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Revista Virtual Direito Brasil – Volu ASPECTO RELEVA RESUMO: Na tentativa de Civil, este estudo tem por o A pesquisa ampara-se na profundo, com intuição e s que tange ao processo de propostas trazidas pela nov redação atual e de outras in espera-se que o novo diplo processual, mas também re à plena satisfação das obr verdadeira segurança jurídi ABSTRACT: In an attem Procedure Code, this study Cool. The research bolsters intuition and legal sense, implementation process, so Procedural Law. Without p other invocations that may legislation will bring not o the prezem effectiveness obligations, inexorable con PALAVRAS-CHAVES: Monitória. KEYWORDS: Code of Ci 1 JURISDIÇÃO E Tudo começa pelo c Do Latim confictus, 1 Mestrado e Doutorado em Universidade Católica de São Pa ume 9 – nº 1 - 2015 OS RELEVANTES DO PROCESSO DE EXE NO DIPLOMA LEGAL DE 2015 ANT ASPECTS OF THE PROCESS IN EXE STATUTE COOL 2015 Maria Be e enfrentar as inúmeras discussões advindas do objetivo examinar o processo de execução no n a necessidade de demonstrar que se faz nec senso jurídico, examinando-se cada artigo do n e execução, para assim, apresentar as princip va Lei Processual. Sem prejuízo da necessidade d nvocações que poderão ser trazidas pelo Código oma venha a trazer não só a tão preconizada e egras que prezem a efetividade do processo e me rigações, condições inexoráveis a um ambient ica. mpt to address the many discussions resulti y aims to examine the implementation process s on the need to demonstrate that a thorough st examining each article of the new device, o as to present the main changes and proposa prejudice to the need for better analysis of the c be brought by the Civil Procedure Code, it is ex only as recommended and clamada speedy trial of the process and mechanisms aimed at nditions indoors riddled with genuine legal certai Código de Processo Civil; Execução; E ivil Procedure; execution; embargoes; attachmen E AÇÃO conflito. O que é conflito? , confligere, que significa embate, oposição, enc Direito das Relações Sociais, sub-área Direito Empr aulo. Professora de Direito Empresarial e Advogada. ECUÇÃO ECUTION ernadete Miranda 1 Código de Processo novo Diploma Legal. cessário um estudo novo dispositivo, no pais modificações e de melhor análise da o de Processo Civil, e clamada celeridade ecanismos que visem te interno eivado de ing from the Civil in the new Diploma tudy is needed, with with regard to the als brought the new current language and xpected that the new l, but also rules that full satisfaction of inty. Embargos; Penhora; nt; Monitoring. contro, pendência. resarial, pela Pontifícia

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Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

RELEVAN

RESUMO: Na tentativa de enfrentar as inúmeras discussões Civil, este estudo tem por objetivo examinar o processo de execução no novo Diploma Legal. A pesquisa ampara-se na necessidade de demonstrar profundo, com intuição e senso jurídico, examinandoque tange ao processo de execução, propostas trazidas pela nova Lei Processualredação atual e de outras invocações que poderão ser trazidas pelo Códigoespera-se que o novo diploma venha a trazer não processual, mas também regras que prezem a efetividade do processo e mecanismos que visem à plena satisfação das obrigações, condições inexoráveis a um ambiente interno eivado de verdadeira segurança jurídica. ABSTRACT: In an attempt to address the many discussions resulting froProcedure Code, this study aims to examine the implementation process in the new Diploma Cool. The research bolsters on the need to demonstrate that a thorough study is needed, with intuition and legal sense, examining each article of the new dimplementation process, so as to present the main changes and proposals brought the new Procedural Law. Without prejudice to the need for better analysis of the current language and other invocations that may be brought by the Civlegislation will bring not only as recommended and clamada speedy trial, but also rules that the prezem effectiveness of the process and mechanisms aimed at full satisfaction of obligations, inexorable conditi PALAVRAS-CHAVES: Monitória. KEYWORDS: Code of Civil Procedure; execution; embargoes; attachment; Monitoring

1 JURISDIÇÃO E AÇÃO

Tudo começa pelo conflito. O que é conflito?

Do Latim confictus, confligere

1 Mestrado e Doutorado em DiUniversidade Católica de São Paulo. Professora de Direito Empresarial

Volume 9 – nº 1 - 2015

ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE EXECUÇÃO NO DIPLOMA LEGAL DE 2015

RELEVANT ASPECTS OF THE PROCESS IN EXECUTION

STATUTE COOL 2015

Maria Bernadete Miranda

: Na tentativa de enfrentar as inúmeras discussões advindas do Código de Processo Civil, este estudo tem por objetivo examinar o processo de execução no novo Diploma Legal.

se na necessidade de demonstrar que se faz necessário profundo, com intuição e senso jurídico, examinando-se cada artigo do novo dispositivo, no que tange ao processo de execução, para assim, apresentar as principais modificações e propostas trazidas pela nova Lei Processual. Sem prejuízo da necessidade de melhor análise da redação atual e de outras invocações que poderão ser trazidas pelo Código

diploma venha a trazer não só a tão preconizada e clamada celeridade egras que prezem a efetividade do processo e mecanismos que visem

à plena satisfação das obrigações, condições inexoráveis a um ambiente interno eivado de verdadeira segurança jurídica.

In an attempt to address the many discussions resulting froProcedure Code, this study aims to examine the implementation process in the new Diploma Cool. The research bolsters on the need to demonstrate that a thorough study is needed, with intuition and legal sense, examining each article of the new device, with regard to the implementation process, so as to present the main changes and proposals brought the new Procedural Law. Without prejudice to the need for better analysis of the current language and other invocations that may be brought by the Civil Procedure Code, it is expected that the new legislation will bring not only as recommended and clamada speedy trial, but also rules that the prezem effectiveness of the process and mechanisms aimed at full satisfaction of obligations, inexorable conditions indoors riddled with genuine legal certainty.

Código de Processo Civil; Execução; Embargos

Code of Civil Procedure; execution; embargoes; attachment; Monitoring

JURISDIÇÃO E AÇÃO

Tudo começa pelo conflito. O que é conflito?

confictus, confligere, que significa embate, oposição, encontro, pendência.

Mestrado e Doutorado em Direito das Relações Sociais, sub-área Direito Empresarial, pela Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo. Professora de Direito Empresarial e Advogada.

ASPECTOS RELEVANTES DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

EXECUTION

Maria Bernadete Miranda 1

do Código de Processo Civil, este estudo tem por objetivo examinar o processo de execução no novo Diploma Legal.

que se faz necessário um estudo cada artigo do novo dispositivo, no

principais modificações e Sem prejuízo da necessidade de melhor análise da

redação atual e de outras invocações que poderão ser trazidas pelo Código de Processo Civil, só a tão preconizada e clamada celeridade

egras que prezem a efetividade do processo e mecanismos que visem à plena satisfação das obrigações, condições inexoráveis a um ambiente interno eivado de

In an attempt to address the many discussions resulting from the Civil Procedure Code, this study aims to examine the implementation process in the new Diploma Cool. The research bolsters on the need to demonstrate that a thorough study is needed, with

evice, with regard to the implementation process, so as to present the main changes and proposals brought the new Procedural Law. Without prejudice to the need for better analysis of the current language and

il Procedure Code, it is expected that the new legislation will bring not only as recommended and clamada speedy trial, but also rules that the prezem effectiveness of the process and mechanisms aimed at full satisfaction of

ons indoors riddled with genuine legal certainty.

Embargos; Penhora;

Code of Civil Procedure; execution; embargoes; attachment; Monitoring.

, que significa embate, oposição, encontro, pendência.

rea Direito Empresarial, pela Pontifícia

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Seria o entrechoque de ideias ou de interesses, em virtude do que se forma o embate ou

divergência entre fatos, coisas, ou pe

Conflito é oposição que em poucas palavras pode ser definido como contraditório.

O conflito surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser

consideradas incompatíveis.

Todas as situações de conflito são antagônicas

decisão por parte da pessoa ou de grupos. Trata

inconsciente ou de difícil percepção. As situações de conflito podem ser resultado da

concorrência de respostas incompatíveis, ou seja, um ch

desencontradas.

O conflito no indivíduo seria

e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas forças positivas, mas opostas

(desejo de assistir a uma peça

ou duas forças negativas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma

positiva e outra negativa, ambas na mesma direção (desejo de pedir aumento e medo de ser

despedido por isso).

As teorias da personalidade encontram

quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo

choque de duas grandes forças antagônicas, que podem ser exteriores ao

entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas (forças conflitantes do interior do indivíduo que

se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos

de integração, comunhão e submissão).

O conflito, no entanto, pode ter efeitos positivos, em certos casos e circunstâncias,

como fator motivacional da atividade criadora.

O conflito em algumas escolas da sociologia

forças do sistema social que deveria estar em repo

o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica

entre órgãos, não suscetíveis de interferência externa.

2 Antagonismo é definido como a hostilidade que resulta em uma atividade de resistência, oposição, ou descontentamento. 3 Sociologia é uma ciência que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivídu

Volume 9 – nº 1 - 2015

Seria o entrechoque de ideias ou de interesses, em virtude do que se forma o embate ou

divergência entre fatos, coisas, ou pessoas.

Conflito é oposição que em poucas palavras pode ser definido como contraditório.

surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser

consideradas incompatíveis.

Todas as situações de conflito são antagônicas 2 e perturbam a ação ou a tomada de

decisão por parte da pessoa ou de grupos. Trata-se de um fenômeno subjetivo, muitas vezes

inconsciente ou de difícil percepção. As situações de conflito podem ser resultado da

concorrência de respostas incompatíveis, ou seja, um choque de motivos, ou informações

O conflito no indivíduo seria semelhante a convergência de forças de sentidos opostos

e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas forças positivas, mas opostas

(desejo de assistir a uma peça e a um filme exibidos no mesmo horário e em locais diferentes);

ou duas forças negativas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma

positiva e outra negativa, ambas na mesma direção (desejo de pedir aumento e medo de ser

As teorias da personalidade encontram-se classificadas segundo três modelos, um dos

quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo

choque de duas grandes forças antagônicas, que podem ser exteriores ao

entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas (forças conflitantes do interior do indivíduo que

se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos

de integração, comunhão e submissão).

o, no entanto, pode ter efeitos positivos, em certos casos e circunstâncias,

como fator motivacional da atividade criadora.

O conflito em algumas escolas da sociologia 3 é entendido como o desequilíbrio de

forças do sistema social que deveria estar em repouso, isto é, equilibrado, quanto à forças que

o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica

entre órgãos, não suscetíveis de interferência externa.

é definido como a hostilidade que resulta em uma atividade de resistência, oposição, ou

é uma ciência que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio e os processos que interligam os indivíduos em associações, grupos e instituições.

Seria o entrechoque de ideias ou de interesses, em virtude do que se forma o embate ou

Conflito é oposição que em poucas palavras pode ser definido como contraditório.

surge quando há a necessidade de escolha entre situações que podem ser

am a ação ou a tomada de

se de um fenômeno subjetivo, muitas vezes

inconsciente ou de difícil percepção. As situações de conflito podem ser resultado da

oque de motivos, ou informações

a convergência de forças de sentidos opostos

e igual intensidade, que surge quando existe atração por duas forças positivas, mas opostas

e a um filme exibidos no mesmo horário e em locais diferentes);

ou duas forças negativas (enfrentar uma operação ou ter o estado de saúde agravado); ou uma

positiva e outra negativa, ambas na mesma direção (desejo de pedir aumento e medo de ser

se classificadas segundo três modelos, um dos

quais o de conflito. Esse modelo supõe que a pessoa esteja permanentemente envolvida pelo

choque de duas grandes forças antagônicas, que podem ser exteriores ao indivíduo (conflito

entre indivíduo e sociedade) ou intrapsíquicas (forças conflitantes do interior do indivíduo que

se dão, por exemplo, entre os impulsos de separação, individuação e autonomia e os impulsos

o, no entanto, pode ter efeitos positivos, em certos casos e circunstâncias,

é entendido como o desequilíbrio de

uso, isto é, equilibrado, quanto à forças que

o compõe. Segundo esta teoria, não se enxerga mais o grupo como uma relação harmônica

é definido como a hostilidade que resulta em uma atividade de resistência, oposição, ou

é uma ciência que estuda a sociedade, ou seja, estuda o comportamento humano em função do meio

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Todas as pessoas têm seus próprios interesses e nem sempre esses in

conformidade com as pessoas a sua volta, e aí começam os desentendimentos que vão originar

o conflito.

O ser humano foi instruído a não fazer justiça com as próprias mãos, mesmo porque tal

prática é delituosa e por isso procura se cercar

pleiteiem na justiça seus direitos que foram de alguma maneira, contrariados, ou até mesmo

feridos.

Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de

negociação de controvérsias

mediação, conciliação, arbitragem

Da-se o nome de jurisdição

detém o Estado para aplicar o

conflitos de interesses e, com isso, resguardar a ordem jurídica

Jurisdição é função do Estado, decorrente de sua soberania encarregada de resolver os

conflitos, na medida em que

poder do Estado.

A atividade jurisdicional prestada pelo Estado não é o único meio de eliminação dos

conflitos, prevendo a lei outros

controle pelo Judiciário. Por serem menos formais, são métodos mais rápidos e baratos que a

prestação jurisdicional. Os equivalentes mais comuns são a autotutela, a autocomposição e a

mediação. Existe polêmica sobre a natureza da arbitragem, existind

jurisdição e outros como mero equivalente jurisdicional.

A função jurisdicional se exerce sempre com referência a uma lide que a parte

interessada deduz ao Estado, pedindo um

característica constante na atividade j

interesses que leva o interessado a dirigir

a contraposição dos interesses em conflito que existe a substituição

Estado.

4 Controvérsia do latim controversiaativamente, argumentam ou debatem.

Volume 9 – nº 1 - 2015

Todas as pessoas têm seus próprios interesses e nem sempre esses in

conformidade com as pessoas a sua volta, e aí começam os desentendimentos que vão originar

O ser humano foi instruído a não fazer justiça com as próprias mãos, mesmo porque tal

e por isso procura se cercar de bons advogados para que eles em seu nome

pleiteiem na justiça seus direitos que foram de alguma maneira, contrariados, ou até mesmo

Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de

negociação de controvérsias4, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons ofícios,

arbitragem ou através da atividade jurisdicional.

jurisdição, do latim juris, "direito", e dicere, "dizer"

para aplicar o direito ao caso concreto, com o objetivo de solucionar os

conflitos de interesses e, com isso, resguardar a ordem jurídica e a autoridade da

Jurisdição é função do Estado, decorrente de sua soberania encarregada de resolver os

que são apresentados. A jurisdição é uma das formas

A atividade jurisdicional prestada pelo Estado não é o único meio de eliminação dos

outros meios que lhe são equivalentes, embora possam ser obje

controle pelo Judiciário. Por serem menos formais, são métodos mais rápidos e baratos que a

prestação jurisdicional. Os equivalentes mais comuns são a autotutela, a autocomposição e a

Existe polêmica sobre a natureza da arbitragem, existindo quem a classifique como

jurisdição e outros como mero equivalente jurisdicional.

