituições de Ensino -
ONGs Ambientais -
ONGs Sociais -
Organizações governamentais -
Outros 26
Prestadoras de serviços 01 02 pessoas / 02
propriedades
Sindicatos 01 01 pessoa / 01 sindicato
Trabalhadores próprios 00 00
Trabalhadores terceirizados 03 03
Membros produtores 02 02
Sistema de certificação -
O relatório automático do sistema de envio dos e-mails (Mailchimp) mostra que 105 e-mails foram enviados, sendo que 20 foram abertos, mas 09 e-mails não foram recebidos pelo destinatário por motivos diversos. Esse sistema de envio filtra os e-mails em duplicidade e considera apenas uma vez o envio e não foi recebido retorno através do e-mail [email protected].
6.2. Comentários recebidos na consulta prévia e tratamento das demandas
As atividades de consulta a partes interessadas foram organizadas para dar aos participantes a oportunidade
de fornecer comentários de acordo com categorias gerais de interesse baseadas nos critérios de avaliação. A
tabela a seguir resume os itens identificados pela equipe de avaliação, com uma rápida discussão de cada um,
baseados em entrevistas específicas ou comentários em reunião pública.
Princípios Comentários de interessados Resposta do Imaflora
Princípio 1 N/A. N/A.
Princípio 2 N/A. N/A.
Princípio 3 N/A. N/A.
Princípio 4 N/A. N/A.
Princípio 5 Impactos das operações florestais:
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O plantio de eucalipto trouxe
aumento de “gongo” (piolho de
cobra).
São aplicados produtos no plantio de
eucalipto que podem estar causando
impactos sobre o gado. Meu gado
começou a adoecer após o plantio e
vendi todo o meu rebanho.
O plantio de eucalipto faz sombra no
plantio de maracujá, prejudicando
essa atividade.
Reclamações de trabalhadores em
campo:
A comida oferecida aos
trabalhadores é ruim e já veio até
comida estragada.
Foi verificado durante a auditoria que os
produtores do grupo realizam visitas de
“Boa Vizinhança” para diálogo com
vizinhos e a consultoria distribui o
resumo público do Plano de Manejo, com
informações sobre as operações
florestais e canais de diálogo. Entretanto,
os temas apontados não haviam sido
identificados pelos produtores e
organização gestora, tendo sido emitida a
OBS #04/20.
As EPS realizam o controle diário da
temperatura da comida oferecida aos
trabalhadores, entretanto não foi
possível evidenciar o monitoramento
sobre satisfação, tendo sido emitida a
OBS #01/20.
6.3. Descrição das não conformidades Encontradas (NCRs)
Uma não conformidade é uma discrepância ou falha identificada durante a avaliação, entre algum aspecto do
sistema de gestão do EMF e um ou mais requisitos de certificação. Dependendo da gravidade da não
conformidade, a equipe de avaliação a classifica como uma não conformidade maior ou menor.
• Não conformidade Maior é resultante de uma falha fundamental para atingir o objetivo do critério. Uma
série de não-conformidades menores de um requerimento pode ter um efeito cumulativo e ser considerada
uma não conformidade maior.
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• Não conformidade Menor é uma não conformidade não-usual, temporária ou não-sistemática, para a qual
os efeitos são limitados.
A seção a seguir descreve as atividades do empreendimento certificado visando o cumprimento de cada NCR
aplicável, estabelecida durante avaliações anteriores. Para cada NCR solicitada são apresentadas as evidências
de auditoria e a descrição de seu estado atual, em conformidade com as categorias da tabela abaixo. A
seguinte classificação é usada para indicar a situação de cada NCR:
Categorias de situação Explicação
Encerrada A operação cumpriu satisfatoriamente a NCR.
Aberta A operação não cumpriu ou cumpriu parcialmente a NCR.
Não foram verificadas não conformidades na presente recertificação.
6.4. Observações
Observações podem ser identificadas quando questões ou os estágios iniciais de um problema são
identificados e não constituem uma não conformidade, mas que o auditor considera que pode ser uma não
conformidade futura, se ações não forem tomadas pelo EMF. Uma observação pode ser um sinal de aviso para
um problema específico, se não tratada, podendo virar uma NCR no futuro (ou uma pré-condição ou condição
na recertificação)
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OBS 01/20 Referência ao padrão: FSC-STD-BRA-03-2013 V3-1 PT SLIMF – indicador 1.3.e.
Descrição das evidências encontradas: A organização gestora apresentou o monitoramento de temperatura e
massa da alimentação entregue aos trabalhadores nas frentes de trabalho. Entretanto houve relato de
representação formal dos trabalhadores sobre reclamações relativas à qualidade da comida (inclusive comida
estragada) ofertada em campo e não foi possível evidenciar o monitoramento da satisfação sobre alimentação
em campo.
Observação: é recomendável que a OMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de situações
semelhantes no futuro.
OBS 02/20 Referência ao padrão: ABNT NBR 14789:2012 (Manejo Florestal Plantações CERFLOR)
– Indicador 3.5.a.
Descrição das evidências encontradas: A base cartográfica das fazendas visitadas está adequada ao indicador,
pois apresenta as áreas de plantações, áreas de proteção ambiental (APP e RL) e infraestrutura construída. No
entanto, existem áreas mapeadas como “pasto” ou “pasto sujo” que já apresentam florestas regeneradas em
campo (ex. PPF023; T1-12; T18-19). É recomendável a revisão destas situações, visando evitar que áreas
regeneradas sejam incluídas futuramente em programas de plantio, tendo em vista que estão classificadas
como “pasto”, ou seja, disponíveis para alocação de talhões comerciais.
Observação: é recomendável que a OMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de situações
semelhantes no futuro.
CF_MOD_38_02
OBS 03/20 Referência ao padrão: FSC-STD-BRA-03-2013 V3-1 PT SLIMF – indicador 5.1.a.
Descrição das evidências encontradas: A organização gestora do grupo apresentou Planilha de Aspectos e
Impactos sociais, cujos impactos são listados e avaliados conforme a significância. Entretanto, em campo foi
verificado que há percepção de pequenos produtores vizinhos às propriedades do grupo sobre possíveis
impactos do plantio de eucalipto que não foram identificados e analisados pelo grupo.
Observação: é recomendável que a OMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de situações
semelhantes no futuro.
OBS 04/20 Referência ao padrão: FSC-STD-BRA-03-2013 V3-1 PT SLIMF – indicador 5.2.b.
Descrição das evidências encontradas: O grupo de produtores conta com um sistema de comunicação com
partes interessadas que integra responsabilidades dos produtores, da organização gestora, da consultoria e da
organização fomentadora. Entretanto, foi identificado que esses diversos mecanismos não são geridos e
sistematizados de forma conjunta, podendo haver lacunas de consulta às partes interessadas e eventuais
falhas no levantamento de impactos e definição de medidas de mitigação.
Observação: é recomendável que a OMF corrija a situação evidenciada e previna a ocorrência de situações
semelhantes no futuro.
CF_MOD_38_02
6.5. Conclusões de auditoria
Baseado na conformidade do EMF em relação aos princípios e critérios, a equipe de auditoria recomenda:
Requisitos atendidos, Manutenção da Certificação recomendada
Nenhuma NCR aplicada
Requisitos de certificação não atendidos:
NCR(s) não atendida(s); suspensão req.
Comentários adicionais: N/A
Problemas identificados como
controversos ou de difícil
avaliação.
N/A
CF_MOD_38_02
ANEXO I – ESCOPO DO EMF
(OBSERVAÇÃO: formulário a ser preenchido pelo cliente antes da auditoria. As informações devem ser
verificadas pela equipe de auditoria).
Informações sobre o empreendimento de manejo florestal:
Nome Legal do EMF: Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia - ASPEX G2
1. Escopo do certificado
Tipo do Certificado: Grupo
1 Considerar o ponto central do EMF ou grupo, com um máximo de 5 casas decimais.
Certificado de grupo: Lista de Membros do grupo, se aplicável.
UMF
Nome/Descrição Área
Tipo de
Floresta
Localização
Latitude/Longitude1
PPF 002
525,56 ha Plantation
N 16°20'.08.56" S
E 39°26' .33.56"W
PPF 006 81,37 ha Plantation N 16°43'.23.54"S
E 39°13'.22.08"W
PPF 010 228,16 ha Plantation N 16°04'.32.66"S
E 39°07' .31.71"W
PPF 012 916,85 ha Plantation
N 16°19'.04.57"S
E 39°51' .34.02"W
PPF 014 500,12 ha
Plantation N 16°36'.03.70"S
E 39°25'.14.40"W
CF_MOD_38_02
PPF 017 417,77 ha
Plantation N 16°05'.58.98"S
E 39°05'.38.77"W
PPF 020 234,18 ha
Plantation N 16°42' .23.67"S
E 39°34'.16.30"W
PPF 023 533,19 ha
Plantation N 16°37'.14.08"S
E 39°22'.28.95"W
PPF 027 130,80 ha
Plantation N 16°20'.29.93"S
E 39°20'.54.86"W
PPF 108 14,67 ha
Plantation N 16°16'.52.54"S
E 39°39'.46.19"W
PPF 065 262,56 ha
Plantation N 16°23'.35.60"S
E 39°32'.24.86"W
PPF 029 533,42 ha
Plantation N 16°08'.06.98"S
E 39°21'.45.28"W
PPF 031 371,44 ha
Plantation N 16°07' .59.01"S
E 39°20' .18.30"W
PPF 033 363,13 ha
Plantation N 16°14'.55.93" S
E 39° 28' .18.65" W
PPF 052 333,23 ha
Plantation N 16° 08' .10.83" S
E 39° 37'.51.77" W
PPF 048 492,73 ha
Plantation N 16° 37' .38.59" S
E 39° 24'.58.00" W
PPF 049 505,65 ha
Plantation N 15° 56' .09.82" S
E 39° 16'.54.30" W
CF_MOD_38_02
PPF 053 854,40 ha
Plantation N 16° 45'.52.90" S
E 39° 21'.37.81" W
PPF 062 265,15 ha
Plantation N 16° 08' .41.83" S
E 39° 45'.31.37" W
PPF 063 155,95 ha
Plantation N 16° 04' .48.00" S
E 39° 44' .11.03" W
PPF 064 41,30 ha
Plantation N 16° 12' .56.80" S
E 39° 12' .02.24" W
PPF 070 745,79 ha
Plantation N 16° 43' .52.64" S
E 39° 29'. 59.27" W
PPF 071 81,64 ha
Plantation N 16° 14'.04.93" S
E 39° 44'.33.36" W
PPF 075 131,60 ha
Plantation N 16° 37'.53.78" S
E 39° 42' .55.83" W
PPF 083 233,05 ha
Plantation N 16° 32' .07.47" S
E 39° 36'.59.30" W
PPF 089 115,13 ha
Plantation N 16° 43' .39.35" S
E 39° 25'.40.58" W
PPF 099 453,19 ha
Plantation N 16° 30' .31.40" S
E 39° 46'.32.58" W
PPF 115 181,99 ha
Plantation N 16° 36'.55.76" S
E 39° 27' .13.81" W
PPF 120 210,09 ha
Plantation N 16° 08'.43.33" S
E 39° 19'.07.93" W
CF_MOD_38_02
PPF 121 152,54 ha
Plantation N 16° 18'.28.54" S
E 39° 11'.22.79" W
PPF 122 263,32 ha
Plantation N 16° 37' .53.78" S
E 39° 42'.55.83" W
PPF 147 338,85 ha
Plantation N 16° 05'.25.87" S
E 39° 15'.38.31" W
PPF 151 165,11 ha
Plantation N 16° 12' .30.36" S
E 39° 29'.27.29" W
PPF 045/104 180,67 ha
Plantation N 16° 37' .20.34" S
E 39° 27' .45.56" W
PPF 106 389,01 ha
Plantation N 16° 11'.25.52" S
E 39° 12' .50.75" W
PPF 164 203,38 ha
Plantation N 16° 09' .32.71" S
E 39° 43'.22.57" W
PPF 148 315,38 ha Plantation N 16° 05'.25.87" S
E 39° 15'.38.31" W
PPF 056/128 271,47 ha Plantation N 16° 35'.30.26" S
E 39° 29'.52.02" W
CF_MOD_38_02
Áreas incluídas no escopo certificado em 2020:
Produtor COD
PPF Município
Áreas (ha)
Titulação Total
Área de
Produção Remanescentes Recuperação
Outras
Áreas
***
Aloísio
Hermelino
Tude de Melo
148 Belmonte 315,38 172,99 73,5 5,3 63,56
Matricula
Aroldo José
Mariano 056/128 Itabela 271,47 82,15 91,77 12,9 84,65
Matricula
Francisco
Tercilio
Menezes de
Assis
164 Itagimirim 203,38 132,2 11,91 48,01 11,26
Matricula
Giovanni
Gripa 36 Belmonte 167,20 70,5 43,77 7,13 45,8
Matricula
Giovanni
Gripa 40 Itabela 289,64 163,01 48,16 11,38 67,1
Matricula
Marcelo
Venzon 106
Santa C.
Cabrália 389,01 97,56 161,68 3,48 126,30
Matricula
Tarcilia
Brioschi
Sartório e
Outros
014/914 Santa C.
