assemblÉia nacional constituinte -...

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República Federativa do Brasil BRAstLIA - DF NACIONAL CONSTITUINTE DIÁRIO QUINTA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 1988 ANO XLIII _"No 229 ASSEMBLÉIA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE SUMÁRIO l-ATA DA 252' SESSÃO DA AS- SEMBLÉIA NACIONAL CONSTlTWNTE, EM 20 DE ABRIL DE 1988 1_ Abertura da sessão 11_ Leitura da ata da sessão anterior que é, sem observações, assinada. 11I - Leitura do Expediente COMUNICAÇÃO Do Senhor Constituinte Moysés Pimentel, participando que, por motivos de saúde, não lhe tem sido possível comparecer às Sessões da Assembléia Nacional Constituinte. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Conces- são da palavra aos Constituintes, nos termos do art. 39, § 2', do Regimento Interno. IRMA PASSONI - Processo de privatização dos 40% de participação do BNDES na Ara- cruz.Celulose. ADHEMAR DE BARROS FILHO-Alterna- tiva para o corte nos salários do funcionalismo e para a criação de nova política salariaL OLÍVIO DUTRA- Falhas da politica econô- mica do Governo. Eleições diretas para Presi- dente da República em 1988. Quatro anos de mandato para o atual Presidente da Repú- blica. OSVALDO BENDER-Justificativa da au- sência do Constituinte Victor Faccíoru. Voto de pesar pelo falecimento do ex-Mimstro Mário Andreazza. FARABUUNI JÚNIOR - Maténas inseridas na revista Catolicismo e no jornal O Estado de S. Paulo a propósito de assentamento, pelo Governo do Estado de São Paulo, na Gleba XV de Novembro, Pontal de Parana- panema. ADYLSON MOTTA - Necessidade de acordos que evitem a anulação de conquistas inseridas no texto constitucional NILSON GIBSON -Aniversáno do Consti- tuinte Mário Covas. VITOR BUAIZ - Solidariedade do Partido dos Trabalhadores à administração do Prefeito Magno Pires, de VilaVelha, Espírito Santo. JOSE GENOINO - Importância da discus- são do Título da Ordem Econômica pelo Pie- náno da Assembléia Nacional Constituinte. Relação capital-trabalho no tema reforma agrária. MÁRIO MAIA - Exposição de motivos diri- gida pela Associação dos Professores do Acre ao Ministro da Educação, Hugo Napoleão. ARNALDO FARIA DE SÁ-Resposta a re- querimento de informações dirigido pelo ora- dor ao Ministério da Previdência e ASSistência Social, com esc:!arecimentos da Secretaria de Arrecadação e Fiscalização do lAPAS e da Em- presa de Processamento de Dados da Previ- dência Social - Dataprev, no que concerne ao total dos débitos de c:!ubes esportivos de futebol CÉSAR MAIA-Pesquisa nacional do Insti- tuto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, e tabela oficial do BNDES relativas à distnbuição de renda no País. DORETO CAMPANARI- Não-filiação dos Ministros da Fazenda, das Minas e Energia e das Comunicações ao PMDB.Necessidade de rejeição da emenda que prorroga os man- datos de Prefeitos e Vereadores. Convite do Presidente José Sarney ao Presidente do PMDB,Ulysses Guimarães, para candidato no pleito indireto que escolherá o Vice-Presidente da República. PRESIDENTE - Convocação dos Consti- tuintes ao plenário para início do processo de votação. EVALDOGONÇALVES-Sugestão do Ins- tituto Histónco e Geográfico Paraibano no sen- tido da publicação, pela Câmara dos Deputa- dos, do perfil parlamentar do ex-Deputado Er- nani Satyro NtlAURYMULLER - Pesquisa Nacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE, relativa à distribuição de renda no País. Importância da temática prestes a ser discutida pela Assembléia Nacional Cónsti- tuínte, concernente ao Titulo da Ordem Eco- nômica. Solicitação de resposta a requerimen- to encaminhado à Mesa no sentido da utiliza- ção do Salão Negro do Congresso Nacional para assembléia de Professores de Brasília. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) - Con- vocação dos Constituintes ao plenário, para fins de verificação de quorum. Resposta ao Constituinte Amaury Müller. PAULO MARQUES - Protesto contra in- tenção de prorrogação dos mandatos de Pre- feitos e Vereadores. Pedido de informação quanto à tramitação de projeto de resolução referente à punição de Constituintes faltosos. PRESIDENTE - Resposta ao Constituinte Paulo Marques. VLADIMIR PALMEIRA-Requerimento de informações a propósito de VIsita de pretensos assessores do Presidente da República ao Prof. João Pacheco, do Centro Maguta, em Benja- rnm Constant. ALDO ARANTES - Denúncia de assassi- nato do lavrador Juscelino Rodrigues dos San- tos, em Xinguara, sul do Estado do Pará. PRESIDENTE - Reiteração de anúncio de verificação de quorum e pedido de compare- cimento dos Constituintes ao plenário. ABIGAIL FEITOSA - Encaminhamento ao Tnbunal Superior Eleitoral de pedido de regis- tro definitivo do Partido Socialista Brasileiro. PRESIDENTE - Resposta à Constituinte Abigail Feitosa.

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República Federativa do Brasil

BRAstLIA - DF

NACIONAL CONSTITUINTEDIÁRIO

QUINTA-FEIRA, 21 DE ABRIL DE 1988ANO XLIII _"No 229

ASSEMBLÉIA

ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

SUMÁRIO

l-ATA DA 252' SESSÃO DA AS­SEMBLÉIA NACIONAL CONSTlTWNTE,EM 20 DE ABRIL DE 1988

1_ Abertura da sessão11_ Leitura da ata da sessão anterior

que é, sem observações, assinada.11I - Leitura do Expediente

COMUNICAÇÃODo Senhor Constituinte Moysés Pimentel,

participando que, por motivos de saúde, nãolhe tem sido possível comparecer às Sessõesda Assembléia Nacional Constituinte.

PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Conces­são da palavra aos Constituintes, nos termosdo art. 39, § 2', do Regimento Interno.

IRMA PASSONI - Processo de privatizaçãodos 40% de participação do BNDES na Ara­cruz.Celulose.

ADHEMAR DE BARROS FILHO-Alterna­tiva para o corte nos salários do funcionalismoe para a criação de nova política salariaL

OLÍVIO DUTRA- Falhas da politica econô­mica do Governo. Eleições diretas para Presi­dente da República em 1988. Quatro anosde mandato para o atual Presidente da Repú­blica.

OSVALDO BENDER-Justificativa da au­sência do Constituinte Victor Faccíoru. Votode pesar pelo falecimento do ex-Mimstro MárioAndreazza.

FARABUUNI JÚNIOR - Maténas inseridasna revista Catolicismo e no jornal O Estadode S. Paulo a propósito de assentamento,pelo Governo do Estado de São Paulo, naGleba XV de Novembro, Pontal de Parana­panema.

ADYLSON MOTTA - Necessidade deacordos que evitem a anulação de conquistasinseridas no texto constitucional

NILSON GIBSON -Aniversáno do Consti­tuinte Mário Covas.

VITOR BUAIZ - Solidariedade do Partidodos Trabalhadores à administração do PrefeitoMagno Pires, de VilaVelha, Espírito Santo.

JOSE GENOINO - Importância da discus­são do Título da Ordem Econômica pelo Pie­náno da Assembléia Nacional Constituinte.Relação capital-trabalho no tema reformaagrária.

MÁRIO MAIA - Exposição de motivos diri­gida pela Associação dos Professores do Acreao Ministro da Educação, Hugo Napoleão.

ARNALDO FARIA DE SÁ-Resposta a re­querimento de informações dirigido pelo ora­dor ao Ministério da Previdência e ASSistênciaSocial, com esc:!arecimentos da Secretaria deArrecadação e Fiscalização do lAPAS e da Em­presa de Processamento de Dados da Previ­dência Social - Dataprev, no que concerneao total dos débitos de c:!ubes esportivos defutebol

CÉSAR MAIA-Pesquisa nacional do Insti­tuto Brasileiro de Geografia e Estatística ­IBGE, e tabela oficial do BNDES relativas àdistnbuição de renda no País.

DORETO CAMPANARI- Não-filiação dosMinistros da Fazenda, das Minas e Energiae das Comunicações ao PMDB. Necessidadede rejeição da emenda que prorroga os man­datos de Prefeitos e Vereadores. Convite doPresidente José Sarney ao Presidente doPMDB, Ulysses Guimarães, para candidato nopleito indireto que escolherá o Vice-Presidenteda República.

PRESIDENTE - Convocação dos Consti­tuintes ao plenário para início do processode votação.

EVALDOGONÇALVES-Sugestão do Ins­tituto Histónco e Geográfico Paraibano no sen-

tido da publicação, pela Câmara dos Deputa­dos, do perfil parlamentar do ex-Deputado Er­nani Satyro

NtlAURYMULLER - Pesquisa Nacional doInstituto Brasileiro de Geografia e Estatística- IBGE, relativa à distribuição de renda noPaís. Importância da temática prestes a serdiscutida pela Assembléia Nacional Cónsti­tuínte, concernente ao Titulo da Ordem Eco­nômica. Solicitação de resposta a requerimen­to encaminhado à Mesa no sentido da utiliza­ção do Salão Negro do Congresso Nacionalpara assembléia de Professores de Brasília.

PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) - Con­vocação dos Constituintes ao plenário, parafins de verificação de quorum. Resposta aoConstituinte Amaury Müller.

PAULO MARQUES - Protesto contra in­tenção de prorrogação dos mandatos de Pre­feitos e Vereadores. Pedido de informaçãoquanto à tramitação de projeto de resoluçãoreferente à punição de Constituintes faltosos.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituintePaulo Marques.

VLADIMIR PALMEIRA-Requerimento deinformações a propósito de VIsita de pretensosassessores do Presidente da República ao Prof.João Pacheco, do Centro Maguta, em Benja­rnm Constant.

ALDO ARANTES - Denúncia de assassi­nato do lavradorJuscelino Rodrigues dos San­tos, em Xinguara, sul do Estado do Pará.

PRESIDENTE - Reiteração de anúncio deverificação de quorum e pedido de compare­cimento dos Constituintes ao plenário.

ABIGAIL FEITOSA - Encaminhamento aoTnbunal Superior Eleitoral de pedido de regis­tro definitivo do Partido Socialista Brasileiro.

PRESIDENTE - Resposta à ConstituinteAbigail Feitosa.

9666 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

ELIAS MURAD - Encaminhamento à Mesado documento de autoria do orador com su­gestões de medidas que visam a minimizarproblemas causados pelas tensões e pelosprolongados horários de trabalho da Assem­bléia Nacional Constituinte.

LEZIOSATHLER- Instalação da Carbode­rivados SA no Centro Industrial de Vitória­CMT, no Município de Serra, Estado do Espí­rito Santo.

FRANCISCO AMARAL-Ofício do Presi­dente do Instituto de Engenharia de São Paulo,Engenheiro José Roberto Bernasconi, reivin­dicando o levantamento da intervenção na Co­sipa.

PAULO PAIM - Campanha do ConselhoNacional dos Direitos da Mulher em defesados direitos da mulher já inseridos no textoconstitucional.

LUIZ GUSHIKEN - Denúncia de punição,pela Caixa Econômica Federal, do tesoureirodo Sindicato dos Bancários de Sergipe, GilsonCosta Uma, em virtude de artigo publicadono Boletim da Associação dos Funcíonánosda Caixa Econômica Federal a propósito dautilização da entidade para fins eleitoreiros.

JUTAHY MAGALHÃES - Repulsa da maio­ria do Plenário da Assembléia Nacional Consti­tuinte à prorrogação das eleições municipais.

MAURICIO FRUET-Apelo no sentido darevogação da Portaria n° 76, que determinaa demissão de servidores grevistas do BancoCentral do Brasil.

JORGE UEQUED - Transcrição nos Anaisde telex remetido pelo orador ao Presidenteda Repúblíca em protesto contra o congela­mento da URP - Unidade de Refefência dePreços - de aposentados e pensionistas.

SIQUEIRA CAMPOS- Indicação do Cons­tituinte José Maria Eymael para substituir oorador como integrante da Comissão de Re­dação da Assembléia Nacional Constituinte.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteSiqueira Campos. Reíteraçãode anúncio deverificação de quorum.Apelo no sentido docomparecimento dos Constituintes ao plená­rio

(Procede-se à verificação de quorum.)

INOCÊNCIOOLIVEIRA (Pela ordem) -Ma­nifestação de pesar do Partido da Frente libe­rai pelo falecimento do ex-Ministro Mário An­dreazza.

PRESIDENTE - Prosseguimento do pro­cesso de votação.

JOSÉ GENOÍNO (Peja ordem) - Justifi­cativa da ausência do Constituinte Luiz InácioLula da Silva.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteJosé Genoíno.

PRESIDENTE- Encerramento da verifica­ção de quorum. Existência de número paravotação.

W - Ordem do DiaPRESIDENTE- Repetição da votação de

ontem, de fusão da Emenda n9 556-0 e doart. 188, item I, letra c, do Projeto de Consti­tuição da Comissão de Sistematização, objetodo Destaque n°471, dos Constituintes Feman-

do Gomes e Teotonio VIlela Filho a propósitoda aplicação de verba nos programas de finan­ciamento nas regiões Norte, Nordeste e Cen­tro-Oeste.

ARNALDO MARTINS (Pela ordem) - Pedi­do de esclarecimento sobre a matéria a servotada.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteArnaldo Martins.

PRESIDENTE-Instruções para processa­mento da votação.

PAULO RAMOS (Pela ordem) - Parecerdo Relator favorável à matéria.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituintePaulo Ramos.

AMAURY MULLER - Declaração de votoda bancada do PDT.

PAULO RAMOS (Pela ordem) - Consultasobre possibilidade de exposição a propósitoda emenda em votação pelo autor, Consti­tuinte Teotonio VilelaFilho.

PRESIDENTE- Negativa do uso da pala­vra.pelo Constituinte Teotonio VilelaFilho.

VIRGÍLIO GUIMARÃEs (PT), INOCÊNCIOOLIVEIRA (PFL),MÁRIO COVAS (PMDB)(Pelaordem) - Declaração de voto das respectivasbancadas.

PERCIVAL MUNIZ (Pela ordem) - Solici­tação no sentido de que o Relator declare seuparecer.

BERNARDO CABRAL (Relator) - Esclare­cimento sobre a matéria em votação.

ROBERTO FREIRE (PCB), SOLON BOR­GES DOS REIS (PTB), HAROLDO LIMA (PCdo B),ADEMIR ANDRADE(PSB) (Pela ordem)- Declaração de voto das respectivas ban­cadas.

. CAIO POMPEU (pela ordem) - Retificaçãode voto.

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Aprovação do texto resultante da fusão.Requerimento de Destaque n° 1.378, doConstituinte Oswaldo Almeida, para a Emendarr 1.125-0, que acrescenta a expressão "norte­fluminense" ao art. 188, inciso I, alínea c, doProjeto.

MOEMA SÃO THIAGO (Pela ordem) ­Consignação de voto SIMna votação anterior.

PRESIDENTE - Resposta à ConstituinteMoema São Thiago.

FERNANDO HENRIQUE CARDOSO (Pelaordem) - Reiteração de pedido de providên­cias a propósito da questão, ontem, objetode pronunciamento do Constituinte BrandãoMonteiro, relativa à Radiobrás, e da demissãodo jomalista Douglas de Felice

I OSVALDOALMEIDA, OSMUNDO REBOU­ÇAS, NELSON SABRÁ, FERNANDO BEZER­RA COELHO - Encaminhamento da vota­ção.

PRESIDENTE - Parecer por escrito do Re­lator contrário à aprovação do destaque.

BONIFÁCIO DE ANDRADA (PDS), ADEMIRANDRADE (PSB), INOCÊNCIO OLIVEIRA(PFL), HAROLDOLIMA (PC do B), GASTONERIGHI (PTB), JOSÉ MAURÍCIO (PDT), RO­BERTO FREIRE (PCB), ADOLFO OLIVEIRA(PL),VIRGÍLIO GUIMARÃEs (PT) (Pela ordem)

- Declaração de voto das respectivas ban­cadas.

(Precede-se à votação.)

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Rejeição da emenda votada. Encaminha­mento à Mesa de declaração de voto do Cons­tituinte Antônio Câmara.

MIRO TEIXEIRA (Pela ordem) - Registrode voto SIM.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteMiro Teixeira.

PRESIDENTE - Requerimento de Desta­que n°2.262, do Constituinte Firmo de Castro,para votação em separado da Emenda n­2.042-9, ao art. 188 do projeto. Votação sim­bólica e aprovação, pelo Plenário, do destaque.

GASTONE RIGHI - Pedido de verificaçãode votação.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteGastone Righi.

PRESIDENTE- Inexistência de apoiamen­to de 35 constituintes para a verificação devotação solicitada.

JOSÉ COSTA (Pela ordem) - Notícias doestado de saúde do Constituinte Paulo Ma­carini.

JOÃO AGRIPINO, GASTONE RIGHI - En­carnmhamento da votação.

PRESIDENTE - Parecer do Relator con­trário à proposição.

CÉSAR MNA (PDT), INOCÊNCIO OUVEI­RA (PFL), AMARAL NETTO (PDS) (Pela or-.dem) - Declaração de voto das respectivasbancadas.

FIRMODE CASTRO (Pela ordem) - Pedi­do de informação a propósito do parecer doRelator no que conceme à matéria em vota­ção.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteFirmo de Castro. Esclarecimento ao Plenárioa propósito de voto SIMpara que o texto sejamantido e voto NÃo para alterá-lo.

ROBERTO FREIRE (PCB), ELIAS MURAD(PTB), VIRGÍLIO GUIMARÃEs (PT) (Pela or­dem) - Declaração de voto das respectivasbancadas.

PRESIDENTE - Ratificação de que o votoSIM mantém o texto, e o voto NÃo o altera.

GASTONE RIGHI - Declaração de voto dabancada do PTB.

(Procede-se à votação.)

AUGUSTO CARVALHO (Pela ordem) ­Justificativa de ausência do orador nas vota­ções anteriores.

CARLOSSANT'ANNA (Pela ordem) -Jus­tificativa da ausência do Constituinte JesséFreire.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteCarlos Sant'Anna

JOSÉ CARLOS COUTINHO (pela ordem)- Justificativa de ausência do orador do ple­nário por quinze dias.

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Rejeição da expressão votada. Prejudicia­lidade do Destaque n° 1.091, para a Emendan° 1.404, do Constituinte Jayme Santana, aoinciso U do art. 188, em virtude da ausência

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9667

do autor. Requerimento de Destaque n° 208,do ConstItumte Asdrubal Bentes, para aEmenda n° 560-8, ao Inciso II do art. 188

ASDRUBALBENTES, JOSÉ SERRA - En­caminhamento da votação.

PRESIDENTE - Parecer do Relator con­trário à emenda.

CÉSAR MAIA (PDT), INOCÊNCIO OLIVEI­RA (PFL), VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT), ALDOARANTES (PC do B), ADEMIR ANDRADE(PSB), BONIFÁCIO DE ANDRADA (PDS),GASTONE RIGHI (PTB) (Pela ordem) - De­claração de voto das respectivas bancadas.

FERNANDO SANTANA (Pela ordem) ­Justificativa da ausência do Constituinte Ro­berto Freire.

(procede-se à votação.)

.PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Rejeição da emenda votada.

FERNANDO GOMES (Pela ordem) - Re­gistro de voto não consignado no painel eletrô­nICO

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteFernando Gomes

PRESIDENTE - Requerimento de fusãodo Destaque n° 881, do Constituinte Aroldede Oliveira, e da Emenda n° 1.391-2, do Cons­tituinte Osmar Leitão, ao parágrafo único doait. 189.

CÉSAR MAIA - Encaminhamento da vota-ção .

BERNARDO CABRAL (Relator) - Parecerfavorável à fusão.

CÉSAR MAIA (PDT), VIRGíLIO GUIMARÃEs(PT), INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL), AMARALNETTO (PDS) (pela ordem) - Declaraçãode voto das respectivas bancadas.

PRESIDENTE - Solicitação de que osConstituintes permaneçam no plenário até otérmino da votação.

(procede-se à votação.)

'PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Aprovação do texto da fusão. Prejudicia­lidade do Destaque n° 1.062, para a Emendarr 1.561, do Constituinte Ivo Cersósimo, emvirtude da ausência do autor. Retirada do Des­taque n° 829, para a Emenda rr 802, do Cons­tituinte Fausto Fernandes. Anúncio do términodo Capítulo I e início da votação do Capítulo11. Votação das Emendas não-destacadas nOS188,378,612,997,1.101,1.469,1492,1.540,1541, 1.756, 1.922, 1.927 e 1 930, com pare­cer contrário do Relator.

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL), AMARALNETTO (PDS) (Pela ordem) - Declaraçãode voto das respectivas bancadas.

INOCÊNCIO OLIVEIRA (Pela ordem) - Ra­tificação da declaração de voto da bancadadoPFL

GASTONE RIGHI - Declaração de voto dabancada do PTB.

(Procede-se à votação.)

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Rejeição das emendas votadas Recebi­mento pela Mesa de declaração de voto doConstituinte Nelton Friedrich.

JORGE HAGE (Pela ordem) - Retificaçãode voto.

PRESIDENTE - Início da votação do TítuloVI do Capítulo 11. Emenda Coletiva n° 2.042,ressalvados os destaques.

INOCENCIO OLIVEIRA (Pela ordem) - De­claração de voto da bancada do PFL.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteInocêncio Oliveira.

GASTOi"iE RIGHI (Pela ordem) - Decla­ração de voto da bancada do PTB.

LÉZIO SATHLER (Pela ordem) - Registrode voto NÃo na votação anterior.

CÉSAR MAIA (Pela ordem) - Declaraçãode voto da bancada do PDT.

PRESIDENTE - Solicitação de que osconstituintes não se ausentem do plenário atéo final da votação.

VIRGÍLIO GUIMARÃES (Pela ordem) - De­claração de voto da bancada do PT.

(Procede-se à votação.)

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Aprovação do Capítulo 11, com a ressalvados destaques.

DEL BOSCO AMARAL (pela ordem) ­Desconhecimento do Plenário das maténasvotadas e sugestão de reunião das Liderançaspara estudo dos avulsos.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteDel Bosco Amaral.

PRESIDENTE - Prejudictalldade do desta­que do Constituinte Mário Lacerda, em virtudeda ausência 'do autor.

PRESIDENTE - Requerimento de Desta­que n° 686, do Constituinte Maluly Neto, paraa Emenda n° 1337-6, que acrescenta pará­grafo único ao art. 192 do projeto, concer­nente à autorização do Congresso Nacionalpara efetivação do endividamento externo.

FRANCISCO DORNELLES (Pela ordem)­Prejudicialidade da emenda posta em votação.'

PRESIDENTE - Resposta ao Constítumte'Francisco Dornelles: ' , ,

MALULY NETO-Encaminhamento davo-'tação.

PRESIDENTE - Competência objeto daemenda já cometida ao Senado Federal. .

BERNARDO CABRAL (Relator) - Apelo aoConstituinte MalulyNeto no sentido da retiradade sua emenda.

MALULY NETO - Retirada da emenda desua autoria.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteMaluly Neto.

PRESIDENTE - Prejudictalidade da emen­da do Constituinte Wilson Campos, em virtudeda ausência do autor

PRESIDENTE - Requerimento de Desta­que n° 154, do Constituinte Mendes Ribeiro,para a Emenda no 627, de autoria do reque­rente, que acrescenta dispositivos relativos àsfinanças públicas à Seção I, Capítulo lI, doTítulo VI. .

MENDES RIBEIRO, NELSON SABRÁ ­Encaminhamento da votação.

PRESIDENTE - Parecer do Relator con­trário à proposição.

CÉSAR MAIA (PDT), AMARAL NETTO(PDS), VIRGíLIO GUIMARÃES (PT), INOCÊN­CIO OLIVEIRA (PFL), ROBERTO FREIRE(PCB), ADEMIR ANDRADE (PSB) (Pela or­dem) - Declaração de voto das respectivasbancadas.

(Procede-se à votação.)

JOÃO AGRIPINO (Pela ordem) - Justifi­cativa da ausência do Constituinte WilsonCampos.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteJoão A!;Jripino.

JOSE COSTA (Pela ordem) - Retificaçãode voto.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteJosé Costa.

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Rejeição da Emenda n° 627.

JOÃO DA MATA (Pela ordem) - Registrodevoto NÃO.

MILTONBARBOSA (Pela ordem) - Regis­tro de voto NÃO.

PRESIDENTE - Prejudicialidade da emen­da do Constituinte Rachid Saldanha Derzi, emvirtude da ausência do autor.· ,

PRESIDENTE - Requerimento de fusãodos Destaques no 172 (Emenda na 143-2),do Constituinte César Maia, e n° 1.685 (Emen­da n° 1.967), do Constituinte Meira Filho, con­cemente ao § 2° do art. 194.·

CÉSAR MAIA - Encaminhamento da vota­ção.

PRESIDENTE - Consulta ao ConstituinteJosé Serra apropósíto do uso da palavra paraencaminhamento da votação contrariamenteà fusão., ,

JOSÉ SERRA - Recusa do uso da palavraem virtude de posicionamento favorável à ma­téria.

PRESIDENTE - Solicitação de que o Rela­tor se manifeste.

BERNARDO,CABRAL (Relator) - Parecerfavorável à fusão. .

PRESIDENTE - Renovação de apelo nosentido da permanência dos Constituintes noplenário.

ADEMIR ANDRADE (PSB), AMARAL NET­TO (PDS), INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL), CÉ­SAR MAIA (PDT), VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT),ROBERTO FREIRE (PCB) - (Pela ordem)­Declaração de voto das respectivas bancadas.

JOSE SERRA (Pela ordem) - Diferençaentre a emenda em votação e a emenda on­ginal.

(Procede-seà votação.)

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Aprovação da emenda votada.

FERNANDO SANTANA (Pela ordem) ­Registro de voto SIMnão computado no paineleletrônico.

PRESIDENTE - Requerimento de Desta­que n° 1.1ó7, do Constituinte Sérgio Werneck,para o § 3° do art. 194 do projeto, concernenteà composição da lei orçamentária anual.

JOSÉ JORGE - Encaminhamento da vo­tação.

9668 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

PRESIDENTE - Parecer do Relator favorá-vel à proposição. .

INOCENCIO OLIVEIRA (PFL), VIRGILlOGUIMARÃEs (PT), ROBERTO FREIRE (PCB),HAROLDOLIMA (PC do B), SÓLON BORGESDOS REIS (PTB), JOSÉ MARIA EYMAEL(PDC), ADOLFO OLIVEIRA (PL) (Pela ordem)- Declaração de voto das respectivas ban­cadas.

(Procede-se à votação.)

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção Aprovação do destaque votado.

PRESIDENTE - Sohcttação aos fotógrafospresentes no sentido de que se mantenhamnos lugares perrrutrdos

PRESIDENTE - Requenmento de fusãodas Emendas noS 1.907 e 1 411 (Destaquesn'" 934 e 931), do Constituinte José Jorge,e 1.907, do Constituinte José Serra, que acres­centa parágrafos ao art 195 do projeto, a pro­pósito da competência de Comissão MistaPermanente de Senadores e Deputados.

JOSÉ JORGE, FERNANDO GASPARIAN­Encaminhamento da votação. ,

CÉSAR MAIA (Pela ordem) - Inexlstêncíade emenda mencionada pelo Constituinte Fer­nando Gasparian que transforme a ComissãoMista objeto da fusão em votação em duasComissões, da Câmara e do Senado.

BERNARDO CABRAL (Relator) - Parecerpela aprovação da fusão.

CÉSAR MAIA (PDT), ROBERTQ FREIRE(PCB), AMARAL NETTO (PDS),'NELSON JO­BIM (PMDB), INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL),ADOLFO OLIVEIRA (PL), GASTONE RIGH(PTB), VIRGÍLIO GUIMARÃEs (PT), HAROL­DO LIMA (PC do B) (Pela ordem) - Decla­ração de voto das respectivas bancadas.

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Aprovação do texto da fusão.

PRESIDENTE - Solicitação da presençana Mesa do Constituinte Fernando Gasparian.

Florestan Fernandes (Pela ordem) - Reqis­tro de voto "sim".

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteFlorestan Fernandes .

JOSÉ RICHA (Pela ordem) - Registro devoto "Sim".

PRESIDENTE -,Resposta ao ConstítumteJosé Richa.

FERNANDO GASPARIAN (pela ordem) ­Retirada de destaque de sua autoria e apresen­tação, no segundo turno, de emenda supres­siva da Comissão Mista

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteFernando Gasparian.

PRESIDENTE - Requerimento de Desta­que n° 1 691, do Constituinte Nion A1bernaz,para a Emenda no1.902-1, de autoria do Cons­trtuínte Lélio Souza, que acrescenta § 8" aoart 194 do Projeto

PRESIDENTE -Informação ao Plenário deque restam 15 destaques a serem votados.

NION ALBERNAZ - Encaminhamento davotação.

CESAR MAIA (PDT), ROBERTO FREIRE(PCB) (Pela ordem) - Declaração de votodas respectivas bancadas

PRESIDENTE:- Parecer por escrito do Re­lator favorável à emenda.

NELSON JOBIM (PMDB),JOSÉ MARIA EY­MAEL (PDC), BONIFÁCIO DE ANDRADA(PDS), HAROLDOLIMA (pC do B), ELIASMU­RAD(PTB), ADEMIR ANDRADE(PSB), VIRGÍ­LIO GUIMARÃES (PT) (Pela ordem) - Decla­ração de voto das respectivas bancadas.

(Procede-se à votação.)

PRESIDENTE - Encerramento da vota­ção. Aprovação da emenda votada Recebi­,~ento pela Mesa de declaração de voto do

Consntumte Paulo Paim. Requerimento de fu­são das Emendas noS 1.967-6 e 893-3, respec­tivamente, dos Constituintes Edison Lobão eVilson Souza, ao § 6° do art 195 do Substi­tutivo, a propósito do projeto de lei orçamen­tána anual.

JOSÉ SERRA (Pela ordem) - Apelo nosentido de manutenção do quorum pelosConstituintes.

PRESIDENTE - Resposta ao ConstituinteJosé Serra.

VILSON SOUZA - Encaminhamento davotação.

PRESIDENTE - Parecer do Relator pelaaprovação da matéria. •

ROBERTO FREIRE (PCB), CESAR MARIA(PDT), GASTONE RIGHI (PTB), VIRGÍLIO GUI­MARÃES (PT), BONIFÁCIO DE ANDRADA(PDS), NELSON JOBIM (PMDB), ADEMIRANDRADE (PSB), JOSÉ MARIA EYMAEL(PDC), HAROLDO LIMA (PC do B), ADOLFOOLIVEIRA (PL) (Pela ordem) Declaração devoto das respectivas bancadas.

(Procede-se à votação.)PRESIDENTE - Encerramento da vota­

ção Inexrstência de quorum e adiamento davotação para manhã. Recebimento pela Mesade declaração de voto do Constituinte JorgeHage.

V - EncerramentoDIscurso do Constitumte Afonso Arinos na

sessão de 22-3-88, que se repubhca por haversaído com incorreções.

Discurso do ConstItuinte Osvaldo Coelhona sessão de 22-3-88, que se republica porhaver saído com incorreções.

2 - MESA (Relação dos membros)

3 - LÍDERES E VICE-LÍDERES DEPARTIDOS (Relação dos membros)

4 - COMISSÃO DE SISTEMATIZA­ÇÃO (Relação dos membros)

Ata da 252~ Sessão, em 20 de abril de 1988Presidência dos Srs.: Ulysses Guimarães, Presidente; JorgeArbage, Segundo-Vice-Presidente

ÀS 14H30MIN COMPARECEM OS SENHO­RES:

Abigail Feitosa - PSB; AcivalGomes - PMDB;Adauto Pereira - PDS; Ademir Aldrade - PSB;Adhemar de Barros Filho - PDT; Adolfo Oliveira- PL; Adroaldo Streck - PDT; Adylson Motta- PDS;Aécio de Borba - PDS; Affonso Camargo- PTB; Afif Domingos - PL; Afonso Arinos -PFL; Agassiz Almeida - PMDB; Agripino de Oli­veira Lima - PFL; Airton Sandoval - PMDB;Alarico Abib - PMDB;Albano Franco - PMDB;Albérico Cordeiro - PFL; Alceni Guerra - PFL;Aldo Arantes - PC do 8; AlérCIO Dias - PFL;Alexandre Costa - PFL; Alexandre Puzyna ­PMDB; Almir Gabriel - PMDB; Aloísio Vascon­celos - PMDB; Aloysio Chaves - PFL; AloysioTeixeira - PMDB;Aluizio Bezerra - PMDB;Aluí­zjo Campos - PMDB;Alvaro Antônio - PMDB;AlvaroValle- PL;Alysson Paulinelli - PFL; Ama-

ral Netto - PDS; Amaury Müller - PDT; AmilcarMoreira - PMDB; Ângelo Magalhães - PFL;Anna Maria Rattes - PMDB; Anmbal Barcellos- PFL; Antero de Barros - PMDB;Antônio Britto-PMDB; Antônio Câmara - PMDB;Antônio Car-los Franco - PMDB; Antômocarlos Konder Reis- PDS; Antoniocarlos Mendes Thame - PFL;Antônio de Jesus - PMDB; Antonio Ferreira ­PFL; Antonio Gaspar - PMDB;Antonio Mariz ­PMDB; Antonio Perosa - PMDB; Arnaldo Fariade Sá - PTB; Arnaldo Martins - PMDB;ArnaldoPrieto - PFL; Arnold Fioravante - PDS; Aroldede Oliveira - PFL; Artenir Werner - PDS; Arturda Távola - PMDB; Asdrubal Bentes - PMDB;ASsis Canuto - PFL; Átila Lira - PFL; AugustoCarvalho - PCB; Áureo Mello - PMDB; BasílioVilIani - PMDB;Benedicto Monteiro - PTB; Be­nedita da Silva - PT; Benito Gama - PFL; Ber­nardo Cabral - PMDB;Beth Azize- PSB; Bezerra

de Melo-PMDB; Bocayuva Cunha - PDT; Boni­fácio de Andrada - PDS; Bosco França - PMDB;Brandão Monteiro - PDT; Caio Pompeu ­PMDB; Cardoso Alves - PMDB; Carlos AlbertoCaó - PDT; Carlos Benevides - PMDB; CarlosCardinal - PDT; Carlos Chiarelli - PFL; CarlosCotta; Carlos De'Carlí - PMDB; Carlos Mosconi;Carlos Sant'Anna - PMDB; Carrel Benevides ­PTB; Cássio Cunha Lima - PMDB;Célio de Cas­tro - ; Celso Dourado - PMDB; César CalsNeto - PDS; César Maia - PDT; Chagas Neto- PMDB; Chagas Rodrigues - PMDB; ChicoHumberto - PDT; Christóvam Chiaradia - PFL;Cid Sabóia de Carvalho - PMDB; Cláudio Âvila- PFL; Cleonâncio Fonseca - PFL; Costa fer­reira - PFL; Cunha Bueno - PDS; Dálton Cana­brava - PMDB; Darcy Deitos - PMDB; DarcyPozza - PDS; DaVI Alves Silva - PDS; Del BoscoAmaral - PMDB; Delfim Netto - PDS; Délio

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9669

Braz- PMDB; DenisarArneiro- PMDB; DionísioDalPrá - PFL;Dionísio Hage- PFL;DirceTutuQuadros - PTB;Dirceu Carneiro- PMDB; DJe­nal Gonçalves - PMDB; Domingos Juvenil ­PMDB; Domingos Leonelli - PMDB; DoretoCampanari - PMDB; Edésio Frias - PDT; Edi­son Lobão - PFL;Edme Tavares - PFL;Edmil­son Valentim - PC do B; Eduardo Bonfim ­PC do B; Eduardo Jorge - PT;Eduardo Moreira- PMDB; Eqídro Ferreira Lima - PMDB; EliasMurad- PTB;ElielRodrigues - PMDB; EliézerMoreira- PFL;Enoc Vieira - PFL;EraldoTinoco- PFL; Eraldo Trindade - PFL;Erico Pegoraro- PFL; Ervin Bonkoski; Etevaldo Nogueira -PFL; Euclides Scalco - PMDB; Eunice Michiles- PFL; Evaldo Gonçalves - PFL;Expedito Ma­chado - PMDB; EzioFerreira- PFL;Fábio Feld­mann - PMDB; Fábio Raunheitti - PTB; Fara­buliniJúnior - PTB;Fausto Rocha- PFL;FelipeMendes - PDS; Fernando Bezerra Coelho ­PMDB; Fernando Cunha - PMDB; FernandoGasparian- PMDB; Fernando Gomes - PMDB;Fernando HenriqueCardoso - PMDB; FernandoLyra; Fernando Santana - PCB;Fernando Velas­co - PMDB; Firmo de Castro - PMDB; FlavioPalmier da Veiga- PMDB; FlávioRocha - PL;Florestan Fernandes - PT; Floriceno Paixão ­PDT;França Teixeira- PMDB; Francisco Amaral- PMDB; Francisco Benjamim- PFL;FranciscoCarneiro - PMDB; Francisco Coelho - PFL;Francisco Diógenes - PDS;Francisco Dornelles- PFL; Francisco Küster - PMDB; FranciscoPinto- PMDB; Francisco Rollemberg- PMDB;Francisco Rossi - PTB; Francisco Sales ­PMDB; Furtado Leite - PFL; Gabriel Guerreiro- PMDB; Gandi Jamil - PFL; Gastone Righi- PTB; Genebaldo Correia - PMDB; GenésioBernardino - PMDB; Geovah Amarante ­PMDB; GeovaniBorges - PFL;Geraldo AlckminFilho - PMDB; Geraldo Campos - PMDB; Ge­raldo Fleming - PMDB; Geraldo Melo- PMDB;Gerson Camata - PMDB; Gerson Marcondes ­PMDB; Gerson Peres - PDS; Gidel Dantas ­PMDB; GilsonMachado- PFL;Gonzaga Patriota- PMDB; Guilherme Palmeira - PFL; Gumer­cindo Milhomem - PT; Gustavo de Faria ­PMDB; Harlan Gadelha - PMDB; Haroldo Lima-PC do B;HaroldoSabóia - PMDB; HélioCosta- PMDB; HélioDuque - PMDB; HélioManhães- PMDB; HélioRosas - PMDB; HenriqueCórdo-va - PDS; Henrique Eduardo Alves- PMDB;Hermes Zaneti- PMDB; Hilário Braun - PMDB;Homero Santos - PFL; Humberto Lucena ­PMDB; Humberto Souto - PFL; Iberê Ferreira- PFL; Ibsen Pinheiro - PMDB; Inocêncio Oli­veira- PFL;IrajáRodrigues- PMDB; IramSarai­va- PMDB; Irapuan Costa Júnior - PMDB; IrmaPassoni- PT;IsmaelWanderley- PMDB; ItamarFranco; Ivo Cersósimo - PMDB; Ivo Lech ­PMDB; Ivo Mainardi - PMDB; Ivo Vanderlinde- PMDB; Jacy Scanagatta - PFL;Jairo Azi ­PFL;Jairo Carneiro - PFL; Jalles Fontoura ­PFL; JamIl Haddad - PSB; Jarbas Passarinho- PDS;Jayme Paliarin - PTB;Jayme Santana- PFL;Jesualdo Cavalcanti- PFL;Jesus Tajra- PFL;Joaci Góes - PMDB; João Agripino -PMDB; João Alves - PFL; João Calmon ­PMDB; João da Mata- PFL; João de Deus Antu­nes - PTB;João Lobo - PFL;João MachadoRollemberg- PFL;João Menezes- PFL;JoãoNatal - PMDB; João Paulo - PT; João Rezek

- PMDB; Joaquim Bevilacqua- PTB;JoaquimFrancisco - PFL; Joaquim Hayckel - PMDB;Joaquim Sucena - PMDB; Jofran Frejat - PFL;Jonas Pinheiro - PFL; Jonival Lucas - PFL;Jorge Arbage- PDS;Jorge Bornhausen - PFL;Jorge Hage- PMDB; Jorge Leite- PMDB;JorgeMedauar - PMDB; Jorge Uequed - PMDB; Jor­ge Vianna- PMDB; José Agripino - PFL;JoséCamargo - PFL; José Carlos Coutinho - PL;José Carlos Grecco - PMDB; José Carlos Marti­nez,- PMDB; José Carlos Sabóia - PSB;JoséCarlos Vasconcelos - PMDB; José Costa; Joséda Conceição - PMDB; José Dutra - PMDB;José Egreja - PTB;José Elias- PTB;José Fer­nandes - PDT;José Fogaça - PMDB; José Frei­re - PMDB; José Genoíno - PT;José Geraldo- PMDB; José Guedes - PMDB; José IgnácioFerreira - PMDB; José Jorge - PFL;José Lins- PFL; José Lourenço - PFL;José Luizde Sá- PL; José LuizMaia - PDS; José Maranhão- PMDB; José MariaEymael- PDC;José Mau-rício-PDT; José Melo- PMDB; José MendonçaBezerra - PFL;José Moura - PFL;José PauloBisol- PMDB; José Queiroz- PFL;José Richalias - PFL;José Serra - PMDB; José Tavares- PMDB; José Teixeira - PFL; José ThomazNonô - PFL;José Tinoco - PFL;José Ulissesde Oliveira - PMDB; José Viana- PMDB; Jova­nniMasim-PMDB;JuarezAntunes-PDT;JúhoCampos - PFL;Júlio Costamilan- PMDB; Juta­hy Magalhães - PMDB; Koyulha - PMDB; LaelVarella - PFL;Lavoisier Maia- PDS;LeiteCha­ves - PMDB; Lélio Souza - PMDB; LeopoldoBessone - PMDB; Leopoldo Peres - PMDB;Leur Lomanto - PFL; LevyDias - PFL; LezioSathler - PMDB; Lídice da Mata - PC do B;Louremberg Nunes Rocha - PMDB; LourivalBaptista - PFL;LúciaBraga - PFL;LúciaVânia- PMDB; LúcioAlcântara - PFL;Luís Eduardo- PFL; LuísRobertoPonte - PMDB; Luiz AlbertoRodrigues - PMDB; Luiz Freire - PMDB; LuizGushiken - PT; Luiz Inácio Lula da Silva- PT;Luiz Leal - PMDB; LuizMarques - PFL; Luiz'Salomão - PDT;Luiz Soyer- PMDB; Luiz Viana- PMDB; Luiz Viana Neto - PMDB; LysâneasMaciel - PDT;Maguito Vilela - PMDB; MalulyNeto- PFL;ManoelCastro- PFL;ManoelRibei­ro-PMDB; Mansuetode Lavor-PMDB; ManuelViana- PMDB; MarceloCordeiro- PMDB; Már­cio Braga - PMDB; Márcio Lacerda - PMDB;MarcoMaciel-PFL;Marcondes Gadelha- PFL;MarcosLima- PMDB; MarcosQueiroz- PMDB;Mariade Lourdes Abadia - PFL;MariaLúcia ­PMDB; Mário Assad - PFL; Mário Covas ­PMDB; Mário de Oliveira - PMDB; Mário Lima- PMDB; MárioMaia- PDT;Marluce Pinto ­PTB;Matheus Iensen - PMDB; Mattos Leão ­PMDB; Maurício Campos - PFL;Maurício Correa- PDT;Maurício Fruet - PMDB; Maurício Nasser- PMDB; Maurício Pádua - PMDB; Maun1io Fer-reira Lima- PMDB; MauroBenevides - PMDB;Mauro Borges - PDC; Mauro Campos; MauroMiranda- PMDB; MauroSampaio - PMDB; MaxRosenmann - PMDB; MeiraFilho- PMDB; MeloFreire- PMDB; Mello Reis- PDS;Mendes Bote­lho - PTB; Mendes Canale - PMDB; MendesRibeiro - PMDB; Messias Góis - PFL;MessiasSoares - PTR; Michel Temer - PMDB; MíltonBarbosa - PMDB; Milton Lima - PMDB; MíltonReis- PMDB; Miraldo Gomes - PMDB; MoemaSão Thiago - PDT;Moysés Pimentel - PMDB;

Mussa Demes - PFL; Myrian Portella - PDS;Nabor Júnior - PMDB; NaphtaliAlves de Souza- PMDB; Narciso Mendes - PFL; Nelson Car­neiro - PMDB; NelsonJobim - PMDB; NelsonSabrá - PFL;Nelson Seixas- PDT; NelsonWe­dekin- PMDB; NeltonFriedrich- PMDB; NestorDuarte - PMDB; Ney Maranhão - PMB; NilsoSguarezi- PMDB; NilsonGibson- PMDB; NionA1bernaz - PMDB; Noel de Carvalho - PDT;Nyder Barbosa - PMDB; Octávio Elísio; OdacirSoares - PFL;OlavoPires- PMDB; Olívio Dutra- PT;Orlando Bezerra- PFL;Orlando Pacheco- PFL; Oscar Corrêa - PFL; Osmar Leitão -PFL;Osmir Lima- PMDB; Osmundo Rebouças- PMDB; Osvaldo Bender - PDS;Osvaldo Coe­lho - PFL;Osvaldo Macedo - PMDB; OsvaldoSobrinho - PTB;OswaldoAlmeida- PL;Oswal­do Trevisan - PMDB; Ottomar Pinto - PTB;Paes de Andrade - PMDB; Paes Landim- PFL;PauloDelgado- PT;PauloMarques- PFL; Pau­lo Mincarone- PMDB; Paulo Paim - PT;PauloPimentel - PFL;Paulo Ramos - PMDB; PauloRoberto - PMDB; Paulo Roberto Cunha - PDC;PauloSilva-PMDB; Pedro Canedo-PFL; PedroCeolin- PFL;Percival Muniz - PMDB; Pimentada Veiga; PlínioArrudaSampaio - PT;Plínio Mar­tins - PMDB; Pompeu de Sousa - PMDB; Ra­chid Saldanha Derzi- PMDB; Raimundo Bezerra- PMDB; Raimundo Rezende - PMDB; RaquelCândido - PMDB; Raquel Capiberibe - PSB;RaulBelém- PMDB; RaulFerraz-PMDB; Rena­to Johnsson - PMDB; Renato VIanna - PMDB;Ricardo Fiuza - PFL; Ricardo Izar- PFL; RitaCamata - PMDB; Rita Furtado - PFL;RobertoAugusto - PTB; Roberto Balestra - PDC; Ro­berto Brant; Roberto Campos - PDS; RobertoD'Ávila - PDT; Roberto Freire - PCB; RobertoJefferson - PTB;Roberto Rollemberg- PMDB;Roberto Torres - PTB; Roberto Vital- PMDB;Rodrigues Palma - PTB; Ronaldo Carvalho ­PMDB; Ronaldo Cezar Coelho - PMDB; RonanTIto- PMDB; Ronaro Corrêa - PFL;Rosa Prata- PMDB; Rospide Netto- PMDB; Rubem Bran­quinho - PMDB; Rubem Medina- PFL; RubenFigueiró - PMDB; RubervalPilotto- PDS; RuyBacelar - PMDB; Ruy Nedel - PMDB; SadieHauache - PFL;SalatielCarvalho- PFL;SamirAchôa- PMDB; Sandra Cavalcanti- PFL;Santi­nho Furtado -PMDB; Sarney Filho-PFL;SauloQueiroz- PFL;Sérgio Brito- PFL;SérgioSpada- PMDB; Sérgio Werneck - PMDB; Severo Go­mes - PMDB; Sigmaringa Seixas- PMDB; SílvioAbreu- PMDB; Simão Sessim - PFL;SiqueiraCampos - PDC;Sólon Borges dos ReIS - PTB;Sotero Cunha - PDC; Stélio Dias - PFL;TadeuFrança;Telmo Kirst- PDS;Teotônio Vilela Filho-PMDB; Theodoro Mendes- PMDB; TitoCosta- PMDB; UbiratanAguiar- PMDB; UbiratanSpi-nelli - PDS; Uldurico Pinto - PMDB; UlyssesGuimarães - PMDB; Valmir Campelo - PFL;Valter Pereira - PMDB; Vasco Alves - PMDB;VicenteBogo - PMDB; VictorFaccioni - PDS;Victor Fontana - PFL; Vieira da SIlva - PDS;VIlson Souza - PMDB; VingtRosado - PMDB;Virgildásio de Senna - PMDB; Virgílio Galassi- PDS; Virgílio Guimarães - PT; Vitor Buaiz­PT; Vivaldo Barbosa - PDT; Vladimir Palmeira- PT;Wagner Lago - PMDB; WaldeckOrnélas- PFL; Waldyr Pugliesi - PMDB; Walmor deLuca - PMDB; WilmaMaia- PDS;WilsonMar·tins - PMDB; ZizaValadares.

9670 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

1-ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - A

lista de presença registra o comparecimento de369 Senhores Constituintes

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro, iniciamos nossos trabalhos.O Sr Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

11- LEITURA DA ATA

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ, 3°-Secre­tário, servindo como 2°-Secretário, procede à lei­tura da ata da sessão antecedente, a qual é, semobservações, assinada.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Pas­sa-se à leitura do expediente

O SR. MARCELO CORDEIRO, 1°-Secretá­rio, procede à leitura do seguinte

111- EXPEDIENTECOMUNICAÇÃO

Do Sr. Mouysés Pimentel, nos seguintestermos:

Senhor Presidente,Comunico a V. Ex", para os devidos fins, que

por motivo de saúde estive ausente dos trabalhosda Assembléia Nacional Constituinte por 20 dias,a partir de 31 de março do corrente ano, conformeatestado médico anexo

Sala das Sessões, 20 de abril de 1988. - Moy­sés Pimentel.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Éevidente a falta de quorum em plenário, o queimpede se proceda à votação da matéria cons­tante da Ordem do Dia Nestas condições, comfundamento no § 2° do art. 39 do ReqrmentoInterno, a Presidência concederá a palavra a quemdela queira uso fazer.

A SRA. IRMA PASSONI - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tema palavra a nobre Constituinte.

A SRA. IRMA PASSONI (PT - SP. Semrevisão da oradora.) - Sr. Presidente, Sr'" e Srs.Constituintes:

Deixo registradas aqui quatro questões funda­mentais, referentes ao processo de privatizaçãodos 40% que cabem ao BNDES em relação àAracruz Celulose.

Primeiramente, há um acordo entre os acio­nistas majoritários de que não iriam alterar a suaparticipação no prazo de 20 anos. O que Significaisto? Que após 20 anos e um dia a Aracruz será,realmente, objeto de venda, de entrega de capitalàs multinacionais, como já hoje acontece coma Nova América, que já foi repassada a capitalmultinacional. Portanto, a forma de privatizar aAracruz é a forma de como desnacionalizar o capi­tal nacional.

Segunda questão: o financiamento é a jurossubsidiados. Quem de nós tem juros subsidiados

para qualquer atividade? É privilégio do BNDESde apenas encaminhar um tipo de financiamento,privilegiando-se apenas essas oito empresas, quevão participar do leilão. É algo que nós brasileirostemos de deixar claro, aqui, antes que precisemosconstituir uma CPI para investigar o processo.

Terceira questão: a venda das ações ordinárias,decidida em atendimento aos clamores desta Ca­sa, que questionava a sua forma de venda Sãoações que não nos dão o poder de voto numaempresa. Portanto, não há nenhuma garantia decontmuídade de controle da Aracruz.

A quarta questão que levanto é muito séria.O BNDES, basicamente, é financiado por fundosdo PISIPASEP. Em hipótese alguma, pelo planoestratégico de 1988 a 1990, o sistema BNDESprevê diretamente qualquer consulta, qualquerbenefício direto aos trabalhadores. Eles alegamque incentivos ao desenvolvimento econômicovão atingir indiretamente os trabalhadores, o queconsidero questír-iável. É preciso que os trabalha­dores brasileiros 'e levantem e digam se real­mente considerar que a forma de aplicar o seudinheiro, dinheiro que lhes pertence, do PISfDA

SEP, é a forma de financiamento do desenvol­vimento econômico nacional e internacional, quesabemos, efetivamente, na prática não significao desenvolvimento social da classe trabalhadora.

Os trabalhadores precisam pronunciar-se so­bre esta questão. E mais, solicito que o Presidenteda República José Sarney dê uma resposta à soli­citação com 288 assinaturas de Parlamentaresque fOI entregue a Sua Excelência na quinta-feira,cobrada, diretamente ao Ministro Costa Couto nasexta-feira, para que o Presidente da Repúblicase pronuncie em relaçáo ao pedido de suspensãodo leilão da Aracruz Celulose no dia 3 de maio.

Deixo este registro, com a preocupação essen­cial:privatizar setores? Sim! Métodos desta manei­ra? Não! Principalmente com o dinheiro do PIS/PASEP, os trabalhadores têm que se pronunciar.(Muito bem!)

O SR. ADHEMAR DE BARROS FILHO(PDT - SP. Pronuncia o seguinte discurso.) ­Sr. Presidente, SI"" e Srs. Constituintes, nosso ob­jetivo, neste momento, é dar uma contribuiçãovaliosa ao Governo, em forma de sugestão, porenquanto, para não ficarmos apenas na críticapela crítica.

Propomos, ao invés de corte nos salários dofuncíonahsmo ou da criação de nova política sala­nal, uma mudança radical nos canais utilizadosatualmente para pagar os servidores Então, veja­mos.

O Governo possui hoje uma folha de paga­mento de pessoal de bilhões de cruzados e reafir­ma a impossibilidade de pagar. Alega que nãotem dinheiro.

Para citar um exemplo do grande favorecimen­to do Governo aos banqueiros, lembramos queo montante devido pela Umão para pagar salários- cerca de 110 bilhões de cruzados, só no mêspassado - é o resultado da renda líquida de cadaservidor, mais o imposto que fica retido na fonte,além dos encargos sociais e dos recursos do Fun­do de Garantia

Todo mês o Governo libera integralmente paraos órgãos da administração o montante de recur­sos destinados ao pagamento de salários. Essesórgãos, por sua vez, repassam aos servidores ape­nasa renda líquida, devolvendo o restante refe-

rente ao Imposto de Renda, Encargos Sociais eFGTS aos cofres públicos, através da rede ban­cária privada.

Só no mês de março, os banqueiros manipu­laram cerca de 33 bilhões de cruzados Aconteceque antes de devolver essa verdadeira fortuna aoscofres públicos, por cerca de 45 dias, eles movi­mentaram todo esse dmheiro no mercado finan­ceiro, que remunera atualmente o capital em tor­no de vinte por cento ao mês.

Sr Presidem o que é mais grave? Depois des­se tempo o di .neíro é devolvido aos cofres daUnião sem nenhum acréscimo, seja de juros oucorreção monetária.

Não é preciso ser muito bom em matemática,Sr. Presidente, para verificar que durante essetempo os banqueiros arrecadaram, às custas doGoverno, cerca de 10 bilhões de cruzados. Issoé dmheiro do povo, dinheiro que nem precisariasequer ter saído dos cofres da União.

Esses números podem ser facilmente compro­vados, quando temos em mãos documentos quedemonstram, a título de exemplo, que no mêspassado a folha de pagamento do Ministério daAdministração, um dos menores ministérios, teveseu valor bruto fixado em Cz$ 134.534.905,87,para sermos mais precisos Desse valor, o Minis­tério pagou a seus funcionários exatamente cá102.875.240,95, sendo que devolveu aos cofrespúblicos, a título de Imposto de Renda retido nafonte Cz$ 9.414.605,00. Só de Encargos Sociaisforam devolvidos Cz$ 16.512.499,11. Isso semcontar com os recursos do FGTS, equivalentea Cz$ 5.732.560,81, que os banqueiros puderammovimentar.

Queremos dizer, Sr. Presidente, SI"" e Srs. Cons­titumtes, que os bancos puderam manipular30,77% (trinta vírgula setenta e sete por cento)só da folha de pagamento do Ministério da Admí­nístração, uma das menores Essa porcentagemequivale a Cz$ 31.659.664,92.

Como vemos, a atual equipe econômica, comoas demais que já passaram pelo Governo, temse mostrado pouco criativa quando prescreve re­ceitas para combater o déficit público. As suges­tões apresentadas não são novas e nem recebe­ram, a princípio, apoio integral do Presidente JoséSarney, pelo menos no que diz respeito aos salá­rios do funcionalismo.

O certo é que quando se busca reduzir as des­pesas do Governo, pensa-se logo em mudar apolítica salarial, cortando reajustes, diminuindo osíndices de aumento ou mudando prazos para acorreção dos salários. Isso quando não se desejademitir ou aposentar compulsoriamente servido­res, extinguir estatais ou coisa que o valha.

Não concordamos com nenhum desses remé­dios, apesar de reconhecermos a existência deempresas estatais deficitárias, bem como as quese transformaram em meros cabides de emprego.

Precisamos saber o motivo pelo qual o Ministroda Fazenda não determina o fim da intermediaçãobancária privada na sistemática de pagamentode pessoal. Precisamos saber por que as autori­dades econômicas não exigem que os órgãosdo Governo apenas funcionem como repassa­dores da renda líquida dos salários do funciona­lismo, apenas informando os valores dos impos­tos retidos na fonte, entre outros?

Com isso, o Governo não ficará a descobertopor tantos dias, enriquecendo ainda mais os ban-

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9671

queiros, que tanto já sugaram do povo, na cobran­ça ,de todo tipo de serviços e de juros extorsivos.

E chegado o momento dos banqueiros daremsua parcela de contribuição para o desenvolvi­mento nacional. Esse mecanismo de pagamentodo funcionalismo, bem como o de recolhimentodos impostos pela rede privada, só serviu, atéhoje, para favorecer aqueles que já não neces­sitam mais de favores.

Não tem lógica, o Governo, de posse de todauma estrutura de informática, continuar desem­bolsando uma quantia alta, na forma de impostoretido na fonte, encargos sociais, para só depoisde 45 dias ter de volta esses recursos, totalmentecorroídos pela inflação..

Não podemos entender a adoção de uma poií­tica que prejudique ainda mais os servidores pú­blicos, ao passo que os banqueiros continuamdesfrutando de vultosas quantias, para aplicar nosistema financeiro. Como explicar para nossoseleitores a manutenção de mecanismos arcaicosde pagamento de salários, bem como de recolhi­mento dos Impostos e encargos devidos ao Go­verno pela empresa privada?