A função jurisdicional se exerce sempre com referência a uma lide que a parte

da deduz ao Estado, pedindo um provimento a respeito. A existência da lide é uma

característica constante na atividade jurisdicional, afinal é a existência do conflito de

interessado a dirigir-se ao juiz e a pedir-lhe uma solução. É precisamente

a contraposição dos interesses em conflito que existe a substituição dos sujeitos da lide pelo

controversia ou disputa é uma questão de opinião sobre a qual as partes discordam

ativamente, argumentam ou debatem.

Todas as pessoas têm seus próprios interesses e nem sempre esses interesses estão em

conformidade com as pessoas a sua volta, e aí começam os desentendimentos que vão originar

O ser humano foi instruído a não fazer justiça com as próprias mãos, mesmo porque tal

de bons advogados para que eles em seu nome

pleiteiem na justiça seus direitos que foram de alguma maneira, contrariados, ou até mesmo

Os conflitos, para ter uma solução pacífica, devem ter todos os meios possíveis de

, estas, precisam ser executadas com diplomacia, bons ofícios,

, "dizer" ao poder que

ao caso concreto, com o objetivo de solucionar os

a autoridade da lei.

Jurisdição é função do Estado, decorrente de sua soberania encarregada de resolver os

são apresentados. A jurisdição é uma das formas de exercício do

A atividade jurisdicional prestada pelo Estado não é o único meio de eliminação dos

meios que lhe são equivalentes, embora possam ser objeto de

controle pelo Judiciário. Por serem menos formais, são métodos mais rápidos e baratos que a

prestação jurisdicional. Os equivalentes mais comuns são a autotutela, a autocomposição e a

o quem a classifique como

A função jurisdicional se exerce sempre com referência a uma lide que a parte

ovimento a respeito. A existência da lide é uma

ncia do conflito de

lhe uma solução. É precisamente

dos sujeitos da lide pelo

é uma questão de opinião sobre a qual as partes discordam

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Porém, a jurisdição é inerte e não pode ativar

titular da pretensão resistida invocar a função jurisdicional, a fim de que este se exerça diante

de um caso concreto. Assim, o sujeito

parte da doutrina um poder, que é a ação, para cuja satisfação o Estado deve dar a prestação

jurisdicional. Mediante o exercício da ação, provoca

através do complexo de atos que é o processo.

Ação é o meio legal de pedir, judicialmente, o que é devido. A ação consiste apenas no

direito à tutela do Estado, na defesa de um interesse, direito subjetivo público distinto de um

eventual direito concreto ou material.

O mais antigo conceito de Ação é aquele atribuído a Publius Iuventius Celsus, adotada

pelo Direito, "Nihil aliud est actio quam persequendi in judicio quod sibi debeatur",

"Ação nada mais é que o direito de pedir em juízo o que nos é devido"

João Mendes Júnior, não teve preconceito em adotá

mais notáveis processualistas modernos, confessa que o seu conceito não dista muito do

postulado apresentado pelo genial jurista.

Segundo SAVIGNY, direito de ação é

em consequência de uma lesão”.

que nasce da lesão de um direito, mas no sentido de ser uma transformação do próprio direito

lesionado. 7

Para De Plácido e Silva

demandar ou pleitear em juízo, perante os tribunais, o que lhes pertence ou o que lhes é

devido”. 8

Arruda Alvim define a ação como

nascimento depende de manifestação de nossa vontade”

5 A fórmula é do jurisconsulto e cônsul romano CELSO (Publius Iuventius Severianus), do século II da Era Cristã, publicada no Digestorum D. Iustiniani, do Imperador Justiniano, no livro XLIV, título VII, fragmento 51. A versão citada é a indicada em latim no livro: GARCÍA DEL CORRAL, Ildelfonso L. Cuerpo del derecho civil romano6 SAVIGNY, Friedrich Carl von. 1893, p. 4. 7 SAVIGNY, Friedrich Carl von. 1893., p. 3: 8 SILVA, De Plácido e. Vocabulário jurídico

Volume 9 – nº 1 - 2015

Porém, a jurisdição é inerte e não pode ativar-se sem provocação, de modo que cabe ao

titular da pretensão resistida invocar a função jurisdicional, a fim de que este se exerça diante

Assim, o sujeito do interesse estará exercendo um direito ou segundo

parte da doutrina um poder, que é a ação, para cuja satisfação o Estado deve dar a prestação

jurisdicional. Mediante o exercício da ação, provoca-se a jurisdição, que por sua vez se exerce

lexo de atos que é o processo.

Ação é o meio legal de pedir, judicialmente, o que é devido. A ação consiste apenas no

direito à tutela do Estado, na defesa de um interesse, direito subjetivo público distinto de um

eventual direito concreto ou material.

O mais antigo conceito de Ação é aquele atribuído a Publius Iuventius Celsus, adotada

Nihil aliud est actio quam persequendi in judicio quod sibi debeatur",

"Ação nada mais é que o direito de pedir em juízo o que nos é devido". 5

oão Mendes Júnior, não teve preconceito em adotá-lo, e Giuseppe Chiovenda, um dos

mais notáveis processualistas modernos, confessa que o seu conceito não dista muito do

postulado apresentado pelo genial jurista.

Segundo SAVIGNY, direito de ação é “o aspecto particular, que todo direito assume

em consequência de uma lesão”. 6 Ou seja, o direito de ação é o direito à tutela jurisdicional

que nasce da lesão de um direito, mas no sentido de ser uma transformação do próprio direito

Plácido e Silva “ação é o direito que têm as pessoas (físicas ou jurídicas) de

demandar ou pleitear em juízo, perante os tribunais, o que lhes pertence ou o que lhes é

Arruda Alvim define a ação como “o direito constante da lei processual civi

nascimento depende de manifestação de nossa vontade” e que tem por finalidade a obtenção

A fórmula é do jurisconsulto e cônsul romano CELSO (Publius Iuventius Celsus Titus Aufidius Hoenius

Severianus), do século II da Era Cristã, publicada no Digestorum D. Iustiniani, do Imperador Justiniano, no livro XLIV, título VII, fragmento 51. A versão citada é a indicada em latim no livro: GARCÍA DEL CORRAL,

Cuerpo del derecho civil romano. v. 3. Barcelona: Jaime Molinas, 1897. SAVIGNY, Friedrich Carl von. Sistema del diritto romano attuale. Trad. Vittorio Scialoja. v. 5. Turim: Utet,

SAVIGNY, Friedrich Carl von. Sistema del diritto romano attuale. Trad. Vittorio Scialoja. v. 5. Turim: Utet,

Vocabulário jurídico. Rio de Janeiro: Forense, 2009, p. 13.

se sem provocação, de modo que cabe ao

titular da pretensão resistida invocar a função jurisdicional, a fim de que este se exerça diante

do interesse estará exercendo um direito ou segundo

parte da doutrina um poder, que é a ação, para cuja satisfação o Estado deve dar a prestação

se a jurisdição, que por sua vez se exerce

Ação é o meio legal de pedir, judicialmente, o que é devido. A ação consiste apenas no

direito à tutela do Estado, na defesa de um interesse, direito subjetivo público distinto de um

O mais antigo conceito de Ação é aquele atribuído a Publius Iuventius Celsus, adotada

Nihil aliud est actio quam persequendi in judicio quod sibi debeatur", ou seja,

lo, e Giuseppe Chiovenda, um dos

mais notáveis processualistas modernos, confessa que o seu conceito não dista muito do

“o aspecto particular, que todo direito assume

Ou seja, o direito de ação é o direito à tutela jurisdicional

que nasce da lesão de um direito, mas no sentido de ser uma transformação do próprio direito

“ação é o direito que têm as pessoas (físicas ou jurídicas) de

demandar ou pleitear em juízo, perante os tribunais, o que lhes pertence ou o que lhes é

“o direito constante da lei processual civil, cujo

e que tem por finalidade a obtenção

Celsus Titus Aufidius Hoenius Severianus), do século II da Era Cristã, publicada no Digestorum D. Iustiniani, do Imperador Justiniano, no livro XLIV, título VII, fragmento 51. A versão citada é a indicada em latim no livro: GARCÍA DEL CORRAL,

. Trad. Vittorio Scialoja. v. 5. Turim: Utet,

. Trad. Vittorio Scialoja. v. 5. Turim: Utet,

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

da prestação jurisdicional que aplique a lei material à

formulada”. 9

Carnelutti entende que

deduzido no processo". 10

Chiovenda salienta que

para a atuação da vontade da lei".

Nos dizeres de Moacyr Amaral Santos,

se confunde com o direito subjetivo privado invocado pelo autor, que tem por sujeito passivo

o Estado, do qual visa a prestação jurisdicional numa caso concreto”.

Conclui-se que ação

jurisdicional num caso concreto. Ou, simplesmente, o direito de invocar o exercício da função

jurisdicional.

2 CONSIDERAÇÕES GERAIS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

O processo de execução, que é o objeto específico deste capítulo, restringe

necessários à satisfação do direito do credor e, consequentemente, a compelir o devedor a

adimplir a obrigação, de pagar quantia, entregar coisa, fazer ou não fazer.

A tutela executiva busca a satisfação ou realização de um direito já acertado ou

definido em título judicial ou extrajudicial, com vistas à eliminação de um inadimplemento.

Essa espécie de tutela jurisdicional exercida mediante execução forçada atua unicamente em

favor do credor.

O atual Código de Processo Civil

processo de execução, na Parte Especial, em seu Livro II

espontaneamente o direito reconhecido por sentença (apurado nas ações de conhecimento) ou

qualquer obrigação assumida por documento (Letra de Câm

Duplicata, etc.), caberá ao credor propor contra

artigo 778: “Pode promover a execução forçada

executivo”.

9 ALVIM, Arruda. Manual de direito processual civil10 CARNELUTTI, Francesco. Derecho y proceso11 CHIOVENDA, Giuseppe. Instituições de direito processual civil.12 SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual c

Volume 9 – nº 1 - 2015

da prestação jurisdicional que aplique a lei material à “hipótese fático

Carnelutti entende que "ação é o direito de obter uma sentença sobre o litígio

Chiovenda salienta que "ação é o poder jurídico de realizar a condição necessária

para a atuação da vontade da lei". 11

Nos dizeres de Moacyr Amaral Santos, "Ação é um direito subjetivo público, que não

nde com o direito subjetivo privado invocado pelo autor, que tem por sujeito passivo

o Estado, do qual visa a prestação jurisdicional numa caso concreto”. 12

ção é o direito de pedir ao Estado a prestação de sua atividade

aso concreto. Ou, simplesmente, o direito de invocar o exercício da função

CONSIDERAÇÕES GERAIS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

O processo de execução, que é o objeto específico deste capítulo, restringe

necessários à satisfação do direito do credor e, consequentemente, a compelir o devedor a

adimplir a obrigação, de pagar quantia, entregar coisa, fazer ou não fazer.

A tutela executiva busca a satisfação ou realização de um direito já acertado ou

inido em título judicial ou extrajudicial, com vistas à eliminação de um inadimplemento.

Essa espécie de tutela jurisdicional exercida mediante execução forçada atua unicamente em

Código de Processo Civil, Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015,

, na Parte Especial, em seu Livro II. Quando o devedor não satisfaz

espontaneamente o direito reconhecido por sentença (apurado nas ações de conhecimento) ou

qualquer obrigação assumida por documento (Letra de Câmbio, Nota Promissória, Cheque,

Duplicata, etc.), caberá ao credor propor contra ele o processo de execução, assim dispõe o

promover a execução forçada o credor a quem a lei confere título

Manual de direito processual civil. v.1. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p. 367.

Derecho y proceso. Ediciones Jurídicas Europa-América, 1971, p. 56.Instituições de direito processual civil. Campinas: Bookseller, 2009, p. 67.

Primeiras linhas de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 1997, p. 157.

“hipótese fático-jurídica nela

ença sobre o litígio

"ação é o poder jurídico de realizar a condição necessária

"Ação é um direito subjetivo público, que não

nde com o direito subjetivo privado invocado pelo autor, que tem por sujeito passivo

é o direito de pedir ao Estado a prestação de sua atividade

aso concreto. Ou, simplesmente, o direito de invocar o exercício da função

CONSIDERAÇÕES GERAIS DO PROCESSO DE EXECUÇÃO

O processo de execução, que é o objeto específico deste capítulo, restringe-se aos atos

necessários à satisfação do direito do credor e, consequentemente, a compelir o devedor a

A tutela executiva busca a satisfação ou realização de um direito já acertado ou

inido em título judicial ou extrajudicial, com vistas à eliminação de um inadimplemento.

Essa espécie de tutela jurisdicional exercida mediante execução forçada atua unicamente em

arço de 2015, trata do

. Quando o devedor não satisfaz

espontaneamente o direito reconhecido por sentença (apurado nas ações de conhecimento) ou

bio, Nota Promissória, Cheque,

o processo de execução, assim dispõe o

o credor a quem a lei confere título

. v.1. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1997, p. 367. América, 1971, p. 56.

Campinas: Bookseller, 2009, p. 67. . São Paulo: Saraiva, 1997, p. 157.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

O novo dispositivo

execução forçada. O legislador confere força executiva aos títulos extrajudiciais

previsto nos artigos 783 e 784

credor nestes documentos possui legitimação ordinária e comum, pois há coincidência entre o

titular do crédito e o autor da execução.

figure como titular do direito nas sentenças condenatórias e títulos

artigo 515 do mesmo dispositivo legal,

O credor, com a execução, não visa que seu direito seja declarado ou mesmo

conhecido, o que é próprio e objetivo precípuo do processo de conhecimento em seus vários

procedimentos. Na execução

Judiciário, através de atos executivos, tira de alguém (devedor) uma determinada importância

e a entrega a outra pessoa (credor)

Na execução o cred

judicial, mediante a aplicação ao devedor inadimplente de meios coativos (sanção) que a

Justiça coloca à sua disposição

hasta pública etc.

Assevera Daniel Carnio Costa que

judicial (pressupõem a existência de um prévio processo de conhecimento), e as fundadas em

título extrajudicial (fundadas em documento que a lei atribui eficácia execut

Assim, toda execução tem por base um título exec

pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível.

