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Aspectos Ambientais da Implantação de “Vias Marginais” em Áreas Urbanas de Fundos de Vale

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Aspectos Ambientais da

Implantação de “Vias Marginais” em

Áreas Urbanas de Fundos de Vale

Aspectos Ambientais da

Implantação de “Vias Marginais” em

Áreas Urbanas de Fundos de Vale”

PhD Paulo Maurício Pinho

Objetivos

Analisar e discutir a apropriação

das áreas de fundos de vale para

implantação de “vias marginais”

(ótica ambiental);

Formular diretrizes gerais para

implantação de “vias marginais”

(Obras de Macrodrenagem).

Pensar globalmente, agir localmente

Capítulo 1 - A Questão Sócio-Ambiental

Densidade urbana

Estrutura das cidades

Sistema de produção econômico

Fluxo de matéria e energia

Impactos ambientais

Desenvolvimento tecnológico-cultural

Principais encontros

Estocolmo 72

Habitat I

Nosso Futuro Comum

Eco 92

Habitat II - URBANIZAÇÃO E MEIO AMBIENTE

Rio + 20

Método do Capítulo 2 - A Utilização dos Fundos de

Vale para implantação de “Vias Marginais”

Revisão bibliográfica

Entrevistas com especialistas

Prof. Dr. Francelino Grando

Prof. Dr. Antônio Coca Ferraz

Prof. Dr. Marcelo Pereira

Prof. Dr. Reinaldo Lorandi

Prof. Dr. Ricardo Moretti

Prof. Dr. Salatiel Pires

Prof. Dr. Felisberto Cavalheiro

Dr. Eduardo Vasconcellos

Apropriação Urbana dos Fundos de Vale

1. Suporte do leito menor do rio;

2. Suporte do leito maior do rio;

3. Fins recreacionais;

4. Fonte alimentar;

5. Fins de criação de área de proteção ambiental;

6. Edificação;

8. Produção energética;

7. Uso agropecuário;

9. Infra-estrutura urbana;

10. Depósito de dejetos;

11. Circulação.

EIA - Pavimentação Asfáltica, Guias e Sarjetas

e Obras Complementares no Sistema Viário

Morada do Sol, Estrada Monte-Mór

431 EIA’s

16 EIA’s de rodovias

1 EIA de “via marginal”

Método do Capítulo 3 e 4 - Estudo de caso

Pesquisa na SMA/SP;

Revisão Bibliográfica;

Visita em Indaiatuba;

Entrevistas com técnicos;

Engo Nilson Gaspar - Meio Ambiente

Engo Walter Bertolini - SAAE

Engo Edson Yoshida - Trânsito

Economista Samuel Barreto - SEPLAN

CONAMA 001/86

Artigo 2o incisos I, VII, e XV;

Intervenção em uma área com mais de 100 ha;

Obras de saneamento;

Obras de retificação de curso de água.

Capítulo 5 - Sinopse dos dados levantados

Antrópico

Acidentes de trânsito

Distribuição social dos custos e

benefícios

Pesquisa do padrão de circulação

Biológico

Relação das espécies

Funções desenvolvidas

Relação das espécies com o meio

Físico

Definição da área de

domínio do rio

Estudos Hidrológicos

Estudos sobre a qualidade

da água

Considerar a bacia de

drenagem nas avaliações Estudos específicos sobre

as características

Geotécnicas (1:1000 ou

1:2000) e cobertura vegetal Simulações da

intensificação dos níveis de

ruído e poluição atmosférica

Princípios de sustentabilidade

Fluxo fechado nas soluções.

Utilização de recursos renováveis; Caráter disperso das soluções de resíduos;

Baixo consumo energético;

Não ocupação de ecossistemas frágeis;

Baixa ocorrência de impactos sobre o meio

ambiente;

Minimização das necessidades de

tratamento e disposição de resíduos; Favorecimento de regeneração de

ambientes degradados e estabelecimento

de relação harmônica entre intervenção

antrópica e meio ambiente;

Diretrizes Gerais para Implantação de “Vias

Marginais”

1. Que a mesma faça parte de um Plano Diretor;

2. Que o desenho urbano privilegie o uso do

transporte público, ciclistas e pedestre;

3. Preferência a vias de caráter local;

4. Não uniformidade das faixas de proteção;

5. Promoção do uso recreacional da área, com

predominância de áreas permeáveis e vegetadas;

6. Que a implantação privilegie a utilização de

ecotécnicas;

7. Que sejam antecedidas por avaliações da

proposta inicial.

Conclusões

1. A impossibilidade de separar as questões

ambientais da problemática social;

2. A importância da participação popular;

3. Os fundos de vale são suporte de uma extensa

rede de troca de matéria e energia;

4. Os principais impactos das “vias marginais” são

a alteração no padrão do uso do solo e,

consequentemente, alteração dos padrões

hidrológicos;

5. As principais restrições técnicas relacionadas a

apropriação dos fundos de vale são, geralmente, a

baixa drenabilidade e a alta expansibilidade dos

solos;

6. A uniformidade das leis que regem a apropriação

não é ambientalmente ajustada e tecnicamente

coerente;

7. A utilização de AIA para ampliar a harmonia da

intervenção com o meio ambiente;

8. O aproveitamento dos fundos de vale,

preservando-se os leitos menor e maior,

combinando funções viárias e de lazer produzem

uma distribuição mais equânime dos

investimentos;

9. A solução pela “via marginal expressa”, na área

de domínio do rio, deve ser totalmente evitada;

“Comecemos em nós a revolução que queremos ver no mundo”

Ghandi