Cabrália 500,12 247,99 142,57 9,73 99,83
Matricula
CF_MOD_38_02
Áreas atuais no escopo de certificação (2020):
Produtor COD
PPF Município
Áreas (ha)
Titulação Total
Área de
Produção Remanescentes* Recuperação**
Outras
Áreas
***
1. Adalberto
Venturoti e
Esposa
122 Guaratinga 263,32 106,22 100,6 0 56,51
Matricula
2. Ademir
Milanezi 002
Santa
Cabrália/
Eunápolis
525,56 286,77 147,74 21,77 69,27 Matricula
3. Albert
Thomas
Cornides
075 Guaratinga 131,6 66,05 27,97 2,07 35,51
Matricula
4. Aldir Maria
Grillo
Bortot
023 Porto
Seguro 533,19 172,98 128,59 55,5 176,12
Matricula
5. Aloísio
Hermelino
Tude de Melo
148 Belmonte 315,38 172,99 73,5 5,3 63,56
Matricula
6. Alzimery
Lima
Vieira Cru
031 Santa C.
Cabrália 371,44 194,18 129,24 0 48,02
Matricula
7. Angela
Maria
Fadini e
outros
099 Guaratinga 453,19 217,14 43,13 49,38 143,55
Matricula
8. Ângelo 45/104 Itabela 180,67 82,2 81,98 0 16,49 Matricula
CF_MOD_38_02
Gabriel
Sperandio
9. Antônio
Gimenez
dos Santos
010 Santa C.
Cabrália 228,16 84,71 108 4,1 31,35
Matricula
10. Aroldo
José
Mariano
056/128 Itabela 271,47 82,15 91,77 12,9 84,65
Matricula
11. Arquilino
Canal 062 Itagimirim 265,15 225,09 18,36 0 21,69
Matricula
12. Erton
Sesquim
Sanchez
108 Santa C.
Cabrália 14,67 13,53 0,9 0 0,25
Matricula
065 Eunápolis 262,56 163,21 58,78 5,25 35,32 Matricula
029 Eunápolis 533,42 311,19 97,27 24,13 100,83 Matricula
13. Faz.
Reunidas
Boa Sorte
049 Belmonte 505,65 304,29 159,97 0 41,39
Matricula
14. Francisco
Tercilio
Menezes de
Assis
164 Itagimirim 203,38 132,2 11,91 48,01 11,26
Matricula
15. Gelder
Oliveira de
Aguilar e
Esposa
121 Santa C.
Cabrália 152,54 92,56 43,92 0 16,06
Matricula
16. Gilberto
Lopes de
Jesus
027 Santa C.
Cabrália 130,8 66,76 19,68 10,86 33,5
Matricula
CF_MOD_38_02
17. Gilmar
Antonio
Bertoldi
070 Itabela 745,79 318,71 111,5 141,08 174,5
Matricula
18. Giovanni
Gripa
36 Belmonte 167,20 70,5 43,77 7,13 45,8 Matricula
40 Itabela 289,64 163,01 48,16 11,38 67,1 Matricula
19. Gustavo
Balestrero
Zanandrea
083 Itabela 233,05 69,37 22,25 29,93 111,5
Matricula
20. Henrique
Passos 071 Eunápolis 81,64 58,23 4,82 11,57 7,03
Matricula
21. João
Batista de
Almeida
033 Eunápolis 363,13 208,56 120,68 0 33,9 Matricula
052 Itagimirim 333,23 238,56 0 25,44 69,23 Matricula
22. José
Henrique
Alves
064 Santa C.
Cabrália 41,3 11,39 14,63 0 15,28
Matricula
23. José
Lauro
Sperandio
115 Porto
Seguro 181,99 127 23,09 0,83 31,06
Matricula
24. José
Nivaldo
Pianizolli
006 Porto
Seguro 81,37 51,1 27,5 0 2,77
Matricula
25. Laerte
Grassi 048
Porto
Seguro 492,73 225,9 105,54 32,54 128,75
Matricula
26. Leonardo
Loureiro
Fernandes
063 Itagimirim 155,95 82,34 44,37 0 29,24
Matricula
CF_MOD_38_02
27. Marcelo
Venzon 106
Santa C.
Cabrália 389,01 97,56 161,68 3,48 126,3
Matricula
28. Maria
Thereza
Paier
053 Itabela 854,4 158,75 524,92 2,44 168,3
Matricula
29. Marilene
Ferreira
Santos
120 Santa C.
Cabrália 210,09 117,09 42,32 6,24 44,44
Matricula
30. Otacilio
Caldeira 147 Belmonte 338,85 199,97 69,12 0 69,76
Matricula
31. Paulo Koji
Eizuka 020 Itabela 234,18 146,18 54,32 33,66
Matricula
32. Regina
Tavares
Picoli
012 Guaratinga 916,85 320,74 297,48 0 298,63
Matricula
33. Ricardo
Covre 089 Itabela 115,13 36,92 3,94 19,6 54,67
Matricula
34. Rubens
Jacinto
Baiôco /
Israel
Eduardo
Baiôco
017 Porto
Seguro 417,77 174,78 171,02 7,61 64,36
Matricula
35. Tarcilia
Brioschi
Sartório e
Outros
014/914 Santa C.
Cabrália 500,12 247,99 142,57 9,73 99,83
Matricula
36. Walter 151 Eunápolis 165,11 75,46 54,26 0 35,38 Matricula
CF_MOD_38_02
Trevisan
TOTAL 12.650,68 5.974,33 3.431,25 548,27 2.696,83
* Áreas com vegetação natural remanescente já estabelecida, destinada exclusivamente a conservação;
** Áreas em processo de recuperação, áreas degradadas (jazidas, erosões, etc.) e outras áreas destinadas a
conservação e que ainda dependem de ações para restauração e/ou recuperação;
*** Outras áreas: estradas, construções, etc.
O grupo possui atualmente 36 proprietários ativos. O entendimento com relação ao sistema de grupos é de
que existem 36 produtores e cada um representa uma unidade de manejo dentro do grupo, independente de
quantas fazendas cada produtor possua, mas sempre respeitando o limite de classificação do padrão SLIMF, de
máximo de 480 hectares de plantio dentro de uma área máxima de 1.000 hectares de área total por
proprietário.
2. Informação do EMF
Zona Florestal Tropical
Área certificada por tipo de floresta Plantações florestais
- Natural 3.339,32 ha
- Plantação 5.696,15 ha
Margens de rios e corpos de água N/D. Quilômetros lineares
3. Classificação da área florestal
Área total certificada 12.650,68 ha
1. Total da área florestal no escopo do certificado. 9.953,86 ha
a. Área de produção florestal 5.974,33 ha
CF_MOD_38_02
b. Área florestal não produtiva 3.431,25 ha
- Áreas de proteção florestal (reservas) 3.431,25 ha
- Áreas protegidas sem operação de colheita e
manejadas somente para produção de NTFP ou
serviços
0 ha
- Remanescentes florestais não produtivos 0 ha
2. Área não florestal (ex., margens de rios, formações rochosas, campos, etc.) 2.696,83 ha
4. Espécies e taxa sustentável de colheita
Nome científico Nome comum /
comercial
Corte Anual
Permitido
Safra Atual
(2019)
Safra Projetada
para o Próximo
Ano
Eucalyptus grandis e
Eucalyptus urophylla Eucalipto N/A m3 294.726,71 m3
294.726,71 m3
Total N/A m3 294.726,71 m3 294.726,71 m3
Total Estimado de Produção Anual de Toras 294.726,71 m3
Total Estimado de Produção Anual produtos PFNM certificado: N/A m3
(lista de todos os NTFPs certificados por tipo de produção): N/A m3
5. Trabalhadores
Número de trabalhadores incluindo funcionários, de meio-expediente e trabalhadores temporários:
Número total de trabalhadores 24 Trabalhadores
CF_MOD_38_02
- Do total de trabalhadores listados acima: 20 Homens 04 Mulheres
Número de acidentes graves 00
Número de fatalidades 00
CF_MOD_38_02
ANEXO II – LISTA DE PARTES INTERESSADAS CONSULTADAS
CF_MOD_38_02
ANEXO III – CONFORMIDADE AOS PADRÕES DE MANEJO FLORESTAL
A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com o padrão de manejo florestal usado para a auditoria,
conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.
Princípio 1 – Cumprimento da legislação
O empreendimento florestal dever ser gerido por meio de atitudes e ações que assegurem o cumprimento
das legislações Federal, Estadual e Municipal, assim como os acordos, tratados e convenções internacionais
aplicáveis ao manejo florestal. A organização deve fornecer uma proteção adequada da floresta, de forma a
prevenir atividades não autorizadas, como a extração ilegal de madeira e outras atividades ilegais, e a
respeitar a legislação aplicável às questões do manejo florestal, como a proteção ambiental, espécies
ameaçadas e protegidas, direitos de posse, propriedade e uso da terra para os povos indígenas e
comunidades tradicionais, questões trabalhistas e de saúde e segurança, e ao pagamento de royalties e
impostos.
Critérios e indicadores Conclusões
1.1. A Organização deve realizar as atividades pertinentes à implantação e manejo das florestas, de acordo
com as legislações e outros regulamentos florestais e ambientais aplicáveis.
Considerações em nível de critério: atendido.
1.1. a) existência de procedimentos de identificação da legislação e outros
regulamentos aplicáveis às atividades de implantação e manejo da área de
manejo florestal, como os da OIT no. 169 e da Declaração das Nações
Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Durante as entrevistas, os
gestores do grupo demonstraram
conhecimento sobre as leis
pertinentes às atividades do
manejo. Complementarmente, o
grupo conta com apoio de
CF_MOD_38_02
escritório especializado em
assessoria jurídica. Durante a
auditoria, foi apresentado o
sistema eletrônico para
atualização das legislações
aplicáveis ao manejo.
(Pasta: 1.1.1;1.3.1;1.4.1)
1.1. b) existência de registros que comprovem o atendimento à legislação e
outros regulamentos aplicáveis às atividades de implantação e manejo da
área de manejo florestal, quando couber.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A avaliação do cumprimento
deste indicador foi baseada nos
seguintes documentos:
- Certidões Cíveis e Certidões
Penais de amostra de membros
do grupo (Pasta: CND - AÇÕES
CIVIS; CND - AÇÕES CRIMINAIS;
CND ASPEX - PRODUTORES);
- Certidões Negativas Cível e
Criminal, Certidões Negativas de
Débitos Federais, Estaduais e
Trabalhistas, além de Certificado
de Regularidade do FGTS,
referentes aos gestores do grupo
(Pasta: CERTIDÕES NEGATIVAS
ASPEX);
- Certidões Fundiárias de todas as
fazendas visitadas, indicando
quitação do Imposto Territorial
Rural (Pasta: CND - FUNDIÁRIA);
CF_MOD_38_02
- Comprovantes de quitação do
Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural, para todas as fazendas
visitadas (Pasta: CCIR);
- Registros do Cadastro Estadual
Florestal de Imóveis Rurais, de
todas as fazendas visitadas (Pasta:
CADASTRO AMBIENTAL RURAL);
- Licenças Ambientais e
requerimentos, para todas as
fazendas visitadas (Pasta:
LICENÇA);
- Base cartográfica das fazendas,
indicando excedente florestal em
relação aos 20% de áreas de
Reserva Legal.
Nas entrevistas em campo e
avaliação de documentos de
amostra de trabalhadores, ficou
evidenciado que a legislação
trabalhista está sendo cumprida.
(Pasta: HOLERITE; FICHA DE EPI;
TREINAMENTOS)
NOTAS: N/A.
1.2. Os direitos das comunidades locais, de uso e de ocupação das terras com florestas naturais, devem ser
respeitados, de acordo com a legislação vigente.
Considerações em nível de critério: atendido.
1.2. a) evidências de que são respeitados os direitos legais e tradicionais não Conformidade com o indicador:
CF_MOD_38_02
predatórios das comunidades locais. Sim Não N/A
As fazendas dos membros do
grupo certificado não possuem
áreas de uso costumário,
conforme evidenciado nos
estudos de áreas de relevante
interesse social. O grupo realizou
levantamento para identificação
de locais de interesse relevante
para comunidades vizinhas,
incluindo coleta de produtos
florestais, já existentes por razões
legais ou históricas, tendo
concluído não haver estes usos
costumários nas áreas do escopo
certificado.
1.2. b) evidências de que as áreas limítrofes da área de manejo florestal,
onde vivem as comunidades locais, estão identificadas e são respeitadas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
As comunidades potencialmente
afetadas pelo manejo estão
mapeadas. (4.4.2 G2 - MAPA DE
COMUNIDADES AFETADAS)
Não foram evidenciados indícios
de desrespeito às áreas limítrofes
da área de manejo, onde vivem
comunidades locais. O grupo não
possui conflitos fundiários.
Durante a consulta pública
realizada pela certificadora, não
CF_MOD_38_02
foram apresentadas denúncias ou
reclamações sobre o tema.
1.2. c) existência de documento de posse ou de domínio que comprove a
demarcação da área e seja consistente com o plano de manejo.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Todos os membros do grupo
realizam manejo em áreas
próprias, cujos documentos legais
foram apresentados para a
amostra de fazendas visitadas. Os
documentos legais de
propriedade foram avaliados,
tendo sido constatada
titularidade dos membros
amostrados do grupo. (Pasta:
2.1.1)
A situação das matrículas de
todas as propriedades dos
membros do grupo está resumida
no documento “Planilha Fundiária
GII”. (2.1.2 - Planilha
Fundiária.pdf)
1.2 d) evidência de que a organização age de forma efetiva para a
resolução de eventuais conflitos ou demandas jurídicas relacionadas com
a posse da terra ou prejuízos causados a terceiros.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Embora o grupo não possua
conflitos fundiários, foi
evidenciado o procedimento
documentado “ASP-06 Gestão de
Conflitos para Produtores
CF_MOD_38_02
Florestais”, de 02/04/2019, que
visa estabelecer critérios para a
sistemática de solução
conciliadora ou contenciosa,
administrativa ou judicial de
conflitos, disputas e
compensações que envolvam
direitos de uso, posse e domínio
de terras entre os produtores
florestais e quaisquer outras
partes conflitantes.
(2.3.1 - ASP-06 - Gestao de
Conflitos para Produtores
Florestais - Rev 05)
1.2. e) evidência de que é propiciado às comunidades locais acesso
adequado ás florestas com propósito recreativo, respeitados os direitos de
propriedade, os efeitos sobre os recursos florestais e ecossistemas, bem
como a compatibilidade com outras funções da floresta.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
As fazendas dos membros do
grupo certificado não possuem
áreas de uso recreativo, conforme
evidenciado nos estudos de áreas
de relevante interesse social. O
grupo realizou levantamento para
identificação de locais de
interesse relevante para
comunidades vizinhas, incluindo
usos recreativos, tendo concluído
não haver estes usos costumários
nas áreas do escopo certificado.
NOTAS: N/A.
CF_MOD_38_02
1.3. As legislações trabalhista, previdenciária e tributária devem ser cumpridas.
Considerações em nível de critério: atendido.