São títulos executivos judiciais conforme dispõe o artigo

Civil: a) as decisões proferidas no processo civil que reconheçam a

de pagar quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa

autocomposição judicial;

qualquer natureza; d) o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao

inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal

auxiliar da justiça, quando as custas, emolu

decisão judicial; f) a sentença penal condenatória transitada em julgado; g) a sentença arbitral;

h) a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; i) a decisão

13 COSTA, Daniel Carnio. Execução no processo civil brasileiro.

Volume 9 – nº 1 - 2015

dispositivo legal estabelece, portanto, a legitimidade ativa para promover a

execução forçada. O legislador confere força executiva aos títulos extrajudiciais

784 do Código de Processo Civil, portanto, aquele que figura como

possui legitimação ordinária e comum, pois há coincidência entre o

titular do crédito e o autor da execução. Confere também legitimidade ativa ao

como titular do direito nas sentenças condenatórias e títulos judiciais conforme dispõe o

do mesmo dispositivo legal, podendo assim promover a ação de execução.

O credor, com a execução, não visa que seu direito seja declarado ou mesmo

conhecido, o que é próprio e objetivo precípuo do processo de conhecimento em seus vários

entos. Na execução, o credor visa aplicar ao devedor inadimplente a sanção. O Poder

Judiciário, através de atos executivos, tira de alguém (devedor) uma determinada importância

e a entrega a outra pessoa (credor), até então insatisfeita.

Na execução o credor visa obter a satisfação do julgado, o cumprimento da decisão

judicial, mediante a aplicação ao devedor inadimplente de meios coativos (sanção) que a

Justiça coloca à sua disposição, são eles: penhora, arresto, venda dos bens penhorados em

Assevera Daniel Carnio Costa que “há dois tipos de execução: as fundadas em título

judicial (pressupõem a existência de um prévio processo de conhecimento), e as fundadas em

título extrajudicial (fundadas em documento que a lei atribui eficácia execut

oda execução tem por base um título executivo judicial ou extrajudicial, e

pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível.

ão títulos executivos judiciais conforme dispõe o artigo 515 do Código de P

roferidas no processo civil que reconheçam a exigibilidade de obrigação

quantia, de fazer, de não fazer ou de entregar coisa; b) a decisão homologatória de

c) a decisão homologatória de autocomposição extrajudicial de

o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao

inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal

auxiliar da justiça, quando as custas, emolumentos ou honorários tiverem sido aprovados por

a sentença penal condenatória transitada em julgado; g) a sentença arbitral;

h) a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; i) a decisão

Execução no processo civil brasileiro. Curitiba: Juruá, 2007, p. 22.

a legitimidade ativa para promover a

execução forçada. O legislador confere força executiva aos títulos extrajudiciais, conforme

aquele que figura como

possui legitimação ordinária e comum, pois há coincidência entre o

Confere também legitimidade ativa ao vencedor que

judiciais conforme dispõe o

promover a ação de execução.

O credor, com a execução, não visa que seu direito seja declarado ou mesmo

conhecido, o que é próprio e objetivo precípuo do processo de conhecimento em seus vários

o credor visa aplicar ao devedor inadimplente a sanção. O Poder

Judiciário, através de atos executivos, tira de alguém (devedor) uma determinada importância

or visa obter a satisfação do julgado, o cumprimento da decisão

judicial, mediante a aplicação ao devedor inadimplente de meios coativos (sanção) que a

: penhora, arresto, venda dos bens penhorados em

“há dois tipos de execução: as fundadas em título

judicial (pressupõem a existência de um prévio processo de conhecimento), e as fundadas em

título extrajudicial (fundadas em documento que a lei atribui eficácia executiva)”. 13

utivo judicial ou extrajudicial, e

pode ser instaurada caso o devedor não satisfaça a obrigação certa, líquida e exigível.

do Código de Processo

ibilidade de obrigação

a decisão homologatória de

autocomposição extrajudicial de

o formal e a certidão de partilha, exclusivamente em relação ao

inventariante, aos herdeiros e aos sucessores a título singular ou universal; e) o crédito de

mentos ou honorários tiverem sido aprovados por

a sentença penal condenatória transitada em julgado; g) a sentença arbitral;

h) a sentença estrangeira homologada pelo Superior Tribunal de Justiça; i) a decisão

Curitiba: Juruá, 2007, p. 22.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

interlocutória estrangeira, após a concessão do exequatur à carta rogatória pe

Tribunal de Justiça.

São títulos executivos extrajudiciais

Processo Civil: a) a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o che

a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas;

referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Públic

advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado pelo tribunal; e) o

contrato garantido por hipote

garantido por caução; f) o contrato de seguro de vida em

decorrente de foro e laudêmio; h

aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de

condomínio; i) a certidão de dívida ativa da Fazenda Públi

Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício,

previstas em Convenção de Condomínio ou apr

documentalmente comprovadas; k) a certidão expedida por serventia notarial ou de registro,

relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados,

fixados nas tabelas estabelecidas em

expressa, a lei atribuir força executiva.

Observa-se pelos artigos

extrajudicial um documento ao qual a lei atribui força executiva.

Para que o credor ingresse em juízo com uma

de um crédito líquido, certo e exigível e o inadimplemento do devedor.

Segundo o dispositivo legal requisito essencial da execução é a presença do título

executivo aliado ao inadimplemento do devedor. Título é o documento que representa

condição suficiente para desencadear os atos executivos (eficácia abstrata do título) e impede

o devedor de discutir na própria execução a existência do crédito. Apenas por meio da ação de

embargos à execução permite

Os documentos dotados de força executiva são aqueles designados taxativamente pelo

Código de Processo Civil em seu artigo

Volume 9 – nº 1 - 2015

a, após a concessão do exequatur à carta rogatória pe

São títulos executivos extrajudiciais conforme dispõe o artigo 784

: a) a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o che

a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor;

particular assinado pelo devedor e por duas testemunhas; d) o instrumento de transação

referendado pelo Ministério Público, pela Defensoria Pública, pela Advocacia

advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado pelo tribunal; e) o

hipoteca, penhor, anticrese ou outro direito real de garantia, e aquele

f) o contrato de seguro de vida em caso de morte; g

laudêmio; h) o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de

aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de

a certidão de dívida ativa da Fazenda Pública da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei;

crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício,

previstas em Convenção de Condomínio ou aprovadas em Assembleia Geral, desde que

documentalmente comprovadas; k) a certidão expedida por serventia notarial ou de registro,

relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados,

fixados nas tabelas estabelecidas em lei; l) todos os demais títulos aos quais, por disposição

expressa, a lei atribuir força executiva.

se pelos artigos acima citados que o título judicial é uma sentença e o

extrajudicial um documento ao qual a lei atribui força executiva.

credor ingresse em juízo com uma execução, se faz necessária

de um crédito líquido, certo e exigível e o inadimplemento do devedor.

Segundo o dispositivo legal requisito essencial da execução é a presença do título

inadimplemento do devedor. Título é o documento que representa

condição suficiente para desencadear os atos executivos (eficácia abstrata do título) e impede

o devedor de discutir na própria execução a existência do crédito. Apenas por meio da ação de

rgos à execução permite-se ao executado questionar a dívida.

Os documentos dotados de força executiva são aqueles designados taxativamente pelo

Código de Processo Civil em seu artigo 784 e somente o legislador pode criá

a, após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior

conforme dispõe o artigo 784 do Código de

: a) a letra de câmbio, a nota promissória, a duplicata, a debênture e o cheque; b)

a escritura pública ou outro documento público assinado pelo devedor; c) o documento

o instrumento de transação

pela Advocacia Pública, pelos

advogados dos transatores ou por conciliador ou mediador credenciado pelo tribunal; e) o

ou outro direito real de garantia, e aquele

caso de morte; g) o crédito

o crédito, documentalmente comprovado, decorrente de

aluguel de imóvel, bem como de encargos acessórios, tais como taxas e despesas de

ca da União, dos Estados, do

Distrito Federal e dos Municípios, correspondente aos créditos inscritos na forma da lei; j) o

crédito referente às contribuições ordinárias ou extraordinárias de condomínio edilício,

ovadas em Assembleia Geral, desde que

documentalmente comprovadas; k) a certidão expedida por serventia notarial ou de registro,

relativa a valores de emolumentos e demais despesas devidas pelos atos por ela praticados,

todos os demais títulos aos quais, por disposição

que o título judicial é uma sentença e o

, se faz necessária a existência

Segundo o dispositivo legal requisito essencial da execução é a presença do título

inadimplemento do devedor. Título é o documento que representa

condição suficiente para desencadear os atos executivos (eficácia abstrata do título) e impede

o devedor de discutir na própria execução a existência do crédito. Apenas por meio da ação de

Os documentos dotados de força executiva são aqueles designados taxativamente pelo

e somente o legislador pode criá-los, designando

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

os tipos e padrões que o título deve seguir, por exemplo: a nota promissória só se configura

título se presentes os requisitos para sua formação conforme lei específica.

Cabe ao juiz na execução verificar se está aparelhada com título designado pela lei

como tal e se cumpre os padrões que devam ser respeitados para cada um dos títulos.

A petição inicial deverá ser instruída com o título executivo

conforme dispõe o Código de Processo Civil em seu artigo

possibilidade de se ter mais de uma execução aparelhada com o mesmo título. A regra

encontra fundamento na segurança jurídica, principalmente tratando

pois se admitida juntada de cópia, poderia se ter a transferência do crédito pelo exequente,

circulando-se a cártula, mesmo com execução em curso. Tal regra, no entanto, encontra

temperamento.

O Superior Tribunal de Justiça tem admitido a juntada de cópia autenticada do título

para instruir a petição inicial executiva, desde que não seja cambial, o que nos

para proteção de terceiros de boa

A ausência do original do título

acarreta seu indeferimento, mas a sua complementação, conferindo

exequente o junte no prazo

Processo Civil.

Nos processos eletrônicos a cópia digitalizada do título deverá instruir a inicial

executiva e seu original deverá permanecer com a parte, para que, a critério do juiz, seja

depositado em juízo segundo o artigo

Admite-se, outrossim, a emissão de título de crédito eletrônico, ou seja

caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem em

escrituração do emitente”,

mesma forma, o protesto de duplicata poderá ocorrer na forma eletrônica e o instrumento de

protesto deverá instruir a petição inicial executiva, segundo a Lei nº 9.492/97, art. 8º parágrafo

único.

Cada um dos títulos de crédit

Processo Civil possui lei específica que os regulamenta, tais como, formação, prazos

prescricionais e executividade.

Volume 9 – nº 1 - 2015

ue o título deve seguir, por exemplo: a nota promissória só se configura

título se presentes os requisitos para sua formação conforme lei específica.

Cabe ao juiz na execução verificar se está aparelhada com título designado pela lei

os padrões que devam ser respeitados para cada um dos títulos.

A petição inicial deverá ser instruída com o título executivo extrajudicial

conforme dispõe o Código de Processo Civil em seu artigo 798, I,

mais de uma execução aparelhada com o mesmo título. A regra

encontra fundamento na segurança jurídica, principalmente tratando-se de título de crédito,

pois se admitida juntada de cópia, poderia se ter a transferência do crédito pelo exequente,

se a cártula, mesmo com execução em curso. Tal regra, no entanto, encontra

O Superior Tribunal de Justiça tem admitido a juntada de cópia autenticada do título

para instruir a petição inicial executiva, desde que não seja cambial, o que nos

para proteção de terceiros de boa-fé.

A ausência do original do título extrajudicial juntamente com a petição inicial não

acarreta seu indeferimento, mas a sua complementação, conferindo-se oportunidade para que o

no prazo de 15 (quinze) dias, conforme disposto no artigo

Nos processos eletrônicos a cópia digitalizada do título deverá instruir a inicial

executiva e seu original deverá permanecer com a parte, para que, a critério do juiz, seja

depositado em juízo segundo o artigo 425, § 2º da Lei processual.

se, outrossim, a emissão de título de crédito eletrônico, ou seja

caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem em

e”, conforme disposto no Código Civil em seu artigo 889, § 3º. Da

mesma forma, o protesto de duplicata poderá ocorrer na forma eletrônica e o instrumento de

protesto deverá instruir a petição inicial executiva, segundo a Lei nº 9.492/97, art. 8º parágrafo

Cada um dos títulos de crédito designados no inciso I do artigo

Processo Civil possui lei específica que os regulamenta, tais como, formação, prazos

prescricionais e executividade.

ue o título deve seguir, por exemplo: a nota promissória só se configura

Cabe ao juiz na execução verificar se está aparelhada com título designado pela lei

os padrões que devam ser respeitados para cada um dos títulos.

extrajudicial original

, I, “a”, evitando-se a

mais de uma execução aparelhada com o mesmo título. A regra

se de título de crédito,

pois se admitida juntada de cópia, poderia se ter a transferência do crédito pelo exequente,

se a cártula, mesmo com execução em curso. Tal regra, no entanto, encontra

O Superior Tribunal de Justiça tem admitido a juntada de cópia autenticada do título

para instruir a petição inicial executiva, desde que não seja cambial, o que nos parece correto

juntamente com a petição inicial não

se oportunidade para que o

conforme disposto no artigo 321 do Código de

Nos processos eletrônicos a cópia digitalizada do título deverá instruir a inicial

executiva e seu original deverá permanecer com a parte, para que, a critério do juiz, seja

se, outrossim, a emissão de título de crédito eletrônico, ou seja, “a partir dos

caracteres criados em computador ou meio técnico equivalente e que constem em

conforme disposto no Código Civil em seu artigo 889, § 3º. Da

mesma forma, o protesto de duplicata poderá ocorrer na forma eletrônica e o instrumento de

protesto deverá instruir a petição inicial executiva, segundo a Lei nº 9.492/97, art. 8º parágrafo

o designados no inciso I do artigo 784 do Código de

Processo Civil possui lei específica que os regulamenta, tais como, formação, prazos

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Assim, a letra de câmbio é ordem de pagamento exped

sacado pague determinada quantia a um terceiro. Para ter executividade a letra de câmbio

necessita do aceite do sacado, devendo conter ainda, os requisitos estabelecidos no Decreto nº

57.663/66. O prazo prescricional para a ação

3 (três) anos.

A nota promissória é promessa de pagamento do devedor em favor de alguém. Os

requisitos para emissão da nota promissória estão descritos no artigo 75

57.663/66 e se aplica a este título as mesmas regras da letra de câmbio, inclusive quanto ao

prazo prescricional.

