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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁ SECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTE NÚCLEO DE ORDENAMENTO TERRITORIAL PROGRAMA DE REDUÇÃO DA POBREZA E GESTÃO DOS RECURSOS NATURAIS DO PARÁ – PARÁ RURAL BANCO INTERNACIONAL PARA A RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO (BIRD- BANCO MUNDIAL) MODALIDADE: SQC (QUALIFICAÇÕES DO CUNSULTOR) TERMO DE REFERÊNCIA N. 02/2012 CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PARA EXECUÇÃO DE CURSO EM ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO PARA A ZONA COSTEIRA DO ESTADO DO PARÁ

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GOVERNO DO ESTADO DO PARÁSECRETARIA ESPECIAL DE ESTADO DE INFRAESTRUTURAE LOGÍSTICA PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

SECRETARIA DE ESTADO DE MEIO AMBIENTENÚCLEO DE ORDENAMENTO TERRITORIAL

PROGRAMA DE REDUÇÃO DA POBREZA E GESTÃO DOS RECURSOS

NATURAIS DO PARÁ – PARÁ RURAL

BANCO INTERNACIONAL PARA A RECONSTRUÇÃO E DESENVOLVIMENTO (BIRD- BANCO MUNDIAL)

MODALIDADE: SQC (QUALIFICAÇÕES DO CUNSULTOR)

TERMO DE REFERÊNCIA N. 02/2012CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PARA EXECUÇÃO DE CURSO EM

ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO PARA A ZONA COSTEIRA DO ESTADO DO PARÁ

Belém - ParáSetembro/2012

SUMÁRIO

1 - Antecedentes

2 - Objetivos

3 - Escopo dos Serviços

4 - Treinamento e transferência de conhecimentos

5 - Cronograma de Execução

6 - Insumos Fornecidos pelo Cliente

7 - Dados (fatores de decisão)

8 - Equipe Chave

TERMO DE REFERÊNCIA

CONTRATAÇÃO DE CONSULTORIA PARA EXECUÇÃO DE CURSO EM ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO PARA A ZONA COSTEIRA DO ESTADO DO PARÁ

1 – ANTECEDENTES

O Estado do Pará firmou um Acordo de Empréstimo com o Banco

Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD - Banco Mundial) em 07 de

novembro de 2007, para a execução do Programa de Redução da Pobreza e Gestão

dos Recursos Naturais do Estado do Pará - Pará Rural.

Esse Programa tem como objetivo primordial combater a pobreza rural e

as desigualdades sociais. Com esse propósito, atuará em duas frentes

convergentes: a primeira visa aumentar a renda e melhorar as condições de vida de

comunidades pobres, mediante o suporte a processos locais de desenvolvimento e à

implementação de projetos produtivos e de infra-estrutura que atendam as

demandas das comunidades; a segunda objetiva promover o fortalecimento

institucional da gestão territorial, orientada para o uso sustentável dos recursos

naturais, tendo por focos a dimensão fundiária e a dimensão ambiental.

De forma global, o componente dimensão ambiental do Pará Rural tem

como fundamento básico a sustentabilidade, incorporada no desenho do Programa a

partir dos seguintes princípios:

Valorização da diversidade biológica, cultural e étnica;

Valorização dos serviços ambientais;

Garantia do manejo sustentável dos recursos naturais;

Intensificação das atividades produtivas em áreas já antropizadas;

Crescimento econômico com agregação de valor regional;

Melhoria da distribuição de renda, das condições de vida e da participação social;

Capacitação institucional para a gestão integrada do território.

O Pará Rural é coordenado pelo Núcleo de Gerenciamento do Pará Rural

(NGPR), vinculado a Secretaria Especial de Estado de Desenvolvimento Econômico

e Incentivo à Produção (SEDIP), e co-executado em parceria com a Secretaria de

Estado de Meio Ambiente (SEMA-PA) e o Instituto de Terras do Pará (ITERPA). O

projeto possui quatro componentes: A - Investimento Produtivo; B - Ordenamento

Territorial; C - Desenvolvimento de Políticas; D - Administração e Gerenciamento do

Programa.

No componente B - Ordenamento Territorial, Sub-componente B1 -

Gestão Ambiental, encontram - se as atividades voltadas à implementação do

Zoneamento Ecológico-Econômico do Estado do Pará, onde estão alocados os

recursos para capacitação visando garantir a divulgação, a discussão ampla, a

conscientização, e subsidiar os poderes constituídos na elaboração de políticas

públicas voltadas para o ordenamento do território, sendo que na zona costeira visa

alcançar a gestão integrada dos setores econômicos, sociais e ecológicos.