1.3. a) evidência de que as questões previdenciárias de todos os
trabalhadores florestais estão em conformidade com a legislação vigente.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Por meio da análise das Certidões
Negativas, ficou evidenciada
conformidade com as questões
previdenciárias. (Pastas: CND
ASPEX - PRODUTORES;
CERTIDÕES NEGATIVAS ASPEX)
1.3. b) evidência de que todos os aspectos relacionados com a legislação
trabalhista estão em conformidade com as legislações vigentes, incluindo
os acordos coletivos, convenções coletivas e normas regulamentadoras do
trabalho. O empreendimento deve atender às convenções da OIT 29, 87,
98, 100, 105, 111, 138 e 182, que compreendem assuntos como a
liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à
negociação coletiva, a eliminação de todas as formas de trabalho forçado
e obrigatório, a abolição efetiva do trabalho infantil 9e a eliminação da
discriminação em matéria de emprego e profissão.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Foi verificado na análise
documental que as relações de
trabalho estão estabelecidas
conforme a legislação trabalhista
e as cláusulas de acordos
coletivos (documentos relativos
aos trabalhadores entrevistados;
acordos coletivos). Os
documentos ASP-04 –
Monitoramento e Controle (Rev.
17) e ASP-03 – Venda de Madeira
do Produtor Florestal (Rev. 06)
prescrevem a atenção ao
cumprimento da legislação
trabalhista e ao monitoramento
desse tema.
CF_MOD_38_02
1.3. c) evidência de que a organização está em dia com as suas obrigações
tributárias.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A avaliação do cumprimento
deste indicador foi baseada nos
seguintes documentos:
- Certidões Negativas de Débitos
Federais, Estaduais e Trabalhistas,
além de Certificado de
Regularidade do FGTS, referentes
aos gestores do grupo (Pasta:
CERTIDÕES NEGATIVAS ASPEX);
- Certidões Fundiárias de todas as
fazendas visitadas, indicando
quitação do Imposto Territorial
Rural (Pasta: CND - FUNDIÁRIA);
- Comprovantes de quitação do
Certificado de Cadastro de Imóvel
Rural, para todas as fazendas
visitadas (Pasta: CCIR).
1.3. d) evidência de que são tomadas medidas junto aos prestadores de
serviço, visando a sua conformidade com a legislação trabalhista,
tributária, previdenciária, normas regulamentadoras do trabalho, acordos
e convenções coletivas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Nas entrevistas em campo e
avaliação de documentos de
amostra de trabalhadores, ficou
evidenciado que a legislação
trabalhista está sendo cumprida.
(Pasta: HOLERITE; FICHA DE EPI;
TREINAMENTOS)
CF_MOD_38_02
1.3. e) existência de um programa implementado de gestão de segurança
e saúde do trabalho.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A organização gestora do grupo
apresentou o PPRA e PCMSO e foi
verificado nas entrevistas e na
análise documental (documentos
de trabalhadores entrevistados)
que há treinamentos e medidas
de SSO implementadas
(treinamento do produtor
integrado e funcionários;
certificados de treinamento sobre
NR-31). Não houve acidentes no
período (Planilha de acidentes de
2013 ao momento atual).
A organização gestora apresentou
o monitoramento de temperatura
e massa da alimentação entregue
aos trabalhadores nas frentes de
trabalho. Entretanto houve relato
de representação formal dos
trabalhadores sobre reclamações
relativas à qualidade da comida
(inclusive comida estragada)
ofertada em campo e não foi
possível evidenciar o
monitoramento da qualidade da
comida em campo, tendo sido
emitida a OBS #01/20.
Visitas de campo a frentes de
CF_MOD_38_02
trabalho evidenciaram condições
adequadas de ergonomia e
infraestruturas. A organização
gestora apresentou o PPRA e
PCMSO de EPS.
NOTAS: OBS #01/20.
Princípio 2 – Racionalidade no uso dos recursos florestais a curto, médio e longo prazos, em busca da sua
sustentabilidade.
O planejamento do manejo florestal deve ter como objetivo a saúde e a vitalidade dos ecossistemas
florestais, buscando manter e aumentar os valores econômicos, ecológicos, culturais e sociais da floresta.
Deve-se manejar a floresta de modo que a atividade contribua para conservação dos recursos naturais
renováveis.
Critérios e indicadores Conclusões
2.1. A organização deve adotar estratégias orientadas para o uso e o manejo sustentáveis dos recursos
florestais.
Considerações em nível de critério: atendido.
2.1. a) existência de procedimentos que visem:
- identificar todos os aspectos ambientais que possam ser controlados ou
sobre os quais se possa ter influência e os impactos ambientais
decorrentes;
- identificar e caracterizar os impactos ambientais significativos;
- caracterizar, analisar e estabelecer medidas para evitar ou minimizar
impactos ambientais negativos na área de manejo florestal;
- monitorar a implementação das medidas para evitar, mitigar ou
compensar impactos ambientais negativos significativos, causados pela
atividade de manejo florestal.
Conformidade com o Indicador:
Sim Não N/A
Por meio do documento, PTEAS –
Projeto Técnico, Econômico,
Ambiental e Social, o grupo
considera os impactos ambientais
nas tomadas de decisão, sendo
este o procedimento que
estabelece e ordena as operações
para cada talhão, indicando o
CF_MOD_38_02
manejo florestal para cada
Produtor Florestal Integrado – G2,
estimativas de produtividade e
rendimentos operacionais, bem
como o levantamento dos
impactos e ações mitigadoras para
as questões sociais e ambientais,
como também, para orientar as
operações florestais. Considera-se
no documento, dentre outras, as
seguintes informações: área, rede
viária, hidrografia, localização das
pilhas de madeira, localização de
módulos, existência de
benfeitorias, rede elétrica etc.
(ASP-12 Plano de Manejo G2
2019; PTEAS - PPF148)
2.1. b) evidência de que as espécies florestais são adequadas para os usos
finais pretendidos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Os plantios dos Produtores
Florestais Integrados – G2 são
formados 100% com clones de
eucalipto obtidos a partir do
cruzamento das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus
urophylla, originárias de regiões
de clima tropical e, portanto,
adequadas às condições climáticas
encontradas na região sul da
CF_MOD_38_02
Bahia, da mesma forma que o
híbrido resultante.
2.1. c) evidência de adoção de práticas que indiquem o aproveitamento
eficiente dos recursos florestais produzidos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A equipe auditora visitou áreas
recentemente colhidas (PPFs 010,
017 e 031), não tendo sido
evidenciados desperdícios, danos
e impactos à floresta. Com base
nesta evidência de campo, pode-
se inferir que as técnicas e
equipamentos de colheita são
tecnicamente adequados. Em
campo, não foram vistos danos à
floresta ou desperdícios
associados a quaisquer operações
florestais.
2.1. d) existência de procedimentos documentados para as atividades de
produção de mudas, implantação, reforma, tratos silviculturais, abertura e
manutenção de estradas, colheita e transporte do produto florestal. Estes
procedimentos devem considerar recomendações para prevenir e mitigar
impactos ambientais adversos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo utiliza procedimentos
operacionais da empresa
fomentadora. Todos os
procedimentos possuem
instruções visando prevenir e
mitigar impactos ambientais
adversos.
(Pasta: 8- PROCEDIMENTOS
ASPEX; 9- PROCEDIMENTO
CF_MOD_38_02
VERACEL)
2.1. e) existência de um programa de redução ou aproveitamento de
resíduos da colheita florestal, sem contudo comprometer a capacidade
produtiva do sítio.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Conforme descrito no Plano de
Manejo 2019, item “4.4.4
Suprimento de Madeira”, sub-
item “Colheita”, o aproveitamento
no campo dos resíduos florestais
(cascas, folhas e galhos finos)
protege e melhora as
características físicas e
nutricionais do solo, favorecendo
a sustentabilidade florestal. Além
disso, confere um maior valor
agregado ao produto, permite um
menor intervalo entre o período
da colheita e o novo plantio,
otimizando assim o uso da terra.
Neste contexto, o grupo não
pretende comercializar resíduos
da colheita para geração de
energia.
2.1. f) evidência de que os responsáveis pelo manejo florestal sustentável
estão claramente definidos e identificados.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Os procedimentos operacionais
apresentados definem os
responsáveis por cada atividade.
(Pasta: 8- PROCEDIMENTOS
ASPEX; 9- PROCEDIMENTO
CF_MOD_38_02
VERACEL)
Complementarmente, o “ASP-19 -
Manual de Certificação em Grupo
- Rev06” define as
responsabilidades de cada
membro do grupo.
NOTAS: N/A.
2.2. As operações florestais devem estar fundamentadas em plano de manejo florestal atualizado.
Considerações em nível de critério: atendido.
2.2. a) existência de um plano de manejo documentado, com objetivos
definidos, que busque incentivar uma produção diversificada de bens e
serviços em longo prazo, e compatível com a escala do empreendimento,
contendo:
- condições do manejo em função das peculiaridades regionais e locais;
- esquema de manejo silvicultural a ser implementado;
- justificativa da viabilidade econômica do manejo;
- sistema de malha viária;
- idade de colheita prevista;
- estimativa de crescimento e de produção por tipo de produto a ser
colhido;
- mapas e croquis da área de manejo florestal com indicações da
ocupação e uso da terra;
- levantamentos tipográficos, classe ou tipos de solo e tipologias da
vegetação, bem como dos recursos hídricos disponíveis,
- existência de um programa plurianual de plantio ou reforma, colheita e
manutenção;
- planos de contingência nos casos de incêndios, sinistros e eventos
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O Plano de Manejo 2019
apresenta ou referencia
documentos correlatos com as
seguintes informações:
- condições do manejo em função
das peculiaridades regionais e
locais (4.4 Operações Florestais);
- esquema de manejo silvicultural
a ser implementado (4.4.3
Silvicultura);
- justificativa da viabilidade
econômica do manejo (4.1
Objetivos do Manejo Florestal;
4.4.4 Suprimento de Madeira);
- sistema de malha viária (base
cartográfica);
- idade de colheita prevista (4.3.2
CF_MOD_38_02
aleatórios;
- inventário florestal contínuo; e
- indicação de fontes alternativas ao plano de manejo, para obtenção de
matéria-prima florestal.
Sistema de Manejo);
- estimativa de crescimento e de
produção (4.3.3 Fluxo de Plantio e
Produção Florestal);
- mapas e croquis da área de
manejo florestal com indicações
da ocupação e uso da terra (base
cartográfica);
- levantamentos tipográficos,
classe ou tipos de solo e tipologias
da vegetação, bem como dos
recursos hídricos disponíveis (base
cartográfica);
- existência de um programa
plurianual de plantio ou reforma,
colheita e manutenção (4.3.3
Fluxo de Plantio e Produção
Florestal);
- planos de contingência nos casos
de incêndios, sinistros e eventos
aleatórios (4.3.3 Fluxo de Plantio e
Produção Florestal);
- inventário florestal contínuo
(4.3.3 Fluxo de Plantio e Produção
Florestal); e
- indicação de fontes alternativas
ao plano de manejo, para
obtenção de matéria-prima
florestal (4.3.3 Fluxo de Plantio e
CF_MOD_38_02
Produção Florestal).
2.2. b) evidência de que o plano de manejo foi elaborado e é monitorado
por profissional legalmente habilitado.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O plano de manejo foi elaborado
e é monitorado por Engenheiro
Florestal legalmente habilitado
(CREA-BA: 0512546509), tendo
sido registrada Anotação de
Responsabilidade Técnica nº
BA20190106149.
2.2. c) evidência de que o plano de manejo plurianual é monitorado e
revisado.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O Plano de Manejo 2019, item
“Revisões e Alterações”, indica
que documento é revisado
anualmente conforme
procedimento ASP-001 (Controle
de Documentos e Registros). O
plano encontra-se atualizado,
conforme proposto pelos gestores
do grupo.
2.2. d) evidência de que os resultados do monitoramento são
incorporados ao plano de manejo.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Foi evidenciado que os resultados
dos monitoramentos são
incorporados ao Plano de Manejo
conforme análise do documento.
Os monitoramentos realizados
CF_MOD_38_02
pela ASPEX visam auxiliar na
gestão das propriedades dos
Produtores Florestais Integrados –
G2, contribuem para o
embasamento na tomada de
decisões e indicam a efetividade
da ação tomada, objetivando a
manutenção da sustentabilidade
dos empreendimentos florestais.
Desta forma, foi estabelecido um
Plano de Monitoramentos
dividido em três grandes áreas:
monitoramentos sociais,
ambientais e operacionais. Para
verificar a eficácia dos
monitoramentos, além de avaliar
o sistema de gestão da ASPEX,
foram estabelecidos indicadores e
metas para cada monitoramento.
Anualmente é realizada uma
análise crítica dos resultados
obtidos nos monitoramentos e a
coerência com as metas
estabelecidas. A partir desta
análise, são tomadas medidas,
caso necessário, para adequar as
metas ou mesmo reavaliar os
monitoramentos realizados.
(Plano de Manejo – G2 2019,
rev13- 28/06/2019)
CF_MOD_38_02
2.2. e) evidência de que um resumo do plano de manejo é disponível ao
público, podendo ser excluídas as informações confidenciais da empresa,
as pessoas e outras informações tornadas confidenciais por lei ou para
proteção de sítios culturais ou recursos naturais.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo apresentou o Resumo
Público do Plano de Manejo 2019,
para o qual foi evidenciada
distribuição a partes interessadas
via email e cópias impressas.
(Pasta: P7)
2.2. f) evidência de programas implementados de treinamento e
aprimoramento da mão de obra (incluindo gestores, contratantes,
empregados e proprietários), em manejo florestal sustentável, com o
objetivo de:
- capacitação profissional dos trabalhadores;
- diminuição do número de acidentes de trabalho; e
- diminuição de ocorrências que coloquem em risco a integridade dos
ecossistemas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Conforme descrito no Plano de
Manejo 2019, item “4.8
Treinamento”, os membros do
grupo, bem como seus
empregados, participam de
treinamentos relacionados a
requisitos legais e normas de
certificação. Estes são realizados
periodicamente ou conforme
necessidade, por mudança de
função do empregado, alteração
ou criação de requisito legal ou
norma. Para amostra dos
trabalhadores entrevistados em
campo e empresas terceirizadas,
foram evidenciados registros de
treinamentos específicos por
função. (Pasta: P4)
2.2. g) evidência de ações que incentivem programas de saúde junto às Conformidade com o indicador:
CF_MOD_38_02
populações locais. Sim Não N/A
A organização gestora do grupo
realiza treinamentos voltados aos
trabalhadores (treinamento do
produtor integrado e
funcionários) e ações de saúde
abertas à comunidade, como o
Projeto Jaca da Terra, que oferece
ensinamentos de saúde bucal
para crianças e famílias locais.