A Duplicata é título vinculado à venda de mercadoria ou prestação de serviços,

regulado pela Lei nº 5.474/68, depende de uma dessas causas para sua emissão.

A duplicata somente se constitui como título executivo se constar o aceite do sacado ou

se este o negar, deverá se fazer acompanhar do comprovante de entrega da mercadoria ou da

prestação de serviços e do respectivo protesto, conforme dispõe a Lei n° 5.474/68, artig

inc. I e II. O prazo prescricional da duplicata para a ação executiva contra o sacado e avalistas

é de 3 (três) anos, contado do vencimento do título; contra o endossante e seus avalistas,

(um) ano da data do protesto; e

pagamento do título segundo o artigo 18 da Lei nº 5.474/68.

A debênture é título emitido pelas sociedades anônimas e constitui

crédito contra a companhia emissora. É forma de captação de recursos das sociedades

anônimas junto ao mercado em geral. O portador da debênture torna

debêntures são representada

negociáveis em bolsa de valores. A ação executiva prescreve em três anos segundo a

6.404/76, art. 287, II “e” contra o agente fiduciário.

O cheque é ordem de pagamento à vista que obriga o emitente ao pagamento imediato

conforme disposto na Lei nº 7.357/85.

Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, mesmo tendo sido e

data futura para pagamento (pós

executivo, que inobstante pode gerar dano moral ao emitente (STJ, Súmula 370).

O endosso do cheque obriga o emitente ao pagamento do título ao portador

(endossatário), sem que possa opor exceções pessoais a este, tais como o descumprimento da

Volume 9 – nº 1 - 2015

Assim, a letra de câmbio é ordem de pagamento expedida pelo devedor para que o

sacado pague determinada quantia a um terceiro. Para ter executividade a letra de câmbio

necessita do aceite do sacado, devendo conter ainda, os requisitos estabelecidos no Decreto nº

57.663/66. O prazo prescricional para a ação executiva contra o sacado da letra de câmbio é de

A nota promissória é promessa de pagamento do devedor em favor de alguém. Os

requisitos para emissão da nota promissória estão descritos no artigo 75

ste título as mesmas regras da letra de câmbio, inclusive quanto ao

A Duplicata é título vinculado à venda de mercadoria ou prestação de serviços,

regulado pela Lei nº 5.474/68, depende de uma dessas causas para sua emissão.

a somente se constitui como título executivo se constar o aceite do sacado ou

se este o negar, deverá se fazer acompanhar do comprovante de entrega da mercadoria ou da

prestação de serviços e do respectivo protesto, conforme dispõe a Lei n° 5.474/68, artig

inc. I e II. O prazo prescricional da duplicata para a ação executiva contra o sacado e avalistas

é de 3 (três) anos, contado do vencimento do título; contra o endossante e seus avalistas,

(um) ano da data do protesto; e dos coobrigados contra os demais em 1 (um) ano do

pagamento do título segundo o artigo 18 da Lei nº 5.474/68.

A debênture é título emitido pelas sociedades anônimas e constitui

crédito contra a companhia emissora. É forma de captação de recursos das sociedades

imas junto ao mercado em geral. O portador da debênture torna-se credor da empresa. A

representadas por certificado ou escritural, tem valor mobiliário e são

negociáveis em bolsa de valores. A ação executiva prescreve em três anos segundo a

6.404/76, art. 287, II “e” contra o agente fiduciário.

O cheque é ordem de pagamento à vista que obriga o emitente ao pagamento imediato

conforme disposto na Lei nº 7.357/85.

Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, mesmo tendo sido e

data futura para pagamento (pós-datado ou pré-datado) não perde sua característica de título

executivo, que inobstante pode gerar dano moral ao emitente (STJ, Súmula 370).

O endosso do cheque obriga o emitente ao pagamento do título ao portador

(endossatário), sem que possa opor exceções pessoais a este, tais como o descumprimento da

ida pelo devedor para que o

sacado pague determinada quantia a um terceiro. Para ter executividade a letra de câmbio

necessita do aceite do sacado, devendo conter ainda, os requisitos estabelecidos no Decreto nº

da letra de câmbio é de

A nota promissória é promessa de pagamento do devedor em favor de alguém. Os

requisitos para emissão da nota promissória estão descritos no artigo 75, do Decreto nº

ste título as mesmas regras da letra de câmbio, inclusive quanto ao

A Duplicata é título vinculado à venda de mercadoria ou prestação de serviços,

regulado pela Lei nº 5.474/68, depende de uma dessas causas para sua emissão.

a somente se constitui como título executivo se constar o aceite do sacado ou

se este o negar, deverá se fazer acompanhar do comprovante de entrega da mercadoria ou da

prestação de serviços e do respectivo protesto, conforme dispõe a Lei n° 5.474/68, artigo 15,

inc. I e II. O prazo prescricional da duplicata para a ação executiva contra o sacado e avalistas

é de 3 (três) anos, contado do vencimento do título; contra o endossante e seus avalistas, 1

emais em 1 (um) ano do

A debênture é título emitido pelas sociedades anônimas e constitui-se num direito de

crédito contra a companhia emissora. É forma de captação de recursos das sociedades

se credor da empresa. As

por certificado ou escritural, tem valor mobiliário e são

negociáveis em bolsa de valores. A ação executiva prescreve em três anos segundo a Lei nº

O cheque é ordem de pagamento à vista que obriga o emitente ao pagamento imediato

Segundo entendimento do Superior Tribunal de Justiça, mesmo tendo sido emitido com

datado) não perde sua característica de título

executivo, que inobstante pode gerar dano moral ao emitente (STJ, Súmula 370).

O endosso do cheque obriga o emitente ao pagamento do título ao portador

(endossatário), sem que possa opor exceções pessoais a este, tais como o descumprimento da

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

obrigação pelo endossante. É desnecessário que o cheque seja protestado para constituir

título executivo. Quem responde perante o portador pelo não pagamento

emitente e não o cotitular da conta corrente. C

Justiça, uma eventual cobrança ou protesto indevido do cotitular pode gerar indenização por

dano moral a este.

O prazo prescricional do cheque para

esgotado o prazo para apresentação à instituição bancária (que é de 30 dias na mesma praça ou

de 60 dias se em praça diversa do lugar de pagamento, conforme dispõe a Lei nº 7.357/85, em

seus artigos 33 e 59.

Antes das reformas trazidas pela Lei nº 11.232

no antigo Código de Processo Civil de 1973,

título judicial e extrajudicial eram idênticas, a diferença estava na discussão dos embargos que

era mais restrito no caso de título judicial. Atualmente,

Processo Civil de 2015, ou seja,

ou extrajudicial.

No que tange as sentenças, o procedimento encontra

Código de Processo Civil em seu

dar), e artigo 495 (obrigação de pagar quantia).

Para os títulos extrajudiciais a execução funda

(obrigação de dar coisa certa ou incerta

artigo 824 e seguintes (obrigação de pagar quantia

3 DAS PARTES

Segundo dispõe o artigo

possuem legitimidade ativa

o título executivo. Podendo promover a execução forçada ou nela

exequente originário: a) o Ministério Público, nos casos previstos em lei;

herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte

direito resultante do título executivo;

executivo lhe foi transferido por ato entre

legal ou convencional.

Volume 9 – nº 1 - 2015

obrigação pelo endossante. É desnecessário que o cheque seja protestado para constituir

responde perante o portador pelo não pagamento

emitente e não o cotitular da conta corrente. Conforme posição firme do Superior Tribunal de

, uma eventual cobrança ou protesto indevido do cotitular pode gerar indenização por

O prazo prescricional do cheque para a ação de execução é de 6 (seis) meses, após

esgotado o prazo para apresentação à instituição bancária (que é de 30 dias na mesma praça ou

de 60 dias se em praça diversa do lugar de pagamento, conforme dispõe a Lei nº 7.357/85, em

es das reformas trazidas pela Lei nº 11.232 de 22 de dezembro de 2005, dispostas

no antigo Código de Processo Civil de 1973, os procedimentos para as execuções fundadas em

título judicial e extrajudicial eram idênticas, a diferença estava na discussão dos embargos que

era mais restrito no caso de título judicial. Atualmente, permanece a distinção no Código de

015, ou seja, os procedimentos são distintos conforme o título seja

No que tange as sentenças, o procedimento encontra-se previsto

rocesso Civil em seu artigo 497 (obrigação de fazer), artigo 498

(obrigação de pagar quantia).

Para os títulos extrajudiciais a execução funda-se no disposto dos artigos

coisa certa ou incerta), artigos 814 a 823 (obrigação de fazer e não fazer), e

e seguintes (obrigação de pagar quantia certa), do atual Código de Processo Civil

Segundo dispõe o artigo 778 do Código de Processo Civil na ação de execução

possuem legitimidade ativa para promover a execução forçada, o credor, a quem a

o título executivo. Podendo promover a execução forçada ou nela prosseguir, em sucessão ao

exequente originário: a) o Ministério Público, nos casos previstos em lei;

herdeiros ou os sucessores do credor, sempre que, por morte deste, lhes for

direito resultante do título executivo; c) o cessionário, quando o direito resultante do

executivo lhe foi transferido por ato entre vivos; d) o sub-rogado, nos casos de sub

obrigação pelo endossante. É desnecessário que o cheque seja protestado para constituir-se em

responde perante o portador pelo não pagamento do cheque é o

onforme posição firme do Superior Tribunal de

, uma eventual cobrança ou protesto indevido do cotitular pode gerar indenização por

a ação de execução é de 6 (seis) meses, após

esgotado o prazo para apresentação à instituição bancária (que é de 30 dias na mesma praça ou

de 60 dias se em praça diversa do lugar de pagamento, conforme dispõe a Lei nº 7.357/85, em

de 22 de dezembro de 2005, dispostas

os procedimentos para as execuções fundadas em

título judicial e extrajudicial eram idênticas, a diferença estava na discussão dos embargos que

permanece a distinção no Código de

os procedimentos são distintos conforme o título seja judicial

nos termos do atual

brigação de fazer), artigo 498 (obrigação de

se no disposto dos artigos 806 a 813

(obrigação de fazer e não fazer), e

atual Código de Processo Civil.

a ação de execução

a quem a lei confere

prosseguir, em sucessão ao

exequente originário: a) o Ministério Público, nos casos previstos em lei; b) o espólio, os

deste, lhes for transmitido o

c) o cessionário, quando o direito resultante do título

rogado, nos casos de sub-rogação

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

No caso de título judicial, a própria sentença define quem

título extrajudicial, as normas do direito material definem nos respectivos títulos o credor.

Assim, por exemplo, em uma duplicata

os devedores do valor expresso na cártula.

Possuem legitimidade passiva

devedor reconhecido como tal no título executivo;

do devedor; c) o novo devedor, q

resultante do título executivo;

responsável, titular do bem vinculado por garantia real, ao pagamento do débito; f) o

responsável tributário, assim definido na lei.

Todos aqueles que por força da sentença, da lei civil ou da lei comercial, devem solver

a obrigação são denominados devedores e figuram na legitimidade passiva no processo de

execução. Portanto, são devedores,

avalista, o endossante, o aceitante, etc.

No contrato de locação, o fiador também é considerado devedor, pois o contrato é um

título executivo extrajudicial e poderá embasar a execução contra o seu garantidor.

Salienta Daniel Carnio Costa que

figurar como executado no cumprimento da sentença, se também figurou como réu na ação

em sua fase de conhecimento”.

Segundo Súmula nº 268 do STJ:

ação de despejo não responde pela execução do julgado”.

Assim, o fiador que não foi réu na ação de despejo não poderá figurar como executado

no cumprimento da sentença.

4 COMPETÊNCIA

Em se tratando de título executivo extrajudicial,

processual, determina que

observando-se o seguinte: a) a execução poderá ser proposta no foro de

executado, de eleição constante do

14 COSTA, Daniel Carnio. Execução no processo civil brasileiro.

Volume 9 – nº 1 - 2015

ulo judicial, a própria sentença define quem é o credor. E, t

título extrajudicial, as normas do direito material definem nos respectivos títulos o credor.

Assim, por exemplo, em uma duplicata, a lei cambial determina quem é o credor, e quem s

os devedores do valor expresso na cártula.

Possuem legitimidade passiva segundo o artigo 779 do Código de Processo Civil

devedor reconhecido como tal no título executivo; b) o espólio, os herdeiros ou os sucessores

o novo devedor, que assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação

resultante do título executivo; d) o fiador do débito constante em título extrajudicial; e) o

responsável, titular do bem vinculado por garantia real, ao pagamento do débito; f) o

o, assim definido na lei.

Todos aqueles que por força da sentença, da lei civil ou da lei comercial, devem solver

a obrigação são denominados devedores e figuram na legitimidade passiva no processo de

execução. Portanto, são devedores, aquele condenado ao pagamento, o emitente do título, o

avalista, o endossante, o aceitante, etc.

No contrato de locação, o fiador também é considerado devedor, pois o contrato é um

título executivo extrajudicial e poderá embasar a execução contra o seu garantidor.

niel Carnio Costa que “o fiador somente será parte passiva

figurar como executado no cumprimento da sentença, se também figurou como réu na ação

em sua fase de conhecimento”. 14

Segundo Súmula nº 268 do STJ: “O fiador que não integrou a relação processual na

ação de despejo não responde pela execução do julgado”.

Assim, o fiador que não foi réu na ação de despejo não poderá figurar como executado

no cumprimento da sentença.

COMPETÊNCIA

Em se tratando de título executivo extrajudicial, o artigo 781 do atual

determina que a execução, será processada, perante o juízo competente,

se o seguinte: a) a execução poderá ser proposta no foro de

executado, de eleição constante do título ou, ainda, de situação dos bens a ela sujeitos;

Execução no processo civil brasileiro. Curitiba: Juruá, 2007, p. 36.

o credor. E, tratando-se de

título extrajudicial, as normas do direito material definem nos respectivos títulos o credor.

, a lei cambial determina quem é o credor, e quem são

do Código de Processo Civil: a) o

o espólio, os herdeiros ou os sucessores

ue assumiu, com o consentimento do credor, a obrigação

d) o fiador do débito constante em título extrajudicial; e) o

responsável, titular do bem vinculado por garantia real, ao pagamento do débito; f) o

Todos aqueles que por força da sentença, da lei civil ou da lei comercial, devem solver

a obrigação são denominados devedores e figuram na legitimidade passiva no processo de

pagamento, o emitente do título, o

No contrato de locação, o fiador também é considerado devedor, pois o contrato é um

título executivo extrajudicial e poderá embasar a execução contra o seu garantidor.