O povo precisa saber quanto representa esseprejuízo para a Nação. O desembolso desneces­sário de recursos, em favorecimento da rede ban­cária privada não pode continuar. É isso que oSr. Mailson da Nóbrega tem que determinar sejaapurado e modificado.

Quando o Presidente Sarney determinou a mo­dernização da economia brasileira, acreditávamosque era em coisa desse tipo em que estava pen­sando. Não podemos deixar o caixa do Governoem aberto, desnecessariamente, para mandar aosórgãos públicos recursos que terão que ser devol­vidos pela rede bancária.

Esses recursos não devenam sequer sair doscofres da União, como já dissemos Se o dinheirotem que sair dos cofres públicos para depois voltardesvalonzado, ele não deve ser desembolsado.Essa é a nossa tese.

Chegou o momento das instituições bancáriasprivadas, que vivem as custas das benesses doGoverno, fecharem suas portas, passando a ope­rar no mercado apenas as instituições adrnírus­tradas com seriedade, competência e que pude­rem caminhar sozinnas.

O Governo não pode mais continuar tapandorombos financeiros dessas instituições, nem tam­pouco emprestar-lhes dinheiro para que possammovimentar por 45 dias, sem oferecer a menorcompensação.

Queremos lançar um desafio desta tribuna: queas autoridades da área econômica nos provemque ficará mais em conta mantermos o atual me­canismo de arrecadação de impostos e de paga­mento de servidores, do que adotarmos novosprocessos, através da informática, sem que hajaa necessidade de o Governo ficar a descoberto,enquanto os bancos investem dinheiro públicono mercado financeiro.

Era o que tinhamos a dizer,Sr. Presidente. (Mui­to bem!)

O SR. oLÍVIo DUTRA (PT- RS. Sem revi­são do orador.) -Sr. Presidente, Sr"" e Srs. Consti­tuintes, que estranho, confuso e incompetente go­verno a Nação brasileira vem sofrendo! Há poucosdias, o Executivo baixou um decreto congelandoa URPpara o funcionamento público, sob a alega­ção de que era preciso enxugar a folha de paga-

mento do setor' .Ibli'. > r-,i ae diminuir o déficitpúblico. Esse decret-vlet, instrumento da ditadura,C;~c. a Nova República tantú repudiou, através deparlamentares que a apoiaram durante a campa­nha eleitoral, ainda não foi apreciado por esteCongresso, e já está surtindo os seus maléficosefeitos sobre um conjunto considerável de assala­riados do setor público. O estranho, Sr. Presidente,é que o próprio Governo acaba de publicar umestudo, feito por técnicos do Ministério do Traba­lho, que assevera que f". nivel de emprego e desalário do setor público está longe de ser a causareal do déficit público. Comparativa e relativamen­te proporcional com o nível salarial e a ofertade emprego no setor público e o setor pnvado,o setor público vem perdendo terreno enorme­mente Há trabalhadores especializados do setorpúblico que têm de deixá-lo e pegar um salárioe condiçôes de trabalho melhores no setor priva­do, com prejuízo para os serviços prestados àpopulação.

Que estranho e Incompetente Governo é esteque também alega que essas medidas vão din1i­nuir a inflação, e ela está aumentando, conformedados levantados pelo próprio Governo! Entida­des insuspeitas revelam que a inflação já estáem 18 e tantos por cento, e poderá ir de 20 a21 % ao mês. Autoridades fazendárias apontamuma inflação de 600 e tantos por cento ao ano,sem tendência à diminuição

Que estranho e Incompetente Governo este quetoma medidas sob a alegação de que temos quecumprir nossos compromissos com os credoresinternacionais e gasta milhões de dólares somen­te para pagar os juros, sem dimínuír em nadao corpo da dívida, que agora ele, mesmo díz queaumenta para 121 bilhões de dólares! Diminuio aporte de dinheiro vindo de fora para dentrodo País; aumenta, cada vez mais, o volume denossa dívida externa, e com ela também a nossasubordinação. As medidas do Governo, na verda­de, são arrogantes com relação ao povo trabalha­dor, aos assalariados do setor público, do setorprivado, mas representam total subordinação àsregras Impostas pelo Fundo MonetárIO Interna­cional, aos reclamos e desejos dos bancos cre­dores

Este é um Governo que, na verdade, não tempor que estar ai, mas, que se sustenta na baseda negociata, da corrupção, do fisiologismo demuitos, do favorecimento de alguns poucos quelhes dão apoio, favorecimento este que custa mui­to dinheiro aos cofres públicos, muito sangue,suor e lágrimas para a maioria do povo.

Só há uma maneira, Sr. Presidente, Sr" e Srs.Constituintes, de mudar esta situação. Não pode­mos ter a ilusão de que este Governo vá mudara sua política para beneficiar a maioria do povo.Na origem deste Governo está a exploração dessamaioria.

Temos é que mudar o Governo para isso sóhá uma forma democrática: através do voto, nestemomento, eleições diretas para Presidente da Re­pública em 1988. Essa campanha se reinicia emPorto Alegre no dia 22, nesta sexta-feira. Para láirão, sem dúvida, as maiores expressões do pen­samento democrático do nosso País, represen­tantes desta Casa, do movimento popular e sindi­cal. 1'10 dia 22, em Porto Alegre, o povo retomaa sua legítIma pressão sobre esta Assembléia, pa­ra que ela, nas Disposições Transitórias, vote qua-

tro anos, nem um dia a mais, para o atual Presi­dente da República, o Sr. José Ribamar Ferreirade Araújo Costa Sarney. (Muito bem!)

O SR. OSVALDO BENDER (PDS - RSSem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr"e Srs. Constituintes,como rio-grandense, não po­deria silenciar-me na data de hoje, deixando deregistrar o falecimento de um dos mais Ilustreshomens públicos, Coronel Mário Andreazza, portrês vezes Ministro da República.

Antes de ressaltar os seus feitos, queria aindajustificar a ausência do nobre Constituinte VictorFaccioni. S. Ex' foi ao enterro no dia de hoje,representando-nos e, tenho certeza, a muitos denossa bancada por isso, S. Ex' não se pôde fazerpresente na sessão da manhã nem na da tarde.

Mário Andreazza foi Ministro de todos os quejá passaram por esta República, que mais fez peloRio Grande do Sul.

O Rio Grande do Sul não tinha estradas asfalta­das praticamente há Vinte anos e, no término desua gestão, o nosso Estado estava cortado, denorte a sul, de leste a oeste, por belíssimas rodo­vias asfaltadas.

FOI o Ministroque levou ao Rio Grande o maiorvolume, já registrado na história, de construçãode casas populares, saneamento básico para to­dos os municípios, água e, na maiona deles, esgo­to. O ex-Ministro não apenas construiu no RioGrande do Sul. Sabemos que construiu, tambémno Brasil, grandiosas obras, na época chamadasde faraônicas, como, por exemplo: a Ponte Rio/Ni­terói, que hoje já se torna pequena

Perde o País um dos seus mais ilustres homenspúblicos que, na sua função, na sua missão, sem­pre soube honrar dignamente o cargo que ocu­pava.

Neste momento, registro e trago a minha soli­dariedade e o meu pesar a este Ilustre homempúblico.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. FARABULINI JúNIOR (PTB - SP.)- Sr. Presidente, Srs. Constítumtes, fala-se, co­menta-se, discute-se a propósito da reforma agrá­ria. É bandeira politica que empolga e serve paragalgar o poder. Esta bandeira se encontra desfral­dada fazmuito tempo e tremula aos quatro ventos,como se sabe, neste País Há, porém, uma reali­dade brasileira que cumpre examinar e - parece- pretendem desconhecê-la. 1'10 Brasil, mesmoem São Paulo, de onde venho, há áreas livrese pertencentes à União, aos Estados e aos Municí­pios, áreas agricultáveis, de cujo cadastramentonãos e tem notícia. Sequer de estudos para aimplantação da reforma. Há,também, áreas livrese praticamente ao abandono, cujo cadastramentoninguém conhece. As autoridades não têm essedetalhe e, parece, não se interessam em promovera pesquisa.

Fala-se em reforma, mas não se estabeleceo modelo. A irreflexão, no entanto, tomou contade quantos pretendem Implantá-la sem critériospré-ordenados e a flxação de modelos que aten­dam à população que deseja trabalhar a terra,ocupando-a legalmente e, assim, atender à Na­ção, que precisa de produção agropastoril parasua sobrevivência.

Presto aqui um depoimento sobre fato ocorridonos idos de 1984, em São Paulo, quando o Gover-

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no do Estado, nessa época, promoveu o assenta­mento no Pontal de Paranapanema, denominadoGleba XVde Novembro, situada no extremo-oestedo Estado. O depoimento que faço agora estábaseado no que se contém na revista Catoli­cismo, em sua edição do mês de março desteano. Assim está escrito:

"O clamor, tanto de pequenos e médiospropnetários injustiçados, quanto de humil­des trabalhadores rurais reduzidos à miséria."

Ao decreto desapropriatório seguiu-se, real­mente, a desapropriação de 19 empresas rurais,responsáveis pela transformação da região numadas mais prósperas de São Paulo. Seguiu-se umesquema de invasões com o apoio de várias cor­rentes político-religiosas, conforme se constataem nota publicada no jornal O Estado de S.Paulo de 28 de junho de 1987.

A verdade é que o modelo até aqui adotadopara a implantação da reforma não é eficaz, nãoatende a nada nem a ninguém. De nada adiantadesapropriar, pagando em moeda ou em títulos,de nada adianta imitir na posse os sem-terra, semlhes dar o mínimo de pré-requisitos para a formu­lação de projeto produtivo. Como está agora éo caos. Ninguém sabe como fazer. O que se fazé desenvolver e estimular o movimento de agita­ção descabida, ao invés de atender a um planeja­mento que conduza à colonização, prestigiando­se a propriedade cooperativa. O exemplo do Pon­tal de Paranapanema está aí para demonstrar ofracasso do empreendimento de Gleba XVde No­vembro.

O agrônomo e Vereador Bruno Luiz Lombardidenuncia que os beneficiados em glebas não con­seguiram pagar, sequer, as sementes adquiridasà Secretaria da Agricultura do Estado de São Pau­lo, no último ano agrícola.

O Secretário, na época, Nelson Nicolau viu-seobrigado a perdoar as dívidas quanto aos assenta­dos. O fracasso aí foi total. O assentado é vitimaao talente da politicalha. Os sem-terra são indu­zidos a erros e não conseguem o mínimo daquiloque esperavam.

Receberam em São Paulo um termo de autori­zação de uso. Precaríssimo uso, como se sabe.

No instante em que o Constituinte vai discutiro Capítulo da Reforma Agrária, cumpre refletir:é necessário admitir-se como indispensável aconstrução de um sistema que leve à colonizaçãocom base na propriedade cooperativa.

De nada adiantará dar-se, a quem quer que~ja, um pedaço de terra sem os recursos míní-

•nos que incluam os meios para o desenvolvi­mento do trabalho na terra, inclusive o problemada estocagem.

Não podemos iludir os trabalhadores rurais,transformando-os em massa de manobra política.Atendamos à realidade nacional e alimentemosas fontes de produção, sem o que continuaráeste estado de miséria Irreparável.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. (Muitobem!).

O SR. ADYLSON MOlTA (PDS - RS.) ­Sr. Presidente, Srs Constituintes, desde o iníciodos nossos trabalhos, tenho com a, talvez,maioriadesta Casa, advogado que precisamos superaros radicalismos e encontrar, através da negocia­ção, aquilo que possa chegar ou aproximar ao

que deseja a sociedade brasileira em termos detexto constitucional. E assim foifeito na Comissãode Sistematização e assim está sendo feito noprimeiro turno, até o momento, nas votações dotexto, na sua penúltima fase. E assim penso quevai ocorrer agora, quando entrarmos nos próxi­mos Capítulos bastante polêmicos, aliás, comoé o da Ordem Econômica. Mas, se levanto esteaspecto, é porque começo a me preocupar comalguma coisa que já senti através de declaraçõesde algumas Lideranças. Nós, aqui, abdicamos deuma série de pontos de vista pessoais, retiramosdestaques, retiramos emendas, transigimos, paraque, em nome dessa condescendência, se pudes­se chegar a um ponto em comum e aprovar otexto.

Há poucos dias, ouvia declarações de algunsLíderes dessa pretensa maioria que se formouaqui - essa maioria que, embora eufórica, éartificial- pela aprovação dos 5 anos e do presi­dencialismo. Ouvi de alguns Líderes a idéia deque, agora, já que têm consciência de que sãomaioria, iriam passar um rolo compressor emcima de todas as conquistas contidas no textoconstitucional, já aprovadas

Quero dizer, já antecipando que isto possaocorrer, que não pretendo dar um voto contrárioàquelas questões que foram votadas por acordo.Não que os acordos sejam imutáveis, acho queeles podem ser mudados, podem ser modifica­dos, podem ser aperfeiçoados, mas mediante no­vo acordo entre as mesmas pessoas que concer­taram pela vez primeira. Quero levantar esta ques­tão, porque já estamos sentindo que há uma ten­dência em passar uma borracha em cima de tudoque se fez, modificar tudo e tumultuar novamenteo processo de votação aqui dentro. Acho queacordo é um pacto entre cavalheiros, que deveser honrado. É evidente que, se alguma coisadeve ser melhorada, aperfeiçoada, desde que coma participação das Lideranças que fizeram osacordos anteriores, acho isto até necessário eoportuno, mas que não se venha aqui com amea­ças de rolo compressor, procurando anular asconquistas que hoje constam do texto constitu­cional. (Muito bem!)

O SR. NILSON GmSON (PMDB- PE. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, o registro é inusitado, novo eaté esquisito, mas é importantíssimo para o PMDB- data natalícia do Senador Mário Covas, Líderdo nosso Partido na Assembléia Nacional Cons­btuinte.

Nasceu o nosso Companheiro, Senador MárioCovas, na cidade de Santos, em São Paulo, em21 de abril de 1930. Deputado Federal em trêslegislaturas: 1963/67 pelo PST; 1967/69 peloMDB e em 1983/87 pelo PMDB. Senador de1987/95 pelo PMDB.Exerceu as funções de Pre­feito da cidade de São Paulo, também de Secre­tário dos Transportes, Líderna Câmara dos [' v u­tados, em 1966, do MDB. Cassado pelo AI-: noperíodo de 1969/78.

Amanhã, data natalícia do nosso Líder MárioCovas. Reflete S. Ex"a alma do seu povo, percorreos caminhos da carreira política com a inconfun­dível marca do idealismo e do patriotismo quelhe compõe a fisionomia espiritual de homempúblico.

Consagra sua vida, o Senador Mário Covas aobem comum, não deserda os seus deveres cívi­cos, cavaleiro dos ideais de justiça.

Parabéns, LíderMário Covas, muita paz e saúde.(Muito bem!)

O SR. VITOR BOAZ (PT - ES. Proninciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Cons­tituintes, a Bancada do Partido dos Trabalhadoresno Congresso Constituinte manifesta seu irrestritoapoio e solidariedade á administração municipalde VIla Velha - ES e ao Prefeito petista MagnoPires pela corajosa ação no sentido de moralizara estrutura e o funcionamento daquela prefeitura.

Depois de conduzir uma auditoria pública trans­parente sobre a situação do funcronahsrno na pre­feitura de VilaVelha, o prefeito determinou a de­missão de 600 funcionário em situação absoluta­mente irregular, num quadro de 4.650. Dos demi­tidos, 228 abandonaram o emprego, 68 tinhamsido admitidos em período eleitoral, 32 encontra­vam-se à disposição de outros órgãos públicos,inclusive federais; enquanto os demais eram com­provadamente inaptos e ociosos.

A administração petista de Vila Velha dá umexemplo ao Brasil ao confrontar um dos maioresmales do serviço público: a absorção de pessoalsob critérios clientelistas e eleitoreiros. Ao assumiro comando da prefeitura de Vila Velha, o PrefeitoMagno Pires encontrou a marca da maioria dasadministrações municipais do País. o empreguis­mo utilizado com recursos públicos para garantira sustentação política do ex-dirigentes rnunlcípaís.Essa mesma situação foi encontrada em Diade­ma e Fortaleza, quando os Prefeitos Gilson Mene­zes e Maria Luíza Fontenelle assumiram seusmandatos

Eleita para um mandato de apenas um ano,a administração petista de VilaVelha está mudan­do o conceito e os métodos administrativos. Ago­ra, as principais decisões são tomadas com aparticipação do Conselho Comunitário. As finan­ças do Município, abaladas por uma dívida de136 milhões de cruzados e com o atraso no paga­mento do funcionalismo público, foram saneadasem apenas três meses. Grande parte do maqui­nário e dos equipamentos da prefeitura que estavase transformando em sucata, está sendo recupe­rada. Está sendo aplicada a escala móvel de salá­rio, que propiciou o aumento de 144% aos funcio­nários. A receita municipal saltou de 37 milhõesde cruzados em dezembro para 75 milhões emmarço, com a cobrança da dívida ativa que desde1982 não era cobrada.

O PT está realizando, na prática, em VilaVelha,as propostas que pregamos em todo o País. Épossível acabar com o déficit público sem arrochosalarial. É possível unir participação popular e efi­ciência administrativa. Mais: só é possível umaadministração pública transparente através daparticipação organizada da classe trabalhadora edo povo organizado nas decisões. É isto que oPartido dos Trabalhadores está fazendo em VilaVelha. (Muito bem!)

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, a Assembléia Nacional Constituinte entra­rá amanhã ou depois de amanhã, na discussãodo Capítulo da Ordem Econômica. Não resta amenor dúvida de que este Título VII tem uma

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importância nevrálgica dentro da Assembléia Na­cional Constituinte.

É CUrIOSO, Sr. Presidente, que neste Título daOrdem Econômica não estarão em jogo, propria­mente dito, as relações de produção, com exce­ção da discussão sobre o Capítulo da ReformaAgrária, que diz respeito às propostas que visamà democratização da propriedade da terra e àspropostas que tentam manter, de maneira abso­luta, o direito de propriedade.

Os outros temas, sejam no conceito de empre­sa nacional, na questão da mineração e no papeldo Estado na economia, dizem respeito a umproblema nacional, à questão de um desenvol­vimento econômico, em relação soberana e autô­noma com o capital estrangeiro; dizem respeitoao papel do Estado na economia, não no sentidoque foi construido ao longo destes anos, que éum papel fisiológico de favorecimento a determi­nados monopólios, mas, principalmente, a umpapel estratégico.

É impressionante, Sr. Presidente, que exata­mente nesses temas relacionados com a proble­mática do desenvolvimento nacional como o pro­blema da nacionalização dos minérios, que osprincipais representantes das elites brasileiras, doparlamento ou da burguesia, não tenham umaposição favorável a um desenvolvimento autôno­mo e soberano A linha predominante é exata­mente a de subservtência, é a linha do entreguis­mo, a linha da internacionalização cada vez maiorda nossa economia. Os 'campos que se vão for­mar e a radicalidade da disputa e os impassesque certamente VIveremos no Título da OrdemEconômica, vão fazer aflorar esse caráter do de­senvolvimento econômico do Brasil, que levoua burguesia brasileira, as elites brasileiras a essecaráter dependente, a essa relação entreguistacom o capital estrangeiro não tem nenhuma posi­ção de autonomia de um desenvolvimento plenoque possa estabelecer o conceito de empresa na­cional na questão da mineração, uma posturaem que este País, com o seu potencial econômico,com suas riquezas estratégicas, possa colocar-seem nível de soberania e de autonomia com ocapital estrangeiro. Na verdade, são estas ques­tões que vão aflorar, principalmente com as diver­gências dentro da Assembléia Nacional Consti­tuinte.

Repito, o tema da reforma agrária, este sim,envolve uma relação capital-trabalho, uma rela­ção propriedade-não proprietários, mtemamente,que diz respeito à democratização da terra. Osoutros temas vão atestar, vão evidencíar esse cará­ter do tipo de desenvolvimento econômico doBrasil, do tipo de relação dependente e subser­viente em relação ao capital estrangeiro. (Muitobem!)

o SR. MÁRIo MAIA (PDT - AC. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs.Constituintes, recebi da Associação de Professo­res do Acre documentação que esclarece a aflitivasituação em que se encontram antigos profes­sores do, ainda, Território Federal do Acre. Hoje,esses professores estão vinculados ao Ministérioda Justiça, que não tem quadro de magistério,vivendo uma situação esdrúxula e, com isso, per­dendo grande parte dos vencimentos e vantagensa que têm direito por justiça e por determmaçãolegal. Dentre essas vantagens podemos Citar, a

título de exemplo, a Isonomia Salarial, a Gratm­cação de Nível Superior e a Regência de Classe.

Tais vantagens são concedidas aos professoresdo quadro de pessoal do Ministéno da Educação,órgão a que os antigos professores do Acre esta­vam subordinados Em 1962, com a transforma­ção em Estado, esses professores passaram aser vinculados ao Ministéno da Justiça Tal situa­ção perdura até hoje.

Tenho, juntamente com outros Parlamentaresda Bancada do Acre, procurado marcar audiênciacom os Ministros da Educação, da Justiça, doPlanejamento, da Fazenda, da Administração e,infelizmente, até o presente, não obtive sucesso.Foram marcadas audiências apenas com os Mi­nistros da Justiça e da Administração. Os demaisestão muito ocupados ou fora de Brasílta. Atécom o Presidente da Repúbltca estamos tentandoconseguir audiência, sem sucesso.

Tendo em vista ser de plena justiça as solicita­ções contidas na Exposição de Motivos que aAssociação de Professores do Acre, na pessoade sua Presidente, Professora Almermda Cunhada Costa, está encaminhando àquelas autorida­des, solicito à transcrição de seus termos paraque constem nos anais da Assembléia NacionalConstituinte como o documento que está sendoencaminhado às autondades do Poder Executivo(Muito bem!)

DOCUMENTOS A QUE SE REFERE OORADOR:

"EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS

Exm- Sr. Ministro da EducaçãoM.D.Senador Hugo Napoleão

Os ocupantes do cargo de professor de 1° e2°graus, do Quadro do Magistério do ex-TerritórioFederal do Acre, circunstancialmente vinculadosao Ministério da Justiça por ocasião da passagemdaquela Unidade Federativa da condição de Tern­tório a Estado, encontrando-se preteridos em faceaos benefícios da Lei rr 7.596, de 10 de abrilde 1987, que cria o Plano Único de Classificaçãoe Retribuição de Cargo e Empregos, regulamen­tado pelo Decreto n° 94.664, de 23 de julho de1987, vêm, respeitosamente, perante Vossa Exce­lência, aqui representados pela Presidente da As­sociação dos Professores do Estado do Acre, ex­por o seguinte'

1. Ao tempo de exístêncra do antigo Territórioos referidos Professores estavam vinculados aoentão Ministério da Educação e Cultura.

2. Em 1962, com a transformação em Estadodaquela Unidade da Federação, passaram a servinculados ao Ministério da Justiça, de acordocom dísposrções da mesma lei que efetivou atransformação, tendo em vista que, à época, cabiaa este Ministério a admimstração geral dos neqó­CIOS relativos aos Territórios. Tal situação perduraaté hoje.

3. Com o advento da Lei rr 7.596 de 10-4-87,foi criado o Plano Único de Classificação e Retri­buição de Cargos e Empregos, cujos benefíciossó atingem servidores e estabelecimentos subor­dinados ou vinculados ao Ministério da Educação,consoante o disposto ao seu art 3° e § 5°

4. A verdade, Sr. Ministro, é que se trata deuma situação esdrúxula, uma vez que, não tendoo Ministério da Justiça Quadro de Magistério, seevidência uma gritante e injusta disparidade de

tratamento e de regimes jurídicos aplicávers auma única categoria funcionai, que é a dos Profes­sores.

5. É de prevalecer, neste caso, o principio daisonomia, consagrado no art. 153, § 10, da Consti­turção Federal vigente, sob penas de, a persistirtal disparidade, além de caracterizar-se a ínfrm­gêncla à Lei Maior, continuarem os interessadosacumulando os insuportáveis prejuizos funcionaise financeiros, que urge corrigir.

6. Assim, é o presente para, em nome de todauma categoria funcional altamente discriminada,solicitar a Vossa Excelência que, com seu habitualdescortino e aguda sensibilidade, adote as provi­dências cabíveis para a premente solução desseproblema, que já apresenta sérias consequênciassociais para os Professores do Estado do Acre.

Brasília, 17 de março de 1988. - AlmerindaCunha da Costa, Presidente da Associação dosProfessores do Estado, do Acre."

"ASSOCIAÇÃO DOS PROFESSORES DO ACRE

EXPOSIÇÃO DE MOTIVOS N° 2DE 12 DE ABRIL DE 1988

Temos a honra de encaminhar à elevada consi­deração de Vossa Excelência a Exposição de Moti­vos que trata da análise dos dispositivos legaisque dizem respeito às vantagens atribuídas aosdocentes do MagIstério de 1°e 2° graus do ServiçoCivil da União e das autarquias federais, perten­centes aos quadros do serviço púbhco, entre osquais se inclui o pessoal docente do Quadro Per­manente em extinção do ex-Terntório Federal doAcre.

Com o advento da Lei n° 4.070, de 15 de junhode 1962, o Territóno do Acre eleva-se à categoriade Estado e os servidores federais, pertencentesao Quadro Permanente foram transferidos ao Es­tado e remunerados pela União, conforme o art.9° e parágrafos:

Art. 9° A partir da data da promulgação daConstituição Estadual ficam atribuídos ao Estadodo Acre e a ele incorporados:

a) todos os bens, serviços e respectivos pes-soal ativo e inativo do Terntório do Acre;

b) ..§ 1° ..§ 2° A aposentadoria dos servidores remune­

rados pela União será por essa decretada, ficandoa seu cargo o pagamento dos respectivos proven­tos, e também assegurado, sem restrições, o direi­to dos atuais contribuintes de entidades federaisde previdêncra

§ 4° Os serviços transferidos na forma desteartigo continuarão regidos pela legislação vigente,enquanto não modificados pelos Poderes compe­tentes do novo Estado, ao qual incumbe sobreeles legislar, mclusive sobre o pessoal transferido,bem como admímstrá-lo, provendo-lhes e movi­mentando-lhes os quadros.

§ 5° Os servidores federais, transferidos ao no­vo Estado, serão remunerados pela União de ma­neira nunca inferior aos do mesmo cargo oude correspondente categoria nos demais Territó­rios Federais (grifo nosso.)

O Decreto-Lei n° 1.794, de 23 de junho de1980, que dispõe sobre os encargos financeirosda União, prescreve:

Art. 1° O pessoal transferido ao Estado doAcre, na forma do art. 9° e seus §§ 1°, 2' e 5°

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da Lei n°4.070, continuará a ser remunerado pelaUnião.

§ 1° .§ 2' Caberá ao Estado do Acre, em relação

ao pessoal transferido, o pagamento de qualqueracréscimo de vencimentos, vantagens ou proven­tos, concedidos per lei estadual.

Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo,não se consideram acréscimos:

I - os resultantes de enquadramento decor­rente de Lei Estadual, desde que respeitadas asdiretrizes do Plano de Classificação de Cargosda União e mantida a paridade de vencimentos,tendo em vista a equivalêncía de atribuições;

11 - os resultantes de promoção regularmenteprocessada.

Art. 39 As importâncias necessárias a atenderaos encargos financeiros da União, referidos nestedecreto-lei, serão repassadas à Secretaria da Fa­zenda do Estado do Acre, mediante cotas estabe­lecidas no cronograma financeiro de desembolso,observada as mesmas épocas fixadas para o pa­gamento dos servidores públicos federais.

Art. 4° Compete à União decretar aposenta­doria do pessoal transferido, bem como medianteproposta do Governo do Estado do Acre, a dispo­nibilidade nos casos previstos no parágrafo Únicodo art. 100 da Constituição Federal.

A Lei rr 1.711, de 28 de outubro de 1952 quedispõe sobre o Estatuto dos Funcionários Civisda União, prescreve:

Art. 1° Esta lei institui o regime jurídico dosfuncionários civis da União e dos territórios.

Os docentes do quadro do Magistério l:Ie 1°e 2° graus, transferidos ao Estado do Acre, fizeramjus aos benefícios de que trata a Lei"rIO 7.333,de 2 de julho de 1985, extensivos aos servidorescivis e militares da União e dos Territórios Fede­rais, que dispõe sobre a matéria da seguinte for­ma, verbis:

Art. 10 Os atuais valores de vencimentos, sa­lários e proventos dos servidores civis da União,dos Territórios e autarquias, dos membros do Po­der Judiciário da União, do DistritoFederal e Terri­tórios e do Tribunal de Contas da União, bemcomo os das pensões ficam reajustados em89,2% (oitenta e nove virgula dois por cento).

O Decreto-Lei n° 1.858, de 16 de fevereiro de1981, que também veio beneficiar os docentesdo Magistério de 1° e 2° graus, transferidos aoEstado do Acre, estrutura a carreira do Magistériode 1° e 2° graus do serviço civil da União e dasautarquias federais e fixavencimentos e salários,resultante do estudo conjunto do DASP e do Mi­nistério da Educação e Cultura, estabelece a tabe­la com 6 (seis) classes com 19 (dezenove) níveisde remuneração e prescreve em seu art. l°: "Acarreira <loMagistério de 1° e 2° graus do serviçopúblico civil da União e das autarquias federaisfica reestruturada na forma desde Decreto-lei".Diz ainda no seu parágrafo único: "As classese a escala de referências de vencimentos e saláriospassam a guardar conformidade com o AnexoI deste Decreto-lei."

A Lei n° 7.596, de 10 de abril de 1987, alémde beneficiar as Universidades e demais mstitui­ções de nível superior, estende tais benefícios aoscentros Federais de Educação Tecnológica e aosestabelcimentos de ensino de 1o e 2° graus, subor­dinados ou vinculados ao Ministérioda Educação.

A referida Lei que institui a isonomia salarial,em seu parágrafo único do art. 4°, determina que"as entidades compreendidas na AdministraçãoIndireta, vinculam-se ao Ministério em cuja áreade competência estiver enquadrada sua principalatividade".

O Decreto-Lei rr 2.366, de 4 de novembro de1987, em seu art. 2°, § i-, letra C , atnbui 30%(trinta por cento) aos servidores efetivos perten­centes ao Ministério Público da União e à Advo­cacia Consultiva da União, excluídos os especia­listas a que se refere a parte final da alínea f ,assim como dos docentes do Magistério Civil nãoalcançados pela Lei rr 7.596, de 10 de abril de1987, que institui a isonomia salarial.

Por sua vez, o Decreto-Lei n° 2.382, de 9 dedezembro de 1987, que trata da aplicação doPlano Único de Classificação e Retribuição de Car­gos e Empregos dos estabelecimentos de ensinodas Forças Armadas, estabelece em seu art. l°:"Aplica-se ao pessoal docente civildos estabeleci­mentos de ensmo das Forças Armadas o Planode Classificação e Retribuição de Cargos e Em­pregos, de que tratam os arts. 3°, 4°, 5°, 6° e 8°da Lei n' 7.596, de 10 de abril de 1987". Dizainda em seu parágrafo único do art. 1°:"Os Minis­tros de Estado da Marinha, do Exército e da Aero­náutica, nas áreas dos respectivos Ministérios, fi­cam autorizados a promover adaptações do Planoàs peculiaridades dos estabelecimentos de quetrata este artigo".

De acordo com o Parecer n° 22/88-DLPIDPque analisa a solicitação de benefícios da isoniasalarial, previstos pela Lei n' 7.596/87 e regula­mentada pelo Decreto n° 94.664/87, requeridospor professores do ex-Território do Acre assimse expressa: "os interessados in tela não fazemjus ao solicitado por não pertencerem aos qua­dros de quaisquer universidades e demais institui­ções de ensino superior, estruturada sob a formade autarquia ou fundação pública. Além disso,os mesmos servidores não pertencem a nenhumCentro Federal de Educação Tecnológica, nema qualquer estabelecimento de ensino de 1c e2° graus, subordinados ou vinculados ao Minis­tério da Educação" (grifo do parecer).

Pelo exposto, de acordo com os dispositivoslegais acima transcritos, docentes do Quadro Per­manente em extinção do ex-Território Federal doAcre, pertencentes ao Serviço Civil da União, regi­dos pelo Estatuto dos Funcionários Públicos Civisda União, sentindo-se prejudicados com relaçãoà concessão de benefícios a que fazem jus, pas­sam a reivindicá-los à luz dos dispositivos legaisque lhes são pertinentes.

a) Concessão da isonomia salarial - pre­vista na Lei rr 7.596, de la de abril de 1987e regulamentada pelo Decreto n° 94.664, de 23de julho de 1987. Os docentes do Magistério de1°e 2°graus, pertencentes ao Quadro Permanenteem extinção do ex-Território Federal do Acre,transferidos ao Estado do Acre e remuneradospela União, por força da Lei n° 4.070, de 15 dejunho de 1962 e Decreto-Lei n° 1.794, de 23 dejulho de 1980, foram contemplados pelo Decre­to-Lei n° 1.858, de 16 de fevereiro de 1981 quereestrutura a Carreira do Magistério de 1o e 2°graus do Serviço Público Civil da União e dasautarquias federais.

A tabela constante do Plano de Reestruturaçãoda Carreira do Magistério de 1° e 2° graus ficou

constituída de 6 (seis) classes com 19 (dezenove)níveis de remuneração que vão da "Classe A"- Professor com curso de 2° grau ou de habili­tação equivalente, à "Classe Única" - ProfessorTitular.

Para conceder a isonomia que veio beneficiaros docentes de 1o e 2° graus das instituições fede­rais autárquicas e fundacronaís, bem como osCentros Federais de Educação Tecnológica e aosestabelecimentos de ensino de l' e 2' graus, su­bordinados ou vinculados ao Ministérioda Educa­ção, tomou-se por base a mesma tabela de venci­mentos ou salários, ou seja, as mesmas classese níveis, verificando-se, porém, que em termosde equivalência salarial a tabela que beneficia ogrupo de magistério na isonomia, apresenta índi­ce salarial bastante elevado em relação ao gruponão beneficiado.

Sabe-se que os docentes aqui questionadosestão por força da Lei,ligados à União e desenvol­vendo atividades estritamente educactonars, po­rém, pelo que se percebe, tal situação não vemsendo ignorada pelo Ministério da Educação, istoporque, de acordo com a Exposição de Motivosrr 18-A, de 10 de fevereiro de 1981, do entãoMinistro da Educação que justifica ao Excelen­tíssimo Senhor Presidente da República, a estrutu­ração da Carreira do Magistério de l' e 2' grausdo Serviço Público Civil da União e das autarquiasfederais, bem como a fixação de vencimentose salários, resultou de estudo conjunto do DASPe do Ministério da Educação Medidas essas quevieram beneficiar, inclusive, todo pessoal docentede l° e 2° graus do ex-Território Federal do Acre.

Esses mesmos servidores, conforme Parecern° 22'88, por incrível que pareça, não pertencema qualquer estabelecimento de ensino de I' e2° graus, subordinados ou vinculados ao Mi­nistério da Educação, e por conseguinte nãofazem jus à isonomia (grifo do Parecer). Ora, édifícilentender tal afirmativa, porquanto, o Decre­to n° 85.712, de 16 de fevereiro de 1981, quedispõe sobre a Carreira do magistério, refere-seà causa da seguinte forma: Art. 6', o Ministro daEducação e Cultura, em articulação com o Secre­tário do Planejamento da Presidência da Repúbica(Seplan) e com o DASP, estabelece os critériospara a concessão do regime de trabalho, cargahorária mínima em qualquer regime e o acompa­nhamento e avaliação das atividades desempe­nhadas pelos docentes.

Os docentes transferidos, por força de Lei, aoEstado do Acre, também foram submetidos àsmesmas exigências a fim de que pudessem seralocados nas respectivas classes e níveis cons­tantes da tabela do Plano de Reestruturação daCarreira do Magistério de 1c e 29 graus

Pelas evidências, percebe-se que o pessoal do­cente, transferido ao Estado do Acre e às expensasda União, não goza dos mesmos benefícios esten­didos aos demais profissionais da área, perten­centes às várias instituições educacionais do País,no que vale salientar a abertura que a Lei n'7.596/87, dá às entidades compreendidas na Ad­ministração Indireta, às quais se vinculam a Minis­tério em cuja área de competência estiver en­quadrada sua principal atividade (grifo nosso).

Se o pessoal docente arrolado nesta situaçãosempre desempenhou suas funções no sistemaeducacional acreano, durante toda sua vida deprofissional, mesmo que nenhum Ministériotenha

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9675

a incumbência de administrá-lo, por força da Lei,está vinculado (grifo nosso) ao Ministério daEducação, porquanto, a natureza de suas ativida­des docentes é de competência desse Mimstério.Que atividade farão os professores, senão educa­ção? Por que então os mesmos não perceberamos benefícios concedidos aos Guardas Civisquetambém pertencem ao Quadro de Pessoal trans­feridos ao Estado e às expensas da União? Porque os nossos salários se encontram em defasa­gem bastante acentuada, quando a Lei que nostransfere ao Estado do Acre, determina que osservidores serão remunerados pela Umão de ma­neira nunca infenor aos do mesmo cargo oude correspondente categoria nos demais Territó­rios Federais? (Lei n° 4.070, art. 9", § 5°) (grifonosso).

Valesalientar também que o quadro dos docen­tes do Magistério de 1° e 29 graus transferidosao Estado do Acre, fOI excluído dos benefícrosdo Decreto-Lei rr 2.366, de 4 de novembro de1987 que concede 30% (trintapor cento) de grati­ficação no caso de servidores efetivos pertencen­tes ao Ministério Público, art. 1°, § 1°, letra Ccertamente, por se entender que esses docentesjá se haviam beneficiado pela Lei n° 7.596, de10 de abril de 1987 e Decreto rr 94.664, de 23de julho de 1987, que regulamenta a Isonomiasalarial

Constatou-se também que o pessoal docenteque atua nos estabelecimentos de ensino das For­ças Armadas não figura no Plano Único de Classi­ficação e Retribuição de Cargos e Empregos deque tratam os arts. 4°,5°,69e 8°da Leirr 7.596/87,razão por que Sua Excelência o Presidente daRepública, através do Decreto-Lei n° 2.382, de9 de dezembro de 1987, estendeu os benefíciosda isonomia também àqueles servidores.

Pelo que se expôs, há que se perguntar: Porque somente os servidores Civis da União, emespecial os transferidos ao Estado do Acre, nãose enquadraram em nenhuma Lei ou Decretoque beneficiaram os grupos de Magistério de l°e 2"graus, em especial quanto à isonomia e gratifi­cação de nível superior?

Anosso ver,as mesmas medidas adotadas peloExcelentíssimo Senhor Presidente da Repúblicapara beneficiar os docentes Civisque servem àsForças Armadas, poderão estender-se aos docen­tes do 1o e 2° graus pertencentes ao Quadro Per­manente em extinção, transferidos ao Estado doAcre, através de Decreto-lei instituído para tal fim.

b) Gratificação de Nível Superior - To­mou-se conhecimento da exclusão da gratifica­ção de nível superior - 20% (vinte por cento)concedida aos docentes de 19 e 2° graus do qua­dro civil da União, através de Pareceres emitidospelo Tribunal de Contas da União aos processosde aposentadoria destes servidores, que assimse expressa: "... após excluir a parcela relativa à

gratificação de nível superior visto que a mesmasomente é devida aos docentes dos quadros etabelas permanentes dos Órgãos da Administra­ção Federal direta e das autarquias federais, vincu­ladas ao Ministério da Educação (art. 8° da Lein° 7.333/85).

Pelo que se percebe, todas as Leiscitadas nestaExposição de Motivosbeneficiaram, em especial,as autarquias federais e funcíonános civis daUnião, bem como professores de 1o e 2° graus,subordinados ou vinculados ao Ministérioda Edu­cação.

Questionamos este aspecto, porquanto, não ve­mos razão para que se faça distinções absurdascomo as que ora verificamos na justificativarefe­rente ao Parecer n° 22/88. Por que somente osdocentes dos quadros e tabelas permanentes dosÓrgãos da Administração Federal direta e dasautarquias federais vinculdas ao Ministério daEducação foram contemplados com tais vanta­gens? Não será o Ministério da Justiça ao qualo Quadro do Magistério de 1c e 2° graus, do ex­Território Federal do Acre está ligado, um órgãoda Administração Federal direta? Nós, docentesdo Quadro Civil da União, servindo no sistemaeducacional acreano, também pertencemos aoQuadro Permanente (grifo nosso) e estamosinseridos na tabela de vencimentos e saláriosconstante do Plano de Carreira do Magistério de1c e 2° graus de que trata o Decreto-Lei n° 1.858,de 16 de fevereiro de 1981; assim sendo, porque não fazemos jus ao benefício? A própria Leirr 4.070/62 diz que os servidores transferidos aoEstado, perceberão pela união de maneira nuncainferior aos do mesmo cargo.

No nosso quadro de docentes existe um núme­ro bastante significativode professores portadoresde cursos de graduação e até mesmo de Pós-Gra­duação. Será que o educador que se esforça paramelhorar seus conhecimentos e poder assim de­sempenhar sua função com maior eficiência,nãomerece nenhum reconhecimento além daqueleextensivo à classe como um todo, sem exceção?

c) Regência de classe - Merece destaque,também a adoção da gratificação de desempenhode atividades em "regência de classe", quandoo prmcipal objetivo do Ministério da Educaçãoem defender tal benefício, foi no sentido de ofere­cer maior estímulo ao professor para permanecerna "regência de classe", evitando, dessa forma,a evasão para atividades diversas das de seu cargoou emprego

Se esse professor atingir o final de carreira,terá direito a aposentar-se com o benefício de20% (vinte por cento) de regência de classe, casocontrário, perderá tal benefício.

Atabela de vencimentos e salários se contribuinuma pirâmide e a última classe-titular, encon­tra-se no seu ápice, isto significa que menos de1% (um por cento) o atingirá pelo fato de exigir-se

o titulo de doutor ou livredocência ou então notó­rio saber. E aqueles que não atingiram esse pontomas desempenharam suas funções tão bemquanto estes, ao final de sua vida funcional per­dem um direito que somente gozaram quandopodiam produzir na ativa.

Estando esses beneficios inclusos no Plano deReestruturação do Magistério de 1° e 2° grause demais leis aqui citados, é importante que asautoridades competentes tomem efetivas medi­das reparadoras da discriminação injusta que vemsofrendo o pessoal docente de 1° e 2° graus, per­tencente ao Quadro Permanente do ex-TerritórioFederal do Acre. Tal discriminação se encontraexaustivamente comprovada no conteúdo da aná­lise constante da presente Exposição de Motivos.

Associação dos Professores do Acre - Alme­rinda Cunha da Custa, Presidente."

o SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB ­SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, ano passado solicitei à Previ­dência Social a relação de todos os clubes defutebol que estavam devendo suas contribuições,e que a Previdência queria, de uma forma disfar­çada, anistiar, dizendo que os clubes iriam colocaros seus serviços à disposição da Previdência,paraficarem isentos do pagamento da Previdência.

Agora que chega às nossas mãos o relatórioda Previdência sobre o total de dívidas dos clubesde futebol, fico abismado. Os clubes devem maisde 1 bilhão de cruzados à Previdência e deixarãode pagar. Enquanto isto, a Previdência está sone­gando o pagamento justo aos aposentados e pen­sionistas.

Só para Citar, o Cruzeiro, de Minas Gerais, devemais de 74 milhões de cruzados; o Santa Cruz,de Pernambuco, mais de 70 milhões de cruzados;o Gaúcho, do Rio grande do Sul, mais de 41milhões de cruzados. No total, mais de 473 clubesestão devendo dinheiro à Previdência Social e ne­nhum deles foi acionado pela apropriação índé­bita, pela retenção das importâncias que fez dosseus jogadores. Alega-se que os clubes não têmdinheiro para pagar a Previdência, mas têm di­nheiro para comprar jogadores a peso de ouro,pagar luvas, salários, bichos, e não pagam a Previ­dência Social. É uma vergonha quando se falaem déficit público e vem o Governo dar umaanistia de mais de um bilhão de cruzados.

Esse dinheiro não é do Govemo; esse dinheiroé da Previdência Social, dos aposentados e pen­sionistas. Certamente, alguma coisa tem que serfeita, porque isto é um descalabro, é uma faltade vergonha. Na verdade, há até dentro destaCasa alguns Parlamentares cartolas que estiveramenvolvidos nesse interesse escuso, prejudicandoos previdenciários, favorecendo escandalosa­mente os clubes de futebol (Muitobem!)

OOCilMENTOSA QUESEREFEREOORADOR:

9676 Quinta·feira 21

Aviso -n9

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

178-SAP •

Abril de 1988

Em 08 de março de 1 988.

Excel~~tíssimo Senhor Primeiro Secretário:

Em atenção ao Ofício ANC n9 065, de 07.07.87, te

nho a ~onra de encaminhar a Vossa Excelência cópia do Aviso n9

097, ~ 29.02.88, com os esclarecimentos do Ministério da Pre

vidênc~a e Assistência Social sobre·os quesitos constantes do R~

queri:::Ento n9 058, de 1987, de autoria do Senhor Constituinte Ar

naldc ~aria de s ã ,

Aprovei to a oportunidade para renovar a Vossa Ex

celêr.=~a protestos de elevada estima e consideração.

;'/

#ARONALDO COSTA COUTO

Ministro Chefe do Gabinete Civil

A Sua Excelência o SenhorConstituinte MARCELO CORDEIRODO. Primeiro Secretário da Assembléia Nacional ConstituinteBRAS!LIA-DF.

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIANACIONAL CONSTITUINTE

AVISO NO 097

Senhor Ministro-Chefe

Quinta-feira 21 9677

29/02/88

Em atenção ao Pedido de Informações nO 58/87, do

Senhor Constituinte Arnaldo Faria de sá, estou encaminhando a

V.Exa., por cópia anexa, os esclarecimentos prestados pela Se

cretaria de Arrecadação e Fiscalização do lAPAS e pela Empresa

de Processamento de Dados da Previdência Social-DATAPREV, rela

tivos ao total dos débitos dos Clubes Esportivos dé Futebol p~

ra com a Previdência Social.

Renovo a V.Exa. os protestos do meu mais alto

apreço.

RENATO ARCHERMinistro

Exmo. Sr.

RONALDO COSTA COUTO

DD. Ministro-Chefe do Gabinete Civil da

Presidência da República

NESTA

9678 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

SD:RJ::I'ARIA DE ~l\ÇJ{) E FISCALlZl\Ç1í)GABINITE 00 SEC:?J:T;"'UO - 401-010.0 - tI:I /.lI vI I rr

Pef.: Oficio GSG n9 153, de 02.10.87(Prec. n9 30.000.007097/87)

1 - Veio o presente processo a esta secretaria para atender o Req.lerir.ento de Inforr.acCes n9 58/67, da Asse;,bléia Naciorla1 Constituinte, relativo a-;total das dívida dos Clures de Futcl:cl para cera a Previdência 5o=ial, de auto ­ria do ro~STI'IUThTfE Arnaldo Faria de Sá.

2 - Preliminanrer'lte, cabe-res esclarecer que todas as acres forarn aC.:;tadas visarilo ao atendírento do Oficio da referência, inclusive cx:r.: eni.ssão &"Solicitacâo de Siste:las", fls. 09, E::"lca."':".i..nhada à DATrP?L""V, e:1 14.08.87.

3 - Nesta data, estares juntar-co os seguintes ôocurentos; nas foLl-esreferidas:

o "Solicitacâo de Sist.enas" - fls. 09;= Oficio D~~.A n9 210/67 - fls. 10;tJ~ Relação de Débitos no Estado de Alagoas - fls. 11iVI Relação de Débitos no Estado da Bahia - fls. 12;~ Relação de Dé::Jitos no Estado do Ceará - fls. 13/14i:l Relação de Débitos no Estado de rEto Grosso do SUl - fls. 15;o Pelação de Débitos no Estado õo Espírito santo - fls. 16;o Relação de Débitos no Estado de Goiás - fls. 17/18;~

to> Relacão de Débi_tos no ZstaOO do I-'..araT1hão- fls. 19.~ Relação de Débi tos no Estado de Mato Grosso - fls. 20;11: Relaçáo de Débitos no Estaào de Minas Gerais - fls. 21/23;~ Relação de Débitos no Estado do Pará - fls. 24.:z p.elação de Débitos no Estaoo da Paraíba - fls. 25i~ Relação de Débitos no Estado do Para."là - fls. 26/27;

Relação de Débitos no Estado de Perna.":lbuoo - fls. 22/30:~ Pelação ãe Débitos no Estado do Piam - fls. 31i..J Relação de Mitos no "EstaCo do Rio de Janeiro - fls. 32/34;~ Relação de Dé=:>iws no Estado Co Rio G:cande do Norte - fls. 35/36;

Relação ée Dé=,~tos no :C:staào do Rio G:r-al'ide do SUl - fls. 37/40;Relação de ~ites no Estado de Santa Catarir.a - fls. 41/42;Relação de Dé:Jitos no Estiado de são Paulo - fls. 43/47.Relação de De.:>itos no Estado de Sergipe - fls. 48:Relação de Débito=- no Distrito Federal fls. 49;Felação de Dé..bitos no Brasil - fls. se.

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9679

, I~C' 1'1 !-(Jl II

EM.ISS~ORI:LATORIO

-~--l nrr/'J fuI n; i /:h·.N..C. ~!' ~lJ?:-' __

;i(;,qSBCRETARIA DE ARREChDhÇ~O.E.FISCALIZhÇ~O

DA!Af'!lEV! ~ ~r) lSOLlCITACÁO DE SISTEMASC'~Gi.o IOLICIU"H --------------=-j~::::====l---~_=ã""_::_T+-.,

o('I",C&O 00 ..~oeL("'A

[~ C.' I\:' IH"H

_ MILTO~ MOLINARI MORETE •.••••••. "0

Levantamento ~os ~ébitos nas fasos.administrativa e ~e Procu

ra~oria, bem como OD parcelados, concernente8 ~os Clube~ de Futebol

.Proflu1onal, a fim de atender pedido do Exm9 Sr. Ministro ~a Previ

dânc1a ~~s~letênc1aSoc1a1... • •.•. 0

O&JElJI/OS & SERE'" ,\11 .. (',IOOS

Elaborar programa para emissão.de relatório, aponb..ndo AS d!v!~ do. olube! de Yutebol/.Profis~1onal/.qu8.con&tam da relação ~~~

u, por Estado f!l total Bras1l,.com As-segulntes caraoter!sticas&

- nome da entidade esportivaJ- número do CGC1

~ valor do débito, por rubrica. (prinoipal;, juros, multa,

atua11%ação'monetária e total)I~-·-.

- indicação ~a fase em que se. encontra a dIvida ( Adminietrat1va ou Procuradoria) 1 •••.• -

-.informação doe que estão em regime. de parcel~nto.

9680 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

.~MPAS· DArAPREV tJ ~ Empresa de P,ocessamento de D~dos d~ P'cvidênci~ Sx>al

(·F2H). ""'1' II (I 29 t1e tlezcmbr-o de ! 9161.",

roor P[lJ,',I\(\r~ ~ &" nr ) NFRr'yõI;~~ EDi V I D('1 t, TJ 1".'.".Dr. CAU8Y DE S& PALMEIRA

E!!>tdr"r·~. E'r.la::... rll i nl.<ulC1D,r-efcr cn t EC aos d;_~b i t r.salu~li=~do~ ~ar~ 11/87.

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Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9681

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9682 Quinta-feira 21-L---

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

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Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9683

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9684 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

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Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9685

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9686 Quinta-feira 21 DIARIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

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Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9687

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9688 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

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Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9689

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9690 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

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Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9691

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9692 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

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9694 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

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Abril de 1988 DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9695

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9696 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

presidencial e que levou aos palanques, na prega­ção das eleições diretas.

Tememos, no entanto, que se esteja armandouma cilada no Palácio do Planalto, uma espéciede macumba traiçoeira, para afastar de UlyssesGuimarães, o PFL e os Partidos menores, possí­vel, na última hora, convocar outro candidato doGoverno, para novo festival de qumhentos consti­tuintes, com sôfrega maioria votando contra omelhor.

CUIde-se,SJ Presidente Ulysses Guimarães, demais um alça; o de Sarney.

Era o que tínhamos a dizer,Sr. Presidente. (Mui­to bem!)

Sr. Presidente, em 1985, os 50% mais pobrespertícipavam com 13,1% da renda nacional, 1%mais ricos participava com 14,3%. Com o PlanoCruzado, a parcela dos 50% mais pobres passa­ram a participar com 13,5%, e a dos 1% marsricos passou a participar com 15,2%

É um dado tão impressionante, Sr. Presidente,que peço sua licença para transcrever a tabelaoficial do BNDES de distribuição de renda, defi­nida pela pesquisa nacional por amostra de domi­cílios. É um dado que nos deve fazer refletircontra ímprovisações politiqueiras, irresponsá­veis, da política econômica.

Era só o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE OORADOR:

AS DEI FAIXAS DE RENDA

Distribuição do rllllClimento r.al mensal dopopulação economicamente ativa com rendimentos segundo asc!05S11S depercentuol-I985.1986

o SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ. Sem revisãodo orador) - Sr. Presidente, Srs. Constituintes:

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística-IBGE, acaba de publicar a sua pesquisa nacio­nal, por amostra de domicilio, do ano de 1986,referente ao ano do Plano Cruzado, que iria, se­gundo os seus defensores, dístríbutr renda noPaís, enquiquecer os pobres, Iria transformar estePaís num paraíso

HOJe, Sr. Presidente, dos 50% mais pobres quedetinham, em 1985, 13,1% da renda nacional,viram sua participação crescer para 13,5% Aten­tem, Srs. Constituintes: 1% dos mais ricos viusua participação na renda nacional crescer de14,3% para 15,2%,numa fantástica concentraçãode renda

o SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - APresidência encarece a presença em plenário das

r-----------------------------------..:--~~..~....~S· e Srs. Constituintes que se encontram naCasa, a fim de que possamos iniciar, imediata­mente, o processo de votação.

O Sr. Evaldo Gonçalves - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem

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a mesma desenvoltura com que, hoje, fala deuma e do outro.

Se não teve, ainda, os seis anos de governo,tem quatro ases e dois curingas, um enfiado namanga, ex-udenísta e servidor, há mais de vinteanos, da ditadura.

Com esse trunfo, entra no pôquer político, cadadia mais encorajado a torpedear as eleições dire­tas.

Por isso mesmo, quatrocentos Srs. Constituin­tes já se compromissaram a não deixar votar aemenda que prorroga, até 1989, o mandato dosvereadores e prefeitos.

Agora, quando o PMDBse inclina a abandonar,definitivamente, o mau parceiro de uma aliançainfiel, noticiam os jornais que o Sr. José Sarneyestá convidando o Presidente Ulysses Guimarãespara candidato ao pleito indireto que escolheráo Vice-Presidente da República, como último atoda Assembléia Nacional Constituinte.

Nós, os peemedebistas históricos, votaremosno maior político paulista, em qualquer tempo,para qualquer cargo, pois temos certeza de quenão abandonará a legenda que o fez candidato

O SR. EVALDO GONÇALVES (PFL - PB.Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, S?jS eSrs. Constituintes quando das homenagens queprestamos, há quase um ano, à memoria do ex­Deputado Ernani Sátiro, no final do meu pronun­ciarnento pedi aos Presidentes da Câmara e Sena­do, Deputado Ulysses Guimarães e Senador Hum­berto Lucena, que colocassem o nome do ilustrehomem público da Paraíba na programação dosque seriam contemplados com a sua inclusãonos próximos "Perfis Parlamentares."

Dizia eu, então, na sessão extraordínána, reali­zada na Câmara dos Deputados, em 10 de junhode 1987:

"Ernani Satyro, necessariamente, terá asua vida e a sua obra destacadas em estudosbem aprofundados, ao lado de paraibanosilustres, como Epitácio Pessoa e Castro Pinto,para citar apenas dois, que são objeto dessaimportante coletânea de "Perfis Parlamen­tares," do Congresso Nacional."

Era o primeiro brado em favor desse ato dejustiça.

Agora, é a própria sociedade paraibana, atravésdo Instituto Histórico e Geográfico da Paraíba, quereclama essa justa homenagem desta Casa Legis­lativa. Em bem circunstanciado documento, aPresidência daquele importante Órgão se dirigeao Presidente Ulysses Guimarães pedindo a ado­ção das providências necessárias, visando à publi­cação do Perfil Parlamentar do ex-Governador,ex-Deputado, ex-Ministro,consagrado homem deLetras, Poeta e homem público de conceito iliba­do, Ernani Sátiro

Peço, Sr. Presidente, a transcrição nos nossosAnais do documento do Instituto Histórico e Geo­gráfico da Paraíba, subscrito por seu Presidente,o ilustre Historiador Humberto Melo, que, inclu­sive, sugere para acompanhar e coordenar os tra­balhos de elaboração do "Perfil Parlamentar" deErnani Sátiro, o nome de seu sobrinho, FlávioSátiro, daquele Instituto, e escntor consagrado derenome nacional.

o SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tema palavra o nobre Constituinte.

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O Sr. Doreto Campanari - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Jorge Arbage) - Tema palavra o nobre Constituinte.

O SR. DORETO CAMPANARI (PMDB ­SP. Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presi­dente, Sr", e Srs. Constituintes, uma coisa é afir­mar a segura liderança de Ulysses Guimarães napresidência do PMDB - que lhe foi conferidae lhe será reiterada pela maioria do Partido e outra,muito diferente, é apoiar o Governo Sarney, ape­sar da presença de correligionários nossos naequipe governamental, onde as três pastas maisimportantes - da Fazenda, das Mmas e Energiae a das Comunicações - estão entregues a ho­mens de sua estrita confiança pessoal, que jamaispertenceram ao nosso Partido.

Afinal de contas, esses três, mais os MinIstériosMilitares, constituem a espinha dorsal do governopresidencialista de Sarney, freqüentador habitualdos quartéis, que ostenta, entre os seus títulos,o de ex-aluno da Escola Superior de Guerra, ondefalava sobre segurança e desenvolvimento com

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Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONALCONSTITUINTE Quinta-feira 21 9697

Nestas condições, Sr. Presidente, venho reiterara V. Ex' as providências necessárias da Câmarados Deputados para a publicação do Perfil Parla­mentar do ex-Deputado Ernaru Sátiro, na certezade que interpreto o desejo de todos quantos inte­gram a Bancada Federal da Paraíba e do povoparaibano.