2.2. h) existência de medidas para conservar ou aumentar a
biodiversidade e promover a conectividade ecológica em nível de
paisagem.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Durante visitas de campo e análise
de mapas, pode se observar que
são realizadas ações para
promover a conectividade entre
os remanescentes de vegetação
nativa.
NOTAS: N/A.
2.3. A organização deve implementar o manejo florestal apropriado às peculiaridades locais.
Considerações em nível de critério: atendido.
2.3 a) evidência de que o manejo florestal empregado está fundamentado
em resultados de pesquisas e estudos científicos, entre outros, efetuados
para condições semelhantes às da área de manejo florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Os plantios dos Produtores
Florestais Integrados – G2 são
formados 100% com clones de
eucalipto obtidos a partir do
CF_MOD_38_02
cruzamento das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus
urophylla, originárias de regiões
de clima tropical e, portanto,
adequadas às condições climáticas
encontradas na região sul da
Bahia, da mesma forma que o
híbrido resultante. Através de
pesquisas e experimentação, a
área de pesquisa e
desenvolvimento da empresa
fomentadora gera conhecimentos,
informações, metodologias e
produtos que contribuem para a
sustentabilidade da produção
florestal nas áreas dos Produtores
Florestais Integrados – G2. A base
que direciona as pesquisas
realizadas pela fomentadora é
fundamentada no melhoramento
genético florestal e no manejo
sustentável das florestas. Os
trabalhos são desenvolvidos
dentro de um contexto
multidisciplinar, que inclui
parceiros externos como
Universidades, instituições de
pesquisa ou mesmo outras
empresas do setor florestal.
2.3 b) evidência de atualização dos procedimentos documentados para as Conformidade com o indicador:
CF_MOD_38_02
atividades de produção de mudas, implantação, reforma, tratos
silviculturais, abertura e manutenção de estradas, colheita e transporte.
Sim Não N/A
O Plano de Manejo e os
procedimentos documentados
estão atualizados, descrevendo as
versões mais recentes das
atividades de manejo. O grupo
utiliza procedimentos
operacionais da empresa
fomentadora. Nas visitas em
campo, não foram evidenciadas
discrepâncias entre os
procedimentos operacionais
documentados e as práticas de
campo.
(Pasta: 8- PROCEDIMENTOS
ASPEX; 9- PROCEDIMENTO
VERACEL)
2.3. c) evidência de que os procedimentos incorporam resultados de
experiências, testes ou pesquisas realizadas na região.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo, em parceria com a
empresa fomentadora,
demonstrou que resultados de
pesquisas de desenvolvimento
operacional aprovadas são
incorporadas aos procedimentos,
passando então a ser parte da
atividade operacional. Os
resultados dos monitoramentos
são registrados, analisados pelas
CF_MOD_38_02
respectivas áreas responsáveis e
utilizados para melhorias no
planejamento das operações
florestais, por meio do
microplanejamento, PTEAs,
revisão das metas e práticas do
manejo florestal (adequações a
procedimentos). Através de
análise dos procedimentos,
entrevistas realizadas em campo e
com os gestores do manejo no
escritório, evidencia-se que os
principais procedimentos
operacionais são baseados em
experiências e testes realizados ao
longo do ciclo da floresta.
(Plano de Manejo – G2 2019,
rev13; Pasta: 9-Procedimento
Veracel; Pasta: 8-Procedimento
Aspex)
2.3. d) existência de mecanismos formais de transferência de tecnologia
para os trabalhadores florestais próprios e terceiros.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Os mecanismos formais de
transferência de tecnologia se dão
por meio de treinamentos. Para
amostra dos trabalhadores
entrevistados em campo e
empresas terceirizadas, foram
evidenciados registros de
CF_MOD_38_02
treinamentos específicos por
função. (Pasta: P4)
2.3. e) evidência de que são implementados programas de treinamento e
aprimoramento da mão de obra, com os seguintes objetivos:
- capacitar tecnicamente os trabalhadores florestais;
- evitar doenças e acidentes de trabalho;
- minimizar as ocorrências de impactos ambientais negativos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Para amostra dos trabalhadores
entrevistados em campo e
empresas terceirizadas, foram
evidenciados registros de
treinamentos específicos por
função. (Pasta: P4)
2.3. f) evidência de que os equipamentos, máquinas e insumos são
condizentes com as condições locais de topografia, solo, clima e
características dos recursos florestais produzidos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
As operações mecanizadas são
realizadas pela empresa
fomentadora, sendo que os
equipamentos, máquinas e
insumos são condizentes com as
condições locais. Os insumos são
também fornecidos pela
fomentadora, com base em
prescrições técnicas por
profissionais habilitados.
2.3. g) evidência de que o manejo florestal contribui com as atividades de
pesquisa e coleta de dados necessários ao manejo florestal sustentável ou
apoia atividades de pesquisa relevantes realizadas por outras
organizações.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Os plantios dos Produtores
Florestais Integrados – G2 são
formados 100% com clones de
eucalipto obtidos a partir do
CF_MOD_38_02
cruzamento das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus
urophylla, originárias de regiões
de clima tropical e, portanto,
adequadas às condições climáticas
encontradas na região sul da
Bahia, da mesma forma que o
híbrido resultante. Através de
pesquisas e experimentação, a
área de pesquisa e
desenvolvimento da empresa
fomentadora gera conhecimentos,
informações, metodologias e
produtos que contribuem para a
sustentabilidade da produção
florestal nas áreas dos Produtores
Florestais Integrados – G2. A base
que direciona as pesquisas
realizadas pela fomentadora é
fundamentada no melhoramento
genético florestal e no manejo
sustentável das florestas. Os
trabalhos são desenvolvidos
dentro de um contexto
multidisciplinar, que inclui
parceiros externos como
Universidades, instituições de
pesquisa ou mesmo outras
empresas do setor florestal.
NOTAS: N/A.
CF_MOD_38_02
2.4. Deve haver um procedimento implementado que permita rastrear o fluxo do produto florestal.
Considerações em nível de critério: atendido.
2.4. a) existência de cadastro atualizado da área de manejo florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O Plano de Manejo 2019 possui os
itens “2.2 Produtores Florestais
Integrados – G2”, “4.9.3 Áreas
excluídas no escopo” e “4.9.3
Áreas inclusas no escopo”, que
informam as mudanças no escopo
da certificação.
2.4. b) existência de controles ou contratos de compra e venda do
produto florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O contrato de venda de madeira
entre o produtor e a empresa
fomentadora apresenta
declaração FSC 100% e o código
de certificação. O procedimento
“ASP-03 Venda de Madeira do
Produtor Florestal - Rev 06-
02/04/2019”, no item “3.8.1”,
aponta as declarações necessárias
na nota fiscal de venda de
madeira certificada. Foi
evidenciada uma amostra de
notas fiscais e contrato de venda
em conformidade com as
exigências (pasta: 7- FM 35 -
CF_MOD_38_02
Cadeia De Custódia).
2.4. c) existência de procedimentos de identificação do produto florestal
na área de manejo florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O procedimento de cadeia de
custódia apresentado, “ASP-13 -
Cadeia de Custodia - Rev 08,
02/04/2019”, permite que todos
os produtos colhidos na UMF
possam ser facilmente
identificados como tal, desde o
momento da colheita até o ponto
de venda.
2.4. d) existência de procedimentos de identificação, proteção e manuseio
do produto florestal nos depósitos intermediários de armazenamento.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Todos os produtos vendidos como
"certificados pelo FSC" são
facilmente identificáveis como tal,
tanto o produto físico, quanto os
registros de acompanhamento e
faturas de vendas. Conforme
contrato de compra e venda entre
o produtor e a empresa
fomentadora, verifica-se que 97%
da madeira é destinada à empresa
fomentadora, através da venda
em pé, tendo o fomentado direito
a vender 3% da madeira para o
mercado local. Na prática,
constatou-se que grande parte
CF_MOD_38_02
dos produtores realiza a venda de
100% da madeira para a empresa
fomentadora, através da venda
em pé. Não há processamento
antes da porta da floresta.
2.4. e) existência de registros de controle de estoque.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo possui o “ASP-13 - Cadeia
de Custodia - Rev 08,
02/04/2019”, com detalhes sobre
o sistema de cadeia de custódia
do manejo florestal, assim como
os sistemas de registro de
controle de estoque, os quais
foram verificados durante a
análise de documentos. Através
do setor de planejamento, por
meio de dados de inventário, a
empresa fomentadora mantém
registros detalhados de volumes
de madeira por talhões e por
colheita, nos quais são informados
os volumes existentes, volumes
disponíveis para corte, volumes
colhidos, volumes em estoque e
volumes transportados e
entregues.
CF_MOD_38_02
Princípio 3 – Zelo pela diversidade biológica.
A organização deve manejar a plantação florestal de modo a minimizar os impactos negativos de sua
atividade silvicultural sobre a flora e a fauna nativas. Deve zelar pela manutenção e pelo aumento da
diversidade biológica, atendendo aos critérios e indicadores estabelecidos.
Critérios e indicadores Conclusões
3.1. A introdução e a utilização de material genético devem ser realizadas de forma controlada e segundo
normas de biossegurança. Deve haver experiência prévia com o material que, além de comprovar o potencial
de produção florestal na região, permita que sejam avaliados os eventuais impactos ambientais.
Considerações em nível de critério: atendido.
3.1. a) existência de programa implementado para ampliação da base
genética.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo, em parceria com a
empresa fomentadora,
desenvolve um programa de
melhoramento florestal para
seleção de materiais genéticos
mais adaptáveis a região do UMF.
Os plantios dos Produtores
Florestais Integrados – G2 são
formados 100% com clones de
eucalipto obtidos a partir do
cruzamento das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus
urophylla, originárias de regiões
de clima tropical e, portanto,
adequadas às condições
climáticas encontradas na região
sul da Bahia, da mesma forma
CF_MOD_38_02
que o híbrido resultante. Por
meio das observações de campo,
ficou constatado que os materiais
genéticos utilizados são
adequados às condições
edafoclimáticas da região e aos
objetivos do manejo.
3.1. b) existência de experiência prévia ou referencial, no local ou região,
comprovando o potencial de produção florestal do material genético
utilizado, para o objetivo desejado.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Os plantios dos Produtores
Florestais Integrados – G2 são
formados 100% com clones de
eucalipto obtidos a partir do
cruzamento das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus
urophylla, originárias de regiões
de clima tropical e, portanto,
adequadas às condições
climáticas encontradas na região
sul da Bahia, da mesma forma
que o híbrido resultante. Através
de pesquisas e experimentação, a
área de pesquisa e
desenvolvimento da empresa
fomentadora gera
conhecimentos, informações,
metodologias e produtos que
contribuem para a
sustentabilidade da produção
CF_MOD_38_02
florestal nas áreas dos Produtores
Florestais Integrados – G2. As
bases que direcionam as
pesquisas realizadas pela
fomentadora são fundamentadas
no melhoramento genético
florestal e no manejo sustentável
das florestas. Os trabalhos são
desenvolvidos dentro de um
contexto multidisciplinar, que
inclui parceiros externos como
Universidades, instituições de
pesquisa ou mesmo outras
empresas do setor florestal.
3.1. c) existência de programa implementado de avaliação contínua de
material genético alternativo.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo, em parceria com a
empresa fomentadora,
desenvolve um programa de
melhoramento florestal para
seleção de materiais genéticos
mais adaptáveis a região do UMF.
Os plantios dos Produtores
Florestais Integrados – G2 são
formados 100% com clones de
eucalipto obtidos a partir do
cruzamento das espécies
Eucalyptus grandis e Eucalyptus
urophylla, originárias de regiões
CF_MOD_38_02
de clima tropical e, portanto,
adequadas às condições
climáticas encontradas na região
sul da Bahia, da mesma forma
que o híbrido resultante. Por
meio das observações de campo,
ficou constatado que os materiais
genéticos utilizados são
adequados às condições
edafoclimáticas da região e aos
objetivos do manejo.
3.1. d) evidência de adequação a normas e técnicas de biossegurança,
quando do uso de organismos geneticamente modificados em áreas de
pesquisa. Organismos geneticamente modificados não podem ser
utilizados em florestas plantadas comerciais.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O documento Plano de Manejo,
“ASP-12 Plano de Manejo G2
2019, rev.13 - 28.06.2019”, em
seu item “4.3.2 Sistema de
Manejo”, menciona que nos
plantios dos Produtores Florestais
Integrados – G2 são formados
100% com clones de eucalipto
obtidos a partir do cruzamento
das espécies Eucalyptus grandis e
Eucalyptus urophylla, originárias
de regiões de clima tropical e,
portanto, adequadas às condições
climáticas encontradas na região
sul da Bahia, da mesma forma
que o híbrido resultante,
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denominado Urograndis. De
acordo com entrevistas com
gestores responsáveis, o grupo
não utiliza organismos
geneticamente modificados,
sendo todos provenientes de
métodos tradicionais de
melhoramento genético.
NOTAS: N/A.
3.2. As operações florestais e as obras de infraestrutura devem ser executadas considerando a proteção dos
ecossistemas remanescentes. Ecossistemas únicos, com importância ambiental, arqueológica, histórica,
cultural e social, reconhecida, devem ser preservados.
Considerações em nível de critério: atendido.
3.2. a) os plantios florestais e as obras de infraestrutura devem ser
estabelecidos em áreas já antropizadas ou nas áreas suscetíveis de
supressão previstas pela legislação.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Na década de 1970, a construção
da BR - 101 e de suas derivações
acelerou ainda mais o processo
de degradação, facilitando a
disseminação de centenas de
serrarias e carvoarias por toda a
região. O processo de ocupação
da região resultou na conversão
da floresta nativa em uma imensa
área de pastagem degradada,
entremeada por remanescentes
da Mata Atlântica bastante
descaracterizados. Não foram
CF_MOD_38_02
evidenciados casos de conversões
de remanescentes naturais em
plantações florestais. Evidências
dos trabalhos realizados pelo
setor de georreferenciamento
demonstram a ausência de
conversão de áreas naturais para
plantios florestais dentro da UMF.