“o fiador somente será parte passiva legítima para

figurar como executado no cumprimento da sentença, se também figurou como réu na ação

relação processual na

Assim, o fiador que não foi réu na ação de despejo não poderá figurar como executado

atual dispositivo legal

perante o juízo competente,

se o seguinte: a) a execução poderá ser proposta no foro de domicílio do

da, de situação dos bens a ela sujeitos; b)

Curitiba: Juruá, 2007, p. 36.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

tendo mais de um domicílio, o executado poderá

sendo incerto ou desconhecido o domicílio do

lugar onde for encontrado ou no

devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à

escolha do exequente; e) a execução poderá ser proposta no foro do lugar

ato ou ocorreu o fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.

Na execução fundada em título extrajudicial, em especial os títulos de crédito,

conforme determina a Lei Uniforme de Genebra, Decreto nº 57.663/66

praça do pagamento constante no título, se outro não houver sido eleito. Caso o título não

indique a praça do pagamento, a execução deve ser ajuizada no foro do domicílio do devedor.

Trata-se de competência relativa (territorial).

A execução fiscal será proposta no f

residência ou no lugar onde for encontrado. Se houver mais de um devedor, a Fazenda Pública

pode escolher o foro de qualquer um deles. Pode ser proposta, ainda, no lugar do ato ou fato

que deu origem à dívida ou, mais ainda, no foro da situação da coisa se a dívida dela se

originar.

5 PETIÇÃO INICIAL

O processo de execução terá início com a petição escrita nos termos do artigo

Código de Processo Civil.

O credor, ao requerer a execução

inicial com os documentos indispensáveis à propositura da ação, dentre eles

executivo, salvo se ela se fundar em sentença; b) o demonstrativo do débito atualizado até a

data da propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; c) a prova de que

se verificou a condição, ou ocorreu o termo.

Cumpre ainda ao credor indicar a espécie de execução que prefere, quando por mais de

um modo; requerer a indicação do credor pignoratí

usufrutuário, quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese ou

usufruto; pleitear medidas acautelatórias urgentes; provar que adimpliu a contraprestação que

lhe corresponde, ou que lhe asseg

satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do credor.

Volume 9 – nº 1 - 2015

tendo mais de um domicílio, o executado poderá ser demandado no foro de qualquer deles;

sendo incerto ou desconhecido o domicílio do executado, a execução poderá ser proposta no

onde for encontrado ou no foro de domicílio do exequente; d) havendo mais de um

devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à

escolha do exequente; e) a execução poderá ser proposta no foro do lugar em que se praticou o

fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.

Na execução fundada em título extrajudicial, em especial os títulos de crédito,

conforme determina a Lei Uniforme de Genebra, Decreto nº 57.663/66 é competente o foro da

gamento constante no título, se outro não houver sido eleito. Caso o título não

indique a praça do pagamento, a execução deve ser ajuizada no foro do domicílio do devedor.

se de competência relativa (territorial).

A execução fiscal será proposta no foro do domicílio do réu; se não tiver, no de sua

residência ou no lugar onde for encontrado. Se houver mais de um devedor, a Fazenda Pública

pode escolher o foro de qualquer um deles. Pode ser proposta, ainda, no lugar do ato ou fato

a ou, mais ainda, no foro da situação da coisa se a dívida dela se

PETIÇÃO INICIAL

O processo de execução terá início com a petição escrita nos termos do artigo

ao requerer a execução, deverá pedir a citação do devedor e instruir a petição

com os documentos indispensáveis à propositura da ação, dentre eles

executivo, salvo se ela se fundar em sentença; b) o demonstrativo do débito atualizado até a

a da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; c) a prova de que

se verificou a condição, ou ocorreu o termo.

Cumpre ainda ao credor indicar a espécie de execução que prefere, quando por mais de

um modo; requerer a indicação do credor pignoratício, hipotecário, ou anticrético ou

usufrutuário, quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese ou

usufruto; pleitear medidas acautelatórias urgentes; provar que adimpliu a contraprestação que

lhe corresponde, ou que lhe assegura o cumprimento, se o executado não for obrigado a

satisfazer a sua prestação senão mediante a contraprestação do credor.

ser demandado no foro de qualquer deles; c)

executado, a execução poderá ser proposta no

d) havendo mais de um

devedor, com diferentes domicílios, a execução será proposta no foro de qualquer deles, à

em que se praticou o

fato que deu origem ao título, mesmo que nele não mais resida o executado.

Na execução fundada em título extrajudicial, em especial os títulos de crédito,

é competente o foro da

gamento constante no título, se outro não houver sido eleito. Caso o título não

indique a praça do pagamento, a execução deve ser ajuizada no foro do domicílio do devedor.

oro do domicílio do réu; se não tiver, no de sua

residência ou no lugar onde for encontrado. Se houver mais de um devedor, a Fazenda Pública

pode escolher o foro de qualquer um deles. Pode ser proposta, ainda, no lugar do ato ou fato

a ou, mais ainda, no foro da situação da coisa se a dívida dela se

O processo de execução terá início com a petição escrita nos termos do artigo 319 do

deverá pedir a citação do devedor e instruir a petição

com os documentos indispensáveis à propositura da ação, dentre eles: a) o título

executivo, salvo se ela se fundar em sentença; b) o demonstrativo do débito atualizado até a

a da ação, quando se tratar de execução por quantia certa; c) a prova de que

Cumpre ainda ao credor indicar a espécie de execução que prefere, quando por mais de

cio, hipotecário, ou anticrético ou

usufrutuário, quando a penhora recair sobre bens gravados por penhor, hipoteca, anticrese ou

usufruto; pleitear medidas acautelatórias urgentes; provar que adimpliu a contraprestação que

ura o cumprimento, se o executado não for obrigado a

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

O credor poderá, ainda na inicial da execução, indicar bens a serem penhorados, que de

acordo com o artigo 835 do Código de Processo

ordem: a) dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;

títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;

c) títulos e valores mobiliários com cotação em mercado; d)

imóveis; f) bens móveis em geral;

sociedades simples e empresárias;

pedras e metais preciosos;

de alienação fiduciária em garantia; m) outros direitos.

É prioritária a penhora em dinheiro, porém, nas demais hipóteses, o juiz pode alterar a

ordem prevista de acordo com as circunstâncias do caso concreto.

Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora

recairá, preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia, e

terceiro garantidor será também

Recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também, o cônjuge do executado.

6 PENHORA ON-

No que tange a possibilidade da penhora de dinheiro em depósito ou aplicação

financeira, o juiz, a requerimento do exequ

sistema bancário, preferencialmente por meio

ativos em nome do executado, podendo no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, até o

valor indicado na execução.

As informações disponibilizadas pelo sistema bancário apenas serão para comprovação

ou não de depósito ou aplicação até o limite indicado na execução.

Compete ao executado provar que as quantias depositadas em conta corrente são

impenhoráveis.

É admissível o uso d

sobre a existência de ativos em nome do executado como garantia de celeridade processual, é

certo que a medida deve ser adotada com cautela, pois o titular de co

devedor tem direito à inviolabilidade dos seus dados pessoais, incluindo o sigilo bancário cuja

quebra deve ser determinada apenas em situações especiais.

Volume 9 – nº 1 - 2015

O credor poderá, ainda na inicial da execução, indicar bens a serem penhorados, que de

do Código de Processo Civil, observará preferencialmente a seguinte

ordem: a) dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira;

títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;

iários com cotação em mercado; d) veículos de via terrestre;

bens móveis em geral; g) semoventes; h) navios e aeronaves; i

empresárias; j) percentual do faturamento de empresa devedora;

l) direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e

de alienação fiduciária em garantia; m) outros direitos.

É prioritária a penhora em dinheiro, porém, nas demais hipóteses, o juiz pode alterar a

com as circunstâncias do caso concreto.

Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora

recairá, preferencialmente, sobre a coisa dada em garantia, e caso a coisa venha

será também esse intimado da penhora.

Recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também, o cônjuge do executado.

-LINE

No que tange a possibilidade da penhora de dinheiro em depósito ou aplicação

o juiz, a requerimento do exequente, requisitará à autoridade supervisora do

sistema bancário, preferencialmente por meio eletrônico, informações sobre a existência de

ativos em nome do executado, podendo no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, até o

valor indicado na execução.

disponibilizadas pelo sistema bancário apenas serão para comprovação

ou não de depósito ou aplicação até o limite indicado na execução.

Compete ao executado provar que as quantias depositadas em conta corrente são

É admissível o uso de informações on-line solicitadas pelo juiz ao sistema bancário

sobre a existência de ativos em nome do executado como garantia de celeridade processual, é

certo que a medida deve ser adotada com cautela, pois o titular de conta bancária, mesmo que

tem direito à inviolabilidade dos seus dados pessoais, incluindo o sigilo bancário cuja

quebra deve ser determinada apenas em situações especiais.

O credor poderá, ainda na inicial da execução, indicar bens a serem penhorados, que de

Civil, observará preferencialmente a seguinte

ordem: a) dinheiro, em espécie ou em depósito ou aplicação em instituição financeira; b)

títulos da dívida pública da União, dos Estados e do Distrito Federal com cotação em mercado;

veículos de via terrestre; e) bens

i) ações e quotas das

percentual do faturamento de empresa devedora; k)

direitos aquisitivos derivados de promessa de compra e venda e

É prioritária a penhora em dinheiro, porém, nas demais hipóteses, o juiz pode alterar a

Na execução de crédito com garantia hipotecária, pignoratícia ou anticrética, a penhora

venha pertencer a um

Recaindo a penhora em bens imóveis, será intimado também, o cônjuge do executado.

No que tange a possibilidade da penhora de dinheiro em depósito ou aplicação

equisitará à autoridade supervisora do

eletrônico, informações sobre a existência de

ativos em nome do executado, podendo no mesmo ato determinar sua indisponibilidade, até o

disponibilizadas pelo sistema bancário apenas serão para comprovação

Compete ao executado provar que as quantias depositadas em conta corrente são

line solicitadas pelo juiz ao sistema bancário

sobre a existência de ativos em nome do executado como garantia de celeridade processual, é

nta bancária, mesmo que

tem direito à inviolabilidade dos seus dados pessoais, incluindo o sigilo bancário cuja

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Não é correto falar em penhora eletrônica. Eletrônica não é a penhora. Eletrônico é

apenas o meio de comunic

propriedade do devedor, sobre o qual recairá a penhora.

Conforme doutrinadores

com apresentação corpórea dos bens do devedor

da execução. Os meios eletrônicos são inidôneos para a efetivação do importante ato

processual, que é a penhora. Eles apenas facilitam a colheita de

instrumentalizam a localização das contas bancár

A penhora, portanto, não se processa por meio eletrônico. As formalidades processuais

não podem ser preteridas, sob pena de se violar o princípio do devido processo legal.

A função dos meios eletrônicos se esgota na lo

titular o devedor e na determinação ao estabelecimento bancário de bloqueá

satisfação da importância devida ao credor.

Estabelece o caput

executado será citado para pagar a dívida

mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas

pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no praz

lavrando-se auto, com intimação do executado.

Assim, citado o executado e

oficial de justiça, munido do mandado, procederá de imediato à penhora de bens e a sua

avaliação, lavrando-se o respectivo auto

cumpridas assim, todas as formalidades necessárias para a efetivação da penhora.

7 CAUSA DE PEDIR

O fundamento jurídico é a obrigação

inadimplemento, ou seja, a não satisfação espontânea do direito reconhecido pela sentença, ou

a obrigação, a que a lei atribuir eficácia de título executivo.

Causa de pedir, ou

requerente atribui o efeito jurídico

Normalmente temos

exemplo: um empréstimo

Volume 9 – nº 1 - 2015

Não é correto falar em penhora eletrônica. Eletrônica não é a penhora. Eletrônico é

apenas o meio de comunicação utilizado pelo juízo para se informar a respeito de dinheiro de

propriedade do devedor, sobre o qual recairá a penhora.

doutrinadores processualistas, a penhora há de ser real, ou seja, efetivada

com apresentação corpórea dos bens do devedor e sua entrega ao depositário, para segurança

da execução. Os meios eletrônicos são inidôneos para a efetivação do importante ato

processual, que é a penhora. Eles apenas facilitam a colheita de

a localização das contas bancárias do devedor, ensejando o bloqueio.

A penhora, portanto, não se processa por meio eletrônico. As formalidades processuais

não podem ser preteridas, sob pena de se violar o princípio do devido processo legal.

A função dos meios eletrônicos se esgota na localização das contas bancárias de que é

o devedor e na determinação ao estabelecimento bancário de bloqueá

satisfação da importância devida ao credor.

caput e o § 1º, do artigo 829, do Código de Processo Civil

será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, contado da citação

mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas

pelo oficial de justiça tão logo verificado o não pagamento no prazo assinalado, de tudo

se auto, com intimação do executado.

citado o executado e não verificado o pagamento dentro do prazo assinalado,

oficial de justiça, munido do mandado, procederá de imediato à penhora de bens e a sua

se o respectivo auto. Na mesma oportunidade intimará o executado

todas as formalidades necessárias para a efetivação da penhora.

CAUSA DE PEDIR

O fundamento jurídico é a obrigação constante do título de crédito e o fato é

adimplemento, ou seja, a não satisfação espontânea do direito reconhecido pela sentença, ou

a obrigação, a que a lei atribuir eficácia de título executivo.

, ou causa petendi em latim, denomina o conjunto de fatos ao qual o

jurídico que deseja e é um dos três elementos da

temos dois aspectos na causa de pedir: um aspecto positivo

exemplo: um empréstimo; e um aspecto negativo, por exemplo: o inadimplemento. O

Não é correto falar em penhora eletrônica. Eletrônica não é a penhora. Eletrônico é

ação utilizado pelo juízo para se informar a respeito de dinheiro de

processualistas, a penhora há de ser real, ou seja, efetivada

e sua entrega ao depositário, para segurança

da execução. Os meios eletrônicos são inidôneos para a efetivação do importante ato

processual, que é a penhora. Eles apenas facilitam a colheita de informações e

ias do devedor, ensejando o bloqueio.

A penhora, portanto, não se processa por meio eletrônico. As formalidades processuais

não podem ser preteridas, sob pena de se violar o princípio do devido processo legal.

calização das contas bancárias de que é

o devedor e na determinação ao estabelecimento bancário de bloqueá-las até o limite da

, do Código de Processo Civil, que o

contado da citação e que do

mandado de citação constarão, também, a ordem de penhora e a avaliação a serem cumpridas

o assinalado, de tudo

não verificado o pagamento dentro do prazo assinalado, o

oficial de justiça, munido do mandado, procederá de imediato à penhora de bens e a sua

ortunidade intimará o executado,

todas as formalidades necessárias para a efetivação da penhora.

constante do título de crédito e o fato é o

adimplemento, ou seja, a não satisfação espontânea do direito reconhecido pela sentença, ou

em latim, denomina o conjunto de fatos ao qual o

que deseja e é um dos três elementos da ação.

aspecto positivo, por

exemplo: o inadimplemento. O

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

inadimplemento de um empréstimo enseja o dever de devolução, que pode ser cobrado

judicialmente e a causa de pedir é o fundamento do pedido.