DOCUMENTO A QUE SE REFERE OORADOR:

"INSillUTO HISTÓRICOE GEOGRÁFICOPARAIBANO

João Pessoa, 21 de março de 1988Excelentíssimo SenhorDeputado Ulysses GUimarãesDD. Presidente da Câmara dos DeputadosBrasília-DF

Senhor Presidente.O Instituto Histórico e Geográfico Paraibano,

por intermédio de seu presidente, abaixo assina­do, toma a liberdade de sugerir a Vossa Excelênciaa inclusão do nome do saudoso deputado ErnaniSatiro na coleção "Perfis Parlamentares", editadosob os auspícios dessa ilustrada Casa do Con­gresso Nacional

Como é Vossa Excelência testemunha, poucosparlamentares dignificaram tanto a Câmara dosDeputados e Ilustraram tanto a vida política brasi­leira quanto aquele paraibano que, eleito Consti­tumte em 1946, reelegeu-se, sucessivamente, emvarras outras legislaturas, perfazendo quase trintaanos de profícua atividade parlamentar.

Sua vida pública, no entanto, não se resumiuao exercício do mandato paríamentar, vez quedesíncumbíu-se, com Igual capacidade e honra­dez, de outras missões, como as de Ministro doSuperior Tribunal Militare Governador do Estadoda Paraíba.

Inegavelmente, porém, sua maior projeção, anível nacional, deu-se no âmbito do CongressoNacional, como Deputado Federal, conforme as­sinalam os Anais da Câmara dos Deputados que,abundantemente, registram os seus discursos,projetos, apartes, comunicações, pareceres e tan­tas outras formas de participação nos debates,nas discussões, enfim, na atividade legislativa de­senvolvida nessa Casa.

Daí considerar este Instituto por demais justoo aparecimento na coleção "Perfis Parlamenta­res" de um volume contendo as principais mani­festações do Deputado Ernani Satiro na tribunada Casa ora tão brilhantemente dirigida por VossaExcelência.

Para efetuar o trabalho de seleção de discursose introdução, o Instituto Histórico e GeográficoParaibano toma, ainda, a liberdade de lembrarseja a tarefa confiada ao seu SÓCIO, historiadore escritor Flávio Satiro Fernandes que, além desobrinho do homenageado é profundo conhe­cedor de sua obra, autor de vários trabalhos decunho histórico, literário e jurídico, além de Con­selheiro do Tribunal de Contas do Estado e pro­fessor da Universidade Federal da Paraíba, con­soante atesta o seu curriculum anexo.

Espera o Instituto que as sugestões aqui apre­sentadas sejam acatadas por Vossa Excelênciae por essa Casa, como forma de homenagearaquele saudoso paraibano que por tantos anos

honrou as tradições de altivez e bravura do Con­gresso Nacional.

Sem mais, confiante no alto descortino de Vos­sa Excelência, subscrevo-me, atenciosamente, ­Humberto Melo, Presidente.

FLÁVIO SATIRO FERNANDES

CURRICULUM VlTAE

Dados Pessoais

Nome: Flávio Sátiro FernandesData de Nascimento: 13 de janeiro de 1942FIliação: Sebastião Francisco Fernandes e Emí-

lia S. FernandesNacionalidade: BrasileiraNaturalidade: Patos - ParaíbaCarteira de Identidade: 1.142.287/SSP-PBDocumento Militar. aSM n° 32.237-CTítulo de Eleitor: 10 260 - 28'. Zona - ParaíbaResidêncía: Rua Lucinéia Cabral Batista, 70

Bairro dos Estados - Telefone' 224.3321 - CEP:58030 - João Pessoa - Paraíba.

TItuloAcadêmico

-Bacharel em Direito, pela Faculdade de Di­reito do Recife.

Atividades em exercício

- Professor do Departamento de Direito Públi­co, da Universidade Federal da Paraíba.

-Conselheiro do Tribunal de Contas do Es­tado

Cursos de Pós-Graduação

-Curso de Doutorado em Direito, na Facul­dade de Direito da Universidade de São Paulo.

- Curso de Mestrado em Direito, na Faculdadede DIreito da Universidade de São Paulo.

- Curso de Mestrado em Filosofia, na Univer­sidade Federal da Paraíba.

- Curso de Especialização em Direito, no Cen­tro de Ciências Sociais Aplicadas, da UniversidadeFederal da Paraíba

- Curso de Especíahzação em Metodologia doEnsino Superior, no Centro de Educação, da Uni­versidade Federal da Paraíba.

Experiência profissional

a) Funções diversas

-Presidente do Tribunal de Contas do Estado(1983/1984)

- Vice-Presidente do Tribunal de Contas doEstado (1979/1980)

- Secretário do Interior e Justiça do Estado(1974/1975)

- Membro do Conselho Estadual de Educação(1974/1978)

-Membro do Conselho Deliberativo da Fun­dação de Saúde do Estado (FUSEP) (1974/1975)

- Membro do Conselho Deliberativo do Centrode Recuperação dos Presidiários do Estado (CE­REPE) (1974/1975)

- DIretor da Faculdade de Ciências Econô­micas de Patos (PB)

-Advogado de Ofício da Comarca de Patos.- Diretor do Departamento de Educação e

Cultura do Município de Patos (PB).

b) Funções de Magisténo e Acadêmicas

-Ex-Professor das disciplinas Direito Interna­cional Público, Direito Constitucional e Teorra Ge­raI do Estado, do Departamento de Teoria Juri­dica e do Departamento de Direito Público, daUniversidade Federal da Paraiba

- Ex-Professor das disciplinas Drreno Consti­tucional e Introdução ao Direito, da Faculdadede Ciências Juridicas e Sociais, dos Institutos Pa­raibanos de Educação (IPE)

- Ex-Professor da disciplina Instituições de Di­reito, da Faculdade de Ciências Econômicas dePatos (PB)

- Ex-Professor da disciplina Organização So­cial e Política, da Faculdade de FilosofiaCiênciase Letras de Patos (PB)

- Coordenador da disciplina Estudos de Pro­blemas Brasileiros, da Fundação Francisco Mas­carenhas, em Patos (PB)

- Ex-Professor das disciphnas Direito usual,Economia Política e Legislação Aplicada, do Cur­so de Contabilidade, do Colégio Comercial Ro­berto Simonsen, da cidade de Patos (PB)

- Ex-Membro da Câmara Departamental, doDepartamento de Direito Público, da UmversidadeFederal da Paraíba.

c) Outras funções

- Secretário Executivo do VII! Congresso dosTribunais de Contas do Brasil, em João Pessoa(1975)

- Presidente da Comissão de Concurso Públi­co para os cargos de Auditor, Técnico e Auxiliarde Controle Extemo, do Trrbunal de Contas doEstado (1976)

- Presidente da Comissão de Concurso Públi­co para os cargos de Têcruco e Auxiliarde Con­trole Externo, do Tribunal de Contas do Estado(1978).

-Membro da Comissão de seleção e classifl­cação dos candidatos à Bolsa do programa Instí­tucional de capacitação de Docentes (PICD),con­forme Portaria do Chefe do Departamento de Di­reito Público da UFPB

Cursos Diversos- Curso sobre Segurança e Desenvolvimento,

realizado pela ADESGIPBCurso sobre Teoria e Prática Social - Socio­

logia da População, mimstrado pelo Pe. PedroCalderan Beltrão, no Instituto Joaquim Nabucode Pesquisas Sociais

- Curso para Chefes Municipais de Educação,na Secretaria de Educação e Cultura do Estado

- Curso de Contabilidade para Executivo, mi­nistrado pelo NAllPB.

Congresso, Seminários, Encontros etc

-I1I Encontro Nacional dos Advogados (OAB)(1968)

- V Congresso Nacional de Direito Penal eCiências Afins, em São Paulo (1975)

- VIII Congresso dos Tribunais de Contas doBrasil, em João Pessoa (1975)

-IX Conqresso dos Tribunais de Contas doBrasil, em Guarapari (ES), (1977)

- Ciclo de debates sobre Educação BrasileiraContemporânea, em João Pessoa (PB)

- VII Encontro de Escolas Isoladas Superiores,em Fortaleza (Ce)

-I! Semana nacional de FIlosofia, em JoãoPessoa

9698 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

-Encontro de Trabalho sobre Leis Estaduaisde Organização dos Municípios, promovido peloIBAM, no Rio de Janeiro-I Seminário sobre Direito de Família, reali­

zado em Patos (PB)-Seminário sobre Composição e Avaliação

de Prova Objetiva, realizado em Patos (PB)-XII Congresso dos Tribunais de Contas do

Brasil, realizado em Foz de Iguaçu (PR), (1983)- 11 Congresso Brasileiro de Filosofia do Direi­

to, em São Paulo (1986).

Trabalhos Publicados

- Festa de Setembro (Romance). Gráfica Igra­moi, 1974, João Pessoa.

-Aspectos do Direito Público. A União Cia.Editora, 1976, João Pessoa.

-Manual do Prefeito e do Vereador. A União,Cia. Editora, 1980, João Pessoa.

- O Poder de Reforma Constitucional e outrosEstudos. Edições UFPb, 1981, João Pessoa.

-Augusto dos Anjos e a Escola do-Recife.SEC, 1984, João Pessoa.

- História Constitucional da Paraíba. Grafset,1985, João Pessoa.

Conferências

- Transformações Institucionais na Revoluçãode 30. Palestra pronunciada no Instituto Históricoe Geográfico Paraibano, em curso realizado poraquela instituição sobre a Revolução de 30.

- Coriolano de Medeiros. Sentido de uma vidae uma obra. Palestra proferida no Instituto Histó­rico e Geográfico Paraibano, em curso realizadopor aquela instituição sobre Histcríografra Parai­bana.

-Relacionamento dos Tribunais de Contascom as Câmaras de Vereadores. Palestra proferidano Encontro de Vereadores da Paraíba, realizadoem Patos

- A Fiscalização Financeira e Orçamentária daAdministração Municipal - Questões Diversas.Palestra proferida na sessão de encerramento doSeminário para Novos Prefeitos, promovido pelaSEPLANIPB-SAREM-SUDENE, no Hotel Tam­baú, João Pessoa.

-A Responsabilidade Criminal dos Prefeitos.Palestra proferida na sessão de abertura da NSemana dos Advogados, promovida pela Associa­-:ão dos Advogados de Campina Grande.

!lStituições a que pertence

-Instituto Brasileiro de Direito Constitucional,com sede em São Paulo.

-Instituto Histórico e Geográfico Paraibano,Cadeira n- 4.

-Instituto Paraibano de Genealogia e Herál­dica.

João Pessoa (PB) 1988"

O SR. AMAURY MáLLER (PDT - RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs.Constituintes, mais de duas décadas de autorita­rismo e desrespeito aos direitos humanos, soma­das aos 37 meses de desmandos, de equívocose de loucuras da Nova República, transformaramo Brasil num reino sem fronteiras para os ricoscada vez mais ricos e poderosos, e num verda­deiro infemo sem remissão para os pobres cadavez mais pobres e mais miseráveis.

A última pesquisa nacional por amostra de do­micílios, mencionada há pouco pelo ilustre Cons­tituinte César Maia, constitui prova eloqüente deque o Govemo Samey, na sua ilegitimidade, con­templa apenas e tão-somente os interesses subal­temos das minorias privilegiadas, condenando aesmagadora rnaiorla, tal como fizera o regimeautoritário e militar, ao mais completo abandonoe à miséria generalizada.

Ora, Sr. Presidente, diante deste quadro e emface da circunstância de que esta semana, ainda,a Assembléia Nacional Constituinte iniciará o exa­me e a votação da temática que envolve a OrdemEconômica, seria prudente lembrar que há ques­tões de fundamental importância que poderãoou não retirar o País do atoleiro econômico-socialem que se encontra e que merecem a preocu­pação de. todos aqueles que detêm o mandatopopular. E a questão da empresa nacional. E ocaso do monopólio estatal, inclusive da distribui­ção de derivados do petróleo e de álcool carbu­rante. É a questão da reforma agrária, que nãopode continuar operando apenas no discurso in­flamado ou nas meras intenções. Reforma agráriase faz na terra, com o homem que trabalha aterra e dela retira o seu sustento.

Por isso, Sr. Presidente, nesta breve intervenção,gostaria de, uma vez mais, chamar a atenção dasSr" e dos Srs. Constituintes para a importânciada temática que vamos discutir e votar, com umaOrdem Econômica voltada para o interesse docidadão e, sobretudo, para o interesse do País,já que poderemos construir uma nova Naçãomesmo sobre os escombros da atual.

Por último, Sr. Presidente, suscito uma questãode ordem a V. Ex' Fui um dos signatários dopedido de um grupo de professores de Brasíliapara ocupar, como gente do povo e com o direitoque o povo tem, uma dependência da Casa dopovo, a fim de realizar a sua assembléia. Tantoquanto sei, esses professores que requereram àMesa a cessão dessa dependência estão sendoimpedidos, proibidos, manu militari, de realizaressa reunião no Salão Negro do Congresso Na­cional. Peço a V. Ex' dê um resposta, diante dorequerimento que foi encaminhado, certamenteà Mesa ou a V Ex', e do qual eu sou um dossignatãrios.

Durante o discurso do Sr. ConstituinteAmaury MuUer, o Sr. Jorge Arbage, 2°_Wce­Presidente, deixa a cadeira da Presidência,que é ocupada pelo Sr. Ulysses Guimarães,Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães)­Peço aos nobres Constituintes que estão na Casa,nas Comissões, onde quer que se encontrem,venham ao plenário Vamos fazer a verificaçãode quorum. Venham, portanto, ao plenário daCâmara. A sessão foi marcada para as 14 horase 30 minutos, já estamos às 15 horas e 30 minu­tos. A sessão destina-se à votação de maré-aconstJtuinte.

Quanto à questão levantada pelo nobre Consti­tuinte Amaury Muller,peço ao SecretárioAdminis­trativo da Mesa que, com o discurso de V. Ex',me traga os elementos, a fim de que possa verifi­car o assunto requerido por V.Ex"

Peço ocupem os lugares para venficação dequorum.

O Sr. Paulo Marques - Sr Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

o SR. PAULO MARQUES (PFL - PE. Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, aqui na Assembléia NacionalConstituinte existem várias emendas propondoa prorrogação dos mandatos de Prefeitos e Verea­dores para o próximo ano, apresentada por seg­mentos os mais conservadores da classe políticaaqui representada. Com o respeito que me mere­cem os companheiros que patrocinam o percursodessas propostas, venho declarar, Sr. Presidente,que resistirei e lutarei contra a sua aprovação,pois, penso que, ao fazê-lo, estou interpretandotambém o pensamento de milhões de brasileirosque não concordam, como eu, com esta prorro­gação dos mandatos de Prefeitos e Vereadoresmunicipais.

Trata-se, Sr. Presidente, de uma violência con­tra a consciência do povo brasileiro e a sua Consti­tuição, e, afinal, os mandatos municipais em dis­cussão já foram objeto de prorrogação no pleitode 86, que de quatro anos passaram para seis.É preciso se acabar de uma vez por todas, nestePaís, com a mania de agressões às nossas institui­ções e leis, que, volta e meia, se tornam alvodas circunstâncias de Interesses grupais, em detri­mento dos objetivos nacíona.s. Respeito ao textoconstitucional é fundamental para a estabilidadedas instituições e do País. Não se pode e nãose deve estar se reformando e se violando a Cons­tituição, sobretudo quando se trata de eleição,porque é um direito sagrado e intocável do povose manifestar para mudar.

O Brasil está vivendo uma fase conclusiva desua transição democrática. Quando a nova Cons­tituição for promulgada, teremos terminado umaetapa histórica da vida nacional, com um com­pleto reordenamento jurídico e institucional, queo conduzirá para o futuro. Os Prefeitos e Verea­dores eleitos em 1986, foram consagrados paracumprir um mandato de seis anos. Alguns corres­ponderam perfeitamente à expectativa dos seuseleitores, outros ficaram muito aquém. Alguns de­les sairão consagrados pela dedicação e lealdadeaos interesses públicos, com o reconhecimentode seus correligionários, e grandes perspectivasde conquistarem outros mandatos, e outros en­cerram a sua vida pública por incompetência oufalta de vocação. Seja qual for a qualificação decada um, não é possível continuar, porque umadas molas mestras da democracia, reside exata­mente na alternância dos poderes. Ninguém étão bom que nele possa se perpetuar, mas nin­guém é tão ruim que não possa de novo tentar.Cabe ao povo julgar, através do voto popular. Oque nós não podemos, por mais fortes que sejamos argumentos, é querer encurtar ou espicharmandatos, salvo se nesta Casa se chegasse a umdor comum, pelas eleições gerais, logo que aConstituinte terminar.

Neste caso, seria o ideal. zerar tudo para queo povo eleja um novo sistema político represen­tativo e eleitoral.

As emendas que estão para ser votadas nãoconseguem esconder o casuísmo que nelas está,porque o seu principal objetivo é Impor ao povobrasileiro, sem sua manifestação, uma camisa-

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9699

de-força, fazendo com que, inclusive, alguns polí­ticos inescrupulosos disto se aproveitem parausufruirem das benesses do poder

Portanto, Sr. Presidente, desde já, me posicionocontrariamente à sua aprovação, fazendo inclu­sive um apelo para que os seus autores, reflitamsobre os prejuízos políticos que sofrerão os novoscandidatos, o povo, e a democracia do País, eretirem essas emendas da pauta de votação daAssembléia Nacional Constituinte

Outro assunto, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Peço ao nobre Constituinte seja breve na sua inter­venção.

O SR. PAULO MARQUES - Sr. Presidente,Srs, Constituintes, para poupar ainda mais o tem­po em que ocuparia este microfone, apenas soli­cito a V.Ex' que me informe quais as providênciastomadas pela Mesa quanto a um projeto de reso­lução que tramitaria em suas mãos com relaçãoà punição dos faltosos aqui, neste plenário.

Os jornais comentam que V. Ex' iria adotar,a partir desta semana, um procedimento legalcom quantos faltassem a essas sessões. De modoque, eu gostana de fazer este pedido de informa­ção a V. Ex', para esclarecer a vários companhei­ros quais são os procedimentos que a Mesa iráaplicar aos Constituintes que não têm compa­recido às sessões para votar.

Gostaria de saber uma resposta de V Ex', sefosse possível agora.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Informo a V.Ex' que estamos ultimando os estu­dos e que não são tão fáceis como parecem.Existem implicações dentro das seguintes cír­cunstàncias: há a Assembléia Nacronal Consti­tuinte, há o Congresso I'lacional, há a Câmarados Deputados, há o Senado Federal. E o Regi­mento da Constituinte faz remissão nas suas lacu­nas, mas, tratando-se de medidas disciplinares,é preciso ver a sua aplicação, a fim de que sepossa tomar as providências que sejam cabíveis.

Esses exames estão sendo feitos. Temos ouvi­do juristas, inclusive da Casa. Posso trazer o teste­munho, estamos ultimando isto Espero até que,de hoje para amanhã, possa ter uma situaçãoconclusiva para levar a uma reunião da Mesa daAssembléia Nacional Constituinte.

O SR. VLADIMIR PALMEIRA (PT - RJ.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, comunico que estou entregandoum requenmento de informação sobre uma visitaque pretensos assessores do Presidente da Repú­blica fizeram ao Professor João Pacheco, do Cen­tro Maguta, em Benjamin Constant.

No momento em que assassinam os Tikunas,em vez de a Polícia investigar e os assessoresda Presidência investigarem o que houve, tratamde pressionar aqueles que fazem um trabalho desolidariedade aos índios.

Comunico que vou protocolar esse requeri­mento em defesa da existência da entidade deapoio aos indígenas, contando com a compreen­são de V. Ex'

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. (Muitobem! Palmas.)

O SR. ALDO ARANTES (PC do B - GO.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, faço, aqui, uma denúncia em nome

da Liderança do Partido Comunista do Brasil:mais uma vez a violência do latifúndio se mani­festa no Estado do Pará.

Na última sexta-feira, 15 de abnl, foi covarde­mente assassinado em Xinguara, no sul do Pará,o lavrador Juscelino Rodngues dos Santos, filiadoao PC do B Juscelino fOI assassmado a mandode um latifundiário de nome Manoel Sá Júnior,seu ex-patrão, simplemente porque entrou comuma ação na Justiça do Trabalho para receberseus salários atrasados

A situação de Xinguara, Sr. Presidente, é muitograve. Em pouco mais de um ano foram assassi­nados três camponeses fihados ao PC do B, eo Governo do Estado do Pará não toma nenhumamedida para colocar fim à VIOlência do Iatífúndio

Faço esta denúncia no momento em que aAssembléia Nacional Constituinte irá começar adiscutir a questão da Ordem Econôrmca, irá dis­cutir a questão da Reforma Agrária. E necessárioque a Assembléia Nacional Constituinte tenha asensibilidade para a Situação grave do campo bra­sileiro e para a violência que se abate sobre ostrabalhadores rurais. A única solução possível, SrPresidente, é a implantação de uma reforma agrá­ria que dê terra ao trabalhador sem terra.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente. (Muitobem! Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Peço aos Srs. Constituintes que ocupem seus lu­gares para que possamos fazer a verificação devotação.

Ocupem seus lugares, por favor, e venham aplenário, Srs. Constituintes.

A Sr" Abigail Feitosa - Sr. Presidente, peçoa palavra.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

A SRA. ABIGAIL FEITOSA (PSB - BA Semrevisão da oradora.) - Sr. Presidente, gostariaficasse registrado em ata que hoje deu entradano TSE o pedido de Partido Socialista Brasileiropara seu registro defimtivo. No último domingofoi feita a Convenção Nacional. O Partido, a estaaltura, conta com 5 Deputados Federais, 13 De­putados Estaduais, 119 Vereadores, 18 Prefeitos,8 Vice-Prefeitos, 1 Vice-Governador e 20 Secretá­rios, entre governos estaduais e municipais

Hoje para nós, Sr. Presidente é uma data muitoimportante, pois que o Partido deu entrada noseu registro definitivo. (MUIto bem!)

DOCUMENTO A QUE SE REFERE AORADORA:

"O Partido SOCialista Brasileiro realizou Con­venções Regionais em 12 Estados da Federação(Rondônia, Amazonas, Pará, Pernambuco, Ala­goas, Sergipe, Espírito Santo, Rio de Janeiro, Dis­trito Federal, São Paulo, Rio Grande do Sul e Parcl­ba), tendo realizado convenções em 72 zonaise em 465 mumcípios.

Possui Comissões Diretoras Regionais Provisó­rias em todos os outros estados da Federaçãocom exceção do Acre e Mato Grosso.

Possui hoje mais de 200 mil filiados, 1 senador,5 deputados federais, 13 deputados estaduais,119 vereadores, 8 prefeitos, 8 vice-prefeitos, 1vice-governador e 20 secretários entre governosestaduais e municipais.

RealIzou domingo, dia ! 7 de abril, sua Conven­ção Nacional onde elegeu seu Diretório Nacionale aprovou o programa, manifesto e estatuto parti­dários, tendo lançado nesta ocasião o nome doPrefeito Roberto Satumino como candidato à su­cessão presidencial.

Entrará hoje, no TSE, com o pedido de RegistroDefíníto."

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Muito obngado a V.Ex'

O Sr. Elias Murad - Sr. Presidente, peçoa palavra.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUlmarães)­Tem a palavra o nobre Constitumte.

O SR. ELIAS MURAD (PTB - MG Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, não é de estra­nhar este documento que vou encaminhar à Mesapara conhecimento do Plenáno,para algumas su­gestões, para uma situação mais sadia, dentrodaquele chma que estamos vivendo no momento

DOCUMENTO A QUE SE REFERE OORADOR:

"SUGESTÕES AOS CONSTITUINTES

Nas últimas semanas a Assembléia NacionalConstituinte tem trabalhado com vigor, íntensi­dade e, geralmente, várias horas por dia. Soman­do-se a isso, muitos dos seus membros enfren­tam, diariamente, tantos e tão variados problemasque a tensão ou "stress'' e a ansiedade são fre­qüentes. Há também a necessidade de se ficar,por várias horas (7, 8, 9 horas, ou mais), em umambiente confinado que, como se sabe, não édos mais sadios. Por isso, tomamos a liberdadede sugerir, aos caros colegas, as segumtes medi­das que podem aliviarou minimizar os problemasderivados de tal situação. Elas são baseadas emum estudo feito, há pouco tempo atrás, no Labo­ratory of Human Population, da Umversidade daCalifórnia, onde se mostra que existem algunshábitos de vida que favorecem a saúde e a longevi­dade. São os seguintes:

1 - Comer equilibradamente - se possível,moderadamente.

2 - Comer em intervalos regulares. Por exem-plo: 7, 13 e 19 horas.

3-Abster-se de fumar.4 - Beber pouco, ou mesmo não fazê-lo.5 - Ter alguma atividade física regular. Por

exemplo, o "cooper" pela manhã. o6 - Não ficar assentado muito tempo. De hora

em hora, procurar levantar-se e dar uma pequenavolta pela ambiente.

7 - Período de sono noturno de 7 a 8 horaspor dia.

(') Para os que têm problemas cardíacos, é bom venflcar,com o médico, qual o tipo de exercício recomendável

A pesquisa mostrou que as pessoas que se­guem cinco ou seis desses princípios desfrutamde uma melhor saúde e têm uma previsão devida superior às outras que praticam quatro oumenos desses princípios. Especificamente, o es­tudo mostrou que as pessoas de 70 anos queseguem esses sete princípios têm uma saúdecomparável às de 35 e 40 anos que seguem pelo

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menos três deles. Convém notar que nenhumdesses princípios de saúde é impossível ou extre­mamente difícil de ser seguido. Ao contrário, to­dos eles se baseiam no bom senso e na mode­ração.

E lembre-se que, como bem disse Eurípedes,300 anos D.C: "o suficiente é a abundância paraos sábios". - Elias Murad, Dep. Federal Cons­tituinte."

O SR. LEZIO SATHLER (PMDB - ES Pro­nuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, no dia 18 de março último,fOI oficialmente instalada, no Centro Industrial deVitória - CIVIT, no Município de Serra, EspíritoSanto, em uma área de cerca de 40 mil metrosquadrados, a Carboderivados S/A, passo impor­tante no caminho de um pólo carboquímico, emmeu Estado.

O investimento é de aproximadamente 20 mi­lhões de dólares, para a industrialização do alca­trão gerado pela coqueria da Companhia Side­rúrgica de Tubarão - CST.

A produção deverá alcançar, dentro de trêsanos, 70 mil toneladas, com destaque para as35 mil toneladas de piche, as 19.500 de óleoantracênico, as 5.600 de naftaleno, as 4.800 deóleo creosato, além do óleo desinfetante, do óleopesado, do BTXe de outros subprodutos.

Os equipamentos e o projeto têm um índicede nacionalidade de 100%, adquiridos aqueles,em sua grande maioria, em São Paulo e no Riode Janeiro, sendo de ressaltar que as empresascapixabas tiveram participação importante emseu fornecimento, inclusive com a compra, nomercado estadual, de peças e outros materiaisnecessários à indústria instalada.

O projeto e seu detalhamento foram desenha­dos pela EmpresaJ. P. Engenharia, de São Paulo,ficando a cargo de uma empresa do Estado, aCIEC, as obras civis, e a montagem industrial,com a Setal Engenharia, empresa paulista.

Na montagem das estruturas metálicas, houvea participação de outras empresas espírito-san­tenses: a Metalúrgica Caripina, que forneceu tam­bém alguns equipamentos, e à CONSIG,do Gru­po Norquisa, outro sócio do projeto, coube a verifi­cação de teste da parte industrial.

Esse conjunto de informações demonstra oavanço tecnológico e a capacidade técnica dealgumas empresas de meu Estado, o que é pro­fundamente animador.

ACarboderivados S/Atem por objetivo atender,a partir do aproveitamento do alcatrão, à demandado mercado de produtos carboquímicos.

O processo de industrialização do alcatrão, inte­grado na unidade industrial da CarboderivadosS/A, é o da destilação descontínua; o alcatrãoprocedente da CST é lançado, por bombas, notanque de armazenagem, com capacidade para5 milmetros cúbicos, sendo o alcatrão transferido,depois, também por meio de bombas, para umpré-aquecedor, onde sua temperatura é elevadaa 100 graus centígrados. Aseguir, o produto aque­cido é transferido para o desidratador que operaa pressão reduzida; completada a carga do desi­dratador e retirada a umidade do alcatrão - 2%de água -, inicia-se a destilação, até a obtençãodo piche, com o amolecimento programado. Dá­se aí a produção de dois tipos de piche para co­mercialização: um, com 6O"C e outro, com 11O"C,encerrando-se, então, a operação, sendo o último

encaminhado para um tanque com capacidadede 1.0oom3 , e o primeiro, para outro de 500m3,a uma temperatura, respectivamente, de 250 e150 graus centígrados.

Através de tratamento por destilação fraciona­da, sob refluxo,chega-se aos óleos intermediários,isto é, o óleo naftalênico, o óleo creosato e oóleo antracênico. Pelo resfriamento lento do óleonaftalênico, recolhido em cubas de repouso, ob­tém-se o óleo desinfetante.

Os cristais remanescentes são redissolvidoscom passagem de vapor e enviados às cubasde repouso: o óleo creosato, obtido na segundaetapa da destilação, é resfriado e transferido dire­tamente para os tanques de armazenagem, comcapacidade para 500m3, a uma temperatura de8SOC.

Essas informações, com mais detalhes que otempo de duração deste pronunciamento nãocomporta, foram prestadas pelo Sr. Seixas Maia,Supenntendente lndustnal da Carboderivados SIA, em entrevista à Gazeta de Vitória, ediçãode 18 de março findo.

Segundo ainda Seixas Maia, em virtude de oalcatrão e toda a linha de produtos dele decor­rentes serem inflamáveis, a empresa conta comos mais modernos equipamentos de controle deincêndio, já havendo sido contratado um enge­nheiro de segurança, para o setor, embora, deum modo geral, todos os funcionários devamtambém ser responsáveis pelo problema.

De acordo com Paulo Xavier da Silveira, Ge­rente Comercial da Carboderivados SIA, seus pro­dutos já têm mercado garantIdo, inicialmente nopróprio Brasil, sendo de 6,5 milhões de dólaresa previsão do faturamento em 1988 e de 15 mi­lhões em 1990, quando o funcionamento serápleno.

A atividade da Carbodenvados S/A é de grandeimportância para o desenvolvimento nacional. Dopiche, seu prmcipal produto, 10 mil toneladas se­rão destinadas à Carboindustrial e as 25 mil res­tantes, ao mercado de alumínio primário nacional,o que é digno de destaque, porque esse mercadoestá em expansão, com um crescimento da or­dem de 55% nos últimos 5 anos, ou seja, cercade 9,1% ao ano.

Já o naftaleno é aplicado na fabricação de ani­drido fitáhco e como mtermediário para as indús­trias plascentes, corantes, de defensivos agrícolase de fármacos.

Quanto aos óleos, o creosato é aplicado napreservação de madeira, especialmente para dor­mentes de estradas de ferro, postes e mourões;o óleo desinfetante, oco em fenol e cresol, temgrande aplicação como fitossanitário e veterinário;o antracênico é de larga utilização nas indústriasde fumo, artefatos de borracha e pneus, bem co­mo na indústria de corantes, através dos cristais~e antraceno, flmantreno e carbazol nele existen­tes.

No que tange à situação financeira futura daempresa, seu Diretor da área, Oswaldo BarbosaPereira, entende que não deverá apresentar pro­blema, até porque, no terceiro ano de funciona­mento, já haverá excedente de caixa, segundoprevisão feita.

Para assegurar um elevado nível da qualidadede seus produtos, a Carboderivados SIA já mon­tou um laboratório de contr-ole de análise de quali­dade, com o que existe de mais moderno no

mercado mundial, ao mesmo tempo que contacom uma equipe técnica altamente especializadana área.

Serão realizados dois tipos de controle de quali­dade na indústria, conforme declarações de suaGerente de Análise de Controle de Qualidade, En­genheira-química Lidia Vasconcelos Sá: um, du­rante a etapa de produção, referente às amostrascoletadas, e outro, sobre o produto acabado, paraassegurar a qualidade que deve presidir sua vendano mercado, tarefa que não apresenta maioresdificuldades, pois o alcatrão - matéria utilizadana Carboderivados S/A - procede de uma sófonte, isto é, a CST, e é o melhor material domercado; além disso, o contato do setor comos consumidores possibilita identificar suas ne­cessidades, através de informações obtidas, queservirão para estabelecer um nível de qualidadecapaz de determinar a confiabilidade do produto.

Quanto ao pessoal da empresa, é devidamentetreinado e especializado, até porque ela entendeque a qualidade do produto é uma decorrênciada mão-de-obra. Assim, os diversos setores con­tam com empregados especializados na atividadeque exercem, o que é uma garantia para um bomproduto. Visando à qualidade da produção, a em­presa empregou proflssíonais altamente especia­lizados, que se encontravam trabalhando fora doEstado, que, até então, não lhes oferecia oportu­nidade para progredirem.

Os índices de automatização da Carboderiva­dos S/Ajá alcançaram 80%. O comando da ope­ração da industrialização do alcatrão e da obten­ção de seus subprodutos cabe ao "Process LogicControl" - PLC,também conhecido como "cére­bro", segundo esclarecimentos de Adernar Rodri­gues, Gerente de Produção da empresa.

Aprincipal função do PLC,de acordo com Ade­rnar Rodrigues, é evitarfalhas operacionais,locali­zando-as e identificando-as, quando ocorrereme dando disso conhecimento imediato aos setorescompetentes.

Um exemplo dessa automatização são as cal­deiras, possuidoras de uma célula que realiza ocontrole do fluxo de gás injetado. Qualquer defi­ciência no fornecimento do produto será automa­ticamente registrado no painel do PLC, para asprovidências cabíveis.

Apar do trabalho que exerce, a CarboderivadosSIA investiu cerca de 2 milhões de dólares emequipamentos destinados ao controle da polui­ção, uma de suas preocupações e, por isso, julga­do prioritário. Um novo processo de tratamentobiológico do fenol, que poderá transformá-lo emadubo, será posto em prática e, juntamente comele, será montado um sistema que permitirá acoleta de gases e seu reaproveitamento energé­tico.

Através do projeto "Regeneração e Melhora­mento Paisagistico", que ocupa 12 mil metrosquadrados dos 40 mil em que está instalado oprojeto da CARBODERIVADOS SIA e onde serãoplantadas diversas essências nativas, exóticas efrutíferas, está sendo iniciado o controle ambien­tai.Aárea total pertencente à CARBODERIVADOSS/A é de 200 mil metros quadrados, dos quais,conforme dito acima, 40 mil ocupados pelo pro­jeto mencionado, 60 mil cobertos de mata nativapreservada e 100 mil destinados a expansão fu­tura.

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A Carboindustrial, que tem a mais modernaplanta de produção da pasta eletródica sorderbergdo mundo, é responsável pela auto-suficiênciabrasileira do produto. Ela vai investir, ainda nopresente semestre, cerca de 1,5 milhão de dóla­res, para ampliar sua umdade industrial, instaladano CIVIT, com o que aumentará em mais de 11mil toneladas anuais a atual capacidade de produ­ção. Ainda no corrente ano, a Carboindustrial de­verá imciar a exportação de seus produtos, emcaráter experimental, para o Japão e a Coréiado Sul, sem prejuízo de seu maior mercado, queé o americano, com destaque para o México, oprincipal importador, a Argentina e a Colômbia.

Ao gerar renda e empregos, a CARBODERI­VADOS S/A representa um salto qualitativo,relati­vamente à tecnologia industrial, além de produzirgrandes e positivas modificações no painel eco­nômico e SOCIal do Estado.

A CARBODERIVADOS S/A, Sr. Presidente, Srs,Deputados, irá, indiscutivelmente, prestar umgrande serviço ao desenvolvimento do EspíritoSanto, Estado que vem crescendo celeremente,tanto na agropecuária, com mais de 70 mil esta­belecimentos, quanto na indústria, com aproxi­madamente 3.000 estabelecimentos, com desta­que para a produção de café, no primeiro caso,e para a Companhia Siderúrgica de Tubarão, umadas mais importantes do País, no setor, no se­gundo.

Com uma população superior a 2,5 milhõesde habitantes, dos quais mais de 800 mil na Gran­de Vitória, que compreende, além da Capital, ascidades de Vila Velha,Cariacica e Serra, o EspíritoSanto vem lutando, com todas as suas forças,para se tomar um dos pontos de desenvolvimentodo País e estou certo de que o conseguirá, eisque vontade, iniciativa e decisão não lhe faltam,bem como confiança em suas próprias possibi­lidades.

O SR. FRANCISCO AMARAL (PMDB -SP.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, o Instituto de Engenharia deSão Paulo reivindica o levantamento da interven­ção na COSIPA, para que a Companhia Side­rúrgica Paulista possa reconduzir-se à normali­dade administrativa, com grande proveito econô­mico para o Estado.

Aquela empresa está historicamente ligada àcorporação dos engenheiros bandeirantes, queplanejou, numa campanha ativa e constante, aimplantação de uma grande siderúrgica de açosplanos no Estado, sob a liderança do EngenheiroPlínio de Queiroz, que viu o seu projeto materia­lizado e transformado num grande complexo in­dustrial, onde cresceu o "know-how" brasileirono campo siderúrqico, com Refle xos positivosno desenvolvimento local e nacional.

Trata-se, Sr. Presidente, de um patrimônio ar­duamente conquistado, recebido o ato interven­clonista como uma agressão à engenharia pau­lista e à competência técmca da iniciativabandei­rante, que não pode ser humilhada pela perma­nência de um ato de força, integrada à junta inter­ventora por pessoas de outros Estados e alheiasao nosso problema siderúrgico.

Em ofício que recebemos, diz o EngenheiroJosé Roberto Bernascom, Presidente daquela ins­tituição:

"Avolta à normalidade administrativa é im­prescindível e urgente, para que a COSIPA

possa, a curtíssimo prazo, voltar a investirpara crescer, manter sua eficiência e os mer­cados externos já conquistados para açosplanos, e, principalmente, reabilitar o orgulhode mais de quinze mil empregados, hoje se­namente abalado com a intervenção."

O pleito é justo. Trata-se, na verdade, de umempreendimento de adrnímstração difícil e com­plexa, fundamentada num planejamento a longoprazo, em que os insucessos de hoje podem facil­mente ser superados pelos êxitos de amanhã

Precisa, portanto, de uma direção que encareperspectivas alentadoras, que tenha visão do nos­so desenvolvimento, que se comprometa coma continuidade administrativa, objetivos "que sóserão atingidos com o fim da intervenção e daindefinição de comando", como assinala o Insti­tuto de Engenharia de São Paulo.

Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente.

O SR. PAULO PAIM (PT - RS. Pronunciao seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs. Cons­tituintes, hoje, em todo o Brasil,o Conselho Nacio­nal dos Direitos da Mulher, inicia uma campanhaem defesa dos direitos relativos à mulher, aprova­dos neste I a turno pela Assembléia NacionalConstituinte.

A campanha objetiva conscientizar o conjuntodas mulheres brasileiras para: importância de dis­positivos como, a licença-gestante de 120 dias,a licença-paternidade, a igualdade de direitos comos homens, enfim, todos aqueles assuntos quelhe dízem respeito e estabelecem antes de maisnada, a dignidade da mulher brasileira.

A campanha tem razão de ser, Srs. Constituin­tes, quando observamos declarações de lideran­ças empresariais, afirmando que tais medidas, emespecial a licença-gestante, será um entrave paraa expansão do mercado de trabalho da mulher,e que já se mobilizam, no sentido de suprir estasgarantias do texto constitucional.

A insensibilidade, o desrespeito e a irresponsa­bilidade social têm sido os princípios norteadoresdo empresariado brasileiro, que afastam-se dasquestões sociais, na busca do lucro fácil e rápido.De quem é a responsabilidade pelo filho de umamãe que dá a luz a um novo brasileiro?

Não é apenas dela; o filho não é só da mãe,é responsabilidade do pai, da família, da socie­dade e do Estado.

Ousadia daqueles que têm a coragem de pro­pugnar que, caso confirmada a manutenção dodispositivo que acrescenta 30 dias à licença-ges­tante atual, vão exigir carteirinha de esterilidade.Tamanha violência não só merece o nosso repú­dio, como a demonstração concreta desta Consti­tuinte, mantendo por inteiro, por unanimidade,esses direitos.

Não serão, Sr. Presidente, os custos despre­zíveis de 0,009% na folha de pagamento, queirá nos fazer mudar de Idéia.

Às mulheres brasileiras, do campo e da cidade,trabalhadoras comprometidas com esse País, anossa solidariedade, o nosso apoio, vamos ven­cer!

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. UIIZ GUSHIKEN (PT - SP. Pronun­cia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, faço hoje uso desta tribuna paradenunciar um fato que vem comprovar mais uma

vezo caráterarbitrário deste governo, que, incapazde conduzir o País de forma séria e competente,vem apelando para os meios mais desonestose até violentos, quando se trata de reprimir ostrabalhadores, no velho estilo de "para os amigostudo, para os inimigos, a lei".E qual lei?Evidente­mente aquelas herdadas do regime militar, todasainda em vigor. Em alguns casos chegam atéa infringira lei,no rnaior descaramento, confiantesna impunidade que em nosso País cerca os pode­rosos.

Foi o que aconteceu recentemente em Sergipe,Srs. e SI'"" Constituites, quando, por determinaçãoda Direção da Caixa Econômica Federal, o Tesou­reiro do Sindicato dos Bancários de Sergipe, Gil­son Costa Uma, que é funcionário daquele órgão,foi punido com a perda de função e suspensãopor 30 dias

Esta medida vem atestar, mais uma vez, queo atual governo não se detém diante de nadaquando se trata de manter a opinião pública porfora do que acontece nos bastidores da política.

Isto porque, a referida punição aconteceu uni­camente por causa de um artigo publicado noBoletim da Associação dos Funcionários da CEF(dingida pelo companheiro Gilson), no qual sefazia a defesa da CEF como banco social e secriticava a utilização da mesma para fins eleito­reiros.

O que acentua ainda mais o caráter injustodesta punição é que a referida matéria se baseouem denúncias veiculadas pelo Jornal do Brasíl,portanto já de domímo público.

Deste episódio podem ser tiradas de imediatoduas conclusões. Em primeiro lugar verifica-seque as autoridades perderam totalmente o res­peito pelo povo e pelo patrimônio público, o quetem origem, inclusive, na necessidade que se co­loca para o atual Presidente da República, no sen­tido de comprar permanentemente a sua basede sustentação política. Em segundo lugar, podeser constatado que os funcionários públicos emparticular os concursados, constituem a base es­tável dos vários setores da administração públicaos que estão mais interessados na transparênciadesta administração, na defesa do que é de todos,do que pertence a sociedade.

São os funcionários públicos que, organizadosna defesa dos seus interesses e do patrimôniopúblico, levarão a um maior controle do poderpúblico pela coletividade, contribuindo decisiva­mente para o desenvolvimento da consciêncíada cidadania, condição essencial para a consoli­dação da democracia.

OSR.JUTAHYMAGALHÃES(PMDB-BA.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes: a iniciativa tomada por esma­gadora maioria da Assembléia Nacional Consti­tuinte, visando a eliminar, de uma vez por todas,a possibilidade da prorrogação dos mandatos dePrefeitos e Vereadores, cujo objetivo é o de buscaruma hipotética coincidência com o futuro pleitopresidencial, demonstra, mais uma vez, a veraci­dade do conteúdo da frase latina pauca, sed bo­nna, poucos, mas bons.

Se não tivemos o quorum da totalidade dosConstituintes, houve número suficiente para essaauspiciosa manifestação, que abre perspectivaspara o próximo debate na parte relativa ao Ato

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das Disposições Gerais e Transítónas do Projetode Constituição.

Na verdade, Sr Presidente, a maioria do Plená­rio Constitumte, com essa posição, marcada numProjeto de Decisão com a assinatura de cercade quatrocentos Constituintes, mamfestou repul­sa às tentativas de se adiar o pronunciamentodas umas, voz fundamental da democracia repre­sentativa e do estado de direito

As eleições diretas visam à concessão de man­datos temporários, de quatro, cinco e oito anos,ou, excepcionalmente, de dois e três anos, nuncao alongamento do prazo que, se fosse concedidopela Constituinte, Implicaria colocar, nas Dispo­sições Transitórias, um artigo suspendendo a efi­cácia do próprio texto constrtucíonal, quando serefere à escolha de governantes e legisladores:voto direto, universal e secreto para mandatostemporários.

Esse tempo é fixo, não admitindo cortes nemdelongas, conscientes disso os eleitores quandodepõem o seu voto nas urnas.

Compreendeu o Plenário que, num regime de­mocrático, essa transitoriedade é essencial.

Entendeu que votar pela prorrogação é umademonstração de total desrespeito ao eleitor.

Os prorrogaciomstas sustentam, adotando a te­se do Líder do Governo, Senador Saldanha DerZI,que "o País não vai aguentar tantas eleições".

Os Constituintes preferiram, no entanto, comsua iniciativa ouvir o conselho do GovernadorWaldir Pires: "A eleição resolve e não amplia acrise. O que causa a crise é a corrupção".

Na verdade, esse câncer, que lavra na políticado País, chegou, em sucessivas metástases, a cen­tenas de municípios brasileiros, onde o eleitoradoquer punir alguns prefeitos e vereadores aindaeste ano, no pleito de novembro.

Uma democracia não teme elerções, porquese alimenta do voto popular, vive da plena repre­sentatividade.

A desculpa de que eleições são muito carasjá conduziu, uma vez,o País a oito anos de ditadu­ra, rasgada uma Constituição, que não chegaraao terceiro ano de vida.

Esse subterfúgio dos prorrogacionistas é uminsulto à inteliqência do povo.

A ditadura é muito mais cara do que a demo­cracia

Isso ficou provado em 1946, quando se apurouque o Departamento de Imprensa e Propaganda,do Governo Vargas, absorvia mais de dOIS porcento do Orçamento da União, enquanto, naqueleano, o custo do Legislativo,de março a dezembro,não absorveu um por cento das verbas orçamen­tárias.

Se pudéssemos realizar eleições anualmente,suprimiríamos a simonia dos gastos eleitorais,pois ninguém agúentaria renová-los a cada ano.

Cumpre assmalar que, ao manifestar-se peloadiamento das eleições, o Mimstro das Comuni­cações falou em apoio a essa tentativa, porque,desde 1966, não disputa nenhuma, sobrevivendonos conchavos de gabinete, nos cochichos dasantecâmeras palacianas, em que se tornou espe­cialista consumado.

Congratulamo-nos com a maioria de mais dedois terços da Assembléia Nacional Constituinte,por manifestado repúdio a essa aberração ofen­siva ao fundamento da democracia, que é o voto.

Era o que tínhamos a dizer, Sr. Presidente.

o SR. MAURíCIO FRUET (PMDB - PRo Pro­nuncia o seguinte discurso) - Sr. Presidente,Srs Constituintes, o Banco Central do Brasil temprojetada para a população uma imagem extre­mamente perversa com quem ali trabalha. Mas,não há dúvidas, constitui-se numa das instituiçõesque podem se orgulhar dos seus quadros técmcose administrativos.

Ao contrário do que possa parecer ao obser­vador menos informado, não são os seus servi­dores os responsáveis pela cata irresponsável dedólares no exterior, constituindo o espetacular en­dividamento brasileiro. Não são responsáveis pe­los termos em que foram firmados tais emprés­timos, pela negociação da soberania nacional oupelo patrocínio de uma reforma bancária cujosdados são negados à Nação e, mesmo, a estaCasa, mas que é feita em parceria e às expensasdo Banco Mundial. Não são os seus funcionánosos responsáveis pelo descontrole das taxas dejuros, pela esterilização do capital, subtraído dosetor produtivo para financiar atividades mera­mente especulativas. Não têm absolutamente na­da a ver com o engordamento assustador dosoligopólios do setor financeiro ou com os suces­sivos escândalos que acometem empresas destaárea, como não têm poder para assegurar o escla­recirnento cabal destes fatos. Não é pela decisãodeles que os bancos estaduais são submetidosa intervenções que têm em vista, muitas vezes,retirar-lhes o compromisso social para transfor­má-los em empresas de crédito moldadas à ima­gem e semelhança dos conglomerados privados.Não são responsáveis pelos reiterados ataquesa bancos ofíciais, pela alienação do capital nacio­nal, pela escorcha dos pequenos e médios produ­tores rurais e dos microempresários, pelo mons­truoso déficit público.

Esta realidade corresponde a um modelo eco­nórruco implantado a partir de uma política degoverno da qual não participam os funcionáriosdo Banco Central. Podem alguns fatos decorre­rem eventualmente da descontinuidade resultanteda alta rotatrvidade que ocorre na sua DireçãoSuperior. Ao longo do Govemo Sarney, é o quese observa: sai Lengruber, entra Bracher; sai Bra­cher, entra Gros; sai Gros, entra Milliet; sai Milliet,entra Camões...Tudo ISSO ante os olhos perplexosnão só de toda a sociedade brasileira, mas dospróprios funcionários do Banco Central.

A verdade nua e crua é que o Banco Centralconta com quadros técnicos e admimstrativos dealta competência. AlI não há sequer um únicoservidor que tenha ingressado na Instituição semprévia aprovação em concurso público São con­cursos, diga-se de passagem, de âmbito nacional,tidos e havidos como dos mais seletivos, dos maisexigentes que se realizam no País

Os funcionários do Banco Central são tão pa­triotas quanto qualquer brasileiro, tão compro­metidos com os interesses nacionais e popularesquanto qualquer trabalhador, mas, além disso,estão preparados para a administração da Institui­ção e de suas atribuições, são cientes das possibi­hdades reais do banco e estão próximos das mfor­mações que comprovam a malbaratada gestãodo Orgão, é possível que vivam angústia aindamaior que o conjunto da sociedade.

Por outro lado, da mesma forma que ocorrecom os demais trabalhadores, particularmente osdo serviço público, os servidores do Banco Central

têm sido vitimas de severo processo de corrosãosalarial.Têm um Plano de Cargos e Salános pron­to há cerca de um ano, reivindicação especial­mente cara a eles, na medida em que, entre outrascorreções de situação, poria fim à categoria Isola­da (em que estão marqinahsados centenas deservidores) Sua aprovação, porém, vai ficandopara sabe-se lá quando. Além da sua pronta im­plantação, querem obter reposição salarial que,no rnírurno, siqnffrqué tratamento equivalente aodispensado aos servidores dos demais bancosoficiais federais, entre outras rervmdícaçóes demenor monta.

Sem qualquer alento da direção do banco aqualquer desses pleitos, aqueles trabalhadoresnão tiveram outra alternativa que não fosse a para­lisação das suas atividades. Foi uma decisão res­ponsável, pois teve o consenso dos servidoresde todo o País Além disso, a paralisação foi levadasem nenhuma radicalização, a tal ponto que dia­riamente reuniam-se em assembléia geral paraavaliar a necessidade de manterem a paralisação.Com isso, deixavam permanentemente aberta aporta a uma negociação. A reação, entretanto,fOI violenta: foi exatamente no Banco Central queo Governo Sarney resolveu adotar medidas re­pressivas as mais radicais, com o objetivo de exibira atitude que adotaria com os demais movimen­tos de servidores públicos, querendo dissuadi-losdo protesto contra o congelamento da URP. OPresidente do Banco Central anunciou a demis­são sumária de 19 servidores, cuidadosamentecolhidos entre <35 várias regionais parahsadas,Cíennfrcado da ilegalidade da sua intenção, re­cuou para a abertura de processo administrativo,mas Já tendo previamente demonstrado qual adisposição alimentada, vez que anunciara ante­riormente a demissão.

A sociedade não poderia deixar de reagir. Demeu Estado recebo diversas manifestações deprotesto, que se somam às originárias de todoo País. Daqui mesmo, do Congresso Nacional,expressiva comitiva de parlamentares dirigiu-seà cúpula daquela Instituição, ocasião em que soli­darizou-se com as reivindicações dos trabalha­dores e pleiteou a mterrupção do processo puni­tivo.Junto-me a estas manifestações de inconfor­rmsrno e reivindico também que se assegure amanutenção nos quadros do banco desses 19servidores concursados, que tantos serviços po­dem prestar ao próprio Banco Central e ao País.A revogação da Portaria rr 176, contra os 19 servi­dores, há que ser anulada para que a paz voltea reinar no mterior do Banco Central. (Muitobem!)

O SR. JORGE UEQUED (PMDB - RS Pro­nuncia o segumte discurso.) - Sr Presidente,Srs. Constituintes, requeiro a V.Ex'que transcrevanos Anais desta Assembléia telex que remeti aS Ex' o Presidente da República, nos seguintestermos: "Exmo Sr Presidente José Sarney, Presi­dente da Repúbhca, manifesto a V.Ex' minha in­conformidade e meus protestos pelos estudosexistentes no Governo pretendendo congelar aURP de aposentados e pensionistas brasileiros.Saliento a V. Ex"que esse arrocho e diminuiçãode proventos vai acarretar a fome e a misérianos já depauperados aposentados e pensionistas.Não tem direito o Governo de lançar milhões depessoas ao desespero e a redução de seu poderaquisitivo. Reitero a V. Ex"a necessidade de nãose colocar em prática medida tão absurda e tão

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violenta, pois aposentados e pensionistas já rece­bem proventos miseráveis e com o congelamentoda URP passariam à condição de mendigos, poisnão ganhariam nem o indispensável para a sobre­vivência. O slogan do Governo de V.Ex' 'Tudopejo social" não admite a prática de ato comoeste, que seria uma agressão e uma Violênciaaos mais pobres". Respeitosamente, DeputadoJorge Uequed.

Espero que o Presidente da República tenhasensibilidade social suficiente para impedir tal vio­lência.

o SR. SIQUEIRA CAMPOS (PDC- GO.Pronuncia o seguinte discurso.) - Sr. Presidente,dirijo-me a V.Ex', para agradecer a honrosa desig­nação do meu nome, a fim de integrar a Comissãode Redação que terá por tarefa a elaboração daredação final do Projeto de Constituição.

Em segundo lugar desejo, em nome do PDC,manifestar aplausos pela instalação Jesta histó­rica Comissão e pelo patriotismo, firme determi­nação e responsabilidade com que V.Ex' conduzos trabalhos da Assembléia Nacional Constituinte.

Por estar seriamente comprometido e atarefadocom a coordenação da implantação do PartidoDemocrata Cristão, em todo o Pais, e outros en­cargos, vejo-me na continqêncra de solicitar aV. Ex' que acolha o nome ilustre do DeputadoJosé maria Eymael para, no meu lugar, integrara Comissão de Redação representando o PDC

Certo de que Vossa Excelência haverá de medesculpar, portão grande falta e, com a boa vonta­de e compreensão que lhe são peculiares, aco­lherá a substituição do meu nome, pelo do meucompanheiro José Maria Eymael, reitero ao emi­nente Presidente meus sinceros agradecimentospor tão honrosa distmção, fazendo votos de plenoêxito aos dignos Pares da Comissão de Redação.

'Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Muito grato a V. Ex'

Peço aos Srs. Constituintes ocupem seus luga­res.

Por favor, vamos à verificação de quorum.(Pausa.)

Volto a fazer um apelo a quem se encontrana Casa: venham ao plenário. Para venfic:açãode quorum, venham ao plenário, por favor.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Vamos proceder à verificação de quorum.

(Procede-se à yeriJ1cação.)

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

o SR. INOC~NCIO OLIVEIRA (PFL - PE.- PE. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,em nome da Lideraça do Partido da Frente libe­ral, registramos o falecimento do ilustre homempúblico Mimstro Mário Andreazza, homem queserviu, com denodo, abnegação, competência egrande espírito público, a dois Governos

Muito criticado por alguns, S. Ex' mostrou que,ao morrer, era um homem muito pobre, o quedemonstra o seu grande espírito público e, princi­palmente, o seu grande zelo em benefício do nos­so País. Foi construtor de grandes obras públicas,

como a Ponte Rio-Niterói, e a Transamezôníca,combatidas. criticadas, mas que hoje se nota fo­ram obras importantes, não só para o Rio de Ja­neiro - a Ponte Rio-Niterói -, como para a inte­gração do nosso País - a Transamazônica.

Neste instante, Sr. Presidente, gostaríamos queV. Ex', que, ao mesmo tempo, acumula a Presi­dência da Assembléia Nacional Constituinte e aPresidência da Câmara dos Deputados, externas­se à família do ilustre homem público as sincerasmanifestações de pesar do Partido da Frente Libe­ral.

O Ilustre Companheiro de Vice-Liderança, oConstituinte Edme Tavares, pela manhã, em no­me do Partido, prestou homenagens àquele ho­mempúblico.

Portanto, gostaria que V.Ex' externasse à famíliaenlutada as manifestações de pesar do Partidoda Frente Liberal.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Estamos em processo de votação.

O Sr. José Genoíno - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ GENOÍNO (PT - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, em nomeda Liderança do Partido dos Trabalhadores, que­remos aqui justificar a ausência do CompanheiroLula, Líder da Bancada, que está, neste momento,numa reunião com o Governador José Aparecido,discutindo, com os demais sindicalistas, a questãoda greve no Distrito Federal.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarãesj c-;

Será justificada a ausência do Líder.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Está encerrada a verificação.

Estão presentes 332 Srs. Constituintes Há nú­mero para a votação.

