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AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS (AESGA) FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS (FACEG) CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL DANIELLE DA FONSCECA TENÓRIO FERNANDA TENÓRIO DE LIMA JOÃO FILIPE SILVA DE MACÊDO LEILANE DELGADO ALBUQUERQUE MAYSA FERNANDA FERREIRA CHAVES CONDIÇÕES HÍDRICAS E ENERGÉTICAS NO BRASIL

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bioclimática de uma residência

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AUTARQUIA DO ENSINO SUPERIOR DE GARANHUNS (AESGA)

FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS DE GARANHUNS (FACEG)

CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL

DANIELLE DA FONSCECA TENÓRIO

FERNANDA TENÓRIO DE LIMA

JOÃO FILIPE SILVA DE MACÊDO

LEILANE DELGADO ALBUQUERQUE

MAYSA FERNANDA FERREIRA CHAVES

CONDIÇÕES HÍDRICAS E ENERGÉTICAS NO BRASIL

GARANHUNS

2015

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DANIELLE DA FONSCECA TENÓRIO

FERNANDA TENÓRIO DE LIMA

JOÃO FILIPE SILVA DE MACÊDO

LEILANE DELGADO ALBUQUERQUE

MAYSA FERNANDA FERREIRA CHAVES

CONDIÇÕES HÍDRICAS E ENERGÉTICAS NO BRASIL

GARANHUNS

2015

Trabalho entregue a Autarquia do Ensino Superior de Garanhuns(AESGA), como pré-requisito para composição denota da disciplina de Arquitetura e Urbanismo do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil,na Faculdade de Ciências Exatas de Garanhuns( FACEG).

Solicitado por: Profª Mariana Braga

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SUMÁRIO

1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS...................................................................3

2 METODOLOGIA......................................................................................4

3 PROBLEMAS OBSERVADOS ............................................................... 5

4 ADEQUAÇÕES PROPOSTAS ............................................................... 6

5 CONSIDERAÇÕS FINAIS ...................................................................... 9

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...................................................... 10

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1 CONSIDERAÇÕES INICIAIS

Atualmente, devido a maior exigência dos padrões de conforto, tem-se

visto um uso excessivo dos sistemas mecânicos de climatização, conduzindo a um

aumento do consumo energético de casas e edifícios, sobrecarregando, assim, o

ambiente e contribuindo para o esgotamento dos recursos naturais. A arquitetura

bioclimática surgiu exatamente para buscar a harmonização das construções ao

clima e características locais. Manipula o desenho e elementos arquitetônicos a fim

de otimizar as relações entre homem e natureza, tanto no que se diz respeito à

redução de impactos ambientais quanto à melhoria das condições de vida humana,

conforto e racionalização.

Este trabalho pretende entender como funciona a arquitetura

bioclimática, de modo que foi feito uma análise de uma casa em que há problemas

de conforto térmico e luminoso dos ambientes, todos os cômodos foram analisados

detalhadamente com a finalidade de buscar soluções viáveis e sustentáveis. Após

todo o estudo realizado, foi feito outro projeto, onde buscamos soluções a fim de

reduzir os impactos no meio urbano e proporcionar conforto, resultando também na

economia de energia.

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2 METODOLOGIA

Arquitetura de conforto ambiental - estudo aplicado na casa de João Filipe

Macêdo (integrante da realização deste trabalho) no bairro Heliópolis, Garanhuns.

Foi feito um estudo na residência de João Filipe Macêdo, onde foi

considerada a topografia, o clima, a insolação e a direção dos ventos do local, para

proporcionar soluções viáveis aos problemas encontrados na casa.

Com esse estudo é possível determinar quais os tipos de janelas deve-se

colocar, onde deve ficar, qual tamanho devem ter. Se colocadas corretamente, é

possível propiciar ventilação para locais específicos da casa. (De acordo com as

plantas 01 e 02).

A mesma mostra um projeto arquitetônico com as informações do norte

magnético e a posição do sol, onde o mesmo nasce no leste e se põe no oeste, e os

ventos predominantes é no sudeste e no nordeste, apesar do norte magnético

mostrar a direção que o vento deveria tomar, essa direção pode ser afetada devido a

alguns fatores.

Os cortes AA e BB enfatizam a circulação do ar dentro dos ambientes da

residência.

Um fator que pode ser observado é o fato da casa ficar ao lado de um

prédio de 2 andares, como é mostrado na figura 1.

Figura 1: Fachada lateral direita.

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Entretanto, para a obtenção de conforto térmico e luminoso, devem ser

consideradas as características locais no qual a residência se insere e que definem

o microclima local. Como mostrado nas plantas 03 e 04 que se referem à zona de

conforto dos ambientes.

Segundo MASCARÓ (1996), o clima urbano é um sistema que abrange o

clima de um determinado espaço e sua urbanização, sendo assim torna-se

importante observar a morfologia urbana, o entorno da edificação e a influência da

topografia do lugar para compor o microclima.

Desta forma, uma vez consideradas as condições do entorno

microclimático, é possível traçarmos diretrizes projetais que apontem na direção de

resultados bastante satisfatórios na busca do conforto ambiental, tendo a ventilação

natural e o sombreamento como estratégias essenciais para tal.

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3 PROBLEMAS OBSERVADOS

Com a visita técnica para verificação dos problemas que seriam encontrados

foi possível visualizar algumas partes da casa que estavam mal dimensionadas em

relação a um projeto bioclimático. A casa estudada havia boa parte dela bem

ventilada, no entanto, existem alguns problemas que necessitavam de uma atenção

especial.