Quando se inicia a ação, em reg

ou a sua fundamentação, é sua causa de pedir.

Existe causa de pedir remota e próxima.

gerou o direito, materialmente falando.

(jurídico) do pedido.

8 PEDIDO

Pedido, para o direito, é a

acordo com o artigo 324

determinado.

O § 1º do artigo 324

genérico, são elas: a) nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens

demandados; b) quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou

do fato; e c) quando a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que

deva ser praticado pelo réu.

O pedido nada mais é do que a manifestação da intenção daquele que ingressa com

uma demanda no judiciário, é a materialização de sua pretensão, é o que

seja outorgado, reconhecido ou ainda constituído, este

por determinada conduta a ser materializada, deve ser claramente explicitada literalmente e de

forma clara na petição inicial, é neste momento q

juiz, conhece o teor da vontade do autor, é salutar que no pedido, entendido aqui de forma

ampla, contenha todas as pretensões do autor.

No processo de execução o

Código de Processo Civil

execução, assim: a) na execuç

(quinze) dias, satisfazer a obrigação, ou,

Processo Civil); b) na obrigação

entregá-la individualizada, se lhe couber a escolha, mas, se esta couber ao

indicará na petição inicial

Volume 9 – nº 1 - 2015

inadimplemento de um empréstimo enseja o dever de devolução, que pode ser cobrado

ausa de pedir é o fundamento do pedido.

Quando se inicia a ação, em regra se pleiteia algo, é o pedido; a base para esse ped

ou a sua fundamentação, é sua causa de pedir.

Existe causa de pedir remota e próxima. A causa de pedir remota é vista no fato que

gerou o direito, materialmente falando. A causa de pedir próxima se encontra no fundamento

direito, é a providência jurisdicional pretendida com a

324 do Código de Processo Civil brasileiro, o pedido deve ser

324, no entanto, prevê três situações em que se autoriza pedido

nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens

demandados; b) quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou

ndo a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que

deva ser praticado pelo réu.

O pedido nada mais é do que a manifestação da intenção daquele que ingressa com

uma demanda no judiciário, é a materialização de sua pretensão, é o que ele pretende que lhe

outorgado, reconhecido ou ainda constituído, este animus por determinado bem da vida,

por determinada conduta a ser materializada, deve ser claramente explicitada literalmente e de

forma clara na petição inicial, é neste momento que o juiz, representante legítimo do estado

juiz, conhece o teor da vontade do autor, é salutar que no pedido, entendido aqui de forma

ampla, contenha todas as pretensões do autor.

No processo de execução o pedido e suas especificações, constantes do artigo

Código de Processo Civil ficou limitado, variável, apenas em relação a cada espécie de

a) na execução para entrega de coisa certa: o devedor será citado para, em 15

) dias, satisfazer a obrigação, ou, oferecer os embargos (artigo 806

b) na obrigação para entrega de coisa incerta: o devedor será citado para

la individualizada, se lhe couber a escolha, mas, se esta couber ao

indicará na petição inicial (artigo 811 do Código de Processo Civil). Qualquer das partes

inadimplemento de um empréstimo enseja o dever de devolução, que pode ser cobrado

a base para esse pedido

A causa de pedir remota é vista no fato que

A causa de pedir próxima se encontra no fundamento

pretendida com a demanda. De

, o pedido deve ser

, no entanto, prevê três situações em que se autoriza pedido

nas ações universais, se o autor não puder individuar os bens

demandados; b) quando não for possível determinar, desde logo, as consequências do ato ou

ndo a determinação do objeto ou do valor da condenação depender de ato que

O pedido nada mais é do que a manifestação da intenção daquele que ingressa com

ele pretende que lhe

por determinado bem da vida,

por determinada conduta a ser materializada, deve ser claramente explicitada literalmente e de

ue o juiz, representante legítimo do estado-

juiz, conhece o teor da vontade do autor, é salutar que no pedido, entendido aqui de forma

constantes do artigo 319 do

ficou limitado, variável, apenas em relação a cada espécie de

devedor será citado para, em 15

embargos (artigo 806 do Código de

o devedor será citado para

la individualizada, se lhe couber a escolha, mas, se esta couber ao exequente, este a

. Qualquer das partes

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

poderá, no prazo de quinze dias, impugnar a escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano

ou, se necessário, ouvindo perito de sua nomeação

devedor será citado para satisfazer a obrigação, no prazo que o juiz assinar, se outro não

estiver determinado no título (artigo

satisfizer a obrigação no prazo designado, é lícito ao exequente requerer, no

processo, seja satisfeita à custa do executado, ou haver perdas e danos, hipótese em que se

converterá em indenização;

juiz que assine um prazo para o devedor desfazer o

obrigado (artigo 822 do Código de Processo Civil)

exequente requererá ao juiz que mande desfazer o ato à custa daquele, que responderá por

perdas e danos. Não sendo possível des

danos, caso em que, após a liquidação, se observará o procedimento de execução por quantia

certa.; e) na execução por quantia

prazo de 03 (três) dias,contado da citação,

Código de Processo Civil)

mandado, procederá de imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando

auto e de tais atos intimando, na mesma oportunidade, o executado.

A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem

indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição

proposta lhe será menos on

9 VALOR DA CAUSA

Em sentido processual valor da causa é a soma pecuniária que representa o valor do

pedido ou da pretensão do autor, expresso na sua petição inicial, o qual não mereceu do

legislador pátrio nenhum tratamento especial, já que referida matéria é tratada de uma forma

muito sintética no Código Processual Civil em seus artigos

discussões a respeito de referida regulamentação.

A redação legal do artigo

de se atribuir um valor a toda e quaisquer causas, sem dar margem a exceção,

toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico

Volume 9 – nº 1 - 2015

poderá, no prazo de quinze dias, impugnar a escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano

ou, se necessário, ouvindo perito de sua nomeação; c) na execução das obriga

edor será citado para satisfazer a obrigação, no prazo que o juiz assinar, se outro não

estiver determinado no título (artigo 815 do Código de Processo Civil). Se o executado não

satisfizer a obrigação no prazo designado, é lícito ao exequente requerer, no

processo, seja satisfeita à custa do executado, ou haver perdas e danos, hipótese em que se

; d) na execução das obrigações de não fazer: o credor requererá ao

juiz que assine um prazo para o devedor desfazer o ato praticado em cuja abstenção estava

do Código de Processo Civil). Havendo recusa ou mora do executado, o

exequente requererá ao juiz que mande desfazer o ato à custa daquele, que responderá por

perdas e danos. Não sendo possível desfazer-se o ato, a obrigação resolve

danos, caso em que, após a liquidação, se observará o procedimento de execução por quantia

e) na execução por quantia certa contra devedor solvente: o devedor será citado para, no

contado da citação, efetuar o pagamento da dívida (artigo

o de Processo Civil). Não efetuando o pagamento, o oficial de justiça

procederá de imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando

de tais atos intimando, na mesma oportunidade, o executado.

A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem

indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição

proposta lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente.

VALOR DA CAUSA

Em sentido processual valor da causa é a soma pecuniária que representa o valor do

pedido ou da pretensão do autor, expresso na sua petição inicial, o qual não mereceu do

ratamento especial, já que referida matéria é tratada de uma forma

muito sintética no Código Processual Civil em seus artigos 291 a 292, o qual trouxe muitas

discussões a respeito de referida regulamentação.

A redação legal do artigo 291 do Código Processual Civil determina

de se atribuir um valor a toda e quaisquer causas, sem dar margem a exceção,

toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico

poderá, no prazo de quinze dias, impugnar a escolha feita pela outra, e o juiz decidirá de plano

c) na execução das obrigações de fazer: o

edor será citado para satisfazer a obrigação, no prazo que o juiz assinar, se outro não

. Se o executado não

satisfizer a obrigação no prazo designado, é lícito ao exequente requerer, nos próprios autos do

processo, seja satisfeita à custa do executado, ou haver perdas e danos, hipótese em que se

o credor requererá ao

ato praticado em cuja abstenção estava

. Havendo recusa ou mora do executado, o

exequente requererá ao juiz que mande desfazer o ato à custa daquele, que responderá por

se o ato, a obrigação resolve-se em perdas e

danos, caso em que, após a liquidação, se observará o procedimento de execução por quantia

o devedor será citado para, no

efetuar o pagamento da dívida (artigo 829 do

. Não efetuando o pagamento, o oficial de justiça munido do

procederá de imediato à penhora de bens e a sua avaliação, lavrando-se o respectivo

A penhora recairá sobre os bens indicados pelo exequente, salvo se outros forem

indicados pelo executado e aceitos pelo juiz, mediante demonstração de que a constrição

Em sentido processual valor da causa é a soma pecuniária que representa o valor do

pedido ou da pretensão do autor, expresso na sua petição inicial, o qual não mereceu do

ratamento especial, já que referida matéria é tratada de uma forma

, o qual trouxe muitas

determina a obrigatoriedade

de se atribuir um valor a toda e quaisquer causas, sem dar margem a exceção, in verbis: “A

toda causa será atribuído um valor certo, ainda que não tenha conteúdo econômico aferível”.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Em seguida para confirmar essa necessidade segue o artigo

constará sempre da petição inicial

dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras

penalidades, se houver, até a data de propositura da ação; II. na ação que tiver por objeto a

existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão

de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III. na ação de

soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; IV. na ação de divisão, de

demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V.

na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pr

que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;

VII. na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII. na ação em que

houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal

Determina a Lei processual que q

tomar-se-á em consideração o valor de umas e outras

igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por t

superior a um ano. Caso seja, por tempo inferior, será igual à soma das prestações.

O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que

não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico pe

pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

O artigo 292 do CPC afirma que

inicial...”, o que significa que o legislador buscou clarear e reafirmar a obrigatoriedade

colocar um valor à causa, já que estabeleceu em 8 (oito)

atendidos para a fixação do referido valor.

Seguindo o mesmo raciocínio está o artigo

inicial indicará o valor da causa”

(quinze) dias, o juiz deverá indeferir a petição inicial, conforme se observa no artigo

caput e parágrafo único do CPC.

O artigo 293 da Lei processual

verbis: “O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa

pelo autor, sob pena de preclusão; o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a

complementação das custas”.

Volume 9 – nº 1 - 2015

onfirmar essa necessidade segue o artigo 292:

constará sempre da petição inicial ou da reconvenção e será: I. na ação de cobrança de

dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras

se houver, até a data de propositura da ação; II. na ação que tiver por objeto a

existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão

de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III. na ação de

soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; IV. na ação de divisão, de

demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V.

na ação indenizatória, inclusive a fundada em dano moral, o valor pretendido; VI. na ação em

que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;

VII. na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII. na ação em que

houver pedido subsidiário, o valor do pedido principal”.

Determina a Lei processual que quando se pedirem prestações vencidas e vincendas,

á em consideração o valor de umas e outras, sendo o valor das prestações vincendas

igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por t

superior a um ano. Caso seja, por tempo inferior, será igual à soma das prestações.

O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que

não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico pe

pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

do CPC afirma que “O valor da causa constará sempre da petição

, o que significa que o legislador buscou clarear e reafirmar a obrigatoriedade

ausa, já que estabeleceu em 8 (oito) itens quais os critérios a serem

atendidos para a fixação do referido valor.

o o mesmo raciocínio está o artigo 319, V, do CPC que diz que

inicial indicará o valor da causa”. Se faltar tal requisito e o autor não complementá

ias, o juiz deverá indeferir a petição inicial, conforme se observa no artigo

parágrafo único do CPC.

da Lei processual trata da sua impugnação e de seu procedimento,

“O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa

pelo autor, sob pena de preclusão; o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a

complementação das custas”.

: “O valor da causa

I. na ação de cobrança de

dívida, a soma monetariamente corrigida do principal, dos juros de mora vencidos e de outras

se houver, até a data de propositura da ação; II. na ação que tiver por objeto a

existência, a validade, o cumprimento, a modificação, a resolução, a resilição ou a rescisão

de ato jurídico, o valor do ato ou o de sua parte controvertida; III. na ação de alimentos, a

soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo autor; IV. na ação de divisão, de

demarcação e de reivindicação, o valor de avaliação da área ou do bem objeto do pedido; V.

etendido; VI. na ação em

que há cumulação de pedidos, a quantia correspondente à soma dos valores de todos eles;

VII. na ação em que os pedidos são alternativos, o de maior valor; VIII. na ação em que

uando se pedirem prestações vencidas e vincendas,

, sendo o valor das prestações vincendas

igual a uma prestação anual, se a obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo

superior a um ano. Caso seja, por tempo inferior, será igual à soma das prestações.

O juiz corrigirá, de ofício e por arbitramento, o valor da causa quando verificar que

não corresponde ao conteúdo patrimonial em discussão ou ao proveito econômico perseguido

pelo autor, caso em que se procederá ao recolhimento das custas correspondentes.

“O valor da causa constará sempre da petição

, o que significa que o legislador buscou clarear e reafirmar a obrigatoriedade de se

itens quais os critérios a serem

, V, do CPC que diz que “a petição

e o autor não complementá-lo em 15

ias, o juiz deverá indeferir a petição inicial, conforme se observa no artigo 321,

trata da sua impugnação e de seu procedimento, in

“O réu poderá impugnar, em preliminar da contestação, o valor atribuído à causa

pelo autor, sob pena de preclusão; o juiz decidirá a respeito, impondo, se for o caso, a

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

A petição deve obrigatoriamente trazer o valor da causa, qualquer que seja a ação e

ainda que não tenha conteúdo econômico mediato. Nas ações de execução

extrajudicial, o valor da causa é o mesmo do título de crédito.

10 DOCUMENTOS QUE DEVERÃO IN

Cumpre ao credor instruir a petição inicial com os seguintes

executivo. Salvo se fundar em sentença, cujo

(obrigação de fazer ou não fazer) e

ou tratando-se de obrigação por quantia

1º (do Cumprimento da Sentença) do Código de Processo Civil

atualizado até a data da propositura da ação,

prova de que se verificou a condição ou termo nos casos do artigo

Civil; d) tratando-se de título de crédito, a prova do inadimplemento pelo protesto, se

pretender a contagem de juros e aplicação da correção monetária a partir do vencimento. O

protesto também é documento indispensável no caso de duplicata ou triplicata sem aceite;

tratando-se de duplicata ou triplicata sem aceite, fazer prova da entrega da mercadoria ou da

prestação de serviço.