Para concretização de compras e
arrendamento de novas áreas, a
organização possui
procedimentos específicos os
quais impedem aquisição de
áreas não conformes. A
organização realizou um estudo
sobre as áreas de conversão,
visando caracterizar o uso e a
cobertura do solo baseado em
imagens de satélite para o ano de
1994, anterior ou próximo, nas
propriedades do escopo
certificado.
3.2. b) disposição e delineamento das plantações florestais intercaladas
com a vegetação de ocorrência natural, contribuindo para a formação de
corredores ecológicos, para a fauna estabelecida e migratória. O tamanho
e a distribuição das áreas com vegetação de ocorrência natural devem ser
identificados na fase preparatória do estabelecimento de novas
plantações florestais, com base na avaliação social, ambiental e ecológica,
bem como revistos durante as fases subsequentes de novos plantios.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Por meio das visitas de campo e
análise da base cartográfica do
grupo, foi possível observar que a
distribuição de talhões das
plantações leva em consideração
CF_MOD_38_02
o formato dos corpos d’água,
bem como dos remanescentes
naturais contidos na unidade de
manejo florestal.
3.2. c) existência de mapeamento ou demarcação dos habitats ou espécies
endêmicas, raras e ameaçadas de extinção.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Os mapas das fazendas possuem
a demarcação das Áreas de
Preservação Permanente,
Reservas Legais e excedentes
florestais, evidenciando
conformidade com este
indicador.
3.2. d) evidência de restrição de acesso e implementação de vigilância nas
áreas de ocorrência de espécies ameaçadas de extinção.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Conforme descrito no Plano de
Manejo 2019, as propriedades
são continuamente monitoradas
a partir de treze torres de
vigilância, localizadas em pontos
estratégicos dentro da base
florestal da empresa
fomentadora, de onde se observa
toda a região. O grupo também
conta com a vigilância própria,
promovida por funcionários que
moram nas fazendas. Foram
observadas placas sinalizando as
áreas de conservação, bem como
CF_MOD_38_02
elementos de restrição de acesso
em vários pontos.
3.2. e) existência de mapeamento, demarcação e proteção dos sítios
históricos, arqueológicos, de valor cultural e social.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo realizou levantamento
para identificação de locais de
interesse relevante para
comunidades vizinhas, já
existentes por razões legais ou
históricas, tendo concluído não
haver estes usos costumários nas
áreas do escopo certificado. Nos
estudos para identificação de
atributos sociais, foi concluído
não haver áreas de interesse para
comunidades.
3.2. f) identificação das unidades de conservação existentes na área de
influência do empreendimento.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo realizou o mapeamento e
identificação das unidades de
conservação existentes em sua
região. De acordo com estudos
apresentados, a região conta com
várias unidades de conservação,
dentre elas cita o Parque Nacional
de Monte Pascoal, a Estação
Ecológica do Pau Brasil, o Parque
Nacional do Pau Brasil, localizado
em Porto Seguro, o Parque
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Nacional do Descobrimento, em
Prado, e a RPPN Estação Veracel.
(ASP-12 Plano de Manejo G2
2019)
3.2. g) evidência de ações para recuperação de áreas de preservação
permanente e reserva legal que estejam degradadas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo, por meio de empresa
especializada, elabora e executa
um Plano de Recuperação,
Revegetação ou Enriquecimento
da Vegetação – PREV, que
abrange uma série de ações que
visam a conservação de
remanescentes florestais da Mata
Atlântica através da recuperação
e conexão de fragmentos
degradados por diferentes
atividades em um
empreendimento. Este plano é
dividido em duas fases e tem
como principal objetivo trazer a
biodiversidade para a
propriedade criando uma
paisagem equilibrada do ponto de
vista ambiental. A escolha das
espécies prioriza as espécies
nativas e endêmicas da região.
3.2. h) conversão de florestas e outras formas de vegetação nativa em
outros tipos de uso da terra, incluindo a conversão de florestas primárias
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
CF_MOD_38_02
para plantações florestais, não pode ocorrer, a menos que em
circunstância justificadas, onde a conversão:
- esteja em conformidade com a política e legislações nacional, regional e
local pertinentes ao uso da terra e ao manejo florestal, assegurada a
consulta às organizações e pessoas diretamente envolvidas; e
- abranja uma pequena proporção do tipo de floresta; e
- não tenha impactos negativos significativos sobre espécies ameaçadas,
ecossistemas ameaçados (incluindo vulneráveis, raros ou em perigo),
áreas cultural e socialmente significativas, habitats importantes de
espécies ameaçadas ou outras áreas protegidas;
- contribua para a conservação a longo prazo e/ou traga benefícios
socioeconômicos relevantes.
NOTA: As plantações florestais estabelecidas em áreas onde houve a
conversão de florestas e outras formas de vegetação nativa após 31 de
dezembro de 2010, não sendo em “circunstâncias justificadas”, não são
elegíveis para a certificação. Esta data decorre de uma recomendação do
PEFC, todavia cabe observar a legislação brasileira aplicável.
Foi verificada uma amostragem
de documentos que trazem uma
análise comparativa multi
temporal do estado de
conservação das florestas nativas
em suas fazendas. As
classificações de uso da terra
utilizando imagens identificaram
algumas áreas de conversão ao
longo dos anos (1994 a 2019),
entretanto nenhuma conversão
foi significativa, estando dentro
dos limites aceitos pela
certificação. Antes de formalizar
contrato com um produtor e para
poder identificar a área
aproveitável para o plantio de
eucalipto, é realizada uma
avaliação do imóvel verificando se
há áreas com presença
remanescentes de vegetação. É
feita uma avaliação contrastando
o mapa da propriedade com
ortofotocartas de 1995/1996,
com escala de 1m, e imagens
Landsat disponíveis da época,
1993 e 1994. Estas últimas a
resolução é de 20 ou 30m
(tamanho de pixel de 400 ou 900
m²). É avaliada a presença
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remanescentes de vegetação
secundária em estágio médio
avançado de regeneração e
vegetação primária contidas nas
ortofotocartas de 1995/1996 ou
imagens de satélite para o
período 1993 e posteriores. Ou
seja, caso sejam identificados
remanescentes de vegetação
presentes nas ortofotos e
imagens de satélite, essas áreas
não são aceitas para compor o
aproveitamento para plantio de
eucalipto, por tanto não é
assinado contrato sobre as
mesmas.
(Pasta: Análise de Conversão)
3.2. i) evidência de que a organização considera a conversão de terras
agrícolas abandonadas em florestas toda vez que possa trazer benefícios
econômicos, ecológicos, sociais e/ou culturais.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Na década de 1970, a construção
da BR - 101 e de suas derivações
acelerou ainda mais o processo
de degradação, facilitando a
disseminação de centenas de
serrarias e carvoarias por toda a
região. O processo de ocupação
da região resultou na conversão
da floresta nativa em uma imensa
área de pastagem degradada,
CF_MOD_38_02
entremeada por remanescentes
da Mata Atlântica bastante
descaracterizados. Não foram
evidenciados casos de conversões
de remanescentes naturais em
plantações florestais. Evidências
dos trabalhos realizados pelo
setor de georreferenciamento
demonstram a ausência de
conversão de áreas naturais para
plantios florestais dentro da UMF.
Para concretização de compras e
arrendamento de novas áreas, a
organização possui
procedimentos específicos os
quais impedem aquisição de
áreas não conformes. A
organização realizou um estudo
sobre as áreas de conversão,
visando caracterizar o uso e a
cobertura do solo baseado em
imagens de satélite para o ano de
1994, anterior ou próximo, nas
propriedades do escopo
certificado.
(ASP-12 Plano de Manejo G2
2019)
NOTAS: N/A.
3.3. Devem ser adotadas técnicas de proteção florestal e de manejo integrado de pragas e doenças.
CF_MOD_38_02
Considerações em nível de critério: atendido.
3.3. a) existência de plano integrado de manejo de pragas e doenças.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O monitoramento de pragas e
doenças adotado pelo grupo
consiste no acompanhamento
periódico das áreas de manejo
florestal de cada Produtor
Florestal Integrado – G2, sendo
este realizado pelos próprios
produtores ou seus funcionários e
também pelos analistas florestais
vinculados ao Programa Produtor
Florestal da empresa
fomentadora, bem como por
empresa especializada contratada
com a finalidade de melhor
detectar ocorrências, realizar
levantamento de dados e gerar
uma busca de ações mais
eficientes e ágeis. Quando
detectados problemas, são
gerados relatórios com o resumo
das ocorrências verificadas em
cada Produtor Integrado. A
assistência técnica para o efetivo
acompanhamento da atividade
florestal contempla, dentre
outros, a verificação de
CF_MOD_38_02
ocorrências e acompanhamento
quanto a formigas cortadeiras,
pragas e doenças ocasionais e
plantas daninhas.
3.3. b) existência de sistema de prevenção, vigilância e controle de
incêndios florestais, próprio ou em parceria e, no caso de emprego do
fogo, adoção de medidas eficazes de controle, com acompanhamento
técnico.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
As florestas dos Produtores
Florestais Integrados – G2 são
continuamente monitoradas a
partir de treze torres de
vigilância, localizadas em pontos
estratégicos dentro da base
florestal da empresa
fomentadora, de onde se observa
toda a região. No caso de
detecção de anormalidade pelos
torristas, quando não se
consegue contato com o Produtor
Florestal Integrado ou funcionário
através de lista existente na
portaria do Núcleo Florestal ou da
Torre 1 da fomentadora, é
solicitado ao monitor florestal ou
prestadora de serviços a
verificação em campo. Havendo
necessidade, o monitor florestal
da empresa prestadora de serviço
aciona a brigada e/ou carro de
combate a incêndios, informando
CF_MOD_38_02
ao analista florestal do Programa
Produtor Florestal a localização
exata da ocorrência, o tipo de
vegetação atingida, a dimensão e
as condições de propagação do
fogo. No caso de ocorrência de
incêndio, um relatório completo
do evento é emitido através da
Ficha de Ocorrência de Incêndios
Florestais, identificando as
possíveis causas, informando os
danos e a situação da vegetação
atingida, a estratégia, os recursos
e o tempo empregados no
combate, etc. Demais
providências, assim como no caso
de sinistros e eventos aleatórios,
devem ser seguidos os
procedimentos da ASPEX e da
empresa fomentadora.
3.3. c) existência de monitoramento e registro de condições
meteorológicas e de pragas e doenças.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo, em parceria com
empresa fomentadora, possui
monitoramento das condições
meteorológicas para acompanhar
os riscos de incêndios florestais.
Os monitoramentos de pragas e
doenças estão descritos no
CF_MOD_38_02
critério 3.3.a.
3.3. d) evidência de procedimentos que visem minimização do emprego de
produtos químicos no controle de pragas e doenças.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O sistema de manejo de pragas,
doenças e plantas daninhas
empregado pela empresa
fomentadora é estendido aos
Produtores Florestais Integrados
– G2. O manejo integrado
consiste na implementação de
diferentes métodos de controle,
que utilizam de forma planejada e
harmônica métodos de controles
químicos, físicos, biológicos e
tratos culturais, assegurando a
manutenção da produtividade, a
proteção ambiental e a segurança
das pessoas envolvidas. Visando o
uso racional de defensivos
agrícolas, as recomendações de
controles são realizadas partir de
dados de monitoramentos
realizados no campo, que
possibilitam a detecção dos focos
no início e a determinação do
momento ideal para controle,
além da geração de um banco de
dados para mapeamento da
flutuação do patógeno ou erva
CF_MOD_38_02
daninha, bem como sua dinâmica
no ambiente local, facilitando o
planejamento e tomada de
decisão. Sendo assim, os
controles são efetuados de
maneira racional e econômica,
contribuindo entre outros para a
preservação dos inimigos naturais
locais.
3.3. e) existência de medidas de prevenção ou controle de pragas ou
doenças via agentes de controle biológico naturais, além de técnicas
silviculturais, de genética, físicas e mecânicas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Em parceria com a empresa
fomentadora, em caso de pragas
ocasionais com alto potencial de
dano e rápida disseminação, com
riscos de afetar a produtividade
florestal, poderá ser realizado o
controle aéreo. Para isso o comitê
de riscos deverá definir as ações
emergências para o controle
praga. Nesta atividade, são
utilizados produtos biológicos
devidamente registrados nos
órgãos competentes.
NOTAS: N/A.
3.4. Os ecossistemas naturais devem ser monitorados de modo a fornecer informações sobre seus recursos
biológicos, para a confirmação ou revisão do plano de manejo. O nível de monitoramento deve ser
compatível com a escala das operações.
CF_MOD_38_02
Considerações em nível de critério: atendido.
3.4. a) existência de levantamentos fitossociológicos e estudos da
estrutura dos vegetais nativos remanescentes.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo desenvolve estudos para
conhecimento e monitoramento
contínuo da diversidade de
espécies e ecossistemas na escala
da unidade de manejo florestal,
com base nas melhores
informações disponíveis.
(doc. Monitoramento Fauna e
Flora)
3.4. b) existência de levantamentos ou inventários periódicos suficientes
para detectar desequilíbrios na composição da fauna silvestre local.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Conforme estudos e relatórios de
monitoramento de fauna e flora
apresentados, foi evidenciado
que o grupo mantém registros da
presença de qualquer espécie
rara ou ameaçada da flora e
fauna existentes em sua área de
atuação. Diversos estudos são
realizados pela empresa
fomentadora e os resultados são
divulgados em várias instituições
de proteção e conservação
ambiental e podem servir como
base de dados comparativa para
futuros estudos em áreas dos
CF_MOD_38_02
Produtores Florestais Integrados
– G2. Como parte de suas
atividades, a Estação Ecológica da
Veracel serve de base para vários
projetos de educação ambiental,
também extensivos aos
Produtores Florestais Integrados
– G2. Até o momento foram
identificadas diversas espécies
importantes da fauna e flora
brasileiras, algumas endêmicas
e/ou ameaçadas de extinção. Por
meio dos monitoramentos
periódicos, o grupo mantém
registros suficientes para
identificar tendências ao longo do
tempo.
(Monitoramento Fauna e Flora;
Plano de Manejo – G2 2019,
rev13; Resumo do Plano de
Manejo – G2_2019)
3.4. c) evidência de incorporação dos resultados dos levantamentos e
inventários ao plano de manejo.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O Plano de Manejo 2019, item
“4.3.3 Fluxo de Plantio e
Produção Florestal”, descreve que
o planejamento florestal apóia-se
no Inventário Florestal Contínuo.