REGISTRARAJv1 PRESENÇA OS SRS. CONSTI­TUINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - Abigail Feito­sa -Acival Gomes -Adauto Pereira -Adhemarde Barros Filho- Adolfo Oliveira - AdroaldoStreck - Adylson Motta - Aécio de Borba ­Affonso Camargo - Agassiz Almeida - Agripinode Oliveira Lima - Airton Sandoval - AlaricoAbib - Alceni Guerra - Aldo Arantes - AloisioVasconcelos - Aloysio Chaves - Amaral Netto- Amaury Müller - Ângelo Magalhães - AnnaMaria Rattes -Antero de Barros -Antônio Britto- Antônio Carlos Franco - Antoniocarlos Kon­der Reis - Antônio de Jesus - Antonio Gaspar- Antomo Mariz - Antonio Perosa - AmaldoFaria de Sá - Arnaldo MartIns - Amold Fiora­vante - Arolde de Oliveira - Artur da Távola- Asdrubal Bentes - Assis Canuto - BenedictoMonteiro - Benedita da Silva - Benito Gama- Bernardo Cabral - Beth Azize - Bezerra deMelo - Bonifácio de Andrada - Cardoso Alves--.:.. Carlos Alberto - Carlos Alberto Caó - CarlosCardinal - Carlos Cotta - Carlos Mosconi ­Carlos Sant'Anna - Carrel Benevides - CássioCunha Lima - Célio de Castro - Celso Dourado- César Cals Neto - César Mala - Chico Hum­berto - Cid Sabóia de Carvalho - Cláudio Ávila

- Cleonâncio Fonseca - Costa Ferreira - Cu­nha Bueno - Darcy Deitos - Darcy Pozza ­Davi Alves Silva - Délio Braz - Dionisio DalPrá - Dionísio Hage - Dirce Tutu Quadros­Dirceu Carneiro - Djenal Gonçalves - Dornin­gosJuvenil-Domingos Leonelli - Doreto Cam­panari - EdéSIOFnas - EdmeTavares- Edmil­son Valentim - Eduardo Bonfim - Eduardo Jor­ge - Eduardo Moreira - Egídio Ferreira Lima- Elias Murad - Eliel Rodrigues - Enoc Vieira- Eraldo Tinoco - Eraldo Trindade - EricoPegoraro - Euclides Scalco - Evaldo Gonçalves- Expedito Machado-Fábio Raunheitti - Fara­bulini Júnior - Felipe Mendes - Fernando Cu­nha - Fernando Gomes - Fernando HenriqueCardoso - Fernando Santana- Firmo de Castro- Florestan Fernandes - Floriceno Paixão ­França Teixeira - Francisco Amaral- FranciscoCarneiro - Francisco Dornelles - FranciscoKüster - Francisco Rollemberg - FranciscoRossi - Furtado Leite - Gabriel Guerreiro ­Gandi Jamil- Gastone Righi - Geovani Borges- Geraldo Alckmin Filho - Geraldo Fleming- Geraldo Melo - Gerson Perez - Gidel Dantas- Gil César - Gonzaga Patnota - GuilhermePalmeira - Gumercindo Milhomem - HarlanGadelha - Haroldo Lima - Haroldo Sabóia ­Hélio Duque - Hélio Rosas - Henrique Cordova- Hermes Zaneti - Hilário Braun - HomeroSantos - Humberto Lucena - Humberto Souto- Ibsen Pinheiro - lnocêncro Oliveira - lramSaraiva - Irapuan Costa Júnior - Irma Passoni-Itamar Franco -Ivo Mainardi - Jacy Scana­gatta -Jairo Carneiro -Jamil Haddad -JarbasPassarinho - Jayme Paliarin - Jayme Santana- João Agnpino - João Calmon - João deDeus Antunes - João Machado Rollemberg ­João Menezes - Joaquim Bevilacqua - Joa­quim Francisco -Jofran Frejat-Jonas Pinheiro- Jorge Arbage - Jorge Bornhausen - JorgeMedauar - Jorque Uequed - Jorge Vianna ­José Camargo - José Carlos Grecco - JoséCarlos Sabóia -José Carlos Vasconcelos -JoséCosta - José Fernandes - José Freire - JoséGenoíno -José Guedes -José Ignácio Ferreira- José Jorge - José Lins - José Lourenço- José Luiz de Sá - José Luiz Maia - JoséMaurícIO - José Melo - José Moura - JoséPaulo Bisol-José Tavares - José Thomaz No­nô - José Tinoco - José Ulisses de Oliveira-Júlio Costamilan -Jutahy Magalhães - Koyulha - Lael Varella - Leite Chaves - Lélio Souza- Leopoldo Bessone - Leopoldo Perez - LevyDias - Lezio Sathler - Lídice da Mata - LourivalBaptista - LÚCIO Alcântara - Luis Roberto Ponte- Luiz Alberto Rodrigues - LuIZ Freire - LuizGushiken - LuIZ Leal - LUIZ Marques - LuizSalomão - Luiz Viana Neto - Lysâneas Maciel-Maguito Vilela- MalulyNeto-Manoel Castro- Manoel Ribeiro - Mansueto de Lavor - Ma-nuel Viana - Marcelo Cordeiro - MárCIO Braga- Marco Maciel- Marcos Lima - Marcos PerezQueiroz -- .V\ário Assad - Mário Covas - Mar­luce Pinto - Mat.i"\eus Iensen - Maurício Corrêa- Maurício Fruet - Mauro Benevides - MauroBorges - Mauro Miranda - Mauro Sampaio ­MaxRosenmann -Meira Filho -Mendes Canale- Mendes Ribeiro - Messias Soares - MiltonBarbosa - Milton Lima - Milton Reis - MiraldoGomes - Miro Teixeira - Moema São Thiago- Moysés Pimentel - Nabor Júnior - Naphtali

9704 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Alves de Souza - Nelson Aguiar - Nelson Car­neiro - Nelson .Jobim - Nelson Sabrá - NelsonSeixas - Nelson Wedekin - Nestor Duarte ­Nilso Sguarezl- Nilson Gibson - Nion Albernaz- Octávio Elisio - OlíVIO Dutra - Orlando Be­zerra - Osmar Leitão - Osmir Lima - Osmun­do Rebouças - Osvaldo Bender - Osvaldo Coe­lho - Osvaldo Macedo - Oswaldo Trevisan-Paulo Delgado-Paulo Marques -Paulo Paim- Paulo Pimentel - Paulo Ramos - Paulo Ro-berto - Paulo Silva - Pedro Canedo - PedroCeolin - PImenta da Veiga - Plínio Arruda Sam­paio - Plínio Martins - Pompeu de Sousa ­Raimundo Bezerra - Raimundo Lira - Raimun­do Rezende - Raquel Cândido - Raquel Capibe­ribe- Raul Ferraz-RenatoJohnsson -RicardoIzar - Rita Camata - RIta Furtado - RobertoBrant - Roberto Campos - Roberto Freire ­Roberto Rollemberg - Roberto Vital - RonaldoCarvalho - Ronaldo Cezar Coelho - Ronan Tito- Rubem Branquinho - Rubem Medina - Ru­ben Figueiró - Ruberval Pilotto - Ruy Bacelar- Ruy Nedel - Samir Achôa - Sandra Caval­canti - Santinho Furtado - Saulo Queiroz ­Sérgio Spada - SílVIO Abreu - Simão Sessim- Siqueira Campos - Sólon Borges dos Reis- Sotero Cunha - Stélio DIas - Tadeu França- Telmo Kirst - Teotonio VIlelaFilho - Theo-doro Mendes - Tito Costa - Ubiratan Aguiar- übiratan Spinelli - Uldurico Pinto - ValterPereira - Vasco Alves - Vicente Bogo - VictorFontana - Vieira da Silva - VIlson Souza ­Virgildásio de Senna - Virgílio Galassi - VirgílioGuimarães - Vitor Buaiz - Vivaldo Barbosa ­Vladimir Palmeira - Waldyr Pugliesi - Walmorde Luca - Wilma Maia - Wilson Martins - ZizaValadares.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarãesj-c­Vai-se passar à

IV - ORDEM DO DIA

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Vou repetir a votação, que não se consumou on­tem, por inexistência de quorum. Trata-se da fu­são proposta pelos nobres Constituintes TeotonioVIlelaFilho e Femando Gomes:

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assem­bléia Nacional Constituinte:

Requeremos a V. Ex', nos termos regimentais(§ 2°, art. 3° da Resolução n° 3/88-ANC). a fusãoda (s) emenda (s) 2P00556-0 e art. 188, itemI, letra c, Projeto de Constituição A (Corrussãode Sistematização), objeto do Destaque n° 471,resultando no seguinte texto.

Art. 188. .. .1- .a) ..b) .c) três por cento, para aplicação em progra­

mas de fmancíarnento, ao setor produtivo das re­giões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, através desuas Instituições financeiras de caráter reqtonal,de acordo com os planos regionais de desenvol­vimento, ficando assegurada ao semi-árido doNordeste, a metade dos recursos destinados àregião, na forma que a lei estabelecer.

Sala das Sessões, 13 de abnl de 1988. - Fer­nando Gomes (Destaque n° 47) - TeotonioVilela Filho (Emenda n° 556-0).

Vamos retomar a votação ontem interrompidaO texto já é sobejamente conhecido da Casa.

Ocupem os seus lugares.

O Sr. Arnaldo Martins - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. ARNALDO MARTINS (PMDB - RO.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, SrsConsnturrces, ontem foi apresentada esta emen­da, estipulando que Iria para a região das secas50% dos recursos destinados ao Nordeste. Hojejá está sendo distribuída outra emenda, dizendoser a metade destinada à região. Altera fundamen­talmente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­A emenda oficial já é do conhecimento da Casa,cujo teor é o seguinte:

..... 3% para aplicação em programas efinanciamento ao setor produtivo das regiõesNorte e Nordeste e Centro-Oeste, através desuas instituições financeiras de caráter regio­nal, de acordo com os Planos Reqionals deDesenvolvimento, ficando assegurada ao Se­mi-Árido do Nordeste a metade dos recursosdestinados à região, na forma que a lei esta­belecer."

É uma emenda resultante de fusão.O SR. ARNALDO MARTINS - Esta emen­

da é diferente da que foi apresentada aqui, Sr.Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­O texto oficial é este.

O SR. ARNALDO MARTINS - Com estaemenda apresentada hoje, aquela região da secapega 50% do que está para o Centro-Oeste, parao Norte e para o Nordeste, o que é diferente daapresentada antes.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­A emenda é aquela que anunciamos.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vamos à votação. Srs. Constitumtes, queiram to­mar os seus lugares.

O Sr. Paulo Ramos - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. PAULO RAMOS (PMDB - RJ. Pelaordem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, só para registrar, o parecer doRelator é favorável.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) -V.Ex" tem razão. Agradeço a V.Ex' a intervenção.

O parecer do Relator é favorável à proposição.O Relator manifestou-se pela aprovação.

O Sr. Amaury Múller - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. AMAURY MàLLER (PDT - RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, apenas a titulo de lembrete, uma vez quea nossa definição já vinha da sessão de ontem,anuncio que a Bancada do PDT votará "sim".

O Sr. Paulo Ramos - Sr Presidente peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. PAULO RAMOS (PMDB - RJ. Semrevisão do orador) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, muitos Constituintes estão em dúvida so­bre a matéria que está sendo votada, visto queo encarrunhamento, a defesa foi feita ontem.

Tendo em vista a importância e o significadoda emenda, pergunto a V. Ex", Sr. Presidente, seo Autor, o nobre Senador Teotônio Vilela FIlho,poderia fazer, em breves minutos, uma exposiçãoou, pelo menos,..

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Não pode Não é possível. O Regimento não ad­mite.

O Relator marufestou-se favoravelmente. Esta­mos em fase de votação.

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, a Bancada do Partido dos Trabalha­dores vota "sim"a esta emenda.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (pFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, como ontem tínhamos encaminha­do nossa Bancada, hoje sugerimos que vote"sim"!

O Sr. Mário Covas - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. MÁRIO COVAS (PMDB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, para a Bancada do PMDB a questão éaberta.

O Sr. Percival Muniz - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. PERCIVAL MUNIZ (PMDB - MT.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Consutuíntes, há uma questão que o nobre Cons­tituinte Arnaldo Martins levantou e que acabamosde confenr com o Relator

Gostaria que o nobre Relator desse o parecer,porque está mfluenciando muitos votos aqui noplenário.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Relator.

O SR. BERNARDO CABRAL (Relator) ­Sr. Presidente, Srs. Constituintes, há uma dúvida.Alguns Constituintes, no plenário, estão enten­dendo que os 50% para aplicação seriam retira­dos dos 3%. Não é correta esta interpretação.A interpretação é a seguinte: a Região Norte, a

Abri/de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9705

Região Nordeste e a Região Centro-Oeste, cadauma delas, terão direito a 1% Desse 1%, ficaassegurado ao Semi-árido do Nordeste a metadedos recursos destinados à região Nordeste Por­tanto, é só quanto ao Nordeste.

O Sr. Roberto Freire - Sr Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guunarêesj-c­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, queremosencaminhar favoravelmente a emenda do Sena­dor Teotomo VIlelaFIlho.

O Sr. Sólon Borges dos Reis - Sr. Presi­dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. SÓLON BORGES DOS REIS (PTB- SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, a Bancada do PTB vota "sim"

O Sr. Haroldo Lima - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUlmarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. HAROLDO LIMA (pC do B - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, o PC do B votará "sim".

O Sr. Ademir Andrade- Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADEMIR ANDRADE (PSB - PA Semrevisão do orador.) - Sr Presidente, o PSB vota"sim"

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUlmarães)­Solicito aos Srs. ConstItumtes tomem os seus lu­gares para a votação.

Queiram registrar os números de código.A proposição tem parecer favorável do emi­

nente Relator.

(Procede-se à votação)

O Sr. Caio Pompeu - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUlmarães)­Tem a palavra o nobre Constitumte

O SR. CAIO POMPEU (PMDB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, por enganovotei "não", quando queria abster-me de votar.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação rr 463).

SlM-323NÃO-14ABSTENÇÃO - 12TOTAL-375

A Emenda resultado da fusão foi aprovada

VOTARAM OS SR5. CONSTfTUINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAcival Gomes - SImAdauto Pereira - SimAdemir Andrade - Sim

Adhemar de Barros Filho - SimAdolfo Oliveira - SimAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - AbstençãoAécio de Borba - NãoAécio Neves - SimAffonso Camargo - SimAfonso Armos - SimAgasslz Almeida - SimAgripino de Oliveira Uma - NãoAirton Sandoval - SimAlarico Abib - SimAlbano Franco - SimAlcem Guerra - SImAldo Arantes - SimAlexandre Costa - SimAloisio Vasconcelos - SimAloysio Chaves - SimAloysio Teixeira - SimAlUIZio Bezerra - SimÁlvaro Pacheco - NãoAmaral Netto - SimAmaury Muller - SimÂngelo Magalhães - NãoAnna Maria Rattes - SimAntero de Barros - SimAntônio Carlos Franco - SimAntônio Carlos Konder Reis - NãoAntônio de Jesus - SImAntonio Gaspar - NãoAntonio Mariz- SimAntonio Perosa - SImArnaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martms - NãoArnold Fioravante - AbstençãoArolde de Oliveira - SimArtur da Távola - SimAsdrubal Bentes - SimAsSIS Canuto - NãoAureo Mello - SimBenedita da Silva - SimBenito Gama - NãoBernardo Cabral - SimBeth Azize- SimBezerra de Melo - SimBonifácio de Andrada - SimCaio Pompeu - NãoCardoso Alves - SimCarlos Alberto - SimCarlos Alberto Caó - SimCarlos Benevides - SimCarlos Cardinal - SimCarlos Corta - SimCarlos Mosconi - SimCarlos Sant'Anna - SimCarrel Benevides - SimCássio Cunha Lima - SimCélio de Castro - SimCelso Dourado - Sim

César Maia - SimChagas Rodrigues - SimChico Humberto - SimCid Sabóia de Carvalho - NãoCláudio Ávila - AbstençãoCleonâncio Fonseca - SimCosta Ferreira - SimCunha Bueno - SimDálton Canabrava - SimDarcy Dertos - SimDarcy Pozza - SimDavi Alves Silva - Sim

Délio Braz - SimDemsarArneiro - SImDionisio Dal Prá - NãoDIonísio Hage - SimDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDommgos Juvenil - SimDomingos Leonelli - SimDoreto Campanari - SimEdéSIO Frias - SimEdison Lobão - SimEdme Tavares - SimEdrrulson Valentim - SimEduardo Bonfim - SimEduardo Jorge - SimEduardo Moreira - SimEgídio Ferreira uma - SimEhas Murad - SimElielRodrigues - NãoEnoc Vieira - SimEraldo Tmoco - AbstençãoEraldo Trindade - SimErico Pegoraro - SimEuclides Scalco - SimEunice Michiles - SimEvaldo Gonçalves - SimExpedito Machado - NãoFábio Raunhentí - SimFarabulini Júmor - SimFausto Rocha - SimFelIpe Mendes - NãoFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFernando Gomes - SimFernando Lyra - SimFernando Santana - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - NãoFlavio Palmier da Veiga - SimFloríceno Paixão - SimFrança Teixeira - SimFrancisco Amaral - SimFrancisco Carneiro - SimFrancisco Diógenes - SimFrancisco Küster - SimFrancisco Rollemberg - SimFrancisco Rossi - SimFurtado Leite - SimGabriel Guerreiro - SimGandi Jamil - SimGastone RIghi - SimGeovah Amarante - SimGeovani Borges - SimGeraldo Alckmin Filho - SimGeraldo Melo - SimGerson Peres - SimGidel Dantas - NãoGil César - SimGonzaqa Patriota - SimGuilherme Palmeira - SImGumercindo Milhomem - SimHarlan Gadelha - SimHaroldo Lima - SimHaroldo Sabóia - SimHého Duque - SimHélio Manhães - SimHélIo Rosas - AbstençãoHenrique Córdova - SimHermes Zaneti - SimHilário Braun - Sim

9706 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Homero Santos - SimHumberto Lucena - SimHumberto Souto - SimIberê Ferreira - SimInocêncio Oliveira- SimIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - SimIrapuan Costa Júnior - SimIrma Passoni - SimItamar Franco - SimIvo Lech - SimIvoMainardi - SimJacy Scanagatta - SimJairo AzI - SimJairo Carneiro - SimJamil Haddad - SimJayme Paliarin - SimJayme Santana - SimJesus Tajra - NãoJoão Agripino - AbstençãoJoão Calmon - SimJoão de Deus Antunes - NãoJoão Machado Rollemberg - SimJoão Natal - SimJoão Paulo - SimJoaquim Bevilacqua - SimJoaquim Francisco - SimJoaquim Sucena - SimJofran Frejat - SimJonas Pinheiro - SimJorge Bornhausen - SimJorge Hage - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SImJorge Vianna - NãoJosé Camargo - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Martinez - Sim~Carlos Sabóia - SimJosé Costa - SimJosé Dutra - NãoJosé Elias - SimJosé Fernandes - SimJosé Freire - SimJosé Genoíno - SimJosé Geraldo - NãoJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé Jorge - SimJosé LInS - SimJosé Lourenço - SimJosé Luizde Sá - SimJosé LuizMaia - NãoJosé Maranhão - SimJosé Maurício - SimJosé Melo - AbstençãoJosé Moura - SimJosé Paulo Bisol - SimJosé Santana de Vasconcellos - SimJosé Tavares - SimJosé Thomaz Nonô - SimJosé Tinoco - SimJosé Ulísses de Oliveira- SimJosé Viana - SimJúlio Campos - SimJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - SimKoyu lha - SimLael Varella- NãoLavoisier Maia - SimLeite Chaves - Sim

Lélio Souza - SimLeopoldo Bessone - AbstençãoLeopoldo Perez - SimLevyDias - SimLézioSathler - SimLourival Baptista - SimLúcia Braga - SimLúcio Alcântara - NãoLuís Eduardo - NãoLuís Roberto Ponte - SimLUIZ Alberto Rodrigues - SimLUIZ Freire - SimLuiz Gushiken - SimLuiz Leal - NãoLuizMarques - NãoLUIZ Salomão - SimLuizViana Neto - SimLysâneas Maciel - SimMaguito Vilela - SimMalulyNeto - SimManoel Castro - SimManoel Ribeiro - SimMansueto de Lavor - SimManuel Viana - SimMarcelo Cordeiro - SimMárcio Lacerda - SimMarco Maciel- SimMarcos Lima - SimMarcos Perez Queiroz - SimMaria de Lourdes Abadia - SimMário Assad - SimMário Lima - SimMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMaurício Campos - SimMaurício Fruet - SimMaurílio Ferreira Lima - SimMauro Benevides - SimMauro Borges - SimMauro Miranda - SimMauro Sampaio - SimMax Rosenmann - SimMeira Filho - SimMendes Botelho - SimMendes Canale - SImMendes Ribeiro - SimMessias Soares - SimMiltonBarbosa - NãoMilton ReIS - SimMiraldo Gomes - SimMiroTeixeira - SimMoysés Pimentel - SimMyrian Portella - SimNabor Júnior - SimNaphtali Alves de Souza - SimNarciso Mendes - SimNelson Aguiar - SimNelson Cameiro - SimNelson Jobim - SimNelson Sabrá - SimNelson Seixas - SimNelson Wedekin - SimNelton Friedrich - SimNestor Duarte - SimNey Maranhão - SimNilso Sguarezi - SimNilson Gibson - SimNion Albernaz - SimOctávio Elísio - SimOlavo Pires - Sim

Olívio Dutra - SimOrlando Bezerra - NãoOrlando Pacheco - SimOscar Corrêa - NãoOsmar Leitão - SimOsmir Lima - SimOsmundo Rebouças - NãoOsvaldo Bender - NãoOsvaldo Coelho - SimOsvaldo Macedo - SimOswaldo Almeida - SimOswaldo Trevisan - SimOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SimPaulo Delgado - SimPaulo Paim - SimPaulo Pimentel - SimPaulo Ramos - SimPaulo Roberto - SimPaulo Roberto Cunha - SimPaulo Silva - SimPedro Ceolin - NãoPercrval MunIZ - SimPimenta da Veiga - SimPlínioArruda Sampaio - SimPlínio Martins - SimPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaimundo Lira - SimRaimundo Rezende - SimRaquel Capiberibe - SimRaul Belém - SimRenato Johnsson - SimRicardo Izar - NãoRita Camata - SimRita Furtado - NãoRoberto Brant - AbstençãoRoberto Campos - NãoRoberto Freire - SimRoberto Rollemberg - NãoRoberto Vital - SimRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - SimRonan Tito - SimRonaro Corrêa - SimRospide Netto - SimRubem Branquinho - SimRubem Medina - SimRuben Figueiró - SimRuberval Pilotto - SimRuy Bacelar - SimRuy Nedel - SimSamir Achôa - SimSandra Cavalcanti - SimSantmho Furtado - SimSaulo Queiroz - SimSérgio Spada - SimSilvioAbreu - AbstençãoSimão Sessim - SimSiqueira Campos - SimSólon Borges dos Reis - SimSotero Cunha - SimStélio Dias - SimTadeu França - SimTelmo Kirst-SimTeotônio VIlela Filho - SimTheodoro Mendes - SimTito Costa - NãoUbiratan Aguiar - SimUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - Sim

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONALCONSTITUINTE Quinta-feira 21 9707

Valter Pereira - SimVasco Alves - SimVicente Bogo - SimVIctor Fontana - NãoVieira da Silva - NãoVilson Souza - SimVirgildásio de Senna - SimVIrgílio Galassi - SimVirgílioGuimarães - SImVitor Buaiz - SimVIvaldoBarbosa - SimVladimir Paimetra- SimWaldyr Puqlíest - SimWIlma Mala - SimWilson Martins - SimZizaValadares - Abstenção.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guirnarêesj-c­Sobre a mesa, requerimento de destaque nos se­guintes termos:

REQUERIMENTO DE DESTAQUEN° 1.378

Senhor Presidente:Requeiro, nos termos do art 4° da Resolução

n°3, de 1988, destaque para aprovação da Emen­da n02P 01125-0, art. 188 -Deputado OswaldoAlmeida.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­É a segumte a matéria destacada:

EMENDA N° 1 125(Do Sr. Oswaldo Almeida)

Acrescente-se a expressão "Norte-Flummense"ao artigo 188, inciso I, alínea c, que passa a tera seguinte redação:

"c) três por cento, para aplicação em pro­gramas de financiamento, ao setor produtivodas Regiões Norte, Nordeste, Centro-Oestee Norte-Fluminense, através de suas institui­ções financeiras de caráter regional, de acor­do com os planos regionais de desenvolvi­mento, na forma que a ler estabelecer."

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Destaque n9 1378; Emenda n" 1.125; autor doConstituinte Oswaldo Almeida.

O nobre Constituinte Oswaldo Almeida postula:que no art. 188, letra c, que já foi modificadapela redação que acaba de ser aprovada, se inclua3% para aplicação em programa de financiamen­to ao setor produtivo das regiões Norte, Nordeste,Centro-Oeste e norte fluminense, através de suasinstituições financeiras de caráter regional, deacordo com os Planos Reqlonats de Desenvol­vimento, na forma que a lei estabelecer. S Ex',portanto, quer que se beneficie também dessesrecursos o norte fluminense.

A Sr" Moema São Thiago - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra a nobre Constituinte

A SRA. MOEMA SÃO THIAGO (PDT - CE.Sem revisão da oradora.) - Sr. Presidente, meuvoto apareceu no painel. Peço para consiqnar naata que o voto era "sim".

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Constará o voto de V. Ex"

O Sr. Fernando Henrique Cardoso - Sr.Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. FERNANDO HENRIQUE CARDO­SO (PMDB - SP. Sem revisão do orador.) ­Sr. Presidente, apenas peço a V.Ex', dando conti­nuidade ao que disse ontem aqui o Lider BrandãoMonteIro, tome alguma providência na questãorelativa à Radiobrás, porque fUI informado queo JornalIsta Douglas de Felice foi demitido hoje,por acusação de ter sido ele quem trouxe a denún­cia a público, e isto é grave.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre autor da proposição, Cons­titumte Oswaldo Almeida.

O SR. OSWALDO ALMEIDA (PL-RJ. Semrevtsão do orador) - Sr. Presidente, SI'" e SrsConstitumtes, o drsposítívo constitucional que es­tamos anahsando é a materialização de decisõestomadas nesta Casa no inícto desta Assembléia,quando díscuumos e aprovamos o combate àsdesigualdades regionais e o nivelamento dos cida­dãos, qualquer que seja a sua condição SOCIal,ongem, etc. Assim foi feito, dentro das discussõesdos Pnncípios Fundamentais e dos DIreitos e Ga­rantias.

Esta proposta nossa vem de encontro ao textojá aprovado, que contempla regiões tradicíonais,como o Norte e o Nordeste, e uma nova regiãoarrolada recentemente, para se beneficiar dessanecessidade de nivelamento, a região Centro­Oeste. Das mais justas homologações, por serem,de fato, regiões carentes Todavia, S~ e Srs. Cons­tituintes, o infortúnio e a desventura não escolhemlugar para se assentarem.

Estamos aqui exatamente defendendo umacondição, não das melhores, de uma microrre­gião que se inclui na chamada região Sudeste:o norte do Estado do Rio de Janeiro.

O texto que estamos discutindo visa destinar3% do produto dos tributos federais para financia­mentos a desenvolvimentos regionais com baseem áreas produtivas. A área produtiva do norteflummense baseia-se na atividade canavíeíra/açu­careira, uma atividade fácil de ser comparada aoutras reqiôes, como o Nordeste, o Norte e oCentro-Oeste. Ficamos muito à vontade para tra­zer a este plenáno esse tipo de comparação, por­que, sendo uma atividade dirigida, controlada peloInstituto do Açúcar e do Álcool, a atividade cana­vieira recebeu estudos dos mais fundamentados,com base na Fundação Getúlio Vargas, que, des­de o ano de 1975, chegou à conclusão de queo norte fluminense, a nível de produção cana­vieira, dever-se-ia aliar, juntar-se e ser comparadoao Nordeste.

Onze anos depois, o próprio Instituto do Açúcare do Alcool encomendou à Fundação de Desen­volvimento e Administração Pública - FUNDA­PE, de São Paulo, um novo estudo a este respeito,que também chegou à mesma conclusão, de queo Estado do Rio, em função da diversidade climá­tica que vem enfrentando nos últimos quinzeanos, tem que ser comparado, a nível de produçãocanavieira, ao Nordeste.

Daí por que, Sr" e Srs. Constituintes, estarmosaqui, nesta tribuna, muito à vontade para fazereste pleito, que é da maior justiça. Antes de subir-

mos a esta tribuna, tivemos a recomendação deque esta seria uma causa perdida, e nós, pelasrazões Já expostas, tivemos toda a tranqüilidadepara apresentar, neste plenário, este plerto, e ofazemos por sabermos que essa região nossa,hoje, lastimavelmente, é portadora de uma dasmenores rendas per capita do País, a menorprodutividade canavieira, com uma produção quese reduz a cada ano, apresentando esvaziamentoeconômico e populacional, com a sua populaçãorural, que apóia essa atividade-base, se vendo re­duzida 1% ao ano.

Daí por que, sem qualquer constrangimento,estarmos nesta tribuna pleiteando, junto a esteplenário, a extensão desse tratamento para a mi­crorregião do norte flummense, pois esta decisãonão deve ficar restrita tão-somente aos grandesgrupos regionais. Deve contemplar todas as miocrorregiões deste País que, eventualmente, este­jam em dificuldades. Traríamos, aqui, mais umadendo. lnfehzrnente, o nosso Estado do Rio nãoestá podendo contemplar, como devia, essa re­gião, porque atravessa grandes dificuldades.

Apesar de atravessar grandes dificuldades, é,hoje, o segundo contnbuinte para o Fundo quevai assistir essas reqrõesenquadradas como desi­guais no conceito nacional E não é justo que,contribumdo como o segundo Estado, não tenhaa possibilidade de receber de volta uma pequenaparcela para ajudar o desenvolvimento de umaregião que, infelizmente, está encravada no seuterritório. Seria de total injustiça obstruir um aten­dimento desta ordem. É exatamente por isso que,com muita tranqúílídade, trazemos à reflexão deV. Ex" esta postulação, que é da maior Justiça.(Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra, para encaminhar a votação, o no­bre Constituinte Osmundo Rebouças, que falarácontra.

O SR. OSMUNDO REBOUÇAS (PMDB ­CE. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,S~ e Srs. Constituintes, todas as regiões pobresdevem ter algum apoio da sociedade para se de­senvolverem, mas o mecanismo que se estabe­leceu nesta Constituição para dotar as macror­regiões de condições econômicas para se desen­volverem não são condições adequadas para umamicrorregião do Estado do Rio de Janeiro ou mes­mo do Estado de Minas Gerais, que têm áreaspaupérrimas, ou para as regiões do litoral paulista,que são também pobres, precisam de apoio

Então, existe o problema das microrregiões lo­calizadas dentro de um Estado que são problemasestaduais e que precisam de programas especi­ficas. Existem os problemas das macrorregiõesbrasileiras, como são o Norte, o Nordeste e oCentro-Oeste, que devem ter o apoio federal numprograma unificado.

As microrregiões deprimidas de Estados comoMinas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e outros,devem ter programas separados das regrôes Nor­te, Nordeste rz Centro-Oeste, que são macrorre­giões brasileiras. Daí, os recursos destacados paraessas macrorregiões não devem ser reduzidos pa­ra apoiar as microrregiões dentro de diversos Es­tados. Essas microrregiões têm de conseguir pro­gramas específicos, além daqueles que já estãodestinados às grandes regiões brasileiras.

9708 Quinta-feira 21 DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Com todo mérito que têm as regiões pobrese Estados do Sudeste do Pais, principalmente,não devem servir de argumento para que sejamdiminuídos os recursos que aquelas grandes re­giões pobres tentam conquistar no Projeto deConstituição. Os programas para essas regiõesmenores, localizadas em determinados Estados,devem ser apoiados por recursos de fontes espe­cíficas - estaduais ou federais -, mas sem seprejudicar aqueles que são destacados para asgrandes regiões brasileiras

Por este motivo, esta emenda não deve ter aaprovação do Plenário. Muito bem' (Palmas)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o Constituinte Nelson Sabrá.

O SR. NELSON SABRÁ (PFL - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs.Constituintes, não posso, de imediato, concordarcom a exposição feita pelo ilustre Constituinteque me antecedeu na tribuna, já que procura se­parar microrregiões de Estados.

Eu indagaria ao nobre Constituinte OsmundoRebouças a respeito da emenda que acabamosde aprovar. é aquela que estabelece 50%, exata­mente 50% do fundo de auxílio ao Nordeste paraas áreas da produção, a ser aplicado no Polígonodas Secas. E foi aprovada, meu caro Presidente,S!"" e Srs. Constituintes, em função de uma expo­sição escorreita, de uma das mais belas e canden­tes exposições feitas no plenário desta AssembléiaNacional Constituinte, pelo Senador Teotómo VI­lela Filho. Uma exposição que emocionou a todos,já que aliS. Ex' fazia menção à pobreza, ao subde­senvolvimento de crianças brasileiras que sequerchegam à matundade, em função da subnutrição

Sr. Presidente, recebe de nós todo o apoio aproposição de S. Ex', mas é preciso deixar bemclaro que o Estado do Rio, hoje, não correspondeao Estado do Rio de 20 anos atrás, não corres­ponde ao Estado do Rioà época do Distrito Fede­ral, quando lá estava a sede do Governo FederalÉ bom deixar claro, e trago neste momento oapoio do Deputado majoritáno daquela região,o Constituinte Ronaldo Cezar Coelho, que, como Constituinte Oswaldo Almeida, defende tam­bém esses benefícios para o noroeste e nortedo Estado do Riode Janeiro. É bom desmistificar­mos esta situação anômala em que se encontrao Estado do Rio de Janeiro.

Para que serviu o Estado do Rio de Janeironestes últimos 20 anos senão para servir de VItrinepara uma falsa democracia, para um regime dita­torial? Lá se instalou a única Cidadela do MDB,a única cidadela do atual PMDB, para mostrarao exterior uma imagem de que aqui vivíamossob a égide de uma democracia.

Àquele Estado, Sr. Presidente, Sr" e Srs. Consti­tuintes foi reservado um grande plano inclinadoe ensaboado. É lá que está a nossa economia,num plano inclinado e ensaboado. E por que ra­zão? Porque para cada cruzado que hoje e arreca­dado no Estado do Rio de Janeiro retornam tão­somente 4 centavos Para cada cruzado arreca­dado, por exemplo, no Estado de Minas Gerais,retornam quase 30 centavos. Por que razão estadesproporção? Ainda classificam o nosso Estadocomo um Estado rico. Isto é uma utopia.

Temos, sim, uma Capital onde os proventosdo Imposto de Renda classificam o nosso Estadocomo o segundo Estado da Federação Todavia,

conforme dissemos ontem, 80% da populaçãodo Estado do Rio de Janeiro se concentra noGrande RIO, fazendo com que esses recursos setornem meficazes

São estas, Sr Presidente, as motivações quenos fazem chegar a esta tribuna para pedir justiçapara o Estado do RIO de Janeiro Chegamos aesta tribuna para reivindicar uma paridade paraas regiões norte e noroeste do Estado do Riode Janeiro.

Faço mais uma indagação: quais os motivosque levaram o Congresso Nacional de ontem,de anteontem, de quatro Legislaturas atrás, a as­segurar ao Estado de Minas Gerais, a assegurarao Estado do Espírito Santo incentivos físcais noque concerne ao Imposto de Renda, e relegaro norte e noroeste do Estado do RIO de Janeiroà pobreza, ao estado de total miserabilidade?

Nós, do Estado do Rio de Janeiro, neste mo­mento, reivindicamos Justiça, através da emendado nobre Constituinte Oswaldo Almeida.

Queremos, Sr. Presidente que dêem a nós aqui­lo que nos é devido, que dêem a nós aquilo quea mão furtiva do Congresso Nacional de ontem,agachado diante de um regime ditatorial, Impôsà política econômica do Estado do Riode Janeiro:o caos em que nos encontramos

Por que razão, Sr. Presidente, o Estado do Espí­rito Santo, que detém um fundo de ICM duasou três vezes maior do que as regiões norte enoroeste do Estado do RIO de Janeiro, haveriade merecer incentivos fiscais, e a nossa região,norte e noroeste, que detém o menor índice percapita do País, não pode VIr aqui reivindicar essedireito, que é um direito do povo do Estado doRio de Janeiro?

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Terrrunou o tempo de V.Ex' A Mesa pede a cola­boração do Constítumte. Vou contar o tempo dodiscurso

O SR. NELSON SABRÁ - Vou concluir,Sr Presidente.

DeiXO aqui patenteado que, quando da votaçãodas alíquotas para a repartição do Fundo deParticipação dos Estados e Municípios, o Estadodo RIO de Janeiro não haverá de permitir as alíquo­tas que hoje aqui estão demonstrados pelo Tesou­ro Nacional. Não vamos permitir se financie aincompetência de outros governos, governos deoutros Estados. Vamos exigir direito e paridade,Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimaráes) ­Tem a palavra o nobre Constituinte Fernando Be­zerra Coelho, que encaminhará contra Depoisouviremos o Relator e, em seguida, votaremos.

O SR. FERNANDO BEZERRA COELHO(PMDB - PE Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, Sr" e Srs Constituintes, encaminhocontra a emenda do nobre Constituinte OswaldoAlmeida, porque significa um golpe mortal aosInteresses das regiões mais pobres do País ­as regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. É pre­ciso entender que no projeto de reforma tnbutáriaestamos extinguindo o Fundo Especial, atual­mente contemplado com dOIS pontos percentuaisdo IPI e do Imposto de Renda, e o Fundo Especialhoje já destina mais de 90% dos seus recursospara as regiões Norte e Nordeste. Ampliamos dedois para três, a fim de abrigar o Centro-Oeste,

e agora, através desta emenda, pretende-se con­templar o norte fluminense É preciso separar edistinguir as duas reahdades extremamente dife­renciadas. O Estado do Rio de .Janeiro é o segun­do maior arrecadador de ICM O Estado do Riode Janeiro possui um potencial econômico supe­rior à soma dos nove Estados da região Nordeste.

Ontem aprovamos, com o apoio das Bancadasdo Norte, do Nordeste e do Centro-Oeste, o dispo­sitivo que Introduziu a faculdade de os Estadospoderem arrecadar o adicional do Imposto deRenda, e o maior contemplado foi o Estado doRio de Janeiro, que terá as suas receitas sensivel­mente elevadas

Por isso, em nome da Justiça, em nome deum projeto tributário que procura fazer uma parti­lha, com equidade, dos recursos públicos, procu­rando enxergar os brasis diferentes com que con­vivemos, é que peço aos Srs Constituintes, a to­dos, de todas as regiões e de todos os Estados,em particular aos Constituintes fluminenses, vo­tem contra a emenda do Constituinte OswaldoAlmeida, porque já apoiarnos dtsposmvos que as­seguram a autonomia fiscal do Rio de Janeiro.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­O eminente Relator comumca à Casa, confirman­do parecer escnto e circunstanciado que deu, queé pela não aprovação da providência, ou seja,é contra a aprovação do destaque.

Vamos votar.

O Sr. Bonifácio de Andrada - Sr. Presi­dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA (PDS- MG.Sem revrsão do orador.) - Sr. Presidente,o PDS sugere à Bancada que vote "não".

O Sr. AdemirAndrade - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADEMIR ANDRADE (PSB - PA.Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoSocíahsta Brasileiro sugere à sua Bancada votar"não" a esta emenda.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (pFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, nãosomos contra nenhum percentual do Imposto deRenda ou do orçamento que venha favorecer onorte fluminense. Se esta emenda tivesse acres­cido o percentual de aumento para 4%, votaría­mos a favor. No entanto, Sr. Presidente, não épossível tirar recursos de três regiões pobres parafortalecer uma terceira.

Então, suqenmos à Bancada que vote "não".

O Sr. Haroldo Uma - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. HAROLDO UMA (PC do B - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PC

Abri/de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9709

do B orienta a sua Bancada no sentido de votar"não".

O Sr. Gastone Righi - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador.)-Sr. Presidente, como somossolidários sempre com o Nordeste, e desta vezcom o norte fluminense, votaremos "sim".

O Sr. José Maurício - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ MAURÍCIO (PDT - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PDT vota"sim", tentando corrigir o esvaziamento e a distor­ção do nosso Estado do Rio de Janeiro.

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, encaminha­mos para votar contra o destaque.

O Sr. Adolfo Oliveira - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADOLFO OLIVEIRA (PL - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoLiberal, que sempre votou a favor das justas reivin­dicações do Norte e do Nordeste, vota "sim".

O Sr. VlI'gílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍUO GUIMARÃES (PT- MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Par­tido dos Trabalhadores, que apóia o combate àmiséria em qualquer ponto do País, inclusive nonorte-fluminense, votará "não", e apoiará outrasmedidas que possam ser adotadas com o sentidode atender ao norte-fluminense.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Srs. Constituintes, ocupem seus lugares. Vamosaos códigos.

O parecer do Relator é contrário ao destaque.Solicito aos Srs. Constituintes tomem os seus

lugares para a votação.

(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação n° 464):

SIM-68NÃO-321ABSTENÇÃO - 1]TOTAL-400

A emenda foi rejeitadaVOTARAM OS SRS. CONSTIT(JINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa _. "Ião

Acival Gomes - NãoAdauto Pereira - NãoAdemir Andrade - NãoAdhemar de Barros Filho - SimAdolfo Ohveira - SimAdroaldo Streck - NãoAdylson Motta - AbtençãoAécio de Borba - NãoAéCIO Neves - NãoAffonso Camargo - NãoAfonso Arinos - SimAgassiz Almeida - NãoAgripino de Oliveira Uma - NãoAirton Sandoval - SimAlanco Abib - NãoAlbano Franco - SimAlceni Guerra - NãoAldo Arantes - NãoAlexandre Costa - NãoAlfredo Campos - NãoAloisio Vasconcelos - NãoAloysio Chaves - NãoAloysio Teixeira - SimAluízio Campos - NãoÁlvaro Pacheco - NãoAmaral Netto - NãoAmaury Muller - NãoAmilcar Moreira - NãoÂngelo Magalhães - NãoAnna Maria Rattes - NãoAntero de Barros - NãoAntônio Britto - NãoAntônio Carlos Franco - NãoAntôniocarlos Konder Reis - NãoAntônio de Jesus - SimAntonio Ferreira - NãoAntonio Gaspar -- SimAntonio Mariz- NãoArnaldo Faria de Sá - NãoArnaldo Martins - NãoArnold Fioravante - NãoArolde de Oliveira - SimArtur da Távola - SimAsdrubal Bentes - NãoAssis Canuto - SimAureo Mello - SimBasílio Villaní - i'IãoBenedicto Monteiro - NãoBenedita da Silva - NãoBenito Gama - NãoBernardo Cabral- NãoBeth Azize- NãoBezerra de Melo - NãoBocayuva Cunha - SimBonifácio de Andrada - NãoCaio Pompeu - NãoCardoso Alves - AbstençãoCarlos Alberto - NãoCarlos Alberto Caó - SimCarlos Benevides - NãoCarlos Cardinal - SimCarlos Chiarelli - NãoCarlos Cotta - NãoCarlos Mosconi - NãoCarlos Sant'Anna - NãoCarrel Benevides - SimCássio Cunha Lima - NãoCélio de Castro - NãoCelso Dourado - NãoCésar Maia - SimChagas Rodrigues - Não

Chico Humberto - NãoChristóvam Chiaradia - NãoCid Sabóia de Carvalho - NãoCláudio Ávila - NãoCleonâncio Fonseca - NãoCosta Ferreira - NãoDarcy Deitos - NãoDarcy Pozza - NãoDélio Braz - NãoDenisar Arneiro - SimDionisio Dal Prá - NãoDionísio Hage - NãoDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - NãoDjenal Gonçalves - NãoDomingos Juvenil - NãoDomingos Leonelli - NãoDoreto Campanari - SimEdésio Frias - SimEdison Lobão - NãoEdme Tavares - NãoEdmilson Valentim - NãoEduardo Bonfim - NãoEduardo Jorge - NãoEgídio Ferreira Lima - NãoElias Murad - SimEliel Rodrigues - NãoEnoc Vieira - NãoEraldo Tinoco - NãoEraldo Trindade - NãoErico Pegoraro - NãoEuclides Scalco - NãoEunice Michiles - NãoEvaldo Gonçalves - NãoExpedito Machado - NãoFábio Raunheitti - SimFarabulini Júnior - NãoFausto Rocha - NãoFelipe Mendes - NãoFernando Bezerra Coelho - NãoFernando Cunha - NãoFernando Gasparian - NãoFernando Gomes - NãoFernando Henrique Cardoso - NãoFernando Santana - NãoFernando Velasco - NãoFirmo de Castro - NãoFlavio Palmier da Veiga - SimFlorestan Fernandes - NãoFlonceno Paixão - SimFrança Teixeira - NãoFrancisco Amaral - NãoFrancisco Benjamim - NãoFrancisco Carneiro - SimFrancisco Diógenes - NãoFrancisco Dornelles - SimFrancisco Küster - NãoFrancisco Rollemberg - NãoFrancisco Rossi - SimFrancisco Sales - AbtençãoFurtado Leite - NãoGabriel Guerreiro - NãoGandi .lsmll - NãoGenésio Bemardino - NãoGeovani Borges - NãoGeraldo Alckmin Filho - NãoGeraldo Melo - NãoGerson Camata - NãoGerson Marcondes - NãoGerson Peres - NãoGidel Dantas - Não

9710 Quinta-feira 21

Gil César - NãoGonzaga Patriota - NãoGuilherme Palmeira - NãoGumercindo Mtlhomem - NãoHarlan Gadelha - NãoHaroldo Lima - NãoHaroldo Sabóia - NãoHélio Duque - AbstençãoHélioManhães - AbstençãoHélio Rosas - NãoHenrique Córdova - NãoHermes Zaneti - NãoHumberto Lucena - NãoHumberto Souto - NãoInocêncio Oliveira- NãoIrajá Rodrigues - NãoIram Saraiva - Nãolrapuan Costa Júnior - NãoIrma Passem - NãoIsmael Wanderley - NãoItamar Franco - SImIvo Lech - NãoIvo Mainardi - NãoJacy Scanagatta - AbstençãoJairo AzI - NãoJairo Carneiro - Não.Jarml Haddad - SimJayme Paliarín - SimJayme Santana - NãoJesus Tajra - NãoJoão Agripino - NãoJoão Calmon - NãoJoão de Deus Antunes - NãoJoão Machado Rollemberg - NãoJoão Natal - NãoJoão Paulo - NãoJoaquim Bevilacqua - Não.Joaquirn Hayckel - NãoJoaquim Sucena - SIm.Jofran Frejat - SimJonas Pinheiro - NãoJorge Arbage - NãoJorge Bornhausen - AbstençãoJorge Hage - NãoJorge Medauar - NãoJorge Uequed - SimJorge Vianna - NãoJosé Camargo - SimJosé Carlos Coutinho - SimJosé Carlos Grecco - NãoJosé Carlos Martinez - NãoJosé Carlos Sabóia - NãoJosé Carlos Vasconcelos - NãoJosé Dutra - NãoJosé Egreja - NãoJosé Elias - NãoJosé Fernandes - NãoJosé Fogaça - NãoJosé Freire - NãoJosé Genoíno - NãoJosé Geraldo - NãoJosé Guedes - NãoJosé Ignácio Ferreira - NãoJosé Jorge - NãoJosé Lins - NãoJosé Luiz de Sá - SimJosé LUIZ Maia - NãoJosé Maranhão - NãoJosé Maurício - SimJosé Moura - NãoJosé Paulo Bisol - Não

DIÁRJO DA ASSE/YlBLÉlA NACIONAL CONSTiTUiNTE

José Richa - SimJosé Serra - NãoJosé Tavares - NãoJosé Teixeira - NãoJosé Thomaz Nonô - NãoJosé Tinoco - NãoJosé Ulísses de Ohverra - NãoJosé VIana - NãoJovanm Masini - NãoJúlio Campos - NãoJúlio Costarmlan - NãoJutahy Magalhães - NãoKoyu lha - SimLael Varella- NãoLavoisier Maia - NãoLeite Chaves - NãoLélio Souza - NãoLeopoldo Bessone - NãoLeopoldo Perez - NãoLeur Lomanto - NãoLevy Dias - NãoLeno Sathler - NãoLídice da Mata - NãoLourival Baptrsta - NãoLúcia Braga - NãoLÚCIO Alcântara - NãoLuís Eduardo - NãoLuís Roberto Ponte - NãoLUIZ Alberto Rodrigues - NãoLuiz Freire - NãoLuiz Gushiken - NãoLuiz Leal - NãoLUIZ Marques - NãoLuiz Salomão - SimLuiz VIana Neto - NãoLysâneas Maciel - SimMaguito VIlela - NãoMalulyNeto - SimManoel Castro - NãoManoel RIbeiro - NãoMansueto de Lavor - NãoMarcelo Cordeiro - NãoMárcio Lacerda - NãoMarco MacIel- NãoMarcos Lima - NãoMarcos Perez Queiroz - NãoMaria de Lourdes Abadia - NãoMaria Lúcia - NãoMáno Assad - NãoMário Covas - NãoMário de Oliveira - NãoMáno Maia - NãoMarluce Pmto - NãoMatheus Iensen - NãoMaurício Corrêa - SImMauricio Fruet - NãoMaurício Pádua - NãoMaurílioFerreira Lima - NãoMauro Benevides - NãoMauro Borges - NãoMauro MIranda - NãoMauro Sampaio - NãoMax Rosenmann - NãoMeira Filho - NãoMendes Botelho - SimMendes Canale - NãoMendes Ribeiro - NãoMeSSIas Soares - SimMichel Temer - NãoMílton Barbosa - NãoMílton Lima - !'!ão

Abril de 1988

Mílton ReIS - NãoMiraldo Gomes - NãoMoema São Thtago - NãoMyrIanPortella - NãoNaphtali Alves de Souza - NãoNelson Aguiar - SimNelson Carneiro - SimNelson Jobim - NãoNelson Sabrá - SimNelson Seixas - SimNelson Wedekm - NãoNelton Friedrich - NãoNestor Duarte - NãoNey Maranhão - NãoNilso Sguarezi - NãoNilson Gibson - NãoNion Albernaz - NãoNyder Barbosa - NãoOctávio Elísio - NãoOlavo Pires - NãoOlívio Dutra - NãoOrlando Bezerra - NãoOrlando Pacheco - NãoOscar Corrêa - NãoOsmar Leitão - SimOsmundo Rebouças - NãoOsvaldo Bender - NãoOsvaldo Coelho - NãoOsvaldo Macedo - NãoOswaldo Almeida - SImOswaldo Trevisan - NãrOttomar Pinto - NãoPaes de Andrade - NãoPaes Landim - NãoPaulo Delgado - NãoPaulo Marques - NãoPaulo Paim - NãoPaulo Pimentel - NãoPaulo Ramos - SimPaulo Roberto - NãoPaulo Roberto Cunha - NãoPaulo Silva - NãoPedro Canedo - NãoPedro Ceolin - NãoPercival Muniz- NãoPimenta da Veiga - NãoPlímo Arruda Sampaio - NãoPlínio Martms - NãoPompeu de Sousa - NãoRachid Saldanha Derzi - NãoRaimundo Bezerra - NãoRaimundo Lira - NãoRaimundo Rezende - AbstençãoRaquel Capiberibe - NãoRaul Belém - NãoRenato Johnsson - NãoRenato Vianna - NãoRicardo Izar - AbstençãoRita Camata - NãoRita Furtado - NãoRoberto Balestra - AbstençãoRoberto Brant - NãoRoberto Campos - SImRoberto Freire - NãoRoberto Rollemberg - SimRoberto VItal - NãoRodrigues Palma - NãoRonaldo Carvalho - NãoRonaldo Cezar Coelho - SimRonan Tito - NãoRonaro Corrêa - Não

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9711

Rosa Prata - NãoRospide Netto - NãoRubem Branquinho - NãoRubem Medina - SimRuben Fíqueiró - NãoRuberval Pilotto - NãoRuy Nedel - SimSamir Achôa - SimSandra CavalcantI - SImSantinho Furtado - NãoSarney Filho - NãoSaulo Queiroz - NãoSérqio Spada - NãoSílvio Abreu - NãoSimão Sessim - SimSiqueira Campos - NãoSólon Borges dos Reis - SimSotero Cunha - SimTadeu França - SimTelmo Kirst - NãoTeotonio VIlelaFilho - NãoTheodoro Mendes - SimTito Costa - NãoUbiratan Aguiar - NãoUbiratan Spinelli - SImUldurico Pinto - NãoValter Pereira - NãoVasco Alves - NãoVicente Bogo - NãoVIctor Fontana - SimVieira da Silva - NãoVIlson Souza - NãoVingt Rosado - NãoVirgildásio de Senna - NãoVirgílioGalassi - NãoVirgílioGuimarães - NãoVitor Buaiz - NãoVivaldo Barbosa - SimVladirmr Palmeira - NãoWaldyr Pughesi - NãoWalmor de Luca - NãoWilson Martins - NãoZiza Valadares - Não

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vem à Mesa e vai à publicação a seguinte decla­ração de voto.

DECLARAÇÃO DE VOTO

Sr. Presidente:Solicito determine publicação desta declaração

de voto:l' Fusão - do Destaque na 471 e Emenda

na 556 - Voto "Sim."2' Emenda na 1.125 - Voto "Não."Brasília 20 abnl de 1988. - Constituinte Antô­

nio Câmara.

O Sr. Miro Teixeira - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. MIRO TEIXEIRA (PMDB - RJ. Semrevisão do orador.) -Sr. Presidente, só parajusti­ficar. Votei a favor do destaque. Houve um proble­ma qualquer, e deu código duplicado, e é capazde, na listagem, constar o meu voto. Não estáconstando, no momento, no painel. De qualquermaneira, desejo deixar registrado.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Será registrada a declaração de V. Ex'.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Anuncio destaque de autoria do nobre Consti­tuinte Firmo de Castro:

REQUERIMENTO DE DESTAQUE1'102.262

Requeiro destaque para votação em separadodo seguinte dispositivo.

Artigo 188 - Inciso 1/ - da Emenda n- OP020 42-9 - da expressão ".. e um por centodos municípios portuários" -Firmo de Castro.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Peço a atenção da Casa, porque se trata de desta­que para votação em separado. É seu autor, comnúmero de assinaturas regimentais, o ConstituinteFirmo de Castro. O objetivo do destaque é nosentido de fazer com que seja votada, destacada­mente, no art. 188:

"A União entregará, do produto da arreca­dação do Imposto sobre Produtos Industria­hzados, 10% aos Estados e ao Distrito Fede­ral, e 1% aos Municípios portuários."

O Constituinte Firmo de Castro deseja que nãofigure no texto esta posstbílldade de atribuir tribu­tos no valor de 1% aos MunicípIOS portuários.

Preliminarmente, vou consultar a Casa se con­corda com a votação destacada.

Os Srs. Constituintes que aprovam queirampermanecer sentados (Pausa.)

Aprovada.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador) - Sr. Presidente, peço verifica­ção de votação.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães)­Será feita a verificação solicitada pelo ConstituinteGastone Righi

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Para verificação é preciso que se verifique o apoiode 35 Srs. Constituintes. (pausa.)

FOI contado pela Mesa 22 apoiamentos. Nãohouve apoiamento.

O Sr. José Costa - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ COSTA (PMDB - AL. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, para comu­nicar a V Ex' e à Casa que acabamos de recebera notícia do INCOR de que o nosso CompanheiroPaulo Macarini passa bem e já se encontra noapartamento 706, depois de se submeter a umaintervenção cirúrgica no coração.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­É uma notícia auspícrosa. Muito obrigado pelacomunicação. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o Constituinte João Agripino, paraencaminhar a votação.

O SR. JOÃO AGRIPINO (PMDB-PB. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs.Constituintes, pretende o projeto do Centrão rein­troduzir, no texto constitucional, a vinculação doequivalente a 1% da receita do IPIpara restituiçãoaos Municípios portuários do Brasil.

Este propósito já havia sido intentado na Co­mrssão de Sistematização, através de emenda doilustre Constituinte Gastone Righi, e na Comissãode Sistematização esse dispositivo fOI rejeitado.Entretanto, com o projeto do Centrão, ele foi rein­troduzido no texto constitucional e pretende, ago­ra, que 1% do produto da arrecadação do Impostosobre Produtos Industrializados seja destinado aosMunicípios portuários, proporcionalmente ao va­lor das respectivas exportações.

Aqui existem dOIS problemas. Primeiro, retira1% do total do IPI, em detrimento do bolo globalque compõe o Fundo de Participação dos Esta­dos e Municípios. Em segundo lugar, há um erroflagrante de redação, porque diz:

"Do produto da arrecadação do Impostosobre Produtos Industrializados, 10% aos Es­tados e ao Dlstnto Federal e 1% aos Municí­pios portuános, proporcionalmente ao valordas respectivas exportações de produtos in­dustrializados."

Para ser obedecido este texto, seria necessárioque o Mumcipio portuário fosse exportador, ou,por outra, produtor de produtos industrializados.Então, como o Município vai-se beneficiar se elenão tem produção industrializada. É mero agentetransportador daquilo que se produz nos outrosMunicípios?

Além disso, Sr. Presidente, Srs Constituintes,há uma injustiça flagrante e impossível de sercorrigida, se aprovado e mantido este texto. Éque, ao se retirar 1% do IPI para o Municípioportuário, está-se tirando esse percentual do Mu­nicípio produtor. Por exemplo, o Estado de MinasGerais, que não tem porto e exporta, através doPorto do Rio de Janeiro ou do de Vitória, comovai beneficiar-se sendo o produtor do produtoexportado? Como Goiânia vai-se beneficiar, se oEstado de Goiás é o produtor do produto expor­tado? Outro exemplo é o de João Pessoa. Comoesta Capital vai beneficiar-se, se é o Porto de Cabe­delo que exporta os produtos do Estado da Paraí­ba? Logo, há uma injustiça flagrante, porque édestinar 1% do IPI ao Município que serve deporto, de escoadouro do produto exportado.

Sr. Presidente, este dispositivo viola e contrariatodo o sistema tributário Implantado nesta Consti­tuição. Peço a atenção dos nobres Constituintespela responsabilidade de retirarem do texto cons­titucional este dispositivo que havia sido rejeitadona Comissão de Sistematização e foi reintrodu­zído, através do projeto do Centrão.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente,

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte, Gastone Ri­ghi, para encaminhar.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, tenho, neste instante, uma missão terrivel­mente ingrata, pois ninguém conseguiu, ao longodos nossos trabalhos, derrubar um DVS, o reque­rimento de destaque para votação em separadoPrecisarei de 280 votos para escrever na Consti­tuição Federal que 1% do IPI desta Nação deveser destinado aos mumcípios exportadores, por­tuários, assim como - e isto já está escrito ­10% do IPIse destinarão aos Estados, na propor­ção em que participarem dos produtos expor­tados.

9712 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Por que razão insisto tanto nessa dotação cons­titucional aos municípios portuários?

