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NOVA PREVIDÊNCIA
COMISSÃO ESPECIAL22/05/2019
PREVIDÊNCIA
RURAL
O deficit da aposentadoria rural passou de R$ 12,7 para R$ 113,8 bilhões* entre 2001 e 2018
A despesa da previdência rural cresceu de R$
14,6 para R$ 123,7 bilhões* entre 2001 e 2018.
NO VA PREVI DÊNCI A
1,9
2,3 2,9 3,2 3,3 3,8 4,2 5,0 4,6 4,8 5,4 5,8 6,2 6,7 7,1 7,9 9,3 9,9
14,6 17,0 20,6 23,3 27,332,3
36,6 39,949,0
56,161,4
71,180,4
88,798,0
111,3120,0 123,7
-12,7 -14,7 -17,7 -20,1 -24,0-28,5 -32,3 -34,9
-44,5-51,3
-56,1-65,4
-74,2-82,0
-91,0
-103,4-110,7 -113,8
-150,0
-100,0
-50,0
0,0
50,0
100,0
150,0
2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Arrecadação Líquida Rural Benefícios Previdenciários Rural Resultado Previdenciário
Arrecadação Líquida, Despesa com Benefícios e Resultado Previdenciário – RURAL
Acumulado de Janeiro a Dezembro (2001 a 2018) – Em R$ Bilhões nominais
*Em valores nominais
Fonte: Fluxo de Caixa INSS; Informar/DATAPREV.
Elaboração: SPREV/MF.
Evolução da quantidade de benefícios rurais emitidos de 1995 a 2018 (em milhões).
NO VA PREVI DÊNCI A
Estoque de benefícios rurais cresceu ao ritmo de 2,2% a.a. entre 1995 e 2018. Cerca de 165 mil novos benefícios ano.
5,8 5,85,9
6,1
6,3
6,56,6
6,9
7,0
7,2
7,47,5
7,7
7,9
8,1
8,4
8,6
8,8
9,0
9,39,3
9,59,6 9,6
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Fonte: DATAPREV, SINTESEWEB.Elaboração: SPPS/MPS
A VERDADE SOBRE A LONGEVIDADE NO CAMPO
79HOMEM URBANO
AN O S
78HOMEM
RURAL
ANOS 81MULHER URBANA
AN O S
79MULHER
RURAL
ANOS
NO VA PREVI DÊNCI A
*Números arredondados de 2017. Fonte: SUIBE.
Idade média em que as aposentadorias pararam de ser pagas por óbito
NO VA PREVI DÊNCI A
A diferença entre a idade média no óbito entre as aposentadorias por idade nas clientelas urbana e rural vem caindo de forma drástica
Fonte: SUIBE.
6,83 6,726,45 6,51
6,28
5,95,59
5,415,19
4,99
4,574,37
4,01
3,683,4
3,04
2,69
2,23
1,79
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017
Não existe diferença significativa no padrão de mortalidade médio para trabalhadores urbanos e rurais
Como o Brasil é hoje um país
essencialmente urbano, a
maior parte das pessoas
vulneráveis reside e trabalha
em áreas urbanas
A pobreza está nas c idades
Está em áreas urbanas a maior parte
dos pobres que ingressaram
precocemente no mercado de trabalho,
recebem menos do que o salário mínimo
e não contribuem para a Previdência.
Gerar empregos de qua l idade
As alterações na previdência rural
trazem mais equidade e ampliam a
cobertura para toda família. O grande
desafio é gerar crescimento econômico
para que a inclusão previdenciária seja
feita por meio da geração de postos de
trabalho.
RURAL x URBANO
NO VA PREVI DÊNCI A
*IPEA
NO VA PREVI DÊNCI A
Quase ¾ das pessoas que ingressaram precocemente no mercado de trabalho residem em áreas urbanas.