11 EMBARGOS À EXECUÇÃO

Dispõe o artigo 914

de penhora, depósito ou caução, poderá opor

Os embargos à execução

ao juiz através de uma petição inicial que conterá t

de Processo Civil.

Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado, e

instruídos com cópias das peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas

pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.

Segundo o artigo 917, da Lei processual,

execução: a) inexequibilidade do título ou inexigib

ou avaliação errônea; c) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de título para

Volume 9 – nº 1 - 2015

petição deve obrigatoriamente trazer o valor da causa, qualquer que seja a ação e

ainda que não tenha conteúdo econômico mediato. Nas ações de execução

o valor da causa é o mesmo do título de crédito.

DOCUMENTOS QUE DEVERÃO INSTRUIR A INICIAL

Cumpre ao credor instruir a petição inicial com os seguintes documentos: a) título

alvo se fundar em sentença, cujo cumprimento far-se-á conforme os artigos

(obrigação de fazer ou não fazer) e 498 (entrega de coisa certa) do Código de Processo Civil,

se de obrigação por quantia, provisório ou definitiva, nos termos do

(do Cumprimento da Sentença) do Código de Processo Civil; b) demonstrativo do débito

atualizado até a data da propositura da ação, quando se tratar de execução por quantia certa;

prova de que se verificou a condição ou termo nos casos do artigo 514 do Código de Processo

se de título de crédito, a prova do inadimplemento pelo protesto, se

juros e aplicação da correção monetária a partir do vencimento. O

protesto também é documento indispensável no caso de duplicata ou triplicata sem aceite;

se de duplicata ou triplicata sem aceite, fazer prova da entrega da mercadoria ou da

EMBARGOS À EXECUÇÃO

põe o artigo 914 do Código de Processo Civil que o executado, independentemente

de penhora, depósito ou caução, poderá opor-se à execução por meio de embargos.

à execução são uma verdadeira ação. O devedor embargante irá se dirigir

ao juiz através de uma petição inicial que conterá todos os requisitos do artigo 319

Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado, e

peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas

pelo próprio advogado, sob sua responsabilidade pessoal.

artigo 917, da Lei processual, o devedor poderá alegar

inexequibilidade do título ou inexigibilidade da obrigação; b)

c) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções;

retenção por benfeitorias necessárias ou úteis, nos casos de título para entrega de coisa certa

petição deve obrigatoriamente trazer o valor da causa, qualquer que seja a ação e

ainda que não tenha conteúdo econômico mediato. Nas ações de execução de título

documentos: a) título

á conforme os artigos 497

o Código de Processo Civil,

nos termos do artigo 513, §

b) demonstrativo do débito

quando se tratar de execução por quantia certa; c)

do Código de Processo

se de título de crédito, a prova do inadimplemento pelo protesto, se

juros e aplicação da correção monetária a partir do vencimento. O

protesto também é documento indispensável no caso de duplicata ou triplicata sem aceite; e)

se de duplicata ou triplicata sem aceite, fazer prova da entrega da mercadoria ou da

do Código de Processo Civil que o executado, independentemente

se à execução por meio de embargos.

evedor embargante irá se dirigir

odos os requisitos do artigo 319 do Código

Os embargos à execução serão distribuídos por dependência, autuados em apartado, e

peças processuais relevantes, que poderão ser declaradas autênticas

poderá alegar nos embargos à

; b) penhora incorreta

c) excesso de execução ou cumulação indevida de execuções; d)

entrega de coisa certa;

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

e) incompetência absoluta ou rel

lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento

O pedido nos embargos à

desconstituir o título ou para atacar o processo.

Os embargos serão oferecidos

caso, na forma do artigo 231

Civil.

Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta

a partir da juntada do respectivo mandado de citação, com exceção dos cônjuges

companheiros, quando será contado a partir da juntada do último

No prazo para os embargos, o executado

comprovando o depósito de 30% (trinta

honorários de advogado, poderá requerer que seja admitido a pagar o restante em até 06 (seis)

parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

O exequente será intimado p

Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada e serão suspensos os atos

executivos. Caso seja indeferida, seguir

convertido em penhora.

O não pagamento de qualquer das prestações implicará, de pleno d

das subsequentes e o prosseguimento do processo, com o imediato início dos atos executivos,

sendo imposta ao executado a multa de 10% (dez por cento) sobre

não foram pagas; e vedada a oposição dos

Os embargos do executado não terão efeito suspensivo.

do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para

a concessão da tutela provisória, e desde que a execução já esteja garantida por penhora,

depósito ou caução suficientes.

A decisão relativa aos efeitos dos embargos poderá, a requerimento da parte, ser

modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada, cessando as

circunstâncias que a motivaram. Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser

respeito apenas a parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.

Volume 9 – nº 1 - 2015

incompetência absoluta ou relativa do juízo da execução; f) qualquer matéria que lhe seria

lícito deduzir como defesa em processo de conhecimento.

O pedido nos embargos à execução depende do fato alegado, podendo ser para

desconstituir o título ou para atacar o processo.

serão oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados, conform

caso, na forma do artigo 231, segundo dispõe o caput do artigo 915 do Código de Processo

Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta

da juntada do respectivo mandado de citação, com exceção dos cônjuges

companheiros, quando será contado a partir da juntada do último.

No prazo para os embargos, o executado reconhecendo o crédito do exequ

comprovando o depósito de 30% (trinta por cento) do valor da execução,

honorários de advogado, poderá requerer que seja admitido a pagar o restante em até 06 (seis)

parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

O exequente será intimado para manifestar-se e o juiz decidirá em 5 (cinco) dias.

Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada e serão suspensos os atos

aso seja indeferida, seguir-se-ão os atos executivos, mantido o depósito, que será

O não pagamento de qualquer das prestações implicará, de pleno d

entes e o prosseguimento do processo, com o imediato início dos atos executivos,

sendo imposta ao executado a multa de 10% (dez por cento) sobre o valor

e vedada a oposição dos embargos.

Os embargos do executado não terão efeito suspensivo. O juiz poderá, a requerimento

do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para

a concessão da tutela provisória, e desde que a execução já esteja garantida por penhora,

depósito ou caução suficientes.

relativa aos efeitos dos embargos poderá, a requerimento da parte, ser

modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada, cessando as

circunstâncias que a motivaram. Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser

parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.

qualquer matéria que lhe seria

execução depende do fato alegado, podendo ser para

contados, conforme o

do Código de Processo

Quando houver mais de um executado, o prazo para cada um deles embargar conta-se

da juntada do respectivo mandado de citação, com exceção dos cônjuges ou de

reconhecendo o crédito do exequente e

por cento) do valor da execução, mais custas e

honorários de advogado, poderá requerer que seja admitido a pagar o restante em até 06 (seis)

parcelas mensais, acrescidas de correção monetária e juros de 1% (um por cento) ao mês.

decidirá em 5 (cinco) dias.

Deferida a proposta, o exequente levantará a quantia depositada e serão suspensos os atos

ão os atos executivos, mantido o depósito, que será

O não pagamento de qualquer das prestações implicará, de pleno direito, o vencimento

entes e o prosseguimento do processo, com o imediato início dos atos executivos,

o valor das prestações que

O juiz poderá, a requerimento

do embargante, atribuir efeito suspensivo aos embargos quando verificados os requisitos para

a concessão da tutela provisória, e desde que a execução já esteja garantida por penhora,

relativa aos efeitos dos embargos poderá, a requerimento da parte, ser

modificada ou revogada a qualquer tempo, em decisão fundamentada, cessando as

circunstâncias que a motivaram. Quando o efeito suspensivo atribuído aos embargos disser

parte do objeto da execução, esta prosseguirá quanto à parte restante.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos executados não

suspenderá a execução contra os que não embargaram, quando o respectivo fundamento disser

respeito exclusivamente ao embargante.

Cumpre salientar que a

atos de substituição, de reforço ou redução da penhora e de avaliação dos bens.

Recebidos os embargos, o exequ

seguida, o juiz julgará imediatamente o pedido ou design

proferirá sentença.

12 AÇÃO MONITÓRIA

A ação monitória surge em nosso ordenamento jurídico através da

de julho de 1995, publicada no Diário Oficial da União em, 17 de julho de 1995,

dispositivos do Código de Processo Civil

sumário, nestes termos:

“Artigo 1º - É acrescentado ao Livro V, Título I, da Lei nº 5

1973 - Código de Processo Civil, o Capítulo XV, sob a rubrica “Da ação monitória”, nos

seguintes termos:

CAPÍTULO XV

DA AÇÃO MONITÓRIA

Artigo 1.102 a – A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova

escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa

fungível ou de determinado bem móvel.

Artigo 1.102 b – Estando a petição inicial devidamente instruída

plano a expedição do mandado de pagamento ou de entrega da coisa no prazo de 15 (quinze)

dias.

Artigo 1.102 c –

embargos, que suspenderão a eficácia do mandado inicial. Se os

opostos, constituir-se-á, de pleno direito, o título executivo judicial, convertendo

mandado inicial em mandado executivo e prosseguindo

Título II, Capítulos II e IV.

§ 1º Cumprindo o réu o mandado,

Volume 9 – nº 1 - 2015

A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos executados não

suspenderá a execução contra os que não embargaram, quando o respectivo fundamento disser

clusivamente ao embargante.

Cumpre salientar que a concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos

atos de substituição, de reforço ou redução da penhora e de avaliação dos bens.

Recebidos os embargos, o exequente será ouvido no prazo de 15

seguida, o juiz julgará imediatamente o pedido ou designará audiência e encerrada a instrução,

AÇÃO MONITÓRIA

ação monitória surge em nosso ordenamento jurídico através da

blicada no Diário Oficial da União em, 17 de julho de 1995,

dispositivos do Código de Processo Civil de 1973, com a adoção de um novo procedimento

É acrescentado ao Livro V, Título I, da Lei nº 5.869, de 11

Código de Processo Civil, o Capítulo XV, sob a rubrica “Da ação monitória”, nos

DA AÇÃO MONITÓRIA

A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova

escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa

fungível ou de determinado bem móvel.

Estando a petição inicial devidamente instruída

plano a expedição do mandado de pagamento ou de entrega da coisa no prazo de 15 (quinze)

No prazo previsto no artigo anterior, poderá o réu oferecer

embargos, que suspenderão a eficácia do mandado inicial. Se os embargos não forem

á, de pleno direito, o título executivo judicial, convertendo

mandado inicial em mandado executivo e prosseguindo-se na forma prevista no Livro II,

§ 1º Cumprindo o réu o mandado, ficará isento de custas e honorários advocatícios.

A concessão de efeito suspensivo aos embargos oferecidos por um dos executados não

suspenderá a execução contra os que não embargaram, quando o respectivo fundamento disser

concessão de efeito suspensivo não impedirá a efetivação dos

atos de substituição, de reforço ou redução da penhora e de avaliação dos bens.

ente será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias. Em

ncerrada a instrução,

ação monitória surge em nosso ordenamento jurídico através da Lei nº 9.079, de 14

blicada no Diário Oficial da União em, 17 de julho de 1995, que alterou

de um novo procedimento

.869, de 11 de janeiro de

Código de Processo Civil, o Capítulo XV, sob a rubrica “Da ação monitória”, nos

A ação monitória compete a quem pretender, com base em prova

escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em dinheiro, entrega de coisa

Estando a petição inicial devidamente instruída, o juiz deferirá de

plano a expedição do mandado de pagamento ou de entrega da coisa no prazo de 15 (quinze)

No prazo previsto no artigo anterior, poderá o réu oferecer

embargos não forem

á, de pleno direito, o título executivo judicial, convertendo-se o

se na forma prevista no Livro II,

ficará isento de custas e honorários advocatícios.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

§ 2º Os embargos independem de prévia segurança do juízo e serão processados nos

próprios autos, pelo procedimento ordinário.

§ 3º Rejeitados os embargos, constituir

judicial, intimando-se o devedor e prosseguindo

Capítulos II e IV.

Artigo 2º - Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.”

Atualmente a ação monitória encontra

novo Código de Processo Civil

A ação monitória visa agilizar a prestação jurisdicional, pois ela se desenvolve por

procedimento sumário, sem contraditório (

jurisdicional simplificada. Na prática é uma ação como outra qualquer.

Caberá ação monitória sempre que a parte interessada estiver portando um documento

(público ou privado) que justifique um crédito, sem eficácia de título executivo.

Assim, se a parte tiver em seu poder um título executivo extrajudicial prescrito, ou

seja, que perdeu o prazo para promover a ação de execução poderá valer

Ainda poderão valer

desde que sejam portadores de documentos escritos que declarem concordância com os

serviços prestados, pessoas portadoras de confissão de dívida pura e simples, assinada pelo

devedor, sem testemunhas, etc., desde que se possa provar a liquidez do crédito at

uma prova escrita, documental e de qualquer valor.

A ação monitoria mantida n

introdução através da Lei de 1995, criou um procedimento intermediário, que na realidade e a

princípio têm características sumárias, viabilizando a antecipação dos efeitos da execução.

A ação monitória permite que alguém com base em prova escrita, sem eficácia de

título executivo, ou prova oral documentada, produzida antecip

381 do Código de Processo Civil,

dinheiro ou de entrega de coisa

adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer,

reconheceria seu direito.

Para a execução fundada em

extrajudicial, segundo dispõe os artigo

Volume 9 – nº 1 - 2015

§ 2º Os embargos independem de prévia segurança do juízo e serão processados nos

próprios autos, pelo procedimento ordinário.

§ 3º Rejeitados os embargos, constituir-se-á, de pleno direito, o título execu

se o devedor e prosseguindo-se na forma prevista no Livro II, Título II,

Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.”

Atualmente a ação monitória encontra-se regulada pelos artigos

Código de Processo Civil, Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015.

A ação monitória visa agilizar a prestação jurisdicional, pois ela se desenvolve por

procedimento sumário, sem contraditório (inaudita altera pars), buscando

jurisdicional simplificada. Na prática é uma ação como outra qualquer.

Caberá ação monitória sempre que a parte interessada estiver portando um documento

(público ou privado) que justifique um crédito, sem eficácia de título executivo.

e a parte tiver em seu poder um título executivo extrajudicial prescrito, ou

seja, que perdeu o prazo para promover a ação de execução poderá valer-se da ação monitória.