O Zoneamento Ecológico-Econômico da zona costeira está inserido no

Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC), o qual contempla ainda os

Projetos “Orla” e “Reserva da Biosfera Marajó-Amazônia”, além de subsidiar a

seleção de áreas para proteção, na forma de Unidades de Conservação da

Natureza, com o objetivo de garantir amostras representativas da biodiversidade e

dos ecossistemas, ao mesmo tempo em que contribui para a melhoria da qualidade

de vida da população costeira.

Os Zoneamentos Ecológico-Econômicos (ZEEs) do Estado do Pará foram

elaborados de acordo com o disposto na legislação federal e estadual pertinente,

assim como atendem as diretrizes estabelecidas pelo Zoneamento Ecológico-

Econômico da Amazônia Legal. Neste contexto, os aspectos históricos institucionais

referentes à elaboração dos ZEEs datam do início da década de 1990, sendo que o

arcabouço legal estadual foi assegurado em dois momentos: primeiro na

Constituição do Estado do Pará, promulgada em 05 de outubro de 1989, que em seu Capítulo VI – Do Meio Ambiente, no artigo 254 observa: “O Poder Público

Estadual realizará o zoneamento ecológico – econômico do Estado, de modo a

compatibilizar o desenvolvimento com a preservação e a conservação do meio

ambiente, bem como promoverá o levantamento e o monitoramento periódico da

área geográfica estadual, de acordo com as tendências e desenvolvimento científico

e tecnológico, de modo que o zoneamento ecológico – econômico esteja sempre

atualizado, garantindo a conservação das amostras representativas dos

ecossistemas”; e segundo, quando da homologação da Lei nº 5.887, de 09 de maio

de 1995, que dispõe sobre a Política Estadual do Meio Ambiente, a qual observa

que entre outros instrumentos de ação estão o Zoneamento Ecológico-Econômico, o Gerenciamento Costeiro e os Espaços Territoriais Especialmente Protegidos.

O Plano Estadual Ambiental do ano de 1996 atribuiu ao ZEE o papel de

“instrumento norteador das políticas públicas e da iniciativa privada”, visando a

“compatibilização do desenvolvimento econômico com a preservação e/ou

conservação do meio ambiente” e que em agosto de 1999, o Governo do Estado do

Pará enviou ao Legislativo o Plano Plurianual 2000-2003 (Avança Pará) propondo a

criação do Programa Zoneamento, Monitoramento e Gestão Ambiental Integrada,

com a finalidade de orientar “o uso racional e sustentável dos recursos naturais, bem

como a implantação de ações voltadas ao controle, à fiscalização, à defesa e

recuperação do meio ambiente”. Faz parte das ações deste programa, já aprovado

pela Assembleia Legislativa do Estado, a implementação do Gerenciamento

Costeiro e do Zoneamento Ecológico-Econômico.

Por meio do Decreto nº 3.888, de 31 de janeiro de 2000 o Governo do

Pará instituiu o Programa Zoneamento, Monitoramento e Gestão Ambiental, sob a

coordenação da Secretaria Especial de Produção, cabendo à Secretaria Executiva

de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTAM - PA) a execução do ZEE, e o

Decreto nº 5.200/02 que alterou o Decreto nº 662/92, que instituiu a Comissão de

Coordenação e Articulação Interinstitucional do Zoneamento Ecológico-Econômico

do Estado. Destaca ainda que em 2002 o Governo do Estado encaminhou ao Poder

Legislativo o Projeto de Lei contendo as diretrizes básicas para a realização do

Zoneamento, que foi aprovado e sancionado como Lei N° 6.506, de 02 de dezembro

de 2002.

Com base nas premissas desta lei, a atual Secretaria de Estado de Meio

Ambiente (SEMA-PA) executou o Macrozoneamento Ecológico-Econômico do

Estado do Pará na escala de 1:1.000.000, com o objetivo principal de análises e

discussões dos diversos segmentos da sociedade paraense, sempre visando a

atualização e o aperfeiçoamento dos trabalhos para a geração de emprego e renda

por meio da verticalização da produção, refletindo na melhoria da qualidade de vida

da população paraense.

Os objetivos gerais do ZEE são a utilização sustentável dos recursos

naturais, a preservação da biodiversidade e a consolidação de espaços para as

atividades produtivas já estabelecidas. Destacamos a consolidação de áreas para

manejo florestal, como também a conservação e proteção de água doce, visto que o

Pará contém 40% das águas do Brasil e 62% das águas internas da Amazônia, num

contexto nacional de 12% das águas doces líquidas do planeta.

O ZEE é o principal instrumento para embasar a elaboração de políticas

públicas, assim como a interação com Programas em execução como o

Gerenciamento Costeiro (GERCO), o Programa Nacional de Bacias Hidrográficas e

o Projeto Reservas da Biosfera Marajó-Amazônia.