Muitos dos Companheiros não conhecem deperto o que é um município portuário, o terrívelônus que as municipalidades carregam, tendo demanter serviços para sustentar a estrutura portuá­ria, serviços esses que vão desde o atendimentomédico - postos de saúde, hospitais - paratodos os marítimos, assim como para todos ostrabalhadores portuários; ruas, avenidas queaguentem o tráfego pesado de caminhões de 100ou mais toneladas; tráfego Intenso com ferroviase rodovias, por onde circulam mais veículos doque nos grandes centros ou nas grandes capitais.

Não bastasse, os municípios portuários arcamcom terrível ônus à sua população e ao seu urba­nismo. E que, carregando ou descarregando adu­bos, sal, produtos químicos, produtos a granel,como cereais, eles têm uma atenção permanentepor sua ecologia, pela estrutura de seus prédios,de suas ruas e de seus equipamentos públicos.

Esse ônus todo não é compensado para osmunicípios portuários com nenhuma atribuiçãode impostos ou de taxas. Gratuitamente eles temque operar esses serviços a mais do que os outros.

O que estamos pedindo é que a União, quese beneficia com o volume dessas exportações,devolva aos municípios portuários 1% do IPI, per­mitindo-lhes manter seus serviços, permitindo­lhes fazer frente à deterioração urbana de quesão vítimas.

E vejam: alguns chegaram a dizer-me que aemenda seria do interesse de São Paulo, porquesou de Santos. Não é verdade.

Quero mostrar aos nobres Constituintes os por­tos exportadores deste País, onde Santos se ins­creve. Vejam que os maiores beneficiados serãoos Estados do Norte e Nordeste. Vou ler a relaçãodos portos mais beneficiados - destaquei 20dentre 35 a 40 portos exportadores: Rio Grandedo Sul - Rio Grande e Porto Alegre; Santa Cata­rina - Itajaí e São Francisco do Sul; Paraná ­Paranaguá e Antonina; São Paulo - Santos eSão Sebastião; Rio - Sepetiba e Rio de Janeiro;Tubarão, Vitória, Ilhéus, Salvador, Recife, Cabe­delo, Natal, Macau, Areia Branca, São Luís, Itaquí,que vírá a ser o mais beneficiado, no terminalde Carajás; e, finalmente, Belém e Manaus.

Vejam os nobres Constituintes quantos portospoderão receber esta migalha de 1% do IPI. AosEstados serão destinados 10% do IPI. E peçoaos municípios portuários - que são aqueles quetêm de ter a estrutura e a infra-estrutura que per­mitem a exportação, bem como a importação,porque arcam com este sacrifício - que sejamdotados de um mínimo possível, em nome daeqüidade, da equanimidade, da isonomia e dajustiça.

Assim, atrevo-me a perseguir os 280 votos deque preciso e formulo um apelo aos Srs. Consti­tuintes: não há nada de regional nem de ideoló­gico. Há tudo, isto sim, de justiça e de direito.(palmas.)

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­O Relator anuncía o seu voto, por intermédio daPresidência, contrário à proposição.

Passa-se à votação. (Pausa.)

O Sr. César Maia - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ. Sem revisãodo orador) - Sr. Presidente, como é uma ques­tão de interesse regional, será uma questão emaberto no PDT. A Liderança vota SIM.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. INOCÊNCIO OUVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, paramanter o texto, voto SIM, pOIS se trata de umdestaque para votação em separado.

Então, a Liderança do PFL recomenda à suaBancada vote SIM.

O Sr. Amaral Netto - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. AMARAL NETTO (PDS - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, a Liderançado PDS recomenda o voto SIM

O Sr. Firmo de Castro - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. FIRMO DE CASTRO (PMDB - CE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o pare­cer do Relator, pelo que entendi, é contrário àmanutenção da expressão, ou seja, vota a favorde NÃo, para que seja retirado do texto.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Aliás, tem pertinência a mtervenção do nosso no­bre Colega, porque se trata de destaque para avotação em separado, quer dizer, invertem-se,portanto, os SInais, Inverte-se a posição que nor­malmente se toma. Quem desejar que o textofique como está, que não haja alteração do texto,dirá SIM,votará SIM; SIM confirma o texto, NÃoserá no sentido de que a expressão conhecidaseja retirada, suprimida do texto-base

O SR. FIRMO DE CASTRO - O Sr. Relatordeu parecer para que se votasse NÃo e para quefosse retirado do texto e se restabelecesse o daComissão de Sistematização

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Manter o texto é SIM.

O SR. FIRMO DE CASTRO - °Relatordeu o voto para que se votasse NÃo, para quese tirasse a expressão do texto do Centrão e serestabelecesse o da Comissão de Sistematização.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o Relator. (Pausa.)

SIM confirma o texto, NÃO será no sentido deque a expressão seja retirada do texto SIMé pelotexto; NAO é no sentido da retirada da expressãodo texto.

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE{Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, para retirar­mos a expressão, votaremos NÃO.

O Sr. Elias Murad - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ELIAS MORA0 (PTB - MG.Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, a Bancada doPTBapóra a proposta do seu Líder e vota SIM

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Par­tido dos Trabalhadores vota NÃo, pela retiradadessa expressão do texto.

.0 SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­NAO é a retirada da expressão do texto.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Vamos votar.

Ocupem seus lugares. (Pausa.) Mais uma vez,se isto é necessário, por se tratar de destaquede votação em separado, SIM é a manutençãodo texto, o texto permanece tal qual está redigidoNÃo, haverá alteração do texto, sairá a expressão,nos termos do proposto pelo Autor do destaque,para votação em separado.

O Sr. Gastone Righi - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem é\ palavra o nobre Constituinte.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador) - Sr. Presidente, o PIB votaSIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vamos à votação.

Srs. Constituintes, queiram tomar os seus luga­res. (Pausa.)

(Procede-se à votação.)

O Sr. Augusto Carvalho - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. AUGUSTO CARVALHO (pCB - DF.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, gostaria que constasse nos Anaisque as votações anteriores, as primeiras votaçõesque eu perdi foram em razão da mediação queestávamos fazendo com relação à greve dos pro­fessores e rodoviários de Brasília.

Solicito a V.Ex' mande constar dos Anais.

O Sr. Carlos Sant'Anna - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte. O SR.

O SR. CARLOS SANT'ANNA (PMDB- BA.Sem revisão do orador.) -Sr. Presidente, o Cons­titumte Jessé Freire telefonou-me dos EstadosUnidos pedindo justificasse a sua ausência. Pormotivo de doença, S Ex" não poderá viajar aoBrasil, e assim que tiver alta o fará:

Abri/de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9713

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Será justificada a ausência

O Sr. José Carlos Coutinho - Peço a pala­vra pela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ CARLOS COUTINHO (PL­RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Srs. Constituintes, justificamos a nossa ausênciado Plenário. Não temos, infelizmente, a notávelresistência de V. Ex' Passamos 15 dias ausentese estamos aqui em honra a V.Ex" e a estes Colegasque temos aqui. Infelizmente, V. Ex' vai-nos des­culpar a ausência.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUimarães) ­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação n° 465.)

S/M-163.NÃO-235.ABSTENÇÃO - 8TOTAL-406.

A expressão foi rejeitada.

VOTARAM OS SRS. CONSTITUINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - NãoAcival Gomes - SimAdauto Pereira - NãoAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - SimAdolfo Oliveira - SimAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - SimAécio de Borba - NãoAécio Neves - NãoAffonso Camargo - SImAfonso Arinos - NãoAgassIz Almeida - NãoAirton Sandoval - NãoAlarico Abib - SimAlbano Franco - NãoAlbérico Cordeiro - AbstençãoAlceni Guerra - NãoAldo Arantes - NãoAlércio Dias - SImAlfredo Campos - NãoAlmir Gabriel- NãoAloisio Vasconcelos - NãoAloysio Chaves - NãoAloysio Teixeira - Sim1Juízio Campos - NãoAlvaro Pacheco - NãoAmaral Netto - SImAmaury Muller - NãoAmilcar Moreira - NãoÂngelo Magalhães - NãoAnna Maria Rattes - NãoAntero de Barros - NãoAntômo Câmara - NãoAntônio Carlos Franco - NãoAntônio Carlos Konder Reis - SImAntônio de Jesus - SimAntonio Ferreira - SimAntomo Gaspar - NãoAntonio Mariz- NãoArnaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martms - SimArnold Fioravante - Não

Arolde de Oliveira - SimArtenir Werner - SimArtur da Távola - SimAsdrubal Bentes - NãoAugusto Carvalho - NãoÁureo Mello - NãoBasíhoVillani - SimBenedicto Monteiro - SimBenedita da Silva - NãoBenito Gama - NãoBernardo Cabral - NãoBeth Azize - NãoBezerra de Melo - SimBonifácio de Andrada - NãoBosco França - SimCaio Pompeu - NãoCardoso Alves - NãoCarlos Alberto Caó - SimCarlos Benevides - NãoCarlos Cardinal - NãoCarlos SanfAnna - SimCarrel Benevides - SimCássio Cunha Lima - NãoCélio de Castro - NãoCelso Dourado - NãoCésar Cals Neto - SImCésar Maia - SimChagas Rodngues - NãoChico Humberto - NãoChristóvam Chiaradia - NãoCid Sabóia de Carvalho - NãoCláudio Ávila- SimCleonâncio Fonseca - SimCosta Ferreira - SimCunha Bueno - SimDálton Canabrava - SimDarcy Deitos - NãoDarcy Pozza - SimDélio Braz - NãoDenisar Arneiro - SimDionísio Hage - NãoDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - NãoDjenal Gonçalves - SimDommgos Juveml- NãoDommgos Leonelli - SimDoreto Campanari - NãoEdéSIO Frias - SimEdme Tavares - SimEdmilson Valentim - NãoEduardo Bonfim - NãoEduardo Jorge - NãoEgídio Ferreira Lima - NãoElias Murad - SimEliel Rodrigues - NãoEraldo Tinoco - NãoEraldo Trindade - NãoErico Pegoraro - NãoErvin Bonkoski - SimEuclides Scalco - NãoEunice Michlles - NãoEvaldo Gonçalves - SImExpedito Machado - NãoFábio Raunheitti - SimFarabulim Júnior - SimFausto Rocha - SimFelipe Mendes - NãoFernando Bezerra Coelho - NãoFernando Cunha - NãoFernando Gasparian - SimFernando Gomes - Não

Fernando Santana - NãoFernando Velasco - NãoFirmo de Castro - NãoFlavio Palmíer da Veiga - NãoFlávio Rocha - SimFlorestan Fernandes - NãoFloriceno Paixão - NãoFrança Teixeira - SimFrancisco Amaral - SimFrancisco Benjamim - NãoFrancisco Carneiro - SimFrancisco Coelho - NãoFrancisco Diógenes - SimFrancisco Dornelles - NãoFrancisco Kuster - NãoFrancisco Rollemberg - SimFrancisco Rossi - SimFrancisco Sales - NãoFurtado Leite - SimGabriel Guerreiro - NãoGandi Jamil - SimGastone Righi - SimGenebaldo Correia - NãoGenésio Bernardmo - NãoGeraldo Alckmin Filho - SimGeraldo Campos - NãoGeraldo Melo - AbstençãoGerson Camata - SimGerson Marcondes - NãoGerson Peres - NãoGidel Dantas - NãoGil César - NãoGonzaga Patriota - NãoGuilherme Palmeira - NãoGumercindo Milhomem - NãoGustavo de Faria - SimHarlan Gadelha - NãoHaroldo Lima - NãoHaroldo Sabóia - SimHéhoDuque - AbstençãoHélio Manhães - SimHélio Rosas - AbstençãoHenrique Córdova - SimHenrique Eduardo Alves - SimHermes Zaneti - NãoHiláno Braun - SimHumberto Lucena - NãoInocêncio Oliveira - SimIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - NãoIrma Passoni - NãoIsmael Wanderley - SimIvo Lech - NãoIvo Mainardi - SimJacy Scanagatta - NãoJairo AzI - NãoJairo Carneiro - NãoJamil I-faddad- SimJarbas Passarinho - NãoJayme Paharín - SimJayme Santana - NãoJesus Tajra -AbstençãoJoão Agripino - NãoJoão Calmon - SimJoão Castelo - SimJoão de Deus Antunes - SimJoão Machado Rollemberg - SimJoão Natal - NãoJoão Paulo - SimJoaquim Bevilacqua - SimJoaquim Francisco - Sim

9714 Quinta-feira 21

.Joaquim Hayckel- SimJoaquim Sucena - NãoJofran Frejat - SimJonas Pinheiro - NãoJorge Arbage - SimJorge Bomhausen - SimJorge Hage - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SimJorge Vianna - NãoJosé Camargo - SimJosé Carlos Coutinho - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Martinez - SimJosé Carlos Sabóia - NãoJosé Carlos Vasconcelos - NãoJosé Costa - NãoJosé Dutra - NãoJosé Egreja - SimJosé Elias - SimJosé Fernandes - SimJosé Fogaça - SimJosé Freire - NãoJosé Genoíno - NãoJosé Geraldo - NãoJosé Guedes - NãoJosé Jorge - SimJosé Lins - SimJosé Lourenço - NãoJosé Luiz de Sá - SimJosé Luiz Maia - NãoJosé Maranhão - SImJosé Maurício - SimJosé Mendonça Bezerra - NãoJosé Moura - NãoJosé Paulo Bisol - NãoJosé Richa - NãoJosé Santana de Vasconcellos - NãoJosé Serra - SimJosé Tavares - NãoJosé Teixeira - SimJosé Thomaz Nonô - NãoJosé Tinoco - NãoJosé VIana- NãoJovanni Masini - SimJúlio Campos - SimJúlio Costamilan - NãoJutahy Magalhães - NãoKoyu lha - SimLael Varella - NãoLélio Souza - NãoLeopoldo Bessone - NãoLeopoldo Peres - NãoLeur Lomanto - NãoLevy Dias - SimLezio Sathler - NãoLídice da Mata - NãoLouremberg Nunes Rocha - AbstençãoLourival Baptista - SimLúcia Braga - SimLúcio Alcântara - NãoLuís Eduardo - NãoLuís Roberto Ponte - NãoLuizAlberto Rodrigues - NãoLuiz Freire - NãoLuizGushiken - NãoLuiz Inácio Lula da Silva - NãoLuiz Leal - SimLuizMarques - NãoLuizSalomão - SimLuizSoyer - Sim

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

LuizViana Neto - NãoLysâneas Maciel - NãoMaguito Vilela - NãoMaluly Neto - SimManoel Castro - NãoMansueto de Lavor - NãoMarcelo Cordeiro - NãoMárcio Braga - NãoMarco Maciel - NãoMarcos Perez Queiroz - SImMaria de Lourdes Abadia - NãoMaria Lúcia - NãoMário Assad - NãoMário Covas - SimMáfIO de Oliveira - SimMário Lima - NãoMário Maia - NãoMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMaurício Fruet - SimMaurício Pádua - NãoMaurílio Ferreira Lima - NãoMauro Benevides - NãoMauro Borges - SimMauro Miranda - NãoMauro Sampaio - NãoMax Rosenmann - NãoMeira Filho - SimMello ReIS - SimMendes Botelho - SimMendes Ribeiro - NãoMessias Góis - NãoMessias Soares - SimMichel Temer - SimMilton Barbosa - SimMIlton Lima - NãoMilton Reis - NãoMiro Teixeira - NãoMoema São Thiago - NãoMyrian Portella - NãoNaphtali Alves de Souza - NãoNelson Aguiar - SimNelson Carneiro - SimNelson Jobim - NãoNelson Sabrá - SimNelson Seixas - NãoNelson Wedekin - SimNelton Friedrich - NãoNestor Duarte - SimNey Maranhão - NãoNilso Sguarezi - NãoNion A1bemaz- NãoNyder Barbosa - SimOctávio Elísio - NãoOlavo Pires - NãoOlívio Dutra - NãoOrlando Bezerra - SimOrlando Pacheco - SimOscar Corrêa - SimOsmundo Rebouças - NãoOsvaldo Bender - NãoOsvaldo Coelho - NãoOsvaldo Macedo - NãoOsvaldo Sobrinho - SimOswaldo Almeida - SimOswaldo Trevisan - SimOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - NãoPaes Landim - NãoPaulo Delgado - NãoPaulo Marques - Não

Abril de 1988

Paulo Mincarone - SimPaulo Paim - NãoPaulo Pimentel - SimPaulo Ramos - SimPaulo Roberto Cunha - NãoPaulo Silva - NãoPedro Canedo - SimPedro Ceolin - SimPercival Muniz - NãoPimenta da Veiga - NãoPlínio Arruda Sampaio - NãoPlínio Martins - SimPompeu de Sousa - NãoRaimundo Lira - NãoRaimundo Rezende - NãoRaquel Capiberibe - NãoRaul Belém - NãoRaul Ferraz - NãoRenato Johnsson - SimRenato Vianna - SimRicardo Izar - SimRoberto Balestra - AbstençãoRoberto Brant - NãoRoberto Campos - NãoRoberto Freire - NãoRoberto Rollemberg - NãoRoberto Torres - SimRoberto Vital- NãoRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - NãoRonaldo Cezar Coelho - NãoRonan Tito - NãoRonaro Corrêa - NãoRosa Prata - NãoRospide Netto - SimRubem Branquinho - NãoRubem Medina - SimRuben Figueiró - SimRuberval Pilotto - SimSadie Hauache - NãoSamir Achôa - SimSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - NãoSarney Filho - SimSaulo Queiroz - NãoSérgio Brito - SimSérgio Spada - NãoSérgio Werneck - NãoSigmannga Seixas - NãoSíIVIO Abreu - NãoSimão Sessim - SimSiqueira Campos - SimSólon Borges dos Reis - SimSotero Cunha - NãoTelmo Kirst - NãoTheodoro Mendes - SimTito Costa - SimUbiratan Aguiar - NãoUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - SimValmir Campelo - NãoValter Pereira - NãoVasco Alves - NãoVicente Bago - NãoVictor Fontana - SimVilson Souza - SimVlrgildásio de Senna - NãoVirgíIio Galassi - NãoVirgíIio Guimarães - NãoVitorBuaiz - NãoVivaldoBarbosa - Não

Abril de 1988 DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9715

VladimirPalmeira - NãoWaldeck Ornélas - NãoWaldyr Pughesi - NãoWalmor de Luca - NãoWilma Maia - NãoWIlson Martins - NãoZiza Valadares - Não

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Anuncio o Destaque rr 1,09 I, Emenda n° 1.404,do Constituinte Jayme Santana, com a segumteredação ao art. 188, inciso 11:

"Do produto da arrecadação do Impostosobre Produtos Industrializados, 10% aos Es­tados, Distrito Federal e Territórios, propor­cionalmente ao valor das respectivas exporta­ções e ao saldo de sua balança comercialcom o exterior."

Sua Excelência estabelece a inclusão de Terri­tórios na mesma categoria dos Estados e do Dís­tnto Federal.

Tem a palavra o nobre Constituinte Jayme San­tana. (Pausa.)

Sua Excelência não está presente.Pelo Regimento, fica considerado prejudicado

o seu destaque.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Sobre a mesa, requerimento de destaque nos se­guintes termos:

REQUERIMENTO DE DESTAQUEN°20S

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos do art. 4° da Resolução

n° 3, de 1988, destaque para Emenda n°2P00560-8 - Asdrubal Bendes

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­É a seguinte a matéria destacada:

EMENDA N°560(Do Sr. Asdrubal Bentes)

Dê-se ao inciso 11 do art 188 a seguinte redação

"Art. 188- ./- .II - do produto da arrecadação do impos­

to sobre produtos industrializados, dez porcento aos Estados, Distrito Federal e Territó­nos, proporcionalmente ao valor das respec­tivas exportações e ao saldo de sua balançacomercial com o Extenor."

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Anuncio o Destaque n° 208 da Emenda n° 560do nobre Constituinte Asdrubal Bentes:

"Do produto de arrecadação do Impostosobre Produtos Industrializados, 10% aos Es­tados, Distrito Federal e Territórios, propor­cionalmente ao valor das respectivas exporta­ções e ao saldo de sua balança comercialcom o exterior."

Acrescenta 'Territórios" como benefíciários doproduto de arrecadação de produtos industria­lizados e coloca "saldo de sua balança comercialcom o exterior".

Tem a palavra o nobre Constituinte AsdrubalBentes, para justificar a sua proposição.

O SR. ASDRUBAL BENTES (PMDB- PA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr.

Relator, Sr" e Srs Constituintes, gostana que Deusme desse, por instantes, embora a eloquênciade Mário Covas e Teotônio Vilela Filho, o saberjurídrco de Afonso Arínos e Bernardo Cabral, ea respeitabilidade que desfrutam nesta Casa Ulys­ses GUimarães, e Jarbas Passarinho, para queos nossos Companheiros Constituintes, por al­guns momentos, abdicassem do seu agradávelbate-papo e prestassem atenção à modesta ora­ção do Constituinte da Amazônia e do Brasil, prin­cipalrnente nas lides parlamentares, que quer, aodefender esta emenda, prestar um relevante servi­ço à Pátria e à sociedade brasileira.

O que pretendo com esta emenda, Sr PreSI­dente, Sr. Relator e S'" e Srs Constituintes? Tenhodois objetivos que, na realidade, se resumem emum só: a correção de uma gntante injustiça quese comete contra os Territórios que estão alijadosda participação do bolo da dtvisãodo IPI, no textoconstitucional de hoje, e injustiça que se cometecontra os Estados que produzem, que exportame não têm nenhuma compensação por esse esfor­ço cívico e patnótíco, para que a nossa balançacomercial com o exterior tenha sempre um saldopositivo

Essa modificação, Sr. Presidente, Sr Relator,se faz apenas através das alterações dos críténosde divisão do IPI, quando inclui os Territórios emprimeiro lugar, e quando pretendo que não sejafeita apenas proporcionalmente ao saldo de suasexportações, mas também ao saldo da balançacomercial de cada Estado com o exterior

Tenho certeza, Sr" e Srs. Constituintes, de quedentro de mstantes deverão assomar a esta mes­ma tribuna os tecnocratas de ontem, de hoje ede amanhã, os tributaristas de ontem, de hojee de sempre, que Virão aqui dizer que a aplicaçãodesse dispositivo é mviável, é impraticável, porquehá que se ter uma fórmula para encontrar qualo produto da exportação de cada Estado, porquedeterminados Estados têm o seu porto por ondeentram as importações e essas importações nemsempre se destinam àqueles Estados A eles que­ro responder com os fatos concretos, com a ver­dade: todos os Estados que têm portos, fehzrnen­te, exportam mais do que importam. Aí estão omeu Estado, do Pará, o Amapá, o Maranhão, oCeará, o Rio Grande do Norte, a Paraíba, Pemam­buco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, SãoPaulo, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sule Minas Gerais que não tem porto São Estadosque exportam mais do que importam e Vivempenalizados, devido ao erro de uma politic:a tnbu­tãria que nos fOI imposta de CIma para baIXO,e que temos hoje a obrigação de democratizar

Sr. Presidente, Sr. Relator, Sr" e Srs. Consti­tuintes, em nome de uma justiça tributária, emnome de uma justiça para com os Terrítónos queapresentou esta emenda. Aí está o Território doAmapá, que, durante mais de três décadas, vemexportando manganês e não tem nenhuma com­pensação por essa exportação. Muitopelo contrá­rio, sempre foi penahzado. Está aí o Territóriodo Amapá em vias de se transformar em Estado,mas sofrendo as consequências de não ter doproduto que exporta uma compensação por esseesforço de exportação.

Estão aí os nossos Estados todos sofrendo asconseqúências dessa política tributária errônea,que esta emenda, hoje, Visa apenas corríqtr, fazen­do justiça, e, ao mesmo tempo, incentivando

aqueles Estados que menos exportam a que pas­sem a trabalhar para exportar e, assim, possamcontríbuir para que o Brasil saia do buraco emque se encontra hoje.

Sr. Presidente - e agora peço a atenção donobre arruqo e conterrâneo Relator -, a dar pare­cer contrário à mmha emenda o Sr. Relator ba­seou-se apenas na inclusão dos Territórios nadrvisáo do bolo do IPI, sob a alegação de queos Terrítónos já recebem as suas verbas da União.Esqueceu-se S. Ex" do outro fator fundamentalda mmha emenda, exatamente a modificação doscriténos de divisão do IPI, acrescentando o saldoda balança comercial de cada Estado com o exte­rior.

Pois bem, Sr. Relator, em nome de uma justiçatnbutána. em nome de um incentivo maior àsnossas exportações, para que possamos ter maisdivisas, para que o nosso Pais possa, afinal decontas, ter mais credibilidade também no exterior,peço a V Ex", em nome desses Estados todosque exportam e que, hoje, são penalizados, queretifique o seu parecer no relatório, que V. Ex"dê apoio a esta emenda, porque ela Visa, úmcae exclusivamente, fazer justiça àqueles Estadosque produzem, que exportam e que vivem hojepenalizados Com a inclusão dos Terntórios, creioque se reparará um erro que já vem há longose longos anos. Não é justo que os nossos Territó­rios tenham esse esforço todo, exportem e fi­quem, como o Amapá, apenas com o buracoda vergonha, o buraco que o manganês lhe dei­xou, levando as nossas riquezas para outras pla­gas, para outros paises, e deixando o povo doAmapá na miséria, no subdesenvolvimento e semuma compensação digna, justa e, sobretudo, hu­mana

Por isso, Srs. e S's Constituintes, peço' aV. Ex', humildemente, o voto em favor destaemenda, para que se corrija uma grande injustiçaque até hoje se cometeu neste País contra osTerntórios e contra os Estados exportadores.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte José Serra,que vai manifestar-se contrariamente.

O SR. JOSÉ SERRA (PMDB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, vou encaminhar contra a emenda do no­bre Constituintes Asdrubal Bentes

É Importante explicar qual é a modificação prm­cipal feita aqui.

Criamos, no Capitulo tributário. um fundo ­não tem esta denominação mas, de fato, é umfundo - para compensar a não incidência doICMsobre as exportações de produtos manufatu­rados. Por quê? Porque, quando um Estado ex­porta determinado produto manufaturado, elerealiza despesas de infra-estrutura, de transportes,de energia, de escola, de saúde, enfim, tudo omais, e, não há uma contrapartida fiscal para queessa despesa possa ser coberta.

Então, em vez de cobrar o ICMàs exportações,criamos um fundo de compensação, que vai serdistribuído entre os diferentes Estados, segundosuas exportaçôes de produtos manufaturados.MaIs. ainda, para que não houvesse concentraçãodesse fundo em algum Estado que exporta bas­tante, muito mais do que os outros, fixou-se umteto da ordem de 20%. Nenhum Estado podeter mais de 20% desse fundo

9716 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Este é o espírito do dispositivo que está nocapítulo tributário. A emenda do nobre Consti­tuinte Asdrubal Bentes muda o espírito que justIfi­cou a criação desse fundo. Simplesmente, estabe­lece um fundo para remunerar os Estados, segun­do o total das suas exportações e o saldo dasua balança comercial.

Ora, o total das suas exportações inclui as ex­portações de produtos não manufaturados, sobreos quais incide o ICM. Assim, o Estado estariaganhando duplamente. A intenção é apenas re­compor algo da perda por não cobrar o ICMdasexportações de manufaturados, o que constituiuma reclamação histórica dos Estados. Então,a emenda muda o espírito, fica uma remuneraçãoproporcional às exportações.

O segundo aspecto, é que mclui também osaldo da balança comercial desse estado como exterior, algo extremamente difícil de ser medi­do. Insisto, a ver, só o argumento anterior já basta­ria para refutar esta emenda.

Além disso, há outro problema: cómo vai sermedido esse saldo comercial? Parece fácil à pri­meira vista, mas não é, porque o Estado, quandoimporta do exterior - hoje, como não há essapreocupação, o Estado que tem portos importamais do que o Estado que é do interior, muitasvezes é uma trading que faz isso, indo, depois,para o Estado que não tem porto -, então, seriaum saldo comercial falso no caso Mais ainda,depende do conteúdo importado dos produtosque esse Estado vende para os outros,Estados.Em suma, a medição desse saldo comercial seriauma tarefa dificílima, praticamente ímposível,

Por estas duas razões é que encaminho contraa emenda do Constituinte Asdrubal Bentes, e pelamanutenção do texto, que resultou no consensoque criou o fundo de ressarcimento pelo ICMquenão é cobrado das exportações de manufatura­dos.

Era o que tinha a dizer Sr. Presidente.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­O Relator anuncia, através do Presidente, o seuparecer contrário É pela não aceitação da emen­da do eminente Constituinte Asdrubal Bentes.

Passa-se à votação.

o Sr. César Maia - Sr. Presidente. peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constítuinte.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT--RJ.Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, o PDT votará NÃO.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarãesj-e­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Fica, Sr. Presidente,a questão em aberto em nosso Partido, o Partidoda Frente Liberal.

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Toem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍUO GUIMARÃES (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Par­tido dos Trabalhadores vota NÃO.

O Sr. Aldo Arantes - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ALDO ARANTES (PC do B - GO.Sem revisão do orador) - Sr. Presidente, o PCdo B vota NÃO.

O Sr. AdemirAndrade-Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem. .

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

OSR. ADEMIR ANDRADE (PSB-PA Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, esta é umaquestão regional, e o Partido Socialista Brasileirodeixa em aberto, mas esta Liderança votará a favorda emenda.

O Sr. Bonifácio de Andrada - Sr. Presi­dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. BONIFÁCIO ANDRADA (PDS -MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PDSconsidera aberta a questão.

O Sr. Gastone Righi - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador.) Sr. Presidente, a liderança doPTB recomenda à sua Bancada que vote SIMà emenda.

O Sr. Fernando Santana - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. FERNANDO SANTANA (PCB - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, comu­nico que o Constituinte Roberto Freire está noserviço médico, por isso não pode votar.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Peço aos Srs. Constituintes ocupem seus lugares,para que se inicie a votação.

A proposição tem parecer contrário. (Pausa)(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro reuItado. (votação n° 466):

SIM-117NÃO-270ABSTENÇÃO-18TOTAL-405

A Emenda foi rejeitada.

VOTARAM OS SRS. CONSTITUINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - SimAcival Gomes - SimAdauto Pereira - SimAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - Não

Adolfo Oliveira - SimAdroaldo Streck - NãoAdylson Motta - SimAécio de Borba - NãoAécio Neves - NãoAffonso Camargo - NãoAgassiz Almeida - NãoAgripino de Oliveira Lima - NãoAirton Sandoval - NãoAlarico Abib - SimAlbano Franco - SimAlbérico Cordeiro - AbstençãoAlceni Guerra - SimAldo Arantes - NãoAlércio Dias - SimAlfredo Campos - NãoAlmir Gabriel- SimAloisio Vasconcelos - NãoAloysio Chaves - SimAloysio Teixeira - SimAluízioCampos - SimÁlvaro Pacheco - NãoAmaral Netto - SimAmaury Mi.dler - NãoAmilcar Moreira - SimÂngelo Magalhães - NãoAnna Maria Rattes - NãoAntero de Barros -I"ãoAntônio Britto - NãvAntônio Câmara - NãoAntônio Carlos Franco - NãoAntônio Carlos Konder Reis - NãoAntoniocarlos Mendes Thame - SimAntônio de Jesus - SimAntonio Ferreira - NãoAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- NãoAntonio Perosa - NãoArnaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martins - SimArnold Fioravante - SimArtenir Wemer - SimArtur da Távola - NãoAsdrubal Bentes - SimAssis Canuto - NãoÁtila Lira - NãoAugusto Carvalho - NãoÁureo Mello - SimBasilio Villani - SimBenedicto Monteiro - SimBenedita da Silva - NãoBenito Gama - NãoBernardo Cabral - NãoBeth Azize- NãoBezerra de Melo - NãoBonifácio de Andrada - NãoBosco França - SimCaio Pompeu - NãoCarlos Alberto Caó - SimCarlos Benevides - NãoCarlos Cardinal - NãoCarlos Chiarelli - SimCarlos Mosconi - NãoCarlos Sant'Anna - NãoCarrel Benevides - SimCássio Cunha Lima - NãoCélio de Castro - NãoCelso Dourado - NãoCésar Cals Neto - NãoCésar Maia - NãoChagas Rodrigues - Não

Abril de 1988

Chico Humberto - SimChristóvam Chraradia - NãoCid Sabóia de Carvalho - AbstençãoCláudio Avila- NãoCleonâncio Fonseca - NãoCunha Bueno - SimDarcy Deites - NãoDarcy Pozza - SImDel Bosco Amaral - SimDélio Braz - NãoDemsar Arneiro - SimDionisio Dal Prá - SImDionísio Hage - SimDIrce Tutu Quadros - NãoDIrceu Carneiro - NãoDjenal Gonçalves - NãoDomingos Juvenil - SImDomingos Leonelli - SimDoreto Campanari - NãoEdésio Fnas - NãoEdison Lobão - NãoEdme Tavares - SimEdmilson Valentim - NãoEduardo Bonfim - NãoEduardo Jorge - NãoEgídio Ferreira Uma - NãoEliel Rodrigues - SimEliézer Moreira - SImEnoc Vieira - NãoEraldo Tinoco - NãoEraldo Trindade - SImErICO Pegoraro - SImErvin Bonkoski - SimEuclides Scalco - NãoEunice Michiles - NãoEvaldo Gonçalves - NãoExpedito Machado - NãoFarabulim Júnior - NãoFausto Rocha - NãoFelipe Mendes - NãoFernando Bezerra Coelho - NãoFernando Cunha - SimFernando Gaspariam - SimFernando Henrique Cardoso - NãoFernando Lyra - NãoFernando Santana - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - NãoFlávio Palmier da Veiga - NãoFlávio Rocha - NãoFlorestan Fernandes - NãoFloríceno Paixão - NãoFrança Teixeira - NãoFrancisco Benjamim - NãoFrancisco Carneiro - SimFrancisco Coelho - AbstençãoFrancisco Diógenes - NãoFrancisco Dornelles - NãoFrancisco Kuster - NãoFrancisco Rollemberg - SimFrancisco Rossi - SimFrancisco Sales - SimFurtado Leite - AbstençãoGabnel Guerreiro - SimGandr Jamil - NãoGastone Righi - SimGenebaldo Correia - SimGenésio Bernardino - NãoGeovani Borges - SimGeraldo Alckmin Filho - NãoGeraldo Campos - Não

DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

Geraldo Melo - NãoGerson Camata - SImGerson Marcondes - NãoGerson Peres - SImGidel Dantas - NãoGIlCésar - NãoGIlson Machado - NãoGonzaga Patriota - NãoGuilherme Palmeira - NãoGumercindo MIlhomem - NãoGustavo de Faria - SImHarlan Gadelha - NãoHaroldo Lima - NãoHaroldo Sabóia - NãoHélioDuque - Abstenção,Hélio Manhães - NãoHéhoRosas - NãoHenrique Córdova - NãoHenrique Eduardo Alves - NãoHermes Zaneti - SimHilário Braun - SimHumberto Lucena - NãoHumberto Souto - SimInocêncio Oliveira - SImlrajá Rodrigues - Abstençãolram Saraiva - NãoIrapuan Costa Júnior - NãoIrma Passoni - NãoIsmael Wanderley - NãoItamar Franco - NãoIvo Lech - NãoIvo Mainardi - NãoJacy Scanagatla - NãoJairo Azj - NãoJairo Carneiro - AbstençãoJamil Haddad - NãoJarbas Passarinho - SimJayme Paliarin - NãoJayme Santana - NãoJoão Aqnpíno - NãoJoão Alves - AbstençãoJoão Calmon - NãoJoão Castelo - SimJoão de Deus Antunes - SimJoão Lobo - AbstençãoJoão Machado Rollemberg - NãoJoão Paulo - NãoJoão Rezek - Sim.Joaquim Bevilacqua - NãoJoaquim FranCISCO - NãoJoaquim Sucena - SImJofran Frejat - SimJonas Pinheiro - SimJorge Arbage - SimJorge Bornhausen - NãoJorge Hage - NãoJorge Medauar - NãoJorge Uequed - SimJorge Vianna - NãoJosé Camargo - SimJosé Carlos Coutinho - SimJosé Carlos Grecco - NãoJosé Carlos Martinez - NãoJosé Carlos Sabóia - NãoJosé Costa - NãoJosé da Conceição - NãoJosé Dutra - NãoJosé Egreja - SimJosé Fernandes - SImJosé Fogaça - SimJosé Freire - Não

Quinta-feira 21 9717

José Genoíno - NãoJosé Geraldo - AbstençãoJosé Guedes - SimJosé IgnáCIO Ferreira - NãoJosé Jorge - NãoJosé Lins - AbstençãoJosé LUIZ de Sá - SimJosé Luiz Maia - AbstençãoJosé Maranhão - NãoJosé Maurício - NãoJosé Melo - SImJosé Mendonça Bezerra - NãoJosé Moura - NãoJosé Paulo Bisol - NãoJosé Richa - NãoJosé Santana de Vasconcellos - NãoJosé Serra - NãoJosé Tavares - NãoJosé Thomaz Nonô - NãoJosé Tinoco - NãoJosé Viana - NãoJovanm Masini - Não.Júho Costamilan - NãoJutahy Magalhães - NãoKoyu lha - NãoLael Varella - NãoLavoisier Maia - NãoLeopoldo Bessone - NãoLeopoldo Peres - NãoLeur Lomanto - NãoLevy DIas - AbstençãoLezio Sathler - NãoLidice da Mata - NãoLouríval BaptJsta - NãoLuís Eduardo - NãoLuís Roberto Ponte - SimLUIZ Alberto Rodrigues - NãoLuiz Freire - NãoLuiz Gushiken - NãoLUIZ Inácio Lula da Silva - NãoLuiz Leal - NãoLuiz Marques - NãoLUIZ Salomão - NãoLuiz Soyer - NãoLUIZ Viana Neto - NãoLysâneas Maciel - SimMaguito Vilela- NãoMaluly Neto - SimManoel Castro - NãoMansueto de Lavor - NãoMarcelo Cordeiro - NãoMárcio Braga - NãoMarco Maciel - NãoMarcos Peres Queiroz - NãoMaria de Lourdes Abadia - NãoMana Lucia - NãoMário Assad - NãoMário Covas - NãoMário de Oliveira - NãoMáno Lima - NãoMário Maia - NãoMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMaurício Corrêa - NãoMaurício Fruet - NãoMaurício Pádua - NãoMaurílIo Ferreira Lima - NãoMauro Benevides - NãoMauro Borges - NãoMauro Miranda - SimMauro Sampaio - Não

9718 Quinta-feira 21 DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

MaxRosenmann - NãoMeira Filho - NãoMelloReis - SImMelo Freire - NãoMendes Botelho - SimMendes Ribeiro- NãoMessias Soares - SimMIchelTemer - SimMilton Reis - NãoMiroTeixeira - SimMoema São Thiago - NãoMussa Demes - NãoNabor Júnior - NãoNaphtali Alves de Souza - SimNarciso Mendes - AbstençãoNelson Aguiar - NãoNelson Cameiro - AbstençãoNelson Jobim - NãoNelson Sabrá - SimNelson Seixas - NãoNelson Wedekin - NãoNelton Friedrich - NãoNestor Duarte - NãoNlon Albemaz - NãoNoel de Carvalho - NãoNyder Barbosa - SimOctávio ElíSIO - NãoOlivioDutra - NãoOrlando Bezerra - NãoOrlando Pacheco - NãoOscar Corrêa - NãoOsmundo Rebouças - NãoOsvaldo Bender - SimOsvaldo Coelho - NãoOsvaldo Macedo - NãoOsvaldo Sobnnho - SimOswaldo Trevisan - NãoOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SimPaes Landim - NãoPaulo Delgado - NãoPaulo Marques - NãoPaulo Paim - NãoPaulo Pimentel - NãoPaulo Ramos - NãoPaulo Roberto - SimPaulo Roberto Cunha - SimPaulo Silva- NãoPedro Canedo - NãoPedro Ceolin - SimPercival Muniz- NãoPimenta da Veiga- NãoPlínioArruda Sampaio - NãoPompeu de Sousa - NãoRaimundo Ura - NãoRaquel Capiberibe - SimRaul Belém - NãoRaul Ferraz - NãoRenato Johnsson - NãoRenato Vianna - NãoRita Camata - SimRoberto Augusto - SimRoberto Balestra - NãoRoberto Brant - NãoRoberto Campos - NãoRoberto D'Ávila - NãoRoberto Rollemberg - NãoRoberto Torres - SimRoberto Vital - NãoRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - Não

Ronan Tito - NãoRonaro Corrêa - NãoRosa Prata - NãoRospide Netto - Sim.Rubem Branquinho - NãoRubem Medina - NãoRuben Figueiró - NãoRuy Nedel - SimSadie Hauache - NãoSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - AbstençãoSaulo Queiroz - SimSérgio Brito - Não .Sérgio Spada - NãoSérgio Wemeck - NãoSiqmarínqa Seixas - NãoSílvioAbreu - AbstençãoSimão Sessim - NãoSiqueira Campos - SimSólon Borges dos Reis - SImStélio Dias - SimTadeu França - NãoTelmo Kirst- SimTheodoro Mendes - NãoTito Costa - NãoUbiratan Aguiar - NãoUbiratan Spinelli - NãoUldurico Pinto - SimValmirCampelo - NãoValterPereira - NãoVasco Alves- NãoVictor Fontana - SimVilsonSouza - NãoVirgildásio de Senna - NãoVirgílio Galassi -' NãoVirgílio GUImarães- NãoVItor BuaIZ - NãoVivaldo Barbosa - NãoVladimirPalmeira - NãoWaldeck Omélas - NãoWaldyr Pugliesi - NãoWalmor de Luca - NãoWilma Maia - NãoWilson Campos - NãoWdson Martins - NãoZizaValadares - Não

o Sr. Fernando Gomes - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

o SR. FERNANDO GOMES (PMDB - BA.Sem revisão do orador.) - Sr Presidente, meunome está ficando preso no painel e meu votonão foi registrado. Votei NÃO.

O SR. PRESIDENTE (UlyssesGuimarães)­O voto de V.Ex' será registrado.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Anuncio proposta de fusão dos nobres Consti­tuintes Arolde de Oliveira e Osmar Leitão, nosseguintes termos:

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assem­bléia Nacional Constituinte,

Os firmatários, autores dos destaques e emen­das abaixo indicados, vêm requerer, nos termosdo § 2° do art. 3° da Resolução n° 3/88, a fusãodas proposições para efeito de ser votada, como

texto substitutivo do parágrafo único do art. 189,a seguinte redação:

"Parágrafo único. O disposto neste artigonão impede a Unrãode condicionar a entregade recursos ao pagamento de seus créditos."

Sala das Sessões, de de 1988. -Arolde de Oliveira - OSmar Leitão.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­A fusão das emendas dos Srs. Constituintes Arol­de de Oliveirae Osmar Lertão, visa introduzir mo­dificações no parágrafo único do art. 189;

"Parágrafo único. O disposto neste artigonão impede a União de condicionar a entregade recursos. "

Até aqui é igual ao texto-base.Retira: .....a Estados, Distrito Federal e Municí­

pios" e acrescenta: "não impede a União de condi­cionar a entrega de recursos ao pagamento deseus créditos". Ao invés de "débitos", como estáno texto, coloca-se "créditos".

É o texto.Dou a palavra ao nobre Constituinte César Maia

que falará a favor.

o SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, SI'"' e Srs. Consti­tuintes, Sr. Relator, o texto do parágrafo únicodo Projeto do Centrão, certamente, padeceu deum erro de datilografia,porque não há outra expli­cação.

Ao invés de se referir "a créditos da União",refere-se a "débitos da União", o que seria umcontra-sentido a Unrãofirmar um contrato de em­préstImo com um Estado ou com um Municípioque oferecesse como garantia os seus tributos,e no caso da Unrão ter um débito, não transferirrecursos para os Estados e Municípios Certamen­te, a vontade do texto do Centrão era escrevera palavra "créditos".

Mais ainda, Sr. Presidente: refere-se a débitosvencidos, como se fosse possível, depois de ven­crdo um crédito, a União obstruir a transferênciapara Estados e Municípios.

Quer o Centráo, e vamos tentar reconstituiratravés da fusão das emendas dos ConstituintesAroldede Oliveira, Osmar Leitão e Ronaldo Carva­lho, que a União contrate empréstimo com Esta­dos e MunicípIOS e esses possam oferecer, comogarantia, os seus tributos. No caso do não paga­mento, os Estados e Municípios poderão ter osseus recursos bloqueados. Para conseguir essafinalidade é que foi feita essa fusão, que diz oseguinte:

"O disposto neste artigo não impede aUnião de condicionar a entrega de recursosao pagamento de seus créditos."

Desta maneira, se corrige o texto do Centrão,se evita aquele erro de datilografia e se conduzo texto ao seu objetivo.

Para este novo texto, Sr Presidente e Sr. Relator,pedimos o eporarnento das SI'"'e dos Srs. Consti­tuintes e o voto favorável do Sr. Relator.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Relator.

O SR. BERNARDO CABRAL (Relator)­Conforme já havia dito a V. Ex', Sr. Presidente,

Abril de 1988 DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9719

a fusão corrige; o eminente Constituínte CésarMaia tem razão.

Pela aprovação.

O Sr. César Maia - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ.Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, o PDT vota SIM.

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VlRGÍUO GUIMARÃES (PTMG.Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o Partidodos Trabalhadores vota SIM.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. INOCÊNCIO OUVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Par­tido da Frente Liberal recomenda à sua Bancadaque vote SIM.

O Sr. Amaral Netto - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. AMARAL NE'ITO (PDS - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PDS reco­menda o voto SIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Queiram ocupar seus lugares, por favor.

A Mesa pede encarecidarnente aos Srs. Consti­tuintes não deixem o plenário. Este pedido pren­de-se ao fato de que, se o quorum for pequeno,se a margem de votos for pequena, surgirão pro­blemas, como aconteceu ontem, quando podería­mos ter votado mais duas ou três emendas enão o fizemos. Isso vai retardado a votação daConstituição.

Fiquem, por favor, até o término da votação,inclusive para determinarmos o Titulo VI.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Vamos à votação.

Srs. Constituintes, queiram tomar os seus luga­res. A proposição tem parecer favorável. (Pausa.)

(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Esta encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação n° 467):

SIM-368NÃO-12ABSTENÇÃO - 9TOTAL-389

O Texto da fusão foi aprovado.

VOTARAM OSSRS. CONSTrraINTES:

Presidente Ulysses GUImarães - AbstençãoAbigail Feitosa - SimAcivalGomes - SimAdauto Pereira - Sim

Ademir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - SImAdolfo Ohveíra - SimAdroaldo Streck - SImAdylson Motta - SimAécio Neves - SimAffonso Camargo - SimAgassiz Almeida - SimAgripino de Oliveira Lima - SimAirton Sandoval - SimAlarico Abib - SimAlbano Franco - SimAlceni Guerra - SimAldo Arantes - SImAlércio Dias - SimAlexandre Costa - SimAlexandre Puzyna - SimAlfredo Campos - SimAlmir Gabriel- SimAloisio Vasconcelos - SimAloysio Chaves - SimÁlvaro Pacheco - SimAmaral Netto - SimAmaury Müller- SimAmilcar Moreira - SimÂngelo Magalhães - SimAnna Maria Rattes - SimAntero de Barros - SimAntônio Câmara - SimAntônio Carlos Konder Reis - SimAntoniocarlos Mendes Thame - SImAntômo de Jesus - SimAntonio Ferreira - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- SimAntonio Perosa - SimArnaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martins - SimArnold Fioravante - SimArolde de Oliveira - SimArtur da Távola - SimAsdrubal Bentes - SimAssis Canuto - SimÁtila Lira - SimAugusto Carvalho - SimÁureo Mello - SimBasílio Villani - SimBenedicto Monteiro - SimBenedita da Silva - SimBenito Gama - SimBernardo Cabral- SimBeth Azize- SimBezerra de Melo - SimBonifácio de Andrada - SimBosco França - SimCaio Pompeu - SimCardoso Alves - SimCarlos Alberto - SimCarlos Alberto Caó - SimCarlos Cardinal - SImCarlos Chiarelli - SimCarlos Mosconi - SimCarlos Sant'Anna - SimCáSSIO Cunha Lima - SimCélio de Castro - SimCelso Dourado - SimCésar Cals Neto - SimCésar Mala- SimChagas Rodrigues - SimChico Humberto - SimChristóvam Chiaradia - Sim

Cid Sabóia de Carvalho - SimCláudio ÁVIla - NãoCleonâncio Fonseca - SimCosta Ferreira - SimCunha Bueno - SimDarcy Deitos - SimDarcy Pozza - AbstençãoDel Bosco Amaral - AbstençãoDélio Braz - SimDenisar Arneiro - SimDionisio Dal Prá - SimDIoníSIO Hage - SimDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDomingos Leonelli - SimDoreto Campanari - SimEdéSIO Frias - SimEdison Lobão - SimEdme Tavares - SimEdmilson Valentim - SimEduardo Bonfim - SimEduardo Jorge - SimEduardo Moreira - SimEgídio Ferreira Lima - SimElias Murad - SimEliézer Moreira - SimEnoc VIeira - SimEraldo Tinoco - SimErico Pegoraro - SimErVIn Bonkoski - SimEuclides Scalco - SImEUnice Michiles - SimEvaldo Gonçalves - SimExpedito Machado - SimFarabulini Júnior - SimFausto Rocha - SimFehpe Mendes - SimFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFernando Gasparian - NãoFernando Gomes - SimFernando Santana - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - SimFlávio Rocha - SimFlorestan Fernandes - SimF1onceno Paixão - SimFrancisco Benjamim - SimFrancisco Carneiro - SimFrancisco Coelho - SimFrancisco Dornelles - SimFrancisco Küster - SimFrancisco Rollemberg - SImFrancisco Rossi - SimFurtado Leite - SimGabnel Guerreiro - SimGandí Jamil - SImGastone Righi - SimGenésio Bernardino - SimGeovah Amarante - SimGeraldo Alckmin Filho - SimGerson Camata - SimGerson Marcondes - SimGerson Peres - SimGidel Dantas - SimGIlCésar - SimGilson Machado - AbstençãoGonzaga Patriota - SimGuilherme Palmeira - SimGumercindo Milhomem - Sim

9720 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Gustavo de Faria - SimHarlan Gadelha - SimHaroldo Lima - SimHaroldo Sabóia - SimHélio Duque - NãoHélio Manhães - SimHélio Rosas - SimHenrique Córdova - SimHenrique Eduardo Alves - SimHermes Zaneti - SimHilário Braun - SimHomero Santos - SimHumberto Souto - SimIbsen Pinheiro - SimInocêncio Oliveira - SimIrajá Rodrigues - Simlram Saraiva - SimIrma Passoni - SimIsmael Wanderley - SimItamar Franco - SimIvo Lech - SimIvo Mainardi - Sim.Jarro AzI- SimJairo Carneiro - SimJamil Haddad - SimJarbas Passarinho - SimJayme Paliarin - SimJayme Santana - SimJoão Agripmo - SimJoão Alves - AbstençãoJoão Calmon - SimJoão de Deus Antunes - SimJoão Menezes - SimJoão Natal - SimJoão Paulo - SimJoão Rezek - SimJoaquim Bevilacqua - SimJoaquim Francisco - SimJoaquim Sucena - SimJofran Frejat - SimJonas Pinheiro - SimJorge Bomhausen - NãoJorge Hage - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SimJorge Vianna - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Sabóia - SimJosé Carlos Vasconcelos - SimJosé Costa - SimJosé da Conceição - SimJosé Dutra - SimJosé Egreja - SimJosé Fernandes - SimJosé Fogaça - SimJosé Freire - SimJosé Genoíno - SimJosé Geraldo - SimJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé Jorge - SimJosé Lins - SimJosé Luiz de Sá - SimJosé Luiz Maia - SimJosé Maranhão - SimJosé Maurício - SimJosé Melo - SimJosé Mendonça Bezerra - NãoJosé Moura - SimJosé Paulo Bisol - SimJosé Richa - Sim

José Santana de Vasconcellos - SimJosé Serra - SimJosé Tavares - SimJosé Thomaz Nonô - SimJosé Tinoco - SimJosé Viana - SimJovanni Masini - SimJúlio Campos - SimJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - SimKoyu lha - SimLael Varella - AbstençãoLavoisier Maia - SimLélio Souza - SimLeur Lomanto - SImLevy Dias - SimLezio Sathler - SimLídice da Mata - SimLouremberg Nunes Rocha - NãoLourival Baptista - SimLÚCIO Alcântara - SimLuis Eduardo - NãoLuis Roberto Ponte - SimLuiz Alberto Rodrigues - SimLUIZ Freire - SimLuiz Gushiken - SimLuiz Inácio Lula da Silva - SimLUIZ Leal - SimLuiz Marques - SimLuiz Salomão - SimLuiz Soyer - SimLuiz Viana - SimLysâneas Maciel - SimMagulto VIlela - SimManoel Castro - SimMansueto de Lavor - SimMarcelo Cordeiro - SimMárcio Braga - SimMarco MacIel- SimMarcos Perez Queiroz - SimMaria de Lourdes Abadia - SimMaria LÚCia - SimMário Assad - SImMário Covas - SimMário de Oliveira - SimMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMaurício Campos - NãoMaurício Corrêa - SimMaurício Fruet - NãoMaurício Pádua - SimMaurílio Ferreira Lima - SimMauro Borges - SimMauro Miranda - SimMauro Sampaio - SimMax Rosenmann - SimMeira Filho - SimMello Reis - SimMelo Freire - SimMendes Botelho - SimMendes Canale - SimMendes Ribeiro - SimMessias Soares - SImMichel Temer - SimMilton Lima - SimMilton Reis - SimMiro Teixeira - SimMussa Demes - SimNaphtali Alves de Souza - SimNarciso Mendes - Sim

Nelson Carneiro - SimNelson Jobim - SimNelson Sabrá - SimNelson Seixas - SimNelson Wedekin - SimNelton Friednch - SimNestor Duarte - SimNey Maranhão - SimNion A1bernaz- SimNoel de Carvalho - SimNyder Barbosa - SImOctavio Elisio - SimOlíVIO Dutra - SimOrlando Bezerra - SimOscar Corrêa - NãoOsmar Leitão - SimOsmundo Rebouças - SimOsvaldo Bender - SImOsvaldo Coelho - SimOsvaldo Macedo - SimOsvaldo Sobnnho - SimOswaldo Almeida - SimOswaldo Trevisan -SimOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SimPaes Landim - AbstençãoPaulo Delgado - SimPaulo Marques - SimPaulo Mincarone - SImPaulo Paim - SimPaulo Ramos - SimPaulo Roberto Cunha - SimPaulo Silva - SimPedro Canedo - SimPedro Ceolin - SimPercival Mumz - NãoPimenta da Veiga - SimPlíruo Arruda Sampaio - SimPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaquel Capibenbe - SImRaul Belém - SimRaul Ferraz - SimRenato Johnsson - SimRenato Vianna - SimRIta Camata - SImRoberto Augusto - SimRoberto Balestra - AbstençãoRoberto Brant - SimRoberto Campos - SimRoberto D'Ávila - SimRoberto Freire - SimRoberto Torres - SImRoberto Vital - SimRonaldo Carvalho - SimRonaldo Cezar Coelho - SimRonan Tito - SimRonaro Corrêa - SimRosa Prata - AbstençãoRubem Branquinho - SimRubem Medina - SimRuben Figueiró - NãoRuberval Pilotto - SimRuy Nedel - SimSadie Hauache - SimSalatiel Carvalho - SimSamir Achôa - SimSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - SimSaulo Queiroz - SimSérgio Bnto - Sim

Abril de 1988 DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9721

Sérgio Spada - SimSigmaringa Seixas - SimSílvio Abreu - SimSimão Sessim - SimSiqueira Campos - SimSotero Cunha - SimStélio Dias - SimTadeu França - SimTheodoro Mendes - SimTIto Costa - SimUbiratan Aguiar - SimUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - SimValmir Campelo - SimValter Pereira - SimVasco Alves - SimVictor Fontana - SimVilson Souza - SimVingt Rosado - SimVirgildásio de Senna - SimVirgílioGalassi - SimVirgílioGuunarães - SimVitor Buaiz - SimVivaldo Barbosa - SimVladimir Palmeira - SimWaldeck Omélas - SimWaldyr Pugliesi - SimWalmor de Luca - SimWilma Maia - SimZiza Valadares - Sim

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Anuncio o Destaque n° 1.062; Emenda no 1.561.Autor: nobre Constituinte Ivo Cersósimo.

O Constituinte autor do destaque se reportaao art. 19, cujo caput estabelece o seguinte: "cabeà lei complementar", depois vêm os vários incisos.E destina o percentual ao sistema financeiro habi­tacional.

Pergunto se o nobre Constituinte IvoCersósimoestá presente. (Pausa.)

Não estando presente, a proposição está preju­dicada.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Entraremos nas emendas aditivas. A pnmeíra de­las: Destaque n" 829, Emenda n° 802, do Consti­tuinte Fausto Fernandes.

Pergunto se o Constituinte Fausto Fernandesestá presente. (Pausa)

Convocado pela segunda vez (Pausa.)Terceira e última vez pergunto se o Constituinte

Fausto Femandes está no plenário. (Pausa.)Não estando, fica prejudicada a proposição.Previamente S. Ex"havia retirado a sua propo­

sição.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses GUimarães) ­Terminando o Capítulo I, vamos entrar no Capí­tulo ll.Votaremos as emendas com parecer favo­rável.As emendas, de acordo com os termos regi­mentais, podem ser votadas em grupo ou, se qui­serem, globalmente. As emendas têm parecer fa­vorável do Relator.

o SR. PRESIDENTE (UÍysses Guimarães) ­A Mesa pede desculpas à Casa. As emendas têmparecer contrário. São as seguintes as emendasnão destacadas com parecer contrário:

Acrescente-se, ao art. 187 do projeto de Consti­tuição da Comissão de Sistematização, o seguinte§2°, renumerando-se o atual parágrafo único para§ 1°.

"Art. 187. . .§ 2° Nas regiões produtoras de café, trin­

ta por cento do valor das parcelas destinadasaos seus Municípios na forma do parágrafoanterior serão retidas e imediatamente apli­cadas no estímulo e em projetos de infra-es­trutura, financiamento da produção de de­senvolvimento em geral, da cafeicultura."

Acrescente-se ao inciso 11 do art. 178 do projetoa seguinte alínea e:

e) Os proventos da aposentadoria e aspensões.