Homens Mulheres Homens Mulheres
Começou a trabalhar com 14 anos ou menos 46,2% 27,6% 17,2% 8,9%
Extremamente pobres 28,1% 33,2% 19,5% 19,2%
Recebem menos de 1 SM 25,3% 34,5% 22,9% 17,3%
Não contribuem para a previdência 41,1% 30,4% 18,1% 10,4%
Fonte: Pnad/IBGE-2015. (Paiva, Stivali e Rangel, Devemos unificar as idades de elegibilidade ...)
Urbano Rural
NO VA PREVI DÊNCI A
Mais de 60% dos extremamente pobres residem em áreas urbanas.
Homens Mulheres Homens Mulheres
Começou a trabalhar com 14 anos ou menos 46,2% 27,6% 17,2% 8,9%
Extremamente pobres 28,1% 33,2% 19,5% 19,2%
Recebem menos de 1 SM 25,3% 34,5% 22,9% 17,3%
Não contribuem para a previdência 41,1% 30,4% 18,1% 10,4%
Fonte: Pnad/IBGE-2015. (Paiva, Stivali e Rangel, Devemos unificar as idades de elegibilidade ...)
Urbano Rural
NO VA PREVI DÊNCI A
Mais de 70% dos que não contribuem para a previdência social vivem em áreas urbanas.
Homens Mulheres Homens Mulheres
Começou a trabalhar com 14 anos ou menos 46,2% 27,6% 17,2% 8,9%
Extremamente pobres 28,1% 33,2% 19,5% 19,2%
Recebem menos de 1 SM 25,3% 34,5% 22,9% 17,3%
Não contribuem para a previdência 41,1% 30,4% 18,1% 10,4%
Fonte: Pnad/IBGE-2015. (Paiva, Stivali e Rangel, Devemos unificar as idades de elegibilidade ...)
Urbano Rural
RURAL
FRAUDES
NO VA PREVI DÊNCI A
Mais aposentados
rurais do que pessoas
que vivem no campo
4,6 mi lhões
de aposentados e/ou
pensionistas declara morar na
área rural - PNAD.
9,4 mi lhões
de benefícios destinados a cerca
de 8,2 milhões de beneficiários
apenas no RGPS/INSS.
INDÍCIO DE FRAUDES
NO VA PREVI DÊNCI A
*Dados da PNAD 2017 e dados administrativos de 2019.
PEC 06/2019
NOVA PREVIDÊNCIA
Nova Regra Geral (RGPS) - aposentadoria rural
Idade
Mínima
Tempo
mínimo
de atividade
rural*
Regra hoje
Idade MínimaSegurados rurais empregados,
contribuintes individuais e avulsosContribuição regra geral
Regra proposta
55 60 anos 15 anos
60 60 anos 20 anos
Idade MínimaSegurados Especiais
Contribuiçãosobre a produção
60 60 anos 20 anos
NOVAS REGRAS
O valor mínimo anual de contribuição previdenciária do grupo
familiar será de R$ 600,00 (seiscentos reais).
Não havendo comercialização da produção rural durante o ano
civil, ou sendo esta insuficiente, o segurado deverá realizar o
recolhimento da contribuição pelo valor mínimo ou a
complementação necessária até o dia 30 de junho do exercício
seguinte.
Transição:
• A idade da mulher rural subirá de 55 para 60 em 10 anos;
• O tempo de contribuição subirá de 15 para vinte em 10 anos.
Obs.: O tempo de atividade rural comprovado na forma prevista
na legislação vigente à época do exercício da atividade será
reconhecido.
NOVA PREVIDÊNCIA Critério para o valor e justiça da contribuição
• Faturamento da agricultura familiar é de US$ 55,2 bilhões (R$ 220 bilhões);
• Pelo IBGE são 4.366.267 estabelecimentos de agricultura familiar;
• Por esses dados, o faturamento médio seria em torno de R$ 50 mil/ano por estabelecimento. Aplicando-se a alíquota de 1,2%, chegamos a uma contribuição anual de R$ 600,00 por núcleo familiar.