Dentre os Zoneamentos concluídos no Estado do Pará, os quais sempre

devem ser atualizados de acordo com os novos conhecimentos técnico-científicos,

tem-se:

- O MACROZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DA AMAZÔNIA LEGAL - MACROZEE DA AMAZÔNIA LEGAL – Escala 1:5.000.000 - Decreto nº 7.378, de 1º

de dezembro de 2010.

- O MACROZONEANAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DO ESTADO DO PARÁ - Escala 1:1.000.000 - Lei nº 6.745, de 6 de maio de 2005.

- O ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DA ÁREA DE INFLUÊNCIA DAS RODOVIAS BR-163 (CUIABÁ-SANTARÉM) E BR-230 (TRANSAMAZÔNICA) NO

ESTADO DO PARÁ - ZONA OESTE – Escala 1:250.000 - Lei nº 7.243, de 9 de

janeiro de 2009.

- O ZONEAMENTO ECOLÓGICO-ECONÔMICO DA ZONA LESTE E CALHA NORTE DO ESTADO DO PARÁ – Escala 1: 250.000 - Lei nº 7.398, de 16 de abril

de 2010. A Lei nº 7.604, de 16 de março de 2012 - Altera e revoga dispositivos da

Lei nº 7.398, de 16 de abril de 2010, que dispõe sobre o Zoneamento Ecológico-

Econômico da Zona Leste e Calha Norte do Estado do Pará.

Ressalta-se que os próximos passos serão a implementação do

Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro (ZEEC) e os Zoneamentos Ecológico-

Econômicos municipais, na escala de 1:100.000 ou maiores.

Em relação ao Gerenciamento Costeiro, se concretizou no Brasil em

1988, através da aprovação da Lei Federal nº 7.661 que estabeleceu o Plano

Nacional de Gerenciamento Costeiro (PNGC) como sendo parte integrante da

Política Nacional para os Recursos do Mar (PNRM) e da Política Nacional do Meio

Ambiente (PNMA). No estado do Pará a atenção especial dada à zona costeira vem

ocorrendo desde 1992, quando o extinto Instituto de Desenvolvimento Econômico,

Social do Pará (IDESP) realizou os estudos para Zoneamento e Plano de Gestão e a

então Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente (SECTAM)

executou o Monitoramento e a gestão propriamente dita. A partir de 1999, a

SECTAM (atual SEMA) assumiu todas as tarefas.

O Programa Estadual de Gerenciamento Costeiro do Estado do Pará

(GERCO/PA) é um dos instrumentos de ação que está previsto na Política Estadual

de Meio Ambiente (Lei n° 5.887/95), cabendo ao Poder Público o estabelecimento

de políticas, planos e programas para o gerenciamento da zona costeira estadual, e

que deve estar integrado ao Plano Nacional de Gerenciamento Costeiro, que tem

como instrumentos o Plano Estadual de Gerenciamento Costeiro (PEGC), o Plano

Municipal de Gerenciamento Costeiro – PMGC, o Sistema de Informações do

Gerenciamento Costeiro (SIGERCO), o Sistema de Monitoramento Ambiental da

Zona Costeira (SMA–ZC), o Relatório de Qualidade Ambiental da Zona Costeira

(RQA-ZC), o Zoneamento Ecológico-Econômico Costeiro (ZEEC) e o Plano de

Gestão da Zona Costeira (PGZC).

 

                  A faixa costeira do Estado do Pará, para efeito de implementação das

ações do gerenciamento costeiro, foi dividida de acordo com suas peculiaridades

regionais em três setores, abaixo especificados, totalizando uma área de 79.795,40

Km2, o que corresponde a aproximadamente 6,3 % do Estado, abrangendo 39

municípios com quase 3.000.000 habitantes, representando aproximadamente 50%

da população do Pará. São estes os setores a saber:

 

- Setor I - Insular Estuarino: abrange os municípios de Afuá, Breves, Anajás,

Chaves, Santa Cruz do Arari, Soure, Salvaterra, Cachoeira do Arari, Ponta de

Pedras, Muaná, São Sebastião da Boa Vista e Curralinho.

 

- Setor II - Continental Estuarino: envolve os municípios de Abaetetuba, Barcarena,

Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Santa Bárbara do Pará, Santo Antônio do

Tauá, Colares, Vigia, São Caetano de Odivelas e São João da Ponta.

 

- Setor III - Costa Atlântica Paraense: inclui os municípios de Curuçá, Terra Alta,

Marapanim, Magalhães Barata, Maracanã, Santarém Novo, Salinópolis, São João de

Pirabas, Primavera, Quatipuru, Capanema, Tracuateua, Bragança, Augusto Correa e

Viseu.