Emenda Modificativa

Dê-se ao mciso 11 do art. 188 a seguinte redação:

"Art. 188 .1- .11- do produto da arrecadação do impos­

to sobre produtos industrializados, dez porcento aos Estados, Distrito Federal e Territó­rios, proporcionalmente ao valor das respec­tivas exportações e ao saldo de sua balançacomercial com o Exterior,"

Acrescente-se à Seção I, Capítulo I, Título VI,após o artigo 175, o seguinte artigo:

"Art. É facultado à União, aos Estados,ao Distrito Federal e aos Municípios, suspen­der, por tempo determinado, no caso de aempresa comprovar estado de necessidadefinanceira, a cobrança de tributos, que pode­rão ser capitalizados ou convertidos em parti­cipação no capital, conforme dispuser a lei."

O art. 188, do Projeto de Constituição do Rela­tor Bernardo Cabral, passa a contar com a letrad, com o seguinte texto:

a) ..Art 188 ...a) .b) .c) .d) Dois por cento, para aplicação em pro­

gramas de apoio às populações da regiãoNordeste, durante a ocorrência de fenôme­nos climáticos e naturais, conforme os pla­nos de apoio que a lei complementar estabe­lecer."

Emenda n° 1.492

Dê-se ao item c so I do art. 188, a seguinteredação:

"c) Três por cento, ao Fundo Especial pa­ra aplicação nos Estados do Norte, Nordestee Centro-Oeste na forma que a lei estabe­lecer."

Acrescenta um artigo na Seção VI do Capi­tulo I do Título VI.

"Art. Do montante de recursos a serentregue de acordo com o disposto nos arti­gos 186, item 11, 187, itens 11, 11I e IV, e 188,itens I e 11, os Estados e a União poderãodeduzir, previamente, o valor das despesas

necessárias para o custeio dos respectivosserviços de lançamento e arrecadação.

Parágrafo único. A dedução prevista nesteartigo não poderá exceder a dOIS por centodo montante de recursos a ser entregue pelaUnião e pelos Estados."

Acrescente-se ao art. 176 um parágrafo coma seguinte redação:

§ 2° As contribuições instituídas poreste artigo sujeitar-se-ão aos prazos de deca­dência e de prescrição previstos para os tnbu­tos.

Emenda n° 1.541

Acrescenta-se ao art. 175 o segumte parágrafo:

"§ 3° O empréstimo será resgatado emmoeda corrente, pelo valor atualizado, dentrodo prazo de 5 anos, conforme dispuser asua lei instítuidora,"

Inclua-se, onde couber, no Capítulo do SistemaTributário Nacional, do Projeto de Constítutçâo:

"Art. Nos assuntos de competênciada Fazenda Nacional, prevalecerão, sobre asdemais, as atribuições da autoridade fiscal.

Parágrafo único. Na ocorrência de desa­cato, por qualquer maneira, ou de embaraçono exercício de suas atribuições, por qual­quer ato, ainda que não figure cnme ou con­u:avenção, .~ funcionário fiscal poderá requi­sítar o aUXIlIo de força pública federal, esta­dual ou municipal."

Emenda Supressiva das insenções fiscais e ex­portações.

Suprimir do Título VI, do capítulo I, Seção lll,IVe V, art. 182, § 3°, Item 11 "não incidirá sobreprodutos industrializados destinados ao exterior";

Do art. 184, § 100,inciso 11, A, "sobre operaçõesque destinem ao exterior produtos industrializa­dos, exclusive os semi-elaborados definidos emLei Complementar"; (Supressiva)

Do art. 184, § 12, item V "excluir da incidênciado imposto, nas exportações para o exterior, servi­ços e outros produtos além dos mencionadosno § 10,11A; (Supressiva)

Do art. 185, § 50 item 11 "excluir da incidênciado imposto de que trata o inciso IVexportaçõesde serviços para o exterior"; (Supressiva)

Dê-se ao inciso 11 do art. 184 a seguinte redação:

"11- operações relativas à circulação demercadorias e sobre prestação de serviço detransporte interestadual e intermunicipal, in­clusive de carga própria, e de comunicação,ainda que que as operações e as prestaçõesse iniciem no exterior".

Emenda Aditiva

Acrescente-se ao § 10, do art. 184, a ahneaseguinte:

"Art. 184. .. ..§ ~O. .. ..c) A entrada, em unidade mdustrial, de

matéria-prima de produção própria aindaque produzida pelo mesmo titular, no mesmoimóvel e destinada à industrialização de pro­duto cuja saída se dê sem débito ou forada incidência desse imposto."

9722 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

o Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OUVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) -Sr. Presidente, a FrenteLiberal recomenda à sua Bancada que vote"NÃo".

O Sr. Amaral Netto - Peço a palavra pelaordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. AMARAL NEITO (pDS - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs, Consti­tuintes, a Liderança do PDS vai votar NÃo, embo­ra, como sempre, não se conheçam as emendas.Este é o grande problema.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Peço a palavrapela ordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OUVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, a Bancada do Partido da FrenteLiberal mantém a mesma posição, recomendaà sua Bancada que vote NÃO.

O Sr. Gastone Righl- Peço a palavra pelaordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarâes) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, pelas razões que já expus várias vezes,a Liderança do PTB vota e recomenda que sevote abstenção, por desconhecermos o teor dasemendas.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Solicito aos Srs Constituintes que tomem os seuslugares para a votação. (Pausa)

(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação rr 468):

SIM-3.NÃO-284.ABSTENÇÃO- 85.TOTAL-372.

As emendas foram rejeitadas.

VOTARAM OS SRS. CONSm U1NTES:

PresIdente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigaIlFeitosa - NãoAcivalGomes - NãoAdauto Pereira - NãoAdemir Andrade - AbstençãoAdhemar de Barros Filho - NãoAdolfo Oliveira- NãoAdroaldo Streck - AbstençãoAdylson Motta - AbstençãoAécio Neves - AbstençãoAgassiz Almeida - NãoAgripino de Oliveira Lima - NãoAlaricoAbib - NãoAlbano Franco - Não

Albérico Cordeiro - NãoAlceni Guerra - AbstençãoAldo Arantes - NãoAlércio Dias - AbstençãoAlexandre Costa - NãoAlexandre Puzyna - NãoAlfredo Campos - NãoAlmir Gabriel - NãoAloisio Vasconcelos - AbstençãoAloysio Chaves - NãoAloysioTeixeira - NãoAmaral Netto - NãoAmaury MuJler- NãoAmilcar Moreira - NãoÂngelo Magalhães - NãoAnna Maria Rattes - NãoAntero de Barros - NãoAntõnio Britto - NãoAntônio Câmara - NãoAntônio Carlos Franco - NãoAntônio Carlos Konder Reis - NãoAntoniocarlos Mendes Thame - NãoAntônio de Jesus - NãoAntonio Ferreira - NãoAntonio Gaspar - NãoAntonio Mariz- NãoAntonio Perosa - NãoAmaldo Faria de Sá -AbstençãoAmaldo Martins - AbstençãoAmold Fioravante - AbstençãoArolde de Oliveira- NãoArtur da Távola - NãoAsdrubal Bentes - AbstençãoAugusto Carvalho - NãoÁureo Mello- AbstençãoBasilio VilIani - NãoBenedicto Monteiro - AbstençãoBernardo Cabral - NãoBeth Azize- NãoBezerra de Melo - NãoBosco França - NãoCaio Pompeu - AbstençãoCardoso Alves - AbstençãoCarlos Alberto - NãoCarlos Chiarelli- NãoCarlos Mosconi - NãoCarlos Sant'Anna - NãoCássio Cunha Lima - AbstençãoCelso Dourado - NãoCésar Cals Neto - NãoCésar Maia- NãoChico Humberto - NãoChristóvam Chiaradia - NãoCid Sabóia de Carvalho - AbstençãoCláudio Ávila - NãoCleonâncio Fonseca - NãoCosta Ferreira - NãoCunha Bueno - AbstençãoDarcy Deitos - NãoDel Bosco Amaral - AbstençãoDélio Braz - NãoDenisar Ameiro - NãoDionisio Dal Prá - NãoDionísio Hage - NãoDirce Tutu Quadros - NãoDjenal Gonçalves - NãoDomingos Leonelli - NãoDoreto Campanari - NãoEdésio Frias - NãoEdme Tavares - NãoEdmilson Valentim - Não

Eduardo Bonfim - NãoEduardo Jorge - NãoEduardo Moreira - NãoEgídio Ferreira Lima - NãoElias Murad - AbstençãoEliel Rodrigues - AbstençãoEliézer Moreira - NãoEnoc VIeira - NãoEraldo Tinoco - NãoErico Pegoraro - AbstençãoErvin Bonkoski - AbstençãoEuclides Scalco - NãoEunice Michdes - NãoEvaldo Gonçalves - NãoFarabulini Júnior - NãoFausto Rocha - NãoFelipe Mendes - AbstençãoFernando Cunha - NãoFernando Gasparian - AbstençãoFernando Santana - NãoFernando Velasco - NãoFirmo de Castro - NãoFlorestan Fernandes -AbstençãoFloriceno Paixão - NãoFrancisco Benjamim - NãoFrancisco Carneiro - NãoFrancisco Coelho - NãoFrancisco Diógenes - NãoFrancisco Dornelles - NãoFrancisco Kuster - Nã)Francisco Rollemberg - NãoFrancisco Rossi - NãoFurtado Leite - NãoGandi Jamil- AbstençãoGastone Righi - AbstençãoGenebaldo Correia - NãoGenésio Bemardino - NãoGeovah Amarante - AbstençãoGeraldo Alckmin Filho - NãoGeraldo Campos - AbstençãoGeraldo Fleming - NãoGeraldo Melo - NãoGerson Camata - NãoGerson Marcondes - NãoGerson Peres - NãoGidel Dantas - AbstençãoGil César - NãoGilson Machado - AbstençãoGonzaga Patriota - NãoGuilherme Palmeira - NãoGumercindo Milhomem - NãoHaroldo Lima - NãoHaroldo Sabóia - NãoHélio Duque - NãoHélio Manhães - NãoHélio Rosas - NãoHenrique Córdova - NãoHennque Eduardo Alves - NãoHermes Zaneti - NãoHilárioBraun - NãoHumberto Souto - AbstençãoIbsen Pinheiro - NãoInocêncio Oliveira- NãoIrajá Rodrigues - NãoIram Saraiva - NãoIrma Passoni - NãoIsmael Wanderley - AbstençãoItamar Franco - NãoIvo Lech - NãoIvo Mainardi - NãoIvoVanderlinde - Não

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9723

Jacy Scanagatta - NãoJairo Azi- AbstençãoJamil Haddad - NãoJarbas Passarinho - NãoJayme Paliarin - AbstençãoJayme Santana - NãoJoão Agripino - NãoJoão Alves - AbstençãoJoão Calmon - NãoJoão de Deus Antunes - AbstençãoJoão Machado Rollemberg - NãoJoão Natal - NãoJoão Paulo - AbstençãoJoão Rezek - NãoJoaquim Bevilacqua - AbstençãoJoaquim Francisco - NãoJoaquim Sucena - Abstenção:Jofran Frejat - AbstençãoJonas Pinheiro - NãoJorge Bornhausen - NãoJorge Hage - SimJorge Medauar - NãoJorge Uequed - NãoJosé Carlos Grecco - NãoJosé Carlos Martinez - NãoJosé Carlos Sabóia - NãoJosé Carlos Vasconcelos - AbstençãoJosé da Conceição - NãoJosé Egreja - NãoJosé Femandes - AbstençãoJosé Freire - AbstençãoJosé Genoíno - NãoJosé Geraldo - AbstençãoJosé Guedes - NãoJosé Ignácio Ferreira - NãoJosé Jorge - NãoJosé Lins - NãoJosé Luiz de Sá - NãoJosé Luiz Maia - NãoJosé Maranhão - NãoJosé Maurício - NãoJosé Melo - AbstençãoJosé Mendonça Bezerra - NãoJosé Moura - AbstençãoJosé Paulo Bisol - NãoJosé Richa - NãoJosé Santana de Vasconcellos - AbstençãoJosé Serra - NãoJosé Tavares - AbstençãoJosé Thomaz Nonõ - AbstençãoJosé Tinoco - AbstençãoJosé Viana - NãoJovanni Masine - NãoJulio Campos - NãoJulio Costamilan - NãoJutahy Magalhães - AbstençãoKoyu lha - NãoLael Varella - AbstençãoLavoisier Maia - NãoLelio Souza - NãoLeopoldo Peres - NãoLeur Lomanto - NãoLevy Dias - NãoLídice da Mata - NãoLouremberg Nunes Rocha - NãoLourival Baptista - NãoLucio Alcantara - AbstençãoLuis Eduardo - AbstençãoLUIS Roberto Ponte - NãoLuizAlberto Rodrigues - NãoLuiz Freire - Não

Luiz Gushiken - NãoLuiz Inacio Lula da SIlva - NãoLuís Leal- NãoLuís Marques - AbstençãoLuiz Salomão - AbstençãoLUIZ Soyer - AbstençãoLysâneas Maciel - AbstençãoMaguito Vilela - NãoManoel Castro - NãoMansueto de Lavor - NãoMarcelo Cordeiro - NãoMárcio Braga - NãoMarco Maciel- NãoMarcos Perez Queiroz- NãoMaria de Lourdes Abadia - NãoMana Lucia - NãoMario Assad - NãoMário Covas - NãoMário de Oliveira - NãoMário Maia - SimMarluce Pmto - AbstençãoMatheus Iensen - NãoMaurício Campos - NãoMaurício Corrêa - NãoMaurício Fruet - NãoMaurício Pádua - NãoMaurílio Ferreira Lima - NãoMauro Benevides - NãoMauro Borges - NãoMauro Miranda - NãoMauro Sampaio - NãoMax Rosenmann - NãoMeira Filho - NãoMelloReis - NãoMelo Freire - AbstençãoMendes Botelho - NãoMendes Canale - NãoMendes Ribeiro - NãoMessias Soares - NãoMichel Temer - AbstençãoMilton Lima - NãoMilton Reis - NãoMiroTeixeira - NãoMoema São Thiago - NãoMussa Demes - AbstençãoNabor Júnior - NãoNaphtali Alves de Souza - NãoNarciso Mendes - NãoNelson Carneiro - NãoNelson Jobim - NãoNelson Sabrá - NãoNelson Seixas - NãoNelson Wedekin - NãoNey Maranhão - AbstençãoNion Albemaz - NãoOlívio Dutra - NãoOrlando Bezerra - NãoOscar Corrêa - NãoOsmar Leitão - NãoOsmundo Rebouças - AbstençãoOsvaldo Bender - NãoOsvaldo Sobrinho - NãoOswaldo Almeida - AbstençãoOswaldo Trevisan - NãoOttomar Pinto - NãoPaes de Andrade - NãoPaes Landim - NãoPaulo Delgado - NãoPaulo Mincarone - NãoPaulo Paim - NãoPaulo Ramos - N,lín

Paulo Roberto Cunha - NãoPaulo Silva - NãoPedro Canedo - NãoPedro Ceolin - NãoPercival Muniz - NãoPimenta da Veiga - NãoPlínio Arruda Sampaio - NãoPompeu de Sousa - NãoRaimundo Bezerra - SimRaquel Capiberibe - NãoRaul Belém - NãoRaul Ferraz - NãoRenato Johnsson - NãoRenato Vianna - NãoRicardo Izar - NãoRita Camata - NãoRoberto Augusto - NãoRoberto Brant - NãoRoberto Campos - AbstençãoRoberto Freire - NãoRoberto Torres - abstençãoRoberto Vital - NãoRodrigues Palma - AbstençãoRonaldo Carvalho - NãoRonaldo Cezar Coelho - NãoRonan Tito - NãoRonaro Corrêa - AbstençãoRosa Prata - AbstençãoRose de Freitas - NãoRospide Netto - NãoRubem Branquinho - NãoRubem Medina - NãoRuben Figueiró - AbstençãoRuy Bacelar - NãoRuy Nedel - NãoSadie Hauache - NãoSalatiel Carvalho - AbstençãoSamir Achôa - NãoSandra Cavalcanti - NãoSantinho Furtado - NãoSaulo Queiroz - NãoSérgio Brito - NãoSérgio Spada - NãoSérgio Wemeck- NãoSigmaringa Seixas - NãoSílvioAbreu - AbstençãoSimão Sessim - NãoSiqueira Campos - NãoSólon Borges dos Reis - AbstençãoSotero Cunha - NãoStélio Dias - AbstençãoTadeu França - NãoTelmo Kirst - AbstençãoTheodoro Mendes - NãoTito Costa - NãoUbiratan Aguiar - NãoUbiratan Spinelli - NãoUldurico Pinto - NãoValmir Campelo - NãoValter Pereira - NãoVasco Alves - NãoVictor Fontana - AbstençãoVilsonSouza - NãoVingt Rosado - NãoVirgildásio de Senna - AbstençãoVirgílio Galassi - AbstençãoVirgílio Guimarães - NãoVitorBuaiz - NãoVivaldoBarbosa - NãoVladimirPalmeira - NãoWaldeck Ornélas - Não

9724 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Waldyr Pugliesi - NãoWIlma Maia - AbstençãoZiza Valadares - Não

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vem à Mesa e vai à publicação a seguinte decla­ração de voto:

REQUERIMENTO

Solicito registro. Voto NÃO na votação dasEmendas de Parecer Contrario. - 20 de abrilde 1988. - Nelton Friedrich.

O Sr. Jorge Hage - Peço a palavra pelaordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JORGE HAGE (PMDB - BA. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, por obsé­quio, para registrar que o meu voto saiu errado,meu voto é NÃO.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Será registrado.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Passa-se ao Capítulo 11 do Título VI. Emenda Cole­tiva rr 2.042. É o texto que tem servido de texto­base, texto referencial, ressalvados os destaques.

Vamos pôr a votos. Capítulo 11 do Título VI daEmenda Coletiva n- 2.042, ressalvados os desta­ques.

O Capítulo 11 do Título VI da Emenda Coletivarr 2.042, é o seguinte:

CAPÍTULO 11Das Finanças Públicas

SEÇÃO INormas Gerais

Art. 192. Lei complementar disporá sobre:1-finanças públicas;11 - dívida pública externa e interna, inclusive

das autarquias, fundações e demais entidadescontroladas pelo Poder Público;

111- concessão de garantias pelas entidadespúblicas;

IV- emissão e resgate de títulos da dívida pú­blica;

V- fiscalização das instituições financeiras;VI - operações de câmbio realizadas por ór­

gãos e entidades da União, dos Estados, do Dis­trito Federal e dos Municípios;

VII- compatibilização das funções das institui­ções oficiais de crédito da União, resguardadasas características e condições operacionais plenasdaquelas voltadas ao desenvolvimento regional.

Art. 193. A competência da União para emitirmoeda será exercida exclusivamente pelo BancoCentral do Brasil.

§ 1° É vedado ao Banco Central do Brasilconceder, direta ou indiretamente, empréstimosao Tesouro Nacional e a qualquer órgão ou enti­dade que não seja instituição financeira.

§ 29 O Banco Central do Brasil poderá com­prar e vender títulos de emissão do Tesouro Na­cional, com o objetivo de regular a oferta de moe­da ou a taxa de juros.

§ 3° As disponibilidades de caixa da Uniãoserão depositadas no Banco Central do Brasil.As dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí­pios, bem como dos órgãos ou entidades do Po­der Público e das empresas por ele controladas,

em instituições financeiras oficiais, ressalvados oscasos previstos em lei.

Seção 11

Dos Orçamentos

Art. 194. Leis de iniciativa do Poder Executivoestabelecerão:

1-o plano plurianual:11 - as diretrizes orçamentárias;111- os orçamentos anuais da União.§ 10 A lei que instituir o plano plurianual esta­

belecerá diretrizes, objetivos e metas da adminis­tração pública federal para os investimentos e ou­tras despesas destes decorrentes, bem como asua regionalização.

§ 2° A lei de diretrizes orçamentárias definiráas metas e prioridades da administração públicafederal para o exercício financeiro subsequente,onentará a elaboração da lei orçamentária anual,disporá, justificadamente, sobre as alterações nalegislação tributária e estabelecerá a política deaphcaçâo das agências financeiras oficiais de fo­mento.

§ 3° A lei orçamentária anual compreenderá:I- o orçamento fiscal referente aos Poderes

da União, seus fundos, órgãos e entidades daadministração direta e indireta, inclusive funda­ções instituídas e mantidas pelo Poder Público;

11 - o orçamento de investimento das empre­sas em que a União, direta ou indiretamente, dete­nha a maioria do capital social;

111- o orçamento da seguridade social, abran­gendo todas as entidades e órgãos que participemde suas receitas, na forma desta Constituição,bem. como dos fundos e fundações ínstítuídase mantidas pelo Poder Público.

§ 4° O orçamento fiscal será acompanhadode demonstrativo regionalizado do efeito sobreas receitas e despesas decorrentes de isenções,anistias, subsídios e benefícios de natureza finan­ceira, tributária e creditícia.

§ 5° O orçamento fiscal e o das empresasestatais, compatibilizados com o plano plurianual,terão entre suas funções a de reduzir desigual­dades mter-regíonats, segundo critério populacio­nal.

§ 6° A lei orçamentária anual não conterá dis­positivo estranho à previsão da receita e à fixaçãoda despesa, não se incluindo na proibição:

I- a autorização para abertura de créditos su­plementares e contratação de operações de cré­dito, inclusive por antecipação de receita: estasnão excederão à terça parte da receita total esti­mada para o exercício financeiro e, até trinta diasdepois do encerramento deste, serão obrigato­riamente liquidadas;

11 - a discriminação das despesas por Estados,ressalvadas as de caráter nacional, definidas emei.

§ 7° Lei complementar disporá sobre o exer­cício financeiro, a vigência, os prazos, a tramitaçãolegislativa, a elaboração e a organização do planoplurianual, das diretrizes orçamentárias e dos or­çamentos.anueís, e estabelecerá normas de ges­tão financeira e patrimonial da administração dire­ta e indireta, bem como condições para a institui­ção e funcionamento de fundos.

Art 195. Os projetos de lei relativos ao orça­mento anual, ao plano plurianual, às diretrizes or­çamentárias e aos créditos edlcíonaís serão apre-

ciados pelas duas Casas do Congresso Nacionalsimultaneamente.

§ 1° Caberá a uma comissão mista perma­nente de Senadores e Deputados examinar e emi­tir parecer sobre os projetos referidos neste artigoe sobre as contas apresentadas anualmente peloPrimeiro-Ministro, bem como exercer o acompa­nhamento e a fiscalização orçamentária, sem pre­juízo da atuação das demais comissões do Con­gresso Nacional e de suas Casas, criadas de acor­do com o artigo 70.

§ 2° As emendas serão apresentadas na co­missão mista e apreciadas, na forma regimental,pelo Plenário das duas Casas do Congresso Na­cional.

§ 3° As emendas aos projetos de lei do orça­mento anual e de créditos adícíonais somentepoderão ser aprovadas quando se relacionaremcom:

1-os investimentos e outras despesas delesdecorrentes, desde que:

a) sejam compatíveis com o plano plurianuale com a lei de diretrizes orçamentárias;

b) indiquem os recursos necessários, admi­tidos somente os provenientes de anulação dedespesas da mesma natureza;

11 - as autorizações a que se refere o incisoI do parágrafo 6° do artigo anterior;

111- a correção de erros ou inadequações.

§ 4° Asemendas ao projeto de lei de diretrizesorçamentárias não poderão ser aprovadas quan­do incompatíveis com o plano plurianual.

§ 5° O Poder Executivo poderá enviar mensa­gem ao Congresso Nacional para propor modifi­cação nos projetos a que se refere este artigo,enquanto não iniciada a votação, na ComissãoMista, da parte cuja alteração é proposta.

§ 6° O projeto de lei orçamentária anual seráenviado pelo Primeiro-Ministro ao Congresso Na­cional, nos termos da lei complementar a quese refere o artigo 194, Parágrafo 7° e, se até oencerramento do período legislativo não for devol­vido para sanção, será promulgado como lei.

§ 7° Aplicam-se aos projetos mencionadosneste artigo, no que não contrariar o dispostonesta seção, as demais normas relativas ao pro­cesso legislativo.

§ 8° Os recursos relativos a veto, emenda ourejeição do projeto de orçamento anual que resta­rem sem despesas correspondentes poderão serutilizados, conforme o caso, mediante créditosespeciais ou suplementares, com prévia e espe­cífica autorização legislativa.

Art. 196. São vedados:1-o início de programa ou projetos não incluí­

dos no orçamento:11 - a realização de despesas ou a assunção

de obrigações diretas que excedam os créditosorçamentários e adicionais.

1II-a realização de operações de crédito queexcedam o montante das despesas de capital,acrescido de encargos da dívida pública;

IV-a vinculação de receita de impostos a ór­gãos, fundo ou despesas, ressalvadas a repartiçãodo produto da arrecadação dos impostos a quese referem os artigos 187 e 188, a destinaçãode recursos para manutenção e desenvolvimentodo ensino, como determinado pelo artrgo 243,e a prestação de gar9ntias às operações de crédíto

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9725

por antecipação de receitas previstas no artigo194, parágrafo 6°;

V- a abertura de crédito suplementar ou espe­cial sem prévia autorização legislativa e sem indi­cação dos recursos correspondentes.

VI - a transposição, o remanejamento ou atransferência de recursos de uma categoria deprogramação para outra ou de um órgão paraoutro, sem prévia autorização legislativa.

VII - a concessão ou utilização de créditos ili­mitados.

VIII - a utilização, sem autorização legislativaespecífica, de recursos dos orçamentos fiscal eda seguridade para suprir necessidade ou cobrirdéficit das empresas, entidades e fundos mencio­nados no artigo 194, parágrafo 3°, 11 e 111:

IX- a instituição de fudnos de qualquer natu­reza, sem prévia autorização legislativa.

§ 1° Nenhum investimento cuja execução ul­trapasse em exercício financeiro poderá ser inicia­do sem prévia inclusão no plano plurianal, ousem lei que autorize a inclusão, sob pena de crimede responsabilidade.

§ 2° Os créditos especiais e extraordinário te­rão vigência no exercício financeiro em que foremautorizados, salvo se o ato de autorização for pro­mulgado nos últimos quatro meses daquele exer­cício, caso em que reabertos nos limites dos seussaldos, serão incorporados ao orçamento do exer­cício financeiro subsequente.

§ 3° A abertura de crédito extraordinário so­mente será admitida para atender despesas im­previsíveis e urgentes, como as decorrentes deguerra, comoção interna ou calamidade pública,observado o disposito no artigo 74.

Art. 197. O numerário correspondente às do­tações orçamentárias, inclusive créditos suple­mentares e especiais, destinado à Câmara dosDeputados, ao Senado Federal, ao Tribunal deContas da União e aos órgãos do Poder Judiciárioserá entregue em duodécimos, ate o dia dez decada mês.

Art. 198. A despesa com pessoal, ativo e ina­tivo, da União, dos Estados, do Distrito Federale dos Municípios não poderá exceder os limitesestabelecidos em lei complementar.

Parágrafo único. A concessão de qualquervantagem ou aumento de remuneração, a criaçãode cargos ou alteração de estrutura de carreira,bem como a admissão a qualquer título de pes­soal pelos órgãos e entidades da administraçãodireta ou indireta, inclusive fundações instituídase mantidas pelo Poder Público, só poderão serfeitas:

1-se houver prévia dotação orçamentária sufi­ciente'> para atender as projeções de despesasde pessoai e aos acréscimos dela decorrentes;

11 - se houver autorização específica na lei dediretrizes orçamentárias, ressalvadas as empresaspúblicas e as sociedades de economia mista.

o Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Par­tido da Frente Liberal recomenda à sua bancadaque vote SIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Perfeito. É o texto-base conhecido como textodo Centrão.

O Sr. Gastone Righi - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre ConstJtuinte.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PTB reco­menda à sua bancada que vote SIM.

O Sr. Lezio Sather - Peço a palavra pelaordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. LEZIO SATHLER (PMDB- ES. Semrevisão do orador) - Sr. Presidente, apenas pararegistrar que o meu voto foi NAO na votaçãoanterior.

O Sr. César Maia - Sr Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, o PDT votará SIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães) ­Vamos à votação.

Srs. Constituintes, queiram ocupar os seus lu­gares. (Pausa.)

Estamos esperando que seja religado o siste­ma. (Pausa.)

Encareço novamente aos Companheiros, nestetrabalho tão importante que estamos por fazer,continuem no plenário. Vamos continuar a vota­ção. Fiquem no plenário, para que possamos ulti­mar a votação do capítulo e do título.

Ocupem os seus lugares, enquanto esperamoso sistema ser religado.

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VlRGÍUO GUIMARÃES (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, o Partido dos Trabalhadores votaráNÃo ao texto-base.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)-Vamos à votação.

Trata-se da votação do texto-base do Centrão.{Procede-se à votação.}

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação n° 469):

SIM-331NÃO-50ABSTENÇÃO - 7TOTAL-388

O capítulo foi aprovado com a ressalva dosdestaques.

VOTARAM OS SRS. CONSTrT(JINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - NãoAcivalGomes - Não

Adauto Pereira - SimAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros FIlho - SimAdolfo Oliveira - SimAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - SimAécio Neves - SimAffonso Camargo - SimAfifDomingos - SimAgassiz Almeida - SimAirton Sandoval - SimAlarico Abib - SimAlbano Franco - SimAlbérico Cordeiro - SimAlceni Guerra - SimAldo Arantes - NãoAlércio Dias - SimAlexandre Costa - SimAlexandre Puzyna - SimAlmir Gabriel - SimAloisio Vasconcelos - SimAloysio Chaves - SimAloysio Teixeira - SimAluízio Campos - SimAlysson Paulinelli - SimAmaral Netto - SimAmaury Múller - SImAmilcar Moreira - SimÂngelo Magalhães - SimAnna Maria Rattes - SimAntero de Barros - SimAntônio Britto - SimAntônio Câmara - SimAntônio Carlos Franco - SimAntônio Carlos Konder Reis - SimAntoniocarlos Mendes Thame - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- SimAntonio Perosa - SimArnaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martins - SimArnold Fioravante - SimArtemr Werner - SimAsdrubal Bentes - SimAugusto Carvalho - SimÁureo Mello- SimBasílio Villani - SimBenedita da Silva - NãoBernardo Cabral - SimBeth Azize- SimBezerra de Melo - SimBocayuva Cunha - SImBonifácio de Andrada - SimBosco França - SimCaio Pompeu - SimCardoso Alves - SimCarlos Alberto - SImCarlos Cardinal - SimCarlos Chiarelli - NãoCarlos Mosconi - SimCarlos Sant'Anna - SimCélio de Castro - SãoCelso Dourado - SimCésar Cals Neto - SimCésar Maia - SImChagas Rodrigues - SimChico Humberto - SimChristóvam Chiaradia - SimCid Sabóia de Carvalho - SimCláudio Ávila- SimCleonâncio Fonseca - Sim

9726 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Costa Ferreira - SimCunha Bueno - SimDarcy Deitos - SImDel Bosco Amaral - AbstençãoDelfim Netto - SimDélio Braz - SimDenisar Arneiro - SimDionísio Dal Prá - SImDionísio Hage - SimDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDomingos Leonelli - NãoEdésio Fnas - SimEdme Tavares - SimEdmilson Valentim - NãoEduardo Bonfim - NãoEduardo Jorge - NãoEduardo Moreira - SimEgídio Ferreira Uma - SimEhas Murad - SimEnoc Vieira- SimEliel Rodrigues - SimEliezer Moreira - AbstençãoEraldo Tinoco - SimEraldo Trindade - NãoErico Pegoraro - SimErvin Bonkoski - SimEuclides Scalco - SimEunice Michiles- SimEvaldo Gonçalves - SimFarabulim Júnior - SimFausto Rocha - SimFelipe Mendes - SimFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFernando Gasparian - NãoFernando Lyra- SimFernando Santana - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - SimFlavio Palmier da Veiga - SimFlorestan Fernandes - AbstençãoFloríceno Paixão - SimFrancisco Amaral - SimFrancisco Benjamim - SimFrancisco Cameiro - SimFrancisco Coelho - SimFrancisco Diógenes - SimFrancisco Dornelles - SimFrancisco Kuster - NãoFrancisco Rollemberg - SimFrancisco Rossi - SimFurtado Leite - NãoGandi Jamil - SimGastone Righi - SimGenebaldo Correia - SimGenésio Bernardino - SimGeovah Amarante - SimGeovani Borges - SimGeraldo Campos - SimGeraldo Fleming - SimGeraldo Melo - SimGerson Camata - SimGerson Marcondes - SimGerson Peres - SimGidel Dantas - NãoGI! César - SimGilson Machado - SimGonzaga Patriota - SimGuilherme Palmeira - Sim

Gumercindo Milhomem - NãoHarlanGadelha - SImHaroldo Lima - NãoHaroldo Sabóia - NãoHélio Duque - AbstençãoHélio Manhães - SimHélio Rosas - SimHenrique Córdova - SimHenrique Eduardo Alves- SimHermes Zaneti - NãoHilárioBraun - SimHumberto Souto - SimIbsen Pinheiro - SimInocêncio Oliveira- SimIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - NãoIrma Passoni - NãoIsmael Wanderley - SimItamar Franco - SimIvo Mainardi - SimIvoVanderlinde - SimJacy Scanagatta - SimJairo Azi- SimJamil Haddad - SimJayme Paliann - SimJayme Santana - SimJesus Tajra - SimJoão Agnpino - SimJoão Alves- AbstençãoJoão Calmon - SimJoão Machado Rollemberg - SimJoão Menezes - SimJoão Natal - SimJoão Paulo - NãoJoão Rezek - SimJoaquim Bevilácqua - SimJoaquim Francisco - SimJoaquim Sucena - SimJofran Frejat - SimJonas Pinheiro - SimJorge Arbage - SimJorge Bornhausen - SimJorge Hage - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - NãoJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Martinez- SimJosé Carlos Sabóia - NãoJosé Carlos Vasconcelos - SimJosé da Conceição - SimJosé Egreja - SimJosé Fernandes - SimJosé Fogaça - SimJosé Freire - SimJosé Genoíno - NãoJosé Geraldo - SimJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé Jorge - SimJosé Uns - SimJosé Luiz de Sá - SimJosé LuizMaia - SimJosé Maranhão - SimJosé Maria Eymael - SimJosé Maurício - SimJosé Melo - SimJosé Mendonça Bezerra - SimJosé Moura - SimJosé Paulo Bisol - SimJosé Richa - SimJosé Santana de Vasconcellos - Sim

José Serra - SimJosé Tavares - SimJosé Thomaz Nonô - AbstençãoJosé Viana - SimJovanni Masini - SimJúlio Campos - SimJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - SimKoyu lha - SimLael Varella- SimLeite Chaves - SimLélio Souza - Sim'Leopoldo Peres - SimLeur Lomanto - SimLezioSathler - NãoLídice da Mata - NãoLouremberg Nunes Rocha - SimLourivalBaptista - SimLúcio Alcântara - SimLuís Eduardo - SimLuís Roberto Ponte - SimLuizAlberto Rodrigues - SimLUIZ Freire - SimLuiz Gushiken - NãoLUIZ Inácio Lula da Silva - NãoLuizLeal- SimLuizMarques - SimLuizSalomão - SimLuizSoyer - SimLysâneas Maciel - NãoMaguito Vilela - SimMalulyNeto - SimManoel Castro - SimManoel Ribeiro - SimMansueto de Lavor - SimMarcelo Cordeiro - SimMárcio Braga - SimMarco Maciel- NãoMarcos Perez Queiroz - SimMaria de Lourdes Abadia - SimMaria Lúcia - SimMário Assad - SimMário Covas - SimMário de Oliveira - SimMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMaurício Campos - SimMaurício Corrêa - SimMaurício Fruet - SimMauro Borges - SimMauro Miranda - SimMauro Sampaio - SimMax Rosenmann - SimMeira Filho - SimMello Reis - SimMelo Freire - SimMendes Botelho - NãoMendes Ribeiro - NãoMessias Soares - SimMichel Temer - SimMiltonLima - SimMiltonReis - SimMiro Teixeira - SimMoema São Thiago - SimNabor Júnior - SimNaphtali Alves de Souza - SimNelson Aguiar - SimNelson Carneiro - SimNelson Sabrá- SimNelson Seixas - Sim

Abril de 1988 DIÁRJO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9727

Nelson Wedekm - SimNelton Friedrich - SimNey Maranhão - NãoNilson Gibson - SimNion A1bemaz- SimNoel de Carvalho - SimOctáVIO Elísio - NãoOdacir Soares - SimOlívio Dutra - NãoOrlando Bezerra - SímOscar Corrêa - SimOsmar Leitão - SimOsmundo Rebouças - SimOsvaldo Bender - SimOsvaldo Coelho - SimOsvaldo Sobrinho - SimOswaldo Almeida - SimOswaldo Trevisan - SimOttomar Pmto - SimPaes de Andrade - SimPaes Landim - SimPaulo Delgado - NãoPaulo Paim - NãoPaulo Pimentel - SimPaulo Ramos - SimPaulo Roberto Cunha - SimPaulo SIlva- SimPedro Ceolin - SimPercival MunIZ - SimPimenta da Veiga - SimPlínio Arruda Sampaio - NãoPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaimundo Lira - SimRaimundo Rezende - SimRaquel Capiberibe - SimRaul Belém - SimRenato Johnsson - SimRita Camata - NãoRita Furtado - SimRoberto Augusto - SimRoberto Brant - SimRoberto Campos - SimRoberto D'Ávila - SimRoberto Freire - SimRoberto Torres - SimRoberto Vital- NãoRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - SimRonaldo Cezar Coelho - SimRonaro Corrêa - SimRosa Prata - SimRose de Freitas - SimRospide Netto - SimRubem Branquinho - SimRubem Medina - SimRuben Figueiró - SimRuberval Pilotto - SimRuy Bacelar - SimRuy Nedel - SimSadie Hauache - SimSalatiel Carvalho - NãoSamir Achôa - SimSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - SimSaulo Queiroz - SimSérgio Brito - SimSérgio Spada - SimSigmaringa Seixas - SimSérgio Wemeck - SimSílvioAbreu - Sim

Simão Sessim - SimSiqueira Campos - SimSólon Borges dos Reis - SimSotero Cunha - SimStélio Dias - SimTadeu França - NãoTelmo Kirst - SimTheodoro Mendes - SimTito Costa - SimUbiratan Aguiar - SimUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - SimValmir Campelo - SimValter Pereira - SimVasco Alves - NãoVicente Bogo - NãoVictor Fontana - SimVilson Souza - SimVirgildásio de Senna - NãoVirgílIo Galassi - SimVirgílio Guimarães - NãoVitorBuaiz - NãoVivaldoBarbosa - SimVladimir Palmeira - NãoWagner Lago - SimWaldeck Ornélas - SimWaldyr Pugliesi - NãoWalmor de Luca - SimWilma Maia - SimZiza Valadares - Sim

o Sr. Del Bosco Amaral - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. DEL BOSCO AMARAL (PMDB ­SP. Sem revisão do orador.) - Sr.Presidente, re­conheço, o Brasil reconhece a boa-vontade deV. Ex' e das Lideranças para, durante a parte damanhã, acertar, compor opiniões divergentes eemendas que, depois, são fundidas. Posso asse­gurar a V.Ex' que talvez 50% do Plenário estejamvotando materias - e vejo pelas perguntas quenos fazem, e eu mesmo as faço - desconhe­cendo absolutamente muitas vezes - não foi ocaso desta votação - o teor do que se está vo­tando.

Sugeriria a V. Ex' um estudo para se tentar,nuns desses fins de semana, acertar para 24 horasa discussão das Lideranças, para que os interes­sados tivessem pelo menos os avulsos das maté­rias polêmicas. É um apelo que faço a V. Ex',com o respeito que dedico ao seu trabalho.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Muitograto a V.Ex'. Examinaremos, com respeito,a sugestão, principalmente vinda de V. Ex' (Pau­sa.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Pergunto se o Sr. Constituinte Márcio Lacerdase encontra em plenário. (Pausa.)

Pergunto pela segunda vez: o Sr. ConstituinteMárcio Lacerda se encontra no Plenário? (Pausa.)Pergunto pela terceira vez: o Constituinte MárcioLacerda se encontra no plenário? (Pausa.)

Não estando presente, está prejudicado seudestaque. (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Anuncio destaque de autoria do nobre Consti­tuinte Maluly Neto:

REQUERIMENTO DE DESTAQUEN° 686

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos do art. 4° da Resolução

n" 3, de 1988, destaque para a Emenda2P01337-6. - MalulyNeto.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­É a seguinte matéria destacada:

EMENDAADITIVA N91.337(Do Sr. MalulyNeto)

Acrescente-se ao art. 192 do Projeto de Consti­tuição (A) o seguinte parágrafo único:

"Art. 192. .. ..

Parágrafo único. O endividamento públicoexterno, de que trata o inciso ll, somente seefetivará após autorização do Congresso Na­cional."

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­O nobre Constituinte MalulyNeto está na Casa?

Está presente.Destaque do nobre Constituinte Maluly Neto,

n° 686, Emenda n° 1.337. S. Ex' se reporta aoart. 192 do texto-base, que acaba de ser aprovado,o texto do Centrão. S. Ex' deseja acrescentar umparágrafo único ao art. 192. O caput do parágrafoúnico diz o seguinte: "Lei complementar disporásobre.;." S. Ex' deseja que a lei complementardisponha, portanto, sobre o endividamento públi­co externo de que trata o inciso Il, que somentese efetivará após autorização do Congresso Na­cional. É o texto.

O Sr. Francisco Dornelles - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. FRANCISCO DORNELLES (PFL­RJ. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,entendo, respeitosamente, que a emenda do no­bre Constituinte Maluly Neto está prejudicada,porque a Assembléia Nacional Constituinte já vo­tou a competência da Câmara dos Deputados,do Senado e do Congresso Nacional, e deferiucomo atribuição do Senado todas as medidasrelacionadas com o endividamento.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Dou a palavra ao autor da proposição, para expli­cá-Ia à Casa. Depois tomaremos a decisão queo Regimento aconselha.

O SR. MALULY NETO (PFL - SP. Sem revi­são do orador.) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Consti­tuintes, não há que se negar que esta Nação recla­ma, de há muito, que o endividamento externotem sido um dos seus sérios problemas. E a Na­ção reclamava, ainda, que, esta Casa, que o Parla­mento brasileiro não tenha sido nunca consultadoa respeito do endividamento do País. É precisoque se diga que à época do arbítrio bastava umaassinatura de um diretor do Banco Central paraque a Nação inteira se endividasse.

9728 Quinta-feira 21 DLARlO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSmUINTE Abril de 1988

Um dos maiores reclamos desta Nação serásempre que não é pecado se endividar. A Naçãotem necessidade, às vezes, por que não, da pou­pança externa, mas queremos que isto aconteçasempre com a transparência que sói acontecernesses instantes. Não apenas para a tomada des­ses recursos, não apenas para esse endividamen­to, das suas condições, porém, mais do que isto,da própria aplicação.

Foi este o sentido da emenda que propusemosà Assembléia Nacional Constituinte, no intuito dedividirmos as responsabilidades, razão pela qualestamos aqui representando o povo brasileiro

Entendo, Sr. Presidente e Sr. Relator, que anossa emenda em parte está atendida, quandoesta Casa, soberanamente, sabiamente, trouxepara o Congresso ou, mais especificamente, paraa responsabilidade do Senado Federal as autoriza­ções necessárias. Entendo que a nossa emendaamplia um pouco mais essa responsabilidade; eladivide mais as responsabilidades, e não as colocaapenas sobre os ombros dos Srs. Senadores. Traz,isto sim, para o conjunto que é Câmara e Senado,o que vale dizer ao Congresso Nacional, esta mes­ma responsabilidade.

No entanto, Sr. Presidente, nos consideramosatendidos, senão no todo pelo menos em parte,com a emenda que propusemos, que a entende­mos e a entenderemos sempre moralizadora paraos destinos desta Nação.

Este foi o espírito e será a razão da nossa pre­sença ao defendê-Ia. Entregamos aos Srs. Consti­tuintes o destino desta emenda.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Se essa competência já foi cometida ao Senado...

o SR. BERNARDO CABRAL (Relator) ­Sr. Presidente, faço um apelo ao Constituinte Ma­luly Neto no sentido de que retire sua emenda,uma vez que está praticamente atendida.

O SR. MALULY NETO - Sr. Presidente, reti­ro a minha emenda.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Muito obrigado. Os nossos aplausos.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Pergunto se o Constituinte WIlson Campos estáno plenário. (Pausa.)

Pergunto pela segunda vez. (Pausa.)Convoco-o pela terceira vez. (Pausa.)Não estando presente o Constituinte Wilson

Campos, sua proposição está prejudicada.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Sobre a mesa requerimento de destaque nos se­guintes termos:

REQUERIMENTO DE DESTAQUE1"1°154

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos do art. 40 da Resolução

n- 3, de 1988, destaque para a Emenda2PO0627-2 de autoria do signatário. - MendesRibeiro.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­É a seguinte a matéria destacada:

EMENDA N° 627(Do Sr. Mendes Ribeiro)

Acrescente-se aos dispositivos relativos às Fi­nanças Públicas artigo com a redação seguinte:

"Art. É vedado à União, Estados e Muni­cípios, bem como a quaisquer órgãos da ad­ministração pública direta ou indireta, anistiarseus devedores e utilizar, para pagamento,recebimento e depósito, estabelecimentos decréditos não oficiais ou nos quais não hajaparticipação acionária, com controle de deci­sões."

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Pergunto se o Constituinte Mendes Ribeiro estáno plenário. (Pausa)

S Ex' se encontra no plenário? (Pausa.)Gostaria de saber, se possível, com a ajuda

da Casa, se o Constituinte Mendes Ribeiro se en­contra no plenário, porque estou chamando-o pe­la terceira vez. Trata-se do Destaque na 154 eda Emenda na 627.

O nobre Constituinte Mendes Ribeiro desejaacrescentar o seguinte texto.

uÉ vedado à União, Estados e Municípios,bem como a quaisquer órgãos da admíms­tração pública, direta ou indireta, anistiar seusdevedores e utilizar para pagamento, recebi­mento e depósito, estabelecimentos de crédi­tos não oficiais, ou nos quais não haja partici­pação acionária com controle de decisões."

Trata-se de uma emenda aditiva.Tem a palavra o nobre autor da proposição

para justificá-la.

O SR. MENDES RIBEIRO (PMDB - RS.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes; caiu-me às mãos a anotação, se­gundo me dizem, feita pela manhã, que, em reu­nião antecipada, a minha emenda, supostamente,teria sido condenada à rejeição. Mesmo assim,estou aqui para firmar um ponto de vista, relativa­mente ao que proponho. Nunca ouvi falar tantoem afirmação de nacionalismo, em defesa do in­teresse do que é nosso como nesta AssembléiaNacional Constituinte.

Minha proposição nada tem contra o capitalestrangeiro, minha proposição nada tem contraa iniciativa privada. Tem tudo a favor do dinheiropúblico e tudo a favor de que o dinheiro públicobeneficie a coisa pública.

Por que o Tesouro vai pagar juro a estabele­cimento de crédito privado se pode fazer o girodo dmheíro público no estabelecimento público?

E só isto o que deseja a proposição, que odinheiro público gire no estabelecimento público,para que o tempo em que esse dinheiro fiqueem giro propicie recursos ao Tesouro, e não aosinvestidores particulares.

No meu Estado, o Rio Grande do Sul, o Secre­tário de Saúde está sendo acusado, por' acasopor um colega- de Bancada, porque depositourecursos da Secretaria da Saúde em um banco,para que esses recursos não se deteriorassem.Esse Secretário está sendo criticado e, dizem, seráprocessado.

lnobstante, nada mais rende hoje do que o jogona Bolsa, do que jogar com o capital sem fazernada.

Pergunto eu: por que o dinheiro do Tesouro,por que o dinheiro do Brasil, por que o dinheirodos Estados, por que o dinheiro dos Municípiospode ficar alimentando os cofres de estabeleci­mentos particulares, sem nenhum retorno, se oinverso não é verdadeiro?

Repito, não há nada na emenda contra os esta­belecimentos »ancéríos particulares, eu os querofortes e saude eis. Quero apenas que o dinheiroque é público renda ágio para o Tesouro.

O giro das folhas de pagamento, a guarda dosproventos dos inativos, tudo isto são milhões eIncontáveis milhões que formam uma espécie deeconomia invisível.

O Estado paga quando tira de estabelecimen­tos particulares, mas quando fica em estabeleci­mentos particulares o dinheiro destinado a servi­dores ou a aposentados girando e, portanto, ren­dendo, o estabelecimento particular nada pagaao Tesouro.

A proposta é esta. É simples: que o Brasil ­entendendo-se aí a União -, que as unidadesfederativas e os Municípios depositem, ou seja,recebam e paguem através dos estabelecimentosoficiais. Há um adendo na emenda, proibindo umdos mais trágicos costumes orasíleíros: o da anis­tia fiscal, o mesmo costume que faz com queos honestos acabem sendo alvo de chacota dosdesonestos. Quem paga em dia o imposto, hoje,nesta terra, não esperando a anistia, ou o perdão,ou a redução que virá, está sendo desavisado,porque a Previdência, dita inviável - e vamosdiscutir, daqui a pouco, a Previdência -, viveriafácil se escoimássemos, se retirássemos do con­texto os incontáveis milhões que foram perdoadosa quem foi depositário infiel.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Terminou o tempo de V.Ex'

O SR. MENDES RIBEIRO - Girou um di­nheiro que não lhe pertencia. É esta a proposta:que o dinheiro público gire em estabelecimentospúblicos e não se tenha vergonha, nesta terra,de ser honesto, como diria Rui Barbosa, porque,se se dá prêmio a quem não paga, está-se penali­zando, evidentemente, a quem cumpre suas obri­gações.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte Nelson Sabrá,para contraditar. Depois, ouviremos o Relator. Emseguida, iremos aos votos.

O SR. NELSON SABRÁ (PFL - RJ. Sem~revisão do orador.) - Sr. Presidente, SI"" e Srs.Constituintes, em que pese o respeito que nutropelo Constituinte Mendes Ribeiro, a emenda apre­sentada por S. Ex',de certa forma, conspira contrao Congresso Nacional, a quem cabe examinaros casos mais críticos, no que concerne à própriaanistia fiscal.

Não há, neste País, Prefeito, Govemador ou Pre­sidente da República que governe sem o instuitoda anistia. Se vivêssemos numa economia demercado absolutamente equilibrado, retilínea, senão vivêssemos, sobre as lníqüídades de um mun­do social controvertido como é o Brasil, talvez Ipudéssemos até mesmo admitir a vedação do ~

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9729

Instituto da anistia. Todavia, recentemente experi­mentamos um plano econômico que levou aocaos, ao desespero milhares de brasileiros, milha­res de microempresas que precisaram socorrer­se do próprio Governo, do próprio Congresso Na­cional, para o reescalonamento de suas dívidas,para o anistiamento dos juros recém cobradospelo Govemo.

Ora, Sr. Presidente, entendemos que essaemenda deve ser até mesmo retirada pelo ilustreConstituinte Mendes Ribeiro, porque já se prevê,nos Títulos que antecedem o que estamos votan­do, prerrogatIvas para o Congresso Nacional exa­rnmar os casos de anistia. É uma emenda antípo­vo, é uma emenda que há de colocar o pequenoagricultor numa situação extremamente delicada.

Por exemplo, sob a intempérie, sob a calami­dade pública como o próprio Governo haverá derestabelecer os direitos para esses pequenos 10­

dustriais, para esses pequenos agricultores? Po­deríamos entrar, também, na área dos profissio­nais liberais, Num regime de recessão econômica,muitas vezes, fornadas de profissionais liberaissão jogadas ao desemprego, num interregno,num lapso de tempo de 5, 6 e 8 meses, lapsoem que, por uma questão de sobrevivência, dei­xam de recolher os impostos.

Ora, o Governo precisa desse instrumento, des­se instituto da anistia, e haverá de submetê-loao Congresso Nacional, para que o Congresso,do alto da sua soberania, possa exarnmar cadacaso de per si.

É por este motivo, Sr. Presidente, Sf'" e Srs.Constituintes, meu caro Relator Bernardo Cabral,que encaminho contra a emenda do ConstituinteMendes Ribeiro.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­O Relator se manifesta contrariamente à propo­sição.

O parecer é contrário.

O Sr. César Maia - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA (pDT-RJ. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Srs, Constituintes,o PDT vota NÃO.

O Sr. Amaral Netto - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. AMARAL NETTO (PDS - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, o PDS vota NÃO.

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍUO GUIMARÃES (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, o Partido dos Trabalhadores votaNÃo à emenda, para que se possa, através delei ordinária, moralizar o instituto da anistia fiscal.

O Sr. Inocêncio OOveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR.INOC~CIO OLIVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constitumtes, o Partido da Frente Liberal reco­menda aos seus membros votem NÃO.

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, encaminhamos contrariamente ao desta­que e à emenda.

O Sr. Ademir Andrade - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADEMIR ANDRADE (PSB - PA.Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, o Partido Socialista Brasileiro encaminhafavoravelmente pelo voto SIMa esta emenda.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vamos à votação. A proposição tem parecer con­trário do Relator.

Os Srs. Constituintes queiram ocupar seus lu­gares para efeito de votação.

(Procede-se à votação.)

O Sr. João Agripino - Peço a palavra pelaordem, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOÃO AGRIPINO (PMDB-PB. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs, Consti­tuintes, apenas para um esclarecimento. V. Ex"chamou o Constituinte Wilson Campos, e S. Ex"me ligou de Recife para informar que estava hos­pitalizado desde domingo e somente hoje é queteve alta, estando ainda em fase de recuperação.Por isso S. Ex" não está presente aqui hoje.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Obrigado a V.Ex" pela comunicação.

O Sr. José Costa - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ COSTA (AL. Sem revisão doorador.) - Sr. Presidente, Srs. Constituintes, peçoque conste em ata que o meu voto é "SIM".Peçoa retificação.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Será registrada a declaração de V. Ex"

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação rr 470):

SIM-57NÃO-320ABSTENÇÃO- 9TOTAL-386

A emenda foi rejeitada.