A “Tabela 6 - Crescimento e
CF_MOD_38_02
Produção Média dos Plantios dos
Produtores Florestais Integrados
– G2”, apresenta os dados de
produtividade geral do grupo,
com base nos inventários
realizados.
3.4. d) existência de listas de espécies endêmicas, raras e ameaçadas de
extinção, ocorrentes na área de manejo e vizinhança, e de planos para
protegê-las.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O Plano de Manejo identifica
ações estabelecidas para proteger
e salvaguardar a presença das
espécies importantes e seus
habitats, em seu item “5.3
Estação Veracel e
Monitoramentos Ambientais”.
(ASP-12 Plano de Manejo G2
2019, rev.13 - 28.06.2019)
NOTAS: N/A.
3.5. As áreas de relevante interesse ecológico, assim declaradas por legislação ou reconhecidas por seus
excepcionais atributos naturais, socioculturais ou ambientais, devem ser mantidas e protegidas.
Considerações em nível de critério: atendido.
3.5. a) existência de mapas e croquis que indiquem as áreas de
preservação permanente e de reserva legal, com sua respectiva
identificação.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A base cartográfica das fazendas
visitadas está adequada ao
indicador, pois apresenta as áreas
de plantações, áreas de proteção
CF_MOD_38_02
ambiental (APP e RL) e
infraestrutura construída. No
entanto, existem áreas mapeadas
como “pasto” ou “pasto sujo” que
já apresentam florestas
regeneradas em campo (ex.
PPF023; T1-12; T18-19). É
recomendável a revisão destas
situações, visando evitar que
áreas regeneradas sejam incluídas
futuramente em programas de
plantio, tendo em vista que estão
classificadas como “pasto”, ou
seja, disponíveis para alocação de
talhões comerciais.
OBS #02/20.
3.5. b) existência de práticas silviculturais ou procedimentos que visem a
proteção, restauração e manutenção de áreas de relevante interesse
ecológico.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Durante as visitas de campo foi
observado que o grupo protege
amostras representativas de
ecossistemas existentes com base
em nos estudos desenvolvidos,
rondas periódicas, combate a
incêndios, dentre outras ações
que visam proteger as áreas de
relevante interesse ecológico. Por
meio de empresa especializada,
elabora e executa um Plano de
CF_MOD_38_02
Recuperação, Revegetação ou
Enriquecimento da Vegetação –
PREV, que abrange uma série de
ações que visam a conservação
de remanescentes florestais da
Mata Atlântica através da
recuperação e conexão de
fragmentos degradados por
diferentes atividades em um
empreendimento.
3.5. c) existência de medidas ou planos de conservação ou manejo de
áreas de refúgio ou reprodução da fauna silvestre.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Durante visitas de campo e
análise de mapas, pode-se
observar que são realizadas ações
para promover a conectividade
entre os remanescentes de
vegetação nativa. As medidas de
proteção das áreas do grupo
estão descritas nos itens “5.3.2
Medidas de Proteção e
Monitoramento de Fauna e
Flora”, “Prevenção e Combate a
Incêndios Florestais” e “7.1
Monitoramentos operacionais”,
do Plano de Manejo 2019.
3.5. d) existência de monitoramento de espécies de plantas e animais
invasores, que possam alterar o equilíbrio entre as espécies ocorrentes.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Assim como para os
CF_MOD_38_02
monitoramentos operacionais,
foram estabelecidos indicadores e
metas para os monitoramentos
ambientais. Estes têm
fundamental importância para
verificar os impactos, positivos ou
negativos, advindos do manejo
florestal para as áreas de
preservação das propriedades
(APP e Reserva Legal), na fauna
local, recursos hídricos, dentre
outros. Visando o monitoramento
das áreas dos Produtores
Florestais Integrados para que
não ocorra a entrada e
proliferação de espécies vegetais
exóticas, são realizadas vistorias
nas APPs e Reservas Legais das
propriedades para detecção e
erradicação destas espécies.
NOTAS: OBS #02/20.
3.6. As atividades de caça e pesca devem ser controladas na área de manejo florestal, de acordo com a
legislação vigente.
Considerações em nível de critério: atendido.
3.6. a) existência de sistema de vigilância e de controle de caça e pesca.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Conforme descrito no Plano de
Manejo 2019, as propriedades
CF_MOD_38_02
são continuamente monitoradas
a partir de treze torres de
vigilância, localizadas em pontos
estratégicos dentro da base
florestal da empresa
fomentadora, de onde se observa
toda a região. O grupo também
conta com a vigilância própria,
promovida por funcionários que
moram nas fazendas. Foram
observadas placas sinalizando as
áreas de conservação, bem como
elementos de restrição de acesso
em vários pontos.
3.6. b) existência de instrumentos de sinalização e de advertência sobre o
controle de caça e pesca.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Nas visitas em campo, foram
observadas placas de proibição de
caça e pesca em diversos pontos.
3.6. c) existência de medidas de favorecimento à procriação e
movimentação da fauna silvestre local.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo estabelece ações
favorecendo a conectividade
evitando o corte de grandes
maciços florestais. Assim, além de
respeitar as áreas de proteção
permanente (APP e RL), que
realizam o fluxo gênico, os
maciços florestais que atuam
CF_MOD_38_02
como corredores ecológicos e
estabelecem conectividade entre
as áreas nativas.
3.6. d) existência de informações aos trabalhadores florestais sobre o
controle de caça e pesca.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Por meio de entrevistas junto aos
gestores e produtores membros,
ficou evidenciado que todos os
trabalhadores são informados
sobre o controle de caça e pesca.
NOTAS: N/A.
Princípio 4 – Respeito às águas, ao solo e ao ar
O manejo florestal e o programa de desenvolvimento tecnológico devem prever e adotar técnicas que
considerem a conservação do solo, dos recursos hídricos e do ar.
Critérios e indicadores Conclusões
4.1. O manejo florestal deve basear-se em planejamento ambiental prévio à utilização da área.
Considerações em nível de critério: atendido.
4.1. a) evidência documentada da caracterização dos solos existentes
na área de manejo florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo possui caracterização dos
solos, onde são realizados os
plantios florestais. Conforme
descrito no plano de manejo,
predominam nas áreas viáveis para
CF_MOD_38_02
reflorestamento solos da classe
Argissolos Amarelos, apresentando
horizonte B textural, com muitas
derivações nas classes texturais,
desde arenosos a muito argilosos,
com ocorrência frequente de
camada adensada em sub-superfície
com alto grau de coesão. São, na
maior parte das vezes, altamente
susceptíveis à compactação se
manejados de forma intensiva e sob
condições de elevada umidade. É
típica da região a existência pontual
de espodosolos (as chamadas
muçunungas) que supõe
impedimento para o plantio de
eucaliptos, podendo ser utilizados
em outras culturas.
(ASP-12 Plano de Manejo G2 2019;
6.5.5 PTT_Mapeamento de solos)
4.1. b) evidência documentada de caracterização dos recursos hídricos,
considerando-se a(s) microbacia (s) onde se insere a área de manejo
florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo evidenciou a caracterização
dos recursos hídricos. Em sua
maioria, os rios da região têm
direção geral de oeste para leste,
desaguando no Oceano Atlântico. As
bacias presentes na região de
influência dos Produtores Florestais
CF_MOD_38_02
Integrados – G2 são as dos rios:
Barra, Buranhém, Caraíva, Frades,
Jequitinhonha, João de Tiba, Jurema,
Pardo, Salsa, Santo Antônio,
Setiquara, Sucuriúba e Trancoso. Em
2018, a empresa fomentadora fez
contato com o Programa
Cooperativo sobre Monitoramento e
Modelagem de Bacias Hidrográficas
do Instituto de Pesquisas e Estudos
Florestais, para avaliar de forma
crítica e integrada as séries históricas
dos monitoramentos realizados
desde 2008, destacando
características positivas e propondo
modificações que permitam à
empresa otimizar o uso desta
ferramenta na geração de
informações sobre o manejo
florestal e identificar possíveis
pontos a serem melhorados.
(Plano de Manejo – G2 2019, rev13-
28/06/2019; Pasta: Monitoramento
Microbacias)
4.1. c) existência de procedimentos para seleção e locação de áreas de
plantio e da malha viária.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Durante visitas de campo, não foram
verificadas áreas de plantio de forma
a prejudicar as áreas de proteção
CF_MOD_38_02
ambiental. Visando garantir a
adequação de todos os parâmetros
de viabilidade do projeto, as
operações de implantação florestal
são sempre ser precedidas do PTEAs.
Na área onde se localizam as
propriedades dos Produtores
Florestais Integrados – G2, diversas
condicionantes socioambientais
estipuladas por órgãos ambientais e
organismos certificadores
determinam a localização e os
limites dos plantios de eucalipto por
município e os locais onde não são
permitidos plantios através do
Programa Produtor Florestal. No
momento em que foram
estabelecidos os locais de plantio e
assinados os contratos de fomento,
foram verificadas as possíveis
restrições ambientais e legais das
propriedades, de forma que estes
não estivessem em conflito com as
condições estabelecidas.
4.1. d) evidência de que as atividades silviculturais são planejadas e
executadas levando em consideração os dados climáticos locais.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo conta com mapas,
procedimentos e instruções técnicas
que consideram medidas de
CF_MOD_38_02
proteção aos recursos ambientais
durante as suas operações,
planejadas e executadas levando em
consideração os dados climáticos.
(Pasta: 9-Procedimento Veracel;
Pasta: 8-Procedimento Aspex)
4.1. e) evidência de que a identificação das áreas de importância
ambiental leve em consideração as peculiaridades do solo e dos
recursos hídricos da área.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Ficou evidenciado em campo que o
grupo protege os recursos hídricos:
não foram vistos cursos d'água com
terra carreada das estradas; os
remanescentes florestais sem
árvores quebradas pela colheita;
solos preparados para plantio sem
indícios de ocorrência de erosão;
remanescentes florestais sem
vestígios de invasão de pessoas ou
gado; Reservas Legais e Áreas de
Preservação Permanente protegidas.
NOTAS: N/A.
4.2. Devem ser adotadas práticas de conservação, monitoramento e manutenção dos recursos hídricos e
edáficos. O monitoramento e a reposição de nutrientes do solo devem considerar as taxas de exportação de
nutrientes ocasionadas pela retirada da madeira e aproveitamento dos resíduos da colheita.
Considerações em nível de critério: atendido.
4.2. a) evidência de adoção de técnicas que visem a conservação do
solo.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
CF_MOD_38_02
Conforme observações de campo e
análise de procedimentos, pode se
observar que o grupo adota técnicas
silviculturais visando a conservação
dos solos.
(Pasta: “9-Procedimento Veracel”;
Pasta: “8-Procedimento Aspex”)
4.2. b) existência de procedimentos de adubações de base ou de
cobertura que considerem:
- as exigências nutricionais das espécies plantadas;
- os níveis de elementos essenciais existentes no solo;
- as características intrínsecas de cada fertilizante; e
- as condições climáticas existentes.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A necessidade ou não do uso de
fertilizantes, e sua respectiva
dosagem, é determinada pelo tipo
de solo e quantidade de nutriente
disponível no mesmo onde serão
realizados os plantios, sendo
também considerado o tipo de clone
a ser plantado e sua respectiva
necessidade nutricional. Foi
apresentado procedimento, “IT-PeD-
009 - Instrução Técnica para
Adubação_nc, rev02”, que
estabelece parâmetros técnicos para
realização das atividades que
envolvem a limpeza das linhas de
plantio, o preparo de solo e
adubação dos plantios florestais. A
dosagem e composição do adubo
dependem das necessidades
identificadas em análise de solo,
CF_MOD_38_02
bem como das pesquisas, os quais
juntamente resultam nas
recomendações técnicas de
fertilização.
4.2. c) existência de monitoramento dos parâmetros qualitativos e
quantitativos dos recursos hídricos e edáficos relevantes.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo realiza o monitoramento
edáfico hídrico em parceria com a
empresa fomentadora. O
monitoramento edáfico/hídrico teve
início em 2008 sendo realizado em
quatro campanhas. A partir de 2009,
o monitoramento foi anual onde as
amostras das análises de qualidade
de água superficial. Para a análise da
qualidade de água subterrânea e de
solos, as amostras foram coletadas
visando acompanhar o padrão de
água e possíveis contaminações dos
mananciais por glifosato (para
controle ervas daninhas) e
sulfluramida (controle de formigas
cortadeiras). Em 2013, este
monitoramento foi revisto e os
pontos de coleta foram alocados em
cursos d’água (nascentes, córregos
ou rios) com influência direta e/ou
exclusiva do eucalipto, sendo alguns
pontos em áreas da fomentadora e
CF_MOD_38_02
outros em PPF. Além dos parâmetros
físicos e químicos, indícios de
glifosato e sulfluramida, também
foram incluídos Imidacloprido e
Isoxaflutole. Em 2018, a empresa
fomentadora fez contato com o
Programa Cooperativo sobre
Monitoramento e Modelagem de
Bacias Hidrográficas do Instituto de
Pesquisas e Estudos Florestais, para
avaliar de forma crítica e integrada
as séries históricas dos
monitoramentos realizados desde
2008. Este trabalho gerou um
relatório que recomendou que a
empresa incorpore no
monitoramento já realizado pelo
Programa Cooperativo sobre
Monitoramento e Modelagem de
Bacias Hidrográficas, nas quatro
microbacias, as análises de
agrotóxicos e macroinvertebrados e
que as coletas sejam contínuas e
com frequências pré-estabelecidas.
Desta forma, será possível
caracterizar a dinâmica das
comunidades bentônicas em áreas
com florestas plantadas de eucalipto
e com vegetação nativa, e avaliar a
possibilidade das operações
CF_MOD_38_02
florestais afetarem tais
comunidades.
(Monitoramento Edáfico Hídrico;
Pasta: Monitoramento Microbacias)
4.2. d) evidência de que a malha viária e aceiros são mantidos em
condições que não favoreçam a erosão.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Foram observadas nas estradas das
fazendas visitadas pela equipe de
auditores, boas condições de
manutenção, contendo as estruturas
necessárias para prevenção do
acúmulo de água e de processos
erosivos.
NOTAS: N/A.
4.3. A organização deve adotar uma política de uso racional de produtos agrotóxicos, óleos e combustíveis
em geral.
Considerações em nível de critério: atendido.