 

                  Grande parte dos recursos naturais da Zona Costeira do Pará encontra-

se relativamente conservados, porém, há áreas intensamente impactadas,

ocorrendo problemas provenientes das atividades socioeconômicas, que resultam

em degradação ambiental, refletindo na qualidade de vida da população. Com base

neste cenário, o GERCO/PA objetiva promover a compatibilização entre o

desenvolvimento socioeconômico com a conservação, recuperação e manutenção

dos ecossistemas costeiros, que terá como eixo norteador o Zoneamento Ecológico-

Econômico e a elaboração de Planos de Gestão Ambiental tendo sempre a

articulação e parceria com os municípios e comunidades envolvidas no processo, de

forma participativa.

 

  Entre as atribuições do GERCO/PA, destaca-se o apoio técnico aos

municípios localizados nos Setores da Zona Costeira que apresentam

comprometimento ambiental no sentido da elaboração dos planos municipais de

Gestão Costeira, e iniciar o processo de elaboração do Plano Estadual de Gestão

Integrada da Zona Costeira, a partir de Oficinas de Planejamento Participativo com

representantes do poder público, organizações não governamentais e setor

produtivo dos municípios envolvidos e do Estado, tendo como base o ZEE/PA.

Considerando que o Sub-componente B1 - Gestão Ambiental, do

Programa de Redução da Pobreza e Gestão dos Recursos Naturais do Estado do

Pará - Pará Rural prevê recursos para capacitação visando garantir a divulgação, a

discussão ampla, a conscientização, e dar subsídios aos poderes constituídos na

elaboração de políticas públicas voltadas para o ordenamento do território, percebe-

se a necessidade de realização de um curso de capacitação em Zoneamento

Ecológico-Econômico para o ordenamento territorial da Zona Costeira, que irá

proporcionar aos técnicos da SEMA-PA, de instituições parceiras e de associações e

Prefeituras de municípios localizados nestas áreas, subsídios para o

desenvolvimento de atividades de gestão territorial e ambiental, podendo auxiliar

ainda na resolução das graves problemáticas socioambientais que são observadas

na Zona Costeira.

O curso deverá ser realizado na cidade de Belém-PA para um quantitativo

de 35 (trinta e cinco) técnicos das seguintes instituições: (i) Secretaria de Estado de

Meio Ambiente (SEMA-PA); (ii) instituições parceiras da SEMA tais como a

Superintendência Regional do Patrimônio da União (SPU-PA), a Secretaria de

Estado de Justiça e Direitos Humanos – Diretoria de Proteção e Defesa do

Consumidor (SEJUDH/PROCON-PA), a Secretaria de Estado de Pesca e

Aquicultura (SEPAq), o Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade

(ICMBio), e a Marinha do Brasil – Comando do 4º Distrito Naval – Capitania dos

Portos da Amazônia Oriental (CPAOR); e (iii) Prefeituras de Municípios que

compõem os setores da Zona Costeira indicados pelas suas respectivas

associações de municípios.

O curso deverá prever a qualificação do corpo técnico para o Zoneamento

Ecológico-Econômico, visando o ordenamento territorial da Zona Costeira, aliado a

conservação da biodiversidade e dos ecossistemas do Estado. A partir deste, os

técnicos treinados/capacitados serão os multiplicadores do processo de Zoneamento

Ecológico/Econômico no Estado do Pará em conjunto com todos os Municípios dos

setores já mencionados, no momento da execução deste zoneamento em escala

municipal.

2 – OBJETIVO

Contratar consultoria especializada para desenvolver conteúdo e

metodologia para a execução de curso de capacitação/treinamento teórico-prático

em Zoneamento Ecológico-Econômico, para a Zona Costeira do Estado do Pará,

destacando as áreas de conhecimento dos Meios Socioeconômico-Cultural e

Ambiental, Físico-Biótico, assim como em Geoprocessamento e Gestão Territorial,

para um quantitativo de 35 (trinta e cinco) técnicos de instituições citadas no Item 1

deste Termo de Referencia.

3 - ATIVIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

As atividades para a execução do curso em Zoneamento Ecológico-

Econômico deverão ser divididas em 04 (quatro) módulos, conforme as áreas de

conhecimento dos Meios Socioeconômico-cultural e Ambiental, Físico-Biótico, assim

como em Geoprocessamento e Gestão Territorial, planejados e implementados em

05 (cinco) meses, divididos em 03 (três) etapas, objetivando viabilizar a entrega dos

produtos finais requeridos neste Termo de Referência (TdR).

ETAPA 01: 01 (um) mês para planejamento de ações, organização de equipe

técnica, e organização das atividades de divulgação do curso na SEMA-PA, nas

Instituições parceiras e nas Associações e Prefeituras de Municípios que compõem

os setores da Zona Costeira. Estas ações serão executadas pela SEMA-PA.

ETAPA 02: 03 (três) meses para a elaboração do Plano de Trabalho, da metodologia

com a submissão desta à contratante, para a execução/efetivação dos 04 (quatro)

módulos temáticos, com entrega de material didático ao início e relatórios parciais ao

final de cada módulo.