VOTARAM OS SRS. COf'{STfTUINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - SimAcival Gomes - NãoAdauto Pereira - NãoAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - NãoAdolfo Oliveira- SimAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - AbstençãoAécio Neves - NãoAffonso Camargo - SimAgassiz Almeida - NãoAgripino de Oliveira Lima - NãoAirton Sandoval - NãoAlarico Abib - NãoAlbérico Cordeiro - NãoAlceni Guerra - NãoAldo Arantes - NãoAlérCIO Dias- NãoAlexandre Costa - NãoAlexandre Puzyna - NãoAloisioVasconcelos - NãoAloysio Chaves - NãoAloysio Teixeira - NãoAluizio Campos - NãoÁlvaro Valle- NãoAlysson Paulinelli - NãoAmaral Netto - NãoAmaury Müller - SimAmilcar Moreira - NãoÂngelo Magalhães - AbstençãoAnna Maria Rattes - NãoAntero de Barros - SimAntônio Câmara - NãoAntônio Carlos Konder Reis - NãoAntoniocarlos Mendes Thame - NãoAntônio de Jesus - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- NãoAntonio Perosa - NãoArnaldo Faria de Sá - NãoArnaldo Martins - AbstençãoAmold Fioravante - NãoArtenir Werner - NãoArtur da Távola - NãoAsdrubal Bentes - NãoAugusto Carvalho - NãoBasílio ViIlani - NãoBenedita da Silva - NãoBenito Gama - NãoBernardo Cabral - NãoBeth Azize- NãoBezerra de Melo - NãoBocayuva Cunha - NãoBonifácio de Andrada - NãoBosco França - NãoCaio Pompeu - NãoCardoso Alves - AbstençãoCarlos Alberto - NãoCarlos Alberto Caó - NãoCarlos Cardinal - NãoCarlos Chiarelli- SimCarlos Cotta - NãoCarlos Mosconi - Sim

9730 Quinta-feira 21

Carlos Sant'Anna - NãoCássio Cunha Lima - NãoCélio de Castro - NãoCelso Dourado - NãoCésar Cals Neto - NãoCésar Maia - NãoChagas Rodngues - NãoCid Sabóia de Carvalho - NãoCláudio Ávila- NãoCosta Ferreira - NãoCunha Bueno - NãoDarcy Deitos - NãoDarcy Pozza - NãoDel Bosco Amaral - NãoDelfim Netto - NãoDélio Braz - SimDenisar Arneiro - NãoDionisio Dal Prá - NãoDirce Tutu Quadros - NãoDirceu Carneiro - NãoDjenal Gonçalves - NãoDomingos Juveml - NãoDomingos Leonelli - SimDoreto Campanari - NãoEdésio Frias - SimEdison Lobão - NãoEdme Tavares - NãoEdmilson Valentim - NãoEduardo Bonfim - NãoEduardo Jorge - NãoEduardo Moreira - NãoEgídio Ferreira Lima - NãoElias Murad - NãoEliézer Moreira - NãoEnoc Vieira- NãoEraldo Tinoco - NãoEraldo Trindade - SimErico Pegoraro - NãoErvin Bonkoski - NãoEuclides Scalco - NãoEvaldo Gonçalves - NãoFarabulini Júnior - NãoFausto Rocha - NãoFelipe Mendes - NãoFemando Bezerra Coelho - NãoFernando Cunha - NãoFernando Gasparian - SimFemando Gomes - NãoFernando Lyra - NãoFernando Santana - NãoFernando Velasco - NãoFirmo de Castro - NãoFlorestan Fernandes - NãoFlonceno Paixão - SimFrança Teixeira - NãoFrancisco Amaral- SimFrancisco Benjamim - NãoFrancisco Carneiro - NãoFrancisco Coelho - NãoFrancisco Diógenes - NãoFrancisco Dornelles - NãoFrancisco Küster - NãoFrancisco Rollemberg - NãoFrancisco Rossi - NãoFurtado Leite - NãoGabriel Guerreiro - NãoGandi Jamil- NãoGastone Righi - NãoGenebaldo Correia - NãoGeovah Amarante - NãoGeovani Borges - Não

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

Geraldo Campos - NãoGeraldo Melo - SimGerson Camata - NãoGerson Marcondes - NãoGerson Peres - NãoGidel Dantas - NãoGilson Machado - NãoGonzaga Patriota - NãoGuilherme Palmeira - NãoHarlan Gadelha - NãoHaroldo Lima - NãoHaroldo Sabóia - NãoHélio Duque - SimHélio Manhães - NãoHenrique Córdova - NãoHennque Eduardo Alves - NãoHermes Zaneti - SimHilario Braun - SimHumberto Souto - NãoIberê Ferreira - NãoIbsen Pinheiro - NãoInocêncio Oliveira - NãoIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - NãoIrma Passoni - NãoIsmael Wanderley - NãoItamar Franco - NãoIvo Mainardi - SimIvo Vanderlinde - NãoJacy Scanagatta - NãoJairo Azi- NãoJairo Carneiro - NãoJamil Haddad - SimJarbas Passarinho - NãoJayme Paherín- NãoJayme Santana - NãoJesus Tajra - NãoJoão Agripino - NãoJoão Alves - NãoJoão Calmon - NãoJoão Machado Rollemberg - NãoJoão Menezes - NãoJoão Natal - NãoJoão Paulo - NãoJoaquim Bevilacqua - NãoJoaquim Francisco - AbstençãoJoaquim Sucena - NãoJofran Frejat - NãoJonas Pinheiro - NãoJonival Lucas - NãoJorge Arbage - NãoJorge Bomhausen - NãoJorge Hage - SimJorge Medauar - NãoJorge Uequed - SimJosé Camargo - NãoJosé Carlos Grecco - NãoJosé Carlos Martinez - NãoJosé Carlos Sabóia - NãoJosé Carlos Vasconcelos - AbstençãoJosé Costa - NãoJosé da Conceição - SimJosé Dutra - NãoJosé Egreja - NãoJosé Fernandes - NãoJosé Fogaça - NãoJosé Freire - NãoJosé Genoíno - NãoJosé Geraldo -.NãoJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - Não

Abril de 1988

José Jorge - NãoJosé Lins - NãoJosé Lourenço - NãoJosé Luiz de Sá - SimJosé Luiz Maia - NãoJosé Maria Eymael - NãoJosé Maurício - NãoJosé Melo - NãoJosé Mendonça Bezerra - NãoJosé Moura - NãoJosé Paulo Bisol - NãoJosé Richa - NãoJosé Santana de Vasconcellos - NãoJosé Serra - NãoJosé Tavares - NãoJosé Thomaz Nonô - AbstençãoJosé Tinoco - NãoJosé Ulisses de Oliveira - SimJosé Viana - NãoJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - NãoKoyu lha - NãoLael Varella - NãoLavoisier Maia - NãoLeite Chaves - SimLélio Souza - NãoLeopoldo Bessone - SimLeur Lomanto - NãoLezio Sathler - NãoLídice da Mata - NãoLouremberg Nunes Rocha - NãoLourival Baptista - NãoLúcio Alcântara - NãoLuis Eduardo - NãoLuiz Alberto Rodrigues - NãoLuiz Freire - AbstençãoLuiz Gushiken - NãoLuiz Inácio Lula da Silva - NãoLuiz Marques - NãoLuiz Salomão - NãoLuiz Soyer - NãoLuiz Viana Neto - NãoLysâneas Maciel - NãoMaguito VIlela- NãoMaluly Neto - NãoManoel Castro - NãoMansueto de Lavor - NãoManuel Viana - NãoMarcelo Cordeiro - NãoMârcio Lacerda - SimMarco Maciel- NãoMarcos Perez Queiroz - NãoMaria de Lourdes Abadia - NãoMaria Lúcia - NãoMârio Assad - SimMârio de Oliveira - NãoMârio Maia - NãoMarluce Pinto - NãoMatheus Iensen - NãoMauricio Corrêa - NãoMaurílio Ferreira Lima - SimMauro Borges - NãoMauro Campos - NãoMauro Miranda - NãoMauro Sampaio - NãoMeira Filho - NãoMelo Freire - NãoMendes Botelho - NãoMendes Ribeiro - SimMessias Soares - NãoMichel Temer - Não

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NAOONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9731

MiltonReis - NãoMiroTeixeira - NãoMoema São Thiago - NãoMussa Demes - NãoNabor Júnior - NãoNaphtali Alves de Souza ~ NãoNarciso Mendes - NãoNelson Aguiar - NãoNelson Carneiro - NãoNelson Jobim - NãoNelson Sabrá - NãoNelson Seixas - NãoNelson Wedekin - SimNelton Friedrich - NãoNilson Gibson - NãoNion Albemaz - Não'Nyder Barbosa - NãoOctávio Elísio - SimOdacir Soares - SimOlivio Dutra - NãoOrlando Bezerra - NãoOscar Corrêa - NãoOsmundo Rebouças - NãoOsvaldo Bender - SimOsvaldo Coelho - NãoOsvaldo Macedo - SimOswaldo Almeida - SimOttomar Pinto - NãoPaes de Andrade - SimPaes Landim - NãoPaulo Delgado - NãoPaulo Paim - NãoPaulo Pimentel - NãoPaulo Ramos - NãoPaulo Roberto - NãoPaulo Roberto Cunha - NãoPaulo Silva - NãoPedro Canedo - NãoPedro Ceolin - NãoPercival Muniz- NãoPimenta da Veiga - NãoPlínioArruda Sampaio - NãoPlínio Martins - SimPompeu de Sousa - NãoRaimundo Bezerra - SimRaimundo Líra - NãoRaquel Cândido - NãoRaquel Capiberibe - SimRaul Belém - SimRaul Ferraz - SimRenato Vianna - NãoRita Camata - NãoRoberto Augusto - NãoRoberto Brant - NãoRoberto Campos - NãoRoberto Freire - NãoRoberto Torres - NãoRoberto Vital- NãoRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - NãoRonan Tito - NãoRonaro Corrêa - NãoRosa Prata - NãoRose de Freitas - NãoRospide Netto - SimRubem Branquinho - NãoRubem Medina - NãoRuben Figueiró - NãoRuberval Pilotto - NãoRuy Bacelar - NãoRuy Nedel - Sim

Salatiel Carvalho - NãoSamir Achôa - NãoSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - NãoSaulo Queiroz - NãoSérgio Brito - NãoSérgio Spada - NãoSigmaringa Seixas - NãoSimão Sessim - NãoSiqueira Campos - NãoSólon Borges dos Reis - NãoSotero Cunha - NãoStélio Dias - NãoTadeu França - NãoTelmo Kirst - SimTito Costa - NãoUbiratan Aguiar - NãoUbiratan Spinelli - NãoU1durico Pinto - NãoValmir Campelo - NãoValter Pereira - NãoVasco Alves - NãoVicente Bago - NãoVictor Faccioni - SimVictor Fontana - NãoVilsonSouza - NãoVingt Rosado - NãoVirgildásiode Senna - NãoVirgílio Galassi - NãoVirgílio Guimarães - NãoVitorBuaiz - NãoVivaldoBarbosa - NãoVladimirPalmeira - NãoWagner Lago - SimWaldeck Ornélas - NãoWaldyr Pugliesi - NãoWalmor de Luca - NãoWilma Maia - NãoWilson Martins - NãoZiza Valadares - Não

o Sr. João da Mata - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOÃO DA MATA (PFL - PB. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o meu votoé NÃO.

O Sr. Milton Barbosa - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. MILTON BARBOSA (PMDB - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, paraconstar nos Anais que o meu voto é NÃO.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Pergunto se está presente nesta Casa o nobreConstituinte Rachid Saldanha Derzi. (Pausa.)

Pela segunda vez:está presente o nobre Consti­tuinte Rachid Saldanha Derzi? (Pausa.)

Terceira consulta: está presente o nobre Consti­tuinte Rachid Saldanha Derzi? (Pausa.)

Pelo Regimento, está prejudicada a emenda.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Sobre a mesa, proposta de fusão, nos seguintestermos:

Exm- Sr. Presidente da Assembléia NacionalConstituinte

Requeremos, nos termos regimentais, que oDestaque rr 172, referente à Emenda 2POO143-2,de autoria do Deputado César Maia, e o Destaquen° 1.685, Emenda n- 1.967 do Constituinte MeiraFilho, seja votada nos seguintes termos:

a) Adite-se ao § 2° do arti. 194 a seguinte ex­pressão, após "Administração Pública Federal":detalhadas as despesas de capital;

b) Inclua-se novo parágrafo no arti. 194, a sa­ber:

"§ - O Poder Executivo apresentará até 30(trinta) dias após o encerramento de cada bimes­tre, relatório resumido da execução orçamentá­ria."

Sala das Sessões, 20 de abril de 1988. - Cons­tituinte César Maia - Constituinte Meira Filho.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Anuncio, dos nobres Constituintes César Maia eMeira Filho, uma fusão, que diz respeito ao § 2°do art. 194, que dispõe:

"ALei de DiretrizesOrçamentárias definiráas metas e propriedades da AdministraçãoPública Federal."

Acrescentam os nobres autores da fusão o se­guinte:

"...detalhadas as despesas de capital."

E propõem um novo parágrafo, assim conce­bido:

"O Poder Executivo apresentará, até 30dias após o encerramento de cada bimestre,relatório resumido da execução orçamentá­ria."

É o texto.Tem a palavra o nobre Constituinte César Maia,

um dos autores da proposição.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, Sr" e Srs. Consti­tuintes e Sr. Relator, esta emenda faz parte deum dos acordos desenvolvidos, na manhã de ho­je, junto a Representantes de todos os Partidose tem dOIS objetivos. Primeiro, tomar claro, talvez,o principal objetivo da Lei de DiretrizesOrçamen­tárias. A Lei de Diretrizes Orçamentárias tem oseguinte objetivo, descrito no Projeto do Centrão:

"§ 2° A Lei de Diretrizes Orçamentáriasdefinirá as metas e prioridades da Adminis­tração Pública Federal para o exercício finan­ceiro subseqüente."

Introduzimos aí a expressão "detalhadas as des­pesas de capital". Com que sentido? Com quefunção? Com o sentido de que, na discussão daLei de Diretrizes Orçamentárias, possamos, defato, entrar no detalhe da discussão das despesasde capital, evitando que essa seja uma atnbuíçãoexclusiva e arbitrária do Poder Executivo. É ape­nas a inclusão de "detalhadas as despesas decapital" na Leide DiretrizesOrçamentárias. É qua­se que uma explicitação de alguma coisa quejá faz parte do sentido desta lei.

Foi incluído também, Sr. Presidente, pelo Sena­dor Meira Filho e por uma emenda de minhaautoria, um dispositivo que permitirá ao Conqres­so Nacional acompanhar a execução orçamen­tária. Como é feito hoje? Hoje, no mês de março

9732 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

e, às vezes, até no mês de abril, os Governosapresentam suas contas de gestão, e vem, aoCongresso Nacional, um enorme volume para seranalisado e discutido pelos Parlamentares duranteum período que não vence 30 dias e que nãopermite seja feita crítica efetivadas contas de ges­tão.

Introduzimos um dispositivo que diz:

"O Poder Executivo apresentará, até 3Ddias após o encerramento de cada bimestre,relatório resumido da execução orçamentá­ria."

Ou seja, trimestralmente o Governo faz o resu­mo da execução orçamentária e encaminha esseresumo ao Poder Legislativo, a flrn de que estePoder possa acompanhar e avaliara quantas andao Orçamento.

Portanto, é uma emenda que visa simplesmen­te dar ao Poder Legislativo Instrumentos adicio­nais de controle, de fiscalização e acompanha­mento, e para a qual peço o apoiamento dasSr'" e Srs. Constituintes e o parecer favorável doSr. Relator.

Era isto, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Nobre Constituinte José Serra, V.Ex"quer inscre­ver-se para falar?

O SR. JOSÉ SERRA - Não, Sr. Presidente,porque estou a favor.

O SR. PRESIDENTE (UlyssesGuimarães)­Como se manifesta o nobre Relator?

O SR. BERNARDO CABRAL (Relator)­Favoravelmente, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­O Relator se manifesta favoravelmente. A fusãotem parecer favorável.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Srs. Constituintes, queiram tomar os seus lugares.

AMesa, embora considere indispensável, reno­va o apelo fervoroso para que os Srs. Constituintespermaneçam em plenário, a fimde que possamosmarchar para a ultimação do TítuloVI. Istoé muitoimportante.

O Sr. Ademir Andrade - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADEMIR ANDRADE (PSB- PA.Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, o Partido Socialista Brasileiro recomendaque se vote SIMa esta emenda.

O Sr. Amaral Netto - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (UlyssesGuimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. AMARAL NEITO (PDS - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, o Líder do PDS sugere NÃO.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs.Constituintes, o Partido da Frente LIberai sugereà sua Bancada que vote NÃO.

O Sr. César Maia - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA(PDT- RJ. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, o PDT votará SIM

O Sr. VirgI1io Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Gurmarãesj-c­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT - MG.Sem revisão do orador.) -Sr. Presidente, a emen­da aumenta o controle da sociedade sobre osgastos do Estado

O PT vota SIMa esta emenda.

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (pCB - PE. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, o PCB vota SIM

O Sr. José Serra - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ SERRA (PMDB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Srs Consti­tuintes, devo esclarecer que a emenda do Consti­tuinte César Maia, atualmente apresentada, é emfunção de uma junção de emendas e ela é dife­rente da original, que está no texto; ela é maisenxuta e é extremamente Importante para o Capí­tulo tributário. De modo que não é a emendaoriginal, S. Ex"a apresentou muito bem.

O SR. PRESIDENTE (UfyssesGuimarães) ­Vamos à votação.

Srs. Constituintes, queiram tomar os seus luga­res A fusão tem parecer favorável.

(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação n° 471):

SIM-312NÃO-83ABSTENÇÃO - 9TOTAL-404.

A matéria foi aprovada.

VOTARAM OS SRS. CONSTITUINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - SimAcival Gomes - SimAdauto Pereira - NãoAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - SimAdolfo Oliveira- Abstenção

Adroaldo Streck - SimAdylson Motta - NãoAéCIO Neves - SimAffonso Camargo - SimAgassiz Almeida - SimAgripino de OliveiraLima - NãoAirton Sandoval - SimAlaricoAbib - NãoAlceni Guerra - SimAldo Arantes - SimAlexandre Costa - ,NãoAlexandre Puzyna - SimAloisioVasconcelos - SimAloysio Chaves - SimAloysioTeixeira - SimAluizio Bezerra - SimÁlvaroValle- NãoAlysson Paulinelli- SimAmaral Netto - NãoAmaury Müller- SimAmilcar Moreira - SimÂngelo Magalhães - NãoAnna Maria Rattes - SimAntero de Barros - SimAntônio Britto - SimAntônio Câmara - SimAntômo Carlos Konder Reis - NãoAntoniocarlos Mendes Thame - SimAntônio de Jesus - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- SimAntonio Perosa - SimArnaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martins - SimArnold Fioravante - NãoArolde de Oliveira- NãoArtenir Werner - NãoArtur da Távola - SimAsdrubal Bentes - SimAugusto Carvalho - SirnAuro Mello- SimBasilio Villani - SimBernardo Cabral - SimBeth Azize - SimBezerra de Melo - SimBocayuva Cunha - SimBosco França - SimBrandão Monteiro - SimCaio Pompeu - SimCardoso Alves- NãoCarlos Alberto - SimCarlos Alberto Caó - SimCarlos Cardinal - SimCarlos Chiarelli- SimCarlos Cotta - SimCarlos Mosconi - SimCarlos Sant'Anna - NãoCássio Cunha Lima - SimCélio de Castro - SimCelso Dourado - SimCésar Cals Neto - SimCésar Maia- SimChagas Rodrigues - SimChristóvam Chiaradia - SimCId Sabóia de Carvalho - SimCláudio Ávila- SimCleonâncio Fonseca - NãoCosta Ferreira - NãoCunha Bueno - SimDarcy Deitos - SimDarcy Pozza - Não

Abril de 1988

Delfim Netto - NãoDélio Braz - SimDenísar Arneiro - SimDionisio Dal Prá - NãoDirce Tutu Quadros -SimDirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDomingos Juvenil - SImDomingos Leonelli - SimDoreto Campanari - SimEdésio Frias - SimEdison Lobão - NãoEdme Tavares - SimEdmilson Valentim - SimEduardo Bonfim - SimEduardo Jorge - SimEduardo Moreira - SimEgídIo Ferreira Uma - SimElias Murad - SimEliézer Moreira - SimEnoc Vieira - NãoEraldo Trindade - SimErico Pegoraro - SimErvin Bonkoski - NãoEuclides Scalco - NãoEvaldo Gonçalves - SimFarabulini Júnior - SimFausto Rocha - SimFelipe Mendes - NãoFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFernando Gasparian - NãoFernando Henrique Cardoso - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - SimFlavio Palmier da Veiga - NãoFlávio Rocha - NãoFlorestan Fernandes - SimFloriceno Paixão - SimFrança Teixeira - SimFrancisco Benjamim - NãoFrancisco Carneiro - SimFrancisco Diógenes - NãoFrancisco Dornelles - SimFrancisco Küster - SimFrancisco Rollemberg - SimFrancisco Rossi - SimFrancisco Sales - SimFurtado Leite - NãoGabriel Guerreiro - SimGandi Jamil- SimGastone Righi - NãoGenebaldo Correia - SimGeovah Amarante - SimGeovani Borges - SimGeraldo Alckmin Filho - SimGeraldo Campos - SimGeraldo Melo - SimGerson Camata - NãoGerson Marcondes - NãoGerson Peres - NãoGidel Dantas - SimGilson Machado - SimGuilherme Palmeira - NãoGumercindo Milhomem - SimHarlan Gadelha - SimHaroldo Lima - SimHaroldo Sabóia - SimHélio Duque - AbstençãoHélio Manhães - SimHélio Rosas - Não

DJÁRÍ'O DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

Henrique Córdova - SimHenrique Eduardo Alves - SimHermes Zaneti - SimHilário Braun - SimIberê Ferreira - SimIbsen Pinheiro - SimInocêncio Oliveira - NãoIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - SimIrma Passoni - SimIsmael Wanderley - SimItamar Franco - SimIvo Mainardi - SimIvo Vanderlinde - SimJacy Scanagatta - NãoJairo Azi- NãoJairo Carneiro - SimJarbas Passarinho - NãoJayme Paliann - SimJayme Santana - SimJoão Agripino - SimJoão Alves - NãoJoão Calmon - SimJoão da Mata - SimJoão de Deus Antunes - NãoJoão Machado Rollemberg - NãoJoão Menezes - NãoJoão Natal - SimJoão Paulo - SimJoaquim Bevilácqua - SimJoaquim Francisco - SimJoaquim Hayckel- NãoJoaquim Sucena - SimJofran Frejat - SimJonas Pinheiro - NãoJorge Arbage - NãoJorge Bomhausen - NãoJorge Hage - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SimJorge Vianna - NãoJosé Camargo - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Martinez - SimJosé Carlos Sabóia - SimJosé Carlos Vasconcelos - SimJosé Costa - SimJosé da Conceição - SimJosé Dutra - SimJosé Egreja - NãoJosé Fernandes - SimJosé Fogaça - SimJosé Freire - SimJosé Genoíno - SimJosé Geraldo - SimJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé Jorge - NãoJosé Lins - NãoJosé Lourenço - NãoJosé Luiide-Sá - NãoJosé Luiz Maia - Abstenção'José Maranhão - SimJosé Maria Eymael- SimJosé Maurício - SimJosé Melo - SimJosé Mendonça Bezerra - NãoJosé Moura - NãoJosé Paulo Bisol - SimJosé Richa - SimJosé Santana de Vasconcellos - Sim

Quinta-feira 21 9733

José Serra - SimJosé Tavares - SimJosé Thomaz Nonô - SimJosé Tinoco - SimJosé Ulísses de Oliveira - SimJuarez Antunes - SimJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - SimKoyu lha - SimLael Varella - NãoLavoisier Maia - SimLeite Chaves - SimLélio Souza - SimLeopoldo Bessone - SimLeur Lomanto - NãoLezio Sathler - SimLídice da Mata - SimLouremberg Nunes Rocha - SimLúcia Vânia - SimLúcio Alcântara - SimLuís Eduardo - NãoLuiz Alberto Rodrigues - SimLuiz Freire - SimLuiz Gushiken - SimLuiz Inácio Lula da Silva - SimLuiz Leal - SimLuiz Marques - SimLuiz Salomão - SimLuiz Soyer - SimLuiz Viana Neto - SimLysâneas Maciel- SimMaguito Vilela- SimMaluly Neto - NãoManoel Ribeiro - SimMansueto de Lavor - SimManuel Viana - NãoMarcelo Cordeiro - SimMárcio Braga - SimMárcio Lacerda - SimMarco Maciel - SimMarcondes Gadelha - AbstençãoMarcos Lima - NãoMarcos Perez Queiroz - SimMaria de Lourdes Abadia - SimMaria Lúcia - SimMário Assad - SimMário Covas - SimMário de Oliveira - NãoMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMaurício Corrêa - SimMaurício Fruet - SimMaurício Pádua - SimMaun1io Ferreira Lima - SimMauro Benevides - SimMauro Borges - SimMauro Campos - SimMauro Miranda - SimMauro Sampaio - SimMax Rosenmann - SimMeira FIlho - SimMello Reis - NãoMelo Freire - SimMendp,,;Botelho - SimMendes Canale - SimMendes Ribeiro - SimMessias Soares - NãoMichel Temer - SimMilton Barbosa - SimMilton Lima - Sim

9734 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTrfUINTE Abril de 1988

MiroTeixeira - SimMoema São Thiago - SimNaphtali Alvesde Souza - SimNarciso Mendes - NãoNelson Cameiro - SimNelson Jobim - SimNelson Sabrá - SimNelson Seixas - SimNelson Wedekin - SimNilson Gibson - NãoNion Albemaz - SimNyder Barbosa - SimOctávio Elísio - SimOdacir Soares - SimOlívioDutra - SimOrlando Bezerra - SimOscar Corrêa - NãoOsmar Leitão - SimOsmundo Rebouças - SimOsvaldo Bender - NãoOsvaldo Coelho - NãoOsvaldo Sobrinho - SimOswaldo Almeida - AbstençãoOswaldo Trevisan - SimOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SimPaes Landim - AbstençãoPaulo Delgado - SimPaulo Paim - SimPaulo Pimentel - NãoPaulo Ramos - SimPaulo Roberto - SimPaulo Roberto Cunha - SimPaulo Silva - SimPedro Canedo - SimPedro Ceolin - NãoPercivalMuniz- SimPimenta da Veiga- SimPlínioArruda Sampaio - SimPlínioMartins - SimPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaimundo Lira- SImRaimundo Rezende - SimRaquel Capibenbe - SimRaul Belém - SimRaul Ferraz - SimRenato Johnsson - NãoRenato Vianna - SimRita Camata - SimRoberto Augusto - SimRoberto Balestra - NãoRoberto Brant - SimRoberto Campos - SimRoberto D'Ávila - Sim

. Roberto Freire - SimRoberto Rollemberg - SimRoberto Torres - SimRoberto Vital - AbstençãoRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - SimRonaldo Cezar Coelho - SimRonan Tito - SimRonaro Corrêa - NãoRosa Prata - AbstençãoRose de Freitas - SimRospide Netto - SimRubem Branquinho - NãoRubem Medina - NãoRuben Figueiró - SimRuberval Pilotto- Não

Ruy Bacelar - SimRuy Nedel- SimSalatiel Carvalho - SimSamir Achôa - NãoSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - SimSaulo Queiroz - SimSérgio Brito - NãoSérgio Spada - SimSérgroWemeck - SimSigmaringa Seixas - SimSílvioAbreu - SimSimão Sessim - SimSiqueira Campos - SimSólon Borges dos Reis - SimSotero Cunha - SimStélio Dias - SimTadeu França - SimTelmo Kirst- NãoTito Costa - NãoUbiratan Aguiar - SimUbiratan Spinelli - NãoUldurico Pinto - SimValmirCampelo - SimValterPereira - SimVasco Alves- SimVicente Bogo - SimVictorFaccioni - SimVictor Fontana - SimVilsonSouza - SimVingtRosado - SimVirgildásio de Senna - SimVirgílio Galassi - NãoVirgílio Guimarães - SimVitorBuaiz - SimVivaldo Barbosa - SimVladimirPalmeira - SimWagner Lago - SimWaldyr Pugliesi - SimWilma Maia - SimWilson Martins - SimZizaValadares - Sim

o Sr. Fernando Santana - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. FERNANDO SANTANA (PCB- BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, pararegistrar meu voto que não saiu. VoteiSIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Sobre a mesa, requerimento de destaque nos se­guintes termos:

REQUERIMENTO DE DESTAQUE

N° 1.187

Senhor Presidente,Requeiro, nos termos do art. da Resolução rr

3, de 1988, destaque para o § 3D do art. 194do Projeto de Constituição a, da Comissão deSistematização. - Sérgio Werneck.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­É a seguinte a matéria destacada:

§ 3D A lei orçamentária anual compreenderá:1-o orçamento fiscal referente aos Poderes

da União, seus fundos, órgãos e entidades daadministração direta e indireta, inclusive funda­ções instituídas é mantidas pelo Poder Público;

11-o orçamento de investimentos das empre­sas em que a União,direta ou indiretamente, dete­nha a maioria do capital social com direito a voto;

1II-o orçamento da seguridade social, abran­gendo todas as entidades e órgãos a elas vincula­dos, da administração direta ou indireta, bem co­mo fundos e fundações instituídos e mantidospelo Poder Público.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Anuncio o texto do nobre Constituinte Sérgio Wer­neck.

S Ex' quer restabelecer no Projeto de Consti­tuição o § 3D e os respectivos incisos que dizemrespeito ao art 184.

Com a palavra o Constituinte José Jorge, quevai falar a favor.

O SR. JOSÉ JORGE (PFL - PE. Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, Se" e Srs. Consti­tuintes, a emenda do Constituinte Sérgio Wemeckpretende retornar ao Projeto de Constituição otexto aprovado na Comissão de Sistematização,que tem duas diferenças básicas em relação aotexto do Centrão. Esta emenda é referente ao§ 3D

, do art. 194, que diz: "A lei orçamentáriaanual compreenderá." -Aí há três itens. "O item1 fala do orçamento fiscal,em que tanto o Centrãoquanto a Sistematização estão iguais. O item 2na Sistematização diz:

"O orçamento de investimento das empre­sas em que a União, direta ou indiretamente,detenha a maioria do capital social, com di­reito a voto."

O item 2 do Projeto do Centrão diz.

"Orçamento de investimento das empre­sas em que a União, direta ou indiretamente,detenha a maioria do capital social."

A diferença básica, portanto, neste item 2, équando se diz, no Projeto da Sistematização: "de­tém a maioria do capital social, com direito avoto". Somente nestes casos a União tem umefetivo poder sobre a empresa e, então, somenteessas empresas é que terão o seu orçamentoincluído no Orçamento da União. Nos demaiscasos, evidentemente serão examinados os inves­timentos da União na empresa, mas não o orça­mento da empresa, porque esta não é uma em­presa da União,mas uma empresa particular, umaempresa privada.

Outro raciocinio:verifica-seque, se a União nãotinver a maioria, se tiver participação minoritária,não estaria mcluída neste artigo. E não está incluí­da, exatamente porque está incluída noutro artigo.Então, neste artigo, precisamos exatamente dasempresas em que a União tenha um poder efetivode decisão. inclusive nos admira como o Centrão,que é contra a estatização, tenha apresentado esteartigo alterando o texto da Comissão de Sistema­tização, uma vez que é um artigo estatizante, poisquer incluir,no Orçamento da União,orçamentosde investimentos de empresas privadas nas quais,em algum momento, a União tenha maioria docapital, como seria o caso, por exemplo, do Ba­nespar, do Fínor, e outros fundos federais, quesão administrados.

O item terceiro é exatamente um problema deredação A redação do Centrão é pior do quea da Comissão de Sistematização em relação à

Abril de 1988 DIARIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9735

seguridade social. A redação da Comissão de SIS­tematização diz:

"O Orçamento da seguridade social,abrangendo todas as entidades e órgãos aela vinculados, da administração direta ouindireta, bem como fundos e fundações mstí­tuídas e mantidas pelo poder púbhco."

Desta forma, se dá uma redação bastante geral,para incluir o orçamento de toda a seguridadesocial brasileira.

Portanto, solicito aos nobres Colegas aprovema emenda do Constituinte Sérgio Werneck e, aoRelator, dê parecer favorável, tendo em vista, in­clusive,que a emenda fazapenas voltar ao Projetoda Comissão de Sistematização.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­O Relator pediu-me comunicasse à Casa que seuparecer é favorável à proposição.

Vamos à votação.

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PFLvota SIM.

O Sr. VlI'gílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. V1RGjUO GUIMARÃES (PT - MGSem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PTvota SIM.

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PCB votaSIM.

O Sr. Haroldo Uma - Sr Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. HAROLDO LIMA (PC do B - BASem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PCdo B vota SIM.

O Sr. Sólon Borges dos Reis - Sr. Presi­dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. SÓLON BORGES DOS REIS (PTB- SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,o PTB vota SIM.

O Sr. José Maria Eymael - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ MARIA EYMAEL (PDC - SP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a lide­rança do PDC orienta a sua Bancada para votarSIM.

O Sr. Adolfo Oliveira - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADOLFO OLIVEIRA (PL- RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PL votaSIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­A proposição tem parecer favorável do Relator.

Solicito aos Srs. Constituintes tomem os seuslugares para a votação. (Pausa.)

(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação rr 472):

SIM-39D.NÃO-7.ABSTENÇÃO- 1D.TOTAL-4D7.

O destaque foi aprovado.

VOTARAM OS SRS. CONSTrT(J/NTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - SimAcival Gomes - SimAdauto Pereira - SimAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - SimAdolfo Oliveira- SimAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - SimAécio de Borba - NãoAécio Neves - SimAffonso Camargo - SimAgassiz Almeida - SimAgripino de Oliveira Uma - SimAirton Sandoval - SimAlarico Abib - SimAlceni Guerra - SimAldo Arantes - SimAlexandre Costa - SimAlexandre Puzyna - SimAlOISIO Vasconcelos - SimAloysio Chaves - SimAloysioTeixeira - SimAluizio Bezerra - SimÁlvaro Valle - SimAlysson Paulinelli- SimAmaral Netto - SimAmaury Müller- SimArruícar Moreira - SimÂngelo Magalhães - SimAnna Maria Rattes - SimAntero de Barros - SimAntônio Britto - SimAntônio Câmara - SimAntônio Carlos Konder Reis - SimAntonioearlos Mendes Thame - SimAntônio de Jesus - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- SimAntonio Perosa - SimArnaldo Faria de Sá - SimAmaldo Martins - SimArnold Fioravante - SimArolde de Oliveira- SimArtur da Távola - Sim

Asdrubal Bentes - SimÁtila Lira - SimAugusto Carvalho - SimBasílío Villani - SimBenedita da Silva - SimBernardo Cabral - AbstençãoBeth Azize - SimBezerra de Melo - SimBocayuva Cunha - SimBonifácio de Andrada - SimBosco França - SimBrandão Monteiro - SimCaio Pompeu - SimCardoso Alves - SimCarlos Alberto - SimCarlos Alberto Caó - SimCarlos Benevides - SimCarlos Cardinal- SimCarlos Chiarelli- SimCarlos Cotta - SimCarlos Mosconi - SimCássio Cunha Lima - SimCélio de Castro - SimCelso Dourado - SimCésar Maia - SimChagas Rodrigues - SimCid Sabóia de Carvalho - SimCláudio Ávila- SimCleonâncio Fonseca - AbstençãoCosta Ferreira - SimCunha Bueno - SimDálton Canabrava - SimDarcy Deitos - SimDarcy Pozza - SimDelfim Netto - SimDélio Braz - SimDenisar Arneiro - SimDionisio Dal Prá - SimDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDomingos Juvenil- SimDomingos Leonelli - SimDoreto Campanari - SimEdésio Frias - SimEdison Lobão - SimEdme Tavares - SimEdmilson Valentim - SimEduardo Bonfim - SimEduardo Jorge - SimEduardo Moreira - SimEqídro Ferreira Lima - SimElias Murad - SimEliézer Moreira - SimEnoc VIeira - SimEraldo Trindade - SimErico Pegoraro - AbstençãoErvin Bonkoski - SimEtevaldo Nogueira - AbstençãoEuclides Scalco - NãoEunice Michiles- SimEvaldo Gonçalves - SimExpedito Machado - SimFarabulini Júnior - SimFausto Rocha - SimFelipe Mendes - SimFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFernando Gasparian - NãoFernando Gomes - SimFernando Henrique Cardoso - Sim

!j736 Quinta-feira 21

Femando Santana - SimFemando Velasco - SimFirmo de Castro - SimFlavio Palmier da Veiga - SimFlávio Rocha - SimFlorestan Fernandes - SimFlonceno Paixão - SimFrança Teixeira - SimFrancisco Carneiro - SimFrancisco Diógenes - SimFrancisco Küster - SimFrancisco Rollemberg - SimFrancisco Rossi - SimFrancisco Sales - SimFurtado Leite - SimGabriel Guerreiro - SimGandi Jamil - SimGastone Righi - SimGenebaldo Correia - SimGeovah Amarante - SimGeraldo Alckmin Filho - SimGeraldo Campos - SimGeraldo Flerrung'- SimGeraldo Melo - SimGerson Camata - SimGerson Marcondes - SimGerson Peres - SimGidel Dantas - SimGil César - SimGilson Machado - AbstençãoGuilherme Palmeira - SimGumercindo Milhomem - SimHarJanGadelha - SimHaroldo Lima - SimHaroldo Sabóia - SimHélio Manhães - SimHélio Rosas - SimHenrique Córdova - SimHenrique Eduardo Alves- SimHermes Zaneti - SimHilárioBraun - SimHomero Santos - SimIberê Ferreira - SimIbsen Pinheiro - SimInocêncio Oliveira- SimIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - SimIrma Passoni - SimIsmael Wanderley - SimItamar Franco - SimIvo Lech - SimIvoMainardi - SimIvoVanderlinde - SimJacy Scanagatta - SimJairo Carneiro - SimJarbas Passarinho - SimJayme Paliarin - SimJayme Santana - SimJesus Tajra - AbstençãoJoão Agripino - SimJoão Calmon - SimJoão da Mata - SimJoão de Deus Antunes - SimJoão Lobo - AbstençãoJoão Machado Rollemberg - SimJoão Paulo - SimJoão Rezek - SimJoaquim Bevilacqua - SimJoaquim Francisco - SimJoaquim Hayckel - SimJoaquim Sucena - Sim

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

Jofran Frejat - SimJonas Pinheiro - SimJorge Arbage - SimJorge Bomhausen - SimJorge Hage - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SimJorge Vianna - NãoJosé Camargo - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Martinez- SimJosé Carlos Sabóia - SimJosé Carlos Vasconcelos - SimJosé da Conceição - SimJosé Dutra - SimJosé Egreja - SimJosé Elias - SimJosé Fernandes - SimJosé Fogaça - SimJosé Freire - SimJosé Genoíno - SimJosé Geraldo - SimJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé Jorge - SimJosé Lins - SimJosé Luizde Sá - SimJosé LuizMaia - SimJosé Maranhão - SimJosé Maria Eymael- SimJosé Maurício - SimJosé Melo - SimJosé Mendonça Bezerra - SimJosé Moura - SimJosé Paulo Bisol - SimJosé Richa - SimJosé Serra - SimJosé Tavares - SimJosé Thomaz Nonê - SimJosé Tinoco - SimJosé Ulisses de Oliveira- SimJuarez Antunes - SimJúlio Campos - SimJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - SimKoyu lha - SimLael Varella- NãoLeite Chaves - SimLélio Souza - SimLeopoldo Bessone - SimLeopoldo Peres - SimLezio Sathler - SimLouremberg Nunes Rocha - SimLúcia Vânia- SimLúcio Alcântara - SimLuís Eduardo - AbstençãoLuizAlberto Rodrigues - SimLuizFreire - SimLuizGushiken - SimLuiz Inácio Lula da Silva - SimLuiz Leal - SimLuizMarques - SimLuizSalomão - SimLuizSoyer - SimLuizViana Neto - SimLysâneás Maciel - Sim

Maguito Vilela - SimMalulyNeto - SimManoel Ribeiro - SimMansueto de Lavor - SimManuel Viana - Sim

Abrilde 1988

Marcelo Cordeiro - SimMárcio Lacerda - SimMarco Maclel- SimMarcondes Gadelha - SimMarcos Lima - SimMaria de Lourdes Abadia - SimMana Lúcia - SimMário Assad - SimMário Covas - SimMáno de Oliveira- SimMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMattos Leão - SimMaurício Corrêa - SimMaurício Pádua - SimMaurílioFerreira Lima - SimMauro Benevides - SimMauro Borges - AbstençãoMauro Campos - SimMauro Miranda - SimMauro Sampaio - SimMeira Filho - SimMello Reis - SimMelo Freire - SimMendes Botelho - SimMendes Canale - SimMessias Soares - SimMichelTemer - SimMiltonBarbosa - SimMilton Lima - SimMiltonReis - SimMiroTeixeira - SimMoema São Thiago - SimMussa Demes - NãoNabor Júnior - SimNaphtali Alves de Souza - SimNarciso Mendes - SimNelson Aguiar - SimNelson Cameiro - SimNelson Jobim - SimNelson Sabrá - SimNelson Seixas - SimNelson Wedekin - SimNelton Friedrich - SimNestor Duarte - SimNey Maranhão - SimNilson Gibson - SimNion Albemaz - SimNyder Barbosa - SimOctávio Elísio - SimOdacir Soares - SimOlívioDutra - SimOrlando Bezerra - SimOrlando Pacheco - SimOscar Corrêa - NãoOsmar Leitão - SimOsmundo Rebouças - SimOsvaldo Bender - SimOsvaldo Coelho - SimOsvaldo Sobrinho - SimOswaldo Almeida - SimOswaldo Trevisan - SimOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SimPaes Landim - SimPaulo Delgado - SimPaulo Paim - SimPaulo Pimentel - SimPaulo Ramos - SimPaulo Roberto - Sim

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9737

Paulo Roberto Cunha - SimPaulo Silva- SimPedro Canedo - SimPedro Ceolin - SimPercivalMuniz- SimPimenta da Veiga - SimPlínioArruda Sampaio - SimPlínioMartIns- SimPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaimundo Lira - SimRaimundo Rezende - SimRaquel Capiberibe - SimRaul Belém - SimRaul Ferraz - SimRenato Johnsson - SimRenato Vianna - SimRita Camata - SimRoberto Augusto - SimRoberto Balestra - SimRoberto Brant - SimRoberto Campos - SimRoberto D'Ávila - SimRoberto Freire - SimRoberto Rollemberg - SimRoberto Torres - SimRoberto Vital - SimRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - SimRonaldo Cezar Coelho - SimRonan Tito - SimRonaro Corrêa - SimRosa Prata - SimRospide Netto - SimRubem Branquinho - SimRubem Medina - SimRuben Figueiró - SimRuberval Pilotto - SimRuy Bacelar - SimRuy Nedel - SimSalatiel Carvalho - SimSamir Achôa - SimSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - SimSaulo Queiroz - SimSérgio Spada - SimSérgio Wemeck - SimSigmaringa Seixas - SimSilvioAbreu - SimSimão Sessim - SimSiqueira Campos - SimSólon Borges dos Reis - SimSotero Cunha - SimStélio Dias - SimTadeu França - SimTelmo Kirst - SimTito Costa - SimUbiratan Aguiar - SimUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - SimValmirCampelo - SimValterPereira - SimVasco Alves- SimVicente Bogo - SimVictorFaccioni - SimVictorFontana - SimVilsonSouza - SimVingtRosado - SimVirgildásio de Senna - SimVirgílio Galassi - SimVirgilio Guimarães - Sim

VitorBuaiz - SimVivaldo Barbosa - SimVladimirPalmeira - SimWagner Lago - SimWaldyr Pugliesi - SimWilma Maia- SimWilson Martins - Sim

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Peço aos fotógrafos que, conforme acordo ante­riormente firmado, permaneçam apenas nos lu­gares permitidos.

Peço à segurança da Casa tome as devidasprovidências

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Anuncio uma fusão subscrita pelos nobres Consti­tuintes José Jorge e José Serra Refere-se ao art.195 e está assim redigida:

Excelentíssimo Senhor Presidente da Assem­bléia Nacional Constituinte

Os firmatários, autores dos destaques e emen­das abaixo indicados, vêm requerer, nos termosdo § 2° do art. 3° da Resolução n° 3/88, a fusãodas proposições para efeito de ser votada, comotexto substitutivo, a seguinte redação:

Art. 195 .§ 1° Caberá a uma Comissão Mista perma­

nente de Senadores e Deputados:I - examinar e emitir parecer sobre os projetos

referidos neste artigo, sobre os planos e progra­mas, nacionais, regionais ou setoriais, previstosnesta Constituição e sobre as contas apresentadasanualmente pelo Presidente da República.

II- exercer o acompanhamento e a fiscaliza­ção orçamentária, sem prejuízo da atuação dasdemais Comissões do Congresso Nacional e desuas Casas, criadas de acordo com o art. 72.

§ 2' As emendas serão apresentadas na Co­missão Mista, que sobre elas emitirá parecer, eapreciadas, na forma regimental, pelo Plenáriodas duas Casas do Congresso Nacional.

Sala das Sessões, de abrilde 1988. -JoséJorge, (D.934 - D.931 - E.1907 - E.1411)- José Serra, (E.1907)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o Constituinte José Jorge, um dosautores da fusão.

O SR. JOSÉ JORGE (PFL - PE. Sem revi­são do orador.) -Sr. Presidente, Sr" e Srs. Consti­tumtes esta fusão é proveniente de duas emendas,uma apresentada pelo Constituinte José Serra eoutra, por este Constituinte, para as quais requere­mos destaque. A fusão se refere ao art. 195, quetrata da Comissão Mista de elaboração do Orça­mento. O caput do artigo diz:

"Os projetos de lei relativosao plano pluria­nual, às diretrizes orçamentárias, ao Orça­mento anual e aos créditos adicionais serãoapreciados pelas duas Casas do CongressoNacional simultaneamente."

Os parágrafos alterados são o § 1° e o § 2°Vou ler como ficarão.

"§ 10 Caberá a urna Comissão Mistaper­manente de Senadores e Deputados:

I~ Examinar e emitir parecer sobre osprojetos referidos neste artigo, sobre os pla­nos e programas nacionais, regionais ou se-

toriais previstos nesta Constituição e sobreas contas apresentadas anualmente pelo Pre­sidente da República."

A idéia deste § 1° é exatamente compatibilizaros planos setoriais, regionais e nacionais com oOrçamento e com os diversos documentos queforam criados a partir da instalação da nova Cons­tituição na área de programação orçamentária.É o que diz o primeiro item.

No item II se diz:

"Il- Exercer o acompanhamento e a fis­calização orçamentária, sem prejuízo daatuação das demais Comissões do Congres­so Nacional e de suas Casas, criadas de acor­do com o art. 72."

Então, a Idéia do item IIé exatamente responderao apelo de alguns Constituintes, entre os quaisse destaca o Constituinte Fernando Gasparian,sobre o problema da fiscalização,que não deveriaestar na Comissão de Orçamento, porque, no Pro­jeto do Centrão, se dizque a fiscalizaçãofinanceirae orçamentária será realizada pela Comissão deOrçamento. Com essa forma de redação tirou-sea fiscalização financeira e ficará apenas a fiscali­zação orçamentária dentro das atribuições da Co­missão Mista.

Esta emenda restringe o poder da ComissãoMistae fortalece o poder das Comissões setoriais,inclusive citado no próprio Parecer do Relator.A idéia é que essa Comissão Mistade Orçamentoseja formada por representantes das diversas Co­missões setoriais que terão a atribuição de fisca­lizar,como está previsto no art. 72 da Constituição,que trata do Poder Legislativo.

Desta maneira, garantiu-se a todas as Comis­sões setoriais as atribuições de fiscalização, mes­mo que venha a existir, como existe atualmente,uma Comissão de Fiscalização Financeira espe­cífica.

Dizo § 2°:

"As emendas serão apresentadas na Co­missão Mista,que sobre elas emitirá parecer,e apreciadas na forma regimental pelo Plená­rio das duas Casas do Congresso Nacional,"

Então, no § 2°garante-se o que não se garantiano Projeto da Comissão de Sistematização: todasas emendas serão votadas pelo Plenário das duasCasas, cabendo à Comissão especificamente daro parecer.

Com esta emenda conseguiu-se um equilíbrioentre aqueles que desejam uma Comissão de Or­çamento que possa efetivamente examinar a pro­posta orçamentária e aqueles que estavam preo­cupados em não haver uma supercomíssão.

Desta forma, a Comissão de Orçamento é umaComissão importante, assim como todas as ou­tras Comissões com atribuições também na áreade Orçamento.

Então, peço aos companheiros aprovem estaemenda, ao mesmo tempo em que encareço aoRelator dê parecer favorável.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte FernandoGasparian, que se manifestará contrariamente, elogo após ouviremos o Relator, passando-se àvotação.

9738 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

o SR. FERNANDO GASPARIAN (PMDB­SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,Srs Constituintes esta fusão de emendas, se con­tinuar a rotina de reumôes desta Constituinte, seráaprovada sem que ninguém tenha lido o seu textofinal, como já ocorreu em muitos casos nestavotação do Orçamento e do Código Tnbutárioque, afinal, se mclutunesta Constíturção.

Por isso, Srs Constitumtes, e peço a atençãode V.Ex", porque, na verdade, estamos discutindoaqui sobre a formação de uma Comissão MistaPermanente, composta de Senadores e Deputa­dos, que vai tirar da Câmara dos Deputados, comotambém do Senado, a sua independência a inde­pendência, que existe, em todos os Parlamentos

Por isso, Srs. Constituintes, e peço a atençãode V.Ex", porque, na verdade, estamos díscutmdoaqui sobre a formação de uma Comissão MIstaPermanente, composta de Senadores e Deputa­dos, que vai tirar da Câmara dos Deputados, comotambém do Senado, a sua independência a mde­pendência, que existe, em todos os Parlamentosdo Mundo, entre uma Casa e outra

Esta Comissão Mista Permanente de Senado­res e Deputados ficará com poderes excessivos,e é a única Comissão que está inserida nesteProjeto de Constituição. Muitos outros projetos,muitas outras propostas foram feitas no sentidode se criar outras Comissões através da Consti­tuinte. Inclusive na Comissão Temática, a que serefere este Projeto, foi proposta pelo DeputadoJosé Carlos Vasconcelos a criação de uma Comis­são Financeira que tirasse os poderes do Conse­lho Monetário Nacional e, infelizmente, não foiaprovada na Comissão Temática, por alegaremaqueles que eram maioria na Comissão que nãose deveria insenr Comissões através da Consti­tuição, e sim através do Regimento Interno e dasdísposrções normais da Casa. Esta Comissão, po­rém, foi a única formada e, infelizmente, formadapor Senadores e Deputados. Portanto, esta Co­missão que já está no Projeto do Centrao, comesta emenda, deseja ampliar o seu poder, poderesse, lembro novamente, que tirará da Câmarados Deputados rnurtas das suas atribuições, tirarámuito da sua possibilidade de trabalho, e farátambém com que outras Comissões, que nãoterão o nível desta, porque esta será uma Comis­são Constitucional, todas as outras Comissõesque se errarão depois serão de segunda classe,Comissões que não terão o poder desta. Inclusive,por leitura da fusão de emendas que tenho comi­go uma cópia, serão poderes ilimitados e quepairarão sobre os poderes das comissões normaisque se farão fora da Constituição.

Por isso, Sr. Presidente, peço aos Srs. Membrosda Constituinte votem contrariamente à fusão dasemendas.

Pediria também, Sr. Presidente, que V.Ex' nãopermitisse que mais nenhum orador falasse sobreesta emenda, pois estou vendo que o ConstituinteCésar Maia se prepara para contraditar, fora doRegImento Interno, o que acabo de falar.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Relator.

O Sr. César Maia - Peço a palavra pela or­dem, Sr. Presidente

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ. Sem revisãodo orador.) - Sr Presidente, Srs. Constituintes,pelo que entendi do encaminhamento do Consti­tuinte Fernando Gasparian, não existe a emendaque S. EX" pretende para separar a Comissão Mistaem duas Cormssôes da Câmara e do Senado.

Entendi que S. Ex' não encaminhou contra eSIm por uma emenda que não existe,

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Relator.

O SR. BERNARDO CABRAL (Relator) ­Sr. Presidente, Srs. Constituintes, a preocupaçãodo eminente Constituinte Fernando Gasparian éno sentido, inclusive, de que a comissão a queS. Ex' preside possa ficar esvaziada amanhã.

Acontece que há uma ressalva na fusão, quan­do declara que essa Comissão Mista Permanentepode exercer o acompanhamento e a fiscalizaçãoorçamentána, sem prejuizo da atuação das de­mais Comissões do Congresso Nacional e de suasCasas.

Com esta ressalva, Sr. Presidente, opino pelaaprovação da fusão.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Vamos votar.

O parecer do Relator é pela aprovação.

O Sr. César Maia - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA(PDT- RJ.Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, o PDT, tendo emvista o acordado com o sub-Relator, o Relatorda Subcomissão de Orçamento - ConstituinteJosé LuizMaia, os Constituintes José Serra, Fran­cisco Dornelles e FIrmo de Castro, o PDT votaSIM, favoravelmente à emenda.

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituínte.

OSR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE. Semrevisão do orador) - Sr. Presidente, encaminha­mos favoravelmente. Vamos votar SIM à fusão.

O Sr. Amaral Netto - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. AMARAL NETTO (PDS - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, a Bancadado PDS vota SIM.

O Sr. Nelson Jobim - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)- Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. NELSON JOBIM (PMDB- RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PMDBencaminha SIM

O Sr. Inocêncio Oliveira - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL - PE.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Par­tido da Frente Liberal recomenda à sua bancadaque vote SIM.

O Sr. Adolfo Oliveira - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. ADOLFO OLIVEIRA (PL - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoLiberal vota SIM

O Sr. Gastone Righi - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, a LIderançado PTB recomenda à sua bancada que vote SIM.

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PTvota SIM.

O Sr. Haroldo Uma - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. HAROLDO LIMA (PC do B - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PCdo B vota SIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vamos ocupar os lugares no plenário. Sentem-se,por favor, para que votemos.

Códigos.A fusão que ouviram tem o parecer favorável

do douto Relator(Procede-se à voteçêo.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação n- 473):

SIM-384NÃO-17ABSTENÇÃO - 4TOTAL-40S

O texto da fusão foi aprovada.

VOTARAM OS SRS. CONSTTTUINTES:Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - SimAcival Gomes - SimAdauto Pereira - SimAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - SimAdolfo Oliveira - SimAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - SimAécio de Borba - SimAffonso Camargo - SimAgassiz Almeida - NãoAgripino de Oliveira Uma - Sim

Abril de 1988 DIÁRIO DAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9739

Airton Sandoval - SimAlarico Abib - SimAlbano Franco - SimAlbérico Cordeiro - SimAlceni Guerra - SimAldo Arantes - SimAlércio Dias - SimAlexandre Costa - SimAlexandre Puzyna - SimAloisioVasconcelos - SimAloysioChaves - SimAloysioTeixeira - SimAluizioBezerra - SimÁlvaroValle- SimAlysson Paulinelli- SimAmaral Netto - SimAmaury Müller- SimAmilcar Moreira - SimÂngelo Magalhães - SimAnna Maria Rattes - SimAntero de Barros - SimAntônio Britto - SimAntônio Câmara - SimAntônio Carlos Konder Reis - SimAntônio de Jesus - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- SimAntonio Perosa - SimAmaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martins - SimAmold Fioravante - SimArolde de Oliveira-:- SimArtenir Werner - SimArtur da Távola - SimÁtilaLira - SimAugusto Carvalho - SimBasílio Vdlani - SimBenedita da Silva - SimBenito Gama - SimBernardo Cabral- SimBeth Azize - SimBocayuva Cunha - SimBonifácio de Andrada - SimBosco França - SimBrandão Monteiro - SimCaio Pompeu - SimCardoso Alves - NãoCarlos Alberto - SimCarlos Alberto Caó - SimCarlos Benevides - SimCarlos Cardinal - SimCarlos Chiarelli- NãoCarlos Cotta - SimCarlos Mosconi - SimCarlos Sant'Anna - SimCásio Cunha Lima - SimCélio de Castro - SimCelso Dourado - SimCésar Maia - SimChagas Rodrigues - SimChristóvam Chiaradia - SimCid Sabóia de Carvalho - SimCláudio Ávila - SimCleonâncio Fonseca - SimCosta Ferreira - SimCunha Bueno - NãoDálton Canabrava - NãoDarcy Deitos - SimDarcy Pozza - SimDelfim Netto - SimDélio Braz - Sim

Denisar Ameiro - SimDionísio Hage - SimDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDomingos Juvenil- SimDomingos Leonelli - SimDoreto Campanari - SimEdésio Frias - SimEdison Lobão - SimEdme Tavares - SimEdmilson Valentim - SimEduardo Bonfim - SimEduardo Jorge - SimEduardo Moreira - SimEgídio Ferreira Lima - SimElias Murad - SimEliézer Moreira - SimEnoc Vieira- NãoEraldo Tinoco - SimEraldo Trindade - SimErico Pegoraro - SimErvin Bonkoski - SimEuclides Scalco - SimEunice Michiles - SimEvaldo Gonçalves - SimExpedito Machado - SimFarabulini Júnior - SimFausto Rocha - SimFelipe Mendes - SimFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFemando Gasparian - NãoFernando Gomes - SimFemando Lyra- SimFernando Santana - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - SimFlavio Palmier da Veiga - SimFlávio Rocha - SimFloriceno Paixão - SimFrança Teixeira - NãoFrancisco Carneiro - SimFrancisco Diógenes - SimFrancisco Domelles - SimFrancisco Küster - SimFtancisco Rollemberg - SimFrancisco Rossi - SimFrancisco Sales - SimFurtado Leite - SimGandi Jamil- SimGastone Righi - SimGenebaldo Correia - SimGeovah Amarante - SimGeraldo Alckmin Filho - SimGeraldo Melo - SimGerson Camata - SimGerson Peres - SimGidel Dantas - SimGil César - SimGilson Machado - SimGuilherme Palmeira - SimHarlan Gadelha - SimHaroldo Lima - SimHaroldo Sab6ia - SimHélio Duque - SimHélio Manhães - SimHélio Rosas - NãoHenrique C6rdova - SimHenrique Eduardo Alves- SimHermes Zaneti - Sim

HilárioBraun - SimHomero Santos - SimHumberto Lucena - SimHumberto Souto - SimIberê Ferreira - SimInocêncio Oliveira- SimIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - SimIrma Passoni - SimIsmael Wanderley - SimItamar Franco - SimIvo Lech - SimIvoMainardi - SimIvoVanderlinde - SimJacy Scanagatta - SimJairo Carneiro - SimJamil Haddad - SimJarbas Passarinho - SimJayme Paliarin - SimJayme Santana - SimJesus Tajra - SimJoão Agripino - SimJoão Alves - SimJoão Calmon - NãoJoão da Mata - SimJoão de Deus Antunes - SimJoão Machado Rollemberg - SimJoão Menezes - AbstençãoJoão Paulo - SimJoaquim Bevilacqua - SimJoaquim Francisco - SimJoaquim Hayckel - SimJoaquim Sucena - SimJofran Frejat - SimJonas Pinheiro - SimJorge Arbage - SimJorge Bornhausen - SimJorge Hage - SimJorge Leite - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SimJosé Camargo - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Martinez- SimJosé Carlos Sabóia - SimJosé da Conceição - SimJosé Egreja - SimJosé Fernandes - SimJosé Fogaça - SimJosé Freire - SimJosé Genoíno - SimJosé Geraldo - SimJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé Jorge - SimJosé Lins - SimJosé Luiz de Sá - SimJosé LuizMaia - SimJosé Maranhão - SimJosé Maria Eymael- SimJosé Melo - SimJosé Mendonça Bezerra - SimJosé Moura - SimJosé Paulo Bisol - Sim.Jose Santana de Vasconcellos - SimJosé Serra - SimJosé Tavares - SimJosé Thomaz Nonô - SimJosé Tinoco - NãoJosé Ulisses de Oliveira- SimJuarez Antunes - Sim

9740 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Júlio Campos - SImJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - NãoKoyu lha - SimLael Varella- SimLavoisier Maia - SimLeite Chaves - SimLélio Souza - SimLeopoldo Bessone - SimLeopoldo Peres - SimLeur Lomanto - SimLevy pias - SimLezio Sathler - SimLídice da Mata - SimLouremberg Nunes Rocha - SimLúcia Braga - SimLúcia Vânia - SimLúcio Alcântara - SimLuís Eduardo - SimLuís Roberto Ponte - SimLUIz Alberto Rodrigues - SimLuiz Freire - SimLuizGushiken - SimLuiz Inácio Lula da Silva - SimLUIz Leal - SimLuiz Marques - SimLuizSalomão - SimLuizSoyer - SimLysâneas Maciel - NãoMagUltoVilela - SimMalulyNeto - SimManoel Castro - SimManoel Ribeiro - SimMansueto de Lavor - SimMarcelo Cordeiro - SimMárCIO Braga - SimMárCIO Lacerda - SimMarco Maciel - SimMarcos Lima - SimMarcos Perez Queiroz - SimMaria de Lourdes Abadia ........ SimMaria Lúcia - SimMário Covas - SimMário de Oliveira - SimMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMattos Leão - SimMaurícIo Corrêa - SimMaurício Fruet - SimMaurício Pádua - SimMaurílio Ferreira Lima - SimMauro Benevides - SimMauro Borges - SimMauro Campos - SimMauro Miranda - SimMauro Sampaio - SimMax Rosenmann - SimMeira Filho - SimMelo Freire - SimMendes Botelho - SimMendes Canale - SimMendes Ribeiro - SimMessias Soares - SimMichel Temer - SimMilton Barbosa - SimMilton Lima - SimMilton Reis - SimMIroTeixeira - SimMoema São Thiago - SimNabor Júnior - Sim

Naphtali Alves de Souza - SimNarciso Mendes - SimNelson Aguiar - SimNelson Carneiro - SimNelson Jobim - SimNelson Sabrá - SImNelson Seixas - SimNelson Wedekín - SimNelton Friedrich - SimNey Maranhão - NãoNilso Sguarezi - SimNilson Gibson - NãoNion Albernaz - SimNyder Barbosa - SimOctáVIO Elisio - SimOdacir Soares - SimOlíVIO Dutra - SimOrlando Bezerra - SimOrlando Pacheco - SimOscar Corrêa - NãoOsmir LIma - SimOsmundo Rebouças - SimOsvaldo Bender - SimOsvaldo Coelho - SimOswaldo Almeida - SimOswaldo Trevisan - SimOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SimPaes Landim - AbstençãoPaulo Delgado - SimPaulo Paim - SimPaulo Pimentel - SimPaulo Ramos - SimPaulo Roberto - SimPaulo Silva - SimPedro Ceolin - SimPimenta da Veiga - SimPlínio Arruda Sampaio - SimPlínio Martins - SImPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaimundo Lira - SimRaimundo Rezende - SimRaquel Capiberibe - SimRaul Belém - SimRaul Ferraz - SimRenato Johnsson - SimRita Camata - SimRita Furtado - AbstençãoRoberto Augusto - SimRoberto Balestra - SImRoberto Brant - SimRoberto Rollemberg - SimRoberto Torres - SimRoberto Vital - SimRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - SimRonaldo Cezar Coelho - SimRonan TIto - SimRonaro Corrêa - SimRosa Prata - SimRose de Freitas - SimRospide Netto - SimRubem Branquinho - SimRubem Medina - SimRuben FIgueiró - SimRuberval Pilotto - SimRuy Bacelar - NãoRuy Nedel - SimSalatiel Carvalho - SimSamir Achôa - SIm

Santinho Furtado - SimSaulo Queiroz - SimSérgio Spada - SimSérgio Wemeck - SimSevero Gomes - SimSlgmaringa Seixas - SimSilvioAbreu - SimSimão Sessim - SimSiqueira Campos - SimSólon Borges dos Reis - SimStélio Dias - SimTadeu França - SimTelmo Kirst - SimTheodoro Mendes - SimTito Costa - SimUbiratan Aguiar - SimUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - SimValrnrrCampelo - SimValter Pereira - SimVasco Alves - SimVicente Bogo - SimVictor Faccioni - SimVictor Fontana - SimVilson Souza - SimVingt Rosado - SimVirgildásio de Senna - SimVirgílio Galassi - SimVirgílio Guimarães - SimVitorBuaIZ- SimVivaldoBarbosa - SimVladimir Palmeira - SimWagner Lago - SimWaldyr Pugliesi - SimWalmor de Luca - SimWilma Maia - SimWilson Martins - Sim

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­A Mesa pede a presença do nobre ConstituinteFernando Gasparian.