4.3. a) evidência de que são observadas as recomendações técnicas para
o manuseio, preparação e aplicação de produtos agrotóxicos necessários
para as operações florestais.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo possui procedimento “PG-
PGA-006 - Gestão de Resíduos
Sólidos_nc, rev 00” que estabelece
os critérios para o
acondicionamento, transporte,
estocagem e destinação de resíduos
sólidos proveniente das atividades
florestais e se aplica a toda
CF_MOD_38_02
manipulação e movimentação dos
resíduos gerados pelos vários
processos, desde o local de origem,
até seu tratamento ou disposição
final. Em campo, não foram
observadas irregularidades conforme
as recomendações técnicas para
manuseio, preparação e aplicação de
agrotóxicos.
4.3. b) existência de registros da utilização de produtos agrotóxicos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo apresentou registro e
inventário atualizado das
quantidades de produtos tóxicos
utilizados por propriedade
pertencente ao Grupo de Produtores
Florestais Integrados – G2.
(Planilha - Uso de químicos)
4.3. c) evidência de que não são utilizados produtos agrotóxicos
banidos de acordos internacionais ou legislações vigentes no país. É
proibido o uso dos pesticidas Tipo 1A e 1B (OMS), dos hidrocarbonetos
clorados, bem como de quaisquer agrotóxicos banidos por acordos
internacionais, como aqueles abordados pela Convenção de Estocolmo
sobre Poluentes Orgânicos Persistentes, de 2001, o uso de outros
pesticidas altamente tóxicos é proibido, exceto quando não houver
alternativa viável disponível.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O princípio ativo sulfluramida, usado
nas iscas formicidas, tem o processo
de derrogação aprovado junto ao
órgão certificador para a certificação
em grupo dos Produtores Florestais
Integrados – G2 associados à ASPEX
e anualmente são apresentados
relatórios informando o status dos
trabalhos para o atendimento das
CF_MOD_38_02
demandas desta derrogação.
(FSC_DER_30_001_V1_0_Sulfluramid
Brazil 2016 1)
4.3. d) evidência de que os técnicos e os trabalhadores florestais que
manuseiam ou aplicam produtos agrotóxicos são habilitados e fazem
isso utilizando os equipamentos de proteção individual apropriados.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Foi verificado que os produtos
químicos, quando utilizados, são
manipulados por pessoal treinado e
utilizando EPIs, bem como são
observadas as recomendações de
uso, manuseio e armazenamento,
conforme recomendados pela
legislação em vigor e procedimentos
de referência.
4.3. e) evidência de que o armazenamento dos produtos agrotóxicos,
óleos e combustíveis obedece às recomendações dos fabricantes e
legislação vigente.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Foi verificado que os produtos
agrotóxicos, óleos e combustíveis
quando utilizados, são corretamente
armazenados e manipulados por
pessoal treinado e utilizando EPIs,
bem como são observadas as
recomendações de uso, manuseio e
armazenamento, conforme
recomendados pela legislação em
vigor e procedimentos de referência.
4.3. f) evidência de que o transporte dos produtos agrotóxicos, óleos e
combustíveis obedece às recomendações dos fabricantes e legislação
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
CF_MOD_38_02
vigente. Os resíduos gerados pelo grupo são
destinados conforme sua
classificação (classe I ou II, conforme
ABNT NBR 10.004) para receptores
de resíduos qualificados.
(Pasta: P6)
4.3. g) existência de procedimentos de utilização de produtos
agrotóxicos que considerem as condições climáticas, edáficas e
topográficas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Conforme entrevistas, observações
de campo e análise documental,
ficou evidenciado que o grupo adota
procedimentos de utilização de
produtos agrotóxicos que
consideram as condições climáticas,
edáficas e topográficas.
(“PG-SUP-002 - Manuseio,
Armazenagem de Insumos e
Descarte de Resíduos_nc, rev00”)
4.3. h) existência de procedimentos de manutenção de equipamentos
utilizados na aplicação de produtos agrotóxicos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo possui procedimento
específico para acompanhar a
manutenção dos equipamentos
utilizados na área florestal. Assim,
preconiza-se a melhor performance
dos equipamentos (disponibilidade
mecânica, horas trabalhadas e
produtividade), a redução de custos
operacionais, segurança para os
CF_MOD_38_02
trabalhadores no uso e intervenções
dos equipamentos e proteção ao
meio ambiente.
(PG-MFL-001 - Manutenção
Mecânica de Máquinas e
Equipamentos Florestais_nc, rev00)
4.3. i) existência de procedimentos de controle e destinação de
resíduos e embalagens de acordo com a legislação.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo possui procedimentos
relacionados ao manuseio,
armazenagem, manipulação e
destinação de produtos químicos e
resíduos.
(PG-SUP-002 - Manuseio,
Armazenagem de Insumos e
Descarte de Resíduos_nc, rev00;
pasta: 6.7.2)
4.3. j) evidência de controle de uso de fertilizantes, se estes foram
usados.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A necessidade ou não do uso de
fertilizantes, e sua respectiva
dosagem, é determinada pelo tipo
de solo e quantidade de nutriente
disponível no mesmo onde serão
realizados os plantios, sendo
também considerado o tipo de clone
a ser plantado e sua respectiva
necessidade nutricional. Foi
apresentado procedimento, “IT-PeD-
CF_MOD_38_02
009 - Instrução Técnica para
Adubação_nc, rev02”, que
estabelece parâmetros técnicos para
realização das atividades que
envolvem a limpeza das linhas de
plantio, o preparo de solo e
adubação dos plantios florestais. A
dosagem e composição do adubo
dependem das necessidades
identificadas em análise de solo,
bem como das pesquisas, os quais
juntamente resultam nas
recomendações técnicas de
fertilização.
NOTAS: N/A.
4.4. A organização deve adotar e implementar uma política para a redução ou o tratamento adequado de
resíduos sólidos, efluentes líquidos e emissões gasosas.
Considerações em nível de critério: atendido.
4.4. a) existência de um sistema implementado de coleta seletiva de
resíduos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Considerando a realidade local,
durante visitas de campo não foram
evidenciados irregularidade
referentes ao tema. O relatório de
auditoria interna possui em seu
checklist o item “Avaliação da
destinação de resíduos”. O
procedimento “ASP-04 -
CF_MOD_38_02
Monitoramento e Controle - Rev 17”,
que estabelece a sistemática de
monitoramento e controle das
atividades operacionais e de suporte
realizadas nas propriedades dos
produtores florestais associados à
ASPEX com potencial de gerar
impactos às pessoas e ao meio
ambiente, em seu item “3.8 – Gestão
de Resíduos”, descreve os padrões
para separação, armazenamento e
descarte dos resíduos perigosos e
não perigosos.
(Pasta: “Relatório de Auditoria
Interna”)
4.4. b) evidência de que os resíduos perigosos são destinados para
tratamento adequado.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo mantém registros
atualizados da disposição final dos
resíduos perigosos. Foi apresentada
uma amostra de documentos que
evidenciam o correto transporte e
descarte de resíduos realizados pelas
empresas terceirizadas.
(pasta: Destinação de resíduos –
Sollum; doc. Destinação de Resíduos
- Trevo; doc. PPF 031 Ficha de
entrega de resíduos; pasta:
NORDESTE AMBIENTAL; pasta: VIDA
CF_MOD_38_02
DESENVOLVIMENTO ECOLOGICO)
4.4. c) evidência de que os resíduos e demais efluentes líquidos são
tratados e dispostos de acordo com a legislação vigente.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Por meio de análise de documentos,
foi verificado que combustíveis e
lixos classificados como perigosos
(como embalagens de combustível,
pilhas, pneus, baterias, entre outros)
são coletados e armazenados em
local adequado, evitando-se a
contaminação do solo e risco de
acidentes. Em campo, não foram
observadas não conformidades
referentes ao tema.
(pasta: Destinação de resíduos –
Sollum; doc. Destinação de Resíduos
- Trevo; doc. PPF 031 Ficha de
entrega de resíduos; pasta: Nordeste
Ambiental; pasta: Vida
Desenvolvimento Ecologico)
4.4. d) existência de planos de controle e monitoramento de derrames
ou vazamentos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo elaborou e implantou
procedimento para atendimento
para o caso de acidentes com
produtos químicos (“ASP-15 -
Programa de Controle de
Emergências_Rev 05”).
CF_MOD_38_02
4.4. e) evidência de um programa de monitoramento e controle de
emissões gasosas de veículos e equipamentos florestais movidos a
óleos combustíveis.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo possui um programa de
monitoramento e controle de
emissões gasosas de veículos e
equipamentos florestais movidos a
óleos combustíveis. O produtor
florestal e empresas prestadoras de
serviços que possuem equipamento
florestal (móvel ou estacionário)
movido a diesel realizam
semestralmente a medição do grau
de enegrecimento da fumaça preta
utilizando a Escala Reduzida de
Ringelmann, registrando o
monitoramento das quatro últimas
medições, conforme Ficha de
Controle de emissão de fumaça
preta. O equipamento florestal que
não esteja regulado, com padrão de
emissão superior ao nível 2 da Escala
Ringelmann, o produtor florestal
deverá adequar imediatamente a
emissão de fumaça de acordo com
os requisitos legais e realizar uma
nova medição. Após o devido ajuste,
o equipamento poderá voltar à
operação.
(ASP-04 - Monitoramento e Controle
- Rev 17- 02/04/2019;
CF_MOD_38_02
Monitoramento de Fumaça Preta –
KTM)
NOTAS: N/A.
Princípio 5 – Desenvolvimento ambiental, econômico e social das regiões em que se insere a atividade
florestal
Deve haver uma política de relacionamento com os trabalhadores florestais e comunidades locais, bem
como evidências dos benefícios da atividade florestal nos aspectos sociais, ambientais e econômicos.
Critérios e indicadores Conclusões
5.1. A organização deve incentivar programas de interesse comunitário, a fim de melhorar as condições de
vida da comunidade local.
Considerações em nível de critério: atendido.
5.1. a) evidência da identificação dos aspectos sociais e econômicos sobre
os quais se possa ter influência e os impactos decorrentes.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A organização gestora do grupo
apresentou Planilha de Aspectos
e Impactos sociais, cujos impactos
são listados por atividade
(implantação; manutenção;
estradas e colheita; suprimentos
de madeira) e avaliados conforme
a significância (severidade;
abrangência; frequência).
Entretanto, em campo foi
verificado que há percepção de
CF_MOD_38_02
pequenos produtores vizinhos às
propriedades do grupo sobre
possíveis impactos do plantio de
eucalipto que não foram
identificados e analisados pela
organização, tendo sido emitida a
OBS #03/20.
5.1. b) evidência de ações para evitar, mitigar ou, quando aplicável,
compensar impactos sociais e econômicos negativos significativos
decorrentes.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O documento ASP-07 –
Comunicação com Partes
Interessadas, Rev. 06 prevê que a
organização gestora deve
“identificar e registrar toda e
qualquer comunicação relativa às
suas atividades e/ou associados
por meio de canais específicos de
diálogo com suas partes
interessadas a fim de promover o
diálogo transparente, acolher
elogios e sugestões, tratar
denúncias e reclamações, realizar
consultas ou minimizar, mitigar
e/ou esclarecer dúvidas sobre
impactos ambientais, sociais e/ou
econômicos das operações
florestais”. Não foram
identificadas reclamação ou
queixas.
CF_MOD_38_02
5.1. c) evidências de medidas para potencializar impactos sociais e
econômicos positivos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo de propriedades, bem
como as EPS, empregam mão-de-
obra local, oferecem cursos
profissionalizantes e aportam
programas que envolvem as
famílias dos trabalhadores
(entrevistas de campo;
treinamento Produtor-
Funcionário; Projeto Jaca da
Terra).
5.1. d) evidência de que os hábitos e costumes não predatórios das
populações locais, tradicionais e indígenas são respeitados.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O mapa de comunidades
demonstra que não há terras ou
territórios indígenas e tradicionais
diretamente afetados pelas
atividades de manejo florestal nas
propriedades do grupo.
5.1. e) evidência de que a propriedade intelectual das populações
tradicionais e indígenas é respeitada.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O mapa de comunidades
evidencia que não há
comunidades tradicionais e
indígenas vizinhas ou na área
diretamente afetadas das
propriedades do grupo.
CF_MOD_38_02
5.1. f) evidência de que é dada prioridade à participação de moradores das
comunidades locais nas diferentes atividades relacionadas à área de
manejo florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Em campo foram entrevistados
funcionários próprios e de
prestadoras de serviço, todos de
origem local.
5.1. g) existência de ações que incentivem empreendimentos locais.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Em campo e na análise
documental foi evidenciado que o
grupo de propriedades contratam
serviços de empresas locais
(documentos relativos às EPS).
5.1. h) existência de programas implementados de saúde, alfabetização,
segurança e higiene dos trabalhadores florestais, acessíveis a seus
dependentes diretos.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A organização gestora do grupo
apresentou o PPRA e PCMSO e foi
verificado nas entrevistas e na
análise documental (documentos
de trabalhadores entrevistados)
que há treinamentos e medidas
de SSO implementadas
(treinamento do produtor
integrado e funcionários;
certificados de treinamento sobre
NR-31). Não houve acidentes no
período (Planilha de acidentes de
2013 ao momento atual). A
organização oferece ações de
CF_MOD_38_02
saúde abertas à comunidade,
como o Projeto Jaca da Terra, que
oferece ensinamentos de saúde
bucal para crianças e famílias
locais (resumo público do Plano
de Manejo; fotografias do
Projeto).
5.1 i) existência de ações que incentivem programas de educação
ambiental desenvolvidos junto às comunidades locais.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo oferece ações de
educação ambiental tais como:
separação de resíduos recicláveis
nas propriedades; Dias de Campo
destinados a estudantes de
universidade parceira (visitas de
campo; resumo público do Plano
de Manejo; fotografias de dias de
campo em 2018).
5.1. j) existência de programas implementados de educação ambiental
para os trabalhadores do empreendimento.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo oferece educação
ambiental tais como: separação
de resíduos recicláveis nas
propriedades; Dias de Campo
destinados a estudantes de
universidade parceira (visitas de
campo; resumo público do Plano
de Manejo; fotografias de dias de
campo em 2018).
CF_MOD_38_02
NOTAS: OBS #03/20.