Nesta etapa deverão ser produzidos materiais didáticos para o curso, de

acordo com cada módulo, os quais irão subsidiar a equipe técnica no processo de

capacitação e sensibilização sobre GERCO junto às populações da Zona Costeira,

aos Governos Municipais e ao Governo do Estado do Pará nas tomadas de

decisões, contribuindo para as soluções corretas das graves problemáticas

socioambientais e fundiárias que historicamente afetam a conservação e o uso

sustentável dos recursos naturais e a biodiversidade da Amazônia, possibilitando

assim um cenário futuro de ordenamento territorial.

Na metodologia a ser apresentada pela contratada, para a concretização

dos módulos temáticos, será necessário levar em consideração o desenvolvimento

destes de forma teórica e prática, cumpridas as seguintes exigências:

- Modulo 1: Meio Socioeconômico-cultural e ambiental

Deverão ser abordadas necessariamente noções de ocupação e povoamento rural e

urbano; uso e ocupação do solo; atividades econômicas; saúde; educação; culturas

relevantes; perfil populacional; emprego e renda; unidade familiar; implicações

socioambientais; planos diretores municipais; grupos sociais; potencial turístico;

situação fundiária; infraestrutura; impactos ambientais urbanos e rurais; unidades de

conservação; recursos hídricos; cartografia do uso da terra, além da identificação do

grau de vulnerabilidade e potencialidade, visando o aprendizado da metodologia

para a construção do diagnóstico socioeconômico-cultural e ambiental para o

Zoneamento Costeiro.

- Modulo 2: Meio Físico-Biótico

Deverão ser contempladas necessariamente noções de clima; caracterização do

solo; cobertura vegetal; geomorfologia da paisagem; relevo e demais variáveis

físicas, considerando os aspectos decisivos como os recursos marinhos e

estuarinos, base da atividade pesqueira e marisqueira e os recursos terrestres, base

das atividades agrícolas, bem como os aspectos que lhes são complementares,

além de análise da vulnerabilidade natural à erosão e da interseção configurada

destas duas dimensões, considerando a biodiversidade da região (suas fisionomias,

espécies, etc.) para resultar na definição das áreas, zonas e tipos de gestão a ser

proposta, possibilitando a construção de um prognóstico em um mapa de gestão

territorial, com indicativos de diretrizes de uso para as zonas e áreas definidas,

assim como para o desenvolvimento regional sustentável.

- Modulo 3 – Geoprocessamento

Deverão ser apresentadas necessariamente noções de cartografia; sistema de

informações geográficas; sistema de projeção cartográfica; processamento de

imagens a partir de georreferenciamento; temporalidade das imagens de satélites;

percentual de cobertura de nuvens; segmentação e classificação de imagens; bases

planialtimétricas em escala compatível com o zoneamento municipal;

reconhecimento e caracterização das feições do uso da terra; legenda temática;

atributos espectrais e espaciais.

Essencialmente neste módulo, a contratada deverá executar aulas

teóricas e práticas. Para tal, se necessário for, a contratada deverá se utilizar de

Receptores integrados com 2 (dois) kits, sendo um com frequência L1 e outro com

frequências L1/L2; Precisão horizontal: de 3mm+ 0,5ppm; Levantamento: estático /

rápido-estático; Precisão horizontal: de 10mm + 1ppm; Levantamento: cinemático

(em movimento); Memória Interna: 96 Mb; Rastreio de sinais de satélites GPS e

GLONASS e Licença de software topográfico, objetivando a obtenção de

coordenadas geográficas de precisão para a confecção de relatórios cartográficos

em conjunto com o processo de gerrefeencimento de imagens de satélites, visando

o entendimento das ações de captura, processamento e produção final de carta

imagem para subsidiar a do mapa de gestão territorial da Zona Costeira,

- Modulo 4 - Gestão Territorial

Deverão ser abordadas necessariamente noções de estrutura administrativa;

instituições locais; demandas sociais; políticas públicas - Canais de demandas e

relacionamentos população/estado; cenário atual de referência e o cenário ideal,

para a construção de forma participativa, incorporando os estudos realizados a e

análise da realidade local e regional no sentido de propiciar um prognóstico para a

região dentro das condições e variáveis internas e externas consideradas, visando

que as atividades de caráter técnico devem ser validadas e pactuadas com as forças

políticas e econômicas locais no sentido de possibilitar a construção de um pacto

territorial, que significa uma opção consensuada sobre o planejamento do

desenvolvimento sustentável regional com base na construção do Mapa de Gestão

Territorial, contendo zonas e áreas e suas respectivas diretrizes.

Ao final de cada módulo deverão ser entregues relatórios parciais para a

equipe da SEMA-PA que acompanhará os trabalhos, contendo o detalhamento das

atividades teórico-práticas desenvolvidas, além da frequência dos técnicos

participantes.