Ainda poderão valer-se da ação monitória advogados, dentistas, engenheiros, médicos,

esde que sejam portadores de documentos escritos que declarem concordância com os

serviços prestados, pessoas portadoras de confissão de dívida pura e simples, assinada pelo

devedor, sem testemunhas, etc., desde que se possa provar a liquidez do crédito at

uma prova escrita, documental e de qualquer valor.

mantida no Código de Processo Civil de 2015, por força da sua

ei de 1995, criou um procedimento intermediário, que na realidade e a

ticas sumárias, viabilizando a antecipação dos efeitos da execução.

A ação monitória permite que alguém com base em prova escrita, sem eficácia de

ou prova oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do artigo

do Código de Processo Civil, obtenha de plano, um mandado de pagamento

coisa fungível ou infungível ou bem móvel ou imóvel, ou ainda, o

adimplemento de obrigação de fazer ou de não fazer, sem ter que aguardar uma se

fundada em cobrança de crédito, se faz necessário um título executivo

dispõe os artigo 783 e 784 do Código de Processo Civil.

§ 2º Os embargos independem de prévia segurança do juízo e serão processados nos

á, de pleno direito, o título executivo

se na forma prevista no Livro II, Título II,

Esta Lei entra em vigor 60 (sessenta) dias após a data de sua publicação.”

os artigos 700, 701 e 702 do

A ação monitória visa agilizar a prestação jurisdicional, pois ela se desenvolve por

), buscando a proteção

Caberá ação monitória sempre que a parte interessada estiver portando um documento

(público ou privado) que justifique um crédito, sem eficácia de título executivo.

e a parte tiver em seu poder um título executivo extrajudicial prescrito, ou

se da ação monitória.

se da ação monitória advogados, dentistas, engenheiros, médicos,

esde que sejam portadores de documentos escritos que declarem concordância com os

serviços prestados, pessoas portadoras de confissão de dívida pura e simples, assinada pelo

devedor, sem testemunhas, etc., desde que se possa provar a liquidez do crédito através de

de 2015, por força da sua

ei de 1995, criou um procedimento intermediário, que na realidade e a

ticas sumárias, viabilizando a antecipação dos efeitos da execução.

A ação monitória permite que alguém com base em prova escrita, sem eficácia de

adamente nos termos do artigo

obtenha de plano, um mandado de pagamento de quantia em

fungível ou infungível ou bem móvel ou imóvel, ou ainda, o

sem ter que aguardar uma sentença que

se faz necessário um título executivo

do Código de Processo Civil.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Nos termos do artigo

crédito se fundará sempre em título de obrigação certa, líquida e

citado dispositivo legal declina

O titulo executivo judicial origi

processo civil, portanto, obtêm

conhecimento, com a instauração do contraditório, produção de provas e prolação de sentença

com trânsito em julgado, o que deman

se muitas vezes a busca da tutela jurisdicional pelo prejudicado, onde as despesas e o tempo

não compensariam a busca de um direito tido como violado.

Através da ação monitória, tem

tutela jurisdicional, permitindo

eficácia de um titulo executivo, seja judicial ou extrajudicial, possa obter de imediato (no caso

de não serem opostos embargos

inicial da ação monitoria em um mandado executivo, e obtendo uma vez rejeitados os

embargos, o titulo executivo judicial, vendo reconhecido seu direito, permitindo assim a

respectiva execução.

Requisito indispensável para propor a ação monitória é a existência de prova escrita

sem eficácia de título executivo, em favor do autor

antecipadamente nos termos do artigo 38

dispositivo legal, não caberá para o ajuizamento da ação monitoria, qualquer outro tipo de

prova. Segundo a lei processual a prova deverá ser escrita, em papel qualquer que seja esse,

podendo ser de próprio punho do devedor, ou escrita por terceiro e a

ou por quem legitimamente o represente. Um bilhete, desde que demonstre determinada

obrigação será hábil ao ajuizamento da ação monitoria. O emprego da digitação do texto, ou

outro meio mecânico será também admissível, bastando qu

pessoa que será o réu na ação monitória. Um recibo de que alguém deixou um objeto para

consertar, também é uma prova escrita de que o objeto pertence ao autor da ação monitoria,

sendo hábil para se invocar a tutela jurisd

A petição inicial na ação monitória seguirá

do Código de Processo Civil

procedimento comum.

Volume 9 – nº 1 - 2015

Nos termos do artigo 783 do Código de Processo Civil: "A execução para cobrança de

crédito se fundará sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível

citado dispositivo legal declina os títulos executivos extrajudiciais.

titulo executivo judicial origina-se de uma sentença condenatória proferida em

processo civil, portanto, obtêm-se tão somente após a tramitação do processo de

conhecimento, com a instauração do contraditório, produção de provas e prolação de sentença

com trânsito em julgado, o que demanda tempo e despesas a cargo das partes, inviabilizando

se muitas vezes a busca da tutela jurisdicional pelo prejudicado, onde as despesas e o tempo

não compensariam a busca de um direito tido como violado.

Através da ação monitória, tem-se uma abreviação importante da efetiva outorga da

tutela jurisdicional, permitindo-se que à parte, de posse de uma prova escrita, mesmo sem ter a

eficácia de um titulo executivo, seja judicial ou extrajudicial, possa obter de imediato (no caso

de não serem opostos embargos), um título executivo judicial, convertendo

inicial da ação monitoria em um mandado executivo, e obtendo uma vez rejeitados os

embargos, o titulo executivo judicial, vendo reconhecido seu direito, permitindo assim a

isito indispensável para propor a ação monitória é a existência de prova escrita

sem eficácia de título executivo, em favor do autor ou prova oral documentada, produzida

antecipadamente nos termos do artigo 381 do Código de Processo Civil. Com base no próp

dispositivo legal, não caberá para o ajuizamento da ação monitoria, qualquer outro tipo de

prova. Segundo a lei processual a prova deverá ser escrita, em papel qualquer que seja esse,

podendo ser de próprio punho do devedor, ou escrita por terceiro e assinada por ele (devedor)

ou por quem legitimamente o represente. Um bilhete, desde que demonstre determinada

obrigação será hábil ao ajuizamento da ação monitoria. O emprego da digitação do texto, ou

outro meio mecânico será também admissível, bastando que o documento esteja assinado pela

pessoa que será o réu na ação monitória. Um recibo de que alguém deixou um objeto para

consertar, também é uma prova escrita de que o objeto pertence ao autor da ação monitoria,

sendo hábil para se invocar a tutela jurisdicional.

icial na ação monitória seguirá no que for cabível, o disposto no artigo 319

do Código de Processo Civil e a citação será feita por qualquer dos meios permitidos para o

A execução para cobrança de

exigível". O artigo 784 do

se de uma sentença condenatória proferida em

se tão somente após a tramitação do processo de

conhecimento, com a instauração do contraditório, produção de provas e prolação de sentença

da tempo e despesas a cargo das partes, inviabilizando-

se muitas vezes a busca da tutela jurisdicional pelo prejudicado, onde as despesas e o tempo

importante da efetiva outorga da

se que à parte, de posse de uma prova escrita, mesmo sem ter a

eficácia de um titulo executivo, seja judicial ou extrajudicial, possa obter de imediato (no caso

), um título executivo judicial, convertendo-se o mandado

inicial da ação monitoria em um mandado executivo, e obtendo uma vez rejeitados os

embargos, o titulo executivo judicial, vendo reconhecido seu direito, permitindo assim a

isito indispensável para propor a ação monitória é a existência de prova escrita

ou prova oral documentada, produzida

. Com base no próprio

dispositivo legal, não caberá para o ajuizamento da ação monitoria, qualquer outro tipo de

prova. Segundo a lei processual a prova deverá ser escrita, em papel qualquer que seja esse,

ssinada por ele (devedor)

ou por quem legitimamente o represente. Um bilhete, desde que demonstre determinada

obrigação será hábil ao ajuizamento da ação monitoria. O emprego da digitação do texto, ou

e o documento esteja assinado pela

pessoa que será o réu na ação monitória. Um recibo de que alguém deixou um objeto para

consertar, também é uma prova escrita de que o objeto pertence ao autor da ação monitoria,

abível, o disposto no artigo 319

e a citação será feita por qualquer dos meios permitidos para o

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Segundo o § 2º, do artigo 700

ao autor explicitar, conforme o caso

cálculo; b) o valor atual da coisa reclamada

proveito econômico perseguido p

A ação monitória terá início com a exibição de prova escrita da obrigação

oral documentada, produzida antecip

Processo Civil. Havendo dúvida quanto à idoneidade da prova documental apresenta

intimará o autor para adaptá

Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de

pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer,

concedendo ao réu prazo de

advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa.

No caso de cumprimento do mandado no prazo previsto, o réu estará isento do

pagamento das custas processuais. Não realizado o

embargos previstos no artigo 702

do Livro I da Parte Especial, constituir

independentemente de qualquer formali

Estando ou não seguro o juízo

próprios autos, embargos à ação monitória.

Os embargos nada mais são do que o contra

de demonstrar, a improcedência do

Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no

procedimento comum. Alegando o réu que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir

lhe-á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando de

discriminado e atualizado da dívida. Não apontado o valor correto ou não apresentado o

demonstrativo, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único

fundamento. Se houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas

de examinar a alegação de excesso.

O autor será intimado para responder os embargos no prazo de

admitindo-se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.

Volume 9 – nº 1 - 2015

Segundo o § 2º, do artigo 700 do Código de Processo Civil, na petição inicial, incumbe

ao autor explicitar, conforme o caso: a) a importância devida, instruindo-

o valor atual da coisa reclamada; c) o conteúdo patrimonial em discussão ou o

proveito econômico perseguido pelo autor.

A ação monitória terá início com a exibição de prova escrita da obrigação

oral documentada, produzida antecipadamente nos termos do artigo 3

Havendo dúvida quanto à idoneidade da prova documental apresenta

adaptá-la ao procedimento comum.

Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de

pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer,

concedendo ao réu prazo de 15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários

advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa.

No caso de cumprimento do mandado no prazo previsto, o réu estará isento do

pagamento das custas processuais. Não realizado o pagamento e não apresentados os

embargos previstos no artigo 702 da Lei processual, observando-se, no que couber, o Título II

do Livro I da Parte Especial, constituir-se-á de pleno direito o título executivo judicial,

independentemente de qualquer formalidade.

Estando ou não seguro o juízo, o réu poderá opor, no prazo de 15 (quinze) dias, nos

próprios autos, embargos à ação monitória.

Os embargos nada mais são do que o contra-ataque do réu contra o autor, com o intuito

de demonstrar, a improcedência do pedido monitório.

Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no

procedimento comum. Alegando o réu que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir

á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando de

discriminado e atualizado da dívida. Não apontado o valor correto ou não apresentado o

demonstrativo, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único

e houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas

de examinar a alegação de excesso.

O autor será intimado para responder os embargos no prazo de

se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.

rocesso Civil, na petição inicial, incumbe

-a com memorial de

o conteúdo patrimonial em discussão ou o

A ação monitória terá início com a exibição de prova escrita da obrigação ou prova

adamente nos termos do artigo 381 do Código de

Havendo dúvida quanto à idoneidade da prova documental apresentada, o juiz

Sendo evidente o direito do autor, o juiz deferirá a expedição de mandado de

pagamento, de entrega de coisa ou para execução de obrigação de fazer ou de não fazer,

15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários

No caso de cumprimento do mandado no prazo previsto, o réu estará isento do

pagamento e não apresentados os

se, no que couber, o Título II

á de pleno direito o título executivo judicial,

no prazo de 15 (quinze) dias, nos

contra o autor, com o intuito

Os embargos podem se fundar em matéria passível de alegação como defesa no

procedimento comum. Alegando o réu que o autor pleiteia quantia superior à devida, cumprir-

á declarar de imediato o valor que entende correto, apresentando demonstrativo

discriminado e atualizado da dívida. Não apontado o valor correto ou não apresentado o

demonstrativo, os embargos serão liminarmente rejeitados, se esse for o seu único

e houver outro fundamento, os embargos serão processados, mas o juiz deixará

O autor será intimado para responder os embargos no prazo de 15 (quinze) dias,

se a reconvenção, sendo vedado o oferecimento de reconvenção à reconvenção.

Revista Virtual Direito Brasil – Volume 9

Apresentados os embargos, dependendo do

serão autuados em apartado, se parciais, constituindo

judicial em relação à parcela não embargada.

direito o título executivo judicial, prosseguindo

Título II do Livro I da Parte Especial, no que for cabível.

Contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos cabe o recurso de apelação

conforme disposto no artigo 1009,

Na ação monitória proposta indevidamente e de má

pagamento, em favor do réu, de multa de até

Sendo o réu que, de má-fé, opuser embargos à

de multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor.

Ressalta-se que a

julgamento em primeiro grau.

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Volume 9 – nº 1 - 2015

Apresentados os embargos, dependendo do caso, e conforme critério do juiz,

serão autuados em apartado, se parciais, constituindo-se de pleno direito o título executivo

judicial em relação à parcela não embargada. Rejeitados os embargos, constituir

udicial, prosseguindo-se o processo em observância ao disposto no

Título II do Livro I da Parte Especial, no que for cabível.

Contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos cabe o recurso de apelação

conforme disposto no artigo 1009, do Código de Processo Civil, no prazo de 15 (quinze) dias.

ação monitória proposta indevidamente e de má-fé, o autor será condenado ao

favor do réu, de multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor da causa.

fé, opuser embargos à ação monitória, será condenado ao pagamento

de multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor.

oposição dos embargos suspende o curso do processo até

julgamento em primeiro grau.

JÚNIOR, Ruy Rosado de. Projeto do código civil. As obrigações e os contratos.Revista dos Tribunais nº 775, São Paulo, 2000.

Manual de direito processual civil. v.1. São Paulo: Revista dos Tribunais,

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critério do juiz, estes

se de pleno direito o título executivo

Rejeitados os embargos, constituir-se-á de pleno

se o processo em observância ao disposto no

Contra a sentença que acolhe ou rejeita os embargos cabe o recurso de apelação,

ocesso Civil, no prazo de 15 (quinze) dias.

o autor será condenado ao

sobre o valor da causa.

condenado ao pagamento

de multa de até 10% (dez por cento) sobre o valor atribuído à causa, em favor do autor.

oposição dos embargos suspende o curso do processo até o

Projeto do código civil. As obrigações e os contratos. in

. v.1. São Paulo: Revista dos Tribunais,

. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2000. . Revista da AJURIS, Porto

Alegre: Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul, v. 16, n. 47, nov./1989.

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