5.2. A organização deve implantar programas de divulgação e de comunicação com as partes interessadas.
Considerações em nível de critério: atendido.
5.2. a) existência de procedimentos ou instrumentos para divulgação clara e
objetiva das atividades e formas de atuação do empreendimento florestal.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo apresentou o Resumo
Público do Plano de Manejo 2019,
para o qual foi evidenciada
distribuição a partes interessadas
via email e cópias impressas.
(Pasta: P7)
5.2. b) evidência de programas implementados de consulta e comunicação
entre a organização e as partes interessadas, externas e internas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
O grupo de produtores conta com
um sistema de comunicação com
partes interessadas que integra
responsabilidades dos
produtores, da organização
gestora, da consultoria e da
organização fomentadora, tais
como: visitas de “Boa Vizinhança”
dos produtores aos vizinhos para
estabelecer diálogo direto;
disponibilização de site, e-mail e
endereço da organização gestora;
distribuição do resumo público de
manejo com informações sobre o
grupo, as atividades florestais e
CF_MOD_38_02
os canais de comunicação com a
organização gestora e a
consultoria; monitoramento pré-
operações (visitas de campo e
entrevistas com produtores e
vizinhos; entrevistas com equipes
técnicas; comunicados de
atividade de manejo florestal
“Boa Vizinhança”; resumo público
do Plano de Manejo; documento
ASP-07 – Comunicação com
Partes Interessadas, Rev. 06).
Entretanto, foi identificado que
esses diversos mecanismos não
são geridos e sistematizados de
forma conjunta, podendo haver
lacunas de consulta às partes
interessadas que não são
identificadas pela organização
gestora do grupo, também
decorrendo em eventuais falhas
no levantamento de impactos e
definição de medidas de
mitigação.
Foi emitida a OBS #04/20.
5.2. c) evidência de recebimento, análise e respostas a questionamentos e
de medidas conciliatórias que visem à resolução de conflitos entre o
responsável pela área de manejo florestal e as partes interessadas,
externas e internas.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
A organização gestora do grupo
apresentou comunicados de
CF_MOD_38_02
atividade de manejo florestal de
“Boa Vizinhança” que evidenciam
visitas dos proprietários aos seus
vizinhos para o estabelecimento
de diálogo direto. No período
prévio às atividades florestais os
produtores realizam visitas aos
vizinhos, acompanhados por
responsável técnico, para divulgar
o cronograma e medidas de
segurança necessárias. Também é
realizado monitoramento pós-
colheita em até 90 dias (visitas de
campo e entrevistas com
produtores e vizinhos; entrevistas
com equipes técnicas;
comunicados de atividade de
manejo florestal “Boa
Vizinhança”; resumo público do
Plano de Manejo; procedimento
ASP-04 – Monitoramento e
Controle, Rev. 17).
5.2. d) evidência de bom relacionamento com organizações
representativas da comunidade locais, órgãos governamentais e entidades
afins.
Conformidade com o indicador:
Sim Não N/A
Foram realizadas entrevistas de
campo com moradores e
representação formal dos
trabalhadores, evidenciando o
bom relacionamento do grupo
CF_MOD_38_02
com partes interessadas locais.
NOTAS: OBS #04/20.
CF_MOD_38_02
ANEXO IV – CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE PARA CERTIFICAÇÃO
DE GRUPO DE PRODUTORES FLORESTAIS
A tabela a seguir demonstra a conformidade ou não com os critérios para elegibilidade de grupo de produtores
florestais, conforme exigência da ABNT NBR 14789:2012.
A.1 Nos casos em que um proprietário florestal individual possua certificação de Manejo
Florestal Sustentável no âmbito de um sistema de certificação não reconhecido pelo PEFC,
seja individualmente ou em grupo, as não-conformidades identificadas sob um regime de
certificação de Manejo Florestal Sustentável devem ser abordadas em qualquer outro
sistema de certificação de Manejo Florestal Sustentável que o proprietário florestal
possua.
Sim Não
Evidências: Os proprietários membros do grupo possuem certificação FSC, cujas inconformidades são tratadas
nos indicadores correspondentes do CERFLOR.
A.2 A conformidade dos participantes do grupo em relação a este documento e às normas
ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789 deve ser administrada centralmente e submetida à
análise crítica pela Entidade do Grupo de Produtores Florestais.
Sim Não
Evidências: O sistema de certificação é administrado centralmente pela entidade legal responsável pelo grupo,
que é a Associação dos Produtores de Eucalipto do Extremo Sul da Bahia (ASPEX). O grupo comprovou a
realização de análises críticas anuais (pasta: ANÁLISE CRÍTICA).
A.3 A entidade de grupo possui as seguintes funções e responsabilidades:
a) Representar a Organização do Grupo de Produtores Florestais no processo de certificação,
inclusive nas comunicações e relações com o organismo de certificação, apresentação de
solicitação de certificação e relação contratual com o organismo de certificação.
Sim Não
Evidências: Conforme documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo", rev06 de 02/04/2019, item "4.
CF_MOD_38_02
Definições".
b) Estabelecer um compromisso, em nome da Organização do Grupo de Produtores
Florestais, para cumprir com os requisitos constantes neste documento e nas normas ABNT
NBR 14789 ou ABNT NBR 15789.
Sim Não
Evidências: Conforme documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo", rev06 de 02/04/2019, item "4.
Definições".
c) Estabelecer procedimentos escritos para a gestão da Organização do Grupo de Produtores
Florestais. Sim Não
Evidências: A associação gestora do grupo comprovou a elaboração de procedimentos documentados visando
atendimento aos padrões (Pasta: 8-Procedimentos Aspex).
d) Manter os registros:
- da conformidade da entidade de grupo e dos participantes do grupo com relação aos
requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789
- de informações de todos os participantes do grupo, incluindo os seus contatos,
identificação de sua propriedade florestal e seu tamanho,
- da área certificada,
- da implementação de um programa de monitoramento interno, a sua análise crítica e as
ações preventivas e corretivas adotadas.
Sim Não
Evidências: Os gestores do grupo evidenciaram que possuem todos itens exigidos neste requisito: lista de
nomes e detalhes de contato de membros do grupo, juntamente com as datas de entrada e saída do grupo,
motivo para saída e o tipo de propriedade florestal por membro; registros do treinamento fornecido à equipe
ou aos membros do grupo (Treinamento Produtor-Funcionário); mapas da localização das propriedades
florestais dos membros (base cartográfica); evidências do consentimento de todos os membros do grupo
(Pasta: Ficha de Adesão GII); documentação e registros relacionados com as práticas recomendadas para o
manejo florestal (Plano de Manejo 2019; Procedimentos Aspex); registros demonstrando a implantação de
sistemas de monitoramento interno (Pasta: Relatório de Auditoria Interna); registros da produção FSC geral
anual estimada e das vendas anuais do grupo FSC (Tabelas e anexos Aspex G2 recert 2019).
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e) Estabelecer relações com todos os participantes do grupo baseadas em acordo escrito que
incluirá o compromisso dos participantes do grupo em cumprirem os requisitos deste
documento e das normas ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789. A entidade de grupo deve
ter um contrato escrito, ou outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo,
garantindo o direito da entidade de grupo para implementar e aplicar as medidas corretivas
ou preventivas e para iniciar a exclusão de qualquer participante do grupo do escopo da
certificação, no caso de não-conformidade não sanada.
Nota: Os requisitos para “compromisso dos participantes do grupo” e “contrato escrito, ou
outro acordo escrito, com todos os participantes do grupo” também podem ser atendidos
pelo compromisso e pelo acordo escrito da associação dos proprietários e gestores
florestais, quando a associação puder demonstrar que tem um mandato legal para
representar os participantes do grupo e quando o seu compromisso e os termos e
condições do contrato forem aplicáveis.
Sim Não
Evidências: Os relatórios de auditorias internas permitem emitir solicitações de ação corretiva para itens não
conformes (Pasta: Relatório de Auditoria Interna). O documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo",
de 02/04/2019, item "5.5.6 – Auditoria interna periódica e acompanhamento em campo", descreve o
mecanismo de tratativas de não conformidades e remete ao documento "ASP-05 - Acões Corretivas e
Preventivas - Rev 05". Foram vistos registros de não conformidades, acompanhados das respectivas tratativas.
f) Fornecer aos participantes do grupo o documento comprobatório da participação no
grupo de certificação florestal. Sim Não
Evidências: O grupo apresentou as Fichas de Adesão individuais de seus membros produtores, cujo conteúdo
atende às exigências deste requisito. Os membros propostos para inclusão durante a recertificação
apresentaram suas fichas de adesão. (Pasta: Ficha de Adesão GII)
g) Fornecer a todos os participantes do grupo informações e orientações necessárias para a
efetiva implementação dos requisitos deste documento e das normas ABNT NBR 14789 ou
ABNT NBR 15789.
Sim Não
Evidências: Foi evidenciado treinamento realizado junto a membros e funcionários, em 15/08/2018, incluindo
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a apresentação e discussão do Plano de Manejo Florestal (Treinamento Produtor-Funcionário). Ficou
evidenciado que os conteúdos abordados no evento cobrem os itens exigidos neste requisito.
h) Implementar um programa de monitoramento interno, com periodicidade anual, que
forneça confiança suficiente na conformidade de toda a Organização do Grupo de
Produtores Florestais com os requisitos de certificação.
Nota: Todos os participantes do grupo devem ser submetidos ao programa de
monitoramento interno.
Sim Não
Evidências: Os gestores do grupo monitoram anualmente todos os membros do grupo (Pasta: Relatório de
Auditoria Interna).
i) Realizar avaliação crítica com base nos requisitos de certificação, incluindo a revisão dos
resultados do programa de monitoramento interno e das auditorias do OAC, as medidas
corretivas e preventivas e a avaliação da eficácia das ações corretivas tomadas.
Sim Não
Evidências: Anualmente, é realizada uma análise crítica dos resultados obtidos nos monitoramentos e observa-
se a coerência com as metas estabelecidas. A partir desta análise, são tomadas medidas para a realização de
melhorias e adequações as metas ou mesmo reavaliação das metodologias dos monitoramentos realizados.
(Plano de Manejo - G2 2019, rev13- 28/06/2019; Indicadores e Metas – ASPEX; Doc. “Plano de Monitoramentos
– ASPEX”; Pasta: “Relatório de Auditoria Interna”; Pasta: “Análise Crítica”)
j) Informar imediatamente ao OAC, quando da inclusão ou exclusão de algum membro. Sim Não
Evidências: A inclusão de membros é realizada no momento da auditoria pela certificadora. Portanto, toda
inclusão é imediatamente informada à certificadora.
A.4 Os participantes do grupo possuem as seguintes funções e responsabilidades:
a) Realizar acordo escrito com a entidade de grupo, incluindo um compromisso com a
conformidade em relação aos requisitos de certificação.
Nota: A exigência de "acordo escrito" e "compromisso" dos participantes do grupo é
também atendida por meio de acordo escrito da associação de proprietários e gestores
Sim Não
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florestais com a entidade de grupo, quando a associação puder demonstrar que tem um
mandato legal para representar os participantes do grupo e quando o seu compromisso e
os termos e condições do acordo escrito são aplicáveis.
Evidências: O grupo apresentou as Fichas de Adesão individuais de seus membros produtores, cujo conteúdo
atende às exigências deste requisito. Os membros propostos para inclusão durante a recertificação
apresentaram sua ficha de adesão. (Pasta: Ficha de Adesão GII)
b) Atender aos requisitos estabelecidos neste documento e nas normas ABNT NBR 14789 ou
ABNT NBR 15789. Sim Não
Evidências: Os produtores membros do grupo têm a responsabilidade de atender aos requisitos estabelecidos
no padrão CERFLOR, por força de compromisso contratual.
c) Prover plena cooperação e assistência em responder efetivamente a todas as solicitações,
feitas pela entidade do grupo ou pelo OAC, referentes a dados relevantes, documentação ou
outras informações, permitindo o acesso à UMF / AMF e outras instalações, quando da
realização de auditorias, análise crítica ou outras ocasiões em que for necessário.
Sim Não
Evidências: Durante a auditoria, ficou evidenciada a cooperação e assistência dos produtores e gestores do
grupo em responder efetivamente a todas as solicitações, feitas pela entidade do grupo e pela certificadora.
d) Implementar ações corretivas e preventivas relevantes estabelecidas pela entidade do
grupo. Sim Não
Evidências: Os relatórios de auditorias internas permitem emitir solicitações de ação corretiva para itens não
conformes (Pasta: Relatório de Auditoria Interna). O documento "ASP-19 Manual de Certificação em Grupo",
de 02/04/2019, item "5.5.6 – Auditoria interna periódica e acompanhamento em campo", descreve o
mecanismo de tratativas de não conformidades e remete ao documento "ASP-05 - Acões Corretivas e
Preventivas - Rev 05". Foram vistos registros de não conformidades, acompanhados das respectivas tratativas.
A.5 Todo o grupo de produtores florestais deve atender, individualmente, aos requisitos
da certificação. Deve ser emitido um único certificado em nome deste grupo, identificando
todas as UMF ou AMF dos indivíduos ou organizações. Cópias do certificado podem ser
Sim Não
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fornecidas pelo OAC para os membros do grupo.
Evidências: O certificado foi emitido em nome do grupo, sendo que todos os membros estão devidamente
registrados.
A.6 No caso de um ou mais dos participantes do grupo da certificação de grupo de
produtores florestais apresentar não-conformidades em relação aos requisitos
estabelecidos na ABNT NBR 14789 ou ABNT NBR 15789, o grupo perderá a certificação, se
não forem implementadas as ações corretivas propostas.
Sim Não
Evidências: As não conformidades constatadas individualmente em produtores membros, são aplicadas a todo
o grupo.
A.7 As auditorias de manutenção podem ser realizadas por amostragem, pelo OAC, desde
que fundamentada tecnicamente, atendendo aos critérios contidos na documentação
específica da Cgcre.
Sim Não
Evidências: Os gestores do grupo monitoram anualmente todos os membros do grupo (Pasta: Relatório de
Auditoria Interna).
A.8 Ocorrendo modificação na composição do grupo de produtores florestais, assim que
notificado, conforme estabelecido em A.3, alínea “j”, o OAC deve comunicar a alteração à
Cgcre.
Sim Não
Evidências: A certificadora informará à Cgcre sobre toda a alteração na composção do grupo.