ETAPA 03: 01 (um) mês para a elaboração e entrega do relatório final e de

certificados.

A Contratada deverá elaborar e entregar a contratante o relatório final

identificado com as características técnicas e burocrático/administrativas, além dos

certificados para todos os participantes do curso.

3.1. Detalhamento das etapas

ETAPA 01- PLANEJAMENTO DAS AÇÕES PELA SEMA-PA

A. Inicialmente será organizada a divulgação deste curso para todas as

Diretorias da SEMA-PA, instituições parceiras, Prefeituras e associações de

municípios dos setores I, II e III já aludidos, visando à participação das equipes

técnicas envolvidas com o ZEE Costeiro.

ETAPA 02- EXECUÇÃO DAS AÇÕES PELA CONTRATADA

A. Elaboração de um Plano de Trabalho (PT) com metodologia adequada para a

efetivação do curso em Zoneamento Ecológico-Econômico voltado para a Zona

Costeira, sem desconsiderar as determinações do presente TdR, no qual serão

definidos os períodos de cada módulo em conformidade com a logística da

consultoria, objetivando agilidade e segurança ao desenvolvimento dos trabalhos.

Este Plano de Trabalho (PT) deverá ser aprovado pela contratante, visando o

conhecimento e a transparência das ações;

B. Apresentação à equipe da SEMA-PA que acompanhará os trabalhos da

metodologia a ser utilizada no curso em Zoneamento Ecológico-Econômico para a

Zona Costeira;

C. Efetivação de cada módulo com carga horária de 40 horas/semanal cada um,

dividido por áreas temáticas de conhecimento, como forma de compatibilizar o

repasse de informações e a logística por parte da consultoria, assim como a fixação

do aprendizado pelos técnicos. Os módulos poderão ser executados de maneira

intercalar, com períodos oscilando entre 07 (sete) ou 15 (quinze) dias de intervalo

entre estes;

D. Realização dos módulos em espaço físico a ser locado pela Contratada, na

cidade de Belém-PA, com capacidade para 35 (trinta e cinco) técnicos, com

computadores individuais, priorizando o aprendizado rápido e prático, principalmente

no módulo de Geoprocessamento;

E. Fornecimento de material didático-pedagógico por áreas de conhecimento,

além do material de consumo a ser utilizado nos módulos, objetivando a melhor

organização na execução das atividades, propostas no Plano de Trabalho;

F. Provimento de alimentação para todos os participantes do curso, durante

todos os módulos, divididos em 02 (dois) coffes breaks e 01 (um) almoço por dia.

ETAPA 03- ELABORAÇÃO E ENTREGA DOS PRODUTOS PELA CONTRATADA

A. A sistematização e entrega dos relatórios parcial e final, deverá ser feita ao

final de cada módulo e ao final de todo o curso, respectivamente, com as seguintes

orientações:

A.1. Entrega de relatórios parciais contendo a frequência dos participantes e,

quando possível, fotos, quadros, tabelas, siglas, croquis, mapas, figuras e gráficos,

listados antes da apresentação do sumário de cada produto contratado;

A.2. Entrega do relatório final contendo necessariamente fotos, quadros, tabelas,

siglas, croquis, mapas, figuras e gráficos, listados antes da apresentação do sumário

do produto final.

A.3. Organização dos relatórios e do material didático seguindo o disposto pela

Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), que deverão ser entregues em

03 (três) vias impressos em papel A4, escritos na língua portuguesa e encadernados

com espiral e capa dura, com quantidade de folhas ajustada ao conteúdo

apresentado para cada módulo;

A.4. Entrega dos relatórios e material didático, também, em meio digital (CD-ROM),

em arquivo Word e PDF, para o quantitativo de alunos capacitados/treinados, em

pastas definidas por áreas temáticas: 1 Socioeconômico-Cultura e Ambiental; 2 Meio

Físico-Biótico; 3 Geoprocessamento e 4 Gestão Territorial.

B. A Contratada deverá entregar documentos contendo a metodologia apropriada

para a execução do curso, levando em conta propostas que poderão ser

apresentadas por esta SEMA-PA. Esta metodologia deverá vir descrita no

relatório final dos trabalhos;

C. A Contratada deverá entregar certificados de participação para cada técnico

capacitado/treinado, indicando a carga horária de todos os módulos, além da

disponibilização de canetas esferográficas de tinta preta ou azul, de pastas tipo

canguru e blocos de papel para anotações.

A Contratada fica obrigada a fornecer dados, informações, sistemas

informatizados, e todos e quaisquer elementos que integrem ou sejam utilizados na

realização dos serviços contratados a partir deste Termo de Referência e, a

contratante se responsabiliza em fornecer informações pertinentes ao

desenvolvimento de todas as atividades.