Por um lado a direção dos quartos para o lado sul estava em uma ótima

posição, por ser a ala que recebe parte do vento, mas as fachadas com direção para

o leste e sudoeste estavam incapacitadas de receber ventilação, por motivo de um

prédio de três andares (térreo mais dois), que impossibilita quase toda ventilação do

local, logo estes lados que apesar de já serem prejudicados contavam com janelas

pequenas de (1,20x1,10) que inibia ainda mais a entrada do ar, como era o caso da

cozinha, tornando esta um local mais abafado da residência.

Figura 2: Escada da residência

As partes da casa que ficam em direção norte são as mais prejudicadas, com

exceção da varanda que recebe ar de várias partes do lote por ser uma área sem

duas paredes laterais. A sala de estar é o local mais quente da casa estando em

uma situação “péssima” bioclimaticamente, tanto em relação ao vento como a

luminosidade. A sala de som/TV também não esta em um dos melhores locais da

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casa em questão de conforto térmico, possuindo apenas uma janela que se localiza

na parede de fachada da casa.

Figura 3: Sala de Som/TV

A situação mais critica da casa está localizada no subsolo da casa, a partir da

área da escada já encontrasse problemas com a dimensão pequena e o pouco

aproveitamento da janela no espaço onde está determinada. No restante do projeto,

em questão dos cômodos serem embaixo da outra casa já é certo uma péssima

ventilação no local da área de serviço, do quarto de empregada e do banheiro, todos

estes com uma pequena janela em direção ao lado do prédio vizinho, o mesmo que

impede a passagem do vento para o andar superior.

Embora boa parte da casa esteja bem arejado a escolha das janelas não foi a

melhor, impossibilitando o que poderia ser um melhor aproveitamento da entrada

dos ventos na casa.

4 ADEQUAÇÕES PROPOSTAS

Com base em um levantamento feito no local, observou-se que havia a

existência da falta de conforto térmico e luminoso em alguns pontos da casa.

Algumas adequações foram propostas para uma melhor ventilação e

luminosidade, fazendo com que o ambiente fique mais agradável para as pessoas

que residem nela. Como à substituição das esquadrias de madeira para esquadrias

de alumínio com vidros verdes de 8mm de espessura, devido ao pequeno espaço

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com que as janelas de madeira disponibilizam para a passagem do ar e da

iluminação, fazendo assim com que a casa se torne mais quente e escura. As

propostas podem ser bem visualizadas em detalhes nas plantas 05 e 06, resultando

assim em uma nova zona de conforto da residência, onde pode ser melhor

vizualizada nas plantas 07 e 08.

Sala de estar: Na parede não havia a existência de janela, o proposto

seria uma janela de correr na parede lateral direita a casa, com as dimensões de

(1,50x1,00/1,10m).

Sala de TV e som: Na parede não havia a existência de janela, o

melhor seria uma janela de correr na parede lateral esquerda a casa, com as

dimensões de (1,60x1,00/1,10m).

Cozinha: No local havia a existência de duas janelas pivotantes,

retirou-se e implantou-se uma janela de correr na parede lateral esquerda a casa,

com as dimensões de (2,00x0,50/1,10m).

BWC Social: Com a retirada da janela lateral aplicou-se a janela de

correr na parede lateral direita a casa, com dimensões de (1,30x0,50/1,60m).

BWC Suíte Master: Ampliou-se a janela que havia no local para a

colocação de uma janela de correr na parede lateral direita a casa, com as

dimensões de (1,20x0,50/1,60m).

Quarto 2 : Ampliou-se a janela que havia na parede lateral esquerda

para a colocação de uma janela de correr de mesmo lado, com dimensões de

(1,40x1,00/1,10m).

Quarto de empregada: Com a retiradada janela alta que havia na

parede lateral esquerda foi colocado uma janelade correr na parede lateral direita a

casa, com as dimensões de (1,40x1,00/1,10m).

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BWC de empregada: Retirou-se a janela que havia na parede lateral

esquerda para a colocação de uma janela de correr na parede posterior a casa. Com

dimensões de (0,80x0,50/1,60m).

Escada: No local havia a existênciade uma janela alta, mais por ela

não trazer nenhum benéfico, optou-se por colocar um painel de vidro com três folhas

sendo a central pivotante na parede lateral esquerda a casa, com dimensões de

(0,90x2,50).

Área de Serviço: No local havia a existência de uma porta de madeira

simples com janela, também optou por colocar uma porta e uma janela em grade de

ferro na parede lateral direita a casa. Com dimensões de (1,04x2,10) porta;

(1,025x1,10/1,00) janela.

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5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A crise envolvendo o aquecimento global já vem afetando várias gerações,

não apenas por ser um evento climático predicativo, mas também por envolver uma

enorme onda de calor no Brasil e no mundo. Tendo base nisso, arquitetos e

projetistas vem trabalhando uma forma econômica e beneficente para moradores

dos seus futuros projetos, com um simples fator: a bioclimática.

Com os conhecimentos adquiridos neste trabalho foi possível analisar com

outro olhar os problemas de ventilação de uma residência de Garanhuns,

transformando uma residência com poucos indícios de ar, em um local arejado e

modificado positivamente. A partir do material de estudo conseguiu-se apontar

partes da casa que necessitavam de uma demolição para advirem a uma reforma.

Mostrando que as alterações podem ser feitas não apenas destruindo e construindo,

mas sim, com alterações de material, como foi citado em relação às janelas dos

cômodos para uma melhor circulação do ar na residência.

Diante disso podemos concluir que através da arquitetura bioclimática há uma

redução de custos significativamente em uma residência, tornando-a mais

econômica e sustentável. Infelizmente essa é uma ideia escassa para sociedade

atualmente, por falta de informação.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MASCARÓ, L. Ambiência Urbana – Urban Environment. Porto Alegre: Ed. Afiliada

UFRGS, 1996.