• Durante toda a vida laborativa, um membro da família contribuirá com R$ 4.000. Com apenas quatro meses de um benefício que receberá já terá de volta tudo que contribuiu durante a vida.
*Dados do Governo do Brasil, com informações do MDA, Banco Mundial e IBGE
* Unidade familiar considerada pelo MAPA.
Menor contribuiçãodo sistema
o Contribuição mínima anual será de R$ 600,00 por grupo familiar. Se pensarmos em uma família de 3 pessoas*: aproximadamente R$ 16,50 por mês, por pessoa.
o Contribuição para sindicatos: os segurados especiais pagam hoje, em média, R$ 19,00 por mês por pessoa para sindicatos que emitiam a declaração de trabalho rural para fins de aposentadoria.
o Hoje a contribuição é maior para os sindicatos do que será para o INSS, que além de aposentadoria garante todos os direitos Previdenciários como auxílio doença e salário maternidade, por exemplo.
NOVA PREVIDÊNCIA
INCLUSÃO
PREVIDÊNCIÁRIA
Criar cadastro e dar aos rurais, não só ao arrimo de família, direito a todos os benefícios previdenciários, e não só à aposentadoria.
20,8 (68,6%)
1,0 (88,8%)
9,5 (31,4%)
0,1 (11,2%)
Total Benefícios RGPS Auxílio Doença
Es
toq
ue
em
ma
rço
de
20
19
em
milh
õe
s
Benefícios RGPS Urbano x Rural em milhões
Urbano Rural
NOVA PREVIDÊNCIA
Auxílios Doença de curta duração cessados em 2017
A subrepresentação do rural nos auxílios doença é ainda mais intensa naqueles de curta duração. Dos cessadosem 2017 apenas 9,9% eram rurais. Naqueles com duração menor que 1 mês e 1 mês a participação do rural foide, respectivamente, 4% e 7,5%. Com duração menor que 1 mês há 23,7 urbanos para cada rural (média é 9urbanos para cada rural).
0
50.000
100.000
150.000
200.000
250.000
300.000
350.000
400.000
450.000
Duração menor que 1 mês 1 mês
urbano rural
O trabalhador rural já contribui em média 20 anos
Tempo Médio de Contribuição - Aposentadorias Rurais - Agregado 2014 a 2018
Aposentadoria por Homem Mulher Ambos
Idade 20,6 17,2 19,3
Tempo de Contribuição 35,3 30,0 35,0
Total 22,4 17,4 20,6
Fonte: INSS/Suibe; Elaboração: CGEDA/SRGPS/SPREV/SEPRT-ME
[1] Excluídos os segurados especiais
Tempo de trabalho do segurado especial
Homens, ocupados em atividade agrícola
(em anos)
Idade Tempo de trabalho 1* Tempo de trabalho 2**
60 49,2 44,3
61 50,6 45,5
62 51,8 46,6
63 52,3 47,1
64 53,6 48,2
* Idade menos idade em que começou a trabalhar.
**Hipótese: passou 10% da vida ativa desempregado.
Fonte: PNAD/IBGE.
Elaboração: Coses/IPEA.
Mulheres, ocupadas em atividade agrícola
(em anos)
Idade Tempo de trabalho 1* Tempo de trabalho 2**
55 44,0 39,6
56 45,0 40,5
57 46,4 41,8
58 47,6 42,9
59 48,1 43,3
* Idade menos idade em que começou a trabalhar.
**Hipótese: passou 10% da vida ativa desempregado.
Fonte: PNAD/IBGE.
Elaboração: Coses/IPEA.
“A atual proposta de reforma gera mais
igualdade no sistema, mantendo os
subsídios aos trabalhadores com
rendimentos próximos ao Salário Mínimo e
reduzindo substancialmente os subsídios aos
trabalhadores de salários mais altos.”
(BID, 2019)