A aprovação final dos produtos descritos neste Termo de Referência é de

responsabilidade e competência da contratante, que poderá solicitar informações

complementares que julgar necessárias para tomar suas decisões.

3.2. Detalhamento dos produtos fornecidos pela contratadaProduto 1.. Plano de Trabalho; Metodologia; kit didático e realização do Módulo 1.

Produto 2. kit didático e realização do Módulo 2; relatório do Módulo 1.

Produto 3. kit didático e realização do Módulo 3; relatório do Módulo 2.

Produto 4. kit didático e realização do Módulo 4; relatório dos Módulos 3 e 4;

Produto 5. Relatório final e certificados para os técnicos participantes.

3.3. Quantidade e características do Material didático a ser fornecido pela contratada- Kit com 40 (quarenta) cópias de cada uma das 4 cartilhas que comporão os 4

módulos de capacitação;

- 35 (trinta e cinco) cadernos capa dura com espiral, no formato A4, com conteúdo

por módulo, totalizando 140 (cento e quarenta);

- 35 (trinta e cinco) certificados em papel vergê, no formato A4, com indicação de

carga horária do curso;

- 35 (trinta e cinco) canetas esferográficas de tinta preta ou azul para cada módulo,

totalizando 140 (cento e quarenta);

- 35 (trinta e cinco) blocos de papel para anotações, medindo 15cm X 20cm com 50

folhas cada um, totalizando 140 (cento e quarenta);

- 35 (trinta e cinco) CD’s com conteúdo digital de cada módulo, totalizando 140

(cento e quarenta);

- 02 (dois) CD’s com os relatórios parciais e final do curso, totalizando 10 (dez);

- 35 (trinta e cinco) pastas tipo canguru, com medidas 440 X 300mm – Aberta;

215 x 300mm – Fechada; Gramatura a partir de 250g/m²

3.4. Sala para capacitação - 01 (uma) sala com computadores para cada técnico (total de 35) com capacidade

mínima de 4GB de memória (DDR, 1333MHz), 500GB de HD, Placa de vídeo com

capacidade de 1GB, monitor de 22”, sistema operacional Windows 7 Home Basic

64-Bit e processador com 3.3GHz, 4 Threads, 3Mb Cache; com cadeiras de encosto

traseiro, sem braço (especificação mínima necessária para o módulo de

geoprocessamento);

3.5. Especificações das espécies de alimento- Coffe break durante o evento: deverão ser servidos lanches durante os cinco dias

de cada módulo (todo o curso) para os participantes, nas quantidades e

especificações a seguir:

- Café, água, 02 (dois) tipos de sucos, 04 (quatro) tipos de refrigerantes sendo 02

(dois) dietéticos, 03 (três) tipos de biscoitos, 02 (dois) tipos de bolos, 04 (quatro)

tipos de salgados, frutas variadas e achocolatados;

- Almoço: 03 (três) pratos quentes, sendo 01 (uma) carne vermelha de 1ª, 01 (uma),

01(um) peixe ou frango, 02 (duas) saladas e 02 (duas) sobremesas, rodízio de água

mineral, 02 (dois) tipos de suco de frutas regionais, 02 (dois) tipos de refrigerantes

de 02 (dois) litros.

- Água e Café: água em garrafões de 20 (vinte) litros, instalados em bebedouros

refrigerados com fácil acesso para os participantes; café servido em garrafa térmica

além de copos descartáveis, disponíveis durante todo o curso.

4 - Treinamento e transferência de conhecimentos

A Contratada realizará o curso para 35 (trinta e cinco) participantes, que

serão técnicos de nível superior provenientes das seguintes instituições: (i) SEMA-

PA (profissionais que tenham vínculo efetivo com esta Secretaria); (ii) Instituições

parceiras da SEMA-PA em assuntos relacionados ao ZEE (ver lista exemplificativa

no Item 1 deste Termo de Referência); e (iii) , Prefeituras e associações de

municípios da Zona Costeira. Espera-se que esta capacitação propicie a

multiplicação do conhecimento adquirido quando da execução do ZEEC e ZEE em

escala municipal.

A Contratante SEMA-PA disponibilizará à Contratada todas as

informações que dispuser sobre a Zona Costeira, facilitando o acesso desta aos

órgãos do Estado e dos Municípios, que também dispõem de informações similares.

A Contratada deverá utilizar recursos didáticos que promovam a melhor

compreensão e assimilação das informações sobre o tema, como por exemplo, a

projeção de slides, exibição de filmes, utilização de quadro branco, visualização de

cartazes, cartilhas e apostilas. O material será analisado e aprovado pela equipe da

SEMA-PA que acompanhará o desenvolvimento dos trabalhos.