O Sr. Florestan Fernandes - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. FLORESTAN FERNANDES (PT ­SP. Sem revisão do orador.) - Sr Presidente,Srs Constituintes, registro o meu voto SIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Será registrado.

O Sr. José Richa - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ RICHA (PMDB- PRo Sem re~'são do orador.) - Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, peço fique consignado o meu voto SIM.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUimarães) -V.Ex' será atendido.

O Sr. Fernando Gasparian - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. FERNANDO GASPARIAN (PMDB­SP. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente,tenho um destaque, dentro do mesmo espírito,

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9741

que vou retirar, uma vez que quero apresentar,no segundo turno, uma emenda supressiva daComissão Mista.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) -V.Ex' será atendido.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Sobre a mesa, requerimento de destaque nos se­guintes termos:

REQUERIMENTO DE DESTAQUEN° 1.691

Senhor Presidente:Requeiro, nos termos do art. 4° da Resolução

n° 3, de 1988, destaque para aprovação da Emen­da n° 2P 1902-1 do Consntuínte Lélio de Souza- Art.194. - Constituinte Nion Albemaz.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­É a seguinte a matéria destacada:

EMENDA N01.902(Do Sr. Lélio Souza)

Adicionar novo parágrafo, o 8°, ao artigo 194:

"§ 8° Os planos e programas, nacionaise regionais ou setoriais, previstos nesta Cons­tituição, serão elaborados em consonânciacom o plano plurianual e apreciados peloCongresso Nacional."

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Temos aqui o Destaque n° 1.691, de autoria doConstituinte Nion A1bemaz.

Informo à Casa e às lIderanças que existemainda cerca de quinze destaques a serem votados.

A emenda é aditiva ao art. 194:

"Os planos e programas nacionais e regio­nais ou setoriais, previstos nesta Constitui­ção, serão elaborados em consonância como plano plurianual e apreciados pelo Con­gresso Nacional."

Tem a palavra o nobre Constituinte Nion A1ber­naz.

OSR. NIONALBERNAZ (PMDB-GO. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, Sr' e Srs.Constituintes, agora, há pouco, esta AssembléiaNacional Constítuínte, ao votar o Título VI do Capí­tulo 1/•••

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Peço licença ao orador e informo à Casa, às lide­ranças, que faltam cerca de quinze destaques aserem votados. De forma que seria interessanteque se progredisse, pelo menos, em certo númerode destaques da matéria

o SR. NION ALBERNAZ - Sr. Presidente,como dizia, há poucos instantes votamos aquio Título VI, Capítulo 11, que, no seu art. 194, diz:

"Leis de iniciativa do Poder Executivo esta­belecerão o plano plurianual."

E diz que a lei que institui o plano plurianual"estabelecerá diretrizes, objetivos e metas da Ad­ministração Pública Federal para os investimentose outras despesas, bem como a sua regionalI­zação",

Tão logo, Sr. Presidente e Srs. Constituintes,se vote o plano plurianual pelo Congresso Nacio­nal, o Presidente da República resolve criar pro­gramas especiais sem a apreciação do Congresso

Nacional, inclusive distribuindo recursos sem aobservância do preceito da regionalização, queestá definido no art. 194.

Por isso, estamos aqui defendendo a emendado Constituinte Lélio Souza, que diz:

"Os planos e programas nacionais, regio­nais ou setoriais, previstos nesta Constitui­ção, serão elaborados em consonância como Plano Plurianual e aprovados pelo Con­gresso Nacional."

Sr. Presidente, queremos prestigiar o Congres­so Nacional, fazendo com que o Plano Plurianual,como os planos nacíonars ou regionais sejamtambém aprovados pelo Congresso Nacional, enão decididos pelo Executivo, à revelia do Con­gresso Nacional.

Ninguém neste Brasil, Sr. Presidente e Srs,Constituintes, acredita em plano de govemo. Nãoacredita, porque plano de governo é feito e votadonão para ser cumprido. Como estamos querendoa regionalização dos gastos da União, estamosprevendo que também os programas de aplica­ções desses recursos sejam, todos eles, aprova­dos pelo Congresso Nacional.

E mais, Sr. Presidente. O relator, quando obser­vando essa emenda, disse:

"Pretende a presente emenda, em boa ho­ra, sanar lacuna do Projeto de Constituiçãoque, inclusive, não foi observada pelos auto­res da emenda coletiva relativa ao assunto.Trata-se de proporcionar um mecanismoque evite uma das razões que desacreditamo planejamento neste País, a dissociação en­tre os planos e os programas de orçamento."

Por isso, Sr. Presidente, rogamos aos integran­tes da Assembléia Nacional Constituinte votemSIM a este nosso destaque.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães) ­Vamos à votação.

O Sr. César Maia - Sr Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT- RJ.Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, o PDT entende queesta emenda é excelente e vota "SIm".

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, julgandoda mesma forma, o Partido Comunista Brasileirotambém votará "sim".

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­O parecer, por escrito, do relator é a favor daemenda.

O Sr. Nelson Jobim - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. NELSON JOBIM (PMOB- RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PMOBvotará "sim".

O Sr. José Maria Eymael - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. JOSÉ MARIA EYMAEL (PDC - SP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a Llde­rança do PDC orienta a sua bancada a votar "sim".

O Sr. Bonifácio de Andrada - Sr. Presi­dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses GUlmarães)­Tem a'palavra o nobre Constituinte.

O SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA (PDS-MG. Sem revisão do orador.) -Sr. Presidente,o PDS vota favorável.

O Sr. Haroldo Uma - Sr Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. HAROLDO LIMA (PC do B - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PCdo B votará "sim".

O Sr. Elias Murad - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ELIAS MURAD (PTB - MG.Sem revi­são do orador.) - Sr. Presidente, o PTB reco­menda à sua bancada vote "sim".

O Sr. Ademir Andrade - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADEMIR ANDRADE (PSB - PA.Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PSB tam­bém votará "sim" a esta emenda.

O Sr. Virgílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGiUO GWMARÁES (PT - MG.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o Par­tido dos Trabalhadores votará "sim" a esta emen­da.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Vamos à votação. A proposição tem parecer favo­rável.

(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Está encerrada a votação. A Mesa vai proclamaro resultado (Votação n° 474):

SIM-332NÃO-6ABSTENÇÃO-12TOTAL-350

A Emenda foi aprovada.

VOTARAM OS SRS. CONSTIT(JINTES:

Presidente Ulysses Guimarães - AbstençãoAbigail Feitosa - Sim

9742 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

Acival Gomes - SimAdauto Pereira - SimAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros Filho - SimAdolfo Oliveira - SimAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - AbstençãoAécio de Borba - SimAécio Neves - SimAgassiz Almeida - SimAirton Sandoval - SimAlbano Franco - SimAlbérico Cordeiro - SimAlceni Guerra - AbstençãoAldo Arantes - SimAlércio Dias - SimAlexandre Costa - SimAlfredo Campos - SimAloisio Vasconcelos - SimAloysio Chaves - SimAluizio Bezerra - SimAlysson Paulinelli - SimAmaral Netto - SimAmaury Muller - SimAmilcar Moreira - SimAnna Mana Rattes - SimAntônio Britto - SimAntônio Câmara - SimAntônio Carlos Konder Reis - SimAntoniocarlos Mendes Thame - SimAntônio de Jesus - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- SimAntonio Perosa - SimAmaldo Faria de Sá - SimArnaldo Martins - SimArnold Fioravante - AbstençãoArtenir Werner - SimArtur da Távola - SimÁtila Lira - Sim

Augusto Carvalho - SimBenedita da Silva - SimBeth Azize- SimBezerra de Melo - SimBocayuva Cunha - SimBomfácio de Andrada - SimBosco França - SimBrandão Monteiro - SimCaio Pompeu - SimCarlos Alberto - SimCarlos Alberto Caó - SimCarlos Benevides - SimCarlos Cardinal - SimCarlos Chiarelli - AbstençãoCarlos Cotta - SimCarlos Mosconi - SimCarlos Sant'Anna - SimCássio Cunha Lima - SimCélio de Castro - SimCelso Dourado - SimCésar Maia - SimChagas Rodrigues - SimCid Sabóia de Carvalho - SimCláudio Ávila- SimCleonâncio Fonseca - SimDálton Canabrava - SimDarcy Deitos - SimDelfim Netto - SimDélio Braz - SimDenisar Arneiro - SimDirce Tutu Quadros - Sim

Dirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDomingos Juvenil- SimDomingos Leonelli - SimEdésio Frias - SimEdme Tavares - SimEdrnílson Valentim - SimEduardo Bonfim - SimEduardo Jorge - SimEgidio Ferreira Lima - SimElias Murad - SimEraldo Tinoco - SimErico Pegoraro - SimEtevaldo Nogueira - AbstençãoEuclides Scalco - SimEvaldo Gonçalves - SimFábio Raunheitti - SimFarabulini Júnior - SimFausto Rocha - SimFelipe Mendes - SimFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFernando Gasparian - NãoFernando Henrique Cardoso - SimFernando Santana - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - SimFlavio Palmier da Veiga - SimFlávio Rocha - NãoFlorestan Fernandes - SimF1onceno Paixão - SimFrança Teixeira - SimFrancisco Carneiro - SimFrancisco Kuster - SimFrancisco Rollemberg - SimFrancisco ROSSI - SimFrancisco Sales - SimGandi Jamil - SimGastone Righi - SimGenebaldo Correia - Sim

Geovah Amarante - SimGeraldo Alckmin Filho - SimGeraldo Campos - SimGeraldo Fleming - SimGerson Camata - NãoGerson Peres - SimGidel Dantas - SimGil César - SimGuilherme Palmeira - SimGumercindo Milhomem - SimHaroldo Lima - SimHaroldo Sabóia - SimHélio Duque - SimHélio Manhães - SimHélio Rosas - SimHennque Córdova - SimHenrique Eduardo Alves - SimHermes Zaneti - SimHilário Braun - SimHumberto Lucena - SimHumberto Souto - SimIbsen Pmheíro - SimInocêncio Oliveira - SimIrajá Rodngues - SimIram Saraiva - SimIrma Passoni - SimIsmael Wanderley - SimItamar Franco - SimIvo Lech - SimIvo Mamardi - Sim·Ivo Vanderlinde - Sim

.Jarnil Haddad - SimJarbas Passarinho - SimJayme Paliarin - SimJayme Santana - SimJesus Tajra - AbstençãoJoão Agripino - SimJoão Calmon - SimJoão da Mata - SimJoão de Deus Antunes - SimJoão Natal - SimJoão Paulo - SimJoaquim Bevilácqua - SimJoaquim Francisco - SimJoaquim Sucena - SimJofran Frejat - SimJorge Arbage - SimJorge Bornhausen - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SimJosé Camargo - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Sabóia - SimJosé da Conceição - SimJosé Egreja - SimJosé Fogaça - SimJosé Freire - SimJosé Genoino - SimJosé Geraldo - SimJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé Jorge - SimJosé Lins - SimJosé Luiz de Sá - SimJosé Luiz Maia - SimJosé Maranhão - SimJosé Maria Eymael- SimJosé Maurício - SimJosé Melo - SimJosé Mendonça Bezerra - SimJosé Moura - SimJosé Paulo Bisol - SimJosé Richa - SimJosé Tavares - SimJosé Thomaz Nonô - SimJosé Tinoco - SimJosé Ulísses de Ohveíra - SimJuarez Antunes - SimJúlio Campos - NãoJúlio Costamilan - SimJutahy Magalhães - SimKoyu lha - SimLael Varella - SimLavoisier Maia - SimLeite Chaves - SimLélio Souza - SimLeopoldo Peres - AbstençãoLevy Dias - SimLezio Sathler - SimLídice da Mata - SimLouremberg Nunes Rocha - SimLúcia Braga - SimLúcia Vânia - SimLúcio Alcântara - SimLuís Eduardo - SimLuís Roberto Ponte - SimLuiz Alberto Rodrigues - SimLUIZ Freire - SimLuiz Gushiken - SimLuiz Inácio Lula da Silva - SimLuiz Marques - SimLuiz Salomão - Sim

Abril de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9743

Luiz Soyer - SimLysâneas Maciel - SimMaguito Vilela- SimManoel Castro - SimManoel Ribeiro - SimMansueto de Lavor - SimMarcelo Cordeiro - SImMárcio Braga - SimMarcos Lima - SimMarcos Perez QueIroz - SimMaria de Lourdes Abadia - SimMaria Lucia - SimMario Covas - SimMário de Oliveira - SimMário Lima - SimMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMattos Leão - SimMaurício Campos - SImMaurício Corrêa - SimMauricio Fruet - SimMaurílio Ferrena LIma - SimMauro Benevides - SimMauro Borges - SimMauro Campos - SimMauro Miranda - SimMa·uro Sampaio - SImMendes Botelho - SImMendes Canale - SimMendes Riberro - SimMichel Temer - SImMilton Barbosa - SimMilton Lima - SimMiro Teixeira - SImNabor Júnior - SimNaphtali Alves de Souza - SimNarciso Mendes - SimNelson Aguiar - SimNelson Carneiro - SimNelson Jobim - SimNelson Sabrá - SimNelson Seixas - SimNelson Wedekin - SimNelton Friedrich - SimNilso Sguarezi - SImNilson Gibson - NãoNion Nbernaz - SimNyder Barbosa - AbstençãoOctávio ElíSIO - SimOdacir Soares - SimOhvio Dutra - SimOrlando Bezerra - SimOrlando Pacheco - SImOsmir Lima - SimOsmundo Rebouças - SimOsvaldo Bender - SimOsvaldo Sobrinho - SimOswaldo Trevisan - SImOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SImPaulo Delgado - SimPauio Ramos - SimPaulo Roberto - SimPaulo SIlva - SimPImenta da Veiga - SimPlínio Arruda Sampaio - SimPlímoMartinS - SimPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaimundo Lira - Sim

Raimundo Rezende - SimRaquel Capibenbe - SimRaul Belém - SimRaul Ferraz - SimRenato Johnsson - NãoRita Camata - SimRita Furtado - SImRoberto Augusto - SimRoberto Balestra - AbstençãoRoberto Brant - SimRoberto Campos - SimRoberto D'Ávila - SimRoberto Freire - SimRoberto Rollemberg - SimRoberto Vital- SimRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - SimRonaldo Cezar Coelho - SimRonan Tito - SImRonaro Corrêa - SimRosa Prata - SimRose de Freitas - SImRospide Netto - SImRubem Branquinho - SimRubem Medina - SimRuben Figueiró - SimRuy Nedel - SimSamir Achôa - SimSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - SimSaulo Queiroz - SimSérgio Spada - SimSérgio Wemeck - SimSevero Gomes - SimSIgmaringa Seixas - SimSilvio Abreu - SimSimão Sessim - SimSiquerra Campos - SimSólon Borges dos ReIS- SImSotero Cunha - SimStélio Dias - AbstençãoTadeu França - SimTelmo Kirst - SimTeotônio Vilela Filho - SimTheodoro Mendes - AbstençãoTito Costa - SimUbiratan Aquiar - SImUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - SimValmir Campelo - SimValter Pereira - SimVasco Alves - SimVicente Bogo - SImVictor Faccioni - SimVictor Fontana - SimVilson Souza - SimVrrqildásio de Senna - SimVirgílioGalassi - SimVirgílioGuimarães - SimVivaldo Barbosa - SimVladimir Palmeira - SimWaldyr Pugliesi - SimWIlma Maia - SimWIlson Martins - Sim

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vem à Mesa e vai à publicação a seguinte decla­ração de voto:

(DECLARAÇÃODE VOTOSr Presidente Ulvsses Guimarães. A minha vo­

tação na emenda n° 2PO1902-1 destaque rr 1691

foi "sim" e o meu nome não constou no painel,pelo que registre-se que o meu voto é "sim".- Constituinte PTIRS. Paulo Paim.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Levo ao conhecimento da Casa a fusão subscritapelos nobres Constituintes Edison Lobão e VIlsonSouza Trata-se do texto do § 6° do art. 195, cujamodificação fundamental é a de que o projetode lei orçamentária, não sendo aprovado no perío­do legislativo, o Govemo poderá executá-lo pordecreto e a sessão legislativa não será encerradasem a apreciação defmitiva da Lei Orçamentána.É diferente do texto que admite a promulgação,ocorrendo a hipótese como lei

A proposta de fusão é a seguinte:Excelentíssimo Senhor Presidente da Assem­

bléia Nacional Constituinte.Requeremos a V. Ex', nos termos regimentais

(§ 2°, art.3° da Resolução n° 3/88-ANC), a fusãodas emendas 2P01967-6 e 2P00893-3 ao § 6°do art. 195 do Substitutivo (Centrão)resultando no seguinte texto:

§ 6° O projeto de lei orçamentária anual seráenviado pelo Presidente da República ao Con­gresso Nacional, e, se até o encerramento do pe­ríodo legislativo ordinário não for devolvido parasanção, o governo poderá executá-lo por decreto.A sessão legislativa não será encerrada sem aapreciação definitiva da lei orçamentária.

Observação: Integra a presente fusão tão so­mente o "caput"da emenda 2PO1967-6, de auto­na do Constituinte Edison Lobão, ressalvada avotação em separado dos demais parágrafos.

Sala das Sessões, de de 1988. -Autor: Edison Lobão (Emenda n° 2P01967-6)- Autor: Vilson Souza (Emenda rr 2P00893-3)

O Sr. José Serra - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte

O SR. JOSÉ SERRA (PMDB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, peço queV. Ex' faça um apelo aos Srs. Constituintes, nosentido de que seja mantido o quorum, porqueestamos votando emendas muito importantes.Convenhamos, votar emenda de fusão dos Cons­tituintes Vilson Souza e Edison Lobão é um verda­deiro privilégio para esta Casa. Realmente, valeriaa pena fosse votado, porque é uma boa emenda.

o SR. PRESIDENTE (Ulysses GUImarães) ­Não faço outra COIsa, aqui, senão pedir, implorar,suplicar no sentido de que tenhamos quorum,tenhamos os Constituintes presentes, mesmoporque há matéria a votar, ainda temos, aproxima­damente, uns 8 ou 10 textos a serem votados.Peço, no sentido de que vamos fazer progredir,decidindo esta matéria. O que vem depois é de­pois, e os Partidos tomarão a posição e assumirãoa responsabilidade da atitude que tomarem Mas,enquanto não há problemas com este Título, va­mos resolve-lo, e, depois, enfrentar os demais pro­blemas Todos terão boa vontade de colaborar,como aconteceu anteriormente, para resolver,através, possivelmente, de entendimento, o as­sunto.

Tem a palavra o nobre Constituinte Vilson Sou­za.

9744 Quinta-feira 21 DIÁR[O DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITU[NTE Abril de 1988

o SR. VILSON SOUZA (PMDS - Se. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, SI""' e SrsConstituintes, a emenda que vamos votar é frutode uma fusão de emenda de autona do Consti­tuinte Edison Lobão e outra de minha autoria,também destacada pelo Constituinte Carlos Vir­gílio.

Todos temos um compromisso com a rederno­cratização do País, e essa redemocratização passapela recuperação dos poderes do Legislatrvo.

Tanto o texto da Comissão de Sistematizaçãoquanto o texto do Centrão estabelecem:

"Na hipótese de a Lei Orçamentária nãoter sido votada até o encerramento da sessãolegislativa, essa lei será aprovada por decursode prazo."

Vejam bem. Escoimamos, do texto constitu­cional, no Capítulo do Poder Legislativo, toda equalquer menção de aprovação de matéria legis­lativa por decurso de prazo. Tanto isto se refereàs medidas provisórias com força de lei quantoaos projetos de lei do Executivo com pedido deurgência.

Não podemos permitir que a lei mais impor­tante, votada anualmente pelo Parlamento, possaser aprovada por decurso de prazo. Não faz parteda tradição do Direito Constitucional a aprovaçãoda Lei Orçamentária por decurso de prazo.

Não era isto que estava previsto na Constituiçãode 1824, onde o art. 171 estabelecia claramente:

..... a continuação do Orçamento anterioraté a promulgação da nova Lei Orçamen­tárí "na.

O mesmo aconteceu com a Constituição de1891, com a de 1934 e com a 1946.

No Direito Constitucional Comparado, a Espa­nha, que é um país de redemocratização e dereconstitucionalização recentes, em sua Consti­tuição, no art. 134, item IV, estabelece:

"Se a Lei de Orçamento não se aprovarantes do pnmeiro dia do exercício ec.onô­mico correspondente, considerar-se-á auto­maticamente prorrogado o orçamento ante­rior até à aprovação do novo."

O mesmo dispositivo vamos encontrar nasConstituições francesa e uruguaia, dentre outras.

Releio, aqui, o conteúdo e o texto da fusão:

"O Projeto de Lei Orçamentária anual seráenviado, pelo Presidente da República aoCongresso Nacional e se até o encerramentodo período legislativo ordinário não for devol­vido para sanção, o Governo poderá execu­tá-lo por decreto. A sessão legislativa nãoserá encerrada sem a apreciação definitivada Lei Orçamentária."

Isto coloca bem claro que a palavra final, emtermos da LeiOrçamentária, será sempre do Con­gresso Nacional. (Palmas.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Não há oradores inscritos.

O Relator é pela aprovação, dando parecer favo­rável.

Vamos à votação.

O Sr. Roberto Freire - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ROBERTO FREIRE (PCB - PE. Semrevtsão do orador.) - Sr. Presidente, votaremosfavoravelmente.

O Sr. César Maia - Sr. Presidente, peço apalavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. CÉSAR MAIA (PDT - RJ. Sem revisãodo orador.) - Sr. Presidente, o PDT vota "sim".

O Sr. Gastone Righi - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constitumte.

O SR. GASTONE RIGHI (PTB - SP. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, a Liderançado PTB onenta sua Bancada para votar "sim".

O Sr. VlI'gílio Guimarães - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT - Ma.Sem revisão do orador.) - Sr Presidente, contrao decurso de prazo, em defesa da soberania doCongresso Nacional, o PT vota "sim"

O Sr. Bonifácio de Andrada - Sr. Presi­dente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. BONIFÁCIO DE ANDRADA (PDS-MG Sem revisão do orador.) -Sr. Presidente,o PDS vota "sim".

O Sr. Nelson Jobim - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. NELSON JOBIM (PMDB- RS. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PMDBvota "sim".

o Sr. Ademir Andrade - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADEMIR ANDRADE (PSB - PA Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PSB tam­bém vota "sim".

O Sr. José Maria Eymael - Sr. Presidente,peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Tem a palavra o nobre Constituínte.

O SR. JOSÉ MARIA EYMAEL (PDC - SP.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, a Lide­rança do PDC orienta a sua Bancada para votar"sim".

O Sr. Haroldo Uma - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. HAROLDO LIMA (PC do B - BA.Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, o PCdo B vota "sim."

O Sr. Adolfo Oliveira - Sr. Presidente, peçoa palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Tem a palavra o nobre Constituinte.

O SR. ADOLFO OLIVEIRA (PL - RJ. Semrevisão do orador.) - Sr. Presidente, o PartidoLIberal, considerando que é uma temeridade, umabsurdo que se tenha Orçamento da Repúblicapor decreto do Executivo, vota "não."

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Vamos à votação.

Srs. Constituintes, queiram tomar os seus luga­res.

A proposição tem parecer favorável do Relator.

(Procede-se à votação.)

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Está encerrada a votação A Mesa vai proclamaro resultado. (Votação n° 475):

S/M-253NÃO-16ABSTENÇÃO - 6TOTAL-275

Não houve quorum. AVotação fica adiada paraamanhã. .

VOTARAM OS SRS. CONSTITUlI'ITES:

Presidente Ulysses GUimarães - AbstençãoAcivalGomes - SimAdauto Pereira - SimAdemir Andrade - SimAdhemar de Barros FIlho - SimAdolfo Oliveira - NãoAdroaldo Streck - SimAdylson Motta - SimAécio Neves - SimAgassiz Almeida - SimAirton Sandoval - SimAlceni Guerra - SimAldo Arantes - SimAlércio Dias - SimAlfredo Campos - SimAloisio Vasconcelos - SimAloysio Teixeira - SimAluizioBezerra - SimAlysson Paulinelli - SimAmaury Müller - SimAmilcar Moreira - SimAnna Maria Rattes - SimAntônio Britto - SimAntônio Cãmara - SimAntônio Carlos Konder Reis - SimAntônio de Jesus - SimAntonio Gaspar - SimAntonio Mariz- SImAntonio Perosa - SimArnaldo Martins - NãoArtenir Wemer - SimArtur da Távola - SimAugusto Carvalho - SimBenedita da Silva - SimBernardo Cabral - SimBeth Azize- SimBezerra de Melo - SimBosco França - NãoCarlos Alberto - SimCarlos Benevides - SimCarlos Cardinal - Sim

Abril de 1988

Carlos Chiarelli- SimCarlos Cotta - NãoCarlos Mosconi - SimCássio Cunha Lima - SimCélio de Castro - SimCelso Dourado - SimChagas Rodrigues - SimDarcy Deitos - SimDenisar Ameiro - SimDirce Tutu Quadros - SimDirceu Carneiro - SimDjenal Gonçalves - SimDomingos Juvenil - SimDomingos Leonelli - SimEdésio Frias - SimEdison Lobão - SimEdmilson Valentim - SimEduardo Bonfim - SimEduardo Jorge - SimEgídio Ferreira Lima - SimEhas Murad - SimErico Pegoraro - SimEuclides Scalco - NãoEvaldo Gonçalves - SimExpedito Machado - SimFábio Raunheitti - SimFernando Bezerra Coelho - SimFernando Cunha - SimFernando Gasparian - NãoFernando Henrique Cardoso - SimFernando Santana - SimFernando Velasco - SimFirmo de Castro - SimFlavio Palmier da Veiga - SimFrança Teixeira - SimFrancisco Amaral- SImFrancisco Carneiro - SimFrancisco Kuster - SimFrancisco Rollemberg - NãoFrancisco Rossi - SimFrancisco Sales - Sim

Gandi Jamil - SimGenebaldo Correia - SImGenésio Bernardino - SimGeraldo Campos - SimGeraldo Fleming - SimGeraldo Melo - AbstençãoGerson Camata - SimGidel Dantas - SimGil César - SimGuilherme Palmeira - SimGumercindo Milhomem - SimGustavo de Faria - SimHaroldo Lima - SimHaroldo Sabóia - SimHélio Duque - AbstençãoHélio Manhães - SimHélio Rosas - SimHenrique Córdova - SimHenrique Eduardo Alves- SimHermes Zaneti - SimHilárioBraun - SimHumberto Lucena - NãoHumberto Souto - SImIrajá Rodrigues - SimIram Saraiva - SimIrapuan Costa Júnior - NãoIrma Passoni - SimIsmael Wanderley - SimItamar Franco - SimIvo Lech - Sim

DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE

IvoMainardI - Sim.Jarrul Haddad - SimJarbas Passarinho - SImJayme Paliarin - SimJayme Santana - SImJoão Agripino - NãoJoão Calmon - SimJoão da Mata - SimJoão de Deus Antunes - SimJoão Natal - SimJoaquim Bevilacqua - Sim.Joaqutrn Francisco - SimJoaquim Sucena - SimJorge Arbage - SimJorge Medauar - SimJorge Uequed - SimJosé Carlos Grecco - SimJosé Carlos Sabóia - SimJosé Carlos Vasconcelos - SimJosé Costa - SimJosé da Conceição - SimJosé Fogaça - SimJosé Genoíno - SimJosé Guedes - SimJosé Ignácio Ferreira - SimJosé LuizMaia - SimJosé Maranhão - NãoJosé Maurício - SimJosé Melo - SimJosé Mendonça Bezerra - NãoJosé Paulo Bisol - SImJosé RIcha - SimJosé Serra - SimJosé Tavares - SImJosé Thomaz Nonô - NãoJosé Ulísses de Ohveira - SimJúlio Costarmlan - SimJutahy Magalhães - AbstençãoKoyu lha - SimLého Souza - SimLeopoldo Bessone - SimLevyDias - SimLezioSathler - SimLídice da Mata - SimLouremberg Nunes Rocha - AbstençãoLúcia Braga - SimLúcia Vânia - SImLúcio Alcântara - SImLuizAlberto Rodrigues - SImLuiz Freire - SImLuiz Gushiken - SimLUIZ Salomão - SimLuizSoyer - SimLysâneas Maciel - SimMaguito Vilela - SimManoel Ribeiro - SimMansueto de Lavor - SimManuel VIana- SimMarcos Lima - SimMarcos Perez Queiroz - SImMaria de Lourdes Abadia - SimMana Lúcia - SimMário Covas - SImMário de Ohveíra- SimMário Lima - SimMário Maia - SimMarluce Pinto - SimMatheus Iensen - SimMaurício Corrêa - SimMaurícIo Fruet - SImMauricio Pádua - Sim

Quinta-feira 21 9745

MaurílIo Ferreira Lima - SimMauro Borges - SimMauro Campos - SimMauro Miranda - SimMauro Sampaio - SimMax Rosenmann - SimMendes Botelho - SimMendes Canale - SimMendes Ribeiro - SimMJ1ton Lima - SimMiroTeixeira - SimNabor Júnior - SimNaphtali Alves de Souza - SimNelson Carneiro - SimNelson Jobim - SimNelson Seixas - SimNelson Wedekin - SimNelton Friednch - SimNestor Duarte - AbstençãoNilso Sguarezi - SimNilson GIbson - NãoNion Albemaz - SimOctávio Elísio - SimOdacir Soares - SimOrlando Pacheco - SimOsmir Lima - SimOsmundo Rebouças - SimOsvaldo Bender - SimOsvaldo Sobrinho - SimOswaldo Almeida - NãoOswaldo Trevisan - SimOttomar Pinto - SimPaes de Andrade - SimPaulo Delgado - SimPaulo Paim - SimPaulo Ramos - SimPaulo Roberto - SimPaulo Silva - SimPimenta da Veiga - SimPlínioArruda Sampaio - SimPlínio Martins - SimPompeu de Sousa - SimRaimundo Bezerra - SimRaimundo Lira - NãoRaquel Capiberibe - SimRaul Belém - SimRaul Ferraz - SimRenato Johnsson - SimRita Camata - SimRoberto Augusto - SimRoberto Brant - SimRoberto D'Ávila - SimRoberto Freire - SimRoberto Rollemberg - SimRodrigues Palma - SimRonaldo Carvalho - SimRonaldo Cezar Coelho - SimRonan Tito - SimRose de Freitas - SimRospide Netto - SimRubem Branquinho - SimRuben Figueiró - SimRuy Bacelar - SImRuy Nedel - SimSalatiel Carvalho - SimSandra Cavalcanti - SimSantinho Furtado - SimSaulo QueIroz - SimSérgio Spada - SimSigmaringa Seixas - SimSilvioAbreu - Sim

9746 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abnl de 1988

Simão Sessim - SimSíquerraCampos - SimSólon Borges dos Reis - SimSotero Cunha - SimTadeu França - SimTeotônio VilelaFilho - SimUbiratan Aguiar - SimUbiratan Spinelli - SimUldurico Pinto - SimValmir Campelo - SimValter Pereira - SimVasco Alves - SimVIcente Bogo - SimVirgildasio de Senna - SimVirgílioGuimarães - SimVitor Buaiz - SimVivaldo Barbosa - SimVladimir Palmeira - SImWagner Lago - SimWaldyr Pugliesi - SimWilson Martins - Sim

o SR. PRESIDENTE (Ulysses GUimarães) ­Vem à Mesa e vai à publicação a seguinte decla­ração de voto:

Exrn" Sr. PresidenteSolicito constar o meu voto nas seguintes

emendas:1 - Emenda n° 1902 - Dest. 1691 - voto

Sim2-Fusão das Emendas 1967 e 893 - voto

SimSala das Sessões - 20-Abril-1988. - Consti­

tuinte Jorge Hage.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­No decorrer da Ordem do Dia, comparecerammais os Srs:

Aécio Neves - Alfredo Campos - Alvaro Pa­checo - Carlos Alberto - Gil César - Miro Tei­xeira - Nelson Aguiar - Raimundo Lira - Rosede Freitas.

v - ENCERRAMENTO

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a ses­são.

DEIXAM DE COMPARECEROS SENHORES:

Airton Cordeiro - PFL, Albérico Filho ­PMDB,Antonio Salim Cunatí - PDS, Antonio Ue­no - PFL, Arnaldo Moraes - PMDB,Carlos Vina­gre - PMDB, Carlos Virgílio - PDS, ChagasDuarte - PFL, Cid Carvalho - PMDB, CnstínaTavares - , Daso Coimbra - PMDB, DivaldoSuruagy- PFL, Edivaldo Motta - PMDB,FaustoFernandes - PMDB, Felipe Cheídde - PMDB,Feres Nader - PTB, Geraldo Bulhões - PMDB,Heráclito Fortes - PMDB, Jossé Freire - PFL,João Carlos Bacelar - PMDB, João Castelo ­PDS, João Cunha - PMDB,João Herrmann Neto- PMDB, Manoel Moreira - PMDB, J"1árcia Ku­bitschek - PMDB, Mário Bouchardet - PMDB,Mozarildo Cavalcanti - PFL, Onofre Corrêa ­PMDB, Paulo Macarini - PMDB, Paulo Zarzur­PMDB, Renan Calheiros - PMDB, Renato Ber­nardi - PMDB, Robson Marinho - PMDB, Ro-

naldo Aragão - PMDB, Victor Trovão - PFL,Vinicius Cansanção - PFL, Vrrgího Távora ­PDS, WIlson Campos - PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães) ­Encerro a sessão, designando para amanhã, dra21, quinta-feira, às 14 horas e 30 minutos, a se­guinte

ORDEM DO DIAProsseguimento da votação, em primeiro turno,

do Projeto de Constituição.

Encerra-se a sessão às 19 horase 44 mi­nutos.

DISCURSO PRONUNCIADO PELO SR.AFONSOARINOS NA SESSÃO DE22-3-88,OOE SE REPUSUCA POR HA VER SAÍDOCOM INCORREÇÕES NO "DIÃRIO DA AS­SEMBLÉIA CONSTrrUINTE" DE23-3-88:

O SR. AFONSO ARINOS (PFL - RJ) ­Sr. Presidente, Sr" e Srs Constituintes, não souo velho do Restelo, de que fala Camões no prin­cípio d'Os Lusíadas, aquele velho que, no altoda sua rocha, preconizava, desejava, flagrava in­cessantemente os malefícios do futuro.

Tenho, pela graça de Deus, aquela serenidadeque dá a luz do poente. A luz do nascente, àsvezes, é demasiado crua no seu realismo, na suamtidez, ao fixar o que parece ser verdade. Masà luz da tarde, da tarde cronológica, da tarde expe­rimentada, da tarde vivida, a luz do poente, trazuma serenidade, uma fraternidade, um desejo deconvergência, que destaca, que dilata a própriasombra. A luz da tarde é aquela que serve à medi­tação desapaixonada, é aquela que serve à com­preensão desinteressada, é aquela que augura aaproximação que visa ao bem-estar de todos. Énesta situação psicológica, é nesta etapa de umavida que não foi fácil, que não foi livre de contras­tes e de lutas que apelo do fundo do meu coraçãopara os meus correligionários, principalmente pa­ra os meus adversários, adversários no sentidode opoentes de idéias, de opoentes de esperan­ças, de opoentes de melhores intenções para quepossamos aqui meditar sobre o destino deste País,nas condições em que ele se encontra e nas pers­pectivas que diante dele se abrem.

Srs. Constituintes, não estamos receosos dodebate, não estamos nem mesmo - avanço eu- receosos da derrota; ela pode vir, assim comopoderá vir a vitória. Aquilo de que estamos real­mente receosos é do confronto. Nós não deseja­mos, antes vemos com a maior apreensão a hipó­tese do confronto: confronto entre Idéias suscitao confronto entre facções; o confronto entre fac­ções suscita confronto entre multidões; o con­fronto entre multidões suscita o naufrágio de umaparte da civilização nacional.

Sr. Presidente, Srs. Constituintes, senti no cora­ção que a atmosfera do confronto não parte denós. Nós, parlamentaristas, não viemos aqui coma idéia de confronto; nós viemos aqui com a idéiade converqêncta,mas sentimos, subitamente, queo confronto parte daqueles que interpretam malos nossos sentimentos.

Tenho um amigo de muitos anos, um armqoque conheci na sua mocidade e na minha madu­reza, um amigo que apoiei na sua mocidade e

tive a oportumdade de apoiar na minha madureza,é meu amigo, quero-lhe bem: é o Presidente daRepública. Mas o Presidente da República, nasmanifestações que lhe têm ocorrido frente à televi­são, denuncia um espírito de confronto que meespanta, não porque não seja natural na naturezahumana, mas que não é, na minha opinião, natu­ral na natureza dele. A posição de confronto queele toma é seguida pela posição de confrontotomada por algum dos seus Lideres nesta Casa,que chegam a se apresentar nesta tribuna comuma face carregada de esgares de cólera, comuma situação de conflito inevitável entre as deci­sões que vamos tomar. Não me refiro ao nome,mas V. Exo; sabem a quem me refiro. (Palmas.)

Começo, por consequência, saudando cordial­mente, do fundo do meu coração, do fundo daminha experiência, os nossos adversários, pedin­do-lhes que reflitam na nossa responsabilidadecomum. Não estamos aqui numa guerra ideoló­gica. As guerras ideológicas têm desaparecidoda História Contemporânea, aquela mevitável con­tradição dialética que o FIlósofo Hegel inspirouao Pensador social Marx. O conflito inevitável daevolução da sociedade humana desapareceu doMundo Moderno. Por uma razão de paz? Não,por uma razão de guerra, porque as duas partesque representavam as alas opostas a essa presu­mida inevitabilidade da guerra ideológica, passa­ram a dispor do explosivo nuclear, da bomba atô­mica, que iria destruir não um a outro, mas aambos e a todo Mundo. E nós vamos hoje, espe­cialmente, mencionar a situação de convergênciaentre a União Soviética e os Estados Unidos, como visível desaparecimento da crença naquela ine­vitabilidade do confronto entre classes, da lutade classes, da revolução social, da ditadura prole­tána, tudo aquilo que se esvai, como se fosseuma estória de 1.001 noites, diante da explosãoatômica. Pois se o confronto não existe mais noplano internacional, se não existe mais naquelasfilosofias políticas que datam de 1848, porqueo Manifesto Comunista de Marx é de 1848 ­apelo, aí, para os meus Companheiros comunis­tas.

Eles dizem que falta pouco tempo, mas eu achoque tenho tempo demais. Eu tenho o tempo daatenção de V. Ex", tenho o tempo do apoio deV. Ex", tenho o tempo da generosidade de V.Ex" para que eu possa chegar ao fim do queestou querendo fazer, que é a expressão de umamissão de paz, de uma missão de converqêncra,de uma missão de unidade - não de união, masde unidade, são coisas diferentes. Podemos nãoficar unidos, mas não ficar desunidos É a dife­rença que exsite entre a unidade e a união. OBrasil precisa de união, o Brasil repele a desunião.O Brasil repele o contraste, o Brasil repele o con­fronto.

Então, fico pensando nas provas que isto nospode oferecer. Temos uma tradição exatamentecontrária à do confronto e da violência (Palmas.)

(O Sr. Presidente faz soar a campamha )Sr. Presidente, o seu relógio está adiantado.

(Palmas.) Peço ao Plenário que consulte os seusrelógios, para ver como o do Presidente estáadiantado.

Tenho que dizer ainda alguma coisa, meus que­ridos, meus caros Companheiros. O Brasil nãoestá fazen.' J uma experiência inédita se adotar

Abri/de 1988 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Quinta-feira 21 9747

o sistema parlamentarista A República nasceuparlamentarista. Pouco se presta atenção a isto.O Manifesto Republicano de 3 de dezembro de1870, escrito por Quintino Bocaiúva e SaldanhaMarinho, os autores do Manifesto Republicano,não toca na palavra "Presidência", não fala naRepública Presidencial. Os autores têm toda asua argumentação baseada na tradição parla­mentansta do Império. Eles queriam a República,mas com o parlamentarismo. Somos os mais an­tigos defensores do parlamentarismo na Amênca.Viemos da prática, passamos para a teoria e pas­samos para a República. Desafio a quem me quei­ra contestar: Quintino Bocaiúva, Saldanha Mari­nho, fizeram um Manifesto parlamentarista.

O presidencialismo da República surgiu princi­palmente de duas fontes: a fonte militar, que veiodo positivismo Comtista e ditatorial. (Manifestaçãodas galerias.) Paro, se quiserem. É só me dizerempara parar, que paro.

Peço perdão por estar excedendo a paciênclade alguns. Peço perdão a esses alguns, mas, de­mocraticamente, acho que os que não pensamcom eles são maioria, e nós estamos numa maio­ria parlamentar.

Sr. Presidente, temos que nos lembrar disto.Temos que considerar, também, a unportêncíafundamental da República presidencial. Não souinimigo da República presidencial. O que me pa­rece é que temos que considerar que a Repúblicapresidencial não existe fora dos Estados Unidos,não existe na América Latina. Desde a Indepen­dência, não houve na América Latina um paísque tivesse praticado a República presidencial.Não existe hoje nos países africanos, onde haviaum Presidente da República chamado Bokassa,que tinha crianças na geladeira para comê-lasgeladas. Não existe nos países árabes, que, a lestedo Mediterrâneo, se entrechocam numa guerrade bárbaros São todas Repúblicas presidenciais.Onde está a República presidencial fora da CorteSuprema dos Estados Unidos, que é uma institui­ção inteiramente inglesa?

Vou parar. Sei que estou excedendo, mas querovoltar a este ponto fundamental.

Temos a demonstrar a nossa capacidade deevolução pacífica... (Manifestação da galeria.)

o SR. PRESIDENTE (Ulysses Guimarães)­A Mesa solicita a atenção da Casa, para que oorador termine o seu pronunciamento, a fim decomeçarmos a votação.

o SR. AFONSO ARINOS - Só o Plenáriopode tirar-me daqui. As galerias, nunca. Não asobedeço, mas obedeço ao Plenário.

Vou continuar, Sr. Presidente. Tenho que dizera V. Ex'" que não somos obstáculos para coisaalguma. Nós, os Parlamentaristas, convocamosos presidencialistas desta Casa para que possa­mos fazer, realmente, qualquer coisa que não sejaconfrontação, que não seja hostilidade, que nãoseja uma agressão ao País, à nossa geração. (OPresidente faz soar a campainha.)

Sr. Presidente, vou chegar, não ao fim do tem­po, mas ao fim do que quero dizer. O que quero,excedido o tempo, é manifestar a V.Ex',na desor­dem deste pensamento completamente impro-

visado, na confusão destas idéias mal postas, ape­nas os sentimentos que me agitam, que meapóiam, que me sustentam neste momento emque a luz que sai de mim é uma luz de poente,é uma luz de um homem que está no fim dasua vida e que tem uma experiência suficientepara dizer a V.Ex": Meus filhos, meus netos, pen­sem no Brasil! Resolvamos Isto, aproximando­nos, combinando e façamos o possivel para fazerdeste País um País governado pela convergência,um País governado pela paz, um País governadopor qualquer regime, salvo este que aqui está,hoje, defrontando-nos, porque ISSO não é presi­dencialismo. Eu provei que não o é O que existeé caciquismo impositivo.

Agradeço a todos. Retiro-me agradecendo aV.Ex" a habitual bondade com que me ouviram.

DISCURSO PRONUNCIADO PELO SR.OSVALDO COELHO NA SESSÃO DE22-3-88, QUE SE REPUBLlCA POR HAVERSAÍDO COM INCORREÇÕES NO DIÃRIODA ASSEMBLÉIAIYAClOIYAL CONSTrrUIN­TE DE23-3-88:

O SR. OSVALDO COELHO (PFL - PE)- Sr. Presidente, Srs. Constrtumtes: trago, hoje,à consideração de V. Ex"', e com muita honra,uma emenda coletiva que obteve 297 votos eteve a honra de merecer o parecer favorável doRelator Bernardo Cabral

A emenda mtroduz, Sr. Presidente, Srs. Consti­tuintes, o novo sistema eleitoral para eleição doPresidente da República.

O qUI: desejamos é aumentar a influência dosEstados para formação da vontade nacional. Porisso, não trazemos à consideração de V. Ex" ne­nhuma invenção maior, senão o respeito aos prin­cípios federativos. Não trazemos senão os subsí­dios e os exemplos das maiores e das mais civiliza­das Federações do Mundo. Trazemos à conside­ração de V. Ex" o novo sistema eleitoral que vaipermitir a influência de todos os Estados paraformação da vontade nacional. O que trazemosé um sistema eleitoral que se aproxima daquelagrande Federação do Norte, dos Estados Unidosda América do Norte; é um SIstema que se apro­xima do argentino, do alemão, e, mais do queisso, um sistema que se parece com aquele deum Estado unitário que é a Itália, mas que consi­dera as populações e os eleitores das vánas Re­giões que constituem o país.

É esta a nossa proposta, que pretende evitaraquilo que Stuart MiII tantas vezes anunciou etantas vezes fOI Citado em oportunidades comoesta na Constituição de 1891. Diziao grande pen­sador inglês:

"Em todas as Federações havia sempreuma gradação de poder entre os Membros.uns serão mais populosos, mais ricos, maiscivilizados que os outros... O essencial é quenão deve haver um Estado mais poderosoque os outros Se existir um tal Estado, eapenas um, ele insistirá em ser o lider dasdeliberações comuns."

É este o sentido da nossa emenda: que o Presi­dente da República seja representativo de todaa Nação brasileira.Não queremos correr o risco

e o perigo de ter Presidente da República eleitoapenas por um ou dois Estados, só pelo fato decontarem esses Estados com um grande eleito­rado. Queremos que o Presidente seja represen­tativo de toda a realidade nacional Precisamosde um Presidente que careça do apoio de todasas Umdades da Federação para ser Presidentede todas essas Unidades. É exatamente dessegrande perigo que esta Nação se aproxima. Te­mos um Estado só que tem quase 30% do eleito­rado brasilelro, Isto põe em pengo o equilíbrioda Federação; põe em perigo a representatívídadedo Presidente da República. E contra isto quenos opomos, em favor de todos os Estados, for­mando a Presidência da República que todos que­remos.

A nossa emenda oferece as seguintes vanta­ge,:s: aumenta a influência dos Estados na eleiçãodo Presidente da República e na formação doseu Governo; impõe ao candidato à Presidênciada República o dever de conhecer a realidadedos diversos Estados, fazendo seus os problemase as dificuldades de cada Região; identifica e com­promete, pelo voto, o Presidente da Repúblicae seu Governo, com as necessidades e realizaçãode cada Estado; fortalece a Federação e sua uni­dade, pela participação de todos na vontade na­cional; elirnina a divisão de Estado governantee de Estados governados, dando a oportunidadea todos os Estados para eleger o Presidente daRepública ou influir nas suas decisões; asseguraque o Governo da União será, efetivamente, repre­sentativo de todos os Estados; valoriza os eleitoresde todos os Estados, pela presença de todos naPresidência da República, desde o de maior atéo de menor população; garante que a eleiçãodo Presidente da República seja a expressão davontade nacional.

Tal sistema, adotado pelos Estados Unidos daAmérica do Norte, já permitiu que dez Estadoschegassem à Presidência da República. E aos ou­tros, com o sistema atual, com o sistema vigente,vemos desenhar, bem diante de nós, diante danecessidade, diante da densidade populacionale eleitoral de um Estado só, um quadro que seanuncia um só Estado destinado a governar etodos os outros destinados a serem governados.

A minha emenda tem as suas raízes, os seusfundamentos, a sua inspiração na grande reali­dade brasileira. Venho de terras áridas, quase de­sérticas, entregues à preterição e ao abandono.Por que, Sr. Presidente, Srs. Constituintes? Porqueo Presidente da República se elege sem precisarconhecer a grande realidade brasileira. Se SuaExcelência conhecesse a realidade brasíletra, ha­veria de ter enxergado o que outros povos e outrospaíses já enxergaram em terras áridas desertas:as condições propícias à irrigação, à felicrdade,à prosperidade, a uma economia forte, a um Brasilintegrado, a um Brasil de todos os brasileiros,concorrendo para o seu desenvolvimento e a suaunidade.

Advirto a V. Ex" que o que está em jogo éa unidade da Federação. Recordo-me, agora, daspalavras de Abraham Lincoln, no momento demaior angústia do povo americano, quando selutava a favor da libertação dos escravos. Ele dizia:"Tudo isso é muito importante, mas o mais impor­tante é a unidade federativa, é a união dos Esta­dos."

9748 Quinta-feira 21 DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTITUINTE Abril de 1988

o que proclamo, o que peço, o que rogo àatenção de V. Ex" é para o voto que irá ser dado.E que pensem que umas Regiões não podemcontinuar abandonadas e preteridas. Todas têmque ter assento na Presidência da República.To­dos têm que influir na decisão do Presidente daRepública,sem o que isso não se chamará demo­cracia.

o SR. PRESIDENTE (UlyssesGuimarães) ­AMesapede a atenção do nobre orador, avisandoque seu tempo está esgotado.

o SR. OSVALDO COELHO - Sr. Presi­dente, Srs. Constituintes,ao encerrar esta campa­nha em favor do voto ponderado, em favor da

justiça, em favordos pequenos Estados, em favorde todos os Estados, digo a V. Ex'" que saio destatribuna cheio de paz com o meu Deus, com aminha consciência, com a minha Pátria, com omeu mandato de Constituinte.Saio daqui, Sr. Pre­sidente, consciente e certo da vitória, com o apoiodesta inclita Assembléia Nacional Constituinte.Muitoobrigado. Sr. Presidente.

MESA

ASSEMBLÉIA NACIONAL CONSMClINTE

UDERANÇAS NAASSEMBLÉIA NACIONAL CONSTIT(JJNTE

PMDB Geovani Borges Vice-Lideres:

Presidente: Líder: Mozarildo Cavalcanti Plínio Arruda Sampaio

ULYSSES GUIMARÃES Mário Covas Valmir Campelo José Genoíno

Messias Góis PLVice-Lideres:

Euclides Scalco Arolde de Oliveira Líder:

19·Vice-Presidente:Paulo Macarini Alércio Dias Adolfo Oliveira

MAURO BENEVIDES Antônio Perosa Evaldo Gonçalves

Robson Marinho Simão Sessim PDCAntônio Britto Divaldo Suruagy Líder:

29-Vice-Presidente: Gonzaga Patriota José Agripino Maia Mauro BorgesJORGE ARBAGE Osmir Lima Maurício Campos

Gidel Dantas Paulo PImentelVice-Lideres:

Henrique Eduardo Alves José Lins

lo-Secretário: José Guedes Paes Landim José Maria EymaelSiqueira Campos

MARCELO CORDEIRO Ubiratan Aguiar PDS PCdoBRose de FreitasVasco Alves

Líder: Líder:

Cássio Cunha LimaAmaral Netto Haroldo Uma

2°-Secretário: Flávio Palmier da Veiga Vice-Lideres:MÁRIOMAIA Joaci Góes VirgílioTávora Vice-Líder:

Nestor Duarte Victor Faccioni Aldo ArantesAntonio Mariz Carlos Virgílio

PCB3°-Secretário: Walmor de Luca

Líder:ARNALDO FARIA DE SÁ Raul Belém Roberto Freire

Roberto Brant PDTVice-L,ider:Mauro Campos Líder:

Fernando Santanalo-Suplente de Secretário: Hélio Manhães Brandão Monteiro

Teotonio VilelaFilhoBENEDITA DA SILVA AluizioBezerra Vice-Líderes:

PSBNion Albernaz Amaury Müller Líder:

Osvaldo Macedo Adhemar de Barros FilhoAdemir Andrade

2°-Sup\ente de Secretário: Jovanni MasiniVivaldo Barbosa

LUIZ SOYER José Carlos Grecco José FernandesVice-líder:Geraldo Alckmin Filho PTB Beth AzizeNelson Jobim Líder:

3°-Suplente de Secretário: Miro Teixeira Gastone Righi

SOTERO CClNHA PFL Vice-Uderes: PMBLíder. Sólon Borges dos Reis Líder:

José Lourenço Elias Murad Antônio Farias

Vice-Líderes: Roberto JeffersonInocêncio de Oliveira PT PTR

Fausto Rocha Líder: Líder:Ricardo Fiuza Luiz Inácio Lula da snva Messias Soares

COMISSÃO DESISTEMATIZAÇÃO

Presidente:Afonso Arinos - PFL - RJ

1°-Vice-Presidente:Aluizio Campos - PMDB- PB

2"-Vice-Presidente:Brandão Monteiro - PDT - RJ

Relator:Bernardo Cabral- PMDB-AM

PDS

Antoniocarlos KonderReis

Da.rcyPOlZ8Gerson Peres

PDTBrandão MonteiroJosé Mauricio

PTB

Jarbas PassarinhoJosé LuizMaiaVirgllio Távora

Lysâneas Maciel

EnocVieiraFurtado LeiteGilson MachadoHugo NapoleãoJesualdo CavalcanteJoão MenezesJofran Frejat

PDS

Adylsbn MottaBonifácio de Andrada

Jonas PinheiroJosé LourençoJosé TinocoMozarildoCavalcantiValmirCampeloPaes LandimRicardo IzarOscar Corrêa

Victor Faccioni

Titulares Francisco RossiGastone Righi

Joaquim Bevilácqua

PDT

Aldo Arantes

Fernando Santana

PCdoB

PCB

LuizSalomão

Afif Domingos

José GenoínoPT

Bocayuva Cunha

PTBOttomar Pinto

PL

PDC

José Maria Eymael Roberto Ballestra

PTLuizInácio Lula PlínioArruda

da Silva Sampaio

PLAdolfo Oliveira

PDC

Siqueira Campos

PCdoBHaroldo Uma

PCB

Roberto Freire

PSBJamil Haddad

PMDB

Antonio Farias

Suplentes

Abigail Feitosa José Ignácio FerreiraAdemir Andrade José Paulo BisolAlfredo Campos José RichaAlmir Gabriel José SerraAluizio Campos José Ulisses de OliveiraAntonio Britto Manoel MoreiraArtur da Távola Mário UmaBernardo Cabral MiltonReisCarlos Mosconi Nelson CarneiroCarlos Sant'Anna Nelson JobimCelso Dourado Nelton FriedrichCid Carvalho Nilson GibsonCristina Tavares Oswaldo Uma FilhoEgídio Ferreira Uma Paulo RamosFernando Bezerra Coelho Pimenta da VeigaFernando Gasparian Prisco VianaFernando Henrique Cardoso Raimundo BezerraFernando Lyra Renato ViannaFrancisco Pinto Rodrigues PalmaHaroldo Sabóia Sígmaringa SeixasJoão Calmon Severo GomesJoão Hermann Neto Theodoro MendesJoséFogaça Virgíldáslo de SennaJoséFreire Wilson MartinsJoséGeraldo

PMDB

Afonso ArinosAlceni GuerraAloysioChavesAntonio Carlos Mendes

ThameArnaldo PrietoCarlos ChiarelliChristóvam ChiaradiaEdme TavaresEraldo TinocoFrancisco DornellesFrancisco BenjamimInocêncio Oliveira

PFL

José JorgeJosé UnsJosé LourençoJosé Santana de

VasconcellosJosé Thomaz NonêLuís EduardoMarcondes GadelhaMárioAssa(!Osvaldo Co'elhoPaulo PimentelRicardo FiuzaSandra Cavalcanti

PMDB

Aécio NevesAlbano FrancoAntonio MarizChagas RodriguesDaso CoimbraDélio BrazEuclides ScalcoIsrael PinheiroJoão AgripinoJoão NatalJosé Carlos GreccoJosé CostaJosé MaranhãoJosé Tavares

LuizHenriqueManoel VianaMárdoBragaMarcos UmaMichelTemerMiroTeixeiraNelson WedekmOctávio ElísioRoberto BrantRose de Freitas(lldurico PintoVicente BogoVJlson de SouzaZizaValadares

PSB

Beth Azize

PMB

Israel Pinheiro Filho

Reuniões; terças. quartas e quintas-feiras.

Secretária: Maria Laura Coutinho

Telefones: 224-2848 - 213-6875 ­213-6878.

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BrasJlia - DF

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