5 - Cronograma de Execução (Físico-financeiro)

Os trabalhos deverão ser concluídos num prazo máximo de 05 (cinco)

meses corridos, contados a partir da data da assinatura do contrato entre

Contratante e Contratada, podendo este prazo ser renovado por mais 03 meses.

PRODUTOS Mês 1 Mês 2 Mês 3 Mês 4 Mês 5 Percentual entregue pela

contratada

Pagamento feito pela

contratante

01 X 100% 20%

02 X 100% 20%

03 X 100% 20%

04 X 100% 20%

05 X 100% 20%

Quadro 1. Prazo e percentual de entrega e pagamento de cada produto.

6 - Acompanhamento dos trabalhos

O representante desta SEMA-PA, responsável pelo acompanhamento do

desenvolvimento dos trabalhos será o Sr. CRISOMAR RAIMUNDO DA SILVA LOBATO, Engenheiro Florestal, Coordenador Geral do Núcleo de Ordenamento

Territorial desta Secretaria de Estado de Meio Ambiente do Pará (SEMA-PA).

7 - Equipe Chave

A consultoria a ser contratada deverá ser realizada por entidade privada

com comprovada experiência de pelos menos 10(dez) anos de experiência em

realização de zoneamento na Amazônia Legal. A empresa também deverá ter

experiência de 03 (três) anos em trabalhos com organização de curso de

treinamento/capacitação e experiência em prestação de contas de projetos. Deverá

ter equipe de profissionais qualificados e com experiência em zoneamento para

orientação da equipe técnica que será contratada. A entidade também deverá ter e

disponibilizar seu próprio arsenal de equipamentos (ou alugar e disponibilizar) como,

projetor multimídia, computadores, receptores geodésicos de coordenadas

geográficas, HDs, entre outros, para a realização dos serviços objeto deste Termo

de Referência.

A seleção da empresa de consultoria será regida segundo as “Diretrizes

do Banco Mundial sobre Seleção de Consultores”, versão de maio de 2002, Capítulo

V. A seleção será feita após análise da qualificação técnica das candidatas e, caso

necessário, poderão ser realizadas entrevistas com as mesmas.

7.1. Especificação dos Profissionais a comporem a equipe da consultoria:

- 01 (UM) CONSULTOR PARA A COORDENAÇÃO GERAL: Profissional com nível

superior em Geografia, Gestão, Engenharia Ambiental, Oceanografia ou áreas afins,

com experiência mínima de 07 (sete) anos. Requere-se experiência em

coordenação de equipe técnica multidisciplinar com a temática em gestão e

zoneamento ecológico-econômico e com experiência em coordenação de logística

de equipe técnica multidisciplinar;

- 02 (DOIS) CONSULTORES EM SOCIOECONOMIA-CULTURAL E AMBIENTAL:

Profissionais com formação em Ciências Sociais, História e áreas afins, com

experiência em realização de diagnóstico socioeconômico, sendo preferencialmente

01 (um) especialista em Antropologia e 01 (um) especialista em Sociologia ou Sócio-

Economia. Exigência mínima de 05 (cinco) anos de experiência;

- 02 (DOIS) CONSULTORES EM MEIO BIÓTICO: Profissionais graduados em

Biologia ou áreas afins, com experiência em levantamento de flora e fauna na região

amazônica, sendo 01 (um) especialista em fauna e biogeografia e 01 (um)

especialista em flora. Exigência mínima de 05 (cinco) anos de experiência;

- 01 (UM) CONSULTOR EM INTERPRETAÇÃO DE VEGETAÇÃO: Profissional

graduado em Engenharia Florestal ou áreas afins, com experiência em interpretação

e descrição de vegetação amazônica e sua relação com outras áreas de

conhecimento, destacando a geomorfologia (relevo) e fitogeografia. Exigência

mínima de 05 (cinco) anos de experiência;

- 01 (UM) CONSULTORES EM MEIO FÍSICO: Profissionais com formação em

Agronomia, Geologia, Geografia e áreas afins, com experiência na realização de

diagnósticos de meio físico junto à comunidades. Exigência mínima de 05 (cinco)

anos de experiência;

- 01 (UM) CONSULTOR EM GEOPROCESSAMENTO: Profissional com nível

superior em Geografia ou áreas afins, com experiência comprovada e

conhecimentos plenos em cartografia e em softwares aplicados à área de

geoprocessamento, destacando Arcview, Arcgis, ArcMap e GVSIG. Exigência

mínima de 03 (três) anos de experiência;

- 02 (DOIS) CONSULTORES EM GESTÃO TERRITORIAL (ZONEAMENTO ECOLÓGICO – ECONÔMICO): Profissionais com graduação de nível superior em

qualquer área de conhecimento, com experiência mínima reconhecida de 05 (cinco)

anos em trabalhos de Zoneamento Ecológico-Econômico e Gestão Territorial.